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OBJETIVOOBJETIVO

Apresentar a Política de Gestão de Riscos

do Exército Brasileiro e a Metodologia da

Política de Gestão de Riscos do Exército

Brasileiro

2

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1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO EXÉRCITOa. Finalidadeb. Referênciasc. Exército Brasileirod. Governançae. Controles Internos da Gestãof. Gestão de Riscosg. Competências e Responsabilidadesh. Apetite ao Riscoi. Cronograma de Implantação

SUMÁRIOSUMÁRIO

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2.2 METODOLOGIA DE GESTÃO DE RISCOS DO EBa. Conceitos e Classificação dos Riscosb. Processo de Gestão de Riscos

● Comunicação e Consulta● Contexto Externo, Interno e do Processo● Definição dos critérios de riscos● Processo de Avaliação de Riscos● Identificação, análise, Avaliação e Tratamento

➔ Seleção da opções de tratamento➔ Preparação e Implementação dos Planos➔ Documentos de tratamento e controle➔ Monitoramento e análise crítica

3. CONCLUSÃO

SUMÁRIOSUMÁRIO

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1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO EXÉRCITOa. Finalidadeb. Referênciasc. Exército Brasileirod. Governançae. Controles Internos da Gestãof. Gestão de Riscosg. Competências e Responsabilidadesh. Apetite ao Riscoi. Cronograma de Implantação

SUMÁRIOSUMÁRIO

Art. 1º Instituir a Política de Gestão de Riscos no âmbito do

Exército Brasileiro (EB), com a finalidade de:

I - identificar eventos em potencial que afetem a

consecução dos objetivos institucionais;

II - alinhar o apetite a riscos com as estratégias adotadas;

III - fortalecer as decisões em resposta aos riscos; e

IV - aprimorar os controles internos de gestão.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSFinalidade - Portaria 465 Cmt Ex

Art. 2º Definir, para fins do disposto nesta Política, a

gestão de riscos como o processo institucional contínuo e

interativo, formulado para dirigir e controlar eventos que

possam afetar o cumprimento dos objetivos

organizacionais e estratégicos.

Art. 3º Criar o Comitê de Governança, Riscos e Controles

do EB.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSFinalidade - Portaria 465 Cmt Ex

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1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO EXÉRCITOa. Finalidadeb. Referênciasc. Exército Brasileirod. Governançae. Controles Internos da Gestãof. Gestão de Riscosg. Competências e Responsabilidadesh. Apetite ao Riscoi. Cronograma de Implantação

SUMÁRIOSUMÁRIO

Documentação de referência da Política de Gestão de Riscos:

I - IN Conjunta CGU/MP nº 001, de 10 de maio de 2016;

II - COSO ERM 2004 (Committee of Sponsoring Organizations of

the Treadway Commission) - Enterprise Risk Management;

III - COSO ICIF 2013 - Controle Interno - Estrutura Integrada;

IV - Norma ABNT NBR ISO 31000:2009 - Gestão de Riscos:

Princípios e Diretrizes;

V - Norma ABNT NBR ISO/TR 31004:2015 - Guia para

Implementação da ABNT NBR ISO 31000;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSReferências

Documentação de referência da Política de Gestão de Riscos:

VI - Norma ABNT NBR ISO 31010:2009 - Técnicas para o Processo de

Avaliação de Riscos;

VII - Norma ABNT NBR ISO/IEC 27001:2013 - Segurança da Informação;

VIII - Referencial Básico de Governança do TCU/2014;

IX - Manual de Critérios Gerais de Controle Interno na Administração

Pública do Tribunal de Contas da União/2009;

X - Guia de Orientação para Gestão de Riscos Corporativos do IBGC; e

XI - Nota Técnica de Controle Interno nº 01/CCIEx, de 11 de maio de

2016: Gerenciamento de Riscos na área administrativa.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSReferências

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1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO EXÉRCITOa. Finalidadeb. Referênciasc. Exército Brasileirod. Governançae. Controles Internos da Gestãof. Gestão de Riscosg. Competências e Responsabilidadesh. Apetite ao Riscoi. Cronograma de Implantação

SUMÁRIOSUMÁRIO

A missão do EB é contribuir para a garantia da soberania

nacional, dos poderes constitucionais, da lei e da ordem,

salvaguardando os interesses nacionais e cooperando com o

desenvolvimento nacional e o bem-estar social. Para isso,

preparar a Força Terrestre, mantendo-a em permanente estado

de prontidão.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSMissão do Exército Brasileiro

O EB tem a seguinte visão de futuro: até 2022, o processo de

transformação do Exército chegará a uma nova doutrina - com o

emprego de produtos de defesa tecnologicamente avançados,

profissionais altamente capacitados e motivados - para que

enfrente, com os meios adequados, os desafios do século XXI,

respaldando as decisões soberanas do Brasil no cenário

internacional.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSVisão de Futuro

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1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO EXÉRCITOa. Finalidadeb. Referênciasc. Exército Brasileirod. Governançae. Controles Internos da Gestãof. Gestão de Riscosg. Competências e Responsabilidadesh. Apetite ao Riscoi. Cronograma de Implantação

SUMÁRIOSUMÁRIO

São princípios da boa governança do Poder Executivo Federal a

serem seguidos em todo o EB:

I - liderança

II - integridade

III - responsabilidade

IV - compromisso

V - transparência

VI - Accountability

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSGovernança

Deve ser desenvolvida em todos os níveis da administração. As

competências e responsabilidades devem estar identificadas para

todos os que gerenciam recursos públicos, de forma a se obter

resultados adequados

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSLiderança

Tem como base a honestidade e objetividade, elevando os

padrões de decência e probidade na gestão dos recursos públicos e

das atividades da organização, com reflexo tanto nos processos de

tomada de decisão, quanto na qualidade de seus relatórios

financeiros e de desempenho.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSIntegridade

Diz respeito ao zelo que se espera dos agentes de governança

na definição de estratégias e na execução de ações para a aplicação

de recursos públicos, com vistas ao melhor atendimento dos

interesses da sociedade

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSResponsabilidade

Dever de todo o agente público de se vincular, assumir, agir ou

decidir pautado em valores éticos que norteiam a relação com os

envolvidos na prestação de serviços à sociedade, prática

indispensável à implementação da governança

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSCompromisso

Caracterizada pela possibilidade de acesso a todas as

informações relativas à organização pública, sendo um dos

requisitos de controle do Estado pela sociedade. As informações

devem ser completas, precisas e claras para a adequada tomada de

decisão das partes interessas na gestão das atividade

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSTransparência

Obrigação dos agentes ou organizações que gerenciam recursos

públicos de assumir responsabilidades por suas decisões e pela

prestação de contas de sua atuação de forma voluntária, avocando

integralmente para si a consequência de seus atos e omissões.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSAccountability

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1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO EXÉRCITOa. Finalidadeb. Referênciasc. Exército Brasileirod. Governançae. Controles Internos da Gestãof. Gestão de Riscosg. Competências e Responsabilidadesh. Apetite ao Riscoi. Cronograma de Implantação

SUMÁRIOSUMÁRIO

São a a primeira linha (ou camada) de defesa na gestão de riscos das

organizações, em todos os níveis, para propiciar o cumprimento de seus

objetivos. Devem ser:

I - efetivos e consistentes com a natureza, complexidade e risco das

operações realizadas; e

II - baseados no gerenciamento de riscos e integrar o processo de gestão.

Os componentes dos controles internos da gestão e do gerenciamento

de riscos aplicam-se a todos os níveis, unidades e dependências do órgão

ou da entidade pública.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSControles Internos da Gestão

Os controles internos da gestão devem integrar as atividades,

planos, ações, políticas, sistemas, recursos e esforços de todos que

trabalhem na organização, sendo projetados para fornecer

segurança razoável de que a organização atingirá seus objetivos e

missão.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSControles Internos da Gestão

Os controles internos da gestão não devem ser implementados

de forma circunstancial, mas como uma série de ações que

permeiam as atividades da organização. Essas ações se dão em

todas as operações da organização de modo contínuo, inerentes à

maneira pela qual o gestor administra a mesma.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSControles Internos da Gestão

Os controles internos da gestão não devem ser confundidos com

as atividades do sistema de controle interno, relacionadas no artigo

74 da Constituição Federal de 1988, nem com as atribuições da

auditoria interna, cuja finalidade específica é a medição e avaliação

da eficácia e eficiência dos controles internos da gestão da

organização.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSControles Internos da Gestão

Devem estar em consonância com os seguintes princípios:

I - aderência à integridade e a valores éticos;

II - competência da Alta Administração em exercer a supervisão do

seu desenvolvimento e desempenho;

III - coerência e harmonização da estrutura de competências e

responsabilidades dos diversos níveis de gestão do órgão;

IV - compromisso da Alta Administração em atrair, desenvolver e

reter pessoas com competências técnicas, em alinhamento com os

objetivos da organização;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSControles Internos da Gestão

V - clara definição dos responsáveis pelos diversos controles

internos da gestão no âmbito da organização;

VI - clara definição de objetivos que possibilitem o eficaz

gerenciamento de riscos;

VII - mapeamento das vulnerabilidades que impactam os objetivos,

de forma que sejam adequadamente identificados os riscos a serem

geridos;

VIII - identificação e avaliação das mudanças internas e externas ao

órgão ou entidade que possam afetá-los significativamente;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSControles Internos da Gestão

IX - desenvolvimento e implementação de atividades de controle que

contribuam para a obtenção de níveis aceitáveis de riscos;

X - adequado suporte de tecnologia da informação para apoiar a sua

implementação;

XI - definição de políticas e normas que suportem suas atividades;

XII - utilização de informações relevantes e de qualidade para apoiar

o seu funcionamento;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSControles Internos da Gestão

XIII - disseminação de informações necessárias ao fortalecimento da

sua cultura e valorização;

XIV - realização de avaliações periódicas para verificar a eficácia do

seu funcionamento; e

XV - comunicação do resultado de sua avaliação aos responsáveis

pela adoção de ações corretivas, incluindo a Alta Administração

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSControles Internos da Gestão

Os objetivos dos controles internos da gestão são:

I - dar suporte à missão, à continuidade e à sustentabilidade

institucional, pela garantia razoável de atingimento dos objetivos

estratégicos;

II - proporcionar a eficiência, a eficácia e a efetividade operacional,

mediante execução ordenada, ética e econômica das operações

III - assegurar que as informações produzidas sejam íntegras e

confiáveis à tomada de decisões, ao cumprimento de obrigações de

transparência e à prestação de contas;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSControles Internos da Gestão

IV - assegurar a conformidade com as leis e regulamentos

aplicáveis, incluindo normas, políticas, programas, planos e

procedimentos de governo e da própria organização; e

V - salvaguardar e proteger bens, ativos e recursos públicos contra

desperdício, perda, mau uso, dano, utilização não autorizada ou

apropriação indevida.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSControles Internos da Gestão

As operações de um órgão serão:

I - econômicas quando a aquisição dos insumos necessários se der

na quantidade e qualidade adequadas, forem entregues no lugar

certo e no momento preciso, ao custo mais baixo;

II - eficientes quando consumirem o mínimo de recursos para

alcançar uma dada quantidade e qualidade de resultados, ou

alcançarem o máximo de resultado com uma dada qualidade e

quantidade de recursos empregados;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSImportante

As operações de um órgão serão:

III - eficazes quando cumprirem objetivos imediatos, traduzidos em

metas de produção ou de atendimento, de acordo com o

estabelecido no planejamento das ações; e

IV - efetivas quando alcançarem os resultados pretendidos a médio e

longo prazos, produzindo impacto positivo e resultando no

cumprimento dos objetivos das organizações.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSImportante

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1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO EXÉRCITOa. Finalidadeb. Referênciasc. Exército Brasileirod. Governançae. Controles Internos da Gestãof. Gestão de Riscosg. Competências e Responsabilidadesh. Apetite ao Riscoi. Cronograma de Implantação

SUMÁRIOSUMÁRIO

As organizações militares (OM), em todos os níveis, deverão

implementar, manter, monitorar e revisar o processo de gestão de

riscos, compatível com sua missão e seus objetivos estratégicos ou

organizacionais, observadas as determinações contidas nesta

Política de Gestão de Riscos.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSImplementação

O processo de gestão de riscos é a aplicação sistemática de

políticas, procedimentos e práticas de gestão para as atividades de

estabelecimento do contexto, identificação de riscos, análise de

riscos, avaliação de riscos, priorização de riscos, tratamento de

riscos, comunicação e consulta (ação permanente) e monitoramento

e análise crítica dos riscos (ação permanente)

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSImplementação

Cada risco mapeado e avaliado deve estar associado a um

agente responsável formalmente identificado. O agente responsável

pelo gerenciamento de determinado risco deve ser o gestor com

alçada suficiente para orientar e acompanhar as ações de

mapeamento, avaliação e mitigação do risco.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSImplementação

A gestão de riscos no Exército observará os seguintes princípios:

I – Criar e proteger valor: deve contribuir para a realização

demonstrável dos objetivos e para a melhoria do desempenho

referente, por exemplo, à segurança e saúde das pessoas, à

segurança, à conformidade legal e regulatória, à aceitação pública, à

proteção do meio ambiente, à qualidade do produto, ao

gerenciamento de projetos, à eficiência nas operações, à

governança e à reputação;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSPrincípios da Gestão de Riscos

II - Ser parte integrante de todos os processos organizacionais:

não é uma atividade autônoma separada das principais atividades e

processos da organização. Faz parte das responsabilidades da

administração e é parte integrante de todos os processos

organizacionais, incluindo o planejamento estratégico e todos os

processos de gestão de projetos e gestão de mudanças;

III - Ser parte da tomada de decisões: deve auxiliar os tomadores

de decisão a fazer escolhas conscientes, priorizar ações e distinguir

entre formas alternativas de ação

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSPrincípios da Gestão de Riscos

IV - Abordar explicitamente a incerteza: deve levar em consideração

a incerteza, a natureza dessa incerteza e como ela pode ser tratada;

V - Ser sistemática, estruturada e oportuna: deve contribuir para a

eficiência e para os resultados consistentes, comparáveis e

confiáveis;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSPrincípios da Gestão de Riscos

VI - Basear-se nas melhores informações disponíveis: devem ser

baseadas em fontes de informação, tais como dados históricos,

experiências, retroalimentação das partes interessadas,

observações, previsões e opiniões de especialistas. Entretanto,

convém que os tomadores de decisão se informem e levem em

consideração quaisquer limitações dos dados ou modelagem

utilizados ou a possibilidade de divergências entre especialistas;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSPrincípios da Gestão de Riscos

VII - Ser ou fazer-se sob medida: deve estar alinhada com o contexto

interno e externo da organização e com o perfil do risco;

VIII - Considerar fatores humanos e culturais: deve reconhecer as

capacidades, percepções e intenções do pessoal interno e externo

que podem facilitar ou dificultar a realização dos objetivos da

organização

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSPrincípios da Gestão de Riscos

IX - Ser transparente e inclusiva: deve ter o envolvimento apropriado

e oportuno de partes interessadas e, em particular, dos tomadores

de decisão em todos os níveis da organização assegura que a

gestão de riscos permaneça pertinente e atualizada. O envolvimento

também permite que as partes interessadas sejam devidamente

representadas e tenham suas opiniões levadas em consideração na

determinação dos critérios de risco;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSPrincípios da Gestão de Riscos

X - Ser dinâmica, iterativa e capaz de reagir a mudanças: deve

perceber e reagir às mudanças. Na medida em que acontecem

eventos externos e internos, o contexto e o conhecimento

modificam-se, o monitoramento e a análise crítica de riscos são

realizados, novos riscos surgem, alguns se modificam e outros

desaparecem; e

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSPrincípios da Gestão de Riscos

XI - Facilitar a melhoria contínua da organização: deve ser

conveniente que as organizações desenvolvam e implementem

estratégias para melhorar a sua maturidade na gestão de riscos

juntamente com todos os demais aspectos da sua organização.

A tomada de decisão, em todos os níveis, deverá ser baseada

pela qualidade da informação que deve ser apropriada, tempestiva,

atual, precisa e acessível.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSPrincípios da Gestão de Riscos

A gestão de riscos do Exército tem por objetivos:

I - assegurar que os responsáveis pela tomada de decisão, em todos

os níveis de comando, tenham acesso tempestivo a informações

suficientes quanto aos riscos aos quais está exposta a organização,

inclusive para determinar questões relativas à delegação, se for o

caso;

II - aumentar a probabilidade de alcance dos objetivos da

organização, reduzindo os riscos a níveis aceitáveis;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSObjetivos da Gestão de Riscos

A gestão de riscos do Exército tem ainda por objetivo agregar

valor à organização por meio da melhoria dos processos de

tomada de decisão e do tratamento adequado dos riscos e dos

impactos negativos decorrentes de sua materialização.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSObjetivos da Gestão de Riscos

São elementos estruturais da governança, gestão de riscos e

controles no âmbito do Exército:

I - a Política de Gestão de Riscos do Exército;

II - o Plano de Gestão de Riscos das OM (todos os níveis);

III - o Sistema Informatizado de Gestão de Riscos;

IV - o Comitê de Governança, Riscos e Controles do Exército;

V - os Comitês de Gestão de Riscos e Controles;

VI - as Equipes de Gestão de Riscos e Controles; e

VII - os proprietários de riscos.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSEstruturas

A estrutura de governança, riscos e controles no âmbito do Exército será exercida, conforme a seguir:

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSEstruturas

O Comitê de Governança, Riscos e Controles do Exército é

composto por todos os membros do ACE e é presidido pelo

Comandante do Exército.

O Vice-Presidente do Comitê de Governança, Riscos e Controles

do Exército será o chefe do EME.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSEstruturas

Os Comitês de Gestão de Riscos e Controles do Órgão de

Direção Geral (ODG), Órgão de Direção Operacional (ODOp) e

Órgãos de Direção Setorial (ODS) serão compostos de:

I - presidente: chefe, comandante ou secretário;

II - vice-presidente: vice-chefe, subcomandante ou subsecretário; e

III - membros: subchefes ou diretores dos órgãos ou subchefias

imediatamente subordinados e outros gestores, a critério do seu

presidente.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSEstruturas

Os Comitês de Gestão de Riscos e Controles dos C Mil A, RM,

DE e GU serão compostos de:

I - presidente: Comandante;

II - vice-presidente: chefe do Estado-Maior ; e

III - membros: chefes de seção e de outras repartições, a critério do

Comandante.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSEstruturas

Os Comitês de Gestão de Riscos e Controles das OM (valor

Unidade), inclusive suas Subunidades, bem como as existentes no exterior

(CEBW, aditâncias, tropas de operações de paz e missões similares, como

o BRABAT e o BRAENGCOY), e dos Pel Fron, Pel PE e TG serão

compostos de:

I - presidente: comandante, adido ou chefe;

II - vice-presidente: subcomandante, auxiliar de adido ou subchefe; e

III - membros: comandante de subunidade ou pelotão (conforme o

escalão), chefes de seção e de outras repartições, a critério do

comandante, adido ou chefe.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSEstruturas

As Equipes de Gestão de Riscos e Controles das seções e

demais repartições das OM, em todos os níveis e escalões, serão

compostas de:

I – chefe : chefe de seção ou repartição; e

II - membros: a critério do comandante ou cargo equivalente

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSEstruturas

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1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO EXÉRCITOa. Finalidadeb. Referênciasc. Exército Brasileirod. Governançae. Controles Internos da Gestãof. Gestão de Riscosg. Competências e Responsabilidadesh. Apetite ao Riscoi. Cronograma de Implantação

SUMÁRIOSUMÁRIO

Os comandantes, chefes ou diretores, em todos os níveis, são os

principais responsáveis pelo estabelecimento da estratégia da OM e

da estrutura de gerenciamento de riscos, incluindo o

estabelecimento, a manutenção, o monitoramento e o

aperfeiçoamento dos controles internos da gestão.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSCompetências e Responsabilidades

Compete aos Comitês de Gestão de Riscos e Controles:

I - elaborar o processo de gestão de riscos da respectiva OM e

de suas repartições;

II - estabelecer o nível de apetite a risco em função da relação

risco/retorno que se pretende assumir, seguindo as determinações

contidas na metodologia da Política de Gestão de Riscos do EB;

III - avaliar periodicamente a adequação dos recursos humanos e

financeiros destinados à gestão de riscos e controles internos;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSCompetências e Responsabilidades

IV - definir os indicadores de desempenho de gerenciamento de

riscos que estejam alinhados com os indicadores de desempenho da

Instituição;

V - realizar trimestralmente reuniões de Análise da Gestão de

Riscos com foco nas estratégias de tratamento dos riscos

prioritários e nos seus indicadores;

VI - reunir-se semestralmente para avaliar, revisar e adequar o

respectivo processo de gestão de riscos;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSCompetências e Responsabilidades

VII – atualizar semestralmente o Portfólio de Riscos Prioritários;

VIII - reunir-se anualmente para avaliar, revisar e adequar o Plano de

Gestão de Riscos;

IX - estabelecer mecanismos de comunicação e reporte internos

para apoiar e incentivar a responsabilização e a propriedade de

riscos;

X - estabelecer mecanismos de comunicação e reporte externos

para engajar as partes interessadas, assegurar a troca de

informações e construir confiança;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSCompetências e Responsabilidades

XI - comunicar a toda a OM ou repartição os benefícios da gestão de

riscos;

XII - realizar a supervisão da gestão de riscos e controles das OM

diretamente subordinadas, quando for o caso;

XIII - supervisionar os trabalhos dos proprietários de riscos; e

XIV - consolidar o Relatório Anual de Gestão de Riscos

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSCompetências e Responsabilidades

Compete às Equipes de Gestão de Riscos e Controles:

I - elaborar o processo de gestão de riscos da seção/repartição,

inclusive o respectivo Plano de Gestão de Riscos;

II - definir os indicadores de desempenho de gerenciamento de

riscos que estejam alinhados com os do escalão enquadrante;

III - reunir-se semestralmente para avaliar, revisar e adequar o

respectivo processo de gestão de riscos;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSCompetências e Responsabilidades

IV - atualizar semestralmente o portfólio de riscos prioritários da

seção/repartição (TOP 15), mas gerenciando todos os demais

possíveis riscos por meio dos seus processos;

V - reunir-se anualmente para avaliar, revisar e adequar o Plano de

Gestão de Riscos;

VI - supervisionar os trabalhos dos proprietários de riscos; e

VII - consolidar o relatório anual de gestão de riscos.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSCompetências e Responsabilidades

Compete aos proprietários de riscos:

I - assegurar que o risco seja gerenciado de acordo com a Política e

o Plano de Gestão de Riscos;

II - monitorar o risco ao longo do tempo, de modo a garantir que as

respostas adotadas resultem na manutenção do risco em níveis

adequados,de acordo com a Política e o Plano de Gestão de Riscos;

III - assegurar a implementação dos planos de ação definidos para

tratamento dos riscos sob sua responsabilidade;

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSCompetências e Responsabilidades

IV - garantir que as informações adequadas sobre o risco estejam

disponíveis em todos os níveis da organização, considerando o seu

respectivo sigilo;

V - operacionalizar os controles internos da gestão; e

VI - identificar e comunicar as deficiências de gestão de riscos e de

controles internos.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSCompetências e Responsabilidades

Para fins de responsabilização, destaca-se que os

proprietários de riscos respondem civil, penal e

administrativamente pelo exercício irregular de suas

atribuições.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSCompetências e Responsabilidades

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1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO EXÉRCITOa. Finalidadeb. Referênciasc. Exército Brasileirod. Governançae. Controles Internos da Gestãof. Gestão de Riscosg. Competências e Responsabilidadesh. Apetite ao Riscoi. Cronograma de Implantação

SUMÁRIOSUMÁRIO

O Exército, salvo exceções devidamente justificadas e de

acordo com o apetite ao risco da ocasião, não se exporá a riscos

extremos.

Compete aos comandantes, chefes e diretores, em todos os

níveis, estabelecer o apetite ao risco e a tolerância a riscos, desde

que não contrariem o previsto na Política de Gestão de Riscos do EB

e nem em determinações superiores.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSApetite ao Risco

As OM, devido às suas peculiaridades, deverão adotar um

modelo de processo de gestão de riscos, seguindo o padronizado na

metodologia da PGR EB e em suas referências, bem como apoiadas

nas instruções do escalão imediatamente superior.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSImplantação

Os riscos que, devido à evolução dos acontecimentos, vierem a

atingir os níveis “Alto” e “Extremo” serão sempre avaliados pelos

respectivos Comitês nas reuniões de Análise da Gestão de Riscos,

para as devidas comunicações e providências emergenciais.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSApetite ao Risco

Para fins de avaliações e auditorias do escalão superior e dos

órgãos de controle interno e externo, as OM, em todos os escalões,

bem como suas repartições, devem apresentar o Plano de Gestão

de Riscos e seus respectivos relatórios e registros de ocorrências.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSApetite ao Risco

Todos os riscos vinculados a fraudes e corrupção devem ser

identificados, analisados e avaliados pelo dirigente máximo da OM.

O Exército não admite condutas que afrontem seus valores e

princípios, sustentáculos da nossa Força, tais como a prática e a

ocultação de atos fraudulentos ou ilegais, incluindo a corrupção.

Alegações de tais atos serão investigadas até sua conclusão lógica,

incluindo ações legais, processos criminais e ações disciplinares.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSApetite ao Risco

As exceções, eventuais violações e casos omissos à Política de

Gestão de Riscos do Exército deverão ser submetidas à apreciação

dos Comitês e Equipes de Gestão de Riscos e Controles e, se for o

caso, encaminhados pelo canal de comando para a análise do

Comitê de Governança, Riscos e Controles do Exército.

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSApetite ao Risco

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1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO EXÉRCITOa. Finalidadeb. Referênciasc. Exército Brasileirod. Governançae. Controles Internos da Gestãof. Gestão de Riscosg. Competências e Responsabilidadesh. Apetite ao Riscoi. Cronograma de Implantação

SUMÁRIOSUMÁRIO

FASE 1 – IMPLEMENTADA

FASE 2 – Publicações dos Comitês e Equipes – Até 28 Jul 17

- Responsabilização Até 25 Ago 17

- Capacitação Até 31 Out 17

FASE 3 – Elaboração dos Planos de Gestão de Riscos e do Plano

de Avaliação dos Controles de Gestão de Riscos - Até 30 Mar 18

- Reunião de análise - Implantação Até 25 Mai 18

- Reunião de análise – Gestão de Riscos Até 29 Jun 18

- Inspeções nas OM – Esc Sup Até 28 Set 18

GESTÃO DE RISCOSGESTÃO DE RISCOSCronograma de Implantação

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2.2 METODOLOGIA DE GESTÃO DE RISCOS DO EBa. Conceitos e Classificação dos Riscosb. Processo de Gestão de Riscos

● Comunicação e Consulta● Contexto Externo, Interno e do Processo● Definição dos critérios de riscos● Processo de Avaliação de Riscos● Identificação, análise, Avaliação e Tratamento

➔ Seleção da opções de tratamento➔ Preparação e Implementação dos Planos➔ Documentos de tratamento e controle➔ Monitoramento e análise crítica

3. CONCLUSÃO

SUMÁRIOSUMÁRIO

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2.2 METODOLOGIA DE GESTÃO DE RISCOS DO EBa. Conceitos e Classificação dos Riscosb. Processo de Gestão de Riscos

● Comunicação e Consulta● Contexto Externo, Interno e do Processo● Definição dos critérios de riscos● Processo de Avaliação de Riscos● Identificação, análise, Avaliação e Tratamento

➔ Seleção da opções de tratamento➔ Preparação e Implementação dos Planos➔ Documentos de tratamento e controle➔ Monitoramento e análise crítica

3. CONCLUSÃO

SUMÁRIOSUMÁRIO

Accountability:

conjunto de procedimentos adotados pelas organizações

públicas e pelos indivíduos que as integram que evidenciam sua

responsabilidade por decisões tomadas e ações implementadas,

incluindo a salvaguarda de recursos públicos, a imparcialidade e o

desempenho das organizações

METODOLOGIAMETODOLOGIAPrincipais Conceitos

Governança:

combinação de processos e estruturas implantadas pela Alta

Administração para informar, dirigir, administrar e monitorar as

atividades da organização, com o intuito de alcançar seus objetivos;

METODOLOGIAMETODOLOGIAPrincipais Conceitos

Governança:

combinação de processos e estruturas implantadas pela Alta

Administração para informar, dirigir, administrar e monitorar as

atividades da organização, com o intuito de alcançar seus objetivos;

Gerenciamento de riscos:

processo para identificar, avaliar, administrar e controlar potenciais

eventos ou situações, para fornecer razoável certeza quanto ao

alcance dos objetivos da organização.

METODOLOGIAMETODOLOGIAPrincipais Conceitos

Evento*:

ocorrência ou alteração em um conjunto específico de circunstâncias

capaz de causar impacto na implementação da estratégia ou na

realização de objetivos;

* um evento pode consistir em uma ou mais ocorrências e pode ter várias causas;

* um evento pode consistir em alguma coisa não acontecer;

* um evento pode, algumas vezes, ser referido como um "incidente" ou um

"acidente".

METODOLOGIAMETODOLOGIAPrincipais Conceitos

Incerteza:

incapacidade de saber, com antecedência, a real probabilidade ou

impacto de eventos futuros;

METODOLOGIAMETODOLOGIAPrincipais Conceitos

Incerteza:

incapacidade de saber, com antecedência, a real probabilidade ou

impacto de eventos futuros;

Risco:

possibilidade de ocorrência de um evento que venha a ter impacto

no cumprimento dos objetivos. O risco é medido em termos de

impacto e de probabilidade. O risco é o efeito da incerteza sobre os

objetivos;

METODOLOGIAMETODOLOGIAPrincipais Conceitos

Um efeito é um desvio em relação ao esperado, podendo ser

positivo (oportunidade) ou negativo (ameaça).

Oportunidades

são características externas não controláveis com potencial para

melhorar o desempenho;

Ameaças

são características externas não controláveis que podem

comprometer o desempenho;

METODOLOGIAMETODOLOGIAPrincipais Conceitos

Causas de risco ou fatores de risco:

São as condições que podem dar origem à possibilidade de um

evento acontecer. Podem ter origem no ambiente interno ou externo.

Relacionam as fontes de risco¹ e suas vulnerabilidades².

¹ fontes de risco são os elementos que, individualmente ou combinados, têm o

potencial intrínseco para dar origem ao risco, podendo ser tangíveis ou intangíveis;

² vulnerabilidades são inexistências, inadequações ou deficiências em uma fonte de risco.

Consequências do risco:

é o resultado de um evento sobre os objetivos;

METODOLOGIAMETODOLOGIAPrincipais Conceitos

Risco inerente:

risco a que uma organização está exposta sem considerar quaisquer

ações gerenciais que possam reduzir a probabilidade de sua ocorrência ou

seu impacto;

Risco residual:

risco a que uma organização está exposta após a implementação de

ações gerenciais para o tratamento do risco;

Mensuração de risco:

significa estimar a importância de um risco e calcular a probabilidade e

o impacto de sua ocorrência;

METODOLOGIAMETODOLOGIAPrincipais Conceitos

Tolerância a riscos:

faixa de desvios em relação aos níveis de riscos determinados

como aceitáveis por uma organização durante o desempenho de

suas operações;

Apetite a riscos:

grau de exposição aos riscos que a organização está disposta a

aceitar para atingir seus objetivos e criar valor;

METODOLOGIAMETODOLOGIAPrincipais Conceitos

Fraude:

quaisquer atos ilegais caracterizados por desonestidade,

dissimulação ou quebra de confiança. Estes atos não implicam o uso

de ameaça de violência ou de força física. Fraude é um tipo

específico de risco.

Gestor (proprietário) do risco:

pessoa ou entidade com a responsabilidade e autoridade para

gerenciar um risco;

METODOLOGIAMETODOLOGIAPrincipais Conceitos

Plano de Gestão de Riscos:

esquema dentro da estrutura da gestão de riscos, que especifica

a abordagem, os componentes de gestão e os recursos a serem

aplicados para gerenciar riscos.

Os componentes de gestão tipicamente incluem procedimentos,

práticas, atribuição de responsabilidades, sequência e cronologia

das atividades. O plano de gestão de riscos pode ser aplicado a um

determinado produto, processo e projeto, em parte ou em toda a

organização ou seu componente.

METODOLOGIAMETODOLOGIAPrincipais Conceitos

Portfólio de Riscos Prioritários:

grupo de riscos com impacto potencialmente elevado para o

negócio, cuja gestão deve ser priorizada e os seus indicadores e

metas devem ser monitorados regularmente;

METODOLOGIAMETODOLOGIAPrincipais Conceitos

5W2H

ferramenta cujos sete caracteres correspondem às iniciais (em

inglês) das diretrizes que, quando bem estabelecidas, eliminam

quaisquer dúvidas que possam aparecer ao longo de um processo

ou de uma atividade.

METODOLOGIAMETODOLOGIAPrincipais Conceitos

5W2H

What (o que será feito?)

Why (por que será feito?)

Where (onde será feito?)

When (quando?)

Who (por quem será feito?)

How (como será feito?)

How much (quanto vai custar?)

METODOLOGIAMETODOLOGIAPrincipais Conceitos

● Riscos Estratégicos

● Riscos Operacionais

● Riscos de Imagem/Reputação

● Riscos de Conformidade

● Riscos Financeiros/Orçamentários

● Riscos Tecnológicos

● Riscos de Segurança da Informação

● Riscos ao Meio Ambiente

METODOLOGIAMETODOLOGIAClassificação dos Riscos

● Riscos Estratégicos

● Riscos Operacionais

● Riscos de Imagem/Reputação

● Riscos de Conformidade

● Riscos Financeiros/Orçamentários

● Riscos Tecnológicos

● Riscos de Segurança da Informação

● Riscos ao Meio Ambiente

METODOLOGIAMETODOLOGIAClassificação dos Riscos

Riscos Operacionais:

eventos que podem comprometer os objetivos e as atividades

das Organizações Militares, normalmente associadas a falhas,

deficiências ou inadequação de processos internos, pessoas,

infraestruturas e sistemas. Inclui-se, também, a possibilidade de

ocorrência de eventos críticos em exercícios e em operações

militares;

METODOLOGIAMETODOLOGIAClassificação dos Riscos

Riscos de Imagem/Reputação:

eventos que podem comprometer a confiança da sociedade em

relação à capacidade da Força Terrestre ou de qualquer uma de

suas Organizações Militares em bem cumprir sua missão

regulamentar;

METODOLOGIAMETODOLOGIAClassificação dos Riscos

Riscos de Conformidade:

eventos relacionados à falta de habilidade ou disciplina da

Organização Militar para cumprir com a legislação e/ou

regulamentação externa e às normas e procedimentos internos. Por

incluir as normas e procedimentos internos, apresenta um contexto

mais amplo do que o tipo de risco mais usualmente citado, o risco

legal/regulatório, decorrente da aplicação da legislação trabalhista,

tributária, fiscal, referentes a relações contratuais, regulamentação

de mercado e de prestação de serviços;

METODOLOGIAMETODOLOGIAClassificação dos Riscos

Riscos Financeiros/Orçamentários:

eventos que podem comprometer a capacidade da Organização

Militar de contar com os recursos orçamentários e financeiros

necessários à realização de suas atividades, ou eventos que possam

comprometer a própria execução orçamentária, como atrasos no

cronograma de licitações ou contingenciamento de recursos;

METODOLOGIAMETODOLOGIAClassificação dos Riscos

Riscos de Segurança da Informação:

eventos ligados à possibilidade de determinada ameaça explorar

vulnerabilidades de um ativo ou de um conjunto de ativos (recursos

humanos, informação, material e áreas e instalações), desta maneira

prejudicando a Organização Militar;

METODOLOGIAMETODOLOGIAClassificação dos Riscos

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2.2 METODOLOGIA DE GESTÃO DE RISCOS DO EBa. Conceitos e Classificação dos Riscosb. Processo de Gestão de Riscos

● Comunicação e Consulta● Contexto Externo, Interno e do Processo● Definição dos critérios de riscos● Processo de Avaliação de Riscos● Identificação, análise, Avaliação e Tratamento

➔ Seleção da opções de tratamento➔ Preparação e Implementação dos Planos➔ Documentos de tratamento e controle➔ Monitoramento e análise crítica

3. CONCLUSÃO

SUMÁRIOSUMÁRIO

A Gestão de Riscos deve ser aplicada a toda Organização Militar,

em suas várias áreas e níveis, a qualquer momento, bem como a

funções, atividades e projetos específicos.

O processo de gestão de riscos auxilia a tomada de decisão,

levando em consideração as incertezas e a possibilidade de

circunstâncias ou eventos futuros (intencionais ou não intencionais)

e seus efeitos sobre os objetivos acordados.

METODOLOGIAMETODOLOGIAProcesso de Gestão de Riscos

METODOLOGIAMETODOLOGIAProcesso de Gestão de Riscos

A comunicação e a consulta às partes interessadas internas e

externas devem acontecer durante todas as fases do processo de

gestão de riscos. Portanto, os planos e critérios de comunicação e

consulta devem ser desenvolvidos em um estágio inicial.

Estes planos devem abordar questões relacionadas com o risco

propriamente dito, suas causas, suas consequências (se

conhecidas) e as medidas que estão sendo tomadas para tratá-los.

METODOLOGIAMETODOLOGIAComunicação e consulta

Ao estabelecer o contexto, a organização articula seus objetivos,

define os parâmetros externos e internos a serem levados em

consideração ao gerenciar riscos, e estabelece o escopo e os

critérios de risco para o restante do processo.

METODOLOGIAMETODOLOGIAEstabelecimento do Contexto

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2.2 METODOLOGIA DE GESTÃO DE RISCOS DO EBa. Conceitos e Classificação dos Riscosb. Processo de Gestão de Riscos

● Comunicação e Consulta● Contexto Externo, Interno e do Processo● Definição dos critérios de riscos● Processo de Avaliação de Riscos● Identificação, análise, Avaliação e Tratamento

➔ Seleção da opções de tratamento➔ Preparação e Implementação dos Planos➔ Documentos de tratamento e controle➔ Monitoramento e análise crítica

3. CONCLUSÃO

SUMÁRIOSUMÁRIO

A organização deve identificar as fontes de risco, eventos e suas

causas e consequências potenciais. A finalidade desta etapa é gerar

uma lista abrangente de riscos baseada nestes eventos que possam

criar, aumentar, evitar, reduzir, acelerar ou atrasar a realização dos

objetivos.

Uma identificação abrangente é crítica, pois um risco que não for

identificado nesta fase não será incluído em análises posteriores.

METODOLOGIAMETODOLOGIAIdentificação de Riscos

A identificação deve incluir todos os riscos, estando suas fontes

sob o controle da organização ou não, mesmo que as fontes ou

causas dos riscos possam não ser evidentes.

A identificação de riscos deve incluir o exame de reações em

cadeia provocadas por consequências específicas, incluindo os

efeitos cumulativos e em cascata.

METODOLOGIAMETODOLOGIAIdentificação de Riscos

Além de identificar o que pode acontecer, é necessário

considerar possíveis causas e cenários que mostrem quais

consequências podem ocorrer.

A organização deve aplicar ferramentas e técnicas de

identificação de riscos que sejam adequadas aos seus objetivos,

considerando que informações pertinentes e atualizadas são

importantes na identificação de riscos.

METODOLOGIAMETODOLOGIAIdentificação de Riscos

Pessoas com um conhecimento adequado podem ser envolvidas

na identificação dos riscos e todas as causas e consequências

significativas devem ser consideradas.

Para a identificação de riscos, recomenda-se a utilização dos

processos listados na Norma ABNT ISO 31010, como o

Brainstorming, técnica SW IFT, método Delphi e a matriz de

probabilidade/consequência.

METODOLOGIAMETODOLOGIAIdentificação de Riscos

A identificação dos riscos consiste em desenhar uma matriz,

conforme modelo a seguir, sempre considerando o ambiente externo

e interno (análise SWOT), bem como definindo antes a situação do

evento, se incerteza ou risco.

METODOLOGIAMETODOLOGIAIdentificação de Riscos

METODOLOGIAMETODOLOGIAMatriz de Identificação de Riscos

METODOLOGIAMETODOLOGIAMatriz de Identificação de Riscos

Para o preenchimento da coluna categorias, os programas e

projetos devem utilizar as respectivas áreas do conhecimento,

previstas no Guia de Conhecimento sobre Gerenciamento de

Projetos (PMBOK, sigla em inglês; 5ª edição), e conforme as

Normas de Elaboração, Gerenciamento e Acompanhamento de

Projetos no Exército Brasileiro (NEGAPEB) e as Normas de

Elaboração, Gerenciamento e Acompanhamento do Portfólio e dos

Programas Estratégicos do Exército Brasileiro (NEGAPORT).

METODOLOGIAMETODOLOGIAIdentificação de Riscos

As Seções e Repartições das Organizações Militares elaboram

suas Matrizes de Identificação de Riscos com base em seus

processos. Uma Organização Militar que tenha 15 objetivos poderá

chegar, em média, a 180 riscos mapeados (15 objetivos x 3 fatores

críticos de sucesso x 4 riscos). A média geral é de 10 a 15 riscos por

objetivo.

METODOLOGIAMETODOLOGIAIdentificação de Riscos

As Organizações Militares deverão listar em suas Matrizes de

Identificação de Riscos, se possível, pelo menos 1 (um) risco nas

seguintes áreas: Operacional, Reputação/imagem, Conformidade,

Financeiro/Orçamentário e de Segurança da Informação, com

base nos seus objetivos, previstos no Plano de Gestão.

METODOLOGIAMETODOLOGIAIdentificação de Riscos

A análise de riscos visa a promover o entendimento do nível de

risco e de sua natureza, auxiliando na definição de prioridades e

opções de tratamento aos riscos identificados. Por meio dela, é

possível saber qual a probabilidade de os riscos virem a acontecer e

calcular seus respectivos impactos nos objetivos, projetos e

processos organizacionais.

METODOLOGIAMETODOLOGIAAnálise de Riscos

Os riscos são analisados de maneira qualitativa (subjetiva), ou

seja, utiliza-se critérios preestabelecidos com uma escala de

valoração para a determinação do nível do risco, visto que a

metodologia a ser utilizada para a avaliação de riscos (passo

seguinte) possui dois parâmetros claros a serem analisados:

METODOLOGIAMETODOLOGIAAnálise de Riscos

Os riscos são analisados de maneira qualitativa (subjetiva), ou

seja, utiliza-se critérios preestabelecidos com uma escala de

valoração para a determinação do nível do risco, visto que a

metodologia a ser utilizada para a avaliação de riscos possui dois

parâmetros claros a serem analisados:

- qual a probabilidade dos riscos virem a acontecer, frente à

condição existente de cada objetivo, projeto ou processo; e

- calcular o impacto, caso o risco ocorra.

METODOLOGIAMETODOLOGIAAnálise de Riscos

METODOLOGIAMETODOLOGIAAvaliação qualitativa de probabilidade

METODOLOGIAMETODOLOGIAAvaliação qualitativa de impacto

Com base na construção de uma tabela, serão levantados todos

os riscos da organização, inclusive por seus setores subordinados.

Ao final dessa etapa, os riscos estarão todos listados e

devidamente identificados quanto à probabilidade e impacto, ocasião

em que se poderá, ainda, fazer os devidos ajustes para mais ou para

menos.

METODOLOGIAMETODOLOGIAMatriz de exposição a riscos

METODOLOGIAMETODOLOGIAMatriz de exposição a riscos

A finalidade da avaliação de riscos é auxiliar na tomada de

decisão com base nos resultados da análise daqueles que

necessitam de tratamento, bem como a prioridade para sua

implementação.

A relevância dos riscos possui, como parâmetro, a matriz de

exposição a riscos, e o seu resultado é o grau de criticidade do

risco, ou seja, é a priorização que o setor responsável deve utilizar

para tratar cada risco, frente ao apetite a riscos.

METODOLOGIAMETODOLOGIAAvaliação de riscos

A matriz de exposição a riscos demonstra os pontos de

cruzamento (horizontal e vertical) da probabilidade de ocorrência e

do impacto. Essas duas dimensões de risco, quando combinadas,

resultam em um terceiro elemento de risco denominado nível de

risco.

A parametrização dos níveis de risco, mediante a combinação

das dimensões probabilidade x impacto foi arbitrada em 4 áreas

(divisões).

METODOLOGIAMETODOLOGIAAvaliação de riscos

Área vermelha:

os riscos existentes são aqueles que têm alta probabilidade de

ocorrência e poderão resultar em impacto extremamente severo,

caso ocorram. Exigem a implementação imediata das ações de

proteção e prevenção;

METODOLOGIAMETODOLOGIAAvaliação de riscos

Área laranja:

onde se localizam as ameaças que poderão ser muito danosas à

organização, podendo possuir muito baixa probabilidade e alto

impacto, bem como baixo impacto e alta probabilidade. Estas

ameaças devem possuir respostas rápidas que, para isso, devem

estar planejadas e testadas em um plano de contingência, além de

ações preventivas. São eventos que devem ser constantemente

monitorados;

METODOLOGIAMETODOLOGIAAvaliação de riscos

Área amarela:

nesta área estão os riscos com alta probabilidade de ocorrência,

mas que possuem consequências gerenciáveis à organização. Os

riscos classificados neste quadrante devem ser monitorados de

forma rotineira e sistemática, podendo também possuir planos de

contingência, se for o caso;

METODOLOGIAMETODOLOGIAAvaliação de riscos

Área verde:

nesta área estão os riscos que possuem baixa probabilidade e

pequeno impacto, representando pequenos problemas e prejuízos.

Estes riscos somente devem ser gerenciados e administrados,

pois, em princípio, estão em zona de conforto.

METODOLOGIAMETODOLOGIAAvaliação de riscos

Área verde:

nesta área estão os riscos que possuem baixa probabilidade e

pequeno impacto, representando pequenos problemas e prejuízos.

Estes riscos somente devem ser gerenciados e administrados,

pois, em princípio, estão em zona de conforto.

METODOLOGIAMETODOLOGIAAvaliação de riscos

METODOLOGIAMETODOLOGIAMatriz Classif de Exposição ao Risco

METODOLOGIAMETODOLOGIAMatriz de Criticidade de Riscos

METODOLOGIAMETODOLOGIAMatriz de Priorização de Riscos

evitar o risco: decisão de não se envolver ou agir de forma a se retirar de

uma situação de risco.

aceitar e reter: manter o risco no nível atual de impacto e probabilidade;

aceitar e reduzir/mitigar: ações são tomadas para minimizar a

probabilidade e/ou impacto do risco; e

aceitar e transferir e/ou compartilhar o risco: atividades que visam

reduzir o impacto e/ou a probabilidade de ocorrência do risco por meio da

transferência ou, em alguns casos, do compartilhamento de uma parte do

risco.

METODOLOGIAMETODOLOGIARespostas a riscos

Matriz de Tratamento de Riscos

Plano de Tratamento de Riscos

Matriz de Riscos e Controles

Portfólio de Riscos Prioritários

Plano de Gestão de Riscos

METODOLOGIAMETODOLOGIADocumentos de controle e tratamento

Possui 4 anexos:

1) Matriz de Tratamento de Riscos

2) Plano de Tratamento de Riscos

3) Matriz de Riscos e Controles

4) Portfólio de Riscos Prioritários

Ao Plano de Gestão de Riscos devem, ainda, ser juntados:

5) Relatórios de Monitoramento de Indicadores de Riscos; e

6) Relatórios das Reuniões de Análise da Gestão de Riscos.

METODOLOGIAMETODOLOGIAPlano de Gestão de Riscos

MODELOS

METODOLOGIAMETODOLOGIAIMPORTANTE

METODOLOGIAMETODOLOGIAPLANO DE GESTÃO DE RISCOS

METODOLOGIAMETODOLOGIAMATRIZ DE TRATAMENTO DE RISCOS

METODOLOGIAMETODOLOGIAPLANO DE TRATAMENTO DE RISCOS

METODOLOGIAMETODOLOGIAPLANO DE TRATAMENTO DE RISCOS

METODOLOGIAMETODOLOGIAPLANO DE TRATAMENTO DE RISCOS

METODOLOGIAMETODOLOGIAMATRIZ DE RISCOS E CONTROLES

METODOLOGIAMETODOLOGIAMATRIZ DE RISCOS E CONTROLES

METODOLOGIAMETODOLOGIAPORTFÓLIO DE RISCOS PRIORITÁRIOS

METODOLOGIAMETODOLOGIAETAPAS E DOCUMENTOS PREVISTOS

Para fins de avaliações e auditorias do Escalão

Superior e dos Órgãos de Controle Interno e Externo, todos os

Comitês e Equipes de Gestão de Riscos e Controles das

Organizações Militares inspecionadas deverão ficar em

condições de apresentar seus respectivos Planos de Gestão

de Riscos.

METODOLOGIAMETODOLOGIAIMPORTANTE

Todas as Seções e Repartições das Organizações Militares

deverão ter permanentemente expostos, em quadros de

avisos, os seus respectivos Portfólios de Riscos Prioritários,

devidamente atualizados, respeitando-se as regras de sigilo

institucionais.

METODOLOGIAMETODOLOGIAIMPORTANTE

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

ICFExICFExContabilidade, Controle Interno e Contabilidade, Controle Interno e

Orientação Técnica Orientação Técnica

UGExUGExAdministração Orçamentária, Administração Orçamentária,

Financeira, Patrimonial e de PessoalFinanceira, Patrimonial e de Pessoal

“SEGURANÇA DO COMANDO

E PRESERVAÇÃO

DA IMAGEM DO EXÉRCITO”