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OCDE em PDF - 1-58...Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 5988 de 14/12/73. Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida ou transmitida sem autorização prévia

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  • SérieCadernos de Referência

    Ambientalv. 9

    Rumo a umDesenvolvimento Sustentável

    Indicadores Ambientais

    OCDE

    ORGANIZAÇÃO DE COOPERAÇÃO E

    DESENVOLVIMENTO ECONÔMICOS

    Tradução

    Ana Maria S. F. Teles

    Salvador2002

    DA BAHIAGOVERNO

  • ‘Tradução para a língua portuguesa a partir de textos em francês e inglês, versões oficiais desta publicação intituladas:

    Vers un développement durable : Indicateurs d’environnementTowards Sustainable Development : Environmental Indicators

    Copyright OCDE 1998

    Série Cadernos de Referência Ambiental, v. 9Rumo a um Desenvolvimento Sustentável - Indicadores Ambientais

    Copyright 2002 Centro de Recursos Ambientais - CRA

    Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 5988 de 14/12/73.Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida ou transmitida sem autorização

    prévia por escrito da Editora, sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravações ou quaisquer outros.

    GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA OTTO ALENCAR

    SECRETARIA DO PLANEJAMENTO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

    JOSÉ FRANCISCO DE CARVALHO NETO

    CENTRO DE RECURSOS AMBIENTAIS - CRAFAUSTO AZEVEDO

    A OCDE não se responsabiliza pela qualidade da tradução para a língua portuguesa e por sua coerência com o texto original’.

    CENTRO DE RECURSOS AMBIENTAIS - CRARua São Francisco, 1 - Monte Serrat42425-060 - Salvador - BA - Brasil

    Tel.: (0**71) 310-1400 - Fax: (0**71) [email protected] / www.cra.ba.gov.br

    R937 Rumo a um desenvolvimento sustentável : indicadores

    ambientais / tradução Ana Maria S. F. Teles. – Salvador : Centro de Recursos Ambientais, 2002.244 p. ; 15 x 21 cm. – (Série cadernos de referênciaambiental ; v. 9)

    ISBN: 85-88595-08-7

    1. Desenvolvimento sustentável. I. Teles, Ana Maria S. F. II. Série

    CDD: 363.7

    Catalogação na Fonte do Departamento Nacional do Livro

  • O Centro de Recursos Ambientais, autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia, coloca à disposição da sociedade uma obra de referência para reflexão das mais relevantes, posto que trata de indicadores que espelham a forma como vimos cuidando do nosso planeta.

    O avanço da sociedade rumo ao desenvolvimento sustentável exige a padronização de indicadores capazes de mensurar de forma clara e objetiva os resultados de políticas e práticas adotadas em diferentes países, com relação à qualidade de vida, utilização dos recursos naturais e suas conseqüências para o meio ambiente.

    Esta obra apresenta um quadro detalhado da situação nos países da OCDE quanto à evolução e tendências, a partir de 1980, da produção e reaproveitamento de resíduos; emissão de poluentes e redução de substâncias que afetam o clima; qualidade dos recursos naturais e diversidade biológica dos ecossistemas; padrões de produção e consumo; gastos e investimentos públicos em controle da poluição e incentivos ao desenvolvimento; produção de energia; crescimento demográfico; transporte e agricultura.

    Esta publicação é uma contribuição do NEAMA para o processo de discussão sobre a necessidade de organizar indicadores brasileiros de desenvolvimento sustentável, que mostrem os resultados de esforços realizados e apontem os desafios que ainda terão que ser vencidos.

    Fausto AzevedoDiretor Geral

    Teresa Lúcia Muricy de AbreuDiretora de Recursos Naturais

  • PRODUÇÃO EDITORIAL

    [email protected]

    TRADUÇÃOAna Maria S. F. Teles

    COORDENAÇÃO EDITORIAL E PROJETO GRÁFICO

    Ricardo Baroud

    EDITORAÇÃO ELETRÔNICAPatrícia Chastinet

    COORDENAÇ Ã O E REVISÃ O TÉ CNICATeresa Lúcia Muricy de Abreu

    COORDENAÇÃO E IMPRESSÃO GRÁFICAJeffrey Bittencourt Ordine

    PRODUÇÃO GRÁFICA

    G R Á F I C A E E D I T O R A

    b u r e a u

  • ORGANIZAÇÃO DE COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICOS

    oEm virtude do Artigo 1 da Convenção assinada em 14 de dezembro de 1960, em Paris, e que entrou em vigor em 30 de setembro de 1961, a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE) tem por objetivo promover políticas visando:

    - realizar a mais firme expansão da economia e do emprego e uma progressão do nível de vida nos países Membros, procurando manter a estabilidade financeira e contribuir, desta forma, para o desenvolvimento da economia mundial;

    - contribuir para uma saudável expansão econômica nos países Membros, assim como nos países não membros em vias de desenvolvimento econômico;

    - contribuir para a expansão do comércio mundial sobre uma base multilateral e não discriminatória em conformidade com as obrigações internacionais.

    Os países Membros originários da OCDE são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Holanda, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça e Turquia. São os seguintes os países que posteriormente se tornaram Membros por adesão nas datas indicadas: Japão (28 de abril de 1964), Finlândia (28 de janeiro de 1969), Austrália (7 de junho de 1971), Nova Caledônia (29 de maio de 1973), México (18 de maio de 1994), República Tcheca (21 de dezembro de 1995), Hungria (7 de maio de 1996), Polônia (22 de novembro de 1996) e Coréia (12 de dezembro de 1996). Participa dos trabalhos da OCDE a Comissão das Comunidades Européias (Artigo 13 da Convenção da OCDE).

    Also available in English under the title: TOWARDS SUSTAINABLE DEVELOPMENT

    ENVIRONMENTAL INDICATORS

    OCDE 1998As autorizações de reprodução parcial para uso não comercial ou destinada a uma formação acadêmica devem ser endereçadas ao Centre Français d’Exploitation du Droit de Copie (CFC), 20, rue des Grands-Augustins, 75006 Paris, France, Tel.: (33-1) 44 07 47 70, Fax (33-1) 46 34 67 19, para todos os países com exceção dos Estados Unidos da América. Nos Estados Unidos, a autorização deve ser obtida junto ao Copyright Clearance Center, Client Service, (508) 750-8400, 222 Rosewood Drive, Danvers, MA 01923 USA, ou CCC Online: http://www.copyright.com/. Qualquer outro pedido de autorização de reprodução ou de tradução integral ou parcial desta publicação deverá ser endereçado a Editions de l’OCDE, 2, rue André-Pascal , 75775 Paris Cedex 16, France.

  • PREFÁCIO

    Nestes últimos anos, a preocupação com um desenvolvimento sustentável dos pontos de vista econômico, ambiental e social conduziu um grande número de países a orientarem-se cada vez mais em direção a políticas privilegiando a prevenção, a observação dos interesses ambientais dentro das decisões econômicas e setoriais, e a cooperação internacional. Almeja-se igualmente saber em que proporção os governos colocam em prática suas políticas e cumprem seus engajamentos nacionais e internacionais. Estes questionamentos conduziram à elaboração de indicadores ambientais que possam servir de ferramentas na tomada de decisões e na avaliação do desempenho ambiental dos diferentes países.

    O programa da OCDE sobre os indicadores ambientais conduziu a vários outros conjuntos de indicadores, cada um deles respondendo por um objetivo específico: trata-se de um Corpo Central de indicadores ambientais da OCDE, que permite mensurar os progressos alcançados naquela área, e de vários conjuntos de indicadores que favorecem a integração das preocupações ambientais nas políticas setoriais (por exemplo: energia, transportes, agricultura). Indicadores podem ainda derivar da contabilidade de recursos naturais e de gastos ambientais.

    O presente relatório faz parte da gama de produtos elaborados pelo programa da OCDE sobre os indicadores ambientais. Incluindo os principais indicadores ambientais, assim como indicadores socioeconômicos e setoriais relevantes do ponto de vista ambiental, coloca em evidência os elos entre indicadores ambientais, desempenho ambiental e desenvolvimento sustentável, o que contribui para a elaboração da componente ambiental dos indicadores de desenvolvimento sustentável.

    Preparado pela Secretaria da OCDE, este relatório deve, entretanto, grande parte de sua realização às inúmeras contribuições dos países Membros, a título privado ou oficial, assim como aos trabalhos e ao suporte ativo do Grupo para o Estado do Meio Ambiente da OCDE. Sua publicação está sob a responsabilidade do Secretário Geral da OCDE.

  • Os dados deste relatório provêm essencialmente da publicação “Dados OCDE sobre o Meio Ambiente -Compêndio 1997” e foram harmonizados graças ao trabalho do Grupo sobre o Estado do Meio Ambiente da OCDE (SOE). Alguns deles foram atualizados ou revisados com base nos comentários recebidos dos Delegados do Grupo SOE até 27 de fevereiro de 1998.

    A coleta sistemática de dados sobre o meio ambiente é uma atividade relativamente recente em inúmeros países; as fontes de dados são freqüentemente distribuídas entre várias agências e níveis administrativos e as informações são geralmente coletadas visando outros objetivos. Ao ler este relatório, é necessário, pois, ter em mente que as definições e os métodos de mensuração podem variar de um país a outro e que qualquer comparação entre países deve ser feita com muita prudência. É necessário também considerar-se que os indicadores apresentados neste relatório se referem ao nível nacional e poderão mascarar diferenças infranacionais importantes.

  • Índice

    I. INTRODUÇÃO ......................................................................

    II. INDICADORES AMBIENTAIS..........................................

    ♦ MUDANÇA CLIMÁTICA .....................................................1 intensidades de emissão do CO ............................................22 concentrações de gases de efeito estufa .................................

    ♦ DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO .........................3 substâncias destruidoras da camada de ozônio ......................4 ozônio estratosférico ............................................................

    ♦ QUALIDADE DO AR ............................................................5 intensidades de emissões ......................................................6 qualidade do ar nas cidades ...................................................

    ♦ RESÍDUOS .............................................................................7 produção de resíduos ............................................................8 reciclagem dos resíduos ........................................................

    ♦ QUALIDADE DA ÁGUA .......................................................9 qualidade dos cursos d’água .................................................10 tratamento das águas residuárias ........................................

    ♦ RECURSOS HÍDRICOS ........................................................11 intensidade de utilização dos recursos hídricos ..................12 abastecimento público e preço da água ..............................

    ♦ RECURSOS FLORESTAIS ....................................................13 intensidade de utilização dos recursos florestais ................14 florestas e bosques .............................................................

    11

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    172026

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    858892

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  • ♦ RECURSOS HALIÊUTICOS .................................................15 capturas e consumo: nível nacional ....................................16 capturas e consumo: níveis mundial e regional ...................

    ♦ BIODIVERSIDADE ...............................................................17 espécies ameaçadas ...........................................................18 zonas protegidas ................................................................

    III. INDICADORES SOCIOECONÔMICOS .........................

    ♦ PIB E POPULAÇÃO ..............................................................19 produto interno bruto .........................................................20 densidade e crescimento demográficos ..............................

    ♦ CONSUMO ............................................................................21 consumo privado ...............................................................22 consumo público ...............................................................

    ♦ ENERGIA ...............................................................................23 intensidade energética .......................................................24 estrutura energética ...........................................................25 preço da energia .................................................................

    ♦ TRANSPORTES ....................................................................26 intensidade da circulação rodoviária e densidade do parque

    de veículos .........................................................................27 densidade das infra-estruturas rodoviárias ..........................28 preços e taxas dos combustíveis rodoviários .......................

    ♦ AGRICULTURA ....................................................................29 intensidade de utilização de fertilizantes nitrogenados e

    fosfatados ...........................................................................30 densidade dos rebanhos ......................................................31 intensidade de utilização de pesticidas ................................

    ♦ APLICAÇÃO DE RECURSOS...............................................32 aplicação de recursos na luta contra a poluição ...................33 apoio público ao desenvolvimento .....................................

    IV. QUADRO DA OCDE PARA OS INDICADORES AMBIENTAIS .....................................................................

    V. ANEXO TÉCNICO ...............................................................

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    209

  • Introdução

    11

    OS TRABALHOS DA OCDE SOBRE OS INDICADORES AMBIENTAIS

    I. I

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    ção

    1 Para maiores detalhes sobre o panorama elaborado pela OCDE para os indicadores ambientais, consultar página 187.

    O programa da OCDE sobre os indicadores ambientais visa três grandes objetivos:

    ♦ acompanhar os progressos realizados em matéria de meio ambiente;

    ♦ zelar para que seja considerada a variável ambiental quando da elaboração e da execução de políticas setoriais (p.ex. transportes, energia, agricultura);

    ♦ promover a integração da variável ambiental nas políticas econômicas, notadamente por meio do estabelecimento de uma contabilidade ambiental.

    Os trabalhos sobre os indicadores, conduzidos em estreita cooperação com os países Membros da OCDE, levaram:

    ♦ a um acordo entre os países Membros da OCDE sobre a utilização do modelo pressões-estado-respostas (PER) como quadro comum harmonizado;

    ♦ à identificação e à definição de vários conjuntos de indicadores com base em três critérios: pertinência política, precisão de análise e mensurabilidade;

    OBJETIVOS

    RESULTADOS 1CONCRETOS

  • Introdução

    12

    ♦ à atribuição de valores a estes indicadores e sua publicação para um determinado número de países.

    Os resultados destes trabalhos, e sobretudo o seu quadro conceitual, influenciaram atividades análogas dirigidas por países e organizações internacionais (p.ex. os trabalhos sobre os indicadores do desenvolvimento sustentável da Comissão para o Desenvolvimento Sustentável (CDS) das Nações Unidas).

    Os indicadores ambientais da OCDE são regularmente utilizados nos exames dos desempenhos ambientais; eles constituem uma valiosa ferramenta no acompanhamento da integração das decisões econômicas e ambientais, na análise das políticas de meio ambiente e na avaliação dos resultados. Mas sua utilidade ultrapassa o simples campo dos exames dos desempenhos ambientais da OCDE: eles contribuem igualmente para o objetivo mais amplo de relatar fatos sobre o desenvolvimento sustentável.

    USOS

    INDICADORES AMBIENTAIS DA OCDE

    Indicadores para acompanhar os

    progressos alcançados em

    matéria de meio ambiente

    CORPO CENTRALDE INDICADORES

    AMBIENTAIS

    Indicadores para integrar avariável

    ambiental nas políticas setoriais

    CONJUNTOS DE INDICADORES

    SETORIAIS

    Indicadores para integrar avariável

    ambiental nas políticas

    econômicas

    INDICADORES DERIVADOS DA

    CONTABILIDADE AMBIENTAL

    examinar o desempenho ambiental

    contribuir para o acompanhamento dos progressos alcançadosem matéria de desenvolvimento sustentável

  • Introdução

    13

    OS CONJUNTOS DE INDICADORES AMBIENTAIS DA OCDE

    O corpo central de indicadores ambientais da OCDE, publicado regularmente, é um conjunto mínimo de indicadores comum aos países da OCDE e destinado a ser utilizado em escala internacional. E l e c o n s t i t u i u m a p r i m e i r a e t a p a n o acompanhamento dos progressos alcançados em matéria de meio ambiente e dos fatores em causa.

    O corpo central, que compreende aproximadamente cinqüenta indicadores e inclui os principais indicadores derivados dos conjuntos setoriais e da contabilidade ambiental, tem como objeto as grandes preocupações ambientais dos países da OCDE. Estes indicadores estão classificados segundo o modelo PER: i) indicadores das pressões, diretas e indiretas, sobre o meio ambiente; ii) indicadores das condições ambientais, e iii) indicadores das respostas da sociedade.

    Os conjuntos de indicadores setoriais da OCDE têm como objeto setores específicos (energia, transportes, agricultura). Classificam-se segundo um modelo ajustado de acordo com: i) as tendências setoriais importantes do ponto de vista do meio ambiente e suas forças motrizes; ii) suas interações com o meio ambiente e os recursos naturais, incluindo os efeitos positivos e negativos, e iii) as considerações econômicas e políticas concernentes.

    Indicadores ambientais derivam igualmente dos trabalhos da OCDE sobre a contabilidade ambiental orientados para: i) as contas físicas dos recursos naturais, que apoiam os esforços de gestão sustentável destes recursos, e ii) os recursos aplicados em proteção ambiental. Entre estes indicadores encontram-se o nível e a estrutura dos recursos aplicados na luta contra a poluição e a intensidade de utilização dos recursos naturais.

    ACOMPANHAROS PROGRESSOSALCANÇADOS: O CORPO CENTRALDE INDICADORESAMBIENTAISDA OCDE

    PROMOVERA INTEGRAÇÃO:OS INDICADORESSETORIAIS DAOCDE

    PROMOVERA INTEGRAÇÃO:A CONTABILIDADEAMBIENTAL

  • Introdução

    14

    A PUBLICAÇÃO DE 1998

    Esta publicação dá continuidade à obra intitulada “Indicadores ambientais - Corpo Central da OCDE”, de 1994. Apresentando os principais indicadores do Corpo Central assim como uma variedade de indicadores socioeconômicos e setoriais de particular importância, do ponto de vista do meio ambiente, coloca em evidência os elos entre os indicadores ambientais, os desempenhos ambientais e o desenvolvimento sustentável e contribui, desta forma, para a elaboração da componente ambiental dos indicadores do desenvolvimento sustentável.

    Esta publicação é composta por cinco partes:

    ♦ a parte I corresponde à introdução;♦ a parte II apresenta os principais indicadores

    ambientais do Corpo Central da OCDE, agrupados por tema;

    ♦ a parte III apresenta uma variedade de indicadores socioeconômicos importantes do ponto de vista do meio ambiente. Alguns dentre eles são derivados dos indicadores setoriais da OCDE;

    ♦ a parte IV descreve o panorama elaborado pela OCDE sobre os indicadores ambientais;

    ♦ a parte V, Anexo Técnico, fornece as fontes de dados e as observações e comentários sobre os indicadores e os dados de base.

    Cada seção relativa aos indicadores compreende:

    ♦ uma breve exposição sobre o tema tratado e sua importância para os desempenhos ambientais e o desenvolvimento sustentável;

    ♦ uma apresentação dos trabalhos em curso e a bibliografia da OCDE sobre este tema, com

    CONTEÚDO

    ESTRUTURA

  • Introdução

    15

    PERSPECTIVAS E TRABALHOS FUTUROS

    A experiência da OCDE mostra que os indicadores ambientais constituem ferramentas poderosas e custo-eficazes para o acompanhamento dos progressos alcançados em matéria de meio ambiente e para a mensuração dos desempenhos ambientais. Mas também se constatam importantes defasagens

    esquema do quadro conceitual no qual se inserem os indicadores (modelo PER para o Corpo Central da OCDE; modelo PER ajustado para os indicadores setoriais da OCDE);

    ♦ uma síntese das grandes tendências.Os indicadores apresentados nesta publicação são aqueles utilizados regularmente nos trabalhos de análise da OCDE e para os quais se dispõe de dados em relação a uma maioria de países da OCDE. Entretanto, sua pertinência variando de acordo com os países, devem os mesmos ser interpretados em função do contexto.

    Os dados, padronizados em nível internacional, utilizados para calcular os indicadores são baseados naqueles publicados em “Dados OCDE sobre o meio ambiente - Compêndio 1993” e nos comentários transmitidos pelos países Membros até 27 de fevereiro de 1998. Estes dados provêm da base de dados SIREN da OCDE, que é regularmente atualizada com informações fornecidas pelos países Membros (no âmbito de uma coleta bienal de dados realizada por meio de questionários OCDE/Eurostat sobre a situação do meio ambiente e sobre os recursos aplicados na luta contra a poluição), com fontes internas da OCDE e outras internacionais.

    DADOS

  • Introdução

    16

    entre a demanda de indicadores ambientais, os trabalhos conceituais na matéria e a capacidade real de agrupar e de validar os dados de base. No campo das estatísticas ambientais, as diferenças entre países estão longe de serem negligenciáveis, e o estabelecimento de dados confiáveis e comparáveis no plano internacional exige um trabalho contínuo de acompanhamento, de análise, de processamento e de verificação.

    Após o trabalho conceitual que permitiu a implantação de um sistema e de princípios comuns para elaboração dos indicadores internacionais de meio ambiente ao nível da OCDE, é necessário agora:

    ♦ melhorar a qualidade e a comparabilidade dos indicadores existentes;

    ♦ associar mais estreitamente os indicadores a objetivos e a engajamentos precisos;

    ♦ reforçar a integração dos conjuntos de indicadores ambientais e setoriais em um todo mais amplo de indicadores do desenvolvimento sustentável.

    Para tanto, é necessário aumentar a pertinência política dos dados de base e melhorar a qualidade e o grau de atualidade destes últimos; é necessário igualmente estabelecer elos mais estreitos entre os dados de meio ambiente e os sistemas de informação econômica e social. A OCDE dá prosseguimento aos seus trabalhos visando melhorar e padronizar estes dados e a elaborar uma segunda geração de indicadores.

  • II.

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    tais MUDANÇA CLIMÁTICA

    A partir do início da era industrial verificou-se um aumento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) decorrentes das atividades humanas, perturbando o equilíbrio radiativo do sistema terra-atmosfera. Acentuando o efeito estufa natural, estes gases provocam mudanças de temperatura e podem repercutir sobre o clima mundial. As mudanças no uso das terras e a silvicultura contribuem igualmente para o efeito estufa modificando os sumidouros de carbono. A mudança climática preocupa em razão de seus impactos sobre os ecossistemas (biodiversidade), as instituições humanas e a agricultura, e de suas eventuais conseqüências para outras atividades socioeconômicas que poderiam afetar a produção econômica mundial.

    A mudança climática poderia ter efeitos importantes ou notáveis sobre o desenvolvimento sustentável. Os desempenhos podem ser avaliados em relação aos objetivos nacionais e aos engajamentos internacionais. A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (CQMC) (Rio de Janeiro, 1992) tem por objetivo estabilizar as concentrações de GEE na atmosfera em um nível que impeça qualquer perturbação antrópica perigosa no sistema climático. A CQMC foi ratificada por 171 participantes. Os países industrializados, incluindo-se aqui os países em transição, comprometeram-se a adotar medidas visando estabilizar as emissões de GEE até o ano 2000 considerando os níveis de 1990. O Protocolo de Kyoto fixa, para os países industrializados, objetivos de redução ou de limitação das emissões, diferenciados segundo os países ou as regiões, na

    Rumo a um desenvolvimento sustentável - Indicadores ambientais

    17

  • perspectiva de 2008-2012. Trata-se de objetivos gerais que compreendem o CO , o CH , o N O, os hidrocarbonetos perfluorados, os 2 4 2hidrocarbonetos parcialmente fluorados e o SF .6

    Os indicadores aqui apresentados referem-se:

    ♦ às emissões de CO decorrentes da utilização de energia; têm como 2objeto as emissões totais e as intensidades de emissão por unidade de PIB e por habitante, e suas respectivas evoluções desde 1980. As emissões de CO provenientes da combustão de energias fósseis e de 2biomassa contribuem notoriamente para o efeito estufa; por esta razão elas representam um papel-chave na capacidade de intervenção dos países diante da mudança climática. Na ausência de inventários nacionais que forneçam um registro completo e coerente do conjunto das emissões de GEE, as emissões de CO servem para 2definir a situação sobre a evolução geral das emissões diretas de GEE. Todos os dados apresentados referem-se às emissões brutas e diretas e não levam em conta os sumidouros e os efeitos indiretos. A contribuição dos combustíveis fósseis na produção total de energia e sua intensidade é fornecida para refletir, pelo menos em parte, as mudanças que se produziram no rendimento energético e nas estruturas energéticas, dois eixos-chave dos esforços visando a redução das emissões atmosféricas de CO .2

    ♦ às concentrações atmosféricas dos gases de efeito estufa visados pela CQMC (CO , CH , N O) e de um determinado número de 2 4 2substâncias destruidoras da camada de ozônio, regidas pelo Protocolo de Montreal (página 29), e que representam igualmente um papel no efeito estufa (CFC-11, CFC-12, cloro gasoso total). Os dados provêm de vários locais de monitoramento que fornecem indicações sobre as concentrações e as tendências mundiais.

    Estes indicadores podem ser relacionados às tendências do PIB, da intensidade energética, da estrutura de produção de energia e da parte concernente aos combustíveis fósseis, assim como ao preço e à taxação da energia.

    Rumo a um desenvolvimento sustentável - Indicadores ambientais

    18

  • 19

    Mudança climática

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  • Mudança climática

    20

    1 INTENSIDADES DE EMISSÃO DO CO2

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  • 21

    Mudança climática

    1INTENSIDADES DE EMISSÃO DO CO2C

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  • 22

    Mudança climática

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  • 23

    Mudança climática

    1INTENSIDADES DE EMISSÃO DO CO2(c

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  • 24

    Mudança climática

    1 INTENSIDADES DE EMISSÃO DO CO2

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  • 25

    Mudança climática

    1INTENSIDADES DE EMISSÃO DO CO2

    Apesar das importantes variações na evolução de suas emissões, a maioria dos países da OCDE conseguiu desvincular suas emissões de CO do 2crescimento do PIB, graças a mudanças estruturais em sua indústria e sua produção de energia e à melhoria progressiva do rendimento energético de seus processos de produção.

    As emissões de CO e de outros GEE continuam 2aumentando em um grande número de países e na zona OCDE de maneira geral. Desde 1980, as emissões de CO provenientes do consumo de 2energia vêem registrando um aumento mais lento na zona OCDE em relação à escala planetária. Variam bastante a contribuição dos diferentes países para o efeito estufa e o ritmo de sua progressão rumo à estabilização.

    As emissões de CO provenientes do uso de energia 2continuam aumentando, em particular nos países Membros da região Ásia-Pacífico e na América do Norte. Este aumento é, em parte, imputável à evolução dos métodos de produção e de consumo de energia, o que está freqüentemente atrelado aos baixos preços desta última. Nos países europeus da OCDE, em contrapartida, as emissões de CO , 2provenientes da utilização de energia, diminuíram a partir de 1980 como conseqüência dos efeitos conjugados das transformações estruturais da economia, da mudança da estrutura de produção de energia, da economia de energia e, em alguns países, de uma redução da atividade econômica.

    SÍNTESE DA SITUAÇÃO E DAS TENDÊNCIAS

  • 26

    Mudança climática

    2 CONCENTRAÇÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA

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  • 27

    Mudança climática

    2CONCENTRAÇÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA

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  • 28

    Desde o início da era industrial, as atividades humanas provocaram um forte aumento das concentrações atmosféricas de GEE. As concentrações mundiais de CO registraram um 2progresso paralelamente ao da população mundial. Segundo o GIEC (1996), a média mundial da temperatura de superfície do ar aumentou de 0,3 a

    o0,6 C desde o século XIX, esperando-se um oaumento de 1 a 3,5 C no século XXI.

    Constata-se igualmente um aumento importante das concentrações de substâncias destruidoras da camada de ozônio na atmosfera. Várias dessas substâncias intervêem no efeito estufa. Entretanto, o ritmo de progressão das concentrações de clorofluorcarbonos (CFC) diminuiu a partir de 1989 graças ao Protocolo de Montreal e às suas Emendas (consultar ainda página 29).

    SÍNTESE DASITUAÇÃO E DASTENDÊNCIAS

    Mudança climática

    2 CONCENTRAÇÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA

  • Rumo a um desenvolvimento sustentável - Indicadores ambientais

    DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO

    Os lançamentos na atmosfera de certas substâncias antrópicas contendo cloro e bromo ameaçam a camada de ozônio estratosférica que protege a terra dos raios ultravioletas. Esta ameaça é preocupante no que concerne a saúde humana, o rendimento das culturas e o meio ambiente. As principais substâncias destruidoras da camada de ozônio (SDO) são os CFC, os halogênios, o metilclorofórmio, o tetracloreto de carbono, os hidroclorofluorcarbonos (HCFC) e o brometo de metila. Trata-se de substâncias químicas sintéticas utilizadas em equipamentos de refrigeração e de climatização, bombas aerossóis, espumas plásticas e extintores. Servem igualmente como solventes e pesticidas.

    Os danos causados à camada de ozônio poderiam ter efeitos importantes ou notórios sobre o desenvolvimento sustentável. Os desempenhos podem ser avaliados em relação aos objetivos nacionais e aos engajamentos internacionais. Os principais acordos internacionais firmados abrangendo este campo são a Convenção para a Proteção da Camada de Ozônio (Viena, 1985), o Protocolo de Montreal (1987) e suas Emendas de Londres (1990) e de Copenhague (1992), sobre as substâncias destruidoras da camada de ozônio. O Protocolo e suas Emendas fixam um calendário de eliminação progressiva daquelas substâncias. O Protocolo de Montreal foi ratificado por 165 participantes, entre os quais a totalidade dos países da OCDE. Esforços são envidados por estes países visando a criação de produtos que possam substituir as SDO, a recuperação ou a reciclagem destes últimos e a regulamentação de suas emissões.

    29

  • Os indicadores aqui apresentados referem-se:

    ♦ às substâncias destruidoras da camada de ozônio, ou seja, a produção e o consumo de CFC, de halogênios e de HCFC, e a produção de brometo de metila.

    ♦ às concentrações de ozônio estratosférico refletidas pela quantidade total de ozônio presente na coluna de ar vertical situada acima de estações selecionadas em cidades de países da OCDE. A média anual

    o ona escala planetária (zona compreendida entre 70 N e 70 S), estabelecida a partir de dados transmitidos via satélite, está indicada no mesmo gráfico a fim de posicionar as tendências observadas localmente em um contexto global.

    30

    Rumo a um desenvolvimento sustentável - Indicadores ambientais

  • 31

    Mudança climática

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    1986

    1986

    1988

    1988

    1990

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    100)

    Mudança climática

    3 SUBSTÂNCIAS DESTRUIDORAS DA CAMADA DE OZÔNIO

  • 33

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    96

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    1986

    1986

    1988

    1988

    1990

    1990

    1992

    1992

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    Mudança climática

    3SUBSTÂNCIAS DESTRUIDORAS DA CAMADA DE OZÔNIO

  • 34

    Mudança climática

    3 SUBSTÂNCIAS DESTRUIDORAS DA CAMADA DE OZÔNIO

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    ..

    ..

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    -76

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    ..

    ..

    60

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    5

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    ..

    ..

    5

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    ..

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    0.16

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    04

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    3

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  • 35

    Mudança climática

    3SUBSTÂNCIAS DESTRUIDORAS DA CAMADA DE OZÔNIO

    Graças ao Protocolo de Montreal, os países industrializados reduziram rapidamente a sua produção e o seu consumo de CFC (CFC 11, 12, 113, 114, 115) e de halogênios (halogênio 1211, 1301 e 2402). Um grande número de países recusou-se, em 1994, a eliminar totalmente os halogênios e os CFC, os hidrobromofluorcarbonos, o tetracloreto de carbono e o metilclorofórmio no final de 1995. A partir de 1996, apesar da ausência de produção ou de consumo (produção + importações – exportações) destas substâncias nos países industrializados, excetuando-se para certos usos indispensáveis, continuam os lançamentos na atmosfera. São envidados esforços para reduzir o tráfego internacional (lícito e ilícito) dos CFC existentes, assim como os lançamentos intencionais ou acidentais destas substâncias. As importações e as exportações dos países não signatários do Protocolo estão proibidas. Alguns países criaram locais de estocagem para os halogênios e os CFC existentes. Novas medidas foram adotadas no sentido de que seja progressivamente abandonado, nos países industrializados, o fornecimento de HCFC até 2020 e o de brometo de metila até 2005.

    As concentrações atmosféricas mundiais de SDO têm evoluído consideravelmente. A taxa de crescimento das concentrações de CFC diminuíram a partir de 1989 testemunhando o impacto do Protocolo de Montreal e de suas Emendas (página 28). Em contrapartida, as concentrações de HCFC continuam aumentando. Estas substâncias, cujo poder de destruição da camada de ozônio não ultrapassa de 2 a 5% daquele dos CFC, não serão

    SÍNTESE DASITUAÇÃO E DASTENDÊNCIAS

  • 36

    Mudança climática

    3 SUBSTÂNCIAS DESTRUIDORAS DA CAMADA DE OZÔNIO

    abandonadas antes de decorridos 20 anos pelo menos nos termos dos acordos internacionais em vigor e subsistirão ainda por um longo período na estratosfera. Considerando-se a defasagem no tempo entre o lançamento de SDO e sua chegada à estratosfera, a destruição da camada de ozônio permanece inquietante.

  • 37

    Coluna de ozônio total* sobre as cidades selecionadas

    Mudança climática

    4OZÔNIO ESTRATOSFÉRICO

    • Mundial

    400

    Un

    ida

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    ResoluteToronto

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    350

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    400

    Un

    ida

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    Do

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    MéxicoNão disponível

    México

    350

    300

    250

    1979 1983 1987 1991 1995

    • Mundial

    • Mundial

    400

    Un

    ida

    des

    Dob

    son

    TallahasseeBoulder

    Estados Unidos

    350

    300

    250

    1979 1983 1987 1991 1995

    não disponível 400

    Un

    ida

    des

    Dob

    son

    SapporoKagoshima

    Japão

    350

    300

    250

    1979 1983 1987 1991 1995

    • Mundial

    • Mundial

    400

    Un

    ida

    des

    Dob

    son

    Seul

    Coréia

    350

    300

    250

    1979 1983 1987 1991 1995

    400

    Un

    ida

    des

    Dob

    son

    BrisbanePerth

    Austrália

    350

    300

    250

    1979 1983 1987 1991 1995

    • Mundial

    * Consultar Anexo Técnico para maiores detalhes

  • 38

    Mudança climática

    4 OZÔNIO ESTRATOSFÉRICO

    Coluna de ozônio total* sobre as cidades selecionadas

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    • Mundial

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    1979 1983 1987 1991 1995

    • Mundial

    * Consultar Anexo Técnico para maiores detalhes

  • 39

    Mudança climática

    4OZÔNIO ESTRATOSFÉRICO

    Coluna de ozônio total* sobre as cidades selecionadas

    * Consultar Anexo Técnico para maiores detalhes

    400

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    350

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    400

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    Lisboa

    Portugal

    350

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    1979 1983 1987 1991 1995

    • Mundial

    • Mundial

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    350

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    1979 1983 1987 1991 1995

    • Mundial

  • 40

    Mudança climática

    4 OZÔNIO ESTRATOSFÉRICO

    Desde 1979, a quantidade de ozônio estratosférico vem diminuindo na escala planetária. A erupção do monte Pinatubo em junho de 1991 a fez baixar a níveis sem precedentes em 1992 e 1993. As tendências mostram igualmente uma queda das concentrações de ozônio sobre várias cidades. Convém, entretanto, manter o acompanhamento de sua evolução e continuar a interpretá-las com prudência em razão de possíveis riscos de interferência com o ozônio troposférico.

    SÍNTESE DASITUAÇÃO E DASTENDÊNCIAS

  • Rumo a um desenvolvimento sustentável - Indicadores ambientais

    41

    QUALIDADE DO AR

    Os poluentes atmosféricos oriundos da transformação e do consumo de energia, assim como dos processos industriais, são as principais causas da poluição do ar nos níveis regional e local, suscitando inquietações quanto aos seus efeitos sobre a saúde humana e sobre os ecossistemas. A exposição humana é particularmente importante nas zonas urbanas onde se concentra a atividade econômica. A poluição do ar pode também causar danos a prédios e monumentos por ação, por exemplo, das precipitações e dos depósitos ácidos.

    Uma qualidade do ar deteriorada pode resultar de formas de desenvolvimento não sustentável. Pode ter conseqüências econômicas e sociais notórias, que vão desde o aumento dos gastos médicos e da necessidade de restauração de imóveis a uma redução da produção agrícola, danos às florestas e a uma deterioração da qualidade de vida. Os desempenhos podem ser avaliados em relação aos objetivos nacionais e aos engajamentos internacionais. Na Europa e na América do Norte, o problema da acidificação deu origem a vários acordos internacionais. Tanto que, no âmbito da Convenção sobre a poluição atmosférica transfronteiriça a longa distância (Genebra, 1979), foram adotados protocolos sobre a redução das emissões de enxofre (Helsinque, 1985 e Oslo, 1994), de óxidos de nitrogênio (Sofia, 1988) e de COV (Genebra, 1991).

    Os indicadores aqui apresentados referem-se:

    ♦ às emissões de SO e de NO e sua evolução no tempo, assim como as x x intensidades de emissões, expressas em quantidades emitidas por unidade de PIB e por habitante e comparativamente à evolução do crescimento econômico e da produção de combustíveis fósseis. Estes indicadores devem ser completados por dados sobre a acidez das precipitações em certas regiões, e sobre o excesso das cargas

  • 42

    críticas nos solos e na água que demonstram a acidificação real do meio ambiente.

    ♦ à qualidade do ar expressa pela evolução das concentrações anuais de SO e de NO para um determinado número de cidades. Num 2 2prazo mais longo, os indicadores deverão ter por objeto a exposição da população à poluição atmosférica, e incluir ainda informações sobre o ozônio troposférico e sobre outros poluentes atmosféricos.

    Rumo a um desenvolvimento sustentável - Indicadores ambientais

  • 43

    Qualidade do ar

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    Qualidade do ar

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    Qualidade do ar

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    91

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    43

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    24

    2

    3

    38

    ..

  • 46

    Qualidade do ar

    5 INTENSIDADES DE EMISSÕESE

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