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ESPIRITUALIDADE DA SEMANA SANTA Pe. Fábio Chella Queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus Paz em Bem!!! É com alegria que neste mês de Abril ce- lebramos mais um ano a Semana Santa. Em todos os dias desta Semana existe uma espiritualidade profunda alicerçada no cerne de nossa Cristã: Paixão, Morte e Ressurrei- ção de Jesus Cristo. Vamos acompanhar neste mo- mento cada dia desta Se- mana e o que representa para todos nós no amadu- recimento de nossa no Cristo Crucificado/Ressus- citado, pois é pela reden- ção de Cristo na cruz que nos vem a salvação e é pela sua glorificação que lembramos que o mesmo se encontra presente no meio de nós pela ação do Espí- rito Santo. Começamos a Se- mana Santa celebrando a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, com a ben- ção e a procissão de Ramos. Participar desta procissão é fazer uma pro- fissão de e alegrarmo- nos com o triunfo de Jesus. É também procla- mada a paixão do Senhor que nos introduz no espí- rito da Semana Santa. Nos três dias da Se- mana Santa, ou seja, se- gunda, terça e quarta-feira Jesus e seus discípulos preparam-se para celebrar a Páscoa, principal festa dos Judeus. Jesus convida- nos a ter em mente a mi- sericórdia de Deus para que, deixando-nos renovar, possamos ressuscitar com Ele. É por isso que, no Evangelho desses dias, se fala da intimidade que Jesus viveu com seus dis- cípulos nesta última fase de sua vida. Na Quinta-feira Santa, Jesus celebra a Páscoa dos judeus com seus discípulos, e nesse contexto institui a Eucaris- tia como antecipação e memorial de sua morte e ressurreição, que chama- mos Páscoa Cristã. Cele- bramos neste dia as três grandes dádivas que o Se- nhor deixou durante a úl- tima ceia: Eucaristia, sacerdócio e mandamento do amor. Na Sexta-feira Santa a comunidade cristã cele- bra a paixão e morte do Senhor como passagem ne- cessária para a ressurrei- ção. Por meio deste acon- tecimento realizasse a nossa libertação (do pe- cado) e salvação. Nas si- tuações de morte e sofrimento que vivemos todos os dias, prolonga-se a morte do Senhor. No Sábado Santo a Igreja celebra a mãe de todas as Vigílias: a Vigília Pascal. Cristo, vencedor da morte, faz-se presente no meio da comunidade e co- munica-nos sua vida nova de ressuscitado. Por Ele e com Ele somos criaturas novas, fermente de nova sociedade. No Domingo de Pás- coa a Igreja se alegra e em Cristo Ressuscitado exulta um canto festivo ao Senhor, vencedor da morte, que a revestirá de sua glória. Cristo Ressus- citou Aleluia, Venceu a morte por Amor, Aleluia!!!! Fonte: Como Viver a Se- mana Santa: O Sentido de Cada dia, equipe paulina. OE VANGELIZADOR Ano XIX - N.º 193 - Abril 2012 Paróquia de São Benedito - Bauru - SP E DITORIAL

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ESPIRITUALIDADE DASEMANA SANTA

Pe . Fáb i o Che l l a

Qu e r i d o s i r m ã o s ei rm ã s em C r i s t o J e s u s P a zem B em ! ! ! É c om a l e g r i aq u e n e s t e mê s d e A b r i l c e -l e b r am o s m a i s um a n o aS ema n a S a n t a . Em t o d o so s d i a s d e s t a S em a n ae x i s t e uma e s p i r i t u a l i d a d ep r o f u n d a a l i c e r ç a d a n oc e r n e d e n o s s a F é C r i s t ã :P a i x ã o , M o r t e e R e s s u r r e i -ç ã o d e J e s u s C r i s t o . Vamo sa c omp a n h a r n e s t e m o -m e n t o c a d a d i a d e s t a S e -m a n a e o q u e r e p r e s e n t ap a r a t o d o s n ó s n o am a d u -r e c i m e n t o d e n o s s a F é n oC r i s t o C r u c i f i c a d o / R e s s u s -c i t a d o , p o i s é p e l a r e d e n -ç ã o d e C r i s t o n a c r u z q u en o s v em a s a l v a ç ã o e ép e l a s u a g l o r i f i c a ç ã o q u el emb r amo s q u e o me smo s ee n c o n t r a p r e s e n t e n o me i od e n ó s p e l a a ç ã o d o E s p í -r i t o S a n t o .

C om e ç amo s a S e -m a n a S a n t a c e l e b r a n d o ae n t r a d a t r i u n f a l d e J e s u sem J e r u s a l ém , c om a b e n -ç ã o e a p r o c i s s ã o d eR amo s . P a r t i c i p a r d e s t ap r o c i s s ã o é f a z e r uma p r o -f i s s ã o d e f é e a l e g r a rm o -n o s c om o t r i u n f o d eJ e s u s . É t am b ém p r o c l a -m a d a a p a i x ã o d o S e n h o rq u e n o s i n t r o d u z n o e s p í -r i t o d a S eman a S a n t a .

N o s t r ê s d i a s d a S e -m a n a S a n t a , o u s e j a , s e -g u n d a , t e r ç a e q u a r t a - f e i r aJ e s u s e s e u s d i s c í p u l o sp r e p a r am - s e p a r a c e l e b r a r

a P á s c o a , p r i n c i p a l f e s t ad o s J u d e u s . J e s u s c o n v i d a -n o s a t e r em me n t e a m i -s e r i c ó r d i a d e D e u s p a r aq u e , d e i x a n d o - n o s r e n o va r,p o s s am o s r e s s u s c i t a r c omE l e . É p o r i s s o q u e , n oE v a n g e l h o d e s s e s d i a s , s ef a l a d a i n t i m i d a d e q u eJ e s u s v i v e u c om s e u s d i s -c í p u l o s n e s t a ú l t i m a f a s ed e s u a v i d a .

N a Q u i n t a - f e i r aS a n t a , J e s u s c e l e b r a aP á s c o a d o s j u d e u s c oms e u s d i s c í p u l o s , e n e s s ec o n t e x t o i n s t i t u i a E u c a r i s -

t i a c om o a n t e c i p a ç ã o em emo r i a l d e s u a m o r t e er e s s u r r e i ç ã o , q u e c h am a -m o s P á s c o a C r i s t ã . C e l e -b r am o s n e s t e d i a a s t r ê sg r a n d e s d á d i v a s q u e o S e -n h o r d e i x o u d u r a n t e a ú l -t i m a c e i a : E u c a r i s t i a ,s a c e r d ó c i o e m a n d am e n t od o amo r.

N a S e x t a - f e i r a S a n t aa c omu n i d a d e c r i s t ã c e l e -b r a a p a i x ã o e m o r t e d oS e n h o r c omo p a s s a g em n e -c e s s á r i a p a r a a r e s s u r r e i -

ç ã o . P o r m e i o d e s t e a c o n -t e c i m e n t o r e a l i z a s s e an o s s a l i b e r t a ç ã o ( d o p e -c a d o ) e s a l v a ç ã o . N a s s i -t u a ç õ e s d e m o r t e es o f r i m e n t o q u e v i v em o st o d o s o s d i a s , p r o l o n g a - s ea mo r t e d o S e n h o r.

N o S á b a d o S a n t o aI g r e j a c e l e b r a a m ã e d et o d a s a s V i g í l i a s : a V i g í l i aPa s c a l . C r i s t o , v e n c e d o r d am o r t e , f a z - s e p r e s e n t e n om e i o d a c omu n i d a d e e c o -m u n i c a - n o s s u a v i d a n o v ad e r e s s u s c i t a d o . P o r E l e ec om E l e s om o s c r i a t u r a s

n o v a s , f e rm e n t e d e n o v as o c i e d a d e .

N o D om i n g o d e P á s -c o a a I g r e j a s e a l e g r a eem C r i s t o R e s s u s c i t a d oe x u l t a um c a n t o f e s t i v o a oS e n h o r, v e n c e d o r d am o r t e , q u e a r e v e s t i r á d es u a g l ó r i a . C r i s t o R e s s u s -c i t o u A l e l u i a , Ve n c e u amo r t e p o r Amo r, A l e l u i a ! ! ! !

F o n t e : C omo V i v e r a S e -m a n a S a n t a : O S e n t i d o d eC a d a d i a , e q u i p e p a u l i n a .

O EVANGEL I ZADORAno XIX - N.º 193 - Abril 2012 Paróquia de São Benedito - Bauru - SP

EEDDIITTOORRIIAALL

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OO EEvvaannggeelliizzaaddoorr. ExpedienteAdministrador Paroquial: Pe. Fábio Roberto Chella - Jornalista Responsável: Sérgio Purini - MTB 32587 - ConselhoEditorial: Pastoral da Comunicação da comunidade de São Benedito Impressão: Superia Produções Gráficas - 1.600exemplares - Paróquia São Benedito - Pça. Epitácio Pessoa, 3-80 - Vila Falcão - Bauru/SP - CEP 17050-750 - Tel: (14)3223-3034 - e-mail: [email protected] - site: www.paroquiasaobeneditobauru.org.br - Artigos efotos para publicação, favor enviar até o dia 15 de cada mês para o e-mail: [email protected]

GGUUAARRDDEE BBEEMMCATEQUESE PARTICIPADE MISSA PARTE POR

PARTE

A Pastoral da Catequesepart ic ipou no dia 24 de marçoda missa parte por parte.

Na missa parte por parteo celebrante expl ica às crian-ças o que signif ica cada parteda Santa Missa.

MMAANNTTEENNHHAA--SSEE IINNFFOORRMMAADDOOPROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA

Veja a programação daSexta Feira da Paixão, SábadoSanto e Domingo de Páscoa.

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO DIA06/047hs – Caminhada Penitencial:Saída da Matriz São Benedito.6 as 13 hs. – Continuação daVigíl ia Eucarística no Salão Pa-roquial (ver anexo).15 hs – Celebração da Paixãona Matriz de São Benedito.19 hs – Via Sacra saindo daCapela Nossa Senhora daPenha até a Matriz São Bene-dito. Após, encenação da Pai-xão de Cristo (Jovens,Adolescentes e Crisma)

SÁBADO SANTO: DIA 07/0419 hs – Vigília Pascal.

DOMINGO DE PÁSCOA: DIA 08/047 hs – não haverá missa na Ma-triz.8 hs – Início da missa com procis-são do Cristo ressuscitado saindoda Capela Nossa Senhora daPenha com término da Missa naMatriz.19 hs – Missa da Ressurreição naMatriz de São Benedito.

FESTA DE NOSSA SENHORADA PENHA

Na capela acontecerá nodia 14 de abril a tradicional festaem comemoração ao dia de nossapadroeira Nossa Senhora daPenha.

Mais informações serão di-vulgadas durante as celebrações.

CCUURRIIOOSSIIDDAADDEESSOS SÍMBOLOS DA PÁSCOA

Na preparação da SemanaSanta existem vários símbolos. Al-guns já muitos conhecidos e outrospoucos conhecidos. Traremos algu-mas curiosidades sobre alguns sím-bolos

SINOS, VESTES BRANCAS E O ALE-LUIA

Os sinos festivos, que repicamna noite da Ressurreição, recordam omomento da subida de Jesus Cristoaos Céus.

Nas cidades pequenas, todosos sinos da Igreja repicam de maneirasolene e alegre no canto do Aleluia.Soltam-se rojões e o ar se enche defesta e alegria.

As vestes brancas e paramen-tos, que se usam na noite da vigíliaPascal, recordam a alegria dos primei-ros batizados, que se revestiam devestes brancas, simbolizando a vitória

sobre a morte.As Igrejas se adornam com

toalhas de linho e flores brancas. Essacor foi adotada pelos primeiros cris-tãos como símbolo da alegria, da vitó-ria e da pureza de Deus (Mt 17,2) e(Mc 16,5).

Cântico do Aleluia é um dossímbolos mais expressivos das acla-mações de louvor e de alegria. É umaexpressão hebraica: HALLELUI-YAHque significa: Louvai o Senhor (Ap19,1).

GIRASSOL

Girassol é um dos símbolospascais menos conhecidos em algu-mas regiões. É porém muito rico emconteúdo.

Assim para sobreviver aplanta precisa ter sua corola voltadapara o sol, do nascente ao poente,também os cristãos precisão estar vol-tados para o Sol-Cristo. Cristo é a luz,a força, a energia. O cristão sem umaligação com Jesus não encontra signi-

ficado para sua vida.

CÍRIO PASCAL

Círio é uma vela grande egrossa, que se acende todos os anospela primeira vez, no Sábado da Vigí-lia pascal.

O círio pascal representa a luzde Cristo, pois que o próprio Jesusdisse: " Eu sou a luz do mundo! " Nocírio há duas letras gregas – o alfa e oômega - , respectivamente a primeirae a última letra do alfabeto grego. Oalfa representa o princípio e o ômega,o fim, uma vez que Jesus falou: " Eusou o princípio e o fim. "

Na grande vela há ainda a in-dicação dos quatro algarismos do anoque está em curso, simbolizando apresença viva de Jesus junto a todosos povos do mundo, com união de fé ede esperança.

Fonte: http://www.comamor.com.br/curiosidades_pascoa.asp

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DICAS DE SAÚDE

A P a s t o r a l d a S a ú d ee s t á o f e r e c e n d o a p a r t i r d ea b r i l / 1 2 , r e c e i t a s d e s u c o sn a t u r a i s p a r a p r e v e n ç ã o d ea l g um a s d o e n ç a s , t i r a d a sd o l i v r o “ S u c o s q u ec u r am ”. E s t e m ê s v am o se n f o c a r a d i g e s t ã o . E s t es u c o é r i c o em f i b r a s , q u ef a v o r e c em a d i g e s t ã o e e s -t i m u l am o f u n c i o n am e n t od o i n t e s t i n o .

SUCO DE MAÇÃ, UVA E KIWI

Ingred ientes:1 k iwi1 maçã verde1 cacho pequeno de uvas1 rode la de k iwi para enfe i tar

Modo de preparar:Coloque todas as f rutas no l i -qu id i f i cador e bata . Depo isenfe i te o copo com a rode lado K iwi .Pode adoçar se prec isar.

PPAASSTTOORRAALL DDAA SSAAÚÚDDEE

A RESSURREIÇÃO DENTRODA PERSPECTIVA

TEOLÓGICO-BÍBLICA

Queridos irmãos e irmãsPaz e Bem!!! Gostaria de com-partilhar vocês um trabalho quefiz nos meus tempos de teologiada disciplina de escatologiasobre o tema Ressurreição. Tivea oportunidade de refletir e fizuma síntese do livro “Reencar-nação Ou Ressurreição: UmaDecisão De Fé” cujo autor sechama Renold j. Blank. Esteteólogo me fez compreendera dimensão de um Deus queé Amor e nos da liberdade etambém demonstrar que é anossa consciência que nosjulgará diante do Amor infi-nito e misericordioso deDeus. Convido a partir destabreve reflexão que seráapresentada no Evangeliza-dor, que o leitor possa toma-la como aperitivo em seguidaaprofundar seu conhecimento nolivro do mesmo.

COMO RESSUSCITAREMOS?A RESSURREIÇÃO ABRANGE APESSOA HUMANA COMPLETA,EM TODAS AS SUAS DIMEN-SÕES.

Ela já acontece no mo-mento de nossa morte, pois nãopode haver estágio temporal in-termediário entre Morte e Res-

surreição do corpo, tendo emvista que após a morte, a pessoaentre numa dimensão que nãoexiste tempo.

Não deve ser imaginadaentre as dimensões biológicas,Físicas ou Fisiológicas (não é re-vitalização de cadáver), tendoem vista que ultrapassa as di-mensões conhecidas no contínuoespaço – tempo, mas deve sercompreendida na concepção per-sonalista de corpo, que inclui a

história vivida desta pessoa –corporal (e sua dimensão espiri-tual). Vemos como exemplo aRessurreição de Jesus, que nãoera espírito (come, bebe e deixatocar – Mt 28,9), mas passaatravés de portas e janelas (Jo20,19 –26) e os discípulos não oreconhecem.

Ao longo da vida, perce-bemos o mundo através de um“filtro” (que capta somente a di-mensão do que conhece). Namorte desaparece o filtro e am-plia as capacidades sensoriais da

pessoa, de tal maneira que per-cebe as outras dimensões dopróprio corpo (que sempre exis-tiram mas que ela não era capazde perceber) que ultrapassam asdimensões materiais conhecedo-ras:

“Mas, quando vier a per-feição, desaparecerá o que é li-mitado. Agora vemos como emespelho e de maneira confusa;mas depois veremos face a face.Agora meu conhecimento é limi-

tado, mas depois conhece-rei como sou conhecido”.(1 Cor 13, 10. 12).Deus sempre lidou com a

pessoa integral, dentro desua história concreta;Ressurreição é portanto a

plenitude da vida humana(que não é conseguida pelopróprio esforço mas pelagraça de Deus);Salvação significa: Deus

quer dar a vida em pleni-tude à criatura humana em todasas suas dimensões e o mundocom todas as suas estruturas;

Portanto, o fim último doser humano se realiza depois deuma única vida, e não se pleni-fica no esforço humano, mas noamor de Deus que se apaixonoupela criatura humana.

FONTE: BLANK, Renoldo J.Reencarnação Ou Ressurreição:Uma Decisão De Fé. 2. Ed.São Paulo: Paulus, 1991. 132p.(Coleção Teologia Sistemática).

RREESSSSUURREEIIÇÇÃÃOO

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RESSURREIÇÃO: CADÊ AS PROVAS?

Ninguém viu a Ressurrei-ção de Jesus... Nem mesmo ossoldados que montavam guarda.A Bíblia diz que houve um“grande terremoto e um anjo doSenhor desceu do céu, rolou apedra do sepulcro e sentou-sesobre ela” (Mt 28,2). Ao saberemdo ocorrido, os sumos sacerdo-tes ofereceram dinheiro aosguardas para que espalhassem anotícia de que os apóstolos rou-baram o corpo (cf. Mt 28,11-15).

Como ter a certeza daRessurreição?! Será que o sepul-cro vazio e as aparições são pro-vas incontestáveis?! De fato, osepulcro foi encontrado vazio. Asmulheres e os apóstolos queforam averiguart e s t e m u n h a mque as faixas delinho estavamdobradas, àparte (cf. Jo20,6-7) e quedois homens, deroupas bri lhan-tes, lhes anun-ciaram aressurreição (cf.Lc 24,4-6). Emseguida, o pró-prio Ressuscitadoaparece a algu-mas mulheres(cf. Mc 16,1-8),aos apóstolos (cf.Jo 20,19-20) e auns quinhentosdiscípulos (cf. 1 Cor 15,6). Serepararmos bem, é um grupo pe-queno e seleto.

Mesmo assim, há dúvidasentre os próprios apóstolos:acham que é um fantasma (cf. Lc24,37), embora tenham feito re-feição com Ele (cf. Jo 21,1-14) etocado suas chagas (cf. Jo20,24-29). Eles continuam duvi-dando (cf.Lc 24,36-49). Maisainda: quando o apóstolo Pauloanunciou a Ressurreição noareópago de Atenas, os ouvinteszombaram dele e disseram:“sobre isto te ouviremos numaoutra ocasião” (cf. At 17, 16-34).

O Evangelho nos contaque Jesus ressuscitou a filha deJairo (cf. Mt 9, 18-26), o filho daviúva de Naim (cf. Lc 17, 11-17)e a Lázaro (cf. Jo 1, 1-44). Todospuderam ver estes milagres e fi-caram maravilhados. No entanto,não resolveu o problema deles,porque voltaram a morrer.

A Ressurreição não é oreavivamento de um cadáverpara viver mais algum tempo,nem se explica com investigaçãohistórica ou científica. Ela é ob-jeto exclusivo da fé. Jesus nãoelogiou a fé de Tomé, após tertocado as chagas, mas declara“felizes os que creem sem teremvisto” (Jo 20,29).

A Ressurreição não acon-tece num “passe de mágica”,mas é um processo onde o

“nosso corpo serevestirá da incor-ruptibil idade e onosso ser mortal,em imortal” (1 Cor15,54). Portanto,nós colaboramospara a nossa pró-pria ressurreição;mas... tornar o“nosso corpo todoiluminado e asroupas brancascomo a neve” (Mt28,3) para nuncamais morrer – istoé dom gratuito deDeus. E, quantomais nos deixar-mos possuir poreste Deus, até ao

ponto em que Ele seja “tudo emtodos” (1 Cor 15,28),então, es-tará acontecendo a Ressurreiçãocompleta.

Se quisermos anunciar aRessurreição de Cristo, comece-mos a viver como ressuscitados,isto é, como pessoas que serveme se sacrif icam pelo próximo,doando a própria vida, por amor.Foi assim que Jesus viveu, e éassim que poderemos nos tornarprovas vivas da sua Ressurrei-ção.

Fonte: Frei Luiz Iakovacz -http://www.bispadobauru.org.br/

As celebrações ocorrem nas residências naspequenas comunidadessempre às 16h00.

ABRIL

Dia 10/04 - Missa de setor CR Olegario Machado 11-34

Dia 24/04 - Missa de setor DR Antonio Espirito Santo 4-60

Horário de atendimentoda

secretaria

De 2ª feira à 6ª feira: das 8:00 às17:00Sábado – das 8:00 às 12:00

Horário de Missas

2ª FEIRA: 19:30 no Setor3ª FEIRA À SEXTA: 7:00 na Cap.N. S. Penha4ª FEIRA: 15:00 na matriz (Novenae missa com Unção)Primeira 6ª FEIRA: Adoração15:00 na matriz, seguida de missado Sagrado CoraçãoSÁBADO: 18:30 na matrizDOMINGO: 07:00, às 09:30 e às19:00 na matriz (2º domingo domês: Missa dos Dizimistas e 4º do-mingo do mês: Missa das Capeli-nhas)SÁBADO: 18:30 na Capela N.Sra.Penha – Rua Siqueira Campos,4-85 – Vila SoutoDOMINGO: 08:15 na Capela N. Sra.de Lourdes – Rua Carlos de Campos,14-46 – Vila Giunta

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Informações na secretaria da paróquia oupelo e-mail [email protected]