o Tatwametro Traduzido

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  • O TATWAMETRO

    Ou

    As vibraes do ter

    Pelo Dr. Arnold Krumm Heller

    (Mestre HUIRACOCHA)

    Traduzido por: lan Petrova

  • O Tatwmetro Ou As Vibraes do ter

    Ao receber a iniciao, meu Guru me deu instrues detalhadas sobre os Tatwas e o tatwmetro, mas nunca pude encontrar uma forma para publicar algo sobre eles. At que, por volta do ano de 1912, li no Mxico um artigo sobre este assunto, de meu amigo Brandler-Pracht, de Berlim, e ento escrevi um folheto sobre a aplicao dos Tatwas na vida prtica.

    Cinco anos mais tarde, realizamos juntos em Berlim algumas experincias ocultas e Brandler-Pracht me disse que havia publicado um livro mais amplo sobre esse tema.

    No pude conseguir a ltima edio, mas provvel que tanto a presente como a publicao de Brandler-Pracht se igualem j que tomamos uma fonte comum. No final da presente h algo do citado autor.

    Mas, o que Tatwa?

    o nome que do os hindus s foras to misteriosas como potentes. Para ns, ocidentais, Tatwa a vibrao do ter.

    Posso me opor; tanto vibrao como ter so ainda hipteses, ao que eu terei que responder: Eu escrevo Rosa Cruz e para ns os R + tanto vibrao como ter so realidades e os sustentamos porque sabemos, porque conhecemos a causa das coisas. Digam o que quiserem os que no sabem destes estudos.

    A cincia admite e sustenta:

    Quod no aglit, non existit1. A condio primordial da matria , pois, o movimento vibratrio.

    Surge uma nova pergunta: Mas, o que que vibra? Pois, como diz a frase latina, tudo o que existe. Assim tambm o tomo, considerado este como a menor partcula. Sabemos que estes tomos formam elementos segundo seja a agrupao. O eltron, elemento da eletricidade negativa, e o prton, elemento de eletricidade positiva. Nisso reside a intimidade da vida.

    Como diz muito bem o sbio Herrera, os tomos vivero sempre, com suas ardentes vidas, flutuando de forma em forma, de congregao em congregao, de mundo em mundo, de um centro de luz a outro de brilhos.

    Ao dizer que tudo que existe vibra no nos referimos somente a nosso pequeno planeta, mas sim a todo o Universo, todos seus mundos habitados, com os que temos relaes.

    Os habitantes da Terra, somos Cosmsomos, cidados do Cosmos, j que nosso msero planeta no mais que uma partcula do Universo.

    Ns acreditamos na pluralidade dos mundos, onde tudo o que existe no mais que matria csmica no condensada. Tudo flutua no ter e volta ao ter; ele o grande suporte da deidade.

    1 Termo latino.

  • A morte d novo passo vida. As folhas de uma planta caem para nutrir com seus sais outra planta e outras folhas. Nisso se confirma a reencarnao, o eterno ciclo pelos sculos atravs da vida universal.

    As energias que nos vitalizam so as mesmas que animam toda a natureza. Por isso existe a relao estreita, por isso nos comunicamos inconscientemente com os astros, que tudo, como diz Zend Avesta, vida, que desde o ponto de vista material Herrera define assim: A vida a atividade fsico-qumica do protoplasma, emulso ou sistema coloidal, especialmente constitudo, e que tem por condio primeira a gravitao, as correntes csmicas, devidas, geralmente, diferena de densidades.

    Segundo a plasmogenia, somos formados de ter, j que os tomos se compem de eltrons, de redemoinhos eltricos, nadando nas foras interatmicas ou ter, do qual se nutrem. Mas depois do ter, como causa causarum existe algo mais.

    Haeckel mesmo diz: Um esprito est em tudo. Cada tomo est provido de alma e o ter csmico est constitudo por tomos.

    Plato, em seu Cratylus (410, B), deriva o nome de ter de seu movimento incessante, oli aci tei peri tore nra raci, aciter dikiaos an kaloito.

    A filosofia antiga o descreve como uma substncia material mais sutil que todos os corpos visveis e que faz existir em todos os espaos aparentemente vazios.

    Nosso objetivo aqui no repetir todas as teorias a favor e contra ao ter, alma do mundo, e nos basta citar uns fragmentos da obra La Plasmogenia do bilogo D. Alfonso L. Herrera, que tambm v no ter a substncia fundamental do universo.

    Sr. Oliver Lodge, o grande sbio britnico, diz: o ter que d lugar, pelas diversas modificaes de seu equilbrio, a todos os fenmenos do Universo, desde a impalpvel luz at as massas formidveis dos mundos.

    O professor A. S. Eddington, diretor do Observatrio de Cambridge e famoso como autoridade em astronomia e em teoria da relatividade, acredita no mesmo que Sr. Oliver Lodge, na existncia do ter: No pode ser identificado por nenhum artifcio. simplesmente um meio que, se supe, deve existir para se dar conta da transmisso da luz estelar e solar Terra e das ondas de telegrafia, sem arames, que vo de uma estao receptora a outra. O ter invisvel, sem peso nem frico.

    O professor D. C. Millar repete o experimento de Michelson y Morley, que foi contrrio ideia do movimento relativo entre o ter e a terra e base, da teoria de Einstein. Millar obtm um despejo positivo das linhas no interfermetro, variando com a direo do instrumento, o dia e o ano, que convm com os trs movimentos principais da terra no espao. Ele fez 5.000 observaes! Indica um movimento da terra relativo ao ter, de seis milhas por segundo, ou seja, um tero da velocidade orbitria. Isso indica que o ter foi parcialmente arrastado com a terra, menos acima da montanha que na base. Por consequncia, estes 5.000 experimentos demonstram que o ter existe. (Veja o artigo extenso de Millar Ether-drift Experiments at Mount Wilson. Sciencie, vol. LXI, June, 19, 1925; p. 617).

    Todos aqueles que se aprofundaram na teoria da relatividade, cedo ou tarde reconheceram que deve haver uma substncia que encha o vazio do espao, em outras palavras, que o ter real e verdadeiramente indispensvel. Einstein muito hbil, e ainda que eu no seja partidrio dele, devo constar que: Aconselho a todos aqueles que diariamente utilizam o ter para fins eltricos, pticos e magnticos, que se valem de uma nomenclatura

  • em harmonia com o sentido comum; que dem um nome substncia ou meio no qual ocorrem todos seus fenmenos; que comprovem que onde queira que haja um campo eltrico ou gravitacional ou um raio de luz, deve haver algo que caminha nesse meio, algo que os fsicos podem esperar que se analise e se reduza s leis e a uma ordem determinada.

    O que conhecemos de uma maneira definida sobre o ter, o coeficiente de transmisso das ondas e todas as conseqncias que disto se deduzem. Sabemos tambm que tem propriedades semelhantes inrcia e elasticidade, que se patenteiam na eletricidade e no magnetismo e que a combinao destas propriedades d nascimento perturbao especial que estimula a retina e responsvel por tudo que se observa na telegrafia sem fio.

    Tudo vem do ter, tudo volta ao ter. Tal a concluso de M. Tillieux. O pondervel se compe de astros, corpos terrestres, molculas, tomos e eltrons. O impondervel o ter: campo eltrico, natureza do ter, suas tenses, sua energia cintica ou campo magntico, inrcia ou induo eletromagntica e oscilaes. No mundo material tudo vive no ter, tudo volta ao ter.

    Einstein recusa o ter e aceita a materializao da energia. Seria o mesmo se ele chamasse a isso de ter, questo de palavra.

    A primeira frase bblica em hebreu a palavra bereschit, que, mal traduzida, deu origem verso bblica em distintos idiomas, que diz no princpio criou Deus os Cus e a Terra. Ter colocado o artigo2 o faz todos acreditarem, e assim o sustentam todas as religies, pondo no princpio como condio de comeo, qualidade de tempo, sendo que na realidade se refere a um princpio substancial.

    A astronomia moderna prova que todos os astros, todos os corpos que povoam o espao infinito saram de uma substncia que at hoje em dia se estuda nas nebulosas, qual se deu o nome de nebulin3. Esse nebulin analisado pela anlise espectro contm substncias ainda desconhecidas por ns. Das substncias conhecidas parece ter em primeiro lugar a siliza4, e por isso o descobridor da plasmogenia acredita ver nesta substncia o substratum5 de todas as coisas.

    2 Aqui o autor se refere ao artigo el como preposio. Acredito que haja algum erro. El artigo e no preposio. 3 No encontrei uma palavra referente em nosso portugus. Deixarei como nebulin mesmo, assim como Plasmogenia (aparentemente inexistente em nossa lngua). 4 Talvez aqui haja outro erro. Talvez seja Silica e a assim teramos uma palavra referente em nosso

    portugus: Slica, o dixido de silcio. 5 Termo latino.

  • PRANA

    A cincia tomou para si as ideias antigas da Rosa-Cruz sobre a fora universal, chamando-a hoje de ter, mas para ns, como deixo indicado, o ter somente efeito; depois dele existe uma fora que Haeckel chama esprito e os ndios, Prana, como princpio positivo, e Akash como princpio negativo; a primeira parte substancial na forma mais sutil.

    Prana representa a fora modelvel do Universo, a energia absoluta. Prana movimento, vibrao, peso, luz, calor, eletricidade, magnetismo, etc., tudo em sua forma primordial. Prana a vida do ter. Essa palavra deriva do snscrito e se traduz energia absoluta. Sem Prana, no poderia existir nada vivo na natureza. Seu aspecto positivo e seu aspecto negativo Akash. Prana e Akash esto na mesma relao que os cidos com suas bases.

    H algo infinito como causa igual de todas as coisas e, por pertencermos esfera infinita, no podemos compreender. Nosso entendimento inicia com Prana. Prana ento trabalha, modificando-se, como Akash e Akash, modificando-se, trabalha como ter, e o ter, modificando-se, se desintegra em uma srie de Tatas, aos que d origem.

  • TATWAS

    O Universo visvel assim como o invisvel no mais que efeito do ter, teve que se concretizar primeiro em cinco e por ltimo em sete vibraes que chamamos Tatwas.

    O astro rei, o Sol, ao qual se atribui a paternidade da Terra e de outros planetas que pertencem ao seu sistema, faz chegar sua energia por meio dos raios que, ao atravessar o ter, tem que passar exatamente igual que o raio das tempestades, acumulando substncias ao passo que desviam constantemente at chegar a ns.

    A longitude do zig-zag do raio est sempre em razo direta com sua potencialidade. Os raios solares so fixos e por isso se pode fixar o tempo exato no efeito de sua vibrao, e assim , pois, que durante duas horas cada Tatwa vibra durante 24 minutos em seu tom principal.

    Segundo a escola teosfica Rosa-Cruz, o corpo humano tem sete estados, e evidentemente tem que haver tambm sete Tatwas, para que cada um corresponda j ao corpo, que Prithvi; j ao corpo astral, Aspas; mente inferior, igual a Tejas; ao corpo causal superior, Vayu, e ao Akash, que so o Anupadaka e o Adi Tatwa, que o princpio eterno do mundo divino.

    Como veremos mais tarde, cada Tatwa tem uma cor e est em correspondncia com algum planeta.

    A cor de Anupadaka amarelo ouro; o Adi azul. O planeta que corresponde a Anupadaka Mercrio, e a Adi, Jpiter; neles se consegue o estado de xtase ou Samadhi.

    No conveniente aqui ainda se estender sobre Anupadaka e Adi. O chela6 que pode receber instrues sobre isto j tem que ter facilidades para se separar de seu corpo astral e transladar-se com ele aos centros de reunio dos Rosa-Cruz no mundo invisvel e poder atuar sobre as pessoas quando dormem. Quando escrevi meu primeiro livro no Mxico sobre os Tatwas, mais alm do ano 1911, tinha escrito muito sobre estes dois Tatwas e rompi os quartos de papel ao reler o manuscrito. Hoje quase teria a mesma inteno, mas no queria deixar de mencionar aos leitores, recomendando-os, alis, meu romance inicitico Rosa Cruz, editado pela casa Maucci, de Barcelona, para uma vez que hajam surpreendido alguns dos segredos iniciticos que encerra esta obra, ao parecer sem importncia, voltar a tratar este assunto em particular.

    ***

    Faamos uma composio de lugar e imaginemos que temos uma barra de ferro, que esquentamos com bico de Bunsen e, posto em um lado, um pirmetro.

    Suponhamos que a barra seja de um metro de largura, ela est composta, sem dvida alguma, de tomos. Resulta que nenhum deles toca o outro.

    Esta barra de ferro s aparentemente macia, porque nossos olhos so incapazes de ver o espao que h entre os tomos.

    6 Novio do budismo esotrico.

  • Se tivssemos um microscpio apropriado e suficientemente potente para ver os tomos, veramos que o espao intra-atmico relativamente to grande como o que h no espao de um planeta a outro.

    Igualmente ocorre quando vemos uma corrente de um rio.

    As cataratas do Nigara parecem uma corrente contnua, mas ela est formada por milhes e milhes de gotas que jamais se tocam.

    Em nossa barra de ferro h um mundo microscpico de tomos fixos. Estes tomos so pontos centrais no mar de ter e ento a vibrao do tomo ter que se comunicar ao ter que o rodeia e assim se comunica as impresses de um tomo a outro, repercutindo pelo Universo inteiro.

    Se olharmos os ponteiros do pirmetro, vemos que, ao se aquecer, a barra de ferro vai se alargando, isto quer dizer que os tomos etreos j vibram mais ligeiros, e ento precisam de mais espao, que faz separar mais os tomos fixos um do outro.

    Depois a barra de ferro ficou mais branda e se aumentasse a temperatura, veramos que se dobraria.

    Se aproximarmos a mo barra, sentimos calor; isto se explica porque cada tomo no s est envolto no ter, mas tambm do ar, e a comunicao vai at a mo. o grau de vibrao que faz sentir o calor em nossos nervos e estes comunicam ao crebro.

    Quando o calor chega a setecentos graus, o ferro se converte na cor vermelha. E por qu? Porque as vibraes etreas dos tomos dentro da barra chegam a 412 milhes, que so precisamente as vibraes que correspondem cor vermelha. Se subirem mais, chegam ao branco e ento, prestemos bem ateno, no s temos calor, mas tambm luz e h um acorde de vibraes de calor e luz, mas ao mesmo tempo se sentir rudo e ento haver o trio: luz, calor e som. Vemos ento que tudo no mais que vibrao do ter.

    Sillermann o fsico de renome universal que comprovou tambm que a envoltura etrea da atmosfera tem diferente grau de vibrao. E assim, logo vemos que estas trs vibraes correspondem viso, para a luz; audio, para o som; e ao tato, para sentir calor.

    Dissemos que s vemos o conjunto dos tomos, mas no o espao entre eles, e se meditamos bem sobre isso, veremos que havia uma barra de ferro visvel e outra, por deficincia de nossos olhos, invisvel; assim, so duas barras de ferro. Igual acontece com nosso corpo: ao lado do material temos um corpo astral invisvel, que s o Rosa-Cruz aprende a manejar.

    o invisvel que produz o visvel e isto algo que podemos estender a todas as coisas do mundo, e assim temos o mundo invisvel dos Rosa-Cruz. No mundo invisvel h todas as formas que as vezes podemos evocar e imitar aqui.

    Rochas, por meio de lminas vibratrias cheias de ps leves ou untadas com lquidos viscosos, obteve figuras de flores ou de rvores, e observa que cada nota da escala produz uma figura geomtrica, deduzindo que tudo harmonia no Universo, que todas as formas so moldes de sons ou outras vibraes musicais. O ter ser ento o meio eterno onde ressoa o coral maravilhoso e solene do infinito.

    Mas voltemos nossa barra de ferro que, primeiro mediante o calor fundido e depois, convertida em gs, se foi ao ar, e ainda que os componentes se espalhem pelo ambiente mediante o calor, o ferro segue existindo na forma coloidal, que atrado depois de outros

  • tomos de ferro formar parte de trilhos, vigas, etc. um constante se desfazer e um eterno se produzir na natureza.

    Para fazer este trabalho, a natureza requer sculos.

    Ruthersford calculou que para produzir certas substncias materiais, precisa-se de menos de 500.000.000

    No preciso tampouco que o ferro sempre seja ferro; a alquimia impera7 em todas as partes modificando em si, e em suas ligas metlicas sofrem mudanas fsicas e qumicas buscando constantemente um equilbrio, tendo um perodo de atividade e de cansao. Os tomos nos metais se ajudam como os fagcitos no corpo humano. Se esticarmos um arame, ele se afinar em uma parte, as molculas se acomodam nesse lugar e se aglomeram ali para reforar at que se ponha resistente.

    Se pusermos um cilindro de chumbo sobre um disco de ouro e se fervilhamos durante muito tempo, o ouro se funde em parte e se vai ao chumbo. Sabemos que o ouro s se funde a 1.200C e o chumbo a 330, mas os corpos emigram.

    Os Tatwas e seus efeitos conhecidos e defendidos pelos Rosa-Cruz durante sculos, mas negados com obstinao nervosa pelos homens da academia, teve sua confirmao recente pelos estudos do professor Cazzamalli, da Universidade de Milo, quem desde 1923 estudou as ondas cerebrais tanto em sua qualidade receptora como emissora, conseguindo grandiosos resultados com ondas de 20 metros.

    Os fenmenos observados com ondas de 120 metros foram mais dbeis.

    Cazzamalli comprova que as histerias e os hipnotizados tinham mais poder de recepo, enquanto que as pessoas tratadas de antemo com passes magnticos eram mais potentes para emitir.

    Berendt, em Alemanha, seguindo as experincias, notou certo rudo, como num telefone, que mudava cada 24 minutos, que diz no poder explicar.

    Pode-se ver, pois, que diariamente a cincia comprova os princpios e estudos dos Rosa-Cruz. Nihil novum sub sole8, o nico para as coisas antigas se inventam nomes novos. possvel que Cazzamalli nem conhea o nome de Tatwa; entretanto, com seus estudos, os confirmou por Berendt os resolve cientificamente.

    Todo homem que consegue dominar em absoluto o Prana e com ele os Tatwas, torna-se dono de seu destino. Para isso no h doena, velhice, pena nem preocupao, todo sofrimento terreno, para isso j no existe; nenhum inimigo tem poder sobre aquele; nada h que ignore. O que reconheceu e sabe manejar o que Prana e Tatwas, reconhece como um todo e os segredos mais ntimos da Natureza o so revelado.

    S o que domina o Tatwa, abriu seu olho interno, despertou aquele sentido, por mediao do qual, se compreendem as relaes ntimas do Universo.

    7 No texto h: (...) la alquimia pera en todas partes (...). Se no for uma expresso regional onde vive o autor, acredito que houve um erro de digitao. Uma vez que no encontrei em minhas pesquisas a certeza que seja uma expresso regional, suponho que houve uma supresso do verbo imperar. Assim, a frase seria: (...) la alquimia impera en todas partes (...). 8 Termo latino que significa: Nada de novo sob o sol.

  • O que para ele um veneno mortal? Basta circular Tatwa antdoto em seu organismo e esse veneno perde seus efeitos.

    No teme as epidemias, para isso no h contgio, pode transitar no meio dos colricos, entre os empestados, sem ser contaminado por essas calamidades; Prana e Tatwa o protegem, dominou todas as doenas.

    Jamais se expe a decepes, pois est em condies de ler na mente de um prximo, como um livro aberto.

    O que para ele a pobreza?

    O poder da concentrao, guiado pelo correspondente Tatwa, o leva todo o necessrio...

    Conhece o porvir e pode calcular os outros.

    Nenhuma desgraa pode o acometer estando armado com esses poderes.

    Assim como pode se defender contra todos os ataques da vida, lhe dado poder para ajudar a seus semelhantes. Pode curar doenas, feridas, aliviar as dores do corpo e da alma, mas s quando sua alma prpria est s, quando est em harmonia com o Universo, ento seu poder ser uma beno para ele e para os demais; compartiria o recebido em forma de domador se transformando em um dos elos daquela cadeia que est destinada a elevar a humanidade sempre at o estado de dita infinita que se escapa a nosso entendimento e que s sentida intuitivamente pelos homens puros nas horas sublimes de iluminao espiritual.

    Mas advirto tambm: infelizes, desgraados aqueles que ainda envolvidos nas redes de Maya se apoderam destas foras.

    A chama da luz eterna da verdade ser em sua mo um fogo destruidor que danificar no somente a ele, mas sim a todos os que se aproximem.

    Aqueles que ensinam humanidade o uso dos Tatwas, sem a impulsionar elevao a um nvel moral mais alto, atuam sem conscincia. Assemelham-se aos padres irreflexivos que permitem s crianas inconscientes brincar com fogo.

    Estes no vislumbram, s incendeiam, reduzindo a cinzas, civilizaes, pases e cidades.

    Assim atuaria esta cincia se fosse propriedade comum de tantos egostas que, com suas paixes, s ferem sem poder curar.

    Por sorte, a Providncia colocou aqui uma cerca. Para salvar, precisa de uma poderosa fora de vontade (no tenacidade ou teimosia), nada alm de uma pacincia maior e certo altrusmo.

    Mas onde encontramos estas trs virtudes reunidas?

    Em muitos poucos homens. S naqueles que seguem a rota dos Rosa-Cruz. S naqueles onde realmente floresce a rosa na cruz.

    Acontece que os melhores so difamados e caluniados pelos hipcritas, os verdadeiros magos negros que com suas calnias despertam foras negativas no Astral, mas o Guru sabe a quem pode sem cuidado ser conferidos estes poderes, cujo uso os colocar por cima dos demais homens.

  • Muitos tero a vontade honrada de se purificar, enquanto desenvolvem em si estes poderes e assim estas faculdades em suas mos podero espalhar bnos.

    Mas a maioria que s comearam guiados pela curiosidade ou por outros motivos menos nobres, abandonar essa prtica, porque a mesma embriaguez da vida os adormece, os enfraquece e os incapacita para tudo.

    Alguns profanos costumam chegar a forar as portas do Ministrio, os guardies da soleira da porta Rosa-Cruz, se deixam surpreender para logo anular.

    Estes so os magos negros eu invadem as leis harmnicas, perturbando-as, causando sofrimento e dor por onde passam, at sucumbir em sua prpria obra fatal.

    H homens assim e quando algum os encontra convm fugir deles. So um tanto perigosos que podem enganar ao abrigo de seus poderes. Geralmente so lobos com pele de ovelha e para eles fcil penetrar nos crculos dos ingnuos. Entre os ocultistas e chamados teosficos, encontram a maioria de suas vtimas. s vezes levam a tnica do mestre, quando no merecem amarrar os cadaros do sapato dos mais modestos dos ocultistas. Isso no impede que sejam vistos com venerao, que suas palavras sejam aceitas como evangelhos, se tem em grande honra ser seu discpulo, sem suspeitar que assim se vende a alma e a liberdade, transformando o discpulo em escravo involuntrio e em instrumento cego de suas paixes.

    Todos estes buscam interesses pessoais, pedem dinheiro. Fuga de toda sociedade inicitica que cobra para ser admitido.

    Estas sociedades se compem dos que do e dos que recebem. Os que fizeram da teosofia um modo de viver, sem outro trabalho que especulando direta ou indiretamente com ela, recebero sua punio krmica9. A ordem Rosa-Cruz no admite dinheiro aos seus associados.

    Por sorte, os magos negros so muito raros, mais raros do que geralmente se supe.

    Porm, seria uma enorme injustia excluir da iniciao nestes poderes a muitos que se sentem impulsionados a tentar um desenvolvimento dos mesmos, s porque existem seres que abusam deles.

    dever dos que sabem fazer ver que por nada se detm mais o progresso que por no chamar a ateno sobre as foras psquicas, que constituem no homem um supremo bem. Somente so instrumentos com os que se pode utilizar os princpios Prnicos Tatwicos conscientes e absolutamente. Mas tambm obrigao repetir sempre, e constantemente, que estas foras so espadas de dois gumes, e que somente podem ser manejadas por seres puros, pelos que gozam de paz, os livres, os fortes e os virtuosos.

    O que somente deseja riqueza, poderes, prazeres, honras e satisfao de suas paixes, ou seja, aquele cuja ambio s aprofunda neste mundo o que vive envolvido em paixes baixas, que no trata de despertar essas foras latentes com boa finalidade, receber o respectivo castigo, pois assim como so para o puro, emanaes do cu, podem se transformar para o impuro em demnios, espritos do inferno.

    Isto no quer dizer que o que com o desenvolvimento adquire poderes e o domnio dos Tatwas, nos os empregue em melhorar sua posio social e pecuniria, isto no seria magia negra enquanto o limita prudentemente, enquanto faa caridade e bem e no se deixe

    9 De Karma.

  • dominar por sua sorte material. Estes limites so fceis de conhecer para aquele que se sente impulsionado a praticar o bem.

    No se podem rotular de malignas as aes quando servem para adiantar, aperfeioar a si mesmo ou ao prximo, nobre sempre que a inteno no tenha objetivos ocultos, causas egostas.

    Muitas vezes acreditamos ver um homem animado para uma boa ao e mais tarde, ao investigar o motivo se descobre um fundo de egosmo, a esperana de uma recompensa e outras fases de egosmo.

    Agora no podemos esquecer que o que detm em seu progresso frente aos outros, se danifica a si mesmo, pois ento fere a lei do amor, e assim atrasam o desenvolvimento dos bons costumes, assim atrasam o desenvolvimento dos demais, que se vem obrigados a imitar as aes malignas.

    Desde esse ponto de vista, permitido ao pobre tratar de melhorar sua situao ou posio, para que nunca o falte o necessrio e esteja assegurado contra toda eventualidade de misria.

    Um comerciante pequeno pode usar suas foras psquicas para levantar seu comrcio, que o garanta uma existncia folgada.

    Mas no deve consegui-lo prejudicando os demais. O que venda deve ser bom e servir ao comprador. No deve tampouco prejudicar intencionalmente a um competidor e, por ltimo deve cuidar que seu ego interno no se afogue em suas ambies. Seu negcio no deve ser seu objeto nico, nada alm do meio para viver bem, pois o que passa estes limites se transforma em Mago Negro.

    A advertncia de no abusar das foras ocultas do universo no pode se repetir bastante. O que pretende trapacear os poderes elevados produzir um dano no corpo e na alma, no somente aqui, mas nos mundos ultra-materiais.

    Vemos, pois, que o Universo est formado por dois princpios fundamentais: PRANA e Akash.

    Prana o mais elevado, que d forma e matria ao Universo, , pois, energia absoluta, e, repito, Prana movimento, peso, fludo nervoso, magnetismo, eletricidade, pensamento e, em geral, toda fora em estado primitivo. Podemos considerar os pensamentos como a manifestao prnica mais elevada.

    Akash uma modificao de Prana. Este princpio pode se tomar por onipresente, penetrante, tudo o que tem forma e aspecto deve sua evoluo ao Akash. Alm disso, os corpos celestes, o ar e os lquidos, todos os corpos slidos, todo ser vivente deve sua existncia ao grande criador Akash.

    Pela influencia prnica, Akash se converte em matria.

    Imaginemos o Universo como um imenso oceano de ter, ou seja, no sentido de nosso ter material, mas sim como Akash densificado, e imaginemos, alm disso, esse Akash posto em movimento (vibrao) pela influncia prnica, ento teremos a explicao dos diferentes estados da matria. Este processo ocasiona a existncia de diversas modalidades desta matria mais sutis, mais densas.

    O exemplo que coloquei da barra de ferro nos far compreender isto facilmente.

  • As modalidades mais sutis no so, geralmente, sensveis, ou seja, no as podemos perceber por nossos cinco sentidos, mas sim por meio de um sexto: o sentido psquico.

    Refiro-me a Ida e Anupadaka.

    Por conta de nossa cultura, nosso modo de ver as coisas modernas, no se sabia nada deste sentido central, nem se quer saber nada dele. A humanidade se v, portanto, privada do maior bem, porque esse sentido a luz, a nica capaz de iluminar a escurido em que nos encontramos submersos.

    Este sentido se v oprimido e deprimido de uma maneira sistemtica e fora nos vemos cegos e obrigados a caminhar s cegas. Por isso fcil explicar o porqu existe para ns s o tangvel, ou seja, o que podemos pegar com as mos, a parte mais grosseira da matria.

    Transformamo-nos em cidados de um pas de trevas e caminhamos s cegas.

    O orgulho e a vaidade de nossas, assim chamadas, verdades cientficas nos tem cegado e expelidos escurido e, portanto, somos dignos de lstima com toda nossa bagagem de cultura moderna to elogiada.

    O sol da vida espiritual, o fogo central dos Rosa-Cruz, nos ilumina constantemente, mas somos incapazes de o ver.

    O que diramos de um homem pobre, que repentinamente soubesse que no poro de sua casa se achava um grande tesouro, o qual o asseguraria a existncia, mas que ao avisar, ele levantasse os ombros e movesse negativamente a cabea, deixando o tesouro fechado e seguindo sofrendo suas misrias?

    Assim acontece com a humanidade atual com suas foras latentes, seus poderes internos, com seus tesouros espirituais da cadeia de Rosa-Cruz. O sentido interno, cujo desenvolvimento nos daria uma existncia melhor, fica oculto e entretanto a luz da verdade segue se esgotando e a vida se faz mais sombria e triste diariamente.

    Estamos apegados matria grosseira. Deixamo-nos arrastar pelas paixes materiais. S conhecemos vibraes muito lentas.

    Imaginemos o mar de ter como uma esfera infinita, as vibraes afastadas dos limites, precisam ser forosamente lentas, ali se desenvolve a matria grosseira e seus distintos graus de densidade.

    Estas vibraes as compreendemos somente em parte, ainda que certo crculo cientfico pretenda haver encontrado nestas vibraes o princpio, o todo universal.

    Abrindo os olhos do esprito descobrimos que quanto mais podemos chegar ao centro de nossos sentimentos, reconhecemos, descobrimos vibraes mais finas, mais rpidas, nos encontramos em um mundo sutilmente espiritual.

    O conhecimento da existncia destas formas sutis no s depende do conhecimento subjetivo daquele que o desenvolve, mas tambm pode ser comprovado pela experincia da cincia exata e isso por homens sem preconceitos que, atrevido, saem da via comum guiados por uma sede insacivel de verdade.

    A influncia prnica ocasiona uma diviso do Akash em outras modificaes, estas cincos modalidades ou estados do Tatwa se chamam:

  • Akash, o principio etreo.

    Vayu, o principio areo.

    Tejas, o principio do calor e da luz.

    Prithvi, o princpio da terra.

    Apas, o princpio da gua ou lquido.

    Ainda quando o universo nasceu destes cinco Tatwas e, portanto, so a causa material do mundo, no seria de todo certo que se, por exemplo, quisssemos identificar o Vayu-Tatwa com ar, ainda que o ar seja a efuso material do Vayu-Tatwa ou a terra com o Prthvi-Tatwa e a gua com o Apas-Tatwa, ainda que em algo a eles corresponde. O Tatwa correspondente pode se tomar como alma destes elementos.

    Realmente no chegamos a perceber estas vibraes finas das modificaes etreas porque nos falta a chave.

    Ainda que o intermedirio do Akash seja o ouvido, do Vayu o tato, do Tejas a viso, do Prithvi o olfato e Aspas o paladar, no poderamos perceber estas sensaes finas, mas sim nos valeramos de diversos outros meios que temos para a matria grosseira.

    Tejas, o ter da luz penetra tambm, como sabemos, as partes escuras.

    Mas, por que no vemos na escurido?

    Fora da escurido, o ter luminoso faz vibrar visivelmente pela influncia de sol, dos tomos do ar. O ter luminoso trancado dentro do espao escuro precisa desse meio, as muralhas que o tranca no podem ser levadas a uma vibrao semelhante pelo Prana Solar e, portanto, impossvel para nossas faculdades sensveis.

    Assim mesmo o ter luminoso que existe no lugar escuro, o Tejas-Tatwas, para seguir com nosso exemplo, este Tatwa como alma no pode ser concebido por ns em condies normais, mas sim por mediao de uma vibrao mais grosseira, um meio que possa ferir nossos sentidos e assim acontecem tambm com todos os demais Tatwas de som, paladar e olfato.

    Os distintos Tatwas se manifestam em diversas formas em relao com sua natureza peculiar, movimento e manifestao exterior.

    A tabela a seguir o demonstra.

    Forma Movimento Tom Natureza Gosto Cor Olfato

    Akash Parecido com a orelha

    Inclinado Mdio Amargo Negro ou sem cor

    Vayu Esfrico Em todas as direes

    Muito alto

    Fresca cido Azul at Verde

    Azedo10 Acidulado

    10

    O autor escreve Agrillo, mas em minhas pesquisas no encontrei tal palavra. Creio que houve mais um erro de digitao e a palavra adequada seria Agro.

  • Tejas Triangular Para acima Alto Quente Muito picante

    Vermelho Quente custico

    Prithvi Rombide No centro Muito baixo

    Tbia Doce Amarelo Doce

    Apas Forma de lua

    Para baixo Baixo Fria Adstringente Branco Adstringente

    Condies Secundrias

    Aspirao Princpios Sentido Direes Smbolo Astros

    Akash O espao Pouco sensvel

    ter Audio Meia H Ham

    S

    Vayu O movimento

    8 dedos de largura

    Ar Tato, linguagem

    Norte P Pam

    W >

    Tejas A expanso 4 dedos de largura

    Luz Viso Sul R Ram

    Q U

    Prithvi A coeso 12 dedos de largura

    Terra Olfato Leste L Lam

    V <

    Apas A contrao 16 dedos de largura

    gua Paladar Oeste V Vam

    R T

    Estes cinco Tatwas em seu conjunto so a essncia de todo o Universo e ainda que onipresente de um deles por trmino de tempo, o tom preponderante e ento dizemos que o Universo vibra em tal qual Tatwa.

    Durante duas horas, cada Tatwa vibra necessariamente vinte e quatro minutos em seu tom principal.

    Supondo o caso de que o sol saia s seis horas e vinte e quatro minutos (6h24am), ento imediatamente comearia Akash e durante 24 minutos vibrar como tom base. s seis e quarenta e oito, seguiria Vayu, s sete e doze, Tejas; s sete e trinta e seis, Prithvi; e s oito entraria Akash.

    Essa troca acontece em todo o Universo tanto no Macrocosmo como no Microcosmo.

    Tambm em nosso organismo a cada 24 minutos sentimos um Tatwa diferente.

    Vou dar um mtodo simples para conhecer os Tatwas.

    O leitor pode sentar num lugar tranqilo, com o rosto para o oriente, diante de uma mesa, sustentando sua cabea com as duas mos, tapando as orelhas com os dedos polegares, com os indicadores nos olhos, com os medianos no nariz e com os anelares e mindinhos na boca. Tudo assim obstrudo detenha por alguns a respirao. Ento ver pouco a pouco, depois de breves instantes, a cor do Tatwa que vibra.

  • Repetindo a experincia depois de algum tempo durante o dia, a cor mudar, no princpio aparece algo vago, mas pouco a pouco, uma vez adquirido o costume, os ver com claridade.

    Cada uma das cores que vemos corresponde a algum Tatwa que o que nesse momento predomina. Ento observe as condies de seu esprito e inclinao e ver sempre que est em relao com o Tatwa.

    Quando nosso organismo est em condies normais e com o nariz limpo, absorvemos o ar, notaremos que por um lado entra o ar com mais facilidade que pelo outro, e se expulsamos o ar contra um espelho, veremos imediatamente que um lado turva o espelho mais que outro.

    Estas experincias so uma prova concludente de que um lado pode estar em atividade positiva por um lapso de tempo e o outro por outro tempo. Observando, se descobre que a respirao de cada fossa nasal dura, como os Tatwas, tambm duas horas. Curioso que nessas duas horas, vem um espao curto de tempo em que a expulso semelhante por ambas as fossas nasais, inclinando-se mais ao lado direito uma vez e ao lado esquerdo, outra vez. Se bem que por todos os poros da pele estamos em contato com Prana Universal, a porta principal para a vida universal ser sempre o nariz, lembramos com essa referncia o versculo bblico do Gnesis que diz: E Deus nutriu em seu nariz o sopro de vida e assim passou o homem a ser alma vivente. Os iniciados que conhecem estas foras chamaram a respirao da narina direita suria ou pingala (respirao solar), e da narina esquerda chandra ou ida (respirao lunar).

    A respirao pelas duas fossas na troca de duas horas chama-se susshuma.

    Para tirar, pois, todo o proveito dos Tatwas nos momentos de apuros, de necessidade, respirar por uma narina ou pela outra, segundo as circunstncias do caso.

    Vou da aos leitores a chave para conhecer se estamos em suria ou em chandra.

    Em todos os seres normais principiamos o dia de Lua nova no momento em que sai o sol por chandra, s duas horas entra suria, e assim sucessivamente por trs dias. Nestes trs dias a respirao comear a sair o sol pelo lado esquerdo, no quarto dia j teremos a respirao solar que troca tambm a cada duas horas, o quinto e o sexto, e assim vai cada trs dias trocando a respirao solar e lunar at a lua cheia. Este dia principia outra vez pelo lado direito cada duas horas at o quarto dia depois da lua cheia, seguindo o dia cinco e seis, e no stimo estaremos outra vez na narina direita.

    Quando adoecemos, isso se desorganiza e a respirao no normal em relao com a natureza, , pois, um meio de tratamento obrigando a respirar bem.

    A respirao solar da narina direita est sempre em harmonia com o Tatwa Tejas e Vayu, s vezes tambm com Prithvi e Aspas, e s vezes com Tejas, susshuma corresponde sempre a Akash, como o leitor poder compreender.

    Estas respiraes esto tambm em relao com o domnio dos planetas, mas no entra, no entanto, no marco deste livro e o deixarei para outra obra. Durante a respirao lunar no deve se banhar, porque preciso uma reao e esta reao mais ativa na respirao solar. Poderia colocar aqui uma quantidade de atos que devem se efetuar quando voc estiver em um ou outro perodo de respirao, mas deixo o discpulo descobri-lo, posto que muito fcil.

  • Todos os desejos e necessidades agem em ns pelos Tatwas, ou digamos, dormem no subconsciente de nossas clulas ou mais bem nos tomos.

    No na mente, como dizem erroneamente os teosofistas. O tesofo Rosa-Cruz sabe que no assim.

    Quando sentimos fome, sede ou sono, no que tenhamos que pensar nisso, mas sim as vibraes tatwicas em ns reclamam alimento, bebida e descanso. As vibraes so somente, como sabemos, existem dentro, mas tambm fora de ns. Se soubermos fazer vibrar devidamente, podemos satisfazer a sede, a fome e o sono sem beber, comer nem dormir.

    Faz tempo que a imprensa deu conta de que os mdicos no sabem explicar o caso de uma mulher, aqui em Espanha, que durante anos no se alimenta, sem que perca peso. Dizem que se mantm de ar. No, senhor. Ela se mantm pela ao dos Tatwas. Se estudassem as vibraes do ter obteriam a explicao.

    H um mtodo que cura 90 das 100 doenas, e este mtodo o jejum. Jejuando um, dois, trs e mais dias, um corpo doente recupera a sade, mas isto tem um porm: sabemos que jejuns sem exerccios tatwicos so perigosos. Esgotam. Por isso to indispensvel que a medicina se preocupe dos Tatwas, e ento adeus farmcias, adeus com o 80 por 100 de operaes, e at adeus naturismo, homeopatia e toda essa ladainha!

    Que tirem a prova, os declarados incurveis, os cansados de mdicos e farmcias, de fazer exerccios tatwicos, e vero que, como por encanto, se curam por completo, sem gastar dinheiro.

    Na poca atual, a luta pela vida, o caminho do triunfo mais difcil que antes. Com os meios ordinrios j no basta para vencer, preciso acudir s foras ocultas em ns, indispensvel conhec-las, perscrut-las, para a atual gerao. Por isso os que se ocupam de psicanlise e de todos os problemas psquicos, devem ser escutados. Conhecer estas foras ntimas nos d convico, nos proporciona flego para a luta, nos d segurana para a vitria.

    Os que conhecem e manejam estas foras deixaro em todos seus atos o selo de sua personalidade genial. So homens guias, diretores dos demais todas as coisas bonitas e grandes gritam para vocs: Conquista-me! Consegue-me! E ters poderes, faculdades para fazer!

    No duvide: o porvir da medicina pertence psicoterapia e os que a exerce hoje esto adiantados, vo em vanguarda.

    A natureza humana, quando doente, s poder recuperar a normalidade com os meios naturais e se chega a se curar com um produto qumico, quer dizer que o que trabalhou foram as potncias, os agentes naturais da medicina, os que Paracelso chamava arcanos.

    Agora, a essncia ntima da gua, do frio, do calor, da eletricidade, dos alimentos ou o que seja, reside nos Tatwas, os que usamos como agentes curativos.

  • TEJAS

    O que vibra em Tejas, ou seja, quando aparece a cor vermelha voc encontrar, observando atentamente que seu humor (sua condio fsica) mais ou menos positivo. O que conseguiu um desenvolvimento mais avanado receber por esse Tatwa um aumento de energias, o impulsionar a ser mais ativo e dar maior grau de fora produtiva, tanto que muitas vezes se ver inclinado a abusar de sua fora. Seu modo de se expressar admitir certa deciso, sentir vontade de discutir e contradizer. Sente desejos de lutar, de por em jogo suas faculdades intelectuais e ser difcil de conter, ainda que em outras ocasies seja de carter calado e tranqilo, e ainda que em outros tempos possa facilmente se dominar, no momento em que comea a vibrar esse Tatwa sente uma confiana absoluta em si mesmo.

    O pouco preparado deve se precaver, pois este Tatwa poder levar a ser agressivo, irritadio, revoltado, invejoso, etc. Durante o domnio do Tatwa Tejas predominante a presena de lutas, e toda essa rixa que comea em Tejas tomar grandes proporciones, pois Tejas portador de lutas e rixas.

    Assim como este Tatwa pode ocasionar males, tem como todas as coisas da vida, um aspecto benfico, pois o mesmo que impulsiona, pode animar os princpios da atividade para formar e sustentar, e por isso vemos este Tatwa estar em relaes com as vibraes do Sol e Marte. A liberdade, a atividade e todo feito grande nascem dele.

    O princpio de Tejas quente, de maneira que quando este Tatwa vibra, nossa temperatura se eleva.

    Isto qualquer um pode comprovar to logo quando dominar a faculdade de sentir em si os Tatwas. Com Tejas, sentir calor, pois esse Tatwa se v impulsionado a vibrar em sentido positivo, ou seja, sentir apetite por alimentos picantes, nesse tempo ter aspiraes de liberdade, luz e verdade, at seu olho fsico funcionar melhor.

    Todo magnepata deveria se fixar em usar este Tatwa quando se trata de combater uma doena negativa ou sintomas negativos.

    Assim mesmo, os astrlogos levar em considerao o Tatwa Universal ao instante do nascimento. Quando Tejas vibra ao nascer, o nascido ter que combater contra a influncia de seu Tatwa, ainda que as configuraes das estrelas sejam as melhores, e por isso ensina a filosofia indiana que um astrlogo que no conhea a influencia dos Tatwas s saber sua cincia parcialmente.

    Os Tatwas tm uma influncia determinada em todas as aes da vida.

    Quando se efetiva um matrimnio hora de Tejas, ter constantes desavenas, os dois cnjuges lutaro constantemente pela supremacia e chegaro at o divorcio sem se dar conta do motivo.

    As doenas febris que comeam essa hora ou que produz crise em Tejas, sero fatais enquanto que as doenas negativas recebero influncia benfica e o paciente melhorar.

    Os militares ou os que tenham um servio no Governo (menos no ramo da Justia) ou um trabalho que tenha a ver com fogo ou ferro, teriam bons resultados quando domina Tejas. Quem viaja estando dominado por Tejas, deve estar prevenido contra desavenas, incmodos e acidentes, o que se banha em gua fria durante o perodo de Tejas, no se resfriar nunca.

  • Os acidentes que correspondem a efeitos da natureza, como raios, tero sempre menos resultado quando sob influncia deste Tatwa.

    Igualmente os acidentes ferrovirios que coincidem com ele sero horrveis, o mesmo as exploses e incndios que comeam neste perodo, tero grandes propores.

    No quadro desta obra seria comprido demais analisar detalhadamente cada uma das relaes entre os fatos da vida humana e os Tatwas respectivos, mas o que estuda a tabela que antecede pode facilmente descobrir as influncias dos Tatwas.

  • PRITHVI

    Aquele que experimenta o Tatwa Prithvi em si se sentir cheio de sade e de um bem-estar especial. Nesse tempo sente apetite e bom comer.

    Prithvi o Tatwa da alegria, da vida, do prazer, do gozo, mas tambm o da justia, do humanitarismo e do amor universal. A alegria da vida neste Tatwa poder tomar distintos aspectos, segundo o grau de desenvolvimento de cada um. O mais adiantado se sentir neste tempo animado, cheio de alegria e de gozo pelas belezas da natureza, pelas grandes obras dos homens, pelas criaes artsticas. O amor vida se traduz sob este aspecto em caridade, comiserao, bondade e em todos os sentimentos nobres. Na forma humana mais grosseira, em seres pouco adiantados, se traduziria em ambio, no desejo por prazeres materiais, mas at os seres atrasados de tendncia material, no escaparo s influncias benficas deste Tatwa, pois no podero ser to egostas como de costume, mas sim que se sentiro atrados at o nobre e bom.

    Poderamos traduzir a influncia deste Tatwa pelo antigo ditado popular: Cada um com o seu, Viver e deixar viver.

    Prithvi , pois, o princpio da vida, representa a coeso e pelo mesmo conduz a solidariedade. Por esta causa muito raro ver se reproduzir males neste tempo, muito ao contrrio, nestas vibraes se vem os atos humanitrios, de unio, de ordem. Prithvi conservador, suas tendncias so conservar tudo.

    Tambm o Tatwa da lei. O juiz que pronuncia seu erro durante esta vibrao, o far em justia.

    Prithvi tem uma cor amarela, quando vibra nos sentimos animados e cheios de alegria. No Prithvi no se sente dio nem temor e todo o passional se distancia de ns. Os que sofrem afeces do estmago e dos intestinos, da pele, msculos e ossos devem comear seu tratamento neste Tatwa e o xito ser seguro. Seu efeito astral os domingos, segundas, quartas, quintas e sextas, nunca sbado nem teras, e nos dias favorveis durante as horas que domina o sol de Mercrio e Vnus e nos momentos em que a Lua esteja em Capricrnio e Aqurio. Pode ser fatal Prithvi aos sbados e teras nas horas de Marte e Saturno.

    Assim mesmo, o Tatwa da venerao, da devoo e da orao. Deve-se orar, no importa a quem se dirijam as splicas de devoo, pois sempre se sentir um consolo milagroso. Quando vibra Prithvi devemos ir s igrejas, assistir s funes religiosas, nos concentrar nos templos, estudar as sagradas escrituras.

    No h contradio na influncia dual deste Tatwa, pois seus dois aspectos esto encaminhados sobre uma mesma linha.

    Prithvi representa o otimismo so, o idealismo prtico.

    O que comea em Prithvi benfico e constante, plana, une e sobretudo benfico para o corpo material, sua influncia igual a do planeta Jpiter que, como sabemos, representa o ensino astrolgica, a sorte maior.

    Os matrimnios que se efetivam neste tempo de Prithvi so felizes, unidos. Os cnjuges se entendem e amam mutuamente. So os que se unem tambm nas ideias. No lugar fundado em Prithvi nos sentimos bem.

  • Uma doena que comea em Prithvi ou que tenha sua crise essa hora, no ser perigosa e concluir logo, e o que comea com um tratamento a essa hora se aliviar.

    Uma conferncia, reunio ou festa que se abra neste Tatwa, ser animada e ter xito moral.

    O que se v no caso de deduzir um direito por meio da justia, dever iniciar seus assuntos essa hora e encontrar juzes justos e abnegados competentes.

    O que quer iniciar amizade, que o faa quando vibre Prithvi, ento a amizade ser mais sincera e constante e entre ambos os amigos se estabelecer uma relao permanente e ntima.

    Prithvi assim mesmo o Tatwa do amor filial e paternal. Quando uma criana nasce sob o Tatwa Universal Prithvi, amar muito a seus pais, sendo inseparveis deles, se os pais tm como Tatwa pessoal o Prithvi, ento o lao de amor ser recproco e ideal.

    Deve se mencionar ainda que Prithvi aumenta o calor do corpo, durante suas vibraes se produz um sabor doce no paladar e se sente predileo por alimentos, doces, frutas... E por ltimo, a faculdade do olfato aumenta muito. O Rosa-Cruz sincero deve vibrar muito neste Tatwa para que floresa a rosa em sua cruz.

  • APAS

    O Tatwa Apas o contrrio do Tejas. Aquele capaz de penetrar o Tatwa Apas em uma doena febril e sustent-lo, poder expelir o mal. Todas as condies da vida que correspondem ao Tatwa Tejas tm neste Tatwa sua oposio.

    Quando comea uma rixa neste Tatwa, nunca toma grandes propores e se tratar logo de existir uma reconciliao. Os incndios que comeam neste Tatwa, jamais tomaro srias propores. Um raio cado durante Apas, nunca provocar incndios.

    Ao Tatwa Apas corresponde a gua. A experincia comprova que a chuva que comea sempre com este Tatwa dura muito, se no tempo de Apaz aparecem no horizonte grandes nuvens, se juntaro logo e ocasionaro chuvas largas. Igual acontece com as grandes cadas de neve neste Tatwa.

    Apas aparece, quando se fecham os olhos, com uma cor branco-gris que naturalmente sofre certas modificaes segundo o temperamento dos indivduos, de maneira que alguns observam um gris obscuro e sujo, branco-amarelento ou um turvo-branco-verdoso. S os muito desenvolvidos o veem de um branco difano.

    Apas favorece aos viajantes. As viagens martimas s deveriam se iniciar neste tempo. A influncia da lua ajuda ao bom resultado destas viagens. Mas como Apas em seu principio estacionrio, as viagens empreendidas obrigam a se estabelecer por muito tempo no ponto de destino.

    O Tatwa Apas trabalha concentrando. Este princpio pode se manifestar em todas as ocasies da vida. No h nada melhor que iniciar negcios, depsitos de dinheiro ou fazer especulaes financeiras neste tempo. Temos aqui o Tatwa dos abastados (ricos), da riqueza, da opulncia. Quando por um lado pela influncia da lua existe certo movimento, ser sempre concntrico em dizer, direciona-se para dentro, at o centro. O dinheiro vem, podemos dizer, quando especulamos no tempo de Apas, como atrado por meios magnticos e trata de ficar no poder do que vibra, tendendo a aumentar. Aquele que no jogo comea em Apas, ganhar sempre com segurana. Bom , pois, comprar os bilhetes de loteria na hora deste Tatwa, mas cuidado com o perigo dos bens materiais.

    Muito conveniente comprar jias e vestidos, pois j dizemos que favorvel a todo comrcio e indstria. Os vestidos comprados durante Apas so de durao, mas bom escolher os dias em que a posio da lua seja favorvel, para jias e vestidos bom que a lua esteja nas constelaes de Touro, Leo ou Libra. Isso est comprovado pela influncia planetria e aqui vemos a relao ntima entre a astrologia e os princpios tatwicos. Touro e Libra so, segundo os ensinamentos astrolgicos, os signos de Vnus, enquanto que Leo o signo do Sol. Vnus e Sol, dizem os astrlogos, influenciam vestidos e jias. Capricrnio e Aqurio so os signos de Saturno, que influencia segundo os astrlogos, s indstrias que tenham a ver com o coro e calado.

    De maneira que ao fazer compras se escolhe a hora em que impere o planeta correspondente e que se possa estar firme de no ser jamais vantajoso nem enganado, os objetos comprados sero bons, teis, prticos e daro gosto ao comprador.

    Daremos maiores detalhes ao leitor que o permitiro estabelecer um quadro que o ensinar a conhecer os Tatwas de uma maneira precisa.

  • Apas, Tatwa, o concentrador, tem assim mesmo dois objetivos: produz no indivduo de baixo nvel egosmo, cobia ou o leva paixo, gula, governa todos os prazeres materiais. A indivduos mais elevados leva expectativa, concentrao e assimilao de seus estudos.

    Este Tatwa muito vantajoso para os artistas, abre a intuio e desperta em grau mximo a percepo artstica. Os pintores devero comear seus quadros hora deste Tatwa, igualmente suas exposies devem ser inauguradas sob Apas para obter sucesso.

    Apas, o Tatwa do amor sexual, governa a concepo no ventre da me. A mulher que concebe durante o Tatwa Apas ter um parto feliz. Igual para a concepo de suma importncia a posio da lua e do planeta que domina nesta hora. Quando a mulher concebe durante Apas e a lua estiver no signo de Escorpio e a hora for governada por Saturno, ter, apesar do Tatwa favorvel, uma gravidez incmoda e um parto doloroso, mas nunca tanto como quando sob o Akash. Se por um lado o Tatwa Apas favorvel para o perodo da gravidez da me, o Tatwa Prithvi na concepo melhor para que o beb nasa. Os dois Tatwas influenciam o amor. Prithvi evita dores s mes, sobretudo quando a hora governada por um planeta de bom aspecto e a lua est no signo correspondente, a criana ter uma constituio fsica superior. Apas melhorar a constituio intelectual das crianas. O parto em Tejas desfavorvel para a me e traz um perodo malfico, segundo a lua e o planeta que governe haver necessidade de uma interveno cirrgica. Os partos durante o Tatwa Vayu produzem abortos e outros malefcios para as mes, assim como para o beb, a concepo durante o Akash rara porque o obstrutor da vida e poucas vezes se sentem durante os desejos sexuais.

    O Tatwa Apas produz excitao no paladar e excita os sentidos, durante seu tempo se sentem desejos de comer alimentos picantes. Tampouco deve-se principiar a beber lcool em Apas porque resulta em embriaguez.

    No geral, este Tatwa benfico para o homem. E traz a paz, alegria, gozo, jogo, dana e prazeres de todas as classes, estimula o desenvolvimento moral e intelectual e aperfeioa os sentidos para as concepes da arte e da beleza. Seu aspecto benfico enobrece, anima e para o indivduo um fator que desenvolve o egosmo so.

    Apas favorvel a tudo o que indireta ou diretamente se relaciona com a gua, o Tatwa dos pescadores. No tempo de Apas nos convm estar beira do mar para que o ar martimo nos purifique e cure as doenas. Apas o Tatwa de Vnus, o Tatwa do amor. Em Apas se pode curar a impotncia com as indicaes que dou no meu livro Rosa-Cruz. Sempre Apas um Tatwa favorvel para os seres humanos e todas as obras de caridade deveriam comear neste tempo para ter sucesso assegurado. Os dias favorveis so as segundas e as sextas e em segundo trmino os domingos, quartas e quintas, sempre nas horas de Sol, Mercrio e Jpiter e nas horas que a Lua esteja nos signos de Escorpio, Capricrnio e Aqurio.

    Passemos a outro princpio tatwico que completamente contrrio a Prithvi e a Apas.

  • AKASH

    O tempo Akash para o princpio orgnico um elemento de destruio e abolio.

    Segundo antigas fontes indianas/indgena, e assim publicaram os tesofos, a influncia astral deste Tatwa igual a Mercrio. Isto me parece absolutamente falso. Aquele que possa ter oportunidade de ver os princpios astrolgicos antigos poder facilmente reconhecer que este Tatwa influenciado por Saturno.

    A astrologia esotrica nos apresenta Saturno como o realizador do destino krmico, contra esse planeta no h fora de vontade, desenvolvimento, h que suport-lo ou, como dizemos aqui, temos que agent-lo. Saturno a espada da justia que nos alcana desde o Cu, o representante das leis Eternas. Essa lei eterna, o centro de todo desenvolvimento, o paralelo do princpio Akshico como centro de todas as foras Tatwicas.

    O Tatwa Akash representa o retorno ao estado primitivo. De Akash partem os outros princpios Tatwicos, proporcionam vida e movimento e em Akash devem se dissolver. A mudana de cada duas horas destas correntes Tatwicas simboliza este feito em pequeno tamanho. Enquanto Akash vibra, no devemos fazer nada, devemos nos isolar, ficar tranqilos em meditao, nos entregar ao pensamento sobre o princpio de todo ser, assim aconselha a filosofia indiana/indgena.

    Neste solo pode-se ver o carter srio, devoto de Saturno que influencia a meditao.

    Em efeito, bom evitar diariamente vinte e quatro minutos em que Akash vibra no que se relaciona com o mundo material. As grandes decepes, as grandes esperanas destrudas tm sua origem dolorosa na circunstncia de que os desejos foram concebidos no perodo de Akash. Naturalmente o homem moderno no pode permanecer inativo durante estes vinte e quatro minutos, nosso tempo nos exige contas por cada momento que se perde, mas quando trabalhamos neste perodo, devemos rejeitar o trabalho. Somente trabalhos srios podem corrigir as influncias deprimentes deste Tatwa, seguramente que o mais apto cometer erros neste tempo, pois Akash tambm o Tatwa da agitao, a maior parte dos erros equvocos se cometem neste tempo.

    A influncia deste Tatwa fcil de comprovar. Quando estamos em uma reunio que a princpio s alegria e logo emudece, logo comea Akash. Os temas da conversa se esgotam e depois vem aquela situao embaraosa que to penosa para o dono da casa que, com todo empenho trata de reanimar a conversa com ginsticas mentais difceis, pretende retomar o entusiasmo, conta piadas que no resolvem, ou pouco resolvem, tudo o que faz neste sentido fracassa antes mesmo de comear. Nesse peso de chumbo da situao tanto mais notvel quando mais pessoas participam da reunio e que vibrem nesse Tatwa. A conversa alegre no comear tampouco no prximo Tatwa, o Vayu, pois este influencia as conversas de carter srio ou de malfico propsito.

    O Tatwa Akash trabalha dissolvendo, se opondo e destruindo todo o corporal. Akash inimigo da esfinge, nele dorme o princpio de todo o ser, o enigma de toda criao e destruio.

    a paz, a estabilidade, o sonho universal. Em Akash se perdem todas as manifestaes dos outros Tatwas, tudo volta e regressa a seu princpio. Por isso to ruim com os recm-nascidos.

  • Crianas que nascem sob este Tatwa, trazem o beijo do Anjo da Morte no bero, geralmente morrem na infncia. Amizades e unies de corao que se realizam neste Tatwa trazem o luto, as decepes e rpida separao.

    No se sabe comear neste tempo nenhum estudo, pois jamais se conseguiro resultados satisfatrios. O artista, sobretudo, deve evitar este Tatwa, nesse tempo no se sentir animado por seus estudos. Pode ser que alguma circunstncia o obrigue a continuar e se ele se deixar levar por elas, seguramente no encontrar aceitao e trar para seu autor descrdito, sofrimentos e fracassos.

    Devemos chamar ateno, sobretudo, que o sucesso de um trabalho, de uma empresa, ou, em geral, tudo o que se faa na vida humana, depende do Tatwa em que se comece. Por exemplo, quem desgraadamente comea algo em Akash, cujo trabalho dura muito tempo, poderia acreditar que, como seu trabalho se ver por todos os demais Tatwas, mudaria o resultado final. Isto um grande erro. Tudo o que faa um homem fica sob a influncia do Tatwa em que comea o trabalho, assim como o ser humano ficar sujeito influncia dos astros que dominaram hora de seu nascimento por toda a vida.

    Os homens sensitivos sentem a influncia deste Tatwa em que desejam se centrar em solido e num estado melanclico e disposto meditao.

    Akash tambm o Tatwa da morte. A maior parte dos que se vo, do o ltimo suspiro em Akash. As mortes repentinas, no entanto, no acontecem sob este Tatwa, estas se efetuam em Vayu ou Tejas. Assim mesmo pode se observar que as sncopes, desmaios se verificam em Akash.

    Rara vez se pode ver Akash bem. Geralmente escuro-difuso.

    Todas as coisas materiais so boas esta hora. No se podem citar horas favorveis para esse Tatwa, mas sim as desfavorveis e estes so as teras e os sbados nas horas as quais dominam Saturno, Marte e Mercrio e nas horas em que a Lua esteja em Sagitrio, Escorpio, Capricrnio e Aqurio. Na hora de Akash deveramos orar todos os dias e rogar ao grande Tudo, a Deus Nosso Senhor, que nos evite os males.

    Aquele que se sinta neste tempo mesa (que em nenhum caso recomendvel) sentir um gosto amargo em todos os alimentos. O sentido da audio geralmente aumentado.

  • VAYU

    Os vinte e quatro minutos seguintes pertencem a Vayu. a primeira manifestao de vida, pois o movimento.

    Ainda que este Tatwa corresponda influncia de Saturno, se diferencia de seu princpio capital por seu frio paralisante. Tudo o que corresponda a velocidade e movimento est sob o domnio de Vayu, assim o ar, os ventos, a navegao area e os aviadores, o andar, como tudo o que avana. E como Akash o Tatwa do silncio, Vayu desenvolve o sentido da linguagem. Por tudo isto, se pode ver que a influncia deste Tatwa corresponde a Mercrio. Segundo fontes ndias/indgenas existe uma relao entre Akash, Vayu e Saturno. Isto, como vimos, no pode existir.

    Akash corresponde exclusivamente a Saturno e Vayu, a Mercrio.

    Qualquer leitor que haja estudado astrologia pode ver que isto se desprende da simples natureza deste Tatwa e da descrio que fazemos de seus efeitos sobre a vida.

    No geral, Vayu nos muito favorvel. Fixemo-nos sobre o contedo de nossas conversas. Quando Vayu vibra ou se fala de coisas tristes, dos defeitos humanos ou se fala de coisas baixas ou estpidas, de besteiras sem sentido. Em Vayu as murmuraes, as calnias, as desfiguraes se produzem e as mentiras e o engano celebram ento seu triunfo. As difamaes fazem muito dano aos que as escutam, mais que pessoa caluniada, por isso o verdadeiro ocultista ou tesofo no deve suportar que se fale mal de uma pessoa ausente. obrigao chamar a ateno disto a todos que rebaixem outra pessoa ausente para que se promova cara a cara sem covardia. Os homens nas cantinas falam de porcarias e as mulheres esculacham o prximo, os malvados formam o plano de suas empreitadas. Em Vayu, os comerciantes, e, sobretudo os que trabalham com papel (livreiros, editores egostas), enganam ou pelo menos se sentem inclinados a enganar. At os honrados no podem evitar que em seus negcios admitam ento conversas onde se fale de engano. Alm disso, se falar de viagens, do tempo, de aeronutica ou coisas parecidas que indiquem movimento, quando a conversa recai sobre doenas ou se fala da morte ou de crimes efetuados.

    Vayu Tatwa, pois, como vimos representa o movimento, o que principia uma caminhada no se cansar logo como quando comea em outro tempo.

    Assim mesmo, para escalar uma montanha se deve escolher este Tatwa e se comprovar que h menos cansao e se chegar mais rpido ao topo.

    Pode-se estar muito cansado ao fazer caminhadas, mas logo quando comear Vayu, toda fatiga desaparecer e ao seguir caminhando no voltar a sentir cansao. Seguramente muito difcil corrigir um Tatwa prprio e para aprender a faz-lo se precisa de anos de exerccios, grande constncia e ainda maior pacincia, e difcil que entre mil, apenas um chegue a to alto grau de desenvolvimento. Com gosto, daremos mais adiante algumas instrues de como poderemos chegar ao domnio dos Tatwas registrando, no entanto, que para chegar ao fim desejado se exige pureza no corao, um olhar para o bem.

    Um mestre dos Tatwas pode ser aquele que ao mesmo tempo seja mestre de sua natureza interna (instintos). Somente os que estejam tica e altamente desenvolvidos podem manejar este fogo sem se queimar. Quando o Yogi quer fazer um fenmeno de levitao, se vale do Vayu Tatwa e o mesmo quando quer andar sobre a gua sem se afundar.

  • O problema da aviao sem aparelhos, s pode ser resolvido pelo estudo dos Tatwas, mas quanto tempo precisaremos para que os homens escutem aos ocultistas?

    O lado sombrio deste Tatwa Vayu muito perigoso, o assassinato a sangue frio, premeditado, est sob sua influncia e esta corresponde a Saturno com Mercrio.

    Quando Vayu vibra no devemos comprar nada para evitar prejuzo. Tampouco se deve admitir empregados novos, criados, etc. Pois o roubo, fofocas e os incmodos sero as conseqncias.

    Os trabalhos intelectuais so propcios e se levar a efeito com esmero, se comearmos a esta hora.

    Tampouco se devem adquirir novas relaes no tempo em que vibre Vayu, assim como os casamentos efetuados sob ele sero desgraados.

    No geral, devem evitar neste Tatwa as coisas de durao e somente os assuntos de realizao rpida sero os coroados pelo sucesso.

    Vayu tambm traz a maior parte das mortes repentinas, assim como as asfixias, paralisias, envenenamentos e, alm disso, os resfriados. Influencia igualmente a resoluo dos suicidas, a asfixia e a intoxicao por gases so os preferidos pelos destruidores da vida que resolvem agir em Vayu.

    Interessante seria comprovar que todas as desgraas da aviao se realizam em Vayu.

    Os que nascem neste Tatwa, raras vezes sero felizes, sempre estaro sob o peso de uma natureza hermafrodita. Sua natureza ser nervosa. Por outra parte, tero muita felicidade para a oratria, sofrero uma espcie de logorrreia, constantemente se vero inclinados a falar. O sentido do tato estar muito desenvolvido neles.

    O aspecto desenvolvido deste Tatwa pertence s faculdades intelectuais e espirituais. Os mais elevados eticamente se veem neste Tatwa mais induzidos a maior proteo intelectual e tem, durante este tempo, mais sentido lgico e maior juzo intuitivo.

    Os dias favorveis so quartas e segundas durante as horas de Mercrio e Lua e nos dias em que a Lua esteja em Gmeos, Cncer e Virgem, desfavorveis as teras e os sbados e nas horas em que a Lua esteja em Escorpio, Capricrnio e Aqurio.

    O Vayu Tatwa tem uma cor azul verdosa, segundo o desenvolvimento individual de cada um. Favorece os gostos amargos e colabora sensaes de frescor ou frio, pelo que no conveniente tomar banho neste tempo.

    Tampouco devemos nos esquecer de sinalizar a propenso que tem Vayu para a avareza, inveja e dio. Seus aspectos baixos so para os instintos brutais do homem; seus aspectos elevados levam at a abstinncia, castidade e sinaliza pessoas frias, de carter repousado e sem paixes.

    Por termos um trabalho limitado, no possvel enumerar todos os aspectos e condies prprias deste Tatwa, pois se encheriam livros volumosos e o objetivo aqui da uma ideia geral para que o discpulo o siga estudando.

    Com os dados descritos, o leitor pode combinar as influncias Tatwicas com os astros. Se quer ter sucesso, deve tirar as conseqncias sobre a posio da lua e os signos do Zodaco, isto , do sistema combina e que tratamos de sintetizar na tabela seguinte:

  • Ms de Fevereiro Dia.

    Data 19 20 21 22 23 24 25

    Domingo Segunda Tera Quarta Quinta Sexta Sbado

    Posio da lua ao meio dia

    H 11

    H 23

    I 5

    I 17

    I 29

    J 11

    J 23

    Akash 7,34 7,32 7,30 7,28 7,25 7,23 7,21

    Vayu 7,58 7,56 7,54 7,52 7,49 7,47 7,45

    Tejas 8,22 8,20 8,18 8,16 8,13 8,11 8,9

    Prithvi 8,46 8,44 8,42 8,40 8,37 8,35 8,53

    Apas 9,20 9,18 9,16 9,14 9,11 9,9 9,7

    1 Q 7,34

    R 7,32

    U 7,30

    S 7,28

    V 7,25

    T 7,23

    W 7,21

    2 T 8,24

    W 8,22

    Q 8,20

    R 8,19

    U 8,16

    S 8,15

    V 8,13

    3 S 9,14

    V 9,13

    T 9,11

    W 9,10

    Q 9,8

    R 9,7

    U 9,5

    4 R 10,4

    U 10,3

    T 10,2

    V 10,1

    T 6,59

    W 9,59

    Q 9,57

    5 W 10,54

    Q 10,54

    R 10,53

    U 10,52

    S 10,51

    V 10,50

    T 10,49

    6 V 11,44

    T 11,44

    W 11,43

    Q 11,43

    R 11,42

    U 11,42

    S 11,42

    7 U 12,34

    S 12,34

    V 12,34

    T 12,34

    W 12,34

    Q 12,34

    R 12,34

    8 Q 1,24

    R 1,25

    U 1,25

    S 1,26

    V 1,26

    T 1,26

    W 1,26

    9 T 2,14

    W 2,15

    Q 2,16

    R 2,17

    U 2,17

    S 2,18

    W 2,18

    10 S 3,5

    V 3,6

    T 3,6

    W 3,7

    Q 3,8

    R 3,9

    U 3,10

    11 R 3,55

    U 3,56

    S 3,57

    V 3,59

    T 4,-

    W 4,1

    Q 4,8

    12 W 4,95

    Q 4,47

    R 4,48

    U 4,50

    S 4,51

    V 4,53

    T 4,55

  • Ms de Fevereiro Noite.

    Data 19 20 21 22 23 24 25

    Domingo Segunda Tera Quarta Quinta Sexta Sbado

    Posio da lua ao

    media dia

    H 17

    H 29

    I 11

    I 23

    I 5

    J 17

    J 29

    Akash 7,34 7,32 7,30 7,28 7,25 7,23 7,21

    Vayu 7,58 7,56 7,54 7,52 7,49 7,47 7,45

    Tejas 8,22 8,20 8,18 8,16 8,13 8,11 8,9

    Prithvi 8,46 8,44 8,42 8,40 8,37 8,35 8,53

    Apas 9,20 9,18 9,16 9,14 9,11 9,9 9,7

    1 V 5,15

    T 5,37

    W 5,39

    Q 5,41

    R 5,43

    U 5,45

    S 5,47

    2 U 6,45

    S 6,46

    V 6,48

    T 6,49

    W 6,51

    Q 6,53

    R 6,54

    3 Q 7,55

    R 7,56

    U 7,57

    S 7,58

    V 7,59

    T 8,1

    W 8.

    4 T 9,5

    W 9,5

    Q 9,6

    R 9,7

    U 9,8

    S 9,9

    V 9,10

    5 S 10,15

    V 10,15

    T 10,15

    W 10,15

    Q 10,16

    R 10,17

    U 10,17

    6 R 11,24

    U 11,24

    S 11,24

    V 11,24

    T 11,24

    W 11,25

    Q 11,25

    7 W 12,34

    Q 12,34

    R 12,33

    U 12,33

    S 12,33

    V 12,33

    T 12,33

    8 V 1,44

    T 1,43

    W 1,43

    Q 1,41

    R 1,41

    U 1,41

    S 1,40

    9 U 2,53

    S 2,52

    V 2,52

    T 2,50

    W 2,49

    Q 2,49

    R 2,48

    10 Q 4,3

    R 4,2

    U 4,1

    S 3,59

    V 3,58

    T 3,57

    W 3,56

    11 T 5,13

    W 5,11

    Q 5,10

    R 5,7

    U 5,6

    S 5,5

    V 5,3

    12 S 6,22

    V 6,21

    T 6,19

    W 6,16

    Q 6,14

    R 6,13

    U 6,11

    Tomemos Hamburgo como base de nossa operao e o tempo desde 19 a 25 de fevereiro. Utilizaremos o calendrio reformulado de Hamburgo para nossos clculos. necessrio se fixar a usar qualquer calendrio, contanto que as datas sejam dados para o lugar ou o tempo central europeu. Trata-se de ter dados exatos sobre o nascer e o pr do sol calculados sobre a posio geogrfica do lugar, mas como na maior parte os calendrios s so marcados para os lugares de maior importncia, necessrio tomar um desses lugares mais prximos quando se trata de calcular sobre uma cidade pequena. Para Badalona, Matar, Tortosa utiliza-se Barcelona. Bom procurar ao incio do ano um bom calendrio. A diferena de minutos que ainda possa acontecer pode ajeitar por meios aritmticos, mas como esses

  • problemas so difceis para os no acostumados, bom se dirigir a algum acostumado a clculos.

    Para o caso de no poder encontrar tal pessoa e ao tomar um lugar prximo, convm colocar a ao na metade do Tatwa, por ser muito difcil calcular os minutos.

    Os Tatwas vibram com relao ao lugar e ao correspondente nascer e pr do sol com a vibrao de Akash. A sada do sol em Barcelona em 24 de Fevereiro s 06h34 AM, de maneira que Akash vibra desde 06h34 at 06h58; Vayu, desde 06h58 at 07h22; Tejas, desde 07h22 at 07h46; Prithvi, desde 07h46 at 08h10; e Aspas, desde 08h10 at 08h34, ento se repete o jogo por 24 horas, na mesma sucesso 08h34, Akash; 08h58, Vayu; 09h22, Tejas; 09h46, Prithvi; 10h10, Apas; 10h34, Akash... Cada Tatwa se repete, pois, s duas horas. Akash comea s 06h34, 08h34, 10h34, 12h34, 2h34, 4h34, 6h34, 8h34, etc. Vayu principia s 06h58, 8h58. Tejas comea s 10h58, etc..., 07h22, 11h22 e assim as 24 horas.

    Em cada calendrio est assim mesmo marcado o caminho da lua pelo Zodaco.

    Encontramos, por exemplo, a lua em 19 de fevereiro no signo de Escorpio, em 21 no de Sargitrio, em 24 no de Capricrnio.

    Disso resulta o quadro Tatwico com as influncias zodiacais.

    Tomando isto como exemplo, no ser difcil para o discpulo fazer semana por semana seu quadro e consult-lo em todas as condies da vida.

    Referente posio da lua, necessrio adicionar ainda que bom se valer da revista astrolgica, que d a posio da lua e dos demais astros, tomando como base o tempo de Greenwich.

    A lua caminha cada duas horas um grau de Zodaco, de maneira que cada hora avana mais ou menos trinta minutos da circunferncia, assim fcil calcular a posio da lua a meia noite. Quando, por exemplo, o domingo 19 de fevereiro a lua est a 11 de Virgem, meio dia estar 12 horas mais tarde 12 vezes trinta, ou seja, 6 mais adiante que mais ou menos 17 Virgem. No tem grande importncia neste caso alguns minutos, ainda que os verdadeiros astrlogos prefiram a exatido.

    Para a aplicao prtica dos Tatwas daremos com o seguinte exemplo o uso da tabela.

    Tomamos, por exemplo, algum que estivesse obrigado no decorrer da semana, que serve de base para nosso exemplo de iniciar um processo.

    hora que encarrega um advogado a cuidar dessa ao o instante do comeo. , pois, necessrio buscar para isso o momento propcio.

    Sabemos que favorvel para as relaes com advogados quando a lua est no signo de Sagitrio. Na tabela encontraremos essa posio o dia 21, 22 e 23 de Fevereiro. O interessado dever usar nestes dias sinalizados a hora de Jpiter que se encontra na tabela em 21 s 12h34 PM e s 06h48 da tarde, em 22 s 10h01 da manh e s 05h59 PM e, por ltimo, o dia 25 s 01h25 PM.

    Prestemos ateno agora, para ver um advogado s se podem ser nas horas de trabalho, h que olhar ainda que o negcio deve ficar ajustado no tempo de Prithvi Tatwa que o Tatwa da justia. Temos, pois, para nosso caso somente as horas de 06h48 da tarde do dia 21 ou s 10 do dia 22 ou 3h59 do mesmo dia. Prithvi vibra esse dia em todas as horas pares,

  • assim que s 8, 10, 12, 2, 4 e 06h42 sempre durante 24 minutos de maneira que s 08h48 e 07h16 da tarde do dia 21 de fevereiro seria a hora mais adequada.

    Usar das horas de Jpiter na manh do dia 22 menos recomendvel porque Prithvi s se inicia s 10h40 e a hora de Jpiter conclui `s 10h50. Coisa semelhante passa tarde: Prithvi comea s 04h40 e Jpiter s 04h50, entrando depois a hora de Marte que de briga. Em ambos os casos s fica dez minutos para tratar do assunto.

    , pois, necessrio entrar no escritrio do advogado ao comeo da hora de Jpiter para lhe dar as explicaes antes que terminem as vibraes Tatwicas de Prithvi.

    Quando, pelas exigncias do advogado, ele pedir relatrios demais ou por qualquer outro mtodo a hora propcia passe, poder o interessado se preparar de antemo para um fracasso de seu assunto, pois a influncia do planeta Marte traz discrdias. Apas faz as coisas se dilatarem.

    Vamos provar outro exemplo com um casal que queira se casar na semana de 19 a 25 de Fevereiro.

    Sabemos que a posio da lua em Touro e Libra favorvel para assuntos amorosos. Mas se um casal se encontra precisado em celebrar o matrimnio na semana mencionada, no resta outra posio favorvel da lua que a do Capricrnio. A lua em Escorpio seria perigosa, ou seja, uma constelao desfavorvel, pois se diz: Quando a lua est no signo de Escorpio no deve comear nada, pois encontraria muitos obstculos.

    Com a lua em Capricrnio desfavorvel para casamentos, pois essa unio teria como consequncia muito desgostos e desavenas pela influncia de Saturno que, segundo a astrologia, domina o signo de Capricrnio e como tal atrai o divrcio. A influncia destruidora de Saturno contribui a indiferena e o enfrentamento entre marido e mulher.

    Resta-nos, pois, somente a posio da lua no signo de Sagitrio. Este signo dominado por Jpiter, que muito favorvel em assuntos matrimoniais, pois este planeta representa o princpio da justia, da paz e da harmonia. Encontramos a lua na tera 21, quarta 22 e quinta 23 no signo de Sagitrio.

    Um destes dias deve, pois, ser tomado em considerao por nosso casal de amantes.

    Para uma justa eleio devemos tomar em considerao as influncias astrolgicas.

    Em ambos os horscopos do casal deve, pois, se fixar na posio destes planetas e se deve escolher o dia em que o planeta esteja em posio favorvel em ambos os horscopos, ou seja, livre da m influncia de Urano, Saturno e Marte. Se Marte, por exemplo, estivesse, no horscopo do noivo, em oposio com Saturno, e o da noiva em Quadratura, ambos contraentes se prejudicariam se casassem na tera. Aceitemos, alm disso, que Mercrio tampouco fosse favorvel em ambos os horscopos (Mercrio jamais recomendvel para casamentos), mas se Jpiter, ou pelo menos que no estivesse em m posio com nenhum outro, nosso casal se veria obrigado a esperar quinta para efetivar o casamento, pois esse dia da semana regido por Jpiter,

    Trata-se agora de fazer a eleio da hora referente ao Tatwa favorvel. Para casamentos, se escolhe as horas de Jpiter ou Vnus. As melhores so as de Vnus, mas bom ter cuidado para no esquecer o horscopo, ou seja, as influncias astrolgicas. H que ver qual dos dois planetas est em melhor posio em ambos os horscopos. Seria prejudicial

  • escolher a hora de Vnus se este planeta estivesse em ambos os horscopos em m posio com Urano, Saturno ou Marte.

    Se encontrarmos a posio de Vnus favorvel, daramos ao noivo o conselho de escolher desde 09h59 s 10h50 de quinta-feira, pois ento domina Vnus.

    Agora importa saber sob qual Tatwa deve realizar a cerimnia.

    Um excelente Tatwa neste caso Prithvi, pois matrimnios realizados nele so de longa durao.

    Os contraentes se amam muito mutuamente, fieis um ao outro, faro um magnfico casal.

    Segunda a tabela, vemos que Prithvi vibra na quinta 25 de Fevereiro s 08h37min ou as 10h37min, etc.

    Para o porvir dos noivos seria bom comear o ato s 10h40min. Dando trs minutos a mais de diferena que pudesse haver diferena dos relgios. E se conseguir fazer com que ambos pronunciem o importante sim antes das 10h51min, sero felizes.

    No to fcil preencher todos os requisitos, pois em tais casos se apresentam circunstncias imprevistas, mas o ocultista deve vencer todos os obstculos para garantir um feliz porvir.

    Falta-nos espao para buscar outros exemplos, mas ao leitor inteligente no ser difcil tirar proveito das linhas anteriores.

    O autor tem a inteno de analisar o tema dos Tatwas de uma maneira detalhada e publicar mais tarde uma obra extensa.

    A dificuldade no aproveitamento dos Tatwas se apia principalmente na obrigao de esperar o Tatwa vibrante do Macrocosmos e ao mesmo tempo na obrigao de levar em considerao a influncia planetria que nem sempre clara. Nestes casos preciso atender ao Tatwa pessoal que, como sabemos, muito mais ativo que o do Macrocosmos.

    Alm disso, se ao homem cujas vibraes no est de acordo com as do Macrocosmos acontece, apesar de haver preenchido todos os requisitos tanto tatwicos como astrolgicos, de no obter resultado, que seu prprio Tatwa o debilita.

    Por exemplo, quando se faz algo que corresponde a Prithvi no tempo universal Prithvi e a pessoa vibra em Akash, o resultado diminudo, no em absoluto, pois o efeito do Tatwa Universal sempre certo ainda que no ao grau que o operador deseje.

    V-se, pois, que preciso considerar seu prprio Tatwa para em primeiro lugar poder provocar em si o Tatwa desejado.

    Somente uma vontade bem e completamente desenvolvida conseguir produzir o Tatwa desejado.

    Como esse experimento o do completo desenvolvimento em poderes psquicos, facilmente compreensvel que no somente precise de pacincia e trabalho para conseguir, mas tambm um nvel tico superior.

    Ao principio, dizamos que o mestre dos Tatwas tambm o dono de sua sorte ou destino. Igualmente o mestre de seus prximos, pois que maneja as foras da natureza, com

  • o desenvolvimento, o iniciado consegue o poder de desviar ou encaminhar as sugestes das massas as quais estamos expostos. O manejo dos Tatwas um poder que somente deve estar nas mos do homem puro.

    Na outra parte deste trabalho demonstraremos o caminho mecnico que pode nos ajudar com o domnio dos Tatwas. Mas sabemos que esses meios mecnicos so incompletos quando falta a chave verdadeira e essa chave radica na perfectibilidade do ego interno.

    Desgraada da humanidade se pudesse desenvolver os mais sublimes poderes sem cuidar do desenvolvimento do homem interno.

    Se o poder dos Tatwas estivesse ao alcance dos malvados, um s homem poderia ocasionar tanto mal que seria uma maldio para todos e para si mesmo.

    Necessitaria encarnaes inumerveis e todas elas penosas para poder pagar com seu Karma redentor todos os males ocasionados, ainda que tivesse indcios de egosmo e quem pode se livrar desta paixo? estes indcios seriam suficientes para conseguir que o iniciado no fosse o dono, mas sim o escravo dos Tatwas.

    H muito poucos seres no mundo que alcanaram o desenvolvimento paralelo dos Tatwas e do ego interno e domin-los sua vontade. Brandler-Pracht conta que tem a sorte de conhecer na distante ndia um iniciado, e de tempos em tempos se v agraciado pelas visitas deste mestre, aquelas so horas de inefvel alegria.

    So as foras Tatwicas as que permitem ao amigo Hindu abandonar a terra de delcias de todo ocultista e materializar-se em um minuto em nossa presena. Ao despedir-se, se retira sempre uma pea fechada onde preciso deix-lo sozinho.

    Um golpe pequeno na porta o sinal de adeus e de que a pea est vazia, o mestre voltou ndia.

    Trs vezes se repetiu este fenmeno na vida do mencionado. Na penltima vez quis se convencer da materialidade absoluta do ser que o visitava, pois pensou que pudesse ser o resultado de um fenmeno de telepatia ocasionado pelo mestre desde a ndia. Este sorriu e sem mais entrou pea contigua. Ao sentir o golpe na porta o mestre desapareceu.

    Depois de uns dez minutos, enquanto pensava em seu furo, crendo que por sua dvida pudesse ter perdido o mestre, levantou os olhos e o encontrou ao seu lado, sempre com a face aprazvel e seu olhar cheio de ternura. Perdoa-me por deix-lo, que me chamaram, foi a nica coisa que disse. Quando depois de um momento disse de novo que devia ir. Ordenou que metesse a mo no bolso onde no tinha mais que um leno. Quando ouvires de novo o sinal de minha partida, introduz de novo a mo no bolso, e sem dizer mais nada, bendisse-o e partiu. Ao penetrar ali depois de sua partida, sentiu um puxo no bolso e encontrou nele um pedao de quartzo do tamanho de sua mo, cujo reconhecia ele que havia sido arrancado momentos antes da rocha.

    O discpulo atento obter logo igual resultado com os Gurus de Espanha ou Amrica.

    O processo mecnico para a iniciao de um dado Tatwa, consiste em primeiro lugar no que o nefito seja capaz a fora de uma imaginao criadora, sistematicamente desenvolvida, personificada com ele.

    Precisa, por exemplo, ver em Tejas Tatwas que de um triangulo de cor amarelo fogo sobem fascas e ao mesmo tempo sentir um calor seco e queimante que o faa sentir muita sede, e tudo o que se v deve tomar essa cor amarelo avermelhado, voltando-se ao sul, respira

  • profundamente e deixa que a corrente Prnica que se imagina como uma corrente de fogo penetre e trabalhe sobre seu centro nervoso. A conseqncia disto: realmente o invade enorme energia. Agora, se pode, mediante um processo espiritual, o qual nos dado explicar aqui mais a fundo, pr-se em contato com o Tejas Tatwa do Univeso no espao de tempo mais prximo, para o que precise de uma enorme fora de vontade, ento realmente vibre em Tejas.

    Agora depende de novo da fora de vontade desenvolvida poder deter o Tatwa o tempo que se quer e isto somente se consegue apoiado nos princpios astrais respectivos. preciso deter a troca Tatwica antes que transcorram 24 minutos.

    O que domina os Tatwas pode carregar outros objetos com correntes at o grau de inflam-los. Com fortes correntes de Vayu pode anular a lei do peso e mover objetos pesados com fortes correntes de Akash; guiadas por uma vontade poderosa reduzir a matria grosseira em partculas sublimadas e assim far desaparecer objetos de um lugar e faz-los aparecer em outro.

    A questo dos mestres tem sido sempre muito debatida entre os ocultistas. Os verdadeiros mestres elevados no se encontram em nenhuma parte e, no entanto, sabemos que existem. Os mestres de segundo e terceiro grau na ndia, assim mesmo o afirmam.

    O Governo ingls tem o maior interesse de encontr-los. Prova que eles existem sem que ainda fossem comunicados que pretendem conseguir comunicao por meios comuns quando o que se precisa elevar-se a altura deles.

    Mas sem ir to longe, aqui na Europa temos estes seres, h lugares onde moram, para detalhes veja minha obra Rosa-Cruz, de Maucci, nela os dou.

    De maneira que para a maioria dos ocultistas o domnio dos Tatwas tornou-se um bom desejo. Quem sabe isso seja o melhor para eles, mas se apesar de tudo algum se encaminhe pela vereda precisa, difcil ser que durante a presente encarnao passe do grau de aprendiz. Mas tampouco indispensvel alcanar a meta do desenvolvimento oculto.

    H muitas foras latentes em ns que podem ser teis ao ocultista e que devemos tratar de desenvolver. Busquemos, pois, para nossos atos, quando o Tatwa pessoal esteja em harmonia com a vibrao Macrocsmica e em relao com as demais condies astrais.

    Isto no til porque assim temos tempo para meditar nossos atos e nos livrar de feitos importunos ou intempestivos.

    Precisamos reconhecer o Tatwa vibrante e conseguiremos isto com o poder de nosso olho interno, o sexto sentido que j descrevemos em outro trabalho, como tambm pelas relaes dicas11 que chamamos de prolas Tatwicas.

    Para conseguir um modo seguro de reconhecer os Tatwas deve realizar a seguinte prtica, o mais freqente possvel.

    Nos dias claros, lindos, limpos de nuvens, busque um cantinho em um bosque, longe do barulho do mundo e se encoste sobre a relva. Respire de uma maneira rtmica tirando a tenso de todos os msculos, afastando qualquer e todo pensamento, o que chamamos de verdadeira concentrao. Afastando os pesares das frivolidades da vida diria, uma harmonia tranqila deve invadir a alma e elevar o ser s regies de paz.

    11

    No achei traduo que se adequasse a essa palavra e aqui a deixo como originalmente est escrita. No sei se foi algum erro de digitao ou se alguma particularidade nos estudos tatwicos.

  • O domnio dos sentidos deve se reduzir, ou seja, no deve dar ateno para ouvir nem ver nada.

    Depois de conseguir isto durante algum tempo, olhe para o cu azul e ento se concentre no desejo que venha do alto do Macrocosmos o Tatwa dominante. O olho deve permanecer aberto e evitar piscar. O que pisca muito, no consegue nada.

    Aos poucos ver que no cu se produz ou possvel ver seres brancos que sobem e baixam e este fenmeno aumentar at conseguir ver as coisas mais maravilhosas do mundo astral.

    Se tiver pacincia, esta sensao aumentar cada dia, observando os seres sempre mais densos.

    O mtodo descrito em meu livro Rosa-Cruz, unido ao aproveitamento dos Tatwas, constitui o sistema mais simples e seguro de conseguir a clarividncia. O discpulo, no entanto, para conseguir seu fim no deve abusar desses exerccios nem gravar demasiadamente os fenmenos em sua mente. Deve v-los a principio sem prestar interesse demais.

    Por outra parte no deve expor os olhos aos raios solares, mas sim buscar um lugar de sombra.

    Os exerccios, mais tarde, possibilitaro conhecer curiosos efeitos de cores no cu e isto uma prova que j est prximo da meta. Depois preciso seguir com alguns outros exerccios para afirmar o efeito.

    Com a fora do desejo pode se relacionar com o Tatwa do Cu. O desejo deve ser ardente, firme, sustentado, no devendo, pois, ser covarde nas primeiras decepes.

    Se vires, por exemplo, no Cu um vermelho candente, temos o Tejas Tatwa. Deixando-se invadir pelo fervoroso desejo de vibrar no mesmo Tatwa e esforando a imaginao para produzir as caractersticas deste Tatwa, logo principia a vibrar em ns.

    O domnio consiste em fechar repentinamente os olhos, dando o olho interno (olho fechado) a mesma cor. Eis a prova que conseguimos alcanar o objetivo. Para o que no conseguir o resultado anterior sempre tem essa prtica vantagem de aumentar a vista interna estimulando a clarividncia.

    Por outra parte, no devemos nos decepcionar por conta das falsas cores, no incio subcores ou complementrias.

    Cada Tatwa contm as cores complementrias dos outros Tatwas que s so manifestaes de Akash e deve estar contido cada um deles nos outros.

    A durao do Tatwa dominante se manifesta por um reflexo suave que trabalha as outras cores.

    Assim, por exemplo, enquanto Vayu vibra em seus 24 minutos teremos primeiro Vayu com Akash como complementrio, depois Vayu-Vayu; Vayu-Prithvi e, por ltimo, Vayu-Apas, mas sempre se ver mais claro Vayu-Vayu.

    Isto importante no uso prtico dos Tatwas: a ao pura de Prithvi.

    Aquele que quer conseguir algum assunto financeiro no tempo de Prithvi, deve escolher ao Prithvi Apas, ou seja, os ltimos cinco minutos do Prithvi Tatwa.

  • Aquele que quer curar resfriados nos tempos de Prithvi deve esperar o momento de Prithvi Tejas. Para comer escolha Prithvi-Prithvi, para tomar banho Tejas-Prithvi.

    O Tatwa complementrio pode, pois, ajudar ou enfraquecer o efeito do Tatwa base.

    O discpulo ver que o Tatwa base por sua cor impregnada do outro que segue ou como envolto em uma aurola do complementrio.

    A apresentao dos Tatwas individu