1
RECURSOS HUMANOS Especialistas alertam para a importância de um ambiente amigável e bom uso das emoções no ambiente de trabalho, especialmente em momentos de estresse O O s profissionais nas em- presas de hoje são cada vez mais demandados: incluem-se aí o aumento da car- ga de trabalho, pressões por re- sultados, mudanças no mercado, falta de planejamento organiza- cional ou mesmo número redu- zido de funcionários. Com a che- gada do final do ano, essa sobre- carga é ainda maior em setores como o comércio e também em corporações que estão planejan- do as atividades do próximo ano. Esta correria gera um estresse, desgasta as relações no ambiente corporativo e, se o profissional não tiver Inteligência Emocional, é bem provável que ele fique des- motivado, que desmotive os co- legas e que destrua suas relações interpessoais nesse ambiente. Para Denize Dutra, coordena- dora do MBA de Gestão Estraté- gica e Econômica de Recursos Humanos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), um bom clima or- ganizacional é fundamental para uma empresa, porque “impacta diretamente nos resultados, o que em longo prazo, é fator críti- co na sustentabilidade do negó- cio.” Ainda segundo Dutra, pes- quisas de clima ou ambiência, re- alizadas periodicamente em em- presas, demonstram a relevância do fator. “As pesquisas são um termômetro para avaliar o clima e poder atuar naqueles pontos que precisam ser tratados antes que o clima desfavorável conta- gie toda a organização e impacte negativamente nos resultados.” RENDIMENTO RENDIMENTO PROFISSIONAL PROFISSIONAL De acordo com Denize, para os colaboradores, o clima inter- fere diretamente em seu estado de ânimo, em seu sentimento de pertença e em seu rendimento profissional. “Por outro lado, as formas como as pessoas se com- portam, relacionam e trabalham afetam o clima”, destaca. Para a especialista, prover condições para um clima favorável não é uma responsabilidade apenas a alta administração. “Todos pre- cisam perceber o seu papel na geração e manutenção de um bom clima organizacional.” Ain- da de acordo com Dutra, o clima organizacional exerce influência para o bem ou para o mal. “O clima pode ser altamente favorável para a qualidade das re- lações interpessoais, ou, por ou- tro lado, muito desfavorável, e as pessoas tenderem a se isolar e se proteger, o que em nada contri- bui para o desenvolvimento da Inteligência Emocional.” Neste caso, continua Denize, apenas uma das características relacio- nada à inteligência emocional pode ser estimulada: a resiliência. “Nas adversidades, algumas pes- soas se percebem resilientes e são colocadas a prova”, lembra. INTELIGÊNCIA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL EMOCIONAL A Inteligência Emocional é a capacidade de identificar os nos- sos sentimentos e o das pessoas que nos cercam e tem como base a automotivação e o autocontrole das nossas emoções. Com a cres- cente valorização do ambiente de trabalho e a sua real importância nas tomadas das decisões, a Inte- ligência Emocional surge como uma ciência de resultados consi- derados consistentes e de grande aplicação no ambiente corporati- vo. “É perceber acuradamente e avaliar as emoções”, resume Wadson Arantes, presidente do Conselho Regional de Psicologia de Goiás (CRP-GO). Uma pesquisa realizada pela Robert Half, que avaliou casos de demissão no Brasil, apontou as cinco principais causas de desligamento no País. Uma de- las é o relacionamento ruim com a equipe; outra, o relacio- namento ruim com o superior. Especialistas afirmam que essa causa relacionada ao comporta- mento seria facilmente controla- da com pequenas atitudes pro- fissionais que são sempre bem- vindas em toda organização. A maioria dessas atitudes está liga- da à Inteligência Emocional. De acordo com Arantes, a in- teligência emocional envolve quatro fatores principais: a) a per- cepção acurada das emoções; b) o uso da emoção para facilitar o pensamento, resolução de pro- blemas e criatividade; c) compre- ensão de emoções; e d) controle de emoções para o crescimento pessoal. “Então, o empregador que detém essa inteligência vai entender o momento do outro sujeito e vai ter uma visão de fu- turo bem aprimorado e, nas rela- ções com o seu subordinado, vai compreender o que esse sujeito realmente pode oferecer para aquele tipo de cargo.” Ainda se- gundo Arantes, pessoas em car- gos de liderança que possuem in- teligência emocional podem pro- piciar com mais facilidade espaço para que seus subordinados con- sigam realizar suas tarefas. “As pessoas que conseguem gerenciar as emoções em si e nos outros, gerando emoções positi- vas e reduzindo as negativas, po- deriam obter benefícios em di- versas situações, como do estres- se, por exemplo”, frisa Arantes. “A questão do desempenho profissi- onal e produtividade não pode negligenciar o fato de que o valor das pessoas em uma organização não se reduz ao seu desempenho objetivo ou às suas capacidades técnicas necessárias para execu- ção de determinado ofício”, des- taca o presidente. Para ele, outras qualidades, não menos essenci- ais devem ser levadas em conta, como integridade, confiança e iniciativa, além de suas habilida- des para trabalhar e conviver com os outros. No mercado atu- al, especialistas apontam que o comportamento de um profissio- nal tem tanta importância quan- to as suas competências. Brunno Falcão Da editoria de Economia DIVULGAÇÃO Colegas ou amigos Brunno Falcão DA EDITORIA DE ECONOMIA Uma pesquisa realizada pelo LinkedIn revelou que para 46% dos profissionais, a amizade no ambiente de tra- balho contribui para a felici- dade. De acordo com os en- trevistados, ter amigos no ambiente profissional pro- porciona maior motivação e produtividade, isso porque um local de trabalho no qual as pessoas se sentem mais conectadas possui um clima mais leve que facilita as ativi- dades do dia a dia. Para a psi- cóloga organizacional Denize Dutra, “pessoas felizes são mais produtivas, criativas e sentem prazer no que fazem. Isto certamente impacta tan- to na qualidade quanto na produtividade do trabalho, que, no conjunto, impacta nos resultados da empresa.” Ainda de acordo com Du- tra, a psicologia positiva afir- ma que existem cinco ele- mentos essenciais para o bem estar - conhecido como felici- dade: o senso de propósito, a realização pessoal, o engaja- mento, as emoções positivas e o relacionamento construti- vo. Este relacionamento cons- trutivo se refere tanto ao rela- cionamento estritamente profissional quanto ao apro- fundamento dessa relação, chegando à amizade. “Estar trabalhando com pessoas amigas, com as quais você tem vínculos afetivos, admira e gosta de estar junto, certa- mente contribui para o clima positivo das organizações.” Estratégias e comportamentos adequados Realizar acordos claros com as pessoas sobre o que se espera delas e conhecer o que elas esperam da empresa; Alinhar objetivos pessoais com os objetivos da empresa; Proporcionar direcionamento claro para que as pessoas se sintam engajadas na missão da empresa e alinhadas com seus valores; Ter coerência entre o discurso e as práticas de gestão, gerando credibilidade; Realizar uma comunicação transparente e consistente; Apostar em um estilo de gestão que envolva as pessoas no processo decisório quando estiverem preparadas para contribuir; Ter uma liderança transformadora, que dê direção, apoio e desenvolva pessoas; Propiciar ambiente e condições físicas de trabalho adequadas; Possuir políticas de gestão de pessoas (contratação, retenção, remuneração, etc.) compatíveis com o mercado. Fonte: Denize Dutra, da FGV SAIBA MAIS O sucesso depende do clima organizacional 16 ECONOMIA GOIÂNIA, QUARTA E QUINTA, 24 E 25 DE DEZEMBRO DE 2014 Diário da Manhã BOLSAS SÃO PAULO 0,5467 2,705 R$ 3,283 R$ 91,750 11,75% BOVESPA 50.889,81 48.713,64 POUPANÇA DÓLAR EURO OURO SELIC INFLAÇÃO +0,54% +0,33 +0,79% -0,53% +1,64 DOW JONES NASDAQ LONDRES TÓQUIO Bolsa tem alta de 1,5%, puxada por Vale e Petrobras, que sobe cerca de 6% Wall Street fecha com indefinições, pós PIB Rendimento previsto para o mês Dólar avança 1,64% e volta a passar de R$ 2,70, após dados do PIB dos EUA Cotação do euro comercial para compra Negociação do ouro na BM&F Taxa básica de juros brasileira IPCA calculado pelo IBGE novembro 0,51% outubro 0,42% setembro 0,57% agosto 0,25% julho 0,01% junho 0,47% +0,08% 23/dezembro 2,705 22/dezembro 2,661 19/dezembro 2,657 18/dezembro 2,655 17/dezembro 2,702 17/12 18/12 19/12 22/12 23/12 -0,15% +1,53% A queda nas ações em Atenas limitou os ganhos nas Bolsas europeias, com a perspectiva de eleições antecipadas na Grécia. Na Ásia e no Pacífico, a maioria das Bolsas fechou em queda. DA REDAÇÃO, COM ASSESSORIA O ano ainda não acabou, mas os brasileiros já estão à procura de lugares para passe- ar e fazer negócios em 2015. Pensando nisso, a agência de viagens online ViajaNet listou os dez países que serão ten- dência no próximo ano, com base em estudos internacio- nais e pesquisas realizadas pa- ra voos no ano que vem. Entre os destinos mais cobiçados pe- los turistas estão Estados Uni- dos, Chile, Marrocos e Grécia, além dos voos domésticos. De acordo com o levanta- mento, a liderança da lista é dos Estados Unidos, composto por 50 Estados e um distrito fe- deral e abriga Los Angeles, No- va York, entre outras regiões que possuem grandes atrações para os turistas e moradores e também empresas com gran- de potencial. Já México, Portu- gal, Japão e Marrocos apare- cem no fim da lista entre regi- ões para o turismo de negóci- os, apesar de serem destinos cobiçados para o lazer. Segundo Gustavo Mariotto, executivo do ViajaNet, o inte- resse do consumidor nesse período aumenta, principal- mente com a chegada das fé- rias, que faz crescer a deman- da para o turismo de lazer. “É importante que os consumi- dores fiquem atentos a pro- moções. Fechar pacotes tam- bém é uma boa escolha e, de- pendendo da companhia, quanto mais pessoas forem embarcar, mais em conta saí a passagem e a hospedagem”, afirma o executivo. Mariotto ainda indica o pla- nejamento antecipado como diferencial para garantir os melhores preços. “Se a passa- gem aérea for adquirida com antecedência, pode gerar uma economia de até 62%, caso a passagem seja comprado cerca de 50 dias antes do embar- que”, completa o executivo, que ressalta a expectativa de valores interessantes justa- mente para esses países que são tendência em razão do au- mento da oferta de voos que deve surgir para esses destinos. Brasil na rota do lazer e negócios Gustavo Mariotto é executivo da agência ViajaNet DIVULGAÇÃO Estados Unidos Austrália Grécia Brasil Islândia Chile México Portugal Marrocos Japão Países que serão tendências em 2015 Fonte: ViajaNet SAIBA MAIS Segundo pesquisa da ViajaNet, Brasil, Estados Unidos, Grécia, entre outros, integram a lista de destinos mais desejados para o próximo ano

O sucesso depende do clima organizacionaldenizedutra.com.br/artigos/2014/2014_dez24e25_diario_da... · 2016. 5. 1. · e poder atuar naqueles pontos que precisam ser tratados antes

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: O sucesso depende do clima organizacionaldenizedutra.com.br/artigos/2014/2014_dez24e25_diario_da... · 2016. 5. 1. · e poder atuar naqueles pontos que precisam ser tratados antes

RECURSOS HUMANOS

Especialistas alertam para a importância de um ambiente amigável e bom usodas emoções no ambiente de trabalho, especialmente em momentos de estresse

OOs profissionais nas em-presas de hoje são cadavez mais demandados:

incluem-se aí o aumento da car-ga de trabalho, pressões por re-sultados, mudanças no mercado,falta de planejamento organiza-cional ou mesmo número redu-zido de funcionários. Com a che-gada do final do ano, essa sobre-carga é ainda maior em setorescomo o comércio e também emcorporações que estão planejan-do as atividades do próximo ano.Esta correria gera um estresse,desgasta as relações no ambientecorporativo e, se o profissionalnão tiver Inteligência Emocional,é bem provável que ele fique des-motivado, que desmotive os co-legas e que destrua suas relaçõesinterpessoais nesse ambiente.

Para Denize Dutra, coordena-dora do MBA de Gestão Estraté-gica e Econômica de RecursosHumanos da Fundação GetúlioVargas (FGV), um bom clima or-ganizacional é fundamental parauma empresa, porque “impactadiretamente nos resultados, oque em longo prazo, é fator críti-co na sustentabilidade do negó-cio.” Ainda segundo Dutra, pes-quisas de clima ou ambiência, re-alizadas periodicamente em em-presas, demonstram a relevânciado fator. “As pesquisas são um

termômetro para avaliar o climae poder atuar naqueles pontosque precisam ser tratados antesque o clima desfavorável conta-gie toda a organização e impactenegativamente nos resultados.”

RENDIMENTO RENDIMENTO PROFISSIONALPROFISSIONAL

De acordo com Denize, paraos colaboradores, o clima inter-fere diretamente em seu estadode ânimo, em seu sentimento depertença e em seu rendimentoprofissional. “Por outro lado, asformas como as pessoas se com-portam, relacionam e trabalhamafetam o clima”, destaca. Para aespecialista, prover condiçõespara um clima favorável não éuma responsabilidade apenas aalta administração. “Todos pre-cisam perceber o seu papel nageração e manutenção de umbom clima organizacional.” Ain-da de acordo com Dutra, o climaorganizacional exerce influênciapara o bem ou para o mal.

“O clima pode ser altamentefavorável para a qualidade das re-lações interpessoais, ou, por ou-tro lado, muito desfavorável, e aspessoas tenderem a se isolar e seproteger, o que em nada contri-bui para o desenvolvimento daInteligência Emocional.” Nestecaso, continua Denize, apenasuma das características relacio-nada à inteligência emocionalpode ser estimulada: a resiliência.“Nas adversidades, algumas pes-soas se percebem resilientes e sãocolocadas a prova”, lembra.

INTELIGÊNCIA INTELIGÊNCIA EMOCIONALEMOCIONAL

A Inteligência Emocional é acapacidade de identificar os nos-sos sentimentos e o das pessoasque nos cercam e tem como basea automotivação e o autocontroledas nossas emoções. Com a cres-cente valorização do ambiente detrabalho e a sua real importâncianas tomadas das decisões, a Inte-ligência Emocional surge comouma ciência de resultados consi-derados consistentes e de grandeaplicação no ambiente corporati-vo. “É perceber acuradamente eavaliar as emoções”, resumeWadson Arantes, presidente doConselho Regional de Psicologiade Goiás (CRP-GO).

Uma pesquisa realizada pelaRobert Half, que avaliou casosde demissão no Brasil, apontouas cinco principais causas dedesligamento no País. Uma de-las é o relacionamento ruimcom a equipe; outra, o relacio-namento ruim com o superior.Especialistas afirmam que essacausa relacionada ao comporta-mento seria facilmente controla-da com pequenas atitudes pro-fissionais que são sempre bem-vindas em toda organização. Amaioria dessas atitudes está liga-da à Inteligência Emocional.

De acordo com Arantes, a in-teligência emocional envolvequatro fatores principais: a) a per-cepção acurada das emoções; b)o uso da emoção para facilitar opensamento, resolução de pro-blemas e criatividade; c) compre-

ensão de emoções; e d) controlede emoções para o crescimentopessoal. “Então, o empregadorque detém essa inteligência vaientender o momento do outrosujeito e vai ter uma visão de fu-turo bem aprimorado e, nas rela-ções com o seu subordinado, vaicompreender o que esse sujeitorealmente pode oferecer paraaquele tipo de cargo.” Ainda se-gundo Arantes, pessoas em car-gos de liderança que possuem in-teligência emocional podem pro-piciar com mais facilidade espaçopara que seus subordinados con-sigam realizar suas tarefas.

“As pessoas que conseguemgerenciar as emoções em si e nosoutros, gerando emoções positi-vas e reduzindo as negativas, po-deriam obter benefícios em di-versas situações, como do estres-se, por exemplo”, frisa Arantes. “Aquestão do desempenho profissi-onal e produtividade não podenegligenciar o fato de que o valordas pessoas em uma organizaçãonão se reduz ao seu desempenhoobjetivo ou às suas capacidadestécnicas necessárias para execu-ção de determinado ofício”, des-taca o presidente. Para ele, outrasqualidades, não menos essenci-ais devem ser levadas em conta,como integridade, confiança einiciativa, além de suas habilida-des para trabalhar e convivercom os outros. No mercado atu-al, especialistas apontam que ocomportamento de um profissio-nal tem tanta importância quan-to as suas competências.

BrunnoFalcãoDa editoria deEconomia

DIV

ULG

ÃO

Colegas ou amigosBrunno FalcãoDA EDITORIA DE ECONOMIA

Uma pesquisa realizadapelo LinkedIn revelou quepara 46% dos profissionais, aamizade no ambiente de tra-balho contribui para a felici-dade. De acordo com os en-trevistados, ter amigos noambiente profissional pro-porciona maior motivação eprodutividade, isso porqueum local de trabalho no qualas pessoas se sentem maisconectadas possui um climamais leve que facilita as ativi-dades do dia a dia. Para a psi-cóloga organizacional DenizeDutra, “pessoas felizes sãomais produtivas, criativas esentem prazer no que fazem.Isto certamente impacta tan-to na qualidade quanto na

produtividade do trabalho,que, no conjunto, impactanos resultados da empresa.”

Ainda de acordo com Du-tra, a psicologia positiva afir-ma que existem cinco ele-mentos essenciais para o bemestar - conhecido como felici-dade: o senso de propósito, arealização pessoal, o engaja-mento, as emoções positivas eo relacionamento construti-vo. Este relacionamento cons-trutivo se refere tanto ao rela-cionamento estritamenteprofissional quanto ao apro-fundamento dessa relação,chegando à amizade. “Estartrabalhando com pessoasamigas, com as quais vocêtem vínculos afetivos, admirae gosta de estar junto, certa-mente contribui para o climapositivo das organizações.”

Estratégias e comportamentos adequados

Realizar acordos claros com aspessoas sobre o que se esperadelas e conhecer o que elasesperam da empresa; Alinhar objetivos pessoais comos objetivos da empresa; Proporcionar direcionamentoclaro para que as pessoas se sintamengajadas na missão da empresa ealinhadas com seus valores; Ter coerência entre o discurso eas práticas de gestão, gerandocredibilidade; Realizar uma comunicação

transparente e consistente; Apostar em um estilo de gestãoque envolva as pessoas no processodecisório quando estiverempreparadas para contribuir; Ter uma liderançatransformadora, que dê direção,apoio e desenvolva pessoas; Propiciar ambiente e condiçõesfísicas de trabalho adequadas; Possuir políticas de gestão depessoas (contratação, retenção,remuneração, etc.) compatíveiscom o mercado.

Fonte: Denize Dutra, da FGV

SAIBA MAIS

O sucesso depende doclima organizacional

16 ECONOMIAGOIÂNIA, QUARTA E QUINTA, 24 E 25 DE DEZEMBRO DE 2014 Diário da Manhã

BOLSAS

SÃO PAULO 0,5467 2,705 R$ 3,283 R$ 91,750 11,75%BOVESPA

50.889,8148.713,64

POUPANÇA DÓLAR EURO OURO SELIC INFLAÇÃO

+0,54% +0,33

+0,79% -0,53%+1,64DOW JONES NASDAQ LONDRES TÓQUIO

Bolsa tem alta de 1,5%, puxada por Vale ePetrobras, que sobe cerca de 6%

Wall Street fecha comindefinições, pós PIB

Rendimento previstopara o mês

Dólar avança 1,64% e volta a passar de R$2,70, após dados do PIB dos EUA

Cotação do euro comercial para compra

Negociação do ouro naBM&F

Taxa básica de jurosbrasileira

IPCA calculado pelo IBGE

novembro 0,51%

outubro 0,42%

setembro 0,57%

agosto 0,25%

julho 0,01%

junho 0,47% +0,08%

23/dezembro 2,705

22/dezembro 2,661

19/dezembro 2,657

18/dezembro 2,655

17/dezembro 2,70217/12 18/12 19/12 22/12 23/12 -0,15%

+1,53%

A queda nas ações em Atenas limitou os ganhos nas Bolsas europeias, com a perspectiva de eleiçõesantecipadas na Grécia. Na Ásia e no Pacífico, a maioria das Bolsas fechou em queda.

DA REDAÇÃO, COM ASSESSORIA

O ano ainda não acabou,mas os brasileiros já estão àprocura de lugares para passe-ar e fazer negócios em 2015.Pensando nisso, a agência deviagens online ViajaNet listouos dez países que serão ten-dência no próximo ano, combase em estudos internacio-nais e pesquisas realizadas pa-ra voos no ano que vem. Entreos destinos mais cobiçados pe-los turistas estão Estados Uni-dos, Chile, Marrocos e Grécia,além dos voos domésticos.

De acordo com o levanta-mento, a liderança da lista é

dos Estados Unidos, compostopor 50 Estados e um distrito fe-deral e abriga Los Angeles, No-va York, entre outras regiõesque possuem grandes atraçõespara os turistas e moradores etambém empresas com gran-de potencial. Já México, Portu-gal, Japão e Marrocos apare-cem no fim da lista entre regi-ões para o turismo de negóci-os, apesar de serem destinoscobiçados para o lazer.

Segundo Gustavo Mariotto,executivo do ViajaNet, o inte-resse do consumidor nesseperíodo aumenta, principal-mente com a chegada das fé-rias, que faz crescer a deman-da para o turismo de lazer. “Éimportante que os consumi-dores fiquem atentos a pro-moções. Fechar pacotes tam-bém é uma boa escolha e, de-pendendo da companhia,quanto mais pessoas forem

embarcar, mais em conta saí apassagem e a hospedagem”,afirma o executivo.

Mariotto ainda indica o pla-nejamento antecipado comodiferencial para garantir osmelhores preços. “Se a passa-gem aérea for adquirida comantecedência, pode gerar umaeconomia de até 62%, caso apassagem seja comprado cercade 50 dias antes do embar-que”, completa o executivo,que ressalta a expectativa devalores interessantes justa-mente para esses países quesão tendência em razão do au-mento da oferta de voos quedeve surgir para esses destinos.

Brasil na rota do lazer e negócios

Gustavo Mariotto é executivoda agência ViajaNet

DIV

ULG

ÃO

Estados UnidosAustráliaGréciaBrasil

IslândiaChile

MéxicoPortugalMarrocos

Japão

Países que serãotendências em 2015

Fonte: ViajaNet

SAIBA MAISSegundo pesquisa da ViajaNet, Brasil, EstadosUnidos, Grécia, entre outros, integram a lista de

destinos mais desejados para o próximo ano