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Lançamentos • Resenhas • Shows • Matérias • Entrevistas e Muito Mais. Edição numero 49, de 24 de novembro de 2015 Produzido e Distribuído por October Doom Entertainment ENTREVISTA Mar de Marte, em um papo sobre a carreira da banda e seus planos para o futuro AGENDA Jeremy Irons & The Ratgang Malibu em apresentações pelo sul do país. ENTREVISTA II A Russa Halter é a banda de estreia do nosso novo correspondente, Fernando Martinez MURRO Uma viagem pelo passado do Underground Mineiro

October Doom Magazine Edição 49 24 11 2015

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Publicação Semanal com Entrevistas, Resenhas, Shows e Lançamentos sobre tudo oque acontece no Cenário Underground no Brasil e o mundo! Download: https://goo.gl/jocrXV

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Page 1: October Doom Magazine Edição 49 24 11 2015

Lançamentos • Resenhas • Shows • Matérias • Entrevistas e Muito Mais.

Edição numero 49, de 24 de novembro de 2015Produzido e Distribuído por October Doom Entertainment

ENTREVISTAMar de Marte, em um papo sobre a carreira da banda e seus planos para o futuro

AGENDAJeremy Irons & The Ratgang Malibu em apresentações pelo sul do país.

ENTREVISTA II A Russa Halter é

a banda de estreia do nosso novo

correspondente, Fernando Martinez

MURRO Uma viagem

pelo passado do Underground

Mineiro

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Sumario:

ENTREVISTAIINosso correspondente na Europa entrevistou os Russos do Halter, de Doom/Death Metal

Pág. 10 à 12

AGENDA DA SEMANA:Jeremy Irons & The Ratgang Malibus realiza três apresentações pelo sul do Brasil, acompanhado do Space Guerrilla, Wolftrucker, Motosevera e Red Crow Mystical Dog

Pág. 13

Entrevista da Semana:Dharano, do Mar de Marte, seu Rock Instrumental e seus planos para o futuro do trio Gaúcho

Pág. 4 à 6

#MURRO:Uma viagem ao passado do underground Mineiro

Pág. 7 e 8

October Doom Magazine |Edição 49. De 24 de novembro à 01 de dezembro de 2015

Expediente:October Doom Magazine

By October Doom Entertainemnt

A October Doom Magazine é resultado da parceria e cooperação de alguns grupos e iniciativas independentes, que trabalham em função de um Underground Brasileiro mais forte e completo, além de vários individuos anônimos que contribuem compartilhando e disseminando este trabalho. Aqui, os nomes de alguns dos principais colaboradores desta iniciativa:

Editor Chefe: Morgan GonçalvesRedator: Morgan AustereCorrespondente: Fernando MartinezRevisão: Solymar Noronha

Rodrigo BuenoLeonardo ReisGuilherme Rocha

Fábio Mazzeu, Luiz Z Ramos, Luiz Bueno, Thiago Rocha, Vitor Verô, Rodrigo Nueva, Vinicius Fiumari, Edgard Guedes, Bruno, Gerasso, Rodrigo Reinke, Henrique Parizzi, Merlin Oliveira.

Acompanhe todas as edições da October Doom Magazine. Contate-nos

Issuu.com/octoberdoomzine

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Colabore com essa iniciativa compartilhando e acompanhando a unica revista totalmente Underground do Brasil e seus colaboradores.Obrigado à todos.October Doom Magazine. #FeelTheDoom

Editorial:Caros Leitores:

A partir dessa semana, temos mais um colaborados nas páginas

da October Doom Magazine: Fernando Martinez é Jornalista

de 28 anos e vive na Europa Oriental. Ele é quem vai fazer os links com bandas desses países mais distantes, mas não menos ricos em cultura underground.

Fernando vai Entrevistar bandas, produzir resenhas e acompanhar

lançamentos e sua primeira participação na nossa revista

acontece hoje, em uma entrevista com os Russos ´do Halter.

Podem ficar ligados, que ele vem pra somar e produzir mais

conteúdo para a October Doom Magazine.

Seja Bem vindo, Fernando!Abraços

Morgan Gonçalves. Editor Chefe

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ENTREVISTA:

Depois de escrevermos sobre o Saturndust e entrevistarmos o Jupiterian, fomos

a um planeta mais próximo de nós, e lá conhecemos o Mar de Marte. Um trio gaúcho de Erechim, que vem ganhando espaço com músicas instrumentais, espaciais e psicodelíssimas... Melhor que isso, só sacando a entrevista deles para a October Doom Magazine. Se liga!

Morgan Gonçalves: Olá, meus caros, é um grande prazer tê-los aqui. Como é que os três se juntaram e passaram a fazer o som da Mar de Marte?

Dharano: Tudo aconteceu naturalmente. Há um tempo, eu (dharano) gabo e Fagner (ex-baixista) tínhamos uma banda cover, e na espera de todos os integrantes chegarem resolvemos começar a fazer um som na brincadeira. A partir daí a coisa tomou forma e nasceu a mar de marte, hoje com Marcelo Acosta no baixo.

M.G: Em 2011, a banda lançou seu primeiro registro, o EP homônimo, e foi esse que fez com que muitas mídias especializadas olhassem para a banda. Como foi a experiência do lançamento desse EP?

Dharano: Foi excelente. Mas na verdade, o EP não seria nada sem a internet. A ela que devemos toda nossa gratidão, por levar o som há lugares onde jamais imaginamos. A partir

do lançamento do EP, começaram a aparecer convites pra tocar em festivais, e aí a coisa foi ficando cada vez mais interessante.

M.G: De onde o nome Mar de Marte surgiu?

Dharano: Surgiu em uma viagem minha de ônibus. Não sei exatamente como cheguei no nome, algumas misturas de pensamentos talvez.

M.G: Em 2014 a banda lançou a single Oceano de Urano, que gerou uma “mine tour”, e ainda se tornou trilha do programa Rota Explosiva, da MTV. Vocês conseguem dizer o que mudou depois de Oceano de Urano?

Dharano: Parece que Oceano de Urano realmente é uma música bem lembrada e conhecida nossa. Na verdade, não dá pra separar Oceano das outras, porque “é tudo uma coisa só”; todas as músicas passam alguma coisa.

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Por Morgan Gonçalves

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M.G: Em março de 2015, a banda lançou mais um single, Mar de ½ litro, que inclusive ganhou um clipe fantástico, gravado na Polônia. Como aconteceu esse link Brasil x Polônia?

Dharano: Conhecemos o trabalho da Sliwowska pela internet, nos identificamos muito, e “casamos” o som com o trabalho dela. Aí saiu o clip de Mar de meio litro.

M.G: A cena no Sul do País vem crescendo assustadoramente, com bandas por todos os estados, mas principalmente Rio Grande do Sul e Paraná. Como vocês veem os espaços Undergrounds no Sul do Brasil?

Dharano: Espaços não tem aos montes não. São poucas casas mais voltadas pro som autoral em si. Mas com tanta banda boa “surgindo” e

outras tantas já em atividade, sempre se dá um jeito de fazer a coisa acontecer! Muita gente bacana se ajudando...

M.G: E a Cena Instrumental Brasileira? Que eu conheço, gosto e admiro, lembro me bem de E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante, Red Butcher e Labirinto - Certeza que to esquecendo alguma -. Que impressão vocês tiram dessa parcela de músicos, bandas e espaços, quando se trata do Instrumental?

Dharano: De uns tempos pra cá, é assustadora a quantidade de banda boa e instrumental que vem surgindo. E concomitante a isso começa a surgir um público interessado e consequentemente casas pra “abrigar” essas bandas e o respectivo público. Tá bem bacana!

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M.G: “Betelgeuse” é mais uma música lançada em 2015, e, assim como “Mar de ½ Litro”, imagino que fará parte do próximo disco. A banda tem alguma influência externa para a composição dessas canções?

Dharano: Tudo nos influencia. Desde o vazio e o silêncio, até o caos mais absurdo, passando por diversas canções já existentes por aí, as relações interpessoais, a natureza. É bem ilimitado.

M.G: Falando em lançamento, sobre o disco novo, sei que deve sair em 2016, mas dá pra adiantar mais alguma coisa pra gente?

Dharano: Estamos trabalhando nas músicas e almejando gravá-las assim que possível.

M.G: Este é o espaço de vocês, para mandar recados e tudo mais para quem quiser... à vontade!

Dharano: Nossa mais sincera gratidão a todos que apreciam nosso trabalho! Vocês são parte do combustível que toca a nave por esse cosmos infinito!!

M.G: Amigos, eu quero agradecer pelo papo... logo eu colo no Sul pra ouvir o som de vocês ao vivo e tomar aquele Chimarrão... Grande abraço e tudo de bom!

Dharano: Venha mesmo! Te aguardamos aqui com o mate e a sonzeira confirmada! Abraço!

Quem quiser conhecer mais sobre os caras e o Som do Mar de Marte encontra tudo e muito mais nos canas da banda:

Facebook.com/mardemarte

Mardemarte.bandcamp.com

Soundcloud.com/mardemarte

Youtube.com/channel/MarDeMarte

Mar de Marte é: Gabriel Balbinot (guitarra),

Marcelo Acosta (baixo) e Dha Rano (bateria).Foto: Camila Cunha

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Por: Luiz Z Ramos

Falar do underground de Belo Horizonte não é tarefa fácil nem deve ser feito pontualmente. Talvez seja, inclusive, impossível não ser injusto. São tantas boas bandas que passaram por esses palcos que não caberia nesse texto. Resolvi, então, falar de algumas que, ao longo dos meus sei lá, 15 anos frequentando a cena, ficaram marcadas em minha memória.

Antes de continuar, aviso: não tratarei apenas de bandas de som pesado, torto, que parece que tá com defeito (salve Sinewave). O underground não se resume a isso e acredito que seja isso que o torna tão interessante.

Minhas primeiras incursões pelo underground de BH se deram em eventos da Orquestra Mineira de Rock (OMR). Hoje em dia a OMR facilmente seria chamada de coletivo. 15 anos atrás esse conceito ainda era bem embrionário. Formada pelas bandas Cálix, Cartoon e Somba, a OMR era a sensação da galera que curtia uma vibe mais Woodstock, mais Tolkien, menos Orwell. A diversão regada ao som psicodélico que bebia diretamente dos progressivos Gênesis, Yes, Jethro Tull ao mesmo tempo em que tinham o Clube da Esquina e a Bossa Nova como referências, criava um ambiente propício para aquela juventude que começava a experimentar drogas e um primeiro ideal de amor livre. Talvez esteja romantizando um pouco (as lembranças ficam mais doces com o passar do tempo, não ficam?) mas eu não me lembro de outra época (talvez exceto a atual) onde havia realmente uma CENA construída, estruturada e respaldada por público, imprensa e que, ao mesmo tempo, dialogava com outra, teoricamente antagônica.

“Que cena seria essa?”, você pergunta. A galera do grunge.

Sim, aqui em BH os grunges e os “hippies” sempre se deram bem e era comum ver flanelas xadrez cantando as músicas do Cartoon, e vestidos indianos nos shows da Diesel, e da Seash, principalmente. A Diesel, inclusive, foi o

último case de sucesso a sair do underground de BH. Naquela época (2000 a 2002) todo mundo queria ter uma banda para tocar um som daquele jeito, pra tocar n’A Obra, no Expresso da Meia Noite, no Matriz... A que mais se aproximou disso, que eu tenha visto, foi a Seash. Era um power trio com uma pegada bem Silverchair no Frogstomp/Freakshow. Vi um show incrível deles no Retiro das Pedras, um condomínio fechado perto de Moeda, aqui do lado de BH. E vale uma historinha. Eu estava lá pois tocava em uma banda cover, que se apresentou também. Nesse dia, fazia 4 graus na madrugada e nossa hospedagem furou com a gente na última hora. Sobrou capotarmos numa quadra coberta, dividir os 3 cobertores por 7 pessoas e dormir no chão. Ninguém mandou tocar cover.

Passam alguns anos sem que nada de muito novo me chamasse a atenção até que em algum momento entre 2007 e 2008 descobri as bandas Multisofa, Valv e Vellocet. Impossível não associar essas bandas com a cena que rolava na Urban Cave (extinta loja de cd’s de bandas alternativas, indie, emo – aquele do Sunny Day Real Estate) e a Motor Music (extinto selo/produtora alternativa de BH). Multisofa fazia um som bem calcado no indie de guitarras limpas e vocais suaves. Valv tem (ainda estão na ativa então, se tiver a chance, não perca!) uma pegada mais rock noventista e o Vellocet era um shoegaze mais lisérgico do que cheio de noise. Boas bandas de uma boa época.

Hippies de coturnoUm breve relato sobre o underground de BH

(Banda Cartoon)

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Ainda antes de chegarmos aos tempos atuais, vale citar boas andas como Mordeorabo, que fazia músicas em forma de vinhetas instrumentais bem interessantes; o Enne, que vinha da escola do Diesel mas puxando bem pro lado do nu metal; o AllReverso, que tocava um metalcore nervosão e uma mina que fazia os vocais mais nervosos que eu me lembro de ver uma mulher fazer ao vivo; a Fvro, minha banda favorita de todos os tempos e sua mistura de Soundgarden com Radiohead. Esses caras inclusive mereciam um texto a parte, mas isso fica pra outro momento.

Vivo de música desde 2010. Por viver de música leia-se atuo em várias frentes do mercado da música. Participo de coletivos (Pegada e Murro), tenho meu próprio estúdio (Tubo Cultural), toco numa banda (Zonbziarro), dou aulas de bateria, produzo eventos...

Nesse tempo passei a dedicar mais tempo da minha vida para conhecer bandas e ir a shows. E a vantagem de se ter um estúdio é, principalmente, conhecer bandas novas. E, dentre todas as bandas que já vi ensaiarem, crescerem e evoluírem cito duas: Objeto Sonoro, uma banda instrumental que mistura jazz, post rock e melodias bem brasileiramente tristes, e Refuzer, uma banda de rock moderno, que flerta com o grunge, o nu metal e alguma coisa de hard rock.E, frequentando a cena, posso citar outras tantas ótimas, de variados estilos. Green Morton e seu stoner rock de riffs incríveis; Lively Water que é uma banda a la Soundgarden e Down; Elízia, que apresenta um rock moderno cheio

de passagens interessantíssimas; Lupe de Lupe, que não são exatamente de BH mas a banda cresceu aqui, e que têm arrastado uma galera e chamado bastante a atenção de festivais e mídia especializada no país todo; Aldan, que até o disco anterior era uma banda de pop rock mas que se reinventou de uma maneira tão interessante que hoje eu acho que os chamaria de anti-rock, ou rock concretista. Não sei.

Além desse número de bandas (poderia citar outras 100), a maré está começando a virar pro nosso lado. Temos, atualmente, casas de show abertas pro autoral com capacidade de 100 a 600 pessoas. Isso, num passado recente, era inimaginável e eu recomendo a quem vier visitar a cidade ficarem de olho nas programações da Obra (savassi), do Matriz (centro), da Autêntica (savassi), do Baixo (centro), da Benfeitoria (centro)...

Belo Horizonte é uma cidade plural. Nunca foi a cidade de uma cena só. Talvez pudesse ter sido se a turma do metal tivesse conseguido tanta exposição quanto o Sepultura conseguiu. Se o Sarcófago, Witch Hammer ou Chakal tivessem atingido a mesma projeção. Ainda assim acho que BH não se fecharia nisso. É possível conferir bandas incríveis, conhecer gente interessada nesse tipo de rolê e construir pontes entre cenas. Isso, inclusive, é urgente. Não é da nossa natureza se contentar com o lugar comum, com eventos homogêneos. Somos hippies de flanela. Ou grunges de Woodstock. Em algum lugar no meio desse caminho a gente se encontra e se diverte.

(Banda Mordeorabo)

(Banda Lively Water)

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Hoje, estamos indo falar com Halter, uma banda Russa de Death/Doom que lançou recentemente o seu novo álbum através da MFL Records. Porque este registro merece atenção e quais são os

ENTREVISTA:

pontos positivos do álbum “For The Abandoned”? Os membros da banda serão os responsáveis por deixar-nos saber.

Fernando Martinez: Saudações! Por favor, apresente-se e diga-nos quando e por quem a banda foi fundada.

Alex: Saudações! Aqui estão Alex e Mid - vocalista e guitarrista (respectivamente) da banda Russa de Doom/Death Halter. A banda foi fundada em 2009, depois de romper com a nossa banda anterior Neophron. Nosso line-up original também incluía o baterista da banda acima referida, Alexander Karakin.

F.M: Qual foi a ideia principal pela qual a banda foi fundada, o que vocês queriam expressar?

Alex: A ideia de criar uma banda era o desejo final para continuar nossa atividade musical que naquele período se tornou impossível em Neophron devido a vários conflitos pessoais, e queríamos continuar no caminho máximo de conforto, já que nós gostamos de tocar Doom / Death / Stoner / Sludge. Para misturar tudo em um único frasco.

F.M: Conte-nos a história de suas criações: demos, álbuns, quando e onde eles foram liberados.

Alex: Durante a vida, a banda lançou três álbuns: LP “Omnipresence of Rat Race”, 2013, MFL Records / EP “Post Factum”, 2014, Independente / LP “For The Abandoned”, 2015, MFL Records.

F.M: Qual é a atual line-up da banda?

Alex: Eu (Alex): vocal / Mid: guitarras / Igor: guitarras / Wad: baixo e Vaness: bateria

F.M: Qual é a experiência dos membros da banda (participação em outros projetos)?

Alex: Os membros do Halter têm vasta experiência em bandas locais. Eu fui vocalista,

letrista e membro fundador da banda Neophron por quase dez anos. Ele participou dos álbuns da banda: “Demo 2002” e LP “Weeping Icons”, de 2009 (ambos - auto lançado). Mid juntou-se a Neophron como baixista em 2002, e mais tarde, ele foi para a guitarra. Vaness - também têm sido um membro do Neophron de 2003 - a 2007. Mid e Vaness ambos têm história de participação em numerosas bandas locais, que datam de meados dos anos 90, tocando diferentes instrumentos e gêneros de Rock e Punk até Death. Igor - é guitarrista autodidata. Ele e Vaness fundaram a banda Midnight Shadows, de Melodic Death, mas sem lançamentos. Wad foi baixista da banda de Thrash Metal Sinfonico Al’Virius. Gravou com a banda: “Into the Underworld” Demo 2006, o LP “Beyond the Nation Humano” de 2007, Wroth Emissor Productions

F.M: Não há muito tempo que vocês lançaram o álbum For The Abandoned, conte-nos sobre o conceito do disco.

Por Fernando Martinez

(Álbum For The Abandoned”, 2015, MFL Records - Capa)

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É:Alex: vocal Mid: guitarras Igor: guitarras Wad: baixo e Vaness: bateria

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Alex: Tentamos produzir um álbum monólito, bem pesado, mas também melodico. Durante o período de composição e gravação dessas músicas, que não o tornar objetivo de olhar para alguém, mas tivemos a ambição de criar uma música cheia de emoções profundas. As letras das músicas não estão unidos por uma concepção comum em um único, no entanto, todos elas são mantidos em esquema comum: a imperfeição do mundo em torno desorganização da civilização moderna, sentimentos íntimos pessoais em diversas situações da vida.

F.M: Há algum plano para performances no exterior?

Alex: Ainda não há perspectivas. Apenas desejos e vontades, mas temos de ser realistas.

F.M: Uma breve informação sobre o rótulo pelo qual vocês lançaram o novo disco.

Alex: Relativamente jovem (se a minha informação estiver certa - primeiro lançamento da empresa coincidir com 2011), mas promissor e, gradualmente, girando etiqueta, orientada para a promoção das bandas undergrounds de doom metal. Estamos felizes em nos encontramos sob o mesmo teto com uma magnífica equipe como Who Dies In Siberian Slush, Ennui, De Profvndis Clamati, Decay Of Reality, Abstract Spirit, Ego Depths, Unmerceneries, Quercus e My Shameful.

F.M: O que você considera sua maior conquista para todo o período de existência da banda?

Alex: Pergunta muito desafiadora. Para não mencionar resultados materiais objetivas de nosso trabalho criativo: álbuns lançados em meio físico, bem como algumas dezenas de espetáculos de palco acompanhados de bandas famosas e respeitáveis, eu tendo a pensar que o nosso

objetivo principal - é a nossa contínua inviolável união, amizade e capacidade de absorver todos os desafios do dia-a-dia (famílias, casa, trabalhos diurnos) e transformar em novas músicas juntos. Isso significa que temos um monte de coisas interessante ainda está por vir!

F.M: O que deve o público esperar da banda em 1,2 ou 3 anos?

Alex: É difícil prever qualquer coisa com uma forte indicação em nosso tempo desafiador e logo após o novo lançamento. Não obstante, o novo material musical, entretanto, virá a existir. Então, o público terá que esperar mais um ou dois álbuns de material pressionando a mente - isso é certo, porque nós simplesmente não temos nenhum pensamento em parar. Também gostaríamos de produzir alguns vídeos de música e, claro, ter alguns vídeos de concerto com som e qualidade de imagem adequada. E uma vez que a recepção do nosso segundo LP é principalmente positiva, existem algumas expectativas dos desafios dos shows emocionantes. Talvez nós vamos mesmo pegar a estrada com turnê, quem sabe. De qualquer forma, estamos abertos a todas as sugestões desse tipo. Quanto às perspectivas criativas musicais, dificilmente se deve esperar mudanças profundas de gênero. Talvez a música vai se tornar mais complicado e progressivo como a nossa experiência crescente. Tudo isso ainda resta ser visto.

F.M: Obrigado pela participação, galera, e continuem com esse trabalho maravilhoso, que muita coisa boa ainda vai acontecer com vocês.

Alex: Obrigado, Fernando e October Doom Magazine. Nos encontramos por ai. Mais sobre o Halter, no bandcamp do Selo MFL:

mfl-records.bandcamp.com/album/for-the-abandoned-2

DISCOGRAFIA

(Omnipresence of Rat Race) (Post Factum 2014) (For The Abandoned - 2015)

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AGENDA:Jeremy Irons & The Ratgang Malibus + Espace Guerrilla e Wolftrucker

27/Nov

Sex

O Quarteto Sueco Jeremy Irons & The Ratgang Malibus desembarca no Brasil para uma sequência de shows pelo sul do país.No dia 27 a banda chega em Porto Alegre, para apresentação no Divina Comédia, onde também se apresentam as bandas Space Guerrilla e Wolftrucker.O Divina Comédia fica na Rua da República, 649, Cidade Baixa, Porto Alegre. Os ingressos antecipados saem por R$30,00 e na portaria, por R$40,00.A Produção é da Esporro Records e da Produtora Abraxas. Mais informações em Facebook.com/events/475234729315594/

28/Nov

Sáb

29/Nov

Dom

Jeremy Irons & The Ratgang Malibus + Space Guerrilla e Motoravera

No sabado, dia 28, a turnê do Jeremy Irons & The Ratgang Malibus vai a Santa Maria, também no Rio Grande do Sul, desta vez acompanhado do Space Guerrilla e da Motoravera.A casa que recebe o evento será o Boteco do Rosário, que fica na rua do Rosário. 400. Santa Maria, com ingressos por R$20 antecipado e R$30 na portaria. Mais informações em Facebook.com/events/784537375007653/

Jeremy Irons & The Ratgang Malibus + Space Guerrilla e Red Crow Mystical DogNo terceiro diz de apresentação pelo Sul do Brasil, o Jeremy Irons & The Ratgang Malibus toca na Embaixada do Rock, em São Leopoldo, RS, ainda acompanhado do Space Guerrilla, mas com a presença do Red Crow Mystical Dog, de Porto Alegre. A Embaixada do Rock fica na Rua Presidente Roosevelt, 806. Os ingressos saem por R$20 antecipados e R$30 na portaria.Mais informações: Facebook.com/events/925661730822624/

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