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DROGAS NA ESCOLA: O QUE FAZER? DROGAS NA ESCOLA: O QUE FAZER? DROGAS NA ESCOLA: O QUE FAZER? ARY CARLOS SPACOSKI ILDA CECÍLIA MOREIRA DA SILVA ARY CARLOS SPACOSKI ILDA CECÍLIA MOREIRA DA SILVA

O QUE RZ EZ - web.unifoa.edu.brweb.unifoa.edu.br/portal_ensino/mestrado/mecsma/arquivos/2014/pd01.pdf · FICHA CATALOGRÁFICA Bibliotecária: Alice Tacão Wagner - CRB 7/RJ 4316 S586d

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PRODUTO DE MESTRADO

Mestrado em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente

ARY CARLOS SPACOSKI DA SILVA

ILDA CECÍLIA MOREIRA DA SILVA

ORIENTANDO

ORIENTADORA

DROGAS NA ESCOLA:

O QUE FAZER?

ARY CARLOS SPACOSKI DA SILVA

ILDA CECÍLIA MOREIRA DA SILVA

VOLTA REDONDA, 2014.

FICHA CATALOGRÁFICABibliotecária: Alice Tacão Wagner - CRB 7/RJ 4316

S586d Silva, Ary Carlos Spacoski da. Drogas na escola: o que fazer? / Ary Carlos Spacoski da Silva. –

Volta Redonda: UniFOA, 2014.

24 p. : Il

Orientador(a): Ilda Cecília Moreira da SilvaDissertação (mestrado) – UniFOA / Mestrado profissional em ensino

de ciências da saúde e do meio ambiente, 2014.

1. Ambiente escolar - drogas - dissertação. 2. Saúde escolar. 3. Ensino - drogas. I. Silva, Ilda Cecília Moreira da. II. Centro Universitário de Volta Redonda. III. Título.

CDD – 371.78

SumárioINTRODUÇÃO .............................................................................................................4

CAP. 1 - O PROFESSOR E AS DROGAS NA ESCOLA .............................................5

CAP. 2 - O QUE É DROGA AFINAL? ...........................................................................6

2.1. Como elas agem? .......................................................................................7

CAP. 3 - USO, ABUSO E DEPENDÊNCIA. .................................................................8

3.1. Classificaçãoquantoaorigem ....................................................................9

3.2. Classificaçãoquantoàação .....................................................................10

3.3. Principais drogas lícitas ............................................................................11

3.4. Principais drogas ilícitas............................................................................12

CAP. 4 - DEPENDÊNCIA QUÍMICA X CRIANÇAS E ADOLESCENTES ...................13

CAP. 5 - FATORES DE RISCO E FATORES DE PROTEÇÃO .................................14

5.1. Fatores individuais ....................................................................................14

5.2. Fatores familiares ......................................................................................14

5.3. Fatores escolares......................................................................................15

5.4. Fatores sociais ..........................................................................................15

5.5. Fatoresrelacionadosàsdrogas ................................................................15

CAP. 6 - O PAPEL DA ESCOLA FRENTE AO USO DE DROGAS ............................16

CAP. 7 - O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE AO USO DE DROGAS ....................18

7.1. Níveis de prevenção .................................................................................18

CAP. 8 - O QUE SÃO PONTOS DE APOIO ...............................................................20

8.1. Onde você pode buscar apoio? ................................................................21

CONCLUSÃO .............................................................................................................22

REFERÊNCIAS ..........................................................................................................23

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ARY CARLOS SPACOSKI DA SILVA / ILDA CECÍLIA DA SILVADROGAS NA ESCOLA: O QUE FAZER?

INTRODUÇÃOO aumento do consumo de drogas e a diminuição da idade de início do uso colo-

caram a escola em um local estratégico para a realização de ações de prevenção e pro-teção de crianças e adolescentes. O aumento das pressões sobre os educadores, quer seja por parte da sociedade, dos pais, das diretrizes a que por hora devem se submeter paratrabalhartaltemática,pormuitasvezesseconflitacomasvivênciasdoprofessor,aguçaebalançaseuspadrõesmorais,ecommuitafrequênciageramedo,devidoàsen-sação de insegurança ao lidar com a temática.

Nesta cartilha, o professor receberá orientações sobre o fenômeno do uso de drogas,alinhadoscomoqueaspesquisascientíficastêmapontadocomoeficaznases-tratégias para abordagem do assunto no que diz respeito a prevenção, detecção do uso, avaliação dos fatores de risco e de proteção individual e escolar. E será apresentado umarededepontosdeapoioque,juntoàescola,oauxiliaráalidarcomsituaçõesqueenvolvam a prevenção, o uso e abuso de álcool e outras drogas.

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CAP. 1 - O PROFESSOR E AS DROGAS NA ESCOLA Ouniversodoensinoacabaporagregaremumsóambienteumamulticomplexi-

dade de fatores. Nas últimas décadas houve um grande avanço do consumo de drogas nasescolas,vendidasemsuasproximidadeseemalgunscasos,dentrodasinstituiçõesde ensino.

O que você faz, ou pensa em fazer quando um aluno chega até você e relata uso dedrogasedesejodeparardeusar,ouchegaintoxicadonasaladeaula?Nessesmo-mentosasdificuldadesdeenfrentamentodoprofessoredaescolapodemresultarnoagravamento da situação, com ameaças, pressões, perda do controle sobre este aluno e/ou sobre a própria classe.

Muitas vezes ao sair do ambiente de aprendizagem para a sala de aula, o profes-sor é atingido por um “choque de realidade”, pois o tópico drogas ou não foi discutido em suaformaçãooupodeseapresentarporvezesinsuficiente,eaosentir-sedespreparado,a lógica é se retrair, ora por medo, ora por não saber lidar com a situação.

Em outros momentos falam mais alto as convicções morais de cada um.Fomos criados cada qual com seu modelo familiar, socioeconômico e cultural diferente, e essa é nossa primeira linha de defesa. Entretanto, despir-se de preconceitos e de pré-conceitos é a primeira necessidade para lidar com o uso de drogas.

http://blog.mlive.com/chronicle/2007/12/CrackTues.jpg

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ARY CARLOS SPACOSKI DA SILVA / ILDA CECÍLIA DA SILVADROGAS NA ESCOLA: O QUE FAZER?

CAP. 2 - O QUE É DROGA AFINAL?Droga é qualquer substância não produzida no organismo que altera o funcio-

namentodocorpo.Algumasdelaspodemafetaraspessoasmodificandosuamaneirade perceber as coisas, pensar, sentir e se comportar. Essas são chamadas de drogas psicoativas.

Existemdrogasquesãolícitas, ou seja, sua venda é permitida por lei. Neste gru-po estão as bebidas alcoólicas, cigarros e solventes. No entanto, são proibidas de serem vendidas a menores de 18 anos. Outra classe de drogas lícitas são os medicamentos controlados,eparaessesénecessáriaumareceitamédicadiferenciadaqueficaretidana farmácia no ato de sua retirada.

O fato de poderem ser comercializadas por muitas vezes leva ao entendimento de que são inofensivas; há uma falsa sensação de que não trazem problemas.

O uso de drogas Ilícitas, ou seja, drogas de produção e comercialização proibidas por lei, tem sido um grande problema que atinge diretamente a população mundial, pode trazer problemas de saúde, mudança de comportamento, além de dependência química e problemas com a justiça.

NO BRASIL VENDER OU OFERECER DE GRAÇA BEBIDA ALCOÓLICA OU SUBSTÂNCIA QUE POSSA PROVOCAR

DEPENDÊNCIA PARA MENORES DE 18 ANOS É CRIME, ASSIM COMO O PORTE E O CONSUMO DE DROGAS ILÍCITAS.

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ARY CARLOS SPACOSKI DA SILVA / ILDA CECÍLIA DA SILVADROGAS NA ESCOLA: O QUE FAZER?

2.1. Como elas agem?

É muito provável que você já tenha se perguntado algum dia:

Por que algumas pessoas se tornam dependentes de substâncias psicoativas e outras não?

Hojeépossívelafirmarqueexistemváriosfatoresenvolvidosnesseprocesso,asváriasteoriasdiferemquantoaopesoqueatribuemaosfatoresqueinfluenciamoesta-belecimento da dependência.

Cada vez mais, pesquisas mostram que os fatores neurobiológicos são muito im-portantes, tanto para o início quanto para a manutenção dos sintomas da dependência.

Sabe-se que cada droga possui seu mecanismo de ação particular, no entanto, todas agem direta ou indiretamente em um mesmo local do cérebro, uma via de circuitos neuronais responsáveis pelo sistema de recompensa cerebral.

Esta região do cérebro é normalmente estimulada quando sentimos prazer por causas físicas como, por exemplo, comer, beber oupsicológicas comoouvirmúsica,olhar uma bela paisagem.

As drogas de abuso possuem um mecanismo biológico comum, aumentando a liberação do neurotransmissor dopamina, e consequentemente, as sensações de prazer, bem estar e euforia, entre outras.

A frequência do uso de drogas produz alterações no Sistema Nervoso Central, logo,éimportantequeapessoapossaidentificarostiposdeusoeosriscosquetrazemafimdesaberomomentoeamaneiracertacomoagir.

É preciso entender a diferença entre Uso, Abuso e Dependência.

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CAP. 3 - USO, ABUSO E DEPENDÊNCIA. É necessário compreender que nem todas as pessoas fazem seu uso de forma

descontrolada e prejudicial. Em relação ao consumo de substâncias psicoativas podemos classificá-losdasseguintesformas:

Uso: Qualquerconsumodesubstancias,paraexperimentar,esporádicoouepisódico.

Abuso ou uso nocivo: Consumo da Substância Psicoativa associado a algum prejuízo (biológico, social ou psíquico).

Dependência: consumo sem controle, geralmente associado a problemas sérios para o usuário.

Esta sequência nem sempre é linear, e uma determinada pessoa pode desenvol-ver a dependência química após meses ou anos de uso, cada um vai ou não desenvol-vê-la de acordo com suas características individuais, associadas aos fatores biológicos, psicológicos e sociais, entre outros.

A PARTIR DO MOMENTO EM QUE PASSAMOS A CONHECER MAIS SOBRE AS DROGAS E SEU USO, SEJAM ELAS LÍCITAS

OU ILÍCITAS, PODEMOS ENTENDER COM MAIS CLAREZA A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR A SUA PREVENÇÃO.

http://assets.nydailynews.com/polopoly_fs/1.1141969!/img/httpImage/image.jpg_gen/derivatives/article_1200/drugs23n-2-web.jpg

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3.1. Classificação quanto a origem

Naturais: Matériaprimausadadiretamente.Exemplo:trombeta,cogumelos.

http://blog.mlive.com/chronicle/2007/12/CrackTues.jpg / http://www.holoweb.com/nature/mushrooms/images/Amanita_Muscaria_1.JPG

Semi-sintéticas: Reaçõesquímicasapartirdasdrogasnaturaisemlaboratórios.Exem-plo: Cocaína, maconha, tabaco e álcool.

Cocaína: http://3.bp.blogspot.com/-3xVpvNo2H1Q/UhzGoSbIWTI/AAAAAAAAPGA/DmfZkses1Aw/s1600/0.jpg

Maconha: http://static.minilua.com/wp-content/uploads/2013/04/maconha.jpg

Sintéticas: Produzidasunicamentepormanipulaçõesquímicasemlaboratório.Exem-plo: LSD e ecstasy.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e5/Pink_Elephants_on_Parade_Blotter_LSD_Dumbo.jpg

http://i2.mirror.co.uk/incoming/article1549952.ece/ALTERNATES/s2197/Ecstasy%20pills-1549952

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3.2. Classificação quanto à ação

Todasasdrogasagemnocérebro,modificandoasfunçõesdoSistemaNervosoCentral(SNC).Quantoaosefeitosproduzidospodemserclassificadasem:

Depressoras da Atividade do SNC: produzem diminuição da atividade motora, reativi-dade a dor e a ansiedade. Euforia inicial seguida de sonolência. Diminuição da inibição e da crítica. Exemplo: Álcool,Maconha, benzodiazepínicos, Barbitúricos, opiácidos esolventes.

Estimulantes da Atividade do SNC: aumento do estado de alerta, insônia e aceleração dosestadospsíquicos.Ex:cocaína,anfetaminas,nicotinaecafeína.

Perturbadoras da Atividade do SNC: seu uso leva ao aparecimento de fenômenos psí-quicosanormais(alucinaçõesedelírios).Exemplo:Maconha,LSDeecstasy.

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3.3. Principais drogas lícitas

Droga O que é Sintomas Problemas

Álcool

O que genericamente chamamos de álcool é o Etanol, substância Encontrada em todas as bebidas de teor alcoólico. Pode ser fermentada(ex.vinho,cerveja)oudestilada (aguardente).

Logo após ingestão: efeitos estimulantes como nervosismo, agressividade, euforia, desinibição e desembaraço. Com o passar do tempo efeitos depressores, falta de coordenação motora, descontrole e sonolência.

Oconsumoexageradopodelevar ao coma. Brigas, acidentes, aumento da violência fora e dentro de casa.

Tabaco

Produzida através da utilização da folha do tabaco. Possui cerca de 4700 substâncias, a nicotina é o elemento principal na causa de dependência.

Sensaçãodeprazer,relaxamento.

Sérios problemas respiratórios. Aumento da pressão arterial, Infartos. Aumento do surgimento de câncer de boca, garganta e pulmão. Inclusive em fumantes passivos.

Solventes e inalantes

Solventes são substancias usadas para dissolver outras substancias. Inalantes são substancias que podem ser aspiradas pelo nariz ou pela boca. Ex.Lança-perfume,cheirinhodaloló, cola de sapateiro, tinner etc.

No começo: euforia, alegria exageradaedescontração.Depois; andar cambaleante, falaarrastadaedificuldadepararaciocinar.

Quedas,asfixias,morteporataque cardíaco.

Diminuição da velocidade de raciocínio e perda de memória.

Calmantes

Também conhecidos como tranquilizantes. São medicações quelentificamofuncionamentocerebral. Os mais conhecidos são os da classe dos benzodiazepínicos,ex:Diazepame rivotril entre outros.

Geralmente são receitados para diminuir a ansiedade, a insônia ou nervosismo.

Quando usados de forma inadequada aumentam o risco de quedas, parada respiratória, lentificaçãodemovimentos,fala arrastada e assim como os outros, a dependência química.

AnfetaminasDrogas produzidas em laboratórios usadas com objetivo de reduzir sono e fome.

Diminuem o sono e o apetite, fazem o cérebro trabalhar mais rapidamente (ligado).

Pode causar dependência, problemas neurológicos.

Anabolizantes

Também conhecidos como “bombas”, são produzidas em laboratórios, sendo parecidas com o hormônio testosterona.

Afetam principalmente a região do cérebro responsável pelas emoções, pode causar euforia, mudanças rápidas de humor (triste para alegre em pouco tempo), paranoia (mania de perseguição).

Podem prejudicar a memória e a aprendizagem. Irritação, agressividade, problemas com espinhas, câncer no fígado. Nos homens: diminuição dostestículos,dificuldadedeterfilhos.Nasmulheres:crescimento dos pelos faciais e engrossamento da voz. Adolescentes podem apresentar problemas de crescimento.

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3.4. Principais drogas ilícitas

Drogas O que é Sintomas Problemas

Maconha

Derivada da Planta Cannabis Sativa, dentre as substancias mais estudadas está o tetraidrocanabitol (THC).

Pode provocar sensação de relaxamento,risosimotivados,sensação de estar sendo perseguido, pânico e vontade de não fazer nada. A distração pode trazer risco para funções de locomoção, direção entre outras.

A memória e a atenção são afetadas pela maconha, o que pode trazer prejudicar a capacidade de aprender, fazendo cair o desempenho escolar e acadêmico. Em alguns casos mania de perseguição e esquizofrenia.

Cocaína

Cocaína, Crack e Merla tem a mesma origem e forma de apresentação diferentes. A cocaína é um pó e pode ser cheirado ou diluído e injetado na veia. A merla é uma pasta pura de cocaína e pode ser fumada produzindo efeitos rapidamente.

Agitação, euforia, em altas doses delírios e alucinações (ver e ouvir coisas)

Causa sérios danos ao sistema cardiovascular, podendo levar a ataques cardíacos, derrame cerebral, problemas pulmonares.

Pode levar a sérios problemas familiares, sociais e de justiça.

Crack

Produzido a partir da cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água. Forma uma pedra que pode ser fumado ou inalado. O nome crack vem do barulho que apresenta ao ser queimado.

Afumaçatóxicachegaaocérebroem apenas 7 a 12 segundos após inalado, e após carreado pelo sangue é eliminado através da urina. Seu efeito no cérebro dura em média apenas 5 minutos. Seu rápido metabolismo e desaparecimento dos efeitos leva o usuário a usar mais em intervalos menores.

Doenças pulmonares, doenças psiquiátricas (Psicose, paranoia, alucinações), doenças cardíacas. No sistema neurológico provoca oscilação de humor e problemas cognitivos,ouseja,modificaa forma de aprendizado, pensamento e recordações refletindoemdificuldadederaciocínio, memorização e concentração.

Êxtase

É uma droga produzida em laboratório apresentada em forma de comprimido com várias cores e formatos. É conhecida como “bala” ou “droga do amor”.

Aumenta os batimentos cardíacos, a pressão sanguínea e a temperatura do corpo, pode prejudicar os rins levando ao coma e a morte.

Uso com frequência pode causar agitação, ataque de pânico, irritabilidade, medo e depressão.

Outro aspecto importante sobre o uso de drogas ilegais é o risco em que a pessoa se coloca no momento da compra, risco que traz não só a sua integridade física, mas tambémexpõepessoaspróximas,amigosefamiliares,aoseenvolvercomtraficantes.

As drogas lícitas e ilícitas afetam a maneira de pensar, agir e se comportar. Tam-bém podem prejudicar na hora de tomar decisões. Lembre-se, podemos escolher as ações a tomar, mais não podemos escolher sofrer ou não as consequências.

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CAP. 4 - DEPENDÊNCIA QUÍMICA X CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Então porque, diante de tantas informações, os jovens usam drogas?

Pesquisas apontam que diferentes motivos levam crianças e jovens a usarem drogas, tais como:

Vontade de ser aceito em um grupo de amigos;Buscadeumaexperiêncianova;Diminuir preocupações;Curiosidade para descobrir sobre as sensações;Medo de enfrentar um problema ou sentimento;Fugadeumasituação,conflito;Busca de sensação de prazer.

Estessãoapenasalgunspoucosexemplos,vocêcertamenteconheceváriosoutrosmotivos que podem levar uma criança ou adolescente a buscar as drogas. O mundo das criançasedosadolescenteshojeémuitodiferente,maiscomplexoeestressante.

Oacessoàsdrogasémuitofacilitado.Emboraexistamleiseproibiçõesquebus-cam proteger e restringir seu uso a menores de idade, o que se vê na prática em alguns momentos contradiz o que se espera, não é muito difícil encontrar comércios vendendo drogas lícitas a menores de idade.

Festas de crianças com bebidas alcoólicas, fácil acesso a bebidas e medicações controladas nas residências, os meios de comunicação divulgam imagens positivistas sobrebebidas,comerciaisalegrescomgentebonita,filmesmostrampassoapassoouso de drogas.

MUDANÇAS NOS PADRÕES CULTURAIS, SOCIAIS, FAMILIARES ENTRE OUTROS TEM TORNADO CADA VEZ

MAIS FÁCIL O ACESSO INCENTIVANDO SEU USO.

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CAP. 5 - FATORES DE RISCO E FATORES DE PROTEÇÃOFatores de risco são aquelas circunstâncias sociais e/ou pessoais que tornam pessoas vulneráveis a assumir comportamentos arriscados, como usar drogas.

Fatores de proteção são aqueles que contrabalançam as vulnerabilidades, diminuindo as chances de a pessoa assumir esses comportamentos.

Ao realizar um trabalho de prevenção com um grupo, é necessário conhecer a realidadedaquelegrupoespecífico,identificando,paraaquelesindivíduos,oqueéfatorderiscoeoquepoderiaserfatordeproteção,afimdeatuarminimizandoosprimeirose fortalecendo os segundos.

5.1. Fatores individuais

De proteção: Habilidades Sociais, vínculos positivos com pessoas, instituições e valores, cooperação, autonomia, autoestima desenvolvida.

De risco: Insegurança, insatisfação com a vida, sintomas depressivos, inabilidade para resolver problemas, busca de prazer, curiosidade.

5.2. Fatores familiares

De proteção:Paisqueacompanhamasatividadesdosfilhos,estabelecimentoregrasdecondutaclaras,envolvimentoafetivocomavidadosfilhos,respeitoaosritosfamiliares,estabelecimento claro da hierarquia familiar.

De risco: Pais que fazem uso abusivo de drogas, pais que sofrem de doenças mentais, paisexcessivamenteautoritáriosoumuitoexigentes.

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ARY CARLOS SPACOSKI DA SILVA / ILDA CECÍLIA DA SILVADROGAS NA ESCOLA: O QUE FAZER?

5.3. Fatores escolares

De proteção: Bom desempenho escolar, boa inserção e adaptação no ambiente escolar, ligaçõesfortescomaescola,possibilidadesdedesafioseexpansãodamente,desco-berta de possibilidades (e “talentos”) pessoais, prazer em aprender, oportunidades de participação e decisão, vínculos afetivos com professores e colegas, realização pessoal, descoberta e construção de projeto de Vida.

De risco:Baixodesempenhoescolar,faltaderegrasclaras,baixasexpectativasemrelaçãoàscrianças,faltadevínculoscomaspessoasoucomaaprendizagem,exclusãoSocial.

5.4. Fatores sociais

De proteção: Respeitoàsleislocais,credibilidadedamídia,informaçõesadequadasso-bre as drogas e seus efeitos, oportunidade de trabalho e lazer, consciência comunitária e mobilização social, clima comunitário afetivo.

De risco: Violência, falta de recursos para prevenção e atendimento, descrença nas instituições, desvalorização das autoridades sociais, falta de oportunidades de trabalho e lazer.

5.5. Fatores relacionados às drogas

De proteção:Informaçõescontextualizadassobreosefeitos,regrasecontroleparaoconsumo adequado.

De risco: Disponibilidade para a compra, propaganda que incentiva e mostra apenas o prazer que a droga causa, prazer intenso que leva o indivíduo a querer repetir o uso.

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ARY CARLOS SPACOSKI DA SILVA / ILDA CECÍLIA DA SILVADROGAS NA ESCOLA: O QUE FAZER?

CAP. 6 - O PAPEL DA ESCOLA FRENTE AO USO DE DROGASJá falamos que os estudos apontam a escola como um dos principais instrumen-

tos de prevenção para o uso de drogas.

Énecessárioqueaescolatenhaumposicionamentodefinidosobreseurelaciona-mento com as drogas, quer sejam lícitas ou ilícitas.

Procureidentificarosfatoresderiscoetraçarmedidasparasubstituí-losoutrans-formá-los em fatores de proteção.

Programasquecontemplemambientesparaexpressõesartísticasdasmaisdi-versas,esporte, lazersãoestratégiasquealcançamelevadoníveldeeficácianoquedizrespeitoapromoçãodaaproximaçãodoalunodoambienteescolar,eparaqueissoaconteça, a utilização de parcerias com a comunidade, ONGS

A escola não é o único local de aprendizado da criança e o adolescente, mas é um am-biente decisivo na formação do indivíduo. Uma escola compromissada com a formação, com profissionaisenvolvidospelomesmoobjetivodeforneceromelhorparaseusalunos,eissoinclui abordar a temática sobre drogas se, apresenta efetivamente como fator de proteção.

a) Incentiveareflexãoeapráticadeadoçãodemedidasquediscutamopapelda escola, dos alunos, família e comunidade.

b) Promova conversas entre os professores e funcionários e a partir delas poderão ser criadas estratégias de ações que serão colocadas em prática diante das situações.

c) Apósoconsensosobreoassunto,leveàspropostasparadiscussãocomospais,é importantequeparticipemdoprocesso,deixeclaroqueaopiniãoeposicionamento deles é fundamental. Durante as discussões, novas ideias e informações poderão surgir.

d) Coloqueesseconsensonopapeleapresenteaosalunos,expondooposi-cionamentoacordadoentreescolaeospaisafimdequetomemciênciadasregras, das consequências em não cumpri-las e também sugerir mudanças que após análise poderão ou não ser realizadas.

e) Após esses passos envie cópias do documento aos pais, de preferência com uma parte destacável, na qual deverão assinar e devolver a escola, informe tambémàcomunidadeaoredor.

f) Apartirdaí,definidosospapéisdecadaum,inicieoprocessoparacolocá-losem prática, lembrando que a participação da comunidade é essencial para a sensibilização dos comerciantes do entorno da escola.

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ARY CARLOS SPACOSKI DA SILVA / ILDA CECÍLIA DA SILVADROGAS NA ESCOLA: O QUE FAZER?

Exemplos sobre o que discutir antes de levar aos pais e alunos:

Quais são as leis e regras sobre o fumo dentro da escola? Bebida alcoólica nas redondezas da escola é tolerável? E em festas promovidas pela escola?Qual é o procedimento recomendável para o educador que tem evidências

deusodedrogasentreseusalunos,oumesmodetráfico?Para quem/onde recorrer? Quais serão as medidas tomadas no caso de as regras estabelecidas não

serem cumpridas? O que será comunicado aos pais? O que será de responsabilidade da escola?

http://teenagersarecrazy.com/wp-content/uploads/2014/02/19gxh1zaawwgljpg.jpg

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ARY CARLOS SPACOSKI DA SILVA / ILDA CECÍLIA DA SILVADROGAS NA ESCOLA: O QUE FAZER?

CAP. 7 - O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE AO USO DE DROGAS

Muitosdesafiospermeiamapráticadoprofessor,principalmentenoquedizres-peitoaousodedrogas,eoseuposicionamentodiantedessecontexto.

Pordiversasvezesafiguradoprofessorésubstituídaemsaladeaulaporumafigurapaternaoumaterna,oamigo,confidente.Hánaturalmenteumespaçodetrocaondeos limitesnemsempresãopré-definidos.Espera-seassimqueoprofessorsejadotado de habilidades adequadas para promover uma boa relação no processo ensino aprendizagem. No entanto, há fatores que interferem na formação e manutenção deste vínculo e o uso de drogas é um deles. A maioria dos alunos não é usuária ou está envol-vidacomdrogas,elespodem,sim,terfeitouso(experimentado),ouatémesmonuncaterexperimentado,eamaioriadelesnuncavaidesenvolverproblemasrelacionadosaouso de drogas. Dessa forma seu papel principal é trabalhar a prevenção neste grupo de alunosquenãousamouusamdrogaseventualmente,afimdequenãovenhamausarouqueadiemaomáximooiníciodouso.Equeaquelesquefazemusodiminuamocon-sumo ou parem de usar, reduzindo os riscos.

7.1. Níveis de prevenção

Prevenção universal - dirigida a um público geral, que não apresenta risco maior de envolvimentocomdrogasdoqueoesperadoparaafaixaetáriaeaculturaondevive.

Prevenção seletiva -dirigidaagrupossociaisespecíficosqueapresentammaioresris-cosdoqueamédiadeseenvolveremcomdrogas.Sãoexemplos:criançascomcompor-tamentoagressivodesdeaeducaçãoinfantil,filhosdedependentesdedrogas,grupossociais que tendem a usar drogas como parte de sua identidade como membro do grupo.

Prevenção indicada - dirigida a indivíduos que já vêm usando substâncias, de modo arriscado, mas que não são dependentes.

Isso não que dizer que você vai deixar de olhar para os alunos que possuemproblemas com drogas, mas esse não deve ser o seu foco principal de trabalho. Nestes casos, eles precisarão deumprofissionalqualificadoeoprofessor,aolevantartalneces-sidade, pode solicitar apoio ou motivar o aluno a buscá-lo, indicando a ele ou sua família onde fazê-lo.

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ARY CARLOS SPACOSKI DA SILVA / ILDA CECÍLIA DA SILVADROGAS NA ESCOLA: O QUE FAZER?

Algumas dicas de ação com o aluno que faz uso de drogas:

Não aja por impulso, usando suas crenças pessoais, julgamentos;Coloque claramente suas observações e preocupações em relação ao compor-

tamentodele,façaissocomcalma,exemplificandoepisódiosobservados.Enfatize que a mudança do quadro em que se encontra depende dele;

ofereça-se para escutá-lo e ajudá-lo (se ele desejar) ou para encaminhá-lo para um local que poderá ajudá-lo (se ele aceitar).

Enfatize que ele pode mudar; embora seja difícil, não é impossível.Não espere mudanças ou aceitações imediatas, regressões também ocor-

rem com frequência.O importante é dar pequenos passos, um dia de cada vez.Avalie os fatores de risco e de proteção sempre que possível.Foqueseusesforçosemmotivá-loaaceitarajuda,encaminhando-oàrede

de apoio assim que possível.

Alguns sinais para você saber se há possibilidade de a pessoa estar depen-dente de drogas.

a) Perda do controle e da capacidade de decidir SE vai usar, o QUANTO vai usar ou ONDE vai fazer uso da droga.

b) Vontade muito forte e incontrolável de usar a droga, não consegue resistir ao uso.c) Necessidade de usar doses cada vez maiores para obter os mesmos efeitos.d) Sensação de mal estar após período curto sem usar; essa sensação só desa-

parece com o uso da droga.e) Deixadefazeroutrascoisasquegosta,nãocumprecompromissosegasta

muito tempo para conseguir e usar a droga.f) Não consegue controlar o uso, mesmo reconhecendo os problemas que traz

para sua saúde, seus relacionamentos familiares, sociais, para o trabalho e/ou para a escola.

g) Coloca-se em situações de risco por usar álcool ou outras drogas,como aci-dentes domésticos, ou ao dirigir automóveis, oferece riscos a pessoas que estãopróximas.

SE APRESENTAR TRÊS OU MAIS DESSES SINAIS

ENCAMINHE O ALUNO PARA UM PONTO DE APOIO, MAS ANTES, PROCURE SABER SE É SEU DESEJO.

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ARY CARLOS SPACOSKI DA SILVA / ILDA CECÍLIA DA SILVADROGAS NA ESCOLA: O QUE FAZER?

CAP. 8 - O QUE SÃO PONTOS DE APOIONãoháumfluxogramadefinidonointuitodeapontarapenasumaportadeentrada

para o atendimento, leva-se também em consideração que é difícil, principalmente para a criança e o adolescente, sair do local onde vive e buscar em locais distantes e com pessoas estranhas ajuda para um problema que nem sempre reconhece que possui ou sabe o que é.

Dessa forma, busca-se hoje trabalhar com os pontos de apoio que são diversos serviços presentes em inúmeros locais e que acolhem, avaliam e de acordo com a ne-cessidade direcionam, conforme a necessidade, dentro da rede de serviços. O ponto de apoioaserindicadodeveserpreferencialmenteomaispróximodesuaresidência.

VÁRIOS SÃO OS DISPOSITIVOS PARA O ATENDIMENTO AO USUÁRIO DE DROGAS, ASSIM QUE A PESSOA EXPRESSAR DESEJO EM SE TRATAR, OU CURIOSIDADE EM SABER MAIS SOBRE O USO DE DROGAS PODE SER DIRECIONADO À UNIDADE OU PONTO DE

APOIO MAIS PRÓXIMO DE SUA RESIDÊNCIA, ISSO DIMINUI SUA ESPERA, O TEMPO E AS DIFICULDADES DE ACESSO AO SERVIÇO.

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8.1. Onde você pode buscar apoio?

Estratégia Saúde da Família (ESF) - Busque a unidade Estratégia Saúde da Família ou Unidade Básica mais perto da sua escola, se não conhecê-la informe-se sobre a unidade mais próxima através da Área Técnica ProgramáticaRua 566, Nº 31, Nossa Senhora Das Graças, Volta Redonda.Telefone: (24) 3339-9649.

Centro de Atenção Psicossocial infantil (CAPSi) – Viva a VidaAv. Amazonas, nº 175 - Vila Mury - Volta Redonda.Telefone: (24) 3339-2280

Centro de Atenção Psicossocial álcool e drogas (CAPS ad)Rua 42, nº 34 - Vila Santa Cecília - Volta RedondaTelefone: (24) 3338-9088

Centro de Atenção Psicossocial BelvedereRua Álimo Antônio Francisco, nº 243 - Jardim Belvedere - Volta RedondaTelefone: (24) 3339-5382.

Centro de Atenção Psicossocial Usina de SonhosRua Mariana do Carmo N. Reis, nº 283 - Vila Mury - Volta RedondaTelefone: (24) 3345-1666 / (24) 3346-1259.

Centro de Atenção Psicossocial Vila EsperançaRua 93 C nº 193 - Vila Santa Cecília - Volta Redonda Telefone: (24) 3342-6316.

Projeto Saúde na Escola (PSE)Área Técnica Programática - Rua 566, nº 31, Nossa Senhora das GraçasVolta Redonda - Secretaria Municipal de saúde (SMS) Telefone: (24) 3339-9649 / (24) 3339-9647

Secretaria Municipal de Educação (SME) Telefone: (24) 3356-7000 ramal 3.

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CONCLUSÃOVocênãoestásozinhonessacaminhada.Assimcomovocê,professor,existem

muitosoutrosprofissionaisquesepreocupamepodemserseusparceirosedesuaes-colaparacriarestratégiasetrabalharladoaladocomessetematãocomplexo.

Esta cartilha foi formulada contemplando o que as pesquisas apontam de mais eficaznaabordagemetrabalhodeprevenção,detecçãoeabordagemsobreatemáticade drogas, e contou ainda com a participação e avaliação de professores, pedagogos e uma ampla equipe de saúde durante seu desenvolvimento e validação.

Este é apenas o primeiro passo na direção de uma longa e frutífera caminhada que se inicia, muito ainda está por vir, e cremos que em breve estaremos colhendo os frutos desta parceria entre saúde e educação.

Vamos juntos!

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REFERÊNCIASALBERTANI, M. B.; SCIVOLETTO, S.; ZEMEL, M. de L. S. Prevenção do uso indevido de drogas: fatores de risco e fatores de proteção. In: Curso de capacitação Atualiza-ção de conhecimento sobre redução da demanda de drogas. Secretaria Nacional Anti-drogas, UFSC, 2004. p. 63-86.

BRASIL, Ministério da Saúde, Estatuto da Criança e do Adolescente, 3 ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em saúde. Programa Nacional de DST/AIDS. 4 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.140p.

Coleção TEXTOS nº 02 – Prevenção Drogas e AIDS, SESDEC/RJ. 1ª edição, outubro de 2007. 80 p. (www.saude.rj.gov.br/dstaids.)

LOPES,GertrudesTeixeiraet.al.Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos: normas da ABNT, estilo Vancouver, Bioética. Petrópolis, RJ: EPUB, 2006.72p.

RONZANI, T. M. et. al. Detecção do uso abusivo e diagnóstico da dependência de substâncias psicoativas: modulo 3. 4 ed. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2011

SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia cientifica: a construção do conheci-mento. 2 ed. Rio de Janeiro: DP&A editora, 1999. 144p.

ANEXO - SITES E LINKS SUGERIDOS PARA PESQUISA:

1) Ministério da Saúde: Programa Saúde do Adolescente e do Jovem:http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=241

2) Biblioteca Virtual em Saúde – Programa Saúde na Escola:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/semana_saude_escola_guia_sugestao_ati-vidades.pdf

3) Biblioteca Virtual em Saúde – Programa Linha de Cuidado contra violência.

AT24

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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf

4) Biblioteca Virtual em Saúde: Promoção a saúde do adolescente.

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_atencao_saude_ado-lescentes_jovens_promocao_saude.pdf

5) Marco Legal

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cardeneta_saude_adolescente_menina.pdf

6) Organização dos Serviços de atendimento aos jovens

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_integral_jovens_orientacoes_servi-cos_saude.pdf

7) Programa Saúde na Escola

http://dab.saude.gov.br/programa_saude_na_escola.php

8) Drogas

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=33696&janela=1

Dicionárioonline:em22dejulhode2013às14:00h.

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA61AAD/dicionario-termos-propedeutica

http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues

10) Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) : www.unicef.org.br

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Mestrado em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente

ARY CARLOS SPACOSKI DA SILVA

ILDA CECÍLIA MOREIRA DA SILVA

ORIENTANDO

ORIENTADORA