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Objetivos História 1. Que calamidades afectaram a Europa no século XIV? As calamidades foram três: Fome: a população cresceu demasiado e algumas colheitas estragaram-se devido ao mau tempo, logo os alimentos eram escassos Peste: como a alimentação não era a melhor, as pessoas ficavam mais expostas às epidemias. Assim, na Europa apareceu a Peste Negra Guerras: alguns países europeus guerreavam entre si o que aumentou a destruição e também a fome 2. Refere as principais consequências da crise no século XIV. As consequências foram: Quebra demográfica: diminuição da população Crise económica pois as terras ficaram abandonadas e a produção diminuiu Subida dos salários: como havia menos pessoas para trabalhar, estas pediam mais salário 3. Resume os problemas que afectaram o Reinado de D. Fernando. Os problemas de Portugal eram semelhantes aos da Europa: Crise agrária: vários anos de más colheitas o que conduziu à fome e à subida de preços. Muitas pessoas adoeceram e morreram, logo a população diminuiu. Epidemias: Peste negra Guerras com Castela 4. Que problemas desejava D. Fernando resolver com a Lei das Sesmarias? A Lei das Sesmarias obrigava todos quantos tivessem terras a cultivá-las , proibia a mendicidade e obrigava os antigos agricultores a voltarem à profissão, assim como seus filhos e netos e fixava os salários . Tentava-se, desta forma, aumentar a área cultivada, aumentar a mão de obra disponível, evitar abusos nos salários. 5. Relaciona o Tratado de Salvaterra de Magos com a Crise Dinástica.

Objetivos História 8ºano

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Objetivos história 7ºano século XIV

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Page 1: Objetivos História 8ºano

Objetivos História

1. Que calamidades afectaram a Europa no século XIV?As calamidades foram três:

Fome: a população cresceu demasiado e algumas colheitas estragaram-se devido ao mau tempo, logo os alimentos eram escassos

Peste: como a alimentação não era a melhor, as pessoas ficavam mais expostas às epidemias. Assim, na Europa apareceu a Peste Negra

Guerras: alguns países europeus guerreavam entre si o que aumentou a destruição e também a fome

2. Refere as principais consequências da crise no século XIV.As consequências foram:

Quebra demográfica: diminuição da população Crise económica pois as terras ficaram abandonadas e a produção diminuiu Subida dos salários: como havia menos pessoas para trabalhar, estas pediam

mais salário3. Resume os problemas que afectaram o Reinado de D. Fernando.

Os problemas de Portugal eram semelhantes aos da Europa: Crise agrária: vários anos de más colheitas o que conduziu à fome e à subida

de preços. Muitas pessoas adoeceram e morreram, logo a população diminuiu. Epidemias: Peste negra Guerras com Castela

4. Que problemas desejava D. Fernando resolver com a Lei das Sesmarias?

A Lei das Sesmarias obrigava todos quantos tivessem terras a cultivá-las, proibia a mendicidade e obrigava os antigos agricultores a voltarem à profissão, assim como seus filhos e netos e fixava os salários. Tentava-se, desta forma, aumentar a área cultivada, aumentar a mão de obra disponível, evitar abusos nos salários.

5. Relaciona o Tratado de Salvaterra de Magos com a Crise Dinástica.No Tratado de Salvaterra de Magos, ficou decidido que a filha de D. Fernando, D. Beatriz, casaria com o Rei de Castela. Quando D. Fernando morresse, D. Leonor de Teles (sua mulher) ficaria como regente até que a filha tivesse filhos. Estes seriam, um dia, reis de Portugal.Mas, D. Fernando morreu antes que D. Beatriz tivesse herdeiros e, desta forma, se ela não conseguisse ter filhos, o reino de Portugal seria governado por Castela. Após a morte de D. Fernando, D. Leonor ficou com a regência e aclamou a sua filha como rainha. Mas, o povo, a baixa nobreza e a burguesia não ficaram satisfeitos com esta decisão pois sabiam que D. Leonor favorecia os interesses de Castela, uma vez que tinha um caso com o Conde de Andeiro. Gerou-se então uma conspiração e uma crise dinástica com o aparecimento de dois candidatos ao trono: D. Beatriz e D. João, mestre de Avis.

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6. Que grupos sociais apoiavam D. Beatriz e D. João, Mestre de Avis.D. Beatriz era apoiada pela alta nobreza e clero, e D. João Mestre de Avis – baixa nobreza, parte do clero, burguesia e povo.

7. Como se resolveu a crise dinástica.Devido à existência de dois candidatos ao trono, iniciou-se uma revolta popular, que rapidamente se alastrou a todo o país. Decidem matar o Conde Andeiro, que consideravam responsável por toda a situação politica que se vivia. Com dona Leonor em fuga para Castela, era preciso organizar a defesa face à previsível resposta de D. João de Castela na defesa dos seus próprios interesses e dos de sua mulher, D. Beatriz. Aclamam D. João Mestre de Avis como Regedor e Defensor do Reino. Este nomeia D. Nuno Álvares Pereira como Condestável do Reino (Chefe Militar). A resposta do rei de Castela foi rápida. Invadiu Portugal pelo Alentejo, em 1384, cercou Lisboa durante 4 meses (Maio a Agosto), só desistindo quando a Peste se instalou entre as suas tropas e recebeu a mensagem de que D. Beatriz estava gravemente doente. Entretanto, no mesmo ano, D. Nuno Álvares Pereira tinha vencido o exército castelhano na Batalha dos Atoleiros (6 de Abril). O rei de Castela resolve invadir novamente Portugal, desta vez com um exército muito mais numeroso. Os Portugueses, em muito menor número e auxiliados por arqueiros ingleses, comandados por D. Nuno Álvares Pereira, e utilizando processos militares inovadores – táctica do quadrado, vencem os Castelhanos na Batalha de Aljubarrota (6 de Agosto de 1385). Derrotados os Castelhanos, era altura de escolher um rei. Convocam as Cortes em Coimbra, e aclamam D. João Mestre de Avis como D. João I de Portugal, iniciando-se assim uma nova dinastia – a Dinastia de Avis.