o Profeta Amós e a Maçonaria

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O PROFETA AMS E A MAONARIAVotos de utilizador:/6

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Assim me fez ver:Eis que o Senhor estava de p sobre um muroE tinha em sua mo um fio de prumo.E Iahweh me disse: Que vs, Ams?Eu disse: Um fio de prumo.O Senhor disse: Eis que vou pr um fio de prumoNo meio do meu povo, Israel,No tornarei a perdo-lo.(Am 7: 7-9)O Profeta Ams era um trabalhador braal, um boiadeiro e cultivador de sicmoros (rvores que geram um fruto parecido com o figo).

Ele originrio da cidade de Tekua, aldeia situada h dez quilmetros ao sul de Belm. conhecido ainda como sendo um dos assim chamados Profetas Menores, no por ter pouca importncia, mas sim pela extenso de sua obra, considerada pequena em vista de outros profetas da Bblia, mas to brilhante quanto as outras.

O seu ministrio foi exercido no sculo VIII a.C. durante os reinados dos Reis Uzias (ao sul de Israel) e Jeroboo II (ao norte de Israel). Sua obra foi marcada por uma profunda crtica social e religiosa. Ele denunciou a desigualdade social de seu tempo, bem como o uso idlatra da religio, transformada em mero instrumento que serve alienao e usada como fachada para a iniquidade.O Profeta Ams um revolucionrio, um socialista de seu tempo que no se deixou levar pelas aparncias de um poca marcada sobretudo pela prosperidade material. Contudo, mesmo com abundncia, o povo de Israel passou por uma profunda inverso de valores, deixando-se levar pela soberba, ganncia, luxria e todo tipo de perdies.

Dessa forma, a obra de Ams caracterizada pela crtica ao enriquecimento da sociedade custa dos pobres; ao suborno e corrupo de juzes nos tribunais; opresso, violncia e escravido dos pobres; ao comportamento das mulheres ricas, que para viverem no luxo, estimulavam seus maridos a oprimirem os fracos etc.(1)No que toca religio, Ams denuncia seu carter meramente ritualstico e vazio. Assim ele diz em seu livro: Eu odeio, eu desprezo as vossas festas e no gosto de vossas reunies. Porque, se me ofereceis holocaustos...,no me agradam as vossas oferendas e no olho para o sacrifico de vossos animais cevados. Afasta de mim o rudo de teus cantos, eu no posso ouvir o som de tuas harpas! Que o direito corra como a gua e a justia como um rio caudaloso. (Am 5: 21-24)

E dentro desse contexto de crticas, Ams, na terceira parte de seu livro, relata cinco vises, sendo que a terceira delas interessa de forma particular maonaria. Trata-se da viso do fio de prumo.No captulo 7, versculos de 7 a 8, Ams assim relata: Assim me fez ver: Eis que o Senhor estava de p sobre um muro e tinha sobre a sua mo um fio de prumo. E Iahweh me disse: Que vs, Ams? Eu disse: Um fio de prumo. O senhor disse: Eis que vou pr um fio de prumo no meio do meu povo, Israel, no tornarei a perdo-lo. (Am 7: 7-8 traduo da Bblia de Jerusalm).

Ora, o Senhor mesmo Quem estava sobre o muro na viso de Ams. E o prumo que segurava em Suas mos altamente revelador. Ele revela nossa intrnseca tortuosidade, nosso desalinhamento e desequilbrio moral.

Da mesma forma como o pedreiro se utiliza do prumo para procurar falhas na obra em que se debrua, assim se d quando Deus coloca seu prumo em nossas vidas, fazendo aparecerem todas as falhas, todas as misrias escondidas em nossos olhares dissimulados, em nossas palavras vazias e em nossas aes e omisses egostas.Mas o que este prumo de Deus em nossas vidas? Ser a Bblia (ou qualquer outro livro sagrado a que seguimos)? Ser nosso caminho pessoal? Os padres sociais e polticos de nosso tempo? Nossa conscincia?

A Ordem manica tenta nos mostrar qual ser esse prumo na vida particular de cada maom, transmitindo por meio de alegorias e smbolos antigos mistrios que podem ser traduzidos em retido moral e bons costumes para aquele que de fato os persegue em seu ntimo construtor.

Mas h um fato curioso nesta passagem. Nem mesmo Deus julgou aleatoriamente o seu povo. Antes disso, Ele passou sobre ns o seu prumo sagrado, para que toda falha fosse posta s claras. Assim, no cabe ao Homem passar seu prumo particular na parede alheia, achando-se ridiculamente capaz de medir os erros de seu irmo com medida prpria. No cabe em ns tamanho amor para realizar essa tarefa de sublime construo da alma do nosso prximo. Isso assunto entre o Pai e seu filho, porque no prumo do homem h juzos e preconceitos, medidas diferentes aliceradas na misria de nossa alma. Mas o prumo de Deus contm a ddiva do arrependimento e a certeza da retido no amor maior de Sua caridade.(2)

O prumo de Deus revela nossos pecados luz do dia, no deixando nada a coberto. E ao lan-los luz, Ele espera de ns to somente humildade e trabalho para quebrarmos nossos tijolos mal assentados e recomear nossa obra fundada na promessa de que seguindo-O, encontraremos pela frente apenas consequncias do amor.

O GRAU DE COMPANHEIRO MAOM G.`.D.`.G.`.A.`.D.`.U.`.O COMPANHEIRO MAOM REPRESENTA O HOMEM QUE J ATINGIU SUA VIRILIDADE, EM GERAL, AFILOSOFIA DESTE GRAU DIZ MUITO RESPEITO S CINCIAS HUMANAS, NESTE GRAU QUE OCOMPANHEIRO MAOM COMEA A RECEBER AS PRIMEIRAS INSTRUES ESPIRITUAIS, NAMAONARIA, NO MAIS S LAPIDANDO O HOMEM, COMO TAMBM A MENTE, E TODA A SUAESPIRITUALIDADE.O GRAU DE COMPANHEIRO MAOM NO R.E.A.A FOI CRIADO EM 1648, POR UM IR.`. QUETAMBM PERTENCIA A ORDEM ROSA-CRUZ, ENTO, TAMBM PODEMOS CONSIDERAR QUE TEMOSUM POUCO DOS CONHECIMENTOS ROSA-CRUZ NO GRAU DE COMPANHEIRO MAOM, O QUEREALMENTE EU CONFIRMO, POIS O GRAU EM QUE O MAOM COMEA SEUS PRIMEIROS CONTATOSCOM O MISTICISMO, TENDO O CONTATO MAIS NTIMO COM A PARTE INTERNA E EXTERNA DO HOMEM.VISTO ISSO O COMPANHEIRO O FATOR DE EQUILBRIO DA LOJA MANICA, POIS ELES SO MAISEXPERIENTES DO QUE OS APRENDIZES, MAIS AINDA NO CONQUISTARAM O CONHECIMENTO DOSMESTRES, UMA DAS PROVAS DA EXPERINCIA, A ABETA ABAIXADA DO AVENTAL DE COMPANHEIROMAOM, QUE SIGNIFICA QUE ELE NO PRECISA MAIS DE TANTA PROTEO NOS SEUS TRABALHOS, POISELE J MAIS EXPERIENTE.O LUGAR DO COMPANHEIRO NA LOJA NA COLUNA DO SUL, EMBORA, SEJA APENAS UMA PASSAGEMMUITO RPIDA PELA COLUNA, POIS EM GERAL, O TEMPO QUE UM MAOM FICA NO GRAU DECOMPANHEIRO MUITO CURTO, MAIS NEM POR ISSO MENOS IMPORTANTE DO QUE QUALQUER OUTROGRAU.VALE TAMBM LEMBRAR QUE NOS GRAUS FILOSFICOS DA MAONARIA, TEMOS GRAUS DIRETAMENTEBASEADOS NOS CONHECIMENTOS DO GRAU DE COMPANHEIRO MAOM.O NMERO ESCOLHIDO PARA O ESTUDO DO COMPANHEIRO O NMERO CINCO, ASSIM OCOMPANHEIRO ADQUIRE TOTAIS CONHECIMENTOS DOS SEUS CINCO SENTIDOS E INCLUSIVE OSSIGNIFICADOS ESPIRITUAIS DOS MESMOS.TODOS ELES TM UM DUPLO SENTIDO, POR EXEMPLO, A VISO, ALM DE VER O QUE OS OLHOS SOCAPAZES DE OBSERVAR, MUITO IMPORTANTE TAMBM PERCEBER A SUA TERCEIRA VISO.ESTE FOI S UM EXEMPLO, POIS ESTES ESTUDOS TAMBM, TEM QUE PARTIR DO COMPANHEIROMAOM, E MINHA FUNO AQUI AJUDAR NOS ESTUDOS, MOSTRAR OS CAMINHOS, MAIS NO JAPRESENTAR O TRABALHO PRONTO AOS COMPANHEIROS.ALGUNS ITENS DO GRAU DE COMPANHEIRO MAOMVOU AGORA APRESENTAR ALGUNS IMPORTANTES ITENS DO GRAU DE COMPANHEIRO MAOM,INICIANDO PRIMEIRAMENTE PELO LIVRO DA LEI.O LIVRO DA LEI NO PRESENTE APENAS NO GRAU DE COMPANHEIRO, MAIS EM TODOS OS GRAUSMANICOS, O LIVRO DA LEI, QUE NO NOSSO RITO A BBLIA SAGRADA, VISTO QUE NOSSO RITO UM RITO DIRETAMENTE CRISTO, TEM VARIAO DE ACORDO COM RITOS.O RITO MODERNO/FRANCES, POR EXEMPLO, O LIVRO DA LEI A CONSTITUIO, MAIS DEIXANDOCLARO, ISSO NO QUER DIZER QUE ELES NO ACREDITEM EM UM DEUS, POIS O PRINCPIO DOGADU O MESMO EM QUALQUER QUE SEJA O RITO.O LIVRO DA LEI O MARCO DA SESSO, POIS A PARTIR DO MOMENTO DA ABERTURA DO LIVRO DALEI QUE SIGNIFICA QUE A LOJA NO MAIS ESTA NAS TREVAS, MAIS SIM SOB A INFLUNCIA DE UMPODER ILUMINADO, E SOMENTE APS SUA LEITURA, OS TRABALHOS MANICOS PODEM REALMENTESER ABERTOS.A LEITURA DA BBLIA NO GRAU DE COMPANHEIRO FEITA NO LIVRO DA LEI DE AMS, CAPITULO7, VERSCULOS 7 E 8.A LEITURA A SEGUINTE.MOSTROU-ME TAMBM ISTO: EIS QUE O SENHOR ESTAVA SOBRE UM MURO LEVANTADO A PRUMOE TINHA UM PRUMO NA MO. O SENHOR ME DISSE: QUE VS TU, AMS?RESPONDI: UM PRUMO. ENTO ME DISSE O SENHOR:EIS QUE POREI UM PRUMO NO MEIO DO MEU POVO DE ISRAEL; E JAMAIS PASSAREI POR ELE.PRIMEIRAMENTE, QUEM FOI AMS?AMS O MAIS ANTIGO DOS PROFETAS MENOS DO ANTIGO TESTAMENTO, CUJAS PALAVRAS NOSFORAM CONSERVADAS EM FORMA DE LIVRO. AMS ERA UM CAMPONS DE TCUA (CERTA DE SEISMILHAS AO SUL DE BELM) E QUE EXERCEU ATIVIDADE DURANTE O REINADO DOS REISCONTEMPORNEOS OZIAS, DE JUD, E JEROBOO II, DE ISRAEL, DEVE TER-SE PROLONGADO PELOREINADO DE JEROBOO II, EM TORNO DO ANO DE 750 A.C.OBS: A DIVISO DE MAIORES E MENORES POR CAUSA DA QUANTIDADE DO TEXTO QUE ELESPRODUZIRAM. OS PROFETAS MAIORES ESCREVERAM MAIS DO QUE OS MENORES.SEGUNDO O LIVRO SAGRADO, TEMOS TRS INFORMAES SOBRE AMS, A PRINCIPAL E MAIS ACEITAERA QUE ELE ERA UM PASTOR, CRIADOR DE GADO, MAIS NO UM GRANDE PROPRIETRIO DE TERRAS, ESIM, UMA PESSOA POBRE, COM VRIOS EMPREGOS E SERVIOS DE OUTROS PARA SOBREVIVER. OQUE HOJE NOS LEMBRARIA, POR EXEMPLO, UM BIA-FRIA QUE VIVE DAS OPORTUNIDADESPASSAGEIRAS DE TRABALHO.O LIVRO DE AMS UMA GRANDE COLETNEA DE DADOS FEITA PELOS SEUS DISCPULOS, MAIS SUAMENSAGEM SE DIRIGE DIRETAMENTE AO POVO DE ISRAEL.ELE O TERCEIRO DOS DOZE PROFETAS DA BBLIA HEBRAICA E LATINA, MAS O SEGUNDO DA GREGA, E BASICAMENTE DIVIDIDA EM TRS PARTES: O JULGAMENTO DOS POVOS; OS DISCURSOS; AS VISES;E TAMBM TEMOS A CONCLUSO E UM PEQUENO ACRSCIMO.EM SUAS MENSAGENS ALM DE DENUNCIAR A SITUAO DE DESIGUALDADE SOCIAL, ELE APROFUNDASUA CRTICA, PRINCIPALMENTE NO QUE SE REFERE RELIGIO. DENUNCIA UMA RELIGIO QUE MERAFACHADA PARA A INJUSTIA E QUE ACOBERTA UM SISTEMA J VICIADO DESDE A RAIZ.QUANTO AO VERSCULO DO PRUMO DE DEUS.VAMOS INTERPRETAR O QUE DIZ AMS 7:7, MOSTROU-ME TAMBM ISTO: EIS QUE O SENHORESTAVA SOBRE UM MURO LEVANTADO A PRUMO; E TINHA UM PRUMO NA MO.O SENHOR NESTE MURO REALMENTE O NOSSO SENHOR, E O PRUMO, O QUE ERA?MUITOS DEVEM CONHECER A EXPRESSO A PRUMO, ALGO QUE ESTA A PRUMO, ALGO QUE ESTCORRETO, O PRUMO FERRAMENTA UTILIZADA PARA ACHAR AS IMPERFEIES E CORRIGI-LAS, ENTO,SENHOR COM UM PRUMO NAS MOS, MOSTRA QUE ESTE PRUMO PODE REPRESENTAR O NOSSODESALINHAMENTO, A NOSSA DESIGUALDADE, ENFIM, NOSSOS DEFEITOS).ASSIM COMO O PEDREIRO QUE AO CONSTRUIR UM MURO COLOCA O PRUMO PARA ACHAR OSDEFEITOS, DEUS COLOCA O SEU PRUMO EM NOSSA VIDA, ELE REVELA ONDE EXISTEM AS NOSSASFALHAS, E QUE PRECISAM SER TIRADAS.UM DETALHE QUE DEUS NOS MOSTRA AONDE ESTO AS NOSSAS FALHAS, MAIS CABE SOMENTE ANS MESMOS TRABALHAR PARA CORRIGIR ESTAS IMPERFEIES.QUAL O PRUMO DE DEUS? A BBLIA ? A NOSSA CONSCINCIA ? OS PADROES QUE A SOCIEDADE ESTABELECE ? O CAMINHO QUE ESCOLHEMOS SEGUIR ?NOSSA ORDEM TENTA PASSAR O PRUMO SEGUINDO E UTILIZANDO-SE DE INSTRUMENTOS,ALEGORIAS, PARA QUE OS ENSINAMENTOS SEJAM SOLIDIFICADOS EM NOSSA ALMA E COM ISSOSEGUIRMOS ALINHADOS MORAL, AOS BONS COSTUMES E TUDO O MAIS QUE ELA PREGA.CUIDADO, POIS MUITAS VEZES FALAMOS QUE NS ESTAMOS A PRUMO E TEMOS A MANIA DE SAIRMEDINDO PAREDAS DOS OUTROS, E COLOCAR DEFEITOS NELAS, NOS ESQUECENDO DE PR O PRUMODE DEUS EM NS MESMOS! DIZEMOS: TAL PESSOA ESTA COM A VIDA TORTA!.MAIS COMO EU DISSE ANTERIORMENTE, DEUS NOS MOSTRA NOSSAS FALHAS, E NO PORQUESABEMOS AONDE ESTA NOSSAS IMPERFEIES QUE ELAS ESTO CORRIGIDAS, MUITAS VEZES APENASTENTAMOS DISFARAR NOSSAS IMPERFEIES COM UM REBOCO FEITO POR NS MESMOS.A FUNO DO PRUMO DE DEUS REVELAR FALHAS OU PECADOS, PARA ATRAIR-NOS AOARREPENDIMENTO E PARA QUE POSSAMOS ENCONTRAR PERDO E PLENITUDE EM SEUS BRAZOS.E O QUE QUIS DIZER ENTO AMS 7:8ENTO DISSE O SENHOR: EIS QUE POREI O PRUMO NO MEIO DO POVO DE ISRAEL: NUNCA MAISPASSAREI POR ELE;O PRUMO DIZ DIRETAMENTE A UMA DDIVA RECEBIDA POR ISRAEL, QUE FOI FEITA TAMBM PARAQUE O POVO DE ALINHASSE. ESTA DDIVA PODE TER SIDO A VINDA DE JESUS, E QUE TAMBM OQUE SIGNIFICA O NUNCA MAIS PASSAREI POR ELE, POIS EM SEU LUGAR ELE COLOCOU JESUS, AQUEM ENTREGOU O POVO DE ISRAEL, POIS JAMAIS RETORNARIA QUELE LUGAR PARA JULGAR O POVO.JESUS VEIO, E O POVO O JULGOU.O PRUMO O INSTRUMENTO DO 1 VIGILANTE, QUE SIMBOLIZA A RETIDO, TANTO QUE AI FOI APRIMEIRA TAREFA DOS APRENDIZ, JUNTO COM O 1 VIGILANTE, PEGAR A PEDRA BRUTA, E RETIRAR ASIMPERFEIES, E DEIXAR A MESMA POLIDA, VEJA QUE A PEDRA BRUTA REPRESENTA NS MESMOS,QUANDO INICIAMOS NA MAONARIA, SOMOS UMA VERDADEIRA PEDRA BRUTA A SER TRABALHADA.AGORA MEUS IIR.`. COMPANHEIROS, NO SOIS MAIS APRENDIZES, AGORA TENS UM POUCO MAISDE LUZ. PERCEBAM INCLUSIVE NO NOSSO RITUAL, QUE O 1 VIGILANTE DIZ, IRMOS QUE DECORAIS ACOLUNA DO NORTE, E O 2 VIGILANTE DIZ, IRMOS QUE ABRILHANTAIS A COLUNA DO SUL, OU SEJA,VOCS ESTO NA COLUNA, E J COM UM CERTO BRILHO. PRODUZAM A SUA LUZ INTERNA ASSIM COMOA ESTRELA FLAMGERA PRODUZ A SUA PRPRIA LUZ, E NO S REFLETE A LUZ DE ALGUM OUTRO LUGAROU ASTRO.CONCLUSOMEUS IIR.`. ESTE TRABALHO FOI PARA MOSTRAR PARA VOCS UM POUCO MAIS SOBRE O LADOBBLICO DO GRAU DE COMPANHEIRO, E TAMBM MOSTRAR ALGUNS CAMINHOS A SEREM SEGUIDOS.COLOQUEM UM PRUMO EM VOSSAS VIDAS, MAIS NO JULGUE OS OUTROS, PARA NO SER JULGADO.LEANDRO HENRIQUE DELAMARE FERREIRA2 VIGILANTE ARLS ACCIA CAMPINEIRABIBLIOGRAFIA :LEITURA DE AMS, NO GRAU DE COMPANHEIRO MAOM REVISTA A TROLHADIVERSAS PEAS DE ARQUITETURABBLIA SAGRADARITUAL DE COMPANHEIRO MAOM GOP - REAAA TRAIO DOS COMPANHEIROS- MAONARIAA traio do Companheiro

Ograu de Companheiro, na tradio manica, o chamado grau da traio. Isso porque foram trs Companheiros que assassinaram o Mestre Hiram, o arquiteto do Templo de Salomo e prottipo do maom perfeito.O porque desse crime nunca foi bem explicado pelos exegetas das tradies manicas. So muitas as interpretaes que buscam a explicao para esse curioso drama que marca a passagem do companehiro para mestre. Uma delas aquela extrada da tradio da Cabala, e envolve a chamada familia de Cain, que segundo aquela antiga tradio mstica judaica, uma metfora que significa o conflito existente entre o bem e o mal, plantado na alma humana quando ocorreu a rebelio dos anjos, liderada pelo Arcanjo Lcifer.Na Loja de Companheiros todos j ouviram o nome Tubalcain. uma palavra de passe. Na Bblia esse nome corresponde a um tataraneto de Cain, filho do patriarca Lamec. Ele tido como sendo um grande arteso das artes metalgicas. Por isso, na tradio manica mais antiaga ( dos maons operativos) Tubalcain o representante de todos aqueles que trabalham com as mos e Hiram o representante daqueles que trabalham com o intelecto. Hiram simboliza tambm o comando, enquanto Tubalcain o operrio. Um representa a tcnica, outro a cincia. Dessa forma,a querela entre o Mestre do comando e os Mestres da execuo, que acabou se transformando em tragdia, com o assassinato do primeiro pelos segundos, reflete o conflito entre o Criador e seus Demiurgos (ou espritos delegados, na tradio gnstica).Na tradio gnstica, Deus pensa o universo e seus Demiurgos o constroem. A dado momento esses anjos de luz tornam-se rebeldes e passam a reivindicar do Criador uma posio semelhante dele. Essa a Rebelio de Lcifer, a que se refere a Bblia. um conflito que est presente em praticamente todas as tradies religiosas dos povos antigos.Esse foi o contedo trabalhado na alegoria do Mestre Hiram, e explica seu assassinato pelos Jubelos. Esse , na verdade, o segredo do grau de Companheiro.

Segundo a compilao feita por Ambelain, esse conto cabalstico seriao verdadeiro significado da Lenda de Hiram, o fundidor das colunas do Templo do Rei Salomo. Na verdade essa era umalenda divulgada pelos cainitas,seitacrist gnsticado sculo IV da nossa era,que foi montada a partir de uma interpretao cabalstica dos textos bblicos. Cremos ter sido essa alegoria que os chamados maons aceitos, de origem rosacruciana, adaptaram para os rituais manicos de elevao aoterceiro grau simblico. no desdobramento dessa lenda que se assentam o simbolismo que faz de Hiram, o Mestre assassinado e regenerado em cada maom que exaltado mestria, o ponto central da escatologia manica., portanto, uma lenda que cheira, claramente heresia, tendo em vista as tradies bblicas que fazem de Cain um assassino, um smbolo do crime e do mal. Nela, ao contrrio, Cain aparece como arauto da cincia, do saber, do conhecimento, e Adonai, o Senhor, nas tradies bblicas, , na verdade, inimigo do homem, pois quer mant-los nas trevas da ignorncia.O nome de Hiram, nas tradies cainitas,est conectado com a cincia, com o conhecimento dos segredos da natureza, com a energia que transforma os metais. Ele conhece, domina o fogo, transmuta os elementos. uma lenda que serve tanto s tradies alqumicas, cuja obra consiste na obteno da pedra filosofal, sintetizando o processo pelo qual a natureza produz os elementos qumicos, como Cabala, prtica esotrica que busca o segredo do universo atravs da sntese do nmero, (que corresponde ao Verdadeiro Nome de Deus); serve tambm s tradies iniciticas antigas, que procuram a integrao dessa energia numa unio final com Deus, o Principio Criador do universo; por fim, atende igualmente aos prprios anseios dos filsofos iluministas, religiosos ou no, que acreditavam na construo de uma sociedade justa e perfeita atravs de uma educao orientada para a prtica das virtudes ticas e morais, j que para isso, era preciso criar um esprito novo, livre de preconceitos, dogmas e vcios deformadores do carter humano( um renascimento cultural).Tudo isso equivalia a uma depurao da alma pelos mesmos processos utilizados pelas sociedades iniciticas. Os homens novos que di resultariam ergueriam templos virtude e cavariam masmorras ao vicio, construindo uma sociedade ideal, semelhante s utopias sonhadas pelos filsofos.

OS JUBELOS

A lenda diz que surgiram trs Companheiros invejosos e ambiciosos, que fora, quiseram arrancar de Hiram a palavra misteriosa que s os Mestres sabiam. Seus nomes eram Jubelo, Jubelas e Jubelum, claramente corruptelas dos nomes Jubal e Jabel, irmos de Tubalcain, segundo a Bblia. Eles trabalhavam como operrios de segunda classe no Templo de Salomo. Pretendiamascender ao mestrado na arquitetura sem ter cumprido os trabalhos e provas necessrios para essa elevao.Assim, tentaramconquistarpela violncia aquilo que s o mrito lhes poderia conferir. Emboscando o Mestre, cercando as trs portas do Templo, os Jubelos exigem que o Mestre lhes d a Palavra Sagrada. Hiram nega-se e tenta escapar. Com os instrumentos de trabalho, a rgua de ferro, o esquadro e o malho, os Jubelos ferem o Mestre, sucessivamente, na garganta (calando-lhe a voz), no peito, (ofendendo-lhe o corao), e na cabea, ( destruindo-lhe a razo).Aps o crime tratam de fazer desaparecer o cadver. Levam-no para o Monte Lbano e o enterram, fugindo depois, temerosos da conseqncia do seu ato. Salomo, notando a falta do seu arquiteto - chefe, envia trs Mestres sua procura. Nada encontrando, despacha outros nove, os quais topam com um local onde a terra tinha sido recentemente removida. Desconfiados, comeam a remover a terra e logo encontram ali enterrado o corpo do Mestre Hiram. Marcam o local com um ramo de accia e retornam para avisar o Rei Salomo. Trazido o corpo para o canteiro de obras do Templo, Salomo e seus Mestres lhe prestam as devidas homenagens e o fazem sepultar com as cerimnias ritualsticas apropriadas.

Otermo Jubelos, como se disse, uma designao que provavelmente foi inspirada nos descendentes de Cain, citados na Biblia, Jubal e Jabel, como j se disse anteriormente. No conhecemos nenhuma outra tradio ligada a esses nomes, razo pela qual s podemos deduzir que talinspirao s pode ser proveniente de associaes com os personagens acima citados, que aparecem na variante gnstica da Lenda de Hiram.O significado esotrico desse crime aquele j referido, inspirado no Sepher-A-Zhoar. Os Jubelos so os rebeldes que se julgam os verdadeiros construtores, e querem, a todo custo ser ombreados aos seus superiores. Representam, simbolicamente, a Rebelio de Lcifer, j que este, segundo a tradio cabalstica, rebelou-se contra o Senhor porque queria que lhe fosse reconhecido o status de construtor,dado aosarcanjos chefiados por Miguel, mas no ao seu grupo.(1) Assim, na tradio manica, esses anjos rebeldes, que deram origem estirpe de Cain, s podero ser redimidos atravs do processo escatolgico que representa o Drama de Hiram.Mais importante que a interpretao esotrica desse drama, porm, o significado moral dessa alegoria.O assassinato do Mestre Hiram simboliza a morte do homem pela violncia e a ignorncia dos tiranos. Com efeito, implantada a tirania, a primeira violncia que se pratica contra o amante da liberdade calar a sua voz, impedindo que ele se expresse. Depois, violenta-se-lhe o corao, ferindo- lhe os sentimentos, procurando destruir sua honra, seu nome, sua famlia, sua auto-estima, ao mesmo tempo que se lhe retira todo tipo de liberdade; por fim silenciam-no totalmente, ou pela ameaa da eliminao fsica, ou pelo prprio cumprimento da ameaa. Esse o golpe fatal, na cabea, que tira para sempre a razo, embora, como o Hiram da lenda, o homem assim violentado sempre ressurja, muito mais forte na razo que defendeu e no exemplo que deixou. Nessa alegoria est o cerne do catecismo manico, como o quiseram figurar seus elaboradores, egressos que eram de uma era de obscurantismo, tirania e violncia contra o esprito humano.Esse episdio foi desenvolvido principalmente no catecismo preparado por Samuel Pritchard, denominado Massonry Dissected,de 1730. Ali se diz que o Templo de Salomo foi construdo em sete anos e meio, mas seu remate foi perturbado pelo infausto acontecimento que foi a morte violenta do Mestre Hiram Abiff, o qual foi enterrado no interior da Loja, perto do templo. Essa lenda consta tambm dos Primeiros Catecismos Manicos j de uma maneira mais detalhada. A TEORIA DAS GUNAS

Uma outra analogia que pode ser feita com relao aos Jubelos e a morte do Mestre Hiram a teoria vdica das gunas. Literalmente, guna significa corda, e pode ser entendida como os modos pelos quais a psique humana construda, em cada encarnao, para amarrar-nos matria.Existem trs gunas, ou cordas, que nos prendem ao mundo de maya (a matria). So elas a Sattva (a guna da bondade), a Rajas (a guna da paixo) e a Tamas ( a guna da ignorncia). O quanto estamos amarrados a uma delas ditado pelo nosso modo de viver nas encarnaes anteriores. Assim, um homem de vida dissoluta, entregue preguia, s drogas, enfim, um homem de escasso desenvolvimento espiritual est amarrado ao modo de Tamas, a guna da ignorncia. Por sua vez, um homem amarado materia pela guna Rajas um homem que s vive pelas paixes, pelo desfrute, pelos prazeres materiais. Todavia, o homem nessa condio j apresenta um certo desenvolvimento espiritual, pois a nsia pelos prazeres, pelo reconhecimento, pelas riquezas, pelo prestigio social,despertam nele uma preocupao com a prpria honra, com a aquisio de um certo refinamento intelectual, uma certa educao etc. Essa preocupao, se devidamente desenvolvida e orientada, possibilitar que ele renasa ao modo de Sattva, que o modo da bondade, do conhecimento, da busca da elevao espiritual. Essa a ultima etapa do desenvolvimento humano, porm no garante uma superao do processo krmico. O homem Sattva, se acreditar que atingiu um estgio de perfeio pode tornar-se por demais arrogante e pretencioso e, ao invs da superao natural que essa fase proporciona, involuir.Ultrapassadas, entretanto, essas trs etapas, o homem poder iniciar o seu processo de purificao definitiva, livrando-se da Sansara, que o longo processo de nascimentos e mortes, ou repetidas transmigaes de um corpo para outro, a que a jiva (mente) submetida no seu processo de desenvolvimento.

A analogia da teoria das gunas com o simbolismo dos trs Jubelos da Lenda de Hiram que, no processo de desenvolvimento do esprito humano, as trs gunas tem sido consideradas os trs traidores do homem. A submisso da alma humana a uma delas a condena sempre a um nascimento em condio inferior. objetivo de toda e qualquer disciplina de aperfeioamento espiritual deve ser a superao dessas trs modalidades de gunas, transcendendo-as, liberando a mente de suas influncias, para poder elevar-se acima das fatalidades krmicas. Note-se que o desenvolvimento do Drama de Hiram nos graus superiores do Rito Escocs tem justamente essa finalidade. Procura-se primeiro o reconhecimento da prpria morte da conscincia, representada pelo Mestre Hiram, depois busca-se descobrir, prender e justiar seus assassinos, para, somente aps sua destruio, adquirir a sabedoria que liberta. E ai, de posse da Gnose libertadora, est o irmo apto a procurar a Palavra Perdida, chave da vida e do conhecimento.