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O Tesouro de Cantagalo

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Narra a saga de Manoel Henriques, cognominado Mão de Luva, por usar uma luva negra na mâo direita. Diz-se que foi ferida em combate, contrariando a versão romântica de que ele a mantinha assim por ter sido beijada por D. Maria I, sua amante secreta, quando ainda em Portugal, Ele teria sido um fidalgo. Este livro desmente a versão romântica e prova que o Luva tinha mulher, enteado e irmãos nos Sertões do Macacu, onde garimpava ouro, clandestinamente. Surgiram aí Cantagalo e vários municípios fluminenses...

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Sebastião A.B. de Carvalho

Do Cenáculo Fluminense de História e Letras - CFHL

O Tesouro de Cantagalo

A odisséia de Mão de Luva

O Tesouro de Cantagalo, de Sebastião A.B. de

Carvalho é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-

Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.

Baseado no trabalho em nitcult.com.br.

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PREFÁCIO À SEGUNDA EDIÇÃO DE

O TESOURO DE CANTAGALO

Maurício Antunes Raposo*

Quando conheci o Professor Sebastião

Antonio Bastos de Carvalho, em circunstâncias

cotidianas, não imaginava que era ele o Autor do livro

O Tesouro de Cantagalo. Havia adquirido e lido o

livro, há mais de quinze anos, e na ocasião havia

ficado impressionado com a pesquisa em

documentos do CEPEC e sua abordagem na

reconstrução da história do município de Cantagalo.

Ao receber o convite para prefaciar o seu

livro à segunda edição, fiquei lisonjeado pela

importante tarefa de apresentar uma obra

historiográfica que se aprofundou nos estudos acerca

da região que se denominava pela coroa portuguesa

como “Sertões do Macacu”. A sua narrativa levou em

consideração o contexto socioeconômico da Colônia

do Brasil, para desmistificar a figura de uma

personagem estereotipada pela tradição oral e

escrita. Preocupou-se, portanto, por trazer mais

próximo da história real o dito fidalgo Manoel

Henriques, o famoso “Mão de Luva”, um desbravador

português de “carne e osso” que chegou nessas

terras em busca de assentar um núcleo comunal,

produzindo alimentos, mantendo relações amistosas

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com os índios da localidade e por fim, constituindo

família com sólida formação católica.

Além de reabilitar a pessoa de Manoel

Henriques, mostrando que ele não deveria ser

considerado um simples facínora e contrabandista, o

Professor Carvalho discute de forma original o papel

do Alferes Joaquim José da Silva Xavier, mais

conhecido na História do Brasil como Tiradentes, nos

episódios de invasão da Vila de Cantagalo, ordenado

pelo Vice-Rei. Com isso, a partir desse episódio,

indaga a postura que Tiradentes terá com a Coroa

Portuguesa, de mero cumpridor de ordens para a de

rebelde contra o jgo português.

O Autor disserta também sobre a disputa

das províncias do Rio de Janeiro e de Minas Gerais na

posse do ouro de aluvião explorado pelo “Mão de

Luva” em terras cantagalenses. A região conhecida

como Sertões do Macacu era um território

estabelecido pela Coroa portuguesa em que se

proibiam caminhos, trilhas e povoamento, com o

intuito de evitar a fuga de exploradores do ouro que

não pagavam o quinto real. Por esta razão, sua

ocupação era cobiça dos governos provinciais, ainda

mais quando se soube que havia ouro de aluvião em

abundância.

Por tudo isso, a leitura deste livro é de

suma importância para todos os habitantes de

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Cantagalo e do interior do Estado do Rio de Janeiro,

sendo o seu conteúdo revelador de outra história, a

de pessoas que assentaram o seu suor e trabalho,

nestas terras, que muito contribuíram para a

Construção do Brasil.

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*MAURICIO ANTUNES RAPOSO é Professor de História e

Filosofia. Pós-graduado em História Regional do Rio de

Janeiro, pela Universidade Federal Fluminense, possui

licenciatura plena em História e Filosofia pela Faculdade

de Filosofia Santa Dorotéia. É, ainda, bacharel em Cïências

Jurídicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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