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O teor de enxofre nos combustíveis. Waldyr Luiz Ribeiro Gallo Assessor de Diretor - ANP Câmara dos Deputados - Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Audiência Pública 04 de dezembro de 2007 Brasília, DF. Sumário. Atribuições legais da ANP - PowerPoint PPT Presentation
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O teor de enxofre nos combustíveis
Waldyr Luiz Ribeiro Gallo
Assessor de Diretor - ANP
Câmara dos Deputados - Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Audiência Pública04 de dezembro de 2007
Brasília, DF
Sumário
• Atribuições legais da ANP
• O teor de enxofre na gasolina e no diesel
• A Resolução CONAMA 315/2002
• A mudança de paradigma – caso do diesel
• As Resoluções ANP sobre o diesel S50
• A Resolução CONAMA 373/2006
Atribuições legais da ANP
Atribuições legais da ANP quanto ao uso de energia e emissões:
• Lei 9.478, de 1997: cria a ANP, que inicia suas atividades em 1998.
• Lei 11.097, de 2005: Redefine as atribuições da ANP (altera a Lei 9.478/97) para incluir os biocombustíveis.
• Art. 8o da Lei 9.478/97 (atribuições – inciso I) :
• Implementar a política nacional de petróleo, gás natural e biocombustíveis
• Ênfase na garantia do suprimento e na proteção dos interesses dos consumidores quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos
• Art. 8o da Lei 9.478/97 (atribuições – inciso IX):
• Fazer cumprir boas práticas de conservação e uso racional do petróleo, gás natural e biocombustíveis e de preservação do meio ambiente
Ações da ANP, em seu âmbito de competência
• Estimular a redução do consumo especifico e as emissões de poluentes associadas a produção, refino de petróleo e uso de seus derivados.
• Estimular o uso eficiente de energia que favoreça o desenvolvimento sustentável.
• Propor mudanças na matriz energética que permitam compatibilizar as matrizes de produção e consumo de combustíveis, garantindo a segurança do abastecimento.
• Estimular o uso de fontes renováveis.
Atribuições legais da ANP
Meio ambiente•menor consumo•menores emissões
Desenvolvimento de motores•maior desempenho•menor consumo
Capacidade de produçãodo parque de refino (custo para o país)
Combustíveis automotivos
Desafio Evolução das especificações
Teor de enxofre – gasolina e diesel
Especificações de qualidade: visam garantir a qualidade do produto ao consumidor.
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Combustíveis, Motores e Meio Ambiente
O impacto da frota de veículos sobre as condições atmosféricas depende da composição dos combustíveis e da tecnologia adotada nos motores, mas não de forma exclusiva nem determinante. São igualmente muito importantes:
- o perfil e idade da frota e a manutenção dos veículos
- o comportamento dos motoristas
- a escala e intensidade de uso
- a gestão da mobilidade
Combustíveis fósseisCombustíveis fósseis
Gasolina Comum Gasolina Premium
Tipo A Tipo C Tipo A Tipo C
Destilação
10% evaporado, máx. ºC 65,0 65,0 65,0 65,0
50% evaporado, máx. ºC 120,0 80,0 120,0 80,0
90% evaporado, máx. ºC 190,0 190,0 190,0 190,0
PFE, máx. ºC 220,0 220,0 220,0 220,0
Resíduo, máx. %vol 2,0 2,0 2,0 2,0
MON, mín. — (8) (9) 82,0 (9) — —
IAD, mín.(10) — (8) 87,0 (8) 91,0
PVRa 37,8 ºC (11) kPa 45,0 a 62 69,0 45,0 a 62,0
69,0 máx.
Enxofre, máx. (14) % mas 0,12 0,10 0,12 0,10
Benzeno, máx. (14) %vol 1,2 1,0 1,9 1,5
Chumbo, máx. (5) g/L 0,005 0,005 0,005 0,005
Hidrocarbonetos: %vol
Aromáticos, máx. 57 45 57 45
Olefínicos, máx. 38 30 38 30
Teor de enxofre – gasolina e diesel
Teor de enxofre – gasolina e dieselLimite Tipo
DIESEL Características (1)
Unidade Metropolitano Interior
Aspecto (2) Límpido isento impurezas
Cor Vermelho
Cor ASTM máx. 3,0 3,0 (3)
Teor de biodiesel (4) % vol 2,0 2,0
Enxofre total, Max. mg/kg 500 2000
Destilação 10% recuperados anotar
50% recuperados 245,0 a 310,0
85% recuperados 360,0 370,0
90% recuperados
oC
anotar
Massa específica a 20oC Kg/m3 820 a 865 820 a 880
Ponto de fulgor, min oC 38,0
Viscosidade a 40 oC, máx cSt 2,0 a 5,0
Ponto de entupimento de filtro a frio oC (5) conforme Tabela II
Número de Cetano mín (6) 42
Resíduo de Carb. Ramsbottom (7) % massa 0,25
Cinzas, max. % massa 0,010
Corrosividade ao cobre, 3h a 50 oC 1
Água e sedimentos % vol. 0,05
Lubricidade, max (8) mícron 400
Escopo da Resolução:• Instituir novas etapas para o PROCONVE: L-4 (2007), L-5 (2009), P-5
(2006) e P-6 (2009)• Definir os limites máximos de emissão de poluentes dos veículos,
em cada categoria• Não define especificações de enxofre máximo
Abrangência da Resolução:• Veículos leves de passageiros (Proconve L-4 e L-5)• Veículos leves comerciais < 1700 kg (Proconve L-4 e L-5)• Veículos leves comerciais > 1700 kg (Proconve L-4 e L-5)• Veículos pesados (Proconve P-5 e P-6)
Aplicação da Resolução:• Produtores de veículos
A Resolução CONAMA 315/2002
Segundo a ANFAVEA, os veículos pesados necessitam diesel S50 (+ outras características) p/ cumprir P-6 (2009 – EURO IV) empregando novas tecnologias:
• Tecnologias desenvolvidas no exterior, usando diesel diferente do nacional (não só no teor de enxofre)
• Necessidade deste novo diesel em todo o território nacional (danos aos equipamentos de controle de emissões)
Mudança de paradigma: • Até hoje, diesel de melhor desempenho ambiental -> áreas
metropolitanas• P-6: uso do diesel de menor teor de enxofre se dará apenas
nos veículos que o demandem e não por critérios geográficos/ ambientais
Mudança de paradigma
Volumes de diesel Metropolitano e interior:• Total diesel: 36,7 bilhões de litros (2006)• Metropolitano S500: 9,5 bilhões de litros (2006)
25,8% do total
Frota de veículos pesados (estimada):• Caminhões: 1.411.000 veículos• Ônibus: 386.000 veículos
Produção nacional de veículos pesados (2006):• Caminhões: 106.001 unidades (38.188 expo.) – 4,8% frota• Ônibus: 33.809 unidades (15.991 expo.) – 4,6% frota• Comerciais leves diesel: 75.345 unidades (expo.?)
Mudança de paradigma
Problemas a enfrentar:
• Capacidade de produção nacional de diesel S50• Dificuldades de logística de distribuição – minimo de 2 tanques
no postos, 3 tanques nas distribuidoras• Contaminação no transporte
• Como garantir o abastecimento – liberdade dos PR
• Necessidade deste novo diesel em todo o território nacional• Custos adicionais e diferencial de preços
• Como garantir as emissões dos veículos na rua
• Necessidade de importação de veículos e diesel S50
Proposta da ANP:
• Criação de Grupo de Trabalho Interministerial (Ofício 138/DG ao MME) p/ definições de natureza política.
Mudança de paradigma
Paralelamente, a ANP desenvolveu minutas de Resoluções sobre as especificações do diesel S50:
• Definição de características, em conjunto c/ ANFAVEA e Petrobras
• Realização de consultas públicas
• Resolução ANP 32, de 16.10.2007 - DOU 17.10.2007– Estabelece as especificações técnicas do diesel para veículos que
atendam a Fase P-6 do Proconve
• Resolução ANP 35, de 09.11.2007 – DOU 12.11.2007– Estabelece as especificações técnicas do diesel de referencia p/
uso em testes de homologação da Fase P-6.
• Tempo para ensaios (ANFAVEA): << 36 meses
Resoluções ANP sobre o S50
Resolução CONAMA 373/2006:• Define critérios de seleção p/ áreas a receber DMTE• DMTE: diesel “com o menor teor de enxofre entre os
especificados pela ANP”.• MMA encaminha à ANP a lista dos municípios a receber o
DMTE• ANP indica às distribuidoras de combustíveis o diesel a
entregar em cada região e fiscaliza distribuidoras e postos revendedores (corante no diesel interior).
Conflito c/ Resolução CONAMA 315/2002 ? • Prioridade de uso para veículos que atendam P-6 e não aos
Municípios referidos na Resolução CONAMA 373/2006• Proposta ANP: prioridade para regiões metropolitanas
A Resolução CONAMA 373/2006
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
www.anp.gov.br
Av. Rio Branco, 65 – 12º ao 22º andar Rio de Janeiro/Brasil
(55 21) 2112-8100