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A A rquitectura R e ligiosa O ROM ÂNI CO EM POR TU GA L

O romanico-em-portugal ruben tiago

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A A rquitectura R eligiosa

O R OM Â N I CO EM POR TU GA L

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• A manifestação da arquitectura românica em Portugal (do Minho ao Alentejo) teve início no princípio do século XII;

• Prolongou-se até finais do século XIII;

• A igreja românica, símbolo da religiosidade da época, esteve sempre ligada a uma ordem religiosa, a um mosteiro, ou implantada no seio de uma comunidade rural.

• A manifestação da arquitectura românica em Portugal (do Minho ao Alentejo, não é incluído o Algarve porque se manteve ocupado pelos muçulmanos) teve início no princípio do século XII;

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• O Românico português tem características fortemente rurais;

• É constituído por pequenas igrejas que, consoante a riqueza dos seus patronos e os recursos ou dádivas disponíveis, se revestiu de maior ou menor qualidade técnica e exuberância formal e decorativa;

-Se de Braga Se de Coimbra

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• Só nas cidades como Braga, Porto, Coimbra, Tomar, Lisboa e Évora as construções religiosas se revestiram de maior monumentalidade, de maior riqueza e variedade técnica e formal;

• Os materiais empregues nas construções românicas, civis ou militares foram os existentes localmente.

• Assim, predomina:

• Norte do país: granito;

• Centro do país: calcários;

• Sul: combinou-se o tijolo de influência espanhola (O Românico mudéjar, que tem traços da presença muçulmana) com a taipa, sendo esta última, com mais frequência, na arquitectura militar.

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• A arquitectura românica das pequenas igrejas rurais é ainda caracterizada pela: • robustez (dada pelas paredes grossas, pelos contrafortes salientes e pelo

emprego da pedra aparelhada);

• nave única com cabeceira em abside redonda ou quadrangular;

• Telhado de duas águas;

• Utilização do arco de volta inteira (por vezes imperfeito tecnicamente);

• Relevos com funções didácticas e decorativas, tanto no interior como no exterior do edifício;

• Aplicação de cachorrada nas cornijas.

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• A difusão do românico rural é feita a partir das grandes diocese – Braga, Porto, Coimbra, Lisboa…, ou dos mosteiros, e ainda através da influência da cidade de Tui (perto da fronteira) e das rotas que levam a Santiago de Compostela.

• Nota: mudéjar = designação das manifestações artísticas e do estilo decorativo produzido pelos árabes em território cristão da Península Ibérica; revela-se especialmente em Portugal na decoração dos vãos arquitectónicos (portas, janelas, etc.), nos trabalhos de madeira, estuque, ladrilhos e cerãmica.

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A A R QU I TECTU R A CI VI L E M I L I TA R

• Em Portugal encontramos três tipos de fortificações:

• Os castelos com residência ou alcáçova (1- fosso que rodeia cidade muralhada; 2- castelo velho; 3- fortaleza);

• Os castelos refúgio;

• As torres de atalaia (vigia) ou protecção.

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• Alguns exemplos de castelos residência em Portugal: castelo de Guimarães;

• Construíram-se algumas torres defensivas associadas a mosteiros;

• Dos castelos com torre senhorial, destacam-se o de Pombal e o de Soure;

• Os castelos refúgio serviam para acolher as populações em perigo.

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• Na arquitectura civil de traço românico destaca-se a Domus Municipalis, em Bragança, local de reuniões. Possuía um sistema de recolha das águas da chuva e, na parte inferior, uma cisterna para armazenamento dessa mesma água.

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A ESCU L TU R A• A escultura resume-se quase por exclusivo ao relevo;

• Só a partir do século XI a estatuária começa a reaparecer.

• As razões do abandono:

• A nova espiritualidade expressa na arte paleocristã, com a rejeição da figuração escultórica por parte de Bizãncio (questão iconoclasta);

• O aniconismo por parte do Islão (recusa da representação figurativa).

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O R EL EVO• Foi muito usado, estando em ligação com a pintura, e ambos

totalmente submetidos à arquitectura;

• Continha, implicitamente, uma mensagem narrativo-pedagógica;

• Foi valorizada a mensagem em detrimento da perícia técnica, no entanto, a partir do século XI, manteve uma coerência e unidade temática, formal, expressiva e técnica, criando um estilo próprio:

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• a figura humana sobretudo contornada, gravada e pouco modelada, encontrando-se sempre de frente, com pouco realismo anatómico, de cabeça e olhos grandes, verticalidade, posição e gestos formais e vestes pregueadas, mas com pouca plasticidade; o nu era raro,

• a composição: as personagens eram colocadas em simetria ou em alinhamento rítmico feito pela colocação à mesma altura das cabeças das figuras (isocefalia) e as cenas eram tratadas em poucos planos, sem perspectiva, sobre cenários espaciais mal definidos;

• os temas, essencialmente religiosos, entre o alegórico e o simbólico, relatam histórias sagradas e cenas da vida do quotidiano.

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• Esta tipologia centrava-se em:

• colunas

• cornijas

• mísulas

• cachorradas

• frisos

• gárgulas

• pias baptismais

• frontais de altar

• arcadas de claustros

• e, sobretudo, nos capitéis e nos portais (nomeadamente nas arquivoltas e no tímpano)

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• capitel de estrutura troncocónica (forma de cone) apresentava uma temática decorativa que variava de acordo com a sua localização: relevos vegetalistas, animalistas ou geométricos; capitel historiado (cenas bíblicas)

• portal na concepção simbólica, representa o acesso à Casa de Deus, por essa razão apresenta uma grande concentração decorativa; o tímpano que o encima é o elemento mais decorado (com fins religiosos, pedagógicos e estéticos)

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• O relevo preenchia todo o espaço dos capitéis e dos tímpanos utilizando a técnica do desbaste que dá pouca profundidade ao talhe.

• Os relevos eram todos revestidos a cor: nos tímpanos dominava o azul para o Paraíso, o vermelho para o Inferno e havia ainda os dourados para dar realce. A policromia intensa e forte fazia parte dos interiores das igrejas do Românico, embora hoje já não seja visível.

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A ESTA TU Á R I A• As imagens de vulto redondo (estatuária), nomeadamente as

Virgens românicas, têm um cariz mais popular do que as figuras em relevo. Eram objectos de veneração, concretizados em composições simples e esquemáticas;

• de posições muito rígidas, e concebidas em função do plano mural (feitio da parede) onde estavam encostadas (e, por isso, só trabalhadas na frente e nos lados);

• eram feitas em metal precioso, em madeira, em gesso ou em pedra estucada e depois policromadas.

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A PI N TU R A• A pintura contribuiu, juntamente com a escultura, para reforçar

o sentido místico que se procurava atribuir à Casa de Deus, criando dentro das igrejas um ambiente de encantamento e surpresa, propícios à reflexão religiosa e à transcendência.

• Desenvolveu-se a arte da pintura parietal e a pequena pintura em miniaturas (decoração de manuscritos; retrato ou representação feita em diminutas dimensões) e iluminuras (decoração de texto manuscrito).

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• Na parte oriental da Europa as paredes foram revestidas de mosaicos (por influência bizantina), cuja temática e formalismo estético era idêntico aos da pintura parietal desenvolvida essencialmente na zona ocidental da Europa;

• Os retábulos (pintura sobre madeira), embora em menor número, foram igualmente significativos e destinavam-se essencialmente à decoração dos frontais de altar.

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BIBLIOGRAFIA

•www.wikipedia.com

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TRABALHO REALIZADO POR:

• Ruben Martins, nº 22, 10ºpt

• Tiago Marques, nº23, 10ºpt