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O tesouro do pregador 15

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Deus não nos escolheu para competir com ninguém, Ele nos escolheu para fazer a diferença. Essa diferença vem com a renúncia do velho homem ao correr em nossas veias a unção do Espírito Santo. A maior honra de um mortal é ter sido escolhido para representar o Altíssimo na função que lhe foi destinada no ministério. O homem que Deus escolhe é gerado no vale, forjado no calor das batalhas, provado e aprovado no deserto. (Ex: 3-1) OBREIROS, NÃO SE ESQUEÇAM: É impossível gerar um bebê em um mês; da mesma forma, não dá para gerar um ministério de repente. MINISTÉRIO não nasce de cesariana e com anestesia, é gerado com dores de parto.

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O Tesourodo

Pregador

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São Paulo 2015

Pastor Joel Cavalheiro

O Tesourodo

Pregador

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Copyright © 2015 by Editora Baraúna SE Ltda

Capa Raimundo Marcelo da Silva Santana

Diagramação Felippe Scagion

Revisão Ana Paula

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

________________________________________________________________C368t

Cavalheiro, Joel O tesouro do pregador/Pastor Joel Cavalheiro. - 1. ed. - São Paulo: Baraúna, 2015.

ISBN 978-85-437-0231-5

1. Cristianismo. 2. Vida espiritual. 3. Literatura devocional. 4. Religião. I. Título.

15-21382 CDD: 242 CDU: 242________________________________________________________________27/03/2015 01/04/2015

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTAEDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br

Rua da Quitanda, 139 – 3º andarCEP 01012-010 – Centro – São Paulo - SPTel.: 11 3167.4261www.EditoraBarauna.com.br

Todos os direitos reservados.Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem a expressa autorização da Editora e do autor. Caso deseje utilizar esta obra para outros fins, entre em contato com a Editora.

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Prefácio

Foi com prazer e satisfação que aceitei prefaciar esta obra prima “O tesouro do pregador”. Confesso que o autor foi muito feliz em trazer-nos este sustento espiritual e bíblico para os crentes em geral e, especialmente, aos obreiros do Senhor que desejam manusear bem a palavra de Deus.

Deus sempre opera com o homem e no homem. Se não encontra o homem que procura, não faz a obra que planeja. Espera até conseguir o seu homem, e então sua obra é perfeita. Tal conhecimento revela o amor inefável de Deus para com o homem, mas também coloca sobre o ho-mem a responsabilidade tremenda de pregar sua palavra.

Sobre o autor: Pastor Joel Maria Cavalheiro, reno-mado conferencista, emérito pregador que tem como trincheira a Bíblia Sagrada. Pertence ao grupo daqueles predestinados a ensinar a palavra de Deus. Tenho orgu-lho de tê-lo como companheiro no ministério, nas afli-ções e no reino de Deus.

Que o Senhor abençoe este trabalho e continue a inspirar o autor, bem como, a todos aqueles que tiverem a oportunidade de ler o “O tesouro do pregador”.

Pastora Marisa Carapeli Lopes.

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Palavra do Autor

O título deste livro, certamente, servirá de inspiração para todos os que venham a manuseá-lo, pois o mesmo tem por base ajudar a todos os obreiros da seara do Senhor.

Com o propósito de contribuir com a menor de to-das as parcelas, estamos oferecendo aos obreiros do Se-nhor, bem como a todos os crentes em geral do nosso Brasil “O tesouro do pregador”, que contém outras cen-tenas de estudos variados em forma de esboços, estudos, mensagens e crônicas, o que certamente ajudará o povo de Deus, pois este é o nosso propósito.

Os estudiosos da Bíblia em geral poderão receber da parte de Deus gozo e edificação espiritual, o que cer-tamente acontecerá, pois este livro está temperado com lágrimas, santificação e muita dedicação à palavra do Se-nhor nosso Deus.

Esforcei-me para alcançar meu alvo: edificar e fortale-cer a base de conhecimento dos nossos irmãos e, principal-mente, aos obreiros que desejam pregar a palavra de Deus.

Deus queira abençoar aos meus queridos irmãos em Cristo Jesus.

Pastor Joel Cavalheiro.

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Sumário

A Cruz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11Como qualquer homem menor que Moisés podia levar o povo a Canaã? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11O evangelho é o remédio que o obreiro leva à humanida-de que tanto sofre. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12A unção faz a diferença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13Alexandre e Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Jesus é . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16A presença do senhor Jesus nos purifica . . . . . . . . . . 17Jesus de janeiro a dezembro em nossas vidas. . . . . . . 18O seu nome será: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Ser pastor é . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19Os três tipos de amor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20A bíblia sagrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22A revelação do nome de Deus nas escrituras sagradas . . .23Titanic . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24Os cinco dons de liderança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26O poder pertence a Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28A oliveira não morre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29Corpo no pasto x Coração no trono . . . . . . . . . . . . . 32Manejando a espada com autoridade . . . . . . . . . . . . 33O tempo de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36O Tabernáculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Todo cristão passará por três fases: . . . . . . . . . . . . . . 53

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Logos e Rhema de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54Quem é Jesus? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56Igreja sem o espírito santo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57A família de Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58O fim é o começo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59Os três tipos de homem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60O sacrifício provê o cordeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62Leite espiritual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63Ame mais e receba mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65Investindo na verdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66Investindo na mentira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66O trigo e o joio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67Onde está o cordeiro? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68O dízimo com pão e vinho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69Lidando com os impulsos emocionais - Parte 1. . . . 71Lidando com os impulsos emocionais - Parte 2. . . . 72Onde estão as riquezas? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73O tronco e os galhos da videira . . . . . . . . . . . . . . . . . 75Josafá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77Davi, o homem segundo o coração de Deus. . . . . . . 79Jesus nos 66 livros da bíblia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82Pai Nosso em Hebraico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85Adoração ao Deus triuno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86A vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87O tribunal de cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88Dia de natal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90

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Jardim do Éden . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100Dízimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104Homilética - arte de preparar e pregar sermões . . . . 111Capítulo 1 -A arte de falar em público  . . . . . . . . . . 113Capitulo 2 -Como Preparar Sermões Bíblicos . . . . . 124Capítulo 3 - Como pregar sermões capazesde transfor-mar vidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133Capítulo 4 - Como preparar bons sermões . . . . . . . 142Meu corpo é o útero de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . 154O obreiro e a chamada para o ministério . . . . . . . . 173Rumo ao Trono . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176Dízimos e ofertas (o paladar doce do cristão) . . . . . 179Esboço do interior do tabernáculo . . . . . . . . . . . . . 202Reflexões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231

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A Cruz

A cruz de Jesus consiste em duas traves, uma vertical e outra horizontal. Essas madeiras cruzadas são símbolos gêmeos da miséria humana e da salvação em Deus.

A trave horizontal é como um traço, o sinal usa-do para a subtração. E esta é a história humana. Nasceu com um sinal de menos, um déficit, um vazio. O pecado destruiu alguma coisa. Esta coisa está falhando, mas as pessoas não conseguem saber o que é. Eles falam a respei-to da sua procura pela verdade, mas nem sequer sabem o que eles querem dizer por verdade. São como Pôncio Pilatos que, perante Jesus, quase topou com a verdade ao perguntar: “O que é a verdade?” Esse é o ponto de vista negativo do homem sobre si próprio.

Mas Jesus veio, e do lado de fora de Jerusalém, numa colina, um madeiro vertical foi erguido, que cruzou com o nosso sinal de menos. Jesus ficou ali pendurado naquele erguido pedaço de madeira e transformou o nosso menos em um sinal de mais.

Os Romanos pensaram que a cruz era apenas um instrumento de execução, mas este foi o sinal positivo de Deus para o sinal negativo da humanidade.

Como qualquer homem menor que Moisés podia levar o povo a Canaã?

Ele podia fazer o que Moisés não fez, porque Moisés já tinha realizado o que Josué nunca teria sido capaz de fazer.

Moisés tinha feito tudo quanto podia. Se Josué não desse o passo final rumo a Canaã, destruiria a obra de Moisés. Todos nós fomos precedidos por grandes ho-

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mens de Deus. Seria fácil nos sentirmos demasiadamente pequenos para substituir.

As pessoas perguntam: “Onde estão os novos Paulos e Pedros, os Luteros e os Wesleys dos nossos dias?” Mas Deus não quer aqueles homens hoje. Ele nos quer do jeito que Ele nos criou. Assim como Moisés preparou o caminho para Jo-sué, aqueles grandes homens da história da igreja prepararam tudo para nós para o empurrão final antes da volta de Jesus.

Sempre se lembre de uma coisa: Em qualquer era, a grandeza de um homem reside apenas em Deus.

Os grandes homens da história eclesiástica não pisa-ram no chão, usaram os joelhos.

Vocês se lembram dos trabalhadores da parábola de Jesus? Mt 20:1-16. Pelo relógio, alguns tinham trabalha-do apenas uma hora, mas o agricultor generosamente os recompensou, pagando-lhes o mesmo que aos que ti-nham trabalhado o dia todo. Por quê? Porque eles tinham trabalhado todo tempo em que tiveram a oportunidade. Esse é o princípio de Deus.

Os jovens têm uma posição ligeiramente diferen-te nesta mesma hora. Quando uma pessoa velha é salva, uma alma é salva. Quando um jovem é salvo, tanto a alma, como sua vida inteira é salva. O jovem tem uma hora que pode ser uma vida inteira para trabalhar pra Jesus.

O evangelho é o remédio que o obreiro leva à humanidade que tanto sofre.

Por que Deus permite tanto sofrimento no mundo?Você poderia perguntar também porque o ministro

do transporte do Brasil permite tantos acidentes nas es-tradas. Sem dúvida, o ministro objetaria à sua acusação e lhe indicaria o código de trânsito.

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“Sempre que uma lei é infringida, pode ocorrer um acidente e sofrimento”, Ele responderia.

As pessoas sofrem principalmente por uma razão: ignoram o livro da lei de Deus, a Bíblia, e então tudo lhes corre mal.

Morrer na obra de Cristo pode ser o propósito da vida de alguém. Cristo é glorificado, sejam as pessoas ga-nhas para Ele pela nossa morte ou pela nossa vida. É tudo a mesma coisa. “Deus enterra os seus obreiros, mas a sua obra prossegue”. Nós nos encontramos num campo de batalha com satanás, o qual gostaria de nos destruir. “O sangue dos mártires é a semente da igreja (S. Tertuliano há 1.800 anos)”.

Pregar o evangelho é desprender, enquanto reter o evangelho é prender. Não pregar o evangelho significa que estamos escondendo o remédio do paciente!

A nossa única esperança é o evangelho.

A unção faz a diferença

I Samuel 17. Aos olhos humanos, Davi não era dig-no de qualquer consideração, era apenas o mais novo, um adolescente cheio de energia. Era como um dos que nós pensaríamos duas vezes antes de escolhê-lo, sequer para distribuir hinários. Mas o Senhor disse: “Levanta--te e unge-o: Porque é este!” Um rapaz sardento, desco-nhecido da tribo de Judá. Sendo ruivo, adaptava-se ao futuro rei, já que a joia de Judá no peitoral do sumosa-cerdote era vermelha.

Assim o rei Saul sorriu, deu uma piscadela de olhos aos seus bravos generais e ofereceu a Davi a sua própria

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armadura real. Isto seria cômico. Que figura fazia Davi: metade do tamanho de Saul, desfilando em frente dos dois exércitos naquele equipamento grande demais.

Primeiro, o casaco de couro. Os ombros, com ca-madas de couro e bronze erguiam-se quinze centímetros acima do corpo de Davi, sepultando-o. O peso da cota de malhas o fazia curvar. Davi virava a cabeça para o lado e o elmo caía-lhe para frente. O cinto era tamanho 110, en-quanto a cintura de Davi media apenas 72 centímetros. A espada de Saul era tão cumprida que se arrastava pelo chão e ameaçava fazer o pequeno Davi tropeçar. Golias morreria sem dúvida, mas de rir!

Qual deve ter sido a reação de Golias? “Dai-me um homem”, rugira ele (I Samuel; 17:10). Ele tinha aguardado a resposta de Israel. Teria de ser o maior de seus homens de guerra, ele pensou. Então finalmente o herói apareceu, emergindo das fileiras dos podero-sos guerreiros de Israel. Golias mal podia crer quan-do, com um clamor de ambos os lados, um fedelho de sandálias e vestimentas de pastor de ovelhas atravessou o campo! As suas armas eram algumas pedras e uma pequena funda. Golias achou aquilo um insulto deli-berado. Israel pensava que estava apenas perseguindo um cão, para enviarem um rapazinho com pedras e uma funda? Davi, o amador ungido, agarrou – se à sua marca de fé ativa e a unção do espírito Santo e teve um sucesso glorioso.

É isso que Deus quer, Homens de fé e unção. O ho-mem ungido junta a sua ação àquilo em que crê.

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Quando nos movemos na unção do espírito santo, sempre descobriremos o calcanhar de Aquiles do diabo e o destruiremos.

Alexandre e Jesus

Alexandre nasceu numa mansão.Jesus nasceu numa manjedoura.Alexandre era filho de um rei.Jesus era filho de um carpinteiro.Alexandre edificou seu trono com sangue.Jesus derramou seu próprio sangue.Alexandre conquistou todos os tronos.Jesus conquistou todos os túmulos.Alexandre procurou ganhar sua vida e perdê-la após a morte.Jesus deu sua própria vida para ganhá-la após a morte.Alexandre morreu adorado num trono.Jesus morreu zombado na cruz.Alexandre morreu na babilônia em esplendor.Jesus morreu no calvário em vergonha.Alexandre derramou o sangue de milhões para seu próprio proveito.Jesus derramou seu próprio sangue para proveito de milhões.Alexandre viveu e morreu para si.Jesus viveu e morreu para nós.Alexandre viveu milionário, mas morreu pobre.Jesus viveu pobre, mas adquiriu riquezas para milhões.Alexandre ganhou tudo na Terra, mas perdeu o céu.