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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 16 Domingo, 19.04.2015 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

OJB Edição 16 - Ano 2015

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O Dia Mundial de Oração e Testemunho do Homem Batista será comemorado no dia 22 de Abril. No nosso Editorial você confere um texto de Abel Albino de Arruda, presidente da UMHBB. Na edição desta semana trazemos como destaque a Coluna Vida em Família, com texto do pastor Gilson Bifano; e também a Coluna Arte e Cultura, onde o artista cristão Roberto Maranhão conta um pouco da experiência que viveu nos dias em que esteve em Portugal. Leia, divulgue e seja um dos nossos assinantes."

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1o jornal batista – domingo, 19/04/15?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 16Domingo, 19.04.2015R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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2 o jornal batista – domingo, 19/04/15 reflexão

E D I T O R I A L

Dia Mundial de Oração e

Testemunho do Homem Batista

Amados irmãos, mais uma vez estamos comemorando o Dia Mundial de

Oração e Testemunho do Homem Batista. O tema nos é salutar, até porque estamos abordando questões chaves e peculiares ao homem; Ve-jamos:

A oração é o alimento de primeira necessidade na vida de qualquer pessoa. Não po-deremos nós mesmos, com as nossas supostas forças, realizar nada sem que este-jamos ligados em oração ao nosso Deus e Salvador Jesus Cristo.

Em João, assim está escri-to: “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). A Palavra é clara no que se refere a estar em Cristo; sem Ele, nada po-deremos fazer.

Amados, temos percebido, ao longo dos anos, que pre-cisamos aprender mais de Cristo. Às vezes, levamos essa situação na brincadei-ra, sem propósito algum e

aí ficamos a perecer, sem prosperar, tanto na vida es-piritual, quanto na material, porque estamos sem a ala-vanca propulsora da vida, que é Jesus.

Você poderá questionar--me: “Como posso afirmar se estamos ou não em Cristo?”. Simples, a nossa vida assim depõe contra nós. Mas, como poderemos testemunhar? Como o homem pode teste-munhar, se ele está sem essa força? Não há como.

Meus amados, o nosso tes-temunho de homem e servo do Deus Altíssimo, depende do alimento propulsor, que é a oração. É através da ora-ção que poderemos receber instruções para o cotidiano. É por meio dela que seremos instruídos a testemunhar do amor de Deus. É através da oração que seremos homens tementes, valorosos e talen-tosos, essa é a receita para resolução de todos os nossos problemas, não há outra for-mula mágica.

O texto de Jeremias, assim prescreve: “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-

-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes” (Jr 33.3). Cla-memos ao Senhor para que nos mostre os seus planos, seus projetos, as grandes coisas, as que não sabemos e nem temos condições para tanto.

Vivemos dias atribulados, com muitas lutas. Temos colhido muitas dificuldades, mas, com certeza, é porque não oramos e, por consequ-ência, não teremos condições de testemunhar.

Amados, essa questão é tão séria, que se tivéssemos a devida consciência, nós passaríamos a maior parte de nosso tempo em oração. “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16).

Vejam que o texto é enfá-tico em afirmar que a oração de um justo pode muito em seus efeitos. Percebemos, então, que temos que ser justos e, para que essa jus-tiça nos seja peculiar, pre-cisamos aprender a orar. Há

um poder sobrenatural na oração que não temos condi-ções de mensurar. Deus está pronto para ouvir as nossas petições.

Em Mateus, está escrito: “E tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebe-reis” (Mt 21.22). Veja que essa afirmação é do próprio Senhor Jesus, a quem afirma-mos que é o nosso Salvador, Rei, a nossa Rocha, a nossa Bandeira, só temos então que orar.

Saiba que o Senhor lhe tem escolhido para a sua boa Obra. Sim, você, homem que temais ao Senhor vosso Deus. “Sabei, pois, que o Senhor separou para si aque-le que é piedoso; o Senhor ouvirá quando eu clamar a Ele” (Sl 4.3).

Portanto, meus amados irmãos, quero encorajá-los a cerrar fileiras conosco na batalha da oração. Esse é o tempo que Deus nos propor-ciona a testemunhar do seu incomparável amor.

Abel Albino de Arruda, presidente da UMHBB

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

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INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

Cartas dos [email protected]

Artigo destaque“Pastor Dener Rodrigues

Maia, o seu artigo “Cin-quenta Tons de Cinza: mu-lher objeto x mulher virtu-osa” valeu toda a edição de O JB do domingo 22/03/15.

Helga Kepler Fanini, Igreja Batista Memorial

de Niterói - RJ

Parabéns, equipe!Gostaria de parabenizá-

-los pelo ótimo trabalho

que toda a equipe tem feito através de O Jornal Batista. Cada mês estou me surpre-endo mais com os textos e informações publicados nas edições.

Que Deus, na Sua infinita graça, possa abençoar cada vida que tem feito esforço para manter esse projeto de pé, levando a Palavra do Senhor a todos.

Kelly Lopes,Igreja Batista Rhema – MG

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

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3o jornal batista – domingo, 19/04/15reflexão

Levir Perea Merlo, colaborador de OJB

“Vocês estudam as Escrituras Sagradas porque pensam que vão encontrar nelas a vida eterna. E são elas mesmas que dão testemunho a meu favor. Mas vocês não querem vir para mim a fim de ter vida” (Jo 5.39-40).

O mês de abril é bem movimen-tado : Páscoa , “Semana Santa”,

Convenções Estaduais, Con-gressos, etc. Mas, é também o mês dedicado à Escola Bí-blica Dominical, que come-çou a existir modernamente a partir do dia 20 de julho

de 1780, fundada na cidade de Gloucester, na Inglater-ra, pelo jornalista e cristão dedicado da Igreja Anglica-na, Robert Raikes. No Bra-sil, a primeira Escola Bíblica Dominical foi organizada pelo casal escocês Robert e Sarah Kalley, oriundo da Igreja presbiteriana. Ele, médico e pastor, fundou no Rio de janeiro a Igreja Evangélica Fluminense. Pre-cursora do movimento Con-gregacional, a Escola come-çou no dia 19 de agosto de 1855, em Petrópolis, no Rio de Janeiro, e a primeira aula foi ministrada para cinco crianças, filhos de cidadãos americanos; foi contado a história do profeta Jonas.

Aqueles irmãos e missioná-rios mostraram-se submissos a Palavra de Cristo.

No texto acima, Jesus está chamando a atenção dos líderes religiosos judeus que estudavam com afinco as Es-crituras Sagradas. Eles eram verdadeiros especialistas na Palavra. Até aí, nada de er-rado, é muito bom estudar a Bíblia, a Palavra de Deus. Mas, só estudar não basta. Tiago, o irmão do Senhor, assim se expressou: “Não se enganem, não sejam apenas ouvintes dessa mensagem, mas a ponham em prática. Porque aquele que ouve a mensagem e não a põe em prática é como uma pessoa que olha no espelho e vê

como é. Dá uma boa olhada, depois vai embora e logo esquece sua aparência” (Tg 1.22-24).

Um cristão integralmen-te submisso a Cristo não somente tem o prazer de estudar diariamente a Pala-vra do Senhor, mas também tem a alegria de, pela graça, colocar em prática os seus ensinos em sua vida. O gran-de problema dos fariseus e saduceus - líderes judaicos - é que eles assumiram o papel de guardadores dos Oráculos do Senhor e, com isso, o sentimento negativo da arrogância e desprezo as-sociado ao legalismo tomou conta dos seus corações. De aparente vida espiritual,

não praticavam misericór-dia e perdão. Foi por isso que o Senhor disse: “Vão e procurem entender o que significa: misericórdia sim e não sacrifícios” (Mt 9.13).

Está muito claro que o dis-cípulo autêntico do Senhor tem prazer em estudar e co-locar em prática os ensinos do Reino. Não apenas em uma classe de EBD, mas, diariamente, o estudo e a prática da Palavra precisa ser “estilo de vida”, assim como foi praticada pelos nossos irmãos do primeiro século, a igreja iniciante.

Que o Senhor da Palavra nos ajude a vivermos o prin-cípio do sacerdócio universal de cada um de nós.

Integralmente submissos a Cristo através da Palavra

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4 o jornal batista – domingo, 19/04/15

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

O Espírito nos ensina

reflexão

“Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mes-mo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir” (Jo 16.13).

O Senhor respeita as nossas limi-tações. Ele nos ajuda, gradual-

mente, a ir compreendendo e aceitando a verdade divina: “Mas quando o Espírito da verdade vier, Ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo, falará apenas o que ouvir e lhes anunciará o que está por vir” (Jo 16.13).

Antes de terminar o Seu ministério de três anos, Je-sus alertou Seus discípulos dizendo coisas sérias e pro-fundas. Primeiro, Ele ensinou que as verdades mais pro-fundas e poderosas da vida cristã exigem muito mais do

que três anos de discipulado, de acordo com João 16.12. Depois, Ele ensinou que o Seu Espírito, trabalhando em nós, “Lhes anunciará o que está por vir”.

A vida cristã começa com o Espírito de Cristo, e conti-nua com o Espírito de Cristo. Como filhos de Deus, no aqui e agora, somos ensinados a crer no que “Está por vir”. É esta realidade que viveremos, apesar de não a conhecermos no momento presente, que desafia a nossa fé. Quantas provações teremos ainda que enfrentar? Conhecê-las, antes de elas acontecerem irá nos ajudar? Jesus disse que não. O conselho que Ele nos deu foi: ouçam o Meu Espírito, vivam em comunhão com Ele. Esta é a melhor maneira de conviver bem com o que o Senhor está dando e com as desafiadoras coisas que Ele reserva para nós.

Anderson Resende Barbosa, membro vice-moderador da Primeira Igreja Batista Brasil Novo – PA

A condição do homem sob o domínio do pecado não é nada interessante, embora

a maioria das pessoas não con-sigam entender essa verdade. A Bíblia afirma que o ser hu-mano é submisso a alguém, ou é escravo do diabo ou de Deus. Infelizmente, há muitos “crentes” que ainda não enten-deram que a vida de um cristão deve ser de submissão total a Deus, conforme diz o texto: “Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação, e por fim a vida eterna” (Rm 6.22). Encontramos nesse versículo quatro ações de Deus para livrar o homem da escravidão do pecado, que são: regenera-ção, justificação, santificação e glorificação.

Uma pessoa eticamente correta, de bons princípios religiosos, de família conser-vadora e honesta, mas que não foi regenerada, justificada e santificada por Cristo, não altera em nada sua situação de escravo do pecado e nem o resultado final da sua recom-pensa, a morte eterna. Há uma necessidade de libertação e transformação, precisa-se de um novo nascimento, nova filiação, entender que é ne-cessário morrer para o pecado,

deixando de ser escravo do pecado, e tornando-se servo de Deus.

De acordo com a Bíblia, quando o homem é regenera-do por Cristo, ele passa a ter uma vida restaurada, se torna uma nova criatura; a antiga natureza não tem mais do-mínio sobre ele. O resultado dessa ação de Deus na vida da pessoa leva-a a ter uma busca perseverante por santificação, sem legalismo ou fanatismo, fazendo tudo para a glória de Deus; a ter uma vontade imen-sa de adorar a Deus; passa a ter comunhão com os irmãos; sente fome da Palavra de Deus, leva-o ao compromisso da leitura da Bíblia, oração e ne-cessidade de ouvir pregações que o ensine cada vez mais sobre a nova vida com Cristo; e, consequentemente, profun-do interesse em compartilhar o Evangelho para que outras pessoas também sejam salvas.

Para que o servo de Deus tenha uma vida santificada, ele precisa entender e aceitar que sua vida deve ser de total submissão a Deus, o seu ve-lho dono não tem mais poder sobre a sua vida. Com a vida justificada e santificada por Cristo, não terá mais o salário do pecado, que é a morte eterna, como resultado de uma vida de submissão ao diabo, mas, a promessa da vida eter-na, que é uma dádiva de Deus para seus verdadeiros servos.

Sendo desafiados a ser pa-drão de submissão a Cristo,

lembrem-se que agora nenhu-ma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Estar sob o jugo de Jesus garante ao crente a vida eterna. Jesus é o seu dono por criação e re-denção. A vontade de Deus é que os homens o reconheçam como Senhor para participar da vitória sobre a morte e to-das as mazelas desse mundo. E, para isso, é preciso que haja proclamação do Evangelho. Jesus foi exemplo enquanto viveu aqui na terra e deixou a responsabilidade de anunciar o Seu Evangelho, mostrando ao mundo que ainda há es-perança.

O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que nele crer. Vamos viver uma vida livre do pecado para a santificação e, por fim, a vida eterna. Os ensinos de Paulo às novas igrejas cristãs da sua época foi de uma vida cristã baseada nos ensinos de Cristo, indicando a forma como os irmãos deveriam se-guir: “Integralmente submissos a Cristo”, não mais dominados pelo pecado sendo escravo do pecado. A graça de Deus alcançada através da salvação torna o homem um novo ser-vo, mas servo de justiça, filho amado de Deus. “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça e santifi-cação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, gloria-se no Senhor” (I Co 1.30-31).

Celson de Paula Vargas, colaborador de OJB

“Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou” (Lc 19.41).

O texto na r r a o m o m e n t o e m q u e J e s u s s e aproximava de

Jerusalém pela última vez antes de se entregar para ser crucificado, quando, então, Ele emitiu esse la-mento sobre aquela cidade que sempre resistira aos Seus apelos para aceitá-lO como o Messias espiritual, ou seja, o verdadeiro liber-tador para eles, da escravi-dão do pecado. Estendendo isso para a nossa atualidade,

podemos afirmar, diante da realidade de todas as cidades do mundo, que as lágrimas de Jesus continuam sendo derramadas por elas, pelos mesmos motivos que foram por Jerusalém. Jesus ainda chora ao contemplar:

1) - A cegueira espiritual das pessoas - Isso se estampa quando os nossos olhos estão somente voltados para as ne-cessidades do nosso corpo e nunca para as do nosso espí-rito, tendo em vista que todos portamos um espírito necessi-tado de ser liberto da mácula do pecado, que Jesus veio para realizar essa libertação e que, ao não permitirmos, O levamos às lágrimas, porque

isso leva o nosso espírito à perdição eterna. “Quem nele crê não é condenado; o que não crê já está condenado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18).

2) - O mundo caminhando para uma autodestruição - Jerusalém caminhou para isso e se autodestruiu por sua rejeição a Jesus. O mundo, da mesma forma, caminha pela prática de atitudes des-truidoras de si mesmo: con-tinuamos renegando a graça de Deus em Jesus, que salva nossas almas e nos capacita para as boas obras em Cristo. Insistimos nas ações predado-ras do nosso habitat, nossas

florestas, rios e atmosfera, que estão sendo violenta-mente atacados por nós. Pro-movemos aceleradamente a destruição de nossos valores éticos, morais e espirituais. Nunca se roubou tanto, nem se deu tanta ênfase e defesas ao homossexualismo, atra-vés da natural aceitação da união estável de pessoas de mesmo sexo, que é a des-truição da família, constitu-ída por Deus unicamente através do homem e da mu-lher, criados para isso. Veja o que diz a Bíblia: “Por isso Deus entregou tais homem a imundícia, pelas concu-piscências de seus próprios corações, para desonrarem seus corpos entre si, pois

eles mudaram a verdade de Deus em mentira, Por causa disso os entregou Deus a pai-xões infames, porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações ínti-mas, por outro contrário à na-tureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, come-tendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro” (Rm 1.24-27). O mundo e a mídia querem que nossas gerações adotem isso como algo normal. Mas não o é. Defenda a causa de Jesus, não prestigie isso. Não seja a causa das lágrimas de Jesus.

Lágrimas que continuam

Livres do pecado para a

santificação

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5o jornal batista – domingo, 19/04/15reflexão

eu mesmo virei o celeiro inspirativo. Em vez de partir do desafio oferecido pelo rebanho, vou ao texto por causa da minha interiorida-de. Minhas tentações, meus sentimentos, minhas mágoas (hoje são raras por ter a obri-gatoriedade do aconselha-mento), minhas decepções, frustrações do passado que poderia evitar, tornaram mi-nhas pregações dirigidas, primeiro a mim mesmo, e depois aos ouvintes.

Sei que não terei mais chances de ter um rebanho sobre minha responsabili-

seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (II Tm 4.2). Ele confronta e, com isso, tira as pessoas da sua zona de conforto, coisa que muita gente não quer.

O verdadeiro Natã luta com ovelhas que não querem ser incomodadas pelo seu estilo de vida, suas vaidades e inte-resses. Aquelas pessoas que, se não for como elas que-rem, agem como crianças: “Também não brinco mais”. As melindrosas que desapa-recem buscando, talvez, um

dade, mas, quanto me ar-rependo de, no passado, não fazer o que faço hoje. Meu celeiro é a Bíblia, de-pois meu coração, minhas falhas, meu sonho de, cada vez mais, assemelhar-se a Jesus. Salmos diz: “Pois eu mesmo reconheço minhas transgressões, e o meu peca-do, sempre me persegue” (Sl 51.3). As bem-aventuranças de Mateus 5 tornaram-se a escadinha que busco escalar para parecer-me cada vez mais com Jesus. Por isso, lhes digo: Sou um velho que ainda sonha.

Natã mais soft ou mais light. E como é fácil encontrar no “mercado evangélico” Natãs para todos os gostos.

Os verdadeiros Natãs exis-tem, estão firmes e jamais se curvarão à tentação de agra-dar aos homens e desagradar a Deus. Eles sempre encon-trarão em Deus o mesmo incentivo e capacitação que Timóteo encontrou em seu pai na fé, Paulo: “Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério” (II Tm 4.5).

Manoel de Jesus The, colaborador de OJB

Batistas, povo cele-brador. Celebram várias datas, fun-ções executadas

pelos líderes, responsabili-dades eclesiásticas, como missões, evangelismo, ani-versário de igrejas. Estamos sempre celebrando.

Leio nos nossos veículos informativos as abordagens sobre as funções pastorais. Uma delas, que mais me chama a atenção, é o mi-nistério da pregação. Hoje,

Antonio Mendes, pastor da Primeira Igreja Batista de Atibaia – SP

“Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvi-dos” (II Tm 4.3).

Encanta-me a Palavra de Deus pela sua atu-alidade. Parece que ela é escrita a cada

dia, atualizando-se com a realidade deste mundo. To-

sem a responsabilidade da titularidade pastoral, posso escolher ovelhas. Não sei se é fraqueza ou virtude, mas escolho as mais dóceis. Lembro-me que, no retiro espiritual da Igreja Batista Paulistana, resolvi ver de perto uma ovelha pastando em um gramado. Aproximei--me falando coisas dóceis. Ela fitou-me longamente. De repente, avançou sobre mim, me deu uma cabeça-da na barriga e jogou-me de costas. Minha esposa, vendo-me de longe, deu gos-tosas gargalhadas. Cheguei-

davia, não é bem assim. Ela é viva, divina, imutável e não precisa se “Atualizar para ser atual”.

Paulo já alertava seu filho na fé, Timóteo, para os dias vindouros em que surgiriam “Natãs” para todos os gostos. Já viram aqueles bonequi-nhos chamados “Minions”? Cada um tem uma carac-terística bem peculiar. Se você quiser fazer uma cole-ção deles terá que comprar muitos e muitos, tamanha a diversidade.

Acredito que Paulo nem imaginava que a imaginação

-me a ela e falei: ovelhas são todas iguais.

Um celeiro inspirativo para mensagens, além das datas que celebramos, é extraído do tipo de igreja que temos diante de nós. A igreja é fraca em contribuições finan-ceiras? Malaquias 3.10 nelas. É cheia de contendas? Aí vai Coríntios. Disse Coríntios, não Corinthians. Há sinais de descontentamento com o ministério pastoral? Lá vai o capítulo 13 de Hebreus. Mas, e agora? Agora que vem a surpresa. Sem um celeiro inspirativo diante de mim,

satânica pudesse produzir tantos falsos Natãs. O mais triste é perceber como que as pessoas são atraídas por estes falsos Natãs, que fazem malabarismos com a Palavra de Deus, iludindo-as com os ensinos que agradam os seus próprios corações, mas desagradam a Deus.

Tudo isso faz com que os verdadeiros Natãs sofram e, muitas vezes, sejam to-mados pelo sentimento de desânimo e profunda triste-za. O verdadeiro Natã fala o que Deus lhe mandou falar: “Prega a Palavra, insta, quer

Celeiro de mensagem

Natã para todos os gostos

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vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

6 o jornal batista – domingo, 19/04/15 reflexão

A “Folha de São Pau-lo” publicou no dia 02 de abril uma re-portagem sobre o

crescimento da população muçulmana. A matéria, base-ada em uma pesquisa do Pew Research Center (EUA) sobre o futuro das religiões, anali-sou faixas etárias, fertilidade, mortalidade, migrações e mudanças de credo.

A conclusão é preocupante para os cristãos. Levando em conta todos estes itens, até 2050 os muçulmanos cresceriam até 73%. Índice este muito superior ao cres-cimento global, que será de 35% da população mundial. Já os cristãos, a taxa de cres-cimento bate em 30%.

À luz dos estudos do Pew Research Center, em 2050, o número de cristãos e muçul-manos será igual no mundo. Mantendo o crescimento das duas religiões, cada uma terá 32% da população mundial em até 2070.

A partir de 2100, aí sim, os muçulmanos representarão 1% a mais da população mundial dos que os cristãos.

Qual é o ponto crucial do crescimento do islamismo? O instituto americano não teve dúvida, com bases científi-cas, em afirmar que o segre-do está na cama dos casais muçulmanos.

Segundo o Pew, a rápida expansão dos muçulmanos é devido as altas taxas de fertili-dade. Em média, uma mulher muçulmana tem 3.1 filhos. Já, do lado dos cristãos, a média de fertilidade é de 2,7 por mulher. Taxa que está em queda constante.

Portanto, volto a afirmar, o melhor método de cresci-

mento dos cristãos é a cama. Casais cristãos precisam res-gatar a ordem bíblica de cres-cer e multiplicar, descrita em Gênesis 1.28.

Como cristãos, temos nos deixado influenciar por ideo-logias que pregam a necessi-dade de baixar o crescimento demográfico. As mulheres cristãs sempre tiveram muitos filhos ou sempre mantiveram a taxa superior a 3 filhos. Nos últimos 30, 40 anos este nú-mero tem caído. Isso se deve as campanhas e movimentos contrários ao espírito do cris-tianismo, como por exemplo, o feminismo e as campanhas mundiais do controle da na-talidade. Ideias, por exem-plo, de ecologistas ateus que pregam que o planeta não suporta mais pessoas. Os mu-çulmanos não estão nem aí para este tipo de mensagem. Já os cristãos...

Casais cristãos precisam conscientizar-se de que os filhos não são um estorvo, um peso, mas como a Bíblia diz Gênesis 33.5 e Salmos 127.3, são bênçãos, heran-ças dadas graciosamente pelo Senhor.

Precisamos voltar a pregar nos púlpitos, conversar com os casais jovens para terem mais filhos; de que não de-vem ser reféns de movimen-tos feministas, do consumis-mo e das crises econômicas sazonais. Para que isto acon-teça é preciso voltar-se para a Bíblia e cumprir o mandado de Gênesis, bem como exer-cer a fé de que Deus dará o sustento e acreditar que filhos, como afirma o Salmo 127, são verdadeiramente presentes que Deus dá gra-ciosamente aos casais.

Alerta aos casais cristãos!

O Lar da Criança, em seus 53 anos de existência, acolheu e foi o lar provi-sório de mais de 700 meninos e meninas. Muitos entraram pequenos e saíram adultos, outros permaneceram menos tempo, mas, para todos, ficaram as lembranças das amizades e brincadeiras, de um tempo que marcou suas vidas.

E pensando em rever as pessoas que fizeram parte desta época tão espe-cial, alguns ex-acolhidos do Lar, através do Facebook, lançaram a ideia da organização de um evento que promovesse o encontro de ex-acolhidos e ex-funcionários (e seus familiares) do Lar da Criança. Assim nasceu o 1º En-contrão Henrique Liebich.

O evento acontecerá nos dias 01, 02 e 03 de maio de 2015, no Acampa-mento Batista Pioneiro, em Bozano - RS, com preleção do pastor Helmuth Matschulat, ex-diretor do Lar da Criança Henrique Liebich, além de diversas outras atrações, como gincana, mateada, noite da fogueira, noite dos talentos, visita ao Lar da Criança, programação especial para crianças e adolescentes, esporte e outros.

O período de inscrição é do dia 20 de novembro de 2014 até o dia 28 de fevereiro de 2015, no site larliebich.org.br.

A Comissão Organizadora convida a todos os ex-acolhidos e ex-funcionários (e seus familiares) do Lar da Criança para participarem deste momento que, certamente, será marcado por muita emoção e alegria.

Liane HartmannSecretária - 55-3332-1095/3333-3412

Lar da Criança Henrique Liebich - Sociedade Batista de Beneficência Tabea

1º Encontrão Henrique Liebich

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7o jornal batista – domingo, 19/04/15missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Nosso missioná-rio Nilton Ayres Duarte, no To-cantins, tem de-

senvolvido várias atividades com crianças, adolescentes e jovens de alguns peque-nos grupos multiplicadores

(PGMs). Uma dessas pro-gramações foi um “Acam-padentro”, que contou com 33 participantes, estudos bíblicos, orações, gincanas, cânticos, lazer, filmes, noite de talentos e outras ativida-des muito divertidas. Alguns dos “campistas” nunca ti-nham tido a oportunidade de participar desses encon-

Redação de Missões Nacionais

Além do trabalho re-alizado em Alto do Rodrigues - RN, os missionários Carlos

Alberto e Ana Paula Moura têm levado o Evangelho a ou-tros municípios potiguares. A cada 15 dias, estão reali-zando o Dia de Oração, às quartas-feiras, em São Rafael, começando às 5h e terminan-do com o culto à noite.

Em Carnaubais - RN, onde eles também atuam, a Igreja completou sete anos, reunin-

tros, nem ido à uma piscina, assistido filmes, ou mesmo se alimentado com tanta fartura e sem nenhum custo para eles.

Que Deus abençoe a vida do nosso missionário e de sua família. Somos gratos por essas iniciativas que fazem muita diferença para o Reino de Deus.

do vidas em um culto que resultou em reconciliações. “Vimos o agir do Espírito Santo salvando vidas, trazendo e re-conciliando vários irmãos que estavam afastados da Igreja; e isso tem trazido alegria aos ir-mãos”, contam. O fim do culto também foi marcado por um momento de comunhão, com um bolo de aniversário pelos anos de trabalho na Igreja.

Em Alto do Rodrigues, eles fizeram uma palestra para pais e alunos de uma escola municipal. “Tem sido uma porta aberta para falarmos de Cristo”, afirmam os missio-

Os nossos missio-nários José San-tos e Telvina es-tão multiplicando

o amor de Deus na cidade de Simplício Mendes - PI. Compartilhando e aprenden-do sobre o Evangelho por meio dos Pequenos Grupos Multiplicadores (PGMs), o

nários. Nesta mesma cidade, levaram para uma biblioteca literaturas cristãs destinadas a crianças, jovens e adultos.

No município de Pendên-cias, pastor Carlos e Ana con-tinuam reunindo pessoas que participam de um Pequeno Grupo Multiplicador (PGM) realizado em vários lares. Eles contam que nesta cidade já estão se organizando para a construção de um salão para a realização de cultos.

Interceda por esta família missionária, que tem ajudado a multiplicar o Evangelho no Rio Grande do Norte.

encontro entre os jovens do lugar tem crescido e feito diferença.

Interceda por estes jo-vens, a fim de que perma-neçam firmes em Cristo, e ore para que os missio-nários continuem sendo capacitados e fortalecidos nesta obra.

Evangelho avança em cidades do Rio Grande do Norte

Missionários investem na evangelização de crianças e adolescentes no Tocantins

Igreja em Carnaubais - RN completou sete anos

Pregação do Evangelho por meio de PGM alcança

jovens no Piauí

Jovens reunidos durante um dos encontros

Mais de 30 pessoas participaram do evento Além das atividades, a Palavra de Deus foi pregada

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8 o jornal batista – domingo, 19/04/15 notícias do brasil batista

Ministério de comunicação da PIBJC

A P r i m e i r a I g r e j a Batista em Jardim Camburi - ES é re-sultado de um so-

nho que começou em 1974, quando foi adquirido o ter-reno com 600 metros qua-drados na rua Italina Pereira Mota. Em 1982 foi constru-ído o galpão que até hoje serve de templo, sendo que foi ampliado anos mais tar-de. O trabalho foi iniciado pela Igreja Batista da Praia do Canto, que organizou a PIBJC em 29 de setembro de 1984, com um total de 104 membros. Hoje, a membre-sia chega próximo de 1.800 pessoas, sendo que nos 30 anos foram recebidos 3.687, dos quais 1.648 através de batismo. A maioria participa de uma das 116 células que se reúnem nos lares durante a semana, coordenadas por quase 200 obreiros, entre pastores, supervisores e líde-res dos grupos. O ministério

Ministério da Comunicação da Primeira Igreja Batista de Taubaté - SP

Nos dias 21 e 22 de março, a Primeira Igreja Batista de Taubaté - SP, hoje

pastoreada interinamente pelo pastor Irland Pereira de Azevedo, celebrou seu Jubi-leu de Diamante.

Organizada em 22/03/1940 pela Primeira Igreja Batista de São Paulo, esta Igreja tem sido abençoada ao lon-go dos anos e chega ao seu Jubileu de Diamante com 414 membros, forte EBD, comprometida com Missões

de música conta atualmente com quatro coros, quatro equipes de instrumental e vocal que lideram os cultos, escola de música com 274 alunos, grupo instrumental acústico, de coreografia, de violões, pianistas, solistas e pessoal administrativo.

A PIBJC possui um Centro de Atendimento Social, que concentra as atividades dessa área, em uma casa alugada na rua próxima ao templo. Ali, temos os serviços de farmácia comunitária, bolsa de empregos, cesta básica, cursos de artes manuais, ca-dastro de doadores de sangue e atendimento psicossocial, inclusive a dependentes quí-micos e seus familiares. O ministério conta com cinco funcionários e dezenas de voluntários. Os adolescen-tes e jovens da Igreja fazem encontros semanais e quin-zenais, retiros, intercâmbios, passeios, atividades evange-lísticas, esportivas, de lazer e confraternização. São várias as equipes de coordenação

e participante da vida deno-minacional.

Ministério pastoralDurante sua história, teve

11 pastores efetivos, a saber: Ernesto Côrrea de Araújo; Gladstone da Paixão; Bene-dito da Silva Sampaio; The-obaldo José da Silva; Josué Valando de Oliveira; Luís Gonzaga de Souza; Carlos Alberto da Cruz Batista; Dal-ton de Souza Lima; Evaristo Lacerda; Selmo Pacheco e Paulo Roberto da Silva.

O Pastor Paulo Roberto da Silva, homem dedicado e fiel e que nesta Igreja serviu durante 15 anos, foi chama-

e um conselho de pais de adolescentes. O ministério de famílias promove perio-dicamente eventos de forta-lecimento dos vínculos fami-liares, inclusive o retiro anual de casais, com mais de 200 pessoas. Faz homenagens nos dias especiais, como pais e mães, além de oferecer os cursos de noivos.

As crianças ocupam um lugar especial nesta Igreja. São muitas as atividades ofe-recidas desde o berçário até aos 12 anos. Estudo bíblico, retiros, eventos musicais, coros, passeios, teatro, acam-pamentos, cultos infantis e para juniores, discipulado e preparação para o batismo, celebração de datas especiais e crianças intercessoras. A equipe do ministério envol-ve mais de 150 pessoas que abençoam a vida de mais de 200 crianças. Na área de oração, temos pessoas servindo nos ministérios de libertação e visitação a enfer-mos. Grupos de cura interior, intercessão e mães que oram

do à presença do Senhor em setembro de 2014. Desde 25 de janeiro deste ano, temos sido liderados pelo pastor Irland P. Azevedo como inte-rino e que coordenará o pro-cesso de sucessão pastoral.

Igrejas filhasA PIB de Taubaté organi-

zou as seguintes igrejas: Igre-ja Batista Monte Sião e Igreja Batista Nova Jerusalém, am-bas em Taubaté, e também a Primeira Igreja Batista em Tremembé.

As comemoraçõesAs celebrações do Jubileu

de Diamante, dias 21 e 22 de

por seus filhos. Encontros de oração no templo, sala de oração, vigílias e cultos de avivamento reúnem cente-nas de pessoas. Através do ministério de ensino, deze-nas de cursos, seminários e treinamentos são oferecidos para grupos específicos como líderes, casais, homens, mu-lheres, jovens, adolescentes, pais grávidos, candidatos ao batismo e outros, envolvendo centenas de pessoas.

O Prime, ensino de idiomas, é um ministério da PIBJC que envolve 15 professores, seis funcionários e alcança todo semestre quase mil alunos, ocupando parte das salas do prédio educacional da Igreja. Cuidando dos que chegam para a Igreja, o ministério de integração coordena o aconselhamento imediato dos novos convertidos. É onde se faz o primeiro contato em 24 horas, e, considerando as par-ticularidades de cada pessoa, faz o seu encaminhamen-to para as células, onde ele será recebido como um novo

março, contaram com gran-des auditórios, muita alegria, representação denomina-cional, correspondência de saudações do governador do estado e placas comemorati-vas, oferecidas pela Câmara Municipal de Taubaté, pela Associação de Igrejas e pela Convenção Batista do estado de São Paulo.

No dia 22, data mesma do aniversário, tivemos dois momentos no culto vesper-tino: o cívico, com solene entrada das bandeiras: de Taubaté, do estado de São Paulo, do Brasil e bandei-ra cristã, conduzidas pelos embaixadores do Rei, Hino

membro. Missões continua sendo um destaque nesta Igre-ja. Mais de 500 membros são adotantes de missionários; 11 projetos especiais, seis obrei-ros internacionais, cinco pe-quenas Igrejas e nove frentes missionárias recebem apoio financeiro da PIBJC. A gestão administrativa atua diariamen-te na manutenção, construção e reformas, documentação, gerência financeira e da tesou-raria, serviços de recepção no prédio, segurança, secretaria, cozinha, decoração, comuni-cação, recepção no templo, apoio externo, som e projeção nos cultos.

Isso é apenas uma parte daquilo que Deus, pela Sua graça e misericórdia, está fazendo na vida desta Igreja e através dela. A maior das conquistas, de fato, não tem como ser quantificada. São as pessoas salvas, transfor-madas, curadas e restauradas pelo amor de Deus. Que o Senhor abençoe a todos que fazem parte dessa história. O melhor ainda está por vir.

Nacional Brasileiro, oração pela cidade, pelo estado, pelo Brasil e pelo povo de Deus em Taubaté: no mo-mento litúrgico, participou o Coral da Igreja e o pre-gador, pastor Irland Pereira de Azevedo, que proferiu mensagem sobre uma igreja integralmente submissa a Cristo, tema da Convenção Batista Brasileira (CBB) para 2015. Na véspera, dia 21, a mensagem por ele proferida teve por título a mensagem de uma igreja adamantina.

Louvado seja Deus pela história abençoada da PIB Taubaté. Ebenézer! “Até aqui nos ajudou o Senhor”.

Primeira Igreja Batista em Jardim Camburi - ES celebra 30 anos de existência

Primeira Igreja Batista de Taubaté - SP - comemora 75 anos

Pastor Irland Pereira de Azevedo (pastor Interino)Cerca de 2 mil pessoas estiveram presentes nos dias 21 e 22 de março

Entrega da placa de homenagem da Câmara Municipal de Taubaté - SP

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9o jornal batista – domingo, 19/04/15notícias do brasil batista

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10 o jornal batista – domingo, 19/04/15 notícias do brasil batista

Quero compartilhar a minha alegria de poder ter sido usado por Deus,

mais uma vez, em uma terra distante. Depois de ter vivi-do e ministrado por 20 anos nos Estados Unidos, agora as portas se abriram para um outro continente, o Europeu. Tendo como primeiro país, Portugal, a terra dos nossos descobridores.

Tudo começou com um convite do meu amigo, o pastor Daniel Lopes, para que eu pudesse participar na programação especial do aniversário de 101 anos da Igreja Evangélica Batista em Viseu, Igreja onde o mesmo é pastor. Mas o amado pastor acabou por me desafiar a passar quase um mês - de 05 a 31 de março - tendo assim, um tempo de qualidade para conhecer e colaborar com as demais Igrejas Batistas da região norte de Portugal. Isso só foi possível através da parceria de pastores e igrejas portuguesas, usados por Deus, que acreditaram no nosso ministério.

Tive a oportunidade de ministrar em Vila Real, Leo-mil, São Pedro do Sul, Man-gualde, Tondela, Aguiar da Beira, Viseu, Viana do Cas-telo, Porto e Lisboa. Tam-bém pude ministrar no Lar de Idosos em Tondela, Lar de Crianças em Porto, bem como colaborar com o proje-to cultural do mês da leitura de Portugal, onde fiz cinco shows na biblioteca pública

Como se não bastasse, ain-da tive a oportunidade de visi-tar uma rádio FM, onde pude dar o meu testemunho sobre o meu chamado e vocação. Também participei da Con-venção Batista Portuguesa, onde fiz duas apresentações, que acabaram por abrir mais portas junto aos pastores e ministérios presentes.

Minha conclusão é que Deus me levou, mais uma vez, para longe, para mostrar--me um pouco das maravi-lhas que Ele ainda vai fazer através da minha vida e da minha família, ministrando ao redor do mundo. Podem imaginar como está minha mente e coração.

Para colaborar com os nos-sos queridos irmãos batistas portugueses, os motivei a criar um Departamento de Arte e Esporte, para mobi-lizarmos nossos artistas e atletas a serem usados por Deus de uma forma a utilizar a linguagem do continente, a arte e o esporte. A propos-ta foi aceita na Convenção com 90% de votos. Grandes coisas fez o Senhor, por isso estou alegre!

Quero desafiar a todos a serem fieis a Deus na sua Jerusalém, pois quando o seu tempo de confins da terra chegar, você estará maduro para enfrentar as grandes on-das. E, também, que aprovei-tem a liberdade que temos de pregar abertamente o Evan-gelho, falando de Jesus aos nossos familiares, amigos, colegas e etc.

A arte do teatro de bonecos nos confins da Terra

de Viseu e pude ministrar para 180 crianças. Depois, outras escolas se mostraram interessadas e pude fazer

mais duas escolas particula-res. Com certeza pudemos ministrar para quase 350 crianças e uns 80 adultos.

Acabei por receber uma carta de agradecimento da vereadora e uma placa da Câmara Municipal de Viseu.

Alegrando Portugal

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11o jornal batista – domingo, 19/04/15missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Nossos jovens da primeira turma do Projeto Radical Ásia estão levan-

do a voz de Deus a pesso-as que nunca ouviram falar sobre Jesus e a salvação no Filho de Deus. O trabalho já rendeu 12 batismos. As cerimônias aconteceram em março em uma nação fecha-da ao Evangelho.

Um rapaz e 11 moças já ha-viam feito a decisão ao lado de Cristo e estavam sendo discipulados pelos Radicais.

“Ficamos emocionados ao ouvir seus testemunhos, dizendo com todas as letras: ‘Eu amo a Jesus, pois Ele tem mudado meu viver. Minha vida não é a mesma depois do meu encontro com Ele. Estou tornando isso público e quero também que meus amigos e família O conhe-çam”, conta Samuel Pimen-tel, do Radical Ásia.

Para os Radicais, ver a ale-gria no rosto de cada um des-ses novos irmãos em Cristo é algo que também alegra seus corações.

“Somos jovens como eles e sabemos que o Senhor fará muito mais além da-quilo que pedimos ou pen-samos, se eles se deixarem usar”, diz Samuel, citando o

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Heena é uma ado-lescente que mo-rava em uma das regiões mais po-

bres do Sul da Ásia. Não vou falar aqui o lugar exato em que ela vive para não colocar em risco a vida dela e dos missionários que tentam falar de Jesus naquele local. Sim, há lugares no mundo onde quem tenta evangelizar ou-tras pessoas corre sério risco de morte.

Heena não se importava com isso. O que ela queria mesmo era ter uma vida me-lhor, longe de toda aquela miséria que se encontrava. Foi depositando esperança em coisas erradas que ela complicou ainda mais sua vida.

Heena recebeu uma pro-posta para trabalhar em um lugar bem diferente da vila onde passara todos os seus 14 anos de vida. A promessa era de que ela iria para o lu-gar dos seus sonhos, algo en-cantador, digno de princesas.

texto de Efésios 3.20. “Nos-so pedido a Deus é que esses jovens amadureçam na fé, amando cada vez mais a Deus e a Sua obra, pois sabemos que o mais o Senhor fará, como já tem feito”, acrescenta.

Na época da Páscoa, ce-lebrada no início deste mês de abril, os Radicais tive-ram a oportunidade de lem-

Uma pessoa chamada Pushpa conduzia Heena para o “lugar dos seus sonhos”. Era a primeira vez que ela viajava em um táxi. As ruas estavam iluminadas, lon-ge de lembrarem os lugares sombrios aos quais se acos-tumara.

Tudo parecia perfeito, e o sofrimento de Heena pa-recia que finalmente estava chegando ao fim, até que, de repente, o táxi começou a se embrenhar por ruas estreitas e mal iluminadas. O pavor começou a tomar conta da adolescente. Ela percebeu que seu trabalho não seria o que fora prometido. Heena estava sendo sequestrada e foi obrigada a trabalhar de dia e à noite como empre-gada doméstica. Sua vida se tornou um horror. Heena foi vítima de constantes abusos sexuais, torturas, e forçada a trabalhos escravos.

A história de Heena é ape-nas uma das muitas relatadas por nossos missionários no Sul da Ásia. Eles contam que, frequentemente, centenas de crianças são vítimas de

brar a morte e a ressurreição de Cristo, e mais pessoas se mostraram receptivas ao amor de Deus.

É nessa nação onde o Evan-gelho não pode ser aberta-mente anunciado que nossos valentes jovens e as pessoas alcançadas pela mensagem pregada por eles estão vi-vendo e dando testemunho da Palavra de Deus, “Muitas

ciladas semelhantes a essa que armaram para Heena, fazendo-as cair nas mãos de traficantes de pessoas. Nos-so missionário Anand Jones (pseudônimo) conta que, por lá, crianças são vítimas da pobreza dos seus pais e são vendidas a traficantes como forma de pagamento.

“Estima-se que nos últimos 30 anos na Ásia, o tráfico hu-mano de mulheres e crianças para exploração sexual tenha vitimado cerca de 30 milhões de pessoas. A cada dia, cer-ca de 200 moças entram na prostituição, 80% delas con-tra a própria vontade”, conta o missionário.

Ele lembra também que não podemos esquecer a carência espiritual no Sul da Ásia. Segundo dados recentes da missiologia, a Índia tem o maior número de povos não alcançados do mundo, com 2.338. O segundo é o Paquis-tão, com 451, e o terceiro é a China, com 427.

Aqui no Brasil, pessoas têm investido dinheiro e orações em dois projetos de Missões Mundiais que ajudam a res-

vezes mais com a vida do que com palavras, na espe-rança de tornar os asiáticos verdadeiros discípulos de Jesus”, segundo definem os próprios Radicais.

Nesse contexto, muitas igrejas se formam em casas, e os Radicais organizaram um retiro para desenvolver um treinamento com outros jovens com o objetivo de

gatar crianças das ruas no Sul da Ásia. Juntos, o Meninas da Índia e o Lar da Paz abrigam cerca de 80 meninos e me-ninas vítimas de abandono e outras formas de violência. Hoje, uma das maiores preo-cupações destes dois projetos é combater a exploração se-xual infantil.

Os missionários da JMM que coordenam estes dois projetos têm recebido das autoridades locais crianças recolhidas das ruas e de áreas de prostituição. Nas unidades dos projetos, elas têm acesso à educação, cuidado médi-co, cultura e lazer. Vivem o verdadeiro conceito de famí-lia. Essas crianças, órfãs ou abandonadas, consideram os missionários seus verdadeiros pais.

O Meninas da Índia tem hoje duas casas que atendem 30 garotas. Mais 25 meninas formam uma lista de espera. No Lar da Paz, 30 meninos e 19 meninas vivem em dois imóveis, separados. O núme-ro é considerado ainda tími-do diante do fato de a região ter a maior população infantil

capacitá-los no discipulado de mais gente.

“Louvamos ao Senhor por-que Ele nos preparou para ministrar as aulas, bem como somos gratos pelo precioso tempo de comunhão, ado-ração e de descobertas pes-soais como família de Deus. Também foi um tempo de desafiá-los a serem bênçãos onde estão, e a resposta deles foi muito positiva e nos en-corajou bastante, pois alguns compartilharam que o Pai os tem desafiado para ir além, dedicar suas vidas a alcançar outras vidas aqui e também fora do país. Que maravilha ouvir isso”, comemora Sa-muel, em nome dos Radicais.

Siga orando e ofertando com o Programa Radical. Além do Radical Ásia, duas turmas do Radical África es-tão em campo, em Burkina Fasso e no Senegal. Para este ano, estão previstos os en-vios da segunda turma do Radical Haiti e da décima do Radical Latino-Americano. Para entrar em contato com a coordenação do programa Radical, escreva para [email protected].

Agradeça a Deus pelos jo-vens do Radical Ásia: André Santiago, Daniel Oliveira, Israel Soares, Liah Matos, Melissa Azevedo, Samuel Pi-mentel, Raquel Lopes, Rebe-ca Rocha e Vanessa Calixto.

do mundo: 375 milhões de crianças.

Precisamos de mais parcei-ros nesta ação missionária. Para os próximos nove anos, temos como meta a implan-tação de dez unidades, cada uma funcionando como um polo familiar com capacidade para 13 crianças. Há milhões de crianças a espera de uma esperança.

Compartilhe com seus ami-gos, igreja e familiares essas necessidades. Todos preci-sam investir suas orações e ofertas em ações desenvolvi-das nos campos de Missões Mundiais.

“Como discípulos de Cris-to e comunidade do Reino, somos chamados a criar um futuro e uma esperança pelo Evangelho de Cristo. O nosso desejo é continuar a criar sor-risos nas crianças e adultos no Sul da Ásia. A compaixão de Jesus pelos necessitados e crianças (Mateus 19.14) tem que ser a nossa. Sua partici-pação em oração e contribui-ção são vitais para o avanço do Reino no Sul da Ásia”, diz o pastor Anand Jones.

Radical: jovens são voz de Deus na Ásia

Esperança para o Sul da Ásia

Jovens do Radical Ásia estão em campo desde 2013. Primeiros batismos frutos do Projeto aconteceram em março

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12 o jornal batista – domingo, 19/04/15 notícias do brasil batista

Rogério Araújo, diácono, ministro de comunicação e secretário da Igreja Batista Neves - São Gonçalo - RJ

A Igreja Batista de Neves – São Gon-çalo - RJ - comple-tou em 30 de mar-

ço de 2015 os seus 85 anos de organização.

Comemorar o “Jubileu de Girassol” lembra a belíssima flor amarela que mesmo colocada contra o sol, ela se vira toda para que esteja sempre em frente de quem emite os raios que te dá vida. Desta mesma forma, a Igreja Batista Neves trilhou os seus 85 anos sempre vol-tada para o Evangelho puro e genuíno, não se contami-nando com impurezas do mundo que o transformam em algo descartável, buro-crático e interesseiro.

Da Igreja saíram e saem pregadores da Palavra, pas-tores, missionários, diáco-nos e irmãos valorosos que levaram e levam a sério e se dedicam ao Evangelho nos quatro cantos do Brasil e, quiçá, do mundo.

Dilene Nascimento Ro-drigues é um exemplo: saiu da Igreja Batista Neves para ser missionária da Junta de Missões Nacionais em Goi-ás e Tocantins, exercendo seu ministério por mais de 50 anos e se aposentou, dedicando toda a sua vida ao Reino de Deus.

Celebração dos 85 anos

“Transformando Vidas através do Evangelho de Cristo” é a missão da Igre-ja ao longo de 85 anos. Quantos homens e quantas mulheres de Deus deixaram suas marcas neste local; to-dos capacitados pelo Espíri-to Santo e fortalecidos pelo poder vindo dos altos céus.

A comemoração desta data festiva ocorreu nos dias 28 e 29 de março do corren-te, quando foram realiza-das programações especiais alusivas aos 85 anos. No primeiro dia (sábado à noi-te) tivemos a presença do pastor Vladimir Pinheiro, da Igreja Batista Atos 2 - Maricá - RJ, e do Ministério Unção de Deus, que edificaram a todos com suas mensagens inspiradoras.

No segundo dia pela ma-nhã, o ministério de comu-nicação lançou o “Jornal Neves 8.5”, bimestral, que engloba a história da Igreja

e informações relevantes de saúde e curiosidades feitas por profissionais da área, bem como entrevistas e fo-tos antológicas da Igreja. Na mensagem, o pastor Walter Júnior, da Igreja Batista Rio da Prata - RJ, trouxe bela re-flexão para a congregação. O culto foi encerrado com um momento que relem-brou três irmãos que são parentes de membros-fun-dadores, 14 membros da Igreja por mais de 50 anos e três que foram batizados em menos de cinco meses.

À noite do mesmo dia, o pastor Walter Júnior tam-bém ministrou a palavra, com a participação musical do Grupo Louvor Sem Fim, que encantou a todos com seu repertório harmonioso e inspirador. No final, foi oferecida uma recepção e bolo no salão de festas.

Uma Igreja histórica de “quinta geração Batista”

Recentemente, foi desco-berto, através de pesquisa da história dos Batistas em sermão do pastor da Igreja, Valtair Miranda, que a IB Neves é a “quinta geração Batista” na sequência de fundação das seguintes igre-jas históricas, uma organi-zando a outra: Primeira Igre-ja Batista do Brasil (1871 - Santa Bárbara d´Oeste - SP), Segunda Igreja Batista do Brasil (1882 - Salvador - BA), Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro (1884 - RJ), Primeira Igreja Batista de Niterói (1892 - RJ) e Igre-ja Batista de Neves (1930 - São Gonçalo - RJ).

Desta forma, a Igreja Ba-tista de Neves é igreja filha da Primeira Igreja Batista de Niterói, que implantou um trabalho denominado Con-gregação da Lyra em 1912, na casa da família Santa Rosa, na rua da Lyra (atual Cel. Ernesto Ribeiro), no bairro de Neves, na cidade de São Gonçalo - RJ.

O trabalho prosseguiu com muitas lutas e perse-guições, mas com a sabe-doria do Senhor dada aos dirigentes e irmãos, a tudo superou. Em destaque para o evangelista Fortunato dos Santos que, firmemente li-derou a congregação duran-te anos.

A dedicação dos irmãos sempre surpreendeu. E os dons sempre foram coloca-dos diante do altar, desen-volvendo grandes obras: f í s icas, quando em seis meses construiu sem tem-plo; de setembro de 1939 a março de 1940, quando foi inaugurado; e a constru-ção de um ginásio em suas dependências; espirituais, pelos joelhos de irmãos que dobraram para firmar a Igreja na rocha e realizar grandes feitos para honra e glória do Senhor, como a do convite ao Coral da Igreja que cantou na inauguração de Brasília em 1960, sob a regência do saudoso e inesquecível maestro Elias Silva, do Quarteto Excel-sior que muito cantou pelas igrejas e o tricampeonato da mocidade na “Maratona de Eficiência” (1963, 1964 e 1965), promovido pela Junta de Mocidade, dentre outros.

A IB Neves “gerou” três igrejas filhas, todas no mes-mo município: Igreja Batista Porto da Madama (1952), Igreja Batista Betuel (1963) e a Igreja Batista Memorial em São Gonçalo (2003). Uma “árvore genealógica” que frutifica com essas fi-lhas e suas várias “netas” e bisnetas que nem podemos contar.

Em sua galeria histórica, conta com seis pastores, sendo cinco titulares e um interino: pastor Manoel Avelino de Souza, de 1930-34; pastor Evódio Pinto de Queiroz, de 1934-37; pastor Waldemar Zarro (interino), de 1937-39; pastor Alberto Araújo, de 1939 a 1996 - pastor titular por 56 anos, 9 meses e 20 dias e emérito in memoriam; pastor Luiz Ro-berto dos Santos, de julho de 1996 a julho de 2007; de julho de 2007 a outubro de 2008, a Igreja foi dirigida pela diretoria estatutária até a posse do novo pastor em 25 de outubro de 2008, pas-tor Valtair Afonso Miranda, que exerce o ministério até a presente data.

E como resumiu o pastor Valtair Miranda em uma entrevista ao “Jornal Neves 8.5” do que seria a Igreja Batista de Neves para ele: “Bênção na minha vida!”. Rendemos, assim, uma es-pecial homenagem a todos os pastores da Igreja.

Tempo de gratidão e olhar para o futuro

É tempo de agradecer e recordar o passado, sem o qual nada existiria hoje; é

tempo de olhar para o pre-sente e que vivemos para colher os frutos; e é tempo de desafios e contemplar o futuro que o Senhor reserva como Igreja de Cristo.

É tempo de destacar a participação marcante das Mulheres Cristãs em Ação que, no dia 08 de abril do corrente comemorou os seus 86 anos de existência. Isto mesmo, um ano antes da Igreja foi organizada pela União Feminina da igreja mãe, PIB de Niterói – RJ. Pelas mãos femininas pia-nos foram magistralmente tocados, corais e congrega-ções regidos, salas e tem-plos decorados, materiais de construção levados na construção do templo, ca-fés e almoços preparados, abraços apertados, irmãos consolados, grupos de ora-ção realizados, microfones segurados para louvar e a Palavra de Deus pregada com uma voz fina na tona-lidade, mas firme, segundo as Escrituras Sagradas.

A Igreja possui uma juven-tude belíssima. Conseguem somente nas redes sociais marcar suas programações e surpreender com a fre-quência obtida com uso da tecnologia.

Que todos possam seguir o exemplo do girassol e estar sempre voltados para o céu, para Deus, de onde vem a nossa vida.

Sempre em gratidão ao Senhor pela dádiva de che-gar aos “nossos 85 anos” e sempre dispostos a fazer o que Ele tem preparado para fazer com prazer, obtendo vitórias.

Foto: Consuelo Lustosa

“Jubileu de Girassol”: 85 anos da Igreja Batista Neves - RJ

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13o jornal batista – domingo, 19/04/15ponto de vista

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14 o jornal batista – domingo, 19/04/15 ponto de vista

Christian Gillis, pastor da Igreja Batista da Redenção - Belo Horizonte - MG, membro do Conselho Gestor da Aliança Evangélica

Desde os primórdios da organização da CBB (1907), esteve claro, no horizonte

do trabalho a ser desenvolvido pelos batistas no Brasil, a visão de influenciar positivamente a sociedade brasileira. A sensibi-lidade para perceber as enor-mes carências sociais, tanto as daquela altura da história, como as do presente, desper-tou o ideal de transformação social, fruto do senso por jus-tiça que advém da inspiração das Escrituras.

O principal instrumento escolhido pelos primeiros ba-tistas para incidir sobre os ru-mos da sociedade nacional, a princípio, foi a fundação e constituição de escolas que ensinassem o Evangelho jun-tamente com os bons valores cristãos, integrados ao ensino do conhecimento geral.

O fundamento para agir as-sim veio do programa desen-volvido pelo próprio Senhor

Edgar Silva Santos, pastor da Primeira Igreja Batista Jardim Mauá - Manaus - AM

O capítulo 23 de II Samuel apresen-ta-nos uma lista de personagens

que ficaram conhecidos como “Os valentes de Davi”. Esses homens formaram uma espécie de tropa de elite e evidenciaram não apenas bravura incontestável, mas também refinada lealdade ao rei. No registro bíblico, de 400, destacaram-se 37; de 37, destacaram-se 3.

Outrora aflitos, endivida-dos, amargurados de espíri-to, excluídos do círculo so-cial, de acordo com I Samuel 22.1-2, eles se juntaram a Davi e não se deixaram aba-ter, nem contemplaram a tentação para armar uma

Jesus, que pregava o Evange-lho do reinado de Deus, de cidade em cidade, ao mesmo tempo em que ensinava às pessoas sobre o modo de viver agradável a Deus e, assim, acolhia em seu círculo pessoas marginalizadas pela sociedade judaica para serem transformadas pelo poder do Evangelho.

Foi o Senhor que estabele-ceu a Si mesmo como protó-tipo missional a ser imitado, quando disse: “Assim como o Pai me enviou, Eu os en-vio” (Jo 20.21). Ao dizer “As-sim como” referia-se a pelo menos duas dimensões da sua missão: por um lado, ao modo como o próprio Filho de Deus foi enviado ao mun-do, isto é, encarnando-se, fazendo-se homem (gente, pessoa), assumindo humilde-mente a postura de servo. Por outro lado, o ministério todo de Jesus é o paradigma para os seguidores que continua-riam a sua obra: proclamação do Evangelho, discipulado, perdão de pecados, liberta-ção de oprimidos, cura de enfermos, alimentação de multidões, ensino, ressurrei-ção de mortos, integração de

revolta que objetivasse des-truir Saul, para que pudesse reinar logo o rei, segundo o coração de Deus. Despre-zando tudo o que os opri-mia, revelaram-se homens de fibra e fiéis adoradores do Altíssimo. A descrição bíblica sobre eles é algo que impressiona: “Armados, am-bidestros, lançaram pedras, atiraram flechas, valentes para pelejar, destros com escudo e pavês, rostos como de leões e ligeiros como ga-zelas” (I Cr 12.2-8).

Eleazar, por exemplo, quando viu que o povo de Israel fugia dos filisteus, se dispôs a pelejar só, até que a espada ficou colada à sua mão. Não levando em conta sua integridade física, nem seu cansaço, ele ousou de-fender o seu povo.

Outro que merece desta-que é Samá. Ele tinha um

marginalizados e envio de missionários.

Os primeiros batistas, por-tanto, desenvolveram a evan-gelização em uma perspecti-va de missão que foi além da ideia de povoar com almas um céu futuro. A missão con-sistiu sim na proclamação do Evangelho bíblico, tendo em vista a salvação pessoal por meio da fé em Jesus, mas também, na formação de dis-cípulos, que reunidos aqui e agora como igreja, pudessem ser ensinados a apreender e praticar na história, em meio as relações sociais e ambiente onde vivem, todos os mandamentos ordenados pelo Senhor Jesus.

Hoje, há cerca de 245 enti-dades batistas de ação social cadastradas no Departamen-to de Ação Social - DAS - da CBB (conforme relatório Conselho Geral relativo ao DAS, no Livro de Atividades da CBB 2015, pg. 47), in-cluindo escolas, casas para crianças, idosos, cristolândias e os mais diversos ramos de iniciativas e possibilidades no campo da ação social. Provavelmente, há outras inúmeras iniciativas, realiza-

pequeno sítio, no qual, com grande esforço, havia se-meado lentilhas. E isso, nas épocas difíceis da guerra. Inesperadamente atacaram os filisteus, já no tempo da colheita. O povo evadiu-se, em desespero. Mas Samá, “Pondo-se no meio daque-le pedaço de terra”, lutou destemidamente contra uma verdadeira multidão, asse-gurando-lhe o Senhor um notável livramento.

O Brasil que, como bem cantou Fagundes Varela, é “Terra da liberdade / Pá-tria de heróis e berço de guerreiros”, nesta hora de crise, reclama a atuação de homens e mulheres valentes, denodados heróis que, sem empunhar armas e sem estar movidos pela pretensão de realizar façanhas, levantem--se, fundados em valores e vestidos com a armadura de

das pelos batistas brasileiros, ainda não devidamente in-formadas, além de múltiplas participações produzidas por indivíduos com intuito de servir e promover o bem.

Entre as atividades de ação social registradas, há servi-ços realizados por igrejas locais, ONG´s mantidas por igrejas em parcerias, por as-sociações, por convenções estaduais e por juntas da CBB. Milhões de reais têm sido doados todos os anos, por batistas brasileiros, para a causa da ação social, por causa do compromisso com o Reino de Deus. Entretanto, conquanto o trabalho batista seja marcado historicamente por integração da evangeli-zação e ação social, ainda nota-se um desequilíbrio en-tre estas duas dimensões do ministério cristão. Uma asa parece ter crescido mais que a outra.

O Estatuto da Convenção Batista Brasileira prevê clara e enfaticamente a agenda da ação social para as Assem-bleias anuais. Há um comitê permanente de ação social e uma câmara para as tratativas das matérias relativas a ação

Deus, para dignificar a Pá-tria, a sociedade brasileira. É uma hora que exige gran-deza. E “Grandeza é condi-ção espiritual”, como disse Mathew Arnold ou como afirmou Thomas Carlyle, “O espiritual sempre determina o material”. Essa não é uma luta apenas cívica, reveste-se de caráter espiritual.

Como Samá, que semeou suas lentilhas na terra de sua herança, também semeamos os nossos sonhos e empre-gamos nosso trabalho nesta terra, que é uma herança di-vina, um bem precioso que Deus nos tem outorgado, revelando-nos seu amor.

E este país em que vive-mos, sonhamos e plantamos está acometido de grande enfermidade moral. Mui-tos dos que deviam ser es-pelhos para o povo estão engolfados no pântano da

social. Parece, entretanto, que esta pauta ainda não foi assimilada por todas as 8.000 igrejas da CBB. Urge revisitar a Filosofia de Ação Social da CBB, rever a concepção de missão praticada, reavaliar os currículos dos seminários que formam lideranças, enfim, reconsiderar tudo que afeta a vida e missão das Igrejas Batis-tas, segundo o legado e tradi-ção recebidos dos fundadores da CBB, à luz das Escrituras.

O DAS tem o propósito de providenciar recursos para auxiliar as igrejas na sua prá-tica de Ação Social cotidia-na. Assim, no Portal Batista (www.batista.org) é possível encontrar material que inspira e encoraja no desenvolvimen-to da reflexão missiológica na perspectiva bíblica bem como ótimas dicas para o trabalho social Batista.

Somos encorajados a dis-cernir as necessidades da comunidade que se encontra ao redor das nossas igrejas, através de um atento pro-cesso de escuta e, então, desenvolver ações de serviço para abençoar, em nome do Senhor, àqueles que estão à nossa volta.

corrupção e do interesse próprio.

Contudo, “Remédio existe em Gilead”, poder existe no Evangelho, porque “O Evan-gelho é o poder de Deus”, que opera no sentido da transformação e da mudan-ça.

Sejamos, pois, acima de tudo, valentes na oração, que não fica sem resposta, jamais cai no esquecimento. Vale lembrar nesse contexto a oração de Rui Barbosa:

“Deus, não permitais que as maquinações do egoísmo de alguns prevaleçam ao bem de um povo inteiro, que a barbaria senhoreie de novo a nossa Pátria, que os seme-adores de violências e desu-nião vejam prosperar outra vez a sua funesta sementeira nas regiões benditas, so-bre cujos céus acendestes a constelação da vossa cruz”.

Departamento de Ação Social da CBB

O senso de responsabilidade social dos batistas

Os valentes da Pátria

Page 15: OJB Edição 16 - Ano 2015

15o jornal batista – domingo, 19/04/15ponto de vista

Roberto Torres Hollanda, colaborador de OJB

Na história da huma-nidade, as sucessi-vas gerações foram corrompidas e se

tornaram corruptoras.Os filhos de Sete, que eram

obedientes a Deus, conhe-ceram sexualmente as des-cendentes de Caim, e foram induzidos à idolatria; isto foi a causa da corrupção desta gera-ção, que revelou o egocentris-mo exacerbado dos homens naquelas épocas tão remotas.

Desde os dias de Noé, que viveu três mil anos antes da Era Cristã, a sociedade huma-na tinha aumentado com a corrupção o seu sofrimento. Por isso, Deus realizou uma terrível catástrofe (o dilúvio), anunciada durante 120 anos; era grande a maldade dos homens.

Noé era homem íntegro e foi poupado com sua família; por meio dela, a Terra se re-povoou. Deus determinou a Noé que obedecesse às mes-mas ordens que tinha dado a Adão antes do dilúvio. Ain-da hoje, os crentes, vivem no meio de uma sociedade corrupta.

Em parte, a causa da cor-rupção nas famílias cristãs está nos casamentos mistos (um dos cônjuges não obser-va os mandamentos divinos); esses matrimônios unem pes-soas que reconhecem a von-tade de Deus a pessoas que a desprezam.

Um outro fator de séria rebeldia à vontade de Deus está na admissão que algu-mas famílias fazem ao ho-mossexualismo, em suas variadas modalidades, di-fundido pelos meios de “en-tretenimento”. Contra esta corrupção moral, a solução é mais difícil e lenta.

O uso de bebidas alcoóli-cas, que foi um tropeço para Noé, também tem corrom-pido os costumes familiares. Aos outros vícios, aceitos co-modamente pela sociedade corrompida, alguns crentes têm aderido com a desculpa: “Todo mundo faz”. Eles são ardilosamente envolvidos, quando admitem práticas na aparência inocentes, no mínimo ilícitas: não declarar renda para efeitos tributários, não emitir nota fiscal, com-prar produtos falsificados, tentar subornar guardas de transito e outros fiscais go-vernamentais, fazer tráfico de influência, furar filas, colar na prova, não respeitar vagas reservadas a idosos e cadei-rantes nos estacionamentos de veículos, etc. Colaboram com a corrupção, no âmbito das relações públicas e priva-das, os que defendem a im-punidade dos corruptos, ou a diminuição de suas penas.

Desde o período colonial da história do Brasil houve relatos de ocorrência de ca-sos de corrupção na admi-nistração pública. Logo após o descobrimento, um caso de nepotismo: Pero Vaz de

Caminha pediu ao rei de Portugal a nomeação de seu genro. No século XVII, o padre Antônio Vieira (1608-1697), no sermão “O bom ladrão”, expôs os desmandos praticados por funcionários.

Seu contemporâneo, o mo-ralista católico Gregório de Matos (1636-1695), denun-ciou as mazelas de sua época nestes versos: “Neste mundo é mais rico o que mais rapa; o velhaco maior sempre tem capa. Mostra o patife da no-breza o mapa. Quem dinhei-ro tiver, pode ser papa”.

A opinião de que a corrup-ção tem aumentado no Brasil é distorcida, pois no período da ditadura militar (1964-1985) não havia instrumentos de transparência dos órgãos públicos e a imprensa estava censurada. O que está au-mentando é a percepção de que a corrupção existe. Nos últimos 40 anos estouraram os escândalos de 70 casos de corrupção, revelados princi-palmente pela imprensa.

A corrupção generalizada custa ao Brasil, anualmente, cerca de 2% (dois por cento) do Produto Interno Bruto (PIB).

O salmista disse que o corrupto bebe a iniquida-de como se fosse água: é leve, fresca, repousante e revigorante. Depois de uma negociata, uma licitação, uma operação na Bolsa de Valores, uma propina, ele se sente pronto para mais um ataque ao dinheiro do povo.

É de estarrecer a desfaçatez com que crentes corrompi-dos (inclusive os que são po-líticos profissionais) tomam a piedade como fonte de poder e de renda. Nos últimos 20 anos cresceu o número de deputados federais e estadu-ais, e de vereadores; alguns foram alvo de processo para cassação de seus mandatos parlamentares.

Foi constrangedor vermos em vários canais de televi-são aquela cena deprimen-te: um deputado distrital orando para que o dinheiro recebido em troca de apoio político fosse abençoado; o “doador”, secretário do governo do Distrito Fede-ral, que depois delatou a trapaça, foi apresentado na oração como “Instrumento de bênção”; o episódio ficou conhecido como “A oração da propina”; foi divulga-do precisamente no dia 30 de novembro, o “Dia do Evangélico”; até hoje pode ser conhecido nas páginas eletrônicas da internet. Eles eram alguns dos “Homens injustos que falam a favor da justiça”.

Daniel, importante perso-nagem bíblico, comparável a Jó e Noé, membro da Fa-mília Real na Jerusalém sitia-da, foi levado ao cativeiro, onde, durante quase 70 anos (605-535 a.C.), serviu, como primeiro-ministro, a Nabu-codonozor, Belsazar e Dario I, reis da Babilônia. Seu livro está impregnado de muitos

desafios para a vida piedosa no meio de uma sociedade idolátrica.

Embora a infração das re-gras alimentares fosse equi-valente à apostasia, Daniel propôs no seu coração não se contaminar com as iguarias e o vinho do rei, preferindo comer legumes e beber água; eram provavelmente carnes que antes haviam sido ofere-cidas em sacrifício aos ídolos da Babilônia. O cardápio real previa que as iguarias e o vinho seriam servidos enquanto as belas cortesãs executavam suas danças sen-suais (a “dança do ventre”?); a gastronomia seria um meio de corromper os jovens he-breus. Daniel era inabalável em suas convicções religio-sas; entendia que a religião pura ajudava-o a continuar isento da corrupção do mun-do babilônico.

A corrupção tem relação com a riqueza e a pobreza; aumenta os ganhos dos ricos e as perdas dos pobres. É fácil falar e escrever contra a cor-rupção; o difícil é viver uma vida ostensivamente pautada pela ética e pela moral.

Atualmente, homens e mu-lheres, jovens e idosos, se forem crentes, devem ajudar na batalha contra a corrup-ção, em suas multifacetadas apresentações. Parece que o Brasil está despertando para a imperiosa necessidade de, dentro e fora dos partidos po-líticos, seriamente combater a corrupção.

Corrupção

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