36
Seminário Vale Sustentável Vassouras, 12 de março de 2013 Gilberto Mascarenhas MAPA/SFA-RJ O território e suas tradições como estratégia de identidade e revalorização local

O território e suas tradições como estratégia de ...greenrio.com.br/arquivos/ApresentacaoValeSustentavel-GilbertoMa... · Seminário Vale Sustentável Vassouras, 12 de março

  • Upload
    hahanh

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Seminário Vale Sustentável Vassouras, 12 de março de 2013

Gilberto Mascarenhas

MAPA/SFA-RJ

O território e suas tradições como estratégia de

identidade e revalorização local

& Projeto

Capes/Cofecub

Mesa

Roteiro:

• O novo paradigma de consumo e produção sustentáveis

• Os territórios e a organização social como geradores de valor

• As indicações geográficas e outras formas de valorização da origem

• A ação pública voltada para o desenvolvimento local

• O Vale do Café: potencialidades de uma ação público-privada

& Projeto

Capes/Cofecub

3

Paradigmas dos novos mercados sustentáveis

• Circuitos curtos de comercialização x mercados globalizados

• Produtos de estação/sazonais x Industrializados e Conservados

• Local x Importados (food miles, pegada ecológica)

• Agroecologia e tecnologias sociais x agrotóxicos e transgênicos

• Slow food x fast food

• Consumo sustentável x dependência energética e de rec. Naturais

• Soberania/segurança alimentar x produtividades malthusianas

• A revalorização do território como fator de Soberania Alimentar

No lado da produção: “Descomoditização”

• Pequenas e médias produções são Inviáveis na ótica das commodities

• Baixas economias de escala

• Reduzido acesso a capital e informações

• Tomadores de preços

• Concorrência na produção e concentração na demanda (oligopólios)

• Vocação do RJ para uma produção diferenciada do modelo commodity

• Necessidade de se diferenciar e buscar qualificação e agregação de valor

• Economias de escopo, aglomeração e associativa

• Diferenciação de produtos

• Mercados locais e de nicho

• Valorização via agregação de ativos tangíveis e intangíveis ao produto

• Trabalho em rede de instituições

• Valorização do território e do saber fazer local

& Projeto

Capes/Cofecub

5

No lado do consumo: O Consumidor

“Desperto”

“A gente não quer só comida...”

• Produtos Orgânicos

• Ecologicamente Corretos

• Socialmente Justos

• Com Origem Conhecida

• Incorporando Elementos de um Território: cultura, tradições, saber

fazer, arte, história, paisagem e patrimônio coletivo

• Nessa linha, temos: slow food, produtos da socio-biodiversidade,

agricultura familiar, eco-turismo e Indicações Geográficas.

• Produtos e serviços “de experiência” (Swinnen, et al., 2012)

• O Rio de Janeiro e a Região como centros de consumo

diferenciado

& Projeto

Capes/Cofecub

Mesa

Roteiro:

• O novo paradigma de consumo e produção sustentáveis

• Os territórios e a organização social como geradores de valor

• As indicações geográficas e outras formas de valorização da origem

• A ação pública voltada para o desenvolvimento local

• O Vale do Café: potencialidades de uma ação público-privada

& Projeto

Capes/Cofecub

O Enfoque Territorial

• A dinâmica regional entregue apenas ao mercado fortalece regiões mais capitalizadas e dinâmicas e exclui as mais pobres

• Os Territórios criam conhecimento e propiciam o aprendizado, são locais de troca de conhecimento tácito e localizado.

• O conhecimento dos habitantes e sua Cultura como as mais importantes fontes de vantagem competitiva

• A lógica da rede em substituição a modelos de cima para baixo, centralizados, hierarquizados, favorece a inovação, colaboração e complementaridade nos níveis local e extra-local

• O Território como fonte de Agregação de Valor: alguns exemplos no RJ

Mesa

& Projeto

Capes/Cofecub

8

Os Ecochefes e o Instituto Maniwa/Slow Food:

• Alimentos frescos e agroecológicos

• Ênfase na qualidade dos ingredientes

• Resgate de alimentos tradicionais:

• O aipim de Santa Cruz / Baby Aipim

• A farinha d’água do Pará

• As experimentações de cozinheiros famosos: Athala, Teresa

Corção, Flávia Quaresma, Mônica Rangel

• O envolvimento com lutas da comunidade: “comunidade de

Santa Cruz contra X siderúrgica”

• Educação ambiental

& Projeto

Capes/Cofecub

9

A Gastronomia Sustentável de Paraty

• O início: uma proposta Dlis e da Agenda 21 local

• Novas formas de produção na Gastronomia: o óleo de cozinha

• A integração de produtos locais aos pratos

• Resgate da cultura gastronômica caiçara

• Os pratos literários e a Flip

• Cachaça, Farinha, Banana, Palmito e Hortaliças

& Projeto

Capes/Cofecub

Articulação Institucional IG Paraty

& Projeto

Capes/Cofecub

Mesa

Roteiro:

• O novo paradigma de consumo e produção sustentáveis

• Os territórios e a organização social como geradores de valor

• As indicações geográficas e outras formas de valorização da origem

• A ação pública voltada para o desenvolvimento local

• O Vale do Café: potencialidades de uma ação público-privada

Estratégias de Valorização da Qualidade e

Agregação de Valor

Certificação

(Orgânica, fair

trade, SAPI e etc)

Indicações

Geográficas

Marcas

Coletivas

& Projeto

Capes/Cofecub

Conceitos

Marca Coletiva:

• É aquela usada para identificar produtos ou serviços de membros de uma

determinada comunidade. Ex: Ecovida, Café dos Quilombolas, Pescado da

Comunidade da Atafona, etc.

Marca de Certificação:

• É aquela usada para atestar a conformidade de um produto ou serviço com

determinadas normas ou especificações técnicas. Ex: Orgânicos, PIF,

Comércio Justo, etc.

Indicação Geográfica:

• É um nome geográfico usado para designar um produto ou serviço

originário de uma região ou local, cuja reputação ou diferenciação esteja

associado às características daquele local ou território. Ex: Cachaça de

Paraty

& Projeto

Capes/Cofecub

14

INDICAÇÃO GEOGRAFICA DE PRODUTOS

AGROPECUÁRIOS

• Os produtos agropecuários são influenciados diretamente pelas

condições geográficas

• Aspectos como clima, solo e altitude definem as características

sensoriais dos produtos agropecuários

• A reputação de um produto numa região também se deve a formas

particulares de produção (modo de fazer)

Art. 177 - Indicação de Procedência: Considera-se indicação de procedência o

nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que se tenha

tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de

determinado produto ou de prestação de determinado serviço.

Ex: Cachaça de Paraty (fama, reputação, história)

Lei nº 9.279 (LPI)

Art. 178 - Denominação de Origem: Considera-se denominação de origem o nome

geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que designe produto

ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou

essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.

Ex: Arroz do Litoral (com qualidade diferenciada devido ao clima da região)

& Projeto

Capes/Cofecub

A Importância das IGs na União Européia

(dados de 2007)

Geração de Renda e Empregos:

• França: 593 IGs - 19 bilhões de Euros - 138 mil produtores

• Itália: 420 IGs – 12 bilhões de Euros – 300 mil empregos

• Espanha: 123 IGs – 3,5 bilhões de Euros

• União Européia – 3.000 IGs – de 5,4 bilhões de Euros de exportação de bebidas,

3,5 bilhões eram referentes a IGs

Percepção do Consumidor Europeu sobre as IGs

• Garantia de qualidade 37%

• Garantia de origem 37%

• Garantia de origem e método de produção – 56%

• Tradição – 17%

Disposição a Pagar:

• 43% pagariam até 10% a mais pelo produto

• 8% pagariam até 20% a mais pelo produto

• 3% pagariam até 30% a mais pelo produto

Fonte: Gonçalves, 2007

Mesa

& Projeto

Capes/Cofecub

A Importância Econômica das IGs

(dados mais recentes)

• Preços: produtos com IG são 2,23 vezes mais caros que os sem IG

• 3000 IGs registradas na UE até janeiro de 2010

• Crescimento médio anual de 12% (agrícolas 19%)

• Produtos IG representaram 54,3 bilhões de Euros em vendas

• A participação por produtos IG foi:

– Vinhos 56%

– Produtos agricolas e alimentares 29%

– Outras bebidas 15%

• 15% das exportações de alimentos e bebidas

Fonte: Agence Europe, 2013

Mesa

& Projeto

Capes/Cofecub

IGs Brasileiras Reconhecidas no INPI – até 31/07/2012

& Projeto

Capes/Cofecub

Impactos Observados Principais Impactos:

1) uma melhora no nível de organização dos produtores (inovação

organizacional

2) Aumento da auto-estima dos produtores e cristalização da identidade

territorial

3) Melhoria da qualidade e da conformidade do produto, visando atender

regulamentos de uso cujos padrões situam-se acima daqueles utilizados pelos

produtos genéricos

4) Diversificação de mercados

5) Maior atenção às leis ambientais e da conservação do patrimônio

6) Formação de uma rede de instituições voltadas para a consecução dos

objetivos de qualificação do produto e seu posicionamento no mercado,o que

possibilita sinergias, colaboração, redução de custos e aprendizado.

Fonte: Mascarenhas & Wilkinson (2012)

& Projeto

Capes/Cofecub

Mesa

Roteiro:

• O novo paradigma de consumo e produção sustentáveis

• Os territórios e a organização social como geradores de valor

• As indicações geográficas e outras formas de valorização da origem

• A ação pública voltada para o desenvolvimento local

• O Vale do Café: potencialidades de uma ação público-privada

& Projeto

Capes/Cofecub

Justificação da Ação Pública • A legitimidade da ação pública poderia se basear em…

– Efeitos Multiplicadores da Renda e do Emprego:

• Sobre a cadeia produtiva e com impactos locais e regionais

– Economias de Aglomeração:

• Desenvolvimento de atividades paralelas e complementares, conformando clusters

– Desenvolvimento de Cadeias em Regiões de Baixa Competitividade:

• Induzindo o desenvolvimento de regiões periféricas

– Elevação da Sustentabilidade Local e Regional do Setor

• Competitividade e impactos econômicos, sociais e ambientais

• …Mas a partir de critérios e diretrizes voltados para…

– Inclusividade: ótica da participação de elos fracos e abrangência

– Sustentabilidade Ambiental: preservação, saúde, bem estar animal

– Sustentabilidade Econômica: conservação dos recursos e viabilidade

– Sustentabilidade Social: geração de empregos e equidade

– Sustentabilidade Cultural: conservação das tradições

– Autonomização: corte do cordão umbilical e protagonismo dos produtores

– Trabalho em Rede de Atores

& Projeto

Capes/Cofecub

22

Projetos convergentes do Mapa no Estado do RJ

•Indicações Geográficas e Marcas Coletivas

• Atual: Cachaça de Paraty; Potenciais: Vieiras da Ilha Grande, Doce de Campos,

Aipim de S. Cruz, Laranja de Tanguá, Produtos e Serviços do Vale do Café (?)

• Agricultura Orgânica

• Sistemas de conformidade, tecnologia orgânica

• Produtos da Socio-Biodiversidade

• Aroeira, Artesanato de Caixeta, Espécies da Mata Atlântica

• Sistemas de Baixo Carbono

• Programa ABC

• Produção Integrada

• Flores e outros produtos (em estudo)

• Desenvolvimento de APLs

• Com foco específico na agropecuária

• Em outros setores onde a agropecuária também contribui

& Projeto

Capes/Cofecub

Mesa

Roteiro:

• O novo paradigma de consumo e produção sustentáveis

• Os territórios e a organização social como geradores de valor

• As indicações geográficas e outras formas de valorização da origem

• A ação pública voltada para o desenvolvimento local

• O Vale do Café: potencialidades de uma ação público-privada

& Projeto

Capes/Cofecub

24

O Recorte do Território

• Barra Mansa

• Barra do Piraí

• Conservatória

• Eng. Paulo de Frontin

• Mendes

• Miguel Pereira

• Paracambi

• Paty do Alferes

• Pinheiral

• Piraí

• Rio Claro

• Rio das Flores

• Valença

• Vassouras

• Volta Redonda

& Projeto

Capes/Cofecub

25

Um Projeto Regional:

• Linhas Potenciais:

• Fortalecimento do Turismo e da Gastronomia Local

• Apoio à Pequena e Média Agriculturas em Bases Diferenciadas

• Produção Integrada

• Artesanato e produções culturais

• Desenvolvimento da Agroindústria Artesanal

• Capacitação e Desenvolvimento da Infraestrutura Regional

• Reintrodução do Café em novas Bases: “a volta do café às suas origens”

• Cafés Especiais

• Sistemas de Produção Socio-Ambientalmente Orientados

• Mercados Turístico Local e de Nicho (nacional/internacional)

& Projeto

Capes/Cofecub

26

Um Projeto em Construção e uma Rede de Atores

• Eixos de Atuação:

• Café (em novas bases)

• Identidade e Cultura

• Turismo e Gastronomia

• Outras Produções

• Comunicação e Marketing

• Estratégias:

• Inclusão e Participação

• Integração com Atores, Instituições e

Projetos Existentes

• Atuação em Rede de Instituições

Público-Privadas

Alguns Atores e Instituições Participantes das Reuniões:

& Projeto

Capes/Cofecub

27

Um Projeto em Construção e uma Rede de Atores

(Eixos de Atuação):

• Identidade e Cultura – Eixo transversal e agregador “alma do projeto”

• Turismo e Gastronomia

• Cachaça, embutidos, doces e geléias, palmito, café, mel, especialidades tradicionais

• Outras Produções

• Laticinios, cachaça, embutidos, pequenas agroindústrias, artesanato, etc

• Café (em novas bases)

• Comunicação & Marketing

& Projeto

Capes/Cofecub

28

A Reintrodução do Café no Vale do Café: Bases

• A tradição da região e a importância do resgate da cultura local

• Posição estratégica da região em relação a mercados de qualidade

• A existência de uma rede de instituições e atores ligados ao Vale

• Diversas iniciativas e eventos por parte de instituições locais visando

valorizar o turismo, a cultura e os produtos regionais

• Estimular a reintrodução do café em novas bases: qualidade superior

do produto e sistemas de produção sustentáveis e inclusivos:

• Plano de manejo, diagnóstico das propriedades (nascentes, áreas de

proteção permanente, sistemas de produção de baixo impacto, legislação

ambiental / código florestal / recuperação de áreas degradadas

• Hortos para produção de mudas de café e essências florestais

• Laboratório de café (Senai) e capacitação de técnicos (IFEs, USS)

• Estruturação de um Centro de Referência do Café

• Recuperação da paisagem

• Áreas demonstrativas

• A integração do café com as iniciativas locais

& Projeto

Capes/Cofecub

29

Potenciais Fontes de Recursos Técnicos e Financeiros:

• Consórcios Públicos de Municípios

• Emendas Parlamentares

• Recursos Governamentais Voltados para Desenvolvimento Local

• Programa Rio Rural

• Outros programas do governo do Estado do RJ

• Recursos Voltados para APLs

• Fontes Locais

• Outras Fontes

& Projeto

Capes/Cofecub

30

Potenciais Fontes de Recursos Técnicos e Financeiros:

• Consórcios Públicos de Municípios

• Emendas Parlamentares

• Recursos Governamentais Voltados para Desenvolvimento Local

• Programa Rio Rural

• Outros programas do governo do Estado do RJ

• Recursos Voltados para APLs

• Fontes Locais

• Outras Fontes

Planejamento e Gestão de programas, ações e projetos de

dinamização econômica e de geração de trabalho e renda;

Elaboração e implementação de planos de desenvolvimento territoriais;

Execução de ações de desenvolvimento rural, inclusive o apoio à

agricultura familiar;

Assistência técnica e extensão rural;

Organização de Arranjos Produtivos Locais e de Cadeias Produtivas do

Território;

Executor das ações propostas pelo CONSAD e/ou CODETER, com

vistas à promoção do desenvolvimento rural;

Execução de ações ligadas a recursos de infraestrutura capitaneadas

somente por entes federados.

Exemplos de ações que podem ser desenvolvidas

pelos Consórcios

Outras Vantagens que os Consórcios Públicos

podem trazer para os entes consorciados

• Vantagens licitatórias;

• Prerrogativas processuais da fazenda pública ;

• Imunidades tributárias ;

• Redução da contrapartida (1 a 4%);

• Programas exclusivos e verbas destinadas aos Consórcios

Públicos (prioridade);

Consórcios Públicos de Direito Público

(natureza autárquica = patrimônio e receitas próprias tutelados pelo

Estado)

SUASA (Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária )

Consórcio da Serra Catarinense:

Municípios em parceria com o MDA , MAPA e governo estadual

- 1 veículo com para cada um dos 18 municípios com GPS

- um escritório em cada município equipado (computadores,

impressora, mesas, cadeiras etc)

- uma equipe regional

...

Exemplos de ações que podem ser desenvolvidas

pelos Consórcios

Imunidades Tributárias

Os consórcios públicos de direito público se beneficiam do artigo

150 da Constituição Federal, tendo imunidade de pagamento de

impostos e tributos como:

IRPJ,

IOF,

IPTU,

IPVA,

ISSQN,

CSS.

Algumas Conclusões No novo paradigma do consumo consciente, processos de produção sustentáveis,

socialmente justos, ambientalmente corretos e culturalmente diversificados, de

produtos saudáveis, de qualidade e de origem conhecida, constitui crescentemente

um padrão de mercado.

Os territórios e regiões organizados em torno desses valores, são mais aptas a

obter um desenvolvimento autônomo, constituindo uma vantagem competitiva

moderna.

As indicações geográficas e outros signos distintivos, são ferramentas de política

com grande potencial para proteger essas identidades, reputações e

conhecimentos locais, na direção do desenvolvimento de cadeias produtivas com

impactos no desenvolvimento local

A ação de instituições públicas e privadas, atuando em rede e a partir de diretrizes

de sustentabilidade, participação, inclusão social e autonomização, é um fator

importante para a dinamização dos ativos regionais

O Vale do Café, constitui um território com elevadas potencialidades para o

desenvolvimento de uma ação voltada para esses objetivos.

Então, vamos unir nossas forças??????

IRPJ, itu

IOF,

IPTU,

IPVA,

ISSQN,

CSS.

& Projeto

Capes/Cofecub

Obrigado!

MAPA/DPDAG/SFA-RJ

[email protected]

(21) 2263-1709

Núcleo de Pesquisa Mercados, Redes e Valores –

CPDA/UFRRJ

Foto: Preservale