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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 266 * Fevereiro de 2013 Pág. 03 Notícias Saiba informações de como se inscrever para participar desse evento no Rio de Janeiro. Seja um peregrino na Jornada Mundial da Juventude 2013 Pág. 06 com o Novo Superior Provincial da Congregação dos Oblatos de São José Entrevista Casa da Criança Santa Ângela Notícias Conheça um pouco mais sobre essa Obra Social e veja as fotos da apresentação natalina que aconteceu no Santuário Santa Edwiges. Pág. 08 Palavra do Pároco Quaresma, conversão! Pág. 06 O Santuário Santa Edwiges celebra Vigília de Natal e Ação de Graças pelo Ano Pág. 08 Quaresma está ligada a oração de Jesus, Ele que ao iniciar a vida pública reza... Notícias JMJ 2013 RIO DE JANEIRO

O Santuário Santa Edwiges celebra Vigília de Natal e Ação de … · 2019-05-09 · lidade conjugal que está no mundo, e está em Curi-tiba há 60 anos, trabalha com duas equipes

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 266 * Fevereiro de 2013

Pág. 03

Notícias

Saiba informações de como se inscrever para participar desse evento no Rio de Janeiro.

Seja um peregrino na Jornada Mundial da Juventude 2013

Pág. 06

com o Novo Superior Provincial da Congregação dos Oblatos de São José

Entrevista

Casa da Criança Santa ÂngelaNotícias

Conheça um pouco mais sobre essa Obra Social e veja as fotos da apresentação natalina que aconteceu no Santuário Santa Edwiges.

Pág. 08

Palavra do Pároco

Quaresma, conversão!

Pág. 06

O Santuário Santa Edwiges celebra Vigília de Natal e Ação de Graças pelo Ano Pág. 08

Quaresma está ligada a oração de Jesus, Ele que ao iniciar a vida pública reza...

Notícias

JMJ2013RIO DE JANEIRO

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Após um longo período sem nos preocuparmos com a rotina estressante do dia - a- dia, iniciamos efetivamente o ano de 2013, após o Carnaval. Como de costume parece que só agora o Brasil começa a funcionar realmente, com o retorno às aulas, com-promissos na comunidade e na sociedade em geral.

Na nossa igreja temos datas importantes a ob-servar. Na quarta-feira de cinzas damos início à Quaresma, um período de reflexão mais intenso e de buscarmos a conversão nos pequenos atos que realizamos desejosos de mudanças.

Também abrimos a Campanha da Fraternidade 2013, com o tema: Fraternidade e Juventude, e com o lema: ”Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), diga-se pas-sagem muito propícia para o ano da Jornada Mundial da Juventude, onde os preparativos estão a todo va-por na nossa Paróquia, com os chás bingos, almoços, rifa com vários prêmios e entre outros eventos.

Conto com a participação de todos vocês nos eventos da comunidade, e peço que intensifiquem suas orações aos jovens que estão se preparando para o JMJ 2013 e para todos os padres de nossa comunidade para que não desanimem perante as di-ficuldades enfrentadas ultimamente.

Fiquem com Deus!

calendário02Calendário Paroquial Pastoral

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraDiagramador: Ronnie A. MagalhãesFotos: Gina, Victor Hugo e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 01/02/2013Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brfevereiro de 2013

Karina [email protected]

5 Ter Região Episcopal Ipiranga (Comissão Pastoral) Região Episcopal Ipiranga 9h às 11h

6 Qua Terço dos homens (récita do terço) Santuário 20h

7 Qui Pastoral do Batismo (Reunião) Salão São José 20h

8 Sex Reg. Episcopal Ipiranga (Reunião Clero Str. Anchieta) Par. N.Sra. Mercês 9h às 12h

9 Sab Grupo de Oração (Avivamento de Oração) Salão São José Marello 19h

10 Dom Juventude (Bingo da Juventude em prol da JMJ)Pastoral dos Coroinhas (Encontro de boas vindas)

Salão São José MarelloSalão São José Marello

A definir10h às 12h

12 Ter CARNAVALJuventude (Retiro para Jovens da Comunidade) Santuário —

13 Qua Início da QuaresmaTerço dos homens (récita do terço)

CatedralSantuário

15h20h

14 Qui Catequese (Reunião de Pais) Santuário 20h

15 Sex Encontro do Arcebispo com os Párocos, Vigários...Missa de Abertura da CF2013

A definirSantuário São Judas

9h às 13h20h

16 Sab Região Episcopal Ipiranga (Reunião dos MECES)Pastoral da Crisma (Encontro de catequese)

Par. N.Sra. SaúdeOSSE

8h30 às 12h9h às 10h30

17 Dom

Juventude (Abertura da CF 2013 no Santuário)Catequese com Adultos (Encontro de catequese)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)Pastoral da Acolhida (Reunião)Pastoral da Crisma (Encontro de catequese)

SantuárioCapela da ReconciliaçãoSalas Ss. Pedro e PauloSalão São JoséOSSE

7h, 9h, 11 e 18h308h às 10h4510h às 12h16h16h30 às 18h

20 Qua Terço dos homens (récita do terço) Santuário 20h

22 Sex Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas) Salão São José Marello 7h às 10h30

23 Sab

Juventude (Convivência da Espiritualidade Marelliana)Vicentinos (Entrega de Cestas Básicas e reunião)Pastoral da Crisma (Encontro de catequese)Catequese (Retiro de Catequistas)Infância Missionária (Início de Encontros)Pastoral Missionária (reunião)Comunidade N.Sra. Aparecida (C.P.C.)Ministros Extraord. da Sagrada Comunhão (Reunião)Pastoral do Batismo (Preparação de Pais e Padrinhos)Terço dos homens (Missa de aniversário)Grupo de Oração (Avivamento de Oração)

Sant Ourinhos-SPSalão São José MarelloOSSEA definirCapela da ReconciliaçãoSala São PedroSede da ComunidadeSala Pe. Pedro MagnoneSalão São JoséSantuárioSalão José Marello uário

—8h às 10h309h às 10h30—14h às 16h17h17h3017h3017h30 às 21h3019h19h

24 Dom

Juventude (Convivência da Espiritualidade Marelliana)Catequese com Adultos (Encontro de catequese)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)Pastoral do Batismo (Celebração)Pastoral da Crisma (Encontro de catequese)

Ourinhos-SPCapela da ReconciliaçãoSalas Ss. Pedro e PauloSantuárioOSSE

—8h às 10h4510h às 12h16h16h30 às 18h

27 Qua Terço dos homens (Adoração ao Santíssimo Sacramento) Santuário 20h

28 Qui Apostolado da Oração (Reunião) Salão São José 14h

editorial

Recomeço

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Entrevista com o Pe.Ailton Ferreira de AlmeidaPe.Ailton Ferreira de Almeida, 45 anos, natural de

Altônia-Paraná, batizado em Campo Mourão-PR, fez catequese e recebeu a 1ª eucaristia e crisma em Apucarana-PR.Religioso, membro dos Oblatos de São José há 28 anos e sacerdote há 16 anos.

Em 1985 entrou para o seminário de Apucarana, estudou no seminário Menor por dois anos, depois cursou três anos de filosofia e um ano de Novicia-do em Curitiba. Logo em seguida, mudou-se para Londrina para fazer o assistentado ajudando na for-mação, veio para o Santuário Santa Edwiges em São Paulo, onde o seminário era na casa paroquial, e aqui estudou por quatro anos teologia. Em seguida foi para a Paróquia em Ourinhos, já como Diácono, onde ajudou três anos na formação.

Após sua ordenação sacerdotal desempenhou o serviço de:

• Formador e Vigário Paroquial em Ourinhos – 1996-1998

• Formador e Vigário Paroquial em Curitiba – 1999 – 2006

• Reitor em Curitiba• Conselheiro Provincial – 2003 – 2010• Ecônomo Provincial – 2005 – 2010• Participou do Curso de Espiritualidade e de

Ecônomos em Roma – 2007Pastoralmente trabalha há 13 anos com as equi-

pes de Nossa Senhora um movimento de espiritua-lidade conjugal que está no mundo, e está em Curi-tiba há 60 anos, trabalha com duas equipes e nos fins de semana ajuda na paróquia fazendo confis-sões e sacramentos. Atualmente é Superintenden-te da Faculdade Padre João Bagozzi desde 2005, Conselheiro Espiritual das ENS, Reitor da Casa Provincial. Em março de 2013 assumirá o seu primeiro man-dato como Superior Provincial da Congregação dos Oblatos de São José.

JSE: Com foi ser escolhido o Provincial?

Trabalhei no governo por seis anos, então já tinha certa experi-ência, trabalhei também na eco-nomia, na educação e tenho for-mação em pastoral de educação e, especialização em gestão de pessoas. No quadro, aquela pes-soa que tem naquele momento o perfil, eles escolhem, eu me sin-to honrado e quero me colocar a serviço nesses três anos.

JSE: Quais são as suas expec-tativas ao assumir esse cargo

especial 03santuariosantaedwiges.com.brfevereiro de 2013

de Provincial, que é de grande responsabilidade para a Congregação dos Oblatos de São José?

Bom, a gente segue um pouco daquilo que foi o trabalho, as iniciativas do governo anterior, então eu vou dar continuidade e com certeza, algo novo a gente vai apresentar, vamos ter a posse no dia 28 de fevereiro e logo em seguida vou me reunir com o Conselho para tirarmos as linhas de Ação.

JSE: Como foi receber a notícia de que a Jor-nada Mundial da Juventude seria no Brasil? E o que o senhor espera desse evento?

Para nós que trabalhamos com os jovens, temos como carisma os jovens, é uma oportunidade de mo-

Novo Superior Provincial da Congregação dos Oblatos de São José

Karina [email protected]

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Da esquerda para a direita: Pe.Sérgio José de Souza - 4º Conselheiro, Pe. Mauro Negro - Vice Provincial, Pe.Ailton Ferreira de Almeida - Novo Provincial, Pe. Mário Guinzoni - 3º Conselheiro, Pe.Antonio Luiz de Oliveira- 2º Conselheiro.

vimentarmos ainda mais as nossas paróquias, os nos-sos religiosos que trabalham com os jovens, ai mo-tivado a luz da Campanha da Fraternidade a dar um maior impulso, maior apoio ao trabalho da juventude nas nossas paróquias, tenho certeza que depois des-sa jornada, por um bom tempo seremos alimentados pelo ânimo da juventude em nossas comunidades. É pedagogicamente um momento de revitalizar o nos-so trabalho com o jovem, um movimento tão grande como esse da Jornada Mundial da Juventude.

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Certa vez, um mestre tomou seu discípulo pelas mãos e o levou a uma rua de Roma e disse:

- É hora de aprender o que é errado.- Como assim mestre? Perguntou o discípulo.- Nesta rua existem muitas coisas erradas. Vou

dar-te uma missão, irá me conduzir até o fim dela sem deixar-me relar em nenhuma destas coisas erradas. Colocarei uma venda em meus olhos e você será meu guia até o fim desta rua.

- Como desejar mestre. Afirmou o discípulo. Começaram a caminhar na rua meio sóbria com

luz de fogueiras nas esquinas. Mal caminharam 100 metros e se deparam com homens bêbados caído no chão. Com todo cuidado para que o mestre não per-cebesse o problema, conduzi-o para longe daquela cena. A jornada continuou, alguns metros à frente o discípulo avistou prostitutas a se oferecerem na rua. Com maior cuidado e zelo se colocou entre o mestre e as mulheres, e levo-o para longe do lugar. Qua-se no final da rua o discípulo observou uma mulher sendo espancada por um homem e roubada por ele. Atravessando a rua com o mestre e não querendo chamar a atenção foi embora daquele lugar. Por fim chegaram ao final da rua.

O mestre tirou a venda e perguntou ao discípulo: - Quais foram os erros que você pode observar?

O discípulo disse: - Mestre eu vi homens bêbados, prostitutas e um

cara assaltando e espacando uma mulher. - Sabes o que eu vi meu discípulo? -Acho que nada mestre! Pois estava vendado e a

rua estava escura, não é? Errado! Exclama o mestre. - Eu pude ver um homem frio, arrogante, egoísta

e medroso. Pois, em tudo que vistes poderia fazer alguma coisa para ajudar e não fizestes nada. Estava muito preocupado com o seu serviço e esquecendo--se de ser bom antes de tudo.

MOrAl DA hISTórIA:Muitas vezes preocupados com nossos afaze-

res e atividades, com a nossa falsa moral e com nossos medos e incertezas, acabamos desperdi-çando momentos que poderíamos ser melhores se praticássemos a caridade. Tudo isso, por que não aprendemos a observar o tempo e as oportunida-des.

Eu pergunto: o que é pecado? Ver os erros dos outros e ficar inerte sem fazer nada? Pecado não é somente o que fazemos, mas também o que deixa-mos de fazer. Pense nisto.

obra social04 santuariosantaedwiges.com.brfevereiro de 2013

para refletir

O que é o pecado?

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

O nosso caminho é feitoPelos nossos próprios passos...Mas a beleza da caminhadaDepende dos que vão conosco!

Assim, neste Novo Ano que se iniciaPossamos caminhar mais e mais juntos...Em busca de um mundo melhor, cheio de PazSaúde, Compreensão e muito Amor.

Que o Ano Novo renova nossas esperanças.E que a estrela de Cristo resplandeça em nossas vidas.E o fulgor dos nossos corações unidos intensifiqueA manifestação de um ano novo repleto de vitórias!

E que o resplendor dessa chamaSeja como a tocha que ilumina nossos caminhosPara a construção de um futuro repleto de alegrias!E assim tenhamos um mundo melhor!A todos vocês que temos o mesmo ideal,

OBRA SOCIAL SANTA EDWIGES - CCA SANTA EDWIGESAmigos (as) que já fazem parte de nossa família OSSEDesejo que as experiências próximas de um Ano NovoSejam-lhe construtivas saudáveis e harmoniosas.

Muita Paz em seu contínuo despertar!

Venha nos fazer uma visita!Marquês de Maricá, 288- Sacomã – São Paulo - SPTelefone: (011) 2591-2281Horário de Atendimento: Segunda à Sexta-feira 08h00 ás 17h00

O CCA rETOMArÁ SUAS ATIVIDADES EM FEVErEIrO 2013.Participe desse sonho de vida e crescimento. Faça a sua doação Itaú – Agência 0249 - C/C 38.265-6ou Bradesco - Agência 00528 - C/C 0072870-5www.obrasocialstaedwiges.blogspot.com

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Oblatos de São José e as premícias do trabalhoFevereiro sempre é um mês interessante! Em meio

às engrenagens da vida social que nos impelem, de-pois das férias, a retomar o trabalho, a escola e mui-tos outros afazeres, também a Igreja dá início a uma caminhada: a Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa de Jesus Cristo.

Ora, o que isso tem a ver com o resgate histórico que queremos fazer dos 40 anos dos Oblatos de São José na Paróquia-Santuário Santa Edwiges? Acredito eu que muita coisa. Vamos tentar elucidar.

Se formos dividir estes quarentas anos por décadas, podemos fazer uma justa caminhada informativa jun-to dos Oblatos na nossa comunidade paroquial.

De 1973, ano de chegada dos “Padres Josefi-nos”, até 1983 podemos verificar que os inícios da caminhada dos Oblatos de São José (OSJ) vão se ajustando com o bairro do Sacomã e também das primícias da Favela de Heliópolis.

Como dissemos no artigo de abertura desta co-luna as décadas de 1970/80 foram marcadas pelo aspecto econômico que no nosso país, passou por um momento de crescimento em novas áreas de investimento, que possibilitou o aumento da ativi-dade econômica. Existia equilíbrio de contas exter-nas, mas também a dívida nacional crescia. Mas, nem tudo são flores! Ora, o desequilíbrio social era visível, mesmo com a evidência do “milagre eco-nômico”. Se poupava em razão das pessoas mais abastadas, enquanto a população de baixa renda via aquilo que tinha ser diminuído ainda mais. Se-gundo o site de pesquisa popular da internet, Wiki-pédia, “Dessa forma, as vantagens do crescimento econômico não foram igualmente distribuídas pe-las diversas camadas da população e ficaram con-centradas, principalmente, nos capitalistas e nas classes sociais de renda mais alta”.

Em outras vertentes, como a cultural, por exem-plo, o Brasil estava em ascensão como na conquista do tri-campeonato mundial de futebol no México, e ainda a expansão da televisão como um dos princi-pais meios de comunicação social.

No âmbito da Igreja Católica era ainda tempos de missão a serem vivenciadas na transmissão do evan-gelho em várias partes do mundo. Na América Latina tenta-se colocar de imediato as decisões do Concílio Vaticano 2º, que há pouco havia sido encerrado (1967).

Em São Paulo sob a batuta do Cardeal Dom Paulo Eva-risto Arns, o trabalho social e democrático era visto em vários campos de atuação como no embate contra a di-tadura militar, sendo que o que mais se manifestava era o restabelecimento da democracia como modo de con-dução da vida da população. Com o Cardeal Arns não só São Paulo, mas o “Brasil católico” de Dom Helder Câmara, Dom Luciano Mendes Almeida, entre outros, trilhava o Caminho da Esperança.

Neste decênio histórico (1973-1983) a comunida-de paroquial de Santa Edwiges foi conduzida pelos padres oblatos João Batista Cerutti e Segundo Piotti, sendo justamente o “segundo” que desenvolveu a de-

voção à Santa Edwiges como a conhecemos hoje: a reza da novena e as grandes concentrações de devotos de muitos lugares. Portanto, é a aí que a começa de fato a grande “História de Santa Edwiges” no Helió-polis e no Sacomã com os Oblatos de São José.

A Paróquia Santa Edwiges já era conhecida por sua grande participação de católicos do bairro, e de outros lugares, evidenciado como o lugar onde os pobres e endividados podiam pedir o socorro dos céus para as suas necessidades emergenciais. Não obstante os milagres atribuídos a Santa Edwiges, aquilo que ela fez em vida, como mãe dos pobres,

Martinho [email protected]

modelo dos políticos, padroeira das famílias, socor-ro dos endividados, por meio dos Oblatos de São José iniciava-se um novo modo de ser participante da comunidade católica: Ser católico, cuidando dos interesses de Jesus na imitação de São José e na devoção a Santa Edwiges.

Nossa Santa e os Oblatos de São José, nestes qua-rentas anos de presença Josefina no Santuário Santa Edwiges, foram nos introduzindo em muitos modos de acolher, professar e preservar a fé nos problemas novos e antigos, nas alegrias e esperanças de todos os dias.

Rezemos juntos a Oração pelo Povo de Deus, es-crita por São José Marello: “Meu Senhor, vos rogo por aqueles que vivem na abundância de todos os bens, para que na alegria se recordem de estar em terra de exílio. Vos rogo por aqueles que gemem sob o peso da desventura, para que na tristeza se recordem que estão na estrada do Céu. Vos rogo por aqueles que desceram ao túmulo, para que dur-mam o sono da paz. Vos rogo por mim, que estou nu na vossa presença, para que possais revestir-me com a veste de minha primeira inocência. Vos rogo por toda a peregrina família de Adão. Sede Vós seu guia e seu auxílio, para que possa atingir a salva-ção na pátria celeste. Amém”.

nossa santa 05santuariosantaedwiges.com.brfevereiro de 2013

Padres Oblatos de São José da Província do Brasil.(Reunidos em Assembleia que definiu o triênio 2013-2016)

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Caro Leitor (a)Depois das festas Natalinas, comemorações

de Ano Novo, e passado o Carnaval, vamos à luta! Nos tempos em que o partido dos traba-lhadores era um competente partido, e estava sempre competindo e nada ganhando, eles de modo muito feliz repetiam, “a luta continua”, o que não deixa de ser um bordão importante para continuar, lá era um “sonho de democra-cia” que se colocava a luz de uma filosofia, e para os cristãos continuar a caminhada, este deve ser a busca cada vez mais, de realizar os anseios de Jesus Cristo em nossas vidas.

Chegou a Quaresma, com o passar dos tem-pos, essa palavra não tem hoje o merecido significado, por termos perdido muito dos cos-tumes que a vida cristã nos ensinou, e não se faz os cuidados que a família tinha para este tempo, cito uns: Por exemplo, não comer carne nas quartas e sextas feiras, fazer jejuns uns dias a mais que só a quarta feira de cinzas e a sexta

feira santa, rezar mais que o habitual que a fa-mília e a pessoa estão acostumando a rezar, dei-xar de praticar aquilo que mais tira da pessoa a aproximação com a conduta de um cristão, renunciar uma atividade que já o faz não mais como um simples hobby, o que já se faz quase um vício, tudo isso oferecendo os esforços para a conversão, a mudança de vida, não pelo sim-ples gesto de altruísmo de momento, que torna tal gesto uma atitude de farisaísmo pessoal, que passado a data volta ao estado anterior ainda mais complicado que não o tivesse feito.

Quaresma está ligada a oração de Jesus, Ele que ao iniciar a vida pública reza (Lc4, 1-13; Mt4, 1-11), fica quarenta dias em oração para se fortalecer estar plenamente para realizar a vontade do Pai, e onde se coloca a realizar as maravilhas reza, ensina os discípulos a rezar (Lc11, 2-4), antes da paixão vai ao monte das oliveiras e reza (Lc22, 39-45), e na cruz tam-bém reza, pedindo ao Pai “perdoa-lhes não sa-bem o que fazem”.

Quaresma está também ligada ao povo de Is-rael, nos quarenta anos na saída da escravidão no Egito, descrita no livro do Êxodo, (Ex5s) e a caminhada que fez este povo que sofreu, cla-mou por liberdade, e depois ainda tinha lem-branças e se se arrependia de ter tido escolhido caminhar para fora da opressão que suportava anteriormente.

Caro e querida, a nossa luta que continua, é para ser um homem, e uma mulher mais próxi-ma das atitudes de Jesus Cristo, e a quaresma seja este tempo de Deus em sua e na minha vida, e que a conversão, a mudança seja para nós um motivo de alegria, e de vida sendo de Cristo, sendo Cristão.

Uma ótima Quaresma para você, assim tua Páscoa será muito melhor.

Quaresma, conversão!palavra do pároco06 santuariosantaedwiges.com.br

fevereiro de 2013

convite a jornada mundial da juventude

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

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Batismo 09 de dezembro de 2012Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome

do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.brfevereiro de 2013

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

André Luis de Araújo Camilly Andrade da Silva Felipe Silva de Oliveira Isabella de Andrade D. Cabral

Lucas Dorea Lopes Maria Eduarda Pinheiro de Lima Myrella Lima da Silva Nycollas S. de Andrade dos Santos

Patrick Vieira de Souza Phelipe Pedro de A. Lima Yasmim Pereira de A. OliveiraVinicius dos Santos Lima

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CASA DA CRIANÇA SANTA ÂNGELAnotícias08 santuariosantaedwiges.com.br

fevereiro de 2013

Celebração da Vigília de Natal e Ação de Graças pelo Ano

A Casa da Criança Santa Ângela funciona o ano todo sempre atendendo as crianças e adolescen-tes de 6 a 14 anos, no horário inverso da escola de ensino fundamental com atividades inerentes a idade. Oferecemos duas refeições diárias, acom-panhamento aos estudos, atividades sobre o meio ambiente, brinquedoteca, estimulo a leitura e es-crita, arte e educação, teatro, música, enfim faze-mos com que o tempo em que as crianças estejam conosco, seja agradável e produtivo.

Em dezembro com a ajuda de doadores e volun-tários, foram distribuídas mais de 1500 sacolinhas de Natal (entre os educandos, irmãos e crianças da creche Palotina) com brinquedo, calçado e rou-pa nova, a nossa alegria é ver aqueles sorrisos no

rosto das nossas crianças inclusive dos adolescentes que esperam um ano por esse momento.

A novidade de 2012 foi à apresentação musical dos educandos, do professor Ricardo e de toda a equipe da Casa da Criança Santa Ângela, simples, mas muito emocionante.

Para o bom andamento dessa obra social, neces-sitamos de doações de bom coração: alimentos não perecíveis, por exemplo: bolachas doces, salgadas, leite em pó, achocolatado, sucrilhos, etc.

E agora para o início do ano, como damos toda a assistência e estímulo aos estudos, necessitamos de material escolar de todo e qualquer tipo: sulfite, lápis preto, lápis de cor, borracha, caneta hidrocor, cartolina, papéis diversos.

Para completar pode ser doados, livros de leitura e brinquedos usados em bom estado.

Venha nos visitar:Casa da Criança Santa ÂngelaRua Michele Príncipe, 300.Cep: 04230-046 - Ipiranga - dentro do Con-

junto Habitacional Heliópolis (divisa de São Paulo com São Caetano)Tel: (11) 2063-8126 - falar com Célia ou ÍndiaHorário de funcionamento das 8h às 17hCaso queira pode depositar:Banco ItaúAgencia 0249C/C: 61150-0Obra Social Santa Edwiges - Santa ÂngelaCNPJ: 59.489.369/0001-52 Célia Alves Furlan

No dia 24/12/2012, foi realizado no Santuário San-ta Edwiges a Vigília de Natal. A celebração foi pre-sidida pelo pároco e reitor do Santuário, Pe. Paulo Siebeneichler e o concelebrante, Pe. Roberto Palloto.

A igreja estava cheia e contou com a presença de familiares dos devotos e paroquianos, que mesmo com muita chuva, vieram acolher a chegada do menino Jesus.

E no dia 31/12/2012, a comunidade se reuniu para dar graças e rezar em agradecimento de tudo o que lhes aconteceu durante o ano de 2012. Muitas pessoas participaram dessa grande festa de encerramento do ano. O presidente da celebração foi o Pe.Bennelson Barbosa, vigário paroquial do santuário.

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Semana Catequética de Formação

notícias 09santuariosantaedwiges.com.brfevereiro de 2013

Na semana do dia 28/01 a 01/02, aconteceu no Santuário Santa Edwiges a Semana Catequética de Formação, o tema central deste ano foi o Creio. Confira abaixo os palestrantes que participaram e os temas que foi falado por eles nessa formação.

Se você não compareceu na Semana Catequética, faça em casa a oração da Profissão da Fé, reco-mendado pelo Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer em sua Segunda Carta Pastoral.

Pr.: Irmãos e irmãs, o Ano da Fé nos remete ao Creio, que é a profissão pública da fé da nossa Igre-ja. “Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus, que é Amor (1Jo 4,8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; o Filho, Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua vida, morte e res-surreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos, enquanto ela aguarda o regresso glorioso

PROFISSÃO DA FÉ NO ANO DA FÉ

28/01/20131º DIA

29/01/20132º DIA

30/01/2013

Profissão de Fé CristãO homem capaz de crer em DeusPalestrante - Pe Mauro Negro - OSJ

Profissão de Fé CristãCrer em Deus a partir dos Símbolos de FéPalestrante - Martinho Vagner

Paróquia - Santuário

Santa Edwiges

3º DIA

www.santuariosantaedwiges.com.br

[email protected]

tel.: (11) 2274-2853 - fax: (11) 2215-6111

Para maiores informações

Estrada das Lágrimas, 910 - Sacomã - São Paulo - SP - CEP 04232-000

Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga - Setor AnchietaCongregação dos Oblatos de São José

Secretaria ParoquialSegunda a sexta-feira das 8h às 19h30 Sábados das 8h às 12h e das 14h às 18h

MissasDomingos às 7h, 9h, 11h e 18h30Segunda a sexta-feira às 15h e 19hSábados às 16h

Horário - 19h30 às 21h30

SEMANA CATEQUÉTICADE FORMAÇÃO

Profissão de Fé CristãCrer em Jesus CristoPalestrante - Pe. Pedro Luiz Amorim Pereira

31/01/20134º DIA

Profissão de Fé CristãCrer no Espírito SantoPalestrantes - Ir Kiara e Irmãs Franciscanas Angelina

01/02/20135º DIA

Profissão de Fé CristãCrer na Igreja e sua Vida e Verdades reveladas aos 2013 anosPalestrantes - Pe. Fábio Evaristo CSSR TEMA CENTRAL CREIO

2013

do Senhor” (cf Porta Fidei, 1). Com os apóstolos e to-dos os irmãos na mesma fé, também com aqueles que já nos precederam nesta fé, nós proclamamos:

TODOS: Creio Senhor, mas aumentai minha fé! Pr.: Desde as suas origens, a Igreja entregava o

Creio aos adultos, que se preparavam para o Batismo; depois de aprendê-lo de cor, em outra celebração, eles o professavam publicamente. A esses catecúmenos, Santo Agostinho exortava, dizendo: “O Símbolo do

santo mistério reúne as palavras sobre as quais está edificada com solidez a fé da Igreja, nossa Mãe, apoia-da no alicerce seguro, que é Cristo Senhor. Deveis tra-zê-lo sempre na mente e no coração; deveis repeti-lo nos vossos leitos, pensar nele nas praças e não o es-quecer durante as refeições; e, mesmo quando o corpo dorme, o vosso coração continue acordado, por ele”. Com os apóstolos, os mártires, os santos e todos os cristãos e cristãs, nós também proclamamos:

TODOS: Creio Senhor, mas aumentai minha fé!Pr.: Neste Ano da Fé, o Papa Bento XVI nos

convida a refletir sobre nossa fé e a compreender melhor seu conteúdo. Vamos usar o texto do Creio Ni-30 Carta Pastoral cenoconstantinopolitano. Ele é a Declaração de nossa fé católica. Ao longo deste Ano da Fé, vamos repeti-lo cada dia, especialmente na oração da manhã ou da tarde e, com a força do Espírito Santo, testemunhá-lo com nossos irmãos e irmãs com nossa própria vida. Em comunhão com toda a Igreja, professemos agora a nossa fé católica:

TODOS: Creio em um só Deus, Pai todo-podero-so,/ criador do céu e da terra,/ de todas as coisas visí-veis e invisíveis./ Creio em um só Senhor, Jesus Cris-to,/ Filho Unigênito de Deus,/ nascido do Pai antes de todos os séculos:/ Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,/ gerado, não criado, consubstancial ao Pai./ Por ele todas as coisas foram feitas./ E por nós, homens, e para a nossa salvação, desceu dos céus:/ e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria e se fez homem./ Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;/ padeceu e foi sepultado./ Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras,/ e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai./ E de novo há de vir, em sua glória,/ para julgar os vivos e os mortos;/ e o seu reino não terá fim./ Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida,/ que procede do Pai e do Filho;/ e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:/ ele, que falou pe-los profetas./ Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica./ Professo um só batismo para a remissão dos pecados./ E espero a ressurreição dos mortos/ e a vida do mundo que há de vir./ Amém.

Pr.: Esta é a fé, que da Igreja recebemos e ale-gremente professamos, motivo de nossa esperança e alegria em Cristo Jesus, nosso Senhor!

TODOS: AMÉM!Pr.: Ó Deus, nosso Pai, concedei-nos a graça da

fé firme num coração renovado, para vos reconhe-cermos como Deus vivo e verdadeiro, e Aquele que enviastes, Jesus Cristo. Guiados pelo Espírito Santo ao longo deste Ano da Fé, possamos progredir no ca-minho da fé com o coração repleto de alegria e ser para os outros, testemunhas do vosso amor, atraindo--os para vós. Por Cristo, nosso Senhor.

TODOS: AMÉM!

Na próxima edição, iremos detalhar os aconteci-mentos da Semana Catequética de Formação.

28/01/20131º DIA

29/01/20132º DIA

30/01/2013

Profissão de Fé CristãO homem capaz de crer em DeusPalestrante - Pe Mauro Negro - OSJ

Profissão de Fé CristãCrer em Deus a partir dos Símbolos de FéPalestrante - Martinho Vagner

Paróquia - Santuário

Santa Edwiges

3º DIA

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Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga - Setor AnchietaCongregação dos Oblatos de São José

Secretaria ParoquialSegunda a sexta-feira das 8h às 19h30 Sábados das 8h às 12h e das 14h às 18h

MissasDomingos às 7h, 9h, 11h e 18h30Segunda a sexta-feira às 15h e 19hSábados às 16h

Horário - 19h30 às 21h30

SEMANA CATEQUÉTICADE FORMAÇÃO

Profissão de Fé CristãCrer em Jesus CristoPalestrante - Pe. Pedro Luiz Amorim Pereira

31/01/20134º DIA

Profissão de Fé CristãCrer no Espírito SantoPalestrantes - Ir Kiara e Irmãs Franciscanas Angelina

01/02/20135º DIA

Profissão de Fé CristãCrer na Igreja e sua Vida e Verdades reveladas aos 2013 anosPalestrantes - Pe. Fábio Evaristo CSSR TEMA CENTRAL CREIO

2013

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lugares onde podemos encon-trar/educar os jovens?

Não podemos descartar nos-sos grupos – embora muitos com estruturas e pensamentos arcai-cos – como espaços autênticos de educação e presença edificante das juventudes. São ambientes privile-giados para acompanhar, orientar e trabalhar com os jovens. No en-tanto, os grupos não devem e não podem constituir-se em lugares aparte, ou seja, retirando dos ou-tros espaços. Antes é função dos grupos oferecer um duplo movi-mento de distanciamento e de in-serção das juventudes no mundo e na sociedade. No momento em que estão sob a influência direta da pastoral, os jovens podem afastar-se de outros espaços de vida para submetê-los a uma reflexão crítica à luz da fé (distância). E depois ao voltarem aos seus cotidianos po-derão encarar os problemas e ale-grias da vida com um novo ânimo e nova clareza (inserção).

Dentro de vários espaços que po-deríamos citar, quero destacar três (além das mídias sociais):

1. Família: A família exerce influ-ência benéfica e maléfica, oscila en-tre os extremos de um desastre total e um paraíso terrestre. Misturam-se doses diferenciadas de elementos construtores da personalidade do jovem e fatores patogênicos. Essa medida que diferencia as famílias permitem juízos mais positivos ou negativos. (Líbano, 2004).

Os nossos trabalhos pastorais esbarram fortemente nessa proble-mática. Nos grupos de jovens e nas orientações pessoais, debatem-se fre-quentemente tais dificuldades, uma vez que a situação familiar ultrapassa o nível pessoal e interpessoal. Consti-tui-se aqui uma questão cultural que envolve os laços familiares.

Nesta edição daremos continuidade ao texto:

Frei José Alves de Melo Neto Assessor [email protected]

jornada mundial10 santuariosantaedwiges.com.brfevereiro de 2013

2. Escola-Trabalho: Queremos encontrar jovens? É só irmos à escola, afinal de contas, os jovens estudam! E nesse sentido, existem duas forças que exercem poder de coerção junto às juventudes: o trabalho e o estudo. Esses dois compromissos conseguem arran-car os jovens da comodidade de suas camas, fazê-los enfrentar frio ou calor, coloca-los em trânsitos horríveis e impor-lhes cansaços acumulados. Impressiona ver os jovens se movimentando em busca de trabalho e de estudo.

As nossas estruturas eclesiais que até pouco tempo conseguiam movimentar os juventudes tanto quanto as estruturas citadas e, as-sim exerciam seu poder coercitivo. Com a aparente liberdade que os jovens adquiriram na atualidade, a religião buscou atrair essa parcela da sociedade por outros meios. In-felizmente não são propostas moti-vadoras e, por vezes, distantes das realidades juvenis.

Por isso, é inegável a força coa- tiva da escola. Ela exercer um controle social pela obrigação da frequência. Liga o êxito com a presença física. Por exemplo: existe a figura da reprovação por ausência, mesmo que o aluno de-monstre ter apreendido até melhor que os colegas que frequentam as-siduamente às aulas. Tal lógica não visa a garantia do aprendizado, já que este poderia ser assegurado de outra maneira. Muitos analistas suspeitam de uma vontade social de manter os jovens alheios à vida adulta e sob a guarda vigilante de adultos. Sendo assim, não pode-mos descartar de forma nenhuma a escola como um espaço privilegia-do de jovens.

3. Diversos grupos ou tribos juvenis (urbanas): Estamos acos-

tumados a ver jovens “normais” em nossas comunidades e/ou cida-des. O máximo do diferente é al-guém com um corte de cabelo não comum, ou com uma calça jeans toda rasgada, ou ainda, jovens com

roupa de cor exótica e cheios de correntes, pulseiras, botons, anéis etc. Isso não parece preocupar. No máximo, causa espanto ou é moti-vo de gozação. Nos grandes cen-tros urbanos (e o mundo se urba-niza cada vez mais), o diferente já se organiza, tem normas, leis, có-digos, adeptos... Este fenômeno da juventude moderna já chegou até nós. É importante que conheçamos as razões de tal fenômeno para sa-bermos agir diante dele. E o nosso agir é pensar seriamente como se aproximar, aproximando-se cati-var, e depois acolher esses jovens, dentro de nossa estrutura muitas vezes moralista e engessada.

Portanto, precisamos pensar se-riamente como tornar a nossa pas-toral mais eficaz no ponto de vista de atingir os jovens a partir de sua realidade e não cair na tentação de achar que temos que trazer os jo-vens para dentro dos nossos “mu-

ros”. Só poderemos avançar pasto-ralmente quando verdadeiramente aceitarmos que a nossa pastoral é extra-eclesia, portanto, fora dos muros da Igreja, e reconhecendo os lugares onde a juventude está,

como lugares autênticos de Evan-gelização, afinal Jesus passava por todos os lugares e onde ele passa-va “Ele fazia bem todas as coisas” (Mc 7,37).

Referências BibliográficasBENJAMIN, Walter. Walter Ben-

jamin: Obras escolhidas I: magia e técnica, arte e politica. São Paulo: Brasiliense, 1985.

BORELLI, S. H. S.; ROCHA, R. M.; OLIVEIRA, R. C. A.; Jovens na Cena Metropolitana: Percepções, narra-tivas e modos de comunicação. São Paulo: Paulinas, 2009.

LIBÂNIO, J.B., Jovens em tempo de pós-modernidade: considerações socioculturais e pastorais. São Paulo: Loyola, 2004.

VILCHES, Lorenzo. Migração digi-tal. São Paulo: Loyola, 2003.

“ONDE ESTÃO OS JOVENS?”

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Os dois amores da vocaçãoJesus, certa vez em diálogo com

o apostolo Pedro à beira do Mar de Tiberíades, leva-o a compreen-der que sua missão é caracterizado por dois amores que não se podem ser separados: o amor ao Senhor e ao próximo (Jo 21, 15-17).

Jesus por três vezes repete a mesma pergunta “Tu me amas?” ao que Pedro responde: “Sim Senhor, tu sabes que te amo” e Jesus acrescenta: “Apascenta as minhas ovelhas”, ou seja, ame o meu povo como a ti mesmo!

Este amor em dose dupla tam-bém é hoje exigi-do àqueles que se consagram. Eles recebem (irmãs e irmãos) a missão de tornar presente o bom pastor em meio à humanida-de por intermédio de seu testemunho profético, pela vi-vência dos votos de pobreza, casti-dade e obediência.

Os sacerdotes ex-pressam seu amor doando-se por meio de sua unção ao Senhor, sacer-dote por excelên-cia, assumem com ele a sua cruz e se doam ao povo na comunidade paroquial ou em outras circunstâncias onde exigir a missão.

Os homens e as mulheres quan-do chamados a constituir família, também descobrem que a essência de seu matrimônio está no amor ao Senhor, princípio e fim de toda forma de amor. Constituem a fa-mília e ainda percebem o quanto preciosa se torna a sua escolha

quando vivida na comunidade.Voltando às vocações de consagra-

ção e ordem, quem opta por ser pa-dre, irmã ou irmão, jamais deixa de amar, ao contrário, como na experi-ência de Pedro acaba amando mais, pois o compromisso com o Senhor e o seu rebanho é uma exigência que transforma e dinamiza toda a vida.

O sacerdote e os consagrados que se sentem corpo tendo Cristo por ca-beça, assumem certa postura perante a comunidade de fé e a sociedade.

Suas vidas foram marcadas pelo Pastor que a partir de agora con-ta com a plena colaboração para apascentar e orientar o rebanho de forma geral. É necessário um amor fiel e verdadeiro com toda força do coração para cumprir

Pe. Marcelo Ocanha - [email protected]

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brfevereiro de 2013

com tamanha responsabilidade.A humanidade carece de amor.

Deus escolhe algumas pessoas e as capacitam para cooperarem em sua obra, mas também de forma misteriosa e surpreendente quer ser amado pelos seus escolhidos, assim como quis ser por Pedro.

O jovem que sente o chamado a

consagrar-se, logo percebe que só terá sentido viver de uma forma diferente se for por uma grande causa: os pobres, os sofridos, os carentes da palavra, os necessita-dos de pão, mas também de com-preensão e de conversão.

O Papa Bento XVI afirmou sua mensagem aos congressistas do II Congresso Continental Latino Americano de Vocações que “Cris-

to é o único que pode dar sentido e plenitude às nossas vidas”. Preci-samos estar convencidos disso para assim intensificarmos ainda mais este amor pelo Senhor que capacita as nossas ações, fortalece os nossos passos e acima de tudo nos ama.

Respondemos a este amor com um testemunho pessoal e tam-

bém comunitário de uma vida de amizade e intimi-dade com Cristo, por meio da ora-ção, da meditação e vivência de seu evangelho, da par-ticipação nos sa-cramentos como a eucaristia em nos-sas comunidades. Não nos esqueça-mos de que uma das maneiras pri-vilegiadas de res-ponder a este amor é fazer conforme sugere Jesus Cris-to a Pedro, ou seja, o segundo amor do vocacionado: “apascenta as mi-nhas ovelhas.”.

Cuidar do ou-tro, comprometer--se com sua vida, acompanhar os seus passos, dar suporte, interessar--se por sua vida sem ser inconve-niente são formas

de apascentar as ovelhas. Afinal de contas, Deus quer que todos nos salvemos, mas em comunida-de, nada isolado.

JOVEM! ASSUMIR UMA VO-CAÇÃO É AMAR A CRISTO E AOS IRMÃOS! São esses nossos dois amores por toda a vida!

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Na primeira consideração sobre o pensamento de Melchior Prieto abordamos o aspecto do matri-mônio de São José com Maria, neste nosso artigo vamos fazer uma consideração sobre o seu pensa-mento em relação à paternidade de São José.

A primeira observação que devemos fazer a esse respeito é que nosso autor é enfático em afirmar muitas vezes que São José é pai de Jesus embora não se detenha em explicar a natureza desta paternidade. O que ele não titubeia é fazer a afirmação que tal paternidade é real e própria, seja porque Jesus lhe foi dado como seu filho, seja porque Jesus viu, amou e teve o seu afeto como seu pai desde o seu nascimento em Belém.

Prieto deixa claro que São José desempenhou se-melhante paternidade representando e assumindo o lugar do Pai Eterno. Com isso ele não pretende de maneira nenhuma negar a realidade desta paterni-dade e nem mesmo reduzi-la a uma mera aparência e sim em deixar claro que a sua não foi uma pater-nidade física e natural. Deixa claro também que a paternidade de São José em virtude de sua natureza e de missão, devia ser-lhe comunicada diretamente por Deus, e que isso aconteceu desde o momento em que fora escolhido para tal ministério.

Mesmo não havendo a geração natural na concepção de Cristo, São José goza de todas as qualidades de verdadeiro pai de Jesus tanto na ordem material como na ordem sociológica, pois

A Paternidade de São José sobre Jesus no pensamento de Melchior Prieto

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brfevereiro de 2013

ele teve para com Jesus o amor de verdadeiro pai tendo todos os cuidados por ele como se fora nascido de sua própria carne.

As razões ou os fundamentos a favor da paterni-dade josefina são apontadas pelo autor desta ma-neira: a- Porque São José impôs o nome ao menino Jesus aos oito dias no ato da circuncisão, mesmo porque era direito do pai impor o nome ao filho. b- Porque o próprio Jesus o chamou com o nome de pai e consequentemente José chamou Jesus de fi-lho. c- Porque a própria Virgem Maria, conhecedo-ra do mistério, chamou José de pai de Jesus. d- Pelo direito matrimonial, sendo que Jesus foi concebido pela Virgem Maria, casada com José.

A dignidade que São José recebe por ter sido o pai de Jesus é quase infinita; é muito superior a de um pai simplesmente adotivo. É superior a paterni-dade meramente natural. O dom de sua paternidade sobre Jesus é superior a de todos os demais santos, depois da Virgem Maria, pois este foi ordenado para Cristo. Nenhum chegou a tanta honra como São José, pois o filho de Deus o chamou de pai.

Prieto deixa transparecer em alguns de seus es-critos que o fim para o qual São José foi criado foi em virtude de ser esposo de Maria, pois da mesma maneira que Deus criou a Virgem para ser sua mãe também criou José para ser espo-so de Maria. Pelo fato de José ser o esposo de Maria ele recebeu a maior grandeza de todas

quantas puderam alcançar os santos. Em vista de seu matrimônio com Maria se pode deduzir o fundamento de sua paternidade, porque ele é pai de Jesus enquanto Jesus é seu filho, e da mesma maneira Jesus é seu filho por ser filho de sua esposa, nascido dentro de seu matrimônio. Portanto, a sua relação matrimonial com Maria é fundamentalmente a razão de sua paternidade.

Em resumo, podemos afirmar que o pensamen-to de Maelchior Prieto dá muita ênfase à predesti-nação de São José por ser esposo de Maria. Con-sequentemente, o seu matrimônio com Maria é a causa e a razão de todas as suas prerrogativas. Em seu pensamento enfatiza também a predestinação de São José para ser o pai e Jesus aqui na terra e desta maneira deixa claro que o seu matrimônio é o fundamento e a raiz de sua paternidade. Entre-tanto, o nosso teólogo parecer deixar evidente em seus pensamentos que a prerrogativa de São José por ser pai de Jesus é maior do que ser o esposo de Maria, visto que é apenas em virtude deste tí-tulo que São José teve a mais alta autoridade e ao mesmo tempo este concede-lhe a mais alta supe-rioridade diante de Jesus homem, justamente por ter sido o seu pai aqui na terra.

Pe. José Antonio Bertolin, OSJ.Colégio São José-Apucarana PR

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Maria Domenica, primogênita de qua-tro irmãos, nasceu em Castelletto de Bren-zone, em Verona, no dia 12 de novembro de 1862. Teve nos seus pais João Batis-ta Mantovani e Pru-dência Zamperini, e no seu avô, que vivia com eles, a influência profunda de uma fa-mília honesta e cris-tã de trabalhadores simples, piedosos e dignos.

Frequentou apenas a escola primária, por causa da pobreza da família. Mas a falta de cultura foi compensada pelos dotes de inteligência, vontade e grande senso prático. Desde criança mostrou sua vo-cação religiosa e incentivada pelo avô, dedicava-se à oração e a tudo o que se referia a Deus. Casa, escola e igreja foram os campos que forjaram o seu caráter.

Maria Domenica tinha quinze anos, quando che-gou o novo pároco Padre José Nascimbeni, mais tarde também beatificado. Desde então ele se to-mou o seu diretor espiritual, que intuindo seu tem-peramento generoso, a forte vontade de prosseguir na vida da perfeição, conduziu-a seguro e lúcido, para as mais altas conquistas espirituais. Ela foi a sua primeira colaboradora nas muitas atividades paroquiais. Dedicava-se ao ensino do catecismo às crianças, visitava e assistia os doentes e os pobres. Inscrita na Pia União das Filhas de Maria, foi sem-pre fiel na observância do Regulamento, tornando--se espelho e modelo para suas companheiras.

Assim, aos vinte e quatro anos no dia da Vir-gem Imaculada da Conceição, aos 8 de dezem-bro de 1886, na presença do pároco, emitiu os voto de perpétua virgindade, dedicando-se com-pletamente à Deus e empenhando-se no auxílio ao pároco em todas as suas iniciativas pastorais.

Quando o Padre Nascimbeni, depois de se aconselhar com o Bispo, decidiu fundar uma

Maria Domenica Mantovani 2 de fevereiro

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

nova família religiosa, encontrou em Maria Do-menica a sua principal colaboradora e que se tornou sua co-fundadora; junto com outras três jovens. As quatro fizeram um breve noviciado junto às Terciárias Franciscanas de Verona e em 1892, emitiram a profissão, iniciando em Castel-letto o novo Instituto chamado “Pequenas Irmãs da Sagrada Família”, cujo nome se tornou o in-dicativo da orientação apostólica e espiritual da nova congregação.

Maria Domenica Mantovani mudou o nome para Maria Josefina da Imaculada e foi escolhi-da como primeira superiora da casa, cargo que exerceu até a morte. Ela contribuiu muito na elaboração das Constituições e na formação das Irmãs. Colaboração que foi determinante para o desenvolvimento e expansão do Instituto. Sua obra completou a do Fundador, de tal forma que se confundiam. A ação dele era intensa, forte, enérgica; a dela era delicada, escondida, embora também firme. Ambas se apoiavam em eloquen-tes exemplos e pacientes esperas.

Depois da morte do Fundador, em 1922, Maria Domenica continuou a guiar o Instituto, com âni-mo, prudência, grande entrega a Deus e profundo senso de responsabilidade. E teve a graça de ver a aprovação canônica definitiva das Constituições e do Instituto, antes de morrer. Soube assim que a obra teria continuidade com as mil e duzentas Ir-mãs espalhadas por cento e cinquenta casas filiais na Itália, Suíça, Albânia, Angola, Argentina, Para-guai, Uruguai e Brasil, dedicadas às mais variadas atividades apostólicas e caritativas.

Aos setenta e dois anos de idade Madre Maria Josefina da Imaculada faleceu depois de breve enfermidade, no dia 02 de fevereiro de 1934. Se-pultada no cemitério de Castelletto de Brenzone; desde 1987 seu corpo incorrupto foi translada-do para o mausoléu, já ocupado pelo Fundador, no interior da Casa-mãe do Instituto, naquela cidade. O Papa João Paulo II beatificou Maria Domenica Mantovani em 2003, destinando sua festa para o dia de seu transito.

Ela guardou seu di-nheiro por tanto tem-po, que ao morrer, en-contraram verdadeira fortuna em sua casa. Tinha poupado para mais tarde. Mas como foi tarde demais, o dinheiro ficou para o outro, que aproveitou cada centavo, a reali-zar seus desejos. Os seus e dos outros.

Cada dinheiro a ser gasto, era por ela analisado, pensado até demais. Para ela era primordial. Afinal, era filha de um “mão-aber-ta”, cujo dinheiro passava pelos vãos dos dedos.

Passou a vida a fazer contas, pensando sempre no futuro, a imaginar uma velhice calma, serena, inde-pendente de tudo e de todos. Essa expectativa de uma melhor qualidade de vida na velhice movia seus passos.

A tão sonhada viagem foi protelada para mais tarde. A perder de vista. Era um luxo que a ela não cabia. Talvez um dia, quem sabe...

Roupas de marca nem pensar. Precisava economi-zar. Afinal, era conhecida por sua sovinice. Ela, que costumava poupar para mais tarde... Era até engraça-do. Ninguém entendia seus objetivos.

Frequentar restaurantes aos finais de semana foi dei-xado de lado por tanto tempo, que ela nem sabia mais se era boa ou não, a comida preparada por profissionais.

Ir ao cinema? Apenas uma vez por ano. Presentea-va-se ao término da sessão, com uma deliciosa banana split, seu único luxo. Anual. E olhe lá.

Cobiçar os livros de sua prima fazia parte de seus dias. Nunca comprou um único sequer. Frequentava bibliotecas. Livros bons, mas nunca lidos tão logo aparecessem nas livrarias. Deles só ouvia falar e pa-cientemente os esperava. O orgulho impedia que os emprestasse de alguém. Imagine...

Com o tempo desfez-se de seu telefone. Afinal...Seus poucos amigos, não pensavam que o futuro só

seria melhor se no presente fosse pensado. Coitados.Imaginou ter aprendido com o que julgava defeito em

seu pai. Entre ser uma gastadora ou alguém que poupa com exagero, pensou ter escolhido o meio termo. Pensou...

A mesquinhes fazia parte de seus dias e ela não se per-cebia assim. Sua vida era metódica, entediante. O seu economizar era malvisto por todos que a conheciam.

Pobre mulher. Viu a vida passar através da janela, a espiar a vida do outro.

A sua tinha sido protelada para ser vivida num futu-ro que nunca se tornou presente...

Sovina?

Mensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brfevereiro de 2013

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Pe. Antonio Ramos de Moura Neto Superior Provincial - OSJ

osj14 santuariosantaedwiges.com.brfevereiro de 2013

LEIGOS JOSEFINO-MARELLIANOS, uM CAMINHO DE SANTIDADE A SEGuIR!

Conversando, outro dia atrás, com um grupo de leigos josefino-marellianos numa de nossas paróquias, pude perceber as convicções que ele tem a respeito de sua percepção e participação na vida e missão da Congregação dos Oblatos de São José. Apresentei a ele também alguns benefícios que ele pode ter com essa mesma participação em nossa família oblata. E essa conversa agradou a todos.

Tendo como ponto de referência o Estatuto da Associação dos Leigos Josefino- Marellianos, aprovado e publicado em 2010, por um período de experiência, procurarei nesse e nos próxi-mos artigos esclarecer um pouco mais sobre a identidade dos leigos josefino-marellianos e as consequências, as vantagens e compromissos que a filiação a esta associação decorre.

As convicções dos leigos josefino-marellia-nos partem da vontade de viver ao lado dos Oblatos de São José, padres e irmãos, a voca-ção batismal e se comprometerem em seguir apaixonadamente o mesmo caminho carismá-tico e espiritual traçado por São José Marello. Eles reconhecem em São José, o Guarda do Redentor, o silencioso mestre de espiritualida-de que os ajudará a ser “verdadeiros discípu-los de Jesus Cristo”, como desejava São José Marello em sua vida e na vida dos oblatos. Os

leigos josefino-marellianos desejam estarem organizados em associação de acordo com o Estatuto Internacional, que deve ser segui-do em todas as comunidades apostólicas dos Oblatos de São José, seja em nível Provincial como de Delegação, tendo em vista uma orga-nização internacional.

“Estamos convencidos de ser verdadeira-mente filhos espirituais de São José Marello e de possuir a vocação para a santidade... Queremos caminhar e trabalhar ao lado dos religiosos, em plena comunhão com eles” (Do-cumento Final do Iº Congresso Internacional de Leigos Josefino-Marellianos, 2001, Asti, Itália). “Somos todos filhos espirituais de São José Marello... pertencentes a uma só família josefino-marelliana, junto com os Oblatos e as Oblatas. E, como acontece em cada família, cada componente, mesmo na unidade, mantém a própria vocação específica” (Documento Fi-nal do II Congresso Internacional dos Leigos Josefino-Marellianos, 2005, Barletta, Itália).

Agora, que vantagem leva o leigo ao parti-cipar dessa associação? Em poucas palavras e de maneira muito especial, a Congregação oferece aos membros leigos desta Família aquilo que ela possui de mais precioso: a pró-pria realidade de “dom de Deus à Igreja”, que

a torna, para todos aqueles que a ela se con-formam, em diversos níveis, um caminho de santidade oficialmente reconhecido. O partici-pante da associação participa nos benefícios espirituais e apostólicos da Congregação, nas indulgências que a Igreja concede aos mem-bros da mesma, nas formas que a autoridade eclesiástica competente determinará. A Con-gregação oferece também as formas próprias de oração: particular e litúrgica, pessoal e co-munitária, com atos, devoções e calendário litúrgico próprio a todos os leigos josefinos além da partilha fraterna das responsabilida-des pastorais, formativas, organizativas, etc., segundo as necessidades dos lugares e dos ambientes e a competência específica de cada qual, nas obras pelos oblatos animadas.

Concluindo: não resta dúvida que é um be-nefício enorme à Congregação, a presença e a participação dos leigos josefino-marellianos, reunidos em associação, a sua vida e missão, como também é um benefício enorme aos lei-gos josefino-marellianos, na busca da reali-zação de sua vocação na Igreja e no Mundo, usufruir e desfrutar da espiritualidade e valores da Congregação dos Oblatos de São José a eles oferecida.

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Algumas sugestões a respeito da leitura da Bíbliaque podem ajudar a quem deseja realmente crescer no

conhecimento e no amor a Deus.

especial 15santuariosantaedwiges.com.brfevereiro de 2013

Cuidados e humildade na leitura da Bíblia

A Bíblia na Igreja Católica. A Bíblia é lida insistente-mente na Igreja Católica. Esta é uma das características mais marcantes que ela, a Igreja, possui. Contrariamente ao que muitos afirmam, a Igreja Católica é, entre as Con-fissões Cristãs, a que mais usa a Bíblia no seu dia a dia. O reverso desta afirmação é também uma constatação: os Católicos não conhecem adequadamente a Bíblia.

A Bíblia na Igreja Católica ocupa um lugar de destaque absoluto. Nas celebrações, nos Sete Sacramentos, nos encontros de oração, nas devoções. Sim, até nas devo-ções, pelo menos nas mais tradicionais. O Rosário, por exemplo. Os Mistérios que são contemplados são inspi-rados em passagens bíblicas. Os Documentos da Igreja também dependem dos textos bíblicos. E por ai vai…

Todos os Domingos, em todas as Igrejas Católicas, nas Celebrações da Eucaristia ou Celebrações da Pa-lavra com Comunhão Eucarística são proclamados quatro leituras. A primeira, geralmente do Antigo Testamento; o Salmo de resposta, que é parte da Bí-blia; a segunda leitura, do Novo Testamento; o Evan-gelho. São quatro leituras que estão relacionadas en-tre si. Seja ele Padre, Diácono, Bispo ou Ministro da Palavra ou Ministro da Comunhão Eucarística, cabe ao pregador fazer notar as relações entre elas e o que elas têm a dizer para os fieis que estão presentes.

Motivos de desconhecimento. Já me perguntei muito do por que disto e tenho algumas respostas. Duas são as principais. A primeira é que os pregado-res, em especial os Padres, não explicam devidamen-te os textos, nas celebrações que presidem. Como professor de Sagrada Escritura eu insisto muito neste ponto: uma explicação clara, inteligente e atual da Palavra escrita. Outro problema deve ser a pouca atenção dos fieis. Talvez os ouvintes das explicações sobre a Bíblia estejam um pouco distraídos. Isto cau-sa um problema grande, pois sem algum tipo de aten-ção não há aprendizagem.

Existem outros motivos para este desconhecimen-to, por parte dos Católicos, da Bíblia. Um deles é até curioso: o excesso de leituras bíblicas que se apresen-tam aos fieis todos os Domingos. Como já vimos, são quatro leituras, em todas as celebrações dominicais. Nem sempre é fácil abordar todas as passagens devi-damente, relacioná-las e explica-las de modo correto.

Outro motivo eu vou dividir em três. Estes são pro-blemas que eu, todas as vezes que inicio um curso bí-blico ou, na Faculdade, alguma disciplina nova com uma turma também nova, eu indico.

“Saber demais”. Saber demais é, às vezes, um problema. Sim, pois quem já sabe bastante pensa que não precisa melhorar, saber melhor ou saber mais ainda. Então, está fechado a outras ideias e possibi-lidades. Já estive em cursos e aulas nas quais alguns participantes adoravam dar palpites e fazer interven-ções que deixavam claro que eles sabiam, sabiam

muito, “sabiam demais”. Sempre tenho desejo de trocar com estas pessoas: convidá-las para lecionar e explicar; e eu, penso em ir embora. Nunca fiz isto, mas acho que um dia não vou aguentar…

Note que coloco entre aspas a expressão “saber de-mais”. O motivo é que é uma ironia. A pessoa pensa que sabe, mas geralmente não sabe tanto assim, não. Com isto não estou sugerindo que eu sei mais do que todos. Mas que alguns, de tanto ouvir, ler e comentar textos bíblicos, acabam tendo a falsa ideia que já en-tendem tudo. Isto pode acontecer comigo, também.

Um pouco de humildade pessoal, junto com es-tudo, investigação, leitura, atenção, escuta etc., for-mam um bom conhecedor da Bíblia.

Falta de método. Este é também outro problema grave em quem estuda a Bíblia. A falta de método é o fato que a pessoa não sabe como ler os textos. Trata-se da situação comum de quem se coloca a ler a Bíblia como se fosse um romance ou uma série de contos, um em sequência do outro. Isto não dá certo!

Falta de método é também o fato de não considerar elementos importantes para a leitura. Vou elencar al-guns: [1] O tempo de cada texto: eles foram escritos em momentos diversos. Além disso em culturas muito diferentes da nossa. [2] A linguagem: nós lemos tra-duções do texto da Bíblia. E uma tradução é, muitas vezes, uma interpretação. Isto não é maldade de quem traduz, mas é que certas expressões e palavras não têm tradução fácil. Algumas são até impossíveis de ser tra-duzidas. O que se faz é uma aproximação e isto é in-terpretação. [3] A situação em que o texto foi escrito. Veja bem: escrever um texto depende muito de como está a pessoa que escreve, suas influências, as circuns-tancias em que isto acontece, etc. É a famosa ideia da “situação vital”, muito estudada pelos biblistas. [4] Os gêneros literários, isto é, o estilo de cada texto. De fato, não lemos um romance de Machado de Assis, um conto de Luiz Fernando Veríssimo, uma notícia de jornal e uma bula de remédio do mesmo modo. Está tudo em língua portuguesa, que entendemos, mas são textos muito diferentes, pois têm gêneros diferentes.

Quando não temos método, lemos como se tudo fosse igual, sem as devidas cautelas na leitura. Então acabamos interpretando errado. Note que o Antigo Testamento foi escrito, originalmente, para um povo do Oriente Médio, há mais de dois mil anos, em si-tuações muito diferentes da nossa. Isto influencia o modo de interpretar. Se eu, leitor do século 21, en-tender um texto tão antigo e diferente dos atuais do mesmo modo que entendo textos modernos, então posso estar errando.

Fundamentalismo. Está aqui um problema grave. Trata-se de entender o texto pelo próprio texto ou conforme o próprio modo de pensar, sem considerar outras possibilidades.

Recentemente eu tive um caso de fundamentalismo em um curso. Um senhor, seguramente uma pessoa muito boa mas sem critérios de leitura (e até com al-guma zombaria) afirmou mais ou menos isso: Ele era Católico desde o nascimento e fazia uns vinte anos que lia a Bíblia. Achava que a Igreja Católica estava errada e escondia coisas da Bíblia. Afirmações comuns, mui-tos as fazem. E são meio mal educadas, pois acusam a Igreja de algo que não é real. Ah, importante: ele gosta-va de ver documentários da TV por assinatura. E estes documentários às vezes são um monte de bobagens.

Eu comecei dizendo que, se ele foi tão sincero em dizer sua opinião sobre a Igreja Católica eu seria since-ro também, pois eu e os que estavam lá éramos todos Igreja Católica. Disse que ele é distraído, pois todos os Domingos a Igreja Católica apresenta a Bíblia aos seus fieis. Depois, a Igreja Católica não esconde páginas da Bíblia. Ela apresenta até as páginas que podem cau-sar dificuldades, como os tais “irmãos de Jesus”, mas diferenças de histórias sobre Jesus, de acordo com os quatro Evangelhos, etc. Pedi para ele acreditar menos nas conversas de gente que nada entende, mas que fica dizendo bobagens sem nunca ter estudado ou aprofun-dado nada e começar a ouvir com mais atenção o que diz a Igreja. E que ele abrisse a cabeça e deixasse de ser fechado. Não falei “tapado”, mas foi o que pensei.

Resultado: ele não voltou no outro dia…Lamentei, mas não me arrependo, pois fiz o que de-

via. Primeiro, ele acusou-me de esconder coisas, o que não é verdade. Sim, pois acusando a Igreja ele acusou a mim e a todos os fieis que são Igreja. Depois, ele é um daqueles curtos de inteligência que acham que tudo sabem, mas sabem nada, pois não têm humildade de pesquisar, ouvir, aprender algo novo, acrescentar. Estão fechados no que pensam. Cabeça paralisada. Uma tristeza. Desculpem a sinceridade.

Humildade. Então, para não cair nestes erros, que são o “saber demais”, a falta de método e o funda-mentalismo, sugiro às senhoras e senhores que me leem: investiguem, perguntem, ouçam, leiam com atenção. E, por favor, sejam humildes, pois vocês e eu não somos os primeiros que buscamos aprender e entender. Muitos, milhares e milhões de fieis, em tantos séculos, já fizeram como nós. Não seremos nós que iremos descobrir algo até agora encoberto. Sim, pois o que nós buscamos é, no fundo, a Revela-ção de Deus. E ela já aconteceu com Jesus Cristo. O Espírito Santo conduz a Igreja para que isto continue acontecendo e nós possamos estar com o Pai.

Façamos como Maria, Nossa Senhora, que ama-mos: Sua mãe, porém, conservava a lembrança de todos esses fatos em seu coração (Lucas 2,51).

Nos próximos artigos começaremos a estudar o Evangelho segundo Lucas. Até mais.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

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quItARAM O cARNêESSE MêS

cAMPANhA DO tERRENO

mais informações na secretaria ou acesse nosso sitewww.santuariosantaedwiges.com.br

Carlos Antonio Aragão

Daniela Garcia Oliveira

Ivoni da Silva Calixto

Lidia Marcelino dos Santos

Marco Antonio Fernandes Cardoso

Marco Antonio Fernandes Cardoso

Paulo Sergio Barile e família

Samuel Araújo de Gigove e Elisangela

Vera Maria Ferraz Ravaglia

Introdução

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aque-les que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamado e convocado a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. ‘Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendi-mentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbor-darão de vinho’ (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito

dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Neste artigo não vamos tratar do dizimo em si. Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Apenas alguns indicativos. A nossa centralidade será sobre a sua espiritualidade.

Pe. Jerônimo GasquesContinua.

DATA NASC. DIZIMISTAS04/02/1974 ADALIA MARIA LIMA 20/02/1938 ADEMAR OLIVEIRA FRANCA03/02/1971 ADRIANA FRESNEDA SOARES ROGÉRIO05/02/1938 AGDA QUEIROZ11/02/1971 AILTON DOMINGOS DA SILVA07/02/1976 ALESSANDRO MELZANI PINTO10/02/1985 ANA CARINA CRISTOVAM DE PROENÇA01/02/1990 ANA CRISTINA DE LIMA E SILVA04/02/1950 ANA DO NASCIMENTO FONSECA17/02/1965 ANA MARIA COSTA DOS SANTOS17/02/1965 ANA MARIA DOS SANTOS RODRIGUES05/02/1983 ANDRÉIA DUARTE DASILVA04/02/1970 ANTONIA PEREIRA DOS SANTOS 10/02/1967 ANTONIO FROTA03/02/1947 ANTONIO JOSÉ DO NASCIMENTO17/02/1970 ANTONIO MARCOS C. DE OLIVEIRA22/02/1980 AURICÉRIO INÁCIO DA SILVA20/02/1987 AUZENI DE CARVALHO PEREIRA 12/02/1985 BRENO QUARESMA DE SOUZA01/02/1986 BRUNO RAFAEL DA SILVA20/02/1942 CARMEM APARECIDA LOPES SIMIONI19/02/1962 CELIA OGI SATO06/02/1953 CENIRA SOARES DE ALMEIDA12/02/1962 CLARINDO ARAUJO PEREIRA21/02/1977 CLAUDELI BERLARMINO DA SILVA23/02/1967 CLAUDIA MARIA SANTOS MORAIS 01/02/1977 CLAUDIANA DA SILVA04/02/1974 CLAUDIO CHALES P. DA SILVA15/02/1981 CLAUIO SOARES DA SILVA08/02/1958 CLEUSA DE FÁTIMA PEREIRA TEIXEIRA27/02/1966 CLEUSA MACIEL FERREIRA 26/02/1977 COSME CARDOSO DOS SANTOS19/02/1976 CRISTINA VIEIRA DA SILVA05/02/1956 DALVA MARIA BELLATO25/02/1983 DANIELE GOMES DE BRITO28/02/1985 DARIO DE SOUZA DANTAS13/02/1967 DEUSIMAR CHAGAS OLIVEIRA25/02/1979 EDILEUSA LIMA XAVIER10/02/1970 ELIANA APARECIDA DE MORAIS NUNES16/02/1972 ELIEGE BASTOS DOS SANTOS05/02/1983 EQUIPE DE ESPIRITUALIDADE02/02/1979 ERNANE SOARES SANTOS16/02/1946 ESTRELLA PERRONE12/02/1965 EULÁLIA MARTINIANO DA SILVA COSTA 19/02/1948 EUZITA DIAS DE ASEVADO27/02/1954 EVA CATARINA FERNANDES24/02/1991 FAGNER MOURA DE SOUZA ALMEIDA12/02/1985 FERNANDA INÁCIO DE CARDOSO13/02/1981 FLÁVIA M. G. PEREIRA14/02/1964 FRANCISCA TAVEIRA ALVES07/02/1966 FRANCISCA ALEXANDRE DUARTE09/02/1959 FRANCISCA DE ASSIS C. DE SOUZA

11/02/1965 FRANCISCA INÊS DE JESUS13/02/1970 FRANCISCA PERIRA MIRANDA DA SILVA 20/02/1954 FRANCISCO AMANCIO SOBRINHO12/02/1961 FRANCISCO DE A. SILVA17/02/1951 FRANCISCO NUNES PEREIRA26/02/1965 GÊNIA GARGÂNEA EVANGELISTA DA SILVA18/02/1952 GERALDA FRANCISCA AMORIM 09/02/1980 GILZA MARIA DOS SANTOS 18/02/1975 GISLAINE MARTO A. DIAS28/02/1977 GIVANILDO PEDRO VAILANTE12/02/1948 HÉLIO LUCILO DE SOUZA02/02/1900 HERÁCLITO SOARES DE MELO03/02/1944 ILDA MEOTTO DE CAMARGO09/02/1984 INÊS SCHROLDER27/02/1974 IRACI BARBOSA NASCIMENTO27/02/1955 IVANEIDE MARIA S. NASCIMENTO09/02/1965 IVONE VICENTE DIAS15/02/1969 JANE LUCIA DE JESUS SOUZA14/02/1986 JARLE PEREIRA R. SANTOS 25/02/1968 JOÃO FIRMINO SOUZA NETO24/02/1926 JOÃO PEREGO03/02/1969 JOEL P. COSTA28/02/1987 JOELMA FERREIRA DA SILVA11/02/1988 JONATA SILVA DE OLIVEIRA16/02/1930 JORGINA ROSA CELESTINO26/02/1973 JOSÉ BEZERRA GALVÃO16/02/1970 JOSÉ DE RIBAMAR FERREIRA DE LIMA16/02/1951 JOSÉ DOS REIS GREGÓRIO03/02/1965 JOSÉ ELILDO FERREIRA02/02/1954 JOSÉ GONÇALVES08/02/1900 JOSÉ MARIA DE OLIVEIRA04/02/1942 JOSEFA DE OLINDA TEIXEIRA11/02/1976 JUAREZ DIAS DE OLIVEIRA21/02/1976 JUAREZ FELIX BARG03/02/1941 JUVENCILIA DE SOUSA PEREIRA 20/02/1979 LEANDRO SANTOS DA SILVA22/02/1981 LEANDRO VALÉRIO PALMEIRA03/02/1949 LOURDES FERREIRA SANTANA01/02/1965 LUCIA GIL FERREIRA 13/02/1981 LUCIANA O. SOUSA07/02/1976 LUCIANA DE JESUS13/02/1981 LUCIANA OLIVEIRA DE SOUZA28/02/1975 LUCIENE GUEDES DE LIMA26/02/1940 LUZIA BICUDO VILLELA DE ANDRADE15/02/1986 LUZIA SOUZA DA SILVA02/02/1962 MARCOS ANTONIO MENDES08/02/1958 MARIA ANTONIA ALVES TOLEDO14/02/1962 MARIA CASTRO DE SOUSA12/02/1963 MARIA CRIZEUDA VENTUIRA25/02/1958 MARIA DA GLORIA BARBOSA VENTURA29/02/1976 MARIA DA GUIA SOARES17/02/1953 MARIA SOLEDADE OLIVEIRA MOLINA

13/02/1970 MARIA DE FÁTIMA LAURINDO DE ANDRADE14/02/1974 MARIA DE JESUS ARAUJO DOS ANJOS22/02/1967 MARIA DE LOURDE11/02/1966 MARIA DE LOURDES D. MANUEL17/02/1952 MARIA DO CARMO LEAL COSTA02/02/1969 MARIA DO PERPÉTUA DA S. ANDRADE08/02/1978 MARIA DO SOCORRO A. DOS SANTOS02/02/1980 MARIA EDNA XAVIER DOS SANTOS05/02/1960 MARIA GERALDA DA LUZ ROCHA28/02/1970 MARIA GRACIETE DOS SANTOS COSTA05/02/1970 MARIA HELENA RIBEIRO28/02/1979 MARIA JOSENA LIMA14/02/1958 MARIA LINDALVA NUNES DE SOUZA25/02/1961 MARIA LUCIA DA SILVA04/02/1955 MARIA LUCIA MOREIRA DE ARAÚJO10/02/1971 MARIA LUCIMAR DOMICIANO12/02/1970 MARIA LUZINEIDA DA SILVA FERREIRA25/02/1955 MARIA TEREZINHA GOMES28/02/1960 MARIA VALDELICE DA SILVA25/02/1961 MARIA VERANILDA DANTAS DA SILVA23/02/1956 MARIA ZELDA SILVA ARAUJO28/02/1950 MARIA ZÉLIA DOS PRAZERES28/02/1966 MARILENE DE OLIVEIRA ANTUNES18/02/1936 MARINA VIEIRA DE MORAIS07/02/1968 MARINALVA CONCEIÇÃO DE BRITO 09/02/1972 MARLUCE BARBOSA DA SILVA12/02/1960 MARTA DEMITORL SETOUE28/02/1963 MARTHA BARBOZA R. ZARZA20/02/1978 MARTHA FERREIRA07/02/1964 MAURO BRAZ BALLESTERO11/02/1942 MIRIAM SAMPAIO GUEDES AMARAL05/02/1952 NATALINA GONÇALVES GARCIA02/02/1900 NATALINO DE OLIVEIRA22/02/1964 NILCE APARECIDA VALENTIN25/02/1985 NOEMIA DE OLIVEIRA MONERATO03/02/1976 OLINDA SEVERINA RODRIGUES06/02/1966 OSNEI SOARES DE OLIVEIRA09/02/1958 PAULO CESAR MOTA DIAS 23/02/1972 PEDRO SILVA FREIRE 12/02/1972 RAIMUNDA SHIRLEY28/02/1965 REGINA ALVES DE ALMEIDA FERREIRA01/02/1980 REGINA FELIX LOPES 27/02/1987 RENATA PORTELA E MARCO A. CIIPRIANO19/02/1966 RITA ALVES RODRIGUES25/02/1970 RONI MARQUES18/02/1964 ROSELI MARÇAL12/02/1974 ROSEMEIRE LIMA CARNEIRO14/02/1971 SELMA VARLIM FURLAN28/02/1977 SILVANO PEREIRA RODRIGUES23/02/1900 SÍRIO APARECIDO OLIVEIRA FIGUEIREDO28/02/1969 SOLANGE ANA SANTANA03/02/1991 TAMARA DUARTE DE OLIVEIRA05/02/1965 TANIA DE MARIA BEZERRA EVANGELISTA

A ESPIRITuALIDADE DO DíZIMO

06/02/1957 TERESA PEDRO DOS SANTOS26/02/1958 TERESA TEIXEIRA SOUZA24/02/1945 TEREZINHA DIAS DE CASCONCELOS26/02/1969 TEREZINHA EUFRASIO F. DOS SANTOS27/02/1934 TEREZINHA OLIVEIRA DE MENEZES19/02/1948 TEREZINHA OLIVEIRA SILVA 05/02/1992 THIAGO EDUARDO GUEDES09/02/1968 VERA LUCIA TAVARES DE SOUZA25/02/1961 WILSON ROBERTO GONÇALVES SANTANA

PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QuE FAZEM ANIVERSáRIO NO MêS DE FEVEREIRO