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O SEGREDO DAS APRESENTAÇÕES DE SUCESSO

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Eles recomendam O Segredo das Apresentações de Sucesso

«O’Rourke vai além da lista típica de ‘dicas’ sobre como falar em público e condensa muita sabedoria nas suas 51 verdades. Explica a relação crítica entre o conteúdo de um discurso e a sua efi cácia fi nal, clarifi cando a poderosa relação entre preparação e desempenho. Os apresentadores que seguirem a sua fórmula de sucesso terão, sem dúvida, uma audiência rendida.»

R. Jeep Bryant, Vice-Presidente Executivo, CCO, The Bank of New York Mellon.

«Da estratégia à táctica, as 51 ‘verdades’ deste livro são úteis, práticas e fáceis de aplicar. Mesmo a leitura de apenas alguns capítulos irá ajudá-lo a tornar-se um melhor apresentador. Não hesito em recomendá-lo aos executivos com quem trabalho e que têm que fazer apresentações.»

Jan Botz, Executive Director, CCO, Dow Corning Corporation.

«Quer esteja a falar para uma grande audiência, para o seu chefe, para os seus colaboradores, ou mesmo para os seus fi lhos, irá sentir-se mais confi ante e preparado, e será muito mais efi caz, depois de ler este livro. O’Rourke fornece ‘dicas’ simples e exequíveis que podem fazer a diferença. Desde conceber até preparar, irá aprender o que é preciso para ‘agarrar’ os seus ouvintes e fazer com que a sua mensagem realmente conte!»

Patty Blackburn, Vice-Presidente Sénior, Comunicação Empresarial, RSM McGladrey, Inc.

«O Segredo das Apresentações de Sucesso é um guia excelente e prático para todos os que pretendem fazer apresentações efi cientes e inesquecíveis. É um recurso valioso tanto para apresentadores novatos como para veteranos.»

Catherine V. Babington, Vice-Presidente, Relações Públicas, Abbott Laboratories.

«São anos de experiência sobre apresentações de sucesso condensados numa lista de fácil digestão e de valor inestimável, para todos os que pretendem canalizar a ansiedade natural de falar em público no sentido de uma melhoria das suas capacidades de apresentação. Repleto de exemplos reais e histórias divertidas… O’Rourke centra-se nos ingredientes essenciais das grandes apresentações.»

Tim Andree, CEO, Dentsu America.

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James O’Rourke

DAS APRESENTAÇÕES

DE SUCESSO

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AutorJames O’Rourke

EditorCentro Atlântico

Colecção Desafi os

TraduçãoCarla Mendonça e Pedro Cotrim

Revisão e copydeskCatarina Nascimento Rodrigues

Revisão técnicaJorge Nascimento Rodrigues

Capa e paginaçãoAntónio J. Pedro

Impressão e acabamentoPapelmunde – SMG, Lda

1.ª edição: Setembro de 2008ISBN: 978-989-615-068-6Depósito Legal: ------/08

© Centro Atlântico, Lda., 2008Av. Dr. Carlos Bacelar, 968 – Esc. 1-A4764-901 V. N. Famalicão, Portugal

Rua da Misericórdia, 761200-273 Lisboa, PortugalTel. 808 20 22 21

[email protected]

O SEGREDODAS APRESENTAÇÕES DE SUCESSO

Authorized translation from the English language edition, entitled TRUTH ABOUT CONFIDENT PRESENTING, THE, 8th Edition by JAMES O’ROURKE, published by Pearson Education, Inc, publishing as FT Press, Copyright © 2008 by Pearson Education, Inc.

All rights reserved. No part of this book may be reproduced or transmitted in any form or by any means, electronic or mechanical, including photocopying, recording or by any information storage retrieval system, without permission from Pearson Education, Inc.

PORTUGUESE language edition published by CENTRO ATLÂNTICO, LDA., Copyright © 2008.

Inicialmente publicado pela Pearson Education, Inc, como FT Press.

Copyright © 2008 por Pearson Education, Inc.

Reservados todos os direitos da versão portuguesa por Centro Atlântico, Lda.

Qualquer transmissão ou reprodução, incluindo fotocópia,

só pode ser feita com autorização expressa dos editores

da obra.

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Introdução 7

Parte I Algumas verdades iniciaisVerdade 1 Falar em público não é fácil, mas é, certamente, possível 9

Verdade 2 A chave do sucesso é a preparação 13

Verdade 3 O ensaio é essencial 17

Verdade 4 Imitar os bons apresentadores irá torná-lo melhor 21

Verdade 5 Estabeleça objectivos para a sua apresentação 25

Verdade 6 Uma apresentação é uma oportunidade para aprender 29

Parte II O Segredo sobre como preparar-se para falar Verdade 7 Conversar é trabalhar 33

Verdade 8 Saiba o que a sua audiência procura 37

Verdade 9 Existem diferenças entre escrever e falar 41

Verdade 10 Preparar uma apresentação é um processo relativamente simples 45

Verdade 11 Comece por analisar a sua audiência 49

Verdade 12 Conheça a sua audiência 53

Parte III O Segredo para as pessoas o escutarem Verdade 13 Perceba o que faz com que as pessoas escutem 57

Verdade 14 A sua forma de falar faz a diferença 61

Verdade 15 Antecipe as perguntas que a audiência pode fazer 65

Verdade 16 Escutar é importante 69

Verdade 17 Ser um ouvinte activo traz grandes benefícios 73

Verdade 18 É possível ultrapassar as barreiras para comunicar com sucesso 77

Parte IV Os truques para fundamentar as suas apresentaçõesVerdade 19 Fundamente bem a sua apresentação 81

Verdade 20 Perceba o poder do seu conteúdo 85

Verdade 21 O tipo e a qualidade dos dados são importantes para a sua audiência 89

Verdade 22 A estrutura pode ajudar um apresentador inexperiente 93

Verdade 23 Valide a sua apresentação 97

Verdade 24 Use a Internet para o ajudar na sua apresentação 101

Parte V O Segredo sobre a preparação de uma intervençãoVerdade 25 Escolha uma abordagem 105

Verdade 26 A sua introdução defi ne a primeira impressão 109

Verdade 27 Comece com um objectivo em vista 113

Verdade 28 Mantenha a audiência interessada 117

Verdade 29 As conclusões são tão importantes como as introduções 121

Verdade 30 Tenha confi ança na sua preparação 125

Verdade 31 Repita o processo tanto quanto possível 129

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Parte VI O Segredo de como gerir a ansiedadeVerdade 32 Todos os apresentadores fi cam nervosos 133

Verdade 33 Reconheça a ansiedade antes que ela apareça 137

Verdade 34 Lide com os comportamentos ansiosos 141

Verdade 35 Guarde a sua ansiedade para si 145

Parte VII O Segredo sobre a comunicação não-verbalVerdade 36 A maior parte da informação é transmitida de forma não-verbal 149

Verdade 37 O processo não-verbal pode trabalhar a seu favor 153

Verdade 38 A comunicação não-verbal tem funções específi cas 157

Verdade 39 A comunicação não-verbal é orientada por princípios-chave 161

Verdade 40 A comunicação não-verbal produz efeitos no seu público 165

Parte VIII O que deve saber sobre os apoios visuaisVerdade 41 Os apoios visuais podem ajudar a audiência a compreender

a sua mensagem 169

Verdade 42 Tente perceber os apoios visuais antes de os usar 173

Verdade 43 Escolha os apoios visuais adequados 177

Verdade 44 Use o PowerPoint de forma efi caz 181

Verdade 45 Considere apresentar sem apoios visuais 185

Parte IX O Segredo para ter a audiência na mãoVerdade 46 Avalie o estado de espírito da sua audiência 189

Verdade 47 Responda às perguntas da audiência 193

Verdade 48 Lide com a hostilidade com confi ança 197

Parte X O que faz com que uma apresentação resulteVerdade 49 Saiba o mais possível sobre o local 201

Verdade 50 Use o microfone em seu benefício 205

Verdade 51 Conheça os seus limites 209

Referências 212

Agradecimentos 214

Sobre o Autor 215

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Introdução

John Kotter, professor da Harvard Business School, levou a cabo um estudo sobre inúmeros gestores de sucesso durante um período de cinco anos e descobriu que eles gastam a maior parte do seu tempo

com outras pessoas, incluindo subordinados, chefes e pessoas exteriores à empresa. Esta investigação mostrou que o gestor comum ocupa apenas 25% do seu tempo a trabalhar sozinho. Kotter verifi cou, ainda, que a maior parte do tempo com os outros é gasto a falar e a escutar – e uma parte considerável é dedicada a apresentar ideias e acções.

No mesmo sentido, Dierdre Borden, consultora de gestão, descobriu que os gestores de sucesso gastam cerca de 75% do seu tempo em interacções verbais com os outros: ao telefone; pessoalmente; em reuniões e apresentações para grupos grandes ou pequenos. O facto é que a maior parte da informação nos contextos empresariais e sociais actuais é transmitida oralmente, e as nossas ideias mais importantes são frequentemente formalizadas em apresentações a clientes, consumidores, accionistas, superiores hierárquicos e decisores-chave.

Não pode evitá-lo. Em alguma altura da sua carreira, irão pedir-lhe para fazer uma apresentação. O problema é que a maior parte das pessoas fi ca verdadeiramente apreensiva quando tem que o fazer. Podemos escrever um memorando, uma carta, um relatório ou um e-mail na calma e no conforto da nossa casa ou gabinete, mas fi car em frente a um grupo e apresentar as nossas ideias – ou motivá-lo a agir – é, simplesmente, demasiado assustador para a maioria das pessoas.

Quer queira quer não, durante uma apresentação está a ser apreciado por todos os elementos da audiência. É olhado de alto a baixo, criticado e avaliado. Durante aqueles 15 ou 20 minutos, o seu valor para a empresa, a sua carreira… o seu futuro estão mesmo em jogo. Não admira, por isso, que fi que nervoso.

Dedico-me ao ensino sobre como “falar em público” há mais de 35 anos. Ensinei estudantes de gestão, membros do governo, militares e profi ssionais de todas as áreas e, durante todo este tempo, aprendi uma verdade simples sobre falar em público: não é fácil, mas é certamente exequível. Ajudei pessoas a ultrapassarem os seus medos, ansiedades e

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apreensões de toda a espécie e observei-os a conquistar uma audiência com as suas capacidades de apresentação. Se eles conseguiram, você também consegue.

Este livro, simples e condensado, pode fazer três coisas por si:

Em primeiro lugar, pode ajudá-lo a diagnosticar as suas actuais capacidades de eloquência. Ajuda-o a medi-las e a perceber se está pronto para o “horário nobre”. Em segundo lugar, mostra-lhe os padrões do mercado. Passo-a-passo, irá encontrar as expectativas do mundo empresarial e profi ssional. Em terceiro e último lugar, este livro fornece--lhe as ferramentas necessárias para se preparar, melhorar e apresentar. Está tudo aqui, condensado em 51 verdades.

A verdade mais importante, contudo, é esta: os grandes apresentadores não nasceram assim. Tornaram-se bons ao concentrarem--se na mensagem, nas necessidades da audiência, no padrão da empresa e nos detalhes da apresentação. Persistência, dedicação e alguma prática podem fazer muitíssimo na tarefa de o tornar um apresentador de primeira classe. Os detalhes vêm já a seguir.

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Se já alguma vez teve que fazer uma apresentação, conhece bem a ansiedade inerente a falar em público. Mesmo apresentadores experientes podem sentir desconforto, suores frios, ansiedade

e apreensão. É uma reacção perfeitamente natural face a uma situação aparentemente ameaçadora. E, quando sabe que está a ser avaliado, ainda se sente mais ameaçado. Estar perante o que considera ser uma ameaça faz com que liberte toda a sua adrenalina − dilata as suas pupilas, torna os seus músculos tensos e provoca uma resposta de “fugir ou lutar”1. Tem consciência das consequências de não se sair bem, de fazer uma má apresentação ou de não conseguir cativar um cliente quando isso é realmente importante. Sabe bem o que pode correr mal.

Ora, os bons apresentadores tendem a concentrar-se no que pode correr bem. Concentram-se nos aspectos positivos da sua mensagem e de que forma podem usá-la em proveito da sua audiência. Assim que detectam uma resposta positiva dos seus ouvintes, usam essa percepção para reforçar a sua autoconfi ança e a sua segurança, e acreditam que irão ser bem sucedidos.

Na verdade, falar em público é uma capacidade que se pode aprender. Não é algo inato ou que apareça espontaneamente. A maioria dos seres humanos nasce com a propensão para falar e gesticular, mas, devido ao reduzido alcance da voz humana, essas capacidades fi caram claramente destinadas a ser utilizadas em contextos interpessoais ou em pequenos grupos. Falar para uma audiência maior é uma capacidade que tem de ser aprendida, treinada e reforçada através de repetições múltiplas.

Lembre-se disto: poucas crianças são boas a falar em público. Sendo assim, como é que jovens gestores (entre outros) conseguem ser tão bons na apresentação de mensagens complexas a uma audiência que tem pouco interesse ou motivação em

1 A resposta biológica a situações de stress intenso.

Os bons apresentadores tendem a concentrar--se no que pode correr bem. Concentram-se nos aspectos positivos da sua mensagem e de que forma podem usá-la em benefício da sua audiência.

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aprender? Mais concretamente, como é que conseguem que a audiência participe na mensagem que está a ser partilhada? O segredo, em parte, reside na clássica piada do transeunte de Nova Iorque que pergunta: «Como chego a Carnegie Hall?». A resposta: «Prática, prática, prática»2.

Até pessoas com pouco talento natural se tornaram grandes apresentadoras quando chegaram à casa dos vinte ou dos trinta anos. Grandes oradores, políticos e líderes empresariais desenvolveram capacidades especiais de apresentação através da análise da sua audiência e do objectivo da sua apresentação. Preparam-se meticulosamente e procuram oportunidades para apresentar; depois, percebem o que traz resultados através do feedback da audiência.

Qualquer apresentador que seja sincero admitirá sentir ansiedade ou nervosismo antes de uma apresentação.

Apresentadores e comediantes, tais como Johnny Carson e David Letterman, falaram muitas vezes da ansiedade que os acompanhava até ao palco. No entanto, existe uma diferença subtil entre eles e a maioria dos aspirantes a apresentadores.

Os apresentadores experientes usam essa apreensão em seu proveito: revêem as suas notas, refl ectem sobre o que a audiência espera deles, ensaiam o que dizem na abertura e interiorizam a essência da mensagem. Numa palavra, estão preparados.

Os grandes apresentadores podem parecer descontraídos e, aparentemente, parecem não estar a fazer qualquer esforço, mas o mais honesto deles irá dizer-lhe que não chegou a esse ponto com facilidade. Requer dedicação, disciplina e uma vontade muito grande de melhorar. Você pode fazer o mesmo. Agora é a altura certa para começar.

2 Resposta lendária do famoso pianista Arthur Rubinstein quando abordado nas ruas de Nova Iorque por um transeunte que procurava o caminho para Carnegie Hall, uma reputada academia de música.

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Na maioria das empresas modernas, o Microsoft PowerPoint1 é o programa favorito para apresentações. É, também, cada vez mais utilizado para relatórios empresariais, porque os gestores

têm cada vez menos tempo para relatórios extensos ou memorandos. A ferramenta exige que o seu autor seja sucinto e que vá directo ao assunto. O PowerPoint domina a comunicação empresarial ainda por outras razões: é relativamente fácil de usar; pode guardar e transmitir os seus dados ou discursos de forma digital; pode, com facilidade, transmiti-lo para grupos de qualquer dimensão; e imprimi-lo numa impressora vulgar de forma a servir como registo básico de um discurso ou apresentação.

Mas os pontos fortes do programa são também os seus pontos fracos. Muitos comentadores e especialistas queixam-se do uso excessivo de listagens com pontos, parágrafos carregados de texto, desenhos sem signifi cado e gráfi cos de dados que são completamente impossíveis de decifrar. Apesar de o PowerPoint ser de fácil utilização, usá-lo efi cientemente é, de facto, um desafi o.

Para retirar o máximo benefício do programa, o comunicador deverá aplicar os princípios da boa comunicação visual. Uma apresentação em PowerPoint atinge o seu potencial máximo apenas quando capta e concentra a atenção da audiência, comunica a informação com rapidez e utiliza técnicas visuais que ajudam o público a acompanhar e a compreender a mensagem.

Para apresentar um slideshow efi caz, deverá fazer três coisas:

1. Criar um template efi caz – A melhor forma de criar consistência visual no PowerPoint é conceber ou escolher um template que inclua

1 Para mais informações sobre o Microsoft PowerPoint, poderá consultar o livro Microsoft Power-Point 2007, também publicado pelo Centro Atlântico (N.T.).

Uma apresentação em PowerPoint atinge o seu potencial máximo apenas quando capta e concentra a atenção da audiência, comunica a informação com rapidez e utiliza técnicas visuais que ajudam o público a acompanhar e a compreender a mensagem.

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44 elementos visuais chave num slide padrão. Este template deve

incluir cores, tipos de letras (e tamanhos de letra), marcas de listas, cabeçalhos, rodapés e margens. Desta forma, esses elementos visuais mantêm-se consistentes slide a slide, sem variações. Deite um olhar rápido aos seus slides. Utilize fundos básicos e sólidos, que possam transmitir à sua mensagem uma aparência clara, consistente e organizada. Assegure-se que as cores escolhidas têm contraste sufi ciente, evite a utilização de marcas de listas demasiado ornamentadas e mantenha o tamanho das letras sempre constante. Alinhe os seus títulos à esquerda e coloque em maiúsculas apenas a primeira palavra e os nomes próprios nos seus cabeçalhos e listas de tópicos;

2. Conceber slides coerentes e legíveis – Quando bem utilizado, um slideshow deverá captar e concentrar a atenção da audiência rapidamente. Não deve fazer com que o público tenha de o ler em pormenor. Uma audiência que está a ler não está a prestar nenhuma atenção ao apresentador. Também não deve confundir a audiência ao apresentar conteúdos que não estejam em sintonia com os títulos ou que não estabeleçam relações com outras ideias do mesmo slide. Coloque a hipótese de escrever um título que conte uma história, tal como um título de jornal. Em vez de dizer secamente «Rentabilidade das vendas por região», poderá escrever, de um modo mais jornalístico, «A região do sudoeste lidera a rentabilidade das vendas». Idealmente, o título de um slide deve gerar expectativa e o corpo do seu conteúdo deve satisfazer essa expectativa ao apresentar informação da forma mais efi caz: listas com marcas, tabelas, diagramas, fotografi as, ilustrações ou uma combinação de todos estes aspectos. Para além disso, lembre-se de deixar muito espaço em branco e tornar fácil a leitura do texto. Quem está a ver precisa de espaço em branco para ajudar a concentrar a visão. Por isso, se o seu slide estiver muito preenchido, a audiência poderá sentir-se aborrecida e não lerá absolutamente nada. Será preferível escrever algumas ideias concisas do que parágrafos inteiros;

3. Assinale o fl uxo da apresentação – Por último, ajude a audiência a perceber o fl uxo da sua apresentação, assinalando-o com suportes visuais. Calendários ou slides separadores podem dar pistas sobre as áreas mais abrangentes da sua apresentação. Sinais de orientação ou pequenos elementos de texto – habitualmente no canto superior

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direito de cada slide – podem assinalar a parte da apresentação em que se encontra. E, como é óbvio, também os seus títulos podem indicar um fl uxo lógico.

O PowerPoint, se for usado convenientemente, é uma excelente ferramenta para ilustrar e transmitir a sua mensagem. Mantenha as coisas simples, claras e organizadas. Não aborreça a sua audiência com listas animadas, transições e efeitos sonoros. Assegure-se que tudo o que coloca num slide está lá com um propósito específi co: apoiar e explicar a sua mensagem à audiência.

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Referências

Verdade 6

BLOOM, Benjamin S. (1956), Taxonomy of Educational Objectives.

Verdade 7

Entrevista pessoal a Joan Finnessy, conduzida na Universidade de Notre Dame.

Verdade 9

Discurso de Gordon Bethune, gentilmente cedido pela Continental Airlines.

Verdade 11

MUNTER, Mary (2002), Guide to Managerial Communication. 6ª edição. Upper Saddle River, NJ, Prentice Hall, pp. 10-17.

Verdade 14

HAMLIN, Sonya (2006), How to Talk So People Listen: Connecting In Today’s Workplace. New York, NY, Collins.

Verdade 15

HAMLIN, Sonya (1988), How to Talk So People Listen: The Real Key to Job Success. Harper & Row.

Verdade 16

NICHOLS, R. G. (1969), «Listening Is a 10-Part Skill». In R. C. Huseman et al. (Eds.), Readings in Interpersonal and Organizational Communication. Boston, Holbrook Press, pp. 472-479.

CROSSEN, C. (1997), «The Crucial Question for These Noisy Times May Just Be: ‘Huh?’». Wall Street Journal, July 10, p. A1. Reproduzido com a permissão do The Wall Street Journal. Copyright 1997, Dow Jones & Company, Inc. Todos os direitos reservados.

GOLEMAN, D. (1995), Emotional Intelligence. New York, Bantam Books, p. 145.

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REFER

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Verdade 20

MULCAHY, Anne (2003), numa comunicação, efectuada a 6 de Setembro, dirigida a estudantes, professores universitários e ex-alunos da Escola de Gestão Mendoza, da Universidade de Notre Dame.

Verdade 22

LUCAS, Stephen E. (2006), The Art of Public Speaking. 9ª edição. New York, NY, McGraw-Hill, Inc.

Verdade 24

Entrevista pessoal a Stephen Hayes, um gestor-bibliotecário na Universidade de Notre Dame, efectuada a 22 de Junho de 2007.

Verdade 26

WINERMAN, Lea (2005), «Thin Slices of Life». APA Monitor. www.apa.org/monitor/mar05/slices.html

Verdade 40

KNAPP, M. e HALL, J. (1992), Nonverbal Communication in Human Interaction. 3ª edição. Fort Worth, TX, Holt Rinehart and Winston, p. 27.

Verdade 43

ZELAZNY, Gene, aula dada aos alunos e professores da Escola de Gestão Mendoza, da Universidade de Notre Dame, a 9 de Outubro de 2006. Posteriormente, incluída em ZELAZNY, Gene (2006), Say It With Presentations. 2ª edição. New York, NY, McGraw-Hill, Inc.

Verdade 45

O’ROURKE, James (2006), Management Communication. 3ª edição. Upper Saddle River, NJ, Prentice Hall, pp.116-117.

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Agradecimentos

Um livro como este não poderia ser concluído sem a ajuda de muitas mãos e as ideias de várias pessoas. Estou profundamente grato à minha editora, Jennifer Simon, da Pearson, pelo seu trabalho diligente e abordagem inteligente a esta colecção. Estou também grato a Russ Hall, Lori Lyons e Carol Pogoni, que ajudaram a transformar um manuscrito cheio de emendas num documento elegante. Tenho a sorte ímpar de ter colegas no Fanning Center, na Universidade de Notre Dame, que me deram boas ideias, inspiração, confi ança e encorajamento. Sandra Collins, Sondra Byrnes e Cynthia Maciejczyk, vocês foram inexcedíveis no vosso apoio. Aos meus amigos e colegas do Management Communication Association e da Arthur W. Page Society, estou igualmente grato. A vossa cooperação sem limites e aconselhamento profi ssional extraordinário tornaram muitas coisas possíveis. Estou muito grato por serem meus amigos. E, para concluir, nada disto teria sido possível sem o amor, o apoio e a convicção de Pam, a minha mulher, e das minhas fi lhas, Colleen, Molly e Kathleen. Obrigado. Vocês são a razão de eu fazer coisas como esta.

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Sobre o autor

James S. O’Rourke ensina gestão e comunicação empresarial na Universidade de Notre Dame, no estado americano do Indiana, onde é professor e Director do Centro de Comunicação Empresarial Eugene D. Fanning.

Numa carreira que já se estende por quatro décadas, conquistou reputação internacional em gestão e comunicação empresarial. A revista Business Week considerou-o como um dos membros «excepcionais» da Escola de Gestão Mendoza, da Universidade de Notre Dame. Em 2004, foi--lhe atribuído o prémio de ensino «Fifth Annual John A. Kaneb», por aquela Escola de Gestão, e foi condecorado durante as comemorações dos 159 anos daquela universidade.

Entre os seus livros, destacamos: Management Communication: A Case Analysis Approach (Prentice-Hall, 3ª Edição, 2007) e Business Communication: A Framework for Success (Thomson Learning, 2001).

O professor O’Rourke é editor chefe de uma colecção de oito livros sobre comunicação empresarial da Thomson Learning e é o autor principal e director editorial de mais de 130 estudos de gestão e de comunicação empresarial.

O professor O’Rourke é licenciado pela Universidade de Notre Dame, tendo obtido graduações da Temple University e da Universidade do Novo México, e é doutorado em Comunicação pela S. I. Newhouse School da Universidade de Syracuse. Leccionou em escolas como a Academia da Força Aérea Americana, a Escola de Informação e Defesa, a Universidade Norte-Americana de Guerra Aérea e o Instituto de Comunicação da Irlanda. Foi Teaching Fellow da Fundação Gannett, na Universidade do Indiana, nos anos 1980, e licenciado em Línguas e História no Christ College, na Universidade de Cambridge, em Inglaterra, nos anos 1970. Foi convidado para fazer apresentações em universidades de renome na Dinamarca, na Suíça, no Reino Unido, na Alemanha, em Itália e em Singapura.

É administrador da Arthur W. Page Society e do Instituto das Relações Públicas. É membro do Reputation Institute e da Associação de Comunicação Empresarial. É consultor de empresas que integram a lista Fortune 500 e de PME por toda a América do Norte.

O professor O’Rourke e a sua mulher, Pam, têm três fi lhas, já licenciadas: Colleen, Molly e Kathleen.

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O SEGREDONA GESTÃO DE PESSOASStephen P. RobbinsISBN: 978-989-615-062-4

O SEGREDODAS APRESENTAÇÕES DE SUCESSOJames O’RourkeISBN: 978-989-615-068-6

O SEGREDODAS BOAS DECISÕESRobert E. GuntherISBN: 978-989-615-072-3

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