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OBJETO JURÍDICO E OBJETO MATERIAL O objeto material, por sua vez, é um pouco menos abstrato do que o objeto jurídico, pois ele
é definido dentro de cada norma penal. Se o objeto jurídico é o valor protegido pelo direito, o
objeto material, como o nome indica, é a própria coisa ou pessoas atingidas pelo crime.
No caso de ser uma pessoa que foi atingida pelo crime, o objeto material é chamado de
“vítima”, pois ela própria é a sofredora da infração de determinada norma. É importante
observar que o objeto material não trata de um valor moral ou ético, mas de uma coisa ou
pessoa que “protagoniza” o sofrimento do crime.
Utilizando o exemplo do homicídio, entende-se que o objeto material deste crime é o corpo
da vítima – já sem vida.
O objeto material é o resultado físico ou mensurável de um crime, fugindo da abstração dos
valores do objeto jurídico.
CARACTERÍSTICASDAS NORMAS
JURÍDICAS
essa característica tem relação com a própria estrutura da norma, pois,
normalmente, a norma é dirigida a duas partes, sendo que uma parte tem o
dever jurídico, ou seja, deverá exercer determinada conduta em favor de outra,
enquanto que, essa outra, tem o direito subjetivo, ou seja, a norma concede a
possibilidade de agir diante da outra parte. Uma parte, então, teria um direito
fixado pela norma e a outra uma obrigação, decorrente do direito que foi
concedido.
BILATERALIDADE
é a característica relacionada ao fato da norma valer para qualquer um, sem
distinção de qualquer natureza, para os indivíduos, também iguais entre si, que
se encontram na mesma situação. A norma não foi criada para um ou outro,
mas para todos. Essa característica consagra um dos princípios basilares do
Direito: igualdade de todos perante a lei.
GENERALIDADE
a norma não foi criada para regular uma situação concreta ocorrida, mas para
regular, de forma abstrata, abrangendo o maior número possível de casos
semelhantes, que, normalmente, ocorrem de uma forma. A norma não pode
disciplinar situações concretas, mas tão somente formular os modelos de
situação, com as características fundamentais, sem mencionar as
particularidades de cada situação, pois é impossível ao legislador prevê todas
as possibilidades que podem ocorrer nas relações sociais.
ABSTRATIVIDADE
a norma, para ser cumprida e observada por todos, deverá ser imperativa,
ou seja, impor aos destinatários a obrigação de obedecer. Não depende da
vontade dos indivíduos, pois a norma não é conselho, mas ordem a ser
seguida.
IMPERATIVIDADE
pode ser explicada como a possibilidade do uso da força para combater aqueles
que não observam as normas. Essa força pode se dar mediante coação, que
atua na esfera psicológica, desestimulando o indivíduo de descumprir a norma,
ou por sanção (penalidade), que é o resultado do efetivo descumprimento.
Pode-se dizer que a Ordem Jurídica também estimula o cumprimento da
norma, que se dá pelas sanções premiais. Essas sanções seriam a concessão de
um benefício ao indivíduo que respeitou determinada norma.
COERCIBILIDADE
Valor é a carga emotiva imputada pelo ser cognoscente no momento da
construção da situação fática. Possui relação direta com subjetivismo e
o espírito do ser cognoscente. “Não é o dever-ser que nos dá o
fundamento do valor; é o valor que nos dá o fundamento do dever-
ser”, conforme preconiza Johannes Hessen.
AXIOLOGIA
HESSEN, Johannes. Filosofia dos Valores. Coimbra: Almedina, 2001. “Introdução”, “Parte I – Ontologia dos Valores”. Pág. 45 e 84
É preciso ter especial cuidado ao analisar o valor com o fundamento do
próprio valor. O primeiro apresenta grandeza axiológica, e o segundo
ontológica. Isto é, não são as coisas que devem servir de suporte para
determinar o valor, mas sim o contrário; no qual a partir do valor é que
surgem as concepções. “Valores não são estados nem propriedades das
coisas, que se possam vir juntas a outras, já determinadas ou
simplesmente determináveis por via intelectual”, conclui Johanes Hessen
AXIOLOGIA
HESSEN, Johannes. Filosofia dos Valores. Coimbra: Almedina, 2001. “Introdução”, “Parte I – Ontologia dos Valores”. Pág. 80
a) Bipolaridade: todo valor se contrapõe a um desvalor;
b) Implicação recíproca: nenhum valor implica sem influenciar os demais;
c) Referibilidade: o valor sempre implica em tomada de decisão;
d) Preferibilidade: o valor determina uma orientação;
e) Incomensurabilidade: não podem ser mensurados;
f) Graduação hierárquica: são classificados em grau de importância;
g) Objetividade: o valor não depende, mas sempre faz referência a um objeto;
h) Historicidade: são resultado de uma construção do homem;
i) Inexaurabilidade: o valor não se esgota;
j) Atributividade: pressupõe a presença humana e um ato de atribuição;
k) Indefinibilidade: trata-se de dado metafísico impossível de definição.
CARACTERISTICAS DO VALOR
A teoria do conhecimento é a área da filosofia que tem como objetivo investigar
o que é o conhecimento, a possibilidade (se é possível conhecer), qual o
fundamento do conhecimento, suas origens e seu valor. Qual a concepção que
estuda a natureza e fundamentação das postulações do conhecimento
científico. Epistemologia
A Ideia de que o conceito da Filosofia aplicado ao Direto em que se desperte a
dúvida sobre as verdades jurídicas, as quais são ideológicas e as leis inacabadas
são de:
Paulo Dourado Gusmão
Como e quando se aplica o Método Dialético?
A dialética é uma forma de analisar a realidade a partir
da confrontação de teses, hipóteses ou teorias
por meio do discurso.
Como diferenciar o método Indutivo do Método Hipotético Dedutivo?
Pelas origem das hipóteses.A hipótese indutiva é laboratorial
A hipótese hipotética é feita a base de observação,
experimentação falseando o resultado.
Quando posso usar o método fenomenológico?
Quando os fatos são baseadosNa realidade externa ao caso.
Realidade socialPadrão de conduta
Valor de Justiça
Como diferenciar as características das normas jurídicas das características do valor?
São atribuídas para determinarrelacionamentos
Já as de valores são constituídasA partir da relação de apreciação do sujeito em relação a um objeto
A teoria tridimensional do direito,
esta relacionada a adequação da
norma á evolução da sociedade,
dando valor ao fato e então
adequando a norma.
Qual o conceito da Teoria Tridimensional do Direito?
O indivíduo vive em uma sociedade plural, com diversidades de raças, culturas, valores,
conhecimentos, padrões sociais, estilos e maneiras de agir. Nesse contexto, a conduta
humana acaba por ser influenciada diretamente por aqueles que encontram-se ao seu lado, ou
seja na forma de vestir, ou nas ambições materiais e profissionais, ou nos lugares a frequentar,
enfim, vive-se em uma sociedade em que as ações individuais acabam por serem definidas
não pela maneira individual de ver o mundo, mas pela forma que a sociedade quer que o
mundo seja visto.
Um fato social está intrinsecamente ligado à maneira de agir do ser humano, de forma que,
desde a hora em que se acorda até a hora em que se dorme o indivíduo está praticando fatos
sociais, seja, acordando para ir para o trabalho, tomando café, ou até mesmo assistindo a
Televisão.
Do Ponto de vista de Durkheim (2007, p.01), a expressão Fato Social.
Método – Objeto Jurídico ou Material – Característica do Valor do caso analisado.
Método – Objeto Jurídico – Característica do Valor do caso analisado.
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