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23 MUNICIPIO DE SÃO MATEUS DO SUL ESTADO DO PARANÁ MEMORIAL DESCRITIVO DA OBRA AMPLIAÇÃO DA UNIDADE DE SAÚDE 1.0-CONVENÇÕES PRELIMINARES 1.1 Objeto O projeto prevê a ampliação da Unidade de Saúde denominada “Ambulatório Médico Dr. Washington Gusso”, situada a Rua Pedro Eficco, nº. 1777 esquina com a Rua João Gabriel Martins, Vila Prohmann, com o intuito de instalar os serviços de pediatria. A área a ser ampliada constitui de instalações sanitárias, fraldário, consultórios, salas de espera e recepção, nebulização, preparo, curativo, perfazendo uma área de 136,07 (Cento e trinta e seis metros quadrados e sete centímetros quadrados). Os serviços orçados como demolições e retiradas são necessários a implantação e incorporação da obra existente a obra a ser executada. Não devem ser considerados como reforma. A obra deverá ser construída de acordo com as especificações que seguem, dentro das normas de construção, obedecendo aos desenhos e detalhes do projeto arquitetônico e também aos projetos complementares, os quais serão fornecidos pela Prefeitura Municipal de São Mateus do Sul. 1.2 Esclarecimentos As referidas especificações estabelecem as normas gerais e específicas que complementarão os detalhes de desenho dos projetos, e da planilha de serviços, bem como seus anexos. Em caso de haver divergências entre PLANILHA e PROJETO, prevalecerá aquele em que trouxer maior benefício à administração pública, baseando-se nas características do projeto. Os serviços não aprovados ou que se apresentam defeituosos em sua execução serão demolidos e reconstituídos por conta exclusivos do construtor. Os materiais empregados, as obras e serviços obedecerão rigorosamente às normas e especificações da ABNT, prescrições e recomendações dos fabricantes, caso não á satisfizerem e/ou forem julgados inadequados, pela fiscalização, serão removidos do canteiro de serviços dentro de 48 (quarenta e oito) horas a contar da determinação dos fiscais.

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MUNICIPIO DE SÃO MATEUS DO SUL

ESTADO DO PARANÁ

MEMORIAL DESCRITIVO DA OBRAAMPLIAÇÃO DA UNIDADE DE SAÚDE

1.0-CONVENÇÕES PRELIMINARES

1.1 ObjetoO projeto prevê a ampliação da Unidade de Saúde denominada “Ambulatório Médico Dr.

Washington Gusso”, situada a Rua Pedro Eficco, nº. 1777 esquina com a Rua João Gabriel Martins, Vila Prohmann, com o intuito de instalar os serviços de pediatria.

A área a ser ampliada constitui de instalações sanitárias, fraldário, consultórios, salas de espera e recepção, nebulização, preparo, curativo, perfazendo uma área de 136,07 (Cento e trinta e seis metros quadrados e sete centímetros quadrados).

Os serviços orçados como demolições e retiradas são necessários a implantação e incorporação da obra existente a obra a ser executada. Não devem ser considerados como reforma.

A obra deverá ser construída de acordo com as especificações que seguem, dentro das normas de construção, obedecendo aos desenhos e detalhes do projeto arquitetônico e também aos projetos complementares, os quais serão fornecidos pela Prefeitura Municipal de São Mateus do Sul.

1.2 EsclarecimentosAs referidas especificações estabelecem as normas gerais e específicas que complementarão

os detalhes de desenho dos projetos, e da planilha de serviços, bem como seus anexos. Em caso de haver divergências entre PLANILHA e PROJETO, prevalecerá aquele em que trouxer maior benefício à administração pública, baseando-se nas características do projeto.

Os serviços não aprovados ou que se apresentam defeituosos em sua execução serão demolidos e reconstituídos por conta exclusivos do construtor.

Os materiais empregados, as obras e serviços obedecerão rigorosamente às normas e especificações da ABNT, prescrições e recomendações dos fabricantes, caso não á satisfizerem e/ou forem julgados inadequados, pela fiscalização, serão removidos do canteiro de serviços dentro de 48 (quarenta e oito) horas a contar da determinação dos fiscais.

Os detalhes que vierem a serem apresentados pelos fabricantes e propostas de alterações nestas especificações deverão ser objetos de aprovação pela fiscalização.

1.2.1 O empreiteiro, ao apresentar o preço para esta construção esclarecerá que:I. Não terá dúvidas na interpretação dos detalhes construtivos;

II. Em todos os casos de possíveis dúvidas nos detalhes construtivos e no quantitativo, prevaleceram os detalhes do projeto;

III. A discriminação dos serviços e as quantidades deverão ser determinadas pela proponente e serão de inteira responsabilidade da mesma.

IV. É obrigatória a apresentação aos técnicos fiscais, de uma amostragem de todos os materiais e /ou produtos a serem utilizados na obra pela empresa contratada. E somente após autorização expressa, os materiais e/ou produtos poderão ser aplicados. Caso não ocorra a autorização e/ou a fiscalização julgue inapropriado sua utilização ou a forma de aplicação,

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poderá incorrer rejeição, sob pena de retirada por conta única e exclusiva da empresa contratada.

1.2.2 À empresa contratada:I. Deverá disponibilizar vistorias dos responsáveis técnicos fiscais da prefeitura, bem como

do responsável técnico do órgão financiador responsável pelas medições, quando estes solicitarem;

II. Disponibilizará um técnico responsável (engenheiro/arquiteto) pela execução da obra no local da obra;

III. É de inteira responsabilidade da empresa contratada todas as despesas com encargos fiscais, trabalhistas, previdenciários, e comerciais, bem como as despesas com material e mão-de-obra, transporte, alimentação, estadia, equipamentos de proteção individual e coletiva, ferramentas, equipamentos, EPI’s e EPC’s etc.;

IV. É de inteira responsabilidade da empresa contratada a sinalização e segurança do canteiro de obra, bem como de qualquer equipamento, veículo ou pessoa que venha a estar no local em qualquer período, inclusive no período noturno, finais de semana e feriados;

V. É de responsabilidade do engenheiro/ arquiteto responsável pela execução da obra à apresentação de RDO (Relatório Diário de Obras) semanalmente, para avaliação do técnico fiscal e a mesma deverá permanecer no canteiro de obras;

VI. A empresa contratada, no ato da assinatura do contrato, deverá apresentar ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) / RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) quitada.

VII. É de inteira responsabilidade da empresa contratada, apresentar memorial fotográfico de cada etapa da obra, contendo o mesmo no mínimo 2 (duas) fotos de cada ambiente pertencente à respectiva etapa. Este deverá ser apresentado juntamente com o relatório diário de obras, na fase da medição.

VIII. Quando o técnico fiscal constatar necessário em qualquer momento da execução da obra este pode solicitar qualquer tipo de laudo, o qual será realizado com responsabilidade das custas da empresa contratada.

2.0-INSTALAÇÃO DA OBRAFicarão a cargo exclusivo da empresa contratada todas as providências e despesas

correspondentes às instalações provisórias da obra, compreendendo: sinalização, aparelhamento, maquinário e ferramentas necessárias à execução dos serviços contratados, bem como andaimes, cercam tapume e barracão.

A realização de tapume em chapa compensada, pintada, com 2,00 m de altura, montada para isolamento da área. A empresa contratada será responsável por quaisquer pessoas que venham a estar no canteiro de obra, em qualquer período, inclusive no período noturno, dias de feriado ou dias não trabalhado.

O empreiteiro deverá instalar em local visível, a placa da obra (1,92 x 1,20) m, em chapa de aço, conforme características do Anexo A deste memorial e/ou encontrado no site do Governo Federal, através da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da Republica- http://www.secom.gov.br/orientacoes-gerais/publicidade/manual-de-uso-da-marca-do-governo-federal-obras.

Barracão de obra para alojamento/escritório, piso pinho 3ª, parede em compensado 10 mm, cobertura em telha zincada, incluso instalações elétricas e esquadrias.

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3.0-LOCAÇÃO DA OBRASempre que possível, a locação da obra será feita com equipamentos compatíveis com os

utilizados para o levantamento topográfico. Cumprirá ao Contratante o fornecimento de cotas, coordenadas e outros dados para a locação da obra.

Os eixos de referência e as referências de nível serão materializados através de estacas de madeira cravadas na posição vertical ou marcos. A locação deverá ser global, sobre quadros de madeira que envolvam todo o perímetro da obra . Os quadros, em tábuas ou sarrafos, serão perfeitamente nivelados e fixados de modo a resistirem aos esforços dos fios de marcação, sem oscilação e possibilidades de fuga da posição correta.

A locação será realizada pela empreiteira e obedecer rigorosamente às indicações dos projetos, executada pelos eixos dos elementos construtivos, com marcação nas tábuas ou sarrafos dos quadros, por meio de cortes na madeira e pregos.

A firma será responsável por qualquer erro de alinhamento e/ou nivelamento.

4.0-MOVIMENTO DE TERRASerá feito o movimento de terra necessário para se obter um perfil da superfície adequada à

execução da obra, que permitirá fácil escoamento das águas superficiais. O aterro para a base de concreto, será de responsabilidade da empresa contratada,

fornecendo o material e este será aplicado em camadas de 20 cm de altura, molhadas e fortemente compactados preferencialmente com equipamento mecânico (sapo).

5.0-FUNDAÇÕESAs fundações a executar serão conforme projeto estrutural.Observando:

I. Estacas brocas, deverá ser escavadas mecanicamente, moldadas in loco, em concreto armado fck = 15,0 MPa, Ø 25 cm, com 20 kg de ferro/m3 de concreto, com profundidade média de 4,0 m, com posicionamento e quantidade de acordo com as indicações contidas no projeto estrutural .

II. Blocos em concreto armado fck = 20,0 MPa, executados obedecendo rigorosamente as quantidade, dimensões, posicionamento contidas no projeto estrutural. Antes dos blocos deverá ser executado lastro em concreto (1;2,5;6)

6.0-IMPERMEABILIZAÇÕESAntes da execução das paredes em alvenaria de embasamento, as áreas molhadas e as

vigas baldrames no respaldo e nas laterais (na totalidade da sua área) deverão ser impermeabilizadas.

A superfície deverá estar limpa, seca, áspera e desempenada, a aplicação da tinta asfáltica será feita com broxa. A primeira demão, de penetração, deve ser esfregada bem sobre toda a superfície e em pouca quantidade. Para a aplicação de cada demão subsequente aguardar a secagem da demão anterior. A tinta asfáltica deve ser aplicada no piso e subir na parede até 20,0 cm de altura, com duas demãos.

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Os beirais em laje deverá receber impermeabilização com emulsão asfáltica com elastômeros com no mínimo 3 demãos.

7-EXECUÇÃO DE FÔRMASEntre os elementos estruturais existentes e novos prever ao longo de todos eles a fixação de

selante monocompomente a base de poliuretano, dimensões mínima de (1,0x1,0) cm tendo como finalidade de proporcionar a deslocabilidade diferencial entre as estruturas (juntas de dilatação). A execução das fôrmas deverá atender às prescrições da Norma NBR 6118 .

7.1 Fôrmas de fundação;a) As tábuas devem ser colocadas com o lado do cerne para o interior das fôrmas;b) As juntas entre as tábuas devem ser bem fechadas, para impedir o vazamento da nata do

cimento. Os sarrafos são utilizados para fazer o travamento da fôrma;c) Pouco antes da concretagem, escovar e molhar as fôrmas no lado interno;d) Desforma utilizar cunhas de madeira e agentes desmoldante (aplicado uma hora antes da

concretagem). Evitar a utilização de pé de cabra.

7.2 Fôrmas de vigas e lajes;1-Ao executar fôrmas para vigas e lajes prever:

I. As distâncias máximas de eixo:II. Gravatas de 0,60 a 0,80 m;III. Caibros horizontais nas lajes 0,50 m;IV. Entre mestras ou até apoio das vigas 1,0 m a 1,20 m;V. Entre pontaletes as das vigas mestras das lajes 0,80 m a 1,0 m.VI. Os apoios dos pontaletes sobre o terreno utilizar uma tábua para distribuir a carga que o

pontalete está transmitindo.VII. Prever cunhas de dupla nos pés dos pontaletes para facilitar a desforma.VIII. Durante a concretagem verificar se os contraventamentos (escoras laterais inclinadas) são

suficientes para não sofrerem deslocamentos ou deformações durante o lançamento do concreto.

2- Desforma utilizar cunhas de madeira e agentes desmoldante (aplicado uma hora antes da concretagem). Evitar a utilização de pé de cabra.3- Cuidados com a fôrma durante o uso do vibrador que este deverá ter a agulha revestida de borracha e a utilização de espaçadores na colocação de ferragens é indicada para não danificar a superfície das fôrmas.

7.3 Fôrmas de pilares;1-Ao executar fôrmas para pilares prever:

I. O contraventamentos em duas direções perpendiculares entre si, que devem estar bem apoiadas em estacas no terreno ou nas fôrmas da estrutura inferior. Se o pilar for alto, previr contraventamentos em dois ou mais pontos da altura. Em contraventamentos longos, utilizar travessas com sarrafos para evitar a flambagem.

II. Gravatas com dimensões proporcionais ás alturas dos pilares para que possam resistir ao empuxo do concreto fresco. Na parte inferior dos pilares a distâncias entre as gravatas é de 30,0 a 40,0 cm.

III. Prever janelas na base do pilares para facilitar a limpeza e a lavagem do fundo.

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2- Desforma utilizar cunhas de madeira e agentes desmoldante (aplicado uma hora antes da concretagem). Evitar a utilização de pé de cabra.3- Cuidados com a fôrma durante o uso do vibrador que este deverá ter a agulha revestida de borracha e a utilização de espaçadores na colocação de ferragens é indicada para não danificar a superfície das fôrmas.

8.0-EXECUÇÃO DO CONCRETO ARMADOA execução da estrutura deverá seguir rigorosamente os seus projetos estruturais. Devido ao

desnível existente no terreno fez-se necessário a elaboração de viga intermediaria entre a viga baldrame, tendo as mesmas dimensões e posicionamento desta. Nos pontos de encontro da edificação existente com a estrutura da edificação a construir deverá ser executada junta de dilatação para com selante monocompomente a base de poliuretano, dimensões mínima de (1X1) cm.

A execução da estrutura não poderá deixar de atender ao disposto das normas brasileiras em vigor; NBR 8953; NBR 12 655; NBR 7212; NBR 5738; NBR 7223; NBR 12 654 e outras pertinentes ao assunto;

I. Antes da utilização do concreto comunicar ao técnico fiscal para junto com o técnico responsável conferirem as medidas e a posição das fôrmas, verificando suas dimensões. Certificar-se anteriormente a limpeza das fôrmas e a vedação das juntas;

II. Bem como ambos os técnicos realizarem a conferência das bitolas das armaduras e o posicionamento das mesmas está de acordo com o projeto;

III. Caberá também a conferência do dimensionamento do escoramento para que o mesmo possa suportar o peso das fôrmas, ferragens e do concreto a ser aplicado;

IV. As superfícies expostas devem ser molhadas continuamente para fazer o processo de cura.

8 .1 Dosagens de Concreto; I. Concreto deverá ser dosado racionalmente, de modo a assegurar, após a cura, a resistência

indicada no projeto estrutural, para cada um dos elementos estruturais contidos no mesmo, levando-se em consideração a NBR 6118, padrão de qualidade da obra;

II. A resistência padrão deverá ser a de ruptura dos corpos de prova de concreto simples, aos 28 (vinte e oito) dias de idade, executados e ensaiados de acordo com os métodos da norma brasileira NBR 5739.

III. É obrigatório o laudo de resistência do concreto aos 28 dias para o concreto utilizado nas vigas de cobertura e lajes e este deverá fornecer um resultado do fck no mínimo igual ao especificado no projeto.

IV. O cimento deverá ser sempre indicado em peso, não se permitindo seu emprego em fração de saco. Quando se permitir a medição de agregados através de caixas, estas deverão ser marcadas distintamente para agregados miúdos e graúdos. O fator água cimento será rigorosamente observado e a correção da umidade.

8.2 Amassamentos do Concreto;O amassamento deverá ser mecânico e contínuo e durar o tempo necessário para

homogeneizar a mistura de todos os elementos, inclusive de eventuais aditivos.

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8.3 Transportes do Concreto;I. Deverá ser feito de modo a evitar a segregação. Utilizar carrinhos de mão (com pneus de

borracha) somente para pequenas distâncias. II. Prever rampas de acessos as fôrmas e iniciar a concretagem pela parte mais distante.

8.4 Lançamentos do Concreto;I. O lançamento do concreto deverá ser feito logo após o amassamento, sendo tolerado um

intervalo de no máximo 30 minutos;II. Para o lançamento as fôrmas serão previamente molhadas e o lançamento obedecerá

sempre os planos de concretagem;III. Em nenhuma hipótese lançar o concreto com pega já iniciada;IV. O lançamento do concreto deverá obedecer sempre os planos de concretagem;V. A altura do lançamento não pode ultrapassar, conforme norma a 2,0 m. Nas peças com altura

maiores que 3,0 m, o lançamento do concreto deve ser feito em etapas, por janelas abertas nas laterais das fôrmas;

VI. O concreto não aproveitado será rejeitado, não se admitindo, em hipótese alguma, a remistura.

8.5 Adensamentos do Concreto;I. O adensamento deverá ser efetuado durante e imediatamente após o lançamento do

concreto, por vibrador adequado;II. O adensamento deverá ser feito cuidadosamente para que o concreto envolva

completamente as armaduras e atinja todos os pontos das formas;III. Deverão ser tomadas precauções para que não se alterem as posições das armaduras,

durante os serviços de concretagem, nem se formem vazios;IV. Evitar vibrar a menos de 10 cm da parede da fôrma. A profundidade de vibração deve ser

maior do que o comprimento da agulha de vibração. Evitar vibrar além do tempo recomendado para que o concreto não desande;

V. O processo de vibração deve ser cuidadoso introduzindo e retirando a agulha de forma que a cavidade formada se feche naturalmente. Várias incisões mais próximas e por menos tempo, produzem melhores resultados.

8.6 Juntas de concretagem;Quando o lançamento de concreto for interrompido, e assim, formar-se uma junta de

concretagem, deve ser tomado às precauções necessárias para garantir, ao reiniciar-se o lançamento, a suficiente ligação do concreto já endurecido com o novo trecho.

8.7 Acabamentos do Concreto;I. Sarrafear a superfície de lajes e vigas com uma régua de alumínio posicionada entre as

taliscas e desempenar com desempenadeira de madeira formando guias e mestras de concretagem;

II. Em seguida deve-se verificar o nível das mestras com aparelho de nível, remover as taliscas, sarrafear o concreto entre as mestras e executar o acabamento final com desempenadeira de madeira.

8.8 Cura;

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I. Deve ser iniciada assim que terminar a concretagem, mantendo o concreto úmido durante o prazo mínimo de sete dias, deverá as superfícies expostas ser conservadas permanentemente úmidas.

II. Molhar as fôrmas no caso de pilares e vigas.III. No caso de calor excessivo ou chuvas intensas, as mesmas superfícies deverão ser

convenientemente protegidas com simples utilização da sacaria existente, ou outro processo adequado.

8.9 Formas;Na execução das formas deverá ser observado:

I. Reprodução fiel dos desenhos;II. Adoção de contra-flecha, quando necessária;III. Nivelamento das lajes e das vigas;IV. Contraventamentos de painéis que possam se deslocar quando do lançamento do

concreto;V. Furos para passagens das tubulações;VI. Vedação das formas;

VII. Limpeza das formas.VIII. A execução das formas e do escoramento deverá ser feita de modo a haver facilidade de

retirar seus diversos elementos. IX. Antes do lançamento de concreto, as formas deverão ser molhadas até a saturação.

8.10 Observações:

8.10. 1-Não ocorrerá a desforma do concreto antes dos seguintes prazos mínimos: I. 4 (quatro) dias as faces laterais;

II. 14 (quatorze) dias as faces inferiores, deixando-se pontaletes bem apoiados sobre cunhas e convenientemente espaçados;

III. 21 (vinte e um) dias para as faces inferiores, sem pontaletes.

8.10.2-Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser executado sem a verificação por parte dos técnicos responsáveis (engenheiro e/ou arquiteto) da empresa contratada e da fiscalização da prefeitura. Considerando a disposição, dimensões e escoramento das formas e armaduras correspondentes, e exame da correta colocação de canalizações elétricas, hidráulicas e outros que devem ficar embutidas na massa do concreto;

8.10.3- Após a desforma qualquer situação que venha a comprometer o elemento estrutural, com “bicheiras”, deslocamento de armaduras, trincas ou falhas ocorridas durante a concretagem, este elemento será demolido por conta da empresa contratada e deverá ser realizado novamente, em caso de possível reparo este somente será aceito se não comprometer a eficiência estrutural da peça, e não é obrigatório o aceite de reparo por parte da fiscalização, devendo haver documento assinado pelo profissional responsável pela execução da obra justificando o processo utilizado para o reparo e garantindo sua solidez.

8.11 Armadura;Na execução das armaduras deverá ser observado:

I. Dobramento das barras, de acordo com os desenhos;

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II. Número de barras e respectivas bitolas definidas em projeto;III. A posição e espaçamento corretos das barras;IV. A utilização de espaçadores para garantir o recobrimento mínimo exigido no projeto estrutural

e/ou em norma;V. O dobramento do aço deverá ser feito a frio, não sendo permitido o aquecimento em caso

algum.VI. Não serão admitidas emendas de barras não previstas no projeto estrutural.

9.0- FORRO - LAJE Executada de conformidade com as indicações contidas no projeto estrutural e outras normas

pertinentes ao assunto.As viguetas da laje-pré para forro, sobre carga mínima 100 kg/m2 receberão uma capa de

concreto fck = 20 MPa de 3,0 cm de espessura, entre-eixo 38 cm, com ferragem negativa e escoradas conforme norma, executada conforme projeto. Com acabamento em chapisco, emboço, reboco e pintura. A empresa contratada deverá apresentar ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) referente ao fornecimento das viguetas da laje, sendo, porém, responsabilidade da empresa contratada a montagem, escoramento e concretagem da laje, obedecendo a dimensões e detalhes de projetos.

10.0-PAREDES10.1- Elementos de vedação

As alvenarias e divisórias serão executados conforme adiante especificado e obedeceram às dimensões, alinhamentos, locação, altura, espessura e características determinadas em projeto.

10.2- AlvenariasAs paredes serão em alvenaria executadas com tijolos cerâmicos com 6 (seis) furos, de

primeira qualidade, bem cozidos, leves, duros, sonoros, com faces planas, quebra máxima de 3%, carga de ruptura à compressão de 50 kg/cm2 no mínimo. O assentamento dos tijolos será a espelho (espessura da parede 9 cm), com argamassa mista 1:4 + 130 kg de cimento/m3, com os pés direitos, espessuras e alinhamento conforme indicar o projeto. As três primeiras fiadas de tijolos serão assentadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, com adição de impermeabilizante em proporção de 1:15 a água de emassamento, bem como, impermeabilizadas com duas demãos de emulsão asfáltica.

Todas as fiadas serão perfeitamente alinhadas e aprumadas, devendo a obra ser levantada uniformemente, evitando-se amarrações para ligações posteriores. Os parâmetros serão perfeitamente planos e verticais.

A argamassa que se estender entre duas fiadas terá a espessura entre 1,0 cm a 1,5 cm e será colocada cuidadosamente entre os tijolos a fim de evitar juntas abertas.

Acima de todas as aberturas (portas e janelas) serão executado vergas e contra vergas de concreto com espessura de 10,0cm e altura de 10,0cm ou maiores caso seja necessário para a compatibilização das paredes.

As alvenarias de embasamento em tijolo cerâmico furado (10x20x20) cm com espessura de 20 cm, assentada com argamassa e aditivo impermeabilizante, recebendo duas demãos de impermeabilização.

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10.3 Divisórias As divisórias serão em painéis de granito branco, polidos, isentos de quaisquer falhas,

rachaduras, defeito e/ou rebarba, com 3,0 cm de espessura, largura 1,20 m, altura 1,90 m, peça única com medidas a ser conferidas nos locais, fixada através de perfis metálicos e embutida na parede, conforme detalhe em projeto.

11.0-REVESTIMENTOS Os revestimentos serão executados conforme especificados em projeto e seguirão as normas:

NBR 7200/1982 (Revestimento de paredes e tetos de argamassa – materiais-preparo- aplicação e manutenção - Procedimento para execução);

NBR 13 753/1996 Revestimentos de piso interno ou externo com placa cerâmico com a utilização de argamassa colante – Procedimentos;

NBR 14081/1998 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Especificações;

Especificações do fabricante;

11.1 ArgamassaOs revestimentos de argamassa deverão apresentar-se perfeitamente desempenados,

aprumados, alinhados e nivelados, constituídos por camadas superpostas, contínuas e uniformes.As superfícies deverão ser bem limpas e abundantemente molhadas, antes do início do

revestimento.O emboço será aplicado sobre a revestir, previamente chapiscada e o reboco sobre o emboço.

11.2 Chapisco Este será executado da mesma forma para paredes internas , externas, e forro conforme projeto.

Toda superfície a ser revestida será chapiscada com argamassa de cimento e areia, traço 1:4.

11.3 Emboço Este deverá ser iniciado pela laje de forro e a seguir pelas paredes, após a completa pega do

chapisco (24 horas), depois de embutidos todas as canalizações e colocados os marcos se necessários.

Deverá o emboço ser fortemente comprimido a superfície a revestir, ficando esta áspera para facilitar a aderência de reboco, tendo espessura máxima de 1,5cm.

Para o emboço das lajes, paredes internas e externas, usar-se-á argamassa mista 1: 2:8.

11.4 RebocoSó será iniciado após a completa pega do emboço cuja superfície deverá ser limpa e molhada

superficialmente, sendo este regularizado à régua e desempenadeira.Deverá apresentar aspecto uniforme com parâmetros perfeitamente plano, não sendo

tolerada qualquer ondulação ou desigualdade de alinhamento de superfície.O reboco das paredes internas, externas e forro será de argamassa pré-fabricada e alisado a

feltro.

11.5 Proteção de tubulações

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Os rasgos para embutir as tubulações de PVC e cobre em paredes de toda a edificação, receberão emboço executado com argamassa de cimento e areia média 1:4 numa faixa de aproximadamente 20 cm para cada lado de tubulação, nas duas faces da parede.

11.6 Revestimentos cerâmicosAntes da execução dos revestimentos de parede (azulejos) e revestimento de piso

(porcelanato) será necessária apresentação de uma amostra das peças, para o técnico fiscal, para aprovação expressa da mesma, sendo que esta ficará de posse do técnico fiscal até a conclusão da obra. Somente após autorização expressa, o produto poderá ser aplicado, caso não ocorra à autorização e/ou a fiscalização julgue inapropriado sua utilização poderá incorrer rejeição sob pena de substituição retirada por conta única e exclusiva da empresa contratada.

Na aplicação dos revestimentos cerâmicos (pisos e azulejos) deverá ser observada a NBR 8214:1983 (Assentamento de azulejos – Procedimentos) e NBR 14081:1998 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Especificações.11.6.1 - Características:

I. Os revestimentos cerâmicos (de parede/piso) serão de primeira linha, bem cozidos e perfeitamente planos.

II. Deverão ter dimensões uniformes, arestas vivas e, quando esmaltados, a vitrificação e coloração deverão apresentar-se homogêneas sendo de uma mesma tonalidade e calibre.

III. Não poderão apresentar deformações, gretagem, empenamentos, eflorescência e escamas.

IV. As cerâmicas e os acessórios deverão ser assentados obedecendo às instruções de aplicação indicada pelos fabricantes.

11.6.2 - Assentamento:12.1.2.1 Antes do inicio do assentamento das peças cerâmicas é necessário que a base a ser

revestida passe por um processo de limpeza, para remoção do pó, sujeira, gordura ou outras substâncias que possam vir a prejudicar a aderência. Os procedimentos recomendados são:

I. Remoção de pó, sujeiras e materiais soltos – através de vassoura de piaçaba ou escova de aço, com espátula para partículas aderidas ou lavagem com água sob pressão;

II. Remoção de desmoldante, graxa ou gordura - através de esfregação (processo mecânica) aplicação de soluções alcalinas ou ácidas, soda caustica ou detergentes; tomando o cuidado para que a base seja previamente saturada para evitar à absorção de tais soluções, que são prejudiciais para materiais a base de cimento, após a aplicação a base deve ser lavada com água em abundância;

III. Remoção de elementos metálicos (pregos/fios) – reparos superficiais devem ser executados com argamassa idêntica ao do emboço.11.6.2.2 Para que o assentamento se inicie é necessário que a superfície (das paredes/pisos)

para a aplicação da argamassa colante se encontre nas seguintes condições:I. Limpa se fissuras ou ranhuras;

II. Coesa (não deve se esfarelar);III. Bem aderida à base (não deve apresentar som cavo quando percutida);IV. Alinhada em todas as direções (toda a superfície deve pertencer ao mesmo plano);V. O desvio máximo de planeia deve ser de 3 mm em relação a uma régua de dois metros de

comprimento.11.6.2.3 As peças serão assentadas com argamassa de cimento colante, observando-se o

alinhamento das fiadas.

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11.6.2.4 Verifique, primeiramente, se existe alguma peça cerâmica, onde não há argamassa embaixo, caso ocorra será removida e imediatamente assentada.

11.6.2.5 Molhar periodicamente o revestimento pronto com água, nos três primeiros dias após o rejuntamento.11.6.3 - Juntas

11.6.3.1 Juntas para azulejo - RejunteA largura das juntas, rejunte, depende do tamanho da placa cerâmica e para paredes internas

a NBR 8214 estabelece os seguintes valores mínimos os quais deverão ser observados

11.6.3.2 Juntas para pisos - RejunteA largura das juntas, rejunte, depende do tamanho da placa cerâmica a NBR 8214 estabelece

os seguintes valores mínimos os quais deverão ser observados.

11.6.3.3 Juntas de movimentação para paredes Deverão ser executadas juntas de movimentação/ expansão ou contração segundo a NBR

8214 para paredes quando:I. A área da parede for maior que 32 m2;

II. O comprimento da parede for maior que 8 m;III. No encontro entre duas paredes;IV. No encontro entre paredes e pilares; V. No encontro com outros tipos de revestimentos;VI. Quando houver mudança de materiais que compõem a parede, por exemplo, interface da

estrutura de concreto e a parede de alvenaria.

11.6.3.4 Juntas de movimentação para pisosDeverão ser executadas juntas de movimentação/ expansão ou contração segundo a NBR

8214 para pisos quando:I. A área da parede for maior que 32 m2;

II. Uma das dimensões for maior que 8 m;III. Mudança de direções no plano de revestimento;IV. No encontro das áreas revestidas com outros tipos de revestimentos, paredes e pilares; V. Quando houver mudança de materiais que compõem o piso, por exemplo, interface da

estrutura de concreto e a parede de alvenaria.VI. Regiões onde ocorram momentos fletores máximos

11.6.3.5 Largura das juntasA largura das juntas de assentamento pode ser garantida com o uso de espaçadores

plásticos.A largura das juntas de movimentação para paredes internas a NBR 8214 estabelece os

valores mínimos os quais deverão ser observados. 11.6.4 Tipo de argamassa

NBR 14081 especifica para paredes internas e piso argamassa colante industrializada tipo AC-I.ou indicada pelo fabricante.;11.6.5 Aplicação da argamassa colante

I. Preparar a argamassa adicionando a quantidade de água conforme recomendada na embalagem do produto e misturando até que se verifique a homogeneidade da mistura.

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II. A quantidade a ser preparada deve ser suficiente para um período de trabalho de no máximo 2 a 3 horas, levando-se em consideração a habilidade do assentador e as condições climáticas.

III. Após a mistura a argamassa deve ficar em repouso por um período de tempo conforme indicar na embalagem.

IV. Durante a aplicação do revestimento não se deve adicionar água a argamassa já preparada.V. Após secagem inicial da argamassa, remover o excesso com pano, esponja ou estopa

úmidos. VI. Transcorrido mais algum tempo, que garanta princípio de endurecimento da argamassa, frisar

as juntas, obtendo assim acabamento liso e regular. Limpar novamente com estopa ou pano secos, para remoção de quaisquer resíduos de argamassa aderidos sobre o revestimento cerâmico.

int11.6.5.1 Observando: iro1411111111

I. Durante a colocação das peças os cordões de cola devem ser totalmente esmagados, formando uma camada uniforme, e garantindo o contato pleno da argamassa com todo o verso da peça.

II. A espessura da camada final de argamassa colante deve ser de 4 a 5 mm, podendo chegar a 12 mm em pequenas áreas isoladas, onde existam irregularidades superficiais na base.

III. As reentrâncias de altura maior que 1 mm, eventualmente presentes no tardoz das peças cerâmicas, devem ser preenchidas com argamassa colante no momento do assentamento.

IV. Devem sempre ser respeitados os tempos de uso, tempo em aberto e tempo de ajuste, indicados na embalagem do produto, levando-se em conta que em dias secos, quentes e com muito vento, estes tempos são diminuídos.

V. O final do tempo em aberto da argamassa é indicado pela formação de uma película esbranquiçada sobre os cordões de cola. A partir deste momento as condições de assentamento ficam prejudicadas, podendo favorecer o descolamento precoce da peça cerâmica.

VI. Periodicamente durante o assentamento, devem-se arrancar peças aleatoriamente (1% das peças), verificando se estão com o verso totalmente preenchido com argamassa. Este procedimento é denominado de Teste de Arrancamento. Destina a avaliar a qualidade do assentamento, e fazer ajustes caso seja necessário.

11.6.6 - Colocação das peças cerâmicasO tardoz das placas cerâmicas a serem assentadas deve estar limpo, isento de pó, gorduras,

ou partículas secas e não deve ser molhado antes do assentamento. A colocação das placas cerâmicas deve ser feita debaixo para cima, uma fiada de cada vez.

As placas cerâmicas devem ser colocadas, ligeiramente fora de posição, sobre os cordões de cola. O posicionamento da peça é então ajustado e o revestimento cerâmico é fixado através de um ligeiro movimento de rotação.

Para a retirada do excesso de argamassa, serão dadas leves batidas com um martelo de borracha sobre a face da cerâmica, ou mesmo batidas com cabos de madeira de martelos comuns e colher de pedreiro.

As argamassas que escorrer serão limpas antes do seu endurecimento, evitando que esta prejudique a junta de assentamento (rejunte).11.6.7 Limpeza

Esta é a operação final e tem a finalidade de eliminar resíduos de argamassas ou outros materiais usados no processo de assentamento.

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A limpeza de revestimentos com ácido é contraindicada, pois pode prejudicar tanto a superfície da peça cerâmica como o rejunte.

Após a limpeza, as operações para o revestimento da parede estão completas, muito embora a parede ainda não esteja adequada para uso. É necessário esperar aproximadamente 15 dias para que as reações físicas e químicas, que ocorrem com as argamassas, possam acontecer. Estas reações são fundamentais para a qualidade da aderência entre as diversas camadas que compõe a parede revestida com placas cerâmicas.

11.7 Revestimento de parede- AzulejosObservar:

I. O revestimento do piso não deve terminar antes do plano do revestimento dos azulejos, desta forma não formando uma junta vertical onde pode penetrar facilmente a água que escorre pela superfície dos azulejos.

II. Quando houver necessidade de furar algum azulejo para passagem de tubulações e/ou junto às caixas de interruptores ou tomadas, não serão admitidas peças quebradas, trincadas ou com recorte superior ao espelho a ser utilizado.

III. A colocação de azulejos só poderá ser iniciada após o término de toda e qualquer instalação embutida.

IV. Para a aplicação do revestimento cerâmico, a camada do emboço deve ter idade mínima de 21 dias.

V. Em caso de penetração eventual de umidade (infiltração), deve-se corrigir o fato gerador e esperar a secagem da base em pelo menos 24 horas.

VI. O rejunte colorido será a prumo, aplicado após 5 (cinco) dias da colocação dos azulejos. VII. Os azulejos que depois de colocados, soarem oco, serão retiradas e assentadas novamente,

por conta exclusiva da empresa contratada, bem como aquele que não compatibilizarem com a amostra cedida à fiscalização. Caso a colocação venha a ocorrer sem autorização por expressa dos fiscais e/ou a fiscalização julgue inapropriado sua utilização poderá incorrer rejeição sob pena de substituição por conta única e exclusiva da empresa contratada.

11.8 RequadrosOs requadros e frisos deverão ser executados obedecendo a prumos e esquadros, sem

salientar emendas, com dimensões indicadas em projeto.

11.9 Proteção de paredesNas salas conforme indicadas em projeto arquitetônico, serão colocadas faixas de madeira

(Tabeira) de lei, (2,5 x 30,0) cm, beneficiadas, lisas, fixadas com parafusos e bucha S8, estando espaçadas no máximo a 0,50cm e arestas arredondadas ou chanfradas a 80,0 cm do piso acabado. As emendas que se fizerem necessárias serão feitas a 45º, com maior perfeição possível.

As pinturas serão realizadas com no mínimo duas demãos de tinta esmalte sintético na cor indicada em projeto arquitetônico.

12.0-PISOSExecutados observando-se:

I. Aterro em camadas sobrepostas de 20 cm (vinte centímetros) de espessura, abundantemente molhadas e compactadas;

II. Abertura de valas para as tubulações passantes sob o piso;

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III. Todos os pisos laváveis deverão ter declividade mínima de 2% nas direções dos ralos ou portas externas, com o alinhamento superior dos rodapés em nível.

IV. Colocação das tubulações, tomadas às precauções na passagem da camada de aterro sobe as canalizações, de maneira que não haja diminuição na espessura destas tubulações, como também na formação dos rodapés ao longo das paredes

V. Reaterro e compactação de valas, com perfeita regularização e nivelamento da superfície compactada;

VI. As superfícies dos elementos de pisos colocados deverão resultar perfeitamente planas, sem ressaltos ou desníveis entre as peças, e sem vazios na argamassa de assentamento.

VII. Execução de lastro de pedra brita, apiloada preferencialmente mecanicamente, com 3 (três) cm de espessura;

VIII. Dispor malha SOLDADA (15x15) cm, de ferro 4.2 mm ancoradas nas vigas baldrame IX. Concreto 20MPa, com espessura de 7 cm.X. Regularização será feita com argamassa de cimento e areia 1:4, sobre a qual,

decorridos no mínimo, 14 (quatorze) dias da sua execução, será lançada a camada de argamassa colante mediante prévia limpeza.

XI. A execução do acabamento dos pisos só poderá ser feita após a conclusão dos revestimentos de paredes e tetos, depois de totalmente vedadas às coberturas fixação dos caixilhos e instalação das tubulações.

XII. Será proibida qualquer circulação sobre os pisos colocados durante 48 horas subsequente à colocação.

XIII. Antes do lançamento de qualquer argamassa colante, o lastro deverá estar limpo, sendo eliminado os resíduos soltos, óleos e graxas, sem fissura ou rachaduras, coesa (não deve esfarelar), bem aderida à base, alinhada em todas as direções, desvio máximo de planeza de 3 mm em relação a uma régua com 2,0 m de comprimento e também observado o grau de umidade.

XIV. A argamassa colante deverá ser aplicada respeitando as especificações dos fabricantes, principalmente quanto ao local de aplicação interno ou externo e quanto à espessura.

12.1- Acabamento de pisosAntes da execução dos revestimentos de pisos será necessária apresentação de uma amostra

das peças, para aprovação expressa da mesma, junto ao técnico fiscal, sendo que esta ficará de posse do mesmo até a conclusão da obra. Somente após autorização expressa, o produto poderá ser aplicado, caso não ocorra à autorização e/ou a fiscalização julgue inapropriado sua utilização poderá incorrer rejeição sob a pena de substituição retirada por conta única e exclusiva da empresa contratada.

Os diferentes tipos de revestimento de pisos que depois de colocados, soarem ocos e ou que venham apresentar qualquer defeito detectado pela fiscalização serão retirados e assentadas novamente, por conta exclusiva da empresa contratada, bem como aquele que não compatibilizarem com a amostra cedida à fiscalização.

O acabamento dos pisos será através de dois tipos :

12.2.1 Piso cerâmico – porcelanato realizado em todos os locais em que se apresentar no projeto arquitetônico e deverá possuir as seguintes características:

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I. Atender NBR 13.616 – Placas cerâmicas para revestimentos – Terminologia, NBR 13.817- Placas cerâmicas para revestimentos – Classificação e NBR 13.818 - Placas cerâmicas para revestimentos – Especificação e métodos de ensaios, incluindo os anexos de A X;

II. Absorção de água da base cerâmica 2%;III. Carga de ruptura mínima 1500 N;IV. Resistência a mancha classe 4 ou 5 V. Possuir PEI 5(“Porcelain Enamel Institut”.), classe de atrito II (coeficiente maior que 0,50);VI. Ser anti- derrapante.

Será assentado na argamassa colante e rejunte colorido, tomando o cuidado para não se reter a argamassa de rejuntamento sobre a superfície do piso.

A superfície deverá ser limpa com esponja úmida, assim que o rejunte perca a sua plasticidade, não mais que 20 minutos após a aplicação, caso necessário aplicar a esponja 2 (duas) vezes, para retirada total do rejunte, caso contrário o empreiteiro deverá realizar antes do rejuntamento a aplicação de cera líquida incolor ou vaselina para não ocorrer à aderência do rejunte na superfície. Observando que a cera ou a vaselina não escorra nas juntas.

13.0-RODAPÉS/SOLEIRAS E PEITORIS Os rodapés serão cerâmicos do mesmo modelo e qualidade do piso, terão 7,0(sete) cm de

altura, assentados com argamassa mista e poderão ser confeccionados através do corte da cerâmica utilizada no piso, desde que mantenham as características do piso, não apresentado cantos quebrados, rebarbas, saliências ou qualquer outro defeito que possa comprometer a estética ou eficiência . Deverá ser executado rejunte na face superior do rodapé com ângulo de 45º e aplicado o mesmo acabamento da superfície em que foi fixado.

Os peitoris (15,0) cm e soleiras (15,0)cm serão de mármore branco, isenta de qualquer falha, defeito e/ou rebarba, com 3,0 cm de espessura e pingadeira, peça única com medidas sem qualquer tipo de emenda, a ser conferidas no local, assentados com argamassa mista, traço 1:1: 4.

14.0-FERRAGENSAntes da instalação das ferragens será necessária apresentação de uma amostra das peças,

para aprovação expressa da mesma, junto ao técnico fiscal, sendo que esta ficará de posse do mesmo até a conclusão da obra.Somente após autorização expressa, o produto poderá ser aplicado, caso não ocorra à autorização e/ou a fiscalização julgue inapropriado sua utilização poderá incorrer rejeição sob a pena de substituição retirada por conta única e exclusiva da empresa contratada.

As ferragens a serem utilizadas deverão ser específicas ao uso a que se destinam e ao tipo de esquadrias e executados observando-se as normas pertinentes ao assunto.

Todas de fabricação nacional, conforme indicar com acabamentos diferenciado, como branco, metal cromado e aço inox, inteiramente novas em perfeitas condições de funcionamento e de primeira linha com qualidade comprovada.

Na instalação das ferragens será procedido com particular esmero.Os rebaixos e encaixes para fechaduras de embutir, dobradiças, chapas, testas etc. Terão a

forma de ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, lascas de madeira, etc.Para a fixação serão empregados parafusos de qualidade, que permitam sua fácil remoção

acabamento e dimensões correspondentes aos das peças que fixarem. As dobradiças das portas de madeira serão de primeira qualidade, em latão, com acabamento cromado, medindo no mínimo 4”x

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3” e espessura necessária para suportar o peso da porta e seus complementos, cada porta receberá no mínimo 3 (três) dobradiças.

As portas em madeira receberão as seguintes fechaduras: banheiro e internas, com maçaneta francesa, não será admitido nas portas de divisória maçaneta de bola.

I. Fechadura para banheiro: será fechaduras padrão ABNT com máquina 45, com 2 (duas) chaves de latão, espelho oval, maçaneta francesa, com complementos em aço inox e acabamento cromado;

II. Fechaduras tipo interna : serão fechaduras padrão ABNT , com 2 (duas) chaves de latão, espelho oval , maçaneta francesa com complementos em aço inox e acabamento cromado.

III. Barras de apoio: em aço inox deverá ser instalada nas portas de ambos os lados das instalações sanitárias para deficientes barras em aço cromado executadas conforme a norma NBR 9050.

IV. Fechadura com barras anti-pânico: em aço inox para porta de vidro temperado.

Todas as esquadrias em vidro temperado receberão fechaduras compatíveis ao uso, além de puxadores e pegadores na cor branca, incluindo janelas e portas, sem exceção, na cor branca. A porta metálica (alçapão) receberá fechadura externa, padrão ABNT em aço inox e acabamento cromado.

15.0-ESQUADRIASExecutados observando-se as normas pertinentes ao assunto.

15.1 SerralheriaTodos os trabalhos de serralheria (perfis em alumínio) serão realizados com perfeição, de

primeira qualidade, executados em estreita observância das normas, especificações e detalhes de projeto, bem como os previstos neste memorial. Utilizar-se-á material de boa qualidade e sem defeitos ou falhas, novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem nenhum defeito de fabricação, observando a rigidez do conjunto.

A empresa será responsável pelo prumo, nível e perfeito funcionamento das serralherias depois de definitivamente fixadas. Todas as esquadrias serão fabricadas e assentadas de acordo com os respectivos desenhos executivos arquitetônicos, não devendo haver deslocamentos, rachaduras, lascas, ferrugens ou quaisquer defeitos que comprometam a sua resistência e o seu aspecto. Observando principalmente a qualidade, as dimensões e a quantidade e no mínimo as seguintes características:

I. Material utilizado na confecção das esquadrias, deverá ser novo e sem nenhum defeito de fabricação.

II. Todas as rebarbas e saliências de solda deverão ser eliminadas por esmerilhamento, tomando-se o devido cuidado para evitar o enfraquecimento da solda.

III. Os furos de rebites ou parafusos deverão ser escariados e as emendas deverão apresentar perfeito ajustamento, sem folgas, rebarbas ou desníveis.

IV. Todas as ferragens utilizadas nas esquadrias de ferro deverão ter acabamento cromado.V. Todos os encaixes e rebaixamentos para a instalação das ferragens (dobradiças, fechaduras,

etc.) terão o formato destas, não sendo permitida folgas que tornem necessárias emendas ou outros artifícios.

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15.2 Esquadrias de madeiraSerão sumariamente recusadas todas as peças que apresentem sinais de

empenamento, deslocamento, lascas, desigualdade de madeira e outro quaisquer defeitos.As esquadrias de madeira serão as portas internas, chapeadas, com 35 mm de espessura,

chapeadas em madeira de primeira e encabeçadas, com caixilho e arremates (guarnições) da mesma madeira, com sistema de giro executadas conforme projeto arquitetônico.

Observando principalmente a qualidade, as dimensões e a quantidade. Todas as faces e topos serão aparelhados e perfeitamente lixados, inclusive caixas e marco.

Os rebaixos, encaixes ou outros entalhes feitos nas esquadrias de madeira para a fixação das ferragens deverão ser justos, sem rebarbas, correspondendo exatamente às dimensões das ferragens, não sendo aceito de outro modo.

Qualquer imperfeição na pintura, tais como tinta em excesso, respingos, tinta escorrida, metais das portas respingados ou borrados não serão aceitos.

15.3 Esquadrias para vidro temperadoA instalação do vidro temperado, na cor verde deverá ocorrer em perfis em alumínio

branco. Será executado de conformidades com a indicação do projeto arquitetônico, terá suas dimensões conferidas no local, antes da sua fabricação e instalação.

Nas instalações sanitárias as esquadrias em vidros receberão película, do tipo mini boreal, esta deverá estar completamente aderida, sem bolhas, falhas ou deformações.

Não serão aceitos vidros com trincas, ondulações, bolhas, riscos e outros defeitos, nem admitidos folgas excessivas entre os vidros e os respectivos caixilhos.

No dimensionamento dos perfis, vedação e fixações, deverão ser considerados os parâmetros estabelecidos nas MB 1225 à MB 1227, para estanque idade à água, ar e resistência à carga de vento.

As ferragens a serem utilizadas deverão ser especificas ao uso a que se destina e ao tipo de esquadrias, sendo todas em metal na cor branca e os puxadores duplos na cor branca. Estando incluído as fechaduras nas portas e janelas, travas, braços, correntes, dobradiças quantas necessárias para suportar o peso da esquadria, trilhos, roldanas, etc, apresentando-se completa, realizada com eficiência objetivando sua eficácia.

15.4 Esquadrias de Alumínio- As portas dos box das instalações sanitárias serão em alumínio, tipo veneziana, fixadas nas divisórias em granito com dimensões especificadas em projeto.

I. Os perfis estruturais e contra marcos das esquadrias de alumínio, deverão apresentar espessuras compatíveis com as dimensões dos vãos, não podendo, entretanto ser inferior a 1,6 mm.

II. A proteção de anodização das esquadrias de alumínio terá espessura mínima do filme de 25 micra.

III. As esquadrias não podem apresentar manchas na anodização, nem riscos, amassamentos, faixas, descontinuidades, marcas de atrito ou quaisquer outros defeitos superficiais, devem estar absolutamente no prumo, sem qualquer inclinação. As barras verticais devem estar absolutamente aprumadas e paralelas umas às outras. As barras horizontais, por sua vez, devem estar niveladas.

IV. Os conjuntos devem funcionar perfeitamente. As partes móveis devem abrir e fechar completamente e, quando fechadas, devem ficar perfeitamente encaixadas e alinhadas com

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as partes fixas. Não deve haver frestas ou folgas exageradas entre as partes móveis e as fixas.

V. Todos os acessórios (visíveis ou escondidos), fechaduras, barras de apoio, parafusos e perfis serão de primeira qualidade sendo em aço inoxidável. As guarnições devem estar perfeitamente encaixadas em seus alojamentos e não podem ser mais curtas do que os perfis em que estejam acomodadas.

VI. As seguintes normas deverão ser observadas:NBR 6487 MB 1227 - Caixilho para edificação - Janelas, fachadas cortinas e portas externas - Verificação do comportamento quando submetidos à carga uniformemente distribuídas.NBR 8116 – Alumínio e suas ligas - Produtos extrudados - Tolerâncias dimensionais.NBR 6486 MB 1226 – Caixilho para edificação - Janelas, fachadas cortinas e portas externas - Verificação da estanque idade à água.NBR 12609 - Tratamento de superfície do alumínio e suas ligas - Anodização para fins arquitetônicos.NBR 7000 – Alumínio e suas ligas- Produtos extrudados -Propriedades mecânicas.NBR 12612 - Tratamento de superfície do alumínio e suas ligas - Determinação da resistência da camada anódica colorida (solidez à luz) ao intemperismo acelerado (UV).NBR 12613 - Tratamento de superfície do alumínio e suas ligas - Determinação da qualidade de selagem na anodização pelo método da absorção de corantesNBR 14622 - Alumínio e suas ligas para fins arquitetônicos - Determinação da aderência da pintura.

16.0-COBERTURA16.1- Estrutura de cobertura pontaleteada

Antes do inicio da execução da estrutura de cobertura da ampliação, será necessário fazer demolições no telhado da edificação existente, com a finalidade de se obter concordância entre os telhados da ampliação com a edificação existente.( Item 1.4 )Para a construção das estruturas de madeira deverão ser observadas as prescrições das normas brasileiras NBR 7190 (Calculo e execução de estruturas de madeira) e NR 18- 18.18 Serviços em telhados, 18.7 carpintaria. Todos os trabalhos deverão ser verificados quanto à perfeita ajustagem de todas as superfícies de ligação. A estrutura pontaleteada receberá cobertura em telha de alumínio 0,5 mm, obedecendo às seguintes normas:

NBR 7190 – Calculo e execução de estruturas de madeiraNBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações.Executada em madeira de Cambará ou Itaúba, de boa qualidade e procedência, isenta de

defeitos, tais como nós, brocas, trincas, fibras torcidas ou viradas, devendo ser previamente aprovada pelo engenheiro fiscal.

Quando houver duvidas sobre a resistência de uma ou mais partes integrantes da estrutura poderá ser exigida a realização de prova de carga.

A estrutura será apoiada em lajes engastadas na viga de cobertura de forma a evitar futuros deslocamentos. Deve ser prevista a ancoragem da armação do telhado na estrutura de concreto, mediante grampos chumbados nas vigas cintas durante a concretagem, conforme necessidade. As peças que na montagem não se ajustarem perfeitamente às ligações, ou que se tenham empenado, deverão ser substituídas por conta exclusiva da empresa construtora.

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Os caibros utilizados terão dimensões mínimas de 2”x 4”, distanciados a cada 1,20 m (um metro e vinte centímetros) e ripamento de 1”x 2” para telha de alumínio, com caimentos e detalhes indicados em projeto.

Os elementos componentes do madeiramento serão novos, não sendo permitido o uso de materiais já utilizados em caixarias ou qualquer outra utilização.O telhado será ancorado em laje e será feito apenas em pontaletes horizontais, considerando que:

I. As ligações de peças sujeitas a esforços de tração devem ser efetuadas com o auxílio de cobre-juntas metálicas, fixados com parafusos;

II. As ligações de apoio das peças de madeira devem ser feitas por encaixe, devendo ser reforçada com talas laterais de madeira, fitas metálicas ou chapa de aço fixadas com parafusos;

III. As terças podem ser apoiadas nos oitões em alvenaria através de um reforço na região de apoio com dois ferros de 5 ou 6,3 mm na última junta horizontal e acima da última fiada, dentro de uma camada de reboco;

IV. As emendas de pontaletes devem ser asseguradas pelos dois lados com duas talas de madeira presas ou com duas chapas de aço parafusadas;

V. Os encaixes nas pernas devem ser feitos por entalhes, chamadas sambladuras, com dentes simples ou dentes duplos em caso de afastamento. Outros encaixes podem ser feitos com estribos, cobre-juntas de madeira e cantoneira metálica nas extremidades;

VI. As emendas das terças devem ser feitas sobre os apoios ou aproximadamente a ¼ do vão, com chanfros de 45º no sentido da parte mais curta da terça;

VII. Reforçar as emendas com cobre-juntas de madeira em ambos as faces laterais da terça, pregadas em fileiras horizontais.

VIII. Os apoios dos pontaletes não devem ser colocados diretamente sobre a laje forro, mas sim sobre placas de apoio, que podem ser constituídas por seções de pranchas ou vigas de madeira.

IX. “As peças cuja maior dimensão da seção transversal for menor que 3” só devem ser emendadas sobre os apoios.

16.2- Coberturas Telha de aço zincado trapezoidal com espessura de 0,5 mm sendo na montagem das

telhas deve-se respeitar as condições de apoio, os vãos livres máximos admissíveis entre os apoios das telhas, recobrimentos recomendados e os limites dos beirais, conforme especificado a seguir:

 

Observação: Recomenda-se não ultrapassar 30 cm de recobrimento longitudinal.Considerações gerais:I. A montagem deve iniciar sempre do beiral para a cumeeira. Deve ser feita, sempre que

possível, no sentido contrário dos ventos predominantes na região. II. Antes de iniciar o serviço é necessário verificar se as peças complementares tais como

arestas, cumeeiras e rufos, correspondem ao mesmo sentido de montagem a ser adotado.III. Águas opostas do telhado devem ser cobertas simultaneamente para a melhor

distribuição das cargas sobre a estrutura.IV. A cumeeira deve ser usada como gabarito para manter o alinhamento das ondasV. Empregar gabaritos para facilitar a marcação dos cortes de canto. Estes devem ser feitos,

preferencialmente, no chão, antes de levar as telhas para a cobertura, utilizando-se o serrote. Pode ser utilizado o torquês com cuidado para evitar a quebra além da linha de corte.

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VI. As telhas não devem ser apoiadas em arestas .VII. Não se deve pisar diretamente sobre as telhas. Deve-se utilizar tábuas apoiadas em três

terças e em telhados muito inclinados as tábuas devem ser amarradas para evitar deslizamento.

VIII. Para a fixação das telhas deve-se, em cada telha da periferia da água do telhado (beirais e faixas da cumeeira), colocar dois parafusos com rosca soberba ou ganchos com rosca apoio, nas cristas da 2ª e 5ª ondas. Nas demais telhas pode-se optar pela colocação de 2 ganchos chatos por apoio nas 1ª e 4ª cavas.

IX. As telhas devem ser perfuradas para a passagem de parafusos. O furo deve ser, sempre, a no mínimo 5 cm da borda da telha ou peça complementar; deve ser feito com broca de 13 mm (1/2”). O furo no apoio de madeira deve ter 7,5 mm (19/64”). No caso do parafuso para madeira 5 mm (3/16”) o furo na telha deve ser idêntico.X. Não devem ser utilizados ganchos chatos quando:  Se utilizar cordão de vedação ao longo dos recobrimentos longitudinais. O recobrimento longitudinal for de ¼ da onda Em telhados com inclinação inferior a 18%. Neste caso deve-se utilizar parafuso com rosca

soberba ou gancho com rosca. 

16.3- Águas pluviaisSerão tomados cuidados especiais quanto à vedação do encontro das empenas laterais com

a cobertura , as quais serão feitas mediante contra rufos e água furtada (rincão) com desenvolvimento no mínimo de 25 cm, chapa galvanizada nº. 26 . As calhas serão em chapa galvanizada nº. 26, corte 50 cm, com aplicação de fundo para galvanizado (galvite) e pintura com 2 (duas) demãos de esmalte sintético.

Os condutores terão diâmetro de 75 mm, em PVC, instalados conforme projeto

17.0-INSTALAÇÕES ELÉTRICAS , TELEFÔNICAS, LÓGICA . 17.1 Instalação elétrica

O projeto elétrico foi elaborado conforme as Normas da ABNT e NBR-5410, obedecendo aos padrões construtivos da concessionária de energia elétrica local - COPEL.

A instalação interna será derivada a partir do quadro de distribuição, para disjuntores com mais de 24 espaços embutido na alvenaria. No interior do quadro serão instalados barramentos de cobre eletrolítico e disjuntores com especificações em projeto (DIN,NEMA), de acordo com o diagrama.

Para a distribuição de energia será utilizado eletrodutos de PVC rígido roscável e flexível, nos de diâmetro indicados em projeto e condutor de cobre com isolamento em PVC 0,6/1 kV, utilizados conforme projeto observando quantidade e amperagem de cada circuito.

As luminárias serão plafon branco, de sobrepor, com dimensões mínimas de (30x30) para lâmpadas leds, de 22w, branca, completa.

As tomadas terão espelhos específicos para utilização a qual se destinam. A fiscalização deverá ser comunicada, antes da instalação das luminárias , espelhos de

interruptores e tomadas, para aprovar a utilização destes materiais. Apresentando-se aos técnicos fiscais uma amostra para sua aprovação que permanecerá em seu poder, até o término da obra.Caso a instalação venha a ocorrer sem autorização expressa dos fiscais e/ou a fiscalização julgue esta de uso inapropriado poderá incorrer rejeição sob pena de substituição por conta única e exclusiva da empresa contratada.

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17.2 Instalação telefônicaObedecendo ao projeto , compor-se-á de tomadas para telefone 2 x 4” com espelho e cabo

telefônico conforme projeto.Os cabos de telefonia e cabos destinados à informática serão executados conforme indica os

projetos. Os equipamentos de informática como , eletrocalhas, rack serão instados com as

especificações de projeto.

18.0-PINTURAAs pinturas somente serão iniciadas após a autorização pela fiscalização . Tomando o

cuidado e perfeição, oferecendo acabamento impecável, estando às superfícies a serem pintadas completamente secas e isentas de qualquer imperfeição .

Todas as superfícies a pintar deverão ser cuidadosamente limpas e preparadas para o tipo de pintura que se destina. Para a verificação dos tons, a empresa contratada deverá preparar todas as amostras necessárias no local escolhido, para posterior verificação do técnico fiscal.

Para os diversos tipos de pintura serão empregadas tintas já preparadas, e receberão no mínimo 2 (duas) demãos da tinta indicada, CASO NÃO OCORRA A COBERTURA TOTAL É DE RESPONSABILIDADE DA EMPRESA CONTRATADA APLICAR QUANTAS DEMÃOS FOREM NECESSÁRIAS ATÉ A COBERTURA TOTAL, sendo conveniente observar um intervalo mino de 24 horas entre demãos sucessivas. Igual cuidado haverá entre demãos de tinta e de massa sendo conveniente observar um intervalo mínimo de 48 horas, após cada demão de massa.

Deverão ser obedecidas rigorosamente as instruções do fabricante para se conseguir a tonalidade desejada . Cada fase parcial da execução dos serviços de pintura deverá ficar totalmente concluída e aceita pela fiscalização, para ser iniciada a subsequente.

Haverá um cuidado especial no sentido de evitar respingos de tinta nas superfícies não destinadas à pintura. Estas superfícies serão convenientemente protegidas por isolamento com tiras de papel , pano, por enceramento provisório ou outro processo mais adequado a cada caso. Os salpicos deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se removedor específico. Da mesma forma as superfícies que vierem a apresentar aspecto de tinta escorrida, deverão ser removidas e executadas novamente.

Observando que os espelhos das fechaduras, tomadas e interruptores só serão instalados definitivamente após a conclusão da pintura, não poderão apresentar qualquer ranhura, respingos ou manchas de pintura se apresentando no padrão original, bem como as dobradiças das portas. Caso contrario será obrigatório sua substituição por conta exclusiva da empresa contrastada .

18.1 Preparação das Superfícies:18.1.1 Sobre a alvenaria: a superfície deverá ser lixada e escovada para eliminar completamente o pó . Caso ocorram manchas de gordura e óleo, estas devem ser eliminadas com uma solução de detergente e água e, depois de enxaguadas, deixadas para secar. Se houver umidade, verificar a causa e corrigir o problema constatado esperando até que a parede encontre-se completamente seca. Os pequenos defeitos devem ser corrigidos com massa correspondente à tinta a ser aplicada.

18.1.2- Sobre madeira: a superfície deve ser escovada para eliminar o pó. As manchas de gordura devem ser eliminadas com aguarrás. Lixar com lixa média, para madeira eliminando as imperfeições.

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Os pequenos defeitos devem ser corrigidos com massa plena, correspondente à tinta a ser aplicada.

18.1.3- Sobre superfícies metálicas: antes de colocar os portões verificar a necessidade de eliminar os vestígios de ferrugens, o qual será realizado com escova de aço, lixa e solvente. Caso existam graxas e gorduras, estas devem ser eliminadas com pano embebido em aguarrás. Imediatamente após a secagem, aplicar uma demão de tinta anticorrosiva específica à superfície e de boa qualidade.

18.2 Pintura: 18.2.1 Pintura interna e externa com tinta látex acrílica: usar-se-á nas paredes internas, aplicando-se uma demão de selador ou outro líquido preparador de paredes. Se a superfície estiver muito porosa aplicam-se duas demãos. Depois de seco o fundo aplica-se duas ou três demãos, até se obter a cobertura total, de tinta de acabamento na cor especificada em projeto arquitetônico. Para pintura externa evitar pintar em tempo chuvoso.

18.2.2 Pintura com tinta esmalte sintético : aplicada nas esquadrias metálicas (alçapão e rufos, calhas, água furtada (rincão)) e em madeira portas e tábua de proteção de parede. No caso de esquadrias metálicas depois da colocação deverá se fizer uma revisão da pintura antiferruginosa e consertar onde estiver danificada. Antes de iniciar a primeira demão deve-se lixar a pintura de fundo com lixa de ferro nº. 150 e remover o pó com pano embebido em aguarrás. Mas tábuas de proteção estas deverão ter a cabeça dos parafusos cobertos com massa e qualquer defeito corrigido com massa antes da pintura.

19.0-INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS19.1 Instalações hidro-sanitárias.

A execução das instalações hido-sanitárias deverão seguir seus projetos, obedecendo a todos os detalhes, bem como obedecer todas as normas pertinentes ao assunto incluindo:

Esgoto;NBR 8l60 – Instalações prediais de esgoto;NBR 5688 – Tubo PVC rígido para esgoto predial e ventilação;Água :NBR 5626 – Instalações prediais de água fria;NBR 5648 - Tubo PVC rígido para instalações prediais de água fria;NBR 12904 - Válvula de descarga.Louças sanitárias:NBR 9060 – Bacia sanitária – Verificação do funcionamento;NBR 13819 Aparelhos sanitários de material cerâmico –Verificação da resistência mecânicaOs caimentos de esgoto, nunca menos de 1,5%.Não serão aceitos em hipótese alguma que as tubulações de PVC venham a ser aquecidas.As especificações detalhadas acompanham os projetos. Durante a execução das instalações hidráulicas e instalações sanitárias as saídas de água e

esgoto deverão ser protegidas através de cap, roscável , vindo a ficar sob a responsabilidade da empresa contratada qualquer problema que venha a ocorrer, cabendo a mesma a substituição dos elementos em qualquer etapa da obra.

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As caixas d’água serão em polietileno, com capacidade de 1000 l (mil litros), incluindo torneira bóia e tampa.

19.2 Metais - Torneiras e Registros.Serão de fabricação perfeita e cuidadoso acabamento. As peças serão em metal cromado e

não poderão apresentar defeitos de fundição ou usinagem. Serão instaladas de conformidade com seu uso específico. As peças móveis dos metais serão perfeitamente adaptáveis as suas sedes, não sendo tolerado empeno, vazamento, defeitos na película de recobrimento, especialmente na falta de aderência com a superfície base.

. Mas portas do Box das instalações sanitários e na porta da instalação sanitária para pessoas

deficientes, deverá ser instalado barra de apoio reta, em aço inox, com comprimento de 60 cm, diâmetro mínimo de 3cm.

19.3 Louças Sanitárias.As louças para os diferentes tipos de aparelhos sanitários será grês branco ( grês

porcelânico), satisfazendo rigorosamente as normas brasileiras.As peças serão bem cozidas, desempenadas, sem deformações ou fendas, duras, sonoras, resistentes e praticamente impermeáveis.O esmalte será homogêneo, sem manchas, depressões, granulações ou fendilhamento.

Nas instalações sanitárias as bacias sanitárias infantis serão de louça branca completa com acessórios, acento sanitário, válvula de descarga cromada , ambos de primeira qualidade.

No fraldário será executada uma bancada (trocador) tampo de granito branco com 3 cm de espessura, com (0,80x1,40) m apoiados em duas muretas de alvenaria revestidas, esta com o mesmo azulejo utilizado nas paredes. O tampo terá dimensões e arremates definidos no projeto de arquitetura. Tampo apresenta-se polido em todas as faces e arestas aparentes, de forma que apresentem superfícies lisas, isentas de trincas, rachaduras e/ou defeitos, inclusive os defeitos de colocação das peças, que possam comprometer sua aparência, rigidez ou instalação.

Todas as instalações sanitárias deverão ser executadas conforme seu projeto. As instalações sanitárias destinadas ao uso de pessoas com deficiência, o lavatório será

louça branca, sem coluna, conforme projeto arquitetônico, com sifão em PVC, torneira metálica cromada, de pressão, de primeira qualidade e a bacia sanitária de louça branca, com abertura frontal, assento sanitário e válvula de descarga de primeira qualidade e acessórios.

Onde as bacias sanitárias instaladas à altura conforme a NBR 9050 (norma brasileira), junto à bacia sanitária, na lateral e no fundo, devem ser colocadas barras horizontais para e apoio e transferência, fixadas a 30,0 cm de altura em relação ao assento sanitário, de comprimento mínimo de 80,0 cm. Devem estar distantes da face lateral da bacia sanitária no máximo 24,0 cm, estando à barra lateral posicionada de modo a avançar 50,0 cm da extremidade frontal da bacia. Os assentos sanitários devem estar a uma altura de 46,0 cm do piso e a válvula de descarga deve estar a uma altura máxima de 1,0 (um) m do piso a ser acionada com uma leve pressão.

“As barras de apoio fixas, em ferro galvanizada com diâmetro de 3 cm”, devem estar firmemente instaladas e estar a uma distância mínima de 4,0 cm das paredes, conforme norma brasileira acima citada .O assento sanitário deverá ser de plástico não poroso, abertos na frente. 

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20.0- LIMPEZA GERALA edificação será entregue completamente limpa, os vidros, aparelhos sanitários, pisos ,

serão lavados devendo qualquer vestígio de tinta ou argamassa desaparecer, deixando as superfícies completamente limpas e perfeitas para o uso.

Tudo o quanto se refere a metais, ralos, torneiras, maçanetas, espelhos, etc, deve ficar perfeitamente polido, sem arranhões ou falhas de cromagem, sob pena de serem substituídos, o mesmo acontecendo com as demais peças. Todas as ferragens serão lubrificadas e limpas, substituindo-se aquelas que apresentarem o mínimo defeito de funcionamento ou de acabamento.

Antes de a obra ser recebida pela contratante todas as instalações serão vistoriadas e aquelas que apresentarem qualquer defeito de instalação, peças com defeitos de fabricação ou apresentarem mau funcionamento serão substituída por conta exclusiva da empresa contratada , sem qualquer ônus a contratante.

IMPORTANTEToda e qualquer mudança na execução da obra que for contra o projeto inicial

só deverá acontecer, mediante consentimento por escrito do engenheiro fiscal da obra, bem como autorização do órgão financiador.

Engª Joséli Maria Gelinski CREA – PR 24.336 D