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Slide Introdução Apesar de cada dente se desenvolver como uma estrutura independente e de se formar tipos dentários morfologicamente diferentes (I, C, PM e M), o processo de desenvolvimento do dente é praticamente o mesmo. Slide esquema Inicia-se como resultado da interação entre o epitélio oral e o ectomesênquima subjacente, originando a banda epitelial primária e a lâmina dentária. Seguem-se subsequentemente as fases de botão, capuz, coroa e raiz. Porém, a formação específica dos diversos tecidos que constituem o dente e suas estruturas de suporte inicia-se a partir da fase de campânula. Esses processos recebem denominações específicas, então dentinogênese, amelogênese, cementogênese e osteogênese corresponde respectivamente à formação de dentina, esmalte, cemento e osso e serão discutidos em detalhes mais adiante, aqui serão mencionados alguns aspectos gerais com o intuito de apresentar uma visão ampla de odontogênese. Slide Desenvolvimento da cavidade oral primitiva Revestida por um ectoderma, um delgado epitélio. Por volta do 22 dia, esse epitélio entra em contato com o endoderma que reveste o tudo digestivo anterior, formando a membrana bucofaríngea. Slide Formação do ectomesênquima - A membrana bucofaríngea sofre desintegração no 27 dia, estabelecendo o contato entre o estomodeo e a faringe e o restanto do tubo digestivo. - Nessa fase, a cav oral primitiva é revestida por epitélio de origem ectodérmica oriunda das cristas neurais. - Essa células migram lateralmente quando as pregas dobram. - Chegam até as regiões do futuro crânio e da face. Uma vez nos locais, esse tecido de origem neural e portanto, ectodérmico, passa a se comportar como um mesênquima, originando estruturas de natureza conjuntiva, daí a denominação ectomesênquima. Slide Formação da Banda Epitelial Primária O fator indutor está presente no epitélio oral primitivo, que na quinta semana começa a proliferar, invadindo o ectomesênquima subjacente, formando uma banda epitelial contínua em forma de ferradura na região onde vão se formar os arcos dentários: a banda epitelial primária. A partir desse momento ocorrem interações entre o epitélio e o ectomesênquima. Slide formação das lâminas dentária e vestibular - A banda sofre uma bifurcação, formando duas populações epiteliais proliferativas seguindo a mesma forma dos arcos, uma paralela à outra. A banda

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Slide Introdução

Apesar de cada dente se desenvolver como uma estrutura independente e de seformar tipos dentários morfologicamente diferentes (I, C, PM e M), o processo dedesenvolvimento do dente é praticamente o mesmo.

Slide esquema

Inicia-se como resultado da interação entre o epitélio oral e o ectomesênquimasubjacente, originando a banda epitelial primária e a lâmina dentária. Seguem-sesubsequentemente as fases de botão, capuz, coroa e raiz. Porém, a formaçãoespecífica dos diversos tecidos que constituem o dente e suas estruturas desuporte inicia-se a partir da fase de campânula.Esses processos recebem denominações específicas, então dentinogênese,amelogênese, cementogênese e osteogênese corresponde respectivamente à

formação de dentina, esmalte, cemento e osso e serão discutidos em detalhesmais adiante, aqui serão mencionados alguns aspectos gerais com o intuito deapresentar uma visão ampla de odontogênese.

Slide Desenvolvimento da cavidade oral primitiva

Revestida por um ectoderma, um delgado epitélio. Por volta do 22 dia, esseepitélio entra em contato com o endoderma que reveste o tudo digestivoanterior, formando a membrana bucofaríngea.

Slide Formação do ectomesênquima

- A membrana bucofaríngea sofre desintegração no 27 dia, estabelecendo ocontato entre o estomodeo e a faringe e o restanto do tubo digestivo.- Nessa fase, a cav oral primitiva é revestida por epitélio de origem ectodérmicaoriunda das cristas neurais.- Essa células migram lateralmente quando as pregas dobram.- Chegam até as regiões do futuro crânio e da face.Uma vez nos locais, esse tecido de origem neural e portanto, ectodérmico, passaa se comportar como um mesênquima, originando estruturas de naturezaconjuntiva, daí a denominação ectomesênquima.

Slide Formação da Banda Epitelial Primária

O fator indutor está presente no epitélio oral primitivo, que na quinta semanacomeça a proliferar, invadindo o ectomesênquima subjacente, formando umabanda epitelial contínua em forma de ferradura na região onde vão se formar osarcos dentários: a banda epitelial primária. A partir desse momento ocorreminterações entre o epitélio e o ectomesênquima.

Slide formação das lâminas dentária e vestibular

- A banda sofre uma bifurcação, formando duas populações epiteliaisproliferativas seguindo a mesma forma dos arcos, uma paralela à outra. A banda

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epitelial do lado externo continua proliferando e sofre uma degeneração das suascélulas centrais, dando lugar a uma fenda que formará o futuro fundo de sulcovestibular, localizada entre bochechas e lábios e os arcos dentários, e denomina-se lâmina vestibular. A porção mais interna é responsável pela formação dosdentes e denomina-se, portanto, lâmina dentária.

Slide Fase de Botão

Representa o verdadeiro início da formação de cada dente.-  Após a proliferação inicial uniforme ao longos dos futuros arcos, a lâmina

dentária passa a apresentar atividades mitóticas diferenciais.-  Oitava semana originam-se em cada arco 10 esférulas que invadem o

ectomesênquima, representando o início da formação dos germes dosdecíduos.

-  É possível diferenciar células cúbicas ou cilíndricas baixas na periferia e

células poligonais do centro.-  Nesta fase, observa-se uma discreta condensação do ectomesênquima emtorno da parte mais profunda da esférula epitelial.

-  Nessa região aparecem duas importantes moléculas, regulado por sinais apartir das células em prolif. Do botão epitelial. Elas interagem tanto comas próprias céls ectomesenquimais quanto com fatores de crescimento,especialmente o FGF.

Slide Fase de Capuz

- Essa fase é caracterizada pela intensa proliferação das céls epiteliais, e dessa

forma, ocorre uma intensa atividade mitótica.- O botão tem um crescimento não uniforme, o que o levar a adotar uma formaque se assemelha a um boné, razão por ser chamada fase de capuz.- Na centro da parte mais profunda, o capuz epitelial apresenta uma concavidade,sob a qual é observada uma maior concentração de céls ectomesenquimais doque no estágio anterior. O aumento da condensação é provavelmente a interaçãocélula-matrix extracelular, na qual a tensacina e o sindecan-1 continuamdesempenhando importante papel.

Slide fase de capuz 2

-  Possivelmente a maior condensação ectomesenquimal seja responsávelpela concavidade inferior do capuz, pela resistência criada pelacondensação ectomesenquimal localizada na parte central. Desa forma, aproliferação epitelial resulta no crescimento das bordas.

Slide fase de capuz 3

-  Uma vez estabelecida a fase de capuz, observa-se vários componentes dogerme dentário.

-  A porção epitelial apresenta várias regiões distintas, denomina-se órgão

dentário, porque é responsável pela formação do esmalte dentário.

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-  Na porção epitelial, distingue-se uma camada única e contínua de céls queconstitui a periferia do órgão dentário. As céls localizadas adjacente àcondensação ectomesenquimal constituem o epitélio interno e as célslocalizadas na convexidade externa do capuz constituem o epitélioexterno do órgão dentário. As céls que ficam na região central, entre o

epitélio externo e interno vão se separando uma das outras e observa-seuma maior quantidade de substância fundamental, rica emproteoglicanas. Dessa forma, as céls adotam uma forma estrelada queestabelecem contato entrei sim através de desmossomas. Devido à formadas céls, esa porção central é chamada de retículo estrelado.

-  Ao mesmo tempo, observa-se uma massa de céls muito próximas umasdas outras, e essa condensação é chamada de papila dentária, sendoresponsável pela formação da dentina e da polpa.

-  Ainda nesta fase, o ectomesênquima que rodeia tanto o órgão dentárioquanto a papila dentária sofre uma condensação de maneira que as céls

alinham-se em torno do germe, formando uma cápsula. Essa condensaçãoperiférica chama-se folículo dentário e é responsável pela formação docemento, ligamento periodontal e osso alveolar.

Slide fase de campânula

-  Os processos de morfogênese e diferenciação celular iniciam-se nestafase.

-  Após a fase de capuz, a proliferação das céls epitelias vai diminuindo.-  A parte epitelial do germe dentário (órgão dentário) apresenta aspecto de

um sino com sua concavidade mais acentuada e margens mais

aprofundadas. Essa aparência morfológica dá razão ao nome da fase.-  Quando diminui a divisão celular no órgão e no ectomesenquima, ocorre a

diferenciação das céls do germe dentário.

Slide fase de Campânula 2 – Figura

- Na porção epitelial, a região central (retículo estrelado) continua a crescer emvolume por casa do aumento da distância entre as céls, provocado pela maiorquantidade de água e proteoglicanas.- As céls do epitélio externo do órgão dentário são achatadas, tornando-sepavimentosas. As do epitélio interno alongam-se e constituem céls cilíndricasbaixas com núcleo central, e citoplasma com ribossomas livres, retículoendoplasmático e complexo de Golgi, ocupando o lado oposto à papila.- Nesta fase, aparecem entre o epitélio interno e o retículo estrelado, 2 ou 3camadas de céls pavimentosas que constituem o estrato intermediário, queparticipa, acredita-se, na formação do esmalte.- Na região onde os epitélios externo e interno se encontram na borda do sino,forma-se um ângulo agudo. Essa região é chamada de alça cervical.

Slide Fase de Campânula 3 – Alça cervical

É o local onde no final da fase de coroa, os epitélios proliferam para constituir abainha radicular de Hertwig, que induz a formação da raiz do dente.

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Slide Fase de campânula 4

- A presença do folículo torna-se mais evidente e envolve o germe na suatotalidade, inclusiva na oclusal.- A lâmina dentária, entre o órgão dentário e o epitélio bucal se desintegra.

- O processo alveolar em formação rodeia o folículo, constituindo a cripta óssea.

Slide fase de campânula – dobras no epitélio

Na campânula, observa-se alguns fenômenos morfogenéticos que levam adeterminação da forma da coroa do futuro dente. Isto é devido a dobras noepitélio interno onde as primeiras céls cessam sua atividade mitótica antes dadiferenciação em ameloblastos, e também ao fato de que a alça cervicalpermanece fixa. Como o restante das céls continuam se dividindo por mais algumtempo, o aparecimento de novas céls ocasiona uma força no epitélio interno em

direção aos pontos onde não há mais divisão. Posteriormente, quando aatividade das céls vai terminando sequencialmente a partir dos vértices dascúspides em direção à alça cervical, as vertentes vão se delineando,estabelecendo a forma da futura coroa do dente.

Slide fase de campânula – inversão da polaridade

Após esses eventos, as células do epitélio interno localizadas nos vértices dascúspides que eram cilíndricas baixas, tornam-se cilíndricas alta e seu núcleopassa a se localizar do lado oposto à papila dentária. Após esse fenômeno,chamado de inversão da polaridade, as céls se transformam em pré-

ameloblastos. Nesse momento, na papila adjacente, as céls ectomesenquimaisparam de se dividir, aumentam seu tamanho e começam sua diferenciação emodontoblastos, passando a secretar a primeira camada de matriz de dentina, adentina do manto. A presença dessa matriz, e contatos entre odontoblastos epré-ameloblastos, desencadeiam a diferenciação final desses em ameloblastos, osquais sintetizam e secretam a matriz orgânica do esmalte.RESUMO DESSES FENÔMENOS

Slide Fase de Coroa

-É denominada campânula avançada e progride dos locais correspondentes àscúspides para a alça cervical.- Nesta fase, num mesmo germe dentário poderão ser observadas na regiãopróximas a alça cervical, zonas nas quais as céls do epitélio interno se mantémcomo tal, ou seja, não sofreram inversão da polaridade. Todavia, se forexaminada uma região mais próxima da cúspide, observam-se pré-ameloblastos.Na papila, algumas regiões já mostram odontoblastos secretando sua matriz,enquanto regiões adjacentes estão começando sua diferenciação emodontoblastos.

Slide fase de Coroa 2 – Figura

Repete.

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Slide fase de raiz

- Na formação da coroa, é necessária a presença de céls epiteliais (epitéliointerno) para induzir as céls ectom (da papila) a se diferenciarem emodontoblastos. Pelo fato da porção radicular também ser formada por dentina, é

necessária a presença de céls de origem epitelial para o processo dediferenciação de odontoblastos ter início.- Os epitélios interno e externo que constituem a alça cervical proliferam emsentido apical para induzir a formação da raiz do dente.

Slide fase de raiz 2

-  as céls resultantes da proliferação não se aprofundam verticalmente,talvez devido à presença do folículo dentário e do osso da base da criptaque rodeiam a base do germe dentário. Dessa forma, o epitélio sofre uma

dobra, constituindo o diafragma epitelial. As céls continuam seproliferando, originando outra estrutura: a bainha radicular de Hertwig.Essas 2 estruturas são contínuas e constituídas pelas mesmas céls.

-  Quando vai sendo formada a raiz, o germe movimenta-se no sentidocoronário.

Slide fase de raiz 3

As céls da bainha induzem as céls ectom. da papila a se diferenciarem emodontoblastos. As céls da bainha que exerceram sua função cessam suaproliferação. Enquanto isso, os odontoblastos recém-diferenciados formam a

dentina e aumentam o comprimento da raiz. Apenas as céls da bainha localizadasadjacente continuam se proliferando, e as mais afastadas não se dividem. Poressa razão, apenas a porção mais apical da bainha continua em contato com araiz, e na porção mais cervical aparecem espaços devido ao crescimento da raiz.Esse fenômeno é chamado fragmentação da bainha. O contínuo crescimentoprovoca o aumento progressivo dos espaços, que coalescem e reduzem a bainhaa cordões celulares, denominados restos epiteliais de Malassez.

Slide fase de raiz 4 – formação do periodonto

- A odontogênese e a formação da raiz terminam com a formação da dentinaradicular. Os tecidos que compõem o periodonto de inserção – cemento, lig.Periodontal e osso alveolar – também se forma na fase de raiz.- A fragmentação da bainha de Hertwig permite o contato do folículo com adentina radicular em formação.- Após o contato, as céls ectom do folículo diferenciam-se em cementoblastos.Simultanemante, as céls do lado externo diferenciam-se em osteoblastos,formando o osso alveolar, enquanto as da região central tornam-se fibroblastos eforma o lig. periodontal.

Slide fase de raiz – diafragma epitelia

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Slide fase de raiz – epitélio reduzido do esmalte

Slide broto do permanente

A sequência descrita é a mesma para os decíduos e permanentes. Os

permanentes que tem predecessor decíduo desenvolvem-se a partir de umaproliferação epitelial na face palatina ou lingual dos germe de decíduo,denominada broto do permanente, cuja formação ocorre durante a fase de capuz.Os molares permanentes, que não tem predecessores, desenvolvem-sediretamento da lâmina dentária.

Slide Erupção – Conceito

Slide Erupção–

fasesClassicamente e didática

Slide movimentação pré-eruptiva

Como consequência da deposição de esmalte e dentina, o germe dentárioaumenta de tamanho. Por isso, a cripta óssea que rodeia sofre reabsorção paraacomodar os germes. Além disso, os ossos da maxila e mandíbula estão emdesenvolvimento e crescimento, o que também permite uma acomodação. Comoos germes formam-se em idades diferente, enquanto uns estão erupcionando,

outros estão desenvolvendo sua coroa. Como resultado, verifica-se levemovimentos do conjuntos dos germes como um todo, e uma acomodação sempadrão definido. Esses movimentos não fazem parte do processo de erupçãoprop dito.

Slide de erupção intra-óssea – texto e figura

-  Corresponde ao deslocamento do germe da posição inicial até apenetração na mucosa oral.

-  Realiza-se dentro dos ossos da maxila e mandíbula, sendo a formação ereabsorção seletivas das paredes da cripta os principais eventos destafase.

-  No início, o folículo que rodeia o germe torna-se denso e adere aoepitélio externo. Daí, o folículo continua se modificando, e há um aumentodo conteúdo de colágeno e proteoglicanas. As fibrilas colágenas, tornam-se mais grossas e aumenta o líquido tissular.

-  Concomitante, aparecem numerosas céls mononucleares (monócitos) eem seguida, o número de osteoclastos também aumenta. Uma vezcompletada a reabsorção da porção oclusal da cripta, estabelece-se a viaeruptiva.

-  Velocidade varia entre 1-10 micrômetro/dia

Slide de erupção fase de penetração na mucosa

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-  Quando as cúspides em desenvolvimento alcançam a altura da cristaalveolar (via eruptiva formada), inicia-se a fase de penetração na mucosa.A velocidade de erupção torna-se mais rápida.

-  O epitélio reduzido funde-se com o epitélio oral. Antes disso, o epitélioreduzido proliferam e liberam quantidades variáveis de IgE. Forma-se

assim, um canal epitelial para a erupção, sem exposição da lâmina própriada cavidade oral.

-  Em muitos casos, o dente em erupção pressiona a lâmina própria damucosa oral, comprimindo levemente vasos sanguíneos e outrasestruturas, ocasionando prurido na região da mucosa, pouco antes doaparecimento do dente na cavidade oral.

-  A liberação de IgE pelo epitélio reduzido antes da fusão com o epitéliooral pode desencadear uma reação de hipersensibilidade local, que asvezes provoca febre na criança.

Slide fase de erupção pré-oclusal- Após a penetração na mucosa oral, o dente cotinua seu movimento eruptivo,deslocando-se em direção oclusal até alcançar o plano funcional.- Nessa fase, fatores intrabucais, como forças musculares (lábios, bochechas,língua) e hábitos (sucção de dedos, protrusão da língua) interferem na direçãodo movimento eruptivo.- Desde seu aparecimento na cav oral até chegar ao plano oclusal a velocidadealcança uma média 75 micrômetro/dia.

Slide fase erupção pós-oclusal

-  É um processo lento que dura a vida toda.-  Após atingir a posição funcional a erupção quase estaciona, porém, a

capacidade de erupção permanece ao longo da vida.-  Ao chegar na posição final na arcada, as estruturas de suporte continuam

se modificando e completando seu amadurecimento. O osso torna-se maisespesso, as fibras acabam sua estruturação e o cemento completa suaespessura.

-  Nesta fase é completada a raiz, fechando-se seu ápice.-  A perda ou ausência do dente antagonista propicia a continuação do

movimento eruptivo que é observado clinicamente. Nesse deslocamentoparticipam a formação de cemento na região apical e o movimento emconjunto tanto do dente como do seu periodonto de inserção.

Slide Teorias da erupção dentária

- Embora tenha sido extensivamente estudada, até hoje só existe teorias sobreseu mecanismo. Todas as estruturas do dente ou de suporte tem sido em algummomento consideradas responsáveis pelo movimento eruptivo.- Assim, teorias clássicas foram formuladas: crescimento da raiz, pressãohidrostática aumentada na polpa e na região apical do lig. periodontal, formação

e reabsorção do osso da cripta, tração do dente em formação pela contração dosfibroblastos e do ligamento.

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longo eixo, com predominância pelo deslocamento axial em sentido oclusal.Assim, as teorias que exclusivamente consideram que o aumento da pressãoimpulsiona o dente ou que fibras tracionam em sentido oclusal não sãosuficientes para explicar o processo. Serão abordados brevemente as teoriasmais aceitas: crescimento da raiz, formação do lig. Periodontal, remodelação da

cripta óssea; ação conjunta do folículo dentário com o retículo estrelado do órgãodentário.