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O carteiro e o professor _Martha Medeiros, uma colunista do Jornal Zero Hora. de Pono ..._ certo domingo escreveu sobre o quanto perdeu a comunicação ÜU_ quando as cartas começaram a ser substituídas por telefonemas. faxes e t'-c_ Embora muitas pessoas não gostem ou tenham preguiça de escrever c;.ü2S t raríssimo quem não goste de recebê-Ias. A carta, lembra Manha. é a pIU"\"'2. :?õ: que o autor dedicou parte do seu tempo ao destinatário, tornando-se ass:m _ maneira mais pessoal possível (e por isso eficaz) de comunicação enrre {l..:::t pessoas. Se você é do tipo que não gosta de escrever, faça este sacriRcio: pegue ? 3r.-,a e caneta (computador também serve), concentre-se no aluno que quer a,:;,;.d:= e mãos à obra. Não pode ser pior do que fechar notas de dez turmas de = :::..:.2. para o outro, e quantas vezes você já fez isso? Na próxima encarnação, _ pode pedir para voltar como domador de leões ou bibliotecário, mas. _ que já veio professor, não adianta reclamar. 1. Se você tiver computador, ótimo. Um mesmo modelo de carta pode servir para diferentes alunos, desde que modificados alguns dados (se você _ muito sem idéias, vai um modelo no apêndice). 2. A carta deve sempre enumerar pontos positivos da atuação do aluno em aula, em vez de concentrar-se apenas nos pontos negativos. 3. Dê sugestões concretas e realistas de como o aluno pode enfrena!.;" e superar a sua dificuldade. 4. Coloque-se à disposição para uma ajuda personalizada em sala de aula, sempre que o aluno precisar. 5. Consiga o eridereço do aluno na secretaria e mande a carta para a sua . . casa Via correio. Não o avise sobre o que vai receber; a surpresa faz parte do prazer de abrir o envelope, principalmente quando a carta é de um amigo.

O+carteiro+e+o+professor

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O carteiro e o professor

_Martha Medeiros, uma colunista do Jornal Zero Hora. de Pono ..._ certo domingo escreveu sobre o quanto

perdeu a comunicação ÜU_ quando as cartas começaram a ser substituídas por telefonemas. faxes e t'-c_

Embora muitas pessoas não gostem ou tenham preguiça de escrever c;.ü2S t raríssimo quem não goste de recebê-Ias. A

carta, lembra Manha. é a pIU"\"'2. :?õ: que o autor dedicou parte do seu tempo ao destinatário, tornando-se ass:m _

maneira mais pessoal possível (e por isso eficaz) de comunicação enrre {l..:::t pessoas.

Se você é do tipo que não gosta de escrever, faça este sacriRcio: pegue ?3r.-,a e caneta (computador também serve),

concentre-se no aluno que quer a,:;,;.d:=

e mãos à obra. Não pode ser pior do que fechar notas de dez turmas de = :::..:.2. para o outro, e quantas vezes você já

fez isso? Na próxima encarnação, _ pode pedir para voltar como domador de leões ou bibliotecário, mas. _ que já veio

professor, não adianta reclamar.

1. Se você tiver computador, ótimo. Um mesmo modelo de carta pode servir para diferentes alunos, desde que

modificados alguns dados (se você _ muito sem idéias, vai um modelo no apêndice).

2. A carta deve sempre enumerar pontos positivos da atuação do aluno em

aula, em vez de concentrar-se apenas nos pontos negativos.

3. Dê sugestões concretas e realistas de como o aluno pode enfrena!.;" e

superar a sua dificuldade.

4. Coloque-se à disposição para uma ajuda personalizada em sala de aula, sempre que o aluno precisar.

5. Consiga o eridereço do aluno na secretaria e mande a carta para a sua

. . casa Via correio.Não o avise sobre o que vai receber; a surpresa faz parte do prazer de abrir

o envelope, principalmente quando a carta é de um amigo.