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O que há em cada formato de arquivo por Gustavo Del Vechio nucleodoillustrator.com | facebook.com/nucleoillustrator

O que há em cada formato de arquivo - SOFTGRAF...Conhecer o que cada um deles é capaz de armazenar permite fazer as escolhas corretas de acordo com o destino que se queira para a

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O que há em cada formato de arquivo

por Gustavo Del Vechio

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• Este material é uma publicação do Núcleo do Illustrator. As informações nele apresentadas são de inteira responsabilidade do autor Gustavo Del Vechio. Consulte o site www.nucleodoillustrator.com e conheça outros materiais disponíveis para leitura e/ou download.

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• Ao utilizar este material ou parte dele em outras publicações ou em qualquer meio de comunicação, por favor cite o autor Gustavo Del Vechio e o Núcleo do Illustrator (www.nucleodoillustrator.com) como fontes da informação.

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Sumário

O que há em cada formato de arquivo

1. Formatos para gravação de documentos .....................................................2

2. Os formatos .Ai e .AIT .....................................................................................3

3. O formato .PDF ...............................................................................................5

4. O formato .EPS ...............................................................................................8

5. Os formatos .SVG e .SVGZ ..............................................................................9

6. Considerações finais ....................................................................................11

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O que há em cada formato de arquivo

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Ao acessar o menu File > Save (Arquivo > Salvar) ou File > Save As (Arquivo > Salvar como), pode-se escolher entre vários formatos para salvar os projetos desenvolvidos no Adobe Illustrator. Cada formato é baseado em uma linguagem e suporta diferentes tipos de informação. Conhecer o que cada um deles é capaz de armazenar permite fazer as escolhas corretas de acordo com o destino que se queira para a arte.

1. Formatos para gravação de documentos

Os seguintes formatos estão disponíveis para a gravação de documentos a partir do Illustrator CC 2014:

• Adobe Illustrator: *.AI• Illustrator Template: *.AIT• Adobe PDF: *.PDF• Illustrator EPS: *.EPS• SVG: *.SVG• SVG Compressed: *.SVGZ

Figura 1. Formatos disponíveis para a gravação de documentos

Nota: as versões CS5 e CS6 do Illustrator também ofereciam o .FXG, formato baseado em um subconjunto MXML (linguagem estruturada em XML) que simplificava o intercâmbio de artes para uso no Adobe Flex (atualmente, Apache Flex). Contudo, este formato foi descontinuado e não está mais disponível a partir do Illustrator CC.

Descrevem-se, a seguir, as características de cada formato. Tais explicações se iniciam pelo formato nativo do Illustrator (.AI), que possui o .AIT como variação.

.AI .AIT .PDF .EPS .SVG .SVGZ

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2. Os formatos .Ai e .AIT

O .AI é o formato nativo do Adobe Illustrator. Ele é capaz de armazenar todos os detalhes da arte sem precisar realizar conversões estruturais. Embora os dados gravados no arquivo (considerados privados) sejam baseados em especificações da linguagem PDF, somente o Illustrator é capaz de lê-los ou interpretá-los.

Como o formato *.AI preserva todos os detalhes da arte, não há qualquer diferença entre o que é salvo e o que é reaberto para edições. Este formato é a escolha perfeita para o desenvolvimento e armazenamento (backup) de projetos.

Ao salvar projetos em .AI, deve-se especificar a versão dos dados nativos (privados) que são gravados. Se a opção Illustrator CC for mantida (recomendado), nenhuma parte da composição precisa sofrer qualquer conversão, pois o Illustrator CC e versões superiores são capazes de ler cada detalhe gravado no arquivo. Contudo, o mesmo arquivo pode não ser lido corretamente por versões mais antigas do Illustrator, já que tais versões podem não saber como interpretar alguns dados nele contido.

Figura 2. Escolhendo a versão dos dados nativos que devem ser gravados no arquivo

Por exemplo, no Illustrator CC 2014, quadrados ou retângulos desenhados em um projeto são considerados pelo aplicativo como formas dinâmicas (dynamic shapes). Ao salvar o documento em .AI com versão de compatibilidade CC, nenhum tipo de conversão estrutural precisa ser realizada nestes elementos, que são normalmente gravados no arquivo como formas dinâmicas. As versões mais antigas do Illustrator desconhecem o significado de formas dinâmicas, portanto, estas versões, se utilizadas, farão adaptações e certamente tratarão tais formas geométricas como quadrados ou

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retângulos simples. Em alguns casos, entretanto, dependendo o tipo de informação gravada nos dados nativos, as versões mais antigas do Illustrator podem não ser capazes de realizar as adaptações. Neste caso, a aparência da arte pode se comprometer.

Somente escolha uma versão de compatibilidade diferente da mais recente (atualmente, Illustrator CC) quando precisar abrir o projeto em uma versão mais antiga do Illustrator. Neste caso, para atingir o grau necessário de compatibilidade, mas sem alterar a aparência da arte, o aplicativo pode realizar algumas conversões na estrutura dos elementos (expandir certos grupos, dividir alguns caminhos etc).

Na caixa Illustrator Options (mesma caixa em que se escolhe a versão dos dados nativos), pode-se ativar o campo Create PDF Compatible File (Criar arquivo compatível com PDF) para incluir, dentro do arquivo *.AI, uma descrição do projeto escrito na linguagem PDF. Esta descrição em PDF é reconhecível por outros aplicativos da Adobe, como o Photoshop, InDesign, Premiere Pro etc. Logo, se quiser importar uma composição do Illustrator naqueles aplicativos, o campo Create PDF Compatible File deve ser ativado (afinal, dados nativos podem ser lidos apenas pelo Illustrator).

Figura 3. Incluindo uma descrição do projeto em linguagem PDF dentro do arquivo *.AI

Em outras palavras, quando o campo Create PDF Compatible File é ativado, o arquivo *.AI torna-se um pacote que armazena os dados nativos do projeto (que somente o Illustrator é capaz de ler), mais uma descrição da composição escrita em PDF (versão 1.4). Se o documento é reaberto no Illustrator, os dados nativos são lidos para oferecer o máximo poder de edição. Se o documento é importado em outros aplicativos (como o Photoshop ou o InDesign), a descrição em PDF é lida.

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Se não desejar importar o arquivo *.AI em projetos de outros aplicativos, não há vantagem ativar o campo Create PDF Compatible File. Caso desativado, dependendo da complexidade da arte, o peso do arquivo pode reduzir-se consideravelmente.

Ao salvar projetos em .AI, a caixa Illustrator Options também apresenta campos referentes ao gerenciamento de textos, inclusão de perfis ICC, uso de compressão e outros recursos. Vale a pena se atentar a cada opção para controlar como as informações são gravadas no arquivo.

Além do formato .AI, os menus File > Save e File > Save As também permitem a gravação de documentos em formato .AIT (Adobe Illustrator Template). Este formato é utilizado para a geração de modelos de projeto (templates) que carregam nativamente conteúdos e preferências pré-estabelecidas. Em termos de estrutura de arquivo, os formatos .AI e .AIT são semelhantes, no entanto, as principais diferenças são que arquivos *.AIT não podem ser sobrescritos (não se pode alterar seu conteúdo, a menos que sejam substituídos por um arquivo de mesmo nome) e não possibilitam a inclusão de uma descrição da arte em linguagem PDF.

Se um conjunto de cores, gradientes, padrões, pincéis, símbolos, estilos gráficos, além de preferências técnicas, costuma ser utilizado com frequência em vários projetos do Illustrator, vale a pena compor um documento modelo, em formato .AIT, para iniciar novos projetos a partir dele.

3. O formato .PDF

O PDF (Portable Document Format) é um dos formatos mais modernos e flexíveis do mercado. Ele pode ser gerado a partir de vários aplicativos e pode armazenar vetores, imagens raster (como fotografias), áudios, vídeos, estruturas tridimensionais, campos de formulário eletrônico, pode oferecer interatividade, conter scripts etc (nem todos estes conteúdos podem ser criados ou inseridos pelo Illustrator). Por ser compacto e capaz de carregar todas estas informações, sem a necessidade de outros arquivos externos, é a escolha perfeita para o intercâmbio de artes e documentos eletrônicos.

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Muitos recursos utilizados em um projeto do Illustrator (como efeitos interativos, grupos do tipo Blend ou Envelope, imagens vetorizadas pelo comando Image Trace e outros) não podem ser escritos diretamente na linguagem PDF. Por isso, ao salvar o documento neste formato, o Illustrator analisa os dados nativos que descrevem a arte e faz as conversões necessárias afim de manter a aparência dos elementos, mas tornar a estrutura do arquivo compatível com qualquer leitor PDF (por exemplo, o Adobe Reader) ou aplicativo capaz de importá-lo (como o Photoshop, InDesign e outros).

Em outras palavras, embora a aparência da arte permaneça intacta, muitos grupos são expandidos, algumas áreas complexas e efeitos são rasterizados, certos traços são divididos em partes menores etc (figura 4).

Figura 4. Conversão de dados nativos para a gravação de aquivos .PDF

O nível de conversões que o Illustrator realiza depende da versão da linguagem PDF escolhida. Por exemplo, a versão PDF 1.3 (compatível com o Adobe Reader 4 e versões superiores) não suporta transparência, por isso, áreas semivisíveis são ajustadas (as mudanças ocorrem na estrutura vetorial da arte). Já as versão PDF 1.4 e superiores suportam a inclusão de transparência, por isso, o nível de conversões é menor. Por padrão, ao salvar documentos em .PDF a partir do Illustrator, a versão PDF 1.5 é a escolhida na caixa Save Adobe PDF. Com esta versão, o documento torna-se compatível com o Adobe Reader 6 (lançado em 2003) e versões superiores.

Além da alternância entre as versões, a caixa Save Adobe PDF também permite a escolha de normas ISO (PDF/Xs) que adequam o arquivo à condições específicas de impressão. Se este for o destino da arte, vale a pena considerar estas normas.

Arte original (dados nativos) Arte salva em *.PDF

Visão outline

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Figura 5. Escolha da versão da linguagem PDF

Considerando que o Illustrator realiza conversões na estrutura da arte (para adequá-la às especificações da linguagem PDF), torna-se mais dif ícil editá-la de volta no Illustrator, já que muitos conjuntos ou elementos são divididos, expandidos, rasterizados etc (vide exemplo na figura 4). Por isso, ao salvar o documento, pode-se ativar o campo Preserve Illustrator Editing Capabilities (Preservar capacidades de edição do Illustrator) para incluir, dentro do arquivo *.PDF, uma cópia dos dados nativos que descrevem a arte (dados privados, sem conversões).1 Assim, se o documento *.PDF for reaberto no Illustrator, os dados nativos são lidos para oferecer o máximo poder de edição; se for aberto pelo Adobe Reader ou importado em outros programas, os dados em linguagem PDF são lidos.

Figura 6. Incluindo dados nativos no arquivo *.PDF

1. Somente o Adobe Illustrator é capaz de ler dados nativos. A versão destes dados refere-se à versão do Illustrator utilizado para salvar o documento.

Dadosnativos

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Por exemplo, se houver a intenção de enviar o projeto a terceiros, mas estes não precisam reedita-lo no Illustrator, não é preciso incluir dados nativos no arquivo *.PDF. Neste caso, dependendo a complexidade da arte, o peso do arquivo pode reduzir-se consideravelmente.

Nota: embora se possa incluir dados nativos em documentos .PDF, é preferível usar o formato .AI para o desenvolvimento e armazenamento (backup) de artes.

4. O formato .EPS

O formato .EPS (Encapsulated PostScript) é reconhecido pela maioria dos aplicativos destinados à criação de layout de página (como o Adobe InDesign e o QuarkXPress), de processamento de texto (como o Microsoft Word e o Apple iWork) e de gráficos (como o Adobe Photoshop e o Corel PaintShop Pro). Também é popularmente utilizado para se transferir conteúdos entre aplicativos vetoriais.1

Por ser baseado na linguagem PostScript, o .EPS não suporta transparência. Além disso, outros recursos disponíveis para o desenvolvimento de projetos (como efeitos 3D, elementos sobre grades de perspectiva, grupos do tipo Live Paint etc) não podem ser descritos diretamente pela linguagem PostScript. Por isso, ao salvar em .EPS, o Illustrator analisa os dados nativos que descrevem a arte e faz as conversões necessárias para escrevê-la na linguagem daquele formato. De qualquer forma, para manter a editabilidade do documento quando aberto de volta no Illustrator, uma cópia dos dados nativos é automaticamente incluída dentro do arquivo *.EPS.

Portanto, pode-se dizer que arquivos *.EPS salvos pelo Adobe Illustrator carregam uma versão da arte escrita na linguagem PostScript, mais uma cópia dos dados nativos (legível apenas pelo Illustrator). Ao salvar em .EPS, a caixa EPS Options permite ainda a inclusão de uma imagem em formato .TIFF (preto e branco ou colorida – 8 bits), que serve como imagem de pré-visualização para aplicativos que não podem interpretar e mostrar diretamente dados em PostScript.

1. O .PDF também pode ser usado para este intercâmbio. Prefira-o sempre que possível.

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Figura 7. A caixa de diálogo EPS Options

Como o .EPS é baseado na linguagem PostScript (não aceita transparência e possui outras limitações), apenas use-o quando o .PDF ou o .AI (que também pode conter uma descrição em PDF) não forem suportados pela mídia ou aplicativo de destino.

5. Os formatos .SVG e .SVGZ

Desenvolvido pela W3C e apoiado por empresas como Adobe, Agfa, Apple, Corel, IBM, Microsoft, Nokia, e Sun Microsystems, o .SVG é um formato baseado em XML capaz de descrever conteúdos estáticos, dinâmicos ou animados. Ele é ótimo para a web, para dispositivos móveis com diferentes tamanhos de tela e até para documentação técnica, já que a descrição da arte fica armazenada em um padrão de código aberto, editável inclusive por qualquer editor de texto. Atualmente, o plug-in necessário para visualização deste formato na web já está embutido nas versões mais recentes dos navegadores. Além disso, a nova especificação HTML5 já oferece a marcação <svg>, que permite a incorporação de linhas de código em SVG diretamente na estrutura do HTML. Na prática, muitos conteúdos interativos produzidos em Flash/SWF que

Versão do EPS (e consequentemente dos dados nativos)

Opções para inclusão de uma imagem de pré-visualização

Opções para a adequação de áreas transparentes

Nível da linguagem PostScript (nível 2 ou 3)

Alertas

Gerenciamento de fontes e outras configurações

Dadosnativos

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antes precisavam de plug-in para reprodução online podem agora ser concebidos com a combinação da tecnologia SVG e JavaScript e incorporados diretamente ao HTML.

O menu File > Save do Illustrator também permite a gravação de arquivos em SVG Compressed (.SVGZ). Seu peso é de 50% a 80% menor do que o .SVG, no entanto, arquivos *.SVGZ não podem ser editados livremente por editores de texto.

Ao salvar arquivos em .SVG ou .SVGZ, o Illustrator analisa os dados nativos que descrevem a arte e faz as conversões necessárias para escrevê-la na linguagem XML. Na caixa SVG Options, pode-se determinar o perfil da linguagem SVG, além de opções relacionadas ao gerenciamento de textos, inclusão de imagens etc. Se o campo Preserve Illustrator Editing Capabilities (Preservar capacidades de edição no Illustrator) estiver ativado, o aplicativo inclui, dentro do documento *.SVG, uma cópia dos dados nativos (isto é, os dados privados, sem conversão), assim, ao abrir o arquivo de volta no Illustrator, estes dados são lidos para oferecer o máximo poder de edição.

Figura 8. A caixa de diálogo SVG Options para a gravação de arquivos

Nota: os formatos .SVG e .SVGZ não oferecem suporte à múltiplas pranchetas (artboards). Por isso, antes de utilizar o menu File > Save, acesse o painel Artboards (Pranchetas) e selecione a prancheta que deve ser salva.

Dadosnativos

Opções para a conversão e inclusão de textos

Opções relacionadas à CSS, marcações, responsividade

Perfil do SVG

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O painel SVG Interactivity (Interatividade SVG) permite o vínculo de scripts em JavaScript a elemento da arte, que podem se tornar interativos quando salvos como .SVG ou .SVGZ. Além disso, o submenu SVG do menu Effect possibilita a aplicação de efeitos que podem ser descritos nativamente na linguagem XML.

6. Considerações finais

Pode-se verificar que todos os formatos oferecidos pelo Illustrator para a gravação de arquivos através do menu File > Save ou File > Save As permitem a inclusão de uma cópia dos dados nativos que descrevem a arte. É por essa razão que documentos em .PDF, .EPS, .SVG e .SVGZ, embora definam-se por linguagem específicas, podem ser reabertos no Illustrator com máximo poder de edição (pois, neste caso, o Illustrator lê os dados nativos ao invés dos dados escritos nas linguagens de base dos formatos).

Em contrapartida àqueles formatos, o .AI (além da variação .AIT) define-se pela linguagem do Adobe Illustrator, portanto, é o mais adequado para o desenvolvimento e o armazenamento (backup) de projetos. Embora somente o Illustrator possa ler dados nativos, documentos salvos em .AI também são capazes de carregar uma descrição da arte escrita na linguagem PDF. Isso é o que possibilita outros programas da Adobe, como o Photoshop e o InDesign, importarem documentos em .AI (tais programas interpretam a descrição PDF da arte, nunca os dados nativos).

Formatos como .JPG, .PSD, .TIFF, .SWF, .DXF podem ser usados para se exportar artes desenvolvidas no Illustrator (principalmente através do menu File > Export). A maioria destes formatos não suporta conteúdos vetoriais (portanto, rasterizam toda arte) e nenhum deles inclui uma cópia dos dados nativos. Por essa razão, somente escolha-os em etapas de conclusão de projetos para saídas específicas (por exemplo, envio de artes .PNG para a web). De qualquer forma, guarde sempre uma versão do projeto em formato .AI, que oferece o máximo poder de edição.

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