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Anuo II RIO DE JANEIRO,-QUARTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 1906 Num. IO v«1l»« pretas- ~fr inou-»«] ~J [ «... U; araveU-f I 8 I ! I > ti^*£A S João Paracatuba, achando-se mui- —-*« entermo, recolheu-se a um hotel , d. jomgido por animaes. O QUE SERVE A PEDRO NAO SERVE A JOÃO Deitou-se e dentro em pouco veio o dr. macaco trazendo-lhe um caldo de bananas João bebeu o caldo. L, -0M™ seguida o dr. burro, era ummrí1Xe^de caP™, dizendo que -"ími? nâ? teve remédio senão cha- erq-j' mar o cap.m aos peitos ibtM il Depois o dr. avestruz trouxe-lhe uma eguaria das suas: um prato com pregos e pedras. João enguliu os pregos e as pedras. Entrou então o dr. raposa com um prato de sua especialidade: coste- letas, etc. João devorou as costeletas e o mais. J%* Mas ao fim de todo esse trata- mento carinhoso o pobre João Pa- racatuba morreu. E os animaes choram muito a sua morte, lamentando cada um que elle tivesse tomado o remédio dos _^_outros. REDACÇÃO E ABMNSTRAÇÀO, Bua d.o Ouvidor, líBS - RIO DE JANEIRO 1Qagao d'° MALHO)TIRAGEM; 27.000 EXEMPLARESJfnmero »rw.»o XH) rétw havia no lh',

O QUE SERVE A PEDRO NAO SERVE A JOÃOmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1906_00016.pdfO rei e a rainha ficaram desesperados,vendo a princeza voltar para casa sem o dia-mante. Mandaram

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Anuo II RIO DE JANEIRO,-QUARTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 1906 Num. IO

v«1l»«

pretas- ~frinou-»«] ~J [ «... ;araveU- f I 8 I ! I > ti ^*£A

S João Paracatuba, achando-se mui-—-*« entermo, recolheu-se a um hotel, d. jomgido por animaes.

O QUE SERVE A PEDRO NAO SERVE A JOÃO

Deitou-se e dentro em pouco veioo dr. macaco trazendo-lhe um caldode bananas

João bebeu o caldo.

,

-0M™ seguida o dr. burro,era ummrí1Xe^de caP™, dizendo que

-"ími? nâ? teve remédio senão cha-erq-j' mar o cap.m aos peitosibtM il

Depois o dr. avestruz trouxe-lheuma eguaria das suas: um prato compregos e pedras.

João enguliu os pregos e as pedras.

Entrou então o dr. raposa com umprato de sua especialidade: coste-letas, etc.

João devorou as costeletas e omais.

J%*

Mas ao fim de todo esse trata-mento carinhoso o pobre João Pa-racatuba morreu.

E os animaes choram muito asua morte, lamentando cada um queelle tivesse tomado o remédio dos

_^_ outros.REDACÇÃO E ABMNSTRAÇÀO, Bua d.o Ouvidor, líBS - RIO DE JANEIRO1Qagao d'° MALHO) TIRAGEM; 27.000 EXEMPLARES Jfnmero »rw.»o XH) rétw

havia

no lh',

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EFFEITOS DE UMA CHUVA

Uma noite o Serapiâo deixou-se ficar nobotequim até muito tarde e bebeu de mais.

O resultado é que foi para casa sem cha-péo e no caminho começou a scismar coma sombra.

Pareciá-Ihe que um vulto o vinha seguiu*Pegou um cacete O vulto fez o mesmo.

De repente viu que eram dois os vultos q\ie o Resolveu voltar e immediatamente deixou Mas dahi a pouco surge outro fattOceo-ni^m de vez os vultos. mesmo a seu lado.

O Serapiãoatirou-ltie pedras, mas estas ricoche-tavam na parede e tornavam a cahir em cima do

.próprio Serapiâo.JaTar^TvuUo, mas- ^reTer.

¦>-«* P»* P*. -s so conseguiu machucatio lisat...

Nisto appareceu um empregado do gaz. Serapiâo o Serapiâo prometteu, o gazista apagou ocontou-lhe o caso e o gazisfâ disse lampeâo da rua e o fantasma sunnu-se.

— Se você me promctte nâo beber mais eu faço

No dia seguinte o Serapiâo encontrou urtfLque o convidou para tomar uma garrafa <tóveja. M_s o Serapiâo recusou. I

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V N5AB01

O Tico-TICO

ONETE DE REUTER para crianças

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(CONTO DA CAROCHINHA)

A maltlatlo tia fada Carantonlia

,rf) Quando a princeza I-aura nasceu, o rei seu pai, queia.]

"i;iV,t UIn- >rl':M!'1'' reino, mandou chamar todas asps

do seu paiz. Não esqueceu, nem mesmo uma muito"a e muito ma. a fada Carantonha, com quem seu avórei t

"'"'l questao. uarantontia acceitou o convite c oi>di,,'•'"" lmiitn .satisfeito, pensando que ella esquecerãobem •'

S''a l;"""i'i;t- ('"ni effeito, a principio foi tudo muitovieram as fadas, deram á princeza Laura belleza,¦ .a, riqiieza c muitos outros dotes preciosos.11 ;' fada Carantonha e disseDepois

touda'' CZar *° tui1" iss0 na0 serás feliz, porque serás

faJar ,re' ® a ramna ficaram muito tristes. Só faltavaPiiuet ' Jov.°" feda, linda e boa como ninguém, a fadaTocou ' '''"'ail"';i nao 'inha feito presente algum á Laura.loo-o • com a sua varinha de condão o rosto da rainha ebftnsfnr,8r,mas que corriam pelo rosto da infeliz mãi se1 nnaram em um collar de pérolas.

•. nrenli'/! ai fad:i lir"u dos cabellos um diamante soberbo» Pi_en«lendo-o ao collar, disse:rantonhaa0nP°ST d,e8truir inteiramente o voto da fada Ca-este diim!»aS d'','1;"'" que, si Laura usar sempre comsigo

Passo'!,1 ', li(' fal:,r jõando completar 20 annos.eada v«» ,,\ ° Y.'lnJH,« a pnnceza ia crescendo e ficando^'Vi.iÚ, n1 r';'' lnas lia" ndavajoreii'.*"".lloito f dia 1,-nv ,,,,,...n.. ...... \.a

i e a rainhaNo l •, } C la ,,:"'a 'luí'vlki ";'l° perdesse o diamante.

Passear na im- qUÍ', *l,u'a devia completar 20 annos, foiA"do„ „,,,':,

,,0',a d0 no' acompanhada por uma criada.e adormeci;?' *S ^nsada- Reatou num banco de pedra

"a,l, ,r. cnada, vendo então o diamante, ficou tãode ròo ! i

M',1I1'1'.1,11'0. que não poude resistir á tenta-veu-so, r,,,;.'ti?.- Hosll°u um pouco, mas por lim resol-

• Tirou o rn ia°ycn0S SI ficHria lHI"iUl c<'>» ° diamante.81 Própria e Pm-!, Pesco.Ç° da princeza, collocoo-o ema«ua<ío rio

c%ando quasi curvou-se para se mirar na^ havia miS?* "emento, um grande pássaro negro^>a muito tempo já, andava esvoaçando por alli,

saltou sobre ella, segurou odiamante com o bico c voou,desapparecendo, logo depois.

O rei e a rainha ficaramdesesperados,vendo a princezavoltar para casa sem o dia-mante. Mandaram arautos portodo o reino annunciar que da-riam um grande prêmio a quemmatasse o maldito pássaro.Organisaram-se mais de cemcaçadas, mataram uma porçãode pássaros pretos, mas ne-nhum se parecia com o queroubara o diamante da prin-ceza.

O rei decidiu então reunir oconselho de ministros, que re-solveu que se devia ir procurara fada Pirueta. Foi o rei, e afada lhe disse assim :

— O pássaro negro que rou-bou o diamante da princeza nãoé uma ave como qualquer ou-tra. Deve ser um gênio màoque está ao serviço da fada

Carantonha. Só pela força ó que se pode vcnccl-o.Voltando ao seu palácio, o rei pediu aos príncipes,

aos fidalgos, aos generaes c aos soldados que fossem im-ínediatamenle buscar o diamante mágico.

Todos abaixaram a cabeça, sem responder. O íeiprometlcu dar a filha em casamento a quem fosse buscara preciosa jóia. Mas a fada Carantonha era tâo terrívelque, nem mesmo os mais valentes se atreveram.

Então Camillo, um pagem que andava muito tristepor ver n rei c a rainha chorando tanto, sahiu sem dizercousa alguma e foi á procura do diamante. Depois deandar uni dia inteiro chegou ás margens de um lago, nomeio do qual havia uma ilha coberta de espessa floresta.

Camillo procurava cm vão um bote para atravessar olago,quando viu passar uma pombinha branca perseguidapor um gavião. A pombinha estava já tão cansada quecahiu mesmo junto do pagem. Este, levado pelo seu boiucoração, ergueu-se, pegou num cacete e com elle amea-çou o gavião que, desconcertado pelo ataque inesperado,largou a pombinha que já segurara em suas garras ter-riveis. Depois quiz se atirar sobre Camillo, mas o pagemnão lhe deu tempo: com uma cacetada certeira, matou-ologo.

Então Camillo voltou-se para procurar a pombinha,mas começava novamente a voar, segurando no bico umninho abandonado que apanhara ao pé de uma arvore.

Foi voando até que ficou exactamente sobre o lago.Ahi soltou o ninho que, cahindo na água transformou saem um bote com dous reinos.

17 # -Sem perda de lompo, o corajoso pagem metleu-se no

bole e dirigiu-se para a ilha; desembarcou e entrou pela

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O Tico-TicoSABONETE DE REDTER para crianças

floresta, que era tão cerrada que Camilío se teria perdidosinão visse a pomliiiilia sempre voando adeánte. Chega-ram assim a uma caverna mui te sombria. Camillo entrousem hesitar e encontrou-se deante da fada Carantoiiha.Aos pés da perversa fada estava estendida uma serpenteenorme, cujos olhos fnlglam como carvão aceso.

Que vens fazer aqui ! perguntou Carantonha.Venho procurar o diamante que a fada Pinteta

deu á princeza Laura.Pois seja ! Vou te entregar o diamante, mas com uma

condição.Qualé?

.-- Que lias de sahir daqui com este companheiro deviagem.

E assim dizendo empurrava com o pé a serpente, queComeçou a se agitar.

Acceito, disse resolutamente o pagem.B a ga errando o diamante que a fada lhe estendia vol-

tou para o lago, Beguido pela enorme cobra.A ponihinlia fora abaixando o vôo até que chegando

bem perto de Camillo desappareieu no meio de uma nu-vem, surgiu logo no seu logar a fada Pirueta.

Nao le posso livrar desse inimigo dizin ella ao pa-gem. Não posso porque estamos nos domínios de Ca-rantonha, mas não lenhas medo, conta commigo.

Nesse momento a serpente já ia alcançando Camillo epreparava-se para o atacar, quando foi obrigada a se de-ter. Pirueta com a sua varinha de condão acabava detransformar Camillo em jacaré.

o pagem continuou a caminhar, segurando o diaman-te com o» dentes até que chegou ao parque do rei.

Ah) vendo-se sósinho, o pagem pensou em entrar.nopalácio, mas estava com a fôrma de um bicho, resolveuficar escondido entre as arvores.

poucos dias depois, a princesa Laura estava passean-do no parque, quando de repente viu um jacaré enorme.Ficou com muito medo, mas vendo que o réptil não faziamenção de a aggredir, ficou quieta sem fugir. Então ojacaré, erguendo-sc sobre as patas traseiras, encostou acabeça no pescoço da princeza que tremia de horror.Quando o jacaré desceu, Laura, passando a mão no peitoem que o jacaré a tocara, encontrou o diamante da fa-da Pirueta.

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Xo mesmo instante a fada apparecen, tocou com avarinha no réptil e surgiu de novo o pagem Camillo. Fo-ram os três á presença d > rei, que abraçou o pagem, cha-mando-o de filho.

E nunca houve no reino festas tão lindas como as docasamento de Camillo roía a princeza.

Merlin

HISTORIA DO BRASILIsto de historia, e principalmente do Historia do Bra-

sil, é uma COttsa muito seria. E 'ás porque não podemosdeixar .passar em branca nuvem* um simplissimo errocie revisão que se deu na Historia do Brasil em figuras,do nosso ultimo numero.

No sul> titulo, onde sahiu 1630—1639, imaginemosIeitoresinhos que está 1630 I635,q\iè fora ist pie escre-vemos e e isto que é verdade. Tanto que ainda na Historiado Brasil que publicamos hoje tratamos de fáctos passadosaté 1G35.

Não! Lá nisto de Historia nao pódc haver embru-lhos dJ espécie nenhuma 0 ainda muito menos de datas.

Isto aqui e 0 ffeo-Tico, mas não é escola do tico-tico, onde se ensina erra.Io.

COCSASDAKPOCA

N

i

I'ò, que pirralhinho !Pirralhinho, não, que eu já tenho quasi 2 annos,

hein? E lá por eu estar de camisola não faça douco l

MAHIA DOS CINCO OLHOS

s^^í5Z~~7fTu. S^ -¦ JfAm"^%yxAiif*

— Você, seu papagaio, sabe falar, mas não quer aprehlder a ler? Pois tem que levar palmatória ! Tem que levaiMaria dos cinco olhos, que é serviço !

SABONETE DE REUTER para crianças

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O Tico-Tico

UMA EXPERIÊNCIA GENIAL

\ / '

J ' ' mm**ti&F&B&**mSffm&R***0HtBimÚk .—¦*'*" »¦ i1?» ' i1 _ i ¦ ¦ m ¦¦¦' ¦'¦!*»»w ww ,. . .*-'¦'¦ r ' ¦¦ ¦'p hj^}^l' tt+fs\%

.. —Meus senhores ! Estão aqni alguns ovos de peru, quero dizer de perua. Todos clles estão atravessados por umlinha. São por conseguinte ovos alinhavados. Muito bem 1

^5^^' jfj\ V*Poiit-i !• i'-ra' cm'la|í"samente collocados os ovos neste ninho, peguemos nesta perua choca, amarrada por uni pé;a na linha, e deitemol-a sobre os ovos. Muitíssimo bem !...JJo. perua, nada de tropelias ! Não me vá quebrar algum ovo ! Olhe que si fizer isto quebro-lhe as costeilas !

^^^ç^-J irvJ mj VU mJ trJ ^\T *TpNlp/JS ...

parecem»0 tluia eu ? !, Nft0 tforou um oval Vejam como descascaram e sahiram do ninho todos os perusinhos! Ata7\. "!"a i'".1^'10 Ç>° ™gt>ea. A locomotiva é a perua IÍM-i«",'-"'"•"'"" V': "«8"00- a locomotiva .-a per....m nao va nenhum menino por alii reproduzir esta experiência...)

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O Tico-Tico¦

—i ¦

SABONETE DE REDTER para crianças1 " " - ¦¦ . . -.

medes de Macedo, Maria D. de Azevedo, Juracy Masca-renhas, Basilio Guimarães, Elza Couto, Miguel Couto Ju-nior, Olga de Paiva, Adelia Angelino, Albino da CostaSouza, Maria da Cunha, Maria Araújo, Maria do CarmoPeixoto, Petronilha Costa, Olapercio de A. Daeman,José Roberto Macedo Soares, Iracema Silveira da Rosa,Olga de Lemos, Cecilia Meyer,Heitor Malaguti de Sou-za, Adriano S. Costa, Luiz Vicente Abreu, OctavioV. da Silva, Adail Pinto Serqueira, João Pinto PereiraAriosto Moreira, Álvaro Carijó, Arabella de Mou-ra Maia, Clariinundo Mesquita, Albertino de SouzaFernandes, Celeste Cosia, Antônio Alvares Galhar-do, Manuel Albino da Gloria Cabral, Edgar Ribas Car-neiro, Henrique Rodrigues, Raul de Mello e Alvini,Abigail Valdelaro, Constantina Pinto Vieira, JúlioC. Ribeiro Vianna, Ursulina da Costa Lago, Altami-ra Eiras de Souza, Horacio de Lima e Silva, JulietaCouto, Anna Velloso Rezende, Irene Mendonça Tavlor,Elisabeth Vieira, Maria de Lourdes Ferreira. EduardoEmilianoda Fonseca, Ângelo Rodrigues Teixeira, EnimaRiss, Sylvin Loioea, Noemia Gomes, Luiz da Costa Aze-vedo, Luiz de Sandoval yMalina, Euclydes Ferreira Le-mus. sylvia Mangeon, Odette Souza, Armilio de Moraes,Zelia Froes da. Cruz. Irene Mendonça Tayior, CartolaAbreu Jorge,Zulmira Martins.Maria da Gloria de A. Bem-venuto, Orval de Souza Neves, Florinba Antoiiielta,Olga de Castro, Octavia Barbosa die Souza, Jayme Car-doso, Zizinha de C istro Menezes. Elpidio Lopes do Couto,Alberto Pinto, Ariosto de Almeida Doeman, Bernardo líi-beiro de Freitas Júnior, Noemia Mello, Margarida Csenza. Vera Soares, Dinar Vianna Caldas, Sérgio BaiTOS 6Azevedo, Mario Duarte, Jacintho Siqueira, WanderleyBarreto, Jorge da Rocha c silva, Mario A. Faro < irlando,Jayme de Castro Ribeiro. Maurício Latour, Syllado RegoMonteiro, Amynthas Aguiar, Anna Cândida Bresser Mon-teiro, Arieiie Neves, Paulo Barata Fortes, OswaldoBa*rala Fortes, Paulo Francisco Rodrigues Alves. FzildaBittencourt, Antônio Pereira da Costa. Júlio F. SilvaMello, Luiz Mala, Orestes M. Silva. Edmundo Machado,'unior, Maria José Cardoso, l.oiuenço Longo, IracemaRodrigues, Bernardino Coelho Júnior. Edméa Dinlz, F.lziaPinho Bastos, Aulo Barata Fortes, Valantina Marcondes,Luiz Francisco Álvaro. Carmen R. de Sá, Othon VUIa-Lobos, Maria Risolella Pedrpsa, Carlos Lopes Campeão,Innocencio Serzedello Machado, Yram, Olga Machado,Ncstor Lino da Silva, Zulmira F. Seixas, Reuijamin Rei-lieni, Waldemiro Antônio Martins, Cario Magalhães, JoãoXavier. Samuel Meirelles,A3méa Nunes, Clarinha CosmePinto, Marietta de Araújo, Roberto Píragibe da FonsiJoséÈuvaldo Pontes Peixoto, Gilberio J. Fontes Peixoto,Edison Guimaries Pereira da silva, Magnus Osório Du-que Estrada, Carqlina Perfeita, Sila Cosia, EUasinhoMeyer, Ederto Silveira. Carlos Moreira, Antônio CarlosCardoso. Angélica Epnigenia de Araújo, Judith Fouini,Maria Trindade, Mario Magalhães, Angela Para, AdeliaMedeiros Mello, Jayme Rios, João Ferreira da Cosia,Pedrína de Souza Lobo, Adherbal Caminada, Áurea Ca-minada, M. M. Piquet, Agar Ferreira Pinto, Augustode Sahoia Lima, Moacyr Andrade, Mario Guerra, JoftoBarroso Jiihim, Sebastião D. Barros, Dulce NobregaRibeiro, Armando Corrêa, Ainandiiia da Cunha Sou-/.a, Waldemar Teixeira. Erycina da Silva Barro»,Violei;, [jJa Évora, Luiz de Sá Carneiro,Eugenia Brandão, Irene Magioli, Godofredo Wlnter, Thas-silo Mllke, Adelaide Lucinda de Moraes. Maria RosadoUma, Francisco (üi, jandyra Rocha Pinto. AttilaCorrêa,Inale iiestez Sanios. Mlnlnho, Georgina Nev, OswaldoRibeiro, Carmelita Guimarães Mello, Alcides Coutinbo,Dalila Paula Freitas, Antônio A. Pimenta Ferreira, J<Baptista Pizarro, Wanda Rodrigues, Waldemar Brito d.-Aquino, Maria José de Almeida, Francisca Ruhim, Aryp. .ara. Fernando F.steVes. Sebastião lt. de CarvalhoIleiv Bernardes, Maurício de Saldanha, Rubem NoronhaGitahV, João Pereira Sampaio. p,,,, Ouixole de Ia Mancha,Maurício 1'. Rocha, Adliuiar de Campos, Adalgisa Miran-da de Carvalho. Yvan Vianna. Macvdides M. ,'|e Carvalho,Maria Vianna. Octavio Floriano, Francisco Ferreira daFonseca, Zuleika Xavier, Zllda Abreu, José F. Rolim,Eulina Moreira Guimarães, Augusto Carvalho, JullnhaMiranda. Humberto de Souza Martins, Cassilda ARAlberto Rio. Evangelina Simas, Osminia dos SantosForl 0 da Fonseca, Francisco Moraesvieira, Joaquim Frani j Júnior. Odilon Goi

rgcB. James, Lysandro Comes Barbosa, Luiz Cou-lart Pinheiro, Lia Newlands, Arthur Newlands, OmenisoTarquinio de Lemos, Waldemiro Legey de Macedo, Ar-

mando Rodrigues da Silva, Idelvira Vieira, Orlando Fie-xa, João Monteiro, Clovis G. Mascarenhas,' Renato Alvarde Souza Camargo, José da Costa c Silva, Luizinha, Au-gusto ppzonne, Conrado Meyer de Almeida, Roberto doSouza Coelho, Rachel Meyer. Mario Moreira, José Henri-de Mello. Furydina Alves de Macedo, Iracema França,Odette Carrazedó, Fernando, Fernando Cafrazedo, ThiersV. Moreira. Sylvio Miranda Freitas, Maria Didia deAraújo, João Francisco de Paiva, Oswaldo Figueiredo,Helena Cramer, Eugênio de Araújo, Júlio Velloso dcCas-tro, Hortencia Menezes, Mario de Souza. Roberto Costa,ta, Uerniiiiio .lauseu Vai, Heitor G. oliveira, Maria daGloria Ribeiro Moss, Manuel Cosia. Svlla S. Faissard,Octavio da Silva. Alayde Martins. Edmundo Rocha, Al-cino Rocha. Armênio Esteve», Lydia Buarque de Macedo,Armando Figueiredo Pimentel, Lúcia de Mello, ThalesPiagana Pinto, Augusto Rolim, João Carlos Rallhazar daSilveira. Irene Americano. Purval Velloso, Reynaldo Cin-tra. Helena Barreto, Gentil Duarte Diniz, João Lucasde Azevedo. Pedrinio Massena Júnior. OivalO Reggurb,Manuel Espíndola, Abelard i Cabral Veiho,Frederico Gon-calvos Borges, F. Duarte de Oliveira, Carmen Pereira,Renjamiii lianias Horta, olga Guimarães, Miguel Bal-lariniiio de Mendonça, Hercufa.no Araújo Lobo. Edine sil-vefra, Affonso, Zulçida da silva, Floriano p. n. de Brito,Ernesto Dias Loureiro,AryKcerner P. da Conceição, Octa-vio Moreira. Armando Machado, Edgard Çerqueira, HildaPereira, Maria da Fonseca, Amalia SabdiaLuna, ÒndinaBraga, Cora Enne», Carlos MathiasRios, Senhorinha Gau-lart de Souza. José Comes Cardia Filho. Raul Cruz, Mau-rícfrSilva Araújo, Edith Tostes de Alvarenga, Nina Cal-Io, Glardino Luiz da Costa, Ismenia Lima,'Arthur Para-nhos Júnior, Mario R. de Alencar, Míetta de Vasconcellos,Carmen Demaría, Hilda Ignez Wilker. Arlindo Moniz

ia, Frederico Creder. Zharu Cau'ouil>. João BaptistaGuimarães, José M. da silva. OtUIio Sampaio Guimarães,Ataualpi Guimarães, Luiz F. da Cunha Moita, SylvioRuck, Álvaro Lima, Fgherlo Paranhos de Macedo'. Ar-mando Varady, Maria da Conceição Bustamante de Al-buquerque, Marina Guedes, Guilhcrmina Suzaoa, Arman-do de Afftmseca, Sylvio Rarboza. Mercedes da Silveira,Odenilg de Carvalho, Maria AntonicUa Cruz, José l-Muar-do. Melli. Ivoiinella Moura, Laurival, Luiz Feijó, JacyDuarte. Víctor Vieúra Campos, Roberto Soboia Porto,Victor Mondaini, Luiza Galvao, Palmyra <;. Carvalho,Hariclée de Souza Duarte, Zulmira Vaz Rallhazar. CezarCoelho Peixoto. Nelson Guimarães, Valentina Calazans,Darcy Affonso de Mendonça, Maria Ferreira França, Ar-thur Nabuco de Araújo Filho, José Pedro Reis, HonriquoP. L. Barreto, Maria do Rosário Freitas, Leonor Caldeira,Olga Corte Real, Ulita Mattos, Marina Rabo. Attila Lopesda Silva, Judith de Aquino, Mario .lansen Faria, Raul deoliveira. Tihurcio de Andrade Judith Guimarãos, Eucli-

Vicente Neiva. Renato Alvar de Souza. Everald i Fa-ribana, Francisco Ribeiro Pinto, Nelson Cuilhohel. MariaAntonietta Vianna, Satyro Ribeiro. Amanda Rcgasoli,Pericles Moreira Senna, Oswaldo da silva Braga, Clau-diana Soares Tavares. Plinio da Silveira, Annibal Reno-volo. Diva de Lourdes Nunes de Souz i. Plinio s. de Ama-ral Pinto, Thercza pereira Darmund, Aureliano CarneiroJúnior. Alda Antonietta dos Santos, Henrique Dias Varella,Carlos José Mendes. Itália Palmeira. Antônio da RochaVianna, Pedro de tamoh S. Paulo. Julíao Pinto Coutinho,Thercza Tupinamhá, Joaquim Pereira de Castro, .:Bastos, Slauri . Cloulde Barroso, Nair de AraújoGomCS, Adelaide Tliiliaudier.Julio de Souza Pimentel, Ma-rietla Augusta I.age. Maria da Concciçfto. Américo doAraújo Gonçalves, Carlos Xavier. Aliator Martins. XaborGonçalves Franco, Luiza Bessa, Luiz da Moita Alxiada,

;• de Macedo Fontes Corrêa, Adalberto Soares doQueiroz, Florinhadc Moraes e Vallc, Nilo Calazans, Hebed'oli\eira, José de oliveira, Luiz Brites, Benodiclo J.Souza, Thamar de Souza, Raul de Uma Barbosa, IracemaCardoso, Carlinda da Cunha Padrão. Anua Maria de Frei-

ivo Ribeiro, Ermelinda Macedo, Dulco Medeiros,Paulo Painphlro da Cunha. Dulce Dulcméa da Silva,i llympia Chermont, Heloísa Graça Aranha.Nair Drysdala,Antoine i ?gard, Dionysio ez, i Mio LeitãSá Brito, Joüo Fortuna, Nana Pimentel, Regina de Frei-

Glorinhn Affonso, Luiz Madureira Freire, CarmenLopes, Alice. Admar <u, Maria de Lourdes P.Fortuna, João Estanisláo, Edgar Lisboa Lemos, Augusto

o Antônio de ( divoira, Aline I la-rico.Io Espirito Santo, Laura Pereira. Guiomar Ram isdoAzevedo. Aracy Calazans, Antenor Gomes de Paiva. An-nita do Valle Cabral, Severiano Antônio Martins, Joào

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O Tico-T ICO

SABONETE DE REUTER para crianças

QUE TALENTO DE MENINO !

I__i__Í___~___J=^=Í3^' ,-*3 - 'v ¦-'^ .'^ ÍU n(i.L-~-^^§&_r^-_-^___£_ -*'•<¦

Tônico Cebolinha era ura menino que só gostava debrincar. Seu pai que não queria gente na preguiça,mandou collocar.no quintal uma bomba, bem baixinhomesmo, para o seu Tônico trabalhar.

O pobre pequeno nada gostava de estar só p'ralá e p'ra cá, p'ra cá ep'ra lá.

r"t-^ ____i «cá,adLj__b^pM 'f-rr-rr^:sJn±%ss I I—"^^ov / jí^_! """'

—utANiM^p 'r^_>^-_--=3^^ *•'* -** . . Ui»-oa. ^s^_,*l¦ *^^_——- ___________________

Mas como era muito engenhoso, utilisou-sc da cadeirade balanço, amarrou nella um cacete, ligou a outra extre-midadc á bomba c o negocio deu mesmo certo como hoccade bode. Tônico Cebolinha brincando trabalhava, semdesobedecer a seu pai.

Gaiola d'0 TXCO-TICOCuxixa — Sahirá c verá que faz um figurão, ficando

logo celebre entre os celebres.João Ferreira Cavalcanti Filho — Com a solução quemandou do concurso 18, dizia-nos o menino, entre outras

cousas :Os cinco decapitadosEu curei radicalmente,Colloquoi-lhes as cabeçasNos corpos, perfeitamente.Si o prêmio eu merecerNão se faça de rogado;E sinâo fizer justiçaEntão ficarei zangado.

Não, o menino não poderá ficar zangado porque jusli-ça ê o que se faz aqui sempre. O menino bem merecia oprêmio, sim, mas muitos outros 0 mereciam também e oprêmio era só um.

liaul de Abreu c Lima (Bahia — Embora contra aspraxes segue o numero que pede.Hormino Lyra (Rio Grande)—O seu Amor Filial salii-ra mais tarde.

Sarah Stern Rio;—Bom e no gênero que pode agradar,o conto da sua collccção. Porém, as condições para a pu-Dhcaçào acham-se fora do que temos resolvido. Todavia,¦ i dn-ei-tor pede-lhe o obséquio de, si puder, chegar atóoosso escnptorio, para se conversar a respeito.

Oscar Figueira—Examinaremos o caso do seu quebra-nozes, ou antes, do seu quebra-cabeças, c certamente opublicaremos.

Corina Franco Burlainaqui (Rio'—Faz muito bem emaproveitar assim as suas ferias. Q seu pequeno contoesta muito bem escripto e revela imaginação, mas... re-vela imaginação por demais trágica. Chegando ao fim doseu conto iica-sc triste com resultado tão horrendo. Comoscena de romance a Xavier de Montepin o que a meninaescreveu estaria magnífico, entretanto não a aconselha-mos que enverede por esse gênero de litteratura. Facaoutros contos, sim ? c nol-os envie que os publicaremosLeopoldo Ribeiro Vieira iCarmo do Rio Verde) —Oseu interessante problema, depois de examinado, deve serpublicado.

José de Abreu (Rio) — Serve o seu conto.Ahnnssep (S. Paulo) — O sonho de José será revisto emais tarde appareeerá á grande luz da publicidade.Manuel Luiz (Porto Alegre)—A sua solução chegoutardo. A primeira parte mesmo não estava certa. Musemiiin, o menino não deixa de ter sua razão.

_ Mario José do Carvalho -.0 Jat/uncú é amigo do Chi-quinho. sim. Lá quanto a isso nós até não gostamos quehaja duvidas. Pois então o Jar/uneo, que é um cachorrofiel e bom como todos os cachorros e que além disso foicriado com o Chiquino, não havia de ser amigo deliu? E' emuito.. O caso porém, é que o Jagunço também gosta delhe pregar certas partidas, por brincadeira, èquantoapancada, entende que ella não pode fazer bom pello. E en-tende muito bem. Só o Chiquinho é que parece não enten-der assim.

Oliveiro Hampden — E" o contrario do que diz : si osconcursos fossem feitos apenas para meia dúzia,certamen-te ja teria tirado o prêmio por que tanto suspira. Se o nãotirou ainda c exactamente porque os nossos concursos sãoleitos para milhares de crianças, que tomam parte nelles.I-az mal nesse desespero : pois porque não chegará asua vez? °Nelson Guimarães (Rio) — Não nos lembramos mais,nem podemos agora recorrer ao archivo da correspon-dencia para examinar, de como era a solução que envioue que diz ser ató mais difficil do que a certa. Porém nãovale a pena zangar por esse caso. Mesmo porque :

«A vida é uma lueta,Viver é luetar 1»

E um bravo como o menino não desanima, nem seexaspera por cousa tão pouca. Não triumphou desta vez?Trminphos não lhe faltarão !A. Delta (Rio) — Oraahi está: a sua comedida é in-teressante, mas,apezar de a dizer para crianças (c talvez oseja; não nos agrada para ser publicada n'0 Tko-TicoPreferimos pubhcal-a, com ou sem a musica, no Alma-nach d O Malho ou mesmo n'0 Malho.Escreva ou apparcça aqui na redacção.José Mesquita Marinho Filho (Santa Rita do Passa

Quatro —A sua solução do concurso n. 16 esta certaporém, chegou tarde.

Augusto Saboia Lima — Os nossos concursos não pro-duziriam estimulo, nem cnthusiasmo si todos que acertamalcançassem prêmios.(>s seus cálculos, embora certos apparontemcnte. es-tão errados. Nos seus 5:400$()00, por exemplo, o meninose esqueceu das porcentagens diversas que damos, etc,etc, etc... Emlim, agrada-nos ver um menino que assimmergulha em conjecturas... financeiras.

Recebemos as suas perguntas, mas e, as respostas?Nós não tomos tempo para decifrar.

Dcolindo Toledo Júnior (Pedregulho, S. Paulo—Podemandar tomar a assignatura. por um anno. E muito gra-tos pelo seu lindo cartão de bôas-ft-stas.

Uma Paulista (S. Paulo) — Immensamente penho-rados pela sua gentileza.Ficam cuidadosamente guardados e depois serão de-

volvidos, de accordo com as suas instrucções.Armando Pinheiro — Infelizmente não podemos pu-blicaro seu soneto. Porque, de duas uma: ou é menino

e não deve ainda tratar de fazer versos amorosos ou jánão é menino e então não tem o direito de escrever ver-sos assim tolos e mal feitos.

Mario Marialh —Agradecemos muito as suas quadri-nhas.Guiomar de Souza (S. Paulo) — Quando vier ao Riovenha visitar-nos, teremos muito prazer cm fazer o seu

conhecimento. Muito agradecidos.

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O Tico-TicoSABONETE DE REUTER para crianças

OS NOSSOS CONCURSOSO CONCURSO X. 21

A ccmcurrcncia a este concurso foi enorme, foi umaas mais entliusiasticas, como se verá pela lista que pu-Micamos abaixo.r™ "cn^'c °s numerosos concurrentes que acertaramwiam premiados a menina

DORA DE CASTROde 10 annos e moradora á rua Dr. Silva Pinto, em Villa¦isauel, e o meninode 8

ALBERTO FERREIRA DA COSTAv- 'annos e morador á rua da Independência n. 37, emNictheroy,

. Os deus felizes vencedores podem vir receber o pre-mio que lhes cabe, de 10$000 a cada uni, em nosso escri-

r .ls ns nomes dos outros denodados petizes, que nãorespeitaram o concurso n. 21 :Fernando Guimarães, Aillieinar Pimenta, Odette Bar-

ÍPS' «aíidyra Lemos Miranda. Barbara da Rosa de LimaWhkIíío, Joaquim Maria Bulhões Pedreira Ferreira, JoséCardoso Silveira Reis, Hermenegildo Campos, Flavioi rota, Antônio da Motla Júnior, Antônio Macedo, Mario«aariotti, Beatriz Brandão Brigido, Virgílio Brandão Bri-Suo, AntonioPa Cosia, Cicero Costa, Paulo Sá, Julietai>e\esdo Amorim, Oclavia Hcrminia Peixoto, Paulo Ta-y°rcs da Silva, Maria de Lourdos Babo, Silvia Ferreira de,,<tinaro, Nair Moreira de Carvalha, Manuel Ferraz Hasslo-«A«r' A'"ar>" Ache Pillôr, Eduardo

"Souza7Liíi7Dina'h Ra-

poso, Iva Cândido Ferreira Pinto Jordão, Guilherme Gree-Carlos, Victorio dos Santos,

Iaiduild, Ocirema, Gastão fJer-J^ruza Gomes Carneiro, Manuel Lopes Costa, Eduardo daA n' 7UT"S- Regina Ccrqueira da M., Fábio Souza Pinto,™My F. Rocha, Djalma Peixoto, Waldemar dos Santos,i lancisco Laup, Eduardo Pinto Vianna, Emilio Lambert,uet.ivia Gonçalves, Sinhá, Jorge Pereira Leite, Henriquecistos, Nair de Paiva Lages, M. Esther Lages, Joel Ser-3 Y'" de Alencar, Odette Figueiredo, Tharsilia da SilvaiiHiaade, Carolina Marques. Zilda Magalhães de AndradeA«i J Rita Silveira cie Azevedo Silva, Edith Frota de1, r-

'', Reinaldo do Andrade Pinto, Virgilia da Silva,a ,v

' .oldovil Pires, Álvaro Christovão Fernandes, Fillindoaí iiorirn, Edith Reis, Vanda Affonseca, Mathilde Avellarvòi u-íjan Bandeira de Gouvêa, Mario Rodrigues Tor-Ti„7 Hl'da do Amaral Bcvilacqua, Zeiloh E. Anadyr, Cbris-T ni l ^mar-àes, José Vieira de Faria Rocha, Abigaillr'[ üa Rocha, Hernani Sá, Nelson Livramento Coutinho,W ?nci° da Cunha Padrão, Ubirajara Reis, OctavioAtvS i dc Carvalho, Aymbiré Itaúna Fonseca, AntônioF rèin 8,da Süva> Maria Jacy Monteiro, Cabral, HaydéaTínV, \\! Waldemar Sanches de Brito, Maurício Araújo,Wen Srneck> Manuel Fernandes Martha, Oito P. Caldas,Sím,n»>aí! LoP°s, Armando Figueiredo Júnior, Nadinaí" ';h esther M. Rodrigues, Odette Winter, Carlos L. An-trna^A Castro Nunes, Henrique Dodsworth, Arthur Au-

de a n !, milio C Lambert, Roberto S. Frota, FusinhoAli' 'luClda, Armando de Mello Rego Agra, Raul Amarals. Augusto Daniel de Freitas, Laurinda Nesme Sal-

\Vai,i no> EuRenio Oliveira, José Goulart RodriguesTjH' ,raai' Chaves Vianna, Carlos Augusto Clerot, Carmenda Sü Ro7Cfta'.A""a: Fredcrica_Bergquist, Oneidajoppert

J Almeida,11 Ama

J'das, Augusto 1

CusfnvU1ÍVaraes Júnior, Dulce Ferraz, Isaac Pereira Leite,Galrm A0 Pacheco Borges, Aracv Teixeira, Arlindo Gabrielretn, íw u!maraes, Demetrio D*. Malheiros, Juvenal Bar-Olivn r la MaSdaIcna Torres, Laura B. Olive, Pedro B.tes Fm 7? , a Castrioto, Léo Osório, Baldomero Fuen-"'?, Opheha Fernandes, Djalma Ramos de Azevedo,

<dva, ^Emilio dlambert, Roberto S« Frota, Fusínhõleida, Armar '

aanj-ras> Augusto CPívhÍ,'1;^... ari*s Travassos Montebello, Alfredo Avelino

u'Ra KChavPQ*Tr"xwux"1' ^lonano JLopes Rodrigues, Henriquedeirò da ^0lteux- Paula Campos da Paz, João Carlos Cor-ta, Sviti Ia' E1Pldio da Silveira Carvalho, João Baptis-"oura, Nelsonrerray Tr, — ~....^ U14UUU0, ^uuuna, rviCarmen 2nJ Ah'es de Oliveira, H. A. de Moraes Rego,vasconr.nii„o aAia.Br.a8'a' 3°à0 da Cunha Motta, Cláudio de

ira, Rubens Moreira,João Castro, Leonor

ív.bertino Antônio dosAugusto iwMaÇ,h,ado ,(lai^a' Kubcns Esteves, NelsondosrsantS T^ ndgard- Na£°r Caldas> Yvonne Pinheiro^Imiève: Aí^e DIurante' Mano F. de Azevedo, Maria«leyer, Arthur Fernandes dos Santos, Ruth Schroder,

Raul (!,""•' Aiuonio ae souza More:Martinf RPa'° Cardoso, Mario Cunha,SantmiR°dnmies. 1.1117 Penico *í

Nocmie Bahiana Pereira Guimarães, Òctavio Murlinho.Manuel Máximo da Guia, Rita do Rego, Antônio Teixeira.Costa Júnior, Nahir Ruas, Antonia Valcntim Leite, Juditlidos Santos Lima, Romeu M. Souto, Opheliá Braga, JoãnCarlos Balthazar da Silveira, Oswaldo G. SanfAnna,Nelson Barbosa Pinto, Octavio Arthur Coelho da Silva,Isabel da Rocha Cordeiro, Américo da Rocha Cordeiro,Dinorah Azevedo, Álvaro Cardoso, Isnard Thomé Cor-deiro, Judith Cunha, Jacy Pires, Hildebrando ArmclimMoreira, Luiz Petra, José Torres de Serqueira, Sophia dosSantos, Joaquim P. do Motta, Joaquim dos Santos, Oswal-do Justo, Fernando Barbedo Possolo, Carlos A. CoutoFernandes, Joaquim Manuel dos Santos, João Norberto deMello, Antônio M. Barbosa, José Corrêa C. Guimarães,Mario Adherbal de Carvalho, Maria Alice Moreira Torres,Ary de Noronha, Altamiro da Costa Rubim," Magdalena deOliveira Costa, Thomaz P. Miranda. Agenor Monteiro,Maria Luiza Brcl Matirity, Lüdgèro Vieira, Julieta AyallaGitirana, Carlos da Motta Rezende, Antônio da CostaCampos, Álvaro Valverde, Christina Altenferder Silva,Zenobia Aranha Nina, Virgílio Paes, Nair Pinto, José Al-berto Poticr Júnior, Victoria Puerta Flores, Américo Va-lerio Campcllo, Álvaro da Silva, Odeste Peckolt, A. Fer-rugem Caminha, Jujú dc Miranda e Horta, Maria Gon-çalves dos Santos, Victor Hugo da Costa, Alcides OteroSanches, Edgard Vianna, Lúcia Gonçalves, Joaquim Fir-mo Barroso, Gumercindo dc Almeida, Oscar de Souza Ma-chado, Carlos de Oliveira Bellinha,Roberto Brandão,Odet-te de Barcellos, Eunicc Barroso, Edgard Corte Real,"Moc-ma de Freitas Francisco J. dos Santos Werneck, Albade Barros, Djanira Sá Rego, Haroldo Rosiére, Zelia Âlve*sBarbosa, Luiz Guilherme, Edgard A. Waddell, ManuelLopes Soares, Floriano Peixoto da Cunha Pereira, ManuelVieira da Fonseca Juriiòr, Celina von Sidow, Ada Damas-ceno, Adelaide Isabel Gomes, Sá Almeida, Abel Costa.Emiliano d'Albuquerque, Lúcia Soares de Souza "Castro,Arthur Moita, Maria Teixeira Campos, João Baptista, Ale-xandrina Nepomuccno, Waldemar Peckolt, Dulce MirandaGitahy, Eurico Lezéuso, Adalberto Borges Gouvêa, Glo-rita Bentos Olinda da Silva, João Baptista do, Amaral,Henrique Borges, Orival Barbosa, Dhelia, Arlindo Fróes,Octavio Ganes Pereira, Lauro Nunes, Mario GuimarãesBarros Lins, Floriano Costa, Zezé, Irene Pillar Drum-mond,PauloMarroig,Ignacio de Carvalho.HaydéaB. Silva,Annita da Silva Araújo Celina Costa, Búbú de Maracaiá,Margarida Gloria de Faria, Alayde Mangueira, PedroPaulo Bastos, Arthur Victor da Silva, Clarice Castarinà deFaria, Elia Torres, Francisco de Paula Torres, Jaymo DiasFrança, Carlos Eugênio Caldeira, Judith, Luiz Gonçalvesde Freitas, Jacyra Lima Garrian, Narciso de Siqueira,Eduardo de Oliveira, Américo Ildelfonso dos Santos,Helenio Moura, Nelson Cardoso, Oscar T. Figueira, LilahTeixeira de Barros, Maria Carolina Maciel, Alice Fa-gundes, Tibiriçà da Silva Soares, Victalino Cândido deOliveira, Helvécio Góes, Adelpha Silva Rodrigues, Del-phina do Rego, Humberto Figueira, Floriano Antônioda Silva, Sylvio Fontes, Nestor Martins Maia, Òlcga-rio Moura, Ernesto Medeiros, Rachel Cotrim Moreira deCarvalho, Newton Sadok de Sá, Cândido José Gon-çalves da Costa, Flavio dc Faro, Eurico P. de SouzaRomancina Calmon,Lili Camargo Neves, Oswaldo FontesMaria César, Luiza César, Augusto Hugo, João Fatoni.José Pereira da Silva, Antônio Alves, Djalma Dias Ribci-ro, Gustavo Lima, Cláudio Ganns, Soricdem ed Odorabro,Olga de Campos Cortes, Sylvio Costa Rodrigues, Arman-do Tavares de Macedo, José Mariano, Carlos Bailly, Ser-gio Gomes, Juho Menezes.Alvaro M. B. Catão, Semiramisda Costa, Oscar de Abreu, Guilherme Vianna Gomes, Leo-na Brandão, Rcynaldo Jorge Arantes, Abigail FonsecaRodrigues. Emerentina do Couto, Firmina d'Araujo,- Al-varo Rodrigues da Silva, Antônio Fernandes Corrêa, Ali-ce Lobo, Justino Teixeira Machado, Moacyr de OliveiraTorres, Bomeu da Silva, Antônio Neiva, Gioconda Ce-leste Laurcido, Maria Neiva, Gastiio de Aguiar, Mar-ccllo B. de Campos, Amadeu Corrêa, João Evange-lista de Mello, Maria, Servelina, Ophelia Pereira dnda Lyra,' Paulo Leite Bastos, Arlindo Mangueira, AcáciaOliveira, Paulo Nogueira, Oscar Pires de Arí.gão Mello,Maria Lydla dc Barros Cruz, Horário de Sá, HildebrandoCosta, Antônio Luiz Zanith, Elza Toledo Brechtcl, HelenaSeres, Heitor Almeida Lopes, Manuela Seres, Lili Wnght,José Fajardo dos Santos, João Ramos Braga, HennquaSpedini, Maria da Conceição Paiva.Ambrosina Pinto Viei-ra, Eduardo Pereira' de Mello, Adelmaso Felicio dos San-tos, Bcllinha Gomes, Mario José Pires, EdméaA. AzevedoPaulino de Azevedo Soares, José de Aquino Souza, Arcni

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O Tico-Tico

SABONETE DE RED TER para crianças

Coelho de Brito Sobrinho, Zelina Cesaria Martins, Agri-cola II. Vieira, Carlos A. Franco, Guiomar Pinto, LouraRaulino, Maria Thoreza Candioto. Octavío Barbosa daFonseca, Paulo Ladisláo Gomes, Olga de Abreu e Souza,Wercilia 0'Leary Teixeira. Eulalio Calazans, Ângelo deCarvalho, Renato Leal Yedda Chiabotto, Tarquinio Oliva,1 hino Meadas, Armando Pinheiro.Angelita de Sá Pereira.Uctaver Augusto Uage, Benato Sertorio Villela, SantosJúnior, Mario Tavares da Silva, Nelson Diniz, Pequeninao- Lemos, Jayme A. Navarro, Almir Waldolirio Pereira^uimarães, José Rosa, Frahcisca de Campos Teixeira,uuice Vinnna. Armando Sertorio Villela, Benjamin Fer-AiV'a i astos' •*"'"' '''' s,"iza. Hernani da Costa Ferreira,^iredo R. Junqueira, Maria Anionietta Vieira, Júlio de»aiies Júnior, Eurydi;c 0'Reylly de Souza, Alice Ma-rinno da Cunha, Augusto Ribeiro Moss, Jayme G. deit""'-r J";ins'"'"1 Nuaes Serrao, Jandyra Pacheco Dutra,urasilia Aguiar dos Santos. Paulo' I.amartine, Esine-lauta da Ànnunciaçâo Leite, Heitor Moreira Alves,vicent,. Cl;,nde, Slinha de Oliveira, Candinha Bocha, José<¦¦ Míigre NcltO, Ddetlc Carvalho, I.isete G. Cruz, Hele-"a C- Borda, Cai lota da Crsz Pimenta, Cotinha Moura,•'«ar Fcliciano Xavier, Bainiro Pimentel Filho, Grasiel-Ja Ribeiro Franco, Antônio Joaquim Bibeiro, Ruth doUutMroz Barros, Adalgisa Alvares, Maria Amaral Vilella«os Santps, Edgar Andrade Coelho, Maria da Gloria Al-ves, Heloísa Avies, Ãrykarner Castro Vianna. Mario M.üeÇrossi, Mariada Penha José Paulo, Jandyra de Fi-gueiredo, Carmen de Almeida. Anionietta de Lima Cama-ra> Ignacio José Virissimo, Nair Araújo, Maria José Vi-nsçimo, Arv Maria Sarmento, Hereilia Carvalho. Carmen^e Castro Ferreira, Cleistenes, Gumercindo Aregas, Marioactmlzç, Anninha Fernandes, Eloiza Corrêa, Magda deAi-reii Andrade, Alberto de Barros Taveira, Gudofredocarreto Amorinj, Rachel Mever, Maria dos Anjos deunyoira, Jor„, Cornelio d'01ivei'ra, Bevnaldo Antônio de^adun, Sarita A. de Moraes Bego, Hamilcar O. S. Ama-zonas, Joaquim Antônio de Figueiredo Meirclles, The-rezita de Menezes, Pedro de Magalhães, Jocclyn A. P.'.'UuiKiiães, Figueiredo Pimentel 11, Leonor Ferreira, Ar-nnua Freitas, Maria da Conceição Leite Barbosa, Archi-medes Guimarães, o Barbosa.Depois do concurso encerrado ainda nos chegaram«'gumas respostas.

Os nomes dos seus autores, apezar disso, serão publi-caüos no próximo numero.

Este concurso despertou a veia poética de muitos me-ninos e até de algumas meninas. Si fossemos publicarilvi v-as r''sl'"sí;i's ('U1 verso não chegariam as paginas«,,- •'"7"'ü l):ilil contel-as ! Publicaremos algumas dasmais interessantes, das que mais revelam o espirito dosseus autores.

° ""'nino João Pereira Sampaio, aos 8 annos, mostracu c'"genho poético, respondendo assim :1- — «E1 que a água mata a

Embora sendo barataseceura

2- -

E o esculapio, coitado.Si cura é certo não mata.No sapateiro da esquinalln siijiiiiits bem galantes.Assa patos o torneiro.Ias os pontos semelhantes.»

A menina Iracema França, de 9 annos, por emquanlouao tem Ia mande respeito nela metrilicação. A sua re-«Posta o est": *1' — "A água mata a seceura

Por ser um liquido do Deus.1J medico si cura não mata,Cumprindo assim os deveres seus.O forno assa patosAve mui saborosa;Na loja ha sapatosPretos, brancos ou rosa.»

dov ^Iario tlc Alencar, poeta de 11 annos de idade, mora-esrV1 "? ''"('kl'yClub n. 8, quando o estro se lhe acendeVehne t•°

vei*sos om 'l»mitidade. Diz-nos elle, ama-

A 0 Tico-Tico queridoDas crianças — a paixão,Venho dar as boas-festás,Sinceras do coração

Í- -

E ao mesmo tempo o concursoSi decifro vou tentar.Estas respostas achouO meu modo' de pensar:Entre o medico e a águaEis a differença exacta ;E' que Ella mala a seceuraE Elle se cura não mata...Na sapatariâ é fácil:Todos sabem que ha sapatos;

. O que se assemelha ao fornoQue cu creio bem : assa patos.Agora, Sr. redactor,Fsía carta vou findar,Alegre com a esperançaDo prêmio a mim vir parar.

Não lhe foi parar o prêmio, mas publica-se-lhe a poe-sia e proclama-se o menmo Mario de Alencar um futurogrande poeta !

O menino Bernardino Bibeiro de Freitas Júnior res-ponde:

«Si a memória me não menteA água mata a seceuraE o medico secura não mata,Ensinou-me um bom parente.»

Quanto á segunda resposta, este concurrento diz-nos*quo a differença que ha entre um forno e uma casa de si-paleiro é que no forno o doceiro mette as formes de docese na casa de sapateiro ha fôrmas. Também outros me-ninos nos responderam assim e reconhecemos que o lize-ram intelligenlemente, tanto que não pomos duvida emincluir os seus nomes entre os que acertaram, porem...não se tratava de casa de sapateiro e sim de casa decalçado...

A menina Yedda Chiabotto enviou-nos estas duas qua-drinhas :

Ia — «A água o um liquidoQue mata seceuraAo passo quo o medicoNão mata, se cura.

2» — «Não sendo pequeno,O forno assa pato;Na casa das botasTambém ha sapato.»

A solução da menina Judith de Aquino é a seguinte :Vejamos si posso terUm versinho graciosoP'r'ás perguntas responderDO Tico-fico mimoso.

Pergunta-me O Tico-TicoA differença que existeEntre a água e o doutor;P'ra responder-lhe seguraEu quasi que louca fico;Emtim, pranáo ir coa lata,Respondo-lhe com fervor:A água mata a seceura,O medico se cura não mala.

Que igualdade pôde haverEntra uma sapatariâE um forno de padaria,Ou outro forno qualquer ?

Bem fácil resposta tem,Pois si na SapatariâHa sapatos e ha sapatos,O forno, isto é velharia:Assa patos bons também.

Nilo Calazans respondeu nestas quadras:1*—Na escola eu aprendi,

Que a água mata seceura;Ao contrario é a medicina:Doutor não mata, se cura.

2â—Passando numa cozinha.Notei que forno assa pato***E na casa de foiçados "^ "E' sabido que ha sapatos.

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O Tioo-T ICO

SABONETE DE

Eduardo Emiliano da Fonseca exprime-se assim, cmversos saltitantes :

«A água mala seccuraCreiam não é patarala;Dizem todo* que o doutor¦Sc cura a -ente, não mata.E' profunda a difterençaQue da casa de calçadoVai ao forno, digo euMesmo sem ser illustrado.O forno, quando berri quente,Para o jantar mia /mios;Mas na casa de calçadoSabein lambem que ha sapatos.

O menino Jayme Navarro veia muito desejoso depegar o prêmio, dizendo :

Km qualquer sapatarlaHa sapato delicado :Assa pato cm quantidadel'm forno beríj temperado-,Eu lia muito já'sabia(jue a água mala a scecúra,Um doutor pode matar.Porém nao malta se ciíra.Eu só tenho sele annoíE o prêmio quero apanhar,Zangar-mo-ei si algum BébéA perna me fòr passar.

Nenhum lhe passou a perna, não... E' que. enlretantos decifradores exaetos, não lemos remédio sinaodecidir estas pugnas incruentas por sorteio.

Por intermédio dos nossos agentes cm S. Paulo, osSrs. Gonçalves tV Guimarães,foi paga a quantia de 1<)§Ò00,ao menino Mario Vianna, como prêmio, que lhe coube nonosso concurso n. VI.

O CONCURSO DA CASA HERMANNYFoi um suecesso! Recebemos mais de duas mil, duat

mil respostas! Infelizmente os prêmios eram cem, cemapenas: Dizemos apenas, embora a verdade seja que onumero já nao é pequeno. Nisto, porém, qui estarde accordo com os concurrentes <pie acham. s,-m duvidaalguma, ( Odol devia tocar a todos. E" ou não é? Esta-mus a ouvira petizada toda bradar, a tina pi— Por certo que é !

Mas como isso não é possível, rurvemo-uos perante origor do caso, cuja conclusão d a seguinte : os cem pétizesabaixo foram os contemplados com o Oiol. Cada mndelles, portanto, pôde, acompanhado deste numero ri'0Tico-Tico, c com o seu nome indicado por um traço, paraevitar delongas, ir á casa llenaanin. Gonçalves Dias65,buscar um vidro de Odol.

Eil-os, os cem felizardos :Olga de Campos Cortes,, Antônio Macedo, Joaquim A.Castanlieda, Alfredo Pires do Abreu oliveira. AdalbDias, Edith M. Tibáu, Júlio dé Menezes, [racema de O.Marques, HdwIaaremH. Cidade,'Carmen Dias da Rocha,Emílio C. Lambert Alaide Magalhães, Heitor José deMl-ramia Huinliei-i,, Figueira, Joaquim Barroso,Colina Aguir-re, Arthur Magalhães, Joaquim Manuel iie Menezes, Car-

t-n E;ill'0«--' Maria da Gloria Fernandes, Arthur DinizMino, Henrique Goulart Júnior, Paula Mattos, Elvira Cor-rea, Nau-Duarte, Oclavio S. Costa, Joly Campos, HulhSchryder, Antônio de Oliveira Sampaio, Moacyr Simo-netu, Paulo Ganns, Manuel Ribeiro de Souza, Manuel dosSantos Gomes. Florencio Tatu, Home,, da Bocha LopesSantos, Frtndscp Monteiro Júnior. Arlindo Fróes, JoãoAvüa, Maria do Carmo Nabuco de Freitas, Nelson Lacer-da No.uoien-a. Antomelta de Uma Cama.;,. Eurico Andra-da. ManadeLourdes Vlwu, Alice da Rocha Martins, Jo-se Calvente, Alberto Gaito, Maria Úna C Fer-reira, Doming Alencar, i,,.,,or Martins')»"' ".'ao da Rocha, Eduardo JHnto Vianna,fduardo Souza VTamia, Américo Herculano; ,Ruy Affon-lecade Alencar Mar.etmha, Margarida Sotíza Martins,Vldenco helicio dos Santos, Domingos Nunes Margaridasalgado Bittencourt, Henrique Ulye D ^ranges, JLuiz da Costa, Eduie Silveira, Nelson Aqüino de Andrade,

viano A. Ral.ios, Ottilia Caldas de S. Costa, RaulP. de Souza Martins, Arthur Moltá, Luiz Vizeu deAbreu, Esthcr Barreto, Leopoldo de Affonseca. Annlbal

REUTEB pai ¦crianças¦—_H'Ho, Victor Corrêa Pinto, Gastão Avroso, lim-¦aza, Sylvia Lassanre, Admar Jobino," Valde Mc-

^•Pa^MB' Moreira de Carvalho.Maria de Lourdes Soares,José Nelson de Demos, Nestor Carvalho, José de BragaLisboa, Reny deCarvalho, Clarimundo Mesquita, Horaciode Sá, Chiquinlta Mrtsearenltas, Aryval. Moacvr Camar-go, Antônio I.es.sa.-Violeta Leal, Oswaldo Pacheco. Ira-cema Carvalho, Carlos Travassos Montebello, AméricoTavares de Macedo, Alberto Ramos, Nair 'te Araújo, Cia-'•ice A. Martins, Horacio Oliveira c Violeta Feio.

CONCURSO N. 2.3

ebelloé amoroso avô, que ahi vemos, e-tá con-tando aos netinhos unia linda historia, tanto queellesOouvem com uma grande aliene

Que historia sei ã essU-.' Nós mesmos não sabemos.E uma historia qualquer.

Que os nossos pequenos leitores nos mandem dizerqual e essa historia que imaginam que elle esta contando.1-Neivvainuma historia e digam : é esta.

iescrevam mais que duas tiras de papel Ao me-nino ou menina que nos mandara historia mais bonitadaremos um prêmio de 20gi

Muitas das historias não premiadas serão publicada*quando forem dignas disso.

Resposta- ate o dia ."> do mez que vem acompanhada*do seguinte vale :

VALE

PARA O CONCURSO NUMERO 23

DO TICO-TICO

EXPEDIENTEA empreza d'0 Malii6 publicará t Mas as ,,,¦,

feiras o Tico-Tico, jornal illustrado para crianças, noQual coUaboram escriptores e desenhistas de noín<

Condições d;t assignatura:Imi rior : 1 artno. 118000 8mezes. 68000t: 1 anuo. 50JOOO .. : -. ,. |-jSi,,

Numero avulso SOO réis; Numero àtrazado: 27.000 exemplares.uras começam cm qualquer mez, lernüin io ou dezembro de cada anno.

\\ spondencia, pedidos de assignatura, etc.devem ser dirigidos ao escriptorio e rc lacçào do Malho,13.'. Rio de Janeiro.

=

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BOM EXEMPLO DOS BICHOS

—^ ¦¦¦¦ ¦ ^- i—^i Como nao achava graça em brincar sósinha

-oiiêriór T" meTã m,,it° bôasinha <*ue ia MaS T3

VCZ LÍ1Í Í'C0U C°m

,?re?U,Ça e convidou um cachorroVa apostar carreira-olleg.o todos os d,as. poz-se a chorar para nâo ir ao collegio. _Nâ0 pOSS0-respondeu o totó -tenho queL_ Lstava com vontade de ficar brincando. vjir,„ , r,í_ wvigiar a casa.

¦;

•nt Liii convidou um passarinho dizeiue, s brincar commigo ?N\3 posso - respondeu o passarinho -""grç^neuninho hoir

Lili foi ao curral e perguntou:— O'Malhado, você quer brincar commigo ?—Nâo posso—tenho que amassar barro.

Lili foi á cavallariça.O' cavallo, você quer brincar eomiiNâo posso, tenho que puxar um ei

Hzer A *Q\ V /) \—m ) li**** / U v — ^r)Q V&f

correu para as abelhas^cês querem brincar commieo?

—E vocês formigas, querem brincar com-migo Lili foi para floresta, mas sosinha não

êra e mel. —Nâo podemos, temos muito que fazer. bia brincar e ficou muito aborrecida.sa-

. etc,illtOt íibalhar tambémS

Cr â° tra,,a,han- Estudou tanto e tâo bem que até a profes- ...e no fim do anno, fez exames nvm. Correu para o sora ficava admirada... nitos ganhando todos os prêmio».''Ift

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_ -

No outro dia o Chiquinho andou mais de duas horas pela chácara:p ;s sahiu sorrateiramente de casa levando um cestinho.

E lá foi elle acompanhado pelo Jagunço até a Avenida Central. Che- • • • e tirou da cestinha uma pórçáo de cousas esquisitas t

gando á esquina da rua do Ouvidor parou ao pé da caixa do correio... mettendo na caixa.8° » O Jagunço via aquillo tudo muito desconfiado.

Pouco depois chegou um carteiro. Chiquinho loi se enir no andaime do Jornal do Comtnercio e ficou muito „ „Vuan_ °. ° c_ne#iú° lC0_ da brincadeira do Chiauí

Quando o carteiro foi á de dentro dez ou doze râs aos pulos, espalha'norrorisado. Chiquinho e o Jagunço riram ta"'

ndo.

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CHECOU-LHE A MOSTARDA AO NARIZ

***¦ y Capitão Juliani Macheroni estava caçando quando, re- O leão ergueu-se irr.mediatamente, disposto a devorar o capitãopentinamente, esbarrou com um pavoroso leão. Juliani, que,de tão atterrorisado, nem sabia o que fazer. Fugir, parecia-—SantaNome de Deus !. lhe impossível..nu*"—

Comtudo quiz ver se abria o arco; porém nâo teve tempo. O leão segurou-o pela bolsa, assim como quemxhzia:—Espera ahi para seres papado !Ma*- a bolsa de Juliani Macheroni estava cheia de mostarda em pó...

esoifr q °â° f°' ° esPant0 de Juliani vendo o leão largar a bolsa e, —Ahl murmurou Juliani, já sei I que sorte a minha

oa,r mmto> voltar lhe as costas! a mostarda, que lhe chegou ao nariz. tu leão espirrava e.tinha os olhos marejados de lagrimas! E deixou cahir no chão o resto da mostarda, eraquaiu»o leão continuava a espirrar...

Typ. Lith.-I- MalaUia Junior-À»»emblé» 73

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HISTORIA RO BRASIL, EM FIGURASINVASÃO E ESTABELECIMENTO DOS HOLLANDEZES EM PERNAMBUCO f!630 A 1635)

Trato* Mathiasde Albuquerque de despertar os brios•ia sua gente e d<*i moradores e. a 1 iegua ca cidade deOlinda.mnn'ou construir o «Arraiahio Horn -Jesus», onde sereuniram muitos voluntários, e se orga ninaram as celebres• Companhiasde emboscadas-, quelaiiloderamque fazer aoshollandejes.

O índio Potv, mais conhecido por Camarão, e o preloHenrique Dias. foram os principaes e os mais terríveis com-mandantes dessas emboscadas

i mais

Não deixavam elles os hollandezes descançados. Todosos dias cem o seu systhema de corre rias e guerrilhas lhespregavam partidas- tremenda*. Os hollandezes _____

—Assim nós apanhamos e ainda por cima acabamosdoidos 7

Uma vez Camarão e Henrique lhas, numa dessas par-tidas, so i ão aprisio arame almirante l_oncq porque o ca vai Iodeste era mesmo bom! parocia ter ata»!

K se Dão tinha azas teve mais medo que o dono'

Assim ia a guerra continuando e nada de se decidir*da Holtanda veio uma nova e poderosa armada. sob p'mando do almirante Pater, para liquidar o raso. S**isso a Hespanha mandou por sua vez l'.'navios d'-guerf>transportes, ás ordens do almirante Oquendo. Perto d*^^-l»**-_rtravaram as duas esquadras medonho combate. ric**?iciorta indecisa. Mas o almirante Oquendo aoroo»m *Kuropa. depois do apenas desembarcar na .Barra C* Tlllítd700 homens capitaneados pelo conde Baguuolo.

A chegada to reforço deu alma neva »>s de-fensiresdo -Arraial do Bom wesus-. Os hoilandezes tiv.-r.nntanto medo que foram sahmdo de O.inda, depois de lhe lan-çaresn fogo. K os pernambucanos os i.-rum feito rodar deuma vez se Domingos lernandes Oalabar nâo os trahisse.O famigerado Calai.ar. infamemenle. pó/, se ao lado dos boi-landezes, contou-lhes os segredos dos pernambucano*lormou-o< dos caminhos melhores para sarem assaltados da¦a_rpré_M

l)perversoetraidor C.alabar formou o pla_o de cana Mhollandesos. atacar o_ sons patrwios na quinta-feira de En-doeneas. pois bem tabta quanto elles eram religiosos e quetium tal dia nao pensavam em mmhater Mas enganou-se.Apesar do dia, Matriías de Albuquerque e sua gente, no«Arraial do Bom-Jes-I», apidicaram uma titinla em retrranos hollan ie/'-* e no mau Calabar. Os endiabradosabriramo arco. gritando:

- Livra ' pancada assim nem na semana santa '

Abi perderam o* hotlandexot i:*i homens, e o W^ * *\conunarnlaoie esticou a ranella. Mas a situação d°!*J^-_£>_*!Dambucaooa nem por is^o melhorou. Km poaeo wfcaram reduzidos ao «Arraial do Hoiu Jesus«, Koi «HMatbiasde Albuquerque o-. . onvidou a abandonarem o*lares e irem para Alagoas. Bmprebendeu se uma f~peregrinação, caminhando daraole muitos dias taM

. rnos e _.ÜüO índios. A man ria levara o* se»*«• os seus bichos ás osIas. Koi tudo uo ¦ calca ate

D. Clara Camarão, seu mando, e o preto Henrique Diasforam fublimes de dedicação iies-sj. |<>iig_ viagem. Klles

rriam a todo-*. ncolUvam famílias quetrarido em lugarei desertos, e lhes matavam a fome e asede.

Durante tantas léguas .grainmadas. nunca se rança-ram e ate serviam á.s vezes de médicos, animando oJa náo podiam mais

— Deixa disso, camarada! Kntão vo«e não agüenta orepuxo * Vamos tomar ugla confortante a arribar Soldadovelho de guerra. u.1o nega o do

.to, que residia em Porto Calvo, po-vosçao dominada pelos hollandezes, sahemlo que o~ m-uspaim íoa emigravam e iam passando perto MBMtl em

{•restarlhts um «ervit-n. àalulamcnte convidou

mllandei 1'irard para ir. com [.oura-, forcas. •;ot ftruaiubiii ânus que se retiravam. Ma Ilabar. que o acompanhou, e que for.m presos por Malliiaide Albuquerque, que der.- aodezes e -.tomou o rio » boipeca que pregara ao traidor e aos invasores da lerra..

¦_¦'

¦ ÍQ i *¦ tragaram o calçado __1/1 j mJL 11

Ml, o grande Mathias de Albuquerque nao foi muCalabar era major, feito pelos hollandezes

como tal tinha direito ao tratamento de prisioneiroguerrs Slandouenfcal-o que elle nascerapraça ,Svu no dia A.' de.Ino de :

Aliás, parece que Ca!-bar morrei arrej^endidosua traição. E antes de ¦ pi -ürao infelK'enlroga^seiu o dinheiro uuaj, tinha comsigo a sua v"mae. que mora\a utuua aldeifc_( índios

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O Tico-TicoSA.UJDE E ELEGÂNCIA

«^-

% nlr./r,''}' •!í;!1Ve D- Alzira, que vai fazer compras acompa¦ \ u" oubuquinha, encontra a D. Josephina.

~"—mi ¦ i mi r

A D. Josephina, de parte, lamenta que estejam fa-zendo pouco caso delia. Alé que parece que se querem brembora, sem se despedir !

O.a.Josephina, como estás tu ?!Bo, sâo

','! ' ' Passado muilo mal! Sao dores de estorna-filha '' fesüo, unia cousa horrorosa, minha

'

«D. Mim ias senho-Cl,,lla D Aizir "'"'^ ,s' F»fe d

s^^^s^!*j^^s^^ss5si^ "-"vPSa fcSSssr /^É^vví^S^fes?^

'(Ti/ li7 l

Mas não. De repente D. Alzira volta-se para ella ediz-lhe : a tua moléstia toda está nisto, neste máo espar-tilho, que além de te pór doente ainda te faz o corpo tãomal feito. Anda dahi. vem comnosco !

- i i tiii —im ¦ ¦¦¦¦ ___M«aMB>V&' ' '

E de braço, iá vão as três, para a casa de FczcndasPretas, rua d¦. Uruguayana 7(>,comprar para D. Josopnmaum renudio pára os seus males o para a sua falta de eta-gancia — um collete de Mme. Garrturl

.'

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O Tico-Tico

BREVEMENTEABERTURA DO CAFÉ' FRoNTIN

uomidas, frias, bebidas de primeira qualidade, serviço com todo o asseio epromptidao. Especialidade em sorvetes detodas as qualidades. Proprietários : Martins Imliio <v C.

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Que é isso. que e isso. I.ui/iliha?isto e um vidro do celebre Tônico Infantil Toéotlno Carvalho.Ah ! Já sabemos : é o verdadeiro remédio das crianças !K" sim ! CURA o Lymphatismo, o Rachitismo, as Anemias, a Escrophulosô, a Escrophulose-Tuberculose, as

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Toda a sociedade ou ^rujio carnavalesco que comprar em nossa casa, receberá uma rica coroa de louros no dia d»sua passeiata.

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O Tico-Tico

A OFTNIÃO DA INFÂNCIA

- Oh ! Como eu gosto, mãisinha,De entrar no café com leiteCom esse assucar sublime !Eu digo até : quem não usaDa Assucareira as íableltesPor certo.commette um crime 1

Bemdita seja essa grandeCompanhia AssucareiraQue assim nos torna felizes IJà ninguém quer outro assucar IEste é o assucar do povoE é o assucar dos petizes!...

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O Tico-Tico

EU ERA ASSIM

Jt W

CHEGUEI A FICAR QUASI ASSIM

Soffria horrivelmente dos pulmões, mas graças aoXAROPE PEITORAL DE ALCATRÃO E JATAHY, prc-parado pelo pharmaceutico Honorío da Prado, o mais po-Ceroso remédio contra as Tosses, Bronchites, Astlima,Rouquidão e Coqueluche

CONSEGUI FICAR ASSIM !!

COMPLETAMENTE CURADO E BONITOHonorio do Prado, 115 rua do Lavradio. Deposito:

Drogaria Pacheco & C, rua dos Andradasn. 59.Vidro 2JO0O.

MARCA UKGISTRADA

leite Maltado de Horlick n&o é um remédio, mas umalimento concentrado o de bom paladar, em fôrma de pó,composto de leite de vacca puro e rico,combinado com umOXtracto de cevada e trigo.

para adultos. Como bebida de mesa é muito maisnutritivo e salubre do que café, chá ou cacao. o-.pie vi-ajam ou trabalham acharão este preparado muito conve-mente para tomar entre as refeljôes, ou quando uma re-feição inteira seria demais. E' também muito recommen-«lado para m iis que estão amammentando crianças o para

is velhas é um bom nutritivo, dando forç i ao sys-lema, como dii

para convalescentes. Como o leite Maltado delick e muito nutritivo e ao mesmo tempo muito agra-

ao paladar, solúvel e facilmente digerido, faz umarxcellente dieta para os convalescentes de febre lyphoide ocutras febres, pneumonia ou tuberculose, asa para» yspcpsias, catarrho do estômago ou intestinos, prisão deventre chrunica ou diarrhéa, e outros casos em que umadiela salubre é de importância vital. Uma chicara destenutritivo alimente, tomada ante, de se recolher ao leito,produz um sonnio profundo e salubre,

PARA CRIANÇAS. 0 leite Maltado de Ibulick, devidoa sua natureza peculiar e á sua composi é m duvidao preparado mais satisfactorio para as crianças cujas maisn&o as podem ainauimeiitar, ou quando estão desmam-mando. As suas propriedades chimicas, physicas e physio-lógicas assemelham-se muito ao leite de mulher.

P. J. CHRISTOPH, tgi ate geral, Rua de s. Redro 112.A' venda nas principaes drogarias, pharmaci i

üc comestíveis.

UM MENINO ENTHUSIASMADü-—

Eu também fui procurar o calçado da Fabrica AdãlNeto.

Realmente é muilo bem feito.Eu salto, brinco bastante, jogo a cabra

cega e não soffro mais dos pés com o caHeado Adão Neto, que é encontrado em tO"das as casas de primeira ordem. Já exi*!tem imitações deste calçado, mas logo sflconhece a fraude: titios, papai, mamai,todos só querem botinas da fabrica Adã°Neto a rua d'Alfandega n. 185, e da m ireiespecial Mariposa. E é tão boa como o

melhor calçado estrangeiro, e custa metade do preço. Vivipois o calçado Adão Neto que está na pontissima!

— Aquelle concurso extraordinário dos retraidecifrei togo!

—E nos lambem, ora é bòa ! Pois llie ,.>'sabe que o primeiro photographn do Brasil é o Leterr?]

quelil e (|oi..

á rua lembro l;;.'«. Eellc usa o sy.stema mal,1iico o moderno para nos photographar a nós, .

anç— As crianças, vá elle. Veja lá se nós ainda

crianças ! Nos vamos ao Leterre mas como !.

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UM MENINO PRODÍGIO

ioàosinho é um menino que desde a idade de um tomou um funil e introduziu-o em uma caixa deanno tem manifestado grande vocação para mechanico. papelão simulando um graphophone e, logo depois,

Uma vez occorreu lhe uma idéa luminosa,..

!L 3occultou-se cautelosamente debaixo da mesa e dis- começou a cantar uma porção de m^icas- ,

íarçando a maneira de fallar E assim os manos de Joãosinho, admiraa°sj~Xde tal maravilha, passarim o dia inteiro a ouvir grapno-phone!

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