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O RITO NA FORMAÇÃO DO O RITO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE ENSINO PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO RELIGIOSO Erlei Antonio Vieira Erlei Antonio Vieira Prof. Dr. Sérgio Rogério Azevedo Junqueira Prof. Dr. Sérgio Rogério Azevedo Junqueira Curitiba, julho 2006 Curitiba, julho 2006

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O RITO NA FORMAÇÃO O RITO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE DO PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSOENSINO RELIGIOSO

Erlei Antonio VieiraErlei Antonio Vieira

Prof. Dr. Sérgio Rogério Azevedo JunqueiraProf. Dr. Sérgio Rogério Azevedo Junqueira

Curitiba, julho 2006Curitiba, julho 2006

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Os ritos como eixo na formação do professor de Ensino Religioso

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Pesquisa Bibliográfica

Sujeito da pesquisa: professores do Núcleo Regional de Ensino de Campo Mourão que atuam no Ensino Religioso

Instrumento: Grupo Focal

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Que conhecimento sobre Ritos possui o professor de Ensino Religioso em sua prática pedagógica e a relação com a concepção deste componente a partir da lei 9475/97?

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Identificar e organizar a estrutura e as características do Ritos requeridas pela concepção de Ensino Religioso estabelecido pela Lei 9475/97 na formação dos professores deste componente curricular.

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2. Explicitar a concepção de Ensino Religioso a partir da lei 9475/97.

1. Estruturar e fundamentar as temáticas do Ritos na área do Ensino Religioso.

3. Discutir os ritos como elemento que subsidia a capacitação do professor de Ensino Religioso a partir da lei 9475/97.

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O Que é Ensino O Que é Ensino Religioso?Religioso?

A maioria dos professores compreende a A maioria dos professores compreende a disciplina de Ensino Religioso como um disciplina de Ensino Religioso como um resgate do histórico e do contato entre resgate do histórico e do contato entre diversos credos. diversos credos.

Disciplina ser parte da matriz curricular.Disciplina ser parte da matriz curricular. Importância do fenômeno religioso. Importância do fenômeno religioso. “ “Ensino Religioso é ensinar o indivíduo a Ensino Religioso é ensinar o indivíduo a

respeitar-se e respeitar o outro”. (PTS)respeitar-se e respeitar o outro”. (PTS)

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““Ensino Religioso é ensinar o amor ao Ensino Religioso é ensinar o amor ao próximo, transmitir conhecimento da próximo, transmitir conhecimento da palavra de Deus, o amor a Deus. Ensinar palavra de Deus, o amor a Deus. Ensinar através de histórias Bíblicas”. (PGE)através de histórias Bíblicas”. (PGE)

““O Ensino Religioso que deve embasar a O Ensino Religioso que deve embasar a vida escolar do aluno no sentido de vida escolar do aluno no sentido de cidadania, de torná-lo mais humano, cidadania, de torná-lo mais humano, voltado à ética e ao respeito ao próximo e voltado à ética e ao respeito ao próximo e religiões e sua diversidade”. (PBY)religiões e sua diversidade”. (PBY)

““Ensino Religioso tem várias formas de ser Ensino Religioso tem várias formas de ser trabalhado dentro de uma didática trabalhado dentro de uma didática própria, com vários recursos de ensino e própria, com vários recursos de ensino e aprendizagem”.(PER)aprendizagem”.(PER)

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O Que é Rito?O Que é Rito?

“ “é uma reunião religiosa, onde seus é uma reunião religiosa, onde seus membros passam pelo êxtase” (PJR)membros passam pelo êxtase” (PJR)

““Rito é algo planejado – a missa é Rito é algo planejado – a missa é um ritual: um cerimonial, batismo, um ritual: um cerimonial, batismo, cerimônias – tradições religiosas, um cerimônias – tradições religiosas, um sacrifício, uma oferta.” (PQW)sacrifício, uma oferta.” (PQW)

““rito é uma forma de valorização de rito é uma forma de valorização de determinada religião”(PFC) determinada religião”(PFC)

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““ritos são certos ‘símbolos’ que usamos para ritos são certos ‘símbolos’ que usamos para determinadas situações” (PHG)determinadas situações” (PHG)

Nisso, podemos compreender uma carência Nisso, podemos compreender uma carência de conhecimento e a certeza de de conhecimento e a certeza de fomentarmos a criação da licenciatura em fomentarmos a criação da licenciatura em Ensino Religioso, pois os professores Ensino Religioso, pois os professores pesquisados não têm numa idéia ou pesquisados não têm numa idéia ou estrutura dos ritos. São extremamente estrutura dos ritos. São extremamente confusas e vagas as opiniões, desvinculadas confusas e vagas as opiniões, desvinculadas umas das outras, completamente contrárias umas das outras, completamente contrárias aos PCNERs.aos PCNERs.

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Do ponto de vista antropológico, o rito é Do ponto de vista antropológico, o rito é a concretização comunitária e social de a concretização comunitária e social de uma vivência, na qual as pessoas se uma vivência, na qual as pessoas se exprimem em relação umas às outras, exprimem em relação umas às outras, ou em que se exprime o consenso de ou em que se exprime o consenso de um grupo humano, comunidade ou um grupo humano, comunidade ou sociedade, em torno de uma sociedade, em torno de uma significação irredutível aos simples significação irredutível aos simples mecanismos biológicos e técnicos. mecanismos biológicos e técnicos. Sendo expressão, porém, o rito exerce Sendo expressão, porém, o rito exerce também a importante função de também a importante função de consolidar a comunidade em torno dos consolidar a comunidade em torno dos valores que exprime e serve de veículo valores que exprime e serve de veículo à transmissão a outros das formas de à transmissão a outros das formas de viver e de entender a vida, que dão viver e de entender a vida, que dão continuidade à comunidade e continuidade à comunidade e perpetuam a sociedade, a pátria.perpetuam a sociedade, a pátria.

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O RITOO RITO

Nos rituais sagrados e nos mitos, os Nos rituais sagrados e nos mitos, os valores são retratados não como valores são retratados não como preferências subjetivas, mas como preferências subjetivas, mas como condições de vida impostas, condições de vida impostas, implícitas num mundo com uma implícitas num mundo com uma estrutura particular (GEERTZ, 1989, estrutura particular (GEERTZ, 1989, p.96).p.96).

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VILHENA (2005) A autora divide os VILHENA (2005) A autora divide os ritos da seguinte maneira, baseada ritos da seguinte maneira, baseada em DURKHEIM (2003):em DURKHEIM (2003):

Ritos com conotação religiosaRitos com conotação religiosa Ritos no contexto da finalidade e da Ritos no contexto da finalidade e da

operatividadeoperatividade Ritos no contexto da espacialidadeRitos no contexto da espacialidade Ritos no contexto da temporalidadeRitos no contexto da temporalidade Ritos deambulatóriosRitos deambulatórios

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RIVIÈRE (1997), autor que se concentra no RIVIÈRE (1997), autor que se concentra no rito dessacralizado ou profano, colabora rito dessacralizado ou profano, colabora com o estudo da estrutura dos ritos. Para com o estudo da estrutura dos ritos. Para o autor, o rito tem como função e o autor, o rito tem como função e característica estrutural:característica estrutural:

O rito é uma seqüência temporal de açõesO rito é uma seqüência temporal de ações Como estrutura dos papéis a Como estrutura dos papéis a

desempenhar desempenhar Como estrutura teológica, o rito comporta Como estrutura teológica, o rito comporta

os valores os valores Como meio simbólico Como meio simbólico Como sistema de comunicação Como sistema de comunicação

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O Rito como FenômenoO Rito como Fenômeno

TERRIN (2004) procura analisar a TERRIN (2004) procura analisar a natureza dos ritos centrada na natureza dos ritos centrada na intenção global dos atores do rito.intenção global dos atores do rito.

Ritos apotropaicosRitos apotropaicos, , ritos ritos eliminatórios e ritos de purificação.eliminatórios e ritos de purificação.

Ritos de repetição do drama divinoRitos de repetição do drama divino. . Ritos de transmissão de força Ritos de transmissão de força

sagradasagrada

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Do ponto de vista antropológico, Do ponto de vista antropológico, TERRIN (2004) aponta novos tipos de TERRIN (2004) aponta novos tipos de rito: rito:

Ritos ligados ao ciclo da vida Ritos ligados ao ciclo da vida Ritos de fundo sociocultural e Ritos de fundo sociocultural e

religioso religioso Ritos com conotação mística Ritos com conotação mística

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O Rito como Símbolo O Rito como Símbolo O poder do símbolo na vida humana e O poder do símbolo na vida humana e

também dois outros aspectos também dois outros aspectos importantes: o primeiro diz respeito à importantes: o primeiro diz respeito à diversidade com que os símbolos e ritos diversidade com que os símbolos e ritos se apresentam em cada região, povo ou se apresentam em cada região, povo ou cultura diferenciada; o segundo cultura diferenciada; o segundo demonstra a força de tais símbolos e demonstra a força de tais símbolos e ritos na formação da identidade social, ritos na formação da identidade social, cultural e, portanto, pessoal, de um cultural e, portanto, pessoal, de um indivíduo ou nação. indivíduo ou nação. (GEERTZ, 1989(GEERTZ, 1989

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OS SÍMBOLOS E OS RITOS NA OS SÍMBOLOS E OS RITOS NA CONTEMPORANEIDADE CONTEMPORANEIDADE

O Rito como Volta ao Sagrado, O Rito como Volta ao Sagrado, ou, a Volta do Homo Religiosus, ou, a Volta do Homo Religiosus, que nunca partiuque nunca partiu..

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Como o Rito Pode Como o Rito Pode Subsidiar a Capacitação Subsidiar a Capacitação do Professor de Ensino do Professor de Ensino

Religioso?Religioso?

““não sabemos, acho que sim, mas não sabemos, acho que sim, mas não sei falar como!” (PEW)não sei falar como!” (PEW)

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O que é necessário para a O que é necessário para a formação do professor de formação do professor de

Ensino Religioso? Ensino Religioso?

““Ter conhecimento de todas as Ter conhecimento de todas as religiões e tradições religiosas. Ter religiões e tradições religiosas. Ter conhecimento sobre didática e conhecimento sobre didática e metodologia do ensino-metodologia do ensino-aprendizagem”. (PRS)aprendizagem”. (PRS)

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A prática de todo professor, mesmo de A prática de todo professor, mesmo de forma inconsciente, sempre pressupõe uma forma inconsciente, sempre pressupõe uma concepção de ensino e aprendizagem que concepção de ensino e aprendizagem que determina sua compreensão dos papéis de determina sua compreensão dos papéis de professor e aluno, da metodologia, da professor e aluno, da metodologia, da função social da escola e dos conteúdos a função social da escola e dos conteúdos a serem trabalhados. A discussão dessas serem trabalhados. A discussão dessas questões é importante, para que se questões é importante, para que se explicitem os pressupostos pedagógicos que explicitem os pressupostos pedagógicos que subjazem à atividade de ensino, na busca subjazem à atividade de ensino, na busca de coerência entre o que se pensa estar de coerência entre o que se pensa estar fazendo e o que realmente se faz fazendo e o que realmente se faz (JUNQUEIRA, 2002, p.110-111).(JUNQUEIRA, 2002, p.110-111).

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““O que é necessário na formação do O que é necessário na formação do professor de Ensino Religioso, um professor de Ensino Religioso, um conhecimento sobre o que é o Ensino conhecimento sobre o que é o Ensino Religioso, uma conscientização de Religioso, uma conscientização de seu papel dentro do ensinamento, seu papel dentro do ensinamento, um comprometimento definido. um comprometimento definido. Saber a diferença entre religião e Saber a diferença entre religião e religiosidade, ética e cidadania” religiosidade, ética e cidadania” (PES).(PES).

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““A formação do professor de Ensino A formação do professor de Ensino Religioso é ter conhecimento do Religioso é ter conhecimento do sagrado (Deus), ética, cidadania, sagrado (Deus), ética, cidadania, valores, bom comportamento, crenças valores, bom comportamento, crenças religiosas” (PFA).religiosas” (PFA).

““Maior formação do ser, ter, mitos, Maior formação do ser, ter, mitos, enfim, textos sagrados, tradições e enfim, textos sagrados, tradições e ética” (PAW).ética” (PAW).

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Diante do mistério do Transcendente, a Diante do mistério do Transcendente, a perplexidade do educador necessita perplexidade do educador necessita antecipar à do educando para que junto antecipar à do educando para que junto possa responder às questões trazidas ou possa responder às questões trazidas ou estimular outras perguntas. Sua síntese estimular outras perguntas. Sua síntese centra-se na própria experiência. No centra-se na própria experiência. No entanto, necessita apropriar-se da entanto, necessita apropriar-se da sistematização de outras experiências que sistematização de outras experiências que permeiam a diversidade de cultura.permeiam a diversidade de cultura.

A constante busca do conhecimento das A constante busca do conhecimento das manifestações religiosas, a clareza quanto manifestações religiosas, a clareza quanto à sua própria convicção de fé, a consciência à sua própria convicção de fé, a consciência da complexidade de questões religiosas e a da complexidade de questões religiosas e a sensibilidade à pluralidade são requisitos sensibilidade à pluralidade são requisitos essenciais no profissional do Ensino essenciais no profissional do Ensino Religioso (PCNER, 2002, 27-28).Religioso (PCNER, 2002, 27-28).

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AnáliseAnálise

Na competência de compreender os Na competência de compreender os relatos do grupo focal, percebemos que relatos do grupo focal, percebemos que tantotanto em suas bases teóricas, muitas em suas bases teóricas, muitas vezes confusas, quanto em suas vezes confusas, quanto em suas conseqüências na prática, os conseqüências na prática, os conhecimentos profissionais do Ensino conhecimentos profissionais do Ensino Religioso são evolutivos e progressivos Religioso são evolutivos e progressivos e necessitam, por conseguinte, uma e necessitam, por conseguinte, uma formação continuada.formação continuada.

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Segundo TARDIF (2002), a noção de Segundo TARDIF (2002), a noção de “saber” é um sentido amplo, que “saber” é um sentido amplo, que engloba os conhecimentos, as engloba os conhecimentos, as competências, as habilidades (ou competências, as habilidades (ou aptidões) e as atitudes, isto é, aquilo aptidões) e as atitudes, isto é, aquilo que muitas vezes foi chamado de que muitas vezes foi chamado de saber, saber-fazer e saber-ser. saber, saber-fazer e saber-ser.

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Há uma urgência em criar uma Há uma urgência em criar uma finalidade epistemológica prática finalidade epistemológica prática profissional do Ensino Religioso e profissional do Ensino Religioso e revelar esses saberes, compreender revelar esses saberes, compreender como são integrados concretamente como são integrados concretamente nas tarefas dos profissionais e como nas tarefas dos profissionais e como esses os incorporam, produzem, esses os incorporam, produzem, utilizam, aplicam e transformam em utilizam, aplicam e transformam em função dos limites e dos recursos função dos limites e dos recursos inerentes às suas atividades de inerentes às suas atividades de trabalho. trabalho.

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Não se trata de uma unidade teórica Não se trata de uma unidade teórica ou conceitual, mas pragmática: como ou conceitual, mas pragmática: como as diferentes ferramentas de um as diferentes ferramentas de um artesão fazendo parte da mesma artesão fazendo parte da mesma caixa de ferramentas, os saberes caixa de ferramentas, os saberes profissionais dos professores de profissionais dos professores de Ensino ReligiosoEnsino Religioso estão a serviço da estão a serviço da mesma prática educacional.mesma prática educacional.

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O que a pesquisa aqui levantada mostra O que a pesquisa aqui levantada mostra que os saberes profissionais são fortemente que os saberes profissionais são fortemente personalizados, ou seja, que se trata personalizados, ou seja, que se trata raramente de saberes não formalizados ou raramente de saberes não formalizados ou objetivados, mas sim de saberes objetivados, mas sim de saberes apropriados, incorporados, subjetivados, apropriados, incorporados, subjetivados, saberes que é difícil dissociar das pessoas, saberes que é difícil dissociar das pessoas, de sua experiência e situação de trabalho. de sua experiência e situação de trabalho. Essa característica é um resultado do Essa característica é um resultado do trabalho docente do Ensino Religioso.trabalho docente do Ensino Religioso.

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MITOS E RITOS – MITOS E RITOS – ESPIRITUALIZAÇÃO DO ESPIRITUALIZAÇÃO DO

PROFANO NA HISTÓRIA PROFANO NA HISTÓRIA E NA ETERNIDADEE NA ETERNIDADE

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TRANSMISSÃO DO SAGRADO TRANSMISSÃO DO SAGRADO PELA EDUCAÇÃO PELA EDUCAÇÃO

Por outro lado, uma vez que a busca Por outro lado, uma vez que a busca do sagrado, mesmo inconsciente, da do sagrado, mesmo inconsciente, da resposta às perguntas básicas da resposta às perguntas básicas da existência do ser humano pensante: existência do ser humano pensante: “por que nascemos?”; “o que “por que nascemos?”; “o que estamos fazendo aqui?”; “como, estamos fazendo aqui?”; “como, quando, por quê morreremos?”; quando, por quê morreremos?”; “existe algo depois da morte?”. “existe algo depois da morte?”.

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Desta forma, é necessário que haja alguém Desta forma, é necessário que haja alguém que sirva como ponte entre o conhecimento que sirva como ponte entre o conhecimento religioso primordial e o mundo profano. O religioso primordial e o mundo profano. O conhecimento do sagrado não era conhecimento do sagrado não era distribuído, no entanto, pelos oficiantes distribuído, no entanto, pelos oficiantes (sacerdotes, pajés, xamãs), mas pelos (sacerdotes, pajés, xamãs), mas pelos contadores de história, que assumiram o contadores de história, que assumiram o papel de primeiros professores, tanto da papel de primeiros professores, tanto da moral e dos valores, quanto dos costumes moral e dos valores, quanto dos costumes culturais de uma nação. culturais de uma nação.

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Nas comunidades nativas americanas e Nas comunidades nativas americanas e africanas, os contadores de histórias africanas, os contadores de histórias andavam de tribo em tribo de uma andavam de tribo em tribo de uma mesma nação (grupos com linguagem, mesma nação (grupos com linguagem, cultura e pensamentos similares), cultura e pensamentos similares), orientando, especialmente, as crianças, orientando, especialmente, as crianças, no caminho do sagrado. Eles traziam o no caminho do sagrado. Eles traziam o tempo e o espaço mítico para as aldeias, tempo e o espaço mítico para as aldeias, ao mesmo tempo em que orientavam ao mesmo tempo em que orientavam sobre ritos e, até mesmo, sobre ações sobre ritos e, até mesmo, sobre ações cotidianas. cotidianas.

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Na América do Norte, eram conhecidos Na América do Norte, eram conhecidos como os “cabelos trançados”, pois essa como os “cabelos trançados”, pois essa era a indicação de que eram os era a indicação de que eram os professores, os contadores de história da professores, os contadores de história da tribo. Gozavam de grande deferência tribo. Gozavam de grande deferência entre os nativos, a ponto de auxiliarem entre os nativos, a ponto de auxiliarem nos conselhos dos antigos. Serviam como nos conselhos dos antigos. Serviam como registradores, não apenas do passado registradores, não apenas do passado remoto, mas das batalhas e dos remoto, mas das batalhas e dos acontecimentos presentes. Em culturas acontecimentos presentes. Em culturas que possuíam a oralidade como principal que possuíam a oralidade como principal meio de comunicação, os contadores de meio de comunicação, os contadores de história, além de professores e difusores história, além de professores e difusores da fé, agiam como historiadores e, até da fé, agiam como historiadores e, até mesmo, “repórteres ambulantes”, que mesmo, “repórteres ambulantes”, que transmitiam informações de uma tribo transmitiam informações de uma tribo para outra tribo irmã. para outra tribo irmã.

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Nas comunidades antigas, o contador Nas comunidades antigas, o contador de histórias era a forma mais de histórias era a forma mais simplificada de transmitir-se o simplificada de transmitir-se o sagrado. Porém, com o sagrado. Porém, com o desenvolvimento dos ritos e o desenvolvimento dos ritos e o refinamento das estruturas religiosas, refinamento das estruturas religiosas, houve uma gradativa separação houve uma gradativa separação entre o conhecimento “popular” do entre o conhecimento “popular” do sagrado, e o ensino “operatório”. sagrado, e o ensino “operatório”.

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Como se viu, a educação, desde o início Como se viu, a educação, desde o início dos tempos, foi a forma da perpetuação dos tempos, foi a forma da perpetuação do sagrado, do transcendente, seja do sagrado, do transcendente, seja ministrada por contadores de história, ministrada por contadores de história, cantores e poetas, padres, pastores ou cantores e poetas, padres, pastores ou leigos. O ensino do sagrado tornou-se leigos. O ensino do sagrado tornou-se um motivo de preocupação tão um motivo de preocupação tão importante, que penetrou nas leis, importante, que penetrou nas leis, adaptando-se a cada época e a seus adaptando-se a cada época e a seus acontecimentos sociais e pedagógicos. acontecimentos sociais e pedagógicos.

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Em um país como o Brasil, cuja diversidade Em um país como o Brasil, cuja diversidade religiosa é surpreendente, a educação como religiosa é surpreendente, a educação como veículo do sagrado sempre foi um enfoque veículo do sagrado sempre foi um enfoque necessário, por gerar muitos necessário, por gerar muitos questionamentos: o quê se ensinará nas questionamentos: o quê se ensinará nas aulas de Ensino Religioso? São necessárias aulas de Ensino Religioso? São necessárias tais aulas? Quem poderá ministrá-las? Qual tais aulas? Quem poderá ministrá-las? Qual o perfil do profissional que ensinará o o perfil do profissional que ensinará o transcendente nas escolas públicas? Como transcendente nas escolas públicas? Como deverão ocorrer tais aulas, se há tantas deverão ocorrer tais aulas, se há tantas religiões no país? Quais serão os religiões no país? Quais serão os direcionamentos, a metodologia e o direcionamentos, a metodologia e o material didático que poderão ser utilizados material didático que poderão ser utilizados em tais aulas?em tais aulas?

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A educação já provoca em si o A educação já provoca em si o aparecimento do sagrado, ainda aparecimento do sagrado, ainda mais quando o próprio conteúdo é mais quando o próprio conteúdo é voltado ao sagrado. voltado ao sagrado.

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CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS

A história do desenvolvimento do Ensino A história do desenvolvimento do Ensino Religioso no Brasil foi um desenrolar-se Religioso no Brasil foi um desenrolar-se no bojo da tradição religiosa. Onde se no bojo da tradição religiosa. Onde se predomina a exposição de valores a predomina a exposição de valores a serem absorvidos e vivenciados pelos serem absorvidos e vivenciados pelos educandos. A prática pedagógica educandos. A prática pedagógica demonstra que a formulação de objetivos demonstra que a formulação de objetivos e metodologias do Ensino Religioso cabe e metodologias do Ensino Religioso cabe ao professorado, para o seu ao professorado, para o seu desenvolvimento.desenvolvimento.

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Não há vida humana real que não se Não há vida humana real que não se encarne em ritos. Na vida encarne em ritos. Na vida comunitária social, as pessoas se comunitária social, as pessoas se relacionam umas com as outras ou relacionam umas com as outras ou em grupo assumindo um consenso, em grupo assumindo um consenso, em torno de uma significação em torno de uma significação irredutível aos simples mecanismos irredutível aos simples mecanismos biológicos e técnicos. biológicos e técnicos.

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Constatamos que os professores de Ensino Constatamos que os professores de Ensino Religioso carecem de formação e Religioso carecem de formação e epistemologia do Ensino Religioso. Para isto epistemologia do Ensino Religioso. Para isto percebemos a necessidade de uma percebemos a necessidade de uma licenciatura em Ensino Religioso. Enquanto licenciatura em Ensino Religioso. Enquanto isto não é possível, há formas de conseguir-isto não é possível, há formas de conseguir-se uma melhoria na qualidade deste Ensino, se uma melhoria na qualidade deste Ensino, de forma que ele venha realmente a de forma que ele venha realmente a cumprir sua missão de cumprir sua missão de re-ligerere-ligere, ou seja, , ou seja, ligar o ser humano com o sagrado. ligar o ser humano com o sagrado.

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Tal formação pode se dar, Tal formação pode se dar, primeiramente através da criação de primeiramente através da criação de grupos de estudo, nos quais não apenas grupos de estudo, nos quais não apenas os PCNs e PCNERs seriam discutidos, os PCNs e PCNERs seriam discutidos, mas outros materiais que pudessem mas outros materiais que pudessem enriquecer sobre os conceitos e as enriquecer sobre os conceitos e as diversas tradições religiosas, pois foi diversas tradições religiosas, pois foi observada grande deficiência deste observada grande deficiência deste conhecimento através da pesquisa conhecimento através da pesquisa realizada. realizada.

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Outra forma seria a participação de Outra forma seria a participação de eventos relacionados não apenas à eventos relacionados não apenas à disciplina (como o Fórum Nacional disciplina (como o Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso), mas Permanente do Ensino Religioso), mas também às diversas tradições também às diversas tradições religiosas abertas ao público em geral, religiosas abertas ao público em geral, com o intuito de conhecê-las em sua com o intuito de conhecê-las em sua totalidade, espantando o “fantasma” totalidade, espantando o “fantasma” do preconceito religioso, mesmo do preconceito religioso, mesmo quando disfarçado de boas intenções.quando disfarçado de boas intenções.

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Muitas das perguntas feitas nesta Muitas das perguntas feitas nesta pesquisa, ainda não foram pesquisa, ainda não foram totalmente respondidas, pois o totalmente respondidas, pois o currículo do Ensino Religioso no currículo do Ensino Religioso no Brasil é multicultural, oferecendo um Brasil é multicultural, oferecendo um mapa da diversidade cultural a partir mapa da diversidade cultural a partir das invariantes, que constituem os das invariantes, que constituem os eixos dos conteúdos. eixos dos conteúdos.

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Futuros trabalhos nesta área podem incluir Futuros trabalhos nesta área podem incluir pesquisas que desenvolvam:pesquisas que desenvolvam:

- o rito sob um aspecto único, ou seja, o - o rito sob um aspecto único, ou seja, o antropológico, o sociológico, o psicológico e antropológico, o sociológico, o psicológico e assim por diante; assim por diante;

- projetos de formação de professores de - projetos de formação de professores de Ensino Religioso dentro das novas políticas Ensino Religioso dentro das novas políticas educacionais para a disciplina;educacionais para a disciplina;

- o estudo mais detalhado de mitos ou - o estudo mais detalhado de mitos ou símbolos dentro da vida pessoal e símbolos dentro da vida pessoal e profissional de professores ou alunos do profissional de professores ou alunos do Ensino Religioso, ou de outros grupos Ensino Religioso, ou de outros grupos sociais pré-determinados. sociais pré-determinados.

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