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ESTUDO DE PREVALÊNCIA DAS
INFEÇÕES ASSOCIADAS
AOS CUIDADOS DE SAÚDE
E DO USO DE ANTIMICROBIANOS
EM INSTITUIÇÕES EUROPEIAS
DE CUIDADOS CONTINUADOS
HALT 3
Objetivos do ECDC
Definir os conceitos de vigilância
Distinguir colonização e infeção
Apresentar resultados do projeto HALT 2013
Objetivos do HALT3
Instruir como preencher os Questionários
Definir IACS para o HALT3 – Exemplos
Software
Resumo do HALT3
SUMÁRIO
2
OBJETIVOS DO ECDC
GERAIS:
1. Fornecer uma ferramenta padronizada para conhecer as
tendências de IACS e uso de antimicrobianos;
2. Identificar prioridades de intervenção a nível local e nacional e avaliar a sua implementação;
3. Estimar e monitorizar a carga (“burden”) de IACS e uso de antimicrobianos.
ESPECÍFICOS:
Estimar a prevalência de IACS e do uso de antimicrobianos;
Medir indicadores de processo e de resultado no âmbito da prevenção e controlo da infeção.
4
VIGILÂNCIA
Recolha e análise sistemática de dados e a utilização desta
informação para ação, por exemplo:
Melhorar o atendimento aos doentes / residentes
Reduzir a ocorrência de infeções evitáveis - IACS
Comparar com outras UCCI, com o mesmo tipo de caso
Tipos de vigilância utilizados nos cuidados de saúde:
Incidência
Prevalência
6
PORQUE DEVE UM PAÍS EFETUAR A VIGILÂNCIA EM UCCI?
7
Crescente procura de cuidados de longa duração (UCCI - ULDM), devido ao
envelhecimento da população.
Número de residentes de UCCI que requerem cuidados complexos também
aumentou.
Residentes de UCCI desempenham um papel importante na epidemiologia de
microrganismos resistentes aos antibióticos.
Diminuição no tempo de permanência em hospitais de cuidados agudos - indivíduos
regressam mais cedo à comunidade e apresentam IACS.
Informações precisas sobre infeções, uso e resistência a antimicrobianos são
cruciais para aumentar o conhecimento do problema e para implementar estratégias
para reduzir as IACS evitáveis e o uso antimicrobiano inadequado.
PORQUE DEVE A MINHA UCCI PARTICIPAR
NO HALT-3?
8
Vantagens na realização do estudo:
Obter informações sobre IACS, uso de antimicrobianos, práticas e
recursos do controlo da infeção.
Realizar benchmarking com outras UCCI com case-mix semelhante.
Permitir o planeamento de melhorias, baseadas na evidência, na
assistência ao paciente, por ex: formação e treino, desenvolvimento de
políticas de Controlo de Infeção e alocação de recursos.
Repetir o estudo localmente, para auditar melhorias obtidas.
Formar a equipa sobre IACS, utilização de antimicrobianos e vigilância.
INCIDÊNCIA
• O número de novos casos que ocorrem numa população em risco(expostos) ao longo de um período de tempo definido
• Apresentada como percentagem ou proporção daqueles "em risco" que passam a apresentar a condição em estudo - novos casos
• Requer que os doentes sem a condição - por exemplo IACS - sejamseguidos ao longo do tempo para determinar se vão (ou não) desenvolver a mesma
9
INCIDÊNCIA
• Exemplo 1: Incidência de infeção do local cirúrgico (SSI)
o Houve 45 casos novos de SSI após 1000 cesarianas em 2008
o Incidência de SSI 45/1000= 4,5% durante 2008
• Exemplo 2: Incidência de infeção do trato urinário associada a catetervesical (CAUTI)
o Houve 14 casos novos de CAUTI numa população de 100 doentesalgaliados entre janeiro e março 2010
o Qual é a incidência da CAUTI entre janeiro e março de 2010? 14 %
10
• O número de indivíduos presentes numa população e afetados nummomento específico de tempo
• Apresentada como uma proporção ou percentagem de todos osindivíduos na população no mesmo tempo
• Exemplo 1: Prevalência de doentes com pelo menos uma IACS
o População estudo = 100
o Para cada paciente - o paciente tem atualmente uma IACS?
o Se 5 doentes têm uma IACS no momento do inquérito, prevalência = 5/100= 5%
PREVALÊNCIA
11
Prevalência = B / A x 100 = 3 ÷ 9 x 100 = 33%i.e 33% dos residentes têm uma infeção no dia de estudo
Numerador (B):Número de residentescom uma infeção
3
Denominador (A): Número de residentes elegíveis
9
PREVALÊNCIA
12
Prevalência vs Incidência
• Prevalência
– Rápida e de relativamente fácil execução
– Pode medir a carga de todos os tipos de IACS (não apenas aquelas incluídas na vigilância da incidência)
– APENAS representa a situação no momento do inquérito (amostrade um dia - dos muitos dias de pesquisa)
– Não permite medir o risco de IACS, monitorizar tendências de IACS ou identificar focos de IACS
– A repetição dos inquéritos de prevalência permite interpretarmesmo as tendências ligeiras
• Incidência
– Mais recursos e mão de obra
– Pode medir o risco de IACS
– Pode acompanhar as tendências e identificar surtos
13
O QUE É UMA INFEÇÃO?
Os sinais e sintomas de uma infeção variam dependendo do
local, do agente e do doente.
Os sinais mais comuns incluem:
Febre;
Sinais de Inflamação;
Dor;
Presença de secreções (purulentas);
Mal-estar geral.
15
16
COMO É QUE SE MEDE A INFEÇÃO
DURANTE A VIGILÂNCIA?
Definições padronizadas do ECDC
1. Necessários sinais / sintomas específicos para se "enquadrar"
na definição
2. Pode ser diferente do diagnóstico clínico
COLONIZAÇÃO NÃO É INFEÇÃO
Microrganismos que vivem no corpo humano, sem nenhum efeitos nocivo para
o hospedeiro :
S. aureus, incluindo MRSA no nariz ou na pele;
E. coli (intestino);
Inclui os micróbios que estão presentes na urina de pacientes cateterizados
a longo prazo, mas não causando uma infeção.
17
COLONIZAÇÃO
18
• Colonização é a presença de microrganismos
nos tecidos ou fluídos orgânicos, com crescimento
e multiplicação, mas sem efeitos clínicos
adversos e sem reação imunitária detetável.
INFEÇÃO
19
• Infeção é a presença de microrganismos nos
tecidos ou fluidos do organismo com replicação
e efeitos clínicos adversos no hospedeiro.
20
COLONIZAÇÃO ≠ INFEÇÃO
Replicação de
Microrganismos
sem
manifestações
clínicas
adversas
R
Replicação de
Microrganismos
com
manifestações de
doença
O
EM AMBAS AS SITUAÇÕES
PODE HAVER TRANSMISSÃO
microrganismosMultiresistentes
O QUE ENCONTRÁMOS NO HALT 2?
HALT 2 (2013)
Países 19
N total de UCCI 1.181
Casas de enfermagem gerais 762 (65%) N de UCCI pesquisadas: 1.051
N dos residentes elegíveis: 77.264Casas residenciais 63 (5%)
UCCI 226 (19%)
UCCI psiquiátricas 13
UCCI para deficientes mentais 26
UCCI para deficientes físicos 4
Centro de reabilitação 69
Centro de cuidados paliativos 9
Outras UCCI 9
23
HALT 2 - ADESÃO
Portugal–143 UCCI (3043 residentes)
49,9% Un. Longa Duração
29,3% Un. Média Duração
17,4% Un. Convalescença
3,4% Un. Cuidados Paliativos
24
22% de todos os agentes antimicrobianos: uroprofilaxia
48% de todos os agentes
antimicrobianos:Sistema Urinário
% %
USO DE ANTIMICROBIANOS
27
IACS
Portugal
• Prevalência IACS - 11,3 % (344 IACS)
• Prevalência de residentes com IACS - 10,4%
(317 residentes com uma infeção)
• Sistema urinário (confirmadas) – 17,5%
• Sistema urinário (prováveis) – 20%
• Pele e tecidos moles – 26,2%
• Sistema Respiratório – 21,2%
28
LIÇÕES APRENDIDAS…
Forneceu uma base de dados para muitos países que realizaram a
pesquisa pela primeira vez
Aumentou a sensibilização para os cuidados de longa duração (menos
recursos e experiência nesta área)
Uso de dados permitiu:
Identificar prioridades para futuras pesquisas
Iniciativas nacionais e locais
30
O QUE É O HALT (IPP/PPS)?
HALT3 PPS pretende avaliar a prevalência de:
1. Infeções associadas aos cuidados de saúde
2. Uso de antimicrobianos
3. Resistência antimicrobiana
4. Recursos e práticas de prevenção e controlo de infeção
32
OBJETIVOS DO HALT3
1. Aumentar o número de países e UCCI participantes (amostra
representativa)
2. Quantificar a prevalência de IACS, uso de antimicrobianos e a
resistência antimicrobiana, nas UCCI
3. Identificar as necessidades de intervenção, formação e/ou recursos
adicionais de prevenção e controlo de infeção
4. Fornecer uma linha de base/acompanhar as tendências e impacto da
intervenção
5. Promover a segurança dos cuidados de saúde para os residentes
em UCCI e da população idosa em geral
33
RECOLHA DE DADOS
• Questionário Institucional
• Lista de Serviço/Tipologia
• Questionário do Residente
36
PREENCHIMENTO DOS QUESTIONÁRIOS
Ao preencher os questionários é importante utilizar as definiçõesprecisas do protocolo;
Garantir que todas as UCCI interpretem as perguntas da mesma maneira;
Exemplo:
o O residente tem um cateter urinário?
o O protocolo define cateter urinário como:
Qualquer sistema em tubo colocado no corpo a drenar e recolhera urina da bexiga, por exemplo, um cateter urinário, cateter paredeabdominal suprapúbica ou cistostomia.
Não devem ser incluídos cateteres externos tipopreservativos (penrose) que drenam urina diretamente da bexiga.
37
38
PREENCHIMENTO DOS QUESTIONÁRIOS
• Questionário institucional
Parte A, C, D e E podem ser preenchidas antes ou depois do dia do
estudo - HALT3
• Questionários a serem preenchidos no dia do estudo
Lista de serviço
Questionário do residente
Questionário institucional – Partes B e F
39
PRENCHIMENTO DOS QUESTIONÁRIOS
• Residentes / doentes Elegíveis (Quem participa?)
Todos os doentes presentes nos serviços às 8h e sem alta no momento do
estudo, devem ser incluídos.
Complete cada Unidade num dia;
Conclua o inquérito na Unidade dentro do prazo.
Recolha de dados: Questionário Institucional
40
Parte B - Dados
denominador (a partir da
lista de serviço)
42
4. Na instituição existe uma Comissão de controlo de infeção/GCL-PPCIRA (Interno ou
externo)?
□ Sim □ Não
5. Quantas reuniões da comissão de controlo de Infeção/GCL-PPCIRA foram organizadas
no ano anterior?
Número total de reuniões no ano passado? └─┴─┴─┘ reuniões ano anterior
6. A instituição pode solicitar ajuda e experiência de uma equipa de controlo de infeção
externa (IC) numa base formal (por exemplo, equipa de IC de um hospital local)?
□ Sim □ Não
7. Na instituição, existe um protocolo escrito disponível para:
-a gestão de MRSA e / ou outros microrganismos multirresistente □ Sim □ Não
-higiene das mãos □ Sim □ Não
-gestão de cateteres urinários □ Sim □ Não
-gestão de cateteres / linhas venosas □ Sim □ Não
-gestão da alimentação entérica □ Sim □ Não
8. Existe um programa de vigilância de infeções da assistência médica na instituição?
(Relatório anual de resumo do número de infeções do trato urinário, infeções do trato
respiratório, etc.) □ Sim □ Não
9. Na instituição, quais dos seguintes produtos estão disponíveis para higiene das mãos?
- Solução antissética de base alcoólica (SABA) □ Sim □ Não
- Toalhetes (álcool) □ Sim □ Não
- Sabão líquido (antisséptico / outro) □ Sim □ Não
- Sabão não adequado à área clínica □ Sim □ Não
10. Qual o método de higiene das mãos usado com mais frequência na sua instituição
quando as mãos não estão sujas (apenas uma resposta é possível)?
□ Desinfeção manual com uma solução alcoólica
□ Lavar as mãos com água e um sabão não antisséptico
□ Lavar as mãos com água e um sabão antisséptico
11. Quantos litros de SABA para higiene das mãos foram usados no ano passado?
Consumo anual total em litros └─┴─┴─┘ Litros no ano passado
12. No ano passado, foi organizada alguma sessão de formação sobre higiene das mãos,
para os profissionais de saúde da Unidade? □ Sim □ Não
13. Quantas oportunidades de higiene das mãos foram observadas na sua instituição no
ano passado (2016)? Número de oportunidades observadas └─┴─┴─┴─┴─┘
Oportunidades observadas no ano passado (2016)
QUESTIONÁRIO INSTITUCIONAL
Parte B - Dados Denominador (a partir da lista de dados do serviço)
denominador = Todos
residentes elegíveis
45
LISTA DE SERVIÇO/TIPOLOGIA
Marque X para os residentes que
tenham as seguintes opções:
• Vivendo em tempo integral (24/24
horas) na UCCI
• Presente às 08:00 H no dia HALT3
• Não dispensado da UCCI no momento
do inquérito
= residentes elegíveis (ou seja denominadores)
Maria Natividade x
88
7 M. Purificação
Joaquim Santos x
6
46
47
LISTA DE SERVIÇO/TIPOLOGIA
Maria Natividade
88
7 M. Purificação
Joaquim Santos x
6
Preencha as colunas de 5-15 apenas para os
residentes elegíveis.
Escreva “X” se a condição é verdadeira no dia do
estudo.
x x x xxx x
xxxx x x x x x x x x
48
LISTA DE SERVIÇO/TIPOLOGIA
Maria Natividade
88
7 M. Purificação
Joaquim Santos x
6
Identificar os numeradores com infeção e/ou
utilizando antimicrobianos (colunas 7, 8a e 8b)
x x x xxx x
xxxx x x x x x x x x
2 1 1
A soma do "X"s de cada coluna é inserida na tabela de resumo de lista do serviço.
LISTA DE SERVIÇO
TABELA RESUMO - EXEMPLO
49
LISTA DE SERVIÇO/TIPOLOGIA
A lista é fornecida para facilitar a recolha de dados do denominador, nas
UCCI participantes;
Ajuda as unidades a obter os dados necessários para o questionário
institucional;
NÃO PODE ser enviado ao coordenador nacional do estudo HALT, (contém os
nomes dos residentes), portanto deve ser mantido na UCCI;
Para cada tipologia, deve ser preenchida uma lista separada. Se a UCCI não
tiver tipologias diferentes, todos os dados devem ser preenchidos usando
apenas uma lista de serviço.
50
LISTA DE SERVIÇO/TIPOLOGIA
Numerador: Número de
residentes elegíveis com
condição de interesse
A lista de serviço/tipologia é usada para identificar inicialmente
os numeradores.
51
Informações da tabela resumo das listas do serviço sãousadas para completar estaseção
Se nenhum residente está a receber tratamento AM no dia do estudo, nada deve ser inserido aqui
Sendo necessária a utilização de fraldasnas 24 horas antes do Halt3, durante o dia e / ou noite
QUESTIONÁRIO INSTITUCIONAL- PARTE B – DENOMINADORES
52
QUESTIONÁRIO DO RESIDENTE
Dados Demográficos
O questionário do residente tem de ser
preenchido só para os residentes:
• a receber pelo menos um agente
antimicrobiano sistémico no dia do HALT3
E / OU
• com a presença de pelo menos uma
infeção ativa no dia do HALT3
NÃO se aplica a todos os residentes
Ex. se a prevalência é de 5%
(apenas 5 de 100 residentes vai precisar
de um questionário do residente)
53
QUESTIONÁRIO DO RESIDENTE
DADOS DO USO DE ANTIMICROBIANOS
Os seguintes agentes antimicrobianos devem ser incluídos: antibacteriano (J01 nível ATC), antimicóticos (J02) e antifúngicos (D01BA) para uso
sistémico antibióticos utilizados como anti-infeciosos intestinais (A07AA) antiprotozoários (P01AB) antimicobacterianos (J04) quando utilizados para o tratamento de tuberculose, incluindo
micobactérias ou como tratamento de reserva para bactérias multirresistentes
Os seguintes AGENTES ANTIMICROBIANOS devem ser excluídos: agentes antivirais para uso sistémico agentes antimicrobianos para uso tópico agentes anti-sépticos
56
QUESTIONÁRIO DO RESIDENTE
DADOS DO USO DE ANTIMICROBIANOS
Quais os antimicrobianosadministrados ao residenteno dia HALT3?•Oral, •Parentérica (isto é, por via intravenosa (IV), intramuscular (IM) ou subcutânea (SC)) •Outro (ex rectal ou por
inalação)
Verificar as notas médicas do residente para a data final / revisão do tratamento antimicrobiano
57
LEVOFLOXACINA METRONIDAZOLE
X
X X
X
QUESTIONÁRIO DO RESIDENTE
DADOS DO USO DE ANTIMICROBIANOS
Profilaxia: Prescrito para prevenir uma infeção.O residente não apresentou sinais / sintomas de uma infeção quando o(s) agente(s) antimicrobiano(s) foi / foram prescritos.
Terapêutico: Prescrito para tratar uma infeção.O residente apresentou sinais / sintomas de uma infeção quando o tratamento foi prescrito. Tanto os tratamentos empíricos quanto os tratamentos microbiologicamente documentados devem ser considerados.
58
Antimicrobiano foi
administrado para:
Onde foi prescrito ?
QUESTIONÁRIO DO RESIDENTE - IACS
Ao verificar sinais / sintomas nos
algoritmos de decisão, os
coletores devem finalmente decidir
se há sinais ou sintomas
suficientes para confirmar a
infeção.
59
Indicar o(s) microrganismo(s) (atétrês) que foram isolados nestaamostra de cultura utilizando a listade códigos
OU
selecionar uma das seguintes opções:_NOEXA: Exame (ainda) não realizado_N / D: Resultados não disponíveis_NONID: Microrganismo não identificado_STERI: Exame estéril
LISTA DE CÓDIGOS DE MICRORGANISMOS
60
Staphylococus aureusEscherichia coliExame ainda não realizado
C, P ou I
Enterococcus faecalis
63
• Infeção do Local Cirúrgico (SSI)
• Pneumonia (PN)
• Infeção do trato urinário (UTI)
• Infeção da corrente sanguínea (BSI)
• Infeção relacionada com catéter (CRI)
• Infeção arterial ou venosa (CVS-VASC)
• Infeções do sistema gastrointestinal (GI)
• Infeção do trato respiratório inferior, excepto pneumonia (LRI)
Códigos de definição de caso
64
Infeção do osso e articulações (BJ)
Infeção do sistema nervoso central (CNS)
Infeção do sistema cardiovascular (CVS)
Infeção do olho, ouvido, nariz ou boca (EENT)
Infeção do trato reprodutivo (REPR)
Infeções de pele e tecidos moles (SST)
Infeções sistemicas (SYS)
Definições específicas para recém-nascidos (NEO)
– Sepsis clínica (CSEP)
– Infeção da corrente sanguínea confirmada por laboratório (LCBI confirmada)
– Infeção da corrente sanguínea com infeção do Sistema NervosoCentral, confirmada por laboratório (CNSB)
– Pneumonia (PNEU)
– Enterocolite necrotisante (NEC)
Códigos de definição de caso
65
SSI-S* SSI-D* SSI-O*
Infeção superficial (apenaspele e tecido celular subcutâneo) nos primeiros 30 dias de pós-operatório E PELO MENOS 1 dos seguintes elementospresentes:• Drenagem purulenta, com ou
sem confirmaçãomicrobiológica
• Confirmação microbiológicaem fluído ou tecido obtidoasseticamente
• Presença de PELO MENOS 1 sinal ou sintoma Enecessidade de abertura da incisão pelo cirurgião(exceto se assética)
• Diagnóstico do Médico ou do Cirurgião
*S de Superficial
Infeção com envolvimento de partes moles profundas, nosprimeiros 30 dias de pós-operatório (sem implante), ou nosprimeiros 90 dias (com implante) E PELO MENOS 1 dos seguinteselementos presentes:• Drenagem purulenta da
incisão profunda, mas não de órgão ou espaço
• Deiscência ou abertura de incisão profunda com ≥1 de sinail/sintoma (exceto se assética)
• Abcesso ou infeçãoobjetivados em reoperação, exame histológico ouimagiológico
• Diagnóstico do Médico ou do Cirurgião
*D de Profundo (Deep)
Infeção de órgão ou espaçorelacionado com a cirurgia, nosprimeiros 30 dias de pós-operatório (sem implante), ounos primeiros 90 dias (com implante)E PELO MENOS 1 dos seguintes elementos presentes:• Drenagem purulenta de
dreno colocado emórgão/espaço profundo
• Microrganismos isolados de cultura assética de fluído/tecido;
• Abcesso ou infeçãoobjetivados em reoperação, exame histológico ouimagiológico
• Diagnóstico do Médico oudo Cirurgião
O de Órgão
SSI - Infeções do local cirúrgico
CASO 1
A UCCI privada sem fins lucrativos decide participar no HALT 3.
A unidade tem 15 quartos com uma cama e 3 quartos com duas
camas. Um destes quartos com 2 camas é reservado para casais.
Cada quarto tem um WC chuveiro, com sanita e um lavatório.
Os quartos com 2 camas têm WC, chuveiro, lavatório e sanita.
67
CASO 1
No dia do HALT3 :
3 quartos individuais na unidade estão vazios, mas um novo
residente é esperado para chegar às 10 horas (entrada pela
primeira vez na UCCI).
2 quartos individuais, temporáriamente, não são habitados
porque os residentes estão hospitalizados.
Cinco residentes recusam participar no estudo.
68
CASO 1: PERGUNTAS / RESPOSTAS
Tipo UCCI □ Pública □ com fins lucrativos □ sem fins lucrativos
Na unidade:
NÚMERO TOTAL DE QUARTOS DE RESIDENTES
└─┴─┴─┴─┘ quartos
NÚMERO TOTAL DE QUARTOS PRIVATIVOS
└─┴─┴─┴─┘ quartos com ocupação individual
NÚMERO TOTAL DE QUARTOS PRIVATIVOS com instalações sanitárias individuais
─┴─┴─┴─┘ Quartos com instalações sanitárias individuais
X
18 (15 + 3 quartos)
15
15
A - INFORMAÇÃO GERAL
69
CASO 1: PERGUNTAS / RESPOSTAS
No dia do HALT3 , NÚMERO TOTAL DE:
CAMAS (ocupadas e não ocupadas) └─┴─┴─┴─┘
CAMAS ocupadas └─┴─┴─┴─┘
Residentes elegíveis para PPS ( presentes às 8 da manhã)
nas últimas 24 h └─┴─┴─┴─┘
21
[(15x 1 cama) + (3x 2 camas)]
18
15 - 3 quartos individuais vazios + (3x2)=6
Camas de residentes hospitalizados consideram-se como ocupadas
11
18 leitos ocupados - 2 residentes hospitalizados - 5 recusas
O residente recém-admitido não está presente às 8:00 e por isso não é elegível.
B - DADOS DOS DENOMINADORES
70
CASO 2
O pessoal de uma UCCI de 40 camas inclui 21 enfermeiros (incluindo
enfermeira chefe) e 8 assistentes operacionais.
Quatro dos vinte e um enfermeiros trabalham 75%.
Uma das enfermeiras faz 50% do trabalho clínico e executa tarefas de controlo
de infeção nos restantes 50% do seu tempo de trabalho. Para este último
trabalho, ela conseguiu consultadoria de um profissional de controlo de
infecção de um hospital próximo, que colabora oficialmente com a UCCI.
A enfermeira-chefe faz o trabalho de gestão com exceção de dois turnos por
semana, em que realiza trabalho clínico.
Dos assistentes operacionais, 5 trabalham 50%, todos os outros 75%.
Além disso, a UCCI emprega um dietista (trabalho de 25%) e um fisioterapeuta
(75%).
No mês do PPS, um estudante de enfermagem ajuda na UCCI em tempo
integral.
71
CASO 2: PERGUNTAS / RESPOSTAS
Na UCCI:
Total número de FTE enfermeiros └─┴─┴─┘ FTE enfermeiros
Número total de auxiliares de enfermagem FTE └─┴─┴─┘ FTE auxiliares de enfermagem
1. Existem Profissionais com formação em prevenção e controlo de infeção, à disposição da
equipa da UCCI? □ sim □ Não
20
(17x 1 FTE) + (4x 0,75 FTE)
4,75
(5x 0,5 FTE) + (3x 0,75 FTE)
X
A - INFORMAÇÃO GERAL
D – PRÁTICAS DE CONTROLO DE INFEÇÃO
72
CASO 2: PERGUNTAS / RESPOSTAS
2. Se uma pessoa com formação em controlo de infeção / prevenção está disponível, é estapessoa:
□ enfermeiro □ médico □ ambos
Este(s) profissional (is):
□ Trabalham na unidade (interno)
□ Não trabalham na unidade (externo)
□ As duas situações (interno e externo)
3. A UCCI pode solicitar ajuda/consultoria de peritos externos em controlo de infeção, numa base regular? □ sim □ Não
X
X
X
D – PRÁTICAS DE CONTROLO DE INFEÇÃO
73
INFEÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE (IACS)
ATIVAS
1. Sinais/sintomas de infeção
- Existem no dia de colheita de dados E são novos ou
agudizados
OU
- Estavam presentes nas duas semanas prévias (14 dias), E
são novos ou agudizados e o utente está com antibioterapia no dia de
colheita de dados
E
75
INFEÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE (IACS) ATIVAS
2. Início dos sintomas ocorreu
- Há mais de 48 horas (3 dias), após (re)admissão na atual
unidade
OU
- Há menos de 48 horas (presente na admissão, no dia da
admissão, ou no dia 2), na (re)admissão na atual unidade,
proveniente de outra unidade de saúde (ex: RNCCI ou hospital)
* Caso seja ILC (infeção do local cirúrgico) – menos de 30 dias
após cirurgia;
* Caso seja ILC profundas e órgãos/espaço – menos de 90 dias
após cirurgia com colocação de implante;
* Caso seja Infeção por Clostridium difficile – menos de 28 dias,
após alta de outra UCCI ou hospital.
76
DEFINIÇÕES DE CASOS DE IACS
Procura ativa/exaustiva da presença de sinais/sintomas em
residentes é essencial, a fim de confirmar as infeções.
Registo de todos os sinais e sintomas de cada possível infeção
por exemplo: se um residente tem uma possível ITU e
sinais/sintomas de outras infeções é necessário completar o
algoritmo ITU e repetir para outras infeções que o residente
possa ter (pele, infeção respiratória, etc).
77
O QUE É UMA IACS PARA O HALT-3?
Notas:
a. Sintomas crónicos, como tosse ou urgência miccional, geralmente não estão
associados com infeção. As causas não infeciosas devem ser sempre
consideradas antes de ser feito o diagnóstico da infeção. Uma alteração do
estado geral do residente é uma indicação importante de que uma infeção
pode estar em desenvolvimento.
b. Se estes sinais / sintomas coincidem com a definição de caso para uma
IACS, esta deve ser registada no formulário do residente. Os coletores de
dados devem investigar os sinais e sintomas nas duas semanas anteriores,
por exemplo, a partir dos registos do paciente ou consultando o médico do
residente, se possível.
78
Residente
sem cateter
urinário SINAIS/SINTOMAS PELO MENOS UM DOS SEGUINTES CRITÉRIOS (1), (2) ou (3):
□(1) disúria aguda OU dor aguda/edema ou sensibilidade testicular, epididimo ou próstata □ (2) Febre* OU leucocitose** E 1 ou mais dos seguintes: □ dor aguda no ângulo costovertebral □ dor/hipersensibilidade suprapúbica □ hematúria franca □ aumento da frequência de micção, de novo ou acentuado face ao habitual □ urgência miccional de novo ou acentuado face ao habitual □ incontinência urinária de novo ou acentuado face ao habitual □ (3) 2 ou mais (na ausência de febre e leucocitose): □ aumento da frequência de micção, de novo ou acentuado face ao habitual □ urgência miccional de novo ou acentuado face ao habitual □ incontinência urinária de novo ou acentuado face ao habitual □ dor suprapúbica □ hematúria franca UROCULTURA: □ Não efectuada, negativa ou os resultados são desconhecidos □ Foi feita urocultura E: □ pelo menos 105 CFU/ml, de não mais de 2 espécies de microrganismos, numa cultura de urina colhida por micção OU □ pelo menos 102 CFU/ml de qualquer microrganismo, numa cultura de urina colhida através do cateter de drenagem intermitente (in-and-out catheter)
□ Sinais/sintomas E urocultura positiva
INFEÇÃO CONFIRMADA (=UTI-C)
□ Sinais/sintomas e urocultura: não efectuada, negativa, ou os resultados são desconhecidos
□ A infeção está a ser tratada no dia do PPS, mas não há documentação dos sinais/sintomas (somente para as Infeções hospitalares ou de outra LTCF)
INFEÇÃO PROVÁVEL (=UTI-P)
INFEÇÃO IMPORTADA (=UTI-I)
EX: INFEÇÃO DO TRATO URINÁRIO
SINAIS/SINTOMAS PELO MENOS UM DOS SEGUINTES CRITÉRIOS (1), (2) ou (3):
□(1) disúria aguda OU dor aguda/edema ou sensibilidade testicular, epididimo ou próstata □ (2) Febre* OU leucocitose** E 1 ou mais dos seguintes: □ dor aguda no ângulo costovertebral □ dor/hipersensibilidade suprapúbica □ hematúria franca □ aumento da frequência de micção, de novo ou acentuado face ao habitual □ urgência miccional de novo ou acentuado face ao habitual □ incontinência urinária de novo ou acentuado face ao habitual □ (3) 2 ou mais (na ausência de febre e leucocitose): □ aumento da frequência de micção, de novo ou acentuado face ao habitual □ urgência miccional de novo ou acentuado face ao habitual □ incontinência urinária de novo ou acentuado face ao habitual □ dor suprapúbica □ hematúria franca UROCULTURA: □ Não efectuada, negativa ou os resultados são desconhecidos □ Foi feita urocultura E: □ pelo menos 105 CFU/ml, de não mais de 2 espécies de microrganismos, numa cultura de urina colhida por micção OU □ pelo menos 102 CFU/ml de qualquer microrganismo, numa cultura de urina colhida através do cateter de drenagem intermitente (in-and-out catheter)
79
EX: INFEÇÃO DO TRATO URINÁRIO Residente
com cateter
urinárioSINAIS/SINTOMAS
PELO MENOS UM DOS SEGUINTES CRITÉRIOS (1), (2), (3) OU (4):
•(1) Febre*, arrepios OU hipotensão (de novo), SEM outro foco de infeção aparente
•(2) Alteração aguda do estado mental, OU
declínio funcional marcado, sem outro diagnóstico alternativo E leucocitose
•( 3) Início de novo de dor e/ou hipersensibilidade suprapúbica ou do ângulo costovertebral
•(4) Drenagem purulenta de orifício do cateter urinário, ou dor aguda, edema ou
desconforto a nível dos testículos, epidídimo ou próstata
UROCULTURA
•Não efetuada, negativa ou os resultados são desconhecidos
•Foi feita urocultura
E
•pelo menos 105 CFU/ml de um microrganismo numa cultura de urina colhida através do
cateter urinário
INFEÇÃO CONFIRMADA (=UTI-C) INFEÇÃO PROVÁVEL (=UTI-P)
INFEÇÃO IMPORTADA (=UTI-I)
80
• Devem respeitar a definição geral de IACS;
• Devem respeitar a definição do local da IACS:
o Quadro clínico, microbiologia e aspetos radiológicos
o Pode incluir uma categoria para IACS diagnosticadas/tratadas
• Devem ser sub-codificadas como indicado;
• Algumas definições são mais complexas do que outras;
Princípios das definições de IACS
86
G. Gertrudes, sexo feminino, 89 anos de idade
vive a tempo inteiro na UCCI há mais de um ano.
Às 8h do dia do HALT está na sua cama.
Está bem e sem internamentos hospitalares desde a sua admissão na UCCI.
Utiliza cadeira de rodas.
Não tem cateter urinário nem cateter vascular.
Não tem úlceras por pressão e não apresenta outras feridas.
Está totalmente orientada e continente.
ESTUDO DE CASO 1
87
ESTUDO DE CASO 1
Há três dias: iniciou queixas de disúria. Sem outras queixas e apirética.
O médico da UCCI iniciou ciprofloxacina oral (250mg 2x/dia), durante cinco
dias.
O teste da fita na urina mostrou resultado positivo para nitritos e leucócitos.
Uma amostra de urina (jacto médio) foi colhida e enviada ao laboratório para
cultura (exame microbiológico e TSA) três dias antes.
No dia do inquérito, G. Gertrudes sente-se muito melhor.
A urocultura mostrou >105 UFC/ml de E. coli, resistente à cefotaxima e
sensível ao meropenem.
88
ESTUDO DE CASO 1
G. Gertrudes é um residente elegível para o Inquérito? S/N
Devemos preencher um Questionário de Residente para G. Gertrudes? S/N
Em caso afirmativo, por favor complete um Questionário de Residente.
89
ESTUDO DE CASO 1
G. Gertrudes é um residente elegível para o Inquérito? S/N
SIM!
Vive a tempo inteiro na UCCI.
Está presente às 8h do dia do HALT.
Não teve alta até ao momento da realização do HALT.
90
ESTUDO DE CASO 1
Devemos preencher um Questionário de Residente para G. Gertrudes? S/N
SIM!
Encontra-se sob terapêutica para uma infeção no dia do HALT(ciprofloxacina
oral de 250mg 2x/dia)…
Apesar de não apresentar sintomas no dia do Inquérito.
91
ESTUDO DE CASO 1
A. Sinais/sintomas de infeção:
Estão presentes no dia do estudo E são novos ou agudizados
OU
Estiveram presentes nas 2 semanas (14 dias) prévias ao dia do PPS E são novos
ou agudizadosa E
o residente está (ainda) a receber tratamento antibiótico para esta infeção na data
do estudo
92
ESTUDO DE CASO 2
M. Ofélia, sexo feminino, 76 anos de idade.
Reside na UCCI há 10 anos.
Presente às 8h no dia do HALT.
Autónoma na marcha, sem assistência.
Sem admissões hospitalares durante o último ano.
Sem cateter urinário ou cateter vascular; não apresenta úlceras por pressão
nem outras feridas.
Está totalmente orientada e continente.
Está sem medicação no dia do HALT.
93
ESTUDO DE CASO 2
Nos últimos três dias apresentou fezes líquidas, com 4 dejeções, sem
sangue nem muco, no último dia.
Não apresenta vómitos.
Não tem antecedentes de diarreia.
Duas semanas antes fez terapêutica com levofloxacina, prescrita pelo
seu médico assistente, para tratamento de infeção respiratória.
No dia do HALT, os resultados do teste da toxina para C. difficile numa
amostra de fezes ainda não estão disponíveis.
94
ESTUDO DE CASO 2
M. Ofélia é um residente elegível para o Inquérito? S/N
Devemos preencher um Questionário de Residente para M. Ofélia? S/N
Em caso afirmativo, por favor complete um Questionário de Residente.
95
ESTUDO DE CASO 2
M. Ofélia é um residente elegível para o Inquérito? S/N
SIM!
Reside a tempo inteiro na UCCI há 10 anos.
Presente às 8h no dia do HALT.
Não teve alta até ao momento da realização do HALT
96
ESTUDO DE CASO 2
Devemos preencher um Questionário de Residente para M. Ofélia? S/N
Sem antibioterapia no dia do HALT,
Mas
Apresenta sinais/sintomas de uma infeção
97
ESTUDO DE CASO 3
M. Monteiro, sexo masculino, 80 anos de idade, reside na UCCI nos últimosdois anos.
Usa cadeira de rodas, sofre de enfisema pulmonar e necessita de oxigéniodurante a noite; também utiliza regularmente um inalador (salbutamol).
Regressou à instituição na véspera, após visita domiciliária de uma semana àfamília.
No quarto dia dessa visita, foi-lhe diagnosticada uma infeção respiratória emedicado com amoxicilina durante quatro dias, que ainda mantém.
98
ESTUDO DE CASO 3
No dia do estudo :
Não apresenta úlceras por pressão ou feridas.
Não tem cateter vascular.
Não teve admissões hospitalares recentes.
Está apirético, totalmente orientado e ainda sob antibioterapia.
Apresenta incontinência urinária, mas utiliza dispositivo urinário
externo para coletar urina.
Tem continência fecal.
99
ESTUDO DE CASO 3
M. Monteiro é um residente elegível para o Inquérito? S/N
Devemos preencher um Questionário de Residente para M. Monteiro? S/N
Em caso afirmativo, por favor complete um Questionário de Residente.
100
ESTUDO DE CASO 3
M. Monteiro é um residente elegível para o Inquérito? S/N
SIM!
Reside na instituição nos últimos dois anos.
Está presente às 8h no dia do HALT.
Não teve alta até ao momento do HALT.
101
ESTUDO DE CASO 3
Devemos preencher um Questionário de Residente para M. Monteiro? S/N
Encontra-se sob antibioterapia no dia do HALT,
Mas
Não se aplica definição de IACS porque a infeção teve início na comunidade
SIM!
102
ESTUDO DE CASO 4
P. Polónio, sexo masculino, 88 anos de idade, foi admitido na UCCI na
véspera da realização do HALT, depois de ter estado internado durante dois
meses num centro de reabilitação para fisioterapia, após cirurgia de anca.
Pode andar sozinho, mas na maioria das vezes recorre a cadeira de rodas.
Não tem histórico de problemas cardíacos ou respiratórios.
Tem um cateter urinário e não tem cateter venoso.
Tem continência fecal.
A ferida operatória teve evolução favorável e não apresenta úlceras por
pressão nem outras feridas.
103
ESTUDO DE CASO 4
No dia do HALT - P. Polónio está na UCCI às 8h da manhã.
Desde há 3 dias apresenta tosse.
No dia do HALT a sua saturação digital de O2 é de 92%.
Está febril (38,3oC) e bastante confuso.
No momento do HALT não está sob antibioterapia, aguardando avaliação peloseu médico.
104
ESTUDO DE CASO 4
P. Polónio é um residente elegível para o Inquérito? S/N
Devemos preencher um Questionário de Residente para P. Polónio? S/N
Em caso afirmativo, por favor complete um Questionário de Residente.
105
ESTUDO DE CASO 4
P. Polónio é um residente elegível para o Inquérito? S/N
SIM!
Vive em tempo integral há mais de 1 dia numa UCCI.
Está presente às 8 horas no dia do HALT.
Não teve alta da instituição até ao momento do HALT.
106
ESTUDO DE CASO 4
Devemos ter um Questionário de Residente preenchido para P. Polónio?
→SIM!
Não está sob terapêutica antimicrobiana no dia do HALT
Mas
apresenta sinais/sintomas de IACS no dia do HALT:
O início dos sintomas ocorreu 48 horas (2 dias de calendário) após o
residente ser admitido ou readmitido na instituição
A MENOS QUE :
apresente infeção ou ainda está a ser tratado para uma infeção em menos
de 48 horas após a alta de uma UCCI ou hospital de agudos.
107
Sistema operacional: Microsoft Windows 98 ou posterior
Software:
Microsoft - .NET framework 2.0 ou superior
Extrator de arquivos ZIP
109
Requisitos para Executar o Software HALT-3
Manual do Software
Página 6
114
1. Depois de fazer o download, gravar a pasta “ZIP”.
2. Descompactar o arquivo.
3. Clicar duas vezes sobre o arquivo HALT_UCCI.
Não apague
ficheiros
desta pasta
Software HALT-3: Como fazer o download
Ecrã de abertura:
115
Software HALT-3: Login
LTCFUser
LTCFUser
Clicar no botão "Sim". A janela de login
desaparecerá e abre-se uma nova janela.
Irá aparecer uma caixa de diálogo com a seguinte
mensagem: "Atenção você deve preencher o ID da sua
UCCI antes de qualquer operação de codificação".
116
Software HALT-3: Registo
Ao fazer Login pela primeira vez:
Selecionar o país.
Selecionar o n.º de estudo
atribuído à UCCI.
Introduzir o nome da UCCI.
Escolher a data em que o estudo
foi realizado na UCCI.
UCCI
O aplicativo está pronto para ser utilizado
117
Software HALT-3
A aplicação HALT só pode ser usada para a introdução de dados
de uma única unidade (apenas para um único número de estudo).
Utilizar um número de estudo HALT diferente,
atribuído pelo coordenador nacional do estudo.
Caso seja necessário introduzir dados de várias unidades:
1. Criar uma nova pasta no computador.
2. Copiar o arquivo .zip original, que contém o aplicativo, para esta pasta.
3. Extrair o arquivo .zip.
4. Abrir o aplicativo e inserir os dados para uma nova unidade.
118
SOFTWARE HALT-3
ALTERAR
INFORMAÇÕES
RELATIVAS À
UCCI
INSERIR OS
DADOS DO
ESTUDO
VER
O RELATÓRIO
RESUMO
EXPORTAR
DADOS
SELECIONAR
O IDIOMA
SOFTWARE
SELECIONAR O IDIOMA
ALTERAR INFORMAÇÕES
RELATIVAS À UCCI
INSERIR OS DADOS DO ESTUDO
VER O RELATÓRIO RESUMO
EXPORTAR DADOS
SOFTWARE
ALTERAR INFORMAÇÕES
RELATIVAS À UCCI
INSERIR OS DADOS DO ESTUDO
VER O RELATÓRIO RESUMO
EXPORTAR DADOS
SELECIONAR O IDIOMA
122
Software HALT-3: Alterar informações relativas à UCCI
Número do estudo.
País.
Informações relativas à UCCI
Nome da UCCI.
Data.
Alterar o número de estudo da UCCI não apaga os dados já inseridos e
guardados, nem permite a inserção de dados de uma nova UCCI.
SOFTWARE
INSERIR OS DADOS DO ESTUDO
VER O RELATÓRIO RESUMO
EXPORTAR DADOS
SELECIONAR O IDIOMA
ALTERAR INFORMAÇÕES
RELATIVAS À UCCI
124
Software HALT-3: Inserir os Dados do Estudo
Dados
do Estudo
Dados Institucionais
Dados dos Residentes
Adicionar um residente
Procurar e alterar dados do residente
Apagar dados do residente
Completar o questionário do
residente
125
Software HALT-3: Inserir os Dados do Estudo
Dados
do Estudo
Dados Institucionais
Dados dos Residentes
Adicionar um residente
Procurar e alterar dados do residente
Apagar dados do residente
Completar o questionário
do residente
127
Software HALT-3: Inserir os Dados Institucionais
AInformação
Geral
BDados dos
Denominadores
CCuidados Médicos e
de Coordenação
DPráticas de Controlo
de Infeção
EPolítica
Antimicrobiana
FComo foi
realizado o
Estudo
128
Software HALT-3: Inserir os Dados Institucionais
Icons/Botões Caixas de seleçãoCampo de resposta
com números
Campo de resposta
com texto
Os botões são
mutuamente
exclusivos, ou seja,
apenas pode ser
selecionado um botão .
Estas caixas são
independentes, isto é,
podem ser selecionadas
várias respostas.
Estes campos aceitam
números. Pode-se
inserir um número
diretamente ou usar as
setas para aumentar ou
diminuir um número.
Estes campos aceitam
qualquer tipo de texto.
131
Software HALT-3: Inserir os Dados do Estudo
Dados
do Estudo
Dados Institucionais
Dados dos Residentes
Adicionar um residente
Procurar e alterar dados do residente
Apagar dados do residente
Completar o questionário
do residente
137
Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes
Completar o questionário do residente
ADados do
Residente
BUso de
Antimicrobianos
CIACS
139
Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes
Completar o questionário do residente
O questionário do
residente não
poderá ser
gravado se não
houver resposta
a esta pergunta.
Estado do
residente
140
Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes
Completar o questionário do residente: Secção B - Uso de Antimicrobianos
141
Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes
Os dados de uso de
antimicrobianos não
podem ser gravados se:
Não foi selecionado um
antimicrobiano da lista
ou não foi inserido o
nome de um
antimicrobiano .
Não foi assinalada uma
resposta às perguntas
“tipo de tratamento” ou
“antimicrobiano
administrado para”.
Completar o questionário do residente: Secção B - Uso de Antimicrobianos
Os antimicrobianos introduzidos manualmente não
são incluídos no relatório de resumo automático.
142
Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes
Completar o questionário do residente: Secção B - Uso de Antimicrobianos
Para adicionar um novo antimicrobiano
selecionar “Add new antimicrobial”.
Podem ser introduzidos até 4 antimicrobianos.
Para apagar um antimicrobiano e respetivos detalhes, selecionar delete.
Para alterar os dados de uso de antimicrobianos, selecionar o nome do
antimicrobiano.
143
Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes
Completar o questionário do residente: Secção C - IACS
144
Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes
Completar o questionário do residente: Secção C - IACS
Selecionar a infeção
apropriada.
Inserir dados sobre
os microrganismos
isolados e as
resistências
antimicrobianas.
145
Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes
Completar o questionário do residente: Secção C - IACS
Os dados das IACS não
podem ser gravados se:
Não foi selecionada
uma infeção da lista .
Não foi assinalada uma
resposta ao “Nome do
microrganismo
isolado 1” .
146
Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes
Se não estiver disponível nenhum resultado microbiológico, no dia do estudo,
deve ser selecionada uma das seguintes opções:
Completar o questionário do residente: Secção C - IACS
Examination Not DoneSem amostra de diagnóstico, sem exame
microbiológico.
Results Not AvailableOs resultados do exame microbiológico não estão
(ainda) disponíveis, ou não foram encontrados.
Microorganism Not
Identified
Há evidência de que foi feito exame microbiológico,
mas o microrganismo não pode ser corretamente
classificado.
Sterile ExaminationFoi feito exame microbiológico, mas o resultado foi
negativo.
147
Software HALT-3: Inserir os Dados dos Residentes
Completar o questionário do residente: Secção C - IACS
Para adicionar uma nova infeção selecionar
“Add new infection”.
Podem ser introduzidas até 4 infeções.
Para apagar uma infeção e respetivos detalhes, selecionar delete.
Para alterar os dados da infeção, selecionar a infeção relacionada.
SOFTWARE
EXPORTAR DADOS
SELECIONAR O IDIOMA
ALTERAR INFORMAÇÕES
RELATIVAS À UCCI
VER O RELATÓRIO RESUMO
INSERIR OS DADOS DO ESTUDO
SOFTWARE
VER O RELATÓRIO RESUMO
SELECIONAR O IDIOMA
ALTERAR INFORMAÇÕES
RELATIVAS À UCCI
INSERIR OS DADOS DO ESTUDO
EXPORTAR DADOS
151
Software HALT-3: Exportar Dados
Não atribuir um novo
nome ao arquivo ZIP.
Enviar o arquivo para o
coordenador nacional do estudo
RESUMO DO HALT 3
1. Nomeação de responsáveis em cada unidade RNCCI / grupo de
unidades
2. Considerações éticas – variáveis de acordo com o país
3. Acesso ao software
4. Planeamento da data para o estudo
5. Preparação dos documentos para o estudo
6. Realização do HALT
7. Visualizar os resultados e feedback
8. Envio de resultados para o PPCIRA nacional
154
1. NOMEAÇÃO DE UM RESPONSÁVEL
Designar um coordenador do estudo na unidade, que será
responsável por:
- Informar os profissionais e residentes da realização do estudo
- Articular com o coordenador nacional HALT 3
- Distribuir os documentos do estudo em todos os serviços
- Enviar/receber todos os documentos e relatórios de feedback
Esta pessoa pode efetuar a colheita de dados (mas não é obrigatório)
155
2. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS
A confidencialidade é garantida.
Número do estudo HALT
sem nome da unidade nos relatórios
Estudo para números utilizados no software
Lista de serviços
se utilizada, deve ser mantida confidencial na unidade
Dados recolhidos, destinam-se unicamente ao HALT.
156
3. ACESSO AO SOFTWARE
Os dados recolhidos em papel, através dos questionários,
terão de ser inseridos no software.
O manual de instalação e uso do software deve estar disponível
antes do estudo.
Este software terá de ser instalado num computador local.
Uma vez inseridos os dados no software, será criado um
relatório com os resultados preliminares da unidade.
Os dados também devem ser enviados ao coordenador
nacional do estudo HALT, via correio eletrónico.
157
4. PLANEAMENTO DA DATA PARA O ESTUDO
Elaborar um plano para recolher dados sobre um único dia durante o
período de levantamento escolhido (2016-2017)
Em unidades com muitas camas, existem duas possibilidades:
Várias pessoas recolhem dados no mesmo dia (por exemplo, uma
pessoa/ala)
Uma pessoa recolhe os dados ao longo de dois ou mais dias
consecutivos
Importante:
Cada ala deve ser concluída no mesmo dia em que é iniciado o estudo.
158
4. PLANEAMENTO DA DATA PARA O ESTUDO
Articular com:
- Responsável local do PPCIRA
- A equipa médica – se possível coincidir com dia de presença física
do médico na unidade.
Considerar a necessidade de substituir os profissionais
envolvidos no dia do estudo.
Garantir que não têm outras funções nesse dia
Considerar que a equipa da noite possa completar as listas da
ala na noite anterior à data do HALT, especialmente em grandes
unidades.
A equipa da noite deve receber treino nos procedimentos do
HALT 3.
159
4. PLANEAMENTO DA DATA PARA O ESTUDO
Informar todos membros da equipa sobre os objetivos e
métodos do estudo.
Distribuir folhetos informativos aos profissionais.
Planear quando dar feedback do estudo, à equipa.
160
5. PREPARAÇÃO DOS DOCUMENTOS DO ESTUDO
Imprimir todos os documentos necessários:
- Protocolo do HALT 3
- Manual do usuário do software HALT 3
- Questionário Institucional
- Questionário Residente
- Lista de Serviços
- Definições de casos IACS (algoritmos de decisão)
- Lista de códigos de microrganismos
- Folhetos informativos
- Estar ciente de onde aceder a estes documento (por exemplo, website
PPCIRA)
161
Preencher o questionário institucional;
Preencher lista(s) ala(s);
Identificar os residentes elegíveis;
Identificar os residentes com condições de interesse (uso de
antimicrobianos e/ou IACS);
Preencher os questionários completos para os residentes com
condições de interesse;
6. REALIZAÇÃO DO HALT3
162
6. REALIZAÇÃO DO HALT3
Verificar se todas as partes de todos os questionários estão
concluídas;
Verificar se existe um questionário para cada residente com
as condições de interesse identificadas;
Introduzir os dados no software, o mais rapidamente
possível, após a data do estudo.
163
7. VISUALIZAÇÃO DE RESULTADOS E FEEDBACK
Pode ser criado um relatório, resumindo os seus dados na
aplicação. No menu, selecione “Reports> View Report"
O relatório pode ser impresso ou salvo no seu computador como
um arquivo HTML simples que pode ser visualizado com qualquer
navegador (Firefox, Internet Explorer ...).
Clique no ícone da disquete para gravar, ou no ícone da
impressora para imprimir o relatório.
164
7. VISUALIZAÇÃO DE RESULTADOS E FEEDBACK
Dar feedback dos resultados a todos os profissionais:
- Após a conclusão da introdução de dados HALT3
e
- Após a receção do relatório nacional
Perguntar aos profissionais:
- Feedback sobre a metodologia HALT 3
- Ideias para futuros programas de prevenção de IACS
- Quais as áreas que requerem melhorias que poderiam ser alvo de
intervenção imediata
(Por exemplo: vacinação de residentes e pessoal, gestão de
antimicrobianos, cuidados a residentes com cateter urinário)
165
8. ENVIAR OS RESULTADOS AO PPCIRA
Depois dos dados colhidos:
- Fazer uma cópia/digitalização, antes de os enviar.
- Todos os questionários (residentes e institucionais) devem ser
enviados ao Coordenador Nacional do HALT 3.
166