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Núcleo Regional de Telêmaco Borba Colégio Estadual Jardim Alegre Ensino Fundamental e Médio

OBJETIVO: · Web viewRua: Acácia, 195 – Bairro Jardim Alegre Município: Telêmaco Borba – PR CEP.: 84268-480 Fone/fax: (42) 3273-2187 E-mail: [email protected] Diretor Gilberto

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Núcleo Regional de Telêmaco Borba

Colégio Estadual Jardim AlegreEnsino Fundamental e Médio

Telêmaco Borba2010-Dezembro

Projeto

Político

Pedagógico

APRESENTAÇÃO:

A elaboração deste projeto, foi realizada através de pesquisas, reuniões,

questionários contando assim com a participação de toda comunidade escolar, pais

alunos, professores e funcionários, pois ao se constituir um processo democrático

de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho

pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas,

corporativas e autoritárias, sendo necessário assim a participação de toda

comunidade escolar.

INTRODUÇÃO:

Assim como em nossa vida é preciso uma constante avaliação de nossos

atos, na escola também é necessário (re)pensar, (re)avaliar, (re)descobrir,

(re)planejar das práticas pedagógicas, buscando sempre um trabalho coletivo: pais,

alunos, professores e funcionários em geral, visando a melhoria da qualidade da

educação oferecida pela escola.

Este projeto visa a organização do trabalho pedagógico escolar como um

todo, em suas especificidades, níveis e modalidades, supõe reflexão e discussão

crítica sobre os problemas da sociedade e da educação para encontrar as

possibilidades de intervenção na realidade. Alicerçando o trabalho pedagógico

escolar enquanto processo de construção contínua.

A construção do Projeto Político Pedagógico está prevista na LDB – Lei

9394/96:

- Artigo 12

Inciso I:

Ao construirmos o projeto de nossa escola, planejamos o que temos a

intenção de fazer, de realizar. Lançamo-nos para adiante, com base no que temos,

buscando o possível, um futuro diferente do presente.

Nas palavras de Gadotti: “Um projeto educativo pode ser tomado como

promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos

de ação possível, compreendendo seus atores e autores.” (1994, p. 579).

Todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político, no sentido

de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. “A

dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática

especificamente pedagógica”( Saviane 1983, p. 93).

Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da

intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável,

compromissado, crítico e criativo. Pedagógico no sentido de definir as ações

educativas e as características necessárias à escola de cumprir seus propósitos e

sua intencionalidade.

Justifica-se assim a necessidade da realização deste projeto.

OBJETIVOS GERAIS:

Refletir sobre os atuais conceitos do papel da escola pública na sociedade e os

reflexos dos problemas sociais na prática pedagógica;

Identificar os principais problemas pedagógicos;

Determinar estratégias e métodos para solucionar os problemas identificados;

Adaptar o currículo de acordo com as necessidades reais dos alunos e da

comunidade.

Marco

Situacional

Identificação:

Colégio Estadual Jardim AlegreEnsino Fundamental e Médio

Rua: Acácia, 195 – Bairro Jardim Alegre

Município: Telêmaco Borba – PR

CEP.: 84268-480

Fone/fax: (42) 3273-2187

E-mail: [email protected]

Diretor

Gilberto de Almeida Dobbins

Ivone de Jesus Hainoski

Equipe Pedagógica:

Célia Aparecida Ribeiro

Francisca Maria Vicente Bolzani

Lucilaine Cristina Cezario de Jesus

Patricia de Jesus Valença

Secretário:

Ademir Mendes de Arruda

Histórico do Município:

Os primeiros relatos acerca da região que posteriormente viria a ser o

Município de Telêmaco Borba remontam ao século XVII quando das aventuras do

bandeirante Fernão Dias Paes Leme - “O caçador de esmeraldas”. No século XVIII,

veio o pleito de sesmaria da região por João Pereira Braga, justificando sua posse

sobre “uns campos na paragem chamada Alegre”, certificada junto ao Livro do

Tombo da Vila de Santos, 27 de maio de 1724. Nestes tempos a região ficou

conhecida como “Campos do Alegre”.

No século XVIII com o fenômeno do Toupeirismo iniciou -se a ocupação das

terras dos Campos Gerais do Paraná gerando a proliferação demográfica em torno

do caminho “Viamão -Sorocaba”.

Em oposição a ocupação da área por fazendeiros houve forte resistência

indígena. Pelo que, através da Carta Régia de 1808, a Câmara da cidade de Castro

ficou a incumbência de garantir a segurança na região. A frente de tal tarefa o

fazendeiro José Félix da Silva, proprietário da Fazenda Fortaleza, a mais ocidental

da região. Comandando seus homens por fim travou batalha decisiva contra os

índios Caigangues na localidade hoje denominada Harmonia, fato pelo qual a região

passou a ser conhecida como “Mortandade”.

Uma vez pacificada, toda a região coube como gleba patrimonial a José Félix

da Silva, vindo a chamar -se “Fazenda do Alegre”. Sendo que a propriedade passou

como herança aos seus descendentes nos idos de 1880, já com o nome “Fazenda

Monte Alegre”, acabou como propriedade do militar federalista Bonifácio José Batista

- o “Barão de Monte Carmelo”.

Em 1926, os descendentes de Bonifácio Batista, associados aos proprietários

franco-brasileiros da “Companhia Agrícola e Florestal e Estrada de Ferro Monte

Alegre”, passam a explorar o lugar, na forma de minérios, madeira, incentivo à

agricultura, colonização e construção de estrada de ferro. Realizou -se empréstimo

junto ao Banco do Estado do Paraná para aporte financeiro do investimento dando -

se a própria fazenda em garantia. Não tendo a empreitada prosperado, em 1932 a

fazenda passou ao banco do Estado do Paraná, com a arrematação da massa falida.

Na época estudos relatavam a existência de 9.000.000 m3 de madeira de pinheiro,

assim, concluindo-se que seriam viáveis a construção de serrarias e manufaturas

madeireiras diversas inclusive o estabelecimento de uma fábrica de papelão, papel e

celulose. Em 1934, a Fazenda Monte Alegre foi comprada do Banestado pela Klabin

e associados com o objetivo de sediar fábrica de papel, celulose e derivados gerais.

Em 1941, o então presidente Getúlio Vargas, geria um estado muito

dependente de importações. A II Guerra Mundial alvoroçava o mundo e a compra de

produtos estrangeiros estava tornando -se escassa e cara. Notou -se então que o

país deveria ser auto -suficiente na produção de diversos itens, dentre eles o papel.

A fabricação de papel ficou ao encargo de indústrias que instituiriam as Indústrias

Klabin do Paraná Papel e celulose S/A. O risco de implantação era grande visto que

o projeto de construção era no sertão do Paraná, onde não haviam casas e nenhum

quilômetro de estradas de rodagem, entretanto, havia uma vantagem, a existência de

grande volume de matéria prima para a fabricação de papel.

O primeiro núcleo operacional, com a função de criar a infra -estrutura da

fábrica de papel, fixou local na região central da Fazenda Monte Alegre e recebeu a

denominação de “Lagoa”. As primeiras atividades realizadas foram macadamizadas,

que possibilitaram, entre outros objetivos, a construção de uma usina hidrelétrica que

forneceria energia às vilas e à fábrica. Essa hidrelétrica recebeu o nome de “Mauá”.

Além da construção da usina houve a necessidade também da construção de um

aeroporto, com pista de 950m, na época um dos maiores do Paraná, contava com

um serviço aéreo regular entre São Paulo, Monte Alegre, Curitiba e vice-versa, pelos

serviços aéreos Cruzeiro do Sul.

A construção da unidade de fabricação de papel situava -se a 13 km da

Lagoa, às margens do Rio Tibagi e Harmonia. Logo em seguida foi construída uma

barragem no rio Harmonia com capacidade de 5.000.000 m3 de água limpa,

garantindo o abastecimento de água na indústria.

Na data de 16 de abril de 1947, as IKPC fabricam o primeiro rolo de papel

jornal do Brasil. Como consequência de todo este empreendimento, houve uma

verdadeira expedição ao interior do Paraná.

Em 1947, chegou a Monte Alegre como diretor administrativo das IKPC,

Horácio Klabin, que determinou a alteração do mapa do Estado do Paraná, na região

Sul do Brasil, construindo uma nova cidade, pois já existiam vários núcleos

habitacionais na fazenda de Monte Alegre e para a indústria era muito oneroso

manter todo este pessoal dentro da fazenda que também já não atendia a demanda

por mais habitações. Observou -se ainda, que começaram surgir moradias

clandestinas do outro lado do rio. Iniciou -se então, do lado oposto à fábrica com

relação ao rio Tibagi o loteamento de 300 alqueires de terra, esse loteamento

chamou -se “Mandaçaia” e mais tarde foi batizado com “Cidade Nova”.

Foi obra também de Horácio Klabin a construção do Bonde Aéreo, um meio de

transporte revolucionário para a época, que daria meio de transporte fácil e barato

àqueles que trabalhavam na fábrica, levando em cada viagem 32 pessoas e

possibilitando , em 3 a 4 minutos, a travessia do vão livre com 1.318 m de

comprimento e 76 m acima do nível do rio num vale semelhante a um cânion.

Entre os anos de 1960 a 1964, ocorreram discussões a favor da emancipação

da cidade Nova de seu município de origem, Tibagi. Mas, somente em 21 de março

de 1964 o procedimento foi sancionado pelo então governador Ney Aminthas de

Barros Braga. E essa lei deu origem então ao município de Telêmaco Borba, tendo

como prefeito Péricles Pacheco da Silva.

Para a escolha do nome do município diversos nomes foram cogitados, entre

eles: Papelândia, Klabinópolis, Monte Alegre do Paraná, etc. Contudo, o nome dado

ao município foi “Telêmaco Borba”, através da ação articulada de Guataçara Borba

Carneiro, então presidente da Assembleia Legislativa do Estado e neto de Telêmaco

Borba, tecendo assim homenagem ao indianista, etnógrafo, geógrafo, paleontólogo,

letrista, escritor e historiador, militar federalista e exilado político, ex-Presidente da

Província do Paraná, ex -Deputado, e ex -Prefeito do município de Tibagi, coronel

federalista e maragato Telêmaco Augusto Enéias Morasini Borba.

O Município de Telêmaco Borba está situado no centro -leste do território do

Estado do Paraná, é hoje um município com área de 1.689.164 km2 , está a 760m de

altitude, a 24 graus, 19 minutos e 30 segundos de latitude de Sul e a 50 graus, 37

minutos de longitude Oeste. Limita -se ao Norte com Curiúva, Nordeste com

Ventania, ao Leste, Sudeste e Sul com Tibagi, a Sudoeste com Reserva e o

município de Imbaú (desmembrado de Telêmaco Borba) e a Oeste e Noroeste com

Ortigueira. O clima é subtropical úmido mesotérmico, com verões quentes e geadas

pouco frequentes no inverno. A temperatura média é entre 13 e 27 graus. O principal

ponto turístico é o teleférico Bonde Aéreo, inaugurado em 1959. Bastante visitado

também é o Parque Ecológico, implantado em 1980 pela Klabin, o parque ocupa uma

área de 11.116 há, dos quais 7.883 são representados por florestas naturais,

algumas delas ainda em estado primitivo. O Parque Ecológico tem como um de seus

objetivos proteger as mostras de ecossistemas primitivos e os habitats

característicos da fauna nativa. Abriga ainda o Criadouro Científico de Animais

Silvestres, que se destina a manter e reproduzir espécies da fauna de nossa região

e a Trilha Ecológica com uma extensão de 3.000m, que pode ser percorrida em

aproximadamente 1 hora e 20 minutos.

Perfil da Comunidade:

O colégio está localizado num bairro de classes populares. A comunidade

apresenta um grande número de pessoas semi-alfabetizadas, constituída em quase

sua totalidade por operários, devido à jornada de trabalho, os pais não dispõen de

tempo para o acompanhamento do desempenho escolar de seus filhos,

comparecendo pouco à escola mesmo quando solicitados e, muitas vezes por

timidez, inibição ou simplicidade, nas reuniões que comparecem, não questionam,

criticam ou propõen soluções para os problemas encontrados. Para que este quadro

de comodismo e até mesmo de alienação em relação à realidade seja revertido, há

necessidade de conscientização de que todos fazem parte de uma comunidade e

têm condições de melhorar sua realidade desde que participem de forma organizada

e efetiva. Justamente neste processo de conscientização que se torna imprescindível

que a escola cumpra seu papel ou seja, que ela mostre a esta comunidade que

através da colaboração de cada um se chegará às possíveis soluções dos problemas

enfrentados por todos, é que as mudanças começarão a surgir.

Assim estamos sempre dinamizando de forma diferenciada nossas reuniões

para que haja maior participação tanto presencial quanto verbal, buscando também

maior participação nos órgãos colegiados (Conselho Escolar, APMF).

Histórico do Colégio:

O processo para criação do colégio Estadual Jardim Alegre teve início em

1980, pois era preciso uma escola que atendesse os alunos de 5ª série a 2º grau

pois os mesmos tinham que se deslocar do bairro Jardim Alegre ao centro da cidade,

dependendo de condução, e levantar muito cedo devido a distância, muitos alunos

que trabalhavam, deixaram de estudar devido ao tempo não se adequar ao horário

da escola.

Assim, devido à reivindicação da comunidade a Escola Estadual Jardim Alegre

foi criada em 1982, pela Resolução nº 73/82 do dia 29 de julho de 1982, da

Secretaria da Educação, com sua publicação no Diário Oficial do Estado nº 1.343 de

27/07/1982. ficando a mesma autorizada a funcionar no período da tarde ministrando

o ensino correspondente as quatro últimas séries do 1º grau. A Resolução nº 898/90

em 04 de abril de 1990, autorizou o funcionamento do 2º grau, com implantação

gradativa a partir do início do ano letivo de 1990, alterando assim, o nome do

estabelecimento que passou a chamar -se “Colégio Estadual Jardim Alegre” – Ensino

de 1° e 2º graus.

Na data de 06 de janeiro de 1999, fundamentada no Parecer nº 015/98 –

CEB/CNE e nas resoluções nº 03/98 _ CEB/CNE e nº 3492/96 da Secretaria da

Educação, procedeu a análise da Proposta da Adequação Curricular do ensino

Médio a qual está em consonância com a Lei nº 9.394/96.

Hoje o colégio atende a uma demanda de alunos dos bairros: Jardim Alegre,

São João, São Silvestre, Ouro Verde, Parque Limeira Áreas I-II-VII, Vila Rosa, dentre

outros, proporcionando a comunidade estudo de qualidade, oportunizando aos

alunos completar a educação básica, melhorando o nível de ensino e

consequentemente a qualidade de vida.

Perfil Pedagógico

O Colégio busca constantemente melhorias tanto na área pedagógica quanto

material. Busca maior participação da comunidade nas reuniões conscientizando -os

da importância de todos (pais, alunos, professores e funcionários), como também

incentivando-os a expressarem sua opinião, crítica ou sugestões para melhorias do

colégio como um todo.

O papel fundamental da educação no nosso Colégio é proporcionar às

crianças, jovens e adultos em geral oriundos de diversas classes sociais e com

diferentes origens étnicas e culturais o acesso ao conhecimento produzido pela

humanidade que é transformado nos conteúdos disciplinares.

Perfil do aluno

Os alunos atendidos pelo colégio têm realidade bastante diferenciadas entre

si, a faixa etária varia de 10 a 20 anos. Alguns com acesso a jornais, revistas, livros e

internet em casa, onde a família é alfabetizada e os pais concluíram o Ensino Médio,

podendo auxiliá-los, e realizam um bom acompanhamento da vida escolar dos filhos.

Outros, a grande maioria, não têm acesso a livros, jornais ou revistas em casa, a

família semi-analfabeta tem grande dificuldade em acompanhar e/ou auxiliar seus

filhos na vida escolar.

A partir dos 14 anos, os meninos, através da Guarda Mirim, começam a

trabalhar no comércio e em diversas áreas para ajudar na renda familiar, ficando com

o tempo reduzido para dedicar-se aos estudos. A situação se agrava quando os

alunos alcançam a maioridade, pois passam a trabalhar de forma direta com o

empregador, tendo que cumprir o período integral de trabalho, muitas vezes em

turnos nas madeireiras e indústrias locais. Então passam a estudar a noite, e o único

tempo de estudo é o período que estão na sala de aula, porém o rendimento é baixo,

pois não se alimentam de forma adequada e o cansaço do dia deixa a atenção

bastante prejudicada. Muitos evadem-se da escola por não conseguir frequentar as

aulas regularmente, devido à jornada de trabalho, uma grande porcentagem dos

nossos alunos trabalham em serviços variados como babá, balconistas, açougueiros

e outros. Outro fator preocupante, é a falta de interesse dos alunos aos estudos,

seja por verem colegas com ensino médio concluído continuarem no mesmo trabalho

sem condições financeiras de prosseguir os estudos, por não terem perspectivas de

melhora de vida, ou por não terem se conscientizado da importância do estudo em

sua vida.

A escola vem realizando um trabalho junto aos educandos, buscando elevar

sua auto-estima e mostrando a importância dele na comunidade e na escola, para

que ele sinta-se mais responsável, tornando-se agente da sua aprendizagem

sentindo-se valorizados. Os alunos têm seus representantes de turma, realizam

críticas e trazem à direção sugestões de melhoria. Colaboram também no cuidado

com a manutenção do prédio. Como as opções de lazer são bastante restritas

devida a situação financeira, muitos alunos ficam nas praças e ruas a mercê dos

marginais que, oferecem-lhes bebidas, drogas e não raras vezes também os

agridem fisicamente.

Relações de Trabalho:As relações de trabalho, no interior da escola, estão calcadas nas atitudes de

solidariedade, de reciprocidade e de participação coletiva em contraposição à

organização regida pelos princípios da divisão do trabalho. Assim a gestão do atual

diretor Gilberto de Almeida Dobbins, busca a realização de um trabalho

transparente, procura diálogo aberto entre professores e equipe pedagógica para

que todos cheguem a um consenso quando o assunto é educação, privilegiando

sempre a missão da escola.

A participação dos pais e alunos, é muito valorizada tanto no contato direto e

aberto a todos como também através dos órgãos colegiados. Esse diálogo visa uma

melhor integração, sendo estabelecida através de encontros, palestras e reuniões

para esclarecer regras e atitudes mantidas pela escola. Deste modo, a gestão atual

vem propiciando a construção de novas formas de relação de trabalho, com espaço

aberto à reflexão coletiva, a comunicação horizontal entre os diferentes segmentos

envolvidos com o processo educativo, descentralizando assim o poder e

democratizando a atuação dentro da escola.

Recursos Humanos:

O Colégio conta com um total de 50 professores, distribuídos nos períodos da

manhã, tarde e noite, contratados e mantidos pela mantenedora. São eles:

PROFESSOR (A) DISCIPLINA FORMAÇÃO ACADÊMICA

Adoniran M. Miranda Informática Licenciatura em Ciências Físicas e

Biológicas

Alessandra Ap. Oliveira

Martins

Matemática Licenciatura em Matemática

Antônia Carmelina

Bezerra

Ciências

Biológicas

Ciências Biológica

Arialba de Lourdes

Xavier Jorge

Administração Administração

Daniele Cristina da Silva Geografia Licenciatura em Geografia

Deise Shonhacher Ciências Licenciatura em Ciências

Biológicas

Drilele F.F. S. Heneberg Arte Licenciatura em História

Eber Lee C. Dos Santos Física Licenciatura em Ciências Físicas

Elaine Cristina Reis de

Oliveira

Português Licenciatura em Letras

Eliana Araujo G. Pinheiro Artes Licenciatura em Artes Plásticas

Elizabete Batista Siqueira Química Licenciatura em Ciências

Biológicas

Elizabeth Pereira de

Araujo

Matemática Licenciatura em Matemática

Elzi Antônia F. Dos

Santos

Física Licenciatura em Matemática

Fabia Cristina Moreira

Ferraz

Matemática Licenciatura em Matemática

Glaziella S.H. Saldanha Português Licenciatura em Letras

Irani Pastuch de Oliveira Inglês Licenciatura em Letras

Ivone de Jesus Hainoski Biologia / Ciências Licenciatura em Ciências Físicas e

Biológicas

Janaína Vieira Neves Filosofia Licenciatura em Pedagogia

Jane Lopes Ferreira Português Licenciatura em Letras

Jeovana Ap. Benício CELEM -

Espanhol

Licenciatura em Letras

João Carlos Vanzela Química /

Ciências

Licenciatura em Ciências Físicas e

Biológicas

Joirce Ramos Português Licenciatura em Letras

Josana de Fátima S.

Rentz

Sociologia Licenciatura em Pedagogia

Júlio César Bilik Matemática Economia

Leandro Nery da Silva Educação Física Licenciatura em Ed. Física

Lenira Santos de Oliveira Sociologia Licenciatura em Pedagogia

Luciléia de Oliveira

Camargo

Português Licenciatura em Letras

Luiz Fernando Secatto Português Licenciatura em Letras

Maria Antônia Ambrósio Matemática Licenciatura em Matemática

Maria Cássia C. Ocanha Matemática Licenciatura em Matemática

Maria das Dores dos

Santos

Matemática Licenciatura em Matemática

Mariane Prestes Miranda Cerimonial e

Protocolo

Licenciatura em Pedagogia

Maura Gislaine Barros Ed. Física Licenciatura em Ed. Física

Mauri Constantino Matemática

Financeira

Licenciatura em Matemática

Michel de Angelis Nunes Qúimica Engenharia Química

Neí de Fátima Moreira História Licenciatura em História

Nilzane dos Santos

Paula

Filosofia Licenciatura em Pedagogia

Odete Ap. Bittencourt Português Licenciatura em Português

Paula Andressa da Silva História Licenciatura em História

Reny Ferreira Pedroso Matemática Ciências Economicas

Paulo Cesar Tallevi

Bueno

Intordução à

Finanças

Ciências Economicas

Sandra Mara Mendes Matemática Ciências Economicas

Sandra Mara Rodrigues

Mendes

Geografia Licenciatura em Geografia

Sandra Vaz de Lima Sala de recurso Licenciatura Pedagogia

Silvana do Prado Português

CELEM Espanhol

Licenciatura em Português

Tânia Mara da Rosa Geografia Licenciatura em Letras/Espanhol

Tatiane Machado Ed. Físcia Licenciatura em Ed. Física

Vanessa Cristina da Silva História Licenciatura em História

Vanessa Quadros de

Oliveira da Silveira

Direito Direito

Vanessa Sales do

Nascimento

Geografia Licenciatura em Geografia

Vânia Ap. Gogola Inglês Licenciatura em Letras

Vera Lúcia Galvão Gestão de

Pessoas

Administração e Ciências

Contábeis

Williton Alves de

Quadros

Ed. Física Licenciatura em Ed. Física

Atuam no colégio 16 funcionários, entre o setor administrativo, serviços

gerais, merendeiras e Técnico de Execução, realizando seu trabalho com

dedicação, compromisso e prestatividade. O relacionamento com professores e

alunos é muito bom, auxiliando -os sempre que necessário. Suas responsabilidades,

atribuições e funções estão assim organizados:

Nome: Ademir Mendes de Arruda Função: Secretário

Atribuições:Como integrante da equipe gestora, cabe-lhe entre outras atribuições:

- Conferir e redigir ofícios e correspondências;

Delegar tarefas à toda equipe de Agentes Educacionais I e II, e acompanhar o

desempenho das diversas atividades executadas por seus auxiliares;

Responsável pelo RH: suprimentos, substituições e cancelamentos

- Assistir ao Gestor em tudo o que for solicitado;

- Dar atendimento ao público em geral, com zelo.

-

Nome: Denize Kuss Pedroso Função: Agente de execução

Atribuições:- Dar assistência aos professores de Química, Física, Biologia e Ciências, nas

aulas no Laboratório específico;

Manter todo o equipamento do Laboratório rigorosamente organizado.

Responsável pelo programa “Bolsa família”.

Responsável pelo programa “ Leite das crianças”.

Prestar atendimento ao público.

Nome: Maria de Lourdes Bicudo Função: Agente Educacional II

Atribuições:- Prestar apoio no serviço da secretaria, auxiliar na execução de todos os demais

serviços de competência deste Setor e dar atendimento na recepção e na saída de

alunos;

- Prestar atendimento com qualidade ao público.

- Atender a todas as solicitações feitas pela equipe gestora.

Nome: Maria Jaqueline M. Cozitski Função: Agente Educacional II

Atribuições:- Bibliotecária;

- Responsável por todo trabalho, bem como manter organizado todo acervo da

biblioteca.

Nome: Marcos Cesar Kubiak Função: Agente Educacional II

Atribuições: Dar assistência ao setor da Secretaria, em todo serviço solicitados pelos

gestores;

Assistências aos educadores e educandos na Biblioteca, no período da noite,

Auxiliar na Gestão da APMF, fazendo lançamentos, fechamento e balanços

Prestar atendimento ao público com zelo.

Nome: Ana Cláudia de Oliveira Fatel Função: Agente Educacional II

Atribuições:Responsável direta pelo período noturno;

Responsável pelo levantamento patrimonial da escola,

Responsável pelo controle e mapa do lanche.

Prestar atendimento ao público com zelo.

Nome: Welida Santos Dias Função: Agente Educacional II

Atribuições:- ADM local;

Dar assistência aos professores e alunos, quando necessário no uso do

Laboratório de Informática;

Zelar pelo bom uso dos equipamentos de informática;

Prestar atendimento ao público com zelo.

Nome Kelly Domingues Da Silva Função: Agente Educacional II

Atribuições:Responsável direta pelo período da manhã, com a ajuda das demais do período;

- Prestar atendimento ao público com zelo,

- Dar assistência às demais atividades compatíveis com sua função;

- Atender a toda solicitação feita pela equipe gestora.

Nome: Lumara da Silva Bruno Função: Agente Educacional II

Atribuições:Responsável direta pelo período da manhã;

Auxiliar o gestor nas prestações contas da escola, PDDE, PDE e Fundo

Rotativo

Responsável pelo relatório mensal de faltas (RMF)

Atender a toda solicitação feita pela equipe gestora.

Nome: Ivone B. T. Fogaça Função: Auxiliar Operacional

Atribuições:- Limpeza da área da administração;

- Limpeza do pátio de estacionamento;

- Limpeza da sala de Educação Física;

Atender movimento de alunos e visitantes na área administrativa e

estacionamento.

Nome: Iria Aparecida Leandro

Função: Auxiliar Operacional

Atribuições: Limpezas das salas de aula;

Cantina: Auxilia a Educadora alimentar e na limpeza em geral

Contagem do lanche e utensílios (pratos, talheres, copos, etc.)

Nome: Josilei Divina de Mattos Função: Agente Educacional I

Atribuições:- Limpeza das salas e laboratório de informática;

- Atender do Bloco I e dos alunos;

- Limpeza do saguão e banheiros dos professores;

- Atender os portões;

Nome: Luzia de F. Da Luz Função: Agente Educacional I

Atribuições:- Limpeza das salas e do pátio;

- Abrir portão nos horários estabelecidos para entrada e saída de alunos;

- Atender do Bloco II e dos alunos;

Nome: Maria de Lurdes G. de Lima Função: Agente Educacional I

Atribuições:- Limpeza do banheiro dos professores, salas de aula e biblioteca;

- Atender alunos, pátio e blocos;

- Limpeza do saguão, pátio e banheiro dos alunos;

- Atender saída dos alunos;

Nome: Maria Ribeiro Espinhel Função: Agente Educacional

Atribuições:

- Atender alunos, pátio e blocos;

Atender saída dos alunos;

Auxiliar da educadora alimentar.

Nome: Maria Terezinha de Sá Função: Auxiliar Operacional

Atribuições: Limpeza de salas de aula e do refeitório;

Educadora alimentar dos períodos matutino e vespertino.

Nome:Rosane Ap. Carneiro Função: Auxiliar Operacional

Atribuições:

Limpeza das salas de aula.

Responsável pela limpeza geral da cantina.

Educadora alimentar do período noturno.

Nome:Suzana Aparecida Ramos

Função: Auxiliar Operacional

Atribuições: Limpezas das salas de aula;

- Abrir portão nos horários estabelecidos para entrada e saída de alunos;

Atender do Bloco II dos alunos;

Perfil da EscolaEm se tratando de condições físicas, o colégio ocupa uma área de terreno de

7.251.34 metros quadrados, desta em torno de 2.717.44 metros quadrados são de

área construída (planta baixa no anexo 1), compreendendo:

Sala de direção

Sala de supervisão

Sala de professores

Sala de documentação escolar

Sala de vídeo

Sala de aula (12)

Secretaria

Laboratório de Informática

Laboratório de Química, Física e Biologia

Biblioteca

Cantina

Sanitários (2 femininos e 3 masculinos)

Quadra de esportes 01

Para esta estrutura física o colégio dispõe dos seguintes recursos:

Materiais Arquivos – 0

Armários de aço - 9

Impressoras – 5

Copiadora - 1

Micro computador - 25

Impressora Multifuncional - 1

Duplicadora mimeografo a álcool - 1

Máquinas de escrever manual - 0

Máquina de calcular elétrica - 0

Máquina de calcular a pilha - 3

Telefone/Fax - 1

Telefone - 1

Máquina fotográfica - 1

Escrivaninha - 7

Armários de madeira - 2

Prateleiras - 0

Mesas para micro - 12

Mesas para impressoras - 0

Hub 16 portas - 0

Estante - 0

Estante de aço - 12

Cadeira estofada - 34

RECURSOS AUDIO VISUAIS Data show - 1

Retroprojetor - 02

Projetor de Slides - 0

Tela - 1

Vídeo Cassete - 5

Televisor Multimídia - 13

Gravador - 0

Globo Mundi - 1

Microscópio binocular - 0

Mapas de Ciências, história e geografia - 45

Microsystem - 0

Microfone sem fio - 1

Slide de História - 5

ACERVO BIBLIOGRÁFICO

Ensino Fundamental – 320 livros

Ensino Médio - 450 livros

Literatura - 2.000 livros

Enciclopédias - 0

Em se tratando de condições físicas, o Colégio necessita ser reformado. A

pintura está ruim, em alguns pontos há pichações, em outros está descascando.

Quanto as carteiras, muitas estão velhas, depredadas, são de tamanhos

inadequados aos alunos maiores. O saguão é utilizado como refeitório, mas o

número de mesas e cadeiras são pequenos em relação ao número de alunos. No

laboratório de informática os computadores necessitam de revisão e atualização, O

muro que circunda o Colégio é relativamente baixo, o que facilita tanto a entrada de

pessoas não autorizadas quanto a saída de alunos na tentativa de gazear aula. A

biblioteca recebeu mais livros e mapas atualizados.

Por ser um colégio de grande porte e com grande número de alunos, a relação

de material existente não é suficiente para que haja um melhor desenvolvimento do

trabalho docente. Diante disso o Colégio procura arrecadar verbas através de suas

promoções ao longo do ano para sanar estas necessidades e assim melhorar a

qualidade das aulas, buscando também a colaboração dos pais através dos Órgãos

Colegiados ( APMF, Conselho Escolar...).

O Colégio Estadual Jardim Alegre atende a demanda dos bairros São João,

Vila Rosa, Ouro Verde, São Silvestre, Parque Limeira Áreas I-II-VII, Jardim Alegre e

outros que, juntos somam um total de 985 alunos, distribuídos em 28 turmas, em 3

turnos de funcionamento: manhã, tarde e noite, como se pode observar a seguir:

Ensino Médio

Turno Série Série Série

Manhã 1º 2º 3º

Noite 1º 2º 3º

O agrupamento de alunos é feito segundo critério de faixa etária, nos níveis

fundamental e médio, relacionando os alunos por ordem numérica e alfabética do

pré -nome. Embora o critério básico adotado quanto ao agrupamento dos alunos seja

o de homogeneidade de idades, são atendidas as exigências quanto às diferenças

individuais.O horário das aulas nos três períodos são:

Horários Manhã Tarde Noite

1ª aula 7:30 13:30 19:00

2ª aula 8:20 14:20 19:45

3ª aula 9:10 15:10 20:30

Recreio 10:00 16:00 21:15

4ª aula 10:20 16:20 21:25

5ª aula 11:10 17:10 22:10

Término 12:00 18:00 22:55

O tempo escolar é um dos elementos constitutivos da organização do trabalho

pedagógico. O Calendário Escolar ordena o tempo e determina o início e o término

do ano letivo, prevendo os dias letivos, as férias, os períodos escolares em que o

ano se divide, os feriados cívicos e religiosos, os períodos para reuniões técnicas,

etc; garantindo o mínimo de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de

200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar

O horário escolar, fixa o número de horas por semana e que varia em razão

das disciplinas constantes na grade curricular, estipula também o número de aulas

por professor, como descrito a seguir na Grade Curricular. O Ensino Fundamental e

Médio está organizado em séries e seus currículos são organizados de acordo com o

Art. 26 da LDB 9.394/96.

A Grade Curricular dos 3 período está assim organizada:

Órgãos Colegiados:

“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que

vivem em torno da escola e dentro da escola, no sentido de

participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na

mão, também tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é

pouco ainda considerando o trabalho imenso que se põe diante

de nós que é o de assumir esse país democraticamente”.

Paulo Freire

Conselho Escolar

Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa,

avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico

e administrativo da escola em conformidade com as políticas e as diretrizes

educacionais da Secretaria de Estado da Educação, a Constituição Federal e a Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. É a instituição que cotidianamente

coordena a gestão escolar. É o órgão responsável pelo estudo e planejamento,

debate e deliberação, acompanhamento, controle e avaliação das principais ações

da escola tanto no campo pedagógico como no campo administrativo e financeiro. A

forma de participação é por representatividade, uma vez que não dá para reunir e

discutir com todas as pessoas todos os assuntos.

O Conselho Escolar cresce quando a escola acredita nele, estimulando a

participação e valorizando -a, e é isso que a gestão atual vem realizando.

- Presidente do Conselho: Gilberto de Almeida Dobbins

- Representante da equipe Pedagógica: Lucilaine Cristina Cezario de Jesus

- Suplente: Francisca Maria Vicente Bolzani

- Representante Docentes Ensino Fundamental: Paula Andressa da Silva

- Suplente: Tatiane Machado

- Representante Docentes Ensino Médio: Irani Pastuch de Oliveira

- Suplente: Maria Cássia C. Ocanha

- Representante Funcionários Administrativos: Lumara Silva Bueno

- Suplente: Welida Santos Dias

- Representante Funcionários Serviços Gerais: Maria Terezinha de Sá

- Suplente: Nadir Maria Chaves

- Representante Discentes Ensino Fundamental: Felipe Matheus Bueno Marques

- Suplente: Lidiane Elis Batista de Oliveira

- Representante Discentes Ensino Médio: Makeli Ap. Gonçalves Bueno

- Suplente: Marcelo Emerson batista

- Representante Pais de Alunos Ensino Fundamental: Marcos S. Oliveira

Suplente: Viviane Ap. Taques

- Representante Pais de Alunos Ensino Médio:Solange Ribas

- Suplente: Elenice Ribeiro

- Representante da APMF: Josiane de Fátima Lopes

Suplente: Rosi de Oliveira Martins

APMF

APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão formado por

membros de toda comunidade escolar envolvidos no processo educacional,

igualmente responsáveis pelo sucesso do desempenho da escola pública, objetiva

apoio à direção das escolas, primando pelo entrosamento entre pais, alunos,

professores, funcionários e toda comunidade, com atividades sócio -educativas,

culturais e desportivas. Seus componentes são escolhidos em Assembleia através

de votação, realizada pela comunidade escolar.

Na gestão atual a APMF, tem sido bastante atuante, assumindo cada vez mais

seu espaço, conquistando assim melhorias para a escola.

O Colégio Estadual Jardim Alegre conta com a APMF, que é um órgão sem fins lucrativos, é composta por:

- Presidente: Evelise Estela Menor

- Vice-presidente: Claudia do Prado

- 1ª Tesoureira: Rose de Oliveira Martins

- 2º Tesoureiro: Josiane de Fátima Lopes

- 1ª Secretária: Ana Cláudia de Oliveira Fatel

- 2ª Secretária: Maria Jacqueline Mainardes Cozitski

- 1ª Diretora Sócio-Cultural e Esportivo: Ademir Mendes de Arruda

- 2ª Diretora Sócio-Cultural e Esportivo: Tatiane Machado

O Conselho Deliberativo Fiscal, ficou assim formado:

- Professores: Jane Lopes Ferreira

- Funcionários: Ademir Mendes de Arruda

Denize Kuss Pedroso

- Pais: Maria Valdevino de Jesus da Silva

José Eurico Betim

Vera Lúcia dos Santos

Sueli de Oliveira Ribeiro

Suplentes:

- Professores: Paula Andressa da Silva

- Funcionários: Lumara Silva Bueno

- Pais: Ângela Garcia

Antônio Ferreira da Silva

Sua atuação é voltada para melhoria e aperfeiçoamento constante do trabalho

educativo e seu regimento está exposto no anexo deste projeto.

Grêmio Estudantil

O Grêmio é uma organização dos estudantes no colégio. Ele é formado

apenas por alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e

esportivas, produzindo material informativo, organizando atividades de interesse dos

estudantes, que não fazem parte do currículo escolar, e também organizando

reivindicações para a melhoria da qualidade de ensino. Nosso Grêmio tem o nome

de Superação é composto da seguinte maneira:

Presidente: Felipe Matheus Bueno Marques

Vice Presidente: Lidiane Elis Batista deOliveira

Secretário Geral: Midian Berenice Medeiros Leal

1º Secretário: Douglas Alves Castanho

Tesoureiro Geral: Laura Cryslaine Cardoso

1º Tesoureiro: Joseide de Fátima Moraes

Diretor Social: Walafer Caique Alves Castanho

Diretor de Imprensa: Makeli Aparecida Gonçalves Bueno

Diretor de Esportes: Vinicíus Torete

Diretor de Cultura: Daiane Bueno

Diretor de Saúde: Gabriela Alves Rocha

Conselho de Classe

Conselho de Classe é um órgão colegiado presente na organização da escola,

em que os professores, direção e equipe pedagógica reúnem -se para refletir,

analisar e propor ações de acompanhamento do processo pedagógico, estabelece

critérios para os trabalhos de acompanhamento, avaliação e recuperação. No

Conselho de Classe são socializadas as conquistas realizadas no período,

aprendizagens significativas, dificuldades encontradas e sugestões para sua

superação, desafios e metas para o próximo bimestre. Está sendo realizado junto

aos professores e alunos, um trabalho de preparação para que possa efetivar -se

futuramente um Conselho de Classe participativo, tornando -o assim mais

democrático, permitindo ao aluno maior participação no seu processo de

aprendizagem, auxiliando assim a reflexão tanto sobre a prática do professor quanto

a do aluno, buscando junto a superação das dificuldades encontradas, tornando -o

um instrumento de autonomia com vistas à alteração de uma prática conservadora

vigente no sistema público de ensino (Pinheiro 1998, p. 11), comprometendo desse

modo, os atores e autores do processo ensino aprendizagem.

Dificuldades enfrentadas pela escola

. Evasão escolar

. Falta de diálogo entre escola e família

. Repetência

PLANO DE AÇÕES – 2010 COLÉGIO ESTADUAL JARDIM ALEGRE – E.F.M. E PROFISSIONALIZANTE

TELÊMACO BORBA/PR

Ano de referência

Série Matrícula inicial

Aprovados Reprovados Ap/Cons. Desistentes

M T N M T N M T N M T N M T N

2008

5ª 54 33 9 13 3

6ª 124 82 35 35 7

7ª 95 54 23 20 7

8ª 96 58 22 20 11

1ª 142 90 55 15 30

2ª 103 88 31 17 27

3ª 65 87 26 22 11

2009

5ª 55 36 13 6

6ª 62 41 15 6

7ª 108 61 37 10 -

8ª 82 64 12 6 -

1ª 100 35 61 9 5 5 1 0 15 23

2ª 61 39 40 15 4 6 0 0 11 13

3ª 60 50 43 32 11 11 5 4 8 19

IDEB – Resultados e METAS

Ideb Observado Metas Projetadas

Escola 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

Jardim Alegre C E E Fund Médio e Profissionalizante

2.3 3.0 3.1 2.4 2.6 3.0 3.4 3.9 4.1 4.4 4.7

Marco

Conceitual

Concepção de sociedade:

Há mais de uma década, a humanidade vive sob a hegemonia política e

ideológica do neoliberalismo: processo intercultural, mundialização, aldeia global...

parecem as palavras de ordem para caracterizar a época histórica em que vivemos.

O capitalismo, responsável por inúmeras diferenças entre os homens, desenvolveu e

desenvolve a indústria de massa, gerada de grande homogeneização, apagando

diferenças e padronizando estilos de vida. Consumismo, competição permanente,

enriquecimento rápido, aparecem como os grandes objetivos do presente.

O Brasil não poderia ficar à margem da história mundial e das consequências,

nem sempre positivas, desse processo cujo modelo sócio -econômico é

representado pelo crescente número de excluídos e pela contínua concentração de

renda. A educação, sempre considerada como prioridade pelos órgãos

governamentais, continua sendo elitista, onde os menos favorecidos lutam por uma

escola pública mais eficiente e por um acesso à universidade mais democrático e

menos excludente. Uma educação que leva ao individualismo egoísta, ao hedonismo

e à concorrência sem limites. O ser humano fica, assim, reduzido a um mero

instrumento de produção, consumo e prazer. As mercadorias, o dinheiro, o erotismo

e a exploração das emoções fortes valem mais do que a pessoa e seus valores.

Nesse panorama, porém, a ciência e a tecnologia tiverão avanços

significativos, revolucionando a produção, o próprio ambiente escolar e o

comportamento das pessoas: internet, telefonia celular e outros meios de

comunicação que oferecem ao homem comodidade, segurança e precisão. Com

tudo isso, poderíamos supor uma grande melhoria de vida, mas sabemos que isso só

ocorre com uma pequena parcela da sociedade, justamente com a minoria mais

sintonizada com a lógica do mercado.

Mas, nessa conjuntura pouco humanizante, há um aspecto bastante animador:

nunca se viu na história do Brasil e do mundo tanta campanha em prol dos menos

favorecidos. Parece que o mundo todo está saturado de guerras, de corrupção, de

imperialismos gratuitos, de injustiças gritantes, de continuísmos políticos. E, como é

da própria essência do ser humano, a vontade de mudar parece o elemento sempre

presente e atuante, clamando por outra globalização, que passe pela solidariedade,

pela mundialização dos direitos humanos, pela democracia e pela cultura da paz.

Desejamos uma sociedade mais justa, humana, fraterna e democrática, com

homens críticos, politizados, de ampla visão de mundo, capazes de superar os

preconceitos sociais, uma sociedade em que todos usufruam dos direitos e deveres

presentes na Constituição Brasileira. Uma sociedade em que valores como

solidariedade, fraternidade e honestidade, devem transcender as barreiras do

individualismo, pois a cada momento de nossas vidas, estamos juntos construindo

nossa história, buscando liberdade e a felicidade desejada por todos. Sabemos que o

ser humano é o sujeito principal da construção da sociedade e por conseguinte da

história, portanto, queremos que este homem busque a verdade, que tenha ideais e

objetivos definidos, e que seja agente transformador.

Concepção de homem: O que é ser homem? Segundo Vigotski, é um agregado de relações sociais

incorporadas num individuo. Ou seja, o ser humano se constitui numa trama de

relações sociais, na medida em que ele adquire o seu modo de ser, agindo no

contexto das relações sociais nas quais vive, produz, consome e sobrevive. Com isto

estamos querendo dizer que o ser humano emerge do seu modo de ser dentro de

um conjunto de relações sociais e, atualmente, num contexto mundial marcado pela

interdependência.

A visão de homem, assim, é do homem como um ser concreto que criando

suas próprias condições de existência, faz-se história ao mesmo tempo que faz essa

história. Um homem que, armado do domínio da tecnologia e do poder da palavra

assume o controle da sua própria evolução, assim como recebe influência da

sociedade é capaz de assumir -se como sujeito e agente de transformação. Para

Vigotski, isto só ocorre pela progressiva participação da criança (o homem) na trama

da complexa rede de relações sociais em que, desde o nascimento, está sendo

envolvida. É como integrante dessa rede, matéria de que é feito o tecido social da

sociedade, que a criança (o homem) incorpora, através do outro, as significações

culturais que o tornam um ser humano à semelhança dos outros homens. Duarte,

esclarece lembrando que “o desenvolvimento sócio -cultural do indivíduo é o

desenvolvimento de um indivíduo histórico, portanto situado na história social

humana”. Para que ele ocorra é necessário que o indivíduo se aproprie dos produtos

culturais, materiais e intelectuais. Essa apropriação é, necessariamente, mediada

pelos outros e, no caso específico da criança, pelos adultos que já se apropriaram da

cultura.

Partindo do pressuposto epistemológico sócio -cultural, ou denominado por

muitos de sócio -construtivista, segundo Vigotski “tudo que é especificamente

humano e distingue o homem de outras espécies origina-se de sua vida em

sociedade”. Seus modos de pensar, representar, explicar e atuar sobre o meio, seus

sentimentos em relação ao mundo, ao outro e a si mesmo, enfim seu funcionamento

psicológico vão se construindo nas suas relações sociais.

Deste modo, a ação humana exercida, coletivamente, sobre a natureza

possibilita ao ser humano compreender e descobrir o seu próprio modo de agir. A

ação prática sobre a realidade desperta e desenvolve o entendimento a capacidade

de compreensão e emergência de níveis de abstração cada vez mais complexos. O

ser humano age sobre o meio ambiente natural e social e, ao mesmo tempo

subsequentemente, reflete sob sua ação para entender o seu modo de agir, a seguir,

volta a ação instrumentalizada por um entendimento mais avançado e assim

sucessivamente age, reflete, adquire um novo entendimento, volta a ação; ação esta

que o obriga a nova reflexão e assim sucessivamente. Formando uma dialética que

proporciona repensar sempre e tomar atitudes novas quando houver necessidade

delas, o aprendizado suscita e impulsiona o desenvolvimento.

Concepção de educação:

Na Pedagogia Progressista a escola é condicionada pelos aspectos sociais,

políticos e culturais, mas contraditoriamente existe nela um espaço que aponta a

possibilidade de transformação social. A educação deste modo possibilita a

compreensão da realidade histórico-social e explicita o papel do sujeito

construtor/transformador dessa mesma realidade.

Dentro dessa tendência histórico-crítica essa prática pedagógica propõe uma

interação entre conteúdo e realidade concreta, visando a transformação da

sociedade (ação - compreensão - ação), enfocando o conteúdo como produção

histórico-social de todos os homens.

A escola, assim, deve ser socializadora do conteúdo e dos saberes universais,

eliminando a longo prazo a seletividade social tornando a escola sempre mais

democrática.

Deste modo o pressuposto filosófico que se adequa aqui é o formulado por

Marx e Engels, denominado Materialismo Dialético, mas a palavra materialismo na

linguagem marxista refere-se a teoria filosófica preocupada em destacar a

importância dos seres objetivos como elementos constitutivos da realidade do

mundo. A palavra Dialética vem do grego e significa: arte do diálogo, do debate, da

discussão. Assim, o pensamento, a consciência e a ideia se desenvolvem como

reflexos da realidade material, objetiva, produzidas no cérebro humano, não são

porém reflexos passivos, mas ativos, dialéticos em que a realidade influência a ideia

e o sujeito consciente influência a realidade. Daí a importância da socialização do

saber elaborado às camadas populares, entendendo a apropriação crítica e histórica

do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e

atuação crítica e democrática para a transformação dessa realidade.

Buscamos então uma educação que considere o educando, não como efeito

da ação do educador, mas sim, como agente do processo educativo, senhor de suas

ideias, capaz de ter iniciativa própria, conhecedor de seus direitos e obrigações, da

realidade que o cerca, capaz de ampliar sempre mais sua visão de sociedade e de

mundo. Uma educação em que os conteúdos aprendidos tenham relação concreta

com o cotidiano, que concebe o homem como ser que orienta sua vida segundo

valores éticos, morais e cristãos. Uma educação que se construa sobre a

contribuição das várias ciências, em contínuo desenvolvimento. A atuação da escola

deve, assim, consistir na preparação para um mundo futuro com suas contradições,

fornecendo um instrumental, por meio da aquisição de conhecimentos e da

socialização, para uma participação organizada e ativa na sociedade.

Avaliação:“Um educador, que se preocupe com que a sua prática

educacional esteja voltada para a transformação, não poderá

agir inconsciente e irrefletidamente. Cada passo de sua ação

deverá estar marcado por uma decisão clara e explicita do que

está fazendo e para onde possivelmente está encaminhando os

resultados de sua ação. A avaliação, neste contexto, não

poderá ser uma ação mecânica do contrário terá de ser uma

atividade racionalmente definida, dentro de uma

encaminhamento político e decisório a favor da competência de

todos para a participação democrática da vida social.”

(LUCKESI, 2005 p.46)

Entendemos que a avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo

refletir o desenvolvimento global do aluno, deve -se estar presente, tanto como meio

de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto instrumento de

investigação da prática pedagógica, sempre como uma dimensão formadora, uma

vez que a finalidade deste processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, nunca

perdendo o foco da reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

A avaliação se baseia em parte dos trabalhos dos professores pautada nos

documentos escolares Projeto Político Pedagógico e Proposta Pedagógica

Curricular, Plano de Trabalho Docente, fundamentados nas Diretrizes Curriculares de

cada disciplina e não sendo só uma avaliação.

Nesta perspectiva o Colégio não realiza uma semana específica para

avaliação pois cada professor de acordo com sua proposta pedagógica curricular

avalia seus alunos usando para esta finalidade diversos tipos de instrumentos

avaliativos e paralelamente realiza -se se a recuperação de estudos que é a

retomada dos conteúdos que não foram assimilados por parte dos alunos.

Metodologia:

Não basta à escola assegurar a socialização do conhecimento, ela própria

deve incentivar a criação e recriação do saber através da transmissão do saber

considerado socialmente útil e historicamente produzido e acumulado. Assim sendo,

a abordagem didática deve respeitar uma sequência cognitiva, para que o processo

de aprendizagem se dê numa continuidade.

Se aprender é construir, significa que o ensinar é oportunizar essa construção

e para que isso aconteça, se faz necessário considerar os conhecimentos anteriores

do educando, o professor deve permitir que o educando estabeleça relações,

interações, conexões, entre os conhecimentos que traz do seu meio social, com os

conhecimentos de seus colegas e aqueles apresentados pela escola. Essa relação

direta com a experiência do aluno vai da ação à compreensão e vice-versa,

efetivando a união entre teoria e prática. O professor é mediador entre prática social

e a prática pedagógica, pois tem mais experiência sobre a realidade social, sua

interação é indispensável. Dessa maneira o aluno se reconhece nos conteúdos,

ampliando a própria experiência.

Prioriza -se assim, uma metodologia, que através das atividades propostas ao

educando, vise construir uma sociedade democrática, justa, livre e forte o suficiente

para se manter livre. Que seja ativa e participativa, e que torne possível a articulação

dos interesses que possam ir ao encontro dos anseios coletivos. Aberta a discussão

de temas sócio -econômico -político e cultural e que permite aos educandos, uma

analise constante da realidade circundante e nela interferir.

Gestão Democrática: Gestão é uma expressão que ganhou corpo no contexto educacional

acompanhando uma mudança de paradigma no encaminhamento das questões

dessa área. Em linhas gerais é caracterizada pelo reconhecimento da importância da

participação consciente e esclarecida das pessoas nas decisões sobre a orientação

e planejamento do seu trabalho. O conceito de gestão está associado ao

fortalecimento da democratização do processo pedagógico, à participação

responsável de todos nas decisões necessárias e na sua efetivação mediante um

compromisso coletivo com resultados educacionais cada vez mais efetivos e

significativos.

O conceito de Gestão Escolar é de extrema importância, relativamente

recente, na medida em que desejamos uma escola que atenda às atuais exigências

da vida social: formar cidadãos, oferecendo ainda, a possibilidade de apreensão de

competências necessárias facilitadoras na inserção social. Quando se pensa a

respeito e se faz gestão democrática, realizam -se processos participativos. E

processo participativo pressupõe criação e ação em órgãos colegiados,

planejamentos conjuntos e participativos, decisões compartilhadas entre os

diferentes segmentos, pensar e fazer com parcerias, passagem do âmbito

burocrático da administração para o âmbito pedagógico da ação, participação

interativa dos segmentos da comunidade escolar.

A Lei de diretrizes e Bases 9394/96-LDB, contempla a Gestão Escolar, nos

seguintes artigos:

Art. 14: Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do

ensino publico na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e

conforme os seguintes princípios:

I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola;

II – participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou

equivalentes.

A comunidade escolar está sendo chamada por várias razões, dentre as quais

o próprio processo de democratização da sociedade. A escola não está ilhada, mas

inserida numa comunidade concreta, cuja população tem expectativas e

necessidades que ela precisa levar em conta.

Partilhando a gestão com a comunidade, a escola finca raízes, busca soluções

próprias, mas adequadas às necessidades e aspirações dos alunos e de suas

famílias, conquistando aos poucos sua autonomia.

Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de

educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e

administrativa e de gestão financeira ( LDB 9394/96 – Art. 15). A autonomia não

significa ausência de leis, normas, regras ou a ideia de que a escola pode fazer o

que quiser , significa sim a possibilidade de a escola ser o centro das decisões,

traçar seus rumos, buscar seus caminhos, criar condições de vir a ser o que

pretende, dentro dos parâmetros gerais definidos pelo Estado.

Autonomia pressupõe que a escola tenha garantia de recursos materiais e

humanos para poder pensar e fazer acontecer seu caminho, em busca de um ensino

de melhor qualidade para todos, mas para que isso aconteça o estado precisa

assumir a sua responsabilidade oferecendo à escola os meios para a concretização

dessa autonomia.

O diretor da escola é o grande articulador das ações de todos os segmentos,

partilhando as decisões com a comunidade escolar, democratizando sua gestão. “A

comunidade escolar é o conjunto constituído pelos docentes e discentes, pais de

alunos, funcionários e especialistas, todos protagonistas da ação

educativa”(Deliberação 16/99 – CEE/PR, Art. 4º).

A Gestão Democrática é o processo político através do qual as pessoas na

escola discutem,através das instâncias colegiadas ( APMF, conselho escolar,

conselho de classe e grêmio estudantil) deliberam e planejam, solucionam

problemas e os encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das

ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola. Este processo, sustentado no

diálogo e na alteridade, tem como base a participação efetiva de todos os segmentos

da comunidade escolar, o respeito a normas coletivamente construídas para os

processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos

sujeitos da escola.

Concepção CurricularO currículo é um termo de uso relativamente recente entre nós, a prática a que

se refere, no entanto, é uma realidade muito bem estabelecida através de

comportamentos didáticos, políticos, administrativos, econômicos, etc. “O currículo

não é um conceito, mas uma construção cultural. Isto é, não se trata de um conceito

abstrato que tenha algum tipo de existência fora e previamente à experiência

humana. É, antes, um modo de organizar uma série de práticas educativas”(Grundy

1987,p. 5).

A escola em geral, adota uma posição e uma orientação seletiva frente à

cultura, que se concretiza, precisamente, no currículo que transmite. É por meio do

currículo que se realizam basicamente as funções da escola como instituição. A

escola educa e socializa por mediação da estrutura de atividades que organiza para

desenvolver o currículo, função que cumpre através dos conteúdos e das formas

destes e também pelas práticas que se realizam dentro dela.

No Dicionário Interativo da Educação Brasileira, o currículo está definido como

um conjunto de dados relativos à aprendizagem escolar, organizado para orientar as

atividades educativas, as formas de executá -las e suas finalidades. Geralmente,

exprime e busca concretizar as intenções dos sistemas educacionais e o plano

cultural que eles personalizam como modelo ideal de escola definido pela sociedade.

A concepção de currículo inclui desde os aspectos básicos que envolvem os

fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação até os marcos teóricos e

referenciais técnicos e tecnológicos que a concretização na sala de aula”.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996, orienta no seu Art.

26 que os currículos de ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional

comum, a ser completada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar por

uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade,

da cultura, da economia e da clientela. Na LDB também são esclarecidas as

diretrizes que deverão orientar os conteúdos curriculares da educação básica, que

envolvem valores, direitos e deveres e orientação para o trabalho.

Percebemos então, que até através da lei que rege a educação brasileira, têm

se tentado resgatar o homem, e cada homem na sua individualidade socialmente

mediatizada, como o centro e o sujeito da história. A compreender todo o membro da

comunidade humana, com direitos e deveres. Alguns desses direitos e deveres

estão magnificamente sintetizados na Declaração Universal dos Direitos Humanos

de 1948. Cidadão é o sujeito da história, de sua própria história e, com outros

cidadãos, da história de sua comunidade, de sua cidade, de sua nação, de seu

mundo.

Educar para a cidadania, então, é educar para o reconhecimento dessa

condição de direitos e deveres inerentes, que carregamos dentro de nós pelo simples

fato de sermos gente, de qualquer raça, de qualquer credo, de qualquer nação, de

qualquer extrato social; é educar para reconhecer e respeitar as diferenças no plano

individual e para combater os preconceitos, as discriminações, as ofensivas

disparidades e privilégios sociais; é educar cada um para a fé no próprio potencial,

como agente da transformação qualitativa da própria vida e do mundo onde está

inserido; é educar para a fraternidade, para o sentido social da vida, sem jamais

roubar, com isso, a singularidade de cada contribuição.

Evidentemente, este é um programa que não se cumpre a nível discursivo. A

dicotomia entre discurso e prática é a negação de qualquer possibilidade educativa.

Isso quer dizer que não se pode educar o respeito àqueles que não respeitamos, não

devemos falar de fraternidade aos que oprimimos, é hipocrisia pregar a participação

àqueles a quem calamos.

Então, educar para cidadania tem muito a ver com o tipo metodológico, com

as relações interpessoais que estabelecemos com nossos alunos. Ou seja, a

cidadania precisa ser vivenciada na sala de aula, por todo educador que se pretende

cidadão. Isso não se confunde com liberalismo, nem desconhecimento do próprio

papel, isso confunde-se com democracia. Tem nome, tem proposta, tem

honestidade intelectual, não nega nem superestima as diferenças nos papéis

professor-aluno.

É claro que tanto quanto uma boa metodologia é fundamental um bom conteúdo, em

relação harmônica, munindo os que dela se nutrem para uma prática qualitativa

diferenciada, oportunizando aos educandos uma imersão crítica mais intensa na vida

real, na sociedade.

Emerge então a necessidade do professor estar sempre atualizando -se pois o

conhecimento também se aprimora, assim como as técnicas de ensino para que a

mediação realizada pelo professor seja cada vez mais significativa, envolvendo

sempre o educando nesse processo de aprendizagem que é de troca, entre

professor-aluno, constantemente.

As Diretrizes Curriculares estaduais apontam uma ampliação teórica de modo

que elas se vinculam ao campo das teorias críticas da educação e da educação e as

metodologias que priorizam diferentes formas de ensinar, de aprender e de avaliar.

Ampliou -se, também a concepção de conhecimento entendido em suas dimensões

científicas, filosóficas e artísticas, enfatizando -se a importância de todas as

disciplinas. O conhecimento é tratado por meio dos conteúdos das disciplinas numa

abordagem histórico crítica. È importante destacar que as disciplinas escolares,

apesar de serem diferentes na abordagem, estruturam -se nos mesmos princípios, o

aprofundamento dos conhecimentos organizados nas diferentes disciplinas

escolares são condições para se estabelecerem as relações interdisciplinares,

entendidas como necessárias para a compreensão da totalidade.

Nesse sentido a escola trabalha com os desafios mais contemporânio.

Desafios Sociais Contemporâneos

A nossa juventude hoje pode ser definida como uma fase que caracteriza a

“limiaridade” entre a dependência da família e a autonomia advinda de sua inserção

no mercado de trabalho e das relações sociais adultas; entre o código de regras do

adulto; e os familiares, a escola. O mundo do trabalho e os grupos criados

espontaneamente.

A sociedade atual não possui condições de absorver a mão-de-obra jovem, e

a escola que não se atualizou se torna um lugar pouco atraente e gerador de

exclusão.

Se estes espaços não se configuram mais como importantes para a

constituição de redes e de identidade, o jovem sai em busca de novas agregações e

novas identidades grupais e de afirmação.

Uma das identidades que o jovem passa é a da violência escolar que segundo

Schmidt (2002) pode ser dividida em três dimensões que são: a violência em torno

da escola, a violência da escola. Hoje em dia uma forma de se qualificar

comportamentos agressivos no âmbito escolar, praticados tanto por meninos quanto

por meninas é o termo Bullyng. Os atos de violência (física ou não) ocorrem de forma

intencional e repetitiva contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados

de fazer frente ás agressões sofridas. Tais comportamentos não apresentam

motivações específicas ou justificáveis. Em última instância, significa dizer que , de

forma natural, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de

diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar,humilhar e amedrontar suas

vítimas.

Outra identidade que o jovem passa e com relação as drogas. O homem faz uso

deste tipo de substancias há milênios, inicialmente associadas a misticismo e cura de

vários males. Observa -se claramente, que com o desenvolvimento das civilizações,

especialmente na era moderna e contemporânea o uso de drogas psicotrópicas

perde definitivamente seu caráter terapêutico e místico e consolida -se o uso

recreativo, com padrão abusivo e de independência. O uso tem sido crescente

especialmente entre os jovens. Estima -se que hoje, no Brasil, há cerda de oito

milhões de usuários e de mais de 100 mil dependentes. As drogas podem ser

classificadas segundo seus mecanismos de ação no Sistema Nervoso Central – SNC

em ESTIMULANTES ou DEPRESSORAS da atividade cerebral ou ainda as que

causam alucinações (ALUCINÓGENAS). São exemplos de drogas estimulantes o

tabaco, a cocaína e as anfetaminas. Como exemplos de drogas depressoras têm o

álcool, os solventes inalantes, os opióides, os benzodiazepínicos e barbitúricos. São

alucinógenas a maconha, o LSD e o êxtase, entre outras.

A adolescência implica num período de mudanças físicas e emocionais

considerado, por alguns, um momento de conflito ou de crise. Não podemos

descrever a adolescência como simples adaptação às transformações corporais,

mas como um importante período no ciclo existencial da pessoa, uma tomada de

posição social, familiar, sexual e entre o grupo.

A puberdade, que marca o início da vida reprodutiva da mulher, é

caracterizada pelas mudanças fisiológicas corporais e psicológicas da adolescência.

Uma gravidez na adolescência provoca mudanças maiores ainda na transformação

que já vem ocorrendo de forma natural. Neste caso, muitas vezes a adolescente

precisa de um importante apoio do mundo adulto para saber lidar com esta nova

situação.

A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à

sexualidade da adolescência, com sérias consequências para a vida dos

adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascerão e de suas famílias.

È consenso que é na prevenção diária, no trabalho com profissionais atuantes

na escola, com uma proposta de educação que abarque os alunos (crianças e

adolescentes) como sujeitos históricos e sociais e a relação com a comunidade

escola, particularmente os pais, que se pode fazer face à violência no cotidiano

escolar.

Pensando nestas situações e que nossa escola busca através da formação

continuada de nossos funcionários e professores maneiras para mudar essas

situações.

Nossos professores e funcionários através da formação obtêm informações

quanto à legislação específica, drogadização, os preconceitos e discriminações aos

usuários, os narcotráfico, a violência e as influências da mídia. Estes conteúdos ao

serem abordados critica, histórica e pedagogicamente problematizam as relações de

poder envolvidas nas questões de drogas. Esta busca pelos conhecimentos

científicos auxiliam no ambiente escolar o desenvolvimento de ações que amenizem

a situação tanto da violência quanto ao uso indevido de drogas.

História e Cultura Afro Brasileira e Indígena

“Art. 26 – A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio,

públicos ou privados, torna -se obrigatório o estudo da História e cultura afro-

brasileira e indígena.

§ 1º . O conteúdos programático a que se refere este artigo incluirá diversos

aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população

brasileira, a partir desse dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África

e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e

indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional,

resgatando as suas contribuições nas áreas sociais, econômica e política,

pertinentes à história do Brasil.

§ 2º . Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos

indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em

especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira.” (NR)

Devemos ter a clareza de entender que as Leis nº 10.639/03 e 11.645/08,

provoca bem mais que a inclusão de novos conteúdos, que exige que se repensem

relações étnicos raciais, sociais, pedagógicas.

Sem dúvida, assumir estas responsabilidades implica compromisso com o

entorno sociocultural da escola, da comunidade onde esta se encontra e a que serve,

compromisso com a formação de cidadãos atuantes e democráticos, capazes de

compreender as relações sociais e étnicos -raciais de que participam e ajudam a

manter e/ou a re-elaborar, capazes de decodificar palavras, fatos e situações a partir

de diferentes perspectivas, de desempenha r-se em áreas de competências que lhes

permita continuar aprofundar estudos em diferentes níveis de formação.

Precisa que todos se vejam incluídos, em que seja garantido o direito de

aprender e de ampliar conhecimento, sem serem obrigados a negar a si mesmos, ao

grupo étnico- racial a que pertencem e a adotar costumes, ideias e comportamentos

que lhe são adversos. E isto certamente será um dos indicadores da qualidade da

educação que será oferecida pela escola em seus diferentes níveis de atuação.

Educação Ambiental

A crise ambiental, com seus respectivos problemas, marca a degradação

socioambiental e é fruto da fragilidade de valores que norteiam a relação do ser

humano e a natureza se intensificam ao longo do tempo, gerando assim misérias e

crises e a principal delas é a falta de conhecimento.

Neste sentido, é preciso repensar a relação do homem com a natureza e

consigo mesmo para construirmos coletivamente um futuro melhor para todos.

Devemos ter claros modelos de sociedade e de economias baseadas em

trazer bem estar e boas condições de vida para todos. Modelos e práticas que

respeitem a capacidade do planeta se sustentar e com ele de todo as as espécies

existentes. Práticas que permitam cada indivíduo, grupo étnico e povo possam se

desenvolver e ter dignidade, além de acesso a água, alimento e moradia,

expressando suas identidades e potencialidades com paz, desta forma destacamos a

Lei nº 9.795 capítulo I.

Inclusão

A escola historicamente se caracterizou pela visão da educação que delimita a

escolarização com privilégio de um grupo, uma exclusão que foi legitimada nas

políticas e práticas educacionais reprodutoras da ordem social.

A partir da visão dos direitos humanos e do conceito de cidadania

fundamentado no reconhecimento das diferenças e na participação dos sujeitos,

decorre uma identificação dos mecanismos e processos de hierarquização que

operam na regulação e produção das desigualdades. Essa problematização explicita

os processos normativos de distinção dos alunos em razão de características

intelectuais, físicas, culturais, sociais e linguísticas, entre outras, estruturantes do

modelo tradicional de educação escolar.

A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96, no

artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos

currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas

necessidades; assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível

exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências e, a

aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do programa escolar.

Também define, dentre as normas para a organização da educação básica, a

“possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do

aprendizado” (art. 24, inciso V) e “[...] oportunidades educacionais apropriadas,

consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de

trabalho, mediante cursos e exames” (art. 37).

A Lei nº 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de Sinais como meio legal

de comunicação e expressão, determinando que sejam garantidas formas

institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a inclusão da disciplina de

Libras como parte integrante do currículo nos cursos de formação de professores e

de fonoaudiologia.

O Decreto nº 6.094/2007 estabelece dentre as Diretrizes do Compromisso

Todos pela Educação, a garantia de acesso e permanência no ensino regular e o

atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, fortalecendo a

inclusão educacional nas escolas públicas.

Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a constituir

a proposto pedagógica da escola, definindo o seu público alvo os alunos com

deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ super

dotação. Nestes casos e outros, que implicam em transtornos funcionais específicos,

a educação especial atua de forma articulada como ensino comum, orientando para

o atendimento às necessidades educacionais especiais desses alunos.

Consideram -se alunos com deficiências àqueles que têm impedimentos de

longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que em interação

com diversas barreiras podem ter restringida sua participação plena e efetiva na

escola e na sociedade. Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são

aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e

na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e

repetitivo. Incluem -se neste grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do

autismo e psicose infantil. Os alunos com altas habilidades/ superdotação

demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou

combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Também

apresentam elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização

de tarefas em áreas de seu interesse. Dentre os transtornos funcionais específicos

estão: dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtornos de atenção e

hiperatividade, entre outros.

Em todas as etapas e modalidades da educação básica, o atendimento

educacional especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos,

constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino e deve ser realizado no turno

inverso ao da classe comum, na própria escola ou centro especializado que realize

esse serviço educacional.

As adaptações curriculares constituem um conjunto de modificações que se

realizam os objetivos, conteúdos, critérios e procedimentos da avaliação, atividades

e metodologias para atender as diferenças individuais dos alunos.

As adaptações curriculares para atender às necessidades especiais dos

alunos podem ser pequenas e não constituir alterações expressivas na programação

do regular, de tal modo que todos os alunos da turma possam delas se beneficiar.

Pode -se também realizar adaptações significativas do currículo regular, para atender

as condições específicas necessárias, de modo a obter maior participação do aluno

nas atividades curriculares comuns e possibilitar o alcance dos objetivos definidos

para cada etapa educativa.

Nesse sentido oferecemos aos alunos; sala de recursos , sala de apoio e

CELEM Espanhol e projeto de leitura.

Marco

Operacional

“ Não, não tenho caminho novo

O que tenho de novo

É o jeito de caminhar”

Thiago de Mello

Diante do exposto nos momentos referenciais anteriores, neste momento

delineia -se as mudanças significativas a serem alcançadas, definindo as linhas de

ação e a reorganização do trabalho pedagógico escolar na perspectiva administrativa

e pedagógica. Para tanto, é necessário reafirmar que o projeto pedagógico pode sair

do plano utópico e conseguir sua materialização na realidade educacional, basta

somente, compromisso e participação dos envolvidos no processo educativo.

Encontra-se na sequência os objetivos, as metas e as ações para que estes se

concretizem na escola.

1- Plano de Ação da Escola:* A direção da escola terá sua atuação voltada para:

- fornecer os meios para o entrosamento entre escola e a comunidade com vistas a

participação ativa;

- trabalhar na criação de condições para que haja um processo de

ensino/aprendizagem adequado à realidade do educando, bem como adequá -lo às

suas necessidades;

- atuar junto aos Conselhos de Classe , detectando problemas e auxiliando em

possíveis soluções;

Em síntese, desenvolver atividades que garantam o bom funcionamento da

escola, em todos os segmentos, zelando pela melhor consecução possível da tarefa

de toda a equipe escolar.

2- Plano de Ação da Aireção:* A equipe técnico pedagógica estará voltada para:

- diminuição dos níveis de evasão escolar;

- diminuição dos alunos em DP;

- diminuição dos níveis de repetência;

- conscientização e implantação da cidadania e da dimensão política;

- envolvimento dos docentes e discentes com as normas regimentais e disciplinares;

- conscientização sobre a importância do estudo para o crescimento interior e auto -

realização, na busca da formação de cidadãos críticos e conscientes;

- utilização da biblioteca (estímulo à leitura) e do laboratório ( descobertas

científicas);

- conscientização dos docentes do valor da avaliação como parâmetro diário para um

replanejar constante e não como medida de valor inexorável;

- conscientização dos docentes e funcionários do trabalho em equipe para obtenção

de um funcionamento integral da escola, estimulando uma relação de igualdade,

respeito e consideração mútuos.

Estas ações serão realizadas através de:

- reuniões pedagógicas mensais, onde para exposição dos problemas enfrentados

pelos membros da equipe escolar e leituras de textos de interesse do grupo,

apresentação de atividades práticas que funcionam bem em sala de aula;

- capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de grupo,

troca de experiências, além de estimula -los a estar sempre em busca de novos

conhecimentos;

- conscientizando os professores da necessidade de encontrar caminhos adequados

e prazerosos para a concretização do processo ensino-aprendizagem, construindo,

dessa forma, um ambiente estimulador e agradável;

- através de reuniões , manter contato direto e transparente com a comunidade,

construindo um relacionamento harmonioso de forma a que os pais percebam a

importância de sua participação para a concretização de uma escola de qualidade;

- palestras dirigidas aos alunos , para que os mesmos possam através de

informações atuais, sentir-se estimulados a frequentar as aulas, percebendo que os

conhecimentos adquiridos na escola serão necessários para que possam enfrentar

um mundo globalizado onde a mudança se faz diariamente;

- reuniões pedagógicas voltadas para troca de experiências e informações, onde os

docentes possam aproveitar a teoria, aplicando -a no exercício do cotidiano;

- organizar atividades lúdicas, com jogos e brincadeiras para incentivar a integração

dos alunos;

- promover a união do grupo de professores e funcionários, melhorando o ambiente e

facilitando o trabalho em equipe.

Em resumo, proporcionar integração da comunidade escolar através das

atividades desenvolvidas.

3- Plano de Ação da Equipe Pedagógica:

* A ação dos docentes se direcionará à:

- dar cumprimento à proposta pedagógica da escola, tendo em vista a finalidade do

Ensino Fundamental e Médio: formar cidadãos, fornecendo ainda, conhecimentos e

habilidades necessários à sua mais ampla e efetiva inserção na sociedade;

- participar das horas de estudos dentro da escola, visando a consecução da

proposta pedagógica;

- desenvolver as atividades relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem dos

alunos;

- utilização de métodos e de técnicas que incentivem e levem ao aprendizado;

- permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da realidade ( na

sua participação tanto nas atividades em sala de aula quanto nas atividades extra -

classe) para que possa contribuir em sua transformação;

- buscar novas soluções, criar situações que exijam o máximo de exploração por

parte dos alunos e estimular novas estratégias de compreensão da realidade;

- melhorar a qualidade de ensino, motivando e efetivando a permanência do aluno na

escola, evitando a evasão;

- criar mecanismos de participação que traduzem o compromisso de todos na

melhoria da qualidade de ensino e com o aprimoramento do processo pedagógico;

Enfim, atuar no sentido do desenvolvimento humano e social tendo em vista

sua função de agente mediador de desenvolvimento cultural e social na comunidade,

a par de seu trabalho educativo.

* Aos funcionários administrativos internos e externos caberá:

- Internos: - atendimento ao público.

- documentação e escrituração escolar dos alunos, professores e funcionários;

- organização e atualização de arquivos ativos e inativos;

- registro e controle de bens patrimoniais bem como da aquisição,conservação e uso

de materiais e gêneros alimentícios;

- serviços gerais de secretaria;

- auxiliar o gestor na prestação de contas;

-Auxiliar no laboratório de informática, bem como fazer cumprir o regulamento

interno;

- Zelar pela organização e fazer cumprir o regulamento interno da biblioteca.

- Externos:

- proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza

administrativa e curricular, relativas a:

- zeladoria, vigilância atendimento de alunos;

- limpeza, manutenção e conservação das áreas internas e externas do prédio;

- controle, manutenção e conservação de mobiliário e equipamentos em geral;

- controle, manutenção, conservação, preparo e distribuição da merenda escolar;

- cuidar para que a integridade física de seus pares, alunos e do pessoal em geral

seja preservada.

Sintetizando, apoiar administrativamente o processo educacional e a direção

da escola através de atividades pertinentes à sua função.

Plano de AçãoFormação Continuada

Os profissionais que atuam na educação do Colégio Jardim Alegre num todo

buscam o aperfeiçoamento a cada ano, tanto professores quanto funcionários se

especializam nos cursos ofertados pela SEED quanto em particulares.

Nossos funcionários participam do Pró Funcionário, Proinfo, Grupo de Estudos

aos sábados, faculdade e PDE.

Esses profissionais são distintos em suas metodologias de trabalho. Buscam

uma escola ideal, com alunos interessados, valorizam o seu trabalho e sabem que só

através do aperfeiçoamento conseguiremos superar as dificuldades encontradas no

nosso colégio.

O Colégio oferece vários materiais didáticos, cabe ao professor e funcionários

utilizá -los com criatividade adaptando -os às suas necessidades.

A equipe pedagógica se propõe a desenvolver minicursos com a ajuda dos

professores do CRTE para que tanto professores quanto funcionários saibam lidar

com os novos equipamentos digitais existentes e disponíveis no colégio. A equipe

pedagógica também fornecerá nas horas atividades dos professores subsídios para

enriquecer suas aulas.

Ações Pedagógicas:O Colégio busca constantemente melhorias tanto na área pedagógica quanto

material. Busca maior participação da comunidade nas reuniões conscientizando -os

da importância de todos ( pais, alunos, professores e funcionários), como também

incentivando -os a expressarem sua opinião, critica ou sugestões para melhoria do

colégio como um todo.

O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e da

sociedade amplia -se e aponta para a necessidade de se construir uma escola

voltada para a formação de cidadãos. Vive-se numa era marcada pela competição,

em que progressos científicos e avanços tecnológicos definem exigências novas

para os jovens que ingressam no mundo do trabalho.

A necessidade de que a educação trabalhe a formação ética dos alunos está

cada vez mais evidente. Por isso a escola deve assumir-se como espaço de vivência

e de discussão dos referenciais éticos, não uma instância normativa e

normatizadora, mas um local social privilegiado de construção dos significados éticos

necessários e constitutivos de toda e qualquer ação de cidadania, promovendo

discussões sobre a dignidade do ser humano, igualdade de direitos, recusa

categórica de forma de discriminação, importância da solidariedade e observância

das leis. Busca-se uma educação comprometida com seus alunos e com a

sociedade, trabalhando a realidade e ampliando a visão de mundo de seu alunado,

suas competências para que da mesma maneira que é influenciado pela sociedade

ele possa também influenciá -la, transforma -la, etc. Pois tudo que se aprende com

os outros vai sendo elaborado pelo indivíduo, incorporado e transforma seu modo de

pensar e agir. Na escola as relações de conhecimento são intencionais e planejadas,

o aluno sabe que está ali para apropriar -se de determinado tipo de conhecimento e

modos de pensar e de explicar o mundo, organizado segundo uma lógica que ele

deverá aprender. Cabe ao professor acompanhar o aluno, destacando elementos

das situações em estudo considerados relevantes à compreensão dos

conhecimentos nelas implicados, analisando as situações para e com o aluno,

incentivando-o a comparar, classificar e estabelecer relações lógicas, demonstrando

como usar determinados procedimentos da matemática, da escrita e outros. Nessas

situações compartilhadas com o professor o aluno aprende significados, modos de

agir e pensar, assim a escola mediatiza o produto de desenvolvimento do educando.

Os métodos educacionais utilizados são os que estimulam a criatividade e a

iniciativa dos alunos, favorecendo o diálogo, buscando os interesses dos alunos sem

perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e

graduação para efeitos do processo de transmissão -assimilação -transformação -

ação dos conteúdos cognitivos.

O Estabelecimento se propõe a instituir um sistema de vida escolar, efetivando

a ação educacional, valorizando a ética , a formação de atitudes, a solidariedade e o

sentido de liberdade com responsabilidade e integrando a comunidade escolar,

fazendo com que ela participe da escola por intermédio de atividades sociais e

educacionais, assim como a integração da comunidade a que serve através de

atividades como:

- Reunião com pais, por série;

- Mostra de trabalhos;

- Gincana cultural;

- Viagens cultural

- Reuniões com pais para assinatura de boletins;

- Bazar de cacarecos;

- Jogos escolares;

- Comemoração da Semana da Pátria;

- Palestras sobre higiene, sexualidade, DSTs, verminoses, etc...

- Inclusão dos alunos com deficiência mental ou física;

- Projeto Meio Ambiente;

- Projeto de leitura, dentre outros.

Conforme o Regimento Escolar do estabelecimento os Planos Curriculares

definirão a filosofia educacional e os objetivos gerais e específicos a serem

detalhados nos projetos de ensino, visando o aprimoramento da educação global do

educando, levando-o ao conhecimento real e crítico de tudo que o cerca, como

também de tudo que o homem pode produzir em termos de saber e de que ele

próprio poderá produzir, para tanto os currículos e programas do estabelecimento

são flexíveis, podendo ser realimentados ou reformulados para atender as

necessidades prioritárias da comunidade escolar.

Apesar de tanto empenho por parte da direção, da equipe pedagógica e dos

professores há muito que se avançar.

O Colégio entende que a escola é o local que especificamente está dedicada

à tarefa de organizar o conhecimento e apresentá-lo aos alunos de modo que seja

aprendido, porém inúmeros fatores interferem na aprendizagem e isso faz com que

cada aluno aprenda no seu tempo e da sua maneira. Cabe à escola proporcionar

estratégias, métodos diferenciados para que a aprendizagem ocorra de forma real e

eficaz. Assim, a equipe pedagógica tem a preocupação constante no sentido de

orientar tanto os professores quanto os alunos para que o rendimento dos

educandos seja no mínimo satisfatório.

Com relação aos professores a equipe, nas reuniões realizadas, procura

sempre motivá-los a utilizar metodologias que atraiam a atenção dos alunos ao que

será ensinado. Detectado os problemas de aprendizagem, que normalmente

despontam no segundo bimestre, realiza -se reuniões individuais com os professores

que apresentam alunos com dificuldades. A primeira coisa a fazer é levar o

professor a avaliar seus pré-conceitos e conscientizá-los a adotar uma postura

diferente, acreditando na capacidade de seus educandos, em seguida realiza -se a

análise da porcentagem da classe que considera-se com problemas de

aprendizagem, visto que é normal ter um ou outro aluno com necessidades especiais

reais, mas se, por exemplo, metade da turma não está aprendendo, o professor deve

rever a metodologia utilizada para ensinar bem como seu planejamento, buscando

também atividades que desenvolvam maior participação dos alunos tais como :

trabalhos em grupo com exposição oral, debates, pesquisas, jogos, filmes, produção

de material, mostra de trabalhos, etc. Também é realizado um trabalho de

conscientização com os professores com relação as faltas, pois estas atrapalham

todo o trabalho escolar, tanto do professor que falta quanto do professor que

comparece. Uma das alternativas encontradas é levar a turma que está sem o

professor à sala de vídeo para assistir filmes, e quando possível faz -se um acerto

no horário do dia para que os professores possam antecipar a sua aula para a turma

com falta de professor sem que este tenha que trabalhar com duas turmas no

mesmo horário.

Com relação aos alunos a equipe pedagógica realiza um trabalho através de

conversas informais, no sentido de orientá-los sobre hábitos e atitudes para uma

melhor compreensão do que está sendo estudado, além de um melhor

aproveitamento do tempo para estudo em casa.

A escola também incentiva a leitura através de projeto específico, pois

acredita que assim os alunos ampliam seu vocabulário, interpretando e

consequentemente se expressam melhor, o que os auxiliarão tanto dentro quanto

fora da escola.

São tentativas que vêm apresentando um bom resultado em nossa escola,

porém o aperfeiçoamento através de cursos realizados pelo NRE e SEED são de

extrema importância para a atualização dos professores e da equipe pedagógica da

escola como um todo, para que a melhora do trabalho realizado seja efetiva e eficaz.

Sala de Recursos

A educação é direito de todos e necessita garantir o acesso, o ingresso e a

permanência na escola, entretanto alguns alunos não acompanham o processo de

ensino e aprendizagem, e assim a Educação Especial como modalidade de ensino,

oportuniza os alunos com necessidades especiais o acesso aos conhecimentos por

meio de serviços especializados, como a Sala de Recursos, trabalhando com alunos

matriculados no ensino regular que apresentem dificuldades acentuadas na

aprendizagem e/ou deficiência mental, e que necessitam de apoio complementar

para obterem sucesso no âmbito escolar. Para ingresso do aluno é necessário ter

documento comprobatório, sendo realizad avaliação psicológica e psicopedagógica.

Sala de Recursos do Colégio Jardim Alegre atende atualmente oito alunos,

tendo mais dez em processo de avaliação. O trabalho é realizado em horário

contrário, seguindo cronograma de acordo com as necessidades de aprendizagem

(individualmente ou em grupos de até 5 alunos), duas vezes por semana, não

ultrapassando duas horas diárias. O trabalho é desenvolvido de forma complementar

e diferenciada, utilizando atividades diversificadas e extracurriculares, buscando a

aquisição de conteúdos que estão em defasagem.

SALA DE APOIO

A escola oferece Sala de Apoio para alunos de 5ª série para atender as

defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças nas disciplinas de

português e matemática com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à

aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura bem como as formas especiais e

quantidades nas operações básicas e elementares.

No Colégio e ofertado no período matutino duas vezes por semana sendo

quatro aulas de português e Matemática.

CELEM ESPANHOL

...aprender uma língua estrangeira é um empreendimento

humanístico e não uma tarefa afeta às elites ou

estritamente metodológica, e a força da sua importância

deve decorrer da relevância de sua função afirmativa,

emancipadora e democrática.

Henry A Giroux

O CELEM é um curso anual de aprimoramento para alunos, professores,

funcionários e comunidade, no Colégio Jardim Alegre é ofertado a língua de

Espanhol com a carga horária de 4 aulas semanais duas vezes por semana.

Ação pela leitura

1. TemaEste trabalho surgiu como um desafio e uma necessidade de despertar nos

alunos o prazer pela leitura e análise de textos argumentativos, oferecendo -lhes

oportunidades para que se transforme em leitores assíduos, onde o ato de ler tem se

reduzido algumas vezes à mera decodificação.

2. JustificativaEsta ação visa resgatar e incentivar a leitura por parte dos alunos, mostrando

que os mesmos têm necessidades de aprimorar seus conhecimentos gerais, mesmo

porque pensando em seu futuro como cidadão crítico, sabemos que o caminho mais

apropriado para seu enriquecimento cultural é a leitura.

Conseguir um maior desenvolvimento acadêmico, fazendo com que este aluno

se torne mais desinibido, desenvolto, apto a expressar com clareza, interpretar

situações.

Uma curiosidade interessante é que em outros países as pessoas leem mais

que no Brasil. Temos como dados, por exemplo, na França cada pessoa lê sete

livros por ano, nos EUA 5,1 livros por ano, na Itália 5 por ano, na Inglaterra 4,9 livros

por ano e no Brasil 1,8 livros por ano. 16% da população brasileira detêm 73% dos

livros; de 1995 a 2003, a venda de livros caiu 50%, e o número de títulos lançados,

13%. Da população adulta alfabetizada do país: um terço aprecia a leitura de livros;

61% têm muito pouco ou nenhum contato com livro; 47% possui no máximo de dez

livros em casa.

3. ObjetivosObjetivo Geral:

Estimular a leitura, a partir de livros de literatura.

Objetivo Específico:

Ler vários tipos de narrativas.

Identificar os elementos do texto narrativo.

Relacionar literatura e vida a partir da temática dos livros.

Estimular a expressão oral por meio da apresentação dos livros à turma.

Produzir resumos e fichas de leitura dos livros, enfatizando o poder de síntese do

texto.

4. Encaminhamento MetodológicoPrimeiramente os pais devem ser comunicados sobre a ação para que

providenciem a ficha de empréstimo de livros de seus filhos na biblioteca, bem como

supervisionem e acompanhem a leitura dos filhos e os respectivos livros que estão

lendo.

Os livros serão classificados por adequação a idade/série do aluno na

biblioteca.

Os alunos deverão ler 1 (um) livro (mínimo) por bimestre de sua preferência e

nível de instrução.

Será elaborada uma ficha de leitura para ser preenchida pelo aluno para

avaliar sua interpretação, bem como testificar sua leitura.

Será feita uma mesa redonda com apresentação do trabalho realizado por

alguns alunos selecionados acompanhados de sua ficha de leitura e que irão expor a

obra literária lida.

Os alunos deverão ser orientados pelo professor coordenador da turma.

Os alunos serão avaliados por uma equipe de professores que levarão em conta

questões pertinentes a presentação.

Todo trabalho será avaliado em até 1,0 pontos em cada disciplina.

Avaliação da Ação pela Leitura

Em um primeiro momento esta ação foi criada como uma maneira de estimular

a leitura. Hoje em dia visa também combater a violência e ser um elemento a mais

com relação a esclarecimentos como a gravidez na adolescência, drogatização,

violência e valorização da mulher.

Fez -se necessário um cartão para o aluno quanto o responsável pela leitura

soubesse quais livros já foram lidos pelos alunos.

Deve -se existir um comprometimento por parte da escola para a formação

dos leitores, como ler um livro, a sequência, o nível de dificuldade em cada série.

O COLÉGIO OFERTARÁ A PARTIR DE 2010 OS SEGUINTES CURSOS:

CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO ( EM ANEXO)

CURSO TÉCNICO EM SECRETARIADO (EM ANEXO)CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA (EM ANEXO)

Estágio não Obrigatório

Estágio Curricular não obrigatório possibilita ao educando a conquista de sua

emancipação sócio -econômica através da aquisição de conhecimentos que

permitam a atuação do educando no mundo do trabalho, a formação do sujeito deve

ser contemplada pelas diferentes disciplinas em prol da aquisição pelo aluno de

subsídios teóricos historicamente construídos que possam ser integrados a prática

do estágio e permitam a utilização do estágio para além da escola, para a formação

integral do sujeito.

A legislação referente ao Estágio Curricular dispõe na Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional 9394/96:

A Lei 11.788/08 dispõe:

Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação

profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino

fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

§ 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário

formativo do educando.

§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade

profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do

educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não- obrigatório, conforme determinação

das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto

pedagógico do curso.

§ 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga

horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.

§ 2º Estágio não -obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular e obrigatória.

Como descrito acima o Estágio Curricular não obrigatório ofertado pela Escola

Estadual Jardim Alegre tem sua base legal na Lei LDBEN 9394/96, na DCNEM de 98

e na Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, além de estar regulamentado pelo PPP

e Regimento Interno da Instituição. ( será necessário inserir adendo no regimento da

unidade escolar).

No Colégio Estadual Jardim Alegre a modalidade de Estágio Curricular não -

obrigatório será ofertado apenas para alunos das turmas de Técnico em

Administração, Secretariado e Informática.

Para que as atividades do estágio extra -curricular não -obrigatório ocorram se

faz necessário o estabelecimento de direitos e deveres dos sujeitos envolvidos:

Agente de integração (intermediário), Unidade de Ensino (Escola de ensino regular),

Instituição Concedente (Unidade sede do estágio) e o estagiário (aluno).

Quanto a Unidade de Ensino (cabe ao Pedagogo) se faz necessário o

cumprimento dos seguintes itens:

I – Acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, de forma não -

presencial através de relatórios emitidos semestralmente pela Unidade Concedente;

II – Informar aos professores das turmas que tiveram alunos que realizam estágio

não -obrigatório para que os professores possam contribuir com a relação teórica -

prática;

III – Observar e registrar junto com o aluno a relevância do estágio para a sua

formação para o mundo do trabalho.

Quanto a Unidade Concedente/Agente de Integração se faz necessário o

cumprimento dos seguintes itens:

I – Firmar termo de compromisso (3 vias);

II – Plano de estágio constando às atividades desenvolvidas pelo estagiário.

III – Vinculação das atividades com o campo de formação acadêmico/profissional;

IV – Vinculação a uma situação real de trabalho;

V – Adoção de horário de estágio que não coincida com o horário de aulas;

VI – O aluno não pode ter vínculo empregatício com a instituição que pretende

estabelecer o vínculo como estagiário.

VII – O estágio não pode exceder a 2 (dois) anos;

VIII – Estabelecer termo de compromisso entre as instâncias envolvidas e zelar por

seu cumprimento.

IX – Emitir relatório semestral das atividades/desempenho do estagiário e enviar a

unidade de ensino.

Quanto ao papel do aluno estagiário se faz necessário o cumprimento dos

seguintes itens:

I – Cumprir o plano de atividades estabelecidas no termo de compromisso firmado

com a Unidade Concedente;

II – Estabelecer horário do Estágio de acordo com as orientações da Unidade, desde

que não interfiram no período escolar;

Desta forma, ficam estabelecidos itens que devem ser cumpridos e os

responsáveis para sua execução na modalidade de Estágio Curricular não -

obrigatório.

A inserção do estágio não -obrigatório no Projeto Político Pedagógico da

escola não pode contrapor -se à própria concepção de escola pública, ainda que o

estágio seja uma atividade que vise a preparação para o trabalho produtivo,

conforme a Lei 11.788/2008. A função social da escola vai além do aprendizado de

competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai além da

formação articulada às necessidades do mercado de trabalho.

Conceber o trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a

partir de diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais as

quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isso implica em oferecer

instrumentos conceituais ao aluno para analisar relações de produção, de

dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do

trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de

possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma

conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que

secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de

formação em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta

dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador

atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno

estagiário não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua

participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos

que a sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir aos estagiários que as

ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-

versa, relacionando -as aos conhecimentos universais necessários para compreendê

-las a partir das relações de trabalho.

Assim, cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas

pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar a natureza

do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente,

de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se

compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica,

política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo, também, manter os professores

das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as

atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação

práxica.

Portanto, com base nestas reflexões as quais carecem de mais

aprofundamento, a CGE (Coordenação de Gestão Escolar) orienta, a priori

cumprimento da lei em questão. Com base nas considerações destacadas, ressalta

-se que a inserção do estágio não -obrigatório, no PPP deve tomar como referência o

papel do estágio a partir das relações de trabalho, o papel do pedagogo na mediação

do estágio, o papel do aluno estagiário em relação a instituição e as escolas e o

papel do conhecimento escolar na compreensão das relações de trabalho diante da

contraditória sociedade atual.

Avaliação do P.P.P.

O Projeto Político Pedagogíco do Colégio Estadual Jardim Alegre e revisto

periodicamente com base nas demandas: ações, diagnósticos, políticas, programas

e necessidades da escola. O processo de construção e reconstrução do P.P.P

registra a história da escola e suas diferentes edições de que são organizadas

historicamente e disponibilizadas para a comunidade escolar.

Referências Bibliográficas:

- Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96;

- Lei nº 10.639/03

- Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental e Médio;

- Compreender e transformar o ensino/ J. Gimeno Sacristán e A. I. Pérez Gómez;

tradução: Ernani F. da Fonseca Rosa - Editora ArtMed, Porto Alegre, 1998;

- Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas/ Julio Groppa Aquino – São

Paulo: Summus, 1996;

- Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas/ Julio Groppa

Aquino – São Paulo: Summus, 1998;

- A construção do pensamento e da linguagem/ L. S. Vigotski: tradução: Paulo

Bezerra – São paulo: Martins Fontes, 2000;

- Teoria e método em psicologia/ L. S. Vigotski: tradução Claudia Berliner – São

Paulo: Martins Fontes, 2004;

- A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos

superiores/ L. S. Vigotski: organizadores Michael Cole...(et al); tradução José Cipolla

Neto, Luis Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche – São Paulo: Martins

Fontes, 1998;

- Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições/ Cipriano Carlos

Luckesi: São Paulo: Cortez. 2005;

- Avaliação: concepção dialética- libertadora do processo de avaliação escolar/ Celso

dos S. Vasconcellos – São Paulo: Libertad, 2006;

- Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa/ paulo Freire –

São Paulo: Paz e terra, 1996;

- Projeto Político Pedagógico: uma construção possível/ Ilma Passos Alencastro

Veiga (org.) – Campinas, São Paulo: Papirus, 1995;

- Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho/ Acácia

Zeneida Kuenzer (org.) – São Paulo: Cortez, 2005;

- O currículo: uma reflexão sobre a prática/ J. Gimeno Sacristán; tradução Ernani F.

da F. Rosa – Porto Alegre: ArtMed, 2000;

- La Revista Iberoamericana de Educación es una publicación monográfica

cuatrimestral editada por la Organización de Estados Iberoamericanos (OEI)

Está en: OEI - Ediciones - Revista Iberoamericana de Educación - Número 20

OEI: 50 años de cooperación / OEI: 50 anos de cooperação

Mayo - Agosto 1999 / Maio - Agosto 1999

Diretrizes curriculares para o ensino médio: por uma escola vinculada à vida/

Guiomar Namo de Mello (*)

- Projeto Político Pedagógico / Helena Leomir de Souza Bartnik e Maria Madselva

Ferreira Feiges; Seminário de pedagogos – Curitiba, 2004

- Gestão democrática / Andréa Barbosa Gouveia & Ângelo Ricardo de Souza

UFPR – Seminário de pedagogos – Curitiba, 2004

- sites: www.wikipedia.org

www.telemacoborba.pr.gov.br

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