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realização parceiros regionais apoio Guia do 1 o Fórum Comunitário Selo UNICEF Município Aprovado 2013-2016

O que é o 1º Fórum Comunitário?

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Page 1: O que é o 1º Fórum Comunitário?

realização

parceiros regionais

apoio

Guia do 1o Fórum ComunitárioSelo UNICEF Município Aprovado2013-2016

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Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF

Gary StahlREPRESENTANTE DO UNICEF NO BRASIL

Antonella ScolamieroREPRESENTANTE ADJUNTA DO UNICEF NO BRASIL

Escritório do Representante do UNICEF no BrasilSEPN 510 – BLOCO A – 2º ANDAR. BRASÍLIA/ DF – 70750-521

EQUIPE DO UNICEF NA AMAZÔNIA

Antônio Carlos CabralClaudia PortoDariane SousaEliana AlmeidaEmly CostaFrancisca MorganaFábio MoraisIda OliveiraUnai Sacona

ELABORAÇÃO DO CONTEÚDO

Inácio França

REVISÃO DE TEXTO

Jaqueline Almeida (Instituto Peabiru)

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO

Libra Design

A reprodução desta publicação, na íntegra ou em parte, é permitida desde que citada a fonte.

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Fundo das Nações Unidas para a InfânciaGuia do 1o Fórum Comunitário Selo UNICEF 2013-

2016/ Fundo das Nações Unidas para a Infância - Brasília: UNICEF, 2014.

50 p.: il.1. Cidadania - Criança e Adolescente. 2- Cultura

Indígena. 3- Cultura afro-brasileira. I. Título.

F981c

CDD 323.6

Sumário6 Apresentação8 O que é o 1º Fórum Comunitário?8 1º Fórum Comunitário9 Mobilizando o município11 A organização do 1º Fórum Comunitário14 Realizando o 1º Fórum Comunitário21 Encerrando o 1º Fórum Comunitário22 Anexos

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Apresentação

Ao realizar a Edição 2013-2016 do Selo UNICEF Município Aprovado na Amazônia Legal, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) reafirma seu compromisso de con-tribuir para que os direitos de cada criança e de cada adolescente no Brasil sejam prote-gidos, respeitados e garantidos. Com esta iniciativa, o UNICEF e seus parceiros buscam concentrar esforços na redução das desigualdades e na melhoria da vida de crianças e adolescentes em situação mais vulnerável.

Representantes de 611 municípios, de todos os Estados da Amazônia Legal Brasileira, aceitaram um importante desafio: promover a mobilização social e unir es-forços para assegurar um bom começo de vida e condições adequadas para o pleno desenvolvimento de crianças e adolescentes. Para avaliar os avanços dessa caminha-da, todos se comprometeram a monitorar indicadores sociais relacionados à população de até 17 anos.

O UNICEF, por sua vez, articula parcerias nacionais, estaduais e locais para pro-mover o desenvolvimento de capacidades e o fortalecimento de atores sociais e insti-tuições atuantes na área da infância e da adolescência. Além disso, estreita o diálogo entre governos federal, estaduais e municipais, gestores públicos e sociedade civil, es-timulando o trabalho integrado dos vários setores na perspectiva de uma gestão por resultados, baseada no uso eficaz de recursos e na criação de redes de cooperação e proteção de crianças e adolescentes.

Dessa forma, UNICEF e parceiros contribuem para a ampliação da cobertura e a qualificação das políticas públicas e dos serviços de atenção a crianças, adolescentes e suas famílias.

O desenvolvimento das ações do Selo nos municípios contribui de forma expres-siva para que os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) sejam alcançados. As capacitações, ao longo de todo o processo de realização do Selo UNICEF, serão focadas em resultados concretos na garantia dos direitos da infância e da adolescência.

Agora, o UNICEF incentiva os municípios a realizar o 1º Fórum Comunitário do Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2013-2016. O encontro está previsto no Guia Metodológico, no chamado Eixo de Participação Social.

Nesta edição do Selo, os municípios precisam realizar dois Fóruns Comunitários: o primeiro, até 30 de junho de 2014, e o segundo, no primeiro semestre de 2016.

Os Fóruns são estratégias para promover o fortalecimento da participação so-cial nos processos de planejamento, execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas para crianças e adolescentes nos municípios. Ambos serão coordenados pelo CMDCA, em parceria com a prefeitura.

No 1º Fórum, o governo municipal, adolescentes, sociedade civil, lideranças locais e Organizações Não Governamentais serão convidados a contribuir para a ela-boração de dois importantes instrumentos de garantia de direitos da infância e da ado-lescência: um diagnóstico da situação das crianças e adolescentes do município, feito a partir do levantamento e análise de indicadores sociais e do mapeamento dos serviços de atendimento à população de até 17 anos; e um Plano Municipal de Ação, com o de-talhamento do que precisa ser feito para melhorar a qualidade de vida das crianças e dos adolescentes.

O 2º Fórum será o momento de ver o que melhorou em relação ao diagnóstico inicial do município. Este guia do 1º Fórum Comunitário é dirigido ao articulador mu-nicipal e aos integrantes do CMDCA, incluindo lideranças de grupos organizados de adolescentes, entre outras pessoas interessadas. Nas páginas a seguir, há orientações para a preparação, realização, comprovação e avaliação do processo.

Para acessar esta publicação em versão eletrônica, consulte os sites do UNICEF: <www.unicef.org.br> e <www.selounicef.org.br>.

Boa leitura e bom trabalho!

Gary Stahl Representante do UNICEF no Brasil

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O que é o 1º Fórum Comunitário?

O 1º Fórum Comunitário deverá ser realizado logo no início do processo. Seu objetivo é apresentar para a comunidade que o município aderiu ao Selo e o que isso significa. O 1º Fórum Comunitário também é um importante instrumento para o desenvolvimento do diagnóstico da situação da criança e do adolescente do município, de forma par-ticipativa; construção da linha de base qualitativa, ou seja, como os moradores locais percebem as políticas; e para iniciar um diálogo qualificado com a população sobre as políticas públicas para a infância e a adolescência.

Realizar o 1º Fórum é uma condição necessária a todos os municípios inscritos no Selo UNICEF Município Aprovado 2013-2016.

De maneira coletiva, os participantes do Fórum deverão fazer o levantamento inicial de informações, analisando quais são os obstáculos ou gargalhos que limitam a garantia dos direitos da infância e da adolescência no município. Esses fatores podem ser, por exemplo, orçamento municipal, legislação, infraestrutura, disponibilidade de serviços, práticas culturais e sociais, entre outros.

Na prática!: temos um municipio onde nem todos os meninos frequentam as escolas. Por quê? O que está limitando o seu direito à educação? Qual é a verdadeira ra-zão para que eles não participem do processo educativo? Tem transporte escolar? Tem alimentação? O professor é qualificado? Tem material didático?

Um gargalo pode ser a logística requerida para o transporte escolar. Em muitos municipios da região, as prefeituras encontram muita dificuldade de disponibilizar bar-cos ou ônibus, seja pelas distâncias, seja por problemas orçamentários.

O Plano de Ação, como se verá mais adiante, deverá incluir os respectivos prazos, mecanismos, responsáveis e procedimentos necessários para viabilizar as ações.

Mobilizando o município

A mobilização é o segredo de sucesso do Fórum Comunitário. Por isso é importante que os integrantes da Comissão Intersetorial do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) comecem a mobilizar os diversos atores sociais e políticos do município semanas antes da data marcada para o Fórum.

ALGUNS CUIDADOS E ORIENTAÇÕES: ■ O suporte da prefeitura é fundamental para garantir a presen-

ça dos representantes das comunidades mais distantes. ■ O(a) articulador(a) municipal não pode e nem deve trabalhar sozinho.

Precisa contar com o envolvimento e a participação de todos os integrantes do CMDCA, da Comissão Intersetorial de Mobilização para o Selo e da Comissão de Mobilização dos Adolescentes.

■ Todos terão de decidir e compartilhar as informações so-bre as providências necessárias para garantir a presença de pelo menos 70 participantes no 1o Fórum Comunitário.

■ O passo 1 para a mobilização é identificar os diferentes segmen-tos da população que deverão participar do Fórum e quais são seus legítimos representantes. É preciso mapear todos os lugares, vilas, povoados, aldeias, distritos e organizações da sociedade, como colônias, associações, cooperativas, grêmios escolares e sindicatos. A lista de convidados deverá expressar a diversidade social do municí-pio, incluindo ribeirinhos, indígenas, assentados e quilombolas.

■ Também devem ser convidados os integrantes dos vários conselhos munici-pais e os representantes dos poderes públicos, como secretários municipais, promotor e defensor público, juiz de Direito, delegado de polícia e vereadores.

■ Os convites devem ser enviados por escrito, em papel timbrado do CMDCA, com pelo menos 10 dias de antecedência. Enviar com antece-dência maior pode atrapalhar mais do que ajudar, pois o convite pode ser esquecido. E se enviar muito próximo ao evento, as pessoas podem ter dificuldade em comparecer em função de suas agendas. O texto do convite deve ressaltar a importância do encontro e indicar local, data e horário do Fórum. Este é o passo 2 para uma mobilização bem sucedida.

■ O passo 3 é reforçar, individualmente, o convite por telefone ou por meio de visita presencial a cada um dos convidados.

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■ Mobilizar a mídia local é o passo 4 a ser dado. Vale a pena contatar os comuni-cadores locais e estimulá-los a apoiar a mobilização para o 1º Fórum Comunitário. O mesmo vale para os sistemas de carro de som usados pelas prefeituras para prestar serviços de utilidade pública, ou os sistemas de boca-de-ferro, rádio-poste ou rádio-difusora.

■ Mobilizar as escolas é o passo 5 para garantir casa cheia e a presença de atores sociais fundamentais no Fórum: crianças e adolescentes. Recorrer a panfletos pode ser bastante útil para mobilizar os estudantes, mas imprescindíveis mesmo serão os adolescentes, sempre eficientes em mobilizar os colegas por meio das redes sociais (nos locais onde houver conexão à internet), ou marcando presença nas salas de aula e nos corredores das escolas.

Por fim, o último passo: confirmar a presença dos convidados e calcular o número pre-visto de participantes. Para facilitar essa tarefa, deve-se incluir um lembrete no convite sobre a importância de o convidado confirmar presença antes da realização do Fórum.

A organização do Fórum

O trabalho de preparação e organização do Fórum precisa acontecer simultaneamente à mobilização para evitar imprevistos.

Enquanto um grupo distribui os convites e mobiliza o município, outros inte-grantes da Comissão cuidam da organização do encontro, tomando providências para que tudo esteja pronto na data e horário marcados.

O ideal é envolver todas as pessoas que têm compromisso e responsabilidade com a melhoria das condições de vida das crianças e dos adolescentes. Agregando mais gente, as tarefas ficam bem distribuídas e mais leves para todos. Por isso, é aconselhável distribuir as tarefas de acordo com a disponibilidade de cada um:

■ Na recepção, fica o pessoal responsável pelo acolhimento dos convidados, a distribuição dos crachás e o preenchimento da lista de presença.

■ É preciso definir quem vai conferir e garantir o bom funcionamen-to do computador, do som, do data-show e de qualquer outro equipamento a ser utilizado. Isto evita perda de tempo durante os debates e o desgaste que problemas do tipo provocam.

■ É provável que muitos participantes tenham pouca ou nenhuma intimidade com dinâmicas de discussão e com temas relativos à infância, proteção social, educação, saúde, etc. Por isso, é ne-cessário definir a equipe de apoio para os grupos de trabalho. Os responsáveis pelo apoio serão chamados de “monitores” do grupo.

■ Além do apoio, o trabalho dos grupos precisará ser sistematizado, ou seja, alguém (chamado de relator) receberá os materiais resultantes das discussões, registrará as conclusões e as respostas para os exercícios propostos pelo facilitador (pessoa que media as discussões em um grupo. Veja mais a seguir). A função de relator requer muita atenção e cuidado com aquilo que foi dito e apresentado, pois não se pode correr o risco de perder os conteúdos mais importantes debatidos pelos grupos.

■ Também é preciso identificar quem irá assumir a função de or-ganizar e registrar os resultados produzidos por cada etapa do 1º Fórum Comunitário (o chamado sistematizador).

■ Por fim, os organizadores devem garantir a distribuição da ali-mentação ou lanche de forma que não prejudique ou atrase o andamento dos trabalhos. É necessária uma equipe só para cui-dar disso, afinal o Fórum pode durar cerca de cinco horas.

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O FACILITADOR A escolha da pessoa que irá coordenar os trabalhos do 1º Fórum Comunitário também impactará no resultado do encontro.

A princípio, essa função deve ser exercida pelo próprio articulador municipal ou pelo presidente do CMDCA. Caso nenhum desses dois sinta-se à vontade para desem-penhar esse papel, a Comissão Intersetorial poderá escolher uma terceira pessoa com o perfil adequado.

O facilitador deve ser uma pessoa com experiência em assembleias e acostuma-da a falar em público, com a capacidade de improvisar, escutar e ceder a palavra para os participantes. Seu papel será de facilitar e animar os trabalhos, explicando ao público cada uma das etapas que compõem o 1º Fórum Comunitário. Para desempenhar bem a função, o facilitador deverá conhecer a metodologia do Selo UNICEF, as dinâmicas e os objetivos do 1º Fórum Comunitário.

COM TUDO NAS MÃOS: O MATERIAL NECESSÁRIO

■ A seguir os materiais que serão usados no 1º Fórum Comunitário, com as respectivas quantidades (o uso de cada um deles será detalhado a seguir): crachás com numeração de 1 a 7 (correspondendo aos Objetivos de Impacto), com fitas de sete cores diferentes amarradas com laço no cordão do crachá, sendo 01 (um) para cada participante.

■ Tarjeta com perguntas: 01 (uma) para cada participante (Anexo 3).

■ Banners com mapas da sede e do território do município: 02 (duas) unidades de 2m x 2m.

■ Cópias em tamanho A3 dos mapas da sede e do território do município: um par de mapas para cada grupo.

■ Cópias com a lista dos mais expressi-vos equipamentos sociais, serviços e agrupamentos humanos do município: 01 (uma) cópia por grupo (Anexo 5).

■ Canetas coloridas, com sete cores diferentes para identificação de equipamentos sociais, ações e atividades no município: 01 (um) conjunto para cada grupo.

■ Dois banners das Esquinas de Direitos (um com direitos violados e outro com direitos garantidos). Medidas: 2m (altura) x 1m (largura). (Anexo 1)

■ Cópias da Esquina de Direitos Violados no tamanho A4: 01 (uma) para cada participante (Anexo 1).

■ Planilha de sistematização das pergun-tas iniciais: 02 (duas) cópias (Anexo 4).

■ Planilha de sistematização da Esquina de Direitos Violados: uma cópia para cada monitor em cada grupo e uma para o sistematizador geral (Anexo 2).

■ Cópias das lâminas com os Objeti-vos de Impacto. Cada grupo deve receber um conjunto de cópias necessárias para cada membro do grupo. Sugestão: não exceder o número de 22 membros em cada grupo (Anexos de 6 a 12).

■ Cópias das Planilhas de Sistemati-zação das Lâminas com indicador de Impacto Social: 02 (duas) para os sistematizadores e 02 para os monitores de cada grupo (Anexo 13).

■ Cópias da planilha do regis-tro do Plano de Ação.

■ Cartões (14cm x 22cm) verdes e vermelhos: 01 (um) cartão de cada cor para cada participante.

■ Fitas coloridas de tecido (viés, fitilho ou fita para laço): pelo menos sete cores diferentes, com 30 cm de com-primento, devendo ser estreita, com até 1cm largura. Uma fita para cada participante, amarrada ao crachá.

■ Fita crepe: 01 (um) rolo. ■ Ficha de inscrição. ■ Planilha de tabulação de votos dos car-

tões verde e vermelho: 01 (uma) cópia. ■ Faixa sobre o 1º Fórum Co-

munitário: 01 (uma). ■ Canetas: uma para cada participante. ■ Resma de papel: 01 (uma).

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Realizando o 1º Fórum Comunitário

Os debates do 1º Fórum Comunitário devem ser realizados em um único dia. Por essa razão, o recomendado é marcar seu início às 8h30, mas, para receber os participantes com tranquilidade, é bom estar com tudo pronto 30 minutos antes.

O município pode optar em realizar uma abertura oficial do 1º Fórum Comunitá-rio, por meio da composição de uma mesa solene, como também a Comissão Interseto-rial deverá decidir se haverá alguma apresentação de grupos culturais locais.

Importante: A abertura deve ser bastante breve para não prejudicar as atividades do Fórum.

A RECEPÇÃO E AS DUAS PERGUNTAS INICIAIS ■ Sobre a mesa da recepção, dispor os materiais que serão entregues logo

no início dos trabalhos: os crachás numerados de 1 a 7 com uma fita colorida amarrada, os cartões verde e vermelho, o formulário de inscrição a ser preenchido imediatamente, uma caneta e uma tarjeta com as duas perguntas que devem ser respondidas logo que se formarem os grupos: “Criança tem direitos? ( ) Sim ( ) Não”; e “Quais são os direitos da criança?”

■ A tarjeta com as perguntas deve ser entregue a cada participante no momento da inscrição. As equipes de monitores dos grupos e de recep-ção devem orientar cada participante a responder as questões e, logo em seguida, fixar sua tarjeta na parede ou painel de maneira bastante visível. Ao responder as perguntas sobre os direitos das crianças, os

recém-chegados entram no clima das discussões e passam a refletir sobre o tema que norteará os debates do dia.

■ Cada participante deve ser orientado a buscar o grupo correspondente ao número que está escrito em seu crachá. Esta estratégia permite a formação de grupos plurais.

■ Ao fixar suas respostas no painel, cada parti-cipante deverá receber imediatamente uma cópia colorida da gravura da Esquina de Direitos Violados.

Importante: não se deve antecipar a entrega da gravura ou de qualquer outro material das etapas

posteriores, pois a ideia é exatamente manter a dinâmica do 1º Fórum Comunitário, com as atividades e novidades se sucedendo.

COMEÇANDO O FÓRUM: APRENDENDO A USAR OS MATERIAIS ■ O facilitador começa a atuar antes mesmo do início do Fórum pro-

priamente dito. Ele irá dialogar com a plateia e fazer uma série de perguntas bem humoradas para manter a animação e também informar como será o processo de realização do 1º Fórum Comunitário.

■ Para isso, o facilitador deverá fazer perguntas sobre fatos do cotidiano ou da cidade para que as pessoas levantem os cartões verde (para expressar aprovação) ou vermelho (significando desaprovação). Assim, os participan-tes entendem na prática como os cartões serão usados para valer mais adiante.

■ Depois da prática com os cartões, e com a ajuda dos monitores dos grupos, o facilitador confirmará que os participantes se agruparam de acordo com a numeração dos crachás. Todos que estiverem com crachás com o número 1 devem sentar juntos e assim por diante, segundo a numeração disposta nas mesas, conforme a organização do espaço.

■ Enquanto acontece a abertura oficial do Fórum, os sistematizadores organizam e registram, por tema, as respostas às duas perguntas ini-ciais fixadas no painel. Depois, as tarjetas são recolocadas no lugar de origem, e os sistematizadores registrarão, em planilha própria, o con-teúdo das respostas. O resultado desse trabalho será apresentado mais à frente, de acordo com a planilha que segue anexa neste manual.

ESQUINA DE DIREITOS – A PERCEPÇÃO DOS DIREITOS ■ O facilitador irá orientar o público a observar atentamente a gravura

da Esquina de Direitos Violados. Em seguida, orienta os participantes a assinalar com um círculo aquelas situações de violações e desrespeito aos direitos da infância que acontecem no município. Para as violações inexistentes, os participantes devem marcar um X sobre a situação.

■ É necessário explicar, para evitar que as pessoas se confundam. Nesse momento o facilitador pode reforçar o uso dos cartões verde e vermelho, perguntando depois do comando dado se todos enten-deram a orientação.

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■ Os participantes deverão registrar as violações individualmente. Cada um marca a sua ilustração, porém a sistematização acontecerá em grupo, com o apoio do monitor, que usará uma planilha específica para essa sistematização.

■ Os resultados dos grupos serão entregues ao facilitador, que encami-nhará as planilhas para a equipe encarregada de reunir os resultados em uma única planilha. O resultado total das planilhas de todos os grupos será apresentado na parte final do Fórum. Esta atividade irá proporcionar uma ideia de como a sociedade percebe as viola-ções aos direitos da criança e do adolescente no município.

Importante: Para impedir que as respostas dos participantes sofram influências, a planilha de sistematização deve ser usada somente pelo monitor.

MAPAS – DIAGNÓSTICO RÁPIDO PARTICIPATIVO ■ Cada grupo irá trabalhar com dois mapas em tamanho A3 (um mapa

da sede do município e outro de todo o território do município). Esta atividade exige mais concentração e reflexão do que as anteriores.

■ Junto com os mapas, os grupos receberão uma listagem dos serviços, instalações e equipamentos públicos, todos identifica-dos por ícones de cores correspondentes àquelas das canetas que deverão ser distribuídas para os grupos nessa etapa.

■ No período de tempo pactuado entre o facilitador e o público, os participantes irão trabalhar em grupo para identificar e localizar onde existem os serviços, instalações e equipamentos disponíveis nos mu-nicípios. A tarefa será assinalar nos mapas, com as respectivas cores e números, onde funcionam esses serviços e equipamentos.

■ No final, o facilitador solicitará aos monitores e a um representan-te de cada grupo que identifiquem e marquem nos banners com

os mapas ampliados as marcações (plotagens) realizadas no grupo de origem. No fim deste trabalho, o resultado ge-ral ficará disponível para a visualização de todos.

Importante: Para evitar tumultos, enquanto os representantes de cada grupo encontram uma dinâmica para trabalhar diante dos mapas ampliados, o facilitador anuncia um breve intervalo para que as marcações na base cartográfica única possam ser feitas. Os trabalhos podem ser retomados, independente da finalização da tarefa dos representantes.

APRESENTAÇÃO DAS RESPOSTAS ÀS DUAS PERGUNTAS INICIAIS ■ Os resultados das consultas deverão ser devolvidos ao público duran-

te o próprio Fórum, assim todos poderão acompanhar os frutos do seu esforço e dedicação enquanto o processo acontece. O objetivo é fortalecer a ideia de que o debate é participativo, com todas as in-formações compartilhadas entre organizadores e participantes.

■ Destacar que as pessoas ali reunidas trazem consigo concepções pró-prias de infância e adolescência, bem como percepções de como as crianças e os adolescentes da sua cidade vivem e são tratados pela sociedade, pelos governantes e pelas políticas públicas do lugar.

■ Dito isto, os resultados devem ser apresentados seguidos de uma análise quantitativa ou percentual dos direitos expressos nas tarjetas. Podem des-tacar os grupos de direitos que surgirem, desde os direitos básicos como saúde, educação, assistência social, e outros grupos de direitos identificados e reconhecidos pelos participantes (ex: direito a sonhar, à felicidade, etc.).

Importante: Vale sinalizar as prioridades que a população identifica como direitos, ressaltando que os rumos do trabalho dependem do esforço e da corresponsabilização das pessoas que sonham com um presente melhor para a criança e para o adolescente. Lembrar que, no Selo UNICEF Município Aprovado, os esforços precisam ser somados e as metas a serem alcançadas compartilhadas por todos.

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Page 11: O que é o 1º Fórum Comunitário?

OS OBJETIVOS DE IMPACTO ■ Cada grupo receberá cópias da folha com informações sobre um Obje-

tivo de Impacto que será monitorado e avaliado pelo Selo UNICEF. Cada grupo deverá discutir e responder as perguntas relativas ao Objetivo de Impacto entregue. A situação do Objetivo de Impacto no município será discutida pelos integrantes do grupo e cada pessoa expressará sua opinião ou conclusão usando os cartões (verde ou vermelho).

■ As respostas deverão ser anotadas em formulário de registro sobre cada Objetivo de Impacto, para poder sistematizar a po-sição de cada grupo a respeito do objetivo debatido.

■ Mais adiante, a posição dos participantes será confirmada ou negada pela plenária do 1º Fórum Comunitário, ou seja, com a participação de todos os pre-sentes, independente dos agrupamentos, e sob a coordenação do facilitador.

■ A discussão interna no grupo sobre o Objetivo de Impacto deverá subsidiar o exercício seguinte, que é o preenchimen-to da tabela do Plano de Ação (formulário anexo).

■ O facilitador orienta os grupos a preencher corretamente a tabela, mas, no pro-cesso de organização do Fórum Comunitário, o articulador municipal já deverá ter discutido e orientado os monitores sobre o preenchimento deste formulário.

■ O Plano de Ação deverá ser utilizado para o registro de propostas de estratégias, ações e indicação dos respectivos responsáveis pela sua realização. Essas informações serão usadas pela Comissão Interseto-rial do CMDCA para a elaboração do Plano de Ação Municipal.

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA BASE CARTOGRÁFICA ■ O facilitador irá convidar as pessoas a deixarem seus lugares nos grupos

por alguns minutos para que observem e analisem os mapas amplia-dos, com as marcações coloridas resultantes do trabalho coletivo.

■ A identificação no mapa da oferta de serviços é um método que possibilita aos participantes do 1º Fórum identificarem a presen-ça ou a inexistência de equipamentos e serviços municipais.

■ Ao perceber nos mapas a existência ou não da oferta de serviços em determinados espaços do município, os participantes poderão com-preender a desigualdade das políticas públicas e das relações entre os diferentes agrupamentos humanos que ali vivem, urbanos ou rurais.

■ Essa informação permite expor ao público a situação e deve ser usa-da como suporte para a elaboração de um plano estratégico para o município na correção dessa distribuição desigual de serviços.

■ Os representantes de cada grupo ou qualquer pessoa que participou da atividade deverá fazer uma exposição e reflexão dos dados.

COMPARTILHANDO O DEBATE SOBRE OS OBJETIVOS DE IMPACTO: RECOMPONDO OS GRUPOS COM AS FITAS COLORIDAS

■ Chegou a hora de recompor os grupos. Antes que os participantes voltem a seus lugares, o facilitador deverá intervir e solicitar que todos fiquem em pé e, de maneira bem-humorada, pedir que todos fiquem atentos para escutar as instruções sobre a próxima fase do trabalho.

■ Para essa etapa, novos grupos serão formados. As fitas coloridas amarradas aos crachás de cada participante irão nortear a formação dos novos gru-pos – ou redes. Cada grupo terá uma cor e as pessoas devem seguir para os locais indicados pelos monitores (cada monitor deverá ter sua fita colorida visível em algum lugar do corpo) ou indicados pela organização do Fórum.

■ O número de cores das fitas deve ser igual ao número de gru-pos, por exemplo, para sete grupos, sete cores.

■ Cada grupo original de discussão ao ser constituído, no início dos trabalhos, deverá ter membros com fitas de todas as cores. Por isso, antes da data do 1º Fórum Comunitário, a equipe de apoio que organizar os crachás deverá garantir essa diversidade, com uma fita de cada cor amarrada ao crachá.

■ Os grupos serão recompostos por suas cores e não pela numeração dos crachás (grupo amarelo, vermelho, azul, verde e assim por diante). Isto animará os participantes no momento em que o Fórum se aproxima do final quando, naturalmente, o cansaço ou a pressa podem prejudicar a concentração.

■ A discussão acontecerá no interior dos novos grupos coloridos. O fato de todos os grupos contarem com a presença de, pelo menos, um represen-tante de cada grupo numérico, possibilitará a socialização do conteúdo da discussão ocorrida anteriormente sobre o Objetivo de Impacto.

■ O facilitador, então, irá estabelecer um prazo de tempo limite para esti-mular que cada um relate qual o Objetivo de Impacto foi discutido no grupo de origem e como foi o debate que presenciou e/ou vivenciou.

■ Após o prazo pactuado, o facilitador entra em ação novamente. Desta vez, irá delegar à discussão da plenária as questões que constam em todas as lâminas sobre os Objetivos de Impacto, relacionadas aos indicadores descritos.

■ Os participantes responderão usando o cartão verde (quando compreenderem que a situação do município corresponde a essa cor) ou o cartão vermelho (quando a percepção é de que o município não se enquadra nessa situação).

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Page 12: O que é o 1º Fórum Comunitário?

Importante: Os sistematizadores devem se colocar em posição privilegiada para contar o número de cartões verdes e vermelhos levantados a cada pergunta, registrando o resultado em planilha específica. Esta informação servirá de linha de base para o 2º Fórum Comunitário do Selo UNICEF.

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA ESQUINA DE DIREITOS VIOLADOS ■ O resultado consolidado da percepção da plenária em relação à violação

dos direitos da infância e adolescência no município será apresentado à plateia pelos sistematizadores desse exercício. Será informado o percentual de participantes que identificou as situações de violação de direitos.

■ A exposição dos resultados não deve ficar limitada aos números e percentuais. O ideal é que os sistematizadores ajudem a plateia a iniciar uma reflexão sobre o significado da percepção coletiva da existência ou não das situações de violação de direitos das crianças e dos adolescentes. Por exemplo: situações de trabalho infantil presentes no município podem ser consideradas normais, ao ponto de nem serem reconhecidas pela população como violação de direitos.

■ Ao final dessa exposição e reflexão, o banner da Esquina de Direitos Violados deve ser desenrolado para as pessoas observarem as diversas situações ali expostas. O sistematizador pode reforçar a presença de situações contidas no cartaz que fazem parte do cotidiano do município, mas que não foram (ou foram pouco) identificadas pelos participantes.

■ Deve ser ressaltado, então, que uma sociedade em que cada criança e cada adolescente tenha o seu direito atendido implica o enfrentamento e a supe-ração de todas as formas de violação de direitos expressas naquele banner. E que isso implica um comprometimento de todos os cidadãos do município.

■ É o momento de abrir o banner da Esquina de Direitos Garantidos para que os participantes possam observar uma cidade construída a partir da garantia dos direitos. É aconselhável a presença de uma criança e/ou adolescente para abrir esse segundo banner.

Encerrando o 1º Fórum Comunitário

O 1º Fórum Comunitário chegou ao final. O facilitador agradece a participação de todos e anuncia o próximo passo que o município precisa dar para conquistar o Selo UNICEF Município Aprovado: a consolidação e implementação do Plano Municipal de Ação.

A Comissão Intersetorial do CMDCA e os representantes dos adolescentes irão reunir-se para, com base nas propostas produzidas no encontro, consolidar o Plano Mu-nicipal de Ação. Até 60 dias após a realização do 1º Fórum Comunitário, o Plano deve-rá ser inserido na plataforma virtual (SOMA - Sistema de Orientação, Monitoramento e Avaliação) a ser disponibilizada pelo UNICEF. Caberá ainda à Comissão Intersetorial enviar ao UNICEF o Relatório do 1º Fórum Comunitário com as respectivas listas de presença.

Importante: Lembre-se ainda que o mapa consolidado durante o 1º Fórum Comu-nitário é um dos instrumentos usados como referência para a consolidação do Plano de Ação e deverá ficar em local visível no CMDCA, sendo fundamental durante todo o processo do Selo até a realização do 2º Fórum Comunitário.

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2013–2016

2120

Page 13: O que é o 1º Fórum Comunitário?

anex

o 1

Ass

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anexo 2Planilha para sistematização da Esquina de Direitos Violados.

GRUPO:

QUANTIDADE DE PESSOAS NO GRUPO:

Tarefa:1. Preencher com a soma das marcações individuais no grupo;2. Deixar em branco as situações em que não houve marcação;3. Acrescentar situações identificadas pelos participantes e ausentes na planilha.

Situações que expõem negligência de direitosExiste no município (colocar um círculo)

Não existe no município (colocar um “X”)

Gravidez na adolescência

Criança em situação de rua

Prédio escolar ruim

Transporte escolar inadequado

Ruas e prédios públicos não garantindo acesso a portadores de deficiência

Violência contra crianças

Lixo nas ruas

Atendimento em saúde precário

Violência doméstica

Uso de álcool e outras drogas

Trabalho infantil

Irregularidade no abastecimento de água limpapara consumo humano

Outras situações de violação de direitos no município que não estão presentes na esquina de direitos entregue.

Escalpelamento

2Guia do 1o Fórum Comunitário Selo UNICEF Município Aprovado

2013–2016

2322

Page 14: O que é o 1º Fórum Comunitário?

anexo 3Perguntas sobre direitos

P1 CRIANÇA TEM DIREITO? SIM ( ) NÃO ( )

P2 QUAIS SÃO OS DIREITOS DAS CRIANÇAS?

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Orientações• Naperguntaum(P1),apenasassinaleumadasduasalternativascomumX.• Nasegundapergunta(P2),colocaro(s)direito(s)queconsiderefundamental(is);• Assimquecompletararesposta,cadaparticipantedeverácolarafolhanomuralpreviamenteinstaladonasala;• Apesardearespostaserindividual,cadaparticipantepoderáconversarcomseuparparatrocarideiase,eventualmente,solicitar

ajuda,casotenhadificuldadeemescrever.

P1 CRIANÇA TEM DIREITO? SIM ( ) NÃO ( )

P2 QUAIS SÃO OS DIREITOS DAS CRIANÇAS?

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�����������������������������������������������������������������������������������������������

Orientações• Naperguntaum(P1),apenasassinaleumadasduasalternativascomumX.• Nasegundapergunta(P2),colocaro(s)direito(s)queconsiderefundamental(is);• Assimquecompletararesposta,cadaparticipantedeverácolarafolhanomuralpreviamenteinstaladonasala;• Apesardearespostaserindividual,cadaparticipantepoderáconversarcomseuparparatrocarideiase,eventualmente,solicitar

ajuda,casotenhadificuldadeemescrever.

P1 CRIANÇA TEM DIREITO? SIM ( ) NÃO ( )

P2 QUAIS SÃO OS DIREITOS DAS CRIANÇAS?

�����������������������������������������������������������������������������������������������

�����������������������������������������������������������������������������������������������

�����������������������������������������������������������������������������������������������

�����������������������������������������������������������������������������������������������

Orientações• Naperguntaum(P1),apenasassinaleumadasduasalternativascomumX.• Nasegundapergunta(P2),colocaro(s)direito(s)queconsiderefundamental(is);• Assimquecompletararesposta,cadaparticipantedeverácolarafolhanomuralpreviamenteinstaladonasala;• Apesardearespostaserindividual,cadaparticipantepoderáconversarcomseuparparatrocarideiase,eventualmente,solicitar

ajuda,casotenhadificuldadeemescrever.

anexo 4Tabulação do conteúdo das perguntas do anexo 3.

PRESENTES: ����������� Nº TARJETAS: ����������

PERGUNTA 1: SIM ���������� NÃO ����������

PERGUNTA 2: QUAIS SÃO OS DIREITOS DA CRIANÇA?

CATEGORIA QUANTIDADE

educação

respeito / proteção / segurança / crescimento saudável / respeito à vida

infância / brincar

saúde

esporte/lazer

família/lar

alimentação

sair da rua/habitação moradia

cidadania

políticas sociais específicas

assistência

ser feliz

liberdade

prioridade

não trabalhar

inclusão social

cultura

música

crescimento biopsicosocial

informação

qualificação

integridade espiritual

sair da drogas

educação

2Guia do 1o Fórum Comunitário Selo UNICEF Município Aprovado

2013–2016

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Page 15: O que é o 1º Fórum Comunitário?

Agrupamentos Humanos1. Assentamento2. Comunidade quilombola3. Povo indígena4. Outros

Saúde

Equipamentos:5. CAPS – Centro de Atenção Psicossocial6. Casa de Passagem7. Centro de Especialidades Odontológicas8. Hospital9. Laboratório10. Maternidade11. Posto de Saúde12. SAE – Atenção Especializada DST/Aids13. Unidade de atenção à saúde indígena14. Unidade de Saúde da Família15. Unidade móvel16. Outros

Serviços:17. Agente Comunitário de Saúde18. Parteira19. Outros

Assistência Social

Equipamentos20. Abrigo21. Centro de Referência de Assistência Social22. Centro Especializado de Referência

de Assistência Social23. Outros

Serviços24. PAIF - Serviço de proteção e

atenção integral à família25. Serviço de Proteção Social Especial

a indivíduos e famílias26. Serviço Especializado de Abordagem

Social em Espaços Públicos27. Serviço de proteção social aos

adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, de Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade

28. Outros

Educação

Equipamentos:29. Biblioteca30. Centro de Ensino Superior31. Creche32. Escola Ensino Fundamental33. Escola Ensino Médio34. Outros

Serviços:35. Merenda36. Transporte escolar37. Outros

Esporte e Lazer

Equipamentos:38. Campo de Futebol39. Praça40. Quadra poliesportiva41. Outros

Serviços:42. Gincana43. Campeonatos44. Educação Física45. Outros

Justiça e Segurança

Equipamentos:46. Cartório de Registro Civil47. Defensoria Pública48. Delegacia49. Juizado50. Ministério Público51. Posto de Polícia52. Unidade Militar53. Outros

Serviços:54. Emissão de Registro Civil de Nascimento55. Outros

Administração Municipal

Equipamentos56. Câmara Municipal57. Prefeitura58. Secretaria de Assistência Social59. Secretaria de Educação60. Secretaria da Juventude61. Secretaria de Saúde62. Outros

Serviços63. Serviço de informação64. Emissão de documentos

anexo 5Sugestão dos mais expressivos equipamentos sociais, serviços e agrupamentos humanos do município:

2Guia do 1o Fórum Comunitário Selo UNICEF Município Aprovado

2013–2016

2726

Page 16: O que é o 1º Fórum Comunitário?

1

TODA CRIANÇA DE ATÉ 1 ANO SOBREVIVENDO

para que isso aconteça, é necessário que:O município conheça, registre e investigue as causas

das mortes de crianças até 1 ano de idadeO município desenvolva ações e serviços para diminuir a

morte de crianças nos primeiros 27 dias de vida

Indicadores Monitorados

■ Taxa de mortalidade infantil ■ Percentual de óbitos infantis investigados ■ Percentual de cobertura vacinal pentavalente

Óbitos infantis investigados e esclarecidosOferta de vacinas diariamente

nos serviços de saúde

Funcionamento do Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Infantil

Funcionamento do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN)

Plano Municipal pela Primeira InfânciaOferta de programas de incentivo ao

aleitamento materno

anexo 6Selo – Objetivo de Impacto

Os municípios participantes do Selo UNICEF serão avaliados e monitorados até 2016 por meio de um conjunto de indicadores quantitativos e qualitativos sobre a garantia dos direitos da criança e do adolescente. O monitoramento e a avaliação dos municípios serão divididos em três eixos:• Eixo 1: Impacto Social – Por meio de 05 (cinco) Objetivos de

Impacto Social e 13 (treze) indicadores, que refletem mudanças na vida das crianças e adolescentes do município.

• Eixo 2: Gestão de Políticas Públicas – Por meio de 19 (dezenove) ações propostas, a serem criadas, implementadas e gerenciadas pelo município, com a participação da sociedade civil, setor privado, igrejas, entre outros parceiros municipais que promovem as mudanças citadas no parágrafo anterior.

• Eixo 3: Participação Social – Diz respeito à participação das pessoas do município: crianças, adolescentes e demais atores sociais, na realização de atividades e de mobilização pela garantia de direitos.

Os indicadores sociais aqui tratados são das áreas de saúde, educação e proteção, e estão relacionados aos objetivos do Selo, ou seja, à mudança que se deseja alcançar na melhoria da vida de crianças e adolescentes.

Este grupo discutirá o seguinte Objetivo de Impacto:

DIREITO DE SOBREVIVER E SE DESENVOLVER

Instrução para a avaliação: para melhor entender este Objetivo de Impacto, vamos observar e analisar o significado das informações ao lado, inclusive relacionando-as com o seu município, ou seja, para cada informação e de acordo com o seu entendimento, você assinala verde quando achar positivo ou vermelho quando achar negativo.

2Guia do 1o Fórum Comunitário Selo UNICEF Município Aprovado

2013–2016

2928

Page 17: O que é o 1º Fórum Comunitário?

2

Indicadores Monitorados

■ Percentual de gestantes com sete ou mais consultas de pré-natal ■ Percentual de óbitos maternos investigados

Garantia mínima de sete consultas pré-natal Oferta de pré-natal de qualidade

Óbitos maternos investigados e esclarecidosFuncionamento do Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Infantil

Oferta de ações e serviços especializados para gestantes de risco

TODAS AS FAMÍLIAS, ESPECIALMENTE AS MULHERES GRÁVIDAS,

COM ATENÇÃO DE QUALIDADE

para que isso aconteça, é necessário que:O município conheça, registre e investigue as causas das mortes de mulheres

de 10 a 49 anos, durante a gestação e até 42 dias após o fim da gravidez. O município garanta, no mínimo, sete (7) consultas de pré-natal.

Instrução para a avaliação: para melhor entender este Objetivo de Impacto, vamos observar e analisar o significado das informações ao lado, inclusive relacionando-as com o seu município, ou seja, para cada informação e de acordo com o seu entendimento, você assinala verde quando achar positivo ou vermelho quando achar negativo.

anexo 7Selo – Objetivo de Impacto

Os municípios participantes do Selo UNICEF serão avaliados e monitorados até 2016 por meio de um conjunto de indicadores quantitativos e qualitativos sobre a garantia dos direitos da criança e do adolescente. O monitoramento e a avaliação dos municípios serão divididos em três eixos:• Eixo 1: Impacto Social – Por meio de 05 (cinco) Objetivos de

Impacto Social e 13 (treze) indicadores, que refletem mudanças na vida das crianças e adolescentes do município.

• Eixo 2: Gestão de Políticas Públicas – Por meio de 19 (dezenove) ações propostas, a serem criadas, implementadas e gerenciadas pelo município, com a participação da sociedade civil, setor privado, igrejas, entre outros parceiros municipais que promovem as mudanças citadas no parágrafo anterior.

• Eixo 3: Participação Social – Diz respeito à participação das pessoas do município: crianças, adolescentes e demais atores sociais, na realização de atividades e de mobilização pela garantia de direitos.

Os indicadores sociais aqui tratados são das áreas de saúde, educação e proteção, e estão relacionados aos objetivos do Selo, ou seja, à mudança que se deseja alcançar na melhoria da vida de crianças e adolescentes e aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

Este grupo discutirá o seguinte Objetivo de Impacto:

DIREITO DE SOBREVIVER E DESENVOLVER-SE

2Guia do 1o Fórum Comunitário Selo UNICEF Município Aprovado

2013–2016

3130

Page 18: O que é o 1º Fórum Comunitário?

3

TODA CRIANÇA E TODO ADOLESCENTE DE 14 A 17 ANOS COM ACESSO E GARANTIA DE PERMANÊNCIA E APRENDIZAGEM

NA PRÉ-ESCOLA, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

para que isso aconteça, é necessário que:O município acompanhe e garanta o direito de aprender na idade

certa e com qualidade para cada criança e adolescente.O município garanta espaço e estrutura

para o funcionamento de conselhos escolares.

Indicadores Monitorados

■ Taxa de abandono no Ensino Fundamental ■ Distorção idade-série nos anos finais do Ensino Fundamental (5⁰ a 9⁰ ano) ■ Percentual de escolas que atingiram ou ultrapassaram a meta do IDEB (anos iniciais) ■ Percentual de crianças beneficiadas pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC)

Todas as crianças e adolescentes na escola Crianças e adolescentes na

escola aprendendo

Alunos concluem, com sucesso, o ano escolar. Alunos concluem, com sucesso, o

ano escolar na cidade certa

Todas as escolas com instalações físicas e equipamentos adequados

Professoras com formação inicial adequada e participando de formação continuada

Municípios com conselhos escolares implantados, atuando e com a

participação efetiva de adolescentes

Todas as crianças e adolescentes com deficiência com acesso e

permanência na escola

anexo 8Selo – Objetivo de Impacto

Os municípios participantes do Selo UNICEF serão avaliados e monitorados até 2016 por meio de um conjunto de indicadores quantitativos e qualitativos sobre a garantia dos direitos da criança e do adolescente. O monitoramento e a avaliação dos municípios serão divididos em três eixos:• Eixo 1: Impacto Social – Por meio de 05 (cinco) Objetivos de

Impacto Social e 13 (treze) indicadores, que refletem mudanças na vida das crianças e adolescentes do município.

• Eixo 2: Gestão de Políticas Públicas – Por meio de 19 (dezenove) ações propostas, a serem criadas, implementadas e gerenciadas pelo município, com a participação da sociedade civil, setor privado, igrejas, entre outros parceiros municipais que promovem as mudanças citadas no parágrafo anterior.

• Eixo 3: Participação Social – Diz respeito à participação das pessoas do município: crianças, adolescentes e demais atores sociais, na realização de atividades e de mobilização pela garantia de direitos.

Os indicadores sociais aqui tratados são das áreas de saúde, educação e proteção, e estão relacionados aos objetivos do Selo, ou seja, à mudança que se deseja alcançar na melhoria da vida de crianças e adolescentes.

Este grupo discutirá o seguinte Objetivo de Impacto:

DIREITO DE APRENDER

Instrução para a avaliação: para melhor entender este Objetivo de Impacto, vamos observar e analisar o significado das informações ao lado, inclusive relacionando-as com o seu município, ou seja, para cada informação e de acordo com o seu entendimento, você assinala verde quando achar positivo ou vermelho quando achar negativo.

2Guia do 1o Fórum Comunitário Selo UNICEF Município Aprovado

2013–2016

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Page 19: O que é o 1º Fórum Comunitário?

TODAS AS CRIANÇAS E TODOS OS ADOLESCENTES PROTEGIDOS DO HIV/AIDS E SÍFILIS

para que isso aconteça, é necessário que:O município ofereça ações e serviços para prevenir a transmissão

vertical do HIV e Sífilis, na gestação, parto e amamentação.O município desenvolva ações para proteger adolescentes do HIV/AIDS e Sífilis.

4

Indicadores Monitorados

■ Percentual de gestantes que realizaram o teste de HIV

Oferta de testes para diagnóstico de infecção pelo HIV e Sífilis no pré-natal.

Oferta de teste rápido na maternidade para HIV e Sífilis

Escolas com o Programa Saúde na Escola (PSE) implantado

Escolas desenvolvendo ações de prevenção do HIV e Sífilis (componente II/PSE)

Protocolo para prevenção da transmissão vertical HIV e Sífilis implantado

anexo 9Selo – Objetivo de Impacto

Os municípios participantes do Selo UNICEF serão avaliados e monitorados até 2016 por meio de um conjunto de indicadores quantitativos e qualitativos sobre a garantia dos direitos da criança e do adolescente. O monitoramento e a avaliação dos municípios serão divididos em três eixos:• Eixo 1: Impacto Social – Por meio de 05 (cinco) Objetivos de

Impacto Social e 13 (treze) indicadores, que refletem mudanças na vida das crianças e adolescentes do município.

• Eixo 2: Gestão de Políticas Públicas – Por meio de 19 (dezenove) ações propostas, a serem criadas, implementadas e gerenciadas pelo município, com a participação da sociedade civil, setor privado, igrejas, entre outros parceiros municipais que promovem as mudanças citadas no parágrafo anterior.

• Eixo 3: Participação Social – Diz respeito à participação das pessoas do município: crianças, adolescentes e demais atores sociais, na realização de atividades e de mobilização pela garantia de direitos.

Os indicadores sociais aqui tratados são das áreas de saúde, educação e proteção, e estão relacionados aos objetivos do Selo, ou seja, à mudança que se deseja alcançar na melhoria da vida de crianças e adolescentes.

Este grupo discutirá o seguinte Objetivo de Impacto:

DIREITO DE PROTEGER-SE DO HIV

Instrução para a avaliação: para melhor entender este Objetivo de Impacto, vamos observar e analisar o significado das informações ao lado, inclusive relacionando-as com o seu município, ou seja, para cada informação e de acordo com o seu entendimento, você assinala verde quando achar positivo ou vermelho quando achar negativo.

2Guia do 1o Fórum Comunitário Selo UNICEF Município Aprovado

2013–2016

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Page 20: O que é o 1º Fórum Comunitário?

5

TODAS AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES CRESCENDO SEM VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO E COM DIREITO À CIDADANIA

para que isso aconteça é necessário que:O município ofereça ações e serviços para prevenção e combate à violência

O município tenha infraestrutura para combater situações deviolência e exploração de crianças e adolescentes

Indicadores Monitorados

■ Taxa de mortalidade de crianças e ■ adolescentes de 10 a 19 anos ■ Percentual de crianças de até 1 ano de idade com

registro civil do total de nascidos vivos

Oferta de serviços de combate àmortalidade infanto-juvenil

Registro e investigação de óbitos decrianças e adolescentes

Plano de Atendimento a adolescentes em conflito com a lei em Meio Aberto

Oferta de programas de prevenção e notificação compulsória de violências

Oferta de serviço de acolhimento ou familiarOfertas de serviços de atendimento

a casos de violência sexual

Comitê de enfrentamento ao sub-registro de nascimento implantado Oferta de serviços de registro civil gratuito

Existência de estrutura responsável para gerenciar, controlar e avaliar as situações de emergência e desastres

Existência de plano para situações de emergência e desastres

Instrução para a avaliação: para melhor entender este Objetivo de Impacto, vamos observar e analisar o significado das informações ao lado, inclusive relacionando-as com o seu município, ou seja, para cada informação e de acordo com o seu entendimento, você assinala verde quando achar positivo ou vermelho quando achar negativo.

anexo 10Selo – Objetivo de Impacto

Os municípios participantes do Selo UNICEF serão avaliados e monitorados até 2016 por meio de um conjunto de indicadores quantitativos e qualitativos sobre a garantia dos direitos da criança e do adolescente. O monitoramento e a avaliação dos municípios serão divididos em três eixos:• Eixo 1: Impacto Social – Por meio de 05 (cinco) Objetivos de

Impacto Social e 13 (treze) indicadores, que refletem mudanças na vida das crianças e adolescentes do município.

• Eixo 2: Gestão de Políticas Públicas – Por meio de 19 (dezenove) ações propostas, a serem criadas, implementadas e gerenciadas pelo município, com a participação da sociedade civil, setor privado, igrejas, entre outros parceiros municipais que promovem as mudanças citadas no parágrafo anterior.

• Eixo 3: Participação Social – Diz respeito à participação das pessoas do município: crianças, adolescentes e demais atores sociais, na realização de atividades e de mobilização pela garantia de direitos.

Os indicadores sociais aqui tratados são das áreas de saúde, educação e proteção, e estão relacionados aos objetivos do Selo, ou seja, à mudança que se deseja alcançar na melhoria da vida de crianças e adolescentes.

Este grupo discutirá o seguinte Objetivo de Impacto:

CRESCER SEM VIOLÊNCIA

2Guia do 1o Fórum Comunitário Selo UNICEF Município Aprovado

2013–2016

3736

Page 21: O que é o 1º Fórum Comunitário?

6

CONSELHOS MUNICIPAIS DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (CMDCA) PARTICIPANDO DA FORMULAÇÃO

DE POLÍTICAS PÚBLICAS E CONSELHOS TUTELARES (CT)ATENDENDO E ENCAMINHANDO ADEQUADAMENTE

CASOS DE VIOLÊNCIA, ABUSO E EXPLORAÇÃO

para que isso aconteça é necessário que:O município tenha CMDCA e CT instalados, com estrutura

física e funcionando adequadamente.O CT intervenha adequadamente nas situações de violações

de direitos de crianças e adolescentes.

Indicadores Monitorados

■ Taxa de mortalidade de crianças e adolescentes de 10 a 19 anos ■ Percentual de menores de até 1 ano de idade com

registro civil do total de nascidos vivos

O CMDCA participando na formulação de políticas de saúde, educação, assistência e esportes para crianças e adolescentes

As propostas aprovadas nas Conferências são de conhecimento público

Reuniões periódicas realizadas entre os conselhos municipais e CMDCA

CMDCA instalado e funcionando em condições adequadas

Fundo da Infância e Adolescência (FIA) regulamentado e com aporte

de recursos municipaisCT instalado e funcionando em

condições adequadas

Instrução para a avaliação: para melhor entender este Objetivo de Impacto, vamos observar e analisar o significado das informações ao lado, inclusive relacionando-as com o seu município, ou seja, para cada informação e de acordo com o seu entendimento, você assinala verde quando achar positivo ou vermelho quando achar negativo.

anexo 11Selo – Objetivo de Impacto

Os municípios participantes do Selo UNICEF serão avaliados e monitorados até 2016 por meio de um conjunto de indicadores quantitativos e qualitativos sobre a garantia dos direitos da criança e do adolescente. O monitoramento e a avaliação dos municípios serão divididos em três eixos:• Eixo 1: Impacto Social – Por meio de 05 (cinco) Objetivos de

Impacto Social e 13 (treze) indicadores, que refletem mudanças na vida das crianças e adolescentes do município.

• Eixo 2: Gestão de Políticas Públicas – Por meio de 19 (dezenove) ações propostas, a serem criadas, implementadas e gerenciadas pelo município, com a participação da sociedade civil, setor privado, igrejas, entre outros parceiros municipais que promovem as mudanças citadas no parágrafo anterior.

• Eixo 3: Participação Social – Diz respeito à participação das pessoas do município: crianças, adolescentes e demais atores sociais, na realização de atividades e de mobilização pela garantia de direitos.

Os indicadores sociais aqui tratados são das áreas de saúde, educação e proteção, e estão relacionados aos objetivos do Selo, ou seja, à mudança que se deseja alcançar na melhoria da vida de crianças e adolescentes.

Este grupo discutirá o seguinte Objetivo de Impacto:

CRESCER SEM VIOLÊNCIA

2Guia do 1o Fórum Comunitário Selo UNICEF Município Aprovado

2013–2016

3938

Page 22: O que é o 1º Fórum Comunitário?

7

TODOS OS ADOLESCENTES COM OPORTUNIDADES PARA APRENDER, PARTICIPAR, INTERAGIR, DESENVOLVER

HABILIDADES, CONSTRUIR AUTONOMIA E IDENTIDADE

para que isso aconteça, é necessário que:O município desenvolva ações e serviços para diminuir a

gravidez não desejada na faixa etária de 10 a 19 anosO município apoie os adolescentes na faixa etária de 10 a 19 anos na

fase de mudanças e descobertas próprias da adolescência

Indicadores Monitorados

■ Percentual de nascidos vivos de gestantes de 10 a 19 anos

Adolescentes participando na formulação de políticas de saúde, educação, assistência

e esportes para crianças e adolescentes

Oferta de ações educativas e informativas para adolescentes e famílias na

prevenção da gravidez não desejada na faixa etária de 10 a 19 anos

Os adolescentes estão informados e usando a Caderneta de Saúde do Adolescente

Escolas e Unidades de Saúde distribuindo e informando sobre o uso da Caderneta

de Saúde do Adolescente

Escolas com o Programa Saúde na Escola (PSE) implantado

Escolas desenvolvendo ações de prevenção da gravidez não desejada (Componente II/PSE)

Oferta de ações de prevenção na escola e ações e serviços de assistência a crianças

e adolescentes usuários de alcool e outras drogas e apoio às famílias.

Instrução para a avaliação: para melhor entender este Objetivo de Impacto, vamos observar e analisar o significado das informações ao lado, inclusive relacionando-as com o seu município, ou seja, para cada informação e de acordo com o seu entendimento, você assinala verde quando achar positivo ou vermelho quando achar negativo.

anexo 12Selo – Objetivo de Impacto

Os municípios participantes do Selo UNICEF serão avaliados e monitorados até 2016 por meio de um conjunto de indicadores quantitativos e qualitativos sobre a garantia dos direitos da criança e do adolescente. O monitoramento e a avaliação dos municípios serão divididos em três eixos:• Eixo 1: Impacto Social – Por meio de 05 (cinco) Objetivos de

Impacto Social e 13 (treze) indicadores, que refletem mudanças na vida das crianças e adolescentes do Município.

• Eixo 2: Gestão de Políticas Públicas – Por meio de 19 (dezenove) ações propostas, a serem criadas, implementadas e gerenciadas pelo município, com a participação da sociedade civil, setor privado, igrejas, entre outros parceiros municipais que promovem as mudanças citadas no parágrafo anterior.

• Eixo 3: Participação Social – Diz respeito à participação das pessoas do município: crianças, adolescentes e demais atores sociais, na realização de atividades e de mobilização pela garantia de direitos.

Os indicadores sociais aqui tratados são das áreas de saúde, educação e proteção, e estão relacionados aos objetivos do Selo, ou seja, à mudança que se deseja alcançar na melhoria da vida de crianças e adolescentes.

Este grupo discutirá o seguinte Objetivo de Impacto:

SER ADOLESCENTE

2Guia do 1o Fórum Comunitário Selo UNICEF Município Aprovado

2013–2016

4140

Page 23: O que é o 1º Fórum Comunitário?

1. Direito de sobreviver e desenvolver-se

Toda criança até 1 ano sobrevivendo

■ Os óbitos infantis são investigados e esclarecidos

■ Há ofertas de vacinas diariamente nos serviços de saúde

■ O Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade infantil está implantado e funciona?

■ O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) está implantado e funcionando?

■ Foi elaborado o Plano Municipal pela Primeira Infância?

■ Há oferta de programas de incentivo ao aleitamento materno?

Todas as famílias, especialmente as mulheres grávidas, com atenção de qualidade

■ Garantidas no mínimo sete consultas de pré-natal?

■ Há oferta de pré-natal de qualidade?

■ O Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna está implantado e funciona?

■ Os óbitos maternos são investigados e esclarecidos?

■ Há oferta de ações e serviços para gestantes de risco?

2. Direito de aprender

Toda criança e todo adolescente de 14 a 17 anos com acesso e garantia de permanência e aprendizagem na Pré-Escola, Ensino Fundamental e Médio

■ Todas as crianças e adolescentes estão na escola?

■ Crianças e adolescentes estão na escola aprendendo?

■ Os alunos concluem, com sucesso, o ano escolar?

■ Os alunos concluem, com sucesso, o ano escolar na idade certa?

■ As escolas contam com instalações físicas e equipamentos adequados?

■ Os professores têm formação inicial adequada e participam de formação continuada?

■ Os conselhos escolares estão implantados e com a participação efetiva dos adolescentes?

■ Todas as crianças e adolescentes com deficiência têm acesso e estão na escola?

3. Direito de proteger-se do HIV

Todas as crianças e adolescentes protegidos do HIV/AIDS e Sífilis ■ Há oferta de testes para diagnóstico da infecção pelo HIV e Sífilis no pré-natal? ■ As maternidades realizam o teste rápido para HIV e Sífilis? ■ As escolas estão com o Programa Saúde na Escola (PSE) implantado? ■ As escolas estão desenvolvendo ações e atividades para prevenção do HIV e Sífilis? ■ O protocolo para prevenção da transmissão vertical do HIV e Sífilis está implantado?

4. Direito de crescer sem violência

Todas as crianças e adolescentes crescendo sem violência e exploração e com direito à cidadania ■ Há oferta de ações e serviços de combate à mortalidade infanto juvenil?

■ Os óbitos de crianças e adolescentes são registrados e investigados? ■ Existe o Plano de Atendimento a Adolescente em conflito com a lei em Meio Aberto? ■ Há ofertas de programas de prevenção e notificação compulsória de violências? ■ Existe oferta de serviços de acolhimento institucional ou familiar? ■ Há oferta de serviços de atendimento a casos de violência sexual? ■ O comitê de enfrentamento ao sub-registro de nascimento está implantado e funcionando? ■ Há oferta de serviços de registro civil gratuitos? ■ Existe estrutura responsável para gerenciar, controlar e avaliar as situações de emergência e desastres? ■ O Plano para situações de emergência e desastres está elaborado e sendo executado?

Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) participando da formulação de políticas públicas e Conselhos Tutelares (CT) atendendo e encaminhando adequadamente casos de violência, abuso e exploração

■ OCMDCAparticipanaformulaçãodepolíticasdesaúde,educação,assistênciaeesportesparacriançaseadolescentes? ■ As propostas aprovadas nas Conferências são de conhecimento público? ■ Acontecem reuniões periódicas entre os conselhos municipais e o CMDCA? ■ O CMDCA está instalado e funcionando em condições adequadas? ■ O FIA está regulamentado e com aporte de recursos municipais? ■ O CT está instalado e funcionando em condições adequadas?

5. Direito de ser adolescente

Todos os adolescentes com oportunidades para aprender, participar, interagir, desenvolver habilidades, construir autonomia e identidade

■ Os adolescentes participam na formulação de políticas de saúde, educação, assistência e esportes?

■ Háofertasdeaçõeseducativasparaadolescentesefamíliasnaprevençãodagravideznãodesejadanafaixade10a19anos? ■ Os adolescentes estão informados e usando a Caderneta de Saúde do Adolescente?

■ Há distribuição e informação sobre o uso da Caderneta nas Escolas e Unidades de Saúde?

■ As escolas estão com o Programa Saúde na Escola (PSE) implantado?

■ AsescolaseUnidadesdeSaúdedesenvolvemaçõesdePrevençãodagravideznãodesejadanaadolescência?

■ Há oferta de ações de prevenção e ações e serviços de assistência a crianças e adolescentes usuários de álcool e outras drogas e apoio aos familiares?

anexo 13 Planilha de Sistematização dos Objetivos de Impacto

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2013–2016

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Page 24: O que é o 1º Fórum Comunitário?

anexo 14Plano Municipal de Ação

O QUE É INDICADORO indicador é a forma de medir como o município está caminhando para alcançar um determinado objetivo, aqui no caso, qual a mudança que se deseja alcançar na melhoria da vida de crianças e adolescentes. O indicador, consequentemente, é um importante subsídio para a formulação de políticas públicas e possibilita o monitoramento e a avaliação das ações governamentais sobre as condições de vida das crianças e dos adolescentes.

ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

Diálogo em Alice no País das Maravilhas: Gato: “Para onde você quer ir?” Alice: “Eu não sei, estou perdida.” Gato: “Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”.

Um dos objetivos práticos do indicador é expressar, da forma mais simples possível, uma determinada situação que se deseja avaliar. O resultado de um indicador é uma fotografia de um dado momento e demonstra, sob essa base de medida, aquilo que está sendo feito ou que se projeta para ser feito. Portanto, sua importância para subsidiar e amparar o desenho de um Plano Municipal de Ação que possa proporcionar uma mudança positiva e acentuada em determinados indicadores estratégicos relacionados às condições de vida das crianças e dos adolescentes.

O Plano Municipal de Ação refere-se à identificação e sistematização de um con-junto de ações e procedimentos necessários para o alcance de objetivos determinados, pois planejar significa pensar antes de fazer. Para tanto, é preciso identificar instrumen-tos para o acompanhamento e monitoramento do Plano de Ação, viabilizando possíveis correções e ajustes ao longo do processo (Guia Metodológico).

O método escolhido é um dos mais utilizados para organizar e colocar em prática um Plano de Ação, porque reúne somente as informações necessárias para se fazer um mapeamento detalhado de todas as suas atividades. O mais usual é a sua apresentação na forma de uma simples tabela a seguir, com alguns exemplos de como ser preenchida.

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃOHelp Desk: formado por uma equipe capacitada e experiente capaz de orientar e assessorar tecnicamente os municípios na elaboração e implementação do Plano Municipal de Ação, dentro dos prazos previstos e com qualidade. O uso do Sistema de Orientação, Monitoramento e Avaliação (SOMA) garante a melhor forma de assistência técnica aos municípios da Região Amazônica. Também serão utilizadas outras maneiras de comunicação: telefonia, e-mail, skype, sms e whatsapp.

Sistema de Orientação, Monitoramento e Avaliação (SOMA): será disponibilizado na internet, tendo como objetivo cadastrar os processos de execução do projeto, de modo a permitir a orientação e o acompanhamento das etapas de execução do Plano de Ação: Impacto Social (Eixo 1), Gestão de Políticas Públicas (Eixo 2) e Mobilização, Participação e Controle Social (Eixo 3).

Na Edição 2009/2012 do Projeto Selo UNICEF, o emprego do SOMA pelas comis-sões intersetoriais foi bastante simples, mesmo entre os articuladores ou presidentes do CMDCA que haviam sido nomeados recentemente. Outro aspecto também relevante neste processo diz respeito ao desenvolvimento de competências dos membros da Co-missão Intersetorial relativas a conhecimentos básicos de políticas públicas, indicado-res, controle e participação social.

A avaliação final realizada pela Escola de Formação de Governantes concluiu que o perfil dos municípios certificados pode ser resumido em 03 pontos: comissão muni-cipal motivada, prefeito participativo e inserção do Plano de Ação e dos Planos de Tra-balhos sobre os temas no SOMA (97,9% dos municípios com essas características foram certificados, apesar da não obrigatoriedade do uso do SOMA na edição passada).

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Page 25: O que é o 1º Fórum Comunitário?

anexo 14 Continuação do Plano Municipal de Ação

O que fazer?

Quando fazer?

Onde fazer?

Quem irá fazer?

AÇÃO META PRAZO LOCAL RESPONSÁVEL

Garantir, no mínimo, 7 consultas de pré-natal com qualidade

Ampliar o atendimento às gestantes com pré-natal de qualidade em 60%

Até 2016 Áreas rural e urbana

Secretaria de Saúde

O município conheça, registre e investigue as causas das mortes de crianças até 1 ano de idade

Um Comitê de Investigação da Mortalidade Infantil implantado no município

Até dezembro de 2014

Secretaria Municipal de Saúde

Secretaria de Saúde

O município desenvolva ações e serviços para diminuir a morte de crianças nos primeiros 27 dias de vida

100% das crianças vacinadas

Até dezembro de 2014

Unidades de Saúde

Secretaria de Saúde

Plano Municipal pela Primeira Infância elaborado

Até dezembro de 2015

Intersetorial, com a liderança do CMDCA

Secretarias Municipais de Saúde, Educação, Assistência Social, Fazenda, etc.

Qual o impacto social a que esta planilha se refere: Direito de Sobreviver e se Desenvolver

Indicador(es): nome e valor na data base (ver linha de base enviada pelo UNICEF) ■ % de gestantes com 7 ou mais consultas de pré-natal ■ % de cobertura vacinal Pentavalente

Causa (porque um determinado problema acontece): falta de oferta de serviços, acesso aos serviços de saúde, profissionais não qualificados, etc.

Descrever brevemente o processo de realização do Fórum Comunitário, destacando as atividades realizadas, local, nº de participantes e principais encaminhamentos.

MUNICÍPIO ......................................................... DATA: .............................. LOCAL: ..............................

1. Participantes: Número total de mulheres, homens e adolescentes (também por sexo)

2. Abertura Oficial: Quais as autoridades presentes e tipos de atividades culturais apresentadas

3. Resultados Totais: ■ Criança tem direitos? SIM...............NÃO ..............

Anexar a lista consolidada com os direitos citados ■ Esquina dos Direitos Violados - Anexar a lista consolidada ■ Anexar a planilha com o total de cartelas verdes e

vermelhas levantadas em cada uma das ações descritas

4. Principais encaminhamentos e resultados:

5. Observações Gerais:

Não esquecer de anexar a lista de presença

Assinatura do/a presidente do CMDCA Assinatura do/a articulador/a municipal

anexo 15Relatório do 1º Fórum Comunitário

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Page 26: O que é o 1º Fórum Comunitário?

CONTRIBUÍRAM COM A ELABORAÇÃO DA METODOLOGIA DO 1O FÓRUM COMUNITÁRIO AS EQUIPES DOS SEGUINTES PROGRAMAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ:

Observatório Amazônico dos Direitos da Criança e do Adolescente (OCA)

Programa Infância e Adolescência (PIA)

Um agradecimento especial às Prefeituras de Abaetetuba e Moju (no Pará) pelo apoio na realização da testagem deste modelo metológico aqui apresentado.

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Page 27: O que é o 1º Fórum Comunitário?

Endereços dos Escritórios do UNICEF

UNICEF – Brasília – Escritório do Representante do UNICEF no Brasil SEPN 510, Bloco A / 2º andar Caixa Postal: 08584Brasília, DF. CEP 70750-521Telefone: (61) 3035-1900/ Fax (61) 3349-0606E-mail: [email protected] Representante do UNICEF no Brasil: Gary Stahl

Escritórios que atuam na Amazônia Legal Brasileira

UNICEF em Belém Trav. Dom Romualdo Coelho, nº 500.Bairro Umarizal.Belém, PA. CEP 66055-190 Telefone: (91) 3073-5700 / FAX 3073-5709E-mail: [email protected]

UNICEF em Manaus Av. Darcy Vargas, nº 77.Secretária de Assistência Social do Estado do Amazonas, Bairro Chapada. Manaus, AM. CEP 69050- 020 Telefone: (92) 3642-8016E-mail: [email protected]

UNICEF em São LuísRua Santo Antônio, nº 246. Bairro Centro.São Luís, MA. CEP 65010-590Telefone: (98) 4009-5700Fax: (98) 4009-5708 E-mail: [email protected]

www.unicef.org.br www.selounicef.org.br

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