167
E STUDO DE P REVALÊNCIA DAS I NFEÇÕES A SSOCIADAS AOS C UIDADOS DE S AÚDE E DO U SO DE A NTIMICROBIANOS EM I NSTITUIÇÕES E UROPEIAS DE C UIDADOS C ONTINUADOS HALT 3

OBJETIVOS DO ECDC - ARS Lisboa e Vale do Tejo DO ECDC GERAIS: 1. Fornecer uma ferramenta padronizada para conhecer as tendências de IACS e uso de antimicrobianos; 2. Identificar prioridades

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ESTUDO DE PREVALÊNCIA DAS

INFEÇÕES ASSOCIADAS

AOS CUIDADOS DE SAÚDE

E DO USO DE ANTIMICROBIANOS

EM INSTITUIÇÕES EUROPEIAS

DE CUIDADOS CONTINUADOS

HALT 3

Objetivos do ECDC

Definir os conceitos de vigilância

Distinguir colonização e infeção

Apresentar resultados do projeto HALT 2013

Objetivos do HALT3

Instruir como preencher os Questionários

Definir IACS para o HALT3 – Exemplos

Software

Resumo do HALT3

SUMÁRIO

2

OBJETIVOS DO ECDC

OBJETIVOS DO ECDC

GERAIS:

1. Fornecer uma ferramenta padronizada para conhecer as

tendências de IACS e uso de antimicrobianos;

2. Identificar prioridades de intervenção a nível local e nacional e avaliar a sua implementação;

3. Estimar e monitorizar a carga (“burden”) de IACS e uso de antimicrobianos.

ESPECÍFICOS:

Estimar a prevalência de IACS e do uso de antimicrobianos;

Medir indicadores de processo e de resultado no âmbito da prevenção e controlo da infeção.

4

CONCEITOS DE VIGILÂNCIA

VIGILÂNCIA

Recolha e análise sistemática de dados e a utilização desta

informação para ação, por exemplo:

Melhorar o atendimento aos doentes / residentes

Reduzir a ocorrência de infeções evitáveis - IACS

Comparar com outras UCCI, com o mesmo tipo de caso

Tipos de vigilância utilizados nos cuidados de saúde:

Incidência

Prevalência

6

PORQUE DEVE UM PAÍS EFETUAR A VIGILÂNCIA EM UCCI?

7

Crescente procura de cuidados de longa duração (UCCI - ULDM), devido ao

envelhecimento da população.

Número de residentes de UCCI que requerem cuidados complexos também

aumentou.

Residentes de UCCI desempenham um papel importante na epidemiologia de

microrganismos resistentes aos antibióticos.

Diminuição no tempo de permanência em hospitais de cuidados agudos - indivíduos

regressam mais cedo à comunidade e apresentam IACS.

Informações precisas sobre infeções, uso e resistência a antimicrobianos são

cruciais para aumentar o conhecimento do problema e para implementar estratégias

para reduzir as IACS evitáveis e o uso antimicrobiano inadequado.

PORQUE DEVE A MINHA UCCI PARTICIPAR

NO HALT-3?

8

Vantagens na realização do estudo:

Obter informações sobre IACS, uso de antimicrobianos, práticas e

recursos do controlo da infeção.

Realizar benchmarking com outras UCCI com case-mix semelhante.

Permitir o planeamento de melhorias, baseadas na evidência, na

assistência ao paciente, por ex: formação e treino, desenvolvimento de

políticas de Controlo de Infeção e alocação de recursos.

Repetir o estudo localmente, para auditar melhorias obtidas.

Formar a equipa sobre IACS, utilização de antimicrobianos e vigilância.

INCIDÊNCIA

• O número de novos casos que ocorrem numa população em risco(expostos) ao longo de um período de tempo definido

• Apresentada como percentagem ou proporção daqueles "em risco" que passam a apresentar a condição em estudo - novos casos

• Requer que os doentes sem a condição - por exemplo IACS - sejamseguidos ao longo do tempo para determinar se vão (ou não) desenvolver a mesma

9

INCIDÊNCIA

• Exemplo 1: Incidência de infeção do local cirúrgico (SSI)

o Houve 45 casos novos de SSI após 1000 cesarianas em 2008

o Incidência de SSI 45/1000= 4,5% durante 2008

• Exemplo 2: Incidência de infeção do trato urinário associada a catetervesical (CAUTI)

o Houve 14 casos novos de CAUTI numa população de 100 doentesalgaliados entre janeiro e março 2010

o Qual é a incidência da CAUTI entre janeiro e março de 2010? 14 %

10

• O número de indivíduos presentes numa população e afetados nummomento específico de tempo

• Apresentada como uma proporção ou percentagem de todos osindivíduos na população no mesmo tempo

• Exemplo 1: Prevalência de doentes com pelo menos uma IACS

o População estudo = 100

o Para cada paciente - o paciente tem atualmente uma IACS?

o Se 5 doentes têm uma IACS no momento do inquérito, prevalência = 5/100= 5%

PREVALÊNCIA

11

Prevalência = B / A x 100 = 3 ÷ 9 x 100 = 33%i.e 33% dos residentes têm uma infeção no dia de estudo

Numerador (B):Número de residentescom uma infeção

3

Denominador (A): Número de residentes elegíveis

9

PREVALÊNCIA

12

Prevalência vs Incidência

• Prevalência

– Rápida e de relativamente fácil execução

– Pode medir a carga de todos os tipos de IACS (não apenas aquelas incluídas na vigilância da incidência)

– APENAS representa a situação no momento do inquérito (amostrade um dia - dos muitos dias de pesquisa)

– Não permite medir o risco de IACS, monitorizar tendências de IACS ou identificar focos de IACS

– A repetição dos inquéritos de prevalência permite interpretarmesmo as tendências ligeiras

• Incidência

– Mais recursos e mão de obra

– Pode medir o risco de IACS

– Pode acompanhar as tendências e identificar surtos

13

COLONIZAÇÃO VS INFEÇÃO

O QUE É UMA INFEÇÃO?

Os sinais e sintomas de uma infeção variam dependendo do

local, do agente e do doente.

Os sinais mais comuns incluem:

Febre;

Sinais de Inflamação;

Dor;

Presença de secreções (purulentas);

Mal-estar geral.

15

16

COMO É QUE SE MEDE A INFEÇÃO

DURANTE A VIGILÂNCIA?

Definições padronizadas do ECDC

1. Necessários sinais / sintomas específicos para se "enquadrar"

na definição

2. Pode ser diferente do diagnóstico clínico

COLONIZAÇÃO NÃO É INFEÇÃO

Microrganismos que vivem no corpo humano, sem nenhum efeitos nocivo para

o hospedeiro :

S. aureus, incluindo MRSA no nariz ou na pele;

E. coli (intestino);

Inclui os micróbios que estão presentes na urina de pacientes cateterizados

a longo prazo, mas não causando uma infeção.

17

COLONIZAÇÃO

18

• Colonização é a presença de microrganismos

nos tecidos ou fluídos orgânicos, com crescimento

e multiplicação, mas sem efeitos clínicos

adversos e sem reação imunitária detetável.

INFEÇÃO

19

• Infeção é a presença de microrganismos nos

tecidos ou fluidos do organismo com replicação

e efeitos clínicos adversos no hospedeiro.

20

COLONIZAÇÃO ≠ INFEÇÃO

Replicação de

Microrganismos

sem

manifestações

clínicas

adversas

R

Replicação de

Microrganismos

com

manifestações de

doença

O

EM AMBAS AS SITUAÇÕES

PODE HAVER TRANSMISSÃO

microrganismosMultiresistentes

21

Efeito Iceberg

Infectado

Colonizado

RESULTADOS DO HALT 2

2013

O QUE ENCONTRÁMOS NO HALT 2?

HALT 2 (2013)

Países 19

N total de UCCI 1.181

Casas de enfermagem gerais 762 (65%) N de UCCI pesquisadas: 1.051

N dos residentes elegíveis: 77.264Casas residenciais 63 (5%)

UCCI 226 (19%)

UCCI psiquiátricas 13

UCCI para deficientes mentais 26

UCCI para deficientes físicos 4

Centro de reabilitação 69

Centro de cuidados paliativos 9

Outras UCCI 9

23

HALT 2 - ADESÃO

Portugal–143 UCCI (3043 residentes)

49,9% Un. Longa Duração

29,3% Un. Média Duração

17,4% Un. Convalescença

3,4% Un. Cuidados Paliativos

24

IACS / USO DE ANTIMICROBIANOS

Residentes elegíveis (n=77.264)

25

31%

31%

21,8%

6%

0,2%

2%

2%

IACS

6%

26

22% de todos os agentes antimicrobianos: uroprofilaxia

48% de todos os agentes

antimicrobianos:Sistema Urinário

% %

USO DE ANTIMICROBIANOS

27

IACS

Portugal

• Prevalência IACS - 11,3 % (344 IACS)

• Prevalência de residentes com IACS - 10,4%

(317 residentes com uma infeção)

• Sistema urinário (confirmadas) – 17,5%

• Sistema urinário (prováveis) – 20%

• Pele e tecidos moles – 26,2%

• Sistema Respiratório – 21,2%

28

Portugal

• Tratamento 88,15%

• Profilático 11,9%

USO DE ANTIMICROBIANOS

29

LIÇÕES APRENDIDAS…

Forneceu uma base de dados para muitos países que realizaram a

pesquisa pela primeira vez

Aumentou a sensibilização para os cuidados de longa duração (menos

recursos e experiência nesta área)

Uso de dados permitiu:

Identificar prioridades para futuras pesquisas

Iniciativas nacionais e locais

30

OBJETIVOS DO HALT 3

O QUE É O HALT (IPP/PPS)?

HALT3 PPS pretende avaliar a prevalência de:

1. Infeções associadas aos cuidados de saúde

2. Uso de antimicrobianos

3. Resistência antimicrobiana

4. Recursos e práticas de prevenção e controlo de infeção

32

OBJETIVOS DO HALT3

1. Aumentar o número de países e UCCI participantes (amostra

representativa)

2. Quantificar a prevalência de IACS, uso de antimicrobianos e a

resistência antimicrobiana, nas UCCI

3. Identificar as necessidades de intervenção, formação e/ou recursos

adicionais de prevenção e controlo de infeção

4. Fornecer uma linha de base/acompanhar as tendências e impacto da

intervenção

5. Promover a segurança dos cuidados de saúde para os residentes

em UCCI e da população idosa em geral

33

INSTRUIR COMO PREENCHER

OS QUESTIONÁRIOS

35

DIA DO ESTUDO

RECOLHA DE DADOS

• Questionário Institucional

• Lista de Serviço/Tipologia

• Questionário do Residente

36

PREENCHIMENTO DOS QUESTIONÁRIOS

Ao preencher os questionários é importante utilizar as definiçõesprecisas do protocolo;

Garantir que todas as UCCI interpretem as perguntas da mesma maneira;

Exemplo:

o O residente tem um cateter urinário?

o O protocolo define cateter urinário como:

Qualquer sistema em tubo colocado no corpo a drenar e recolhera urina da bexiga, por exemplo, um cateter urinário, cateter paredeabdominal suprapúbica ou cistostomia.

Não devem ser incluídos cateteres externos tipopreservativos (penrose) que drenam urina diretamente da bexiga.

37

38

PREENCHIMENTO DOS QUESTIONÁRIOS

• Questionário institucional

Parte A, C, D e E podem ser preenchidas antes ou depois do dia do

estudo - HALT3

• Questionários a serem preenchidos no dia do estudo

Lista de serviço

Questionário do residente

Questionário institucional – Partes B e F

39

PRENCHIMENTO DOS QUESTIONÁRIOS

• Residentes / doentes Elegíveis (Quem participa?)

Todos os doentes presentes nos serviços às 8h e sem alta no momento do

estudo, devem ser incluídos.

Complete cada Unidade num dia;

Conclua o inquérito na Unidade dentro do prazo.

Recolha de dados: Questionário Institucional

40

Parte B - Dados

denominador (a partir da

lista de serviço)

Recolha de dados: Questionário Institucional

41

42

4. Na instituição existe uma Comissão de controlo de infeção/GCL-PPCIRA (Interno ou

externo)?

□ Sim □ Não

5. Quantas reuniões da comissão de controlo de Infeção/GCL-PPCIRA foram organizadas

no ano anterior?

Número total de reuniões no ano passado? └─┴─┴─┘ reuniões ano anterior

6. A instituição pode solicitar ajuda e experiência de uma equipa de controlo de infeção

externa (IC) numa base formal (por exemplo, equipa de IC de um hospital local)?

□ Sim □ Não

7. Na instituição, existe um protocolo escrito disponível para:

-a gestão de MRSA e / ou outros microrganismos multirresistente □ Sim □ Não

-higiene das mãos □ Sim □ Não

-gestão de cateteres urinários □ Sim □ Não

-gestão de cateteres / linhas venosas □ Sim □ Não

-gestão da alimentação entérica □ Sim □ Não

8. Existe um programa de vigilância de infeções da assistência médica na instituição?

(Relatório anual de resumo do número de infeções do trato urinário, infeções do trato

respiratório, etc.) □ Sim □ Não

9. Na instituição, quais dos seguintes produtos estão disponíveis para higiene das mãos?

- Solução antissética de base alcoólica (SABA) □ Sim □ Não

- Toalhetes (álcool) □ Sim □ Não

- Sabão líquido (antisséptico / outro) □ Sim □ Não

- Sabão não adequado à área clínica □ Sim □ Não

10. Qual o método de higiene das mãos usado com mais frequência na sua instituição

quando as mãos não estão sujas (apenas uma resposta é possível)?

□ Desinfeção manual com uma solução alcoólica

□ Lavar as mãos com água e um sabão não antisséptico

□ Lavar as mãos com água e um sabão antisséptico

11. Quantos litros de SABA para higiene das mãos foram usados no ano passado?

Consumo anual total em litros └─┴─┴─┘ Litros no ano passado

12. No ano passado, foi organizada alguma sessão de formação sobre higiene das mãos,

para os profissionais de saúde da Unidade? □ Sim □ Não

13. Quantas oportunidades de higiene das mãos foram observadas na sua instituição no

ano passado (2016)? Número de oportunidades observadas └─┴─┴─┴─┴─┘

Oportunidades observadas no ano passado (2016)

43

44

QUESTIONÁRIO INSTITUCIONAL

Parte B - Dados Denominador (a partir da lista de dados do serviço)

denominador = Todos

residentes elegíveis

45

LISTA DE SERVIÇO/TIPOLOGIA

Marque X para os residentes que

tenham as seguintes opções:

• Vivendo em tempo integral (24/24

horas) na UCCI

• Presente às 08:00 H no dia HALT3

• Não dispensado da UCCI no momento

do inquérito

= residentes elegíveis (ou seja denominadores)

Maria Natividade x

88

7 M. Purificação

Joaquim Santos x

6

46

47

LISTA DE SERVIÇO/TIPOLOGIA

Maria Natividade

88

7 M. Purificação

Joaquim Santos x

6

Preencha as colunas de 5-15 apenas para os

residentes elegíveis.

Escreva “X” se a condição é verdadeira no dia do

estudo.

x x x xxx x

xxxx x x x x x x x x

48

LISTA DE SERVIÇO/TIPOLOGIA

Maria Natividade

88

7 M. Purificação

Joaquim Santos x

6

Identificar os numeradores com infeção e/ou

utilizando antimicrobianos (colunas 7, 8a e 8b)

x x x xxx x

xxxx x x x x x x x x

2 1 1

A soma do "X"s de cada coluna é inserida na tabela de resumo de lista do serviço.

LISTA DE SERVIÇO

TABELA RESUMO - EXEMPLO

49

LISTA DE SERVIÇO/TIPOLOGIA

A lista é fornecida para facilitar a recolha de dados do denominador, nas

UCCI participantes;

Ajuda as unidades a obter os dados necessários para o questionário

institucional;

NÃO PODE ser enviado ao coordenador nacional do estudo HALT, (contém os

nomes dos residentes), portanto deve ser mantido na UCCI;

Para cada tipologia, deve ser preenchida uma lista separada. Se a UCCI não

tiver tipologias diferentes, todos os dados devem ser preenchidos usando

apenas uma lista de serviço.

50

LISTA DE SERVIÇO/TIPOLOGIA

Numerador: Número de

residentes elegíveis com

condição de interesse

A lista de serviço/tipologia é usada para identificar inicialmente

os numeradores.

51

Informações da tabela resumo das listas do serviço sãousadas para completar estaseção

Se nenhum residente está a receber tratamento AM no dia do estudo, nada deve ser inserido aqui

Sendo necessária a utilização de fraldasnas 24 horas antes do Halt3, durante o dia e / ou noite

QUESTIONÁRIO INSTITUCIONAL- PARTE B – DENOMINADORES

52

QUESTIONÁRIO DO RESIDENTE

Dados Demográficos

O questionário do residente tem de ser

preenchido só para os residentes:

• a receber pelo menos um agente

antimicrobiano sistémico no dia do HALT3

E / OU

• com a presença de pelo menos uma

infeção ativa no dia do HALT3

NÃO se aplica a todos os residentes

Ex. se a prevalência é de 5%

(apenas 5 de 100 residentes vai precisar

de um questionário do residente)

53

3. QUESTIONÁRIO DO RESIDENTE

54

55

QUESTIONÁRIO DO RESIDENTE

DADOS DO USO DE ANTIMICROBIANOS

Os seguintes agentes antimicrobianos devem ser incluídos: antibacteriano (J01 nível ATC), antimicóticos (J02) e antifúngicos (D01BA) para uso

sistémico antibióticos utilizados como anti-infeciosos intestinais (A07AA) antiprotozoários (P01AB) antimicobacterianos (J04) quando utilizados para o tratamento de tuberculose, incluindo

micobactérias ou como tratamento de reserva para bactérias multirresistentes

Os seguintes AGENTES ANTIMICROBIANOS devem ser excluídos: agentes antivirais para uso sistémico agentes antimicrobianos para uso tópico agentes anti-sépticos

56

QUESTIONÁRIO DO RESIDENTE

DADOS DO USO DE ANTIMICROBIANOS

Quais os antimicrobianosadministrados ao residenteno dia HALT3?•Oral, •Parentérica (isto é, por via intravenosa (IV), intramuscular (IM) ou subcutânea (SC)) •Outro (ex rectal ou por

inalação)

Verificar as notas médicas do residente para a data final / revisão do tratamento antimicrobiano

57

LEVOFLOXACINA METRONIDAZOLE

X

X X

X

QUESTIONÁRIO DO RESIDENTE

DADOS DO USO DE ANTIMICROBIANOS

Profilaxia: Prescrito para prevenir uma infeção.O residente não apresentou sinais / sintomas de uma infeção quando o(s) agente(s) antimicrobiano(s) foi / foram prescritos.

Terapêutico: Prescrito para tratar uma infeção.O residente apresentou sinais / sintomas de uma infeção quando o tratamento foi prescrito. Tanto os tratamentos empíricos quanto os tratamentos microbiologicamente documentados devem ser considerados.

58

Antimicrobiano foi

administrado para:

Onde foi prescrito ?

QUESTIONÁRIO DO RESIDENTE - IACS

Ao verificar sinais / sintomas nos

algoritmos de decisão, os

coletores devem finalmente decidir

se há sinais ou sintomas

suficientes para confirmar a

infeção.

59

Indicar o(s) microrganismo(s) (atétrês) que foram isolados nestaamostra de cultura utilizando a listade códigos

OU

selecionar uma das seguintes opções:_NOEXA: Exame (ainda) não realizado_N / D: Resultados não disponíveis_NONID: Microrganismo não identificado_STERI: Exame estéril

LISTA DE CÓDIGOS DE MICRORGANISMOS

60

Staphylococus aureusEscherichia coliExame ainda não realizado

C, P ou I

Enterococcus faecalis

LISTA DE CÓDIGOS DE MICRORGANISMOS

61

LISTA DE CÓDIGOS DE MICRORGANISMOS

62

63

• Infeção do Local Cirúrgico (SSI)

• Pneumonia (PN)

• Infeção do trato urinário (UTI)

• Infeção da corrente sanguínea (BSI)

• Infeção relacionada com catéter (CRI)

• Infeção arterial ou venosa (CVS-VASC)

• Infeções do sistema gastrointestinal (GI)

• Infeção do trato respiratório inferior, excepto pneumonia (LRI)

Códigos de definição de caso

64

Infeção do osso e articulações (BJ)

Infeção do sistema nervoso central (CNS)

Infeção do sistema cardiovascular (CVS)

Infeção do olho, ouvido, nariz ou boca (EENT)

Infeção do trato reprodutivo (REPR)

Infeções de pele e tecidos moles (SST)

Infeções sistemicas (SYS)

Definições específicas para recém-nascidos (NEO)

– Sepsis clínica (CSEP)

– Infeção da corrente sanguínea confirmada por laboratório (LCBI confirmada)

– Infeção da corrente sanguínea com infeção do Sistema NervosoCentral, confirmada por laboratório (CNSB)

– Pneumonia (PNEU)

– Enterocolite necrotisante (NEC)

Códigos de definição de caso

65

SSI-S* SSI-D* SSI-O*

Infeção superficial (apenaspele e tecido celular subcutâneo) nos primeiros 30 dias de pós-operatório E PELO MENOS 1 dos seguintes elementospresentes:• Drenagem purulenta, com ou

sem confirmaçãomicrobiológica

• Confirmação microbiológicaem fluído ou tecido obtidoasseticamente

• Presença de PELO MENOS 1 sinal ou sintoma Enecessidade de abertura da incisão pelo cirurgião(exceto se assética)

• Diagnóstico do Médico ou do Cirurgião

*S de Superficial

Infeção com envolvimento de partes moles profundas, nosprimeiros 30 dias de pós-operatório (sem implante), ou nosprimeiros 90 dias (com implante) E PELO MENOS 1 dos seguinteselementos presentes:• Drenagem purulenta da

incisão profunda, mas não de órgão ou espaço

• Deiscência ou abertura de incisão profunda com ≥1 de sinail/sintoma (exceto se assética)

• Abcesso ou infeçãoobjetivados em reoperação, exame histológico ouimagiológico

• Diagnóstico do Médico ou do Cirurgião

*D de Profundo (Deep)

Infeção de órgão ou espaçorelacionado com a cirurgia, nosprimeiros 30 dias de pós-operatório (sem implante), ounos primeiros 90 dias (com implante)E PELO MENOS 1 dos seguintes elementos presentes:• Drenagem purulenta de

dreno colocado emórgão/espaço profundo

• Microrganismos isolados de cultura assética de fluído/tecido;

• Abcesso ou infeçãoobjetivados em reoperação, exame histológico ouimagiológico

• Diagnóstico do Médico oudo Cirurgião

O de Órgão

SSI - Infeções do local cirúrgico

EXEMPLOS DE

PREENCHIMENTO

CASO 1

A UCCI privada sem fins lucrativos decide participar no HALT 3.

A unidade tem 15 quartos com uma cama e 3 quartos com duas

camas. Um destes quartos com 2 camas é reservado para casais.

Cada quarto tem um WC chuveiro, com sanita e um lavatório.

Os quartos com 2 camas têm WC, chuveiro, lavatório e sanita.

67

CASO 1

No dia do HALT3 :

3 quartos individuais na unidade estão vazios, mas um novo

residente é esperado para chegar às 10 horas (entrada pela

primeira vez na UCCI).

2 quartos individuais, temporáriamente, não são habitados

porque os residentes estão hospitalizados.

Cinco residentes recusam participar no estudo.

68

CASO 1: PERGUNTAS / RESPOSTAS

Tipo UCCI □ Pública □ com fins lucrativos □ sem fins lucrativos

Na unidade:

NÚMERO TOTAL DE QUARTOS DE RESIDENTES

└─┴─┴─┴─┘ quartos

NÚMERO TOTAL DE QUARTOS PRIVATIVOS

└─┴─┴─┴─┘ quartos com ocupação individual

NÚMERO TOTAL DE QUARTOS PRIVATIVOS com instalações sanitárias individuais

─┴─┴─┴─┘ Quartos com instalações sanitárias individuais

X

18 (15 + 3 quartos)

15

15

A - INFORMAÇÃO GERAL

69

CASO 1: PERGUNTAS / RESPOSTAS

No dia do HALT3 , NÚMERO TOTAL DE:

CAMAS (ocupadas e não ocupadas) └─┴─┴─┴─┘

CAMAS ocupadas └─┴─┴─┴─┘

Residentes elegíveis para PPS ( presentes às 8 da manhã)

nas últimas 24 h └─┴─┴─┴─┘

21

[(15x 1 cama) + (3x 2 camas)]

18

15 - 3 quartos individuais vazios + (3x2)=6

Camas de residentes hospitalizados consideram-se como ocupadas

11

18 leitos ocupados - 2 residentes hospitalizados - 5 recusas

O residente recém-admitido não está presente às 8:00 e por isso não é elegível.

B - DADOS DOS DENOMINADORES

70

CASO 2

O pessoal de uma UCCI de 40 camas inclui 21 enfermeiros (incluindo

enfermeira chefe) e 8 assistentes operacionais.

Quatro dos vinte e um enfermeiros trabalham 75%.

Uma das enfermeiras faz 50% do trabalho clínico e executa tarefas de controlo

de infeção nos restantes 50% do seu tempo de trabalho. Para este último

trabalho, ela conseguiu consultadoria de um profissional de controlo de

infecção de um hospital próximo, que colabora oficialmente com a UCCI.

A enfermeira-chefe faz o trabalho de gestão com exceção de dois turnos por

semana, em que realiza trabalho clínico.

Dos assistentes operacionais, 5 trabalham 50%, todos os outros 75%.

Além disso, a UCCI emprega um dietista (trabalho de 25%) e um fisioterapeuta

(75%).

No mês do PPS, um estudante de enfermagem ajuda na UCCI em tempo

integral.

71

CASO 2: PERGUNTAS / RESPOSTAS

Na UCCI:

Total número de FTE enfermeiros └─┴─┴─┘ FTE enfermeiros

Número total de auxiliares de enfermagem FTE └─┴─┴─┘ FTE auxiliares de enfermagem

1. Existem Profissionais com formação em prevenção e controlo de infeção, à disposição da

equipa da UCCI? □ sim □ Não

20

(17x 1 FTE) + (4x 0,75 FTE)

4,75

(5x 0,5 FTE) + (3x 0,75 FTE)

X

A - INFORMAÇÃO GERAL

D – PRÁTICAS DE CONTROLO DE INFEÇÃO

72

CASO 2: PERGUNTAS / RESPOSTAS

2. Se uma pessoa com formação em controlo de infeção / prevenção está disponível, é estapessoa:

□ enfermeiro □ médico □ ambos

Este(s) profissional (is):

□ Trabalham na unidade (interno)

□ Não trabalham na unidade (externo)

□ As duas situações (interno e externo)

3. A UCCI pode solicitar ajuda/consultoria de peritos externos em controlo de infeção, numa base regular? □ sim □ Não

X

X

X

D – PRÁTICAS DE CONTROLO DE INFEÇÃO

73

IACS: EXEMPLOS

INFEÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE (IACS)

ATIVAS

1. Sinais/sintomas de infeção

- Existem no dia de colheita de dados E são novos ou

agudizados

OU

- Estavam presentes nas duas semanas prévias (14 dias), E

são novos ou agudizados e o utente está com antibioterapia no dia de

colheita de dados

E

75

INFEÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE (IACS) ATIVAS

2. Início dos sintomas ocorreu

- Há mais de 48 horas (3 dias), após (re)admissão na atual

unidade

OU

- Há menos de 48 horas (presente na admissão, no dia da

admissão, ou no dia 2), na (re)admissão na atual unidade,

proveniente de outra unidade de saúde (ex: RNCCI ou hospital)

* Caso seja ILC (infeção do local cirúrgico) – menos de 30 dias

após cirurgia;

* Caso seja ILC profundas e órgãos/espaço – menos de 90 dias

após cirurgia com colocação de implante;

* Caso seja Infeção por Clostridium difficile – menos de 28 dias,

após alta de outra UCCI ou hospital.

76

DEFINIÇÕES DE CASOS DE IACS

Procura ativa/exaustiva da presença de sinais/sintomas em

residentes é essencial, a fim de confirmar as infeções.

Registo de todos os sinais e sintomas de cada possível infeção

por exemplo: se um residente tem uma possível ITU e

sinais/sintomas de outras infeções é necessário completar o

algoritmo ITU e repetir para outras infeções que o residente

possa ter (pele, infeção respiratória, etc).

77

O QUE É UMA IACS PARA O HALT-3?

Notas:

a. Sintomas crónicos, como tosse ou urgência miccional, geralmente não estão

associados com infeção. As causas não infeciosas devem ser sempre

consideradas antes de ser feito o diagnóstico da infeção. Uma alteração do

estado geral do residente é uma indicação importante de que uma infeção

pode estar em desenvolvimento.

b. Se estes sinais / sintomas coincidem com a definição de caso para uma

IACS, esta deve ser registada no formulário do residente. Os coletores de

dados devem investigar os sinais e sintomas nas duas semanas anteriores,

por exemplo, a partir dos registos do paciente ou consultando o médico do

residente, se possível.

78

Residente

sem cateter

urinário SINAIS/SINTOMAS PELO MENOS UM DOS SEGUINTES CRITÉRIOS (1), (2) ou (3):

□(1) disúria aguda OU dor aguda/edema ou sensibilidade testicular, epididimo ou próstata □ (2) Febre* OU leucocitose** E 1 ou mais dos seguintes: □ dor aguda no ângulo costovertebral □ dor/hipersensibilidade suprapúbica □ hematúria franca □ aumento da frequência de micção, de novo ou acentuado face ao habitual □ urgência miccional de novo ou acentuado face ao habitual □ incontinência urinária de novo ou acentuado face ao habitual □ (3) 2 ou mais (na ausência de febre e leucocitose): □ aumento da frequência de micção, de novo ou acentuado face ao habitual □ urgência miccional de novo ou acentuado face ao habitual □ incontinência urinária de novo ou acentuado face ao habitual □ dor suprapúbica □ hematúria franca UROCULTURA: □ Não efectuada, negativa ou os resultados são desconhecidos □ Foi feita urocultura E: □ pelo menos 105 CFU/ml, de não mais de 2 espécies de microrganismos, numa cultura de urina colhida por micção OU □ pelo menos 102 CFU/ml de qualquer microrganismo, numa cultura de urina colhida através do cateter de drenagem intermitente (in-and-out catheter)

□ Sinais/sintomas E urocultura positiva

INFEÇÃO CONFIRMADA (=UTI-C)

□ Sinais/sintomas e urocultura: não efectuada, negativa, ou os resultados são desconhecidos

□ A infeção está a ser tratada no dia do PPS, mas não há documentação dos sinais/sintomas (somente para as Infeções hospitalares ou de outra LTCF)

INFEÇÃO PROVÁVEL (=UTI-P)

INFEÇÃO IMPORTADA (=UTI-I)

EX: INFEÇÃO DO TRATO URINÁRIO

SINAIS/SINTOMAS PELO MENOS UM DOS SEGUINTES CRITÉRIOS (1), (2) ou (3):

□(1) disúria aguda OU dor aguda/edema ou sensibilidade testicular, epididimo ou próstata □ (2) Febre* OU leucocitose** E 1 ou mais dos seguintes: □ dor aguda no ângulo costovertebral □ dor/hipersensibilidade suprapúbica □ hematúria franca □ aumento da frequência de micção, de novo ou acentuado face ao habitual □ urgência miccional de novo ou acentuado face ao habitual □ incontinência urinária de novo ou acentuado face ao habitual □ (3) 2 ou mais (na ausência de febre e leucocitose): □ aumento da frequência de micção, de novo ou acentuado face ao habitual □ urgência miccional de novo ou acentuado face ao habitual □ incontinência urinária de novo ou acentuado face ao habitual □ dor suprapúbica □ hematúria franca UROCULTURA: □ Não efectuada, negativa ou os resultados são desconhecidos □ Foi feita urocultura E: □ pelo menos 105 CFU/ml, de não mais de 2 espécies de microrganismos, numa cultura de urina colhida por micção OU □ pelo menos 102 CFU/ml de qualquer microrganismo, numa cultura de urina colhida através do cateter de drenagem intermitente (in-and-out catheter)

79

EX: INFEÇÃO DO TRATO URINÁRIO Residente

com cateter

urinárioSINAIS/SINTOMAS

PELO MENOS UM DOS SEGUINTES CRITÉRIOS (1), (2), (3) OU (4):

•(1) Febre*, arrepios OU hipotensão (de novo), SEM outro foco de infeção aparente

•(2) Alteração aguda do estado mental, OU

declínio funcional marcado, sem outro diagnóstico alternativo E leucocitose

•( 3) Início de novo de dor e/ou hipersensibilidade suprapúbica ou do ângulo costovertebral

•(4) Drenagem purulenta de orifício do cateter urinário, ou dor aguda, edema ou

desconforto a nível dos testículos, epidídimo ou próstata

UROCULTURA

•Não efetuada, negativa ou os resultados são desconhecidos

•Foi feita urocultura

E

•pelo menos 105 CFU/ml de um microrganismo numa cultura de urina colhida através do

cateter urinário

INFEÇÃO CONFIRMADA (=UTI-C) INFEÇÃO PROVÁVEL (=UTI-P)

INFEÇÃO IMPORTADA (=UTI-I)

80

Identificação da origem das IACS

81

82

83

84

85

• Devem respeitar a definição geral de IACS;

• Devem respeitar a definição do local da IACS:

o Quadro clínico, microbiologia e aspetos radiológicos

o Pode incluir uma categoria para IACS diagnosticadas/tratadas

• Devem ser sub-codificadas como indicado;

• Algumas definições são mais complexas do que outras;

Princípios das definições de IACS

86

G. Gertrudes, sexo feminino, 89 anos de idade

vive a tempo inteiro na UCCI há mais de um ano.

Às 8h do dia do HALT está na sua cama.

Está bem e sem internamentos hospitalares desde a sua admissão na UCCI.

Utiliza cadeira de rodas.

Não tem cateter urinário nem cateter vascular.

Não tem úlceras por pressão e não apresenta outras feridas.

Está totalmente orientada e continente.

ESTUDO DE CASO 1

87

ESTUDO DE CASO 1

Há três dias: iniciou queixas de disúria. Sem outras queixas e apirética.

O médico da UCCI iniciou ciprofloxacina oral (250mg 2x/dia), durante cinco

dias.

O teste da fita na urina mostrou resultado positivo para nitritos e leucócitos.

Uma amostra de urina (jacto médio) foi colhida e enviada ao laboratório para

cultura (exame microbiológico e TSA) três dias antes.

No dia do inquérito, G. Gertrudes sente-se muito melhor.

A urocultura mostrou >105 UFC/ml de E. coli, resistente à cefotaxima e

sensível ao meropenem.

88

ESTUDO DE CASO 1

G. Gertrudes é um residente elegível para o Inquérito? S/N

Devemos preencher um Questionário de Residente para G. Gertrudes? S/N

Em caso afirmativo, por favor complete um Questionário de Residente.

89

ESTUDO DE CASO 1

G. Gertrudes é um residente elegível para o Inquérito? S/N

SIM!

Vive a tempo inteiro na UCCI.

Está presente às 8h do dia do HALT.

Não teve alta até ao momento da realização do HALT.

90

ESTUDO DE CASO 1

Devemos preencher um Questionário de Residente para G. Gertrudes? S/N

SIM!

Encontra-se sob terapêutica para uma infeção no dia do HALT(ciprofloxacina

oral de 250mg 2x/dia)…

Apesar de não apresentar sintomas no dia do Inquérito.

91

ESTUDO DE CASO 1

A. Sinais/sintomas de infeção:

Estão presentes no dia do estudo E são novos ou agudizados

OU

Estiveram presentes nas 2 semanas (14 dias) prévias ao dia do PPS E são novos

ou agudizadosa E

o residente está (ainda) a receber tratamento antibiótico para esta infeção na data

do estudo

92

ESTUDO DE CASO 2

M. Ofélia, sexo feminino, 76 anos de idade.

Reside na UCCI há 10 anos.

Presente às 8h no dia do HALT.

Autónoma na marcha, sem assistência.

Sem admissões hospitalares durante o último ano.

Sem cateter urinário ou cateter vascular; não apresenta úlceras por pressão

nem outras feridas.

Está totalmente orientada e continente.

Está sem medicação no dia do HALT.

93

ESTUDO DE CASO 2

Nos últimos três dias apresentou fezes líquidas, com 4 dejeções, sem

sangue nem muco, no último dia.

Não apresenta vómitos.

Não tem antecedentes de diarreia.

Duas semanas antes fez terapêutica com levofloxacina, prescrita pelo

seu médico assistente, para tratamento de infeção respiratória.

No dia do HALT, os resultados do teste da toxina para C. difficile numa

amostra de fezes ainda não estão disponíveis.

94

ESTUDO DE CASO 2

M. Ofélia é um residente elegível para o Inquérito? S/N

Devemos preencher um Questionário de Residente para M. Ofélia? S/N

Em caso afirmativo, por favor complete um Questionário de Residente.

95

ESTUDO DE CASO 2

M. Ofélia é um residente elegível para o Inquérito? S/N

SIM!

Reside a tempo inteiro na UCCI há 10 anos.

Presente às 8h no dia do HALT.

Não teve alta até ao momento da realização do HALT

96

ESTUDO DE CASO 2

Devemos preencher um Questionário de Residente para M. Ofélia? S/N

Sem antibioterapia no dia do HALT,

Mas

Apresenta sinais/sintomas de uma infeção

97

ESTUDO DE CASO 3

M. Monteiro, sexo masculino, 80 anos de idade, reside na UCCI nos últimosdois anos.

Usa cadeira de rodas, sofre de enfisema pulmonar e necessita de oxigéniodurante a noite; também utiliza regularmente um inalador (salbutamol).

Regressou à instituição na véspera, após visita domiciliária de uma semana àfamília.

No quarto dia dessa visita, foi-lhe diagnosticada uma infeção respiratória emedicado com amoxicilina durante quatro dias, que ainda mantém.

98

ESTUDO DE CASO 3

No dia do estudo :

Não apresenta úlceras por pressão ou feridas.

Não tem cateter vascular.

Não teve admissões hospitalares recentes.

Está apirético, totalmente orientado e ainda sob antibioterapia.

Apresenta incontinência urinária, mas utiliza dispositivo urinário

externo para coletar urina.

Tem continência fecal.

99

ESTUDO DE CASO 3

M. Monteiro é um residente elegível para o Inquérito? S/N

Devemos preencher um Questionário de Residente para M. Monteiro? S/N

Em caso afirmativo, por favor complete um Questionário de Residente.

100

ESTUDO DE CASO 3

M. Monteiro é um residente elegível para o Inquérito? S/N

SIM!

Reside na instituição nos últimos dois anos.

Está presente às 8h no dia do HALT.

Não teve alta até ao momento do HALT.

101

ESTUDO DE CASO 3

Devemos preencher um Questionário de Residente para M. Monteiro? S/N

Encontra-se sob antibioterapia no dia do HALT,

Mas

Não se aplica definição de IACS porque a infeção teve início na comunidade

SIM!

102

ESTUDO DE CASO 4

P. Polónio, sexo masculino, 88 anos de idade, foi admitido na UCCI na

véspera da realização do HALT, depois de ter estado internado durante dois

meses num centro de reabilitação para fisioterapia, após cirurgia de anca.

Pode andar sozinho, mas na maioria das vezes recorre a cadeira de rodas.

Não tem histórico de problemas cardíacos ou respiratórios.

Tem um cateter urinário e não tem cateter venoso.

Tem continência fecal.

A ferida operatória teve evolução favorável e não apresenta úlceras por

pressão nem outras feridas.

103

ESTUDO DE CASO 4

No dia do HALT - P. Polónio está na UCCI às 8h da manhã.

Desde há 3 dias apresenta tosse.

No dia do HALT a sua saturação digital de O2 é de 92%.

Está febril (38,3oC) e bastante confuso.

No momento do HALT não está sob antibioterapia, aguardando avaliação peloseu médico.

104

ESTUDO DE CASO 4

P. Polónio é um residente elegível para o Inquérito? S/N

Devemos preencher um Questionário de Residente para P. Polónio? S/N

Em caso afirmativo, por favor complete um Questionário de Residente.

105

ESTUDO DE CASO 4

P. Polónio é um residente elegível para o Inquérito? S/N

SIM!

Vive em tempo integral há mais de 1 dia numa UCCI.

Está presente às 8 horas no dia do HALT.

Não teve alta da instituição até ao momento do HALT.

106

ESTUDO DE CASO 4

Devemos ter um Questionário de Residente preenchido para P. Polónio?

→SIM!

Não está sob terapêutica antimicrobiana no dia do HALT

Mas

apresenta sinais/sintomas de IACS no dia do HALT:

O início dos sintomas ocorreu 48 horas (2 dias de calendário) após o

residente ser admitido ou readmitido na instituição

A MENOS QUE :

apresente infeção ou ainda está a ser tratado para uma infeção em menos

de 48 horas após a alta de uma UCCI ou hospital de agudos.

107

SOFTWARE

Sistema operacional: Microsoft Windows 98 ou posterior

Software:

Microsoft - .NET framework 2.0 ou superior

Extrator de arquivos ZIP

109

Requisitos para Executar o Software HALT-3

Manual do Software

Página 6

110

Software HALT-3: Como fazer o download

111

Software HALT-3: Como fazer o download

112

Software HALT-3: Como fazer o download

113

Software HALT-3: Como fazer o download

Ecrã de abertura:

115

Software HALT-3: Login

LTCFUser

LTCFUser

Clicar no botão "Sim". A janela de login

desaparecerá e abre-se uma nova janela.

Irá aparecer uma caixa de diálogo com a seguinte

mensagem: "Atenção você deve preencher o ID da sua

UCCI antes de qualquer operação de codificação".

116

Software HALT-3: Registo

Ao fazer Login pela primeira vez:

Selecionar o país.

Selecionar o n.º de estudo

atribuído à UCCI.

Introduzir o nome da UCCI.

Escolher a data em que o estudo

foi realizado na UCCI.

UCCI

O aplicativo está pronto para ser utilizado

117

Software HALT-3

A aplicação HALT só pode ser usada para a introdução de dados

de uma única unidade (apenas para um único número de estudo).

Utilizar um número de estudo HALT diferente,

atribuído pelo coordenador nacional do estudo.

Caso seja necessário introduzir dados de várias unidades:

1. Criar uma nova pasta no computador.

2. Copiar o arquivo .zip original, que contém o aplicativo, para esta pasta.

3. Extrair o arquivo .zip.

4. Abrir o aplicativo e inserir os dados para uma nova unidade.

118

SOFTWARE HALT-3

ALTERAR

INFORMAÇÕES

RELATIVAS À

UCCI

INSERIR OS

DADOS DO

ESTUDO

VER

O RELATÓRIO

RESUMO

EXPORTAR

DADOS

SELECIONAR

O IDIOMA

SOFTWARE

SELECIONAR O IDIOMA

ALTERAR INFORMAÇÕES

RELATIVAS À UCCI

INSERIR OS DADOS DO ESTUDO

VER O RELATÓRIO RESUMO

EXPORTAR DADOS

120

Software HALT-3: Selecionar o Idioma

SOFTWARE

ALTERAR INFORMAÇÕES

RELATIVAS À UCCI

INSERIR OS DADOS DO ESTUDO

VER O RELATÓRIO RESUMO

EXPORTAR DADOS

SELECIONAR O IDIOMA

SOFTWARE

INSERIR OS DADOS DO ESTUDO

VER O RELATÓRIO RESUMO

EXPORTAR DADOS

SELECIONAR O IDIOMA

ALTERAR INFORMAÇÕES

RELATIVAS À UCCI

124

Software HALT-3: Inserir os Dados do Estudo

Dados

do Estudo

Dados Institucionais

Dados dos Residentes

Adicionar um residente

Procurar e alterar dados do residente

Apagar dados do residente

Completar o questionário do

residente

125

Software HALT-3: Inserir os Dados do Estudo

Dados

do Estudo

Dados Institucionais

Dados dos Residentes

Adicionar um residente

Procurar e alterar dados do residente

Apagar dados do residente

Completar o questionário

do residente

126

Software HALT-3: Inserir os Dados Institucionais

127

Software HALT-3: Inserir os Dados Institucionais

AInformação

Geral

BDados dos

Denominadores

CCuidados Médicos e

de Coordenação

DPráticas de Controlo

de Infeção

EPolítica

Antimicrobiana

FComo foi

realizado o

Estudo

128

Software HALT-3: Inserir os Dados Institucionais

Icons/Botões Caixas de seleçãoCampo de resposta

com números

Campo de resposta

com texto

Os botões são

mutuamente

exclusivos, ou seja,

apenas pode ser

selecionado um botão .

Estas caixas são

independentes, isto é,

podem ser selecionadas

várias respostas.

Estes campos aceitam

números. Pode-se

inserir um número

diretamente ou usar as

setas para aumentar ou

diminuir um número.

Estes campos aceitam

qualquer tipo de texto.

129

Software HALT-3: Inserir os Dados Institucionais

Manual do

Software

Página 22

Anexo 1

130

Software HALT-3: Inserir os Dados Institucionais

Manual do

Software

Página 22

Anexo 1

131

Software HALT-3: Inserir os Dados do Estudo

Dados

do Estudo

Dados Institucionais

Dados dos Residentes

Adicionar um residente

Procurar e alterar dados do residente

Apagar dados do residente

Completar o questionário

do residente

132

Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes

Adicionar um Residente

133

Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes

Procurar e alterar dados do Residente

134

Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes

Procurar e alterar dados do Residente

135

Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes

Apagar dados do Residente

136

Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes

Apagar dados do Residente

137

Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes

Completar o questionário do residente

ADados do

Residente

BUso de

Antimicrobianos

CIACS

138

Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes

Completar o questionário do residente

140

Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes

Completar o questionário do residente: Secção B - Uso de Antimicrobianos

141

Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes

Os dados de uso de

antimicrobianos não

podem ser gravados se:

Não foi selecionado um

antimicrobiano da lista

ou não foi inserido o

nome de um

antimicrobiano .

Não foi assinalada uma

resposta às perguntas

“tipo de tratamento” ou

“antimicrobiano

administrado para”.

Completar o questionário do residente: Secção B - Uso de Antimicrobianos

Os antimicrobianos introduzidos manualmente não

são incluídos no relatório de resumo automático.

142

Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes

Completar o questionário do residente: Secção B - Uso de Antimicrobianos

Para adicionar um novo antimicrobiano

selecionar “Add new antimicrobial”.

Podem ser introduzidos até 4 antimicrobianos.

Para apagar um antimicrobiano e respetivos detalhes, selecionar delete.

Para alterar os dados de uso de antimicrobianos, selecionar o nome do

antimicrobiano.

143

Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes

Completar o questionário do residente: Secção C - IACS

144

Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes

Completar o questionário do residente: Secção C - IACS

Selecionar a infeção

apropriada.

Inserir dados sobre

os microrganismos

isolados e as

resistências

antimicrobianas.

146

Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes

Se não estiver disponível nenhum resultado microbiológico, no dia do estudo,

deve ser selecionada uma das seguintes opções:

Completar o questionário do residente: Secção C - IACS

Examination Not DoneSem amostra de diagnóstico, sem exame

microbiológico.

Results Not AvailableOs resultados do exame microbiológico não estão

(ainda) disponíveis, ou não foram encontrados.

Microorganism Not

Identified

Há evidência de que foi feito exame microbiológico,

mas o microrganismo não pode ser corretamente

classificado.

Sterile ExaminationFoi feito exame microbiológico, mas o resultado foi

negativo.

147

Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes

Completar o questionário do residente: Secção C - IACS

Para adicionar uma nova infeção selecionar

“Add new infection”.

Podem ser introduzidas até 4 infeções.

Para apagar uma infeção e respetivos detalhes, selecionar delete.

Para alterar os dados da infeção, selecionar a infeção relacionada.

SOFTWARE

EXPORTAR DADOS

SELECIONAR O IDIOMA

ALTERAR INFORMAÇÕES

RELATIVAS À UCCI

VER O RELATÓRIO RESUMO

INSERIR OS DADOS DO ESTUDO

149

Software HALT-3: Ver o Relatório Resumo

Manual do

Software

Página 26

Anexo 2

SOFTWARE

VER O RELATÓRIO RESUMO

SELECIONAR O IDIOMA

ALTERAR INFORMAÇÕES

RELATIVAS À UCCI

INSERIR OS DADOS DO ESTUDO

EXPORTAR DADOS

152

RESUMO DO HALT 3

RESUMO DO HALT 3

1. Nomeação de responsáveis em cada unidade RNCCI / grupo de

unidades

2. Considerações éticas – variáveis de acordo com o país

3. Acesso ao software

4. Planeamento da data para o estudo

5. Preparação dos documentos para o estudo

6. Realização do HALT

7. Visualizar os resultados e feedback

8. Envio de resultados para o PPCIRA nacional

154

1. NOMEAÇÃO DE UM RESPONSÁVEL

Designar um coordenador do estudo na unidade, que será

responsável por:

- Informar os profissionais e residentes da realização do estudo

- Articular com o coordenador nacional HALT 3

- Distribuir os documentos do estudo em todos os serviços

- Enviar/receber todos os documentos e relatórios de feedback

Esta pessoa pode efetuar a colheita de dados (mas não é obrigatório)

155

2. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS

A confidencialidade é garantida.

Número do estudo HALT

sem nome da unidade nos relatórios

Estudo para números utilizados no software

Lista de serviços

se utilizada, deve ser mantida confidencial na unidade

Dados recolhidos, destinam-se unicamente ao HALT.

156

3. ACESSO AO SOFTWARE

Os dados recolhidos em papel, através dos questionários,

terão de ser inseridos no software.

O manual de instalação e uso do software deve estar disponível

antes do estudo.

Este software terá de ser instalado num computador local.

Uma vez inseridos os dados no software, será criado um

relatório com os resultados preliminares da unidade.

Os dados também devem ser enviados ao coordenador

nacional do estudo HALT, via correio eletrónico.

157

4. PLANEAMENTO DA DATA PARA O ESTUDO

Elaborar um plano para recolher dados sobre um único dia durante o

período de levantamento escolhido (2016-2017)

Em unidades com muitas camas, existem duas possibilidades:

Várias pessoas recolhem dados no mesmo dia (por exemplo, uma

pessoa/ala)

Uma pessoa recolhe os dados ao longo de dois ou mais dias

consecutivos

Importante:

Cada ala deve ser concluída no mesmo dia em que é iniciado o estudo.

158

4. PLANEAMENTO DA DATA PARA O ESTUDO

Articular com:

- Responsável local do PPCIRA

- A equipa médica – se possível coincidir com dia de presença física

do médico na unidade.

Considerar a necessidade de substituir os profissionais

envolvidos no dia do estudo.

Garantir que não têm outras funções nesse dia

Considerar que a equipa da noite possa completar as listas da

ala na noite anterior à data do HALT, especialmente em grandes

unidades.

A equipa da noite deve receber treino nos procedimentos do

HALT 3.

159

4. PLANEAMENTO DA DATA PARA O ESTUDO

Informar todos membros da equipa sobre os objetivos e

métodos do estudo.

Distribuir folhetos informativos aos profissionais.

Planear quando dar feedback do estudo, à equipa.

160

5. PREPARAÇÃO DOS DOCUMENTOS DO ESTUDO

Imprimir todos os documentos necessários:

- Protocolo do HALT 3

- Manual do usuário do software HALT 3

- Questionário Institucional

- Questionário Residente

- Lista de Serviços

- Definições de casos IACS (algoritmos de decisão)

- Lista de códigos de microrganismos

- Folhetos informativos

- Estar ciente de onde aceder a estes documento (por exemplo, website

PPCIRA)

161

Preencher o questionário institucional;

Preencher lista(s) ala(s);

Identificar os residentes elegíveis;

Identificar os residentes com condições de interesse (uso de

antimicrobianos e/ou IACS);

Preencher os questionários completos para os residentes com

condições de interesse;

6. REALIZAÇÃO DO HALT3

162

6. REALIZAÇÃO DO HALT3

Verificar se todas as partes de todos os questionários estão

concluídas;

Verificar se existe um questionário para cada residente com

as condições de interesse identificadas;

Introduzir os dados no software, o mais rapidamente

possível, após a data do estudo.

163

7. VISUALIZAÇÃO DE RESULTADOS E FEEDBACK

Pode ser criado um relatório, resumindo os seus dados na

aplicação. No menu, selecione “Reports> View Report"

O relatório pode ser impresso ou salvo no seu computador como

um arquivo HTML simples que pode ser visualizado com qualquer

navegador (Firefox, Internet Explorer ...).

Clique no ícone da disquete para gravar, ou no ícone da

impressora para imprimir o relatório.

164

7. VISUALIZAÇÃO DE RESULTADOS E FEEDBACK

Dar feedback dos resultados a todos os profissionais:

- Após a conclusão da introdução de dados HALT3

e

- Após a receção do relatório nacional

Perguntar aos profissionais:

- Feedback sobre a metodologia HALT 3

- Ideias para futuros programas de prevenção de IACS

- Quais as áreas que requerem melhorias que poderiam ser alvo de

intervenção imediata

(Por exemplo: vacinação de residentes e pessoal, gestão de

antimicrobianos, cuidados a residentes com cateter urinário)

165

8. ENVIAR OS RESULTADOS AO PPCIRA

Depois dos dados colhidos:

- Fazer uma cópia/digitalização, antes de os enviar.

- Todos os questionários (residentes e institucionais) devem ser

enviados ao Coordenador Nacional do HALT 3.

166

AGRADECEMOS A

PRESENÇA DE TODOS…

BOM TRABALHO!

HALT 3