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. .. . J . : ' } 3S5\ QJlufL '2c e c'' ., ········ .o Sua referênda MINISTÉRIO DO AMBI ENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO CCDRL VT- Comlsslo de Coordensçlo e Desenvolvimento Regional de Usboa e V•l• do Tejo r L Su• comunieacâo -: r--{?L) _:) ..... . Exmo (a) Senhor(a) ·· Director Municipal de Planeamento Urbano Câmara Municipal de Usboa Campo Grande, 25 3. 0 Bloco E 17 49-099 LISBOA Nossa re fer tflc la DSOT/DGT ·000276·201 O Proc. PP- 11.06.39 I 2001·5 LiSBOA. ASSUNTO: PLANO OE PORMENOR DA PALMA DE BAIXO CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA LISBOA I LISBOA I S. DOMINGOS DE BENFICA Relativamente ao assunto em epígrafe, junto se envia a Acta da Conferência de Serviços referente ao Plano de Pormenor da Palma de Baixo, com a respectiva lista de presenças, bem como os pareceres da DRCLVT, IGESPAR, IDP - Instituto do Desporto de Portugal e Metropolitano de Lisboa conforme indicado em anexo. Com os melhores cumprimentos, A Vice-Presidente .J Anexo: Acta da CS do PP da Palma de Baixo e re$pectiva lista de presenças; parecer da CCDR·LVT; parecer da DRCLVT (oficio n. 0 3906 de 2009.12.29); parecer do IGESPAR (of icio n.• 10.065 de 2009.12.03); parecer do IDP -lnstítuto do Desporto de Portugal (ofício n. 0 15.408 de 2009.09.19}; par ecer do Met ropolitano de Lisboa (oficio n.• 7Ge 477 de 2009.1 1.25). PT Rua Br aamcamp, 7 - 1260-048 LISBOA- Tel. 21 01 01 300 -Fax 21 <H 01 302 E-mail: geraiC<;cdr·lvtpt http:/ /www. ccdr·lvt.pt / "i '·'" ·· ·. ' .

o V•l• do Tejo - MUNICÍPIO de LISBOA

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Sua referênda

MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO CCDRL VT- Comlsslo de Coordensçlo e Desenvolvimento Regional de Usboa e V•l• do Tejo

r

L

Su• comunieacâo

-: r--{?L) _:) ..... .

Exmo (a) Senhor(a)·· Director Municipal de Planeamento Urbano

Câmara Municipal de Usboa Campo Grande, 25 3.0 Bloco E 17 49-099 LISBOA

Nossa refertflcla

DSOT/DGT ·000276·201 O

Proc. PP- 11.06.39 I 2001·5

LiSBOA.

ASSUNTO: PLANO OE PORMENOR DA PALMA DE BAIXO

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

LISBOA I LISBOA I S. DOMINGOS DE BENFICA

Relativamente ao assunto em epígrafe, junto se envia a Acta da Conferência de Serviços

referente ao Plano de Pormenor da Palma de Baixo, com a respectiva lista de presenças, bem

como os pareceres da DRCLVT, IGESPAR, IDP - Instituto do Desporto de Portugal e

Metropolitano de Lisboa conforme indicado em anexo.

Com os melhores cumprimentos, ~ ~)

A Vice-Presidente

.J

Anexo: Acta da CS do PP da Palma de Baixo e re$pectiva lista de presenças; parecer da CCDR·LVT; parecer da DRCLVT (oficio n.0

3906 de 2009.12.29); parecer do IGESPAR (oficio n.• 10.065 de 2009.12.03); parecer do IDP -lnstítuto do Desporto de Portugal (ofício

n.0 15.408 de 2009.09.19}; parecer do Metropolitano de Lisboa (oficio n.• 7Ge477 de 2009.1 1.25).

PT

Rua Braamcamp, 7 - 1260-048 LISBOA- Tel. 21 01 01 300 - Fax 21 <H 01 302 E-mail: geraiC<;cdr·lvtpt http://www.ccdr·lvt.pt

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. Campelo

Olef'e da Divisão de Coordenaçlo de Instrumentos de Planeamento

..

8 MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

CCDRL VT- Comf•slo de Coordenaçlo e Duenvofvlmento Regfonaf de Usboa e Vale do Tejo

ACTA DE REUNIÃO

• Plano: Plano de Pormenor da Palma de Baixo

• Tipo de Reunião: CONFER!:NCIA DE SERVIÇOS - Artigo 75°-C do Decreto­

Lei n.0 46/2009, de 20 de Fevereiro, que republicou o D.L. n.0 380/99, de 22

de Setembro - Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial -

RJJGT

• Data: 3 de Dezembro de 2009

• Hora: 10.00

• Instalações da CCDRLVT (Rua Braamcamp, n.0 7- Lisboa)

1. PARTICIPANTES

Entidades presentes: CCDR-LVT-Comissão de Coordenação e

. Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo; EDP Distribuição

Energia, S.A.; IGESPAR; IDP - Instituto do Desporto de Portugal, I.P.;

Metropolitano de Lisboa, EP;

Entjdades ausentes: ANPC -Autoridade Nacionat de Protecção Civil; DRCL VT

-Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo

2. ORDEM DE TRABALHOS

~ Emissão de parecer à proposta do Plano de Pormenor de Palma de Baixo, nos

termos do Art.75.0-C do RJIGT, e pronúncia em termos de Isenção de

Avaliação Ambiental Estratégica.

3. ASSUNTOS TRATADOS

1) NOTAS GERAIS

Dando inicio aos trabalhos, a CCDR-L VT efectuou um breve historial do Plano

de Pormenor de Pormenor de Palma de Baixo (PPPB), instrurdo ao abrigo do

Decreto-Lei n.0 46/2009, de 20 de Fevereiro, que republicou o D.L. n.0 380/99,

Pag.t/16 Rua Braamcamp, 7-1250.00 LISBOA-Tel. 21 01 01 300-Fax 21 01 01 302

E-mail: geraiQccxfr·MPI http://WWN.ccxfr·lvt.pt

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-MINISTÉRIO 00 AMBIENTE E 00 OMENAMENTO 00 TERRITÓRIO CCDRLVT- Comlsslo de CoonMnaÇIIo e Desenvolvimento Regional de Usboa e Vale do Tejo

de 22 de Setembro- Regime Jurldico dos Instrumentos de Gestão Territorial­

RJ IGT, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa (CML).

b) AVALIAÇÃO AMBIENTAL

A CML justifica o pedido de isenção de AAE confonne teor da informação

técnica n.• 520/DMPU/DPU/09 de 2009.06.05 do respectivo Departamento de

Planeamento Urbano, concluindo nas seguintes considerações:

uo PP de Palma de Baixo localiza-se na freguesia do Lumiar, numa zona urbana já

consolidada e possui uma área de intervenção de dimensão relativamente reduzida, .)

não se preconizando acções de impacte significativo em tennos ambientais.

Assim relativamente ao PP de Palma de Baixo, e considerando ainda que:

- Não apresenta condicionantes do ponto de vista ecológico ou ambiental, ou

quaisquer outros que confiram sensibilidade especifica à área de intervenção;

- Relativamente ao factor ambiental ambiente sonoro, e no caso das intervenções

pontuais virem a agravar as características acústicas do local, estas serão

devidamente ponderadas através da execução das medidas de minimização e

monotorização propostas no Estudo Acústico, permitindo o cumprimento dos

requisttos legais nestas áreas especificas;

- Não prevê gerar problemas ambientais pertinentes em quaisquer outros factores

ambientais ou afectação de recursos naturais ou materiais;

- Não apresenta riscos ambientais ou para a saúde humana decorrentes de acidentes

ou outras situações imprevistas.

É de parecer ser dispensável a Avaliação Ambiental para o plano em questão, nos

termos do disposto nos n.0 s 5 e 6 do artigo 74.0 do Decreto-Lei n.0 380/99, de 22 de

Setembro, com a última redacção conferida pelo Decreto-Lei n.046/2009 de 20 de

Fevereiro. w

O Resultado das consultas internas na CCDR-LVT, efectuado neste âmbito

especifico, foi o seguinte:

OS A/DAMA

Pag.2116 Rua Braamcamp, 7-1250-048 LISBOA- Tel. 21 01 01 300- Fax 21 01 01 302

E-mali: gerala»ecdr-M.pt http:/,..,.,.,.,..ccdr-Wlpt

e MINISTÉRIO 00 AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

CCORL VT- Comlulo de CoonieneçiO e Desenvolvimento Regionel de U&boa e V é do Tejo

Não se pronunciou.

DSDRIDPPA

Por meio da I.T. n.0 193/2009 de 2009.10.21, conclui nas seguintes

observações, no que se refere ao pedido de isenção de AAE:

"1. A tipologia de Plano associa-se sobretudo a uma necessidade de avaliação dos

seus impactes.

2. A deliberação da CM não inclui a ponderação dos efeitos relativos ao ambiente

sonoro, referidos na Informação Técnica de suporte, embora não considerado no seu

resumo (relevante para efeitos de despacho).

3. No âmbito da justificação apresentada e considerando o dominio da sócio­

economia, registam-se os dois principais elementos do ponto de vista de impactes

esperados, que julgamos deveriam ter sido sistematizados:

- Efeitos esperados em matéria de tráfego e condições de circulação e sua articulação

com a área envolvente, quer devido à presença de eixos de circulação de 1.0 nível no

contexto urbano quer porque no conjunto se trata de uma área/envolvente onde se

localizam detém equipamentos significativos no dominio da mobilidade.

• Contributo da edificação prevista para a caracterizaçao da área enquanto ponto de

geração no domínio da mobilidade/acessibilidade local e urbana.

4. O Plano traduz igualmente, em grande medida, a implementação de medidas de

valorização territorial e de minimização de condições existentes."

DSOTIDOT

Com a LT. n.0 224/2009 de 2009.10.21, conclui no seguinte:

·(. .. } concorda-se com a isenção do Plano de Avaliação Ambiental, em matéria de

REN. Já em termos procedimentais e que no que respeita à proposta do Plano, a

delimitação das áreas integradas na REN é obrigatória na elaboração de PMOT,

havendo que garantir no presente caso que para todos os efeitos se procedeu à

delimitação da REN no PP mas que a mesma é inexistente na sua área de

intervenção. Considera-se contudo que, ã semelhança de entendimento adoptado

para situação similar, tal decisão não é da competência da CC DR.

Pag.3116 Rua Brumcamp, 7 - 1250-048LISBOA-Tel. 21 01 01 300 - Fax 21 01 01 302

E-mail: geraiO<xdr-M.Pt http://www.cc:dr·M.pt

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fi MINISTÉRIO DO AMBIENTE E 00 ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

CCDRLVT- Comi mo de Coordenaçlo e DesetJvolvimento Regional de U5boe e Vale do Tejo

Assim propõe-se que a autarquia apresente uma justificação quanto à não ocorrência

de áreas de REN, e a mesma seja levada pela CCDR à CNREN e submetida à tutela.

Tal não deverá contudo invafidar o prosseguimento do Plano, considerando-se

dispensável a realização da conferência de serviços para efeitos de REN, mas deverá

este aspecto encontrar-se devidamente assegurado quando da deliberação da

Assembleia Municipal. Esta questão deverá ser transmitida no parecer a emitir pela

CCDR."

Sobre esta informação técnica recaiu despacho de concordância do Sr. Director

de Serviços, datado de 2009.10.23.

DSOT/DGT

A intervenção do PPPB pretende essencialmente a consolidação de uma zona

ainda parcialmente construlda, procurando tecer a malha urbana existente. Se

bem que ao nível de intra-estruturação, através da intervenção e ampliação

das diferentes redes, os impactes se possam considerar positivos para o local,

o aumento do tráfego pode ampliar impactes negativos se não forem

minimizados. Contudo, não se intervém em qualquer área de grande

sensibilidade paisaglstica ou de protecção especial, pelo que se pode

considerar que a urbanização proposta vai essencialmente beneficiar o local,

tanto ao nível da imagem como das suas potencialidades para usufruto da

população. Consequentemente, considera-se, pelas suas características

urbanas, de aceitar a isenção de AAE.

c) PLANO DE PORMENOR

Pareceres das entidades presentes na CS

EDP Dlstrlbulçlo Energia S.A.

Emitiu parecer favorável ao PPPB efectuando algumas recomendações.

IGESPAR

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• MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO CCDRL VT- Comlsslo de Coordenaçlo e Desenvolvimento Regional de Usboa e Vale do Tejo

Por meio do oficio n.0 10.065 de 2009.12.03, comunica o seu parecer:

"Da análise à documentação técnica que acompanha o PPP B, designadamente, o

Relatório de Análise e Fundamentação Técnica e Relatório Sectorial, assinala-se

como relevante, a caracterização sócio-económica da população residente no núcleo

histórico do Rossio de Palma, a qual permitiu apresentar soluções que respeitam e

valorizam o carácter do tecido social urbano em presença, tendo constituído, desta

forma, um factor essencial no apoio à tomada de decisões por parte da equipa do

PI timo.

~ O levantamento de algumas dessas necessidades em 2002, contribuiu para constituir

uma base de informação útil para a definição de estratégias e objectivos para esta

unidade de execução 1, no âmbito do presente Plano de Pormenor.

Com efeito, o Rossio que vale essencialmente pela imagem urbana que constitui,

pode ser sujeito a alterações do edificado, desde que essas intervenções

arquitectónicas mantenham uma imagem equilibrada. Mais do que salvar o seu

"edificado histórico", que manifestamente não constitui, na sua maioria, exemplo de

época, toma-se imprescindfvel dotá-lo de condições mínimas de habitabilidade.

Para esta unidade de execução, os objectivos definidos merecem a nossa

concordância sobretudo pela ligação que faz do aglomerado urbano e da estrutura

social que ai existe, designadamente:

«~ Requalificação do núcleo histórico, tendo como prioridade a preservação da

morfologia de pátios, existente, bem como as vilas que o envolvem, incentivando todo

o tipo de convivío que proporcionam estes espaços;

-Permitir uma transição, o mais harmónica possível, com a realrdade envolvente;

- Revitalização do núcleo, pretendendo-se um intercâmbio de serviços entre a faixa

etária jovem, que começa a surgir na envolvente, fruto do surto de construção e

também da população estudanti~ da Universidade Católica, e a envelhecida do Rossio

de Palma;

- Incentivar o comércio diário e a restauração, esta última já existente com algum

protagonismo;

- Possibilitar estacionamento e condicionar a circulação viária»

(Relatório, pág. 57)

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Pag.5/16

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e MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

CCDRLVT- Comlsslo de Coordenaçlo e Desenvolvimento Regional de Usbos e Vale do Tejo

Relativamente ao Regulamento, considera-se que este traduz uma adequada

valoração patrimonial baseada em critérios ai explicitados. Esta valoração reflectida

no articulado regulamentar permite uma maior operacionalização das intervenções

sobre os bens de valor arquitectónico e ambiental salvaguardando os valores

culturais/ambientais em presença.

Em face do acima exposto, este lnstijuto emite parecer favorável, à proposta de

plano."

IDP • Instituto do Desporto de Portugal, I.P

Por meio do oficio n.• 15408 de 2009.11.19 comunicou o seu parecer à CCDR·

LVT:

~Analisados o Re!atório e as restantes peças escritas e desenhadas que constam do

processo relativo ao Plano de Pormenor em referência, verifica-se que se pretende,

na área de intervenção, estabelecer o equilibrio urbano e social da mesma,

nomeadamente através da requalificação e reestruturação dos espaços públicos,

redefinição do esquema de circulação e implementação de um novo quarteirão.

A referida área situa-se na freguesia de São Domingos de Benfica da cidade de

Lisboa, comporta uma população residente de aproximadamente 5000 habitantes, e

possui uma instituição desportiva pertencente ao designado «Sport Futebol

Palmense», cujas instalações serão objecto de reformulação.

Contudo, o estudo apresentado, no que se refere às instalações desportivas

necessárias para satisfazer a população abrangida, apenas faz referência ao Clube

Desportivo existente, para o qual prevê uma intervenção, sem no entanto a

caracterizar devidamente.

Assim, no domínio da apreciação por parte do IDP, considera-se que o processo não

dispõe de informação que permita a elaboração de um parecer conclusivo,

devidamente sustentado."

Metropolitano do ~isboa, ep

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e MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

CCDRL VT- Comlsslo de Coordenaçlo e Desenvolvimento Regional de Usboa e Vale do Tejo

O parecer encontra-se consubstanciado no oficio n.0 706477 de 2009.11.25

dirigido à CC DR-L VT, onde se refere o seguinte:

"A apreciação efectuada aos elementos do Plano de Pormenor de Palma de Baixo

enviadas com a vossa carta Ref. DSOT/DGT - 000511-2009 referente ao Processo

11063920015, permitiram identificar situações de potenciais interferências com as

Infra-estruturas do ML.

Estas interferências resultam da proximidade de implantação do conjunto edificado,

designado por EL3, com o traçado subterrâneo da Linha Azul do ML, nas

proximidades da Estação Laranjeiras.

Considerando que os elementos são insuficientes para detalhar o tipo e nível de

interferências, informamos que os projectos a elaborar deverão cumprir o disposto no

art. 12.' do Decreto-Lei 148'/2009 de 26 de Junho e ser presentes ao ML.

Adicionalmente informamos que, em consequência da exploração do Metropolitano,

poderão resultar vibrações, níveis de rufdo e interferências electromagnéticas sobre

as edificações próximas, cujos efeitos deverão ser acautelados pelas entidades

promotoras das construções, não sendo da responsabilidade do ML, a atenuação ou

anulação das suas causas. D

Entidade que não compareceu à CS e emitiu oarecer;

DRCLVT- Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo

Através da lnfonmação n.• 3061/DRCLVT-DS/2009 efectua a apreciação do

PPPB nos seguintes tenmos:

'3. Antecedentes

Aprovação anterior do plano de pormenor (versão de Março de 2007), por despacho

superior de 7-5-2007.

4. Informação

Na sequência da aprovação anterior do processo, conforme referido no ponto 3., a

CCDRLVT, enviou uma nova versão (Julho de 2009), da proposta do Plano de

Pormenor de Palma de Baixo.

Em face da análise efectuada aos elementos do plano, verifica·se que a alteração

efectuada no lote EL3, envolvendo o nivelamento da cércea com 9 pisos no gaveto,

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-MINISTéRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITORIO CCDRLVT- ComiSSio de Coordensçlo e De$envolvlmento Regional de Usboa e Vale do Tejo

não é significativa em tennos de enquadramento na zona de protecção, face ao

contexto volumétrico da globalidade da proposta.

No restante, mantém-se o projecto já viabilizado.

5. Conclusões

Face ao exposto, proponho a viabilização da presente versão do Plano de Pormenor."

Sobre esta informação técnica recaiu despacho de aprovação do Sr. Director

de Serviços dessa entidade, datado de 2009.12.16.

Entidade que não comPareceu à CS e não emitiu parecer

ANPC- Autoridade Nacional de ProtecçJo Civil

Parecer da CCDR·LVT

1. Introdução

A Área de Intervenção, 170.300 m2 (17,03 ha), encontra-se delimitada, a Norte, pela

Avenida Lusiada (eixo), a Nascente, pelo Eixo Norte-Sul (eixo), a Sul pela Rua

Azevedo Neves e Rua das Laranjeiras (eixo), e a Poente, parcialmente pela Estrada

da Luz, terrenos afectos à antiga propriedade do Palácio das Laranjeiras Quintela·

Farrobo (integrando actualmente o Jardim Zoológico de Lisboa) e Rua Xavier Araújo.

Recai na sua totalidade na freguesia de São Domingos de Benfica.

Na área de intervenção são constituidas 2 unidades de execução (UE1 e UE2), sendo

ainda complementadas com uma "Zona Histórica~ e outra correspondente à "Estrada

da Luz".

A UE1 (12.814 m2) corresponde a uma área essencialmente caracterizada pela

existência de pequenas construções degradas, barracas e logradouros,

apresentando-se delimitada pela Rua Particular à Estrada da Luz e Rua Particular às

Laranjeiras, e ~interior" relativamente à Estrada da Luz e Rua das Laranjeiras.

Prevê-se a demolição dessas construções e a constituição de 8 lotes (L 1 a L8)

destinados à construção de edificios de habitação multifamiliar e comércio, integrando

também equipamento num caso pontual (L 1 - Centro lnter-Geracional). As cérceas

variam até ao valor correspondente ao máximo de 8 pisos acima da cota de soleira.

Prevê-se o total de 111 novos fogos nesta unidade de execução.

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e MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

CCDRLVT- ComiSSio de Coordenaçlo e De.senvolvfmento Regional de U.sboa e Vale do Tejo

A UE2 (23.026 m2) integra o campo de jogos existente, prevendo a constituiçi!o de 2

parcelas para equipamento (A e B, respectivamente para Centro Desportivo e Cultural

e Campo S.F. Palmense), coincidindo a parcela A com o Lote 15 destinado a

equipamento e ainda mais 61otes (L9 a L 14) para edifícios de habitação multifamiliar,

comércio e serviços, complementando áreas de descontinuidade na envolvente da

Estrada da Luz. A cércea atinge o máximo de 9 pisos acima da cota de soleira (L 11 ).

Prevê-se o total de 147 novos fogos nesta unidade de execução.

A "Zona Histórica' (18.848 m2) corresponde essencialmente ao antigo núcleo da

Palma de Baixo, de alguma forma heterogéneo quanto às tipologias e linguagens

arquitectónicas existentes, com exemplos variando entre os séculos XVIII e XX .

Pretende·se apenas a constituição de 5 lotes (RP1 a RPS) destinados a ediffcios que

se integram na malha urbana existente não ultrapassando 2 pisos, sendo destinados

a equipamento (RP1 -Centro de Dia) e habitação com o total de 14 fogos.

Estabelecem-se ainda 3 núcieos que correspondem à Estrada da Luz" (18.848 m2),

totalizando 4 lotes (EL 1 a EL4) correspondentes a parcelas de terreno confinantes

com a mencionada Estrada da Luz, destinadas à construção de edificios de habitação

multifamlliar, comércio e serviços, possuindo o máximo de 9 pisos acima da cota de

soleira e totalizando 174 fogos.

Com o desenho urbano proposto para as unidades de execução UE1 e UE2,

pretende-se fechar e hierarquizar parte da malha urbana existente, delimitando os

quarteirões ~interiores" relativamente às mencionadas Estrada da Luz e Rua das

Laranjeiras e resolver as situações de descontinuidade e acessibilidade junto à

• Estrada da Luz.

A "Zona Histórica" procura essencialmente rematar os quarteirões do núcleo antigo da

Palma de baixo, complementando-o com equipamento.

Quanto ao sistema viário, prevê-se a criação de uma nova rotunda na Estrada da Luz,

resultante da sua intersecção com uma via projectada que se prolonga a poente, bem

como a nascente, permitindo por este lado a ligação à Rua Joly Braga Santos e o

acesso ao campo de jogos existente. Para esse fim, prevê-se a demolição da Vila

Fernandes (Relatório, pp. 53, 54). Os outros novos arruamentos resultam das

alterações introduzidas ao nível do desenho urbano.

2. Conformidade com as Normas Legais e Regulamentares em Vigor

2.1 Conteúdo material e documental do Plano

Rua Braamcamp, 7-1250-048 LISBOA- Tal. 21 01 01 300- Fax 21 01 01 302 E-mali: geral@cedr-Mpt http-:lfwMY.ccdr-lvt.pt

Pag.9118

:c

-MINIST~RIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO CCIJRLVT- Comlufo de Coordenaçlo e DesenvoMmento Regional de Usboa e Vale do Tejo

O PPPB apresenta os elementos constituintes considerados necessários,

nomeadamente Planta de Implantação - Síntese (Desenho 1.2), Planta de

Condicionantes (Desenho 1.3), Relatório e Regulamento. Contudo, considera-se que

a Planta de Condicionantes devia referenciar a estação de Metropolitano

(Laranjeiras).

2.2 Regime Geral do Rufdo

A classificação de zonas sensíveis e mistas, de acordo com os critérios definidos no

RGR, foi efectuada e faz parte dos elementos constituintes- o Regulamento classifica

toda a área de intervenção como zona mista. Em função desta classificação, e de

acordo com o previsto no n.0 1 do artigo 11.0 do RGR, a área de intervenção não deve

ficar exposta a ruldo ambiente exterior superior a 65 dB(A), expresso pelo indicador

Lden, e superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador Ln.

Para apoiar a elaboração do PP, e tendo em vista a verificação do referido critério

legal, a Câmara Municipal procedeu à caracterização do ambiente sonoro na área de

intervenção do Plano - situação acústica de referência, reporiada a Julho de 2009, e

s~uação previsional resultante da concretização da proposta. Foram elaborados

mapas de ruído para os indicadores Lden e Ln e a situação previsional foi analisada

em função da aplicação de medidas de redução de rufdo e dos conflitos que

persistem. Os mapas de ruído foram complementados com mapas de conflrto relativos

à situação previsional.

A situação acústica que resulta da concretização da proposta teve em consideração

"as novas vias e os edifícios projectados".

A análise dos resultados constante do estudo que integra a caracterização acústica da

área de intervenção e a análise dos conflitos que persistem após concretização do

prolongamento da barreira acústica da Av. Lusiada até à saida para o Eixo Norte/Sul

- barreira acústica absorvente, com 342 m de comprimento e 3,5m de largura -

permitem concluir que os limites aplicáveis são ultrapassados, para ambos os

indicadores, na envolvente da Av. Lusfada, Eixo Norte-Sul e Estrada da Luz,

apresentando, junto das fachadas mais expostas, valores superiores a 70 dB(A) para

o indicador Lden e a 60 dB(A) para o indicador Ln.

Apesar do reconhecimento que persistem situações de incompatibilidade com os

limites legais para zona mista e da inerente unecessidade de intervenção nas vias

circundantes (Eixo Norte/Sul e Av. Luslada) e na Estrada da Luz", afigura-se que à

Pag.10/16 Rua Sraamcamp. 7 -1250·04a LISBOA- Tel. 21 01 01 300- Fax 21 01 01 302

E-mail: [email protected] http:Jiwww.cedr-lvt.pt

e M!NISrtRtO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

CCDRLVT- Comlssfo de Coordenaçlo e Desenvolvimento Regional de Usboa e Vale do Tejo

excepção do prolongamento da barreira acústica da Av. Luslada, nenhuma das

restantes medidas propostas no estudo acústico e consideradas no Regulamento

foram objecto de simulação e/ou de avaliação das implicações da sua concretização

no grau de redução identificado como necessário ao cumprimento dos valores limite

de exposição ao ruldo; ou seja, os mapas de confl~o finais não traduzem os efeitos

resultantes da aplicação das medidas. Estão nesta situação, a introdução de

pavimento betuminoso flexrvel com reciclado de borracha na Av. Lusíada, Estrada da

Luz e R. Manuel da Silva Leal, o controlo automático de velocidade por radar no Eixo

N/S, a construção de barreira acústica no viaduto da Av. Lusiada e as medidas de

controlo de ruído (cuja natureza não foi especificada) na Estrada da Luz.

Relevam para esta situação os seguintes factos:

-já ter expirado a 1 de Fevereiro de 2009, o prazo legal estabelecido para a execução

dos Planos Municipais de Redução de Ruldo (n.• 2 do artigo 8.' do RGR) e, como tal,

já terem que estar estudadas medidas concretas com eficácias previstas, passiveis de

integrar no presente estudo acústico;

- ser interdito o licenciamento de novos edificios habitacionais, bem como de novas

escolas, hospitais ou similares e espaços de lazer, enquanto se verifique violação dos

valores limite fixados para zona mista (n.• 6 do artigo 12.' do RGR).

Nestas circunstâncias, considera-se que a Proposta em apreciação não assegura a

qualidade do ambiente sonoro exigida no RGR, devendo:

- identificar e considerar, de forma objectiva, nos estudos efectuados e/ou a efectuar

para a avaliação do ambiente sonoro na área de intervenção do PP, quaisquer

medidas que tenham como objectivo a melhoria da qualidade do ambiente sonoro;

- esgotar todas as medidas necessárias à conformidade legal e as medidas com

aplicação directa na área de intervenção deverão ser regulamentadas nos elementos

constituintes do Plano;

- demonstrar a articulação com as entidades exploradoras das vias, para a

concretização das medidas de redução de ruído- como é o caso do Eixo N/S;

- o Plano ser equacionado tendo em conta critérios de qualidade acústica, integrando,

sempre que possfvel, soluções de adequação dos usos aos nfveis sonoros previstos.

2.5 Regulamento do Plano

O regulamento encontra-se bem estruturado, com uma formulação correcta e é de

leitura fácil e acessivel.

Pag.11/16 Rua Braamcamp, 7 -12~0-048 LISBOA- Tel. 21 01 01 300- Fax 21 01 01 302

E-mali: gerah~eedr-M.pt http:ltw...w.ccdr-M.pt

e MINISTÉRIO DO AMBIENTE E 00 ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

CCDRL VT- Comfulo de Coordenaçlo e Duenvofvlmento Regional de Usboa e Vale do Tejo

Encontram-se cumpridas as exigências legais relativamente ao conteúdo material e

documental dos planos de pormenor.

Cumpre, todavia, chamar a atenção para os seguintes aspectos:

-Artigo 6.0- definições: o Decreto Regulamentar n.0 9/2009, de 29 de Maio fixa os

conceitos técnicos no domínio do ordenamento do território a utilizar obrigatoriamente

pelos IGT, os quais possuem natureza vinculativa, pelo que sao inadmissiveis

definições ou conceitos distintos dos constantes no diploma. Neste termos, importa

adequar as definições constantes deste artigo 6.' às definições legais.

-Artigo 35.0: não é correcto apresentar uma alínea única num preceito, pelo que a

alfnea a) do n.0 1 deve ser convertida em n.0 2, dando atenção ao tempo de verbo,

escrevendo, em alternativa:

"No caso do sistema da allnea anterior não poder ser aplicado ... •• ou "Se o sistema da

alínea anterior não puder ... M.

- Artigo 38.': este artigo é perfeitamente dispensável, apenas repete o que diz a lei

quanto à vinculação dos PMOT; sugere-se que seja retirado.

- Artigos 41.0 e 42.0: estes dois preceitos são igualmente dispensáveis, e considera-se

mesmo que, em nome dos princípios da boa técnica legislativa devem ser retirados,

porque estas matérias são tratadas em sede própria, ou seja no Decreto-Lei n. 0

46/2009, de 20 de Fevereiro, no capítulo referente à violação dos instrumentos de

gestão territorial, artigos 101.' e seguintes.

2.6 Confrontação com Zonas de Protecção e de Servidão

A totalidade da área de intervenção encontra-se abrangida pela Zona de Servidão do

Aeroporto de Lisboa.

Relativamente à linha do Metropolitano de Lisboa que atravessa toa a estrema a

poente da Estrada da Luz, refere-se que"( ... ) seiVe a população da área, através da

Linha Azul (Pontinha/Baixa-Chiado) com uma estação - Estação das Laranjeiras -

localizada na Rua Xavier Araújo, junto à Estrada da Luz, na zona sudoeste do PlanoM

(relatório, p. 81).

A estrema Sul-Poente, a poente da Estrada da Luz, encontra-se abrangida pela Zona

de Protecção do Palácio das Laranjeiras Quintela-Farrobo- classificado como Imóvel

de Interesse Público (Relatório, p. 34; Planta de Condicionantes).

3. Relatório Ambiental

Pag.12/16 Rua Sraamcamp, 7 -1250-04a LISBOA- Tel. 21 01 01 300- Fax 21 01 01 302

E-mail: [email protected] http:ltv.w.v.ccdr-lvtpt

e MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

CCDRL VT- Comlsdo de Coordenaçlo e DesenvoMmento Regional de Lisboa e Vale do Tejo

A CCDR-LVT concorda com a decisão da Câmara Municipal de Usboa de isentar de

sujeição a ME o presente plano.

4. Compatibilidade ou conformidade com os instrumentos de gestão territorial eficazes

4.1. Plano Regional de Ordenamento do Terr~6rio

A totalidade da área de intervenção do PP recai em "Área Urbana a Estabilizar",

ficando inscrita na ucoroa Envolvente de Lisboa". O presente Plano está conforme

com o PROT-AML.

4.2. Plano Director Municipal

Pretende-se a alteração do PDM de Lisboa, com a reclassificação da estrema

abrangida pelo PPPB que recai em "Area de Estruturação Urbanística Habitacional",

bem como de parte da área classificada como ~Área Histórica Habitacional" - onde

nesta última área existem alguns compromissos urbanfsticos (processos camarários

n.• 16/URB/2009 e n.• 648/EDI/2009) - passando ambas estas zonas a ser

classificadas em "Área Consolidada de Edifícios de Utilização Colectiva Habitacional".

A requalificação consubstanciada na "Zonas Histórica" encontra-se de acordo com as

disposições para "Áreas Históricas Hab~acionais". Prevê-se a elaboração de planos

de pormenor nestas áreas, conforme disposto no Art. 36.• do Regulamento do PDM.

No Art 55.' do mesmo articulado referem-se as disposições a observar na

implementação de planos em "Áreas Consolidadas de Edifícios de Utilização

Colectiva Habita clonar. Confrontando os valores de parâmetros urbanfsticos

propostos para as unidades de execução UE1 e UE2 (relatório, pp. 63, 64),

constamos o seguinte:

Art. 55.0 UE1

Uso Habitacional mfnimo 70% 83,50%

Uso terciário 30% 11,70%

IUB (índice de construção 2,0 1,25

Cércea máxima 25m 24m

No que se refere à capacidade de estacionamento prevista, considerando o disposto

nos artigos 106.-o, 107.0 e 109.0 do Regulamento do PDM, verifica-se que se

Pag.13/16 Rua Braamcamp, 7-1250-048 LISBOA- Tel. 21 01 01 300- Fax 21 01 01 302

E-mail: geralllJiecdr..Jvtpt http://VMW.eedr-lvt.pt

-MINIST~RIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO CCDRLVT- ComlsSio de Coordenaçlo e DesenvoMmento Regional de U5boa e Vale do Tejo

encontram garantidas as capacidades adequadas, conforme se explicita

seguidamente.

É exigido 1 lugar estacionamento/fogo, resultando no presente caso (447 novos

fogos) na necessidade de oferta de 4471ugares.

São exiglveis 3 lugares por cada 100m2 de área bruta destinada a comércio retalhista

{quando a sua superfície for superior a 500 m2). Consequentemente, para a área de

8.490 m2 proposta para comércio no presente plano, corresponde a capacidade de

255 lugares.

Corresponde assim ao total de 983 lugares (447 + 255) que se encontram garantidos

com os 16891ugares previstos nas novas parcelas.

As construções que se pretende demolir não se encontram referenciadas no

Inventário Municipal do Património do PDM.

6. Conclusão

Trata~se de uma área de ocupação urbana diversificada que se pretende venha a

obter consistência como malha urbana hierarquizada, prevendo-se por isso a

ocupação dos seus espaços intersticiais, da reestruturação das áreas mais

descaracterizadas e degradadas, a requalificação da área histórica que abarca, bem

como a redefinição do seu sistema viário.

Da análise efectuada, observa-se desde logo que esta proposta de plano, constituida

por 2 unidades de execução configura uma a~eração ao PDM concelhio, que embora

preveja manter a qualificação do solo como urbano, vem conferir-lhe no entanto maior

homogeneidade, pretendendo que ambas as Unidades de Execução sejam

classificadas como "Área Consolidada de Edifícios de Utilização Colectiva

Habitacional".

Será pois uma opção que originará alguma densificação daquele tecido urbano, mas

que relativamente à proposta de 2006 se apresenta mais consistente e de

caracteristicas de ocupação mais reduzidas, sendo contudo uma proposta de Plano

que trará algum acréscimo à actual gestão de recursos no local.

Emite-se parecer favorável à proposta de Plano, condicionado ao cumprimento do

parecer em matéria de Ruldo e posterior envio à CCDR-LVT para validação das

alterações introduzidas."

4. DECISÕES TOMADAS

Pag.14/16 Rua Braameamp, 7-1250-049 LISBOA- Tel. 21 01 01 300- Fax 21 01 01 302

E-mail: gerat@CC<Ir-!vt.pt htlp:Jiwww.ccdr·M.pt

·.

e MINIST~RIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

CCDR~ VT- Comfsdo de Coorden•çlo e DeunvoMmento Regional de Usboa • Vale do Tejo

1. Face ao parecer favorável da CCDR-LVT, conclui-se em aceitar a dispensa

de Avaliacão Ambiental Estratégica.

2. Relativamente ao Plano de Pormenor da Palma de Baixo, a EDP, DRCL VT

e IGESPAR emitiram parecer favorável.

O IDP - Instituto do Desporto de Portugal e o Metropolitano de Lisboa

verificaram a insuficiência de informação no PPPB para a emissão de

pareceres conclusivos, efectuando contudo algumas recomendações.

A ANPC não emitiu parecer sobre o PPPB.

A CCDR-LVT concluiu na emissao de parecer favorável.

Face ao exposto, conclui-se na emissão de parecer favorável ao Plano de

Pormenor da Palma de Baixo, ficando contudo condicionado às questões de

conformidade com o RGR, conforme se encontram explanadas no parecer da

CCDR-LVT, à necessidade de complementação de informaçao conforme

requerido pelo Instituto do Desporto de Portugal no seu oficio n. 0 15408 de

2009.11.19, bem como no que se refere às recomendações do Metropolitano

de Lisboa, conforme teor do seu oficio n.0 706477 de 2009.11.25.

5. ANEXOS

-Lista de presenças

- Pareceres CCDRLVT, DRCLVT, IDP - Instituto do Desporto de Portugal,

IGESPAR e Metropolitano de Lisboa.

Pag.15/16 Rua 8raamcamp, 7- 1250-448 LISBOA- Tal. 21 01 01 300- Fax 21 01 01 302

E-mail: geraiCCCdNvt.pt http:/1\wtw.ccdr-M.pt

,•,

I,J_-

• MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO CCDRLVT- Comlsslo de Coontenaçlo e Desenvolvimento Regional de Usboa e Vale do Tejo

.J

Rua Sraamcamp, 7-1250-048 LISBOA- Tel. 21 01 01 300- Fax 21 01 01 302 Pag.16/16

E-mali: [email protected] http:IMwN.ccdr-lvtpt

. - . MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Comissllio de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Usboa e Vale do Tejo

Acta de Reunião

·r· P r~-J 1~ tt .M.~o -· ~~~~ \~vt(9\ •. z~o'1. 12_ cG Presenças

Nome Entidade Contacto Telefónico e Electrónico

w ~fiHrJD

P<\g. 3/3

._..;.;__ ~) .. ~·· ·;· c·~ _I (~i T () Z ~--=. - ~-~· ~· t, t~ (1 ( ) --- ( .! T. () :::_ - - .T f-; f'J

. NUI NUI-201Q.004088- Numero 00 Registo. DSOT-00005:1·2010 Datado Reg10to· 31·03·2010 Tipo do Documento. 0101 -Ofic1005r.l008 Data do Docume11to· (6-04--2010

c

• MINISTÉRIO DO A.'dBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

PLANO DE PORMENOR DA PALMA DE BAIXO (LISBOA)

PARECER AO ABRIGO DO ARTIGO 75'C, DO 0ECRETO-LE1380/99, DE 22 DE

SETEMBRO, NA SUA REDACÇÃO ACTUAL

1.1NTRODUÇÃO

IB!DI.D

A Area de Jnte-n.tençAo, 170.300 m2 (17,03 ha), encontra·se delimitada, a Norte, pela

Avenida Lusfada (eixo), a Nascente, pelo Eixo Norte-Sul (eixo), a Sul pela Rua

Azevedo Neves e Rua das Laranjeiras (eixo), e a Poente, parcialmente pela Estrada

da Luz, terrenos afectos à antiga propriedade do Palácio das Laranjeiras Qulntela­

Farrobo (integrando actualmente o Jardim Zoológico de Lisboa) e Rua Xavier Araújo.

Recai na sua totalidade na freguesia de São Domingos de Benfica.

Na área de Intervenção slo constituldas 2 unidades de execução (UE1 e UE2), sendo

ainda complementadas com uma "Zona Histórica• e outra correspondente à "Estrada

da Luz'.

A UE1 (12.814 m2) corresponde a uma área essencialmente caracterizada pela

existência de pequenas construções degradadas, barracas e logradouros,

apresentando-se delimitada pela Rua Particular à Estrada da Luz e Rua Particular às

Laranjeiras, e "interior" relativamente à Estrada da Luz e Rua das laranjeiras.

Prevê-se a demolíçlo dessas construções e a constitu!çlo de a lotes (L 1 a LS)

destinados à construçlo de ediffcios de habitação multlfamiliar e comércio,

intregrando também equipamento num caso pontual (L 1 ·Centro lnter~eracional). As

cérceas variam até ao valor correspondente ao máximo de a pisos acima da cota de

soleira. Prevê-se o total de 111 novos fogos nesta unidade de execuç.to.

A UE2 (23.026 m2) integra o campo de jogos existente, prevendo a constituiçlo de 2

parcelas para equipamento (A e B, respectivamente para Centro Desportivo e Cultural

e Campo S.F. Palmense), coincidindo a parcela A com o Lote 15 destinado a

equipamento e ainda mais 6 lotes (L.9 a L 14) para ediflcios de habitaçlo multlfamiliar,

comércio e serviços, complementando áreas de descontinuidade ha envolvente da

Estrada da Luz. A cércea atinge o máximo de 9 pisos acima da cota de soleira (L 11 ).

Prevê-se o total de 147 novos fogos nesta unidade de execuçlo.

A ~zona Histórica· (18.848 m2) corresponde essencialmente ao antigo n9c1eo da

Palma de Baixo, de alguma forma heterogl!neo quanto às tipologias e linguagens

arquitectónicas existentes, com exemplos variando entre os séculos XVIII e XX.

• MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRlTÓRIO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Comlalo de Coon:t.naçlo 1 Deeenvolvlmento RegiONI ele Usboa I VIII do TeJo r;nr;m.u

Pretende-se apenas a constituiçAo de 5 lotes (RP1 a RP5) destinados a ediflcios que

se intagram na malha urbana existente nAo ultrapassando 2 pisos, sendo destinados

a equipamento (RP1- Centro de Dia) e habltaçl() com o total de 14$ fogos.

Estabelecem-se ainda 3 núcleos que correspondem à •estrada da Luz• (18.848 m2),

totalizando 4 lotes (EL 1 a EL4) correspondentes a parcelas de terreno confinantes

com a mencionada Estrada da Luz, destinadas à construçlo de edifícios de habitaçAo

multifamiliar, comércio e serviços, possuindo o máximo de 9 pisos acima da cota de

soleira e totalizando 174 fogos.

Com o desenho urbano proposto para as unidades de execução UE1 e UE2,

pretende-se fechar e hierarquizar parte da malha urbana existente, delimitando os

quarteirões ~interioresv relativamente às mencionadas Estrada da Luz e Rua das

Laranjeiras e resolver as situações de descontinuidade e acessibilidade junto à

Estrada da Luz.

A "Zona Histórica• procura essencialmente rematar os quarteirOes do núcleo antigo da

Palma de Baixo, complementando-o com equipamento.

Quanto ao sistema viário, prevê-se a e:riaçAo de uma nova rotunda na Estrada da Luz,

resultante da sua intersecçao com uma via projectada que se prolonga a poente, bem

como a nascente, permitindo por este lado a ligação à Rua Joly Braga Santos e o

acesso ao campo de jogos existente. Para esse fim, prevê-se a demolição da Vila

Fernandes (Relatório, pp. 53, 54). Os outros novos arruamentos resultam das

alterações introduzidas ao nível do desenho urbano.

2. CONFOIUAIDADE COM AS NORMAS LEGAIS E REGULAMENTARES I!M VIGOR

2.1. Conteúdo material e documental do Plano

O PPPB apresenta os elementos cons1ituintes considerados necessários,

nomeadamente Planta de Implantação - Síntese (Desenho 1.2), Planta de

Condicionantes (Desenho 1.3}, Relatório e Regulamento. Contudo, considera-se que a

Planta de Condicionantes devia referenciar a estação de Metropolitano (Laranjeiras).

2.2. Regime Geral do Ruldo

A classlficaçlo de zonas sensfveis e mistas, de acordo com os critérios definidos no

RGR, foi efectuada e faz parte dos elementos constituintes - o Regulamento classifica

toda a área de intervenção como zona mista. Em função desta classificação, e de

acordo com o previsto no n°1 do artigo 11 o do RGR, a área de intervenção

f-·'

• MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENA.\ofENT'O DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL J,!! _.,

Comlulo de Coonlenaçlo e Dftenvolvlmento Regional de U.bole V•l• do Tejo lB!DI-D

ficar exposta a ruldo ambiente exterior superior a 65 dB(A), expresso pelo Indicador

Lden, e superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador Ln.

Para apoiar a elaboração do PP, e tendo em vista a verificaçlo do referido critério

legal, a Câmara Municipal procedeu à caracterização do ambiente sonoro na área de

intervenção do Plano - sltuaçlo acústica de referência, reportada a Julho de 2009, e

situação prevlsional resultante da concretização da proposta. Foram elaborados

mapas de ruído para os indicadores Lden e Ln e a situação previsional foi analisada

em função da aplicação de medidas de redução de ruldo e dos conflitos que

persistem. Os mapas de rufdo foram complementados com mapas de conflito relativos

à situaçêo previsional.

A situação acústica que resulta da concretização da proposta teve em consideração

•as novas vias e os ediffcios projectados~.

A análise dos resultados constante do estudo q-ue integra a caracterização acústica da

área de intervenção e a análise dos conflitos que persistem após concretizaçêo do

prolongamento da barreira acústica da Av. Lusfada até à salda para o Eixo Norte/Sul­

barreira acústica absorvente, com 342m de comprimento e 3,5m de largura -

permitem concluir que os limites aplicáveis são ultrapassados, para ambos os

indicadores, na envolvente da Av. Lusfada, Eixo Norte-Sul e Estrada da Luz,

apresentando, junto das fachadas mais expostas, valores superiores a 70 dB(A) para o

indicador Lden e a 60 dB(A) para o indicador Ln.

Apesar do reconhecimento que persistem sltuaçOes de incompatibilidade com os

limites legais para zona mista e da inerente "necessidade de Intervenção nas vias

circundantes (Eixo Norte/Sul e Av Lusfada) e na Estrada da Luz", afigura-se que à

excepçêo do prolongamento da barreira acústica da Av. Lusfada, nenhuma das

restantes medidas propostas no estudo acús1ico e consideradas no Regulamento

foram objecto de simulação e/ou de avaliação das lmplieações da sua concretização

no grau de redução identificado como necessário ao cumprimento dos valores limite

de exposição ao ruido; ou seja, os mapas de conflito finais não traduzem os efeitos

resultantes da aplicaçlo das medidas. Estio nesta situação, a introduçlo de

pavimento betuminoso flexível com reciclado de borracha na Av. Lusíada, Estrada da

Luz e R. Manuel da Silva Leal, o controlo automático de velocidade por radar no Eixo

N/S, a construção de barreira acústica no viaduto da Av. Lusiada e as medidas de

controlo de rufdo (cuja natureza nAo foi especificada) na Estrada da Luz.

Relevam para esta situaçAo os seguintes factos:

• MINISTÉRIO DO AMBIENTE. ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOL VI~IENTO REGIONAL

Comlaalo cN Coordena;lo 1 Destonvolvlmento Reglcnal ~ Llsboll Vale do Tejo

• já ter expirado a 1 de Fevereiro de 2009, o prazo legal estabelecido para a

execução dos Planos Municipais do Redução de Ruldo (n' 2 do artigo 8' do

RGR} e, como tal, já terem que estar estudadas medidas concretas com

eficácias previstas, passiveis de integrar no presente estudo acústico;

• ser interdito o licenciamento de novos ediffeios habitacionais, bem como de

novas escolas, hospitais ou similares e espaços de lazer, enquanto se verifique

violação dos valores limite fixados para zona mista (n° 6 do artigo 12° do RGR).

Nestas circunstâncias, considera-se que a Proposta em apreciação não assegura a

qualidade do ambiente sonoro exigida no RGR, devendo:

• identificar e considerar, de forma objectiva, nos estudos efectuados e/ou a

efectuar para a avallaçao do ambiente sonoro na área de intervençêo do PP,

quaisquer medidas que tenham como objectivo a melhoria da qualidade do

ambiente sonoro;

• esgotar todas as medidas necessárias à conformidade legal e as medidas com

aplicação directa na área de intervenção deverAo ser regulamentadas nos

elementos constituintes do Plano;

• demonstrar a articulação com as entidades exploradoras da vias, para a

concretização das medidas de redução de ruldo - como é o caso do Eixo NJS;

• o Plano ser equacionado tendo em conta critérios de qualidade acústica,

integrando, sempre que possível, soluções de adequação dos usos aos niveis

sonoros previstos.

2.5. Regulamento do Plano

O regulamento encontra-se bem estruturado, -com uma formulação correcta e é de

leitura fácil e acessível.

Encontram-se cumpridas as exigências legais relativamente ao conteúdo material e

documental dos planos de pormenor.

Cumpre, todavia, chamar a atenção para os seguintes aspectos:

• Artigo 6°- definições: o Decreto Regulamentar n° 9/2009, de 29 de Maio fpea os

conceitos técnicos no domínio do ordenamento do território a utilizar

obrigatoriamente pelos IGT, os quais possuem natureza vinculativa, pelo que

silo inadmissíveis definições ou conceitos distintos dos constantes no diploma.

NUI IV-2010-<l04008- Núm....,ct<>RegiSto DSOT-000052·2010 Dala<IO R~ISio 31-0:J.-20!0 Ttpo <JoOoo.Jrnento 01 Ot • Oficio05/2008 DatadO Documento ~-04-2010

• MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Nestes termos, importa adequar as definições constantes deste artigo 6° às

definições legais.

• Artigo 35°: nao é correcto apresentar uma allnea única num preceito, pelo que

a alfnea a) do n° 1 deve ser convertida em n° 2, dando atenção ao tempo de

verbo, escrevendo, em alternativa:

"No caso do sistema da alínea anterior nao poder ser aplicado ... •• ou

" Se o sistema da alfnea anterior não puder ... ".

• Artigo 38°: este artigo é perfeitamente dispensével, apenas repete o que diz a

lei quanto à vinculação dos PMOT; sugere--se que seja retirado.

• Artigos 41° e 4~: estes dois preceitos são igualmente dispenséveis, e considera-se mesmo q!l.le, em nome dos prlnc!pio da boa técnica regislat!va

devem ser retirados, porque estas matérias são tratadas em sede própria, ou

seja no Decreto-Lei n° 4612009, de 20 de Fevereiro, no capítulo referente à

vlolaçlo dos instrumentos de gestão territortal, artigos 101' e seguintes.

2.6. Confrontaçlo com Zonas de Protecçio a de Servldlo

A Totalidade da área de intervenção encontra-se abrangida pela Zona de Servidão do

Aeroporto de Lisboa.

Relativamente à linha do Metropolitano de Lisboa que atravessa toda a estrema a

poente da Estrada da Luz, refere--se que "( ... ) serve a população da área, através da

Linha Azul (Pontinha/Baixa-Chiado) com uma estaçAo - Estação das Laranjeiras -

localizada na Rua Xavier Araújo, junto à Estrada da Luz, na zona sudoeste do Plano8

(Relatório, p. 81).

A estrema Sul-Poente, a poente da Estrada da Luz, encontra-se abrangida pela Zona

de Protecção do Palácio das Laranjeiras Quintela-Farrobo- classificado como Imóvel

de Interesse Público (Relatório, p. 34; Planta de Condicionantes).

3. RELATÓRIO AMBIENTAL

A CCDR·LVT concorda com a declslo da Câmara Municipal de Lisboa de Isentar de

sujeição a AAE o presente Plano.

! ;

• MINIS!tRIO DO AMBIENTE, ORDENA."--ENTO DO TERRITÓRIO .E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

4. COMPAn81UDADE OU CONFORMIDADE COM OS INSTRUMENTOS DE GESTÃO

TERRITORIAL EFICAZES

4.1. Plano Regional de Ordenamento do Território

A totalidade da área de intervençao do PP recai em "Área Urbana a

Estabilizar". ficando inscrita na ·coroa Envolvente de Lisboa". O presente Plano

está conforme com o PROT -AML.

4.2. Plano Director Municipal

Pretende-se a alteração do PDM de Lisboa, com a reelassificaçlo da estrema

abrangida pelo PPPB que recai em "Área de Estruturação Urbanlstica Habitacional",

bem como de parte da área classificada como "Área Histórica Habitacional•- onde

nesta última área existem alguns compromissos urbanfsticos {processos camarários

n.0 16/URBJ2009 e n.0 848/EDI/2009) • passando ambas estas zonas a ser

classificadas em "Area Consolidada de Ediffcios de Utilização Calectiva Habitacional".

A requalificação consubstancia-da na "Zona Histórica" encontra-se de acordo com as

disposições para •Areas Históricas Habitacionais•. Prevê-se a elaboração de planos

de pormenor nestas áreas. conforme disposto no Art. 36.0 do Regulamento do PDM.

No Art. 55. o do mesmo articulado referem-se as disposições a observar na

Implementação de planos em • Are as Consolidadas de · Edificios de Utilização

Colectiva Habitacional". Confrontando os valores de parâmetros urbanlsticos

propostos para as unidades de execuçlo UE 1 e UE2 (Relatório, pp. 63, 64),

constatamos o seguinte:

Art. 55.0 UE1

Uso habitacional mlnimo70% 83,50%

Uso terciário 2,0 1,25

IUB (lndice de c:onstruçto) 30% 11,70 %

Cércea máxima 25m 24m

No que se refere à capacidade de estacionamento prevista, considerando o disposto

nos artigos 106.0 , 107.0 e 109.0 do Regulamento do PDM. verifica-se que se

encontram garantidas as capacidades adequadas, conforme se explicita

seguidamente.

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. · • MJNISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENA.\iENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

E&!LD.D

É exigido 1 lugar estaciona~ento/fogo, resultando no presente caso (447 novos

fogos) na necessidade de oferta de 447 lugares.

São exigfveis 3 lugares por cada 100 m2 de área bruta destinada a comércio retalhista

(quando a sua superffele bruta for superior a 500m2). Consequent~mente, para a área

de 8.490 m2 proposta para comércio no presente plano, corresponde a capacidade de

255 lugares.

Corresponde assim ao total de 983 lugares (447+255) que se encontram garantidos

com oa 16891ugares previstos nas novas parcelas.

As constnJções que se pretende demolir nAo se encontram referenciadas no

Inventário Municipal do Património do PDM.

6. CONCLUSÃO

Trata-se de uma área de ocupaçêo urbana diversificada que se pretende venha a

obter consistência como malha urbana hierarquizada, prevendo-se por isso a

ocupação dos seus espaços intersticiais, da reestruturaÇio das áreas mais

descaracterizadas e degradadas, a requalificação da área história que abarca, bem

como a redeflniçAo do seu sistema viário.

Da análise efectuada, observa~se desde logo que esta proposta de plano, constitufda

por 2 unidades de execuçllo configura uma alteraçao ao PDM concelhio, que embora

preveja manter a qualificação do solo como urbano, vem conferir-lhe no entanto maior

homogeneidade, pretendendo que ambas as Unidades de Execução sejam

classificadas como • Área Consolidada de Edifícios de Utilizaçto Colectiva

Habitacional•.

Será pois uma opçlo que originará alguma densificação daquele tecido urbano, mas

que relativamente à proposta de 2006 se apresenta mais consistente e de

caracteristicas de ocupação mais reduzidas, sendo contudo uma proposta de Plano

que trará algum acréscimo à actual geatlo de recursos no local.

Emite-se parecer favorável à proposta de Plano, condicionado ao cumprimento do

parecer em matéria de Ruldo e posterior envio à CCDR-Lvr para validaçlo das

alterações introduzidas.

7

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Sua referência

OSOT /DGT -00051 0·2009 Proco 11063920015

DIRECÇÃO REGIONAL DE CULTURA DE LISBOA E VALE DO TEJO

Sua Data

2009.11.09

Exmasen~ ora Mari~Vale Presidente da CCDRLVT Rua Braamcamp, 7

1250 - 048 LISBOA

Nossa referência

2002/23·6( 132)

Nossa comunicação

ASSUNTO: Plano de Pormenor de Palma de Baixo, S. Domingos de Benfica, em Lisboa- C.S 26826

Requerente: CCDRLVT

Em resposta ao v/ofício, supra referenciado, informo ter sido exarado despacho de 2009/12/18 do Senhor Director do IGESPAR, I.P, de que junto cópia em anexo.

Com os melhores cumprimentos.

IEC

AVENIDA OE BERNA. 13-4 .• - ~050-036 LISBOA beas.cu!tu@jsQdrclvt me gov ot Tels. 2117963746/52161 - Fax. 21179375<>3

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DIRECÇÃO REOIONAL DECl~Tl~~DEL~BOA

E V • .u..E DO TEJO

ASSUNTO: Plano de Pormenor de Palma de Baixo, S. Domingos de Benfica, Lisboa.

VERSÃO DE JULHO OE 2009.

REQUERENTE: CCORLVT

N.• PROCESSO: C.l. 26826 DATA: 10-12·2009

INFORMAÇÃO N.0 3061/DRCLVT-DS/2009

SERVIDÃO ADMINISTRATIVA: ZP ao Palácio Quintela I Farrobo, Imóvel de Interesse Público.

DIRECÇÃO REGIONAL DE CULTURA DE LISBOA E VALE DO TEJO

DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DOS BENS CULTURAIS

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A''· de Berna. 13 - 4• 1050.036 Listoon Td : 21 796 37 61 S2 Fa~: 21 793 7S 63

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DIRECÇÃO REGIONAL DE Cl 'l TI!R.A DE USBO.-\

E V ALE DO TEJO

INFORMAÇÃO N.0 3061/0RCLVT-DS/2009 P. 2

1. ASSUNTO I SERVIDÃO ADMINISTRATIVA ZP ao Palécio Quintela I Farrobo, Imóvel de Interesse Público.

2. ENQUADRAMENTO LEGAL - Esta apreciação/parecer fundamenta-se: - Na Lei de l3aMs do Património Cultu111l Por1ugv6s, Lei n.0 1071200f, de 3 de s.tem~Ho, ~amerü: -os ArUoos 41.0, 43_., 45.• e 51.~ e na.,.._ c) do Migo 95! que se ref-à 1linculairiclade doa pa,..,.res; - 011 Altlgos 78.• • 79.0 , e,_ •IIIINS g) e s) do n.• 4 do Artigo 3.0 cb Decnlto-Lel n.Oil6/2007 de 29 de Março oonj~s oom • allnea d) do n.O 3 do Artigo 2.• do o.c.-elo Regulamentar n.• 3412007 de 29 de Março, que se referem • palrlmónio arqueológioo. - Na$ alribuíç* e CCW!Ipef6ncias do IGESPAR e da DRClVT, conclgnades no Decreto-Lei n.O 9612007, de 29 de Março e Decreto Res~ui1W1181118r n.• 3412007, de 29 de Março,IV&p8Ciivamente;

~~; ~=~ •.. I""

~: c:· í\i ~~~ .. ... "': ·-· (.~r.~ ::(;

- Artigo$ 75° e 7SG do DL 380199 de 22 de Setembro, com as alterações do Ol 31012003 de 10 de Dezembro, Portaria n- ;-..; .. --, 21012003 de 5 de Abfl. ..•

3. ANTECEDENTES Aprovação anterior do plano de pormenor (versão de Março de 2007), por despacho tw:.:.;.-+'l. 't ' .cf "• '... 'C' ·'{-

superior de 7-5-2007.

4.1NFORMAÇÃO Na sequência da aprovação anterior do processo, conforme referido no ponto 3.. a CCDRLVT, envfou uma nova versão (Julho de 2009), da proposta do Plano de Ponnenor de Palma de Baixo. Em face da análise efectuada aos elementos do plano, verifica-se que a alteração efectuada no lote EL 3, envolvendo o nivelamento da cércea com 9 pisos no 9!Y!!O, não . é significativa em termos de enquadramento na zona de protecção, face ao contexto volumétrico da globalidade da pro~sta. _._ ................ ~·""'··· ·"'· ·''" ·· ·

Ncirêstante, rnaritem=Se o.pr~~~J.fyí~.~.i.!i~Sf~

5. CONCLUSOES Face ao exposto, proponho a viabilização da presente versão do Plano de Pormenor.

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Sua referência Sua comunicação

Exmo. Senhor Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo Rua Braamcamp, 7

1250-048 LISBOA

Nossa referência Data

2009/1 (686)

Assunto: Plano de Pormenor de Palma de Baixo w Lisboa -Emissão de Parecer.

Após a análise da documentação recepcionada nos nossos serviços, este Instituto emite a seguinte avaliação:

O parecer sobre os aspectos patrimoniais do Plano de Pormenor de Palma de Baixo (Lisboa) doravante designado por PPPB incidiu, particularmente, na apreciação dos documentos, remetidos pela CCDRL VT em suporte digttal, abaixo discriminados;

Elementos Constituintes - Regulamento; Planta de Condicionantes - Situação Proposta; Planta de Implantação - Situação Proposta.

Elementos de Acompanhamento: Relatório de Análise e Fundamentação; Relatório Sectorial; Planta de Valores Patrimoniais.

1. Ante-ce-dentes e Enquadramento

A Cêmara Municipal de Lisboa deliberou pela elaboração do PPPB a 31 de Maio de 2001, com a aprovação da proposta n'228/CM/2001.

A documentação em análise foi elaborada pela Direcção Municipal de Planeamento Urbano -Departamento de Planeamento Urbano - Divisão de Coordenação dos Instrumentos de Planeamento, nos termos do Regime Jurldico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT).

A área do PPPB, localizada na freguesia de S. Domingos de Benfica, abrange urna superfície aproximada de cerca de 17 ha, e tem como limites: a Norte, a Avenida Lusfada, a Sul, a Rua das Laranjeiras, a Poente, a Estrada da Luz e a Nascente, o Eixo Norte-Sul.

De acordo com o Relatório que fundamenta a proposta de plano, este"( ... ) visa sobretudo o equilíbrio urbano desta zona da cidade, privilegiando a requal;t;cação dos espaços públicos e a sua fruição através das assimetrias existentes e a reestruturação de toda a área· (Relatório, p.6).

2. Avaliacão Ambiental

Desconhece-se se a Câmara Municipal de Lisboa deliberou sujeitar ou não o PPPB à Avaliação Ambiental Estratégica (ME), quer na perspectiva da averiguação da necessidade de sujeição da proposta do PPPB à ME, quer na perspectiva da Definição de Âmbito da Avaliação Ambiental do mesmo, de acordo com o disposto no n° ~ do Artigo 3° e n°2 do artigo 5° do Dec-Lei n°232/2007 de 15 de Junho, respectivamente.

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Palácio Nacional da Ajuda, 1349-021 Lisboa. Portugal J Tel.: +3$1 21 363 16 17· Fax: +351 21 361 42 021 WWW iaesMr.pt. igespar@ige:ypar_m Pág.1de3

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3. Apreciacão do Plano

Da análise à documentação técnica que acompanha o PPPB, designadamente, o Relatório de Análise e Fundamentação Técnica e Relatório Sectorial, assinala..se como relevante, a caracterização sócio-económica da população residente no núcleo histórico do Rossio de Palma, a qual permitiu apresentar soluções que respeitam e valorizam o carácter do tecido social urbano em presença, tendo constituindo, desta forma, um factor essencial no apoio à tomada de decisões por parte da equipa do Plano.

O levantamento de algumas dessas necessidades em 2002, contribuiu para constituir uma base de informação útil para a definição de estratégias e objectivos para esta unidade de execução 1, no âmbHo do presente Plano de Ponnenor.

Com efeito, o Rossio que vale essencialmente pela imagem urbana que constitui, pode ser sujeito a alterações do edificado, desde que essas intervenções arquitectónicas mantenham uma imagem equilibrada. Mais do que salvar o seu "edificado históricon, que manifestamente não constitui, na sua maioria, exemplo de época, torna-se imprescindfvel dotá-lo de condições mínimas de habitabilidade.

Para esta unidade de execução, os objectivos definidos merecem a nossa concordância sobretudo pela ligação que faz do aglomerado urbano e da estrutura social que aí existe, designadamente:

o "'Requalificação do núcleo histórico, tendo como prioridade a preservação da morfologia de pátios, existente, bem como as vilas que os envolvem, incentivando todo o tipo de convívio que proporcionam estes espaços;

o ·Permitir uma transição, o mais harmónica passivei, com a realidade envolvente; o ·Revitalização do núcleo, pretendendo-se um intercâmbio de serviços entre a faixa

etária jovem, que começa a surgir na envolvente, fruto do surlo de construção e também da população estudantil da Universidade Católica, e a envelhecida do Rossio de Palma;

o Incentivar o comércio diário e a restauração, esta última já existente com algum protagonismo;

o Possibilitar estacionamento e condicionar a circulação viária"

(Relatório, pág.57)

... // ...

Palácio Nacional da Ajuda, 1349-021 Lisboa, Portl.JgaJ I Tel.: +351 21 363 16 17- Fax: +351 21 361 42 021 WWW ige§wr.ot- [email protected] Pá9. 2de 3

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Relativamente ao Regulamento, considera-se que este traduz uma adequada valoração patrimonial baseada em critérios ai explicitados. Esta valoração reflectida no articulado regulamentar permite uma maior operacionalização das intervenções sobre os bens de valor arquitectónico e ambiental salvaguardando os valores culturais/ambientais em presença.

Em face do acima exposto, este Instituto emite parecer favorável, à proposta de plano.

Com os melhores cumprimentos.

AM·PLI·;

Palácio Nacional da Ajuda, 1349-021 Lisboa, Ponugall lei.: +351 21 363 16 17· Fax: +351 21361 42 021 www.tgespar.pt -laesoar@iqespa!.pt Pá~~o3de3

I Presidência do Conselho de Minis1ros Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto rz~

M--~1 i­r~

• Instituto do Desporto de Portugal, I.P.

CfC: Directof Regional do IOP, I.P. de Lisboa e Vale do Tejo

Exmo. Sr. Presidente da Comissio de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo Rua Braamcamp, 7 125()..()48 Lisboa

Sua Referência: S-ua Comunicação de Nossa Referência OGID /11.06.39

Data

Proc" 11003920051 23.10.09 01" n• 017147...S- OSOTIDGT ..(1()0507.20()9

AssuNTO: Plano de Pormenor de Palma de Baixo, S. Domingos de Benfica /Iisboa Câmara Municipal de Lisboa • Parecer Técnico ao abrigo do D.L. n° 380199 ele 22/09

Para os devidos efeitos jnfonna-se V. Exa. que da apreciaçlo técnica do assunto em epigrafe resultou o parecer que se transcreve:

~Analisados o Relatório e as restantes peças escritas e desenhadas que constam do processo relativo ao Plano de Ponnenor em referência, venflca-se que se pretende, na área de intervençao, estabelecer o equilíbrio urbano e social da mesma, nomeadamente através da requalificaçlo e reestruturaçlo dos espaços públicos, redefiniçAo do esquema de circulação e implementaçAo de um novo quarteirão.

A referida área situa-se na freguesia de Sfio Domingos de Benfica da cidade de Lisboa. comporta uma população residente de apro.xJmadamente 5000 habitantes, e possui uma instituição desportiva pertencente ao designado 'Sport Futebol Palmense', cujas instalações serão objecto de reformulaçlo.

Contudo, o estudo apresentado, no que se refere às instalações desportivas necessárias para satisfazer a população abrangida, apenas faz referência ao Clube Desportivo existente, para o qual prevê uma Intervenção, sem no entanto a caracterizar devidamente.

Assim, no domínio da apreciaçlo por parte do IDP, considera.se que o processo não dispõe de infonnação que permita a elaboraçlo de um parecer conclusivo •

Com os melhores cumprimentos..--.. .:. ·-~ .....

Av. INFIIHTE SN!ro. 76 ·1399-032 USBOA

Ta: !'51) 213 953 2711«1 • FAX: (351) 213 979 557

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"IS. Sede Executiva Av. Barbosa du Bocage, 5 1000 Lisboa, Portugal

Telefone 351 (0)1 Fax 351 (0)1 357 49 08

CCDRLVT- Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo

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Metropolitano de Lisboa, E.P. Rua Braamcamp, 7 1250-048 - Lisboa

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Data 25-11-2009

N/Ref. 706477

V/Ref.

Assunto: Plano Pormenor de Palma de Baixo I Interferência com Infraestruturas do ML

Ex.mos Senhores

A apreciação efectuada aos elementos do Plano de Pormenor de Palma de Baixo enviadas com

a vossa carta Ref. DSOT/DGT- 000511-2009 referente ao Processo 11063920015, permitiram

identificar situações de potenciais interferências com as Infraestruturas do ML.

Estas interferências resultam da proximidade de implantação do conjunto edificado, designado

por EL3, com o traçado subterrâneo da Linha Azul do ML, nas proximidades da Estação

laranjeiras.

Considerando que os elementos são insuficientes para detalhar o t ipo e nível de interferências,

informamos que os p rojectos a elaborar deverão cumprir o disposto no art.9 12 do Decreto-lei

! 48A/2C09 de 2~ de Junho e ser presentes ao Mt.

Adicionalmente informamos que, em consequência da exploração do Metropolitano, poderão

resultar vibrações, níveis de ruído e interferências electromagnéticas sobre as edificações

próximas, cujos efeitos deverão ser acautelados pelas entidades promotoras das construções,

não sendo da responsabilidade do ML, a atenuação ou anulação das suas causas.

Com os melhores cumprimentos

Gl - Gestão de Infraestruturas

O Director Coordenador

" I . I I . • :

St>deSodal Av. Font~ Perelno d~ ,_..lo, 29 1069Liibo;o ~t>x, Pcn ugal

Conttibuinte n• SOO 192 85S M.ttriclbda na COIISt>l\rJt6tia do flt>9i'to Co..wm.t <k Lisboa, <ob o n" l21

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