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Religião é... A Missão do ACIDI é… Uma dimensão da cultura e da vida em sociedade que se estrutura em: -- Ritos -- Narrativas -- Reflexões filosóficas ou doutrinais -- Orientações sociais -- Princípios éticos -- Caminhos da espiritualidade ARTIGO 3.º 1. O ACIDI, I.P., tem por missão (…) promover o diálogo entre as diversas culturas, etnias e religiões. 2. São atribuições do ACIDI, I. P.: d) Combater todas as formas de discriminação em função da (…) reli- gião, através de acções positivas de sensibilização, educação e for- mação (…) e) Promover a interculturalidade, através do diálogo intercultural e inter- -religioso, com base no respeito pela Constituição, pelas leis e valori- zando a diversidade cultural num quadro de respeito mútuo; j) Promover acções de sensibilização da opinião pública e a realização de estudos sobre as temáticas (…) diálogo intercultural e diálogo inter- -religioso; m) Promover o diálogo com as religiões através do conhecimento das diferentes culturas e religiões e da construção de uma atitude de res- peito mútuo e de afecto pela diversidade, quer dentro das fronteiras nacionais, quer na relação de Portugal com o mundo. (Decreto-Lei N.º 167/2007 de 3 de Maio) Juntos na construção da paz... Responsabilidade individual e comunitária Valorizar o melhor de ‘nós’ e do ‘outro’ Mobilizar novas ‘ferramentas’ para aprender a dialogar Capacidade de seguir caminhos diferentes mas não opostos Amo todas as coisas. Não posso impedir-me de amar cada criatura, cada pessoa. Com todo o meu ser aspiro à gloria e à perfeição de toda a humanidade. O meu amor pelo povo de Israel é mais intenso e mais profundo mas, em mim, o amor por toda a criação é mais intenso e invade-me totalmente. Na verdade, não te- nho qualquer necessidade que me constranja a amar, pois o meu amor emana directamente das profundezas sagradas do Ser divino. Rabbi Yizhak, Há-Cohen Kook, Arpheley Toahr, 1914 Fazer mal a um estrangeiro, é como fazer mal ao próprio Deus. Talmud, Chagigah, 5.ª Só é crente aquele que quer para o seu irmão aquilo que quer para si mesmo. Hadith (Ditos do Profeta Muhammad) ARTIGO 18.º “Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liber- dade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozi- nho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.” ARTIGO 26.º “2. A educação deve visar à plena expansão da persona- lidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreen- são, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o de- senvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.” ARTIGO 41.º À liberdade de consciência e religião e culto: “1. A liberdade de consciência, de religião e de culto é inviolável. 2. Ninguém pode ser perseguido, privado de direitos ou isento de obrigações ou deveres cívicos por causa das suas convicções ou prática religiosa. 3. Ninguém pode ser perguntado por qualquer autorida- de acerca das suas convicções ou prática religiosa, salvo para recolha de dados estatísticos não indivi- dualmente identificáveis, nem ser prejudicado por se recusar a responder.” ARTIGO 46.º À reunião e liberdade de associação: “Os cidadãos têm o direito de, livremente e sem dependência de qualquer autorização, constituir associações, desde que estas não se destinem a promover a violência e os respectivos fins não sejam contrários à lei penal.” A Declaração Universal Dos Direitos Humanos estabelece princípios universais, entre os quais, de garantir o direito à liberdade religiosa de todo e qualquer ser humano: ALTO COMISSARIADO PARA A IMIGRAÇÃO E DIÁLOGO INTERCULTURAL, IP Rua Álvaro Coutinho, n.º 14 · 1150-025 LISBOA TEL: 218 106 100 · FAX: 218 106 117 EMAIL: [email protected] www.acidi.gov.pt www.cicdr.pt www.ciga-nos.pt www.oi.acidi.gov.pt Maio de 2010 www.entreculturas.pt e www.entrekulturas.pt Para saber mais... Diálogo Inter-religioso As religiões são como caminhos diferen- tes convergindo para um mesmo ponto. Que interessa usarmos itinerários di- ferentes, desde que cheguemos ao mesmo objectivo? Mahatma Gandhi, 1869-1948, Índica, Cartas a Ashram “Evitar todo o mal, praticar o bem e purificar a mente é o ensinamento dos Budas” Dhammapada, XIV, 183 Os homens formavam uma só comunidade, depois opuseram-se uns aos outros. Se uma palavra do teu Senhor não tivesse intervindo antes teria sido tomada uma decisão relativamente aos seus diferendos. Alcorão, Sura X, Jonas Mestre, qual o maior mandamento da lei? Jesus respondeu-lhe: “amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu pensamento.” É o pri- meiro e o maior de todos os mandamentos. Eis o segundo que lhe é semelhante: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Destes dois manda- mentos dependem toda a lei e os profetas. Novo Testamento, S. Mateus, XXII, 36 - 39 CITAÇÕES Uma busca comum de sentidos… As grandes religiões dão voz às inquietações mais profundas das pessoas. Foram nascendo e ganhando corpo em contextos diferentes. São repositórios de tradições culturais e de valores das comunidades onde nasceram. para pensar O que nos O DESEJO DE ATINGIR A HARMONIA, A PLENITUDE E A PAZ NECESSIDADE DE ENCONTRAR RESPOSTAS ÀS GRANDES QUESTÕES E AOS PROBLEMAS COMUNS DA HUMANIDADE une? A CONSCIÊNCIA DE “NÃO ESTARMOS SÓS NO UNIVERSO” Que a paz reine no mundo, que a cabela se acomode ao pote. Que os animais se entendam e que todas as palavras más se- jam levadas para a selva, para a floresta virgem. Oração da Guiné Fiquemos em paz com o nosso povo e com os povos que nos são estrangeiros, Asvins, criou entre nós e os estrangeiros uma unidade de coração. Atharvaveda, (Hinos a Veda), 1200-1000 a.C. A Constituição Portuguesa é muito clara no que diz respeito ao direito de cada cidadão exercer a sua religião. Direito:

O que nos ARTIGO 3.º - Cidadania em Portugalcidadaniaemportugal.pt/wp-content/uploads/recursos/desd-dialogo... · Alcorão, Sura X, Jonas. Mestre, qual o maior mandamento da lei?

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Religião é... A Missão do ACIDI é…

Uma dimensão da cultura e da vida em sociedade que se estrutura em:

-- Ritos

-- Narrativas

-- Reflexões filosóficas ou doutrinais

-- Orientações sociais

-- Princípios éticos

-- Caminhos da espiritualidade

ARTIGO 3.º

1. O ACIDI, I.P., tem por missão (…) promover o diálogo entre as diversas culturas, etnias e religiões.

2. São atribuições do ACIDI, I. P.:d) Combater todas as formas de discriminação em função da (…) reli-

gião, através de acções positivas de sensibilização, educação e for-mação (…)

e) Promover a interculturalidade, através do diálogo intercultural e inter--religioso, com base no respeito pela Constituição, pelas leis e valori-zando a diversidade cultural num quadro de respeito mútuo;

j) Promover acções de sensibilização da opinião pública e a realização de estudos sobre as temáticas (…) diálogo intercultural e diálogo inter- -religioso;

m) Promover o diálogo com as religiões através do conhecimento das diferentes culturas e religiões e da construção de uma atitude de res-peito mútuo e de afecto pela diversidade, quer dentro das fronteiras nacionais, quer na relação de Portugal com o mundo.

(Decreto-Lei N.º 167/2007 de 3 de Maio)

Juntos na construção da paz...

Responsabilidade individual e comunitária

Valorizar o melhor

de ‘nós’ e do ‘outro’

Mobilizar novas ‘ferramentas’ para aprender a dialogar

Capacidade de seguir caminhos diferentes

mas não opostos

Amo todas as coisas. Não posso impedir-me de amar cada criatura, cada pessoa. Com todo o meu ser aspiro à gloria e à perfeição de toda a humanidade. O meu amor pelo povo de Israel é mais intenso e mais profundo mas, em mim, o amor por toda a criação é mais intenso e invade-me totalmente. Na verdade, não te-nho qualquer necessidade que me constranja a amar, pois o meu amor emana directamente das profundezas sagradas do Ser divino.

Rabbi Yizhak, Há-Cohen Kook, Arpheley Toahr, 1914

Fazer mal a um estrangeiro, é como fazer mal ao próprio Deus.

Talmud, Chagigah, 5.ª

Só é crente aquele que quer para o seu irmão aquilo que quer para si mesmo.

Hadith (Ditos do Profeta Muhammad)

ARTIGO 18.º“Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liber-dade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozi-nho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.”

ARTIGO 26.º“2. A educação deve visar à plena expansão da persona-lidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreen-são, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o de-senvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.”

ARTIGO 41.º À liberdade de consciência e religião e culto: “1 . A liberdade de consciência, de religião e de culto é

inviolável. 2. Ninguém pode ser perseguido, privado de direitos ou

isento de obrigações ou deveres cívicos por causa das suas convicções ou prática religiosa.

3. Ninguém pode ser perguntado por qualquer autorida-de acerca das suas convicções ou prática religiosa, salvo para recolha de dados estatísticos não indivi-dualmente identificáveis, nem ser prejudicado por se recusar a responder.”

ARTIGO 46.º À reunião e liberdade de associação: “Os cidadãos têm o direito de, livremente e sem dependência de qualquer autorização, constituir associações, desde que estas não se destinem a promover a violência e os respectivos fins não sejam contrários à lei penal.”

A Declaração Universal Dos Direitos Humanos estabelece princípios universais, entre os quais, de garantir o direito à liberdade religiosa de todo e qualquer ser humano:

ALTO COMISSARIADO PARA A IMIGRAÇÃO E DIÁLOGO INTERCULTURAL, IPRua Álvaro Coutinho, n.º 14 · 1150-025 LISBOATEL: 218 106 100 · FAX: 218 106 117EMAIL: [email protected]

www.cicdr.ptwww.ciga-nos.ptwww.oi.acidi.gov.pt Maio de 2010

www.entreculturas.pt e www.entrekulturas.pt

Para saber mais...

Diálogo Inter-religioso

As religiões são como caminhos diferen-tes convergindo para um mesmo ponto. Que interessa usarmos itinerários di-ferentes, desde que cheguemos ao mesmo objectivo?

Mahatma Gandhi, 1869-1948, Índica, Cartas a Ashram

“Evitar todo o mal, praticar o bem e purificar a mente é o ensinamento dos Budas”

Dhammapada, XIV, 183

Os homens formavam uma só comunidade, depois opuseram-se uns aos outros.Se uma palavra do teu Senhor não tivesse intervindo antesteria sido tomada uma decisão relativamente aos seus diferendos.

Alcorão, Sura X, Jonas

Mestre, qual o maior mandamento da lei? Jesus respondeu-lhe: “amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu pensamento.” É o pri-meiro e o maior de todos os mandamentos. Eis o segundo que lhe é semelhante: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Destes dois manda-mentos dependem toda a lei e os profetas.

Novo Testamento, S. Mateus, XXII, 36 - 39

CITAÇÕES

Uma busca comum de sentidos…As grandes religiões dão voz às inquietações mais profundas das pessoas. Foram nascendo e ganhando corpo em contextos diferentes. São repositórios de tradições culturais e de valores das comunidades onde nasceram.

para pensar

O que nos

O DESEJO DE ATINGIR A HARMONIA, A PLENITUDE E A PAZ

NECESSIDADE DE ENCONTRAR RESPOSTAS ÀS GRANDES

QUESTÕES E AOS PROBLEMAS COMUNS DA HUMANIDADE

une?

A CONSCIÊNCIA DE “NÃO ESTARMOS SÓS

NO UNIVERSO”

Que a paz reine no mundo, que a cabela se acomode ao pote. Que os animais se entendam e que todas as palavras más se-jam levadas para a selva, para a floresta virgem.

Oração da Guiné

Fiquemos em paz com o nosso povo e com os povos que nos são estrangeiros, Asvins, criou entre nós e os estrangeirosuma unidade de coração.

Atharvaveda, (Hinos a Veda), 1200-1000 a.C.

A Constituição Portuguesa é muito clara no que diz respeito ao direito de cada cidadão exercer a sua religião. Direito:

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egaç

ão.

3. A

As-S

iyam

: Jej

um a

obs

erva

r no

mês

do

Ram

adão

. No

nono

mês

do

ca-

lend

ário

islâ

mic

o to

dos o

s muç

ulm

anos

, des

de a

pub

erda

de e

que

est

e-ja

m e

m b

oas c

ondi

ções

de

saúd

e, d

evem

abs

ter-s

e de

inge

rir a

limen

tos

sólid

os o

u líq

uido

s, a

bste

r-se

de f

umar

e d

e te

r re

laçõ

es s

exua

is d

o

Deus

” –

enco

ntra

m-s

e Kr

ishn

a, B

uda,

Abr

aão,

Moi

sés,

Zor

oast

ro, C

risto

, Mao

mé,

e

mai

s re

cent

emen

te o

Báb

e B

ahá’

u’llá

h.O

ensi

nam

ento

prin

cipa

l de

Bahá

’u’ll

áh p

ode

resu

mir-

se n

a fra

se “

A te

rra é

um

paí

s e

a hu

man

idad

e os

seu

s ci

dadã

os”.

Na

verd

ade,

che

gou

o m

omen

to d

e un

ifica

ção

da g

rand

e fa

míli

a hu

man

a e

cons

truçã

o de

um

a so

cied

ade

glob

al. S

egun

-do

Bah

á’u’

lláh,

pre

conc

eito

s ra

ciai

s, s

ocia

is, r

elig

ioso

s e

naci

onal

ista

s de

vem

ser

po

stos

de

lado

de

form

a a

cons

egui

rmos

tran

sfor

mar

-nos

num

a ci

viliz

ação

glo

bal.

Nos

ens

inam

ento

s de

Bahá

’u’ll

áh e

xist

em o

utro

s prin

cípi

os q

ue m

erec

em d

esta

que:

- A ig

uald

ade

de o

portu

nida

de e

ntre

hom

ens

e m

ulhe

res;

- O re

conh

ecim

ento

da

unid

ade

e re

lativ

idad

e da

ver

dade

relig

iosa

;- A

elim

inaç

ão d

os e

xtre

mos

de

pobr

eza

e de

riqu

eza;

- A o

brig

ator

ieda

de d

e ed

ucaç

ão p

ara

toda

s as

cria

nças

;- A

livr

e e

inde

pend

ente

pes

quis

a da

ver

dade

;- O

est

abel

ecim

ento

de

uma

com

unid

ade

mun

dial

de

naçõ

es;

- A h

arm

onia

ent

re c

iênc

ia e

relig

ião;

- A a

dopç

ão d

e um

a lín

gua

auxi

liar i

nter

naci

onal

.

Cele

braç

ões/

Rito

s:- F

esta

de

Deza

nove

Dia

s / F

esta

da

Unid

ade,

no

iníc

io d

e ca

da m

ês d

o ca

lend

ário

Ba

há’í

- Dec

lara

ção

de B

ahá’

u’llá

h (2

1 de

Abr

il)- D

ecla

raçã

o do

Báb

(23

de M

aio)

- Asc

ensã

o de

Bah

á’u’

lláh

(29

de M

aio)

- Mar

tírio

do

Báb

(9 d

e Ju

lho)

Hoj

e: c

alcu

la-s

e qu

e ha

ja c

erca

de

7,6

milh

ões

de s

egui

dore

s da

Bahá

’í.

Em P

ortu

gal:

estim

a-se

que

exi

stam

em

Por

tuga

l cer

ca d

e 7.

000

cren

tes.

FÉ B

AH

Á’Í

Sím

bolo

s: a

est

rela

de

nove

pon

tas é

, nor

mal

men

te, u

tiliza

da

pelo

s Ba

há’ís

com

o um

em

blem

a qu

e pr

eten

de i

lust

rar

a un

idad

e de

Deu

s e

dos

Seus

Man

ifest

ante

s. É

o s

ímbo

lo d

o un

iver

salis

mo

e do

Uni

vers

o. Fi

gura

s: o

Báb

(181

9-18

50) –

Pro

feta

ara

uto

da F

é Ba

ha’i.

De

clar

ou a

Sua

mis

são

em 1

844;

foi p

erse

guid

o, p

reso

e fu

-zil

ado

em 1

850.

Bahá

’u’ll

áh (1

917-

1892

) – P

rofe

ta fu

ndad

or d

a Fé

Bah

a’i.

Vi-

veu

40 a

nos

em e

xílio

s su

cess

ivos

até

fal

ecer

na

Pale

stin

a Ot

oman

a. R

evel

ou m

ilhar

es d

e Ep

ísto

las

e Li

vros

.Ab

du’l-

Bahá

(184

4-19

21) –

Filh

o e

suce

ssor

de

Bahá

’u’ll

áh.

Teve

a o

portu

nida

de d

e vi

ajar

pel

a Eu

ropa

e E

stad

os U

nido

s pa

ra d

ivul

gar

a no

va r

elig

ião.

É c

onsi

dera

do o

exe

mpl

o de

vi

da B

aha’

i.

Text

os S

agra

dos:

Text

os e

Esc

ritur

as d

o Bá

b, d

e Ba

há’u

’lláh

, de

Abd

u’l-B

ahá.

Prin

cípi

os D

outr

inár

ios:

a F

é Ba

há’í

é um

a re

ligiã

o m

ono-

teís

ta fu

ndad

a po

r Bah

á’u’

lláh,

um

nob

re p

ersa

que

viv

eu n

o sé

culo

XIX

. Os

seus

ens

inam

ento

s en

fatiz

am a

uni

dade

da

hum

anid

ade,

e c

onsi

dera

m q

ue o

s fu

ndad

ores

das

gra

ndes

re

ligiõ

es m

undi

ais

são

Men

sage

iros

Divi

nos,

que

trou

xera

m

ensi

nam

ento

s ad

equa

dos

às n

eces

sida

des

e m

atur

idad

e de

di

vers

os p

ovos

, em

dife

rent

es m

omen

tos

da s

ua h

istó

ria. E

n-tre

est

es M

ensa

geiro

s - d

esig

nado

s co

mo

“Man

ifest

ante

s de

As g

rand

es

relig

iões

par

tem

do

mes

mo

núcl

eo

do a

bsol

uto

RESP

EITO

PE

LO O

UTRO

e p

ropõ

em

cam

inho

s di

fere

ntes

pa

ra a

real

izaç

ão d

a vi

da h

uman

a.

JUD

AÍS

MO

Sím

bolo

s: co

mpo

sta

por d

ois

triân

gulo

s op

osto

s e

sobr

epos

-to

s, a

«Es

trela

de

Davi

d» é

o p

rinci

pal s

ímbo

lo d

o Ju

daís

mo,

ad

opta

do c

omo

cent

ro d

a ba

ndei

ra d

o Es

tado

de

Isra

el. C

on-

tudo

, não

é o

úni

co s

ímbo

lo im

porta

nte

da c

ultu

ra ju

daic

a,

dest

acan

do-s

e o

cand

elab

ro d

e se

te b

raço

s, a

“M

enor

ah”.

Figu

ras:

o P

rofe

ta A

braã

o (c

. 20

00 a

.E.C

.), q

ue r

eceb

eu a

pr

omes

sa d

a El

eiçã

o e

o Pr

ofet

a M

oisé

s (c

. 120

0 a.

E.C.

), qu

e re

cebe

u a

Lei,

Tora

, no

Mon

te S

inai

e d

irigi

u o

Povo

Ele

ito

pelo

des

erto

do

Sina

i dep

ois

de o

res

gata

r do

tra

balh

o es

-cr

avo

a qu

e es

tava

sub

juga

do n

o Eg

ipto

. Tra

dici

onal

men

te,

atrib

ui-s

e a

Moi

sés

a re

dacç

ão d

os p

rimei

ros

cinc

o liv

ros

da

Bíbl

ia (

o Pe

ntat

êuco

: Gé

nesi

s, N

úmer

os,

Leví

tico,

Êxo

do e

De

uter

onóm

io).

Text

os S

agra

dos:

a To

ra (L

ei E

scrit

a): P

enta

têuc

o –

5 pr

imei

-ro

s liv

ros

da B

íblia

, liv

ros

dos

Prof

etas

e E

scrit

os. A

inte

rpre

-ta

ção

da L

ei e

stá

reun

ida

no T

alm

ude .

Prin

cípi

os D

outr

inár

ios: D

eus

(YHV

H) é

Úni

co e

Ete

rno

Cria

dor d

o Un

iver

so.

O ho

mem

foi c

riado

por

Deu

s. T

em u

ma

alm

a qu

e, d

epoi

s da

m

orte

, goz

ará

da re

com

pens

a ou

sof

rerá

pur

ifica

ção,

em

con

-fo

rmid

ade

com

a e

xist

ênci

a vi

rtuos

a ou

pec

amin

osa,

nes

te

mun

do. O

Pov

o Ju

deu

(Isra

el) e

sper

a o

Mes

sias

que

o li

ber-

tará

da

opre

ssão

e o

gov

erna

rá c

omo

Povo

Ele

ito e

ntre

as

naçõ

es d

o m

undo

. O h

omem

, seg

undo

o c

alen

dário

juda

ico,

fo

i cria

do a

5 d

e Ou

tubr

o do

ano

376

1 a

.E.C

. In

terd

itos:

é p

roib

ido

pron

unci

ar o

nom

e de

Deu

s.- O

re

spei

to

pelo

bado

, Sh

abat

, co

rresp

onde

ao

4.

º M

anda

men

to. N

enhu

m tr

abal

ho é

per

miti

do d

esde

o p

ôr-d

o-so

l de

sext

a-fe

ira, a

té a

o pô

r-do-

sol d

e Sá

bado

. É o

dia

de

desc

anso

sem

anal

, cor

resp

onde

nte

ao 7

.º di

a da

cria

ção

do M

undo

, em

que

, se

gund

o a

Bíbl

ia, o

Sen

hor D

eus

desc

anso

u.

Cele

braç

ões/

Rito

s:- Y

om K

ippu

r, Di

a da

Exp

iaçã

o- S

ukko

t, Fe

sta

dos

Tabe

rnác

ulos

, dur

a se

te d

ias.

- Han

ukka

h, F

esta

das

Luz

es- P

essa

ch, P

ásco

a- B

erit-

Milá

, circ

unci

são

no 8

.º di

a de

vid

a,- B

ar M

itzvá

, cer

imón

ia q

ue m

arca

a m

aior

idad

e re

ligio

sa

H

oje:

cal

cula

-se

que

seja

m 1

5 m

ilhõe

s os

jude

us e

m to

do o

mun

do, r

esid

indo

as

dua

s m

aior

es c

omun

idad

es n

os E

UA (c

. 6 m

ilhõe

s) e

em

Isra

el (c

. 5 m

ilhõe

s).

Hist

oric

amen

te, h

á do

is g

rand

es ra

mos

:- S

efar

dita

s, ju

deus

de

orig

em p

enin

sula

r (ac

tuai

s Po

rtuga

l e E

span

ha)

- Asq

uena

zitas

, jud

eus

orig

inár

ios

da E

urop

a Ce

ntra

l e d

e Le

ste

Cont

empo

rane

amen

te, v

erifi

ca-s

e a

exis

tênc

ia d

as s

egui

ntes

cor

rent

es:

- Jud

aísm

o Or

todo

xo –

cons

ider

a qu

e a

Tora

tem

orig

em d

ivin

a, te

ndo

sido

dita

da

a M

oisé

s, s

endo

as

suas

nor

mas

e le

is im

utáv

eis

e in

ques

tioná

veis

. - J

udaí

smo

Cons

erva

dor –

tam

bém

conh

ecid

o po

r jud

aísm

o M

asor

ti, ca

ract

eriza

-se

por

um

com

prom

isso

rig

oros

o em

seg

uir

as l

eis

e pr

átic

as d

o ju

daís

mo

tradi

cion

al, p

rocu

rand

o no

ent

anto

, con

cilia

r tra

diçã

o e

mud

ança

. - J

udaí

smo

Refo

rmis

ta –

cor

rent

e do

juda

ísm

o qu

e ne

ga o

car

ácte

r im

utáv

el d

a Le

i esc

rita

e qu

e ad

apta

o p

ensa

men

to e

a p

ratic

a ju

daic

a ao

esp

írito

da

époc

a.- J

udaí

smo

Reco

nstru

cion

ista

, m

ovim

ento

filo

sófic

o ju

daic

o-am

eric

ano

cujo

ob

ject

ivo

é de

rem

odel

ar e

revi

taliz

ar o

juda

ísm

o.

Para

alé

m d

este

s gr

upos

exi

stem

os

jude

us n

ão p

ratic

ante

s, o

u la

icos

, e

os

jude

us q

ue n

ão a

cred

itam

em

Deu

s m

as a

inda

ass

im m

antê

m c

ultu

ralm

ente

co

stum

es ju

daic

os.

Em P

ortu

gal:

segu

ndo

o Ce

nsos

de

2001

, exi

stiri

am e

m P

ortu

gal 1

.773

jude

us

(nos

fina

is d

o sé

c. X

V er

am m

ais

de 1

00.0

00).

As p

rinci

pais

com

unid

ades

são

as

de

Lisb

oa, P

orto

e B

elm

onte

. Est

a úl

tima

é a

únic

a de

stas

que

man

teve

um

a po

pula

ção

que

tem

orig

em a

nter

ior à

Inqu

isiç

ão.

Text

os s

agra

dos:

Bud

a nã

o de

ixou

qua

isqu

er e

scrit

os. T

odos

os

text

os c

onsi

dera

dos

sagr

ados

est

ão c

ontid

os n

a co

lect

ânea

Sut

ta P

itaka

, org

aniza

da p

elos

seu

s se

guid

ores

.

Prin

cípi

os D

outr

inár

ios:

a é

tica

budi

sta

incl

ui a

abs

tenç

ão d

e de

z ac

tos

nega

tivos

e

a pr

átic

a do

que

lhes

é o

post

o: 1

. mat

ar; 2

. rou

bar;

3. fa

lta d

e ét

ica

sexu

al; 4

. men

tir;

5. c

alun

iar;

6. u

sar p

alav

ras

ofen

siva

s; 7

. con

vers

as fú

teis

; 8. m

alev

olên

cia;

9. c

obiç

a;

10. v

isõe

s fa

lsas

sob

re a

real

idad

e.

Outra

sín

tese

dou

trina

l do

Budi

smo:

“Qu

atro

Sel

os”:

1. T

odos

os

fenó

men

os c

ompo

stos

o im

perm

anen

tes;

2. T

odas

as

emoç

ões

são

dor;

3. N

enhu

ma

cois

a ex

iste

em

si e

por

si

; 4. O

nirv

ana

trans

cend

e os

con

ceito

s.O

Budi

smo

reco

men

da a

alim

enta

ção

vege

taria

na e

por

isso

est

a de

ve s

er fo

rnec

ida

a um

bud

ista

det

ido

num

a pr

isão

, a c

umpr

ir se

rviç

o m

ilita

r ou

hosp

italiz

ado.

Dev

e ha

ver

tam

bém

a p

ossi

bilid

ade

de a

com

panh

amen

to e

spiri

tual

nes

tas

situ

açõe

s.

Cele

braç

ões/

Rito

s: o

s fe

stiv

ais

budi

stas

são

, nor

mal

men

te, p

ouco

agi

tado

s e

impe

ra

a pr

eocu

paçã

o de

cria

r mui

tos

espa

ços

de s

ilênc

io, p

ropí

cios

à m

edita

ção.

Hoj

e: c

alcu

la-s

e qu

e em

todo

o m

undo

sej

am c

erca

de

500

milh

ões

os s

egui

dore

s da

do

utrin

a de

Bud

a. C

edo

vário

s ram

os d

o Bu

dism

o se

dis

tingu

iram

, sen

do a

s esc

olas

mai

s re

leva

ntes

e a

s re

giõe

s on

de in

icia

lmen

te fl

ores

cera

m: T

hera

vada

(Sri

Lank

a, T

ailâ

ndia

, M

yanm

ar, L

aos,

Cam

bodj

a e

Bang

lade

sh),

Mah

ayan

a [N

orte

da

Índi

a, T

ibet

e, N

epal

, Bu

tão,

Mon

gólia

, Chi

na (C

han)

e J

apão

(Zen

)], V

ajra

yana

(Nor

te d

a Ín

dia,

Tib

ete,

Nep

al,

Butã

o, M

ongó

lia).

O Bu

dism

o as

sum

e-se

toda

via

com

o um

a re

ligiã

o e

filos

ofia

univ

ersa

l, qu

e ho

je s

e ex

pand

e em

todo

o p

lane

ta e

sob

retu

do n

o Oc

iden

te.

Em P

ortu

gal:

a Un

ião

Budi

sta

Portu

gues

a fo

i fun

dada

par

a re

unir

as tr

adiç

ões

budi

stas

pr

esen

tes e

m P

ortu

gal,

apoi

ando

as s

uas a

ctiv

idad

es, b

em co

mo

exer

cend

o e

prom

oven

-do

a p

rátic

a do

cul

to b

udis

ta, e

stim

ando

-se

cerc

a de

15.

000

prat

ican

tes.

BU

DIS

MO

Sím

bolo

s: a

“Ro

da d

a Le

i” o

u da

“Do

utrin

a” (D

harm

a) é

o

sím

bolo

mai

s co

rrent

e do

Bud

ism

o, s

imbo

lizan

do a

sob

eran

ia

espi

ritua

l de

Buda

e a

pro

paga

ção

do s

eu e

nsin

amen

to n

o m

undo

. Os

dois

bra

ços

em c

ruz

indi

cam

as

“Qua

tro N

obre

s Ve

rdad

es” p

or e

le a

pont

adas

: a vi

da co

ndic

iona

da é

sofri

men

-to

; a ca

usa

do so

frim

ento

é a

igno

rânc

ia, o

ape

go e

a a

vers

ão;

o ni

rvan

a tra

nsce

nde

o so

frim

ento

e a

s su

as c

ausa

s; h

á um

ca

min

ho p

ara

lá ch

egar

. Os d

ois b

raço

s em

dia

gona

l tot

aliza

m

oito

pon

tas,

que

alu

dem

ao

“Nob

re C

amin

ho Ó

ctup

lo”:

vis

ão

corre

cta,

pen

sam

ento

cor

rect

o, li

ngua

gem

cor

rect

a, e

sfor

ço

corre

cto,

mei

os d

e su

bsis

tênc

ia c

orre

ctos

, con

cent

raçã

o co

r-re

cta,

abs

orçã

o co

rrect

a e

acçã

o co

rrect

a. A

con

cent

raçã

o e

a ab

sorç

ão d

izem

resp

eito

à m

edita

ção,

cen

tral e

m to

das

as

esco

las

budi

stas

.

Figu

ras:

o B

udis

mo

foi h

isto

ricam

ente

fund

ado

por S

iddh

arta

Ga

utam

a (5

66-4

86 a

.E.C

.), q

ue s

e to

rnou

o B

uddh

a (D

espe

rto,

Ilum

inad

o), p

alav

ra q

ue d

esig

na u

m e

stad

o liv

re d

e to

dos

os

obsc

urec

imen

tos

men

tais

e e

moc

iona

is e

de

plen

o de

senv

ol-

vim

ento

de

toda

s as

pot

enci

alid

ades

cog

nitiv

as e

afe

ctiv

as.

De o

rigem

nob

re e

per

tenc

endo

à c

asta

dos

gue

rreiro

s (k

sa-

triya

), Bu

da re

nunc

iou

à vi

da c

omo

prín

cipe

aos

29

anos

e a

os

35 a

tingi

u a

ilum

inaç

ão. T

endo

des

cobe

rto a

s Qu

atro

Nob

res

Verd

ades

, a c

ausa

do

sofri

men

to n

o se

r hu

man

o, e

stab

ele-

ceu

a su

a “D

outri

na”

e o

Cam

inho

Óct

uplo

, que

ens

inou

até

à

mor

te (P

arin

irvan

a).

reco

nhec

imen

to d

e qu

e ex

iste

m m

uito

s ca

min

hos

e de

que

todo

s os

ser

es v

ivos

que

re

enca

rnar

ão, d

epoi

s da

mor

te, e

m p

lano

s su

perio

res

ou in

ferio

res

em c

onfo

rmid

a-de

com

os

seus

com

porta

men

tos

(kar

ma)

dur

ante

a s

ua v

ida

nest

e m

undo

. O c

on-

ceito

de

cast

as, e

m q

ue s

e su

bdiv

ide

a so

cied

ade

hind

u, a

ssen

ta n

uma

cond

ição

de

raiz

prim

ordi

alm

ente

exi

sten

cial

e n

ão d

e cl

assi

ficaç

ão s

ocia

l, em

que

a e

xist

ênci

a de

todo

s os

ser

es e

volu

i, at

ravé

s da

s re

enca

rnaç

ões,

das

form

as im

pura

s pa

ra a

s fo

rmas

cad

a ve

z mai

s pu

ras.

Cele

braç

ões/

Rito

s:- M

akar

San

kran

ti, S

olst

ício

de

Inve

rno.

- Mah

a Sh

iv R

atri

é de

dica

do a

Lor

d Sh

iva.

- Diw

ali,

Fest

ival

das

Luz

es- N

avar

atri,

Fes

tival

das

Nov

e N

oite

s - K

rishn

a Ja

nam

asht

ami,

nasc

imen

to d

e Lo

rd K

rishn

a o

Deus

mai

s ve

nera

do e

ado

-ra

do n

o pa

nteã

o Hi

ndu.

Hoj

e: s

ão a

prox

imad

amen

te 9

05 m

ilhõe

s os

Hin

dus,

nom

eada

men

te n

a Ín

dia,

Ne-

pal,

Bang

lade

sh, S

ri La

nka,

Paq

uist

ão, M

alás

ia e

Sin

gapu

ra.

As v

ária

s tra

diçõ

es d

eram

orig

em a

dife

rent

es c

ulto

s, t

odos

par

tindo

do

mes

mo

prin

cípi

o ét

ico

univ

ersa

l des

igna

do p

or S

anat

ana

Dhar

ma.

O

Hind

uísm

o en

cont

ra-s

e in

timam

ente

liga

do à

filo

sofia

e d

esta

em

ergi

ram

as

seis

es

cola

s cl

ássi

cas,

Ast

ika:

Nya

ya, V

aish

eshi

ka, S

amkh

ya, Y

oga,

Pur

va M

iman

sa e

Ve

dant

a. D

os m

ovim

ento

s hi

ndus

no

mun

do a

ctua

l des

taca

m-s

e os

de

cará

cter

de-

voci

onal

, Bha

kti.

Em P

ortu

gal:

a Co

mun

idad

e Hi

ndu

engl

oba

apro

xim

adam

ente

9.0

00 m

embr

os, r

e-si

dent

es n

as á

reas

met

ropo

litan

as d

e Li

sboa

e P

orto

e, n

a su

a m

aior

ia, o

riund

os d

a co

mun

idad

e in

dian

a ra

dica

da e

m M

oçam

biqu

e e

algu

ns d

o Es

tado

de

Guja

rat q

ue

fazia

par

te d

o an

tigo

terri

tório

sob

a a

dmin

istra

ção

Portu

gues

a.

HIN

DU

ÍSM

O

Sím

bolo

s: a

síla

ba O

M (A

UM) é

o s

ímbo

lo d

o Hi

nduí

smo

e de

out

ras

relig

iões

orie

ntai

s. E

ncer

ra e

m s

i a e

xpre

ssão

so-

nora

do

univ

erso

com

o vi

braç

ão p

rimor

dial

da

cria

ção

e po

r is

so s

e co

nsid

era

que

cont

ém to

do o

con

heci

men

to d

os li

vros

sa

grad

os.

Figu

ras:

não

se

conh

ecem

fun

dado

res

dest

a tra

diçã

o re

-lig

iosa

. É

cons

ider

ada

com

o o

resu

ltado

de

uma

evol

ução

si

ncré

tica

dos

culto

s vé

dico

s (in

do-e

urop

eus)

com

os

culto

s au

tóct

ones

do

vale

do

Indo

, a p

artir

de

1.70

0 a.

E.C.

Text

os S

agra

dos:

os

Veda

s, e

scrit

os e

m s

ânsc

rito,

c.

de

3100

a.E

.C

Prin

cípi

os D

outr

inár

ios:

a r

elig

ião

tradi

cion

al d

a Ín

dia

é co

nsid

erad

a a

mai

s an

tiga

expr

essã

o re

ligio

sa e

cul

tura

l das

qu

e ho

je e

xist

em. O

pan

teão

hin

du é

com

post

o po

r div

ersa

s,

sing

ular

es e

ind

ivid

ualiz

adas

man

ifest

açõe

s da

div

inda

de

iman

ente

em

tudo

o q

ue e

xist

e e

trans

cend

ente

. Os

Hind

us

pode

m s

er h

enot

eíst

as, p

olite

ísta

s, m

onot

eíst

as, p

ante

ísta

s,

dual

ista

s, m

onis

tas,

agn

óstic

os o

u at

eus.

Tr

imur

ti é

a trí

ade

divi

na c

ompo

sta

por

Brah

ma

(Prin

cípi

o Cr

iado

r), S

hiva

(Prin

cípi

o De

stru

idor

e R

egen

erad

or) e

Vis

hnu

(Prin

cípi

o Co

nser

vado

r) qu

e en

carn

ou, a

o lo

ngo

dos

tem

pos,

as

sum

indo

indi

vidu

alid

ades

div

ersa

s co

mo

Kris

hna

e Ra

ma.

A

expe

riênc

ia re

ligio

sa h

indu

não

é d

ogm

átic

a. B

asei

a-se

no

´¯

No

Orie

nte,

Con

fúci

o é

reve

renc

iado

com

o O

gran

de m

estre

. A re

gra

mor

al b

á-si

ca d

e Co

nfúc

io e

ra: “

O qu

e nã

o qu

eres

que

te fa

çam

a ti

, não

faça

s a o

utre

m”.

O

obje

ctiv

o pr

inci

pal d

o co

nfuc

ioni

smo,

ens

inad

o pe

lo ju

ncha

io (e

nsin

amen

tos

dos

sábi

os) é

, poi

s, a

bus

ca d

o Ta

o, c

once

ito h

erda

do d

e pe

nsad

ores

relig

ioso

s an

terio

res

a Co

nfúc

io. O

Tao

é a

font

e de

toda

a v

ida,

a h

arm

onia

do

mun

do

que

é o

cam

inho

sup

erio

r, qu

e co

nduz

a u

ma

vida

har

mon

izada

, ond

e ex

iste

o

equi

líbrio

ent

re a

von

tade

da

terra

(nat

urez

a) e

a d

o cé

u. S

endo

o T

ao o

obj

ec-

tivo

mai

or, n

ão h

á no

s en

sina

men

to d

e Co

nfúc

io a

figu

ra d

e um

Deu

s cr

iado

r, ne

m u

ma

igre

ja o

rgan

izada

, o T

ao é

a fo

nte

de tu

do, d

a ha

rmon

ia, d

a vi

da e

da

plen

itude

.

Cele

braç

ões/

Rito

s: o

s rit

uais

mai

s im

porta

ntes

são

os

da v

ida

fam

iliar

, com

de

staq

ue p

ara

o ca

sam

ento

, por

cria

r um

a no

va f

amíli

a, e

par

a os

fun

erai

s.

Os c

onfu

cion

ista

s pr

esta

m c

ulto

aos

seu

s an

tepa

ssad

os c

om o

fere

ndas

, que

po

dem

ser

feita

s no

s al

tare

s do

més

ticos

ou

nos

tem

plos

.

Hoj

e: s

ão c

erca

de

6,5

milh

ões

quas

e ex

clus

ivam

ente

na

Chin

a, m

as ta

mbé

m

na C

orei

a, J

apão

, Vie

tnam

e, S

inga

pura

, Ban

gkok

e H

ong

Kong

.

Em P

ortu

gal:

a ex

pres

são

do C

onfu

cion

ism

o em

Por

tuga

l é re

sidu

al.

CON

FUCI

ON

ISM

O

Sím

bolo

s: r

epre

sent

a o

equi

líbrio

dos

opo

stos

no

univ

erso

e

base

ia-s

e no

prin

cípi

o da

pol

arid

ade,

tudo

na

natu

reza

tem

um

opo

sto,

tud

o no

uni

vers

o se

pod

e cl

assi

ficar

em

dua

s po

larid

ades

ou

Yin

ou Y

ang.

Figu

ras

prin

cipa

is: K

ung-

Fu-T

zu (C

onfú

cio)

(551

-479

a.E

.C.)

que

junt

amen

te c

om M

ênci

o (3

71-2

89 a

.E.C

.) e

Hsün

-Tzu

(2

98-2

38 a

.E.C

.) fo

rmam

o g

rupo

de

mes

tres

fund

ador

es d

o co

nfuc

ioni

smo

chin

ês.

Text

os s

agra

dos:

Con

fúci

o na

da e

scre

veu,

os

seus

ens

ina-

men

tos

fora

m o

rais

. Del

e te

mos

um

a co

lect

ânea

de

máx

imas

ou

afo

rism

os, r

egis

tado

s pe

los

disc

ípul

os a

pós

sua

mor

te, o

s “A

nale

ctos

”.

Prin

cípi

os d

outr

inár

ios:

o s

ábio

Kun

g-Fu

-Tzu

ou

Conf

úcio

, co

mo

é co

nhec

ido

no o

cide

nte,

foi

um

dos

pen

sado

res

de

mai

or d

esta

que

na h

istó

ria d

a hu

man

idad

e.

Prin

cípi

os D

outr

inár

ios:

a d

outri

na b

ásic

a do

Sik

hism

o co

nsis

te n

a cr

ença

num

De

us ú

nico

, par

a cu

ja u

nião

tend

e to

do o

ser h

uman

o, e

que

se co

ncre

tiza

pelo

mé-

rito

(kar

ma)

do

esfo

rço

de a

per fe

i çoa

men

to, a

travé

s de

suc

essi

vos

rena

scim

ento

s (s

amsa

ra),

até

à Li

berta

ção

(Uni

ão p

lena

).Im

põe-

se q

ue o

s cr

ente

s se

jam

fiéi

s cu

mpr

idor

es d

os T

rês

Pila

res

do S

ikhi

smo:

N

am J

apam

(Deu

s dev

e es

tar p

rese

nte

na m

ente

, em

todo

s os m

omen

tos,

pel

o qu

e se

pre

scre

vem

set

e m

omen

tos

de o

raçã

o di

ária

); Ki

rt Ka

mi (

todo

o s

uste

nto

deve

se

r gar

antid

o pe

lo tr

abal

ho h

ones

to);

Vand

Chh

akna

(os

fruto

s do

trab

alho

dev

em

ser p

artil

hado

s co

m o

s ne

cess

itado

s).

O le

ma

dout

rinár

io d

os S

ikhs

pod

e re

sum

ir-se

em

: Igu

alda

de, S

ervi

ço c

omun

itário

e

Just

iça

soci

al.

Inte

rdito

s: B

ebid

as a

lcoó

licas

, fum

o, d

roga

s.

Cele

braç

ões/

Rito

s: a

s pr

inci

pais

fest

as re

ligio

sas

ocor

rem

por

altu

ra d

o an

iver

-sá

rio d

o na

scim

ento

dos

gur

us, e

m p

artic

ular

do

Guru

Nan

ak (m

eado

s de

Nov

em-

bro)

e d

o Gu

ru G

obin

d Si

ngh

(mea

dos

de J

unho

).

Hoj

e: o

núm

ero

de S

ikhs

no

mun

do e

stá

estim

ado

em c

erca

de

23 m

ilhõe

s, f

a-ze

ndo

dest

a re

ligiã

o a

quin

ta m

aior

do

mun

do, e

m n

úmer

o de

seg

uido

res.

Cer

ca

de 1

9 m

ilhõe

s vi

vem

na

Índi

a, n

a su

a m

aior

ia, c

once

ntra

dos

no E

stad

o do

Pun

jab.

Ex

iste

m a

inda

num

eros

as c

omun

idad

es S

ikh,

no

Rein

o Un

ido,

nos

Est

ados

Uni

dos

e no

Can

adá.

Tam

bém

são

um

a m

inor

ia im

porta

nte

na M

alás

ia e

em

Sin

gapu

ra.

Em P

ortu

gal:

os S

ikhs

são

um

a pe

quen

a m

inor

ia, (

auto

est

imam

-se

entre

6.0

00 e

7.

000)

, faz

em p

arte

da

com

unid

ade

Hind

u, s

ão m

aior

itaria

men

te G

ujar

atis

e e

stão

em

Por

tuga

l des

de o

prin

cípi

o da

déc

ada

de 6

0.

SIKH

ISM

O

Sím

bolo

s: K

hand

a é

o sí

mbo

lo d

os S

ikhs

e re

flect

e al

guns

dos

con

-ce

itos

fun d

a men

tais

do

Sikh

ism

o. N

o ce

ntro

, est

á a

espa

da d

e do

is

gum

es, m

etáf

ora

do c

onhe

cim

ento

div

ino;

o c

írcul

o, a

o re

dor d

a es

pa-

da, c

ham

a-se

Cha

kar (

sem

prin

cí pi

o e

sem

fim

), si

mbo

liza

a pe

rfeiç

ão

de D

eus

que

é et

erno

; lat

eral

men

te, d

uas

cim

itarra

s, o

s Ki

rpan

s, q

ue

repr

esen

tam

os

conc

eito

s gé

meo

s M

eeri

(à d

ireita

– p

oder

tem

pora

l) e

Peer

i (à

esqu

erda

– p

oder

esp

iritu

al),

e le

mbr

am q

ue o

s Si

khs

deve

m

dar

tant

a im

por tâ

ncia

às

aspi

raçõ

es e

spiri

tuai

s co

mo

às o

brig

açõe

s pa

ra c

om a

soc

ieda

de.

Figu

ras:

o S

ikhi

smo

é re

ligiã

o do

Sik

h (d

iscí

pulo

forte

e te

naz,

na lí

n-gu

a pu

njab

i). É

um

a re

ligiã

o m

onot

eíst

a fu

ndad

a em

fins

do

sécu

lo X

V,

no P

unja

b (re

gião

act

ualm

ente

div

idid

a en

tre o

Paq

uist

ão e

a Ín

dia)

pe

lo G

uru

Nan

ak (1

469-

1539

), o

prim

eiro

dos

Dez

Gur

us d

o Si

khis

mo,

lin

hage

m d

e pr

ofes

sore

s sa

grad

os q

ue s

e m

anté

m a

té a

o fin

al d

o sé

c.

XVII.

Os

Guru

s de

vem

ser

ent

endi

dos

com

o os

med

iado

res

da g

raça

di

vina

.

Text

os S

agra

dos:

são

cons

tituí

dos p

elos

ens

inam

ento

s dos

seus

Dez

Gu

rus,

com

pila

dos

sob

o tít

ulo

Guru

Gra

nth

Sahi

b ou

Adi

Gra

nth

(Liv

ro

do C

omeç

o).

¯