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DISTRIBUÍDO COM O EXPRESSO. VENDA INTERDITA Informação de qualidade Director Mário Lino 12 de Abril de 2012 Sai à sexta-feira Ano 105 Edição nº 215 | 2ª série FUNDADO EM 1908 1 € (IVA 6 % incluido) 6 NOVOS DESEMPREGADOS NESTA EDIÇÃO > pág. 13 FARO STA suspende suspensão de Macário > pág. 6 PORTIMÃO BE quer demissões no Hospital de Portimão > última ECONOMIA Santos critica críticas da AHETA > pág. 10 CINEMA Bollywood à algarvia pode salvar Portimão > pág. 14 POLÍTICA Estevens escapa (para já) à limitação de mandatos > pág. 2 OPINIÃO Bota fala sobre a imprensa regional e local > última ACRAL suspende O ALGARVE > pág. 13

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Suspensão do jornal O ALGARVE, semanário que fez em Março 105 anos. Última edição.

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DISTRIBUÍDO COM O EXPRESSO. VENDA INTERDITA

Informação

de qualidade

Director

Mário Lino

12 de Abril de 2012

Sai à sexta-feira

Ano 105

Edição nº 215 | 2ª série

FUNDADO EM 1908

1 €(IVA 6 % incluido)

6 NOVOS DESEMPREGADOS NESTA EDIÇÃO > pág. 13

FARO STA suspende suspensão de Macário

> pág. 6

PORTIMÃO BE quer demissões no Hospital de Portimão

> última

ECONOMIASantos critica críticas da AHETA

> pág. 10

CINEMABollywood à algarvia pode salvar Portimão

> pág. 14

POLÍTICAEstevens escapa (para já) à limitação de mandatos

> pág. 2

OPINIÃO

Bota fala sobre a imprensa regional e local > última

ACRAL suspende O ALGARVE > pág. 13

Informação Informação

de qualidade

Director

Mário Lino

12 de Abril 12 de Abril de 2012

Sai à sexta-feiraSai à sexta-feira

Ano 105

Edição nº 215 | 2ª sérieEdição nº 215 | 2ª série

FUNDADO EM 1908FUNDADO EM 1908

1 €(IVA 6 % incluido)(IVA 6 % incluido)

ECONOMIAECONOMIASantos critica críticas critica críticas da AHETAda AHETA

> pág. 10

CINEMABollywood à algarvia pode salvar Portimão

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POLÍTICAEstevens escapa (para já) à limitação de mandatos

> pág. 2

ACRAL suspende

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2 // o algarve 12|04|13

// abertura

A abertura

“O tribunal fez aquilo que deveria ter feito, até porque ainda não há formalmente uma candidatura”

José Estevenscandidato PSD Tavira

“A cidadania não se pode tolher com alegadas coutadas e privilégios de partidos políticos ou cidadãos independentes. Nunca ninguém veio dizer: «Coitado do Presidente da República que só se pode candidatar duas vezes!»”.

Pedro Pereira Pinto vice-pres. Mov.

Revolução Branca

“Se quisessem, o assunto da limitação de mandatos já teria sido esclarecido na Assembleia, mas isso pressupõe 2/3 dos deputados e ao PS interessa que se mantenha esta penumbra por causa de Lisboa e do Porto”“Os deputados lembraram-se dos autarcas mas não existe qualquer limitação para eles próprios. Há deputados na AR desde o 25 de Abril de 74!”

Francisco Amaral candidato PSD C. Marim

Texto:

> Mário Lino

Depois de o Tribunal de Ta-vira ter deixado «a porta aber-ta» para José Estevens se can-didatar, está tudo em aberto para os «dinossáurios» do PSD que decidiram concorrer aos concelhos vizinho. Estevens, há 12 anos em Castro Marim, foi alvo de uma providência cautelar do Movimento Revo-lução Branca (MRB), à seme-lhança do que aconteceu com Fernando Seara em Lisboa. E o mesmo aconteceu com Francisco Amaral, que deixa Alcoutim e corre por Castro Marim. Mas ao contrário de Seara, Estevens é livre de concorrer, uma vez que a ju-íza Telma de Brito optou por não lhe bloquear o acesso ao processo eleitoral. Segundo a juíza, caso decidisse a favor do MRB na providência, inviabili-zaria qualquer decisão futura

em tempo útil, devido à habi-tual lentidão processual dos vários patamares da Justiça. E assim o tribunal acaba por «empurrar» qualquer decisão para depois das eleições. “O tribunal fez aquilo que deve-ria ter feito, até porque ainda não há formalmente uma candidatura”, adianta ao O ALGARVE José Estevens. “E aliás” – prossegue – “porque não limitar então também os vereadores ou os deputados? Isso é pôr em causa a capaci-dade do povo de saber quem são as pessoas capazes de o representar”, questiona. Ao contrário, Pedro Pereira Pinto, advogado e vice-presidente do MRB, adiantou à saída do tri-bunal que o mesmo se revelou “incapaz de decidir”, alegando que isso poderá até ser con-siderado “ilegítimo e incons-

titucional”. “A cidadania não se pode tolher com alegadas coutadas e privilégios de par-tidos políticos ou cidadãos independentes. Nunca nin-guém veio dizer: «Coitado do Presidente da República que só se pode candidatar duas vezes!»”.

O causídico – que foi man-datário de Narciso Miranda em 2009 – garantiu que vai recorrer da sentença para o Tribunal da Relação de Évora. “Isso não me fragiliza nada, o meu passado. O MRB sabia que eu tinha sido mandatá-rio. A questão é que nós não somos um partido político e não estamos numa cruzada ética, mas sim numa questão jurídica”, garantiu ao O AL-GARVE.

“Isto é uma vergonha”, diz Amaral

Francisco Amaral não é su-ave nas palavras, quando con-frontado com a questão: “O Movimento Revolução Branca é um movimento moralista e fundamentalista!”, afi rma, garantindo que o PS terá uma espécie de «mão invisível» por detrás deste assunto. “Se qui-sessem, o assunto da limita-ção de mandatos já teria sido esclarecido na Assembleia, mas isso pressupõe 2/3 dos deputados e ao PS interessa que se mantenha esta pe-numbra por causa de Lisboa

e do Porto”, desfi a o autarca, que esgotou os mandatos em Alcoutim. Obviamente, está contra a limitação de man-datos: “Eu não sou nenhum delinquente para ser privado dos meus direitos de concor-rer. Os deputados lembraram-se dos autarcas mas não existe qualquer limitação para eles próprios. Há deputados na AR desde o 25 de Abril de 74!”, critica.

Os vizinhos do ladoTanto José Estevens como

Francisco Amaral estão ple-namente convencidos de que a razão lhes assiste e não os assusta concorrer ao municí-pio vizinho. “Cada vez mais as pessoas ligam menos aos partidos, escolhem mais os autarcas do que os partidos”, reconhece Amaral. “Todos os dias vou a Castro Marim e almoço lá. É certo que Castro Marim tem duas freguesias no litoral, mas o poder local não tem segredos para mim”, afi ança.

Também Estevens admite que Tavira não lhe é estranha. “Nós temos uma consciência, dignidade e um nome. Ao propor-me a presidente de qualquer concelho faço-o com o máximo de responsabilida-de”, avisa, contestando que a noção de bairrismo no poder local possa ser um obstáculo. “Eu não nasci em Tavira, mas o meu pai nasceu. Não é isso que me faz ter menos amor por Tavira, pelas suas gentes e pela sua terra. O bairrismo é démo-dé e não faz sentido”, diz.

Em Lisboa, não é bem essa a posição do juiz que deu a nega a Seara: “O entendimento de que o candidato só pode ser limitado na autarquia onde cumpre o limite de mandatos, podendo andar sem limites de tempo a saltar, passe o termo, de câmara em câmara, levaria a perpetuação de cargos em manifesta oposição do artigo 118.º da Constituição; numa palavra: a Lei deixaria entrar pela janela o que não quisera deixar entrar pela porta”. O PSD já recorreu para o Tribu-nal da Relação.

Limitação de mandatos: tudo em aberto no Algarve

José Estevens, presidente da Câmara Municipal de Castro Marim vai poder concorrer à autarquia vizinha. Francisco Amaral ainda não sabe. Últimas decisões foram favoráveis aos autarcas

José Estevens candidatou-se ao concelho vizinho, após ter esgotado tempo em Castro Marim. Francisco Amaral fez o mesmo, largou Alcoutim e concorre ao actual lugar de Estevens.

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ESPETáCULO MUSICAL~

ANIMAÇÃO ITINERANTE

PARABENS E CORTE DO BOlo (18h00)

Junte-se À nossa festa!

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4 // o algarve 12|04|13

// actualidade

A

Algarve pode perder base do Rali de Portugal

O presidente da ERTA – En-tidade Regional de Turismo do Algarve, Desidério Silva, criticou a possível mudança da base do Rali de Portugal para o Norte do País.

“O Rally de Portugal é um dos mais importantes acon-tecimentos desportivos do País e com um retorno econó-mico muito importante para o Algarve nos últimos cinco anos”, recorda o dirigente, citando “o factor segurança, as acessibilidades e a logística da prova”, itens garantidos pela região, “como a parte mais importante do sucesso internacional” da prova.

Segundo Desidério Silva, a disponibilidade do Turismo do Algarve e do Turismo de Portugal para a manter o rali na região “é unânime”, face aos contactos mantidos com o presidente do Turismo de Portugal.

A realização no Algarve do Rally de Portugal “é um factor de crescimento da eco-nomia regional e de criação de emprego, especialmente nesta altura do ano”, subli-nha o presidente da ERTA.

Neste contexto, o respon-sável promete envidar esfor-ços para manter a prova na região.

“Tudo farei junto da or-ganização do Rally de Por-tugal e de outras entidades públicas e privadas para que o mesmo não saia da região e seja claramente um projecto para vários anos”, concluiu.

O presidente do Automó-vel Clube de Portugal disse que o regresso da prova ao Norte do País, em 2014, “de-pende das câmaras”, mas ad-mitiu já haver acordo com o Porto e Fafe.

O deputado do PCP eleito pelo Algarve, Paulo Sá, questio-nou o Ministério da Economia e do Emprego sobre a disponi-bilidade do Governo para rea-lizar vários investimentos no Porto de Pesca de Santa Luzia, cuja concretização, defendeu, “contribuiria para melhorar as condições de trabalho e de segurança dos pescadores”. Se-gundo o deputado comunista, são necessários investimentos na criação de uma portaria, na colocação de pontos de electricidade e água nos cais de estacionamento, assim

como no desassoreamento do interior do porto e da zona envolvente.

Numa recente visita ao equipamento, uma delega-ção do PCP, onde se incluía o deputado eleito pelo Algarve, constatou que o porto, apesar de ser de construção recente, não se encontra vedado, nem é vigiado, podendo ser acedi-do livremente por qualquer pessoa a qualquer hora do dia, circunstância que tem levado à ocorrência de furtos, quer de pescado, quer de equipamen-to das embarcações.

Outro problema citado pelos comunistas é a inexis-tência, nos cais de estaciona-mento das embarcações, de pontos de fornecimento de electricidade e de água.

Os pescadores, para se abastecerem de água, têm que se deslocar a um ponto de água disponibilizado pela junta de freguesia, situado fora do porto, acrescentam.

Por fi m, algumas áreas do interior do porto e da zona envolvente encontram-se assoreadas, o que, de acordo com os pescadores, difi culta

a manobra das embarcações de maior calado.

“É incompreensível que as intervenções necessárias para melhorar as condições de trabalho e de segurança dos pescadores não tenham sido realizadas aquando da cons-trução do porto, dotando-o, de início, de condições ade-quadas”, sublinha o PCP.

EN 125 Num outro requerimen-

to, também enviado pelo Grupo Parlamentar do PCP ao Ministério da Economia,

os comunistas lembram que, depois da suspensão das obras de requalifi cação da EN 125 e em resposta a uma pergunta daquele partido, o Governo, em Junho de 2012, informou que os trabalhos estariam con-cluídos em Abril de 2013.

Como tal não sucedeu, segundo o PCP, o “Governo deve explicações – detalhadas – aos algarvios pelos sucessivos atrasos na requalifi cação da EN 125, os quais, conjugados com a introdução de porta-gens na Via do Infante, estão a prejudicar” a região.

PCP pede obras no Porto de Pesca de Santa Luzia e conclusão da requalifi cação da EN 125

O secretário-geral do PS insistiu na necessidade de criação de incentivos fi scais para as PME – Pequenas e Mé-dias Empresas como forma de ajudar o País a ultrapassar a crise.

António José Seguro fala-va durante uma visita a uma fábrica de cortiça em S. Brás de Alportel – Novacortiça – empresa cuja produção é maioritariamente para ex-portação.

“Tenho falado desde 2011 na necessidade de haver fi -nanciamento às nossas em-presas e fi nanciamento ade-quado, porque não é justo no mercado único as nossas empresas competirem com as empresas alemãs, que se fi nanciam com taxas de juro mais baixas do que as empresas portuguesas”, referiu o secretário-geral socialista.

António José Seguro vol-tou a dar como exemplos de medidas a adoptar a contra-tação com o Banco Europeu de Investimento de uma linha de crédito de cinco mil milhões de euros para

a recapitalização das PME, objectivo que também po-deria ser conseguido com a disponibilização de parte da verba de 12 mil milhões de euros prevista no plano

de ajustamento fi nanceiro para a recapitalização dos bancos.

“Mas esse dinheiro não está todo a ser aplicado nos bancos e parte dele poderia

ser destinado às PME”, con-siderou.

Seguro deu ainda como exemplo de uma medida de apoio às PME a existência de incentivos fi scais para quem

investe capitais próprios na melhoria dos seus negócios, como é o caso da empresa de São Brás de Alportel.

“Os senhores vão a um banco e pedem um emprés-timo. Os juros que pagam vão a custos da empresa, mas se colocarem dinheiro vosso na empresa – os supri-mentos – não há nenhum be-nefício fi scal. E eu defendo que haja benefícios fi scais, porque isso faz com que haja mais dinheiro na economia e menos dependência em re-lação aos próprios bancos”, concluiu.

A Novacortiça factura 4,5 milhões de euros por ano e emprega cerca de meia cen-tena de pessoas. A principal produção da empresa são os discos de cortiça utilizados nas rolhas de champanhe e os principais destinatários dos produtos os mercados espanhol, italiano e francês. A empresa algarvia é tam-bém pioneira na criação de produtos de moda derivados da cortiça, tendo criado para o efeito uma outra área de negócio.

PS quer benefícios fi scais para quem investe capitais próprios

António José Seguro, secretário-geral do PS, visitou Novacortiça, em S. Brás de Alportel

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// barómetro

B barómetro diz que disseestrelas da companhia barómetro

estrelas da companhia

Não é justo no mercado único as nossas empresas competirem com as empresas alemãs, que se fi nanciam com taxas de juro mais baixas”

> António José Seguro

Secretário-geral do PS

“O Governo deve explicações – detalhadas – aos algarvios pelos sucessivos atrasos na requalifi cação da EN 125”

> Paulo SáDeputado do PCP

O Movimento Revolução Branca é um movimento moralista e fundamentalista”

> Francisco AmaralPresidente da Câmara

de Alcoutim

foto-aplauso

O nadador algarvio Miguel Nascimento conquistou no domingo uma medalha de ouro, nos 100 metros costas, e outra de prata, nos 50 li-vres, na sessão da tarde dos Multinations Junior Meet em natação, que estão a decorrer em Kiev, na Ucrânia.

> pág. 8

O STA decidiu suspender o acórdão que condenava Macá-rio Correia à perda de manda-to. O pedido de uniformização de jurisprudência foi aceite, tendo o STA admitido que existem decisões diferentes em matérias semelhantes.

> pág. 6

A AHETA criticou um plano que afi nal ainda não existe.”O que foi aprovado a 22 de Março foi a metodologia e os mecanismos de participação para a elaboração do plano”, observou o presidente da CCDR, David Santos

> pág. 10

Miguel NascimentoNadador da Portinado

Macário CorreiaPresidente da Câmara

de Faro

Elidérico ViegasPresidente da AHETA

“Só um louco furioso pode

pretender legislar a igualdade”Vasco Pulido Valente

Público

“Desertado o criador [Miguel

Relvas], o que resta à criatura [Passos Coelho]? “

Jerónimo de SousaDN

foto-aplauso

Parabéns a você... Rogério Bacalhau, candidato à CM Faro, foi apanhado pela imprensa no Restau-rante Palhacinho em Faro. Fez 51 anos e foi obrigado a soprar as velinhas... com um queque.

Malabarismos. Cada vez mais, com a crise, tentamos não deixar cair por terra projectos e instituições. Mas não basta vontade, é preciso saber. “Quem tem unhas, toca guitarra”. Quem não tem...

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Cconcelhos

// concelhos

FARO O STA – Supremo Tri-bunal Administrativo decidiu suspender o acórdão emiti-do em Junho que condenava Macário Correia à perda de mandato.

Após a recusa em analisar três recursos apresentados pelo autarca ao TC – Tribunal Constitucional, o processo foi novamente remetido para o STA, tribunal a que Macário Correia dirigiu um pedido de uniformização de jurisprudên-cia, o qual foi agora aceite.

“Admito, por tempestivo, o recurso interposto, que suscita imediatamente e em efeito sus-pensivo”, lê-se no despacho do STA endereçada ao advogado do presidente da Câmara de Faro, datada de 28 de Março. O STA deverá agora produzir novo acórdão, para doutrina futura, por ter considerado que existem decisões diferen-tes em matérias semelhantes, o que impõe uma uniformiza-ção de jurisprudência.

Em causa está um pedido de uniformização de juris-prudência apresentado por Macário Correia, alegando que em casos idênticos ao seu os tribunais produziram, no passado, decisões diferentes

da de perda de mandato. Macário Correia tinha sido

condenado por irregularida-des em processos de licencia-mento de obras particulares na serra de Tavira, quando ain-da presidia àquela autarquia. No entanto, alguns dos sete casos enumerados no acórdão de Junho não se concretiza-ram pelo facto de os processos terem caducado, não tendo as obras tido lugar.

Antes desta decisão, o TC tinha, em Janeiro, negado apreciar um recurso do au-tarca, em Fevereiro recusado um pedido de aclaração e em Março recusado um pedido de arguição de nulidade.

O PSD, alegadamente por decisão do actual presidente, optou por não recandidatar Macário Correia a um novo mandato na Câmara de Faro para não prejudicar o calen-dário eleitoral. O partido já anunciou que Rogério Baca-lhau, vice-presidente do mu-nicípio, será o candidato do PSD às eleições autárquicas deste ano.

Sair da sombra de Macário

Luís Graça, presidente da concelhia de Faro do PS, desafiou Rogério Bacalhau, enquanto candidato “ofi cial” do PSD à Câmara de Faro, a

“sair da sombra de Macário Correia” e a “dizer o que pen-sa sobre Faro e o que propõe para resolver os problemas dos farenses”.

“Neste campo, Paulo Ne-ves, candidato do Partido So-cialista à Câmara de Faro, já avançou com um primeiro ob-jectivo: dinamizar a baixa de Faro e o comércio tradicional, levando para a baixa serviços camarários que atraiam mais pessoas e criando um centro de reuniões e de congressos na Rua de Santo António, envol-vendo para tal os hoteleiros”, escreveu o líder da distrital socialista na sua página do Facebook.

FARO O PCP questionou o Ministério da Solidariedade e Segurança Social sobre os moti-vos que têm levado a Segurança Social a negar apoio financeiro à CIMFARO – Casa do Idoso do Meio Rural de Faro.

A Segundo o deputado Paulo Sá, eleito pelo Algarve, que assina o requerimento, os apoios da autarquia à insti-tuição têm vindo, nos últimos anos, a diminuir, “o que colo-ca em risco” a sua actividade e, em última análise, a sua própria existência.

“Em 2013, o fi nanciamento já assegurado apenas cobre parcialmente as necessidades

da CIMFARO”, refere o parla-mentar comunista.

Ainda de acordo com Paulo Sá, desde a sua criação, a CIMFARO tem tentado jun-to da Segurança Social obter

apoio fi nanceiro para as suas actividades.

“Contudo, esse apoio sem-pre lhe tem sido negado pelo facto de, alegadamente, a Segurança Social considerar

as actividades desenvolvidas por esta instituição como atí-picas”, assinala o deputado.

Assim, o PCP questionou o Ministério da Solidariedade e Segurança Social sobre os motivos que têm levado a Se-gurança Social a negar apoio fi nanceiro à CIMFARO e sobre a disponibilidade do Governo para, através da Segurança So-cial, apoiar a instituição, con-tribuindo, desse modo, para que a instituição particular de solidariedade social “possa continuar a desenvolver a sua actividade em prol dos cida-dãos mais idosos do concelho de Faro”.

STA suspende acórdão que condenava Macário

Vitorino organiza 1º Congresso da Cidadania

FARO A Aliança Cívica Salvar Faro, Com Coração, plataforma de apoio à recan-didatura de José Vitorino à presidência da autarquia, re-aliza no próximo dia 20, na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, o 1º Congresso da Cidadania do Concelho de Faro.

“É um Congresso dos ci-dadãos e para os cidadãos, em que o objectivo é dar um «safanão» mobilizador para salvar Faro, percorrendo no-vos caminhos de esperança com a força da cidadania independente, sem ligações partidárias”, refere em comu-nicado.

O congresso, adianta o movimento independente, é o culminar de dezenas de reuniões de refl exão e contac-tos directos com a realidade realizadas desde há quatro meses, que permitiram con-cluir estar-se perante uma situação muito complexa e desesperante. “Os jovens e população em geral temem pelo futuro, e são dramáticas as situações nos domínios so-cial, económico, desemprego, falências e vida associativa”, destaca.

Segundo a Aliança Cívica, “foi constatado que Faro tem potencial, mas precisa de um novo projecto sustentável, com justiça social e tornando a capital [do Algarve] atracti-va e amigável, mobilizando a geração presente e dando esperança à juventude.

No encontro serão anali-sados os diversos sectores e abrangendo toda a área ge-ográfi ca do concelho, “com apresentação de propostas de solução”.

Gabriel, o Pensador na Semana Académica

FARO O brasileiro Ga-briel, o Pensador, Orelha Negra, Blasted Mecha-nism, Mónica Sintra, Os Dias de Raiva, Tara Per-dida, Quim Barreiros, Frankie Chavez, Macacos do Chinês, Richie Camp-bell e DJ Ride são alguns dos principais nomes do cartaz da 28ª Semana Académica da Universi-dade do Algarve.

A edição de 2013 reali-za-se entre 2 e 11 de Maio, mais uma vez junto ao complexo desportivo da Penha.

Outras das actividades promovidas durante o evento são a estreia da peça de teatro «Cidade Autoada», pelo Sin-Cera, o grupo de teatro da Uni-versidade do Algarve, e o Faro Júnior e Sénior, que convidam crianças e idosos a viver o espírito académico.

A Associação Acadé-mica vai também convi-dar os alunos para uma visita empresarial. Uma mega aula de zumba, um workshop de alimenta-ção e uma experiência de cinema, promovida por alunos de Artes Visuais, são outras das acções previstas.

PCP questiona falta de apoioda Segurança Social à CIMFARO

STA admitiu que existem decisões diferentes em matérias semelhantes

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// concelhos

PORTIMÃO O Bloco de Es-querda pediu “a demissão imediata” do conselho de administração do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA), depois do “caos” verifi cado no primeiro dia de estacionamento pago no Hospital de Portimão.

A coordenadora concelhia de Portimão dos bloquistas referiu que “a situação ge-rou uma enorme confusão e o caos total nos acessos ao hospital”, colocando “em peri-go” doentes e feridos, uma vez que as viaturas do INEM e as ambulâncias fi caram retidas nas fi las de trânsito, que che-garam a atingir quilómetros nas direcções de Cardosas e de Malheiro.

Muitas pessoas desistiram de ser atendidas no hospital e muitos funcionários desta

unidade hospitalar não con-seguiram estacionar as suas viaturas nos parques grátis, “ao contrário dos elementos da administração, que dis-põem de lugares reservados no parque subterrâneo”,revela o comunicado do BE/Porti-mão.

“Tudo isto é um escândalo e uma vergonha sem limites

e o responsável por tal é o conselho de administração do CHBA que se encontra às ordens do governo PSD/CDS”, sublinha a força partidária.

A coordenadora conce-lhia do Bloco de Esquerda de Portimão exige, novamente, a revogação da medida que consideram “discricionária, injusta e muito penalizadora dos utentes do hospital”. “Por todas estas medidas ridícu-las, incompetentes, injustas e muito gravosas para utentes e funcionários hospitalares, o Bloco de Esquerda de Por-timão apela à indignação e revolta de utentes e popula-ções e vem igualmente exigir a demissão de todo o conselho de administração do Centro Hospitalar do Barlavento Al-garvio”, conclui o comunicado bloquista.

BE pede demissão do CA do CHBA

VENDAFARO

FLORENTINO MATOS LUIS, Administrador de Insolvência, com escritório na Avenida Almirante Gago Coutinho, 48-A - 1700-031 LISBOA, nomeado nos Autos de Insolvência nº. 1435/12.1TBFAR, a correr termos pelo 2º. Juízo Cível do Tribunal Judicial de Faro, em que foi declarada insolvente VIDROS, ESPELHOS E CRISTAIS, ESTRELA DO ALGARVE, LDª., faz saber que, por deliberação da Assembleia de Credores, vai proceder à venda no estado físico e jurídico em que se encontram, por negociação particular e por meio de propostas que serão remetidas em carta fechada, dos seguintes bens:

Verba n.º 1Um lote composto por: 1 central telefónica da marca Siemens; 2 cadeiras c/ estrutura metálica e estofo de cor creme; 2 cadeiras c/ rodízios e estofo de cor cinza; 1 mesa de cor cinza c/ tampo oval; 3 secretárias de cor cinza, sendo 2 c/ 3 gavetas e 1 c/ 7 gavetas; 6 cadeiras estofadas a pele preta, sendo 5 c/ braços e 1 s/ braços; 1 armário de cor cinza c/ 2 portas; 1 mesa de reuniões; 2 secretárias de cor castanho, sendo 1 c/ 3 gavetas e outra c/ 9 gavetas; 1 móvel para computador; 1 armário metálico de cor cinza c/ 2 portas; e 1 móvel de madeira c/portas de vidro, tudo em razoável estado de conservação, pelo valor base de ··················································································································································································································································· 350,00 €

Verba n.º 4Uma linha de vidro duplo, composta por: 1 máquina de encher sais, da marca OPTIMAC; 1 butiladora da marca OPTIMAC; 1 extrusora hidráulica de dois componentes da marca MARVAL; 1 mesa de selar basculante; e 1 seladora a quente da marca OPTIMAC, tudo em razoável estado de conservação, pelo valor base de ······························································································ 7.350,00 €

Verba n.º 10Três quotas, nos valores de 11.250,00; 1.500,00 e 1.000,00 €, no capital social de 25.000,00 €, da sociedade VIDRO-PAX, LDª. com o NIPC 502372249.Para estas quotas recebem-se propostas.

Para efeito da apresentação das propostas, os bens podem ser vistos mediante marcação pelos telefones 218 406 953 ou 917 247 040.

REGULAMENTO:As propostas serão remetidas, até ao dia • 24/04/2013, que inclui a data do registo de expedição dos CTT, remetidas em envelope fechado, por sua vez introduzido em carta registada, dirigida ao Administrador da Insolvência de VIDROS, ESPE-LHOS E CRISTAIS, ESTRELA DO ALGARVE, LDª., Florentino Matos Luis, com escritório na Avenida Almirante Gago Coutinho, nº. 48-A, 1700-031 LISBOA.

As propostas deverão ser de valor igual ou superior ao de base de licitação e conter: nome ou denominação completa da • entidade proponente; morada ou sede social; número de contribuinte ou de pessoa colectiva; representante, em caso de pessoa colectiva, indicação de telefone e/ou fax de contacto e valor oferecido por extenso.

A abertura das propostas realizar-se-à no dia • 30/04/2013, pelas 14H00, nas ex-instalações da insolvente, sitas na Rua Emissor Regional, 6 – Faro, perante o Administrador da Insolvência e os Senhores Credores que pretendam assistir, onde deverão comparecer os proponentes, condição para que as s/ propostas sejam aceites. Serão excluídas as propostas que não contenham todos os elementos solicitados.

Desde que exista mais que um proponente com propostas válidas para o referido bem, serão estes convidados a licitarem • entre si, cujo valor base de licitação será o da melhor proposta recebida, o que se fará (no mesmo local) pelas 14H30 do referido dia.

Se os bens forem adjudicados, o promitente comprador entregará, dois cheques, um referente ao valor do preço e outro • ao valor do IVA.

Caberá ao Meretíssimo Juíz do processo de insolvência, a resolução de todas e quaisquer questões surgidas, que não • estejam contempladas no presente regulamento.

O Administrador da Insolvência(Florentino Matos Luis)

Semanário O Algarve, edição nº 215, de 12 de Abril de 2012

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// desporto

D desportoLuísa Condeço falha ouro por seis segundos

TRIATLO Luísa Condeço conquistou no domingo a medalha de prata na Taça da Europa de Triatlo júnior feminina, que decorreu em Quarteira, uma prova ganha pela eslovaca Ivana Kuriackova, enquanto em masculinos Francisco Ma-chado foi quinto. A atleta do Águias de Alpiarça igualou o resultado alcançado há um ano em Quarteira, sendo que o terceiro lugar do pódio foi para a espanhola Laura Go-mez. Condeço falhou a me-dalha de ouro por apenas seis segundos (1:04.33), já que Kuriackova completou os três segmentos que com-põem o triatlo (natação, ci-clismo e corrida) em 1:04.27. Em juniores masculinos, Francisco Machado voltou a ser o melhor português em prova, ao terminar em quinto, gastando 56.37 mi-nutos para completar a prova ganha pelo francês Raphael Montoya (56.03), seguido do holandês Jorik Van Egdom e do irlandês Constantine Do-herty. Sábado, em Elites, a vi-tória, em femininos, foi para a actual campeã do mundo de triatlo de sub-23, a britâ-nica Non Stanford, enquanto em masculinos, a vitória foi para o espanhol Fernando Alarza. Entre os portugueses foi Filipe Azevedo quem, na estreia no escalão Elite, cru-zou primeiro a linha de meta, na 11.ª posição, pontuando também pela primeira vez para o «ranking» mundial. Seguiram-se Vasco Pessoa (12.º), Rafael Ribeiro (13.º), Bruno Pais (14.º) e Pedro Mendes (19.º).

Miguel Praia compete no Brasil

MOTOCICLISMO O O pilo-to algarvio Miguel Praia vai estrear-se no campeonato brasileiro de Moto 1000 GP, no dia 21 de Abril, no circuito de Interlagos, em São Paulo, ao serviço da Center Moto Racing Team.

Miguel Nascimento conquista ouro

NATAÇÃO O nadador al-garvio Miguel Nascimento conquistou no domingo uma medalha de ouro, nos 100 metros costas, e outra de pra-ta, nos 50 livres, na sessão da tarde dos Multinations Junior Meet em natação, que estão a decorrer em Kiev, na Ucrânia. Depois de ter conquistado a medalha de prata nos 200 m costas na jornada matinal, onde obteve mínimos para os Europeus e Mundiais de juniores, o nadador da Por-tinado mostrou que se en-contra em grande forma, ao nadar as duas distâncias com tempos abaixo dos mínimos exigidos para as provas in-ternacionais. Os Europeus de juniores realizam-se em Poznan, Polónia, de 10 a 14 de Julho, enquanto os Mundiais da categoria estão agendados para o Dubai, em Agosto.

Algarvio vence Prémio de Marcha

MARCHA O algarvio João Vieira e a russa Elena Lash-manova ganharam no sába-do a 22ª edição do Grande Prémio de Marcha de Rio Maior. Na prova feminina, Ana Cabecinha (Clube Orien-tal de Pechão) foi a melhor portuguesa, ao terminar no 3.º lugar. João Vieira e o seu irmão Sérgio Vieira, naturais de Portimão, obtiveram os mínimos A para os Campeo-natos do Mundo de Moscovo, em Agosto. A prova masculi-na, de 20 km, fi cou decidida pouco antes da meta, quando o guatemalteco Erick Barron-do, vice-campeão olímpico, foi desclassifi cado, deixando João Vieira isolado, na frente. A prova feminina, também de 20 km, teve como natural vencedora a russa Lashma-nova, campeã olímpica, que gastou 1:28.19. Mirna Ortiz, da Guatemala, foi segunda, e Ana Cabecinha, já seleccio-nada para os Mundiais, com-pletou o pódio com 1:29.21. Classificada em 4.º lugar, com 1:29.56, Inês Henriques garantiu a segunda vaga por-tuguesa para Moscovo.

FUTEBOL O Olhanense foi derrotado no domingo pelo Benfi ca, por 0-2, com golos de Salvio e Matic, dois jogadores em “dúvida” à partida para o encontro da 25.ª jornada da Liga Zon Sagres. Apesar do resultado negativo, a equipa algarvia mantém-se fora da zona da descida.

Após uma primeira parte de domínio exclusivamente “encarnado”, não materializa-do em golos, o Benfi ca decidiu o jogo no início do segundo tempo, com tentos do extre-mo argentino Salvio (52) e do “trinco” sérvio Matic (64).

O líder do campeonato, que somava três empates em Olhão desde que os algarvios regressaram ao escalão prin-cipal, quebrou a tradição re-cente e tem agora 67 pontos, colocando pressão no FC Por-to, segundo classifi cado com menos sete pontos e menos um jogo (segunda-feira, com o Sporting de Braga).

Já o Olhanense, continua fora da zona de descida, no 13.º lugar, com 21 pontos, os mesmos do 15.º e penúltimo posto, mas apenas a dois do 11.º lugar, ocupado pelo Vit. Setúbal.

O arranque da partida mostrou um Benfi ca bastan-te activo, pressionante e an-sioso por resolver a questão

de forma rápida, criando três excelentes ocasiões, todas elas desperdiçadas, nos primeiros 20 minutos.

Perante um Olhanense ex-clusivamente preocupado em defender e que não rematou uma única vez no primeiro tempo, o ritmo do líder do campeonato foi caindo aos poucos, com excepção de dois momentos de perigo causados por Lima (40 e 45+1) antes do intervalo.

O início do segundo tem-po teve pouca chama mas, curiosamente, foi nesse perí-odo que o Benfi ca chegou à vantagem e decidiu a partida, com contribuição decisiva de três elementos dados como “condicionados” (Salvio, Matic e Enzo Pérez). Aos 52 minutos, Salvio pegou na bola no “mio-lo”, progrediu alguns metros, sem oposição dos locais, e à entrada da área, atirou rastei-ro, com a bola a entrar junto ao poste direito da baliza al-garvia. Manuel Cajuda respon-deu à desvantagem com uma dupla substituição, apostando em Leandro e David Silva, mas sem resultados práticos ime-diatos, uma vez que o Benfi ca aumentaria a diferença aos 64 minutos, noutro excelente re-mate de fora da área, desta vez do sérvio Matic, após passe de Enzo Pérez.

Olhanense perde, mas não desce

FUTEBOL O Desportivo das Aves e o Portimonense empataram domingo sem golos, num encontro da 34ª jornada da II Liga de futebol. As equipas arrancaram o encontro a lutar de igual para igual, mas foram poucos os lances de perigo capazes de assustar os guarda-redes que, durante a primeira metade, quase se limitaram a assistir ao encontro. Já em tempo de descontos, Quinaz, que já tinha visto um cartão amarelo, aos 16 minutos, simulou uma grande penalidade, e Olegário Benquerença mostrou o segundo e expulsou o jogador, deixando o Portimonense reduzido a 10 jogadores. Depois do descanso, o Portimonense entrou com ritmo, mas sem sucesso.

Golos

1 Tento do extremo argentino Salvio aos 52 minutos

2 Sérvio Matic marca o segundo golo da equipa aos 64 minutos

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Os dois golos foram marcados pelo Benfi ca na segunda parte do jogo

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// 912|04|13 o algarve

Iniciativa com o apoio de:

Programa nacional de marcha e corrida

Próxima actividade: Moncarapacho

No passado domingo, dia 7 de Abril, Rogil foi palco da primeira activi-dade do mês, no âmbito do calendário regional de

marcha corrida do Algar-ve. Esta actividade contou com a presença de cerca de 450 pessoas, que puderam optar por dois percursos de

quatro e oito quilómetros realizados em campo. A or-ganização desta iniciativa esteve a cargo da Câmara Municipal de Aljezur.

Belas paisagens no Rogil!

Dia: › 14 de Abril

Hora: › 10

Local de concentração: ›Prç. Major João Xavier Castanheda

Percurso: › 6-9 Km

Tipo de percurso: › Campo

Organização: ›Freguesia de Moncarapacho

Contactos e inscrições: ›[email protected]

Telefone: ›289 792 158

Fax: › 289 792 375

VENDASÃO BRÁS DE ALPORTEL

Insolvência de DAVID MANUEL GUERREIRO MADEIRA e GUILHERMINA ROSSANA VARELA AFONSO GUERREIRO

FLORENTINO MATOS LUIS, Administrador de Insolvência, com escritório na Avenida Almirante Gago Coutinho, 48-A - 1700-031 LISBOA, nomeado nos Autos de Insolvência Proc.º n.º 215/12.9TBFAR, a correr termos pelo 2º. Juízo Cível do Tribunal Judicial de Faro, em que foi declarada insolvente DAVID MANUEL GUERREIRO MADEIRA e GUILHERMINA ROSSANA VARELA AFONSO GUERREIRO, faz saber que, por deliberação da Assembleia de Credores de Apreciação do Relatório, vai proceder à venda no estado físico e jurídico em que se encontra, por negociação particular e por meio de propostas que serão remetidas em carta fechada, do seguinte bem:

Verba ÚnicaFracção autónoma, designada pela letra “C”, correspondente ao rés-do-chão direito, destinado a habitação, com 4 assoalha-das, cozinha, 2 casas de banho, 3 corredores, despensa, incluindo estacionamento na cave c/ o nº. E-22 e compartimento no sótão c/ o nº. A-2, sito na Rua Luis Bivar, Lote 4, 8150-156 SÃO BRÁS DE ALPORTEL, inscrito na matriz sob o nº. 8190 e descrito na Conservatória do Registo Predial de São Brás de Alportel sob o nº. 10514/040696-C, da freguesia de São Brás de Alportel, pelo valor base de ································································································································································································ 80.000,00 €

Para efeito da apresentação das propostas, os bens podem ser vistos mediante marcação pelos telefones 218 406 953 ou 917 247 040.

REGULAMENTO:As propostas serão remetidas, até ao dia • 24/04/2013, que inclui a data do registo de expedição dos CTT, remetidas em envelope fechado, por sua vez introduzido em carta registada, dirigida ao Administrador da Insolvência de DAVID MANUEL GUERREIRO MADEIRA e GUILHERMINA ROSSANA VARELA AFONSO GUERREIRO, Florentino Matos Luis, com escritório na Avenida Almirante Gago Coutinho, nº. 48-A, 1700-031 LISBOA, Telef. 21 8406953.

As propostas deverão ser de valor igual ou superior ao de base de licitação e conter: nome ou denominação completa da • entidade proponente; morada ou sede social; número de contribuinte ou de pessoa colectiva; representante, em caso de pessoa colectiva, indicação de telefone e/ou fax de contacto e valor oferecido por extenso.

A abertura das propostas realizar-se-à no dia • 30/04/2013, pelas 16H00, na própria fracção, sita na Rua Luis Bivar, Lote 4, r/c dtº., em S. Brás de Alportel, perante o Administrador da Insolvência e dos Senhores Credores, onde deverão comparecer os proponentes, condição para que as s/ propostas sejam aceites. Serão excluídas as propostas que não contenham todos os elementos solicitados.

Desde que exista mais que um proponente com propostas válidas serão os mesmos convidados a licitarem entre si a • compra do bem, cujo valor base de licitação será o da melhor proposta recebida, o que se fará (no mesmo local) pelas 16H30 do referido dia.

Se o bm for adjudicado, o promitente comprador entregará, um cheque referente a 25% do valor do preço, a título de sinal; •

A competente escritura de compra e venda, será realizada no prazo máximo de 60 dias, em data, hora e local a notifi car • ao comprador.

Se não for possível realizar a escritura por razões imputáveis ao promitente comprador, este perderá o sinal já entregue e • atrás referido.

Serão de conta do comprador todos os encargos legais decorrentes da compra, designadamente o IMT, escritura e registos. • São igualmente por conta do comprador os encargos de emolumentos com o cancelamento dos ónus existentes.

Caberá ao Meretíssimo Juíz do processo de insolvência, a resolução de todas e quaisquer questões surgidas, que não • estejam contempladas no presente regulamento.

O Administrador da Insolvência(Florentino Matos Luis)

Semanário O Algarve, edição nº 215, de 12 de Abril de 2012

VENDAFARO

FLORENTINO MATOS LUIS, Administrador de Insolvência, com escritório na Avenida Almirante Gago Coutinho, 48-A - 1700-031 LISBOA, nomeado nos Autos de Insolvência nº. 1435/12.1TBFAR, a correr termos pelo 2º. Juízo Cível do Tribunal Judicial de Faro, em que foi declarada insolvente VIDROS, ESPELHOS E CRISTAIS, ESTRELA DO ALGARVE, LDª., faz saber que, por deliberação da Assembleia de Credores, vai proceder à venda no estado físico e jurídico em que se encontram, por negociação particular e por meio de propostas que serão remetidas em carta fechada, dos seguintes bens:

Verba n.º 1Um lote composto por: 1 central telefónica da marca Siemens; 2 cadeiras c/ estrutura metálica e estofo de cor creme; 2 cadeiras c/ rodízios e estofo de cor cinza; 1 mesa de cor cinza c/ tampo oval; 3 secretárias de cor cinza, sendo 2 c/ 3 gavetas e 1 c/ 7 gavetas; 6 cadeiras estofadas a pele preta, sendo 5 c/ braços e 1 s/ braços; 1 armário de cor cinza c/ 2 portas; 1 mesa de reuniões; 2 secretárias de cor castanho, sendo 1 c/ 3 gavetas e outra c/ 9 gavetas; 1 móvel para computador; 1 armário metálico de cor cinza c/ 2 portas; e 1 móvel de madeira c/portas de vidro, tudo em razoável estado de conservação, pelo valor base de ··················································································································································································································································· 350,00 €

Verba n.º 4Uma linha de vidro duplo, composta por: 1 máquina de encher sais, da marca OPTIMAC; 1 butiladora da marca OPTIMAC; 1 extrusora hidráulica de dois componentes da marca MARVAL; 1 mesa de selar basculante; e 1 seladora a quente da marca OPTIMAC, tudo em razoável estado de conservação, pelo valor base de ······························································································ 7.350,00 €

Verba n.º 10Três quotas, nos valores de 11.250,00; 1.500,00 e 1.000,00 €, no capital social de 25.000,00 €, da sociedade VIDRO-PAX, LDª. com o NIPC 502372249.Para estas quotas recebem-se propostas.

Para efeito da apresentação das propostas, os bens podem ser vistos mediante marcação pelos telefones 218406953 ou 917247040.

REGULAMENTO:As propostas serão remetidas, até ao dia • 24/04/2013, que inclui a data do registo de expedição dos CTT, remetidas em envelope fechado, por sua vez introduzido em carta registada, dirigida ao Administrador da Insolvência de VIDROS, ESPE-LHOS E CRISTAIS, ESTRELA DO ALGARVE, LDª., Florentino Matos Luis, com escritório na Avenida Almirante Gago Coutinho, nº. 48-A, 1700-031 LISBOA.

As propostas deverão ser de valor igual ou superior ao de base de licitação e conter: nome ou denominação completa da • entidade proponente; morada ou sede social; número de contribuinte ou de pessoa colectiva; representante, em caso de pessoa colectiva, indicação de telefone e/ou fax de contacto e valor oferecido por extenso.

A abertura das propostas realizar-se-à no dia • 30/04/2013, pelas 14H00, nas ex-instalações da insolvente, sitas na Rua Emissor Regional, 6 – Faro, perante o Administrador da Insolvência e os Senhores Credores que pretendam assistir, onde deverão comparecer os proponentes, condição para que as s/ propostas sejam aceites. Serão excluídas as propostas que não contenham todos os elementos solicitados.

Desde que exista mais que um proponente com propostas válidas para o referido bem, serão estes convidados a licitarem • entre si, cujo valor base de licitação será o da melhor proposta recebida, o que se fará (no mesmo local) pelas 14H30 do referido dia.

Se os bens forem adjudicados, o promitente comprador entregará, dois cheques, um referente ao valor do preço e outro • ao valor do IVA.

Caberá ao Meretíssimo Juíz do processo de insolvência, a resolução de todas e quaisquer questões surgidas, que não • estejam contempladas no presente regulamento.

O Administrador da Insolvência(Florentino Matos Luis)

Semanário O Algarve, edição nº 215, de 12 de Abril de 2012

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10 // o algarve 12|04|13

// economia

Eeconomia

Breves

primeiro nível

O Governo vai colocar à disposição das autarquias 50 milhões de euros, prove-nientes de linhas de crédito do BEI – Banco Europeu de Investimento, para a recu-peração de edifícios nos cen-tros urbanos, no âmbito do programa «Reabilitar para Arrendar», anunciou a mi-nistra Assunção Cristas.

Os municípios vão poder candidatar-se a este progra-ma até ao dia 6 de Junho, apresentando projectos des-tinados a rendas apoiadas ou condicionadas.

Com uma taxa de juro de três por cento, para além das autarquias, o programa des-tina-se também a empresas e a sociedades de reabilita-ção urbana. O fi nanciamen-

to será feito por um prazo de 30 anos, sendo os primeiros dez de carência de capital. Os custos do investimento total de cada intervenção serão financiados em 50 por cento.

Este programa aprovei-

ta linhas antigas do BEI que não tinham sido usadas por “incapacidade de absorção, nomeadamente por parte dos municípios”, adiantou a ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.

Com uma nova negociação com o BEI, foram alocados 50 milhões de euros para o Reabilitar para Arrendar, informou a ministra.

A ministra sublinhou que o programa responde a um novo paradigma, que não passa mais pela constru-ção de bairros sociais, mas por “pegar no que existe nas cidades e regenerá-las também por dentro”. O Go-verno está também empe-nhado em encontrar uma resposta para os privados, nesse sentido, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana está em negociações com o BEI para encontrar “soluções específi cas” para estes casos.

TURISMO A hospitalidade e a simpatia dos portugueses é destacada num indicador que mede quais os países que melhor acolhem os seus turistas, no âmbito de um estudo feito pelo Fórum Economia Mundial para avaliar a competitividade dos diferentes países em viagens e turismo. Numa lista de 140 países, Portugal aparece em 7.º lugar (com uma cotação de 6,65 num máximo de sete valores) entre os que melhor acolhem os visitantes.

RENT-A-CAR A Enterprise Rent-A-Car, a maior empresa de aluguer de veículos do Mundo, abriu agências nos quatro principais aeroportos de Portugal, incluindo o de Faro, na sequência de um acordo de franchise com a empresa Guerin Car Rental Solutions. Nos últimos 18 me-ses, a Enterprise tem apostado na construção de uma rede europeia, tanto através de aquisições, como de acordos de franchise, com empresas de referência em territórios estratégicos para o turismo e negócios.

Aromas e cinema na escola de hotelaria

Termina hoje, dia 12, a 10º Edição do Flavours & Cinema, a decorrer na Escola de Hote-laria e Turismo do Algarve.

Alunos portugueses e italianos, chefs galardoados e jurados, juntam-se num evento onde se funde o cine-ma e a nouvelle cousine. Este ano, participam na competi-ção a escola italiana IPSSAR S.P. Malatesta, as escolas de hotelaria e turismo de Por-talegre, Coimbra, Vila Real de Santo António, Portimão e a Escola de Formação Tu-rística e Hoteleira de Ponta Delgada.

A competição inclui pro-vas de cozinha, decoração e serviços, inspirados na Séti-ma Arte, onde os alunos se servirão dos temas de fi lmes como A Vida é Bela e Moulin Rouge para elaborar as suas receitas e decoração dos es-paços. O concurso contará com o escrutínio dos jurados galardoados «Estrela Miche-lin», os chefs Leonel Pereira e Henrique Leis.

Fernando Pereira no aniversário do Aqua

O Centro Comercial Aqua Portimão comemora a 14 de Abril o seu 2º aniversário. Para assinalar a efeméride, Fernando Pereira, conhecido artista português, actua, com imitações dos mais variados cantores, a partir das 17 ho-ras, no piso 2.

O Aqua Portimão é o maior espaço comercial de todo o barlavento algarvio. Tem uma área de cerca de 35 500 metros quadrados, 117 lojas, nove lojas âncora e mais de 20 restaurantes, distribuí-dos por três pisos.

Conta com um hiper-mercado Jumbo, com cerca de 11 750 metros quadrados de área total, e disponibiliza 1 800 lugares de estaciona-mento em três pisos abaixo do solo.

A CCDR – Comissão de Co-ordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve conside-rou “extemporânea e desajus-tada” a crítica ao PAR – Plano de Acção Regional feita pela maior associação hoteleira da região, afi rmando que o mes-mo “ainda não existe”.

“A reacção crítica ao PAR é perfeitamente extemporâ-nea e desajustada. O que foi

aprovado a 22 de Março foi a metodologia e os mecanismos de participação para a elabo-ração do plano”, observou o presidente da CCDR, David Santos, em nota enviada à agência Lusa.

A AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve manifes-tou-se contra o PAR, inserido no Quadro Comunitário de

Apoio 2014-2020, alegando que o mesmo ignora os apoios fi nanceiros para o turismo do Algarve.

Segundo David Santos, o debate do PAR tem vindo a afi rmar e a reforçar “a neces-sidade de melhorar a solidez das empresas do sector e a competitividade da activida-de turística, base indispensá-vel e incontornável do modelo

económico regional”. A CCDR manifestou-se

“solidária com os problemas estruturais que afectam o sec-tor”, mas alega que não cabe à programação dos fundos co-munitários resolver ou propor reformas estruturais em sec-tores reclamados pela AHETA, entre os quais a justiça, saúde, gestão aeroportuária e produ-tividade das empresas.

Municípios vão ter 50 milhões para «Reabilitar para Arrendar»

David Santos considera crítica da AHETA “extemporânea e desajustada”

A verba é proveniente de linhas de crédito do BEI

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// 1112|04|13 o algarve

// economia

HOTELARIA Mais de 130 unidades de alojamento do Algarve ofereceram pacotes de férias com descontos até 60 por cento durante a 11.ª edição da «Mundo Abreu», realizada no fim-de-semana passado na FIL, em Lisboa. O «Espaço Algarve», com módulos dedicados em exclusivo à hotelaria do destino, representou metade (37 stands de hotéis) da oferta turística do continente em venda na feira. Durante o certame, foram também distribuídas ofertas e material promocional.

TRANSPORTES O movimento no Porto de Faro cresceu 50 por cento no primeiro trimestre deste ano, comparativamente ao período homólogo de 2012, reve-lou a infra-estrutura portuária, em comunicado. Neste período, o porto farense atingiu as 90 mil toneladas de carga movimentada com destino ao Norte de África e a Cabo Verde. “O Porto de Faro vem apoiando de forma crescente a exportação da produção do Algarve por via marítima, favorecendo em simultâneo a diversificação da base económica regional”, refere o comunicado.

O IEFP – Instituto do Em-prego e Formação Profi ssional realiza durante o mês de Abril cerca de uma dúzia de cursos de aprendizagem em sete con-celhos da região.

Em Portimão está disponí-vel o curso de aprendizagem para técnico de mesa e bar, de multimédia e de contabilida-

de; em Silves o de técnico/a de produção agrária; em Faro os cursos de vitrinismo e infor-mática – sistemas; em Olhão o de técnico comercial; em Loulé os cursos de logística e de informática – e instalação e gestão de redes; em Tavira o de técnico comercial; e em Vila Real de Santo António o

de técnico de informática – e sistemas.

A inscrição para as acções pode ser feita nos serviços de emprego do IEFP.

Os cursos de aprendiza-gem destinam-se a jovens com idade inferior a 25 anos, são de dupla certificação e assentes na articulação entre

três componentes formati-vas: a escolar, a profi ssional e a experiência numa empresa, permitindo obter uma quali-fi cação profi ssional de nível 4 e uma certifi cação escolar de 12º ano.

Nestes cursos, os forman-dos aprendem em dois contex-tos distintos, mas complemen-

tares: na entidade formadora e na empresa. A formação na empresa tem uma duração aproximada de 1 500 horas, num percurso com um total aproximado de 3 200 horas.

Nestes cursos, os forman-dos aprendem em dois contex-tos distintos, mas complemen-tares: na entidade formadora

e na empresa. A formação na empresa tem uma duração aproximada de 1 500 horas, num percurso com um total aproximado de 3 200 horas.

Em 2012, o IEFP Algarve deu formação a mais de 1 300 jovens nesta modalidade de formação.

IEFP lança 11 cursos de aprendizagem em sete concelhos do Algarve

FaroRua Drº Cândido Guerreiro, 41 r/chão 8000-318 FARO

tel.: 289 890 100e-mail: [email protected]

Ajudante de Cozinha588 061 604º oferta: n - Duração 6 meses - Com experiência - Sé - Faro

Esteticista588 018 065º oferta: n - Duração 6 meses - Com experiência - Sé - Faro

Cozinheiro/a588 047 965º oferta: n - Duração 6 meses - Com experiência - Olhão

Diretor de Mediação de Seguros588061080º oferta: n - Duração 6 meses - Com experiência - Olhão

Técnico Manutenção Máquinas Industriais

588 061 038º oferta: n - Duração 6 meses - Com experiência - Olhão

Ajudante Familiar588 060 994º oferta: n - Duração 6 meses - Com experiência - S. Brás de Alportel

LouléAvenida 25 de Abril, 33, 8100-506 LOULÉ

tel.: 289 400 300e-mail: [email protected]

Chefe de Departamento588 011 105º oferta: n - Duração 6 meses. Com experiência na gestão de equipas de pelo menos 5 colaboradores em ambiente de helpdesk. Deverá saber

falar e escrever com fl uencia a lingua inglesa - Almancil

Gerente de Loja588 018 407º oferta: n - Duração 6 meses. Com experiência de pelo menos 2 anos na profi ssão - Guia

Confecionador de Gelados588 061 755º oferta: n - Duração 6 meses. Com experiência na profi ssão - Vilamoura

Cabeleireiro588 009 186º oferta: n - Duração 12 meses. Com experiência na profi ssão ou formação adequada tendo em conta a área de trabalho - Almancil

Cozinheiro588 011 468º oferta: n - Duração 4 meses. Com experiência na profi ssão e categoria de 1ª ou 2ª, para trabalhar em hotel de 5 estrelas. Deverá possuir conhecimentos de inglês - Almancil

LagosRua Teixeira Gomes Lote 1-C 8600-587 LAGOS

tel.: 282 780 100e-mail: [email protected]

Estofador588 041 045º oferta: n - Com experiência - Odiaxere

Maquinistra Prático588 003 493º oferta: n - Maquinista Prático de 3ª(barcos de recreio); com experiência e cédula marítima - S. Sebastião - Lagos

Contramestre Pescador

588 003 494º oferta: n - Contramestre de embarcações de recreio com experiência comprovada na função - S. Sebastião - Lagos

Ajudante Cabeleireiro

587 976 045º oferta: n - Com formação em estética e/ou cabeleireira - Aljezur

Eletromecânico de Eletrodomésticos

588 016 465º oferta: n - Técnico de Eletrónica de consumo, manutenção e reparação de eletrodomésticos e Lcd; carta de condução e conhecimentos de inglês - S. Maria - Lagos

PortimãoRua da Hortinha, 21-238501-854 PORTIMÃO

tel.: 282 400 340e-mail: [email protected]

Cozinheiro

588 055 185º oferta: n - A tempo completo - Alcantarilha- Portimão

Mecânico de Automóveis

588 061 193º oferta: n - A tempo completo - Armação de Pêra

Cozinheiro

588 061 263º oferta: n - A tempo completo - Portimão

Moto-Serrista

588 061 972º oferta: n - A tempo completo - Armação de Pêra

Cozinheiro

588 062 052º oferta: n - A tempo completo - Alvor

vrsa Rua Catarina Eufémia, 53-A

8900-255 Vila Real Santo António

tel.: 281 511 133e-mail: [email protected]

Costureira - Vestiário por Medida

587 818 494º oferta: n - A Tempo Completo - Duração 6 meses - Com experiência Vila Real de Santo António

Padeiro

587 807 889º oferta: n - A Tempo Completo - Duração 6 meses - Candidatos com seis meses de inscrição - Vila Real de Santo António -

Operadores de Informática

587 840 907º oferta: n - A Tempo Completo - Duração 6 meses - Com experiência do programa Ilustrator e Photoshop - Vila Real de Santo António

Cozinheiro

587 804 698º oferta: n - A Tempo Completo - Duração 6 meses - Candidatos com seis meses de inscrição - Tavira / Cabanas de Tavira

Pasteleiro

587 849 543º oferta: n - A Tempo Completo - Duração 6 meses - Com experiência (ao abrigo do Programa Estímulo 2012) - Vila Real de Santo António

Transferista - Turismo

587 844 964º oferta: n - A Tempo Completo - Duração 6 meses - Com bons conhecimentos de inglês - Tavira / Santiago

Ofertas dos Centros de Emprego //

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12 // o algarve 12|04|13

F fórum

// fórum

Tempos exigentes

A semana fi cou marcada pela decisão do Tribu-nal Constitucional.

Bem ou mal, é um rombo de 1300 milhões. Bem ou mal, as negociações para prorrogar as maturidades dos reembolsos dos empréstimos fi caram em dúvida. Bem ou mal, cimenta-se a ideia de que o TC é um tri-bunal político que, com muita facilidade, se desprende da sua natureza jurisdicional e invade campos que lhe esta-riam vedados pelo princípio da separação de poderes. Bem ou mal, que os portugueses sabem que uma crise política seria a melhor forma de em-purrar o país para o precipí-cio. O Presidente da República percebeu isso bem. O líder da oposição espalhou-se ao com-prido. Uma vez mais.

2. Seguro foi ele mesmo. Atirou-se ao Governo e colo-cou-se, como sempre, fora da porta. Mas já não precisava. Livrou-se da sombra de An-tónio Costa e, por isso, e pelo tempo de responsabilidade que não permite agir doutra forma, podia ensaiar bases de consenso que sempre afastou por ser um líder frágil e que se alimentava do confl ito para cimentar a liderança interna.Não o fez, pelo contrário.Antes do passo atrás, pediu a cabeça do Governo e reclamou ávido o poder. Assim, perde o país.

3. O Algarve sofre com coi-sas que não devia. O ano pas-sado, após o sinistro episódio das portagens no Guadiana que recordaram os postos fronteiriços, a Estradas de Portugal assegurou que tal não se repetiria. Parece que se enganaram e, sobretudo, enganaram muitos visitantes que relatarão o martírio das horas perdidas. Não há melhor promoção do que as dos que cá vêm. É a custo zero se for boa, mas demolidora se assim não for. E coisas destas não são questão de dinheiro...

Uma das coisas boas em que o regime do Sócrates apostou, foi a de investir nas energias renováveis. Portugal é

um país pequeno e acredito que é possível obtermos uma autonomia de 80% em rela-ção à produção de energia estando nós já no patamar dos 55%. Só o que eu não entendo são os sucessivos aumentos da electricidade. Será que o vento está mais caro, e a água das barragens também? A energia fotovoltaica ou seja, o sol encareceu? É que vejo os senhores da EDP e outros a queixarem-se dos custos de produção e francamente não entendo. É claro que com ordenados de 80.000€ por mês, o peso da administração da EDP é alto, mas mesmo assim não se justifi ca o preço exorbitante que pagamos pela electricidade. A mesma coisa com a água. A água da chuva subiu de preço? Então porquê o aumento? A produção da água está mais cara? Como é que fazem os outros países europeus? O sol deles é mais potente, e o vento sopra mais forte? Decerto que não. Então gostava que existisse uma explicação plausível para este roubo. Portugal é o país da Europa onde não se tem o hábito de dar explicações. Rouba-se e pronto. Os combustí-veis, compreendo, embora o estado cobre uma fatia pesadíssima sobre esta comodidade. Por isso é que não há grande interesse em desen-volver e apoiar técnicas alternativas como os carros eléctricos e a hidrogénio. No Algarve fazia todo o sentido que as pessoas tivessem painéis solares fotovoltaicos, pois uma coisa que ainda não subiu de preço foi o sol e sol é coisa que temos com fartura. Só que ainda é um investimento que muitas pessoas não podem comportar, embora a longo prazo

compense. Também não entendo porque é que esses mesmos painéis à venda em Portugal custem metade do preço na India, pese embora o custo da mão- de- obra entre nós ser muito mais elevado. Já que Lisboa não nos deixa ser autónomos, pelo menos nesta área podíamos ser independentes, e libertarmo-nos da tirania da EDP&amigos. De futuro, os monopólios da água e electricidade vão-nos custar muito caro, pois os capitalistas e governos sabem que estas duas comodidades são essenciais para as pessoas viverem. Também não com-preendo porque é que temos de pagar para a rede de distribuição. Para a sua manutenção sim, mas para a distribuição ? Então os cabos não estão lá? Mudam os cabos todos os meses? Para fi nalizar gostaria de comentar uma coisa que é de terceiro mundo. Quando há trovo-ada quase sempre falta a luz, e no verão em Albufeira, onde vivo, de dois em dois meses rebenta uma conduta de água. Eu pago todos os meses para a conservação das condutas, mas o serviço é o que se sabe. De 8€ de consumo de água pago 30€ de fatura, ou seja 22€ para taxas, impostos, e por aí fora, mais a célebre taxa de disponibilidade. Na electricidade a EDP nunca, mas nunca, faz uma estimativa por baixo. Enganam-se sempre nas estimativas. Em geral são só uns 100 euritos a rectifi cação. Coisa pouca. A Alemanha tem um programa que paga até 5.000€ a quem instalar painéis fotovoltaicos para produção de electricidade. Neste país o sol é coisa rara. Será que fazia sen-tido fazer a mesma coisa no Algarve?

Ora aí está. O Governo insiste na mesma via orçamental de 2012 e estatela-se na parede do Tribunal Constitucional, de

frente e sem airbag.Rejubilaram os que viram no chumbo do TC

uma cura para a nossa doença, uma sentença que criminalizara o Governo, uma vitória dos bons contra os maus, qual Robin dos Bosques judicial.

Esqueçam isso. O Governo queria diminuir o Estado (e tem que!) mexendo no preço dos seus serviços. Isso signifi ca desvalorizar os que dele dependem directamente, pagando-lhes menos. Entendia que esse era o mal menor. Agora, vai ter que fazê-lo mexendo no seu vo-lume, ou seja, despedir em força e depressa.

A questão nacional está em qual das duas vias é mais suportável pelo nosso perfil de sociedade.

Acredito que a via chumbada era a menos insuportável. Mas o critério do TC não era a suportabilidade ou não da via, mas a sua cons-titucionalidade.

Sendo inconstitucional, a careca de quem desenhou o orçamento fi ca outra vez à amos-tra.

Percebeu-se agora cruelmente que Vitor Gaspar não é o D. Sebastião das fi nanças portu-guesas. Ele também percebeu não ser o Messias da macroeconomia. Tanto, que queria aban-donar o barco.

Entretanto, Relvas cai, obliterado por si próprio. Voluntarismo justiceiro e amador, imagem dum Governo disforme, imprepara-

do, desalinhado com a dimensão e urgência das tarefas que tinha pela frente e a que se propôs.

Com um pusilânime discurso à nação, Pas-sos não inspira, não mobiliza, mais parecendo um administrativo a tratar de expediente ge-ral. Há muito se percebeu que não é um líder. E é nestes momentos de defi nição que os actos separam o trigo do joio. Passos é joio. Sentiu agora o verdadeiro peso da governação, o peso da realidade, o peso de escolhas que são sempre complexas e difíceis, que nem sempre produ-zem os resultados esperados, pois nem todos interpretam ou cumprem da mesma maneira uma mesma política ou medida. Mesmo sendo joio, mesmo tendo hostilizado continuada-mente o PS, de quem agora precisa e que agora lhe retribui na mesma moeda, não tem hipóte-se de resignar. Cavaco tem estado mal. Seguro idem. Passos, pior. Mas o futuro imediato passa pela segunda versão de Passos.

Uma versão com um Governo amplamente remodelado e redesenhado, com pesos pesados em pastas pesadas (a opção por “caras novas”, também defendida pela comunicação social revelou-se um fl op), com forte pendor econó-mico e empresarial, forte capacidade política e de gestão, envolvendo as três sensibilidades políticas do arco da governação. Nesta fase, e face às circunstâncias, Passos 2.0 será melhor que Seguro 1.0, como Sócrates 2.0 era melhor que Passos 1.0. Hoje em dia, Portugal já sabe muito bem o que custa um voto errado ou ir precocemente a eleições.

DirectorMário Lino (C.P. nº 5562)[email protected]

RedacçãoRodrigo Burnay (C.P. nº 7223)

[email protected]

Carina Rosa (C.P. nº 8927)[email protected]

Susana Helena de Sousa (T.P. nº 1611)[email protected] Correspondente concelhos

Vila Real de S. António, Tavira, Castro Marim e Alcoutim.

Departamento Gráfi coMário [email protected]

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Passos 2.0

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Armando MotaMaestro

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Cristovão NorteDeputado do PSD

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Mário CandeiasGestor Hoteleiro

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Mário LinoDirector

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Com que tristeza vejo perder-se mais uma opor-tunidade de construir Entidades Regionais de Turismo, com ânimo e pujança, para levarem a

efeito o essencial do seu plano de actividades: a pro-moção turística das suas regiões.

E lamento mais porque o projecto de lei aprovado em Conselho de Ministros e, na generalidade, na As-sembleia da República não corresponde ao que resultou como texto fi nal, após a cirúrgica alteração efectuada na Comissão de Economia.

Isto é: a Comissão de Economia manteve todos os defeitos da lei aprovada em Conselho de Ministros e alterou uma das poucas virtudes (mas grande!) que essa proposta continha: fundir numa só entidade a promoção interna e externa e responsabilizar o Estado, em sintonia com os privados( daí o Conselho de Marke-ting), pela promoção institucional das Regiões.

A lei aprovada volta a separar estas duas formas de promoção alterando radicalmente o sentido do projecto de lei.

Pergunto-me na minha santa ignorância provincia-na: Pode uma Comissão alterar o conteúdo essencial de uma lei, ainda que mexendo cirurgicamente no articulado de uma alínea?

Não é por acaso que o novo Secretário de Estado do Turismo já pôs à discussão o tema da promoção externa, a interna está arrumada, digo eu, morta e enterrada!

Por isso, admito, um dia, vir a colocar uma coroa de fl ores à porta da

Entidade Regional de Turismo do Algarve, como sinal profundo do sentido do meu pesar por ver desa-parecer uma entidade que orgulhosamente dirigi!

É pela existência duma entidade única forte e au-

tónoma que os sinos dobram!Paz à sua alma.

PS: Que têm a dizer sobre isto os Senhores Depu-tados do CDS e PSD que aprovaram a lei. E a AMAL? E o Senhor Presidente da República, sobre o facto dos empresários que queiram candidatar-se a membros do Conselho de Marketing, terem que ter a autorização da Confederação do Turismo de Portugal. Isto é democra-cia pós 25 de Abril ou cheira a bafi o e a corporativismo salazarista? Permite a Constituição Portuguesa esta afronta aos empresários?

Anova Direcção da ACRAL deparou-se com dívidas acumuladas na empresa proprietária do jornal O

ALGARVE que ascendem a 103.640,98€, apesar do investimento de 261.731,86€ que a Associação fez no jornal nos últimos dois anos.

Em face da ausência de rentabilidade

do jornal O ALGARVE revelada por esta situação, particularmente agravada pela actual conjuntura de crise do mercado publicitário, a nova Direcção da ACRAL en-tendeu suspender a publicação do jornal como forma de não agravar os prejuízos até que seja encontrada solução que via-bilize a publicação.

A ACRAL, enquanto proprietária da empresa responsável pelo jornal, encontra-se a estudar a melhor forma de a Canalal-garve, Lda liquidar todos os seus compro-missos perante terceiros.

Faro, 11 de Abril de 2013

> A Direcção

Comunicado: suspensão do Jornal O Algarve

Até já ou até logo

Q uando em 2012 assumi as fun-ções de director do semanário O ALGARVE sabia que a tarefa

não ia ser fácil. Senão, vejamos: as-sim que entrei, no primeiro dia de fecho, cortaram a electricidade por falta de pagamento. Mesmo assim, sem luz, conseguimos fazer a edição, com recurso a uma bateria (UPS) e a um computador portátil. “Tudo o que vier a partir daqui já é ganho”, disse - meio na brincadeira, meio a sério - aos meus recém-colegas. Foi há um ano. Com promessas de um pro-jecto grande, multimedia, que seria para aparecer a qualquer momento, no mês que vem, na semana que vem. Até hoje, não apareceu. Neste jornal houve suor, massa cinzenta e sobre-tudo, sentido de responsabilidade para tentar preservar uma referência regional do jornalismo, que desde a saída do Grupo Lena entrou numa fase conturbada e nunca se reencon-trou. No passado recente, parecia ha-ver sinais de retoma e confi ança de um novo elemento na administração, António Vazquez. Ainda assim, a en-trada de novos ‘players’ para a direc-ção da ACRAL acabou por precipitar algo que tinha vindo a ser adiado: a suspensão (ou fecho, caso não se encontre investidores) do título mais antigo do Algarve. São 105 anos de história que agora fi cam congelados, à espera de alguém que acredite que é possível construir um projecto isento, importante e irreverente no Algarve. São mais seis pessoas que vão engros-sar as listas do desemprego, a quem só tenho a agradecer como director e colega, por tudo o que suportaram ao longo destes últimos tempos. Com a dignidade pessoal e profi ssional com que me ajudaram a tentar aguentar e recuperar um ‘barco’ que se afundava, por falta de estratégia e investimento. É pena. É mais uma voz que se silencia e é uma perda para todos, a começar pelos leitores e a acabar na democra-cia, que perde um contra-poder que é e sempre será necessário. Mas a vida é mesmo assim: às vezes, só quando se perdem as coisas é que as pessoas lhes dão o devido valor. Chorem por nós. Porque depois de mortos, depois de enterrados, somos sempre os melho-res que havia à face da terra.

Requiem para as novas entidades regionais de turismo. Paz à sua alma!

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Antonio PinaEx-presidente da ERTA-ATA

e cidadão algarvio sempre

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G global

gps guia para a semana

A Picture Portugal assinou um protocolo com a indiana Real Image que prevê a criação dos escritórios europeus da empresa em Portimão, assim como uma parceria para a produção de fi lmes indianos em Portugal.

O acordo entre a Real Image e a Picture Portugal, empresa sediada em Porti-mão, foi celebrado durante a deslocação de empresários portugueses e do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, à India.

“Este é um passo certeiro na ligação entre o maior pro-dutor mundial de fi lmes e um país de excepção pela beleza e diversidade dos seus locais de fi lmagem”, realça, em co-municado, o presidente do conselho de administração da Picture Portugal, Luís Marreiros.

As duas empresas celebra-ram um memorando de en-tendimento que irá permitir a Portugal ser “a porta de en-trada” da Real Image, empresa indiana especializada no sec-tor do cinema digital, pois os seus escritórios europeus irão fi car sediados em Portimão, e ao mesmo tempo permitir a

coprodução conjunta de fi l-mes indianos em Portugal.

«Bollywood», assim de-signada a região de Mumbai onde estão os negócios do au-diovisual, e a Índia em geral já são os maiores produtores de cinema do mundo, com milhares de produções de sucesso.

Este acordo visa igualmen-te que a Real Image concentre as relações com os seus clientes europeus no escritório portu-guês (pós-venda e apoio) bem como irá auxiliar na criação de parcerias entre produtores portugueses e indianos para

a concretização de longas-metragens. “A produção de cinema no país permite gerar riqueza em épocas baixas de turismo, criando milhares de postos de trabalhos especiali-zados e partindo da óptima localização, infraestruturas e beleza natural, para além de diversidade que Portugal proporciona”, realça a empre-sa algarvia.

A Picture Portugal tem já colaborado com várias enti-dades norte-americanas, eu-ropeias e asiáticas (indianas), que elogiam Portugal pelas condições de alojamento e

pela qualidade dos meios téc-nicos, capacidade de recursos humanos e pelos potenciais locais de fi lmagem.

A empresa foi criada em 2009 mas teve alterações signifi cativas no seu modelo, sendo actualmente uma ini-ciativa privada que pretende “desenvolver a actividade audiovisual na zona de Por-timão”, mantendo a aposta na produção de fi lmes interna-cionais no nosso país, na cons-trução de estúdios de cinema e pós-produção e como espaço de incubação para empresas do sector criativo.

O auditório municipal de Olhão recebe este sábado, 13 de Abril, pelas 16 horas, o espectáculo «Capuchinho Encarnado - Nem Todos os Lobos São Maus», inspirado no conto original do Capu-chinho Vermelho.

Nesta peça, um rapazinho vai fazer de Capuchinho no teatro da sua escola, e o seu avô tem três bilhetes para assistir ao espectáculo. No caminho da floresta, pede ajuda a um animal que lá habita, e que só por acaso é o lobo.

A companhia de teatro Byfurcação apresenta este espectáculo para maiores de seis anos, com os actores Fábio Ventura, Paulo Cin-trão e Ricardo Soares em palco.

Trata-se de uma criação de 2007, que já passou pelo Te-atro Bocage em Lisboa, pelo

espaço Tapafuros, em Mem Martins, e pela Casa de Teatro de Sintra.

Os bilhetes já estão à ven-da no auditório municipal.

«Bollywood» em Portimão

«Capuchinho encarnado» em Olhão

Cinema italiano em Loulé

LOULÉ O Cine-Teatro Lou-letano vai receber, entre 19 e 21 de Abril, uma selecção das mais relevantes produções ci-nematográfi cas italianas da última temporada, na exten-são algarvia da 6.ª edição Fes-ta do Cinema Italiano.

Pela primeira vez no Al-garve, trata-se de uma ini-ciativa da associação Il Sor-passo em colaboração com o Instituto Italiano de Cultura e a Embaixada de Itália em Portugal, passando também por Lisboa, Coimbra, Porto, Funchal e Luanda.

Criado em 2008, o festi-val nasceu e cresceu em Por-tugal, fruto do trabalho de uma equipa constituída por profi ssionais portugueses e italianos, e que se encontra profundamente enraizado na cultura e na sociedade portuguesa.

O evento visa exibir obras que cumpram elevados crité-rios de qualidade, sejam elas de autores consagrados ou da nova geração de cineastas, sempre fi el ao objectivo de trazer a Portugal o melhor do cinema Italiano, e tem uma vertente competitiva.

Sete novos fi lmes, primei-ras ou segundas obras de au-tores italianos, concorrem ao prémio de melhor fi lme em competição. Esta secção promove a descoberta dos registos mais proeminentes do novo cinema italiano e de obras que se destacam pela inovação a nível de conteúdo e de linguagem.

No encerramento deste evento na cidade de Loulé, será exibida mais uma pelí-cula que entrará em compe-tição, «Io sono Li» (2012), de Andrea Segre. Esta produção franco-italiana foi a vence-dora do prémio Lux, como reconhecimento dado pelo Parlamento Europeu aos fi lmes considerados porta-dores de valores sociais pela integração das comunidades da Europa.

A extensão de Loulé da Festa do Cinema Italiano tem o apoio da Câmara de Loulé e do Consulado Honorário da Itália em Faro.

O preço dos bilhetes varia entre 3 e 15 euros.

Até 3 de Junho, Loulé, «Festa da Cor»

A Galeria de Arte Vale do Lobo, em colaboração com a conceituada gale-ria São Mamede, acolhe até Junho a exposição «Festa da Cor», do artista português Nélio Saltão. O artista já participou em mais de dez expo-sições individuais e 36 colectivas.

14 de Abril, Olhão, Música

O Cantaloupe Café, nos Mercados de Olhão, vai receber este domingo, 14 de Abril, pelas 8h30, um espectáculo com Paulo Luz Trio.Paulo Luz é um jovem baixista que, após um período de formação académica e de larga experiência em palco, decidiu reunir todas as suas infl uências musicais e criar o seu próprio pro-jecto a solo.

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Tempo

O conselho de adminis-tração do CHBA – Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio decidiu suspender o pagamento nos parques de estacionamento da unidade de Portimão.

Os responsáveis pelo CHBA reuniram “de urgência com a administração da empresa concessionária e foram anali-sadas as várias intercorrências, nomeadamente a morosidade no acesso aos locais de estacio-namento por parte de utentes e trabalhadores, e decidiu, de imediato e a título provi-sório, proceder à suspensão do processo de pagamento”, anunciou o hospital em nota de imprensa.

A suspensão destina-se

a repensar o que fazer com os acessos ao parqueamen-to pago, depois de dois dias consecutivos – 8 e 9 de Abril – em que a medida provocou

fi las de quilómetros à entra-da de Portimão, causando mesmo problemas ao acesso de ambulâncias e veículos de emergência.

A candidata do PS à pre-sidência da Câmara de Porti-mão, Isilda Gomes, considerou que o sistema de parquea-mento pago no CHBA cor-responde a uma “sobretaxa moderadora”.

“Esta não é mais do que uma medida economicis-ta que tem dois propósitos: arrecadar receitas de forma ilegítima para fi nanciar o pró-prio hospital e criar aquilo a que chamaria de «sobretaxa moderadora», que visa res-tringir ainda mais o acesso da população aos cuidados de saúde de que necessita”, assinala a socialista, em car-ta endereçada ao ministro da Saúde, Paulo Macedo.

Apesar da taxa de desem-prego superior à média na-cional, há falta de corticeiros qualifi cados no Algarve, razão pela qual foi criado um novo curso de formação profi ssio-nal para 23 desempregados.

“Pela primeira vez no Al-garve, e em colaboração com o IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profi ssional, o curso técnico de gestão da produção

da indústria de cortiça está a ser desenvolvido para desem-pregados”, anunciou Sandra Correia, a presidente executiva da empresa algarvia de cortiça Pelcor, na sua página da rede social Facebook.

A empresária portuguesa, que venceu o Troféu de Melhor Empresária da Europa 2011, atribuído pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Euro-

peu das Mulheres Empresárias, reconhece que este curso de formação pioneiro, cuja parte prática decorre dentro da fábri-ca de cortiça, servirá para “dar continuidade ao sector corti-ceiro” na região algarvia.

Os formandos, homens e mulheres, entre os 25 e 50 anos, estavam todos desem-pregados.

Aprender a conhecer a cas-

ca do sobreiro, uma matéria natural e que só a “experiência de anos” permite desvendar o calibre, defeitos, processos de cozedura e preparação, repou-so ou o fabrico de discos, é o objectivo do curso pioneiro, adiantou António Correia, accionista da Pelcor.

O curso vai ser leccionado até Março de 2014 e inclui um estágio prático de 210 horas.

Os novos órgãos sociais da Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL), tomaram posse esta semana. A nova direcção é li-derada por Victor Guerreiro, que anunciou que dentro das prioridades está a realização de uma auditoria externa para apurar o estado das contas da associação e para avaliar a gestão da Canalalgarve, que detém o jornal O ALGARVE e tem em curso duas candida-turas a fundos comunitários já aprovadas.

O empresário, proprietá-rio das lojas VictorVictoria, que disse estar a cumprir “um acto de cidadania”, pretende avançar para a reestruturação da ACRAL e pondera abdicar de fundos comunitários, se os projectos não forem con-siderados viáveis. “Acho que há dinheiro mal canalizado. A associação irá receber 4,5 milhões de euros. Em Tavi-ra, o Porto de Pesca precisava de 7 milhões e não há. O que produzirá a ACRAL com es-ses 4,5 milhões?”, questionou

Victor Guerreiro. A direcção já assumiu a suspensão do título O ALGARVE, “até que seja encontrada solução que viabilize a publicação”. E Guerreiro garante que a isso é totalmente alheio o facto de o seu vice-presidente, Hen-rique Dias, ser proprietário de um jornal concorrente: “Não, não e não. Isso não interferirá na decisão. Se ele se tentar aproveitar, a porta por onde entrou é a porta por onde terá de sair”, afi rmou aos jornalistas. A lista úni-

ca para a direção d foi eleita na passada sexta-feira, com 65% dos votos, depois de um período eleitoral marcado para exclusão da candida-tura encabeçada pelo ante-rior presidente da ACRAL, João Rosado, por alegadas irregularidades processuais. Rosado interpôs uma provi-dência cautelar para evitar o acto eleitoral, mas foi re-cusada pelo Tribunal. Em se-guida, já colocou uma outra, para impugnar as eleições. >ML

CHBA suspende estacionamento pago

IEFP e Pelcor criam curso pioneiro para corticeiro

Victor Guerreiro ganha a ACRAL

A imprensa regional e local

Poucos saberão que exis-tem neste rectângulo vinte e um jornais re-

gionais com mais de cem anos de existência ininterrupta, um recorde mundial, património imaterial do povo português Ver a imprensa regional cair a pique em passo acelerado, corta o coração de quem nela publicou o primeiro poema de amor, croniquetas de política caseira, ou nelas deu passos na escadaria da evidência pública. No Algarve, tem sido grande a razia, que promete não fi car por aí. Foi o fi m do porte pago, insufi cientemen-te substituído por apoios à leitura, quarenta por cento dos custos de expedição pos-tal até duzentas gramas por exemplar. A somar ao vergo-nhoso incumprimento pelo Estado das obrigações legais em matéria de publicidade institucional. Do Governo à administração central, e desta aos institutos públicos, todos fazem vista grossa aos vinte e cinco por cento das despesas publicitárias que deveriam ser canalizadas para os jornais lo-cais e regionais, antes preferin-do estas entidades canalizar esses investimentos para jor-nais nacionais, ou campanhas televisivas. Problemas mil, nes-te mês de abril, clamam por um plano de emergência que acuda a quem já só tem como objectivo manter as páginas abertas por um mês, três me-ses, que um ano já está longe e o olhar já não enxerga. Sim, o acesso à agência noticiosa custa dinheiro, as gráficas sem jornais irão na onda, falta uma indústria de conteúdos, a distribuição enfrenta obs-táculos monopolistas e sente-se um excesso de legislação e burocracia incompreensível num tempo em que todos os dedos apontam o caminho do digital, da modernização tecnológica, das plataformas diferenciadas.

SextaMáxima

20º

DomingoMáxima

21º

SábadoMáxima

23º

SegundaMáxima

22º

Estacionamento pago no CHBA causou fi las de quiló-metros à entrada de Portimão

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Mendes BotaDeputado do PSD

www.mendesbota.com