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  OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS E ACESSÓRIAS O QUE É OBRIGAÇÕES?  “Como resultado do sistema de autonomia dos entes federativos para impor obrigações ao sujeito passivo de direito privado, temos a legislação tributária da União, Estados e Municípios, próprias de cada um. Isto faz com que as empresas tenham que viver com dezenas de legislações estaduais e centenas de legislações municipais, dotadas estas da capacidade de impor os mais variados tipos de obrigações e, eventualmente, sanções e penalidades, pelo descumprimento das mesmas. Sendo assim, à essas obrigações, as quais estão sujeitas à fiscalização e penalidades, está relacionada a política tributária”. WHAT’S ??????????????? TROCANDO EM MIÚDOS: - O quem é esse sujeito passivo?! - Existe sujeito ativo? - Afinal, o que é obrigações principais e acessórias? Na moral, me expliquei aí... - Vamos lá!! Mas antes vamos lembrar o que é tributo ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS A Constituição de 1988 estabeleceu 5 tipos de tributos, chamadas de espécie tributárias: os impostos, as taxas, as contribuições de melhoria, os empréstimos compulsórios e as contribuições espécies. - Impostos  são tributos desvinculados não dependem de uma atividade estatal, ou também denominado de unilateral, pois é o contribuinte que

OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS E ACESSÓRIAS

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OBRIGAES PRINCIPAIS E ACESSRIAS O QUE OBRIGAES? Como resultado do sistema de autonomia dos entes federativos para impor obrigaes ao sujeito passivo de direito privado, temos a legislao tributria da Unio, Estados e Municpios, prprias de cada um. Isto faz com que as empresas tenham que viver com dezenas de legislaes estaduais e centenas de legislaes municipais, dotadas estas da capacidade de impor os mais variados tipos de obrigaes e, eventualmente, sanes e penalidades, pelo descumprimento das mesmas. Sendo assim, essas obrigaes, as quais esto sujeitas fiscalizao e penalidades, est relacionada a poltica tributria. WHATS ??????????????? TROCANDO EM MIDOS: - O quem esse sujeito passivo?! - Existe sujeito ativo? - Afinal, o que obrigaes principais e acessrias? Na moral, me expliquei a... - Vamos l!! Mas antes vamos lembrar o que tributo ESPCIES TRIBUTRIAS A Constituio de 1988 estabeleceu 5 tipos de tributos, chamadas de espcie tributrias: os impostos, as taxas, as contribuies de melhoria, os emprstimos compulsrios e as contribuies espcies.

- Impostos so tributos desvinculados no dependem de uma atividade estatal, ou tambm denominado de unilateral, pois o contribuinte que

realiza o fato gerador e que efetua o pagamento. instituda (criada) por lei ordinria. Impostos municipais: IPTU, ISS, ITBI. Impostos estaduais: ICMS, IPVA, ITCMD (imposto de transmisso causa mortis e doao). Impostos da Unio: todos no adequados aos impostos municipais e estaduais. A Unio acumula a maioria das competncias (maior nmero de impostos) na federao brasileira. - Taxas - Contribuio de melhoria

- Emprstimo compulsrio - ContribuiesPara a relao Jurco-Tributria existem dois personagens: - Sujeito Ativo (Credor) - Direto a pessoa que tem competncia tributria (pode criar tributos, ou seja, tem poder legislativo). Os entes federativos: Unio, Estados, Municpios e Distrito Federal. - Indireto Pessoas Jurdicas de direito pblico (autarquias), delegados pelos entes federativos para cobrar e/ou fiscalizar os tributos. Entes parafiscais: CRC, CRM, CRA, OAB... - Sujeito Passivo (Devedor) Depender do tipo da obrigao: - Obrigao Principal:

- Contribuinte (sujeito passivo direto): aquele que possui relao pessoal e direta com o fato gerador. quem se encontra na situao descrita como fato gerador. Ex.: fulano trabalha adquire renda contribuinte do IR. - Responsvel (sujeito passivo indireto): quem, sem ser contribuinte (possuir relao indireta com o fato gerador), obrigado a recolher o tributo, em razo de expressa disposio de lei. Ex.: a empresa (fonte pagadora) obrigada a recolher o IRRF (imposto de renda retido na fonte) de seus funcionrios J SEI O QUE SUJEITO ATIVO E PASSIVO, MAS O QUE SO AS OBRIGAES PRINCIPAIS E ACESSRIAS ?????????????? CTN CDIGO TRIBUTRIO NACIONAL ART. 113 Art. 113. A obrigao tributria principal ou acessria. 1 A obrigao principal surge com a ocorrncia do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniria e extingue-se juntamente com o crdito dela decorrente. 2 A obrigao acessria decorre da legislao tributria e tem por objeto as prestaes, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadao ou da fiscalizao dos tributos. 3 A obrigao acessria, pelo simples fato da sua inobservncia, converte-se em obrigao principal relativamente a penalidade pecuniria. TROCANDO EM MIDOS!! OBRIGAO PRINCIPAL a entrega de dinheiro ao Estado, proveniente do pagamento de tributo ou de penalidade pecuniria, tendo sempre contedo patrimonial. Nada mais do que a obrigao do contribuinte de pag-lo. MAS QUEM INSTITUI E DETERMINA O TRIBUITO?

A obrigao tributria principal decorre sempre de lei, ou seja, somente a lei poder instituir um tributo, bem como somente a lei gerar uma obrigao tributria principal. Assim, a obrigao de pagar ao Estado necessariamente deve ser instituda por lei. OBRIGAES ACESSRIAS So os deveres instrumentais exigidos pelo sujeito ativo com o intuito de assegurar o interesse da arrecadao dos tributos e tambm para facilitar a atividade de fiscalizao no sujeito passivo. ATENO: O NO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAES ACESSRIAS, ESTAS PODEM SER CONVERTIDAS EM UMA OBRIGAO PRINCIPAL SUJEITO A UMA PENALIDADE PECUNIRIA. RESUMO!! Obrigao Principal - nada mais do que a obrigao do contribuinte de pag-lo. Obrigao Acessria - a obrigao do contribuinte em fazer ou no fazer determinado ato no interesse da entidade tributante. UMA PEQUENA HISTRIA: Quando uma empresa de servios contbeis presta servios de

contabilidade a uma empresa comercial cria-se o fato gerador para o recolhimento do Imposto Sobre Servios (ISS), sendo que a obrigao principal o pagamento do ISS pela prestao de servio. A obrigao acessria a obrigatoriedade da empresa de servios contbeis em emitir uma nota fiscal eletrnica para empresa tomadora do servio, onde ser descriminados o servio prestado, o valor do mesmo e o respectivo imposto.

Com base nos exposto acima, pode-se dizer que as obrigaes acessrias so os registros das informaes referentes aos fatos geradores das obrigaes principais e serviro para que a Autoridade Fiscal possa validar se o recolhimento do tributo est de acordo com a legislao pertinente. PRINCIPAIS OBRIGAES TRIBUTRIAS, CONTBEIS E FISCAIS NO BRASIL PERANTE A LEGISLAO COMERCIAL, FISCO FEDERAL E MINISTRIO DO TRABALHO E PREVIDNCIA SOCIAL. As pessoas jurdicas e equiparadas, perante a Legislao Comercial, Fisco Federal, Ministrio do Trabalho e Previdncia Social, independentemente do seu enquadramento jurdico ou da forma de tributao perante o Imposto de Renda, esto obrigadas a cumprir com vrias obrigaes ou normas legais. A seguir, listam-se as principais destas obrigaes.

Estatuto ou Contrato Social: O Estatuto Social, utilizado pelas sociedades em aes e entidades sem fins lucrativos, ou o Contrato Social, utilizado pelas demais sociedades, a certido de nascimento da pessoa jurdica. Pelas clusulas do seu contedo se disciplina o relacionamento interno e externo da sociedade, atribuindo-se identidade ao empreendimento. Em suas clusulas identificam-se a sua qualificao, tipo jurdico de sociedade, a denominao, localizao, seu objeto social, forma de integralizao do capital social, prazo de durao da sociedade, data de encerramento do exerccio social, foro contratual, etc... Seu registro dar-se- na JUNTA COMERCIAL DO ESTADO, ou nos CARTRIOS DE REGISTRO DE PESSOAS JURDICAS, conforme a natureza jurdica da sociedade. Contabilidade: Por contabilidade podemos entender como a metodologia que controla o patrimnio e gerncia os negcios . A contabilidade para as pessoas jurdicas obrigatria por Lei. Atualmente essa obrigatoriedade est contida no Cdigo Comercial, Lei das S/A e Regulamento do Imposto de Renda. Balano: O Balano Patrimonial a demonstrao contbil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posio patrimonial e financeira da Entidade. No balano patrimonial, as contas devero ser classificadas segundo os elementos do patrimnio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a anlise da situao financeira da empresa. De acordo com o 1 da Lei 6.404/76, as demonstraes de cada exerccio sero publicadas com a indicao dos valores correspondentes das demonstraes do exerccio anterior, para fins de comparao. Para possuir validade, deve ser elaborado e subscrito por profissional devidamente qualificado e registrado no CRC de jurisdio da empresa. Livro Dirio: O livro Dirio obrigatrio pela legislao comercial, e registra as operaes da empresa, no seu dia-a-dia, originando-se assim o seu nome.

A escriturao do livro Dirio deve obedecer as Normas Brasileiras de Contabilidade. A inexistncia do Livro Dirio, para as empresas optantes pelo Lucro Real, ou sua escriturao em desacordo com as normas contbeis sujeitam a empresa ao arbitramento do Lucro, para fins de apurao do Imposto de Renda e Contribuio Social sobre o Lucro. AUTENTICAO O livro Dirio dever ser autenticado no rgo competente do Registro do Comrcio, e quando se tratar de Sociedade Simples ou entidades sem fins lucrativos, no Registro Civil das Pessoas Jurdicas do local de sua sede. LANAMENTOS No "Dirio" sero lanadas, em ordem cronolgica, com individualizao, clareza e referncia ao documento probante, todas as operaes ocorridas, includas as de natureza aleatria, e quaisquer outros fatos que provoquem variaes patrimoniais. Observada esta disposio, admite-se: a escriturao do "Dirio" por meio de partidas mensais; a escriturao resumida ou sinttica do "Dirio", com valores totais que no excedam a operaes de um ms, desde que haja escriturao analtica lanada em registros auxiliares. No caso de a entidade adotar para sua escriturao contbil o processo eletrnico, os formulrios contnuos, numerados mecnica ou tipograficamente, sero destacados e encadernados em forma de livro. TERMO DE ABERTURA E ENCERRAMENTO De acordo com os artigos 6 e 7 do Decreto 64.567, de 22 de maio de 1969, o livro Dirio dever conter, respectivamente, na primeira e na ltima pginas, tipograficamente numeradas, os termos de abertura e de encerramento. Do termo de abertura constar a finalidade a que se destina o livro, o nmero de ordem, o nmero de folhas, a firma individual ou o nome da sociedade a que pertena, o local da sede ou estabelecimento, o nmero e data do arquivamento dos atos constitutivos no rgo de registro do comrcio e o nmero de registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas (CNPJ).

O termo de encerramento indicar o fim a que se destinou o livro, o nmero de ordem, o nmero de folhas e a respectiva firma individual ou sociedade mercantil. Os termos de abertura e encerramento sero datados e assinados pelo comerciante ou por seu procurador e por contabilista legalmente habilitado. Na localidade em que no haja profissional habilitado, os termos de abertura e encerramento sero assinados, apenas, pelo comerciante ou seu procurador. Livro Razo: O Livro Razo obrigatrio pela legislao comercial e tem a finalidade de demonstrar a movimentao analtica das contas escrituradas no dirio e constantes do balano. As formalidades da escriturao contbil esto expressas no Decreto Lei 486/1969. No h necessidade de registro do Livro Razo. Entretanto, o mesmo deve conter termo de abertura e encerramento, com a assinatura do contabilista e do responsvel pela empresa. Demonstrativo de Apurao das Contribuies Sociais (DACON): Demonstrativo de Apurao de Contribuies Sociais (Dacon) foi institudo pela IN SRF 387/2004. Abrange informaes sobre a apurao da Contribuio para o PIS/Pasep no-cumulativa e da Contribuio para o financiamento da Seguridade Social (Cofins) no-cumulativa. E, a partir de 2005, conforme a IN SRF 543/2005 e IN SRF 590/2005 abranger tambm: 1. O regime cumulativo do PIS e COFINS e; 2. A Contribuio para o PIS/Pasep com base na folha de salrios. Declarao Anual do Imposto de Renda das Pessoas Fsicas (para os scios): Todas as pessoas fsicas participantes do quadro societrio de empresas como titular ou scio, independentemente do seu rendimento, ficam obrigadas a entregar suas respectivas declaraes de ajuste anual do imposto de renda das pessoas fsicas, nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de Renda.

DIRF: A Declarao do Imposto de Renda Retido na Fonte - DIRF - uma obrigao tributria acessria devida por todas as pessoas jurdicas independentemente da forma de tributao perante o imposto de renda - da reteno do IRF - Imposto de Renda na Fonte. A DIRF conter a identificao por espcie de reteno e identificao do beneficirio, nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de Renda e as instrues baixadas pela Receita Federal do Brasil - RFB. Ficam tambm obrigadas entrega da DIRF as pessoas jurdicas que tenham efetuado reteno, ainda que em nico ms do ano-calendrio a que se referir a DIRF, da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL), da Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuio para o PIS/Pasep sobre pagamentos efetuados a outras pessoas jurdicas. Para 2008, as normas de apresentao da DIRF foram estabelecidas pela IN RFB 784/2007. Imposto de Renda Retido na Fonte: O Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF ou IRF - uma obrigao tributria principal em que a pessoa jurdica ou equiparada, est obrigada a reter do beneficirio da renda, o imposto correspondente, nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de Renda. Livro de Inspeo do Trabalho: O livro de Inspeo do Trabalho obrigatrio para todas as pessoas jurdicas e equiparadas. Deve permanecer no estabelecimento disposio da fiscalizao do Ministrio do Trabalho, nos termos estabelecidos pela Consolidao das Leis Trabalhistas. Livro Registro de Empregados: O Livro Registro de Empregados obrigatrio para todas as pessoas jurdicas e equiparadas que possuam funcionrios, podendo a critrio da pessoa jurdica ser substitudo por fichas, nos termos estabelecidos pela Consolidao das Leis Trabalhistas.

Livro Registro de Inventrio: O livro Registro de Inventrio obrigatrio para todas as empresas, e tem o objetivo de registrar todas as mercadorias em estoques quando do levantamento do balano da empresa. As pessoas jurdicas tributadas com base no lucro real devero escriturar o Livro Registro de Inventrio ao final de cada perodo: trimestralmente ou anualmente quando houver opo pelos recolhimentos mensais durante o curso do ano-calendrio, com base na estimativa (RIR/1999, art. 261). As demais empresas (optantes pelo Lucro presumido e Simples Federal) escrituram o livro no final de cada ano calendrio. Folha de Pagamento: A Folha de Pagamento um documento trabalhista preparado por todas as pessoas jurdicas e equiparadas que possuam funcionrios. A folha de pagamento deve descriminar o nome do funcionrio, salrio, descontos e outras informaes, conforme estabelece a Consolidao das Leis Trabalhistas e a Lei Orgnica da Previdncia Social. GPS: A Guia da Previdncia Social - GPS - uma obrigao tributria principal devida por todas as pessoas jurdicas e equiparadas, que possuam funcionrios. utilizada tambm para o recolhimento devido pelas empresas sobre remuneraes a trabalhadores autnomos e profissionais liberais, para a contribuio de scios ou administradores a ttulo de pr-labore, e para importncias retidas de terceiros, nos termos estabelecidos pela Lei Orgnica da Previdncia Social. GFIP: A Guia de Recolhimento do FGTS e Informaes Previdncia Social - GFIP - uma obrigao trabalhista principal devida por todas as pessoas jurdicas e equiparadas que possuam ou no empregados. A GFIP um instrumento que o governo encontrou para montar um cadastro eficiente de vnculos e remuneraes dos segurados da Previdncia Social. GRFC: A GRFC - Guia de Recolhimento Rescisrio do FGTS e da Contribuio Social o documento destinado ao recolhimento para o

FGTS e da Contribuio Social, nos casos de dispensa do empregado sem justa causa, inclusive a indireta, por culpa recproca, por fora maior e na resciso do contrato firmado nos termos da Lei 9.601/98. CAGED: O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED - uma obrigao trabalhista preparada por todas as pessoas jurdicas e equiparadas, mensalmente, por ocorrncia de admisso, transferncia ou demisso de empregados. RAIS: A Relao Anual de Informaes Sociais - RAIS - uma obrigao trabalhista preparada anualmente por todas as pessoas jurdicas e equiparadas que possuam ou possuram empregados. As empresas que no tenham funcionrios tambm devem entregar a RAIS, que nesse caso denomina-se RAIS NEGATIVA. utilizada para fins estatsticos pelo governo, e no clculo de crdito e pagamento do abono anual do PIS aos empregados. Contribuio Sindical: A Contribuio Sindical uma obrigao tributria principal, devida por todas as pessoas jurdicas, autnomos, profissionais liberais e empregados, aos respectivos sindicatos da categoria a que se enquadrem, Trabalhistas. Contribuio Confederativa: A Contribuio Confederativa uma nos termos estabelecido pela Consolidao das Leis

obrigao para a manuteno do sistema confederativo sindical, devida por todas as pessoas jurdicas, autnomos, profissionais liberais e empregados, aos respectivos sindicatos da categoria a que se enquadrem, nos termos estabelecidos pela Constituio Federal. Contribuio Assistencial: A Contribuio Assistencial uma obrigao devida por todas as pessoas jurdicas e empregados, aos respectivos sindicatos da categoria a que se enquadrem, estipulada em dissdio, acordo ou conveno coletiva de trabalho, nos termos estabelecidos pela Consolidao das Leis Trabalhistas.

Contribuio

Associativa:

A

Contribuio

Associativa

obrigao

estatutria devida pelos associados dos Sindicatos, aos seus respectivos Sindicatos da categoria a que se enquadrem, definida em assemblia geral da respectiva entidade Sindical, nos termos estabelecidos pela Consolidao das Leis Trabalhistas. Norma Regulamentadora 7 (Ministrio do Trabalho): Todos os empregadores e instituies que admitam empregados esto obrigados a elaborar e implementar o PCMSO - Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional - visando promoo e preservao da sade do conjunto dos seus trabalhadores. So parmetros mnimos e diretrizes gerais a serem observados, que podem ser ampliados mediante negociao coletiva de trabalho. Norma Regulamentadora 9 (Ministrio do Trabalho): Todos os empregadores e instituies que admitam empregados, esto obrigados a elaborar e implementar o PPRA - Programa de Preveno de Riscos Ambientais. O PPRA visa a preservao da sade e da integridade dos trabalhadores, por meio da antecipao, reconhecimento, avaliao e conseqente controle da ocorrncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em considerao a proteo do meio ambiente e dos recursos naturais. Informes de Rendimentos das Pessoas Fsicas: O Informe de

Rendimentos das Pessoas Fsicas o documento que dever ser fornecido pela fonte pagadora pessoa Fsica ou Jurdica, que tenha pago pessoa Fsica ou Jurdica rendimentos sujeitos reteno do imposto de renda na fonte. Informes de Rendimentos das Pessoas Jurdicas: Os Informes de Rendimentos das Pessoas Jurdicas o documento que dever ser fornecido pela fonte pagadora Jurdica, que tenha pago a outra pessoa Jurdica rendimentos sujeitos reteno do imposto de renda na fonte.

Publicaes Obrigatrias nas Empresas Limitadas: Com o advento do Novo Cdigo Civil - NCC - Lei 10.406/2002, as sociedades limitadas ficaram obrigadas a publicar suas atas de reunio ou as assemblia dos scios, em alguns casos especficos. OBRIGAES PRINCIPAIS ESPECFICAS As pessoas jurdicas e equiparadas, conforme classificao abaixo est obrigada a cumprir com as obrigaes ou normas legais descritas neste quadro sintico: a) Empresas tributadas pelo Lucro Real b) Empresas tributadas pelo Lucro Presumido; c) Empresas optantes pelo Simples Nacional, quer sejam ME ou EPP, d) Pessoa Jurdica isenta, assim definidas na legislao, como por exemplo, as Associaes Civis, Culturais, Filantrpicas e Recreativas, os Sindicatos, etc.; e) Pessoas jurdicas imunes, assim definidas na legislao, como por exemplo, as Instituies de Educao ou Assistncia Social; f) As organizaes dispensadas, tambm definidas na legislao, como por exemplo, os diferenciado. DOS TRIBUTOS E CONTRIBUIES SIMPLES NACIONAIS LEI COMPLEMENTAR N 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. Da Instituio e Abrangncia condomnios, que embora possuam inscrio no CNPJ (Cadastro Nacional das Pessoas Jurdicas), recebem um tratamento fiscal

Art. 12. Fica institudo o Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional. Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento nico de arrecadao, dos seguintes impostos e contribuies:

I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurdica - IRPJ; II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, III - Contribuio Social sobre o Lucro Lquido - CSLL; IV - Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado. V - Contribuio para o PIS/PASEP, VI - Contribuio Patronal Previdenciria - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurdica. VII - Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e Sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao - ICMS; VIII - Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza - ISS. 1 O recolhimento na forma deste artigo no exclui a incidncia dos seguintes impostos ou contribuies, devidos na qualidade de contribuinte ou responsvel, em relao aos quais ser observada a legislao aplicvel s demais pessoas jurdicas: I - Imposto sobre Operaes de Crdito, Cmbio e Seguro, ou Relativas a Ttulos ou Valores Mobilirios - IOF; II - Imposto sobre a Importao de Produtos Estrangeiros - II; III - Imposto sobre a Exportao, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados - IE; IV - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR; V - Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos lquidos auferidos em aplicaes de renda fixa ou varivel; VI - Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienao de bens do ativo permanente; VII - Contribuio Provisria sobre Movimentao ou Transmisso de Valores e de Crditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF; VIII - Contribuio para o Fundo de Garantia do Tempo de Servio - FGTS; IX - Contribuio para manuteno da Seguridade Social, relativa ao trabalhador; X - Contribuio para a Seguridade Social, relativa pessoa do empresrio, na qualidade de contribuinte individual;

XI - Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou crditos efetuados pela pessoa jurdica a pessoas fsicas; XII - Contribuio para o PIS/PASEP, COFINS e IPI incidentes na importao de bens e servios; XIII - ICMS devido: XIV - ISS devido

Ressaltamos ainda a figura do contribuinte inativo (sem movimento) e do arbitrado. O primeiro aquele que no efetuou nenhuma operao com sua empresa em um determinado perodo. O segundo aquele que teve a sua escrita desclassificada pelo fisco, sofrendo tributao arbitrada. As duas excees continuam obrigadas a cumprir suas obrigaes principais e acessrias, nos moldes determinados pelos quadros desta pgina.

OBRIGAES PARA OS AUTNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS Pergunta elaborada: Qual a importncia das empresas? R:. As mudanas ocorridas trouxeram ao Fisco a possibilidade de cruzar as informaes, em tempo mnimo, entre fornecedores e clientes, verificando a consistncia das informaes transmitidas por cada um. Ocorrendo divergncia das informaes, o Fisco pode de forma eletrnica emitir notificao fiscal, ou auto de infrao em valores que podem at vir a comprometer a estabilidade financeira da empresa. Um exemplo cotidiano o esquecimento do registro das notas fiscais no sistema da empresa. Por consequncia, a mesma deixar de informar as notas fiscais de entrada em vrias declaraes (Sped Fiscal, Sped PIS/Cofins, DMA). Quando o fisco fizer os cruzamentos dos dados, com as informaes enviadas pelo fornecedor, vai constatar a falta das informaes nas declaraes da empresa, podendo gerar autuao por omisso de informaes (multa por descumprimento de obrigao acessria) e autuao por omisso de entrada de mercadorias. Para evitar autuaes, devido a falhas no cumprimento das obrigaes acessrias, necessria a modernizao do fluxo de informaes, o treinamento da mo de obra envolvida nos processos de entrada de mercadorias, controle de estoque e faturamento. Tambm de fundamental importncia aquisio de um bom software, alm de maior dialogo com as reas de informtica e contbil buscando identificar e resolver possveis falhas. Por fim, a realizao de trabalhos de reviso das informaes transferidas para o fisco permite a reparao ou complementao de informaes sem o peso de uma autuao, trazendo mais confiabilidade no cumprimento das obrigaes acessrias. obrigaes acessrias na rotina das