OBREIROS DE CRISTO Devocional Rua Zeferino Pinho, 1920 ... · OBREIROS DE CRISTO Devocional ... Fazer o que fora pedido, da maneira como fora apresentado. E com isto querem fazer

OBREIROS DE CRISTO – Devocional Rua Zeferino Pinho, 1920 – Imbiribeira, Recife/PE CEP 51.170-570

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Índice.

1ª Lição Oração ...................................

2ª Lição Plano de Oração ...................................

3ª Lição Consagração ...................................

4ª Lição Louvor e Adoração ...................................

5ª Lição Louvor, Adoração e Unção ..........................

6ª Lição O Espírito Santo e o Ministério ................

7ª Lição O Perfil do Obreiro ................................

8ª Lição Porquê Estudar a Bíblia .....................

9ª Lição Como Estudar a Bíblia .........................

10ª Lição Partidarismo ..............................

11ª Lição Organização Religiosa ........................

12ª Lição Igreja .............................

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1ª Lição

ORAÇÃO

Sempre ouvimos pessoas afirmando que a oração muda às coisas. Todos os cristãos concordam verbal e mentalmente com isto, mas será que realmente crêem nisto?

Que diferença haveria em nossa vida de oração pessoal e coletiva, se crêssemos de verdade!

A oração muda as coisas, porque Deus se agrada da oração sincera, movida pela fé de que Ele é o querer e o efetuar. Ele escuta

àqueles que chamam pelo Seu nome e os responde. Fp2.3 Fp 4.6

Deus sempre responde as nossas orações! Podemos até não ouvir ou não gostar da resposta. Mas, Ele responde!

Para muitos resposta de oração quer dizer: Fazer o que fora pedido, da maneira como fora apresentado.

E com isto querem fazer de Deus menino de recado. Querem colocar Deus na agenda deles, enquanto nós é que estamos na agenda de Deus - orar não é tentar reverter esta situação. Orar é reconhecer

esta situação! Pv 16.3

Em momentos de dificuldades, quando encaramos a realidade com todos os problemas (perplexidade, doenças, desapontamentos nas relações

humanas e nos negócios, frustrações em nossas buscas e tantos outros);

É comum que pessoas de nossa comunhão sintetizem o problema com a observação: "Deve haver algo errado com você! Algo deve estar errado na sua vida espiritual, se você pede e não recebe exatamente o que pediu."

Sugestões incoerentes como estas nos leva a construir um "deus de apoio", ou seja: nós mesmos.

Com a crença de que é necessário tornar-nos adequados e perfeitos, para que Deus ouça e aceite as nossas orações... Estas sugestões não são verdadeiras.

Nem nós podemos ser perfeitos, nem Deus exige isso de nós.

Todas as nossas orações devem descansar na perspectiva da vitória de Cristo sobre as forças do mal.

À luz dessa fé podemos abrir mão de nossas necessidades certos de que Deus sabe o que é melhor para nós.

Versículos

.Fp 2.3 Pois Deus

é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.

Fp 4.6 Não andeis

ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica, com ações de graças, sejam vossas petições conhecidas diante de Deus. Pv 16.3 Confia ao

Senhor as tuas obras, e os teus planos serão estabelecidos.



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A oração opera em nós um processo extraordinário, através do Espírito Santo coloca no nosso interior um forte desejo de continuar orando, e este anseio vai desalojar os verdugos da apatia e da negligência.

A oração é a experiência inspiradora de conversar com Deus e louvá-lo como nosso Pai celestial.

Poucas experiências fortalecem tanto o cristão e o elevam acima de seus problemas, como a oração.

Muitas vezes a razão da falha de caráter pode ser explicada pela falta de oração. Portanto quanto maior for a dificuldade para orar, tanto

mais devemos orar. 1Ts 5.16-18

.

Orar sem cessar significa conversar com nosso Pai celestial de maneira simples e franca a qualquer hora e em qualquer lugar.

Nossa vida de oração deve ser de tal forma, que cheguemos a conhecer o Senhor Jesus de maneira pessoal.

Nossa vida de oração se torna mais eficaz na medida em que o nosso relacionamento com Cristo se torna íntimo.

A oração é fundamental no Reino de Deus. Não se trata de uma opção, nem é o último recurso quando todos os outros falharam. Ela libera o Plano de Deus para a humanidade.

"Quando o homem trabalha, o homem trabalha; quando o homem

ora, Deus trabalha." Is 64.4,5a

Portanto não oremos apenas pela obra; a oração é a obra!

Através da oração tornamo-nos co-obreiros com o Senhor Deus. 1Sm

12.23

A vida costuma pregar duros golpes aos nossos corações. Os desapontamentos com as pessoas que amamos, são os acontecimentos que mais nos fazem sofrer.

A reconciliação cada vez mais distante nos leva a crer, que só um milagre poderá concretizá-la.

Neste caso, somente a experiência renovada do coração do Senhor pode nos dar a força necessária para seguirmos em frente, quando todos os esforços para ajudar a pessoa amada são repelidos e rejeitada.

Não há outro recurso, senão clamar pelo socorro divino: "Senhor ajuda-me a ser para esta pessoa a expressão de amor que tens sido para mim."

1Ts 5.16-18 Rego-

zijai-vos sempre; orai sem cessar; em tudo dai graças, pois esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. I 64.4 Desde a

Antigüidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com olhos se viu um Deus além de ti, que trabalhe para aqueles que nele esperam. Sais em socorro daqueles que alegremente praticam a justiça, daqueles que se lembram dos teus caminhos. 1Sm 12.23 a

Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós.

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Quando oramos de coração para coração, pedindo-lhe que mostre a causa real do problema e qual atitude devemos tomar, Ele certamente nos induzirá a fazer uma análise profunda do problema até nos convencer de que devemos desistir de nossos julgamentos, da necessidade de estarmos certos e dos sentimentos de mágoas.

Essa renúncia é a renovação constante a cada dia, a cada hora e a cada instante, de nosso coração com o coração do Senhor.

Ele deseja que os Seus filhos se identifiquem na oração e como família, na qualidade de irmãos e irmãs. Portanto, a oração deve ser complementada pelo envolvimento com as pessoas e com as suas lutas. Rm 15.30

Precisamos uns dos outros, para vencer as batalhas da vida. Jamais nos coube realizar algo sozinho.

Embora a batalha seja do Senhor, ele deseja vencer com nossa cooperação. A oração nos aproxima de Deus!

Todos somos indispensáveis à vitória, e a chave é ir buscar a orientação de Deus, para saber quem Ele colocou em nossa agenda e o que Ele deseja que façamos para expressar o nosso

amor. Mt 26.40,41

Existem pessoas que avaliam a espiritualidade dos outros e a própria pela intensidade das emoções ao orar. Outros se deixam influenciar com a beleza de frases bem formadas ou da oratória apropriada.

Naamã esperava ser curado através de orações longas e

emocionais, acompanhadas de gestos dramáticos. 2Rs 5.11

Ninguém pode estabelecer um padrão de oração no nível das emoções dizendo: assim é melhor ou assim é pior.

Cada um deve orar à sua própria maneira, sem tentar imitar ou impressionar as pessoas.

Deus nos fez diferentes uns dos outros. Somos únicos, tanto na personalidade como também no que diz respeito ao relacionamento com Ele.

Podemos chegar a Ele orando a nossa maneira. Deus quer ter comunhão com nossa particular personalidade, tal qual ela é e dar-nos as emoções que julgar melhor para nós.

Pessoas afoitas, mesmo as bem intencionadas, podem enganar-se e passar a viver de acordo com os seus sentimentos e exigirem este padrão dos outros.

Rm 15.30 Rogo-

vos irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus.

Mt 26.40,41 Vol-

tando para os seus discípulos, achou-os dormindo. E perguntou a Pedro: Então nem uma hora pudestes vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Na verdade o espírito está pronto, mas a carne é fraca. 2Rs 5.11 Porém

Naamã indignou-se muito, e se foi, dizendo: Eu pensava que ele certamente sairia, pôr-se-ia em pé, e invocaria o nome do Senhor seu Deus, agitaria as mãos sobre o lugar infectado, e me curaria da lepra.



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Entretanto, nosso sentimentos não são a única parte autêntica da nossa personalidade. Temos também mente e vontade.

Podemos ligar a nossa mente nos comandos de Deus e com nossa vontade decidirmos obedecer, até mesmo quando nossos sentimentos nos deprimem ou nos distraem.

O acusador está constantemente aguardando a oportunidade para confundir a nossa comunhão com o Pai, tentando levar-nos a confundir os nossos sentimentos, focalizar nossa atenção nas experiências ou em

como as coisas parecem ser, ao invés de confiar na palavra de Deus. Ap

12.10,11

A fé autêntica confia na palavra de Deus, não importa quão forte seja o sentimento ao contrário.

A Bíblia é para o cristão autêntico, o que o painel de instrumentos é para o piloto de avião.

A disciplina básica é aprender a crer contra os sentimentos negativos.

Os sentimentos são resultados da fé; jamais a base da fé.

É verdadeira a afirmação: Muita oração, muito poder! Pouca oração, pouco poder! Nenhuma oração, nenhum poder!

Quantos não podem sair da posição de negativismo ou neutralidade? Precisam começar a clamar ao Senhor, como a igreja primitiva fez e como muitos estão fazendo agora, pedindo que Ele estenda Sua mão para curar e que sinais e maravilhas possam

acontecer. At 12.5 e 4.31

Quando queremos reconhecer a presença do Deus de majestade e poder, devemos ajustar nosso modo de pensar, e descobrir quais são os desajustes das nossas prioridades.

A base para tal redescoberta de Deus é um arrependimento

sincero, um descontentamento santo, e um coração faminto. Ap 3.19 e 20

Outro fator por trás desta procura, é o mover do Espírito Santo. Muitos costumam orar, pedindo que a sua vida seja isenta de provações, entretanto deveriam pedir a proteção do Pai e o livramento

da sedução do pecado. Tg 1.14

orar defensivamente, para evitar que aconteçam coisas que nos afastem de Deus e nos prejudiquem espiritualmente.

Ap 12.10,11 Então ouvi uma grande voz no céu, que dizia: agora é chegada a salva-ção, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo. Pois já o acusador de nossos irmãos foi lançado fora, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite. Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela pa-lavra do seu testemunho; não amaram as suas vidas até a morte.

At 12.5 Pedro era guardado na prisão, mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.

At 4.31 Tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos. E todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.

Ap 3.19,20 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo. Portanto, sê zeloso, e arrepende-te. Eis que estou à porta, e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.

Tg 1.14 Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.



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Este conselho destina-se a todos e não somente aos novos

convertidos. Tg 4.7 e 8

Quando indagado de como deveríamos orar, Jesus Cristo ensinou

um modelo de oração com sete petições. Mt 6.9-13

As três primeiras têm relação com Deus: Seu nome, Seu reino e Sua vontade.

As duas seguintes referem-se às nossas necessidades diárias, quanto a alimentação e perdão.

As duas últimas dizem respeito a orar contra o pecado e contra a Satanás.

Tg 4.7,8 Sujeitai-vos, pois, a Deus. Resisti ao diabo e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Lavai as mãos, pecadores, e vós de duplo ânimo, purificai os corações.

Mt 6.9-13 Portanto vos orais assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre. Amém.

Lição de casa

1. O que você diria a uma pessoa que afirma que Deus não fala mais em palavras específicas à

igreja? 2. Ouvimos freqüentemente testemunhos de resposta à oração. Como é que podemos afirmar

que tais coisas são respostas à oração, ao invés de alguma mera coincidência? 3. Seria legítimo pagar a uma pessoa que ore ou que dirija o ministério de oração de uma igreja? 4. Relacione todas as razões que você conhece para explicar porque é importante que o maior

número possível de pessoas concorde quanto ao que está sendo pedido em oração:



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5. Se concordamos que a verdadeira essência da oração é a intimidade com Deus, quais são as

aplicações concretas que terão de ser feitas em nossas vidas pessoais de oração? 6. Se é verdade que nem toda oração é eficaz você poderia:

a) Citar algum exemplo de oração ineficaz: b) Como esta oração poderia ser mais eficaz?

7. Como podemos "apagar o Espírito Santo" nas reuniões de oração comunitária? 8. Em quais sentidos é correto dizermos que o evangelismo consiste em guerra espiritual? O ato

de "amarrar o valente" salva almas por si mesmo? Fale a esse respeito: 9. Você concorda que está vindo um grande avivamento espiritual? Quais as razões que justificam a sua resposta? 10. Explique a diferença entre orar pela sua comunidade e orar em sua comunidade: (leia Josué 1.3) 11. Apresente as razões pelas quais mais mulheres do que homens têm recebido o Dom espiritual de intercessão.



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2ª Lição

PLANO DE ORAÇÃO

I. Pai Nosso que estás no céu, santificado seja o Teu nome.

Procure visualizar mentalmente o calvário, e dê graças a Deus por poder chamá-lo de Pai, pelos méritos do sangue de Jesus.

Santifique os Nomes de Deus que correspondem às cinco bênçãos da Nova Aliança, fazendo as declarações de fé.

O nome de Deus: Deus Eterno e verdadeiro aquele que é imutável e que tem a existência em si mesmo.

Eu sou o que sou Eu estou contigo, pronto para salvar-te e para

operar em teu favor, como sempre estive. Êx 3.14

É na fé no nome de Jesus que nascemos de novo e da mesma

forma é que levamos uma vida de vitória. Jo1.12,13

Precisamos nos sujeitar ao Senhorio de Jesus e ao domínio de Seu nome em todos os aspectos de nossa vida – Senhor, ajuda-nos a

não tomar o Teu nome em vão. Êx 20.7

Jesus é nossa JUSTIÇA, nosso SANTIFICADOR, nossa PAZ, nosso MÉDICO, nosso PROVEDOR, nossa BANDEIRA e o nosso PASTOR e é o ESPÍRITO TRANSBORDANTE que vive em nós.

BÊNÇÃO NOME SIGNIFICADO

Santificação: Jeová-Tsidkenu O Senhor é a nossa justiça. Jeová-M'Kadesh O Senhor que nos santifica. Espírito: Jeová-Shalon O Senhor é paz Jeová-Samá O Senhor sempre presente. Saúde: Jeová-Rafá O Senhor que nos sara. Sucesso: Jeová-Giré O Senhor proverá.

Segurança: Jeová-Nissi O Senhor é nossas bandeira. Jeová-Roí O Senhor é o meu pastor.

II. Venha o Teu Reino, faça-se a Tua vontade.

Em sua própria vida.

Versículos

Êx 3.14 Disse

Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós!

Jo 1.12,13 Mas

todos os que o receberam, àqueles que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus - filhos nascidos não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.

Êx 20.7 Não toma-

rás o nome do Se-nhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por ino-cente o que tomar o seu nome em vão.



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Em sua família: Cônjuge, Filhos, Familiares.

Em sua Igreja: Pastor, líderes, fidelidade dos membros, colheita de almas.

Em sua Nação: Liderança política municipal, estadual e nacional. Líderes espirituais e uma outra nação específica.

O REINO DE DEUS O Senhor é o nosso Rei, quando lhe obedecemos, aceitamos Seu Domínio e autoridade em nossa vida e nos empenhamos no serviço do Reino que é derrotar o mal, remir pecadores e transmitir ao nosso próximo as bênçãos desse Reino.

Venha, Reino de Deus! Faça-se, vontade de Deus! Afirmando que a

vontade de Deus será feita, que o seu Reino virá. Rm 14.17

Não permitir que a "tirania da urgência" nos cause ansiedade e

problemas, tomando o lugar da prioridade máxima Se não dermos a prioridade máxima a Deus, os outros aspectos da nossa vida não se harmonizarão como deveriam.

Nossas emoções, nossa saúde, alvos e relacionamentos ficarão fora de

esquadro. Mt 6.33 e 34

Solicitar do Senhor orientação sobre a divisão do tempo e determinação de prioridades. Temos que afirmar que o Reino de Deus venha e sua vontade seja feita em quatro setores: Nossa própria vida, nossa família, nossa Igreja e nossa pátria.

A língua determina o curso de nossa vida, pois ela é o leme da

vida. Tg 3.4 e 5a

Nossa própria vida Que o Reino do Senhor; isto é Sua paz, Sua justiça e alegria, sejam estabelecidos em nós, e que sua vontade para nossa vida, nesse dia, se confirme em nosso espírito para gerenciarmos bem: o nosso lar, afazeres e recursos.

Jesus deve assumir o lugar que por direito lhe pertence no trono do nosso coração, e reinar sobre todo o nosso ser; corpo, alma e espírito.

Oremos pelos nossos interesses particulares. Peçamos ao Espírito Santo que nos dê capacidade, eficiência e força.

Aqui vamos permanecer na presença do Senhor até que em nossa mente esteja delineado claramente, todo o curso desse dia, e o Espírito Santo esteja operando em nós.

Nossa Família Peça a Deus que a sua justiça, alegria e paz também domine a vida do seu cônjuge. Ao fazer a declaração de fé venha o Teu Reino, faça-se a Tua vontade, interceda pelos seus problemas, até que

Rm 14.17 Pois o

reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.

Mt 6.33,34 Mas

buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não andeis ansiosos pelo dia de ama-nhã, pois o amanhã se ocupará consigo mêsmo. Basta a cada dia o seu próprio mal.

Tg 3.4,5 a Vede

também os navios que, sendo tão grandes, e levados por impetuo-sos ventos, com um pequenino leme se voltam para onde quei-ram o impulso do timoneiro. Assim também a língua é um peque-no membro e se gaba de grandes coisas.



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o Espírito de Deus o libere.

Faça a declaração de fé para cada um dos seus filhos, fazendo pedidos específicos e procurando ouvir o que o Espírito Santo tem a dizer com relação a eles.

Venha o Teu Reino na vida deles faça-se a vontade de Deus, neles. Ore pelas pessoas com que um dia vão se casar, peça para que nunca se afastem da vontade perfeita de Deus para suas vidas.

Peça a Deus que lhe revele Seus planos para o futuro de seus filhos para que possa ensiná-los no caminho que devem andar.

Vamos pedir que coloque em nosso coração outras pessoas da família e declarar: Venha o Teu Reino, Senhor! Faça-se a tua vontade.

Pedir a Deus que realize a vontade dEle em você, em seu cônjuge, seus filhos e seus entes queridos. Confessar que a vontade do

Senhor vem antes dos seus anseios pessoais. Pv 3.5 e 6

Nossa Igreja Orar pelo pastor pedindo a Deus que o unja, que fale ao coração dele; que o dirija e lhe dê um coração de Pastor. Dê-lhe sabedoria quando estudando a Palavra ou orando e que o transforme

num instrumento puro do Espírito Santo. Hb 10.25

Orar por cada liderança especificamente e pela fidelidade dos membros da Igreja com os seus familiares e com Jesus. Pedir que o Espírito Santo lhes proporcionem frutos tanto como ganhadores de almas como na função de intercessores. Sejam fiéis na entrega do dízimo e ofertas e sirvam a Deus.

Orar pela colheita de almas, ordenando em nome de Jesus que sejam soltos todos aqueles que devem tornar-se membros do corpo de Cristo aqui em nossa igreja.

Ordenando que largue mão de todos, não apenas de alguns, que Deus ordenou que sejam salvos, venham para nossa Igreja, e aqui se congreguem e sejam fortalecidos.

A oração pela igreja deve ter prioridade; diga sempre Venha, Reino de Deus! Faça-se, vontade de Deus!

Nossa Pátria Ore para que seus dirigentes (presidente, governadores e prefeitos) tenham sabedoria de Deus. Peça que os lideres espirituais sejam pessoas de oração, vivam de forma sábia e sejam conservados íntegros pelo poder de Deus.

Ser específico citando a cidade e o estado, e interceder para que haja um avivamento espiritual.

III. Provisão Material O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.

Pv 3.5,6 Confia no

Senhor de todo o teu coração, e não se estribes no teu próprio entendimento; reco-nhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.

Hb 10.25 Não

deixando de congregarmos, como é costume de alguns, mas admoestem-nos uns aos outros, e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.



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Muitos associam sua sensação de segurança a coisas. Deus quer8libertar Seus filhos desse tipo de mentalidade asfixiante. Estar alinhados com a vontade de Deus; temos que crer que a vontade dEle é fazer-nos prosperar; oramos diariamente fazendo petições especifica; ser perseverante.

Para nos apropriarmos das provisões de Deus, primeiro temos que estar alinhados com a vontade de Deus. Precisamos crer que à vontade de Deus

é nos fazer prosperar. Lc 6.38

Peça ao Espírito Santo que o ajude a cultivar a comunhão com

Cristo através da prática diária da oração e do estudo da palavra. Pv

10.22

Peça que lhe dê capacidade, eficiência, força e equilíbrio no trabalho.

Estando desta maneira alinhado com Deus pode confiar que Ele

suprirá todas as suas necessidades. Fp 4.19

Aceitando o Senhorio de Jesus Cristo em nossas vidas quando Ele é nosso Senhor temos comunhão com Ele, pela Palavra e prática de oração. Também temos comunhão com a Igreja seremos fiéis na contribuição (dízimo e ofertas).

IV. E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores.

Deus usa a ofensa de outros contra nós para ensinar-nos a perdoar. E só conseguimos perdoar depois de compreender que fomos perdoados por amor de Jesus.

O perdão é um elemento muito importante para nossa libertação e vitória espiritual.

Muitas vezes quando agradecemos a Deus o sangue que Jesus verteu por nós, o Espírito Santo aponta alguém que precisamos confessar. É hora de

confessá-lo a Deus suplicando-lhe que nos perdoe. 1Jo 1.9

Precisamos perdoar da mesma maneira que desejamos ser perdoados. Quando nos recusamos a perdoar alguém, estamos colocando-o numa prisão.

Se não perdoarmos continuaremos atormentados (sob opressão demoníaca), mesmo que os melhores homens de Deus orem por nós, ungindo-nos com azeite. Só poderemos ser libertos depois que perdoarmos.

Todos os dias antes de sair de casa, tome a decisão firme de agir sempre com amor e perdoar a todas as provocações daqueles que por

Lc 6.38 Daí, e dar-

se-vos-á. Boa medida, recalcada, sacudida e transbordante, gênero-samente vos darão. Pois com a mesma medida com que me-dires vos medirão tam-bém.

Pv 10.22 A bênção

do Senhor enriquece, e não acrescenta dores.

Fp 4.19 E o meu

Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo a sua gloriosa riqueza em Cristo Jesus. 1Jo 1.9 Se com-

fessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça.



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acaso o ofenderem.

Vamos tomar a decisão de não permitir que o rancor nos roube a paz.

Jesus foi entregue à morte por causa das nossas transgressões, não apenas pelos pecados que os outros cometeram contra nós, mas

também pelos que nós cometemos contra Ele. (Rm 4.25

Vamos abrir mão do direito de revidar. Perdoe e ore por aquele que lhe ofender. Entregue-o a Deus. Apoiemos-nos em Deus, firmemo-nos, confirmemos e confiemos nEle, e Ele virá ao nosso auxílio, para nos socorrer nos firmar e nos confortar.

V. E não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal.

O crente precisa da força. Essa força é obtida orando ao Senhor; pedindo-lhe isso em oração.

Precisa revestir-se de toda a armadura de Deus. Não podemos nos fiar apenas em nossas precauções e defesas humanas, mas temos que tomar toda a armadura de Deus, para que fiquemos firmes no dia da

tentação moral ou espiritual. Ef 6.13

Precisamos estar vigilantes e atentos para não negligenciarmos as preciosas promessas pelas quais somos co-participantes da natureza

divina. 2Pe 1.4

Precisamos dar-lhe o lugar para que seja nossa Justiça, nossa Paz, nosso Provedor, nossa Bandeira, nosso Pastor, e para que seja Ele quem nos cure e santifique e garanta a Sua presença conosco.

Por isso não tomemos o seu santo nome em vão.

Rm 4.25 Ele foi

entregue por nossos pecados, e ressuscitou para a nossa justificação.

Ef 6.13 Portanto,

tomai toda arma-dura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.

2Pe 1.14 Desse

modo ele nos tem dado grandíssimas e precio-sas promessas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo es-capado da corrupção, que pela concupiscên-cia há no mundo.

Lição de casa

1. "Se for de Tua vontade" é uma adição freqüente feita às nossas orações. Faça um relato de algumas instâncias em que essa confissão é apropriada, e então faça outra relação de situações nas quais ela não é apropriada.

2. Discuta a diferença entre recitar o Pai Nosso e orar o Pai nosso.



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3. Quais são as razões pelas quais os intercessores precisam que outros orem por eles?

4. Na sua opinião por que mesmo os obreiros têm dificuldades em manter um tempo de qualidade na sua vida de oração.

5. Você pensa que é fanatismo sugerir que cristãos comuns dediquem uma hora todos os dias para orar?

6. Se a oração incrementa o ministério pastoral, qual sugestão você pode fazer para liberar mais oração a favor do pastor da sua igreja?

7. O que se está querendo dizer, quando se afirma que os "irmãos de oração" estão fazendo batalha espiritual a favor de alguém

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3ª Lição

CONSAGRAÇÃO

O retiro individual é uma maneira estimulante de consagração, entretanto é muito importante que não percamos de vista o nosso

trabalho maior, a oração. Mt 14.22,23

O que temos que entender e sublinhar claramente é que a nossa tarefa na consagração é criar espaço nas nossas vidas onde Deus possa nos alcançar.

Este propósito tem que estar sempre dentro de nós porque, no

início, o tempo gasto assim nos parecerá inútil, e desperdiçado. Somos tentados a “utilizar melhor nosso tempo”, em outras atividades, aparentemente, mais produtivas e excitantes.

Para entrar na consagração, temos que desconsiderar o que os outros pensam de nós. Quanto menos somos influenciados pelas vozes humanas, mais podemos ouvir a voz divina.

Quanto menos estamos atados às expectativas dos outros, mais estamos abertos para as expectativas de Deus.

Na solitude morremos não somente para os outros, mas também

para nós mesmos. Êx 32.29 BV

Muitos pensam que a consagração é simplesmente a maneira de “carregar as baterias”, mas a consagração não apenas nos dá forças para ganhar a batalha do dia-a-dia. Ao contrário, ela nos ensina a

ignorar a luta completamente. Fp 4.7

Lentamente vamos aprendendo a deixar de lado as nossas compulsões interiores para ganhar algo além do que o nosso esforço pessoal pode dar.

Na tranqüilidade da separação e com a força da meditação

sincera, aquela nossa própria falsa e ocupada pessoa é desmascarada e vista como o verdadeiro impostor que é.

É a partir da nossa libertação dos outros e da libertação de nós mesmos que nossos ouvidos se abrem e nossos olhos se desvelam para ver a bondade de Deus.

Um espaço interior amplo é criado, e é nele que Deus nos encontra. Vivenciamos uma segunda, e terceira, e quarta, e outras 3transformações.

Deus se apropria desta disciplina “inútil”, deste tempo

“desperdiçado”, para nos fazer seus amigos. Jo 15.14 e 15

REFERÊNCIAS BÍBLICAS

Mt 14.22,23 Logo em seguida orde-nou Jesus que os seus discípulos entrassem no bar-co, e fossem a-diante para o outro lado, enquanto ele despedia a mul-tidão. Despedida a multidão, ele subiu ao monte para orar à parte. Ao cair da tarde estava ali so-zinho. Êx 32.29 Moisés falou então aos filhos de Levi: "Vocês hoje se separaram para o serviço do Senhor - pois obedeceram mesmo que para isso tivessem de matar filhos e irmãos. Com esta prova de dedicação o Senhor lhes dará agora grande bênção."

Fp 4.7 E a paz de Deus, que excede todo o entendi-mento, guardarão os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus.

Jo 15.14, 15 Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando. Já não vos chamo de servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Antes, tenho-vos chamado amigos, pois tudo o que ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.



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De uma maneira mais profunda, nos desviamos dos ídolos do mundo para a glória de Deus em Jesus Cristo.

A conseqüência de nos tornarmos amigos de Deus é uma compaixão crescente para com os outros. Quando tivermos visto o abismo de nossa própria vaidade, nunca mais consideraremos as lutas dos outros com

superioridade. Mt 23.11 e 12 BV

Quando tivermos enfrentado os demônios do desespero na nossa solitude, com certeza nunca mais poderemos desprezar a depressão quieta e a solidão triste daqueles que encontrarmos.

Tornamo-nos um, com todos os que sofrem e têm medo. Somos livres para lhes dar o presente maior que possuímos – o presente de nós

mesmos. Lc 22.26

A vida cristã não é uma coleção de deveres religiosos; é escutar a voz de Deus e obedecer a sua Palavra. A meditação abre a porta a este caminho de viver.

O objetivo da meditação cristã é habilitar-se a escutar a Deus mais claramente. Ela consiste em escutar, sentir, prestar atenção a vida e a luz de Cristo.

A meditação é uma disciplina passiva. É mais caracterizada por ponderar do que por estudar, mais por escutar do que pensar, mais por soltar do que agarrar.

Na meditação a nossa atuação é dar espaço para sermos melhorados. Convidamos o Espírito Santo para que venha trabalhar

dentro de nós – ensinando, limpando, consolando e repreendendo. Jo

16.13 BV

Também nos rodeamos com a forte luz de Cristo para nos proteger de qualquer influência que não vem de Deus.

Aqui não se trata do tipo de meditação oriental ou qualquer outra com objetivos diferentes do exposto. A meditação bíblica é um tipo de escuta que traz uma obediência radical ao único e verdadeiro Deus.

A oração e a meditação são partes integrantes do jejum cristão. A memorização ajuda a enriquecer a meditação sobre as escrituras.

Pela memorização, o testemunho bíblico se torna profundamente enraizado no subconsciente e começa a moldar e a ajustar nossa visão do mundo,

quase sem que percebamos. 2Co 3.14 BV

Portanto, ao nos submetermos a esta disciplina, Deus pode nos alcançar pela Palavra a qualquer momento, mesmo quando estiver dormindo.

Mt 23.11,12 BV

Quanto mais humilde for o serviço de vocês aos outros, maiores vocês serão. Para ser o maior de todos, é preciso ser servo.

Lc 22.26 Mas vós

não sereis assim. Pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e quem governa seja como quem serve.

Jo 16.13 Quando

vier o Espírito Santo, que é verdade, Ele guiará vocês a toda a verdade, pois não estará falando de si mesmo, mas dizendo aquilo que ouviu.

2Co 3.14b Ainda

agora, quando a Escritura é lida, parece que os corações e as mentes dos judeus estão cobertos com um grosso véu, porque eles não podem ver nem entender o sentido verdadeiro das Escrituras. Porque este véu de compreensão defeituosa só pode ser removido por meio da crença em Cristo.

33



17

A Bíblia trata abertamente do jejum em relação à comida, mas uma observação mais atenta nos mostra outros aspectos que podemos aplicá-los à cultura atual.

A idéia central do jejum é uma negação voluntária de uma função normal

por causa da atividade espiritual intensa. 2Cr 2.3 BV

Não há nada de incorreto com as funções normais da vida; é que simplesmente há ocasiões em que decidimos deixá-las de lado para melhor nos concentrar.

Quando olhamos o jejum desta perspectiva, podemos ver a sua razão de ser e também as suas dimensões mais amplas como: pessoas, mídia, telefone e outdoor. Temos uma tendência para “alugar” pessoas. Sugiro que façamos este jejum, não porque somos anti-sociais, mas, porque precisamos aprender a estar sozinhos.

A disciplina da solidão e a disciplina da comunidade andam de mãos dadas.

Até que tenhamos aprendido a estar sozinhos, não podemos estar com as pessoas de maneira a ajudá-las, porque levaremos à cada relação a nossa própria dificuldade de concentração.

Muitas pessoas parecem incapazes (pelo menos sem vontade) de passar um dia inteiro se concentrando numa só coisa. Sua concentração é interrompida por essa ou aquela necessidade: jornal, rádio, televisão e revistas.

Não é estranho, portanto, que tantas pessoas se sintam influenciadas e fragmentadas.

Obviamente, há tempo para a mídia, mas precisamos também de tempo para estar sem mídia.

É preciso se libertar de distrações por um tempo suficiente, de tal

forma que possa se concentrar. Tg 3.13

O telefone é uma invenção maravilhosa, mas não deve nos controlar. Sugerimos períodos de jejum do telefone.

Algumas pessoas interrompem a oração para atender o telefone!

Você não tem nenhuma obrigação de atender aquela máquina cada vez que toca.

O outdoor. Este jejum é mais uma disciplina. É quase impossível você não ver os outdoors, mas você pode colocar na sua mente uma mensagem oposta a dele.

Quando somos bombardeados com imagens de mulheres de forma

2 Cr 2.3 Josafá

ficou muito perturbado com a notícia, e resolveu pedir socorro ao Senhor. Assim ele anunciou que todo o povo de Judá deveria fazer jejum em atitude de tristeza e de oração diante de Deus.

Tg 3.13 Quem

entre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento.



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indecente, podemos orar clamando pela salvação delas, dos seus patrocinadores e do público a quem elas se destinam.

O mesmo podemos fazer com o apelo ao consumo ou a qualquer outra mensagem negativa. Quando ela disser: mais, mais, mais... repita outra palavra também significativa: menos, menos, menos...

O jejum é uma disciplina espiritual orientada pelas Escrituras, para o bem da comunhão cristã. Que Deus abra nosso coração a este meio de receber a graça.

O obreiro precisa ter uma vida de oração. Orar é falar com Deus; entretanto algumas concepções errôneas (infelizmente comuns) derrotam a obra da oração.

A primeira concepção errônea é a de que a oração envolve principalmente pedir coisas a Deus. As respostas à oração são maravilhosas, mas secundárias a sua função principal que é uma comunhão crescente e perpétua.

Submergir na luz de Cristo e ficar a vontade nesta postura (cantando,

louvando, dançando, adorando) na certeza que Ele fala conosco. Descobrir Deus em todos os momentos de nossos dias, e ficar satisfeito em vez de

perturbado com a descoberta - isto é oração. Ef 5.17-19

É desta vida refrescante de comunhão que as respostas da oração se tornam um produto secundário e bem-vindo.

Algumas pessoas entendem que a oração é uma batalha. Dizem: Temos que aceitar o peso e a responsabilidade da oração.

Não podemos negar que a intercessão é uma forma de oração de grande importância e que precisamos aceitar este peso e esta responsabilidade, mas, entretanto as experiências mais comuns de oração são a leveza, o regozijo, o conforto e a serenidade.

Vem o choro e até a risada vem às vezes. Há um sentimento de companheirismo – sabemos que não estamos sozinhos e que estamos

nos tornando amigos de Deus. Tg 2.23 BV

Outra concepção errada é a de que vivemos num universo fechado, de que tudo é fixo.

Pensamos: Já que tudo é fixo e Deus sabe de tudo desde o princípio até o 10fim, por que oramos?

A pergunta é boa. Parece lógica e inteligente, mas não é verdadeira. Quando o apóstolo afirma que de Deus somos co-

operadores, ele está nos dizendo, que o nosso universo é aberto. 1 Co 3.9

Através da oração estamos trabalhando com Deus para

Ef 5.17-19 Pelo

que não sejais insensatos, mas entendei qual seja à vontade do Senhor. E não vos embri-agueis com vinho, em que há devassidão, mas enchei-vos do Es-pírito, falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantan-do e salmodiando ao Senhor no vosso coração. Tg 2.23 E assim

aconteceu tal como as Escrituras dizem, que Abraão confiou em Deus, e o Senhor o declarou justo aos olhos de Deus, e ele até foi chamado "amigo de Deus." 1Co 3.9 Pois nós

somos coopera-dores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifícios de Deus.



19

determinar o resultado das coisas. Somos co-criadores juntamente com Ele para fazer avançar o Seu Reino na terra. O medo de que a nossa fé se desintegre, se a nossa oração não for respondida leva as pessoas a seguinte concepção: Se Deus não responder a esta oração está tudo acabado, nunca mais vou poder acreditar numa oração outra vez.

É o medo que leva a orações vagas – e se nada acontecer ninguém é responsabilizado.

Suponha que você entre numa sala e acenda a luz e nada

aconteça. Será que você dirá: Eu nunca acreditei na eletricidade. Não, você acharia que alguma coisa estava errada, e começaria a procurar o que era. Talvez a lâmpada 11tivesse queimada ou uma ligação estivesse mal feita.

O mesmo é verdade com a oração, e muitas vezes descobrimos

que a ligação defeituosa está em nós mesmos.

Alguns ensinam: Ore só uma vez! Mais que isso demonstra falta de fé.

Este ensino pode ser bem intencionado, mas também é errado e demonstra desconhecimento bíblico, especialmente a parábola sobre importunar.

Esta concepção é prejudicial porque bloqueia o canal pelo qual, na nossa opinião, a vida e a luz de Deus flui para indivíduos e situações. Lc 18.7

Lc 18.7 Não fará

Deus justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que os faça esperar?

Lição de casa

1. Qual é a diferença entre a solidão e a solitude? 2. O que é “o sacrifício de tolos”? 3. Que tipo de reorganização prática da sua vida poderia ser feita para criar mais espaço para

Deus? 4. Qual é a diferença básica entre a meditação oriental e a meditação cristã?



20

4ª Lição

LOUVOR E ADORAÇÃO

A nossa maior preocupação não é ensinar o que é louvor ou o que é

adoração, mas desenvolver a consciência de adorador dar recursos para que você possa louvar continuamente e tornar-se um verdadeiro adorador. Este objetivo não é somente meu ou seu, mas principalmente de Deus,

que continua procurando adoradores. Jo 4.23

Você aprenderá a diferença entre louvor e adoração e poderá colocar em prática, no seu dia a dia, através da comunhão com Deus, o real significado e o privilégio de termos sido escolhidos. Adoração é o culto ou veneração que se presta à divindade - a adoração

nos conduz a Cristo, através do qual podemos chegar ao Pai. Jo 14.6

.

Apenas Cristo dirige a adoração, e é Ele quem decide o que é necessário. Devemos reconhecer e receber com alegria o exercício livre de todos os dons espirituais, como é usado e dirigido pelo Espírito Santo. Cristo coloca Sua Palavra na boca de qualquer pessoa que Ele escolha, e confirma esta mesma Palavra nos corações dos membros da comunidade. Se houver excesso, Ele providenciará um servo para trazer a correção necessária. Pessoas que entram em adoração têm experiências maravilhosas, regozija-se em Espírito, levantam o rosto ao céu, ou vão ao chão e ficam por muito tempo com sua mente absorvida em Deus. A adoração é algo que acontece. É uma experiência. Quando falamos em ter um culto de adoração, usualmente nos referimos aos vários elementos da adoração: hinos, leitura das Escrituras, pregação, a Santa Ceia, e liturgia. Todos conduzem a adoração, mas adoração é muito

mais que qualquer uma destas expressões. 1Sm 1.15

As expressões são importantes porque é o meio da graça de Deus, mas é muito fácil fazê-las sem entrar em adoração (Ef 5.17 BV).

A adoração centra-se na experiência da realidade. Qualquer coisa que nos leve à presença divina deve ser 3bem-vinda. Qualquer coisa que nos impeça de um encontro verdadeiro com o Cristo vivo deve ser

evitado. 1Co 6.12

Versículos

Jo 4.23 Mas vem a

hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, pois o Pai procura a tais que assim o adorem. Jo 14.6

Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim.

1Sm 1.15 Porém

Ana respondeu: Não, Senhor meu, eu sou uma mulher atribula-da de espírito. Não bebi vinho nem bebida forte; mas estava derramando a minha alma perante o Senhor.

Ef 5.17 Não

procedam impru-dentemente, mas procurem descobrir e fazer tudo o que o Senhor quer que vocês façam. 1Co 6.12 Todas as

coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.



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Os requisitos bíblicos para a adoração incluem coisas como a confissão, a veneração e a proclamação. A Bíblia não exige uma forma universal em que a adoração deve ser contida. Somos livres para utilizar ou não a liturgia mais formal. Qualquer forma é

valida se nos levar à adoração verdadeira as formas de adoração sempre devem ser sujeitas à realidade da adoração. Enquanto formos finitos, precisamos das formas. Assim levamos o nosso corpo, a nossa mente e o nosso espírito diante de Deus para lhe dar a glória devida. Nós oferecemos o sacrifício dos nossos lábios o nosso cantar, o nosso louvor, a nossa pregação, e a nossa confissão. Nós lhe oferecemos o sacrifício do nosso corpo o nosso coração que escuta, a nossa celebração de ação de graças, a nossa vida obediente. O cantar de hinos, a leitura das Escrituras, a confissão de pecados, e a pregação da Palavra, conduzem a veneração, os quais abrem o santuário interior da alma à adoração. Destacamos uma forma de adoração que tem uma tradição muito antiga, mas que tem sido pouco apreciada nos nossos dias. É a dança. Êx 15.20

O propósito de Deus ao criar o homem foi para que o adorasse e manifestasse na terra a Sua glória. Portanto o homem foi qualificado para adorar, dotado de espírito, alma e corpo que integrariam para este propósito. O homem tem uma necessidade nata de adorar. Aquele que não sabe ou não entende isto, canaliza esta necessidade para pessoas ou coisas

o homem precisa se "alimentar" de adoração e esta fome e sede é do espírito e não pode ser satisfeito nem na alma, nem no corpo. Moisés entendeu a adoração como justiça social. E preocupado com a justiça social, matou um homem, fugiu para o deserto e somente quarenta anos depois entendeu o chamado de Deus quando viu a sarça

que ardia e não se consumia. Êx 2.11b,12; 3.4

Jacó, ao ser chamado para ser um adorador barganhou com Deus, e disse: De tudo que me deres te darei o dízimo. Deus queria fazer dele um adorador e ele entendeu que deveria juntar riquezas. Somente, mais tarde ele se tornou adorador. A mulher samaritana pensou que sua carência de adoração fosse algo fisiológico e casou e descasou inúmeras vezes. Quando ela soube quem

Êx 15.20 Então

Miriã, a profetisa, irmã de Arão, tomou um tamborim, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamborins e com danças.

Êx 2.11,12 Ele viu

que um egípcio feria a um hebreu dentre seus irmãos. Olhou de uma e de outra banda, e vendo que ninguém ali havia, matou o egípcio, e o escondeu na areia. Êx 3.4 Vendo o

Senhor que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça: Moisés! Moisés! Respondeu ele: Eis-me aqui. Jo 4.28,29 Quanto

à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens. Vinde comigo, e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este por ventura o Cristo?

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era aquele que falava com ela junto ao poço e que sua carência era

dEle, saiu correndo e tornou-se uma "missionária". Jo 4.28,29

Você está enquadrado em algum dos casos citados ou já tem bebido das águas vivas do poço que o Espírito tem provido, para que você seja um verdadeiro adorador? Se esta é a sua vontade pare agora, neste momento, e ore:

Senhor, tenho andado na minha força, tenho procurado fazer as coisas do meu jeito. Tenho sido racional, interesseiro, egoísta e vazio. Não quero mais ser assim! Eu te peço em nome de Jesus que a unção do teu Santo Espírito pairo sobre mim e me transforme em um adorador. Eu quero te adorar em espírito e em verdade. Eu creio que tua Palavra se cumpre e que do meu ventre jorrará um rio de águas vivas. Então eu terei me alinhado com o teu propósito: ser um adorador. Este é o meu desejo, esta é a tua vontade e esta é a minha realidade. Amém.

A primeira vez que a Bíblia fala sobre adoração é quando Abel traz das primícias do seu rebanho e da gordura deste ao Senhor e Ele se agrada da oferta. Abel queria agradar a Deus e a oferta era a forma como ele

sabia agradar o texto não diz o que, nem como ele falou com Deus,

mas com certeza foi uma forma de adoração primitiva. Gê 4.4

Noé levantou um altar e ofereceu em holocausto animais e aves. O Senhor aceitou e estabeleceu uma aliança com ele e sua descendência. Encontramos em Gênesis do capítulo 12 ao 17 como Abraão tornou-se um adorador.

Abrão recebeu ordem do Senhor para sair de sua terra e de sua parentela e ser uma benção.

Deus teve o cuidado de tirá-lo de uma terra idólatra, na qual, com certeza, não poderia cumprir o plano que Deus tinha para ele, pois tornar-se-ia idolatra também. Como retribuição ele edificou um altar e invocou o nome do Senhor. Deus ainda era para ele um Deus distante, mas Abrão não sabia adorar de outra forma.

Quando Deus faz aliança com Abrão, muda-lhe o nome para Abraão, toca-lhe com o Espírito, e aí ele entende que não precisa necessariamente de altar, ou de oferecer holocausto, mas apenas prostrar-se com o rosto em terra.

Observe que, de Abel a Abraão, houve mudanças e, se continuar observando notará que muitos ficam na adoração semelhante a Abel, a Noé ou ao velho Abrão, mas alguns conseguem chegar a Abraão.

Abraão "cheio de Espírito", não se preocupou com o altar, o holocausto, nem em fazer invocações exaltadas. Ele não podia perder tempo! A presença do Senhor era tão poderosa que Abraão foi a ele como estava

Gê 4.4 Abel

também trouxe dos primogê-nitos, das suas ovelhas, e da sua gordura. Atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.



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e prostrou-se simplesmente. Enquanto ele adorava, o Senhor abençoava e a frustração de anos e anos tornou-se vitória e ele tornou-se pai. A história de Abraão demonstra que Deus queria (e ainda quer) que o homem entenda que adoração é um estilo de vida sem fórmulas e preconceitos. É o amor do filho respondendo ao amor do Pai. Foi porque o homem não entendeu o que Deus queria que Ele precisou criar o sacerdócio levítico e seus rituais, e também as leis (Êx 20.18,19).

Com o sacerdócio levítico Deus apresentou o Plano de Salvação completo, da maneira como o povo podia entender, mas ainda assim o povo tornou-se idólatra e religioso. Enquanto tudo o que Deus queria era comunhão com ele!

Jesus Cristo nos ensinou o que era ser adorador e ainda providenciou junto ao Pai o Espírito que nos leva a verdadeira adoração. A partir da Nova Aliança, o homem tem tentado adorar. Pensa que adora entendem ou não aceitam que adoração vem do Espírito Santo de Deus para o espírito do homem e deste volta a Deus. Não entende que adoração é no nível do espírito. Assim é que podemos ver comunidades inteiras pensarem que estão adorando só porque cantam músicas de adoração, mas na realidade tudo não passa de louvor apenas. Maria (a irmã de Lázaro) ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com os seus cabelos, em atitude de adoração. Em decorrência disto foi abençoada. Tal como Noé, que ao adorar a Deus foi abençoado com a aliança, e Moisés, que teve o rosto resplandecente, ela não pode esconder que havia estado com Jesus. Onde quer que Maria passasse ao sair dali, todos iriam sentir o perfume e ela seria reconhecida, por esta atitude,

pelo resto da vida. Mt 26.13

O que Deus quer hoje de nós é isto: Que sejamos transformados de um grau de glória a outro cada vez que nos acheguemos ao trono. É um estilo de vida tal que o confronto com o trono e a santidade de Deus nos transforme de tal maneira que as pessoas sintam que estivemos e estamos em comunhão com Jesus por causa de Seu perfume e Sua glória em nós. É isto que Ele quis mostrar à samaritana quando disse que o Pai procurava adoradores que o adorassem em espírito e em verdade

Êx 20.18,19

Quando o povo viu o trovão e os relâmpagos,... tremeu de medo, retirou-se, pôs-se de longe, e disse a Moisés: Fala tu conosco, e ouvi-remos. Mas não fale Deus conosco, para que não morramos. Mt 26.13 Em

verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua.

13



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Lição de casa

1. Se verdadeiramente cremos que Cristo é vivo e está entre Seu povo, que diferença fará nossa abordagem à adoração?

2. Você pensa que as experiências do êxtase divino são contrárias à adoração, periféricas à adoração ou destrutivas à adoração?

3. Embora reconhecendo que a Bíblia não exige uma forma universal de adoração, você pode pensar em outras formas universais que podem servir para todas as culturas dos cristãos e para todos os tempos?

4. Quais formas de adoração (que você vivenciou) foram especialmente significativas para você?

5. Como se pode cultivar "expectativa santa"?

6. 12Afirmamos que Deus está ativamente buscando adoradores. Alguma vez você teve uma experiência que Deus o estava procurando e atraindo para ter comunhão com Ele?

7. Discuta a frase: "Estamos reunidos no poder de Deus". Ela obviamente refere-se a mais do que o fato de uma reunião comum. O que ela pode significar? Como podemos ter uma experiência semelhante?

8. O que esta frase pode significar para você nos próximos dias: "Assim como a adoração começa em santa expectação, ela termina em santa obediência".

9. Que relação você encontra entre a adoração e a forma física (ajoelhado, prostrado, fazendo gestos com as mãos, movimentando o corpo, chorando, rindo etc.)?



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5ª Lição

LOUVOR, ADORAÇÃO E UNÇÃO

Deus nos dá provisão para o espírito, a alma e o corpo (Fp 4.19). Assim como a adoração é provisão para o espírito e o louvor é para a alma, o

discernimento da Palavra leva a uma vida equilibrada e bem provida. Pv

2.1 e 9 BV

A conseqüência desta provisão é a alegria e a alegria gera força; a força

do Senhor nos dá vitória. Na vitória nos alegramos a alegria no espírito contagia a alma e o corpo responde. É uma reação em cadeia.

Deus não criou o homem para o choro e o pranto. Ele nos criou à Sua imagem e semelhança. Ele quer se alegrar em nós, conosco e através de nós. O Espírito chora quando pecamos, mas não gostaria de chorar

(Na nova Jerusalém não terá choro Ap 21.4

).

Mas podemos chorar! O amor de Deus nos faz chorar, e também choramos de arrependimento. Da mesma forma que há uma força explosiva no verdadeiro louvor que leva a vitória, há uma força explosiva

do amor na adoração e na intercessão que nos leva às lágrimas pois o

nosso corpo terreno não sabe mais como se expressar e chora. Rm 8.26

Isto é bem diferente do choro de medo e tristeza que Satanás nos impõe muitas vezes.

Desde o Velho Testamento, Deus estabeleceu que queria ser adorado e estabeleceu quem o adoraria, o SALMO 148 diz: “todo ser louva a Deus”.

Entretanto sabemos que somente o homem pode adorar a Deus e, dentre estes, apenas aqueles que são remidos, purificados e ungidos.

Na antiga aliança só podia adorar quem pagasse o resgate, mediante a oferta ao Senhor, para fazer expiação pela sua própria alma (Êx 30.15). Assim eram resgatados os remidos.

Cristo ao pagar na cruz o preço do nosso resgate nos redimiu não somente da maldição do pecado, mas pagou para que não mais precisássemos oferecer sacrifícios de expiação, para que pudéssemos adorar. Se você é um remido pelo sangue de Jesus, você pode e deve adorar.

Deus mandou que Moisés fizesse uma bacia de bronze para lavar. Era

preciso que se purificasse isto era para que não morressem ao chegar

ao altar para ministrar. Êx 30.21

Quando Jesus lavou os pés dos discípulos não só nos ensinou o que é servir (e ministrar significa servir), mas que devemos estar atentos constantemente à confissão de nossas faltas, deixando-nos ser

Versículos Fp 4.19 E o meu Deus, suprirá todas as vossas neces-sidades segundo a sua gloriosa riqueza em Cristo Jesus.

Pv 2.1 e 9 Jovem, se você tomar posse das minhas palavras e guardar os meus manda-mentos em seu coração, Deus fará de você uma pessoa justa, equi-librada e que sabe tomar decisões cer-tas.

Ap 21.4 Deus em-xugará de seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primeiras coisas são passadas.

Rm 8.26 Da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas. Não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito in-tercede por nós com gemidos inexprimi-dos.

Êx 30.15 O rico não dará mais que meio siclo, nem o pobre menos, quando de-rem a oferta ao Senhor, para fazerdes expiação pelas vossas almas.

Êx 30.21 Lavarão as mãos e os pés, para que não morram. Isto lhes será por estatuto perpétuo, a ele e à sua descendência, através das suas gerações.



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purificados por Ele e por Sua Palavra de regeneração. Jo 13.8 e Ef 5.26

Assim é que quanto mais nos expomos ao Senhor e à Sua Palavra, tanto mais somos purificados, pois a adoração nos leva a um confronto com a santidade de Deus e conseqüentemente a uma mudança de caráter. Arão e seus filhos deveriam ser ungidos e consagrados como sacerdotes. Ninguém mais poderia sê-lo a não ser que fosse separado para o sacerdócio. Hoje temos acesso ao Pai pelo Espírito, e por Cristo

somos sacerdócio real. Ef 2.18 e 1Pe 1.9 BV

Arão precisava da unção do óleo sagrado, composto especialmente para este fim; nós precisamos da unção do Espírito derramada sobre nós que nos capacita a receber a benção do Senhor. Se desejarmos nos tornar adoradores precisamos desenvolver a presença do Espírito Santo dentro de nós. Fomos RESGATADOS das trevas para a maravilhosa luz do Pai; somos PURIFICADOS através do sangue de Jesus e da lavagem de água pela Palavra; somos UNGIDOS pelo Espírito Santo para podermos com intrepidez entrar no Santo dos Santos. Antes de qualquer coisa, uma vida de adoração requer tempo com Deus e sua Palavra. É impossível você se tornar um adorador se não gastar tempo com a leitura da Palavra de Deus. Através do Espírito Santo, a Palavra vai gerar vida em sua vida e levá-lo cada dia mais a adorar a Deus. É preciso você conhecer a Palavra, meditar nela e absorvê-la, pois ela é o próprio Cristo e é Ele que leva você a adorar ao Pai através do Espírito Santo. Quando você medita nos atributos de Deus estes atributos são

incorporados à sua vida. Jo 14.23

Mas uma vida de adoração também

requer tempo de oração. Sabemos que oração é comunhão e se comungamos com Deus, logo vamos atingir a estatura de verdadeiros adoradores. Se você tem vida de oração e leitura da Palavra, é impossível que não obedeça a Deus, pois o Espírito irá desenvolver em você uma sensibilidade tal que você estará apto a ouvi-lo e obedecer-lho. Aí chegamos a conclusão de que o adorador é aquele que está pronto para obedecer, obedecer sem questionar, pois conhece de perto aquele que o dirige e sabe que a direção é sábia e segura. Sabemos que o louvor é a ministração a Deus pelo que Ele fez, está fazendo ou vai fazer no meio da igreja. É como que um agradecimento, uma retribuição.

Jo 13.8 Disse Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu Je-sus: Se eu não te lavar, não tens parte comigo. Ef 5.26 Para a santificar, purifican-do-a com a lavagem da água, pela pala-vra. Ef 2.18 Agora todos nós, quer sejamos judeus, quer sejamos gentios, por causa daquilo que Cristo fez por nós podemos ir a Deus o Pai com a mesma ajuda do Espírito Santo. 1Pe 1.9 E a recom-pensa final que vocês terão por haverem confiado nele será a salvação das suas almas. Jo 14.23 Res-pondeu-lhe Jesus: Se alguém me amar, guardará a minha palavra. Meu Pai o amará, e viremos para ele e nele faremos morada.



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Alegramo-nos com os feitos de Deus, sejam passados, presentes ou futuros e queremos dizer isto a Ele. E, assim, louvamos. Na nossa vida pessoal, isto vêm naturalmente cada vez que nos lembramos de bênçãos recebidas e as expressões de glória, alegria e cânticos chegam

aos nossos lábios. Sl 63.3,4 BV

O louvor faz bem a nós, à nossa alma - o louvor liberta, rompendo cadeias do inimigo. O cântico maquinal, não é aceito como louvor. Você está cantando a música, mas não louvando a Deus. Alguns participam do louvor congregacional durante o culto, totalmente desligado, olhando para o que está em sua volta, apenas com os lábios emitindo a música. Este tipo de louvor não chegará ao trono. Se o louvor conduz à adoração, estejamos dando a Deus o verdadeiro louvor que caminha gradativamente dos átrios do Rei para a sala do trono, onde a comunhão em adoração será face a face e muitas vezes não precisará de palavras nem de sons. Assim, se você entra em adoração em casa ou na igreja, você só vai ter olhos para o Senhor e não se preocupa com ninguém e nem quer se preocupar. Não vê o tempo passar. Na presença do Senhor há plenitude e por isso nos sentimos completo. Na adoração o nosso semblante muda, estejamos nós mudos ou cantando; falando, rindo ou chorando; quietos ou se movimentando; em pé ou no chão. A adoração nos leva à quietude e à contemplação e há um momento em que desejamos parar, desejamos não estar na terra,

desejamos subir é aí que não sabemos se fomos até o trono de Deus ou se o trono desceu até nós. A Bíblia muitas vezes compara a unção do Espírito Santo com o azeite. Tanto um como o outro, podem ser sentidos e experimentados. Algumas observações a respeito das qualidades e das características do azeite, poderão realmente ajudar a compreender as operações do Espírito. O azeite evapora-se e, se não for substituído com certa regularidade, pode até mesmo chegar a desaparecer. O Espírito Santo não se evapora, mas você pensará que assim sucedeu, se negligenciá-lo. Podemos fazer o Espírito fluir pela nossa vida por meio da oração, da comunhão, no louvor e adoração ou por meio da leitura da Palavra. Uma outra interessante característica do azeite é que o mesmo escorrerá para fora, bastando para isso um mínimo furo na lata. A perfuração pode ser minúscula e até mesmo invisível a olhos nus; mas

se houver qualquer "brecha no vaso" o azeite vazará. Ef 4.26 e 27

Sl 63.3,4 Eu te louvo, porque senti que o teu amor fiel e constante vale mais que a própria vida. Certa-mente vou te louvar durante toda a minha vida. Levanto as minhas mãos e oro a ti, confiando em teu poder. Ef 4.26 e 27 Irai-vos, e não pequeis: Não se ponha o sol sobre a vossa ira, e não deis lugar ao diabo.

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Nota: Se você anda em busca da unção é imperativo que você se resguarde dessas perfurações.

Uma outra verdade do azeite é que somente o azeite fresco possui a densidade certa (viscosidade), para servir bem em uma máquina ou motor. Por igual maneira a unção se desgastará sob o calor da guerra espiritual. Eis a razão pela qual é necessário dar atenção diária à oração, à Palavra, ao louvor e a adoração. Essa é a única maneira de edificar e manter a eficiência e a força de seu poder espiritual. Quando o nosso azeite está fresco, seu aroma é atrativo. No entanto, nada é mais desagradável do que o mau cheiro de um azeite velho e rançoso. A fragrância espiritual sem dúvida alguma está associada aos cristãos quando estremecem, dançam e dão gritos de "glórias" durante a exaltação a Deus em seus cânticos ou louvores. Mas tudo fica rançoso quando se reduz a alguma atividade religiosa ou

tradição derivada de liturgia histórica. 2Tm 3.5

2Tm 3.5 Tendo aparência de pi-edade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também destes.

Lição de casa

1. Que tipo de compromisso você pode assumir para lhe abrir mais efetivamente a porta à adoração.

2. Que vantagens ou desvantagens você vê na liturgia formalizada utilizada em igrejas "históricas" em comparação com as formas mais informais como as utilizadas nas igrejas "livres".

3. Leia atentamente o capítulo 23 do Evangelho de Mateus e liste os fatores que você pode identificar que impedem a adoração.

4. Conforme a sua opinião marque com c as afirmativas corretas e com e as erradas: 67



29

( ) Quando se fala em louvor pensa-se em instrumentos, músicos, cantores, palmas, coros e danças; Deus nos capacita a utilizar estes recursos para aperfeiçoarmos o louvor e a adoração a Ela

( ) A quantidade e a variedade de recursos não significam que o louvor e a música subirão ao trono.

( ) O que importa é a unção e a qualificação do levita.

( ) O levita seja de que área for (músico, ministrador, cantor) não só precisa da unção do Espírito Santo, de uma vida no altar de Deus, mas precisa também ter qualificação e talento.

( ) No louvor basta ter unção, técnica não é necessária.

( ) O louvor não flui porque os músicos e os instrumentos não se entendem ente si

( ) A movimentação sensual prejudica o louvor. ( ) Deus deu capacitação ao homem para criar instrumentos, mas nem todos eles podem ser usados para o louvor. ( ) Os gestos devem expressar o que o coração está sentindo, nunca devem chamar a atenção para a pessoa que está ministrando ao Senhor. ( ) Ao bater palmas num cântico de louvor e júbilo, você não só está usando um recurso de louvor como estabelecendo o que canta. ( ) Os padrões do mundo muitas vezes têm entrado na igreja e observamos isto no rítmico de

certos cânticos, na maneira de tocar certos instrumentos, na postura ao tocá-los, na postura do corpo ao cantar e dançar.

5. O assobio durante o louvor é polêmico, porque ele pode representar apupo, vaia. Qual a sua opinião a respeito deste assunto?



30

6ª Lição

O ESPÍRITO SANTO E O MINISTÉRIO

Conforme o Novo Testamento, a operação do Espírito Santo é absolutamente indispensável no exercício do ministério.

O grande progresso registrado nos tempos dos apóstolos era o resultado da operação da plenitude do Espírito Santo.

A solução dos problemas de hoje está em voltar para os caminhos

antigos. Aquele que quiser gozar as vitórias dos tempos apostólicos, deve também trilhar os caminhos que eles trilharam. O ponto de partida para todo o serviço ministerial está na experiência pessoal do poder do Espírito Santo.

Jesus ordenou aos apóstolos que não começassem o trabalho, antes que

do alto tivessem recebido poder. Lc 24.49

A bênção do batismo com o Espírito Santo é a própria base do

exercício de um ministério apostólico. Pelo Espírito Santo podemos entrar no caminho das obras que Deus preparou para que andássemos. Ef 2.10

O Espírito Santo transmite a chama divina àqueles a quem Deus chamar, e revela essa chamada àqueles que têm o encargo de separá-los para o santo ministério (At 13.2).

É desta maneira que Deus dá o ministério a igreja, para serviço dela. Ef 4.11

Quando tudo é feito segundo a direção do Espírito Santo, pode-se

dizer que os servos do Senhor foram realmente “enviados” pelo Espírito. O Espírito Santo proporciona a preparação sobrenatural, de acordo com o serviço para o qual Deus chama Seus servos. A preparação humana por melhor que seja não basta.

Moisés possuía toda a ciência dos egípcios. Porém, quando quis executar a missão que sentia, foi, confiado no que era e no que sabia, e

fracassou. At 7.22

Mas depois que recebeu a devida preparação da parte de Deus,

teve condições de executar a grande obra para a qual havia sido

chamado. Êx 4.12

Paulo antes de ter encontrado com Cristo era cheio de si, porém,

depois, diante das necessidades no serviço ministerial, disse: mas a

Versículos

Lc 24.49 Envio sobre vós a promessa de meu Pai; mas ficai na cidade, até que do alto sejais reves-tidos de poder. Ef 2.10 Pois somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus pré-parou para que an-dássemos nelas. At 13.2 Servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: apartai-me a Bar-nabé e a Saulo para a obra que os tenho chamado. Ef 4.11 Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evan-gelistas, e outros para pastores e doutores. At 7.22,29 Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios, e era poderoso de pala-vras e obras,... fugiu Moisés, e esteve como estrangeiro na terra de Midiã, onde gerou dois filhos. Êx 4.12 Vai, pois, agora; eu serei com a tua boca e te ensina-rei o que hás de falar. 2Co 3.4,6 Não sejamos capazes, por nós mesmos, de pensar alguma coi-sa, como se partisse de nós mesmos, mas a nossa capa-cidade vem de Deus. Ele nos fez também capazes de ser ministros de



31

nossa capacidade vem de Deus. 2 Co 3.5,6

A preparação do ministro, conforme o Novo Testamento, é uma obra que o Espírito Santo quer fazer. Jesus, como homem, recebeu esta preparação através do revestimento do poder, e pelos dons espirituais. Jo 3.4 BV

O apóstolo Pedro, o apóstolo Paulo e outros, tiveram nessa preparação

o Segredo das grandes vitórias que alcançaram. Ef 3.7

O Espírito Santo transmite o poder e a sabedoria para os servos

do Senhor, em todas as fases do ministério deles. Os ministérios são os instrumentos pelos quais Jesus, a cabeça da

igreja, executa a sua direção sobre ela. 2Co 5.20 a

Por isso Ele mesmo reserva-se o direito de indicar as pessoas, que tem chamado para ocupar estes cargos às quais oferece uma preparação sobrenatural, para função que irão exercer.

Tudo isso Jesus faz por meio do Espírito Santo.

A palavra ministro significa um servo de Deus que ocupa um ministério, que é um cargo, constituído por Deus que, da parte de Cristo, funciona na igreja do Deus vivo.

Há um prejuízo incalculável, quando os ministros são escolhidos

por preferências humanas, sistemas e organizações, pois assim o ministro não aufere a necessária ajuda que acompanha um ministro escolhido pelo Espírito Santo. A indicação dos ministros deve permanecer nas mãos de Jesus.

Os ministérios da Palavra de Deus são cinco: Apóstolos, profeta,

evangelista, pastor, doutor ou mestre. Ef 4.11

APÓSTOLOS – Primeiro encontramos os chamados “apóstolos do Cordeiro”, que eram doze, cujos nomes serão gravados nos doze funda-mentos da cidade celestial, a Nova Jerusalém, como reconhecimento divino da grande importância que teve o trabalho que realizaram pela pregação de Cristo crucificado, pondo o fundamento

da5igreja de Deus. Ef 2.20

Houve, no entanto, desde os primeiros tempos, alguns servos de

Deus, que também eram considerados apóstolos. Entre eles podemos

mencionar Barnabé, Silvano e outros. At 14.14

Através da história da igreja, têm-se levantado grandes homens de Deus, verdadeiros apóstolos que fundaram grandes trabalhos em países e regiões. O próprio Deus deu-lhes o selo do apostolado, pois

uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito

vivifica.

Jo 3.34 Ele fala as

palavras de Deus, porque o Espírito de Deus está sobre Ele, sem medida nem limite.

Ef 3.7 Foi feito

ministro deste evangelho, segundo o dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder.

2Co 5.20a De sorte

que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse.

Ef 4.11 E ele

mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e dou-tores.

Ef 2.20 Edificados

sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra angular.

At 14.14 Porém

ouvindo isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes, e saltaram para o meio da multidão,...



32

Ele mesmo que os escolheu, permitindo que no ministério deles aparecessem “os sinais do apostolado”.

PROFETA – Constituem o ministério da Palavra de Deus impulsionado

por inspiração profética. At 15.32

Por meio desta inspiração, este ministério é acompanhado de

“edificação, exortação e consolação”, que são evidencias da operação do verdadeiro espírito da profecia.

Observamos, assim, que o simples uso do dom de profecia, não faz de ninguém um profeta, pois profeta é um ministro da Palavra. EVANGELISTA – É um desbravador da primeira linha da evangelização.

2

Tm 4.5 A função de um evangelista não é em, primeiro lugar a de

apascentar, porém, quando abre trabalhos, ele os dirige e apascenta até entregá-los a um pastor.

Mas pode acontecer que a mesma pessoa possua mais de um dom ministerial. PASTOR – É o responsável pela direção e pelo apascentamento do rebanho. É o anjo da igreja.

Serve sob a direção do sumo Pastor, a quem pertence a igreja, e

deve andar nas Suas pisadas. 1 Pe 5.2,4

Cabe ao pastor velar pela congregação, como quem tem de dar

conta dela. É o responsável pela doutrinação da igreja. DOUTOR OU MESTRE – São os ensinadores. No tempo dos apóstolos este ministério era apoiado pelos dons da palavra de sabedoria e ciência.

O mestre se dedica ao ensino, nas igrejas, conforme a ordem de

Jesus. Rm 12.7

A Bíblia fala de encargos adicionais na igreja: Presbíteros e diáconos. PRESBÍTEROS – Também chamados de anciãos e bispos, nomes que

representam o mesmo cargo. Tt 1.7

Os presbíteros em conjunto constituem o “presbitério”, formando

um corpo de auxiliares imediatos do pastor, com o qual cooperam

ativamente no apascentamento do rebanho. At 20.28

No livro de Atos os anciãos sempre eram mencionados após os

apóstolos, mostrando que os ministros tinham a direção e eram

auxiliados por eles. At 15.6

At 15.32 Depois Judas e Silas, que também eram profetas, exorta-ram e fortaleceram os irmãos com muitas palavras. 2Tm 4.5 Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, fazei a obra de um evangelista, cumpre bem o teu ministério. 1Pe 5.2,4 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente, não por torpe ganância, mas de boa vontade. E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa de glória. Rm 12.7 Se é ministério, seja em ministério; se for ensinar haja dedicação no ensino. Tt 1.7 É necessário que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro de Deus, não soberbo, nem irascível, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância. At 20.28 Olhai por vós, e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.

At 15.6 Congr-egaram-se os após-tolos e os anciãos para considerar o assunto.



33

DIÁCONOS – É um encargo sob a direção do ministro da igreja, relacionado com os serviços de ordem material e social. A Bíblia faz referência a alguns desses encargos da esfera de ação dos diáconos como o repartir, o exercer, misericórdia, e o socorro. Rm 12.8 Conforme o modelo do Novo Testamento, os diáconos não tomavam parte na administração e direção da igreja, mas além de fazerem serviços materiais e sociais, alguns cooperavam na pregação

da Palavra, como Estevão e Filipe. At 6.8

Rm 12.8 Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exerce misericórdia, com alegria.

At 6.8 Ora, Estevão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes

sinais entre o povo.

Lição de casa

1. Considerando o texto de Mateus 12.31 e 32, na sua opinião, quem está em pior situação?

( ) O mundo incrédulo que não conhece Jesus Cristo; ( ) A religião idólatra; ou ( ) A igreja que prega o evangelho de Jesus Cristo, entretanto nega a obra do Espírito Santo.

2. O mesmo Espírito que sempre na vida do cristão operou, desde a sua chamada para a

salvação, e que o guiou, orientou, abençoou, protegeu e ajudou, operará ainda na ressurreição no dia da vinda do Senhor – a ressurreição de Cristo é uma das doutrinas fundamentais do

cristianismo. 1 Co 15.1-4

a) Resuma em poucas palavras o que é a ressurreição. At 1.22; Rm 6.5

b) O que é primeira ressurreição? Como e quando ocorrerá a segunda ressurreição? At 24.15;

Jo 5.28,29; Dn 12.12; Ap 20.5,6 e Is 4.16

c) O milagre da ressurreição é uma operação do Espírito Santo? Rm 8.11; 1 Co 6.14 e Fp 3.21

d) Qual será o último serviço do Espírito Santo para os cristãos? 1 Co 3.12-15

3 . O Espírito Santo é soberano, Ele opera como o vento, isto é, “sopra onde quer”. Aquele que se

entrega à inteira disposição do Espírito, experimentará a sua operação poderosa.

a) Liste quatro atitudes negativas que impedem a operação do Espírito Santo. At 7.51; Ne 9.30 –

Ef 4.25,29,30,31 – 1 Ts 5.19 – Mt 12.31,32

b) Liste quatro atitudes positivas que dão plena liberdade à operação do Espírito Santo. 1 Pe

1.15,16; Lv 10.3 e 1 Co 6.17 – At 5.32; Rm 6.17 e Jo 14.23 – Hb 11.6 e Ga 3.2,5 – 2 Co 12.9,10; 2 Co 4.7; Zc

4.6 e Jo 5.19,30



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7ª Lição

O PERFIL DO OBREIRO

Sabemos que o adversário está constantemente mirando o cristão, pretendemos fazer algumas advertências crendo que ajudará o obreiro

a evitar certas armadilhas. 1Pe 5.8

Relacionamos sete situações que nos parecem mais comuns e que têm

atingido os ministérios, embora saibamos que existem outras.

A primeira armadilha é a do querer ser o que não é. Esta armadilha é a necessidade doentia de impressionar, de querer ser importante.

Pessoas se esforçam e até mesmo se sacrificam na tentativa de parecer

uma benção, quando deveriam procurar ser uma benção. Pv 10.21

O Espírito é o Senhor, Ele faz sinais e maravilhas na igreja e através da igreja, mas da forma dEle e no tempo dEle e com quem ele quer. Ninguém pode fazer nada para Ele ou por Ele.

Neste caso, como exemplo, citamos alguns “vasos” que através de elogios infantis e irresponsáveis foram transformados em “jarros”, tornado-se inútil para a obra – o jarro não serve para o serviço, é

utilizado apenas como enfeite. Pv 18.17

A segunda armadilha é a tendência de ver normas e procedimentos como virtuosos em si mesmo.

Em si mesmo o ritual não tem virtude, não possui honradez, nem contêm retidão.

Era esta verdade importante que os fariseus não chegaram a ver. Mt 23.25

A terceira armadilha é a tendência de isolar e elevar um determinado ensinamento ou prática, levando à exclusão ou à negligência outros.

Às vezes, por exemplo, o jejum nos intriga de tal forma que começamos a pensar que só ele encerra o quadro total. O que é apenas uma árvore, vemos como a floresta inteira.

Os ensinamentos e as práticas da vida espiritual forma uma

unidade orgânica, um só corpo – um só caminho. Is 58.4,6 BV

A quarta armadilha é a tendência de se concentrar na igreja denominacional, em vez de em Cristo.

A igreja tem o propósito de realizar um bem maior. E o bem maior é o

Versículos

1Pe 5.8 Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, rugindo como leão, bus-cando a quem possa tragar.

Pv 10.21 Os lábios do justo apascentam a muitos, mas por falta de enten-dimento morrem os tolos.

Pv 18.17 O que primeiro apresenta o seu caso parece justo, até que vem outro e o examina.

Mt 23.25 Ai de vocês, professores da lei e fariseus, hipócritas! Pois lavam o copo e o prato por fora, mas por dentro estão cheios de coisas que vocês conseguiram pela violência e pela ganância.

Is 58.4,6 Não adianta ficar jejuando, se vocês continuam a brigar e a fazer violência? Com um jejum desses eu nunca responderia às orações que vocês me fazem. Não! O jejum que eu quero ver é o Seguinte: parem de explorar seus em-pregados, não mal-tratem os seus ser-vos, perdoem as dívidas dos que não podem pagar, e não obriguem outros a trabalhar como escravo.



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próprio Cristo, que sempre deve ser o foco de nossa atenção e o alvo da nossa busca.

A igreja denominacional é um meio para nos colocar diante de

Cristo. 1Co 3.4 BV

A quinta armadilha é a tendência de estabelecer padrões. O padrão da adoração, o padrão da ministração, o padrão do culto.

Não conheço um padrão específico para as situações mencionadas, e que eu saiba nas Escrituras não existe tal padrão.

Quem pode confinar o Espírito de Deus? A liturgia e o ritual é, meramente, uma tentativa de compilar aqueles atos de devoção que as Escrituras e a história da igreja disseram que eram importantes na fé experimental.

Cristo é maior que qualquer tentativa de descrever a forma dEle

trabalhar com os discípulos. 2Co 3.17

A sexta armadilha é a rigidez. Somos tentados a ser autoritário e a transformar o ritual em lei. Não há nada como o legalismo para

estrangular o coração e a alma de uma vida com Deus. Mt 22.24

A rigidez é o sinal mais certo de que o diálogo falhou.

A pessoa disciplinada pode fazer o que for preciso, quando for preciso. A pessoa disciplinada pode viver de acordo com a adequação e a hora.

A sétima armadilha é a mais perigosa das citadas. É a tentação de estudar a palavra de Deus sem experimentá-la. Falar sobre as Escrituras no abstrato, argumentar e debater sua natureza ou validez na

base da “achologia” ou no “ouvi dizer”. 1Co 3.18 BV

O ensino bíblico é uma atividade que só deve ser executada com bastante segurança e submissão a ação do Espírito.

A submissão é um conceito tão amplo como a própria vida e é uma

orientação bíblica. Hb 13.17 BV

Ela atinge questões que são profundas e

difíceis como:

Da submissão aos caminhos de Deus, da submissão ao estado, da submissão à comunhão cristã, da submissão no lar cristão e muito mais.

Ao desenvolvermos nosso entendimento destas questões, sempre

queremos manter diante de nós a vida e a morte de Cristo como padrão divino pelo qual todos os verbos da submissão cristã devem ser conjugados.

1Co 3.4 Vocês estão aí discutindo se eu sou maior do que Apolo ou não, e dividindo a Igreja. Isso não mostra como vocês têm crescido pouco no Senhor? 2Co 3.17 Ora, o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade. Mt 22.24 Guias cegos! Coam um mosquito, mas engolem um came-lo! 1Co 3.18Deixem de enganar-se a si mesmos. Se você pensa que tem sabedoria acima do normal, conforme avaliação pelos padrões deste mundo, faria melhor se pusesse tudo de lado e se tornasse um tolo, antes de permitir que isso o afastasse da verdadeira sabedoria do alto. Hb 13.17 Obedecei aos seus líderes espirituais e estejam prontos a fazerem o que eles disserem. Porque o trabalho deles é velar sobre as almas de vocês, e Deus julgará se eles fazem isto bem. Dê-lhes motivo para prestarem contas de vocês ao Senhor com alegria, e não com tristeza, pois neste caso vocês também sofrerão com isto. Ef 5.21 Honrem a Cristo pela sub-missão de uns aos outros. 1Pe 2.1 Deixando, pois, toda a malícia, todo o engano, e fingimentos, e inve-jas, e toda a sorte de maledicências.



36

Com respeito à família cristã, o Novo Testamento, esclarece este

comportamento. Ef 5.21 BV e 1Pe 2.1

Estes ensinamentos foram uma maneira graciosa de explicar a função da submissão dentro da família cristã na cultura do primeiro século.

Em nossos dias, não obstante, estes ensinamentos têm sido terrivelmente deturpados e mal usados.

As distorções de a submissão a seguir revelam em parte a destreza que nós, os homens modernos, temos para assimilar melhor o ensino e utilizá-lo para os piores fins.

O CAPACHO – Esta é a pessoa que permite que outros abusem tanto dela que é tratada como uma coisa em vez de uma pessoa.

Numa submissão falsa, ela permite que os outros pisem nela como se passassem por cima de um capacho.

Sua opinião não é procurada ou desejada, e com o tempo ela perde a habilidade de ter uma opinião.

Tal pessoa logo se torna um objeto em vez de um sujeito – uma empregada em vez de uma esposa ou um ganha pão em vez de um marido.

Ela é definida pelo que pode produzir em vez de quem ela é. No

fim ela se torna uma coisa.

O MANIPULADOR – Esta é a pessoa que segue todas as regras exteriores de submissão, mas usa todos os truques sutis para ter tudo como ela quer.

Os seus atos de compaixão são feitos para manter o outro devendo. As palavras de bondade são dadas para nos conquistar para o seu ponto de vista.

Enquanto parecem estar completamente de acordo com as nossas decisões, pequenas alusões de dúvida são semeadas por uma expressão ou um gesto.

Muitas vezes esta prática é tão natural que o próprio indivíduo não

se dá conta do que está fazendo. O BAJULADOR – Esta é a pessoa que a qualquer custo quer evitar o conflito.

Ela querendo manter as circunstâncias, esquece os fatos.

Torna-se um bajulador e corre o risco de ser desprezado ou no



37

mínimo desconsiderado. O DEPENDENTE – Esta é a pessoa que evita tomar decisões a todo custo. Em vez de aceitar o processo de amadurecimento que vem com a escolha, acha refúgio numa pseudo-submissão que permite aos outros tomarem todas as decisões por ela.

O medo está na raiz de tal submissão.

O medo de levar as pessoas para o caminho errado, o medo de tomar uma decisão fora de hora, o medo da culpa se o programa fracassar, o medo do ridículo. Por isso , ela nunca realiza nada de valor durável. No outro extremo encontramos aqueles que o ego clama por atenção, e por aplauso, para reconhecimento de si mesmo.

Por meio de artifícios astutos, ele quer parecer mais jovem, mais sábio,

mais rico, mais santo do que na realidade é. Pv 15.33

Ele leva a pessoa a exibir atitudes extravagantes para parecer que faz parte do meio intelectual. Nas reuniões, ela citará o que nunca leu ou manterá silencio discreto em suposta superioridade sobre o grupo. A humildade é simplicidade e nos liberta da tirania própria, da tirania das coisas e da tirania das pessoas. A humildade é abertura e

naturalidade. É o oposto da sutileza, da astúcia e da duplicidade. Sl10.17

BV

Onde há simplicidade em abundância, as palavras podem ser levadas ao pé da letra – não há duplo sentido.

Simplicidade não é sinônimo de fácil entender. Não era fácil entender Jesus, embora o seu intuito não fosse confundir ou enganar, mas esclarecer e iluminar.

Só os que vivem na humildade são livres. Todos os outros são tiranizados pela própria pessoa ambiciosa, pela demanda do reconhecimento através das coisas e pela preocupação com as opiniões dos outros.

Pv 15.33 O temor

do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra. Sl 10.17 Senhor, tu

conheces o desejo das pessoas humil-des. Socorre essa gente; dá-lhes o que necessitam!

Lição de casa

1. Leia com atenção. “a superficialidade é a maldição de nosso tempo.”



38

a) Se você tende a concordar, anote alguns indicadores na cultura brasileira que ilustram isto. Se você tende a discordar, anote indicadores que apóiam sua convicção.

b) Quais são as influências que podem fazer com que o povo cristão hoje seja mais superficial

que os cristãos de outros séculos? 2. Considere cuidadosamente esta declaração: “Desejamos deixar perfeitamente claro que não

podemos livrar e purificar nosso próprio coração exercitando nossa própria vontade”. Como se compara esta declaração com sua própria experiência?

3. Alguma vez você viu uma submissão abusada? 4. Que imagem vem a sua mente quando você pensa sobre a frase: “Negar-se a si mesmo” 5. O que é a liberdade na submissão? Alguma vez você vivenciou isto? 6. Por que o ensino de Jesus sobre a submissão foi tão revolucionário? 7. Quais são os limites da submissão, e porque são importantes? 8. Em sua opinião, o que significa estar submisso aos caminhos de Deus? 9. O que você focaliza para o entendimento da humildade cristã? 10. O que está produzindo vício em você? 11. A humildade conflita com o egoísmo e para repreender a tirania do ego sugerimos as

seguintes equações:

Estou vivendo satisfatoriamente com o meu salário?

Comporto-me segundo a minha idade?

Sou comprador compulsivo?

Tento impressionar as pessoas com coisas? 12 Ataque à tirania das pessoas com as seguintes perguntas:

Posso permitir que um comentário desfavorável sobre minha pessoa seja feito, sem a necessidade de correção do assunto de minha parte?

Ao contar os eventos, mudo a história só um pouquinho para fazer com que eu pareça um pouco melhor?

Sempre peço desculpas por meu comportamento?

Tento conseguir perfeição no meu trabalho apesar do que as pessoas falam ou pensam?

Posso aceitar cumprimentos sem necessidade de falsa modéstia?

15



39

8ª Lição

PORQUÊ ESTUDAR A BÍBLIA

O alvo supremo de toda instrução da Palavra de Deus não é conhecimento bíblico em si mesmo, mas uma transformação moral interior da pessoa que se expressa no amor, na pureza de coração, numa consciência pura e numa fé sem hipocrisia.

Ajudar na formação contínua do caráter cristão, preparando-o para fortalecer outros cristãos e levá-los à maturidade espiritual de modo que juntos possam refletir a imagem de Cristo no lar, na comunidade, na igreja

local e no corpo de Cristo em geral. 1Tm 1.5

No fator a esta verdade dois fatos importantes devem ser conservados na mente:

a) O conceito bíblico de ensino e aprendizagem não é primeiramente transmitir conhecimento ou preparar-se academicamente. É produzir santidade e uma vida piedosa que se conforme com o senhorio de Jesus. Pv 23.12 BV

b) O mestre na Palavra de Deus deve ser uma pessoa cuja vida seja uma perseverança na verdade, na fé, e na santidade.

O autêntico ensino bíblico enfatiza um viver santo (conhecer a santidade, ser santo e proceder santamente) e não ter uma mera compreensão das verdades ou fatos bíblicos.

As grandes verdades reveladas nas Escrituras são questões que envolvem a vida ou a morte, exige uma resposta e decisão pessoal, tanto do mestre quanto do discípulo.

No Novo Testamento "ciência" (gr. Epignosis) significa conhecimento espiritual no coração e não simplesmente no intelecto.

Trata-se da revelação de Deus, conhecida experimentalmente, incluindo a comunhão pessoal com Ele e não um simples intelectual de

fatos a respeito dEle. Cl 2.2,3

Logo conhecer a Palavra de Deus ou a Sua vontade subentende um conhecimento que se expressa na comunhão, na obediência, na vida e no andar com Deus.

Conhecer a verdade teológica deve ter como objetivo o amor de Deus e o livramento do pecado.

Embora reconhecendo a importância da hermenêutica bíblica, da critica textual e da exegese e algumas vezes lançando mão delas, devemos ter na mente que a base da interpretação da Bíblia é a própria Bíblia.

Versículos

1Tm 1.5 Ora, o

intuito deste man-damento é o amor que procede de um coração puro, de uma boa consciência, de uma fé não fingida. Pv 23.12 Ouça

com atenção os conselhos e as críticas que rece-be e faça um pro-pósito de corrigir o que for necessário.

Cl 2.2,3 Combato

para que os seus corações sejam com-solados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da ple-nitude da inteli-gência, para conheci-men-to do mistério de Deus - Cristo, em quem estão ocultos todos os tesouros da sabedoria e da ci-ência. Jo 14.26 Mas o



40

A Bíblia se interpreta a si mesma: Pelo seu conteúdo e ensino geral; pelo ensino geral de cada livro; pelos seus textos e contextos, paralelos, precedentes ou que se seguem.

Pela leitura contínua, sempre na dependência do Espírito Santo,

que é o melhor intérprete. Jo 14.26

E também pelo que conhecemos de seus escritores, homens que falaram e escreveram inspirados pelo Espírito Santo, embora fossem de diferentes culturas e posições sociais:

Legislador, como Moisés; historiador, como Josué; sábios, como Salomão e Paulo; sacerdote, como Esdra; profetas, como Isaías, Jeremias e outros; pastor, como Amós; rei, como Davi; estadista, como Daniel; pescadores, como Pedro e João; médico, como Lucas. E tantos

outros. 1 Co 2.4,5

Qualquer pessoa pode entender a Bíblia claramente! Ela foi escrita para pessoas comuns.

Infelizmente, a maioria dos cristãos pensa que nunca conseguirão entender a Bíblia.

Acreditam que ela foi escrita para teólogos ou pastores, e tudo o que eles têm a fazer é escutar aos ensinos e palestras dos "entendidos na Bíblia", ou ler livros a respeito dela; mas passam pouco tempo estudando a Bíblia eles mesmos.

A igreja tem a responsabilidade de salvaguardar a verdadeira e original doutrina bíblica que se acha nas Escrituras, e transmiti-las aos fiéis sem

transigência nem corrupção. Dt 6.6,7

Conhecer a verdade teológica deve ter como objetivo o amor de Deus e o livramento do pecado.

É lamentável que alguém seja estudante ou mestre da Palavra sem, porém, conhecer o Senhor como seu Salvador pessoal e ter total comunhão com ele.

A suposição de que o cristianismo não tem padrões de ensino regulando o pensamento e a prática, ou, de que a5 existência de regras de conduta é legalismo vai de encontro aos ensinos apostólicos. O cristianismo exige obediência sincera aos padrões divinos.

Rm 6.17,18 BV

A Bíblia é o mais singular de todos os livros, por três razões:

1. Foi escrita por um Deus eterno, santo e amoroso, que a dirigiu ao homem pecador, a fim de instruí-lo em questões que dizem respeito tanto a Deus como ao homem.

Consolador, o Es-pírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. 1Co 2.4,5 A minha

palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. Dt 6.6,7 Estas

palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração. Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, andando pelo ca-minho, deitando-te e levantando-te. Rm 6.17,18

Graças a Deus que vocês, em-bora antigamente ti-vessem escolhido ser escravo do pecado, agora obedeceram de todo coração ao en-sino que Deus lhes entregou. E agora estão livres do velho senhor, o pecado; e tornaram-se escravo do novo senhor, a justiça.



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2. Não se trata apenas de um livro, e sim, de uma biblioteca de 66 livros e foi escrita por cerca de 40 escritores diferentes durante um período de 1.600 anos. Seus escritores viveram em épocas diferentes e nenhum tinha conhecimento de que o seu livro seria unido a um outro.

3. É a única obra do mundo que conta ao homem a verdade acerca de seu passado, presente e futuro.

A palavra Bíblia vem do grego "biblos", que significa coleção de livro. Esta coleção de livros forma um todo harmônico que só pode ser explicado pelo fato de Deus haver se revelado a esses escritores, durante a vida de cada um deles.

A maioria deles não conheceu o outro, e muitos nunca chegaram a saber que os outros livros foram escritos. Contudo, ela revela, indiscutivelmente, a presença de uma única mente formadora.

Aqueles homens não falavam de si mesmo, mas era Deus quem falava através deles.

Analisando os escritos percebemos de modo claro que o Espírito respeita a personalidade e a cultura de cada um dos escritores, pois em sua maneira de se expressarem, eles refletem sua personalidade, sua cultura, seu nível intelectual. Vemos então que Deus não despersonaliza as pessoas.

A Bíblia foi escrita em hebraico, aramaico e grego.

O Velho Testamento foi escrito em hebraico a exceção do livro de Daniel.

O hebraico era a língua dos israelitas, o aramaico dos povos vizinhos. Como Daniel escreveu no cativeiro, em aramaico, os seus escritos não são aceitos como parte das Escrituras pelos israelitas.

O Novo Testamento foi escrito em grego.

Alguns apelam para a lógica e argumentam que os evangelhos foram escritos em hebraico e foram perdidos. Isto, por todos os escritores, do Novo Testamento, com exceção de Lucas, serem judeus.

A Bíblia tem duas grandes divisões: Velho Testamento e Novo

Testamento a palavra testamento significa aliança. Os livros não estão em ordem cronológica daí o motivo pelo qual não devemos ler a Bíblia como se lê um romance.

O Velho Testamento tem 39 livros, e a exceção dos 11 primeiros capítulos de Gênesis, conta a história de Israel.

O Velho Testamento tem cinco divisões:

2. LIVROS DA LEI: Também conhecido como Pentateuco são: Gênesis, Êxodo,



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Levítico, Números, Deuteronômio. Estes cinco livros foram escritos por Moisés. Históricos: Os doze livros históricos contam a história de Israel. São eles: Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, 1Crônicas, 2Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.

3. POÉTICOS: São os cinco livros de sabedoria e poesia: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares.

4. PROFETAS MAIORES: Cinco livros proféticos são chamados de maiores porque têm muitos capítulos: Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e Daniel.

5. PROFETAS MENORES: Com o total de doze livros os livros dos profetas menores, são eles: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

No Novo Testamento temos:

Os quatro EVANGELHOS que testemunha a obra de Jesus: Ministério, pregação, ensino e milagres.

O livro de ATOS que narra o nascimento da Igreja e sua expansão.

As cartas PAULINAS (treze livros) dirigidas às Igrejas e trata de problemas locais e doutrinários.

Temos ainda oito cartas gerais: de Tiago, Pedro, João e Judas, e o livro de Apocalipse.

O período inter-bíblico é um período de silêncio na revelação profética que durou quatrocentos anos. É o intervalo entre o Velho e o Novo Testamento. Neste período vários livros foram escritos, mas nenhum deles está na Bíblia Evangélica.

O ponto principal do padrão para um livro ser considerado sagrado no Velho Testamento era a inspiração profética - a autoridade profética. Como depois de Malaquias não houve mais profetas, os livros que foram escritos neste período não foram aceitos.

Os livros que foram introduzidos na Bíblia Católica o foram no século XVI, pelo Concílio de Trento (em 1546 d.C.), para combater a Reforma de Martinho Lutero.

Estes são os livros apócrifos (para os protestantes) e Deuterocanônicos (para os católicos).

Em conformidade com os acordos de 1968 entre a Igreja Católica e as Sociedades Bíblicas Unidas - as sociedades evangélicas ficaram fora deste acordo, o projeto de tradução da Bíblia nas línguas correntes não exclui estes livros, mas reúne-os a todos no fim do Antigo Testamento.



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Pertencem a esta lista, os livros de Tobias, Judite, Primeiro e Segundo dos Macabeus, Livro de Bem Sira, Sabedoria, Baruque e Carta de Jeremias e ainda algumas passagens acrescentadas ao texto hebraico-aramaico de Ester e Daniel.

Existem nos livros apócrifos ensinos heréticos, como: Justificação pelas obras, mediação dos santos, oração pelos mortos e superstições.

Nota: Heresia (gr. Hairesis = escolha) significa doutrina contraria ao que

foi definido pela Igreja em matéria de fé ou ainda contra-senso, tolice.

Lição de casa

1. É correto se dizer que: para o cristão o NT é mais importante do que o VT? O que lhe leva a

esta conclusão? 2. Quais são as cartas Paulinas? 3. Quais são as cartas pastorais? 5. Qual o primeiro livro escrito de todos os que compõem a Bíblia. 6. Você aconselharia alguém a ler a Bíblia de forma linear? Justifique a sua resposta. 7. Qual o critério que você usaria para considerar uma pessoa herege? 8. Na sua opinião qual é o livro mais importante da Bíblia? Qual o critério da sua escolha?



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9ª Lição COMO ESTUDAR A BÍBLIA

A Bíblia não é um relato de tudo o que Deus fez, revelou e falou. Deus não está limitado pelas páginas deste livro.

O que temos é um pouco do que Ele fez, revelou e falou. Deus não parou

de falar. Tudo o que Ele fala deve ser peneirado pelos princípios bíblicos. At

17.11 BV

Lembre-se: Ler é a atividade básica do aprendizado. Para tirar o máximo proveito da leitura, considere com atenção as seguintes observações:

LER DIARIAMENTE. A leitura diária da Bíblia é para a vida espiritual aquilo que a alimentação diária é para a vida física.

Todos sabemos da necessidade que temos de fazer as refeições na hora certa, pois, se deixarmos de tomar o alimento, ou se fizermos apressadamente, perderemos seus valores nutritivos.

E assim como o corpo precisa de um horário regular para a alimentação a fim de se manter no nível certo de energia, assim também o homem interior, precisa do Espírito de Deus.

MARCAR A DURAÇÃO DO TEMPO. Quanto tempo devemos dedicar à leitura da Bíblia diariamente?

Isto é pessoal e depende da autodisciplina de cada um. Lc 21.19

Se a pessoa só tem muito entusiasmo para começar e depois fracassa é melhor começar com um tempo curto de pelo menos cinco minutos - é preferível ser constante em uma leitura de cinco minutos do que não ler nada.

Mas, sinceramente, é muito pouco e gostaria que todos

estabelecessem desafios de no mínimo quinze minutos diários. Pv 6.6 BV

ACHAR UM LUGAR DEFINIDO. Quando escolhemos um lugar adequado para fazer a leitura, isso ajuda nossa concentração e persistência.

Outra vantagem é que elimina outras distrações visuais. Quanto menos objetos houver na mesa, além da Bíblia, melhor será.

Fazer a leitura regularmente nesse "lugar tranqüilo" ajuda a criar o clima devocional.

LER COM LÁPIS NA MÃO. O maior problema de leitura devocional é deixar os olhos correrem pelas palavras e pensar que a passagem foi lida.

Versículos

At 17 11 Entretanto

o povo de Beréia tinha a mente mais aberta do que o de Tessalônica, de modo que ouviram com mais interesse a mensagem. E investi-gavam dia a dia as escrituras, para conferir as declarações de Paulo e Silas, a fim de ver se real-mente elas eram assim. Lc 21.19 É na

vossa perseverança que ga-nhareis a vossa alma. Pv 6.6 Preguiçoso,

observa bem as formigas e aprenda uma profunda lição com elas.



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O melhor modo de sintonizar o pensamento e colocá-lo numa atitude de atenção é pegar um lápis e preparar-se para receber uma mensagem de Deus.

Isto nos torna mais alertas, e cria em nós um senso de expectativa de que Deus vai nos comunicar alguma coisa que precisamos saber.

Nota: Providenciar o material necessário: Uma ou duas Bíblias, caderno,

caneta e dicionário. Lembre-se: Quem ouve esquece, quem escreve lembra e

quem pratica aprende.

LER A BÍBLIA DEVOCIONALMENTE. A Bíblia é um livro vivo, escrito por um Deus de amor, dirigido a seus filhos e é "proveitosa" (prática). Nela aprendemos princípios básicos, orientações e inspiração para a vida. 2Tm 3.16,17

Ela foi escrita para os homens, e como a natureza humana não se

modificou nestes anos todos, desde que foi escrita, ela ainda contém uma mensagem, que é um verdadeiro alimento para a alma.

Sempre iniciar estes momentos com uma oração: Pai ensina-me a compreender e a obedecer...

A leitura devocional proporciona a cada cristão a inspiração espiritual de que precisa para o viver diário, a qual deverá estar sempre baseada na verdade revelada no texto.

Nunca devemos tirar um verso do seu contexto, para formular uma mensagem especial para o dia, quando assim procedemos, ele entra em atrito com o sentido geral da passagem. Lembre-se que a Bíblia foi

escrita em parágrafos, e não em versos. 1Co 14.40 BV

ESCREVER UM DIÁRIO DA VIDA ESPIRITUAL. Não é necessário ter-se um diário muito complicado, basta um caderno ou uma caderneta de anotações. Separe uma página para cada dia; escreva o dia da semana e do mês no alto da página deixando espaço para o texto lido.

O diário deve constar de cinco itens: Mensagem de Deus para hoje; Uma promessa de Deus; Uma ordem para obedecer; um princípio eterno e aplicação.

Mensagem de Deus para hoje: A primeira coisa que devemos procurar é

a mensagem especial de Deus para o dia. Cl 2.5

Naturalmente, isso dependerá muito da passagem que se estuda naquele dia e da nossa necessidade no momento.

O que diz ou o que significa a passagem ou a mensagem?

2Tm 3.17,17 Toda

a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repre-ensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitada para toda boa obra. 1Co 14.40

Entretanto tenham certeza de que tudo é feito em ordem, de uma forma boa e adequada. Cl 2.5 Pois

embora ausente quanto ao corpo, contudo, em espí-rito, estou convosco, alegrando-me e verificando a vossa boa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.



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Responda: Quem? Onde? Quando? Por que? O que? E como?

O que significa a mensagem para mim e como pode ser aplicada em minha vida?

Atitudes a serem mudadas.

Pecados que devem ser confessados e abandonados.

Atos que devem ser praticados ou evitados. Exemplos que devem ser seguidos.

Promessas que devem ser minhas.

UMA PROMESSA DE DEUS: A Bíblia está cheia de promessas de Deus para Seus filhos.

Na apropriação das promessas, temos que considerar dois detalhes:

1. Verificar se são promessas universais e se aplicam para nós - em geral o contexto indica claramente se uma promessa é para nós, ou para outras pessoas.

2. O outro ponto é verificar se estão associadas a condições. Nunca reivindique o cumprimento de uma promessa de Deus se não estiver disposto a satisfazer as condições que vêm juntamente com ela.

É por essa razão que precisamos escrever as condições que precedem uma promessa, para que saibamos se é ou não correto para nós reivindicarmos tal promessa.

UMA ORDEM PARA OBEDECER: A Bíblia está cheia de ordens divinas, para o povo de Deus cumprir. Estas ordens são para o nosso bem, e a observância delas enriquece e prolonga nossa vida.

UM PRINCÍPIO ETERNO: Uma das razões pela qual a Bíblia é o maior e melhor manual sobre o comportamento humano que existe, é que ela

contém milhares de princípios eternos para nortear nossa vida diária. Sl

111.10

São revelações divinas que orientam o cristão e lhe fornecem informações prévias para serem aplicadas no momento em que

tivermos de tomar decisões. Sl 119.130 BV

APLICAÇÃO: Um método prático de aproveitarmos as "descobertas" mencionadas no item anterior é escolher a que se aplica ao setor de nossa vida onde temos maior necessidade, e escrever o que pretendemos fazer para aplicá-la em nosso viver diário.

Os livros da Bíblia foram escritos ou para indivíduos ou para grupo de pessoas, e por esta razão devem ser lidos em sua inteireza.

Sl 111.10 O temor

do Senhor é o principio da sabedoria; revelam pru-dência todos os que o praticam. O seu louvor permanece para sem-pre. Sl 119.130 Quando

a tua palavra é revelada ao homem; ilumina o seu caminho. Ela dá sabedoria às pessoas de coração aberto.



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Deste modo, conservaremos em mira a mensagem total do livro, e temos menos possibilidade de cometer erro de retirar um versículo de seu contexto.

Todos os cristãos deveriam ler a Bíblia toda do começo ao fim, começando pelo Novo Testamento.

Os Salmos edificam. Provérbios ensinam a viver. Em Gênesis compreendemos o inicio de tudo. Jó é um livro de sabedoria. Josué, Reis, Crônicas... foram escritos para aviso nosso. Aprendemos muito com Abraão, Moisés, Davi e Jacó, Isaías e tantos outros personagens bíblicos, mas por intermédio de nenhum deles vem a salvação.

Só Jesus salva!

No Novo Testamento encontram-se os Evangelhos e neles o testemunho de Jesus.

Enquanto um indivíduo não chegar a conclusão de que seu crescimento espiritual vale que ele passe pelo menos quinze minutos por dia com a Palavra de Deus, ele continuará sendo um cristão medíocre (Js 1.8).

Lembre-se disso: Temos o potencial que recebemos de Deus como um Dom; mas o que faremos com ele fica por nossa conta.

Plano para leitura bíblica em três anos:

Primeiro ano: 1 João: sete vezes – O Evangelho de João: duas vezes – O Evangelho de Marcos: duas vezes – Gálatas a Filemom: uma vez – Atos: Uma vez – Romanos: uma vez

Segundo ano:

Um capítulo de Provérbios por dia, durante quatro meses.

Dois capítulos de outro livro de sabedoria, diariamente (Jó, Salmos, Eclesisates e Cantares).

Ler várias vezes durante um mês: 1João, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, Tiago, Romanos (especialmente capítulos de 5 a 8) e João (especialmente capítulos de 14 a 17).

Terceiro ano:

De segunda a sábado: Um capítulo do Novo Testamento e dois do Velho testamento.

Aos domingos: cinco capítulos do Velho Testamento.

Tiago 1.22: “E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”.

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Lição de casa

1. Tudo O que Deus falou está contido na bíblia? 2. Tudo o que nós precisamos está contido na Bíblia? 3. O que é palavra profética? 4. É correto quando alguém externa um desejo do seu coração dizer: Eu vou profetizar... 5. Que comparação você pode fazer entre uma refeição feita as pressas e sem a mastigação

correta e a leitura bíblica descomprometida. 6. Faça um paralelo entre a necessidade de escola, local de qualidade e companhia para as

refeições e para a comunhão espiritual. 7. Como uma sistemática bem definida pode ajudá-lo no crescimento espiritual? 8. Cite pelo menos um exemplo bíblico de:

a) Promessas para a igreja. b) Promessas para Israel. c) Promessa para as nações.

9. Leia com atenção 2Pe 1.2 e marque com um x a resposta certa.

( ) Pedro está cumprimentando a Igreja. ( ) Pedro está profetizando para a Igreja. ( ) Pedro está ensinando a Igreja um principio eterno. ( ) Apenas a 1ª e a 2ª questão está correta. ( ) Apenas a 1ª e 3ª questão está correta. ( ) Todas as questões estão corretas.

10. O que é um principio eterno? 11. Todas as promessas bíblicas são suas?



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10ª Lição

PARTIDARISMO

Como resultado da queda, o homem tornou-se um ser degenerado que

não condiz com a criação original. Rm 3.23

Isso faz com que, naturalmente, sinta a pressão esmagadora da questão existencial que o faz buscar desesperadamente uma resposta quanto ao

seu verdadeiro ser. Jó 38.4,19,20 BV

Quem sou? Esta é uma questão básica na vida de um ser humano. Não há ninguém que desconheça a angústia de uma crise

existencial que nunca tenha experimentado a tensão da duvida do ser ou não ser.

Uma das facetas que caracteriza a crise de identidade do obreiro é não saber tratar com o novo, não saber contextualizar a mensagem sem destorcer os princípios de Deus.

Grupos evangélicos que têm medo do novo e que agem semelhante aos essênios, encavernando-se na religiosidade, chegando ao extremo do ridículo.

Tentam parar no tempo sem se dar conta de que o tempo não para, e quem para no tempo, portanto, anda para trás.

Vivem as nostalgias de épocas em que as coisas eram mais decentes e desprezam a geração atual, que consideram impura e imoral.

Não se dão conta que o nosso pecado de omissão nos faz cúmplices de impiedade contemporânea. Desconsideram o fato de que há um hoje para ser trabalhado, um agora para ser tratado por nós que fazemos parte desta geração.

É na geração que vivemos que temos um compromisso com Deus de implantar o seu Reino.

Tais pessoas vivem uma subcultura mumificada, têm costumes que tornam suas aparências e comportamentos esquisitos e antiquados, não expressando em nada a beleza e a qualidade do evangelho.

É um conservadorismo radical que nada tem a dizer para o homem deste final de milênio, por ser incapaz de tratar da realidade presente, numa linguagem presente, sem, no entanto, deixar de ser cristão, sem abdicar dos valores temporais da Palavra de Deus.

O versículo da Palavra de Deus somos nós. Se nos calarmos não

haverá luz. Mt 5.14-16 BV

O obreiro precisa trazer a Palavra de Deus ao

Versículos

Rm 3.23 Pois

todos pecaram e estão desti-tuídos da glória de Deus. Jó 38.4,19,20 "Se

você é Sábio, diga-me onde estava quando eu lancei os alicerces do mun-do?" "De onde surge a luz, de onde ela vem? E onde é que se esconde as trevas?" "Você é capaz de dizer onde elas ficam guardadas ou como fazer para chegar lá?" Mt 5.14-16 Vocês

são a luz do mundo - uma cidade sobre um monte, brilhando durante a noite para ser visto por todos. Não escondam a luz de vocês! Deixem que ela brilhe para todos; e que as boas obras de vocês brilhem para serem vistas por todos, de tal maneira que louvem o Pai celeste.



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povo e, por isso, não pode pregar aquilo que o povo quer ouvir, mas àquilo que o povo precisa ouvir.

Contextualizar a mensagem evangélica não significa compactuar com as crendices do povo, como a idolatria ou a imoralidade. Como por exemplo, alguns que vão ao extremo de apoiar casamentos e até ordenação de homossexuais para o ministério.

Não significa conformar o evangelho nos moldes culturais e filosóficos de uma geração, quando estes são contrários aos princípios e valores cristãos. Se o evangelho que pregamos não nos confere uma nova filosofia de vida, que venha reger um novo comportamento, então ele é inútil por não fazer nenhuma diferença daquilo que o mundo oferece.

As pessoas apresentam comporta-mentos deformados em virtude de uma deformação interior, exteriorizada no seu padrão de vida.

É a luz de Cristo em nós que pode apresentar uma nova vida,

transformada pelo evangelho e de padrão mora e espiritual elevado. Jr

15.19

Portanto, contextualizar o evangelho não pode significar modismo e nem sinônimo de macaquice. Também não pode ser confundido com invencionice e abandono de nossa herança.

Tem muita gente inventando coisas completamente desprovidas de qualquer respaldo bíblico coerente. Fazendo e ensinando coisas absurdas e por não encontrarem qualquer respaldo teológico dizem que a teologia afasta o cristão da espiritualidade.

Desprezar a nossa herança teológica é desprezar o fato de que Deus vem agindo durante todo este tempo de história do cristianismo.

Isso não significa que a nossa teologia deve estar fechada, definida, acabada, mas que a partir do que temos precisamos continuar.

Continuar sem abandonar a herança deixada por nossos pais na

fé, mas prosseguindo naquilo que o Senhor vem fazendo até hoje. Pv

22.28

Se por um lado não podemos estar presos a usos e costumes resultantes de algum momento histórico do nosso passado, qualquer tempo ou lugar sem criticá-la à luz dos conceitos bíblicos.

E ao mesmo tempo que não podemos ter uma teologia engessada, completamente alienada às questões da atualidade, também não podemos desprezar o legado teológico que recebemos.

Precisamos, portanto, dar continuidade ao que já foi desenvolvido.

Quando interrogaram João Batista perguntando se ele era o profeta, não

Jr 15.19 Portanto

assim diz o Senhor: se tu voltares, então te trarei, me servirás, se apartares o precioso do vil, serás o meu porta-voz. Tomem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.

Pv 22.28 Não

removas os limites antigos que fizeram teus pais.



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estavam indagando se ele tinha um ministério profético. Queriam saber

se ele era o Profeta (o Messias) anunciado por Moisés. Dt 18.18 BV

João Batista sabia que a exclusividade pertencia a Jesus, o Messias, ele era apenas um dentre os muitos profetas que Deus usou como instrumento. Jo 3.28

O objetivo de João Batista não era o de formar uma escola para garantir a continuidade da sua linha profética, mas sim o de formar seguidores de Jesus.

O Exclusivismo é um outro fator claramente observado na crise de

identidade do obreiro. Mt 20.26-29 BV

A disputa para definir qual é o pastor ou denominação melhor obstrui a visão de muitos a exclusividade de Cristo.

Chega a ser vergonhoso para o povo de Deus a postura mesquinha de exclusivismo de alguns. Em nome da unicidade denominacional, obstruem o caminho para a unidade cristã.

Vê-se, freqüentemente, alguns obreiros acusando a outros de falsos, embora possuam uma mesma fé, não obstante terem costumes e liturgias diferentes.

Mesmo os discípulos que andavam com Jesus sofreram alguns ataques de síndrome de exclusividade (Mc 9.38,39a). Jesus condenou a atitude deles.

Aos corintos, Paulo chamou de carnais e criancinhas na fé por

causa do seu partidarismo. 1 Co 3.4

Sabemos que foi o exclusivismo dos líderes religiosos que os fez tramar7contra Jesus até levá-lo a morte.

Ciúmes, invejas e intrigas foram pecados que encontraram lugar no coração daqueles homens graças a postura partidarista que assumiram.

Não podiam aceitar um Messias que não reconhecia os limites dos seus partidos. Um Cristo que não se colocava ao lado de Roma por interesse e poder era de origem pobre e ainda possuía elementos

sobrenaturais em sua teologia distintos do moldes aristocráticos e cépticos dos saduceus.

Por outro lado, apesar de não apoiar Roma, negava-se a chefiar um movimento armado para libertação da palestina, o que era frustrante para os zelotes.

Um salvador de jeito simples e humano que sentia compaixão do povo e se misturava com os pecadores, sem no entanto deixar de ser

Dt 18.18 Levantarei no meio deles um profeta como você, um is-raelita. Direi a ele o que ele deverá dizer, ele será intermediário entre mim e o meu povo. E eu mesmo pessoalmente, pedirei contas a todo aquele que não der ouvidos às minhas palavras, que o profeta falar em meu nome. Jo 3.28 Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor.

Mt 20.26-29 Mas entre vocês é bem diferente. Todo aquele que quiser ser líder, deve ser servo. E se vocês quiserem chegar bem alto, devem servir como escravo. A atitude de vocês deve ser igual à minha, porque eu, o Messias, não vim para ser servido, mas para servir, e dar a minha vida por muitos.

Mc 9.38,39a Disse-lhe João: Mestre, vimos um homem que em teu nome expulsava demônios, e nós lhe proibimos, porque não nos Segue. Jesus, po-rém, disse: Não lhe proibais. 1Co 3.4 Pois dizendo um: Eu sou de Paulo, e outro: Eu sou de Apolo, não sois carnais?



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fiel ou de possuir intimidade com o Pai. Estava muito distante do legalismo farisaico ou da alienação dos essênicos.

Por não se ajustar a nenhum partido e nem como líder, dar aval ao exclusivismo de nenhum deles, Jesus foi considerado um subversivo. Jo 11.49,50 BV

A pregação de Jesus representava um risco de extinção partidária porque o povo começava a segui-lo e Ele recusava-se a pertencer a algum partido, pelo contrário, constantemente confrontava a carnalidade da liderança israelita e chamava-os ao arrependimento.

Pior ainda, seguidamente dava mostras de abertura aos gentios, parecendo ignorar a exclusividade dos judeus como povo de Deus.

A conclusão que chegaram foi a de que a metodologia e liturgia diferentes das deles, não poderia de maneira nenhuma ser de Deus, embora não achassem nEle nada que fosse contrário às Escrituras

Sagradas. Jo 8.46,48

O exclusivismo que abriu caminho para tantos pecados naqueles corações entupiu-os de iniqüidade a ponto de não terem espaço em si para a revelação do senhorio de Jesus como Cristo, o Filho de Deus.

Apesar de conhecerem as Escrituras, não puderam enxergar Jesus nelas pois estavam cegos e só conseguiam interpretar as Escrituras sob a ótica de sua ideologia facciosa.

Lamentavelmente, ideologias desse tipo ainda se fazem presentes no meio do cristianismo. Como resultado disso não são poucas as denominações com alvos exclusivamente domésticos ignorando e excluindo a visão de Reino.

O problema não esta na denominação, quanto mais gente para trabalhar melhor. O problema reside na visão doméstica que confunde a visão de Reino com a da visão de curral.

A vida na cruz que deveria ser sinônimo de um relacionamento horizontal de amor entre os cristãos e que superasse todas as suas divergências.

A que também deveria culminar num relacionamento vertical de amor para com Deus, que implicasse num engajamento pela causa do Reino, a ponto de todos lutarem juntos, num mesmo propósito, eliminando todas as suas divisões.

Vida na cruz, significa que aquilo que temos em comum é superior a todas as nossas diferenças.

A visão de unidade determina uma atitude interna; e não externa, como alguns propõe.

Jo 11.49,50 Então

um deles, Caifás, que era o supremo sacerdote naquele ano, disse: "Vocês não sabem coisa alguma! - Que morra só esse homem pelo povo - por que morreria a nação inteira? Jo 8.46,48 Pode

algum de vós acusar-me de pecado? Se vos digo a verdade por que não credes em mim? Responderam os judeus: não temos razão em dizer que és samaritano, e que estás possesso de demônio?



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O que significa que a solução não está em tirar as placas denominacionais, mas aprendermos a amar e respeitar outras denominações que não as nossas, mas que são cristãs tanto quanto a nossa, apesar das diferenças.

É melhor aprendermos a lutar juntos, respeitando uns aos outros em amor, mesmo havendo denominações diferentes, do que termos mais um tipo de divisão (como já existe) entre denominacionais e anti-

denominacionais. 1Co 3.6 BV

Chega a ser trágico, ao mesmo tempo que irônico, o fato de que alguns se envolvem tanto nesta luta exclusivista que acabam poupando o diabo deste trabalho.

E o pior de tudo é que, apesar dos conflitos serem resultantes de ciúmes e invejas humanas, isso não é reconhecido, e, no final Satanás ainda recebe todos os méritos.

É necessário que haja, pelo menos, um reconhecimento da parte de cada um quanto à culpa que tem pela falta de unidade evangélica, para que exista lugar de arrependimento em nosso coração e, assim, possibilidade de mudança de atitude. Do contrário, acabaremos nós mesmos constituindo o maior empecilho

para o avanço do reino de Deus. Ga 5.14,15

1Co 3,6 Meu

trabalho foi o de plantar a semente no coração de vocês, o de Apolo foi regá-lo, porem foi Deus, e não nós, quem fez crescer a lavoura em seus corações. Ga 5.14,15 Pois

toda a lei pode ser resumida neste único mandamen-to: "ame aos ou-tros como você ama a si mesmo". Mas, se, em lugar de mostrarem a-mor entre si, vocês estão sempre fingindo e criticando-se, cuidado! Cuidado para não se destruírem uns aos outros.

Lição de casa

1. Como você relaciona a "queda" (degeneração do homem) com a questão existencial (ser ou

não ser)? 2. Na sua opinião o que é: renovação e o que é tradicionalismo ? 3. A Igreja primitiva, conforme o seu conceito, era: tradicional, renovada ou nem era tradicional,

nem renovada? Justifique sua resposta. 4. De acordo com a sua visão, o que é modismo na igreja contemporânea? Você poderia dar

algum exemplo de modismo ainda em vigor? Aonde você identifica o modismo na Igreja primitiva?



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11ª Lição

ORGANIZAÇÃO RELIGIOSA

A época em que surgiu a igreja cristã era um dos períodos mais críticos já registrado na história de Israel. E especialmente difícil era a situação na Palestina.

Se a ocupação romana causava transtorno e incômodo para as nações que estavam sob o seu domínio, é também verdade que Roma sentia dificuldades para administrar e governar Israel, em conseqüência da grave crise interna desta nação.

Nessa época a Judéia vinha sendo governada por mais de 30

anos pelo cruel, mas eficiente, Rei Herodes, chamado o Grande. Mt 2.1 BV

Embora o seu governo fosse administrativamente bom, a situação social era das piores. O povo estava dividido por suas divergências

doutrinário-religiosa e por sua diferentes aspirações políticas. At 12.1-3 BV

A todo momento havia um grupo que se amotinava e seu integrantes acabavam por ser dizimados. As opiniões estavam divididas. Alguns acreditavam que Roma tinha sido a salvação que livrou a Palestina do caos das guerras civis e que a ocupação era um mal necessário.

Outros achavam insuportável para Israel ter que aceitar o reinado de César, sendo que somente o Senhor era o seu verdadeiro rei.

Quanto a Herodes, havia o partido judaico dos herodianos que o apoiavam, enquanto outros consideravam desconcertante ter como rei da Judéia um descendente de Esaú, um idumeu.

Política e religião definiam as posições partidárias do povo de Israel. Além dos já citados herodianos, outros partidos compunham o quadro social palestino.

Os saduceus, constituído por membros da aristocracia sacerdotal ou por

indivíduos do segmento leigo rico. At 23.8

Apoiavam Roma por interesse de poder e não contavam com a simpatia do povo. Em sua fé não havia lugar para coisas sobrenaturais como ressurreição dos mortos e nem para a existência de anjos e demônios.

Os fariseus, que eram separatistas. 3Eles não se misturavam com a massa

popular, a qual consideravam ignorante, vulgar e pecadora. Mt 23.23 BV

Acreditavam na ressurreição dos mortos e um julgamento final; e também acreditavam em anjos e demônios. Preocupavam-se muito com

Versículos

Mt 2.1 Jesus

nasceu na cidade de Belém, na Judéia, durante o reinado do rei He-rodes. At 12.1-3 Por

aquele tempo o rei Herodes agiu contra alguns da igreja, e matou o apóstolo Tiago (irmão de João). Quando Herodes viu que isto agradou aos líderes judaicos, prendeu Pedro durante a Páscoa. At 23.8 Pois os

saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjos, e nem mesmo espírito em nós, mas os fariseus crêem em tudo isso. Mt 23.23 Sim, ai de

vocês, fariseus, e demais líderes religiosos - fingidos! Pois dão o dízimo até da última folha de hortelã da sua plantação, mas se esquecem das coisas importantes - a justiça, a miseri-córdia e a fé. Sim, vocês devem dar o dízimo, mas não devem deixar de fazer as coisas importantes.

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a vida de purificação, mas sua visão legalista, cheia de usos e costumes, permitia apenas uma aparência hipócrita de pureza, o que impressiona o povo.

Ao contrário do que muitos pensam os fariseus não eram sacerdotes, eram pessoas comuns, lideradas pelos escribas, que eram interpretes da Lei de Moisés e dos Profetas.

Zelotes eram dissidentes dos fariseus. Tinham uma característica revolucionária. No seu programa não havia apenas um plano religioso, mas

também de reforma social e independência nacional.

Ficaram conhecidos como sicários, por causa de um pequeno punhal de nome sica, que usavam para cometer atentados no meio da multidão sem serem notados.

Essênios um grupo de alienados que para alcançar uma melhor purificação eram muitos fieis à Lei e aos Profetas. Negavam-se a tomar consciência da situação de crise que existia em sua volta. Estavam aguardando a "guerra dos filhos da luz contra os filhos das trevas".

Como é fácil notar, as conturbações que marcaram os dias do surgimento da Igreja cristã, colocam-no num contexto que pode facilmente ser comparado com o que vivemos nos dias atuais.

Paralelismo deste tempo e o nosso não é preciso ir muito por uma fase de transformação no quadro político, econômico, cultural e religioso.

É também inigualável que a crise está em todos os setores da sociedade, e é infelizmente inegável que o povo de Deus está dividido e, numa grande parte confuso, alguns até mesmo enganados. As difíceis circunstâncias em que as pessoas viviam naquele tempo criavam uma expectativa messiânica muito forte, onde todos sabiam que somente o esperado Cristo poderia trazer soluções reais, concretas e tangíveis.

A ansiedade era tão grande que tanto o povo aceitava com facilidade qualquer líder que se apresentasse como Cristo, como também muito líder, no afã de ver os problemas solucionados, chegava a enganar a si mesmo

pensando a seu próprio respeito ser o Cristo. At 5.36-39

Infelizmente, também presenciamos isto nos nossos dias. Não é incomum que quando alguém atinge alguma posição de liderança assuma a postura de "dono da igreja”. Isso se dá ou por leviana ambição de poder ou simplesmente por falta de confiança em Jesus.

Há os que se sentem verdadeiros reis diante de um povo que pode muito bem lhes servir de súditos. Vêem na Igreja uma instituição

que pode ser usada na construção de um império afinal de contas, não

At 5. 36-39 Algum

tempo atrás levantou Teudas, dizendo ser alguém e a este se juntou cerca de 400 homens. Ele foi morto, e todos e todos os que lhe deram ouvidos, dispersos e redu-zidos a nada. Depois deste levantou-se Judas, o galileu, nos dias do recense-amento, e levou muito povo após si. Mas também este pe-receu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos. Por isso vos digo: Daí de mão estes homens, deixai-os, pois se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, mas se é de Deus, não podereis desfazê-las, para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus.

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existe rei de verdade que não tenha um império.

Tais indivíduos nem sempre ocupam o posto mais alto de uma hierarquia eclesiástica, mas podem ser encontrados ocupando cargos em conselhos de liderança, onde procuram manipular as circunstâncias e pressionar o pastor para que suas idéias prevaleçam.

Esses tais contentam-se com um cargo de "primeiro - ministro", vendo o pastor como um "rei de enfeite", passível de suas manipulações, uma verdadeira marionete que se não se submeter pode ser despedido e fica sem salário até achar emprego em outra comunidade.

São pessoas desse gênero que criam politicagem na Igreja, fazem manobras de todos os tipos para que seja aprovado e feito aquilo que

desejam. 2Tm 3.8

E quando há mais de um desse tipo, ou se unem em suas tramas, ou formam partidos opostos que dividem a comunidade.

A coisa é igualmente grave nos sistemas de "ditadura oculta"; ou seja, aquela do tipo que não é reconhecida embora seja praticada.

Nestas o pastor vive preocupado com os possíveis "golpes de estado" que pode sofrer dos "atentados" de calúnias que de um momento para outro podem por fim ao seu reinado.

Estes estão mais interessados em construir grandes coisas que lhes exaltem o nome do que interessados em colocar em prática os projetos do Reino de Deus.

Os que apresentam um comportamento assim e que, infelizmente, acabam contando com o apoio do próprio povo, por estas razões:

Lavagem cerebral; orgulho de pertencer a um grupo superior dominado por um líder do tipo "deus encarnado", que conduz a um fanatismo estreito e irrefletido.

A utilização de punições que produzem submissão e adoção de uma ética que valoriza somente aquilo que é desejado pelo grupo.

O próprio apóstolo João foi rejeitado por uma comunidade que não quis

acolhê-lo por influência alguém deste tipo chamado de Diotrefes. 3 Jo 9-11

Quantos Diótrefes tem buscado a primazia nas Igrejas sob os auspícios de seus dízimos robustos, ou mesmo por pertencerem a famílias mais influentes na comunidade por sua antigüidade e tradição. E quantos obreiros não têm sido injustiçados e a obra impedida por tais indivíduos.

O pior de tudo é que estas pessoas enganam tão bem no seu

2Tm 3.8 E como

James e Jambres resistiram a Moi-sés, assim tam-bém estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e ré-probos quanto à fé. 3Jo 9-11Escrevi

algumas palavras à igreja, mas Dió-trefes, que gosta de exercer a primazia, não nos recebe. Pelo que, se eu for, trarei à memória as obras que ele fez proferindo contra nós palavras maliciosas. Não contente com isto, não acolhe os irmãos, impede os que querem recebê-los, e os expulsa da igreja. Amados, não imites o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus. Mas quem faz o mal jamais viu a Deus.



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papel de servos zelosos e cumpridores da vontade de Deus, que nem mesmo eles conseguem enxergar o seu próprio erro.

A sua cegueira é a mesma dos religiosos dos dias de Jesus, que haviam dividido o povo em partidos e tomado posse, cada um, do

quinhão de poder que haviam adquirido quando o verdadeiro Cristo chegou não houve lugar para sua liderança entre eles.

Há, no entanto, um outro fator, que também pode se manifestar através de lideres desejosos de ajudar, é a insegurança decorrente da falta de confiança em Cristo.

Muita gente toma o lugar que pertence ao Senhor Jesus por não possuir fé suficiente de que Ele agirá. Crê-se no Cristo histórico, que um dia esteve neste mundo. Crê-se também no Cristo escatológico, que voltará algum dia para buscar a Igreja. Mas quanto ao Cristo que age no aqui e no agora, existe uma extrema dificuldade em se acreditar.

Um claro exemplo disso pode ser notado com as irmãs de Lázaro que embora fizesse uma excelente declaração de fé sua atitude diante de um milagre provou o vazio de suas palavras, destituídas de qualquer

expressão de fé prática. Jo 11.32,39

O Senhor Jesus ressuscitou e está vivo e ativo hoje. Ele é o cabeça da Igreja. Ele é o Pastor supremo que conduz o rebanho das ovelhas sinceras.

Como obreiros, precisamos confiar que Cristo não abandonou o rebanho, Ele é o Bom Pastor e nós podemos ter o privilégio de auxiliá-lo no seu

trabalho. Jo 10,11

É, portanto, de absoluta necessidade a conscientização de que o Senhor Jesus é o único dono da Igreja.

Figuras que vêem a si mesmos como uma "quarta pessoa da trindade" (como se tal existisse). Vivem defendendo novos modismos e doutrinas que não existem na Bíblia.

O indivíduo que se encontra nessa circunstância, quando assume qualquer cargo na comunidade não consegue evitar o fato de se colocar no lugar de Cristo.

Pensa que precisa ter todas as respostas para os angustiados, toda cura para os enfermos, todas as soluções para os desesperados, toda perfeição para os observadores e, enfim, toda a manifestação divina para aqueles que o procuram.

E acabam achando que possuem uma pretensa intimidade com Deus que ninguém mais tem e por isso não escutam ninguém.

Jo 23,24,29 Disse

Jesus: Teu irmão ressurgirá. Res-pondeu Maria: Eu sei que ressurgirá na ressurreição, no último dia. Disse Jesus: Tirai a pedra. Dis-se Marta irmã do morto: Senhor, já cheira mal, pois é o quarto dia. Jo 10.11 Eu sou o

bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas



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Lição de casa

1. O que você diria a uma pessoa que afirma: "A pessoa é a Igreja, não precisamos de denominação. Este nome nem aparece na Bíblia."

2. Com vistas a pergunta anterior comente este versículo de Zacarias 3.2: "O Senhor disse a Satanás: O Senhor te repreende, ó Satanás! O Senhor que escolheu a Jerusalém, te repreende! Não é este um tição tirado do fogo?"

3. Em seu entendimento o que quer dizer: "fé vazia"?

4. Alguns grupos de estudiosos, historiadores e até mesmo religiosos tentam fazer ligações do Ministério de Jesus com grupos (políticos/religiosos) da época. Especialmente com os fariseus e os essênios.

Aponte pontos comuns e discordantes entre Jesus e estes grupos.

Quais os seus argumentos se confrontado com uma destas tese?

5. Faça um paralelo da situação política, social e religiosa dos dias que antecederam a vinda do Messias e o surgimento da Igreja com o momento que vivemos neste período de virada do milênio em que a igreja vive hoje. Enfoque as expectativas e as conseqüências (positivas e negativas).



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12ª Lição

IGREJA

O termo igreja traduz a palavra grega ekklêsia, que significa uma assembléia pública, sendo utilizada no NT para designar a igreja Cristã, tanto local quanto universal.

O que significa que a Igreja não é uma massa homogênea, uma multidão sem rosto ou um todo onde a personalidade é diluída.

A Bíblia apresenta a Igreja como o corpo de Cristo, onde há

diversidade de membros e unidade orgânica. 1 Co 12.12

O apóstolo deixa claro que um membro sozinho não é corpo, mas a união de todos que forma a unidade do corpo, tendo Cristo como cabeça.

Dessa maneira, conclui-se que uma pessoa isoladamente não é Igreja, mas ao mesmo tempo a Igreja existe e se expressa através das pessoas que a compõe.

É a consciência da nossa participação como indivíduos no corpo de Cristo que pode nos conferir uma reflexão de implicações práticas sobre o assunto.

Esta consciência leva-nos a uma analise pessoal de como cada um de nós tem exercido o seu papel de membro.

Obriga-nos a reconhecer que o problema da Igreja não reside em questões políticas, econômicas ou administrativas, pois ela não é um

sistema ou uma empresa é um corpo formado de seres humanos, seja a nível local ou universal e, como tal, tem uma saúde que depende da condição de cada indivíduo que dela faz parte.

Portando vamos tratar esse assunto com vistas à nossa responsabilidade individual direta com a saúde do corpo de Cristo.

Se voltarmos os nossos olhos para os outros e procurarmos enxergar apenas suas falhas, ou mesmo se tentarmos culpar qualquer fator externo por nossas malesas, sermos impossibilitados de visualizar os nossos próprios defeitos e não teremos como nos transformar, e o

corpo continuará sofrendo por possuir membros enfermos. 1 Co 12.26

É importante perceber que a consciência do cristão quanto a sua missão se dá através de uma profunda experiência vertical. Ele aplica em primeiro lugar a Palavra de Deus em si mesmo para tornar-se um aplicador dela na vida de outros.

Versículos

I Co 12.12 Assim

como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos formam um só corpo, assim é Cristo também.

1Co 12.26 De

maneira que se um membro padecer, todos os membros padecem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se rego-zijam com ele.



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Em outras palavras, o obreiro pode se descobrir nas Escrituras como o “endireitador” do caminho de outros, depois que teve o seu próprio caminho endireitado pela Palavra.

A alegoria de endireitar o caminho usado na Bíblia utiliza como figura o preparo da terra para receber o plantio a fim de explicar o que

precisa ser feito no coração humano, para receber a vida de Cristo. Is

40.3,4 BV

Quando a profecia se refere à "voz que clama no deserto", não está simplesmente se referindo a um deserto da geografia palestina. Está falando do deserto do coração da pessoa sem Deus.

Um coração seco, árido, escabroso, todo desnivelado pela deformação do pecado. Um lugar onde é impossível a manifestação da vida, devido a sua característica desértica. Onde a vegetação escassa é de plantas tortuosas e espinhentas, e a terra cheia de cicatrizes de erosão.

Fazem brotar a vida num lugar audacioso plano redentor que

Deus tem para o homem. Tg 4.10

O primeiro passo de preparo nas terras do coração é o de remover todas as pedras e espinhos, e a planar a área que receberá o plantio, tirando-lhe todos os desníveis, toda a tortuosidade, toda a deformação.

Como cristãos todos os desvios comportamentais que possuímos, toda superficialidade na vivência cristã, toda ineficiência e fracasso na realização ministerial e toda atitude facciosa, nada mais são do que uma resultante da falta de compromisso mais sério com a Palavra de Deus. Tg 4.7,8

Porque é a Palavra quando vitalizada pelo Espírito Santo, quem forma o caráter de Cristo em nós.

Quando se está compromissado com as Escrituras, dá-se espaço para que o Senhor trabalhe por meio delas para formar na pessoa o

fruto do Espírito. Ga 5.22,23

Ficam no passado as obras da carne, todos os comportamentos desvirtuosos, todas as taras e bestialidades, todos os vãos pensamentos, toda mentira e desonestidade, enfim, todos os espinhos e abrolhos do nosso "ex-deserto" passam a não ter mais lugar em nós.

Quando se vive os princípios éticos da Bíblia, não importa que haja diferentes posições doutrinarias entre uma e outra denominação. As diferenças não importam desde que os fundamentos da fé sejam os

mesmo. Fp 1.18

Is 40.3,4 Ouçam!

Estou escutando alguém gritar “pré-parem um caminho para o Senhor através da terra vazia; preparem para Ele um caminho reto e plano do deserto”. “Aterrem os vales, nivelem os morros; endireitem os ca-minhos tortos e deixem perfei-tamente planos os lugares por onde Ele passar.” Tg 4.10 Humilhai-

vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.

Tg 7.8 Sujeitai-vos,

pois, a Deus. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Lavai as mãos, pecadores, e vós de duplo ânimo, purificai os co-rações. Ga 5.22,23 Mas o

fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, be-nignimidade, bom-dade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.

Fp 1.18 Mas que

importa? Contanto que Cristo de qualquer modo, seja anunciado, ou por pretexto ou de ver-dade, nisto me regozijo, sim, e me regozijarei.



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As diferenças não importam porque os princípios éticos da Palavra de Deus determinam uma mesma identidade para todos.

Fazem de nós um único corpo, o corpo de Cristo, visionário do mesmo alvo, utopista do mesmo sonho, guerreiros da mesma causa, patriotas da mesma nação, filhos do mesmo Pai, co-herdeiros da mesma herança.

Todos com o comportamento semelhante ao de Cristo, conforme o Seu caráter que é único e está expresso nas Escrituras.

Quando a Palavra de Deus encontra uma terra fértil em nosso coração, acontece de nos tornarmos a maior expressão da vida de Cristo para a humanidade.

Tornamo-nos o veículo de poder restaurador de Deus, o canal de irrigar e transformar os mais amortecidos ermos.

Sendo assim, toda a nossa esquizofrenia, todas as nossas esquisitices e toda a nossa contradição entre oratória e prática, nada mais são do que um comportamento impróprio à Igreja de Cristo.

Que falta para muitos é a humildade do servo que sabe qual é o seu lugar, e ao exemplo de João Batista, reconhece que Jesus Cristo era o Rei e ele o

súdito. Jo 3.30

Por isso lhe convinha que Jesus crescesse e ele diminuísse. Sem essa consciência de nossa parte, todo tipo de exaltação pro nós dirigida a Jesus não passa de demagogia.

O trabalho de João Batista não era por si mesmo e nem por uma instituição. Ele não trabalhava para construir um reino paralelo, um império pessoal, pois sabia que qualquer outro trono dentro do Reino é usurpação, é negar a majestade e soberania de Cristo, é desafiar a realeza do Senhor Jesus.

Quando paramos de trabalhar por nós mesmos e por nossas denominações, então Deus trabalhará através de nós e usará as denominações como instrumentos seus.

Pois se nos humilharmos na presença do Senhor, Ele nos exaltará. O sucesso ministerial vem de Deus, é o Senhor quem nos exalta à posição onde podemos ser usados em prol dos interesses do Reino.

Nenhuma pessoa que seja obcecada pelo poder consegue alcançar isso do Senhor, por mais votos, jejuns, orações, sacrifícios, vigílias, negociatas que tente fazer com Deus. Nada disso funciona.

O segredo está simplesmente no fato de que, no Reino dos céus, todo o que se exalta é humilhado e o que se humilha é exaltado. Lc 4.10,11

Jo 3.30 É

necessário que ele cresça, e eu diminua.

Lc 4.10,11 Pois

está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem, e que te sustenham nas mãos, para que não tropeces com o teu pé em alguma pedra.



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Essa é uma das principais razões do porquê da ausência divina em muitos ministérios por aí.

Por outro lado, é surpreendente o que Deus opera por intermédio de nossas vidas quando reconhecemos nossa absoluta dependência dEle.

Quando isso ocorre, o Senhor nos toma como instrumentos e nos eleva, exalta-nos acima dos demais pelo fato de nos capacitar com autoridade espiritual para realizarmos a obra que Ele mesmo ordena.

João Batista entendeu muito bem a ordem correta das coisas. Soube se colocar no lugar certo, compreendendo que Cristo é o Noivo e ele o

amigo. Jo 3.29

Também por isso afirmou que não era o Cristo e nem se comportou como tal, pois sabia muito bem a quem pertencia a noiva.

O pecado de cobiçar a mulher do próximo é sério e pode vir a ter graves conseqüências. Mais grave ainda é quando esse próximo é Jesus, que é o que ocorre quando se deseja possuir a noiva de Cristo.

Jo 3.29 A noiva

pertence ao noivo. O amigo do noivo que lhe assiste, espera e ouve, e alegra-se muito com a voz do noivo. Essa alegria é minha, e agora está completa.

Lição de casa

1. Como você explicaria esta afirmação: "problema da Igreja já não reside em questões políticas, econômicas ou administrativas, pois ela não é um sistema ou uma empresa; é um corpo formado de seres humanos."

2. O que você entende quando alguém diz: "adultério espiritual" ?

Biblicamente é correto este termo?

3. O que você diria a alguém que afirma que somente os membros da sua igreja/denominação

estão salvos? 4. Sabemos que a Igreja está dividida em denominações, e até mesmo em antidenominacionais.

Coloque valores de 0 a 10 para cada afirmação.



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( ) A denominação é um meio necessário a organização e crescimento da igreja. ( ) A denominação é a principal causa de divisões no Reino. ( ) Se não houvesse denominações a igreja seria um bloco homogêneo. ( ) A maturidade espiritual permitirá que as diferentes denominações formem um corpo sadio e vitorioso. ( ) A denominação é um mal necessário.

5. Que relação você encontra entre Jo 14.23 e Ef 4.15,16 ?

6. Sabemos que todo bom fabricante anuncia a garantia do seu produto. A luz de Pv 4.13 comente as promessas do Criador.

7. Por que convinha que João batista diminuísse para que Jesus crescesse?

Como você justificaria esta atitude na igreja atual?

Atitudes como as de João Batista ainda são necessárias?

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OBREIROS DE CRISTO Devocional Rua Zeferino Pinho, 1920 ... · OBREIROS DE CRISTO Devocional ... Fazer o que fora pedido, da maneira como fora apresentado. E com isto querem fazer