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Edital do 1º Concurso de criação do Mascote Mack Torcida O Rugido da Torcida TORCIDA MACK

O Rugido da Torcida MACK TORCIDA - Portal Mackenzie · 01. Objetivo p.1 02. O Rugido da Torcida p.2 03. Proposta do Concurso p.7 04. Regulamento para Participação p.8 4.1 Dos participantes

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Edital do 1º Concurso de criação do Mascote Mack Torcida

O Rugido da TorcidaTORCIDA

MACK

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O Instituto Presbiteriano Mackenzie convida os alunos de graduação dos cursos de Design, Arquitetura e Urbanismo e Publicidade e Propaganda a participarem do 1º CONCURSO DE CRIAÇÃO DO MASCOTE MACK TORCIDA com o tema: “O Rugido da Torcida”.

Aos alunos

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01. Objetivo p.1

02. O Rugido da Torcida p.2

03. Proposta do Concurso p.7

04. Regulamento para Participação p.8

4.1 Dos participantes p.8

4.2 Serão impugnadas p.8

4.3 Apresentação da Proposta p.9

4.4 Especificações da Entrega da Proposta p.10

4.5 Inscrição e Submissão da Proposta p.7

7.1 Critérios de Avaliação p.13

7.2 Soberania dos Jurados p.13

05. Comissão Organizadora p.12

06. Comissão Julgadora p.12

08. Dos Resultados p.14

09. Premiação p.14

07. Avaliação p.13

Sumário

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O objetivo do Concurso é apoiar o desenvolvimento dos cursos de graduação em Design, Arquitetura e Urbanismo e Publicidade e Propaganda por meio do incentivo aos alunos a fim de que atuem com um projeto de cunho profissional e de grande visibilidade, aliando o conhecimento acadêmico com práticas de mercado. No mais, o Concurso procura de exaltar o espírito Mackenzista.

01. Objetivo

Centro de Comunicação e Letras

Faculdade deArquitetura e Urbanismo

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A figura de linguagem do ponto de vista bíblico

A figura do leão aparece mais de setenta vezes na Bíblia. Em algumas citações, denota a figura literal do animal imponente e vigoroso, mundialmente conhecido como o “rei dos animais”. Predador forte e poderoso, que ocupa o topo da cadeia alimentar, e intimida animais e o ser humano apenas com seu soberbo rugido – que pode ser ouvido até 8 km de distância. Ao mesmo tempo, sua aparência cativa os olhos e desperta a imaginação, trazendo uma reluzente imagem de majestade e força. Claro, sua juba se assemelha à cora dos reis. Assim, os reis vitoriosos e destemidos eram comparados ao leão (Ricardo coração de leão).

Há, no entanto, outras citações onde são empregadas figuras de linguagem, menos positivas, para se referir ao leão. Nesse sentido, os Salmos usam a figura da ferocidade e do temor provenientes do leão para aludir aos inimigos de Deus e seu povo (Salmos 7, 10, 17, 22). Algo semelhante faz o Apóstolo Pedro, ao lançar mão da avidez e da astúcia de Satanás que,

semelhante ao leão implacável e violento, sempre está à espreita para emboscar, ferir e matar sua presa (1 Pedro 5. 8).

Também, há citações nas quais outras qualidades do leão são utilizadas, como a majestade, o domínio, a bravura e a força. Assim, o próprio Deus é comprado a um leão (Isaías 38. 13). De fato, são essas menções que denotam a função final dessa figura de linguagem, a saber: o reinado, o poder, a majestade, o domínio, a eternidade e, afinal, a bem-aventurança eterna conquistadas por Cristo Jesus, o supremo leão.

A primeira vez que a palavra aparece neste sentido refere-se à tribo de Judá, no livro que abre a Bíblia (Gênesis 49. 9). E, muitos séculos depois, no último livro, nas revelações de João, o leão da tribo de Judá é revelado e contemplado em Cristo Jesus, o que se fez cordeiro na encarnação e morte, porém ressurgiu como Rei dos Reis, vencendo a morte, e agora reina e seu domínio se estende pelos séculos dos séculos. Sua majestade e força real podem ser vistas em vislumbre na figura do leão.

02. O Rugido da Torcida

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02. O Rugido da Torcida

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Portanto, a imagem do leão, plenamente revelada em Jesus Cristo, indica a vitória do poderoso Senhor sobre todos os seus inimigos. Aliás, Jesus venceu inimigos que nenhum outro rei humano sequer chegou perto de conquistar: a morte e o pecado. Esse rei vitorioso reinará plena e perfeitamente, trazendo a felicidade eterna para os seus. Enfim, usar a figura do leão é apontar para a realeza de Cristo Jesus e seu majestoso reino de justiça, verdade e sabedoria.

Leão: sua aparência: Considerando o aspecto bíblico do leão, espera-se que sua imagem revele: majestade, poder, força, domínio. Porém, ferocidade, raiva, violência não cabem na figura do leão que representa Jesus. Por fim, a aparência do leão deve também revelar serenidade e sabedoria. É a majestade de um rei sábio e justo, de olhar misericordioso e penetrante, jamais violento e déspota e indiferente. Tem, afinal, que transmitir coragem e ousadia sem sugerir soberba e altivez semelhante aos homens mortais.

Sugestões de imagem:

A figura do leão Aslan, das Crônicas de Nárnia, especialmente do livro, podem ser úteis. Todavia, no filme também há boas imagens.

O seguinte texto constrói de forma literária essa imagem:

“Levantou-se e olhou em torno, atenta. Nenhum sinal do Leão, mas, com tantas árvores por ali, podia ser que ele estivesse por perto. A sede era intolerável e ela juntou coragem para localizar a água. Na ponta dos pés, escondendo-se de árvore em árvore, espreitando por todos os cantos, avançou. A floresta estava tão quieta que não era difícil descobrir de onde vinha o ruído. Numa clareira corria o riacho, brilhante como um espelho. Apesar da visão da água multiplicar sua sede, não correu logo para beber. Ficou paradinha, como se fosse de pedra, boquiaberta. Motivo: o Leão estava postado exatamente à beira do riacho, cabeça erguida, patas dianteiras esticadas. Não havia dúvida de que a vira, pois olhou dentro dos olhos dela por

um instante e virou-se para o lado, como se a conhecesse há muito tempo e não precisasse dar-lhe muita atenção.

Ela pensou: - Se eu correr, ele me pega; se eu ficar, ele me come.

De qualquer forma, mesmo que tivesse tentado, não teria saído do lugar. Não tirava os olhos de cima do Leão. Quanto tempo durou isso não saberia dizer. Pareciam horas. A sede era tão forte que chegou a pensar que pouco se importaria em ser comida pelo animal, desde que desse tempo de beber um bom gole.

- Se está com sede, beba.

Eram as primeiras palavras que ouvia desde que Eustáquio falara com ela à beira do abismo. Por um segundo procurou descobrir quem falara.

A voz voltou: - Se está com sede, venha e beba.

Lembrou-se naturalmente do que dissera Eustáquio sobre os animais falantes daquele outro mundo e percebeu que era a voz do Leão. Não se parecia com a voz humana: era mais profunda, mais selvagem, mais forte. Não ficou mais amedrontada do que antes, mas ficou amedrontada de um modo diferente.

- Não está com sede? - perguntou o Leão.

- Estou morrendo de sede.

- Então, beba.

- Será que eu posso... você podia... podia arredar um pouquinho para lá enquanto eu mato a sede?

A resposta do Leão não passou de um olhar e um rosnado baixo. Era (Jill se deu conta disso ao defrontar o corpanzil) como pedir a uma montanha que saísse do seu caminho. O delicioso murmúrio do riacho era de enlouquecer.

- Você promete não fazer... nada comigo... se eu for?

- Não prometo nada – respondeu o Leão.

A sede era tão cruel que Jill deu um passo sem querer.

- Você devora meninas? - perguntou ela.

- Já devorei meninos e meninas, homens e mulheres, reis e imperadores, cidades e reinos – respondeu o Leão, sem orgulho, sem remorso, sem raiva, com a maior naturalidade.

- Perdi a coragem – suspirou Jill.- Então vai morrer de sede.

- Oh, que coisa mais horrível! - disse Jill dando um passo à frente. - Acho que vou ver se encontro outro riacho.

- Não há outro - disse o Leão.

Jamais passou pela cabeça de Jill duvidar do Leão; bastava olhar para a gravidade de sua expressão. De repente, tomou uma resolução. Foi a coisa mais difícil que fez na vida, mas caminhou até o riacho,

ajoelhou-se e começou a apanhar água na concha da mão. A água mais fresca e pura que já havia bebido. E não era preciso beber muito para matar a sede. Antes de beber, havia imaginado sair em disparada logo depois de saciada. Percebia agora que seria a coisa mais perigosa. Ergueu-se de lábios ainda molhados.

- Venha cá – disse o Leão.

E ela foi. Estava agora quase entre as patas dianteiras do Leão, olhando-o diretamente nos olhos. Mas não aguentou isso por muito tempo e desviou o olhar.

- Criança humana - disse o Leão -, onde está o menino?

- Caiu no abismo - respondeu Jill, acrescentando: -...Senhor. - Não sabia como tratá-lo e seria uma desfeita não lhe dar tratamento algum.

- Como foi isso?

- Ele estava querendo me segurar, para eu não cair.

- Por que você chegou tão perto do abismo, criança humana?

- Eu queria fazer bonito, senhor.

- Gostei da resposta, criança. Não faça mais isso. - Pela primeira vez a face do Leão mostrou-se um pouco menos severa...”

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Sugestões de imagem:

A figura do leão Aslan, das Crônicas de Nárnia, especialmente do livro, podem ser úteis. Todavia, no filme também há boas imagens.

O seguinte texto constrói de forma literária essa imagem:

“Levantou-se e olhou em torno, atenta. Nenhum sinal do Leão, mas, com tantas árvores por ali, podia ser que ele estivesse por perto. A sede era intolerável e ela juntou coragem para localizar a água. Na ponta dos pés, escondendo-se de árvore em árvore, espreitando por todos os cantos, avançou. A floresta estava tão quieta que não era difícil descobrir de onde vinha o ruído. Numa clareira corria o riacho, brilhante como um espelho. Apesar da visão da água multiplicar sua sede, não correu logo para beber. Ficou paradinha, como se fosse de pedra, boquiaberta. Motivo: o Leão estava postado exatamente à beira do riacho, cabeça erguida, patas dianteiras esticadas. Não havia dúvida de que a vira, pois olhou dentro dos olhos dela por

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um instante e virou-se para o lado, como se a conhecesse há muito tempo e não precisasse dar-lhe muita atenção.

Ela pensou: - Se eu correr, ele me pega; se eu ficar, ele me come.

De qualquer forma, mesmo que tivesse tentado, não teria saído do lugar. Não tirava os olhos de cima do Leão. Quanto tempo durou isso não saberia dizer. Pareciam horas. A sede era tão forte que chegou a pensar que pouco se importaria em ser comida pelo animal, desde que desse tempo de beber um bom gole.

- Se está com sede, beba.

Eram as primeiras palavras que ouvia desde que Eustáquio falara com ela à beira do abismo. Por um segundo procurou descobrir quem falara.

A voz voltou: - Se está com sede, venha e beba.

Lembrou-se naturalmente do que dissera Eustáquio sobre os animais falantes daquele outro mundo e percebeu que era a voz do Leão. Não se parecia com a voz humana: era mais profunda, mais selvagem, mais forte. Não ficou mais amedrontada do que antes, mas ficou amedrontada de um modo diferente.

- Não está com sede? - perguntou o Leão.

- Estou morrendo de sede.

- Então, beba.

- Será que eu posso... você podia... podia arredar um pouquinho para lá enquanto eu mato a sede?

A resposta do Leão não passou de um olhar e um rosnado baixo. Era (Jill se deu conta disso ao defrontar o corpanzil) como pedir a uma montanha que saísse do seu caminho. O delicioso murmúrio do riacho era de enlouquecer.

- Você promete não fazer... nada comigo... se eu for?

- Não prometo nada – respondeu o Leão.

A sede era tão cruel que Jill deu um passo sem querer.

- Você devora meninas? - perguntou ela.

- Já devorei meninos e meninas, homens e mulheres, reis e imperadores, cidades e reinos – respondeu o Leão, sem orgulho, sem remorso, sem raiva, com a maior naturalidade.

- Perdi a coragem – suspirou Jill.- Então vai morrer de sede.

- Oh, que coisa mais horrível! - disse Jill dando um passo à frente. - Acho que vou ver se encontro outro riacho.

- Não há outro - disse o Leão.

Jamais passou pela cabeça de Jill duvidar do Leão; bastava olhar para a gravidade de sua expressão. De repente, tomou uma resolução. Foi a coisa mais difícil que fez na vida, mas caminhou até o riacho,

ajoelhou-se e começou a apanhar água na concha da mão. A água mais fresca e pura que já havia bebido. E não era preciso beber muito para matar a sede. Antes de beber, havia imaginado sair em disparada logo depois de saciada. Percebia agora que seria a coisa mais perigosa. Ergueu-se de lábios ainda molhados.

- Venha cá – disse o Leão.

E ela foi. Estava agora quase entre as patas dianteiras do Leão, olhando-o diretamente nos olhos. Mas não aguentou isso por muito tempo e desviou o olhar.

- Criança humana - disse o Leão -, onde está o menino?

- Caiu no abismo - respondeu Jill, acrescentando: -...Senhor. - Não sabia como tratá-lo e seria uma desfeita não lhe dar tratamento algum.

- Como foi isso?

- Ele estava querendo me segurar, para eu não cair.

- Por que você chegou tão perto do abismo, criança humana?

- Eu queria fazer bonito, senhor.

- Gostei da resposta, criança. Não faça mais isso. - Pela primeira vez a face do Leão mostrou-se um pouco menos severa...”

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Sugestões de imagem:

A figura do leão Aslan, das Crônicas de Nárnia, especialmente do livro, podem ser úteis. Todavia, no filme também há boas imagens.

O seguinte texto constrói de forma literária essa imagem:

“Levantou-se e olhou em torno, atenta. Nenhum sinal do Leão, mas, com tantas árvores por ali, podia ser que ele estivesse por perto. A sede era intolerável e ela juntou coragem para localizar a água. Na ponta dos pés, escondendo-se de árvore em árvore, espreitando por todos os cantos, avançou. A floresta estava tão quieta que não era difícil descobrir de onde vinha o ruído. Numa clareira corria o riacho, brilhante como um espelho. Apesar da visão da água multiplicar sua sede, não correu logo para beber. Ficou paradinha, como se fosse de pedra, boquiaberta. Motivo: o Leão estava postado exatamente à beira do riacho, cabeça erguida, patas dianteiras esticadas. Não havia dúvida de que a vira, pois olhou dentro dos olhos dela por

um instante e virou-se para o lado, como se a conhecesse há muito tempo e não precisasse dar-lhe muita atenção.

Ela pensou: - Se eu correr, ele me pega; se eu ficar, ele me come.

De qualquer forma, mesmo que tivesse tentado, não teria saído do lugar. Não tirava os olhos de cima do Leão. Quanto tempo durou isso não saberia dizer. Pareciam horas. A sede era tão forte que chegou a pensar que pouco se importaria em ser comida pelo animal, desde que desse tempo de beber um bom gole.

- Se está com sede, beba.

Eram as primeiras palavras que ouvia desde que Eustáquio falara com ela à beira do abismo. Por um segundo procurou descobrir quem falara.

A voz voltou: - Se está com sede, venha e beba.

Lembrou-se naturalmente do que dissera Eustáquio sobre os animais falantes daquele outro mundo e percebeu que era a voz do Leão. Não se parecia com a voz humana: era mais profunda, mais selvagem, mais forte. Não ficou mais amedrontada do que antes, mas ficou amedrontada de um modo diferente.

- Não está com sede? - perguntou o Leão.

- Estou morrendo de sede.

- Então, beba.

- Será que eu posso... você podia... podia arredar um pouquinho para lá enquanto eu mato a sede?

A resposta do Leão não passou de um olhar e um rosnado baixo. Era (Jill se deu conta disso ao defrontar o corpanzil) como pedir a uma montanha que saísse do seu caminho. O delicioso murmúrio do riacho era de enlouquecer.

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- Não prometo nada – respondeu o Leão.

A sede era tão cruel que Jill deu um passo sem querer.

- Você devora meninas? - perguntou ela.

- Já devorei meninos e meninas, homens e mulheres, reis e imperadores, cidades e reinos – respondeu o Leão, sem orgulho, sem remorso, sem raiva, com a maior naturalidade.

- Perdi a coragem – suspirou Jill.- Então vai morrer de sede.

- Oh, que coisa mais horrível! - disse Jill dando um passo à frente. - Acho que vou ver se encontro outro riacho.

- Não há outro - disse o Leão.

Jamais passou pela cabeça de Jill duvidar do Leão; bastava olhar para a gravidade de sua expressão. De repente, tomou uma resolução. Foi a coisa mais difícil que fez na vida, mas caminhou até o riacho,

ajoelhou-se e começou a apanhar água na concha da mão. A água mais fresca e pura que já havia bebido. E não era preciso beber muito para matar a sede. Antes de beber, havia imaginado sair em disparada logo depois de saciada. Percebia agora que seria a coisa mais perigosa. Ergueu-se de lábios ainda molhados.

- Venha cá – disse o Leão.

E ela foi. Estava agora quase entre as patas dianteiras do Leão, olhando-o diretamente nos olhos. Mas não aguentou isso por muito tempo e desviou o olhar.

- Criança humana - disse o Leão -, onde está o menino?

- Caiu no abismo - respondeu Jill, acrescentando: -...Senhor. - Não sabia como tratá-lo e seria uma desfeita não lhe dar tratamento algum.

- Como foi isso?

- Ele estava querendo me segurar, para eu não cair.

- Por que você chegou tão perto do abismo, criança humana?

- Eu queria fazer bonito, senhor.

- Gostei da resposta, criança. Não faça mais isso. - Pela primeira vez a face do Leão mostrou-se um pouco menos severa...”

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Sugestões de imagem:

A figura do leão Aslan, das Crônicas de Nárnia, especialmente do livro, podem ser úteis. Todavia, no filme também há boas imagens.

O seguinte texto constrói de forma literária essa imagem:

“Levantou-se e olhou em torno, atenta. Nenhum sinal do Leão, mas, com tantas árvores por ali, podia ser que ele estivesse por perto. A sede era intolerável e ela juntou coragem para localizar a água. Na ponta dos pés, escondendo-se de árvore em árvore, espreitando por todos os cantos, avançou. A floresta estava tão quieta que não era difícil descobrir de onde vinha o ruído. Numa clareira corria o riacho, brilhante como um espelho. Apesar da visão da água multiplicar sua sede, não correu logo para beber. Ficou paradinha, como se fosse de pedra, boquiaberta. Motivo: o Leão estava postado exatamente à beira do riacho, cabeça erguida, patas dianteiras esticadas. Não havia dúvida de que a vira, pois olhou dentro dos olhos dela por

um instante e virou-se para o lado, como se a conhecesse há muito tempo e não precisasse dar-lhe muita atenção.

Ela pensou: - Se eu correr, ele me pega; se eu ficar, ele me come.

De qualquer forma, mesmo que tivesse tentado, não teria saído do lugar. Não tirava os olhos de cima do Leão. Quanto tempo durou isso não saberia dizer. Pareciam horas. A sede era tão forte que chegou a pensar que pouco se importaria em ser comida pelo animal, desde que desse tempo de beber um bom gole.

- Se está com sede, beba.

Eram as primeiras palavras que ouvia desde que Eustáquio falara com ela à beira do abismo. Por um segundo procurou descobrir quem falara.

A voz voltou: - Se está com sede, venha e beba.

Lembrou-se naturalmente do que dissera Eustáquio sobre os animais falantes daquele outro mundo e percebeu que era a voz do Leão. Não se parecia com a voz humana: era mais profunda, mais selvagem, mais forte. Não ficou mais amedrontada do que antes, mas ficou amedrontada de um modo diferente.

- Não está com sede? - perguntou o Leão.

- Estou morrendo de sede.

- Então, beba.

- Será que eu posso... você podia... podia arredar um pouquinho para lá enquanto eu mato a sede?

A resposta do Leão não passou de um olhar e um rosnado baixo. Era (Jill se deu conta disso ao defrontar o corpanzil) como pedir a uma montanha que saísse do seu caminho. O delicioso murmúrio do riacho era de enlouquecer.

- Você promete não fazer... nada comigo... se eu for?

- Não prometo nada – respondeu o Leão.

A sede era tão cruel que Jill deu um passo sem querer.

- Você devora meninas? - perguntou ela.

- Já devorei meninos e meninas, homens e mulheres, reis e imperadores, cidades e reinos – respondeu o Leão, sem orgulho, sem remorso, sem raiva, com a maior naturalidade.

- Perdi a coragem – suspirou Jill.- Então vai morrer de sede.

- Oh, que coisa mais horrível! - disse Jill dando um passo à frente. - Acho que vou ver se encontro outro riacho.

- Não há outro - disse o Leão.

Jamais passou pela cabeça de Jill duvidar do Leão; bastava olhar para a gravidade de sua expressão. De repente, tomou uma resolução. Foi a coisa mais difícil que fez na vida, mas caminhou até o riacho,

ajoelhou-se e começou a apanhar água na concha da mão. A água mais fresca e pura que já havia bebido. E não era preciso beber muito para matar a sede. Antes de beber, havia imaginado sair em disparada logo depois de saciada. Percebia agora que seria a coisa mais perigosa. Ergueu-se de lábios ainda molhados.

- Venha cá – disse o Leão.

E ela foi. Estava agora quase entre as patas dianteiras do Leão, olhando-o diretamente nos olhos. Mas não aguentou isso por muito tempo e desviou o olhar.

- Criança humana - disse o Leão -, onde está o menino?

- Caiu no abismo - respondeu Jill, acrescentando: -...Senhor. - Não sabia como tratá-lo e seria uma desfeita não lhe dar tratamento algum.

- Como foi isso?

- Ele estava querendo me segurar, para eu não cair.

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- Por que você chegou tão perto do abismo, criança humana?

- Eu queria fazer bonito, senhor.

- Gostei da resposta, criança. Não faça mais isso. - Pela primeira vez a face do Leão mostrou-se um pouco menos severa...”

Rev. Davi Charles Gomes

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03. Proposta do Concurso

Propomos aos participantes do Concurso a criação de um mascote para a Mack Torcida, que deverá ser utilizado nas ações do Instituto Presbiteriano Mackenzie no ano de 2018. O desenho do mascote oficial deverá ser a figura de um leão, atendendo aos seguintes critérios:

• A proposta deve ser original;

• O desenho deve ser uma ilustração vetorial;

• Não ferir os princípios da Confessionalidade do Mackenzie;

• Não possuir nenhuma alusão a conteúdos impróprios, tais como nudez, drogas, sexo, violência e preconceitos;

• Exaltar o espírito Mackenzista, o pioneirismo do Mackenzie no Futebol e o histórico célebre da instituição nos esportes;

• Atender aos critérios técnicos estabelecidos neste edital.

O desenho deverá priorizar a criatividade e ressaltar o espírito Mackenzista, buscando uma linguagem que esteja de acordo com nosso público (alunos Mackenzistas, antigos alunos e funcionários).

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• Propostas de alunos não matriculados nos cursos de Design, Arquitetura e Urbanismo (FAU) e Publicidade e Propaganda (CCL) da Universidade Presbiteriana Mackenzie;

• Mais de uma proposta enviada pelo mesmo participante;

• Plágio;

• Conteúdos impróprios, tais como nudez, drogas, sexo, violência e preconceito;

• Conteúdos que venham a ferir os princípios de Confessionalidade da UPM.

• Propostas que não estejam de acordo com a figura de um leão.

4.2 Serão impugnadasPoderão participar do Concurso:Estudantes devidamente regulares matriculados nos cursos de graduação em Design, Arquitetura e Urbanismo (FAU) e Publicidade e Propaganda (CCL) da Universidade Presbiteriana Mackenzie. As inscrições deverão ser feitas individualmente por meio do e-mail: [email protected].

4.1 Dos participantes

04. Regulamento para Participação

Os alunos cujas propostas que não atenderem aos critérios acima serão automaticamente desclassificados.

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1. A proposta deverá ser entregue por e-mail dentro data especificada. O título do e-mail deverá ser: Mascote Mack Torcida;

2. No corpo do e-mail, o aluno deve obrigatoriamente elencar as seguintes informações:

• Nome completo;

• Número do T.I.A.;

• Curso e semestre;

• Telefone.

3. A proposta deve ser enviada em dois arquivos eletrônicos, no formato PDF, com resolução de 300dpi. Os mesmos não poderão ser maiores que 10MB. Os arquivos devem ser nomeados de acordo com o número da prancha (PRANCHA 01, PRANCHA 02), sendo obrigatoriamente:

• Prancha 01: Proposta de Mascote*Veja anexo A

• Prancha 02: Memorial Descritivo* Veja anexo B

As pranchas devem abarcar da melhor maneira possível os conteúdos descritos nos anexos A e B. Não poderá haver identificação do autor em nenhuma das pranchas. A colocação do nome do autor exposto nas pranchas acarretará na eliminação da proposta.

4.3 Apresentação da Proposta

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• Os participantes que não respeitarem as especificações do Edital do concurso serão automaticamente desclassificados;

• As entregas das propostas deverão ocorrer até às 23h59 do dia 01/05/2018 por meio do e-mail: [email protected]

• As propostas cujo envio for posterior ao prazo acima serão automaticamente desclassificadas;

• Ao entregar a proposta, o participante automaticamente autoriza a publicação do material, juntamente com seu nome nas redes sociais, revistas, sites e blogs parceiros, bem como quaisquer outros meios, digitais e/ou impressos;

• Ao entregar a proposta, o participante automaticamente autoriza o uso de sua criação nas peças da Mack Torcida e em toda e qualquer publicação, redes sociais, revistas, sites e blogs parceiros, bem como quaisquer outros meios, digitais e/ou impressos;

• A proposta de mascote deve ser obrigatoriamente um desenho vetorial.

• Após a divulgação dos resultados, o vencedor será contatado pela Comissão Organizadora e deverá obrigatoriamente entregar: > Proposta de mascote e suas versões (descritas no anexo A) separadamente nas extensões: .Ai e .EPS.

4.4 Especificações da Entrega da Proposta

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• A submissão da proposta deverá ser realizada pelo e-mail: [email protected]

• Os participantes deverão encaminhar os arquivos com a proposta e texto no corpo do e-mail informando: nome completo, número do T.I.A., curso/semestre e telefone para contato.

• Cada participante poderá participar com apenas uma proposta, seguindo todas as especificações deste Edital.

• Os participantes serão identificados de acordo com o número de inscrição atribuído pela Comissão Organizadora após a submissão da proposta via e-mail.

• Os participantes que não seguirem as determinações do Edital serão desclassificados no período de homologação das entregas.

• Dúvidas e informações poderão ser esclarecidas até o prazo de 01/05/2018 através do e-mail: [email protected]

4.5 Inscrição e Submissão da Proposta

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05. Comissão Organizadora

São membros da Comissão Organizadora:

Mariana Alves de Miranda (Marketing/IPM)Daniel Grandolfo Jankops (Marketing/IPM)Alexandra Cassiana dos Santos (Marketing/IPM)Danielle Nishioka (Marketing/IPM)João Pedro Donnangelo (Marketing/IPM)

06. Comissão Julgadora

São membros da Comissão Julgadora:

Prof. Marcos Aurelio Castanha Junior (FAU/Design)Profa. Andrea Almeida (FAU/Design)Prof. Fabio Pereira Espíndola (CCL/Publicidade e Propaganda)Prof. Rogério Martins (CCL/Publicidade e Propaganda)Prof. Marcel Mendes (CEFT)Rev. Davi Charles Gomes

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• Caberá à Comissão Organizadora conferir se todas as propostas enviadas se enquadram em todos os pré-requisitos, regras e orientações deste Edital.

• As propostas que estiverem de acordo serão homologadas e encaminhadas para a Comissão Julgadora, que se reunirá para realizar a escolha do melhor trabalho.

• O júri elaborará uma ata justificando sua escolha.

Os projetos serão avaliados pelos seguintes critérios, com pesos iguais:

• Criatividade e originalidade;

• Qualidade da proposta desenvolvida;

• Relação com o tema proposto;

• Aplicabilidade;

• Cumprimento com as exigências deste Edital.

7.1 Critérios de Avaliação

A Comissão Julgadora é soberana em suas decisões, desde que respeitadas as disposições do Edital. Não cabe, portanto, qualquer espécie de recurso sobre o resultado do concurso.

7.2 Soberania dos Jurados

07. Avaliação

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08. Dos Resultados

Os resultados serão disponibilizados no dia 07/05/2018 nas redes sociais do Mackenzie.

A Comissão Organizadora entrará em contato com o participante premiado em até 24 horas após a divulgação.

09. Premiação

As premiações serão ofertadas pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie, promotor do Concurso, e pelo Instituto HQ.

1º Colocado - (1) Wacom Intuos Pro Paper Edition Grande + Bolsa integral no curso de desenho do IHQ + (1) Volume da Coleção Grandes Mestres

2º Colocado - (1) Wacom Intuos Comic + Bolsa 30% no curso de desenho do IHQ + (1) Volume da Coleção Grandes Mestres

3º Colocado - (1) Wacom Intuos Draw + Bolsa 15% no curso de desenho do IHQ + (1) Volume da Coleção Grandes Mestres 1º Menção Honrosa - (1) arte A4 traço + (1) Volume da Coleção Grandes Mestres

2º Menção Honrosa - (1) arte A4 traço + (1) Volume da Coleção Grandes Mestres

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Realização:

AgradecimentosProf. Marcos Aurelio Castanha Junior (FAU/Design)Profa. Andrea Almeida (FAU/Design)Prof. Fabio Pereira Espíndola (CCL/Publicidade e Propaganda)Prof. Rogério Martins (CCL/Publicidade e Propaganda)Prof. Marcel Mendes (CEFT)Rev. Davi Charles Gomes

O ímpio foge,embora ninguém o persiga,mas os justos são corajosos como o leão.Provérbios 28:1

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