O suicídio segundo a Igreja Católica.docx

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    O suicí dio segundo a Igreja Católica

    Meu parente se matou, está condenado no

    inferno? O que a Igreja Católica diz?

     Nestes dias, antes de começar a

    Santa Missa veio uma senhora conversar 

    comigo dizendo que havia perdido sua irmã

    que tinha se suicidado. O desespero na

    família j se apossava de todos os

    sentimentos, pensamentos e aç!es, chegando at"

    impedir que alguns seguissem a vida la#oral

    normalmente. $ afirmação era% &a fulana era

    uma pessoa de fé, mas que em meio a tantos

     problemas, entrou em uma depressão que,

    mesmo com a ajuda de um especialista,

    resolveu tirar a vida'. (uestão% esta pessoa

    est condenada, foi para inferno) O que a *greja diz)

    +rimeiro temos que entender que o suicídio foi tema que a s"culos vem sendo de#atido, definido e

    contraposto com certas afirmaç!es.

    Suicídio " o ato ou efeito de suicidarse- uma ruína procurada de livre vontade ou por falta de

    discernimento ou prazer em não querer viver mais. ntão, suicidarse / " dar morte a si pr0prio . O

    1atecismo da *greja 1at0lica nos ensina que o suicídio " um pecado grave,  contrário ao amor do Deus

    Vivo 233456. que ele contradiz a inclinação natural do ser humano a conservar e perpetuar a própria

    vida 233476. +orque devemos receber a vida com reconhecimento e preservá-la para sua honra e

     salvação de nossas almas. omos administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou.

    8istem muitos sintomas que podemos perce#er que, se não tra#alhados, podem levar como

    consequ9ncia ao suicídio. :entre tantos podemos citar os mais comuns% depressão profunda e isolamento,

     #ai8o altoestima, estado constante de euforia, pessimismo agudo, desvalorização de si mesmo, etc.,

    formando em sua mente o suicídio esquematizado que mais cedo ou mais tarde ser e8ecutado.

    Suicídio na Bília

    Na palavra de Deus encontramos alguns exemplos, bem diversificados de pessoas quese suicidaram, começando pelo Antigo Testamento até o Novo, onde vos convido a tomar a sua

    Bíblia e ler cada versículo indicado:  o caso de Abimaleque, que pediu para o matarem por uma quest!o de "#onra$% Juízes 9, 54&  o caso de 'aul, e o seu escudeiro, que também por motivo de guerra, para n!o ser mortopelos incircuncisos, como ele mesmo disse, pede a morte( )nde o seu escudeiro tomouprovavelmente a mesma atitude pelo mesmo motivo% I Samuel 31, 4-51&  o caso Aquitofel, ele é a figura do traidor, colaborador decisivo na ascens!o de Absal!o quedecepcionado se mata% II Samuel 17, 23&  *ambri, apresenta seu suicídio ap+s o cerco a Tirsa % I Reis 16,18( talve o mais con#ecidocaso, o de 'ans!o, que se matou, para cumprir um "mandado de Deus$% Juizes 16, 30&  o caso de -udas, que se matou ap+s trair o 'en#or, talve pela ang.stia que tomou conta deseu ser% Mt 27:5(

    O suicíi! "!e ac!#tece$ c!m %ual%ue$ um

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    /ercebemos ent!o que o suicídio pode acontecer com qualquer pessoa, pois se apessoa est0 fraca, n!o encontra mais em quem confiar, n!o tem amor, nem a1uda espiritualconstante, podendo sim, por um descuido qualquer, por parte dos que o rodeiam, procurar o fimde sua vida( 2ertas pessoas s!o tentadas, agredidas, #umil#adas e cegas pela força do mal,c#egando até causar nas pessoas que tem um contato direto com ela, uma certa impaci3nciaque, percebida pelo enfermo, facilitar0 o mais r0pido possível fim da pessoa( /ois o 4nimigoexiste5 e sua alegria é dar fim as almas queridas por Deus( /or isto, n+s devemos estar aptos aatender estas criaturas, estando cientes de que devemos encamin#ar%las para uma a1udaespecialiada, dando ao mesmo tempo um forte apoio familiar, moral e espiritual, para queten#a novamente a vontade de viver(

    $ Sagrada scritura ensina que a partir do momento, no qual a pessoa verdadeiramente cr9 em

    ;esus 1risto e vive de sua palavra, vive eternamente 2;o atismo. Sendo assim, nada

     pode separar o >atizado do amor de :eus? & !orque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os

    anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o futuro, "em a altura, nem a

     profundidade, nem al#uma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em $risto %esus

    nosso enhor ' 2@m 4,

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    casos iguais, elas também estar!o na situaç!o de condenaç!o( @as n!o5 ?sta é uma doutrina,fruto da /alavra de Deus, que precisou de muita reflex!o para se c#egar a uma conclus!o(

    No curso da istoria da 4gre1a, por falta de um veredicto claro por parte da 4gre1a, todosos que tiravam suas pr+prias vidas, n!o eram enterrados em cemitérios cat+licos, n!o tin#am odireito de ter uma cerimnia religiosa e t!o pouco era lembrado no 'anto 'acrifício da @issa,c#egando assim a aumentar a dor dos familiares que c#oravam por anos, a morte de tais

    pessoas(@as, graças também a progress!o do pensamento teol+gico, tendo maisacertadamente a compreens!o de 6miseric+rdia7 que temos de Deus, oferecida por -esus,compreendemos mel#or essa verdade(

    2erta ve, '!o -o!o @aria Cianne, ao celebrar a 'anta @issa notou que uma mul#er vestida de luto estava no final da igre1a, c#orando( 'eu marido #avia suicidado na véspera,saltando da ponte de um rio( ) santo foi até a ela, no final da @issa, e l#e disse: 6 pode parar dechorar, seu marido foi salvo, está no urgatório! re"e por sua alma7( ? explicou E pobre vi.va:6or causa daquelas ve"es que ele re"ou o #erço com voc$, no m$s de maio, %ossa &enhoraobteve de 'eus para ele a graça do arrependimento antes de morrer 7( N!o devemos duvidar dessas palavras(

    *!m a m!$te e Jesus *$ist! #a *$uz, t!!s !s #!ss!s "eca!s +' #! tm ! "!e$ e

    #!s c!#e#a$ Ten#amos sempre em mente que, com a morte de -esus 2risto na 2ru, todos os

    nossos pecados 10 n!o poderia nos condenar( 'omente o pecado que n!o pde ser destruídopelo poder da 2ru, foi o pecado contra o ?spírito 'anto( 8ue pecado é este9 F o pecado querenega a Graça de Deus, renega a Deus de todo o coraç!o, de todo o entendimento e comtoda a alma( F odiar a Deus5 este pecado, é uma escol#a pessoal que o pr+prio ser #umanofa, onde foge da faculdade de Deus, obrigar as suas criaturas de servir a ?le(

    O Se#.!$ !l.a$' c!m +usti/a "a$a t!as as !as !$as a "ess!a2ompreendemos E lu do ensinamento da 4gre1a que dependendo do estado da fé e do

    grau da enfermidade psíquica do suicida, a gravidade do pecado mortal é diminuído, ondeDeus n!o vai sobrepor esse ato #orrível de morte sobre todas as açHes de fé, caridade,cumprimento da /alavra, vida íntegra e amig0vel que a pessoa praticou em vida( @esmo neste

    caso magno, o 'en#or ol#ar0 com 1ustiça para todas as boas obras dela( 2omo nos ensinaDaniel I;, >= que os que tiverem sido sensatos, receber!o a paga de suas obras( Jm #omemem desespero é capa de praticar açHes que cala até os coraçHes dos bons( @omento de duraprova passou -esus, c#egando a perguntar a seu /ai: 6(eu 'eus, (eus 'eus, por que meabandonaste)7 @t ;K, LM=( 'e até o 'alvador experimentou na pele tal abandono, quem somosn+s para dier que tal criatura que atentou contra sua pr+pria vida est0 no inferno9

    eemos para que o 'en#or que tem compaix!o dos que sofrem, acol#a em seusbraços estes seus fil#os que, por desesperos, n!o encontraram neste mundo, o descanso e apa( N!o 1ulguemos, mas confiemos tais pessoas ao coraç!o de Deus(

      &ut!$: J!s ils!# a$íci! a Sila

    ili!$a(iaT?'?, Oeo -o#n( & ( e"licaa,