12
ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP Jan/Fev/Mar/2010 Nesta edição: Editorial: Reciclando Valores Destaque: 01 Internacionalização da USP e os servidores não-docentes - relato de uma experiência Olha o que ganhamos de final de ano!!! Crônica: As Rainhas Guilhermina, a galinha esperta Momento Poético: Ao Amor Antigo Saúde: Bullyng, Violência Moral, Assédio Moral Higienização da Escova de Dentes Utilidade Pública: Reciclando Valores: Solidariedade 02 03 04 05 05 06 06 07 Dicas: Lei 13.747/2009 Variedades: GeInfo e GeSec Velha Academia: enredo de carnaval em 1984 Eu Indico: “Jimi Hendrix - A Dramática Biografia de uma Lenda do Rock O que se Faz?: Área Técnica Financeira ?Quem sou eu?: Jefferson Pereira Alves 08 09 09 10 10 11 Reconstituindo Nossa História: Prof. José Cretella Junior 11 Aniversariantes do Trimestre Agenda Cultural 11 12 Editorial ANO V N. 9 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares RECICLANDO VALORES Bom dia! Por favor! Com licença! Desculpe-me! Obrigado! São expressões que infelizmente sumiram de nosso cotidiano. O que ganhamos em progresso científico e tecnológico perdemos em relacionamento interpessoal, em convi- vência pacífica e ética. Onde estão a gentileza, a solidariedade, o respeito, a honestidade, a gratidão, a humildade, a simplicidade, o amor desinteressado, a consciência ecológica... Por onde andam os valores do Sermão da Montanha??? Um rabino conversava com o Senhor sobre o Céu e o Inferno. "Vou lhe mostrar o inferno", disse o Senhor e conduziu o rabino a uma sala no meio da qual havia uma gran- de mesa redonda, com pessoas famintas e desesperadas sentadas à sua volta. No meio da mesa havia uma tigela de sopa grande o suficiente para todos. O aroma da sopa era deli- cioso, deixando o rabino com água na boca. As pessoas ao redor da mesa seguravam colheres com cabos muito compridos. Cada uma delas podia alcançar a tigela e pegar uma colherada da sopa, mas como o cabo era mais comprido que seu braço, não conse- guia colocar a colher na própria boca. O rabino viu que o sofrimento delas era terrível. "Agora vou lhe mostrar o Céu", disse o Senhor, e eles entraram numa outra sala exata- mente igual à primeira. Havia a mesma grande mesa redonda e a mesma tigela de sopa. As pessoas, como antes, estavam equipadas com as mesmas colheres de cabo comprido - mas aqui estavam todas nutridas e rechonchudas, rindo e conversando. A princípio o rabino não entendeu. "É simples, mas exige uma certa habilidade", explicou o Senhor. "Veja, elas aprenderam a alimentarem-se umas às outras". (Conto Hassídico extraído da internet) Simples assim! Ao receber- mos esse conto enviado por nossa colega Guaraciaba, ocorreu-nos a idéia de em- preender uma campanha no Jornal O SÃO FRANCIS- CO, visando reciclar nossos valores perdidos. Reciclar é o termo do momento, é a solução do momento, é o possível do momento. Se estamos dispostos a reciclar o lixo das nossas ruas para higienizar o Planeta, em termos físicos; mais urgente e imprescindível se faz reci- clar a relação humana para harmonizar as suas energias. Valores negativos são energias negativas envenenando nosso psiquismo, nosso organismo, coisas e pessoas ao nosso re- dor. Repensemos nossos sentimentos e atitudes. Começamos a série RECICLANDO VALORES, falando de solidariedade, mas você vai se instruir e se informar com muitos outros assuntos como: a festa dos funcioná- rios, como estudar no Exterior, bullyng, a Lei 13.747/2009, o cuidado com a escova de dentes, indicação de livros e programas culturais, crônicas, a biografia de nossos colegas, além de se inteirar do que faz o Serviço de Contabilidade e Finanças. Conceição Vitor (Imprensa) Os interessados em publicar matérias deverão encaminhá-las ao Serviço Técni- co de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo I (impressa e em arquivo.doc), ou pelo e- mail: [email protected]. INSTRUAM-SE, INFORMEM-SE, DIVIRTAM-SE, RECICLEM-SE!

O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de ... · servidores não-docentes - relato de uma experiência ... rios, como estudar no Exterior, bullyng, a Lei 13.747/2009,

  • Upload
    doantu

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de ... · servidores não-docentes - relato de uma experiência ... rios, como estudar no Exterior, bullyng, a Lei 13.747/2009,

ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP

Jan/Fev/Mar/2010

Nesta edição:

Editorial:

Reciclando Valores

Destaque:

01

Internacionalização da USP e os servidores não-docentes - relato de uma experiência Olha o que ganhamos de final de ano!!!

Crônica: As Rainhas Guilhermina, a galinha esperta Momento Poético: Ao Amor Antigo

Saúde: Bullyng, Violência Moral, Assédio Moral

Higienização da Escova de Dentes

Utilidade Pública: R e c i c l a n d o V a l o r e s : Solidariedade

02

03

04

05

05

06

06

07

Dicas: Lei 13.747/2009

Variedades: GeInfo e GeSec

Velha Academia: enredo de carnaval em 1984

Eu Indico: “Jimi Hendrix - A Dramática Biografia de uma Lenda do Rock

O que se Faz?: Área Técnica Financeira

?Quem sou eu?: Jefferson Pereira Alves

08

09

09

10

10

11

Reconstituindo Nossa História: Prof. José Cretella Junior

11

Aniversariantes do Trimestre

Agenda Cultural

11

12

Editorial

ANO V N. 9

O SÃO FRANCISCO

ISSN: 1983—862X

Tiragem: 500 exemplares

RECICLANDO VALORES

Bom dia! Por favor! Com licença! Desculpe-me! Obrigado!

São expressões que infelizmente sumiram de nosso cotidiano. O que ganhamos em progresso científico e tecnológico perdemos em relacionamento interpessoal, em convi-vência pacífica e ética. Onde estão a gentileza, a solidariedade, o respeito, a honestidade, a gratidão, a humildade, a simplicidade, o amor desinteressado, a consciência ecológica... Por onde andam os valores do Sermão da Montanha???

Um rabino conversava com o Senhor sobre o Céu e o Inferno. "Vou lhe mostrar o inferno", disse o Senhor e conduziu o rabino a uma sala no meio da qual havia uma gran-de mesa redonda, com pessoas famintas e desesperadas sentadas à sua volta. No meio da mesa havia uma tigela de sopa grande o suficiente para todos. O aroma da sopa era deli-cioso, deixando o rabino com água na boca. As pessoas ao redor da mesa seguravam colheres com cabos muito compridos. Cada uma delas podia alcançar a tigela e pegar uma colherada da sopa, mas como o cabo era mais comprido que seu braço, não conse-guia colocar a colher na própria boca. O rabino viu que o sofrimento delas era terrível. "Agora vou lhe mostrar o Céu", disse o Senhor, e eles entraram numa outra sala exata-mente igual à primeira. Havia a mesma grande mesa redonda e a mesma tigela de sopa. As pessoas, como antes, estavam equipadas com as mesmas colheres de cabo comprido - mas aqui estavam todas nutridas e rechonchudas, rindo e conversando. A princípio o rabino não entendeu. "É simples, mas exige uma certa habilidade", explicou o Senhor. "Veja, elas aprenderam a alimentarem-se umas às outras".

(Conto Hassídico extraído da internet)

Simples assim! Ao receber-mos esse conto enviado por nossa colega Guaraciaba, ocorreu-nos a idéia de em-preender uma campanha no Jornal O SÃO FRANCIS-CO, visando reciclar nossos valores perdidos. Reciclar é o termo do momento, é a solução do momento, é o possível do momento. Se estamos dispostos a reciclar o lixo das nossas ruas para higienizar o Planeta, em termos físicos; mais urgente e imprescindível se faz reci-

clar a relação humana para harmonizar as suas energias. Valores negativos são energias negativas envenenando nosso psiquismo, nosso organismo, coisas e pessoas ao nosso re-dor. Repensemos nossos sentimentos e atitudes.

Começamos a série RECICLANDO VALORES, falando de solidariedade, mas você vai se instruir e se informar com muitos outros assuntos como: a festa dos funcioná-rios, como estudar no Exterior, bullyng, a Lei 13.747/2009, o cuidado com a escova de dentes, indicação de livros e programas culturais, crônicas, a biografia de nossos colegas, além de se inteirar do que faz o Serviço de Contabilidade e Finanças.

Conceição Vitor (Imprensa)

Os interessados em publicar matérias deverão encaminhá-las ao Serviço Técni-co de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo I (impressa e em arquivo.doc), ou pelo e-mail: [email protected].

INSTRUAM-SE, INFORMEM-SE, DIVIRTAM-SE, RECICLEM-SE!

Page 2: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de ... · servidores não-docentes - relato de uma experiência ... rios, como estudar no Exterior, bullyng, a Lei 13.747/2009,

Destaque

O SÃO FRANCISCO

ANO V - N. 9

2

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA USP E OS SERVIDORES NÃO-DOCENTES: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA

No final do ano de 2009, nosso colega Fábio Silveira Molina fez uso de um benefício pouco conhecido pelos funcionários, mas que se constitui em um direito, desde que, em contrapartida, tenhamos uma moeda de troca convincente e conveniente. Doutorando pela FFLCH-USP, ele esteve por cinco meses estudando em Barcelona, Espanha, e vai nos contar essa experiência.

Fábio, quais são os trâmites legais para usufruir de tal benefício?

Conforme a Portaria GR N. 3067, de 20 de junho de 1997, é possível a um servidor não-docente solicitar afastamento (com ou sem prejuízo de vencimentos) do trabalho para aperfeiçoamento, especiali-zação e extensão, por um prazo de até 12 (doze) meses, desde que as atividades desenvolvidas relacionem-se com o exercício de suas fun-ções não-docentes na USP.

Em concordância com esta Portaria, o Manual de Normas e Diretrizes do DRH/USP (VII - Afastamento - Funcionários Autárqui-cos / CLT por mais de 30 dias) estabelece os critérios e procedimen-tos referentes à solicitação do afastamento. Por parte do interessado, 4 (quatro) itens devem ser rigorosamente seguidos para dar-se o início do processo: a) elaborar requerimento solicitando o afastamento; b) anexar comprovante de proficiência em língua estrangeira compatível com a finalidade do afastamento (caso o mesmo seja para o Exterior); c) anexar a Carta Convite da entidade, justificativa para o afastamen-to, relatório do afastamento anterior (em caso de prorrogação), plano de trabalho contendo as atividades a serem desenvolvidas e d) solici-tar autorização da chefia imediata.

Aberto o processo de afastamento, este deve ser analisado e aprovado (ou não) pela chefia imediata, pelo CTA e/ou dirigente da Unidade, e posteriormente encaminhados para a Reitoria da USP, passando antes pelo DRH, para a deliberação final do Magnífico Reitor. Em caso de deferimento, é realizada a publicação no Diário Oficial.

Qual a sua situação funcional e acadêmica na USP e que justifica-tiva usou para pleitear a licença?

Atualmente chefio a Seção que secretaria a Comissão de Cooperação Internacional e Nacional da Faculdade de Direito da USP, realizando atividades ligadas à internacionalização desta Facul-dade, basicamente com a celebração de convênios acadêmicos inter-nacionais com universidades estrangeiras e intercâmbio de alunos, atuando tanto no recebimento de alunos estrangeiros na FDUSP como realizando os trâmites para alunos da FDUSP realizarem estudos no Exterior.

Além de funcionário, sou aluno da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH/USP), tendo ingressado no curso de Geografia em 1996 e atualmente cursando Doutorado na área de Geografia Humana. Dada a estreita relação acadêmica entre os dois Departamentos, obtive Carta de Aceitação do Departamento de Geografia Humana da Universidade de Barcelona (UB), Espanha, para realizar um trabalho de investigação por cinco meses, supervisionado por uma professora tutora e também chefe deste Departamento, Dra. Núria Benach Rovira, entre setembro de 2009 a fevereiro de 2010.

Este intercâmbio acadêmico internacional (na modalidade conhecida como “doutorado-sanduíche”) foi de extrema importância por estar diretamente relacionado com as atividades que, enquanto servidor, venho desenvolvendo na FDUSP, ou seja, foi possível viven-ciar exatamente o que o meu trabalho proporciona aos alunos da FDUSP: uma experiência no Exterior. Além disso, estudos na área de geografia humana são de grande relevância para qualquer profissional ligado às atividades relacionadas com cooperação/relações internacio-nais (explorando temas como a multiculturalidade, a compreensão da dinâmica sócio-espacial no mundo globalizado, o impacto das novas tecnologias e as novas relações de trabalho, entre outros).

Quais os principais aspectos acadêmicos e culturais do inter-câmbio internacional?

Durante minha estadia na Uni-versidade de Barcelona tive a oportunidade de cursar disci-plinas da pós-graduação, parti-cipar regularmente das ativida-des do Departamento de Geo-grafia (como grupos de estu-dos, palestras), e aproveitar a disponibilidade de fontes docu-

mentais e bibliográficas que esta Universidade me proporcio-nou, através de biblioteca e laboratórios. Além disso, pude ter contato e travar frutíferos diálogos com professores e outros alunos desta Instituição, tanto espanhóis como também estran-geiros, uma vez que Barcelona é reconhecida mundialmente como umas das cidades mais internacionalizadas e multicultu-rais. Pude, ainda, melhorar consideravelmente o idioma espa-nhol e, também, trocar experiências profissionais com os fun-cionários do Serviço de Relações Internacionais da Universida-de de Barcelona, verificando que temos muito em comum, tanto no sentido positivo das nossas atividades como também nos obstáculos que normalmente temos que enfrentar neste trabalho.

Todo intercâmbio acadêmico internacional envolve também o aspecto cultural. O conhecimento de novos lugares, o contato com diferentes povos, diferentes nacionalidades, são muito incentivados neste período no Exterior. Tendo isso em mente, aproveitando a oportunidade de estar na Europa, e dada a proximidade geográfica e a facilidade da mobilidade entre os países neste continente, realizei algumas viagens curtas (na Espa-nha, Itália, Portugal, República Checa e Suécia) no intuito de ampliar meus conhecimentos sobre diferentes países, cidades, línguas e culturas. Como exemplo, alguns fatos vividos no Exte-rior foram muito proveitosos, entre eles: a visita aos alunos da FDUSP em intercâmbio na cidade de Roma (Itália); a participa-ção com apresentação de trabalho no “VII Congresso da Geogra-fia Portuguesa” na tradicionalíssima e histórica Universidade de Coimbra (Portugal); visita às dependências da Universidade de Sevilha (Espanha); compreender um pouco da história e a situa-ção atual de uma cidade pós-socialista como Praga (República Checa) e, ainda, “vivenciar na pele” (literalmente!) o frio e a neve de Estocolmo (Suécia) em época natalina.

Interessante. O que significou para você essa experiência e quais considerações você deixaria aos colegas funcionários da FD?

Este período de estudos na Universidade de Barcelona, por tudo que foi exposto, proporcionou um aprimoramento tanto no plano acadêmico, profissional e, claro, pessoal. Estudos em nível superior, cultura geral, aprimoramento linguístico e via-gens internacionais são requisitos importantíssimos a todo e qualquer profissional atuando na área de relações internacionais e, mais especificamente, no intercâmbio acadêmico internacio-nal. É mister notar que, uma vez aprimoradas as habilidades acima descritas, o atendimento tanto aos alunos estrangeiros na FDUSP, como aos alunos da FDUSP com intenção de realizar intercâmbio no Exterior torna-se mais concreto, dinâmico, e com maior clareza nas informações prestadas. Isso significa que tanto as informações de ordem mais abstrata (como o sentido e a im-portância, em todos os níveis, de se realizar um intercâmbio) como as de ordem mais técnica (procedimentos consulares, questões de moradia no Exterior, gastos gerais, matrícula em universidade estrangeira, contratempos cotidianos diversos, etc.) serão melhor esclarecidas e, como consequência, a qualidade e eficiência do trabalho realizado nesta área dão um salto conside-rável, trazendo benefícios não somente ao servidor não-docente,

Page 3: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de ... · servidores não-docentes - relato de uma experiência ... rios, como estudar no Exterior, bullyng, a Lei 13.747/2009,

Destaque

O SÃO FRANCISCO

ANO V - N. 9

3

mas também ao público atendido (discentes, docentes, pesquisadores nacionais e estrangeiros) e à própria Universidade de São Paulo que, nos últimos anos, vem desenvolvendo e aprimorando o processo de internacionalização e, consequentemente, sua projeção internacional.

Por fim, deixo registrada minha gratidão a todos que me ajudaram direta ou indiretamente e, especialmente, ao Professor João Grandino Rodas, Diretor da FDUSP durante meu pedido de afastamento e atualmente Reitor da USP, pelo apoio dado em mo-mentos onde “mentes burocráticas” colocavam-se como empecilho neste processo e tornando assim o caminho mais árduo. Sua postura de incentivo e apoio demonstra seu interesse pela internacionaliza-ção da USP e, sobretudo, demonstra seu lado educador, reconhecen-do a importância dos estudos e do intercâmbio no aprimoramento profissional de um servidor não-docente da Universidade.

Dalva Veramundo (DPM)

OLHA O QUE GANHAMOS DE FINAL DE ANO!!!!!!!

Gostaria de expressar minha opinião neste Jornal de tanta importância para a Comunidade Acadêmica e Funcional, em relação à festa que a Associação dos Funcionários patrocinou, com o apoio do Banco Bradesco. Devo expressar aqui o esforço que a Associação dedicou e dedica todos os anos para levantar fundos e proporcionar um momento de Confraternização.

Em muitos anos que aqui trabalho, foi a primeira vez que se destinou um espaço importante para a Confraternização dos Funcionários. Foi criado um clima de suspense, pois todos os funcionários estavam achando que seria mais uma festa comum de confraternização. Ao meu espanto, quando cheguei para traba-lhar, encontrei a porta do prédio principal fechada. E ao entrar no hall do prédio principal, tomei um susto, pois o ambiente era de uma elegância e bom gosto que surpreendeu a mim e a todos. Foi a primeira vez que um espaço nobre da FD foi utilizado pelos funcionários; houve de fato uma confraternização, uma vez que compareceram apenas as pessoas que convivem diariamente.

O espanto maior foi a qualidade do que estavam ofere-cendo. Os vários eventos que ocorreram simultaneamente deram aos funcionários a possibilidade de cada um se divertir como achasse melhor; a possibilidade de cada um se reinventar, utili-zando-se da colaboração de um profissional contratado para di-vertir os funcionários. Um estilista falido encantou e brincou com a criança que existe em cada um, com a disposição de apetrechos que fizeram a alegria e interação dos funcionários, sem discrimi-nação de chefia e Área. Um fotógrafo foi colocado à disposição de todos para o Evento, do início ao fim. Sem contar uma equipe que entregava a foto na hora, com a caracterização que estavam brincando. Gente, as fotos falam por si! Os profissionais envolvi-dos dedicaram-se ao máximo para que ninguém saísse insatisfei-to. Também não faltou comida e bebida de boa qualidade.

Foram criados três ambientes para suprir o gosto em geral. Tivemos uma banda de Jazz, que arrasou durante o servi-ço de Café. Tivemos um ballet encantador. Já para os que esta-vam em clima de mais glamour puderam se soltar na sala em que havia a balada. Sem contar os diversos prêmios que nos foram proporcionados. O desempenho de toda a equipe, mem-bros da AFA/FDUSP, colaboradores e funcionários estão de parabéns. O comportamento de todos foi exemplar, demonstran-do o respeito e amor que todos têm pela Escola. Principalmente, quando tivemos a participação dos funcionários que estavam de Plantão e puderam confraternizar-se integralmente conosco.

Provamos a todos que a diversão pode existir, mesmo dentro do ambiente de trabalho, e esse espaço também é nosso. Quero expressar novamente, a minha gratidão a essa excelente organização. Mais uma vez, superou as expectativas dos fun-cionários. O sabor e a magia da surpresa abrilhantaram a festa. Termino com as fotos que só por si dizem a Confraternização.

Márcio Cardoso Leal (Vigilância)

Page 4: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de ... · servidores não-docentes - relato de uma experiência ... rios, como estudar no Exterior, bullyng, a Lei 13.747/2009,

4 O SÃO FRANCISCO

ANO V - N. 9

Crônica

AS RAINHAS

Em 1970, em sala conjugada do terceiro andar do Pré-dio Histórico, aulas aconteciam de Direito do Trabalho, sob a orientação do titular Antonio Ferreira Cezarino Júnior, o pri-meiro professor afro-descendente da Academia de Direito e reconhecido nos quatro cantos do planeta como o maior espe-cialista em causas trabalhistas.

Designado a dissertar determinado tema – um aluno sorteado por aula – consegui alcançar a nota 9,7, porque não havia pronunciado corretamente o nome do jurista trabalhista de origem francesa, Bachat.

Nesse dia, sua assessora veio me cumprimentar: pro-fessora doutora Marly Antonieta Cardone. E assim me tornei próximo dela, porque, naquele ano, ninguém havia obtido uma avaliação tão alta, dada a rigidez do curso. Enfatizo que certifi-cados eram expedidos pela secretaria especial ao corpo discen-te, cujo mérito era o de ter nota acima de 7,5. Devido a com-promissos constantes, o professor a designou para lecionar no período noturno, o qual cursava. Das lembranças que ficaram, destaco a de uma mulher de personalidade ímpar, de se impor ao respeito em turma difícil de dominação e a delicadeza femi-nina imperante. Uma Rainha preparada que, com o passar dos tempos, se tornara uma das autoras prediletas de estudantes e juízes que abraçavam a área jurídica do Trabalho.

Em 1973, me encontrava de recuperação para exames de segunda época de Direito Administrativo, uma vez o titular José Cretella Júnior não me haver concedido 0,5 ponto na segunda prova do ano letivo. Porém uma vantagem: dois me-ses de recapitulação em pequena sala do terceiro andar do Prédio Histórico, sob orientação de sua assessora: professora doutora Odete Medauar.

Uma princesa nos dando aula; das lembranças que ficaram e no enredo deste filme o didatismo da jovem profes-sora, que usava sandálias douradas. Hoje, a titular - a segunda vice-diretora da Academia de Direito -, é reconhecida em todo o País.

[Ressalto que a primeira mulher a ocupar a posição de vice foi a inesquecível professora titular Nair Lemos Gonçal-ves, de 1978 a 1982.]

Agora Rainha, chamada por mim de eterna primeira dama da austera Academia de Direito. À ela, a Mídia nacional e internacional agradecem, porque a administrativista, além de respostas concisas, nos atende com sabedoria em sua área, perfilhada de humildade e carinho. Dentre as obras da titular, enfatizo “O Direito Administrativo em Evolução”, “O Contro-le da Administração Pública” que examina em uma democra-cia a importância da prestação de contas à cidadania da ativi-dade estatal e “A Processualidade no Direito Administrati-vo”, que narra a expansão da processualidade no âmbito da Administração Pública como garantia de direitos.

Em 1974, na Sala João Mendes, uma charmosa loira, usando sandálias de tiras douradas, era a titular de Processo Civil dos cursos de pós-graduação. Dissertava sobre competên-cia processual e com tal competência que a tornou uma das maiores processualistas do País: a querida doutora Ada Pelle-grini Grinover. Das lembranças que sobrevivem, o charme desta Rainha que também é escritora (enfatizo “Morte na USP”), foi pró-Reitora de Graduação do Magnífico Reitor Prof. Jacques Marcovitch.

Esse charme se prendia aos intervalos da própria aula, quando acendia um cigarro para fumar. Nesse ato nos olhava fixamente e me sentia gratificado, quando focado. Era aluno de pós-graduação e em época da busca da felicidade. Essa era a felicidade, quando se sente que são tempos que não voltam mais, mas imemoráveis em nossas histórias.

A pouco tempo a encontrei em um dos elevadores do Prédio-de-Apoio; depois de cumprimentá-la abordei a lem-brança dos fumantes. Ela prontamente respondeu: “Naquela época se podia nos espaços interiores; agora, é só lá fora, em consonância com a propaganda do Governo... Eu o vi fuman-do lá fora!” Ela me ofereceu um sorriso que durou um instan-te, mas lembro que os efeitos de um sorriso vindos de uma Rainha duram para sempre!

Em 1998, aos 10 de agosto, a Congregação de Profes-sores recebe o seu 37º Diretor; no caso em ineditismo uma Doutora, a eminente Professora Ivette Senise Ferreira, titular de Direito Penal.

A primeira mulher a ocupar o cargo de Diretoria desta Academia. Sua tese intitulada “A Tutela Penal do Patrimônio Cultural” é uma obra completa do Direito Ambiental; o que a levou com louvor à titularidade nesta terceira melhor Faculda-de de Direito do mundo.

Nessa época não era mais aluno e sim servidor público da Academia de Direito. A nova Diretora fez com que todos se sentissem em boas mãos, por meio da sua gentileza, disciplina jurídica dos conceitos, ensinamentos até sociais desta Rainha que nos fizeram orgulhosos cidadãos. A diferença é que às primeiras rainhas era aluno; nesta, funcionário.

Nesta etapa da minha trajetória de vida houve-me lem-brar que vivi próximo delas. Rainhas da cultura jurídica brasi-leira que, com certeza, por meio delas o País se enriqueceu e lembro que não-só à carreira jurídica: elas espalharam sua sabedoria em variados campos. São juristas, professoras uni-versitárias, escritoras, poetas, romancistas, historiadoras, mu-lheres, mães... Rainhas!

Em “A Mulher no Mundo Moderno”, de Evelyne Sul-lerot, a autora socióloga francesa que é membro da Comissão Francesa Consultiva para os Direitos do Homem, alega que “as mulheres têm de tirar vantagens dos seus dons específicos sem perderem a oportunidade de desenvolver todas as suas potenci-alidades”. Essas Rainhas acima citadas são exemplos da afir-mação científica da autora francesa... que reinou nos anos 70.

Antonio Augusto Machado de Campos Neto ( Imprensa)

Estas são para você, MA-NOEL - nosso MANÉ!

Agradecemos por tudo e pelos anos que nos emprestou a sua companhia.

Siga com Deus e torça por nós, que aqui ficamos com o coração cheio de saudades!

Funcionários da FDUSP

Page 5: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de ... · servidores não-docentes - relato de uma experiência ... rios, como estudar no Exterior, bullyng, a Lei 13.747/2009,

O SÃO FRANCISCO

ANO V - N. 9

5

Crônica

GUILHERMINA, A GALINHA ESPERTA

Certa vez, em um pequeno galinheiro de uma chácara, as galinhas que não tinham mais nada que fazer a não ser fofo-car da galinha do vizinho que botava ovos amarelinhos e que botavam 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10... Resolveram fazer uma competição, entre elas, para saber quem botava mais ovos durante um período.

Ao estabelecerem as regras do campeonato, uma delas indagou se aquela competição seria para todas as galinhas daquele lugar, pois lá havia uma galinhazinha sem graça, que seria injusto colocá-la para a competição, fraquinha, magricela, e que não comia nada, como poderia botar ovos? E disse: - A Guilhermina já teria que virar canja, pois desta não sai nada, não enxerga a um palmo de distância e burrinha do jeito que é, nem as regras vai entender.

Outras galinhas entraram na discussão dizendo que concordavam que Guilhermina era uma negação, ela era meio lerdinha, demorava em comer, botar ovos, entender as coisas, até um burro entendia melhor, talvez Guilhermina tivesse alma de burro, e todas essas fofocas de Guilhermina não eram ditas na frente dela, às vezes escapava algo, mas Guilhermina sabia de tudo, até das piadas que faziam dela, que havia uma galinha que não piava, mas urrava.

Guilhermina ficava muito triste com isso e dizia: - Por que essas galinhas não olham cada uma pro seu bico e param de achar defeito em mim?

Mas se pensam que Guilhermina teve medo de entrar na competição por causa disso, estão totalmente enganados, não teve medo e colocou o seu nome na lista e disse: - Tem que botar ovos todos os dias?

As galinhas caíram na risada, e assim começou a com-petição e digo competição acirrada, ninguém queria perder, os donos daquelas galinhas não entendiam tanta comilança, antes gastavam 1saco de ração e agora ia mais meio saco e as gali-nhas vinham tão alvoroçadas que eles já estavam apelidando-as de galinhas mortas de fome e estavam engordando tanto que daqui a pouco teriam de fazer um “spa”, mas como Guilhermi-na era muito calma, ia devagar e ao chegar para comer não havia mais nada .

Passaram-se uns dias e a fofoca corria solta, cada uma contando vantagem da outra, e como sempre a Guilhermina não saia do bico delas. - Hei vocês sabem quantos ovos a Guilhermina botou? - Nenhum? (dizia a outra) - Como você sabe? - Ela não sabe, mas, a Guilhermina, todos já conhecemos.

Chegou o tão esperado dia, a contagem dos ovos, quem ganharia? Todos estavam lá para conferir com o juiz, o Sr. Porco, que sabia contar muito bem, e por isso não haveria dúvidas de quem seria a vencedora e foram dizendo o nome que estava na lista e contando os ovos:

Andrelina - 10 ovos (começou bem) Carolina - 13 ovos ( muito bem) Eulália - 15 ovos ( nossa) Izaura - 06 ovos ( conta de novo? Ah! Péssimo) Marialva - 12 ovos ( muito bem) Guilhermina – perdi a conta, disse o porco, e logo

depois confirmou: 30 ovos (30 ovos?)

Admiradas, todas as galinhas não acreditaram, fizeram a recontagem e confirmaram que a vencedora era Guilhermina; e os ovos dela eram perfeitos até na arrumação, todos alinhados, facilitando até a contagem. Quem diria? A Guilhermina venceu e a coroaram com uma

coroa de ouro feita de milho. Depois disso ninguém mais abriu o bico para falar de Guilhermina e ela, feliz, desfilava com sua coroa para todas as outras galinhas.

Lá na casa, estava um reboliço, a mulher queria saber onde estava a cartela de ovos que ela tinha comprado para fazer os “Quindins” (um doce).

- Cadê meus ovos? Autora: Fany Simberg

Extraído do Livro: Os contos de Guilhermina.

Joel Simberg (Informática)

MOMENTO POÉTICO

AO AMOR ANTIGO O amor antigo vive de si mesmo, não de cultivo alheio ou de presença. Nada exige nem pede. Nada espera, mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas, feitas de sofrimento e de beleza. Por aquelas mergulha no infinito, e por estas suplanta a natureza.

Se em toda parte o tempo desmorona aquilo que foi grande e deslumbrante, a antigo amor, porém, nunca fenece e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança. Mais triste? Não. Ele venceu a dor, e resplandece no seu canto obscuro, tanto mais velho quanto mais amor.

Carlos Drummond de Andrade

FEIRA DE TALENTOS

Se você desenvolve alguma habilidade artísti-ca, conte para nós... - Literatura, Música - Canto, Pintura - Escultura, Artesanato - Tapeçaria, Dança - Teatro...

Entre em contato conosco pelo: [email protected]

Page 6: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de ... · servidores não-docentes - relato de uma experiência ... rios, como estudar no Exterior, bullyng, a Lei 13.747/2009,

Utilidade Pública

O SÃO FRANCISCO

ANO V - N. 9

6

Saúde

BULLYNG, VIOLÊNCIA MORAL, ASSÉDIO MORAL... Assistimos, nos últimos anos, à explosão dos conteúdos

que preenchem o termo “violência”. Os debates sobre o que é violento e o que é “violência” e as consequentes formas de pun-ição/ reparação do dano refletem a complexidade e historicidade do conceito em suas múltiplas dimensões. Vê-se que essas diver-sas definições mudam segundo a perspectiva de quem fala, o tipo de sociedade e momento histórico vivido, detectando-se sua aparição em diferentes lugares e vinculando-se a distintas esferas de conflitos. Há, assim, atualmente, uma expansão das práticas que serão consideradas violentas indo além da compreensão da violência como sinônimo da violência da criminalidade, mesmo esta continuando a ser um eixo central das políticas públicas de segurança e justiça.

Marilena Chauí define: “Violência é um ato de brutali-dade, sevícia e abuso físico ou psíquico contra alguém e caracte-riza relações intersubjetivas e sociais definidas pela opressão e intimidação, pelo medo e pelo terror. A violência se opõe à ética porque trata seres racionais e sensíveis, dotados de linguagem e de liberdade, como se fossem coisas, isto é, irracionais, insensí-veis, mudos, inertes ou passivos” (CHAUI, Marilena. Explica-ções para a violência impedem que a violência real se torne com-preensível. Folha de São Paulo, 14/03/1999, p.1.).

Um novo tipo de práticas que comporia a violência no ambiente escolar foi condensado no termo em inglês “bullyng”, significando aquela agressão contínua de um ou mais aluno/as contra outros/outras se expressando na forma de intimidação, ameaça, agressão, humilhação. São práticas em que há uma dife-rença clara de poder entre as pessoas envolvidas: um é “valentão”, forte, popular. O outro é “pequeno”, recém-chegado, diferente, talvez tímido, pouco popular. As práticas de violência moral, como preferem alguns pesquisadores, não são uma novi-dade: quem não teve um apelido (geralmente jocoso ou deprecia-tivo?), foi alvo de humilhação por parte de colegas (até por parte de professores)? A diferença, que faria com que hoje essas práti-cas chamassem a atenção e fossem qualificadas como “violência” estaria em sua virulência atual, sua continuidade e constância, ocasionando danos profundos. O bullyng tem chama-do a atenção da imprensa, são reiterados os relatos dessas práti-cas nas escolas que encobrem atitudes claras de discriminação: é possível perceber, no bullyng, o sexismo, o racismo, a homofobi-a, a xenofobia, a intolerância com o/a diferente. A base, portanto, do bullyng, estaria dada pela intolerância a qualquer característi-ca (sexual, racial, física - não corresponder aos padrões/modelos dominantes) que torne alguém “diferente”, por sua continuidade e persistência, no marco de uma relação em que há desigualdade de poder, ocasionando danos físicos e psíquicos graves.

Porém, a violência moral não está apenas nas escolas. Percorre os ambientes de trabalho, novamente por conta de uma desigual relação de poder e pela intolerância que gera comporta-mentos discriminatórios e abusos de poder. Pode, caso ocorra de forma reiterada, constante, ocasionar danos. A longa definição de bullyng, acima proposta, não é por acaso: uma simples repreen-são, uma piada, um desentendimento, não configuram violência moral, ou assédio moral. Há características bem definidas: desi-gual relação de poder, constância na humilhação/ agressão/ dis-criminação, danos sendo provocados. É fundamental que todos fiquem atentos para a possibilidade de esta situação estar aconte-cendo, promover o diálogo, colocar claramente normas de con-duta e não tolerar que essa prática se estabeleça nos locais onde convivemos.

Flávia Schilling Profa. Doutora da Faculdade de Educação da USP

HIGIENIZAÇÃO DA ESCOVA DE DENTES

Escovar os dentes, como recomen-dam os dentistas, não é o suficiente para a saúde bucal; a higienização correta da escova de dentes é es-sencial para evitar a contaminação por bactérias, é o que afirma o professor Paulo Nelson Filho, da Faculdade de Odontologia de Ri-

beirão Preto da Universidade de São Paulo.

Estudos desenvolvidos pela equipe da FORP-USP mos-traram que escova de dentes mal acondicionada em armários ou estojos está sujeita à contaminação por bactérias - em nossa boca existem aproximadamente 900(novecentos) tipos diferen-tes - devido ao calor e à umidade existentes nesses locais.

Já as escovas que ficam em cima das pias estão expos-tas até mesmo a coliformes fecais que são liberados durante a descarga e tudo isso entra em contato com a boca durante a escovação, contribuindo para o agravamento de males como: cárie dental, alterações gengivais e lesões da mucosa bucal.

Por falta de orientação, acabamos nos preocupando mais com a escolha do modelo de escova de dente do que com sua higienização. Explica o professor acima citado que é ne-cessário desenvolver o hábito de higienizar os objetos que entram em contato com a boca, tais como: escovas, chupetas, mamadeiras e aparelhos ortodônticos.

Vale lembrar que, a princípio, a iniciativa em esclare-cer a todos sobre a questão em comento deve partir dos profis-sionais da saúde.

Mas o que fazer? Onde guardar as escovas para que fiquem livres da contaminação? E como proceder para uma higienização correta?

Segundo o professor Nelson filho, o armário ainda é o local mais indicado para guardar a escova, desde que seja feita a higienização necessária. Esse cuidado pode começar durante a escovação, com a escolha do creme dental adequado, os que contêm flúor, especificamente, que trazem na embalagem: “ação total global”.

Para eliminar as bactérias alojadas entre as cerdas, basta borrifar enxaguantes bucais após a última escovação. O professor também alerta que pela manhã deve-se lavar a esco-va em água corrente, para eliminar as bactérias mortas e nunca, após a escovação, devemos enxugá-las com a toalha. Pequenas batidas do cabo na borda da pia são o suficiente para retirar o excesso de água.

Ana Rita Meneses e Neurilene Gomes (Imprensa)

VACINA CONTRA A GRIPE A H1N1: EDUCAÇÃO

- Não tussa, espirre ou boceje no rosto das pessoas,

- Lave bem as mãos antes das refeições;

- Lave bem verduras e frutas antes de ingeri-las;

- Se estiver gripado, use a máscara quando em contato com outras pessoas;

- Beba muita água.

Page 7: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de ... · servidores não-docentes - relato de uma experiência ... rios, como estudar no Exterior, bullyng, a Lei 13.747/2009,

O SÃO FRANCISCO

ANO V - N. 9

7

O SÃO FRANCISCO

ANO V - N. 9

7

Utilidade Pública

RECICLANDO VALORES

SOLIDARIEDADE

“A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana”. (Franz Kafka)

A capacidade de identificar e compartilhar o sentimento

de outra pessoa é uma das características de nossa espécie. Somente nossa espécie é capaz de confortar nossos se-

melhantes na dor. A isso chamamos solidariedade. É esse senti-mento que nos torna Humanos.

Um gesto belíssimo de solidariedade é a doação. Temos visto campanhas pedindo doação de medula óssea. Para que ela serve e como podemos doar? Ela serve para tratar inúmeras doenças he-matológicas, como a Leucemia. Segundo a ABRALE (Associação Brasileira de Linfo-ma e Leucemia) é a doença maligna mais comum na infância, correspondendo aproxi-

madamente a 30% dos casos de câncer na infância. O que é medula óssea? Um tecido esponjoso que desem-

penha papel fundamental no desenvolvimento das células sanguí-neos. Ela ocupa a cavidade central da parte oca dos ossos. É retirada do doador com uma aspiração do osso da bacia . A quan-tidade retirada é de APENAS 10% da medula e em 15 dias ela já estará recomposta. Mais informações no site da ABRALE http://www.abrale.org.br

Quem pode doar? Pessoas entre 18 e 55 anos e boa saúde. É necessário se cadastrar num hemocentro. Onde doar medula óssea e/ou sangue: Hemocentro da Santa Casa de Misericórdia – Ruas Marquês de Itu, 579 – Vila Buarque – SP, SP - Tel. 2176 7000 Para saber mais: No site: http://www.youtube.com/view_play_list?p=C96F62D045DA7054&search_query=o+corpo+humano, há uma série animada sobre o corpo humano, incluindo medula óssea. Didática e divertida, é dublada em português de Portugal.

Se tiver alguma dificuldade, entre no Youtube e faça busca por O Corpo humano.

OUTRAS SOLIDARIEDADES

MÉDICOS SEM FRONTEIRAS: "A organização Médicos Sem Frontei-ras leva socorro às populações em perigo e às vítimas de catástrofes de origem natural ou humana e de situa-ções de conflito, sem qualquer discri-minação racial, religiosa, filosófica ou política." "Trabalhando com neutralidade e imparcialidade, os Médicos Sem Fron-

teiras reivindicam, em nome da ética médica universal e do direi-to à assistência humanitária, a liberdade total e completa do exer-cício da sua atividade."

"Eles se empenham em respeitar os princípios deontoló-gicos da sua profissão e em manter uma total independência em relação a todo poder, bem como a toda e qualquer força política, econômica ou religiosa." (grifo nosso)

Saiba mais em: http://www.msf.org.br DOUTORES DA ALEGRIA - O engraçado é que é sério:

Informações históricas: Em 1986, Michael Christensen, um pa-lhaço americano, diretor do Big Apple Circus de Nova Iorque, apresentava-se numa comemoração num hospital daquela cidade, quando pediu para visitar as crianças internadas que não puderam participar do evento. Improvisando, substituiu as imagens da internação por outras alegres e engraçadas. Essa foi a semente da Clown Care Unit™, grupo de artistas especialmente treinados para levar alegria a crianças internadas em hospitais de Nova Iorque.

Em 1988, Wellington Nogueira passou a integrar a trupe americana. Voltando ao Brasil, em 1991, resolveu tentar aqui um projeto parecido, enquanto ex-colegas faziam o mesmo na França (Le Rire Mede-cin) e Alemanha (Die Klown Doktoren). Os preparativos deram um trabalho dana-do, mas valeu: em setembro daquele ano, numa luminosa iniciativa do Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes,

em São Paulo (hoje Hospital da Criança), teve início nosso pro-grama.

Informações técnicas: Nossa missão é ser uma organização proe-minentemente dedicada a levar alegria a crianças hospitalizadas, seus pais e profissionais de saúde, através da arte do palhaço, nutrindo esta forma de expressão como meio de enriquecimento da experiência humana. Somos uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que realiza cerca de 75 mil visitas por ano a crianças internadas em hospitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte.

Indicações: Traumas ligados à hospitalização infantil: perda de controle sobre o corpo e a vida; atitudes negativas em relação às doenças e à recuperação.

Contra-indicações: Não há.

Posologia: A besteirologia deve ser aplicada diariamente até que o paciente não saiba mais como ficar triste. É remédio para a vida toda.

Por que contribuir com os Doutores da Alegria É muito simples participar desta causa. Todas as doações

pessoais feitas aos Doutores da Alegria são voltadas para a ma-nutenção e o fortalecimento do trabalho junto às crianças hospi-talizadas Doutores da Alegria é uma organização sem fins lucra-tivos, pioneira no Brasil em visitas de palhaços profissionais a crianças hospitalizadas, que já ultrapassou a marca de meio mi-lhão de visitas. Sem custos para o hospital e pacientes, os palha-ços, em duplas, visitam crianças, leito a leito, duas vezes por semana, durante aproximadamente seis horas por dia, 48 sema-nas por ano. Participe do programa dos Doutores da Alegria! Faça uma doação única ou se torne um Sócio da Alegria, contri-buindo mensalmente e levando sorrisos a crianças hospitalizadas.

Para conhecer um pouco os Doutores da Alegria acesse o Site: http://www.youtube.com/watch?v=EtpGqzI9OIg, e veja trecho do DVD. REDE SACI -SOLIDARIEDADE NA USP

O que é a Rede SACI?

A Rede SACI é uma rede eletrônica para difusão de informações sobre deficiência em âmbito nacional. Seus usuários são pessoas portadoras de todos os tipos de deficiência (mental, física, visual, auditiva, orgânica e múltipla), familiares, profissionais especiali-zados, membros do Poder Público, formadores de opinião, além de centros de ensino e pesquisa. Seus focos temáticos prioritários são Educação e Trabalho.

Page 8: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de ... · servidores não-docentes - relato de uma experiência ... rios, como estudar no Exterior, bullyng, a Lei 13.747/2009,

8 O SÃO FRANCISCO

ANO V - N. 9

Utilidade Pública

Os produtos e serviços da Rede SACI são gratuitos. Sua atuação acontece no site (www.saci.org.br) e nos CICs, Centros de Informação e Convivência, locais com computadores, softwa-res adaptados e monitores especializados em ministrar cursos de informática para portadores de deficiência.

A Rede SACI estabelece uma ponte entre os que desejam trabalhar e os que têm vagas a oferecer, através de um espaço para o profis-sional com deficiência cadastrar seu currícu-lo e consultar ofertas de trabalho. E empre-sas divulgarem suas vagas.

A Rede SACI é uma realização da Coorde-nadoria Executiva de Cooperação Universi-tária e de Atividades Especiais da Universi-dade de São Paulo (CECAE-USP), da Rede

Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisa, e do Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE-UFRJ). Conta com o apoio da Fundação Telefônica e da Vitae.

Av. Prof. Luciano Gualberto trav.J, 374, térreo sala 20 Cidade Universitária - 05508-900 - São Paulo – SP Tel: (11) 3091.4155 / 4371 Site: www.saci.org.br GUIA DE SOLIDARIEDADE DA CIDADE DE SÃO PAULO - ÍNDICE GERAL

Publicação da SME Secretaria Municipal da Educação, autoria de Elisa Maria Grossi Manfredini. Site: http://www.saci.org.br/?modulo=akemi&parametro=11262

ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA – CENTRO ACADÊMI-CO DA FACULDADE DE DIREITO DA USP

Fundado em 9 de setembro de 1919, o Departamento Jurídico XI de Agosto é pioneiro em toda América Latina na área de assistência jurídica gratuita. Atua ligado ao Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da USP e possui os títulos de utilidade pública estadual (Lei n. 3287/57) e municipal (Decreto n. 3883 /58). Sua estrutura abrange cerca de 570 atendimentos men-sais, totalizando mais de 2.500 ações atualmente patrocinadas.

Site: http://www.djonzedeagosto.org.br/

Guaraciaba de Barros Juk (Biblioteca)

LEI 13.747/2009

ATENÇÃO, CONSUMIDOR! FAÇA VALER OS SEUS DIREITOS

Já se encontra em vigor a Lei 13.747, de 07 de outubro

de 2009, que obriga os fornecedores de bens e serviços locali-zados no Estado de São Paulo a fixarem data e turno para en-trega de mercadorias ou serviços, no momento da compra ou contratação (Publicado em: D. O. E. de 08/10/2009 – Seção I – Pág. 01).

O Projeto de Lei 298/2008, protocolado pela deputada Vanessa Damo (PV), foi aprovado e se constitui em mais uma das muitas leis de proteção ao consumidor. Mas, para que as leis se cumpram, é preciso que os interessados as conheçam e exijam seu cumprimento.

O Decreto 55.015, de 11 de novembro de 2009 (Publicado D. O. E. de 12/11/2009), que regulamenta a nova Lei, estabelece três turnos para entrega de bens ou serviços, facultando ao consumidor a escolha do turno disponível no dia que mais lhe convenha:

I – Turno da manhã: das 7h00 às 12h00; II – Turno da tarde: das 12h00 às 18h00; III – Turno da noite: das 18h00 às 23h00. O Decreto estabelece também que na finalização da

compra ou contratação do serviço deverá ser entregue ao con-sumidor um documento onde constem a descrição do produto ou serviço, a data, o turno e o local em que deverá ser entregue o produto ou realizado o serviço.

O fornecedor que não informar data e turno de entrega ou não cumprir data e turno ajustados ficará sujeito às sanções previstas no artigo 56 da Lei Federal n.º 8.078, de 11/09/1990 – Código de Defesa do Consumidor. Em São Paulo, o órgão fiscalizador é o PROCON.

A multa pelo descumprimento é bem alta, portanto, atenção... faça valer os seus direitos.

Da Redação (sugestão enviada por Guaraciaba Juk)

EXERÇA

CIDADANIA

SEJA

SOLIDÁRIO!

Dicas

“As pessoas dizem que eles têm que fazer algo. Eles quem? A mudança começa por cada um de nós... Nós”! (Michael Jackson -2009)

PROJETO CRIANÇA / AIDS

“A felicidade não depende do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem de dinheiro... Que ela possa vir com toda a sim-plicidade, de dentro para fora, de cada um para todos... Que as pessoas saibam falar e também ouvir, que pratiquem a PAZ, a compreensão, a compaixão e o perdão... Que sejam capazes de oferecer ajuda antes de julgar, que sejam solidários à dor alhei-a... Que tenham amor ou então sintam falta de não tê-lo... Que tenham ideais e medo de perdê-los... Que, acima de tudo, as pessoas se amem e se respeitem, fazendo deste um mundo melhor para todos”. Tel.: 2275-9516

DOE AMOR... DOE QUALIDADE DE VIDA, AINDA QUE BREVE!

Page 9: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de ... · servidores não-docentes - relato de uma experiência ... rios, como estudar no Exterior, bullyng, a Lei 13.747/2009,

9 O SÃO FRANCISCO

ANO V - N. 9

Variedades

GeInfo e GeSec

São encontros anuais, um para gestores de Informática e outro para gestores da área de Secretariado. Três dias nesse encontro, onde ocorrem palestras, grupos de discussão, painéis e demonstração de fornecedores.

Quais as efetivas vantagens de se deslocar do trabalho, da família e ir (como nos dois últimos anos) para Águas de Lindóia?

Essas foram as perguntas que fiz para os funcionários da Seção de Informática que tiveram essa experiência: Andrea Maria e Emerson Leocadio.

Emerson levantou alguns pontos importantes: 1) Saber as novas tendências do mercado; 2) Novas soluções que outras unidades estão utilizando; 3) Novos conhecimentos adquiridos pelas palestras; 4) Contato com funcionários de outras unidades; 5) Não reinventar a roda (aproveitar conhecimentos, solu-ções e softwares de outras unidades); 6) Padronização de processos da USP.

Também a questão de não participar é mais forte ainda, ou seja, ficarmos isolados, especialmente nós da Faculdade de Direito, que estamos fora do Campus. Não podemos esquecer que somos USP, que devemos estar em sintonia com as outras unidades, que mesmo tendo nossa identidade, devemos ter mais unidade com a Universidade. O não participar representa afastamento do pensamento, normatização e relacionamento com as demais Unidades, representa isolamento nas atitudes e nas soluções.

Joel Simberg (Informática)

A importância do GESEC para USP

Tive a oportunidade de participar de duas edições do GESEC - Gestão de Secretaria da USP, o 5º e 6º Encontros do Profissional de Secretariado da USP, que aconteceram nos anos de 2008 e 2009.

Considero este evento muito importante para a Univer-sidade, pois a reciclagem profissional serve para motivar o funcionário e certamente este aprendizado será aplicado nas atividades do seu dia a dia.

O profissional de secretaria hoje tem que ser multifun-cional e polivalente, uma atividade cada vez mais importante e imprescindível. Depois da minha participação nesses encon-tros, sinto-me uma profissional mais capacitada e atualizada.

O GESEC é muito importante para a Universidade e também para o profissional de Secretariado, pois com essa multiplicidade de tarefas o profissional precisa ter criatividade, iniciativa, sensibilidade, conhecimentos técnicos e tecnológi-cos, motivação para efetuar bem as suas atividades.

Esses encontros valorizam o profissional de Secretaria-do, dando condições aos mesmos para se manterem atualiza-dos e trazendo novas propostas e procedimentos de trabalho, o que beneficia a Universidade.

Espero poder participar dos próximos encontros, a fim de manter um crescimento profissional e pessoal.

Andrea Maria Lopes de Oliveira (Informática)

FDUSP DÁ SAMBA!

Você sabia que a Velha e sempre Nova Academia do Largo de São Francisco foi enredo da Sociedade Rosas de Ouro no carnaval de 1984? Então... Curta o samba!

SAMBA ENREDO - CARNAVAL 1984

Enredo: Velha Academia

Compositores: Ideval e Zelão

Lá no Largo de São Francisco Bem no centro de cidade Dia 11 de agosto Pendura na faculdade

Rosas de Ouro Para o povo vem mostrar Há muito tempo Um convento Foi se transformar Em faculdade que formou Expoentes da nação Ouro Preto o visconde Rui Barbosa Rio Branco o barão

Zingarela Saudações para os Palmares Savegando em verdes mares Vem chegando o rei da vela

Arcadas O seu nome está presente Nos deu tantos presidentes Comandando a nossa terra Arcadas Prima em todo movimento Alerta em todo momento Na paz e na guerra

Badalar É movimento e tradições Badalar Do sino em nossos corações

Nossos cumprimentos à SOCIEDADE ROSAS DE OURO e ao GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA UNIDOS DA TI-

JUCA, campeãs do Carnaval 2010, em São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente.

Page 10: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de ... · servidores não-docentes - relato de uma experiência ... rios, como estudar no Exterior, bullyng, a Lei 13.747/2009,

O SÃO FRANCISCO

ANO V - N. 9

Variedades

10

EU INDICO

JIMI HENDRIX – A DRAMÁTICA HISTÓRIA

DE UMA LENDA DO ROCK

Aos fãs de música, especialmente rock e blues, a dica que vou dar será de grande valor, pois trata da biografia de alguém que passou por esse planeta e até hoje gera admiração. O homem que elevou a guitarra ao pedestal de importância no rock, onde ela se encontra até hoje.

Falo de Jimi Hendrix – A dramática história de uma lenda do rock, escrito por Sharon Lawrence, em que a autora descreve com ricos detalhes sua convivência com o astro.

Para quem já assistiu vídeos antológicos como Monterrey, Woodstock e outros mais, onde Hendrix demonstra um envolvimento único com sua amiga de seis cordas, vai se surpreender com o artista nos bastidores. Um homem simples, calmo, educado e atormentado por problemas familiares, assim como o alto preço que da fama.

Impossível não ficar admirado e até triste com o desfecho desta história.

Eu já curtia o som do cara; depois que li o livro, o respeito aumentou.

Wagner Dutra (Seção de Compras)

- Desenvolve programas e procedimentos relativos a planeja-mento, planos e programas financeiros, de acordo com as le-gislações vigentes e as necessidades da instituição, prestando serviços de assistência a pessoas internas e externas à Unidade. - Contribui para a implantação e execução desses planos e programas, apresentando relatórios técnicos, contábeis e fi-nanceiros. - Orienta e controla os setores subordinados.

Serviço de Contabilidade e Finanças

Contabiliza todos os eventos que envolvam transações econômicas e financeiras; elabora relatórios parciais e finais com demonstração de uma posição contábil da instituição; elabora demonstrativos de cálculos referentes aos reajustes contratuais e minutas de contratos; controla verbas; elabora reservas, empenhos, liquidação das despesas, repasses e rema-nejamentos orçamentários, etc.

O Serviço de Contabilidade Financeira e Orçamentá-ria é responsável por: - Analisar os lançamentos do sistema financeiro. - Acompanhar os saldos das contas financeiras. - Elaborar fluxo de caixa e das contas bancárias movimenta-das pela Tesouraria Central. - Analisar as contas dos balancetes mensais. - Dar assistência aos órgãos contábeis da USP. - Rever periodicamente o quadro de contas, propondo os ajus-tes necessários à USP. - Elaborar o balanço geral da USP e respectivos anexos.

Setor de Tesouraria

Responsável pela execução financeira da Unidade. controle e conciliação de contas bancárias abertas em nome da Faculdade; pagamento à fornecedores por compras diretas ou por prestações de serviço; prestações de contas; registro dos gastos em programas específicos; supervisão, acompanha-mento e elaboração de serviços decorrentes de convênios; recolhimento de taxas diversas; orientação à professores e funcionários no tocante a execução de despesas efetuadas em eventos e viagens, a serem reembolsados; atendimento ao Tribunal de Contas, por ocasião de auditorias.

Atividades: - Manter sob sua guarda dinheiro e valores diversos. - Efetuar recebimentos e pagamentos e efetuar depósitos e retiradas de numerários na rede bancária. - Remeter, diariamente, à Contabilidade, prestação de contas do movimento registrado. - Contra-assinar cheques em conjunto com o Diretor do De-partamento de Finanças. - Endossar cheques destinados a depósito em conta da Reitori-a ou da USP. - Controle de adiantamentos de verbas da Reitoria (diárias, despesas miúdas de pronto pagamento, transporte, etc.).

Lúcia Pains (Seção de Materiais)

O QUE SE FAZ? AREA TÉCNICA FINANCEIRA

- Administra, controla, fiscaliza e presta contas de todas as verbas orçamentárias ou receitas da Unidade. O Orçamento da Faculdade de Direito é distribuído pela COP. - Coordena os Serviços de Contabilidade e Materiais. - Tem por objetivo manter a Instituição bem estruturada em termos de planejamento, execução e controle econômico, finan-ceiro e contábil, permitindo melhor e maior flexibilidade na busca e uso de seus recursos financeiros, bem como um campo de negociação com as entidades políticas envolvidas, atendendo as normas legais e nossos clientes internos e externos.

Ninguém pode chegar ao topo armado apenas de talento. Deus dá o talento; o trabalho transforma o talento em gênio.

Ana Pavlova

Page 11: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de ... · servidores não-docentes - relato de uma experiência ... rios, como estudar no Exterior, bullyng, a Lei 13.747/2009,

11 O SÃO FRANCISCO

ANO V - N. 9

Variedades

RECONSTITUINDO NOSSA HISTÓRIA

JOSÉ CRETELLA JÚNIOR

José Cretella Júnior, renomado jurista brasileiro, foi advogado e professor especializado na disciplina de Direito Administrativo, da qual foi titular na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, abrilhantando a cátedra ocupada anteriormente, com igual notoriedade, por Furtado Mendonça (1856-1882), Rubino de Oliveira (1882-1891), Villaboim (1892-1917), Mello Neto (1917-1927) e Mário

Masagão (1927-1969).

Nascido em Sorocaba/SP, a 10 de janeiro de 1920, é filho de José Cretella e Maria José Loureiro Cretella. Bacharelou-se em Filosofia e em Direito (FDUSP), foi professor no Ginásio Saldanha da Gama (1941-1943) e no Colégio Paulistano (1943).

Ingressou na carreira docente da USP em 1965, mesmo ano em que se tornou livre-docente em Direito Administrativo. Em 1969, conquistou a Cadeira de titular do Departamento de Direito do Estado, aposentando-se em 1990.

De 1965 à 1969, foi vice-diretor da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. Em dezembro de 1973, foi designado vice-diretor da Faculdade de Direito da USP, em substituição ao mandato do Professor Sílvio Rodrigues, cargo que exerceu até dezembro de 1974.

É autor de várias obras jurídicas, não só sobre Direito Administrativo, mas também de outros ramos do Direito. Só na Biblioteca da Faculdade de Direito da USP existem 354 obras registradas. Algumas Obras: “Writs” na Constituição de 1988, Comentá-rios à Constituição Federal de 1988”, em 9 Volumes, A Cidade Antiga, Comentários à Lei de Imprensa, Do Contrato Interna-cional de Franchising, Curso de Direito Romano, Dicionário das Licitações Públicas, Discurso sobre a Servidão Voluntária, Do Impeachment no Direito Brasileiro, etc.

Conceição Vitor

?QUEM SOU EU?

JEFFERSON PEREIRA ALVES é funcionário da Faculdade de Direito desde dezembro de 2001 e, após passar vários anos no Serviço de Tesouraria, atualmente encon-tra-se lotado na Seção de Compras. Com 2º grau completo, Jefferson pretende cursar uma faculdade voltada para a área administrativa, como forma de subsidiar melhor o seu desempenho profissional. Mas quem é o Jefferson na intimidade? Um ferrenho torcedor do São Paulo Fute-

bol Clube que adora fazer musculação, jogar vôlei e, lógico, jogar futebol.

Brincalhão por natureza, sente-se bem em manter ale-gres e sorridentes as pessoas à sua volta, seja no ambiente familiar, seja no trabalho ou numa roda de amigos.

Uma outra faceta de Jefferson – aliás, nota-se pela sua letra -, é fazer caligrafias. Chegou a cursar um módulo básico, mas pretende ir além, em um estado mais avançado.

Conceição Vitor

F E L I C I D A D E S!

ANIVERSARIANTES DO TRIMESTRE

Janeiro

Funcionário (Setor) Dia Viviane Pitanga (Setor de Copa) 01 Manoel Machado da Silva (Audiovisual) 02 Marinalva Pacheco Ribeiro de Lima (Biblioteca) 03 Regina Maria Pereira dos Santos (Biblioteca) 06 Nildo Florentino da Silva (Segurança) 10 Ademar Guerra (Audiovisual) 12 Gabriela Giacomini de Almeida (Biblioteca) 13 Vanderlei Ribeiro (Biblioteca) 17 Márcia Benedito Martins (Seção Arquivo e Museu) 19 Silvania Ramos de Brito Silva (Setor de Copa) 21 Luciano Medeiros (Almoxarifado) 28 Maria da Conceição Vitor (Imprensa) 28 Rosemeire Bonoto (Biblioteca) 29 Eduardo Franzoni (Audiovisual) 31

Fevereiro Funcionário (Setor) Dia Maria Aparecida Mariano da Silva (Biblioteca) 03 Eliana Aragaki Rodrigues (Apoio Acadêmico) 07 José Antonio de Araújo (Audiovisual) 08 Mario Sergio de Oliveira e Silva (Pós-Graduação) 09 Hidelino Viveiros da Paixão (Segurança) 10 Emerson Leocádio (Informática) 11 Antonio Augusto Machado de Campos Neto (Impr.) 16 Guaraciaba de Barros Juk (Biblioteca) 17 Jorge Luis Magalhães da Silva Braggio (Administr.) 19 Maria de Lourdes da Silva Bastos (CCInN) 19 Armando Gangi da Silva (Biblioteca) 20 Rosemeire Fagundes Ribeiro (Administração) 22 Milton Jorge da Silva (Manutenção) 23 Tobias Amancio Siqueira (Almoxarifado) 24 Yara Regina Martins (Serviços Gerais) 24

Março

Funcionário (Setor) Dia Jéssica Maria Martins Silva (Tesouraria) 01 Edilene Domingos das Neves Luciano (Tesouraria) 05 Neide Ferreira Lima da Silva (Pós-Graduação) 07 Geraldo Claudio de Oliveira Filho (Arquivo e Museu) 08 Marcio Frutuoso de Figueiredo (Sindicância) 08 Isaías Cardoso (Manutenção) 09 Matheus Roberto de Sá (Patrimônio) 10 Aluizio Henrique Filho (Segurança) 12 Uimara Ines de Artiaga Kristensen (S. de Alunos) 13 Maria Lucia Santos de Lima Castro (S. de Alunos) 14 Leila de Souza (Licenciada DPM) 17 Joedilson Barbosa Silva (Segurança 18) 17 Andrea Maria Lopes de Oliveira (Informática) 19 Alexandre de Alencar Banho (Pós-Graduação) 21 Elias Honorio da Silva (Audiovisual) 21 Maria Aparecida de Souza Sizilio (Pós-Graduação) 21 Frank Lima Barreto (Seção Alunos) 25 Ana Rita Alves Meneses de Lima (Imprensa) 27 Maria da Paixão Marques de Queiroz (Biblioteca) 29 Renison Ribeiro Santos (Biblioteca) 29 Sidney Ulisses Souza de Moraes (Manutenção) 29 Cristiana Fátima Ferreira de Miranda (DTB) 30

Page 12: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de ... · servidores não-docentes - relato de uma experiência ... rios, como estudar no Exterior, bullyng, a Lei 13.747/2009,

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Diretor: Professor Titular Antonio Magalhães Gomes Filho

Vice-Diretor: Professor Titular Paulo Borba Casella

Assistência Acadêmica: Eloide Araújo Carneiro

Assistência Administrativa:.Veralice Cesar de Faria

Diretoria do Serviço de Biblioteca e Documentação: Andréia Terezinha Wojcicki

Chefia Técnica de Imprensa: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Conselho Editorial Coordenador: Professor Associado Eduardo Carlos Bianca Bittar

Editora: Maria da Conceição Vitor (DRT: 24456)

Revisores: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Neurilene Gomes da Silva

Diagramação: Maria da Conceição Vitor

Editoria de Cultura: Guaraciaba de Barros Juk

Layout: Ana Rita Alves Meneses Lima

Expediente

Demais Membros: Dalva Veramundo Bizerra de Souza

Fábio Silveira Molina

Joel Simberg Vieira

Lúcia dos Santos Pains

Elival da Silva Ramos

Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka

Maristela Basso

Umberto Celli Júnior

Walter Piva Rodrigues

O SÃO FRANCISCO

ANO V - N. 9

Agenda Cultural

12

Redação: Largo São Francisco, 95 - 1º andar -Sala 110 Anexo I - CEP: 01005-010 -São Paulo/SP Tel.: 3111-4114 - E-mail: [email protected]

PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS – CADEIRANTES E DEFICIENTES VISUAIS

Passeio - Parque do Jaraguá (Km 18 da Rodovia Anhanguera) Horário das 7h às 17h – Tem piso adaptado para cadeirantes e placas em braile com informa-ções turísticas. Oferece a Trilha do Silêncio que ao final tem alguns minutos de meditação para perceber os sons e cheiros da natureza. Informações: 39454532 e 39435222

Esculturas Galeria Tátil de Esculturas Brasileiras da Pinacoteca do Estado, para defici-entes visuais. Mais informações no site: http:www.pinacoteca.org.br

Para ouvir e se emocionar Erico Veríssimo - Contos por Paulo Autran - CD de áudio - Fernando Pessoa por Paulo Autran – CD de áudio Ambos produzidos pela Luz da Cidade www.luzdacidade.com.br NÃO PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS Para Adultos: MÁGICA PARA MAIORES Até 29 de Abril no Teatro Augusta Rua Augusta, 943 Informações Tel.: 3151 4141

Passeios noturnos de bicicleta – MAPA DA GRANDE SÃO PAULO No site http://aventuras.vinicius.mobi/2009/02/11/mapa-com-os-passeios-de-bicicleta-noturnos-da-grande-sao-paulo/

Leitura: A CONTURBADA HISTÓRIA DAS BIBLIOTECAS Matthew Battles

Em “A Conturbada História das Bibliotecas” (Editora Planeta), Matthew Battles mostra como o armazenamento de enormes quantidades de livros num único local vem despertando a atenção de inimigos da civilização, desde a des-truição da mítica coleção de Alexandria, que concentrava a maior parte da literatura e da ciência produzida na Grécia Antiga, aos ataques que atravessam os séculos até as guerras mais recentes. É essa saga cheia de sobressaltos, ódios e conflitos que Battles narra em páginas que prendem a atenção como uma aventura, cruzando conhecimentos técnicos sobre os sistemas de classificação e de organização de uma biblioteca moderna com uma pesquisa histórica muito bem documentada. (Resumo do editor)

Guaraciaba Juk (Biblioteca)

Parque Estadual do Jaraguá