o Regimento Interno Da Câmara Do Rio de Janeiro

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O regimento está atualizado. Mas, ainda não possui todos os artigos. Fase de elaboração...

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REGIMENTO INTERNODISPE SOBRE O REGIMENTO INTERNO DACMARA MUNICIPAL DE RIO DE JANEIRO

Captulo IDisposies Preliminares (arts.1 e 2)

Art. 1- A Cmara Municipal do Rio de Janeiro tem sede no Palcio Pedro Ernesto, na Cidade do Rio de Janeiro, e se rene, ordinariamente, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1 de agosto a 15 de dezembro. 1 - As reunies marcadas para essas datas sero transferidas para o primeiro dia til subsequente quando recarem em sbados, domingos ou feriados. 2- A sesso legislativa no ser interrompida sem a aprovao do projeto de lei de diretrizes oramentrias e do projeto de lei oramentria. 3 - Comprovada a impossibilidade de acesso sede da Cmara Municipal ou outra causa que impea a sua utilizao, podero ser realizadas sesses em outro local, por deciso dos Vereadores. 4- As sesses solenes podero ser realizadas fora da sede da Cmara Municipal. 5 - Na sede da Cmara Municipal no se realizaro atos estranhos sua funo e somente ser cedido o Plenrio Teotnio Villela para manifestaes cvicas, culturais ou partidrias. 6 - s sextas-feiras o Plenrio Teotnio Villela ser destinado, prioritariamente, observando-se a seguinte ordem: I convocao de sesso extraordinria para apreciao de projetos de relevante interesse pblico; II audincias da Comisso de Finanas, Oramento e Fiscalizao Financeira nos casos de anlise do Plano Plurianual, Lei Oramentria Anual e Lei de Diretrizes Oramentrias; III audincias que versem sobre matria pertinente ao Plano Diretor; IV audincia por solicitao das comisses parlamentares de inqurito, permanentes e especiais; V por solicitao de Vereador atravs de requerimento subscrito por, no mnimo, um tero dos Senhores Vereadores; 7 - Os requerimentos para solicitao de audincias nos casos previstos nos incisos do 6, sero deferidos de plano pelo Presidente e para o fim especfico a que se destinam, com antecedncia mnima de uma semana. (NR) (Os 6 e 7 foram includos pela Resoluo n 1.159, de 11 de dezembro de 2009) Art. 2 - Os Vereadores da Cmara Municipal exercero seus mandatos por uma legislatura, a qual ter a durao de quatro anos, correspondendo cada ano a uma sesso legislativa. l - Cada sesso legislativa se contar de 15 de fevereiro a 14 de fevereiro do ano seguinte. (O pargrafo nico do art. 40 da Lei Orgnica do Municpio estabelece que cada legislatura ter a durao de quatro anos, correspondendo cada ano a uma sesso legislativa.) 2- No primeiro ano da Legislatura, a Cmara Municipal se instalar a 1 de janeiro, para posse dos Vereadores e eleio da Mesa Diretora, na forma prescrita neste Regimento Interno, e poder ser convocada extraordinariamente entre 2 de janeiro e 14 de fevereiro, atendido o disposto nos arts. 178 e 179 deste Regimento.

Captulo IIDa instalao e Posse (art 3 e 4)

Art. 3 - A Cmara Municipal instalar a Legislatura em Sesso Solene independentemente de nmero. 1 - Assumir a direo dos trabalhos o Vereador mais votado. 2 - Aberta a Sesso, o Presidente convidar um Vereador, de partido diferente, para assumir o cargo de Secretrio, o qual recolher os diplomas e as declaraes de bens dos Vereadores presentes. 3 - O Presidente, aps convidar os Vereadores e os presentes a que se ponham de p, proferir a seguinte afirmao: "Prometo cumprir a Constituio da Repblica, a Constituio do Estado do Rio de Janeiro, a Lei Orgnica do Municpio do Rio de Janeiro e o Regimento Interno da Cmara Municipal, observar as leis, desempenhar com retido o mandato que me foi confiado e trabalhar pelo progresso do Municpio e pelo bem-estar do povo carioca". 4 Prestado o compromisso pelo Presidente, este proceder chamada nominal de cada Vereador que declarar que assim o promete. 5 - O Vereador que no tomar posse na Sesso prevista neste artigo dever faz-lo no prazo de quinze dias, salvo motivo de fora maior. 6 - O compromisso mencionado no 3 ser igualmente prestado em Sesso posterior, junto Presidncia, pelos Vereadores que no o tiverem feito na ocasio prpria, assim como pelos Suplentes convocados na forma deste Regimento, os quais sero conduzidos ao recinto do Plenrio por uma comisso de dois Vereadores, quando apresentaro os diplomas Mesa Diretora. PRECEDENTE REGIMENTAL N 11/ 4 Sesso Legislativa Firmado com base no art. 290 do Regimento Interno. 1. A posse de suplente ao mandato de Vereador Cmara Municipal ser efetivada perante o Presidente, no caso de no realizao de sesso previamente convocada. 2. O Suplente ao mandato de Vereador ser empossado, nos perodos de recesso, perante Mesa Diretora ou o Presidente. 7 - Findo o prazo previsto no 5, no tendo o Vereador faltoso Sesso de instalao e posse justificado a sua ausncia, dever a Mesa Diretora oficiar ao Tribunal Regional Eleitoral para a posse de seu suplente. 8 - Uma vez compromissado, o Suplente de Vereador dispensado de faz-lo novamente em posteriores convocaes. 9 - No ato da posse, os Vereadores devero desincompatibilizar-se e fazer declarao de bens, includos os do cnjuge, para transcrio em livro prprio, resumo em ata e divulgao para conhecimento pblico. Mandado de Segurana n 3773 - Apelao Cvel 6366/95 da Capital apelante Municpio do Rio de Janeiro - apelado Regina Helena da Costa Gordilho - EMENTA: Mandado de Segurana, objetivando publicao, no Dirio da Cmara Municipal, das declaraes de bens de todos os Vereadores e dos respectivos cnjuges - Exigncia contida da Lei Orgnica do Municpio do Rio de Janeiro "Providncias tomadas pelo Presidente do Legislativo Municipal que atendem as determinaes contidas no pargrafo 6, do artigo 52, do mencionado Diploma Legal - A exigncia da Lei que a populao saiba da existncia do documento e da possibilidade do conhecimento de seu contedo. Ausncia de direito lquido e certo - Procedncia do pedido - Recurso provido. 10 - O Presidente far publicar no Dirio da Cmara Municipal, no dia imediato, a relao dos Vereadores que tomaram posse. (NR) Art. 4 - Sob a presidncia do Vereador mais votado na direo dos trabalhos, e observando o disposto nos arts. 25 e 26, passar-se- eleio da Mesa Diretora que dirigir os trabalhos da Cmara Municipal por duas sesses legislativas. 1 - Na constituio da Mesa Diretora, nessa e nas demais eleies, ser assegurada, tanto quanto possvel, a representao proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participarem da Cmara Municipal. 2 - Declarada eleita e empossada a Mesa Diretora, o Presidente assumir a direo dos trabalhos. 3 - Na hiptese de no haver nmero suficiente para a eleio da Mesa Diretora, o Vereador que tiver assumido a direo dos trabalhos permanecer na presidncia e convocar sesses dirias at que seja eleita a Mesa Diretora. 4 - Enquanto no for eleita a Mesa Diretora, caber ao Vereador citado no pargrafo anterior praticar os atos legais da administrao da Cmara Municipal.

Ttulo II - DOS VEREADORESCaptulo IDa Posse (art.5)

Art. 5 - Os Vereadores empossar-se-o pela sua presena Sesso Solene de instalao da Cmara Municipal, em cada legislatura, na forma do art. 3. Com aprovao da Emenda Lei Orgnica n 15, de 2003, publicada no DCM de 18/6/2003, o nmero de Vereadores Cmara Municipal passou de 42 para 55. Entretanto, com o advento da Resoluo n 21.702 do Tribunal Superior Eleitoral, que ratificou o acrdo do Supremo Tribunal Federal na interpretao dada ao art. 29 da Constituio da Repblica, nas eleies municipais de 2004, o nmero de Vereadores Cmara Municipal do Rio de Janeiro est fixado em 50 edis, consoante as disposies do pargrafo nico do art. 1 da citada Resoluo do TSE. (Para eleio de2008, o nmero de Vereadores Cmara Municipal do Rio de Janeiro est fixado em 51 edis por determinao da Resoluo n 695/2008 do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, com base na populao estimada do Municpio para o ano de 2007 pelo IBGE 6.093.472 habitantes). A Emenda Lei Orgnica n 15 foi declarada inconstitucional, conforme Acrdo de 25/10/2004 do rgo Especial do Tribunal de Justia (Representao n 78/2004), sem represtinao da redao original do art. 41 da Lei Orgnica do Municpio, pois prevalece a Resoluo n 21.702, de 2004, do Tribunal Superior Eleitoral.

Captulo IIDo Exerccio do Mandato

Seo I - Das Garantias e Prerrogativas (arts.6 e 7)

Seo II - Dos Impedimentos (art.8)

Seo III - Dos Deveres (art.9)

Seo IV - Das Faltas e das Licenas (arts.10 e 12)

Seo IDas Garantias e Prerrogativas (arts. 6 e 7)

Art. 6 - Os Vereadores so inviolveis por suas opinies, palavras e votos no exerccio do mandato e na circunscrio do Municpio. 1 - Desde a expedio do diploma, os Vereadores no podero ser presos, salvo em flagrante de crime inafianvel. 2 - Os Vereadores no sero obrigados a testemunhar sobre informaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informaes. 3 -Poder o Vereador, mediante licena da Cmara Municipal, desempenhar misses temporrias de carter diplomtico ou cultural. 4 - As imunidades dos Vereadores subsistiro durante estado de stio, s podendo ser suspensas mediante o voto de dois teros dos membros da Cmara Municipal, no caso de atos praticados fora de seu recinto que sejam incompatveis com a execuo da medida. 5 - O Vereador, havendo compatibilidade de horrio, perceber a remunerao de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo dos subsdios. Art. 7 - No exerccio do mandato, o Vereador ter livre acesso s reparties pblicas municipais e a reas sob jurisdio municipal onde se registre conflito ou o interesse pblico esteja ameaado. Pargrafo nico - O Vereador poder diligenciar, inclusive com acesso a documentos, junto a rgos da administrao pblica direta, indireta e fundacional, devendo ser atendido pelos respectivos responsveis, na forma da lei. (Regulamentado pela Lei n 1692/91).

Seo IIDos Impedimentos (art.8)

Art. 8 - Os Vereadores no podero: I - desde a expedio do diploma: a) firmar ou manter contrato com pessoas jurdicas de direito pblico, autarquia, empresa pblica, sociedade de economia mista ou empresa concessionria de servio pblico, salvo no caso de contrato de adeso; b) aceitar ou exercer cargo, funo ou emprego remunerado, inclusive os demais de que sejam demissveis sem causa justificada, nas entidades constantes da alnea anterior; II - desde a posse: a) ser proprietrios, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoas jurdicas de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada; b) ocupar cargo ou funo de que sejam demissveis sem causa justificada, nas entidades referidas no inciso I ,alnea a; c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, alnea a; d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato pblico eletivo.

Art. 9 - So deveres do Vereador:

I - residir no territrio do Municpio; II - comparecer hora regimental nos dias designados para a abertura das Sesses, nelas permanecendo at o seu trmino; III - votar as proposies submetidas deliberao da Cmara Municipal, salvo quando tiver, ele prprio ou parente afim ou consanguneo, at o terceiro grau inclusive, interesse manifesto na deliberao, sob pena de nulidade da votao quando seu voto for decisivo; IV - desempenhar-se dos encargos que lhe forem cometidos salvo motivo justo alegado perante o Presidente, a Mesa Diretora ou a Cmara Municipal, conforme o caso; V - comparecer s reunies das comisses permanentes, parlamentares de inqurito, especiais e de representao, das quais seja integrante, prestando informaes e emitindo pareceres nos projetos a ele distribudos, com a observncia dos prazos regimentais; VI - propor Cmara Municipal todas as medidas que julgar convenientes aos interesses do Municpio e segurana e bem estar da populao, bem como impugnar(no concordar) as que lhe paream contrrias ao interesse pblico; VII - comunicar sua falta ou ausncia, quando tiver motivo justo para deixar de comparecer s sesses plenrias ou s reunies de comisso; VIII - apresentar declarao de bens, includos os do cnjuge, sessenta dias antes das eleies da legislatura seguinte, para transcrio em livro prprio, resumo em ata e divulgao para conhecimento pblico. (Vide obs. 9 do art. 3) IX - apresentar, de prprio punho, renncia ao mandato quando se configurar a hiptese prevista no art. 8, II, d.

Seo IVDas Faltas e das Licenas (arts.10 a 12)

Art. 10 - Ser atribuda falta ao Vereador que no comparecer s sesses plenrias ou s reunies das comisses permanentes, salvo motivo justo. 1 - Para efeito de justificao das faltas, consideram-se motivos justos: doena, nojo ou gala, bem como o desempenho de misses oficiais da Cmara Municipal. 2 - A justificao das faltas far-se- por ofcio fundamentado ao Presidente da Cmara Municipal. (Para efeito da divulgao da presena dos Senhores Vereadores s Sesses Plenrias, por meio da INTERNET, so considerados os dados registrados no sistema eletrnico de votao, conforme Resoluo n 961, de 10 de setembro de 2003). Art. 11 - O Vereador poder licenciar-se por tempo nunca inferior a trinta dias para: I - tratar de assuntos particulares; (SEM REMUNERAO) 120 DIAS NO MXIMO.II - tratamento de sade; ATESTADO MDICOIII- licena natalina. ATESTADO MDICO 1 - A licena dar-se- atravs de comunicao subscrita pelo Vereador e dirigida ao Presidente, que dela dar conhecimento imediato ao Plenrio. 2 - No caso do inciso I, a licena ser sem remunerao e no poder ultrapassar cento e vinte dias por sesso legislativa. 3 - No caso dos incisos II e III, a comunicao de licena ser instruda com atestado mdico. 4 - A licena efetivar-se- a partir da leitura da comunicao em Plenrio, ressalvada a hiptese de ocorrer durante o recesso parlamentar, quando se dar a partir da publicao no Dirio da Cmara Municipal. 5 - Encontrando-se o Vereador impossibilitado, fsica ou mentalmente, de subscrever comunicao de licena para tratamento de sade, caber ao Presidente da Cmara Municipal declar-lo licenciado mediante comunicao com atestado mdico. 6 - facultado ao Vereador prorrogar o seu tempo de licena, por meio de nova comunicao, observado o disposto no 2. Art. 12 - Efetivada a licena, o Presidente convocar o respectivo suplente, observado o disposto no art. 50 1, da Lei Orgnica do Municpio e no art. 14 1, deste Regimento. Pargrafo nico - Na falta de suplente, o Presidente far a devida comunicao ao Tribunal Regional Eleitoral.

Captulo IIIDa Perda do Mandato (arts.13 e 14)

Ver Cdigo de tica e Decoro Parlamentar da Cmara Municipal do Rio de Janeiro ao final deste Regimento Interno (Resoluo n 1.133, de 3 de abril de 2009). Art. 13 - Perder o mandato o Vereador: I - que infringir qualquer das proibies estabelecidas no art. 8; II - cujo procedimento for declarado incompatvel com o decoro parlamentar; III - que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera parte das sesses ordinrias, salvo licena ou misso autorizada pela Mesa Diretora; IV - que perder ou tiver suspensos os direitos polticos; V - quando o decretar a Justia Eleitoral, nos casos previstos na Constituio da Repblica; VI - que sofrer condenao criminal em sentena transitada em julgado; VII - que se utilizar do mandato para prtica de atos de corrupo ou de improbidade administrativa. 1 - Nos casos dos incisos I, II, VI e VII, a perda do mandato ser decidida pela Cmara Municipal, pelo voto de dois teros dos seus membros, mediante provocao da Mesa Diretora, de partido poltico com representao na Cmara Municipal ou de um tero dos Vereadores, assegurada ampla defesa. * 2 - Nos casos previstos nos incisos III, IV e V, a perda ser declarada pela Mesa Diretora, de ofcio ou mediante provocao de qualquer dos Vereadores ou de partido poltico representado na Cmara Municipal, assegurada ampla defesa.

Art. 14 - No perder o mandato o Vereador:I - investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Territrio, Secretrio de Estado, Secretrio Municipal de capital, Secretrio do Distrito Federal ou de Prefeitura de Territrio ou de chefe de misso diplomtica.II - em gozo de licena-natalina ou licenciado por motivo de doena, ou para tratar, sem remunerao, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento no ultrapasse cento e vinte dias por sesso legislativa. 1 O suplente ser convocado nos casos de vaga, de investidura nos cargos ou funes previstas neste artigo, de licena, ou afastamento do exerccio do mandato, por prazo superior a cento e vinte dias nos dois ltimos casos. 2 Ocorrendo vaga e no havendo suplente, far-se- eleio para preench-la se faltarem mais de quinze meses para o trmino do mandato. 3 Na hiptese do inciso I, o Vereador poder optar pela remunerao do mandato e no caso do 4 deste artigo ter a imediata suspenso de sua remunerao. 4 Ficar automaticamente afastado do exerccio do mandato, a partir do trigsimo primeiro dia, o Vereador que tiver decretada a sua priso, por rgo competente. 5 No decurso do interregno do tempo de trinta dias entre a decretao da priso e o afastamento do exerccio do mandato a que se refere o pargrafo anterior, vedado ao Vereador solicitar licena para tratar de assunto particular durante o respectivo perodo. 6 O Vereador afastado do exerccio do mandato ter suspenso todos os direitos e vantagens inerentes ao Ncleo Administrativo de seu Gabinete. (NR)(A Resoluo n 1.208, de 19 de abril de 2011, modificou os 1 e 3 do art. 14 e acrescentou- lhe os 4, 5 e 6)

Captulo IVDa Remunerao (art.15)

Art. 15 - A remunerao dos Vereadores ser fixada em cada legislatura, para a subseqente, pela Cmara Municipal, observado o disposto nos arts. 150, II, 153, III, 2, I, da Constituio da Repblica. 1 - A remunerao dos Vereadores ser composta de uma parte fixa. 3 - Ser considerado presente Sesso, para os fins do disposto nos 1 e 2, o Vereador que assinar o livro de presena at o incio da Ordem do Dia e participar das votaes. (Ver Parecer n 007/00 - FNB da Procuradoria Geral da Cmara Municipal do Rio de Janeiro, publicado no DCM n 64 de 05 de abril de 2000, pginas 24 a 26. Ver tambm Ofcio GP n 5-144/00 publicado no DCM n 67 de 10/04/2000 pgina 2). 4 - Por sesso extraordinria a que comparecerem e de que participarem, at o limite de vinte por ms, os Vereadores percebero um trinta avos da remunerao global, excetuando-se as sesses realizadas nos termos do art. 178, 4. 5 - facultado ao Vereador que considerar excessiva a remunerao fixada nos termos do 1 dela declinar no todo ou em parte, permitindo-se-lhe, inclusive, destinar a parte recusada a qualquer entidade que julgue merecedora de receb-la. 6 - Manifestada a recusa, esta prevalecer at o fim do mandato. 7 - A fixao da remunerao far-se- no primeiro perodo da ltima sesso legislativa.Ttulo III - DO PLENRIODO PLENRIO (arts.16 a 18)

Art. 16 - O Plenrio o rgo deliberativo e soberano da Cmara Municipal, constitudo pela reunio dos Vereadores em exerccio, em local, forma e nmero estabelecidos neste Regimento. Art. 17 - As deliberaes do Plenrio sero tomadas: I - por maioria simples de votos; II - por maioria absoluta de votos; III - por dois teros dos votos da Cmara Municipal. 1 - A maioria simples exige, presente metade mais um dos Vereadores, o voto mnimo de metade mais um do total de Vereadores presentes. 2 - A maioria absoluta dos votos exige o voto mnimo de metade mais um do total de Vereadores. 3 - As deliberaes do Plenrio sero tomadas por maioria simples de votos, ressalvado o disposto no artigo seguinte. Art. 18 - O Plenrio deliberar: I - por maioria absoluta, sobre: a) Regimento Interno da Cmara Municipal; b) Cdigo Tributrio Municipal e suas alteraes; c) criao de cargos no quadro de pessoal da Cmara Municipal; e) aprovao de projeto de lei complementar; f) aprovao de leis delegadas; g) aprovao de projeto de lei que tenha sido objeto de veto; h) realizao de plebiscito; i) autorizao para financiamentos ou refinanciamentos, endividamento do Municpio e oferecimento de garantias; j) - aprovao da indicao de Conselheiro do Tribunal de Contas. PRECEDENTE REGIMENTAL N 58/4 Sesso Legislativa1. Sero tomadas por maioria absoluta de votos as deliberaes do Plenrio sobre projetos legislativos referentes temtica de uso e ocupao do solo, por aplicao extensiva do art. 70, pargrafo nico, inciso IX, combinado com o art. 430, II, ambos da Lei Orgnica do Municpio e com os arts. 50 e 54 da Lei Complementar n 111, de 1 de fevereiro de 2011 (Plano Diretor do Municpio).

2. Da mesma forma, por serem instrumentos legiferantes da poltica urbana de uso e ocupao do solo, previstos no Captulo III do Ttulo III da Lei Complementar n 111, de 2011, sero apreciados por maioria absoluta de votos, os projetos legislativos que declarem e delimitem reas de especial interesse, conforme as denominaes espaciais elencadas no pargrafo nico do art. 70 do vigente Plano Diretor. II - pelo voto mnimo de dois teros dos membros da Cmara Municipal; a) outorga de concesso, permisso ou autorizao de servios pblicos; b) outorga do direito real de concesso de uso de bens imveis do Municpio; c) alienao de bens imveis do Municpio; d) aquisio de bens imveis pelo Municpio, com encargos; e) transformao de uso ou qualquer outra medida que signifique perda parcial ou total de reas pblicas destinadas ao desporto e ao lazer; f) contratao de emprstimo de particular; PRECEDENTE REGIMENTAL N 26 1. Nas deliberaes do Plenrio tomadas com base no art. 18, II, do Regimento Interno, quando o nmero de votantes no alcance a presena de dois teros, ao ser encerrada a votao, mas seja obtido o voto mnimo favorvel ou contrrio manifestado pela maioria absoluta dos membros da Cmara Municipal, as matrias sero tidas como aprovadas ou rejeitadas, observada a correspondente correlao. Precedente Regimental n 26/1 Sesso Legislativa 7 Legislatura - DCM de 23/3/2005 III - pelo voto favorvel de dois teros dos membros da Cmara Municipal: a) perda do mandato de Vereador; b) destituio de membros da Mesa Diretora da Cmara Municipal; d) representao ao Procurador Geral de Justia contra o Prefeito, o Vice-Prefeito, Secretrios Municipais, o Procurador-Geral do Municpio e ocupantes de cargos da mesma natureza pela prtica de crime contra a administrao pblica; e) autorizao de instaurao de processo criminal contra o Prefeito, o Vice-Prefeito, Secretrios Municipais e o Procurador-Geral do Municpio; f) suspenso de imunidades dos Vereadores na vigncia de estado de stio; g) rejeio do Parecer Prvio do Tribunal de Contas do Municpio sobre as Contas do Prefeito e da Mesa Diretora da Cmara Municipal; h) rejeio das Contas do Tribunal de Contas do Municpio; i) emendas Lei Orgnica do Municpio; j) reviso da Lei Orgnica do Municpio. PRECEDENTE REGIMENTAL N 26 2. No caso do art. 18, III, do Regimento Interno, quando o nmero de votantes no atinja o quorum de dois teros de presena, observar-se-: 2.1 Nas deliberaes referentes s alneas g e h, se a matria receber o voto mnimo favorvel de um tero dos membros da Cmara Municipal, ser considerada tacitamente aprovada; 2.2 Nas demais alneas, se a matria receber o voto mnimo contrrio de um tero dos membros da Cmara Municipal, ser considerada implicitamente prejudicada. Precedente Regimental n 26/1 Sesso Legislativa 7 Legislatura - DCM de 23/3/2005 1 - No caso do inciso II deste artigo, a Cmara Municipal deliberar por maioria, com a presena de dois teros dos seus membros. 2 - Nas deliberaes do Plenrio o voto ser pblico.Ttulo IV - DA MESA DIRETORA