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O que conversaremos? Por que falar sobre juventude hoje? 2

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O que conversaremos?O que conversaremos?

Por que falar sobre juventude hoje?

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Juventude?ou

Juventudes?3

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As Juventudes– Juventude, Juventudes?

– A imagem dos jovens é permeada por estereótipos e por um conjunto de idéias bastante contraditórias sobre a vivência da condição juvenil

– É comum, por exemplo, que comerciais e propagandas explorem a imagem da juventude, associando os sujeitos jovens à saúde, ao desprendimento, à liberdade e à espontaneidade. Por outro lado, nos noticiários da TV, podemos observar uma percepção bastante negativa dos jovens, atrelando suas imagens, sobretudo de negros e pobres, ao desvio, à desordem social e à violência.

– Análise biopsicológica X sociológica - Tempo presente X futuro;

– É preciso perceber que a juventude também é uma vivência específica no presente, marcada por novas experiências, contato com outros grupos e maior autonomia da família e de outros adultos. Assim, a juventude combina processos de preparo para a vida adulta, entrando aí a formação, com outros de experimentação e construção de trajetórias que incluem a inserção no mundo do trabalho, a definição de identidades, a vivência da sexualidade, da sociabilidade, do lazer, da fruição e criação cultural e da participação política efetiva.

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As Juventudes

• ONU: 15 – 24 anos

• OIJ (Organização Ibero-americana de Juventude): 15 – 29 anos

• Legislação brasileira: 15 – 29 anos, a Política Nacional de Juventude, conforme dispositivo na Lei Federal Nº. 11.129, de 30 de junho de 2005.

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As Juventudes

• O Conselho Nacional de Juventude - CONJUVE, um espaço de articulação e formulação de políticas para juventude que reúne sociedade civil e representantes do poder público, considera que são jovens no Brasil:

“(...) o cidadão ou cidadã com idade compreendida entre os 15 e os 29 anos. (...) Nesse caso, podem ser considerados jovens os “adolescentes-jovens” (cidadãos e cidadãs com idade entre 15 e 17 anos), os “jovens-jovens” (com idade entre os 18 e 24 anos) e os “jovens-adultos” (cidadãos e cidadãs que se encontram na faixa-etária dos 25 aos 29 anos).”

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As Juventudes X Adolescência

• De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS, a adolescência constitui um processo fundamentalmente biológico e psíquico, que vai dos 10 aos 19 anos de idade, abrangendo a pré-adolescência (10 a 14 anos) e a adolescência propriamente dita (15 a 19 anos). Esta definição leva em conta o desenvolvimento bio-psíquico dos sujeitos. Já a juventude é considerada uma categoria que foi social e historicamente construída e que está relacionada com um período no ciclo vital dos indivíduos para o qual cada sociedade atribui sentidos, expectativas e significados diversos.

• A juventude, tal como a concebemos hoje, está conectada à estruturação da sociedade moderna ocidental e às novas possibilidades abertas pelo desenvolvimento industrial e capitalista. A idéia de juventude foi estabelecendo-se como um momento cuja marca seria o preparo para a “vida adulta”. E esse ciclo termina quando os sujeitos transpõem algumas fronteiras que marcam aquilo que socialmente é atribuído ao mundo dos adultos: terminar os estudos, viver do próprio trabalho, sair da casa dos pais, casar-se, ter filhos e estabelecer-se numa moradia pela qual se torna responsável.

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As Juventudes X Adolescência

POLÍTICA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES • Trata especificamente de tutela, defesa e proteção social do grupo de 0

a 18 anos e tendencialmente tem a prevalência de sua competência em relação a os jovens/adolescentes - dos 15 a 18 anos.

• São organizações de adultos que participam do sistema. Que, em geral, cuidam e falam pelas crianças e adolescentes.

POLÍTICA DE JUVENTUDE • Trata da igualdade de oportunidades, de garantia de direitos, de

empoderamento, de expressão cultural e doa processos de participação das juventudes nos processos decisórios.

• Neste enfoque são as organizações e grupos protagonizados por jovens os atores relevantes dos processos de desenho das políticas públicas.

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As juventudes na agenda

• A Quantidade Populacional

(É a maior da história demográfica do país – nunca tivemos e nunca mais teremos tantos jovens na população brasileira como agora)

• As Condições de Exclusão Social

(A ausência histórica do Estado em assistir essa população contribuiu de maneira determinante para a precariedade da condição juvenil)

• Estratégia para o Desenvolvimento da Nação

(Para construir o desenvolvimento é preciso preparar essa geração de jovens que, em breve, assumirá os destinos do país

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As juventudes na agenda• Aspectos Demográficos:

– 2000 a 2010 - década da população jovem mundial (ONU) – Mais de 85% vive, hoje, nos países em desenvolvimento

• BRASIL:– 5º posição mundial (depois da China, Índia, Indonésia e EUA)– 50% da América Latina e 80% do Cone Sul– Estimativa 2007 Brasil - 50,2 milhões (população jovem), Argentina - 40

milhões(população total) e Venezuela - 26 milhões(população total)• De 15 a 24 anos

– De 8,2 milhões (1940) para 34 milhões (2000)– 20% da população brasileira (2000, IBGE)

• De 15 a 29 anos– 48 milhões (2000)– 28% da população brasileira (2000,IBGE)

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As juventudes na agenda

• Explosão demográfica– Magnitude: 48 milhões tinham de 15 a 29 anos em 2000. – Aumento da fecundidade na adolescência, em curso desde os

anos 1970– Baby Boom - período onde o coeficiente de natalidade cresce de

forma drástica e anormal.

• Novas questões que pioraram a condição juvenil– Instabilidade e precariedade de inserção no mercado de trabalho– Instabilidade nas relações afetivas– Violência nas grandes cidades – Taxas crescentes de prevalência e mortalidade por DSTs, em

especial por AIDS.

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As juventudes - Bônus Demográfico?Pirâmide Etária – Brasil 1981

15 10 5 0 5 10 15

0 a 4 anos

5 a 9 anos

10 a 14 anos

15 a 19 anos

20 a 24 anos

25 a 29 anos

30 a 34 anos

35 a 39 anos

40 a 44 anos

45 a 49 anos

50 a 54 anos

55 a 59 anos

60 a 64 anos

65 a 69 anos

70 anos e mais

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As juventudes - Bônus Demográfico?Pirâmide Etária – Brasil 1992

15 10 5 0 5 10 15

0 a 4 anos

5 a 9 anos

10 a 14 anos

15 a 19 anos

20 a 24 anos

25 a 29 anos

30 a 34 anos

35 a 39 anos

40 a 44 anos

45 a 49 anos

50 a 54 anos

55 a 59 anos

60 a 64 anos

65 a 69 anos

70 anos e mais

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As juventudes - Bônus Demográfico?Pirâmide Etária – Brasil 2002

15 10 5 0 5 10 15

0 a 4 anos

5 a 9 anos

10 a 14 anos

15 a 19 anos

20 a 24 anos

25 a 29 anos

30 a 34 anos

35 a 39 anos

40 a 44 anos

45 a 49 anos

50 a 54 anos

55 a 59 anos

60 a 64 anos

65 a 69 anos

70 anos e mais

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As juventudes na agenda

• Diminuição da taxa de natalidade

• Nas próximas décadas teremos um maior contingente

de adultos / idosos

• Esta é a maior geração jovem da história do mundo

• No Brasil, é a maior geração de jovens em números

absolutos de todos os tempos

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As juventudes na agenda

• Condições de Vida do jovem no Brasil:

– 40% vivem em famílias sem rendimento ou até com ½ salário mínimo (2000, IBGE).

– A cada 2 desempregados do país, 1 é jovem (somente 35% têm carteira assinada)

– Desemprego atinge mais intensamente jovens negros e mulheres.

– 2/3 da população carcerária do país é de jovens.– 2º lugar no ranking do pessimismo (1999, ONU). -De

cada 10 jovens 7 acreditam que vão ter piores condições de viver e trabalhar que seus pais.

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As juventudes na agenda

• Condições Educacionais do jovem no Brasil:

– A cada 10 jovens somente 6 são estudantes.– Apenas 3 em cada 10 têm acesso ao ensino médio.– Entre os que já pararam de estudar 51% parou no

ensino fundamental 12% sequer ultrapassaram a 4º série.

– 8 milhões de jovens com baixa escolaridade. (cinco anos de atraso em relação série/idade)

– 3,3 milhões não freqüentam a escola.

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As juventudes na agenda• Estratégia para o Desenvolvimento:

A população jovem é um elemento determinante na estratégia de desenvolvimento de qualquer nação, por duas causas:– Pelo enorme potencial modificador da realidade;– Pela possibilidade de ser fator limitante do desenvolvimento.

– 1. A CAPACIDADE POTENCIAL DE MODIFICAR A REALIDADE é observada em diversas experiências governamentais.- Tais experiências demonstram que quando a JUVENTUDE é incorporada às políticas públicas ela se torna uma força essencial no processo de TRANSFORMAÇÃO LOCAL.

– 2. A CAPACIDADE DE LIMITAR O DESENVOLVIMENTO é diretamente proporcional às condições de vida e de formação oferecidas a essa parcela da população.- sem garantias de CONDIÇÕES BÁSICAS de vida e acesso a uma FORMAÇÃO INTEGRAL, essa geração não será capaz de construir os avanços sociais e econômicos que o país necessita.Portanto, se forem mantidas as atuais condições de exclusão da maioria juventude teremos no futuro um RETROCESSO.

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JUVENTUDENO BRASIL

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As juventudes - Juventude na Economia

•Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio -

PNAD há cerca de 50,2 milhões de pessoas com idade entre

15 e 29 anos no Brasil, representando mais de 1/4 da

população brasileira. Em um rápido comparativo demográfico,

no ano de 2007, a população total da Argentina foi estimada

em cerca de 40 milhões e da Venezuela em 26 milhões.

•A População Jovem passou de 8,2 milhões em 1940 para um

contingente de 34 milhões de pessoas hoje na faixa do 15 aos

24 anos.

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As juventudes - Juventude em Números

• “53% da população total da América Latina tem menos de 25 anos de idade.” Fonte BID

• A população jovem constitui mais de 46% do total de eleitores brasileiros. segundo o Tribunal Superior Eleitoral – TSE.

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As juventudes - Quem são os Jovens do Brasil

De acordo com o Censo Demográfico 2000, cerca de 20% da população brasileira tinha entre 15 e 24 anos, totalizando 34 milhões de jovens Quanto ao sexo:

17 milhões (50%) eram mulheres; 17 milhões (50%) eram homens.

Quanto a cor ou raça: 17 milhões (50%) eram brancos; 16,4 milhões (48%) eram negros; Os outros 2% eram indígenas ou de cor/raça amarela ou não

declararam.

Dos jovens de 15 a 24 anos:

10,5 milhões (31%) moravam em Regiões Metropolitanas;

17,7 milhões (52%) moravam em Áreas Urbanas Não-Metropolitanas;5,9 milhões (17%) moravam em Áreas Rurais.

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As juventudes - Renda Familiar Per Capita

• Dos 34 milhões de jovens de 15 a 24 anos:

– 4,2 milhões (12,2%) viviam em famílias com renda per capita de até ¼ de salário mínimo;

– 6,8 milhões (20,1%) viviam em famílias com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo;

– 9 milhões (26,4%) viviam em famílias com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo;

– 14,1 milhões (41,3%) viviam em famílias com renda per capita acima de 1 salário mínimo.

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• Dos 33,4 milhões de jovens de 15 a 24 anos pesquisados pela PNAD*, em 2002 (que não pesquisa a área rural da Região Norte, exceto Tocantins):

• 1,2 milhão (3,8%) eram analfabetos;

• 12,9 milhões (39%) não tinham concluído o Ensino Fundamental;

• 4,5 milhões (13,7%) concluíram o Ensino Fundamental;

• 5,7 milhões (17,4%) tinham começado o Ensino Médio, mas não haviam concluído;

• Somente 6,6 milhões (19,8%) tinham concluído o Ensino Médio;

• 2,1 milhões (6,2%) cursaram pelo menos 1 ano de Ensino Superior.

.

WWW.INFOJOVEM.ORG.BR 24*Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

As juventudes - Escolaridade dos Jovens

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As juventudes - Jovens que freqüentam a escola

• Dos jovens 33,4 milhões de 15 a 24 anos, em 2002, apenas 16,2 milhões estavam freqüentando a escola, destes:

• 67 mil (0,4%) estavam em classes de Alfabetização;

• 5,6 milhões (34,3%) estavam cursando o Ensino Fundamental regular;

• 7 milhões (43,2%) estavam cursando o Ensino Médio regular;

• 496 mil (3%) estavam cursando o supletivo do Ensino Fundamental;

• 337 mil (2%) estavam cursando o supletivo do Ensino Médio;

• 2,3 milhões (14%) estavam no Ensino Superior.

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FONTE: IBGE. PNAD 2002 (microdados). Esta fonte não pesquisa moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

Nota: 441 mil (2,7%) estavam cursando mestrado ou doutorado

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As juventudes - Jovens que não freqüentam a escola

• Dos 33,4 milhões de jovens pesquisados pela PNAD*, em 2002, 17,2 milhões não freqüentavam a escola. Destes:

• 1,1 milhão (6,5%) eram analfabetos;

• 7,2 milhões (42%) não tinham concluído o Ensino Fundamental;

• 1,9 milhão (11%) tinham concluído o Ensino Fundamental;

• 1,2 milhão (6,8%) tinham começado o Ensino Médio, mas não haviam concluído;

• 5,3 milhões (31,2%) tinham concluído o Ensino Médio;

• 495 mil (2,9%) tinham cursado pelo menos 1 anos de Ensino Superior.

WWW.INFOJOVEM.ORG.BR 26*Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

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As juventudes - Analfabetismo• Em 2002, dos jovens de 15 a 24 anos, 1,2 milhão eram

analfabetos. Destes:– 430 mil (34,9%) viviam em famílias com renda per

capita de até ¼ de salário mínimo;

– 443 mil (36%) viviam em famílias com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo;

– 258 mil (21%) viviam em famílias com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo.

• Dos 1,2 milhão* de jovens analfabetos:

– 865 mil (70%) viviam no Nordeste.

– 149 mil (12%) viviam em Regiões Metropolitanas;

– 556 mil (45%) viviam em áreas Urbanas não-metropolitanas;

– 527 mil (43%) viviam em áreas RuraisWWW.INFOJOVEM.ORG.BR 27

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As juventudes - Analfabetismo

1,7

8,2

2,4

8,6

4,4

10,0

17,2

29,2

-

2,5

5,0

7,5

10,0

12,5

15,0

17,5

20,0

22,5

25,0

27,5

30,0

1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Per

cen

tual

(%

)

15 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 29 anos 40 anos +

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As juventudes - Analfabetismo– A evolução do analfabetismo que é apresentada no Gráfico

anterior mostra que o avanço representado pela redução substancial do analfabetismo na faixa etária de 15 a 17 anos (de 8,2%, em 1992, para 1,7%, em 2007) e na faixa 18 a 24 anos (8,6% para 2,4%) reflete a evolução do sistema educacional em incorporar e alfabetizar crianças e jovens. Os dados para a população acima de 40 anos alertam para o grande contingente de analfabetos nesta faixa etária.

– Apesar da boa evolução que tivemos quanto ao analfabetismo que caiu 7,2 pontos percentuais: 17,2% em 1992 para 10% em 2007, ou seja, uma redução média de aproximadamente 0,5% ao ano, a situação ainda é muito grave. Hoje, no país, a taxa de analfabetismo para população com idade maior que 15 anos é de 10%, sendo que, no Nordeste, atinge 20% - um analfabeto a cada cinco brasileiros com mais de 15 anos; na região urbana metropolitana a taxa cai para 4,4% e, nas áreas rurais, é de 23,3%. Se olharmos os dados por raça, os jovens brancos apresentam taxa de analfabetismo de 6,1%, enquanto os jovens negros 14,1%, conforme próxima tabela.

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As juventudes - Os Jovens e o Mercado de Trabalho

• Dos jovens 33,4 milhões de jovens pesquisados na PNAD*, em 2002:

– 17,2 milhões (52%) estavam ocupados.

– 3,8 milhões (11%) estavam desempregados. Destes, 2 milhões (53%) eram mulheres.

– As maiores taxas de desemprego eram encontradas nas regiões metropolitanas:

• Taxa de Desemprego de 25,7% nas regiões metropolitanas.

• Taxa de Desemprego de 17,7% nas áreas urbanas.

WWW.INFOJOVEM.ORG.BR 30*Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

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As juventudes - Os Jovens no Mercado de Trabalho: ocupados

• Dos 17,2 milhões de jovens ocupados em 2002:

– 10,5 milhões (61%) tinham entre 20 e 24 anos.

– Apenas 6 milhões (36%) estavam em empregos formais.

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Fonte. IBGE. PNAD (microdados). Nota: Nota: Esta pesquisa não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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As juventudes - Os Jovens no Mercado de Trabalho: ocupados

– No que tange à questão do desemprego juvenil, a PNAD de 2007 mostra o quanto ainda são restritas as oportunidades para os jovens no mercado de trabalho: 4,6 milhões estavam desempregados, representando 63% do total de desempregados no país. Nota-se que o desemprego juvenil era 2,9 vezes maior que o dos adultos (a taxa de desemprego juvenil era de 14%, enquanto a taxa de desemprego adulto era de 4,8%).

– Desagregando os dados por faixas etárias, consta-se que, de 2006 para 2007, ocorreu uma redução no percentual de desempregados nas faixas etárias de 15 a 17 anos e de 18 a 24 anos. O mesmo não aconteceu no grupo de 25 a 29 anos, para o qual foi constatada uma ligeira alta no desemprego.

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As juventudes - Jovens Extremamente Pobres

• Dos jovens vivendo em famílias com renda per capita de até ¼ de salário mínimo, para os quais podemos analisar informações de cor/raça e sexo (3,8 milhões*):

– 2 milhões (52%) eram mulheres;

– 1,8 milhão (48%) eram homens.

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* Estes valores não incluem os jovens que residem nas áreas rurais da Região Norte (exceto Tocantins), pois estes não são pesquisados pela PNAD/IBGE. Estima-se que estes jovens vivendo na área rural da Região Norte e em famílias com renda per capita de até ¼ de salário mínimo eram cerca de 285 mil em 2002.

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As juventudes - Jovens Extremamente Pobres – Onde Vivem

• Dos jovens 4,2* milhões de jovens com renda familiar per capita de até ¼ de salário mínimo, em 2002:

– 700,9 mil (17%) viviam em áreas metropolitanas;

– 1,8 milhão (43%) viviam em áreas urbanas;

– 1,7 milhão (40%) viviam em áreas rurais.

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*Inclui estimativa feita dos jovens vivendo em famílias nesta faixa de renda nas áreas rurais dos estados da Região Norte (para aquelas áreas não pesquisadas pela PNAD).

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As juventudes - Jovens Extremamente Pobres - Escolaridade

• Dos jovens vivendo em família com renda per capita de até ¼ de salário mínimo (3,8 milhões*):

– 430 mil (11%) eram analfabetos;

– 2,6 milhões (67%) tinham Ensino Fundamental Incompleto;

– 373 mil (9,7%) concluíram o Ensino Fundamental;

– 302 mil (8%) tinham Ensino Médio Incompleto;

– 165 mil (4%) concluíram o Ensino Médio;

– 12 mil (0,3%) cursaram pelo menos 1 ano de Ensino Superior.

WWW.INFOJOVEM.ORG.BR 35 *Não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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As juventudes - Jovens Pobres

• Dos jovens vivendo em famílias com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo para os quais se tem informações sobre o sexo (6,6 milhões*):

• 3,3 milhões (50%) eram mulheres;

• 3,3 milhões (50%) eram homens.

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*Não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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As juventudes - A Questão Racial: jovens negros

• Dos 1,2 milhão de jovens analfabetos, 900 mil (73%) eram negros.

• Dos 1,2 milhão de jovens que não trabalhavam e não estudavam e viviam em famílias com renda per capita de até ¼ de salário mínimo, 840 mil (71%) eram negros.

• Quanto menor a renda familiar per capita, maior a participação dos jovens negros:

– Dos 3,8 milhões *de jovens com renda familiar per capita de até ¼ de salário mínimo, 2,7 milhões (71%) eram negros;

– Dos 6,6* jovens com renda familiar per capita de ¼ até ½ de salário mínimo, 4,4 milhões (66%) eram negros;

– Dos 8,9* jovens com renda familiar per capita de ½ até 1 de salário mínimo, 4,8 milhões (53,9%) eram negros.

WWW.INFOJOVEM.ORG.BR 37*Não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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As juventudes - Jovens e Gravidez

• É considerável o número de jovens grávidas: 695 mil (22,6%) dos nascidos vivos no Brasil, em 2001, eram filhos de mães com idade entre 15 e 19 anos.

• Destas mães, 35,8 mil (5%) não tinham feito nenhuma consulta pré-natal e destas 19 mil (53%) residiam no Nordeste .

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Fonte: Ministério da Saúde. Datasus. Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. SINASC. 2001

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As juventudes - Jovens e Gravidez

• Das mães entre 15 e 19 anos que tiveram filhos nascidos vivos:

– 236 mil (34%) residiam no Sudeste;

– 233 mil (33,6%) residiam no Nordeste;

– 85,9 mil (12,4%) residiam no Norte;

– 84 mil (12,2%) residiam no Sul;

– 55 mil (7,9%) residiam no Centro-Oeste.

WWW.INFOJOVEM.ORG.BR 39Fonte: Ministério da Saúde. Datasus. Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. SINASC. 2001

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As juventudes - Juventude e Violência no Brasil

• 79,5% das mortes entre jovens são causadas por fatores externos, 44% desse total por homicídios.

• A maioria da população carcerária é composta por jovens.

• A mortalidade violenta entre os jovens, entre os anos de 1989 a 1998, constatou que o número de homicídios aumentou em 51%;

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Homicídios por 100 mil habitantes

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86,7

6,50,83,5

0,13,21 2,06

27,9

4,7

22,48

10,23

1,9 0,6 2,63 2,4

39,7

3,9

21,58

14,6511,36

41,83

6,1 3,944,78

masc fem masc fem

Coeficiente de mortes por homicídio (por 100mil habitantes)

Participação dos homicídios no total dasmortes (em %)

Brasil (1999) Chile (1995) Croácia (1997) EUA (1997) Israel (1996) México (1995)

Fonte: World Health Statistics Annual.

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As juventudes - Mortalidade de Jovens por Homicídio

• Segundo dados do Mapa da Violência III, da UNESCO (2002), a taxa de mortalidade por homicídios de jovens de 15 a 24 anos no Brasil (45,8 por 100 mil jovens em 1999) era a terceira maior do mundo, ficando atrás apenas da Colômbia e Porto Rico e sendo quase 8 vezes maior que a da Argentina (6,4 por 100 mil jovens em 1998).

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As juventudes - Violência– A juventude também tem sido a grande vítima do aumento da

violência urbana, gerado pelo crescimento desenfreado das grandes cidades e pelo processo intenso de urbanização. Os jovens, sobretudo negros e pobres, estão no topo das estatísticas de mortes por causa externa, em especial o homicídio. De acordo com o Mapa da Violência: os jovens do Brasil IV (2004), entre os anos de 1993 e 2002, o número total de homicídios registrados pelo SIM (Subsistema de Informações de Mortalidade), no país, passou de 30.586 para 49.640, o que representa um aumento de 62,3%. No entanto, se observarmos o aumento decenal de homicídios entre os jovens, pode-se verificar que na população juvenil esse incremento foi de 88,6%.

– Essa é a evidência, que permite afirmar que a escalada da violência homicida no país avança vitimando, preferencialmente, a juventude. Dos 48.196 jovens que morreram em 2002, 14.983 foram vítimas de armas de fogo. Nada menos que 31,2% de todas as mortes juvenis no ano de 2002 foram causadas por armas de fogo, num crescente significativo: em 1988 essa proporção era de 25,7%. Conclui-se, então, que o reconhecimento do avanço da violência e do homicídio nas últimas décadas, no Brasil, é também fortemente explicado pelo aumento das taxas de homicídio entre a juventude.

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As juventudes - Violência– É possível identificar, por meio desse estudo, mais um elemento que

mostra a juventude como o segmento mais vulnerável à violência letal. É no grupo de 15 a 25 anos que os homicídios atingem sua maior incidência; o momento crítico, onde há maior risco de ser vítima de homicídio, é na idade de 20 anos, com uma elevada taxa de 69,1 homicídios em 100 mil jovens de 20 anos de idade.

– A taxa de homicídios entre jovens negros (68,4 em 100 mil) é 74% superior à taxa de homicídios dos jovens brancos (39,3 em 100 mil). Há que se destacar uma causalidade, senão unívoca, mas forte, entre desigualdades sociais e violência. Hoje, em nossa sociedade, em especial nas metrópoles, são criadas expectativas de vida para o conjunto da população, sem bases materiais para o seu atendimento, o que, no caso dos jovens têm especial significado, considerando sua exposição à mídia, a apelos de consumo, e ao fato de que, para a maioria dos jovens, não há respaldo econômico para satisfação de todos esses estímulos. Existe uma série de preconceitos relacionados à condição juvenil: o local de moradia, a aparência física, a raça, a cor, a maneira de vestir e a condição social.

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Índice de óbitos por homicídio 15 a 24 anos por 100 mil habitantes – “Mapa da

Violência III”

0

20

40

60

80

100

120

Colômbia PortoRico

Brasil Albânia Equador Fed.Russa

México

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Taxa de vitimização juvenil Relação da taxa de óbito por homicídio entre 15 e 24 e a taxa

da população total

0

50

100

150

200

250

Recife

Rio d

e Jan

eiro

Porto

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Boa V

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Porto

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as

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As juventudes - Mortalidade por Homicídio e Região –

Jovens do Sexo Masculino– Das 16,9 mil mortes por homicídio de homens

de 15 a 24 anos:

• Cerca de 10 mil (58%) ocorreram em áreas metropolitanas (9 regiões* mais o Distrito Federal).

• A Região Metropolitana de São Paulo respondeu por 4,2 mil (24%) destas mortes.

• A Região Metropolitana do Rio de Janeiro respondeu por 2,2 mil (12,7%) destas mortes.

WWW.INFOJOVEM.ORG.BR 47Fonte: Ministério da Saúde. Datasus. Sistema de Informações sobre Mortalidade. SIM.

* Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre.

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As juventudes - Drogas e Juventude

• Pesquisa da CEBRID (2001)*, em 107 cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes, revelou que 19,4% dos indivíduos tinham contato com as drogas (excluídos tabaco e álcool). Entre os estudantes do fundamental e médio, o álcool era a droga mais utilizada, muito a frente da segunda colocada, o tabaco.

• Pesquisa da Unesco (2002)* constatou que cerca de 1 milhão de estudantes admite a existência de entorpecentes nas escolas. 141 mil declararam fazer uso diário (ou quase todos ou dias ou em todos os finais de semana) de drogas ilícitas.

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*Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. I Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 107 maiores cidades do país. São Paulo. CEBRID, UNIFESP, 2001. Unesco. Castro, Mary e Abramovay, Miriam. Drogas nas escolas. 2002. Pesquisa representativa de 4,6 milhões de alunos de escolas públicas e privadas de ensino fundamental (5a a 8a série) e médio das seguintes capitais: Maceió, Manaus, Salvador, Fortaleza, Vitória, Goiânia, Cuiabá, Belém, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Florianópolis, São Paulo e Brasília.

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As juventudes - Jovens em conflito com a lei

– Existiam no Brasil, 10 mil* jovens em privação de liberdade, em 2001. Destes:

• 90% eram do sexo masculino;• 76% estavam na faixa etária de 16 a 18 anos;• 60% eram da raça negra;• 51% não freqüentavam a escola e 40% não

trabalhavam no momento em que cometeram o ato infracional.

• 71% das instituições foram consideradas inadequadas, pelos padrões do Estatuto da Criança e do Adolescente.

WWW.INFOJOVEM.ORG.BR 49*Enid e Gueresi, Simone.Adolescentes em Conflito com a Lei: Situação do Atendimento Institucional no Brasil. IPEA, Texto para Discussão n. 979, 2003.

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As juventudes - Jovens em Situação de Indigência

abaixo da linha de R$61 per capita.

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E AÍ?

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Políticas Públicas de Juventude: Consensos Internacionais

Pradjal

O “Programa Regional de Ações para o Desenvolvimento da Juventude da América Latina”, foi aprovado na VIII Conferência Ibero-americana de Ministros de Juventude (Montevidéu, 1994) estabelece, entre outras,

“o envolvimento ativo da juventude no planejamento, na implementação e avaliação das atividades que tenham impacto direto sobre suas vidas...””

Este mesmo programa foi reafirmado pelo Governo brasileiro na Conferência Mundial sobre População e Desenvolvimento das Nações Unidas (1995), e no Encontro Internacional sobre Juventude, Educação e Emprego - Rio de Janeiro, 1997 -.

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Políticas Públicas de Juventude: Consensos Internacionais

Declaração de Lisboa (1998)

“A Conferência Mundial de Ministros de Juventude, ...reconhecendo a juventude como uma força positiva na sociedade e com enorme potencial para contribuir para o desenvolvimento e progresso das sociedades...

Comprometemo-nos a:

Desenvolver políticas nacionais de juventude e programas operacionais, em níveis apropriados, para por em prática o Programa Mundial de Ação Para a Juventude, até e para além do ano 2000.

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Políticas Públicas de Juventude: Consensos Internacionais

Declaração de Lisboa (1998)•Dar prioridade à criação de canais de comunicação com os

jovens, para lhes dar voz ativa, a nível nacional, regional e internacional, e para lhes fornecer a informação de que necessitam, ajudando-os assim a prepararen-se para funções de participação e Chefia.

•Realçar o papel das organizações de juventude na formulação, implementação e avaliação dos planos e programas nacionais de desenvolvimento.

“ Nós, aqui presentes, aprovamos e compromentemo-nos, enquanto governo, a implementar as medidas acima mencionadas, com a participação ativa da juventude, garantindo que as perspectivas próprias dos jovens se reflitam nas nossas políticas e programas nacionais. ”

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Passos para os Consensos Nacionais

Primeiros compromissos suprapartidários das juventudes partidárias sobre políticas

de juventude; construção da AGENDA JOVEM 2002, onde, um conjunto de

Organizações de Juventude, buscaram obter de todos os candidatos a Presidência

da República e Governos dos Estados, o compromisso com a Carta Ibero-americana

dos Direitos da Juventude, buscando a efetiva implementação de Políticas de

Juventude.

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O Jovem como Parte da Solução eixos operacionais com base nas recomendações internacionais

– Articulação;

– Mobilização/Participação;

– Fortalecimento Institucional;

– Empoderamento;

– Construção de agendas.

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Society

SOCIEDADE

Políticas Públicas

COMUNIDADE

DesenvolvimentoSocio-Económico

FAMÍLIA

Necessidades Básicas

JUVENTUDE

DesenvolvimentoHumano

Cidadania e Responsibilidade Social

Fortalecimento Institu

cional

e Alianças Estratégicas

Tecnologia de Informação

Liderança

Fonte: Kellogg Foundation

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Tendências

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Page 59: O que conversaremos? Por que falar sobre juventude hoje? 2

Tendências da sociedade contemporânea e suas interações com as novas gerações

1.1. Sociedade da Informação e do Sociedade da Informação e do ConhecimentoConhecimento

2.2. Reforma do EstadoReforma do Estado

3.3. GlocalizaçãoGlocalização

4.4. Avanço da Democracia ParticipativaAvanço da Democracia Participativa

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Tendências da sociedade contemporânea e suas interações com as novas gerações

Sociedade da Informação e do Conhecimento

• Possibilidade e exigência de Transparência e de maior Eficiência na

Gestão Pública

• Maior participação da sociedade no desenho, implementação e

controle das políticas públicas

• Novas possibilidades como Educação à Distancia, Tele-medicina,

Tele-trabalho, etc.

• A comunicação de massa impactou na formação desta nova

geração que se tornou mais preparada para os novos desafios

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Tendências da sociedade contemporânea e suas interações com as novas gerações

Reforma do Estado

Modelo Burocrático

• Centrado em Tramites

• Normatizado• Monopólio Estatal• Controle

Burocrático

Modelo Gerencial

• Centrado em Resultado

• Centrado nos Processos

• Público Não Estatal• Controles Múltiplos

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GLOCALIZAÇÃO

• A globalização, seus meios e os impactos no indivíduo e em sua socialização com o ambiente (família, grupos, comunidade, mundo do trabalho e sociedade)

• Localização: pessoas se agrupam em comunidades (onde a atuação é sempre mais eficaz) e passam a contar com os recursos advindos da interação com outras comunidades para mobilização de seus próprios recursos – formando a perspectiva de uma rede de comunidades interdependentes.

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Avanço da democracia participativa

• Imperativo do processo histórico: nesse movimento a comunidade está chamada a construir e legitimar uma estratégia pactuada via a ampliação da confiança e a construção de consensos com o objetivo de educar, gerar cooperação e dotar as ações de sustentabilidade institucional e política; além de criar um referente social de articulação social e vigilância cidadã.

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Page 64: O que conversaremos? Por que falar sobre juventude hoje? 2

Oportunidades e desafios

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Page 65: O que conversaremos? Por que falar sobre juventude hoje? 2

Oportunidades e desafios que para o desenvolvimento das PPJs

Políticas de Políticas de JuventudeJuventude (I): (I):Enfoque Tradicional

• Programas Setoriais• Gestão Centralizada• Praticas Paternalistas e

clientelistas• Prioridade em Educação• Jovens Integrados• Enfoque Homogêneo

Enfoque Moderno

• Programas Integrados• Descentralização• Prática Participativa• Prioridade com a

Cidadania Juvenil• Universalidade Seletiva

– diversidade - Jovens Excluídos

• Enfoque Diversos

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Page 66: O que conversaremos? Por que falar sobre juventude hoje? 2

Oportunidades e desafios que para o desenvolvimento das PPJsPolíticas de Juventude(II):Políticas de Juventude(II):

Enfoque Tradicional

• Os Jovens como Beneficiários Passivos

• Confusão de Papeis• Geração de Espaços

Específicos• Avaliação Formal

Enfoque Moderno• Jovens como Atores

Estratégicos do desenvolvimento e como Sujeito de Direitos

• Diferenciação de papeis

• Perspectiva Geracional• Avaliação de Impacto

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Page 67: O que conversaremos? Por que falar sobre juventude hoje? 2

“A historia não está escrita, ela está sendo escrita, e os jovens não são espectadores desta história, mas seus agentes... O futuro começa agora ele se chama juventude”

Franco Montoro

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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