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O USO DE APLICATIVOS ON-LINE COMO FERRAMENTA
PEDAGÓGICA NO ENSINO DA GEOGRAFIA CARTOGRÁFICA.
RODRIGUES, Marly1
PEREIRA NETO, Osvaldo Coelho2
RESUMO
Atualmente os alunos estão cercados de novas tecnologias de acesso à
informação, ferramentas essas que os professores poderiam utilizar como
instrumentos em sala de aula. O presente trabalho objetivou utilizar esses
dispositivos de acesso on-line dos alunos para dar mais vitalidade às aulas de
Geografia, através do uso de aplicativos on-line no estudo de cartografia, como o
Google Earth, além disso, compartilhar a experiência com outros educadores da
área de Geografia também fez com que novos métodos e ideias fossem
agregados ao planejamento inicial. A aula ministrada com essa metodologia teve
excelente receptividade pelos alunos, que utilizaram seus equipamentos para
manusear os conteúdos de sala de aula, e não como meio de distração.
Palavras-Chave: Tecnologia, Educação, Mapas Digitais, aprendizado, geografia
ABSTRACT
Currently students are surrounded by new technologies to access information,
these tools that teachers could use as tools in the classroom. This study aimed to
use these devices online access of students to give more vitality to Geography
lessons, through the use of online applications in the study of cartography, like
Google Earth, moreover, share the experience with other educators Geography of
1 Professora cursando Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), graduada em Geografia pela
Faculdade de Jandaia do Sul, Especialista em Fundamentos Sociológicos da Prática Pedagógica pela
Faculdade de Educação São Luiz, Especialista em Administração, Supervisão e orientação educacional pela
Universidade Norte do Paraná. 2 Professor orientador Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) Possui graduação em Agronomia
pela UEL - Universidade Estadual de Londrina (1989), mestrado em Sensoriamento Remoto pelo INPE -
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1994) e doutorado em Agronomia pela UEL - Universidade
Estadual de Londrina (2007). Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual de Londrina.
Trabalha na área de Geociências, com ênfase em Sensoriamento Remoto, atuando principalmente nos
seguintes temas: mapeamento do uso/ocupação do solo, conservação de micro bacias hidrográficas e análises
do meio ambiente, utilizando técnicas de geoprocessamento.
the area also made new methods and ideas were added to the initial planning. The
class taught with this method had excellent reception by the students, who used
their equipment to handle the contents of the classroom, and not as a means of
distraction.
Keywords: Technology, Education, Digital maps, learning, geography
1.0 INTRODUÇÃO
A rapidez com que a informação tem circulado no mundo nos últimos anos
fez com que esta geração se acostumasse a trabalhar com diversas ferramentas
tecnológicas que fazem o dia-a-dia mais dinâmico, no sentido de poderem saber o
que acontece em todos os continentes.
O acúmulo de informações que chegam a todo instante através dos mais
variados meios de comunicação, como a internet, tem contribuído para que
inúmeros avanços nos meios sociais, políticos e econômicos sejam alcançados.
Governos podem preparar suas economias para que resistam a problemas de
fornecimento de matéria prima por parte de outro país que se encontra em
dificuldades, ou ainda, podem manter seus estoques frente a um problema de
natureza ambiental que prejudicou o seu fornecedor de alimentos. Desta forma,
os governos tem podido, através da rapidez nestas informações, prepararem-se
para todos os contratempos possíveis que podem prejudicar a vida e a rotina de
um povo.
A geração de crianças e adolescentes atualmente é uma geração que troca
informações a todo o momento através de redes sociais, ferramentas que
permitem ao usuário interagir, através de áudio e vídeo, com pessoas que estão
do outro lado do planeta, utilizando-se de tecnologias diversas.
Neste contexto, a educação também avançou muito no que tange às
ferramentas que podem, com os avanços na tecnologia, ser incorporadas ao dia-
a-dia na escola, neste sentido TEDESCO afirma que:
Em um mundo no qual a informação e os conhecimentos se acumulam
e circula através de meios tecnológicos cada vez mais sofisticados e
poderosos, o papel da escola deve ser definido pela sua capacidade de
preparar para o uso consciente, crítico, ativo, das máquinas que
acumulam a informação e o conhecimento. (TEDESCO, 2004).
Atualmente têm-se mapas muito mais precisos; programas de
computadores que, com apenas um clique, pode-se verificar todo um país que
está a quilômetros de distância, bem como suas maiores cidades e sua geografia,
com riqueza de detalhes, e como descreve HESS (2011, p.1) sobre a importância
de se trabalhar com uma metodologia de mapas e atlas, onde estes materiais
favorecem as práticas educativas, onde escreve que “cumpriria a contento o papel
de apoiar o professor disposto a fazer uso de recursos didáticos visuais”.
Estas ferramentas tornaram o aprendizado muito mais dinâmico, fazendo
com que o aluno pudesse aplicar, em um sentido muito prático, aquilo que o
professor passa através dos livros e o quadro de giz, ou como afirma a Educadora
Maria E.B. de Almeida que “o currículo escolar não pode continuar dissociado das
novas possibilidades tecnológicas” (NOVA ESCOLA, ANO XXV nº233 p.48,
2010).
A inclusão de ferramentas que facilitam o aprendizado escolar é hoje uma
realidade que, para muitos educadores, ajuda a sair de uma aula, talvez, um
pouco monótona, e entrar em um mundo onde se consegue atrair a atenção dos
alunos, pois estes alunos estão muito mais ligados a novas tecnologias do que os
alunos de alguns anos atrás.
As ferramentas educacionais têm sido criadas nas mais diversas áreas
pedagógicas possíveis e imagináveis, sejam no sentido de vasculharem o
passado histórico de algum povo, bem como seus costumes, crenças ou as
formas como conseguiram sobreviver através dos tempos. Neste sentido, mais
especificamente falando, a Geografia conseguiu avanços importantíssimos, pois,
ferramentas geográficas digitais foram sendo aperfeiçoadas no decorrer dos anos,
e cada vez mais, os mapas tornaram-se precisos e o acesso a estes mapas
digitais facilitados.
O educador agora pode fazer com que sua aula seja uma nova descoberta
para os seus alunos. A atenção agora pode ser atraída, uma vez que o professor
tem condições reais de demonstrar, através do uso de softwares educacionais,
aquilo que está sendo proposto no conteúdo estudado. Pode agora, não só
demonstrar com dados, mas também com fotos reais e de alta resolução, que são
disponibilizadas nas ferramentas educacionais existentes.
Pode-se exemplificar, de forma prática, o que se está discorrendo de forma
textual. Há alguns anos atrás, quando o professor tinha de ensinar para os seus
alunos a respeito da geografia de povos, como os Egípcios, e suas famosas
construções gigantescas no deserto, tinham de se esforçar ao máximo para
poderem representar uma das maravilhas do mundo. Agora, com um clique
através de programas de busca, conseguem inúmeras fotos, com altíssima
resolução, para seus alunos poderem ver o que o professor está tentando lhes
passar.
As ferramentas tecnológicas educacionais e os softwares chegaram
definitivamente para ajudar na construção do conhecimento para os alunos deste
século, o século da tecnologia, e o educador agora tem condições de se equiparar
com o que está acontecendo na evolução digital e se colocar como um
intermediador destas tecnologias para os seus alunos, desbravando, com estes,
as mais variadas maneiras que são possíveis para conhecerem o vasto planeta
nas suas mais diversas formas em que se apresenta como afirma o escritor
MAINART (2010, p.02) que:
O desenvolvimento de competências e habilidades ligadas à tecnologia
é fator de importância na globalização das ideias, das experiências
aglomeradas durante séculos [...] o impacto da falta de competências
mínimas no que se refere a tecnologia da informação.
A este respeito também, nos adverte o escritor FREITAS (2012) sobre o
analfabetismo geográfico digital, onde os alunos não conseguem desenvolver o
aprendizado sobre as tecnologias dos mapas eletrônicos para obterem novas
informações como direções em níveis regionais ou globais.
2.0 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
2.1 Área de Estudo
O campo do conhecimento escolhido para o desenvolvimento deste artigo
foi a utilização das ferramentas tecnológicas educacionais que estão disponíveis
na forma de softwares ligados especificamente a área da Geografia. A área de
estudo foi a sala de aula, mais especificamente no Colégio Estadual João Plath,
no município de Mauá da Serra – PR, com uma turma do 6º ano do ensino
fundamental e também com o Grupo de Trabalho em Redes – GTR.
Foi também aplicado um questionário como forma de sondagem e
averiguação do conhecimento prévio que o professor da turma tem a respeito dos
mapas digitais e a forma de como são manuseados e, também, os alunos e a
relação deles com instrumentos geográficos digitais.
O campo de aplicação do projeto se faz necessário devido ao fato de que o
tema escolhido foi justamente ferramentas práticas e que estão ligadas
diretamente ao desempenho do educador em manusear softwares educacionais,
que colaboram para que o aprendizado seja mais dinâmico. Neste sentido, as
TIC’s (Tecnologias da Comunicação e Informação), desde que utilizada ou
trabalhada da forma correta, como propõe o objetivo para o qual os softwares são
criados, sem dúvidas, irão ajudar aos educadores a programarem nas suas aulas
um novo ritmo de trabalho e, ainda mais: acrescentar melhorias fundamentais no
aproveitamento dos estudos dos alunos.
2.2 Descrição Metodológica
O método constitui parte importante do trabalho, pois irá nortear os rumos
da pesquisa. O conjunto de procedimentos intelectuais ou técnicos irá ser fator
preponderante para que os objetivos sejam atingidos. Como afirma Lakatos e
Marconi (1993):
Método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que se devem empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa. Os métodos que fornecem às bases lógicas a investigação são: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético e fenomenológico. (LAKATOS; MARCONI, 1993, p.26).
Na execução dos objetivos deste artigo, tem-se como base a aplicação
prática, nas aulas de Geografia, das ferramentas tecnológicas educacionais
liberadas para utilização (freeware) e denominadas Google Earth, Guia Geo e
IBGE.
A aplicação prática das ferramentas em sala de aula no ensino da
disciplina de Geografia é fundamental para o desenvolvimento deste artigo e,
mais importante que isso, é apresentar também os resultados que os educadores
tiveram quando utilizaram em suas aulas uma das três ferramentas propostas no
Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE).
Como bem sabemos, nos dias atuais, podemos considerar preocupante um
currículo escolar onde não tenhamos alguma fundamentação, ou até mesmo,
experiência na formação de base de conhecimentos ligados a área da informática.
Porém é preciso que o educador faça uma reflexão de como é possível aliar o uso
dessas tecnologias ao trabalho desenvolvido no cotidiano escolar, para que as
aulas sejam trabalhadas de uma forma dinâmica e diferenciadas.
Não basta simplesmente conhecer a tecnologia e saber lidar com
computadores, se permanecer o hábito de relegar ao Educando um papel de
mero receptor; a tecnologia fará pouca diferença no aprendizado. Prova de que é
necessário olhar com mais carinho essa ferramenta, é que os governos
apressaram-se em instalar nas escolas públicas os chamados Laboratórios de
Informática, que são locais onde os educadores e educando podem partilhar de
momentos de novas experiências com a informática, conforme afirma MAINART
(2010, p.2): “o desenvolvimento de competências e habilidades ligada a
tecnologia, é fator de importância na globalização das ideias, das experiências
aglomeradas durante séculos [...] o impacto da falta de competências mínimas no
que se refere a tecnologia da informação”.
A introdução das ferramentas educacionais tecnológicas dentro da sala de
aula só foi possível uma vez que professores estiveram dispostos a executar o
projeto. A iniciação foi exatamente com os educadores que receberam uma
instrução do funcionamento daquele software escolhido para desenvolver
atividades com os seus alunos baseados em tutoriais disponíveis na Internet.
Posteriormente, houve uma adaptação dos conteúdos que iriam ser trabalhados
e, então, a colocação do uso do software de maneira a agregar valor a aula.
As avaliações aplicadas foram no sentido de obter algum parâmetro de
aproveitamento que os professores e alunos estavam tendo quando aplicadas as
ferramentas propostas no plano de trabalho.
Os resultados destes trabalhos e as opiniões foram feitos através dos
depoimentos do Grupo de Trabalho em Rede (GTR). Todas as dúvidas, soluções,
anseios, medos, conquistas, puderam ser compartilhados por todos os
educadores, que resolveram seguir em frente e adotar a inovação nas suas aulas.
Todos os questionamentos e as trocas de experiências obtidas através dos
depoimentos do Grupo de Trabalho em Rede também foram ferramentas
importantíssimas utilizadas para diagnosticar o aproveitamento que os
educadores tiveram ao aplicar as atividades utilizando as sugestões
apresentadas.
3.0 RESULTADOS
Através da aplicação das atividades em sala de aula, questionamento e a
forma como os alunos receberam as aulas no laboratório de informática, foi o
grande norteador dos trabalhos, já que o objetivo da aplicação das ferramentas
era exatamente a melhoria na qualidade do dia-a-dia escolar, tanto do educando
como também do trabalho para o educador.
Durante as aulas, com o decorrer dos trabalhos, foram efetuadas algumas
observações e coleta de dados para que o rendimento fosse também colocado
em pauta.
Inicialmente foram feitas conversas com 28 alunos que foram os iniciadores
na experiência. A conversa foi a mais informal possível, para não deixá-los
perceberem que estavam sendo interrogados, ou quem sabe, sendo investigados
sobre suas práticas com a informática, ou seja, o objetivo era mais uma
sondagem.
Quando perguntados por conhecimentos básicos a respeito de informática,
09 (nove) alunos responderam não ter nenhum conhecimento sobre a mesma ou
com o manuseio de um computador, 17 (dezessete) alunos responderam que
sabiam o básico, nenhuma especialidade, apenas o funcional para poderem fazer
alguns trabalhos escolares, acessos a e-mail e outros; já 09 (nove) alunos
responderam saber pouco mais que o básico, consideravam-se com
conhecimentos avançados, já sabendo acessarem e-mail, redes sociais,
execução de alguns softwares.
No segundo questionamento foram perguntados para a mesma turma,
quantos deles possuíam computador, seja do tipo desktop, notebook, netbook ou
outros em casa, sendo que 09 (nove) alunos responderam não possuir nenhuma
destas ferramentas em casa, 17 (dezessete) alunos responderam que possuíam
computador em casa e 02 (dois) alunos responderam possuir um computador em
casa, no entanto, não faziam a utilização deste para nenhuma atividade, seja de
lazer, de trabalho ou escolares.
O terceiro questionamento foi com relação ao local onde eles mais
utilizavam o computador, e no caso, 17 (dezessete) alunos responderam utilizar o
computador mais em casa, 05 (cinco) alunos afirmaram utilizar mais na Lan
House, 04 (quatro) disseram que utilizavam mais o computador nas aulas, no
laboratório da escola e 02 (dois) afirmaram não utilizar o computador em nenhum
destes ambientes.
A finalidade com que utilizavam o computador também foi um ponto
importante na sondagem e neste ponto 26 (vinte e seis) alunos responderam que
utilizavam para jogar, estudar, navegar na internet e acessar sites de
relacionamento do tipo redes sociais, e 02 (dois) afirmaram não acessar nenhum
tipo de conteúdo.
Para finalizar a sondagem foi perguntado a eles qual era a opinião sobre
utilizar o computador para desenvolverem trabalhos na escola, nenhum afirmou
ser negativa a iniciativa, 12 (doze) responderam ser bom, 14 (quatorze) afirmaram
ser excelente e 02 (dois) não responderam ou não tiveram opinião formada a
respeito do assunto perguntado.
A implementação do projeto nos aconteceu no Ensino Fundamental com o
apoio dos professores do Grupo do trabalho em Rede (GTR) e no 1º Ano (A) do
Curso de Formação de Docentes do Colégio Estadual João Plath – Mauá da
Serra – PR. No 1º ano participaram vinte e quatro alunos (24) sendo que doze
(12) fizeram parte do projeto e os outros doze foram trabalhados o conteúdo
normal. A média dos alunos participantes do projeto foi de 8,89% e os demais
ficaram em 6,59%.
O conteúdo trabalhado foram os mapas e as visões do mundo onde se
iniciou o conteúdo apresentando conceitos e técnicas sobre cartografia e
cartografia digital com a projeção de slides na TV pen–drive, assim como a
explanação sobre os recursos usados hoje pela cartografia digital.
Além da apresentação dos slides na TV pen-drive os educando
participantes foram conduzidos até o laboratório de informática, onde acessaram
o site HTTP://www.ibge.gov.br/igbeteen/atlasecolar/index.shtm, desenvolvido pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), especifico para crianças e
adolescentes entrarem em contato com os conceitos da cartografia digital, como
forma de aprofundamento dos conceitos apresentados em sala. Este é um dos
principais programas utilizados, por se tratar de acesso a informações fornecidas
pelo governo.
Possui uma enorme variedade de mapas de cidades, estados, países
representados nas esferas políticas administrativas. É um site completo, onde os
alunos tiveram uma ampla forma de conhecer as regiões com um fluxo de
informações que vão desde o desenho do terreno até as informações políticas,
demográficas e outras como dados geoespaciais vetoriais em diversas escalas.
Após a visualização dos slides e pesquisa no laboratório, responderam os
exercícios propostos em sala de aula. No decorrer do desenvolvimento do projeto
foi sendo utilizados os demais aplicativos previstos na Unidade didática, assim
que foram surgindo necessidades nas atividades propostas.
Os resultados foram alcançados, haja vista que despertaram em nossos
educando o interesse e a vontade em participar das aulas de geografia. Com O
uso de aplicativos on-line como ferramenta pedagógica no ensino da geografia
cartográfica tornou-se prazeroso estudar e ensinar geografia tanto para o
educador quanto aos educando.
É notório que conseguiram ampliar os conhecimentos aferido pelos
resultados apresentado nas avaliações, porém é muito importante salientar que o
papel do Educador é extremamente importante no processo, pois dificuldades
surgirão, e que deverão ser superadas, pois as novas tecnologias e aplicativos
online por si só não irão contribuir para ampliar conhecimento e necessário um
bom planejamento das aulas pelo educador.
A seguir relatos de alguns Educando. Os relatos são parte importante do
feedback do trabalho e os resultados almejados, pois são os alunos, o ponto
principal e o motivo pelo qual levamos o projeto adiante:
C. R. M. (1ª A.Form.doc.) – “Foi muito interessante estudar com essa
metodologia, consegui entender coordenadas geográficas e fuso horário, os
mapas interativos deixaram bem claro”.
C. A. S. (1º A Form.doc.) – “Consegui entender geografia, achava que era só uma
matéria decorativa, a aula tornou-se muito interessante e a cada dia queria saber
mais, usei meu celular para entender fuso horário pesquisando nos mapas
digitais”.
N.D.F. (1ª A. Form.doc) – “Só agora consegui entender latitude, longitude,
paralelos e meridianos, muito interessante às aulas onde pudemos acessar a
internet e trabalhar com os mapas digitais”.
A. V. V. (1ª A Form.doc.) – “Foi interessante e atrativa as atividades, tínhamos a
aula normal com os demais e em contraturno íamos para laboratório de
informática resolver os conteúdos proposto em sala e tirávamos as duvidas com a
professora“.
K. C. (1ª A For.doc.) – “Foi bastante inovador estudar geografia com essa
metodologia que a professora nos apresentou. Consegui gostar de geografia, pois
entendi de fato o conteúdo. ”.
E.K.S (1º A Form. doc.) - “Consegui entender escalas, projeções cartográficas e
uso dos mapas, muito bom estudar com mapas digitais torna o conteúdo mais
claro”.
A.S ( 1º A Form. doc. ) “– “ Adorei, não ficamos só estudando o conteúdo no livro,
pude criar o meu mapa, conhecer detalhes da minha cidade e de outras que tive
curiosidade”.
O Grupo de Trabalho em Rede (GTR) também foi uma experiência
importante para a realização dos trabalhos de aplicação prática das aulas
direcionadas a execução dos softwares de geografia.
Os relatos de experiências de aulas aplicadas e as perguntas e indagações
que os colegas de disciplina fizeram, permitiram que, aos poucos, todos os
participantes pudessem ter um verdadeiro arsenal de tutoriais para poderem
executar os programas e aplicá-los de forma prática e produtiva em suas aulas.
Partindo do princípio que vemos a grande dificuldade do educador em
incluir estas ferramentas no seu plano de aula, muitas vezes por falta de
infraestrutura por parte da escola onde leciona, mas também, na grande maioria
das vezes, a dificuldade em manusear os softwares que são oferecidos na área
pedagógica.
Conforme mostrou uma pesquisa recente do Instituto Victor Civita (FVC),
72% dos entrevistados não se sentiam seguros para utilizar computadores nas
escolas. Dentro desta, cabe um trabalho incansável no sentido de tornar comum a
utilização de ferramentas tecnológicas, para que as aulas fiquem cada vez mais
atrativas do ponto de vista do educando e qualitativas para o educador; o
resultado de ambas as partes refletirá em educando bem formados não só para o
mercado de trabalho, mas também para serem cidadãos.
A participação dos educadores no Grupo de Trabalho com os comentários
foram pedagogicamente animadores, a iniciar pela fala da professora A.P.F. de
Geografia da escola, que afirmou que “a produção didática analisada justifica-se
pela importância da reflexão da aprendizagem e formação dos educadores em
relação às novas tecnologias no contexto educacional, superando as dificuldades
e a busca da utilização dessas novas ferramentas. Abordar a aprendizagem e o
papel atribuído às novas ferramentas para o trabalho em educação implica em
reconhecer a importância das novas ferramentas tecnológicas”.
Já o comentário da professora M.A. salienta que “a nova situação, é
importante que nós professores possamos refletir sobre essa nova realidade,
repensar sua prática e construir novas formas de ação que permitam não só lidar
com essa nova realidade, com também construí-la”. O professor tem que ir para o
laboratório de informática dar sua aula, desde que o laboratório esteja em boas
condições para andamento da aula com sucesso.
A mesma professora continua a descrever que “o conhecimento é adquirido
primeiramente através do processo de comunicação existente no meio localizado,
gerando informações ao mesmo. Através destas informações, poderemos adquirir
ou não o conhecimento esperado. Isto nos leva a discorrer um pouco sobre a
sabedoria. A sabedoria é desenvolvida através da vivência social e não
exclusivamente pela inteligência. Envolve saber dispor do conhecimento e da
ação de modo a trazer o máximo benefício para os indivíduos. Se o conhecimento
muitas vezes nos leva a uma postura arrogante, a sabedoria só se atinge a partir
da humildade, podendo ser entendida pela ação associada em momento
específico desta ação, não podendo ser expressa em termos de regras, isto é,
não pode ser generalizada, nem transmitida diretamente, sendo inseparável da
realização pessoal daquele que busca o saber também pelos meios tecnológicos
que desperta a curiosidade e o aumento da criatividade, principalmente nos casos
de utilização no auxílio á aprendizagem de crianças deficientes”.
A proposta foi bem recebida por todos os educadores que trocaram
experiências pelo Grupo de Trabalho em Rede. Como salienta a professora
K.C.F., “nessa proposta, ao utilizar-se das TICs, os professores poderão
promover inovações nas suas aulas, através da navegação e da interação dos
alunos com o conhecimento assimilado nas páginas e sites visitados”. Já a
professora R.S.A. descreve que “a produção didática pedagógica está bem de
acordo com a atualidade, pois a internet faz parte do dia a dia dos educando,
onde a maioria dos jovens, hoje não consegue viver sem a mesma, e nada melhor
do que nós utilizarmos desta ferramenta tão importante, cobiçada e utilizada por
nossos jovens, para melhorarmos nossa prática pedagógica”.
O professor E. F. destaca que “a produção didático-pedagógica
proporciona necessidades e vantagens eminentes da utilização das novas
tecnologia. O desafio atual é proporcionar, com os recursos atuais, o ensino-
aprendizagem de forma clara e objetiva, para que o conhecimento seja
construtivo. É de grande importância a proposta colocada da sondagem para real
verificação dos conhecimentos com o uso dos computadores; cabe a nós
professores enfatizar essa questão e analisar de forma construtiva para melhor
andamento das aulas voltadas ao uso das tecnológicas atuais”.
Especificamente sobre os mapas digitais, a professora .F. M destaca que
“a partir do momento que os mapas digitais forem utilizados em sala de aula,
teremos educandos com mais interesse pela aprendizagem nas aulas de
Geografia e, com certeza, será mais participativo no que diz respeito à
aprendizagem de qualidade e, consequentemente terá uma relação com a escola
visando à aprendizagem e a reapropriação de espaços de sociabilidade e
comunicação com a comunidade local. E através do objetivo proposto pelo
trabalho em questão, em utilizar aplicativos cartográficos disponíveis
gratuitamente no processo de ensino/aprendizagem que as aulas terão mais êxito
e os conteúdos da disciplina de Geografia, em todas as séries/ano, tanto do
Ensino Fundamental, quanto do Ensino Médio, serão aprendidas de forma
dinâmica e prazerosa”.
O professor G.H.M. faz um comentário de grande valia quando afirma que
“a tecnologia faz parte do cotidiano da grande maioria das pessoas no mundo e a
escola não pode deixar de acompanhar esses avanços. Por esse e outros
motivos, iniciativas como a proposta do trabalho em questão, no uso de
aplicativos on-line no ensino de geografia cartográfica, são de grande ajuda e
importância para todos os professores que utilizam esses recursos em sala de
aula. Em relação ao uso do material em sala de aula, como trabalho com alunos
do 7º ano, o site do IBGE na segunda opção, direcionada ao público juvenil é a
ideal. Nesse site, temos uma grande quantidade de mapas temáticos do Brasil;
tema dos conteúdos do 7º ano. Estes mapas, além de possuir acesso livre, têm
boa qualidade e inúmeros temas podem ser trabalhados, relativos, por exemplo, a
questões ambientais”.
Algumas dicas também estão presentes quando se trata dos educadores
que resolveram compartilhar suas ideias no ambiente do Grupo de Trabalho,
como a do professor R.A.C. que afirma que “o processo de ensino e
aprendizagem pode se tornar mais significativo e eficiente principalmente para
alguns conteúdos, pois quando se utiliza objetos de aprendizagem como a
tecnologia, esta permite que os alunos interajam entre si e pesquisem. Esses
trabalhos podem ser realizados e disponibilizados em rede e compartilhados para
a comunidade virtual. Contudo, o grande número de imagens, sons, trabalhos de
pesquisas e a apresentação de material atraente facilitam a tarefa de preparar as
aulas, por parte dos professores e deixa a aula mais atraente. Podendo esse fato
aproximar o professor do aluno, mas devendo tomar cuidar e planejar as ações
para não perder o foco do conteúdo estudado. Vemos nos dias atuais, um grande
aumento no uso de tecnologias na educação. O ser humano depende cada vez
mais das tecnologias para a realização de tarefas que garantam a sua
sobrevivência. Podemos dizer que os avanços tecnológicos foram criados pelo
homem para auxiliá-lo a adquirir conhecimentos, a aprender e a buscar melhores
condições de vida. Sendo assim, as tecnologias envolvidas na preparação de
materiais escritos também entraram na educação, e conclui, deixando uma ideia
de uso de pesquisa com celular, se possível organizar a sala em equipe e delegar
funções e estipular um tempo. Dividir a equipe com um líder para organizar as
tarefas, redator para redigir a pesquisa e relator para a explanação e debate do
trabalho realizado”.
O que torna gratificante compartilhar um projeto como este, é o de saber
que educadores estão aderindo a ideia, e, estão colocando em prática e, acima
de tudo, compartilhando também suas experiências ao manusearem as
ferramentas com seus alunos.
Alguns planos de aulas foram também construídos no decorrer da
execução deste trabalho, e no caso da professora M.J.E., o relato da sua
experiência ficou marcado pela atividade que ela desenvolveu em sala e
compartilhou com os colegas do ambiente virtual, onde a atividade foi ensinar a
criar um perfil de elevação, disponível no Google Earth. Enquanto se estuda, no
6º ano, curvas de nível e formas do relevo as curvas de nível unem pontos na
mesma altitude em determinado terreno, com as quais é possível “mapear” as
altitudes ou as alturas. Assim, podem-se configurar elevações, depressões, vales
etc., mas para chegar às curvas de nível é preciso passar por algumas etapas
antes. Passo-a-passo da atividade:
Passo 1 - Ensinar a nosso aluno a diferença entre altura e altitude.
Partindo daí devemos sempre destacar se estamos trabalhando com uma
figura, por exemplo, que está representada em altitude ou em altura, para que
isso fixe o conhecimento no aluno e para que não o confunda futuramente.
Passo 2 - Apresentação de imagens, ilustrando toda a nomenclatura que ensinar,
como vale, montanha, depressão, planície, coxilha, entre outros; o mais
importante é que o aluno veja o máximo de imagens que conseguir, para perceber
que mesmo formas com o mesmo nome se diferenciam umas entre as outras.
Passo 3 - Agora é o momento de trabalhar com as curvas de nível. O modo mais
simples é fazendo o gráfico das curvas de nível de uma elevação como uma
montanha, criando perfis.
Passo 4 - Para criar um perfil de elevação siga os seguintes passos:
1) No Google Earth localize a área que vai apresentar para seus alunos;
2) Entre em "adicionar", em seguida clique em "caminho";
3) Assim que clicar vai aparecer uma "janela de trabalho";
4) Nomeie, nesta janela, seu caminho e mantenha a janela aberta;
5) O cursor vai se alterar para um formato que te permitirá clicar sobre um ponto
ou mais e marcar um caminho;
6) Feito isso verifique se a altitude, na mesma caixa de diálogo, está marcada em
"presa ao solo" e clique em OK;
7) No canto esquerdo, na aba "lugares", clique com o botão direito do mouse
sobre o caminho que acabou de marcar e, em seguida, clique em "mostrar perfil
de elevação";
8) Pronto, agora passe o cursor do mouse sobre o perfil e ele lhe mostrará as
altitudes de seu caminho!
Aproveite para fazer caminhos longos, mostrando um planalto ou mostre o
relevo submarino, neste caso não se esqueça de marcar a altitude como "presa
ao fundo do oceano".
Outra proposta de aula também foi comentada pela professora K.C.F. onde
a mesma compartilha a proposta e deixa para os colegas de ambiente uma forma
interessante de trabalhar as tecnologias, iniciando-se pelo título, “O uso do
Google Maps nas aulas de Geografia do 6º ano do E.F”. O objetivo é propiciar aos
alunos uma viagem virtual utilizando as ferramentas do Google Maps. Quanto aos
recursos utilizados, são livros didáticos, mapas impressos, globo terrestre,
projetor multimídia, TV Multimídia e laboratório de informática da escola.
O encaminhamento metodológico faz-se necessário para que o professor
trabalhe o conteúdo científico em sala com seus alunos. Durante esse processo o
professor poderá utilizar o material disponível no livro didático dos alunos, bem
como os mapas disponíveis nas escolas (físicos e humanos), o globo terrestre e a
TV Multimídia para demonstrar imagens de satélite e vários tipos de mapas (caso
a escola não possua mapas diversos) para que os alunos possam diferenciar os
tipos de mapas, legendas e suas variações de escalas.
Posteriormente o professor poderá encaminhar seus alunos ao laboratório
de informática da sua escola, e com o apoio do projetor multimídia, orientá-los
para que entrem no Google Maps e digitem o seu endereço, para que possam
identificá-los primeiramente na visualização de mapas, depois em satélite e
posteriormente utilizando a ferramenta do Google Tracking, que permite os alunos
visualizar por meio de imagens 3D sua residência, o bairro onde moram, a escola
que estudam e o município que residem. Por fim, permitir aos alunos que
naveguem em pontos do seu estado, país, continente e mundo.
Essa ação justifica-se pelo fato do professor partir do local para o global,
proporcionando aos seus alunos a percepção das mais variadas escalas
geográficas. Na avaliação, espera-se que, a partir dessa atividade, os alunos
possam compreender o conceito de escala geográfica e diferenciar as várias
formas de representação do planeta terra.
O Professor G.F. também partilhou uma experiência que vale a pena
conhecermos e com certeza, aplicarmos em sala de aula.
Tema: Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e Nível de
Desenvolvimento dos Países.
Turma: Alunos do Ensino Médio
Recursos:
-Computador;
-Pendrive;
- Acesso à Internet;
-Datashow.
Objetivos:
- Conhecer os objetivos e as metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio;
- Identificar e localizar diferentes países em mapas interativos;
- Trabalhar com novas mídias; conhecendo novas formas de apresentação de
trabalhos escolares, utilizando programas de computador, como o PowerPoint;
Metodologia:
Dividir a turma em equipes para trabalhar com cada um dos oito objetivos.
Acessar o site do IBGE no seguinte link:
http://teen.ibge.gov.br/mao-na-roda/objetivos-de-desenvolvimento-do-milenio
Coletar informações sobre os objetivos (textos, tabelas, gráficos).
Na segunda etapa acessar o site:
http://www.ibge.gov.br/paisesat/
Escolher países com graus de desenvolvimento diferentes. Identificar as
nações escolhidas e coletar os dados de cada uma delas.
Avaliação:
Debater os avanços em relação aos objetivos e montar uma apresentação
em PowerPoint com os dados coletados, destacando mapas, gráficos e tabelas e
inserindo todo tipo de informação relativa Ao tema.
Temos também uma experiência aplicada em sala de aula da professora
M.A. que também surtiu resultados ótimos.
Série: 8ª série 9ºano
Temas: Diversidade cultural
Continente Africano
Apartheid
Mídias disponíveis para integrar: Computador, internet, TV, DVD, e PEN-DRIVE.
Objetivos:- Estimular o respeito à diversidade.
- Formar cidadãos preocupados com a coletividade.
-Conhecer a cultura africana e os aspectos gerais da geografia deste
continente.
Metodologia: Serão utilizadas diferentes metodologias descritas a seguir.
Etapa 1
Reunir a turma e passar o filme “o poder de um jovem”
Etapa 2
Depois de assistirem ao filme promover um debate sobre o mesmo para
discutirem as questões relacionadas ao preconceito e dar oportunidade para
todos se expressarem. Trabalhar os vários problemas enfrentados pelas crianças
negras relacionados à discriminação, a política do Apartheid, as paisagens
mostradas no filme e a relação desta paisagem com a do nosso país.
Etapa 3
Depois do debate pedir aos alunos que façam uma pesquisa sobre a história dos
afro descendentes, e salvem no pen-drive imagens da África e da África do sul, da
vegetação, dos pontos turísticos mais importantes de algumas cidades.
Resultados esperados:
Com esse trabalho esperamos que os alunos tomem conhecimento da
política da segregação racial ocorreu na África do sul, e que existem leis para
combater a discriminação, , mas que estas muitas vezes não são cumpridas.
Desta forma se torna necessário fazer um trabalho de sensibilização de que todos
somos iguais independentes da nossa cor, raça, religião ou preferência sexual.
Esperamos que ao conhecer histórias de pessoas que se destacam
valoriza essas pessoas e mostra aos alunos que independente da cor, raça ou
religião todos temos talentos, basta aproveitar e desenvolve-los. O trabalho irá
estimular o respeito pelos diversos grupos humanos.
Tempo previsto para conclusão:6 a 8 aulas.
Critérios de avaliação:- A avaliação será feita através da observação e
análise das opiniões e das falas dos alunos se aceitam ou não a diversidade
cultural, e se todos valorizam suas origens e respeitam a todos. E ainda da
análise dos resultados das imagens pesquisadas, salvas e apresentadas para a
turma.
Forma de socialização das produções: Os alunos deverão após a pesquisa
da África coletar imagens do local (vegetação, clima, relevo, recursos hídricos),
salvar no Pen-drive e apresentar aos colegas em sala na data marcada.
A partir do momento em que nos propomos a partilhar experiências,
também aceitamos a condição de que as novas experiências serão duplicadas, a
partir dai, também podem ser melhoradas, modificadas e adaptadas a diversas
situações. O Trabalho se propôs justamente a isso, fazer com que diversos
educadores partissem de um ponto de concordância, onde a tecnologia deveria
ser incluída no dia-a-dia da escola, e a partir dai então, os planos de aula foram
acontecendo e gerando uma corrente de mudanças que sem dúvidas, fazer o
rendimento do aluno cada vez melhor.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini; A Tecnologia precisa estar presente na
sala de aula. Revista Nova Escola, Ed.Abril. Ano XXV nº.233 Junho/Julho 2010.
FREITAS, Eduardo. A utilização de mapas no ensino de Geografia. Disponível
em: http://educador.brasilescola.com Acesso em: 26 de Mai. de 2012.
HESS, Elizabete de Souza Machado; Educação: Ensino / aprendizagem do mapa
e pelo mapa em geografia. Tese de doutorado. Fac. São Roque, São Paulo. 2011.
Disponível em < http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdf/v2-n1-
2011/Elizabeth.pdf > Acesso em: 27 Mai. 2012.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
Metodologia Científica. 5ª ed. – São Paulo: Atlas 2003.
MAINART, Domingos de A. SANTOS, Ciro M; A importância da tecnologia no
processo ensino-aprendizagem. XI Congresso Virtual Brasileiro. Minas Gerais,
2010.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Programa de Desenvolvimento Educacional. Curitiba: SEED/PR. 2013. (Cadernos
PDE). Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules
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TEDESCO, Juan Carlos, (org): tradução de Claudia Berliner, Silvana Cobucci
Leite – São Paulo: Cortez; Buenos Aires: Instituto Internacional de Planeamiento
de La Educacion; Brasília: UNESCO, 2004.