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DA FA JOGOS Fl5 . GUARATUBA –PARANÁ Promoção: AFFKP SENSACIONAL "NOITADA FESTIVA", DA FAMILIA FISCAL, PREVISTA PARA AS FISCALIADAS/87. DETALHES NA PAGINA 11 Walquiria Fernandes Rainha.' Garota Fiscalíada/ 86 GAROTA Fl SCALIADA/87 CONSTITUINTE: A CONTRIBUIÇÃO DOS FISCAIS. PAGINA 3 Notícias da CRE PAGINA 4 O apelo do diretor PAGINA 5 :Órgão vinculado a Associação dos Funcionários Fiscais do Estado do Paraná ANO V — N.° 36 — JUNHO ,'JULHO/1987 OkiriSC (DISTRIBUIÇÃO GRATUITA INTERNA) PREPARE-SE VEM ( ESCLARECIMENTO À CLASSE PAGINA 5 Projeto Participação Administrativa nas D.R.R.s. PAGINA 9 MENSAGEM DA D.R.R. PAGINA 10 14. D. R . R sediou Reunião Inter-regional dos Inspetores de Arrecadação Pág. 7.

OkiriSC - sindafep.org.brsindafep.org.br/images/stories/Arquivos/notifisco/antigos/1987/36.pdf · la qual os funcionários contratados por CLT entrassem também co-mo sócios da AFFEP,

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DA FAJOGOS

Fl5 .GUARATUBA –PARANÁPromoção: AFFKP

SENSACIONAL"NOITADA FESTIVA",DA FAMILIA FISCAL,

PREVISTA PARAAS FISCALIADAS/87.

DETALHES NAPAGINA 11

WalquiriaFernandesRainha.' GarotaFiscalíada/ 86

GAROTAFl SCALIADA/87

CONSTITUINTE:

A CONTRIBUIÇÃO

DOS FISCAIS.PAGINA 3

Notíciasda CRE

PAGINA 4

O apelodo diretor

PAGINA 5

:Órgão vinculado a

Associação dos Funcionários

Fiscais do Estado do Paraná

ANO V — N.° 36 — JUNHO,'JULHO/1987OkiriSC

(DISTRIBUIÇÃO GRATUITA INTERNA)

PREPARE-SE VEM AÍ

( ESCLARECIMENTO À CLASSEPAGINA 5

ProjetoParticipação

Administrativanas D.R.R.s.

PAGINA 9

MENSAGEM

DA D.R.R.PAGINA 10

14. D. R . R sediou Reunião Inter-regional dos Inspetores de Arrecadação Pág. 7.

COMENTANDO

Mais uma conquista,

que deve

ser creditada

Ao Presidente Antun. aos advogados da AFFEP, aoProf. Clóvis Diretor da CREe, principalmente ao Secre-tário da Fazenda Dr, Hauly, que sem maiores delongasapós a decisão favorável à Classe determinou o paga-mento desse direito.

Desnecessário dizer que o Secretária, poderia la-var adiante a pendenga judicial, mas houve por bem,determinar o pagamento junto com a folha do mês dejulho, ccmL havia prometido.

Ac Dr, Hauly, ao Governador Alvaro Dias, nossosagradecimentos, estejam certos os Senhores que have-rá uma resposta, da classe fiscal, no sentido de imple-mentar uma busca de recursos que se traduzirá em aumento da arrecadação, porque o pessoal está no firmepropósito de se empenhar mais ainda, para dar um re-torno à administracãn que desta, vez. vem demonstran-do interesse em remunerar condignamente a classe, aníveis de outros grandes Estados.

Com referência aos descontos, motivo de circulardo Azzolin, comentamos no artigo "Esclarecimentos ãClasse".

Estivemos no interior, a serviço do F.P.M. en:Ponta Grossa, Castro, Toledo, Cascavel, Dois Vizinhose Pato Branco e, verificamos pessoalmente os traba-lhes intensos que estão sendo desenvolvidos pelo pes-soal em volantes, plantões. cujos serviços vem sendode grande valia no aumento da Receita do Estado. opessoal está trabalhando a todo vapor

NOTÍCIAS DA AFFEPR. S. Stresser

0 Notifisco "em cima do lance" focalizou o assun-to "qüinqüênios" no número anterior. Foi grande a re-percussão da notícia, que deu esclarecimentos e divul-gou o mê9 que o Sr. Secretário — Luiz Carlos Haulyautorizou o pagamento.

Muita gente não sabe que a AFFEP teve participa-ção efetiva no casa dos "qüinqüênios", Foi a AFFEP.por intermédio do Presidente Antun, què sugeriu umafórmula para o pagamento dos atrasados, fórmula es-ta, por sinal, que agradou a todos. Também devemosagradecer à todos que participaram decisivamente naquestão, como o Sr. Secretário Luiz Carlos Hauly, oDiretor Geral da Secretaria da Administração — JoséLaudelino Azzolin, o Diretor da CRE — Clóvis A. Roá-ge que foi o batalhador incansável e à colegas nossoscomo o João Antonio Cruz e outros.

A A. R. - Curitiba está tornando-se uma Agênciamodelo, devido ao grande volume de papéis que transi-ta naquela A. R. e o numeroso público que procura aRepartição. 0 Chefe, o nosso colega Vieira, procuraatender a todos, não medindo esforços para solucio-nar todas as questões e problemas encontrados. Poresse motivo a A. R. merece reportagem no Notifisco.Aguardem no próximo número. //

A indicação do Agente Fiscal Antonio Spolador Jr.-- A. F. - 3-A para o cargo de Inspetor' Regional deFiscalização da 14.' D.R.R. de nato Branco não causousurpresa. Tendo demonstrado competência na conduçãoda À.R. - Verê e dos Grupos de Fiscalização Volantede que fez parte; participou também da elaboração doProjeto de Gesenquadramentc das Microempresas em1986. Parabéns ao novo Inspetor e à 14.' D . R . R . , pri-meira Delegacia a ter um A.F. - 3 galgando cargo deconfianca.

'/Lançada em Ponta Grossa pelo Secretário das Fi-

nanças Luiz Carlos Hauly, a campanha — Mutirão daDívida Ativa, a fim de conseguir junto aos contribuin-tes o pagamento de suas dívidas perante a FazendaEstadual.

Dirceu Lopes de Araujo

GRALHA AZULA CRE através do CENPRE, vem ao longo do tempo promo-

vendo em cada Delegacia, projeto que tem como objetivo desco-brir e oferecer idéias e sugestões ?Era fortalcer as DRRs, atravésda participação de todos os funcionários.

Sabemos por ouvir dizer, que a AFFEP foi impedida de partici-par ou que a direção da AFFEP não foi convidada a participar, masmesmo assim não faltaram "olheiros". que nos trouxeram algu-mas "idéias e sugestões" apresentadas. e que diretamente nosinteressam, apesar de não evidenciadas pelos grupos

DESTAS:

1 — Tornar a Associarão dos Fiscais mais autante;— Ora, nos últimos anos. a AFFEP, vem trabalhando para que

os fiscais, tanto ativos como inativos, tenham urna maior partici-pação; exemplos:

a) a elevação dos valores das quotas; h) a I " promoção ha-vida em 84; c) a obtenção das quotas e 2/3 sobre o adicional, quepremiam os funcionários com mais tempo de serviço, principalmente aqueles já aposentados

2 — Oue a AFFEP .só seja usada pelos funcionários;— Como todos sabem, a AFFEP é composta por fiscais esta-

tutários: anteriormente ã nossa gestão foi Feita uma abertura, pe-

la qual os funcionários contratados por CLT entrassem também co-mo sócios da AFFEP, permanecendo até hoje

3 — Defesa dos fiscais pela AFFEP;— A AFFEP tem defendido sistematicamente os colegas. tan

to é verdade que vários deles nos tem procurado, e dentro denossas possibilidades os temos ajudado

Aproveitamos para dizer que esta Presidéncia não se achavinculada á direção da CRE As reivindicações feitas são originá-rias das assembléia gerais da classe, e nossas conquistas demons-tram que estamos corretos em nossas atitudes.

4 --- Decisões pela classe e não pela cúpula:— Recentemente, o diretor da CRE nos solicitou estudo para

reforma da Lei n" 7 051,78; estamos trabalhando o assunto e bre-vemente convocaremos reunião do Conselho e da Comissão eleitapela Assembléia Geral Extraordinária para debater tal reforma emnossa lei

5 -- Estimular o convivio entre colegas a nivel de Delegacias(Asociações);

-- As Fiscaliadas, festa anual que todos conhecem, proporcio-nam a confraternização, intercâmbio e aproximação dos associa-dos, da capital e interior Estamos estudando também a realizaçãodos jogos regionais, que serão disputados pelas Delegacias, emgrupos selecionados

flrrLPExpediente

NOTIFISCOÓrgão de divu!g-,;ão

da AFFEPInformativo tecnico,

cultural e recreativo__Diretor ResponsávelDirceu Lopes de AraújoSupervisão GeralRoberto Sérgio StresserColaboradoresMaria Beatriz ChavesClélia MoraesFuncionários da SEFI e

CREEquipe: BICHO Os artigos aqui publica-dos não estão vincula-dos, sendo, portanto, deINTEIRA responsabilida-de dos signatarios.

DIRETORIAATUAL AFFEP

CONSELHODELIBERATIVOPresidenteDomingos C MansaniVice-PresidenteGustavo dos S. Moura1.6 SecretárioJesomir UbaCONSELHO DIRETORPresidentePedro Carlos Antunt ' Vice-PresidentaAdailton Barros

Bittencourt2' Vice-PresidenteArlindo José Clivatti1.° SecretárioPedro Luiz de Paula Neto2.° SecretárioOlindo Teixeira PintoI. TesoureiroMarco Antônio T.

Schwartz2.° TesoureiroOlávio Pires PereiraDIRETORES DEDEPARTAMENTOSImprensa e PropagandaDirceu Lopes de AraújoRoberto Sérgio StresserSede CampestreJosé Marcel AntónioSaunaFrancisco PiekarczykPatrimônioIleomar Antônio UbaMédico-OdontológicoDr. Douglas Simile de

MacedqEngenhariaEduardo CousoDepartamento JurídicoSenio DiasDiretor Social Rel PúblicasJosé Luiz Maia

DiagramaçàoAry L. da Cruz

Reg. Prof. DRT; PRn.' 358.02/80V

Composição, Arte eFotolito:Helvética Composições

Gráficas Ltda. tCuritibalRua Saldanha Marinho,1.260 — Fone 232-0634

ImpressãoEditora "O Estado do

Parana" S,AO "NOTIFISCO"- está re-gistrado no 1.' Ofício deRegistro Civil de PessoasJurídicas e Registro deTítulos e Documentos —Apontamento rt ` 493.130,Prot. - A - n.' 14 sob n.'de Ordem 106 do Livro'B"-"P" de 03101/84.

t

Página 2 NOTIFISCO Junho Julho/87

JOSE MARÇAL KAMINSKI

Chefe da Assessoria de ApoioAdministrativo da C.R.E

Junho Julho/87 NOTIFISCO Página 3

CONSTITUINTE:A CONTRIBUIÇÃO DOS FISCAIS

O Paraná esteve representado noI Simpósio Nacional de Fiscais de Tri-butos pelos colegas Pedro Antum, daAFFEP; Claudin e' de Oliveira, da 8.'DRR; Pedro Luiz de Paula Neto, da 2.'DRR e Dagoberto de Souza, da 10.' DRR.O evento foi realizado em Brasília, na1.° semana de abril e reuniu delegaçõesde quase todos os Estados brasileiros.

O NOTIFISCO--transcreve a mena-gem formulada pelos participantes e di- .rigida aos constituintes. Trata-se de amprecioso documento, cujo teor de altonível, merece ser lido, refletido e apro-veitado.

'Os auditores fiscais do Tesou ro

Nacional e do Tesouro do Distrito Fede-ral, bem como os fiscais de tributos es-taduais, neste momento crucial de nos-sa história, unidos em torno de suasentidades de classe e tendo presentesua experiência e especialização profis-sionais na área tributária, sentem-se nolegítimo direito e dever de se manifes-tarem a respeito do que julgam ser, emconsenso, o conjunto de princípios ba-silares que devem informar a constru-ção de um novo Sistema Tributário con-

Natural de Ribeirão do Pinhal - PRCasado com Dna. Vanda Marçal,KaminskiFilhos: Elizabeth e RobinsonCargos que já desempenhou:Chefe do S.A.A. — 7.' D.R.R.-- 1972Assessor — 7.° D.R.R.— 1974Chefe da D.C. — 7.° D.R.R.— 1977Assessor do Diretor da C.R.E.— 1978Auxiliar Técnico da C.R.E.-- 1979Assistente Técnico da CC. R .E

1980

sertêneo com as mais legitimas aspira-ções da nação brasileira.

1) — Observância estrita do prin-cipio da reserva legal da norma mate-terirl tributária e correspondente indele-eabilidade da competência legislativa

2) — Consagração dos princípiosde anualidade e anterioridade, comopressupostos de vigência e eficácia danorma material tributária

3) — Que a tributação seja, prefe-rencialmente, pessoal e direta, incidin-do de forma efetivamente progressiva,uniforme em todo o território nacionale sem distinção ou preferência em re-lação a qualquer categoria ou atividadeprofissional

4) — A par de realizar as receitaspúblicas, o sistema tributário deve serinstrumento da redistribuição da 'rique-za nacicnal.

5) — Que a incidência de tributa-ção do Imposto de Renda prevaleça so-bre os rendimentos e ganhos de capitalatenuando-se a pressão tributária so-bre os rendimentos do trabalho.

6) — Deve ser implantado um efe-tivo federalismo fiscal, viabilizando a

Responsavel pela A. A. A/C . R . E .— 1981Delegado - 6 .° D.R.R. e 14.° D.R.R.— 1983 e 1984Chefe da A.A.A./C.R.E.-- 1985 até a presente data.CURSOS:— Economia- Administração de EmpresasOutras participações:— Curso de Economia e Planeja-

mento da UNICAMP - atravésdo BADEP — 1978

— Curso de Agente — Treina-mento na ESAF — 1978

— Curso de Legislação Tributá-ria — C.R.E.

que Estados e municípios cumpram osencargos de sua competência.

7) - O decreto-lei, por sua nature-za, representa ato próprio do poder dis-cricionário que conflita com a realidadedemocrática e, portanto, também emmatéria tributária, deve ser proscrito

8) — Sejam consignadas, na nor-matização do sistema tributário, expres-sas garantias assecuratórias da eficá-cia na aplicação da lei tributária.

9) — Todos os rendimentos sujei-tos à incidência do imposto de Rendadas pessoas físicas devem ser levaaos,obrigatcriamente, à tabela progressivana declaração anual de rendimentos.

10) — Na incidência dos impostosdiretos sobre rendimentos das pessoasfísicas, deve ser respeitada a intributa- ,bilidade da parcela dos rendimentos ne-cessários à manutenção das condiçõesmínimas mas de sobrevivência condig-na do contribuinte e seus familiares.

11) — As anistias e remissões sãomatéria de estrita rese rva legal e des-ta forma, somente poderão ser institui -das nos casos de efetiva legitimidadee correspondgfrte ganho social. Ospressupostos legais consignados nosarts. 172 e 180-lio atual CTN, atendem,ao, nosso ver, as cautelas necessáriasà concessão desses .benefícios.

12) –Ca Deve ser atribuída à Uniãocompetência; para instituir imposto so-bre herança e doações como legítimoinitrumento de redistribuição. da rendanapiopal.

O NOTtFISCO acompanhou cammuito interesse ' o desenvolvimento da'Operação Alerta' aplicada no iníciodo mês de junho em Curitiba e no fi

-nal em 1,Aaringá. A operação desenca-deada pela IGF da CITE envolveu cer-ca_de 200 pessoas em Curitiba e 80 emMaringá.

O "Alerta' se constitui num con-junto de procedimentos fiscais desen-volvidos de forma didática e bem con-catenados, 'executados por um contin-gente de fiscais oriundos de diversasdelegacias regionais. Os fiscais atuamem duplas, dentro de cada uma dasfrentes de ação, sob a coordenação.orientação e controle de colegas dele-gados regionais. especificamente convo-cados para esta atividade. Isto propiciauma integração entre funcionários dediferentes delegacias, com trocas deexperiências e crescimento funcional.Ademais, ao aglutinar um efetivo fiscald eporte, o fisco mostra toda a suaforça e marca importante presença.

No momenta em que a arrecadaçãodo Estado tem apresentado um cresci-mento mediocre se comparado com osíndices inflacionários, a estruture fisco-arrecadadora é extremamente exigida ecobrada. A conjuntura económica, apon-tando índices flagrantes de recessão.coloca o empresariado contribuinte emsituação pré-falimentar. Nesse quadro, asonegação tende a se agravar: quer pe-las formas tradicionais de burla aosdispositivos legais, quer pela ìnadim-

11) — As obras públicas que be-neficiem imóveis devem ter seus custosrequperados, através de tributação peItl i Pública competente.

í — ',Incentivos fiscais, isen-çoes e reduções só poderão ser insti-tuídos e conçadidos quando efetiva-mente demonstrado p correspondenteganho social.

15) — Oue seja efetivo o acorn-panhamento fiscal dos incentivos con-cedidos.

16) — O orçamento deve ser trans-parente de forma a identificar e quan-tificar os incentivos fiscais, isenções ereduções tributárias.

.17) — São ilegítimas as modalida-des de títulos, valores e aplicações eoportader, cuja identificação constituipressuposto inarredável de uma justaincidência tributária.

+8) — O sigilo fiscal não deveabranger os casos de sonegação, frau-de, concluio ou simulação. respaldando..o anonimato de pessoas físicas e jurí-dicas que lesam o fisco e a sociedade.

19) — Pare a devida execução delegislação tributária é imprescindívelvel que se estruture adequadamente acarreira à qual compete a função fis-cal, bem como se estabeleçam garan-tias ao pleno exercício das, atribuiçõesinerentes aos seus integrantes.

20) — No atual estágio de nossarealidade, torna-se indispensável a ins-tituição de certo grau de auto-gerênciada administração tributária, conferindo àsociedade de garantias de soluções téc-nicas e não. políticas, perenes e nãoocasionais, legais e não arbitrárias".

plência no pagamento de tributos. Qual-quer ação do fisco pode circunstancial-mente caracterizar 'arrocho fiscal' ou'terror fiscal'. A orientação do Secre-tário Hauly e do Diretor da CRE, Clo-vis Rogge, foi no sentido de se evitarestas conotações. Assim. já na abertu-ra dos trabalhos da 'Operação Alerta'.tanto em Curitiba quanto em Maringá,o Diretor da CRE esclareceu que ostrabalhos estariam pautados em parâ-metros de orientação e conscientização,punindo-se apenas as irregularidadesnitidamente flagrantes. O aparato fis-calizatório preconizado pelo 'OperaçãoAlerta" deve buscar o exato recolhi-mento do tributo: exatamente o que élegalmente devido ao Estado.

Em 5 dias de trabalho em Curitibaforam visitados 897 contribuintes sen-do lavrados 116 autos de infração es-tabelecendo uma produção fiscal entre1CM e multas no montante de Cz$ 3571.704.00. ,)á em Maringá foramvisitados 356 contribuintes, lavrados 65autos de infração produzindo Czi 5.085 398,00.

A 'Operação Alerta' se estenderáàs principals cidades do Estado.

O NOTIFISCO procurou apurar, jun-to aos colegas que participaram do"Alerta", as impressões sobre o traba-lho realizado e as opiniões foram unã-nimes: este tipo de trabalho deve con-tinuar. O fisco do Paraná quer mostrartoda a sua força, toda a sua potencia-lidade.

Operação Alerta:A Força do Fisco

Os Fiscais do Paraná saúdamos Veteranos de Garibaldi

Representando a AFFEP, funcionários da 1' DRR, 2' DRR e daCRE, estiveram participando na cidade de Garibaldi -- RS, da 3.4FENACHAMP.

— La foram recepcionados, pelos componentes do Clubedos Veteranos da cidade.

A dedicação e o carinho dos Gaúchos, para com a delega-ção paranaense, foi das mais calorosas.

Além de jantares, visitas à Granjas de Vinhos e Champa-nhes, na terra de Adalberto .Giongo (Tito), realizou-se sensacio-nal disputa futeboüstic s onde o resultado sorriu para os donosda casa que tiveram o cuidado de manter a equipe da AFFEP,concentrada corn macarronada, churrascco, vinho e champanhe,não podendo ser consumido mais que uma dúzia por cabeça. Anoite aconteceu um grandiosos baile.

Em breve a AFFEP retribuirá a visita dos irmãos gaúchos naColônia em Guaratuba.

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— CIA. UNIÃO DE SEGUROS GERAIS— VERA CRUZ SEGURADORA S/A— LIBRA CLUBE—. SUL AMÉRICA SEGUROS— INTERNACIONAL CIA. DE SEGUROSRelação de Agenciadores autorizados a angariar

seguros para a AFFEP:1 — Odilon Ribas Filho2 — José Carlos Romagnolo Coltro

-- Luiz Fernando Gaspari de Oliveira Lima4 — Erani Raquel Kloster de Souza5 — Luiz José Borges Corrêa6 — Osmaiu Aparecido Grispan7 — Carlos Roberto Simão8 — Airton José FernandesOBS.: Qualquer dúvida corn respeito a seus se-

guros, consulte sua Associação, Tel.: 223-7414 — Fa-lar c/ Airton ou Pan.

Página 4 NOTIFISCO Junho/Julho/87

NOTICIAS DA C.R.E.^

O NOTIFISCO divulga a to-dos os colegas leitores, a partirdesta edição, as notícias que tra-duzem fatos relacionados com aCRE:

— repercutiu intensamentea aplicação da "Operação Alerts"Idealizada e implementada pelaCRE através da IGF nas cidadesde Curitiba e Maringá.

-- a 1.4 DRIq intensificou otrabalho de recepção, controle eanálise na entrega de GIAs, alo-cando um contingente extra defiscais no setor. Outras delega-cias tam implementado procedi-mento similar.

-- a SEFA divulgou em 30de junho os índices provisóriosda partilha do ICM aos munici-

pios em 88. Neste ano, graçasao trabalho dedicado de Benedi-to Ursl, responsável pelo FPM, edos coordenadores de DFC dasdelegacias regionais a omissãona entrega das DFCs foi a menordos últimos anos.

a idéia central do "Proje-to Exação" —o justo recolhimen-to do tributo peia orientação econscientização — tem sido es- 'tendida a várias cidades do Pa-raná, a partir da experiência pio-neira e bem sucedida da 2. 6 DRRdirigida pelo colega Pedro Luizde Paula Neto.

-- a IGA trabalhou intensa-mente para operacionalizar a no-va sistemática de repasse ban-cário de 4 para 3 dias, celebran-do novos convénios com a redebancaria. Os recolhimentos doICM referentes a ditação de pra-zo, dívida ativa e parcelamentostêm a exclusividade do BANES-TADO_

--- os técnicos da IGT foramextremamente exigidos no asses-soramento direto ao Secretárioda Fazenda, Governador e Cons-tituintes, na defesa dos interes-ses tributários do Paraná juntoãs Comissões que elaboraram oante-projeto, da nova Constitui-ção.

-- desencadeado neste iní-cio de mês o projeto de treina-mento 03/87 do CENPRE obe]ti-vando o aperfeiçoamento técnico-profissional dos AF - 3 em roti-nas específicas dos trabalhos emagências de rendas.

— o Diretor Geral da SEFA,Eleotério Codato, sensibilizou-seprofundamente pelas condiçõesfísicas extremamente inadequa-das do Posto Fiscal MarcanjoBianchini quando de sua visitaacompanhado. pelo Diretor da.CRE, Clovis Rogge e do titule

Pedro Luiz da 2'' DRR. O Secre-tário Hauly, colocado a par da si-tuação determinou reativaçãoimediata do Projeto de constru-ção da referida unidade. Vamosesperar para ver.

— o pessoal das delegaciasregionais de Maringá, CampoMourão e Apucarana, participouativamente do Projeto de Inte-gração Administrativa. A metodo-logia utilizada permitiu a partici-pação de todos os funcionáriosna discussão dos seus própriosproblemas e na busca de idéiase sugestões para resolvê-los. OSecretário Hauly, representadonestes eventos pelo seu Chefede Gabinete Durvat Amaral quera participação de todo o quadrode pessoal das delegacias regio-nais e se compromete a realizaruma administração efetivamenteparticipativa.

— buscando informações naárea fisco-arrecadadora, o Secre-tário de Fazenda do Estado doAcre, Deusdete Antonio Noguei-ra, esteve reunido com o Dire-tor da CRE, Clovis Rogge duran-te todo o dia 3 de julho. Na opor-tunidade o Secretário Deusdetemanifestou sua admiração pelaorganização da estrutura fisco-arrecadadora da CRE e solicitouum estreitamento das relaçõespela transferência de know-how.

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Gilberto Della Coletta

0 anelo do Diretor:

ultTEMPODERESPOSTAS»

Em correspondência da-tada de 11/6/87, enviada atoda a sua assessoria, dele-gados regionais e ao Presi-dente da AFFEP, o nossoDiretor Clovis Rogge faz co-locações muito importantessobre a classe fiscal para-naense e sua atuação. ONOTIFISCO publica paraconhecimento e reflexão detodos os colegas a íntegradeste documento.

"O governador AlvaroDias tem impregnado umritmo de cobrança muitoforte de todo o conjunto damáquina governamental.Paralelamente, nunca seobservou 'um caráter detransparência e de acessoda comunidade ao governocomo agora. Pela caracte-rística própria de estilo ad-ministrativo , o governadortem ouvido a todos que ocercam e que o procuram.E o próprio governador temestimulado para que toda asociedade paranaense pas-se a exercer uma fiscaliza-ção rígida às ações do go-verno (vide matéria anexa).

Nas últimas semanas oPalácio Iguaçu tem recebi-do uma avalanche de de-núncias contra funcionáriosdo fisco do Paraná Em suamaioria são denúncias ver-bais e que não trazem a to-na elementos paia uma

averiguação em pròcessoregular. Isto tem denegridosubstancialmente a imagemdo fisco junto ao governa-dor e sua assessoria ime-diata. Encontramo-nos nu-ma situação muito difícil.Muito grave. Nosso traba-lho competente e incansá-vel tem sido ofuscado poressa saraivada de críticase pelo baixíssimo desempe-nho da arrecadação.

Preocupa-me sobremanei-ra o fato de que os procedi-mentos imorais de poucos,que estamos regular e pron-tamente apurando, possaprejudicar a luta de muitos.Isto tem-nos enfraquecido esinto que encontraremossérias barreiras às nossasreivindicações. E momentode união de toda a classe.E tempo de respostas. Nãoprecisamos de fiscais paraos fiscais. Não queremos enão podemos admitir isso.

O Secretário Hauly temestado muito do nosso lado.Tem efetivamente caminhado conosco. Sinto nele umprofundo desapontamentoquando interpelado pelosprocedimentos irregularesde seus fiscais. Com muitoequilíbrio e bom senso, etenos tem determinad-o a cor-reção regular de tais fatos.

Conto contigo na rever-são deste quadro".

Junho Julho/87 NOTIFISCO Página 5 j

ASSESSOR DA 16! D.R.R.

PARANAGUÁ

Natural de Potirendaba -SP, com 44 anos de idade.Casado com D.a Maria Sil-varia C. D. Coletta.

Filhas: Dela Cunha DellaColetta e Rocio R. Della Co-letta.

Cargos que já desempe-nhou:

Chefe de Agência deRendas

Inspetor de Fiscalização -2 .a D.R.R.

Cursos:

Estamos hoje empenhados em escla-recer as muitas dúvidas, que suscitaramaté reações exaltadas, que se sucederamao desconto de código 7MM no contra-cheque do mas de julho

Occrre que em luta laboriosa. e me-lhor, plena de sucesso, a Associação emnome de toda a classe, lutou arduamen-.te no sentido de conquistar um direitoque nos era inalienável, ou seja, o qüin--qüenio sbre as cotas. Ora, esta luta,exigiu um apoiamento legal importante, eque só não foi mais custoso, visto os ad-vogados serem credenciados por nossaentidade

E-nos forçoso constatar, que o traba-lho efetuado, foi de ordem a ter suces-so pleno, e que os honorários devidossão mais do que justos, e que assumir._cada um a sua parte, além de uma cola-boração. é, uma obrigação pessoal.

Descontar de todos os beneficiados,pois a Associação não se ateve ao quec:z nsignataram a primeira demanda, masem nome de todos, foi uma contingência.ainda mais se considerarmos o mais im

— Técnico em Contabili-dade.

— Curso Superior Licen-ciatura Ciências.

Curso Superior Ciên-cias Econômicas.

— Curso à nível Pós-Gra-duação — F.A.E. — Organi-zação Administrativa e Pla-nejamento Empresarial.

Outras participações:Instrutor e orientador em

cursas realizados peloCENPRE.

portante, que é, o benefício atrasado se-ra creditado em 60 vezes em valor emmuito superior ao desconto, que seráefetuado em to vezes (apenas) e semacréscimo

E justo, e é injustificável lamentarpor tão pouco, quando nos beneficiamosde tanto e com tão pouco esforço, já quea Associação fez por nós todo o trabalho

Quanto à alegação de que a Classenão teria sido ouvida para que se efe-tuasse o desconto, parece-nos desneces-sária, sem pensar na dificuldade, já quepor voto, esco lhemos uma diretoria pararios representar, defendendo nossos di-reitos, mas que tem de assumir tambémpor nós algumas obrigações

Neste momento, pesando beneficio ecusto, não há o que contestar, saímosganhando, e muito, e mais uma vez. aClasse deve se unir para resgatar seusdireitos, assumindo suas responsabilida-des e crescer em patrimônio

Dirceu Lopes de AraújoDiretor do NOTIFISCO

ESCLARECIMENTO À CLASSE

Notícias da 14 D.R.R.0 Sr. Delegado da 14. a Delegacia Regional da Receita,

Assessor Inspetores de área, objetivando um entrosamento eaperfeiçoamento das atividades das Agências de Rendas, rea-lizaram reunião com os contadores dos municípios de Realeza,Francisco Beltrão e Marmeleiro, nos dias 08, 20 e 29 de maio,respectivamente, tendo sido discutido o cumprimento das obri-gações acessórias, dentro dos prazos previstos nas normas le-gais, a avaliação dos imóveis para captação do I.T.B.I. e soli-citando a maior participação no recolhimento dos tributos pe-las empresas das quais tem a responsabilidade pela contabili-dade. Outro assunto que mereceu destaque nessas reuniõesfoi a utilização da Máquina Registradora, dentro das normas de-terminadas pela Instrução n.° 1.050/86.

//No dia 25 de maio a Equipe Administrativa da 14' D-R.R.,

foi ao município de São João, onde reuniu-se com Diretores ealtos funcionários da COASUL — COOPERATIVA AGROPECUÁ-RIA SUDOESTE LTDA., onde foram discutidos a implantação dasInstruções n' 1.050/86 e 1.099/87, bem como, aspectos rela-cionados com a pauta de valores de produtos primários.

//A Inspetoria Regional de Fiscalização no decorrer do

mês de maio efetuou 518 levantamentos fiscais para fins deexclusão de empresas no CAD - ICM, utilizando-se dos chefesdas Agências de Rendas , além dos funcionários da IRF, os quaisnão ,estão medindo esforços para eliminar todas as baixas exis-tentes e pendentes por falta de verificação fiscal.

A 14.' D'. R . , sob a coordenação do Delegado Regionale do Sistema TAF, com participação dos chefes das A.R.s efuncionários da IRF, realizou no dia 16 de junho' no municípiode Francisco Beltrão, o projeto de "EXAÇAO FISCAL", objeti-vando a integração Fisco-Contribuinte, sendo que tal ação dofisco obteve grande repercussão nos meios empresariais da-quele município.

FISCALIZAÇÃO DA 14! D.R.R.APREENDE MERCADORIAS

Mensalmente a FiscalizaçãoVolante da 14.' Delegacia Regio-nal da Receita vem agindo nosmais diversos locais do Sudoes-te do Paraná. verificando a do-cumentação fiscal e os produtostranspo rtados, vem como, coi-bindo que a produção agrícola daregião seja escoadd para o vizi-nho Estado de Santa Catarinasem o pagamento do respectivoimposto.

Na noite de 11 para 12 dejunho os fiscais da Receita Esta-dual montaram fiscalização vo-lante na estrada nova que ligaos municípios de Mangueirinha aPalmas, sendo que por volta das02:00 ho:-as da madrugada, foramapreendidas 05 cargas de milho,totalizando 170 toneladas, queeram transportadas por 05 car-retas Scania e Volvo, com do-cumentação que caracterizavamdestinação falsa, pois eram re-metidas de Guaraniaçu e Planal-to para uma empresa sediada emPato Branco e dirigia-se para oEstado de Santa Catarina.

Os caminhões eram vigiadosdurante a viagem por uma equipede batedores em carros peque-nos, que muito bem a fiscaliza-ção soube despistá-los, vindoentão os caminhões com a mer-cadoria irregularmente transpor-tada a serem apreendidos.

Os fiscais estaduais, na apre-ensão, demonstraram grande res-ponsabilidade, perseverança ededicação, inclusive pondo emrisco a própria vida, pois os ca-minhões tentaram empreenderfuga e os motoristas jogaram osveículos contra a viatura da fis-calizarão. Como os fiscais erampersistentes e contaram com oanojo da Polícia Militar os moto-ristas renderam-se às evidênciasdos fatos de que suas tentativasde fuga não se concretizariam.

Após a apreensão os fiscaisprocederam a lavratura dos res-pectivos Autos de Infração, quetotalizaram Cz$ 324.815,06 e re-moveram, com o auxílio da Po-lícia Rodoviária Estadual, os ca-minhões com a carga para o Pos-to Fiscal Rio Pinheiro, onde per-maneceram durante todo o dia 12e, após, como os autuados não ti-nham condições de saldar o dé-bito fiscal, a referida mercadoriafoi depositada em uma conceitua-da empresa de Pato Branco atéque seja sanada a irregularidadefiscal através do pagamento doimposto e da multa respectiva.

Através de seus Grupos deFiscalização Volante apreendeuno dia 18 de junho um caminhãoque transportava irregularmente22 cabeças de gado bovino, cujoAuto de Infração totalizou a im-portância de Cz$ 91.462,00, oqual foi pago no dia seguinte.

Na mesma ocasião foi apre-endido um caminhão transportan-do 15 toneladas de erva matebruta, sendo que na nota fiscalconstava somente 07 toneladas,motivando a lavratura do respec-tivo Auto de Infração que impor-tou em Cz$ 23.030,00, o qual tam-bém foi pago no dia seguinte.

No dia 20 de junho out ro Gru-po de Fiscalização Volante apre-endeu um caminhão com 09 te:-neladas de milho sem documen-tação fiscal e que era destinadoao vizinho Estado de Santa Cata-rina, lavrado o Auto de Infraçãono valor de Cz$ 12.500,00 foiimediatamente pago pelo autua-do.

A Delegacia Regional da Re-ceita tem sempre pregoado umnão ao terrorismo fiscal, mas temprocurado cobrar o que é de leie a Fiscalização Volante que dia-riamente está atuando em diver-sos locais coibindo as irregula-ridades e conscientiz,ndo o pro-dutor, o intermediári(1 o trans-portador de suas responS "ilida-des no recolhimento dos impos-tos.

Carretas apreendidas pela Fiscalização Volante oa 14. D . R. R . , com ,110 To1 e4adas ue milho,transportados dei forma irregular.

Junho Julho/ 87NOTIFISCOPágina 6

DECRETO 11iQ 438

_- O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANA, no uso

de suas atribuições, tendo em vista o Ac rdao n9 2.801, de 22

de maio de 1985, da 4a. Cemara Cível do Tribunal de Justiça

do Estado, o Oficio n9 651, de 30 de setembro de 1986, da 2a.

Vara da Fazenda Pública, Falências e Concordatas da Comarca

de Curitiba e o contido no protocolado sob n9 127.510/86;'

Resolve tornar sem efeito :o Decreto_ nV

5.111, de 13 de junho de 1978, na parte que readaptou JOAO RO

SEATO LINHARES, voltando o mesmo, em consegãencia,' a ocupar

o cargo de•Fiscal Tributário - Nível 18,.com as seguintes al

terações posteriores:

- enquadramento no cargo de Agente Fiscal

2 - Símbolo AF-2-A - Referencia I, a partir de 11 de dezembrode 1978, por força do Decreto n9 5.958, de 06 de dezembro de

1978; -

- prcinoçio.ao cargo de Agente Fiscal 2 -

Símbolo AF-2-B - Referência IV, a partir de 19. de fevereiro

de 19844 em face do Decreto n9 2.592, de 06 de fevereiro de

1984; e

- proreoçio ao cargo de Agente Fiscal 2 -

Símbolo AF-2-C - Referência IV, a partir de 09 de novembro de

1984, de acordo com o Decreto np 4.235, de 07 de novembro de

1984.

Curitiba, em 06 de meio

1669 da Independência e 999 da República.

AVARO DIASGovernador de Estado

de 19$1,-

VARIO PEREIRA

Secretário de Estado da Administração

LUIZ CARIAS JORGE HAULY

Secretário de Estado das Finanças

Junho'Julho/87 Página 7NOTiFISCO

14: DelegaciaRegional da Receita

Sedia Reunião Estadual

Flagrantes da Reunião Inter-Regionals dos inspetores de Arrecadação em Pato Branco

A 14' Delegacia Regional daReceita sediou nos dias 19 e 20de- maio, REUNIÃO INTER-REGiO-NAL DOS INSPETORES DE AR-RECADAÇAO. Nesta ocasião aadministração da Coordenação daReceita do Estado, especializadana arrecadação dos tributos esta-duais, procurou fazer estudos epropostas objetivando aperfei-çoar a máquina administrativa doEstado do Paraná, evitando errose conturbações no recolhimento.que muitos dissabores traz aocontribuinte e prejuízo ao Estado.Foi analisado o que tange ao Ca-dastro de Contribuintes e Conta-dores, que após o desenvolvimen-to de muito trabalho hoje; pode-se contar com sua perfeição. Ou-tra preocupação é com relaçãoaos devedores de impostos, des-sa forma foi desenvolvido esque-mas para agilizar o fluxo dasAções Executivo Fiscal, para queo Estado vá buscar imediatamen-te junto aos devedores o seu cré-dito tributário. Dessa forma au-mentando a Receita, que hoje,como toda a economia, encontra-se em .situação de quase deses-pero, visto que a ContabilidadeEstadual está em déficit, mes-mo diminuindo o ritmo de obrasdo Governo.

A reunião inter-regionais dosinspetores de arrecadação, foiprestigiada pelo Diretor da Co-ordenação da Receita do Estado,Dr. Clóvis Agenor Rogge, o qualveio trazer a sua mensagem deapoio e a sua vontade de aper-feiçoamento da atividade admi-

nistrativa da CRE, bem como, dosobjetivos do Secretário Dr. LuizCarlos Hauly frente a pasta dasFinanças.

A participação dos funcioná-rios que fazem parte das admi-nistrações, central e regionais,foi entusiasta e muitos conheci-mentos foram adquiridos, tendosido plantada a semente da per-feição e que em futuro muitopróximo poderão ser colhidos osfrutos desse trabalho.

Estiveram presentes alémdos representantes de PatoBranco, Dr. Saudino Barbiero, De-legado Regional da Receita e oInspetor Regional de Arrecada-ção, João Manoel Delgado Luce-na, os membros da administra-ção central da CRE, Dr. NewtonModesto D'Avila, Inspetor Geralde Arrecadação e seus Asses-sores Nelson Yto, Alair T. deSouza Favoreto, Helmuth Germa-no Venske Junior, José Carlos deCarvalho e os Inspetores Regio-nals, Cleonice Salvador — 1.°DAR. No Rodrigues da Silva

—2' DAR, Hilário João Colla — 3'

DRR, lone Pavelski — 4.° DAR, Jo-sé Abel Brina Olivo — 5.' DAR,Milton Luiz Oliveira — 6•' DRR,João Ramos da Silva — 7' DRR,Nair Honda — 8.' DAR, AntonioCalderelli Castilho — 9.° DRR,Abel Vaz da Silva Junior — 10.°

ORR, Robinson Franco de Olivei-ra — 11' DRR, Pedro Okuiama --12 DAR, Hermes Luiz de Barros— 13' DAR, Gleide Ferreira Fon-tes Astuti — 15' DRR e MárciaAparecida Lopes — 16' DRR.

O agente fiscal Agnor Minari, sempre que pode, cita suaalegria pelo brilhantismo de suas filhas. Cláudia Lucia e Clau-diane Ligia. que estão cursando, respectivamente, o 5. c. e 1.'

• Ano de Medicina na Universidade Federal. A Cláudia já é Dou-torande. Parabéns do Notifisco.

//A 4.° Delegacia Regional da Receita de União da Vitória,

por recomendação do Delegado Pedro Angelo da Silva, vemcombatendo rigorosamente a sonegação fiscal na região. Parao que, com a colaboração da Policia Militar e Rodoviária vemrealizando semanalmente "blitz' fiscal nas principais localida-des e rodovias, visando carga e descarga de mercadorias, visi-tas dirigidas a estabelecimentos comerciais e industriais. Ope-ração essa que conta sempre com 35 fiscais e 10 viaturas eos resultados obtidos são excelentes, tanto em arrecadação di-reta e indireta. O delegado está muito satisfeito com os resul-tados e com sua equipe de trabalho, bem como da aceitaçãoe reciprocidade dos comerciantes, industriais e produtores, osquais merecem ser protegidos contra os sonegadores e mauscontribuintes, para tanto vem contando com o apoio das as-soci a ções de classe e contadores.

:' sA Associação dos Funcionários da 4.° Delegacia Regional

da Receita, no mês de junho, realizou sua festa junina na apra-zível chácara às margens da BR 153. sede da entidade. A fes-ta reuniu grande número de associados com suas familias, quese deliciaram com quentão. pinhão, amendoim e churrasquinho.As 19 horas foi acesa a fogueira e às 20 horas teve início obingo. A festança foi encerrada corn um animado arrasta-pé.

NOTIFISCO registra com satisfação a laboriosa administraçãodo presidente da Associação, Antonio Jair dos Santos, que fre-qüentemente oferece um lazer aos associados. Nesta festa ju-nina, muito simpaticamente se fez presente o presidente da As-sociação dos Funcionários Fiscais do Paraná, Pedro Antun, omesmo acontecendo com o ex-delegado Jerson Luiz Ferreira deMeto.

//Obteve êxito a 1.° Semana do Agasalho promovida pela

Associação dos Funcionários da 4.° DRR. Muita roupa e sapa-tos foram arrecadados, depois separados pela diligente Adalgi-sa e entregues a entidades assistenciais de União da Vitória,como Instituto Piamarta, Orfanato e Asilo de Vera Guarani.

O funcionário Frederico Talacz festejou animadamentesua aposentadoria, reunindo em sua casa cerca de 50 colegaspara um jantar, ondd foi comentado que vários fiscais, comoAlvim Sarti, Paulo Sibut, Arlindo Clivatti, Rene Augusto, aindaestão devendo aos colegas a festa de suas aposentadorias.

Com muito pesar NOTiFISCO registra o falecimento emUnião da Vitória do fiscal Melquides de Lara, que por muitosanos foi chefe da Agência de Rendas de Cruz Machado.

No último dia 02 de julho foi realizado o Ill Torneio de'/reco dos Funcionários da 4.6 DRR. 10 duplas concorreram auma acirrada disputa, levantando o 1.° lugar Wladimir CorreiaSilvestre e Izaurino Daniel Cordeiro.

Correspondente Rene August o-

Página 8 NOTIFISCO Junho Julho/87-

Mensagem da 15 a•

D.R.R.-Apucaranafia a Pátria como um todo, há o

Parana com nosso povo precisando denós, do nosso trabalho, da nossa boavontade. Há a nossa classe, nossa ta-miiia. você e eu. todos precisando unsdos outros

Porque não despertar de vez nossaconsciência de ciasse?

Vamos preparar o futuro. Ê que acada instante o presente escorrega, tor-na-se passado e só é possivel continuara viver e agir porque contamos comaquilo que há de vir. Para cada ato no-vo lançamos mão do futura. A fé no fu-turo é fundamental porque hoje temosurna consciência mais crítica, que devanos levar a projetar nossa história, nos-sa carreira e não só esperar que etaseja feita a deriva, onde se canta coma sorte, com a boa vontade de poucose - desinteresse de muitos.

Não vamos mais adiar nossa deci-são. seu adiantamento pode torná-la in-capaz mais tarde, simplesmente porqueê tarde

A tendênc,a à integração deve setomar mais intensa. Não podemos nosree'izar sem nos unirmos aos outros. Onosso futuro deve ser a tota l ização enão o parcelamento A classe se desfazna medida em que se reduz a elemen-

tos dispersos e cresce na medida emque as partes se articulam e trabalhampara o mesmo objetivo Temos de for-mar um Só corpo para enfrentar proble-mas e somente acharemos soluções sa-tisfatórias trabalhando em conjunto Assoluções fragmentárias vão tendo efi-cácia cada vez mais limitada Vemos in-troduzir convergência na diferenciaçãodas funções. Vamos superar formas deoposição por formas de colaboraçãoPara isso não precisamos destruir aenergia da luta, do esforço, da conquis-ta e da firmação do talento pessoal.mas trabalhar com afinco para encami-nhar essa energia à realização integra-da de nossa classe

Certamente teremos de lutar paranossa promoção pessoal, mas havere-mos de fazê-lo por tal forma que nossodesenvolvimento. esteja inserido numcontexto solidário E a CRE como umtodo que deve crescer o não apenasum fragmento.

Deverá continuar a tensão, a con-testação. a conquista. mas corri novoespirito e com outro sentido.

Tenharrres consciência de que nãoexiste êxito pessoal sem a inclusão dodestino dos outros

Para avançar nem todas as dire-ções são boas, mas somente uma per-mite subir, aquela que, por ter maior or-

çanização, conduz à maior sintese emaior unidade.

Todos os dias temos exemplos deque adiamentos e omissões trouxeramarrependimentos e remorsos, principal-mente na parte social, com. reflexos ne-fastos às nossas famílias que são pena-lizadas e depois esquecidas.

Sem contar o próprio esquecimen-to, o descaso com que tratamos o as-sunto aposentadoria, como se fosse:,ma simples evasão do presente, umaespécie de nada, e o futuro chega ines-peradamente porque não foi planejado,preparado. Dai nos daremos conta deque não fomos só esquecidos, mas quetambém nos esquecemos Dai sim ire-mos buscar fazer parte de lutas isola-das, quando muitas vezes já não se temcomo enfrentar nada, dai o arrependi-mento por nada ter feito quando esta-va em nossas mãos fazê-lo.

Vamos tomar a responsabilidade deconverter atitudes individualistas ematitudes solidárias

Não há experiência mais frustran-te que o isolamento, não e possível en-contrar-se egoísmo mais refinado doque alguém se considerar autobastante.autosuficiente

E a hora da responsabilidade apa-rentemente dividida, pois na realidade

eia será multiplicada porque é indispen-sável que cada um faca a sua parte.

A CRE precisa de nós e nós preci-samos dela e. como um todo, precisa-mos do Estado, da Pátria.,,

A Administração precisa do nossotrabalho, vamos dar nossa vontade de

- construir um Paraná maior, vamos so-bretudo adquirir direitos de reivindicar

I Vamos atender para ter direito de pedirAlcançar, atingir, conseguir enfim,

é altamente compensador.

Para se atingir um objetivo é pre-ciso lutar, mas lutar com dignidade,sem egoísmo, é assim que se descobreque há maior realização em dar do quereceber, em promover do que em pro-mover-se

O valor que damos aos nossos mo-mentos corresponde ao valor que nóspróprios nos damos.

Este momento é decisivo... temseu lugar na caminhada de tantos e tan-tos...Não os deixe passar vaziosPensa, pois, neste dia, neste instante.Corajosamente, se preciso forTernamente, se a ocasião for esta.Resolutamente, sempre

s^aciia Regional da ReceitaEquipe Domingos Martins

Notícias da 4 a• D.R.R.NOTIFLSCO (União da Vitória)

w_:^ u .vionitores do r^ra i+:u) "Participaçãoe Integração Administrativa na DAR".

TEXTO DE:

MARIA RITA DE C. QUAESNER MATWICZKI

i rt_Fo ^^

Notícias da D.R.R.

"AÇÃO COM A EXAÇÃO"A 5.° D.R.R. de Guarapuava executou no dia 19 de ju-

nho de 1987, na Cidade de Pitanga, o Projeto Exação Fiscat^.oportunidade em que, o titular'da 5' D.R.fi. e toda a sua equi-pe de trabalho, se deslocaram até àquela Comuna.

Os trabalhos tiveram início às 8:00 e o encerramento às18:30, cujos objetivos principals foram plenamente alcançadosconsistindo nos seguintes:

— Integração Fisco-contribuinte;— conscientização através de visita pessoal aos estabe-

lecimentos previamente selecionados, da obrigação de recolheraos Cofres Públicos do Estado, o iCM já retido do consumidorpor ocasião da venda da mercadoria;

- Levantamento e apuração de dados econômicos dasempresas visitadas, coletados através de formulário especifi-co, com o fito de se demonstrar ao contribuinte o baixo reco-lhimento que vem praticando e à vista de tais elementos con-vencer o contribuinte da necessidade de aumentar a sua parti-cipação no pagamento do iCM.

No desenvolvimento dos trabalhos fiscais, foram visita-das aproximadamente 90 empresas previamente selecionadaspor apresentarem baixo índice de recolhimento nos meses an-teriores, tomando-se como parâmetro o índice de inflação e ou-tras empresas do mesmo ramo de atividade. Foram ainda, Ia-vrados 07 Autos de Infração que gerou o montante de Cz$ 90.000,00 de ICNI - Multa -

O trabalho literalmente denominado de "EXACAO FIS-CAL", iniciado nessa Regional pet° Município de Pitanga. ire-rnos ,executá-lo nos demais municípios jurisdicionados à 5-DO. R , R., pois ao nosso entender, é a forma mais democráticade se exigir com justiça o imposto que é cobrado do povo e quefatalmente deverá ser repassado legalmente ao povo.

A 5' DELEGACIA REGIONAL DA RECEITA. Em data de22.05.87, procedeu, um trabalho no sentido de orientação dosSrs. Chefes de Agências de .Rendas e Funcionários, quanto asistemática da Inst. n.° 1.050/86 "MAOUINAS REGISTRADO-RAS," os trabalhos foram coordenados por esta Regional, sen-do o instrutor: o Inspetor de Arrecadação Sr. José Abel BrinaOlivo, com a participação de Inspetor Regional de FiscalizaçãoSr. Orlandb Belin e sendo supervisionado pelo Sr. Astofpho S.Cavallin, Auxiliar Técnico e o Sr. Antonio Bonin, Delegado Re-gionat-

Par$mos da seguinte premissa, solicitamos a presençade um técnico credenciado, o qual trouxe 2 dois tipos de Má-quinas, as quais foram manuseadas por todos os Srs. Çhefesde A.R. e Funcionários, dirimindo todas as dúvidas-quanto asfunções,. dos comandos das mesmas.

Outrossim, procedemos reunieres, com a Associação Co-mercial e com os contabilistas da jurisdição desta regional.

NORIFISCO Página 9Junho (Julho/87

Maringá, Campo Mourão e Apucarana:

Delegados e funcionáriosmobilizados pelo Projeto

"Participação Administrativa na D.R.R."

Dentro da filosofia de ação da atualadministração, dois enfoques estão sen-do utilizadas como forma de aperfeiçoare melhorar a máquina administrativa doEsta tic: a participação efetiva do fun-cionário e a integração administrativa.

Viaando pôr em prática esta pro-posta, o grupo de monitores responsá-veis pela condução do projeto, que de-nomina-se "Participação e IntegraçãoAdministrativa na DRR", estiveram bus-cando idéias e sugestões oferecidaspelos funcionários que possam vir aforta l ecer técnica e administrativamen -te as DRR's. e a Secretaria como ins-trumento meio do governo do Estado.

As primeiras Delegacias a partici-parem do projeto foram: Maringá (9'),Campo Mourão (121 e Apucarana (15.'),sendo que todas as demais deverão fa-zer parte do projeto.

Grande parte do sucesso da pro-posts deve-se primeiramente, a partici-pação efetiva de todos os funcionários;Agentes Fiscais e Celetistas, que vo-luntariamente ofereceram valiosa con-tribuição ao projeto, através de um nú-mero expressivo de sugestões conside-radas de grande relevância O êxito doprojeto deve-se também, ao apoio que

delegados R4' ir M. da Silva, Ranul-

fo D. Mendes e Domingos Ma rt ins dis-pensaram por ocasião da realização doseventos.Manifestações de cooperação, solida-riedade, carinho e amizade por parte dosCelegados fitaram da estada da equipede monitores, bem como do trabalharealizado naquelas Delegacias, motivode imensa satisfação.

Sob a Coordenação de t.uiz Antô-nio Guarize o corpo de monitores écomposto pelos funcionários:Cristina Rodrigues da CruzGiancarlo S. Almeida TorresJoão Antônio CruzJosé Luiz MaiaMara Rita de Cássia O. 'MatwiczkiMaria de Lourdes Domingues de AguiarMoacir Carlos BaggloMário GrottNeiva Ribas Mendes da SilvaSirley SalmazoSuely do 'Rocio Kuss

Q trabalha desenvolvido tem o res-paldo do sr. diretor da CRE, ClõvlsReage do Sr. Secretário, Luiz CarlosHauly e conta com o apoio do Chefe deGabinete, Sr. •Durval Amaral, que temse deslocado aos Municípios visitados,cooperando de forma dinâmica com aproposta.

EMCZESTADO TOTAL DO ENDIVIDAMENTO

RIO DE JANEIRO 76 Bilhões

SÃO PAULO - 63 Bilhões

BAHIA 58,5 Bilhões

MINAS GERAIS 52 Bilhões

SANTA CATARINA 40 Bilhões

RIO GRANDE DO SUL - 33 Bilhões

PARANA 2,5 Bilhões

Gazeta do Povo - 03/06/87

Pagina 10 NOTIFiSCO Junho'Julho/87

Mensagem da 2,1 D.R.R. -CuritibaMENSAGEM DA 2: DRR — GURITtBA

No principio das coisas, no iniciode tudo. quando o homem andava a va-guear pe'as florestas, ele era um es-crevo na natureza Ofertava tributos erezas ao vento, ao trovão e a chuva; aoleão que tomava de assblto a sua ca -verna, ao mamute que devorava sua es-cassa colheita Com o tempo, a lutar,fez da pedra sua escrava; descobriu ofogo e também os venenos vegetais:do ferro, soube transformá-lo, dando-lheno novas nuances; abateu, subjugou edominou os animais ferozes, obrigando-os a lhe darem alimentos e roupas. Do-minou o fogo e pela sua utilização pre-parou seus alimentos, ligas para seusinstrumentos de caça e posteriormen-te sofisticou-os para acompanhá-lo àguerra, voando sobre as choças do ini-migo, consumindo tudo. A terra produ-zia. à sua ordem, de acordo com asfantasias de seu cérebro.

O mesmo rio que outrora cultivavacomo se fosse um deus, estava agorasujeito ao seu arbítrio Obrigou os ven-tos a moldarem seus cereais ou impe-lirem-nos sobre as águas; fez das es-trelas suas guias nas pousadas, dasquais mais tarde iluminou-o com a des-coberta da bússula, corno meio orienta-dor. Com salitre, carvão e enxofre, fa-bricou uma força destruidora. E assimo homem, pôs ao seu serviço adaptan-do-os, a seu uso, os animais, as plan-tas. as terras, as águas, as rochas, osventos. Desafiou e venceu a força dagravidade e outras mais complexas decalor, de eletricidade. da luz, do átomo.

Fez o remédio que cura e a maissofisticada arma que mata. Por que?

Porque lhe é inerente. De seu âma-go transborda uma vontade inabalávelde crescer, conhecer, aprimorar outransformer o que encontra a sua volta.Nada se faz à sua revelia.

O homem, enquanto gerente deseus ideais ou da organização a qualdestina seus préstimos, será sempreum agente de mudanças um formuladorde idéias e de aspirações,

No contexto da nossa CRE, taisassertivas não poderiam ser mais reais,estão embutidas na labuta e objetivosdiários, para que, gradativamente, atin-jam o almejado, utilizando-se de umaestrutura que, através de dicação, de-neido e experiência, nos foi legada pe-los nossos antepassados.

Se voltarmos no tempo, no inícioda ação fiscalizadora, podemos traçarum paralelo que equivale ao própriocaminho percorrido pelo homem dopassado, até suas conquistas da atua-lidade. Nossos Fiscais, intrépidos, luta-ram, removeram pedras, cruzaram pi-cedas, arrecadavam impostos a cavalo,até mesmo com o sacrifício de sua pró-pria vida e a de sua família para que.embora lhe fosse oferecido, via de re-gra, instalações de trabalho das maishumildes, pudesse cumprir aquilo que asi mesmo propus: fiscalizar e arrecadaros impostos.

As comunica toes por qualquermeio, até uma década atrás alimenta-ram muitos sonhos: o de existir umsistema viário eficiente, serviços detelefonia, implantação de malotes, en-tre outros, vias estas que colocariamem instantes todo o contingente funcio-nal à disposição das organizações

Na realidade, estes homens daCRE, usando de uma força interior quelhe é peculiar, trabalharam, transfor-mendo os rudimentos que possuiam emmãos, em instrumentais de sua batalha

Para seu teto, utilizaram-se de bar-racas e muitas agências nela funciona-vam, a luz era a velas e a comunica-ção era feita a deriva, de um serviçode correio péssimo.

Nestas condições e acorde com aépoca, o fiscal criou, mudou e marcouo seu tempo

Ainda possuimos locais. que nãocrndivern com a meta do nosso contin-

gente. Exemplo disso são os Postos Fis-cais existentes em muitos de nossas di-visas, ainda carentes de recursos ma-teriais e humanos como também o sãomuitos de nessas repartições públicas.Excetua-se desta prorrogativa, os Pos-

-tos situados em fronteiras de maior ex-pressividade, onde já há uma estruturade trabalho condizente, mais ajustada eaci ptada às nossas necessidades e emconseqüência produzindo mais eficaz-mente

Todavia, embora seja. de modo ge-ral, notável a oferta de técnicas, insta-ções, fluxos de comunicação, de recur-sos humanos colocados a dispor denossa organização, a nossa luta conti-nua, nosso ideal administrativo ainda éuma tênue luz no horizonte.

A nossa mercadoria — o tributo —é um problema sócio-cultural de todosos povos, de raízes milenares. Os lati-nos, particularmente, têm par ele — oimposto — uma repulsa natural, quasegenética.

Apesar de formar-se urna estrutu-ra negativa em relação ao "cobrador deimpostos". muitos países conscientiza-ram-se de que o fruto da arrecadaçãoé urna efetiva forma de se distribuir ri-quezas e promover o crescimento eco-nômico e que a comunicação é um elooperante entre a fiscalização e o in-gresso tributário.

A aplicação dos recursos públicossão fiscalizadas e pela excelência des-ta aplicação preocupa-se toda a comu-nidade.

Neste panorama acima citado, es-pecialmente entre os paranaenses, en-tra de modo decisivo o PAPEL DOAGENTE FISCAL. Para que mude umamentalidade arraigada em pseudocon-celtas, há de se fazer um trabalho, pa-nejado, sincero, de metas bem defini-das.

Uma das maiores coisas que osespecialistas em eficiência têm feito, éensinar aos homens de negócios a ava-liar o preço do tempo. A moeda perdi-da pode ser encontrada, iras o tempogasto inutilmente, jamais será recupe-rado.

Quantas horas, dias talvez nós fun-cionários fiscais, perdemos por falta decondução e condições?

Mas, não obstante as adversidades,n fiscal no desempenhar de suas tare-fas, como todo o vendedor, esforça-separa vender seus produtos: — expondosua mercadoria, que embora compulsó-ria — o imposto — irá beneficiar demodo abrangente toda a população nas suas variantes de necessidade. E des-te trabalho, que se obtém a receita in-dispensável para investir-se na pessoa,fazendo-a crescer como investimentopara propiciar de modo relevante que aeducação, saúde, habitação, vestuárionecessários dentro dos fatores econeemicos sejam atingidas e situe -se comomolas mestras do desenvolvimento deum estado ou pais.

No seu cotidiano, o funcionário pú-blico tem o dever, o comprometimentode compreender as necessidades docontribuinte ser cordial, amável e ami-go, transformando estas qualidades emrecolhimento consciente do ICM, comoconsciente é a arte de vender qualquerproduto.

Exemplificando comparativamente aaceitação do AGENTE FISCAL como es-pontânea e de sua importância para oprogresso comum, norteamo-nos atra-vés de uma doença grave cuja terapia élonga, demorada, necessitando de cuida-dos especiais, redobrados e de atendi-mento médico.

Nesta situação, um todo de com-plexidade, encontramos a crise. Esta-mos em convívio com ela.

Sabemos também, que a solução élenta tal qual; a doença e precisa dehomens e muito esforço, trabalho, tra-duzindo-se em nossa atuação do mais

receita e pouca despesa com calma,boa vontade e determinação

Necessário, também indispensávelnão se perder e nem se precipitar pe-los conselhos da impaciência ou da in-tolerãncia, se não quisermos adicionarum tempero amargo à situação, agra-vando ainda mais, o estado das coisas.

E diante da forma utilizada para en-frentar es dificuldades é que encontra-mos o regente, o administrador.

Os fiscais devem ser os adminis-tradores de um novo modo de ver porparte do contribuinte em relação aostributos, que a eles não pertence e simao Estado.

Navegar em mar calmo, com moto-res funcionando na mais perfeita ordempede tão-somente a participação de umtimoneiro de média experiência, capazde pilotar em condições amplamentefavoráveis.

Na agitação, porém, somente umexperiente — Hauy e todos aqui — quecom capacidade tocam o barco maior esuas embarcações menores, - cada qualno seu departamento.

Somas os timoneiros — que àsvezes nos vemos perdidos no oceano,sem mastro, sem motor, sem tripula-ção, sem vetas, sem quadrante e como mar revolto.

Todavia, à toda esta luta iniciada.fomos incorporando as forças oriundasde várias gerações de fiscais e quegraças às administrações passadas, fo-mos vencendo as dificuldades e, comos dirigentes de hoje ainda seremos os"RHODES", dentro da estrutura do Es-tado.

Aqui, no Paraná, temos tido con-quistas relevantes tanto ao aspecto damelhoria dos recursos físicos e mate-riais, bem como os de contingente depessoal.

Novos colegas tem ingressado emnosso quadro e emprestam o concursode sua inteligência e ideais para nosfortificar, tornando nossa tarefa maior— a administração tributária — umconjunto de sucesso, já exemplo paraoutras unidades •federadas.

Este conjunto resume-se urna pala-vra: Trabalho! Mas, uma luta realmenteprofissional que traduz-se por ARRE-CADAÇÃO.

De todo o conjunto exposto acima,conclui-se que o fiscal labutou e fezcom que as condições adversas por eleenfrentadas se modificassem de acordocom sua vontade. Usou de toda sua va-lentia e com denõdo passou para a con-dição de ESCRAVO para a condição deSENHOR

Esta situação em nosso Estado, po-de ser revertida a curto prazo, poisos recursos humanos disponiveis, en-contram-se plenamente hábeis no sen-tido de um aumento de arrecadação,fique supere leste dado negativo queocorre no Paraná.

E é, desta maneira, na condição deSenhor que estamos focalizando e SEF,mais precisamente a CRE.

Mesmo como Senhor, não pode enem deve a Secretaria da Fazenda, es-quecer do homem que compõe seu qua-dro, porque é pie que, embora seja emgranito bruto pela dureza em enfretaras agruras e os desconfortos, necessi-ta de todo o amparo a fim de que se-jam unidos as suas arestas, para quetorne-se uma pedra polida com os co-nhecimento que irá adquirindo, atravésdos cursos e ensinamentos que rece-berá de seus colegas mais experientes,que indubitavelmente serão seus com-panheiros e mestres.

E é ai, neste aspecto, que residea grandeza de encontrar-se na posiçãode Senhor.

No cotidiano com todos os estu-dos, cursos, tecnologia e outros pro-gressos assimilados, não podemos es-quecer que somos eternos aprendizes,por ter sempre alguém a nos ensinaralguma coisa, a todo minuto de nossasvidas.

Graças as várias administraçõesque até aqui advirem, podemos nosconsiderar num estágio, digamos médio.

A par disto, cumpre-nos ressaltar apostura ética de nossos atuais dirigen-tes, o nosso atual Secretário da Fazen-da, Sr. Luiz Carlos Hauly e nosso Di-retor Senhor Clóvis Rogge, que pos-suem a visão do profissional público,diferente a do empresário privado,sempre descrente de que possa haverprofissionalização no serviço público,justamente pelo caráter sempre interi-no de suas passagens pela administra-ção pública.

Nossos governantes têm ciência,particularmente os que compõem estacasa, que o fiscal desempenha um im-portante papel nas finanças estaduais,qual seja o de cobrar o imposto devi-do ao Estado, por força de outorgaconstitucional. Evidentemente que hojeexiste Irma nova metalidade , fruto deum constante e experimentado aprendi-zado.

Segundo estatísticas noticiadas pe-los nossos órgãos de comunicação , te-mos ciência de que o nosso Estadopossui um índice de endividamento dosmenores registrados no pals.

Observando o quadro etbaixo, emrelação eo total da divida nas diversasunidades da federação, confirmamosesta afirmativa.

Trabalhemos com disposição e ha-veremos de conquistar!

Se nos detivermos na divida deoutros Estados, veremos que o Mon-tante de seu déficit é muito superiorao nosso e que potencialmente não es-

(continua na pág. 11)

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Garota Fiscaliada'

Junho Julho/87 NOTIFISCO Página 11

ACONTECIMENTOSMaria Beatriz Chaves ANIVERSÁRIOS

Nosso povo está inquieto, diantedo tumulto que está se criandoao ser elaborada a nossa Constituição. Fazemos votos e rezemos com fervor, para que os ho-mens que tem c poder nas mãos.üc sacramentá-la, o façam comsabedoria e justiça, porque de-pende dela, o destino bom oumau das nossas futuras gera-ções!

Dizem que o Ministro BRESSERPEREIRA, não tem o carisma do"OUTRO", mais que importa ocarisma, se o Plano der certoSe o mínimo daqui pra frente forjusto e digno, Bresser Pereira,será endeusado como foi seusucessor!

— '0/-Nrssos funcionários fiscais, detodas as regionais, credenciadospela Sunab. paralelamente a ela,estão passo a passo, tentandoconter os desmandos do comér-cio em geral, fazendo um grandetrabalho que muito contribuirápara conter a corrupção e elevaro índice de arrecadação.

— 0Nosscs pintores, novos ou vete-ranos. expõem no saguão da Cai-xa Econômica, quadros de granc!e beleza, dignos de parar paraadmirar. (Certos motivos, paraquem passou a infância, em fa-zendas, colônias e mesmo inte-rior, despe rta doces lembrançase as vezes, nos faz doer de sau-dades...)

Alvaro alas.

Nosso governador está sempreem pauta com suas atitudes dig-nas, moralizadoras e de elevadoespírito de justiça, bem mereceuo título de "melhor governador!"

—/0/—ANIVERSARIANTES DO MÊS DEJUNHO NO ÂMBITO DA 14 • DRR08 --- Nilza Cristina Viganó11 — Genilse Terezinha Z. Ven-

drusculo15 — Jovino Moser20 --- Milton Seifert20 — Ivan Pedro Arcego

20 — Rosevelt Miguel22 — Claudia Valéria L. Gabardo27 — Be rtolino da Silva29 — Siomar Justine Ines Sasso30 — José Fernando Puchta

—!0 /-No meio jornalistico e cultural,foi muito sentida a morte deLEON ELIACHAR, não se elimi-nou o homem, foram mortos vá-rios homens com seu desapare-cimento, pois um escritor criamuitas vidas, dá-lhe corpo, pen-samento e vivência, fertilizanossa imaginação, e todas essascriaturas foram com ele, além domais. dominava como mestresem igual a a rte mais difícil den-tro da arte de escrever, o humor.Aonde estiver, deve estar rodea-do de anjinhos escritores..

—/0/

Sentimos profundamente a eva-são de nossos jovens para o ex-terior, é incrível que isto estejaacontecendo, buscar trabalho láfora, quando este país, foi o maisprocurado para trabalhar. Temoscerteza que nosso Presidente,não ficará insensível a essaquestão, e tomará medidas paraconter essa situação que cons-trange a todos.DUSTIN HOFFMANN, como sem-pre, esbanjando perfomance.Sempre valerá a pena ver seusfifines.

—/0/—

Na Cinemateca GUIDO VIARO,em grande extreia, o filme sobrea vida de VADE TAPLES. o co-nhecidíssimo DRACULA, que na-da tinha de tão terrível, e simum príncipe romeno, com idéiaspróprias de justiça. Quis fazer doseu reino, um "reino Perfsito", ecriou técnicas de tortura medo-nhas, mas eficazes. Foi um po-lítico - amante das artes, dos li-vros e principalmente de sua pá-tria, a amada Romênia, pela qual,lutcu e morreu. Muito concorridaa exibição do filme.

—/0/Perdemos nosso grande GILBER-TO FREIRE. Vai deixar uma pro-funda lacuna na nossa cultura,perdemos um pesquisador, umestudioso sem igual, sempre nabusca perfeita e incessante doestudo da nossa raça.

-/0/-E as grandes videntes brasilei-ras continuam prognosticandograndes riquezas para o nossopaís, entre eras o petróleo!...

--/0/--"MEU TIPO INESOUEC(VEL"!sempre existirá em nossas vi-das, o tipo inesquecível, aqueceque marcou nossas vidas, e nun-ca mais vai sair de lá!...

MBC

Devido ao grande sucesso e reper-cussão do baile que elegeu a Rainhadas Fiscaliadas/86, graças principalmen-te ao apoio e participação dos colegase amigos da AFFEP, a Diretoria Socialsente-se na obrigação de proporcionaràqueles que comparecerem às Fiscaüa-das; 87, momentos de alegria e descon-tração.

Visando desde logo alcançar nos-sos objetivos, estaremos divulgando nopróximo número, o regulamento para asinscrições, agora com a possibilidadede filhas de sécios da AFFEP participa-rem, pois trata-se de uma festa e umencontro da família fiscal do Paraná.

O concurso serã realizado duranteo sensacional baile "lima Noite no Ha-wai", onde todos poderão vestir-se ti-picamente, e para aqueles que gostamde uma boa dança, informamos que o

(continuação da pág 10)tão em condições de ressarci-Ia, o queexigirá um sacrifício que só se extin-guirá ao longo do tempo .

Cabe ao Governo e a ele exclusi-vamente, através de uma Política Fis-cal abrangente e à esta estamos ple-namente envolvidos para respondercom nossa obrigação, luta e trabalho.o desenvolvimento das metas a quese propós.

Se a politica governamental visa aatender o sistema corno um todo: elé-trico, transportes, habitação, saúde.etc.. necessita liberar recursos.

Esta é a grande distinção que nosfaz até mais valorosos, pois estes re-cursos provê-em de onde? Oual é a Se-cretaria que é a base para que o Go-verno possa atender às soluções aosproblemas existentes ou que surgem?

Todos os demais órgãos estataisou a ele vinculados, precisam destasverbas.

Entretanto, para manter esta ampli-tude de urgências, só um , entre todos,trabalha no sentido de arrecadar, decaptar recursos:' nossa Secretaria, napessoa dos funcionários da CRE, queestando ainda em número reduzido pa-ra atender à toda extensão do Estado.propõe-se a suar a sua camisa dandocumprimento antes do dever, à todauma filosofia de trabalho , de vida.

A nossa meta a ser atingida é agirpara que o Governo possa realizar asobras que almeja.

Como fiscal de rendas é a primei-ra noticia da existência de um gover-no, através do seu trabalho no lugarmais longínquo e de difícil acesso, láestaremos como a confirmar o Brocar-do de que o fiscal de rendas é hojeo pilar do Estado Moderno e que nos-sa missão pode ser considerada ingra-ta, porém, jamais indigna e, o produtode nosso trabalho, haverá de compro-var de que fiscalização não é despe-sas e sim custos , mas num grande in-vestimento.

E como disse Joelmir Betin: "Pou-par investimento em fiscalização deimpostos é poupar munição na batalhaque decide a guerra".

Diga-se pois, um investimento que,comparado a uma célula é o alicerceque forma e armazena as grandes re-servas necessárias à sua sobrevivên-cia e as coloca a disposição, lenta eefetivamente para que possamos man-ter e ampliar a saúde de toda a máqui-na administrativa de nosso Estado.

concurso "Pé de Vasa" estará melhore mais animado, prepare-se que adisputa será das mais difíceis, e suapresença é indispensável.

Informações complementares com aComissão Organizadora:José Luiz Maia — 223-7414 (AFFEP)Rosana R Moura — 222-1050 (AR Curi-tiba)Alair Favoretto — 234-5311 (IGA)Cleonice S. Salvador — 222-7021 (IRA!1.° DRR)Antônio Czar Ribas Pacheco — 225-3377 R. 166 (IRA/1 ° DRR)Suely do Rocio Kuss — 234-5311 (AORHR. 738)Leony Raimundo de Menezes — 234-5311 R. 732 (GAB-SEFA)

Jose Luiz Maia;-C:retor Social e Relações Públicas da

AFFEP

Estas reservas constituem a forçaque conduz o trabalho do fiscal tribu-tário de forma eficiente.

E peculiar ao homem a valoraçãode suas ações do ponto de vista éticoe mesmo estético. Acreditamos que fo-mos valorizados e queremos registrar,com imensurável satisfação, os nossosagradecimentos porque, neste governoestamos sendo reconhecidos em nossaluta.

Através do atendimento às nossasreivindicações propostas pela classefiscal, nossos dirigentes estaduais nospropiciaram grande incentivo ao qualnos responsabilizamos num maior com-prometimento na ação comum, na fai-na de que iremos trabalhar com amaior dedicação e a lealdade que cons-titui nossa filosofia primeira.

Caro colega:Você no seu município é o respon-

sável pela receita do Estado. Atravésde você está uma multidão de pessoasque dependem exclusivamente do seuesforço, da sua perspicácia. Na sua fa-la, você representa governantes e go-vernados; enfim, você é tudo. E do seutrabalho que o governo planeja, orga-niza, distribui verbas , ajuda.

Pela sua simples forma de ser, deorientar , pela sua receptividade, ape-sar de estar numa posição consideradaIMPOSIÇÃO, desvanecerá a idéia detoda uma estrutura falsa e receberáespontaneamente do contribuinte o res-paldo em tributos, impedindo porém,de modo firme que haja evasão do1CM, constituinte básico da maior rele-vância de nosso Estado.

Já imbuídos desta filosofia, resta-nos desenvolvê-la, uma vez conscienti-zados de que passamos da condiçãocircunstancial 'e escravos para senho-res do nosso destino e reais gestoresde nossos atos,

A única forma concebível de nosdignificarmos ainda mais ante a con-fiança em nós depositada pelos nossosgovernantes é a de estarmos subjuga-dos pelo trabalho.

E esta a nossa resposta!Somos sim , cativos de nossos

compromissos profissionais, cientes deque , através deles, colaboramos com olaurear de nosso Estado em toda suagrandeza.

Desta forma, é essencial que osdeveres de nossa posição sejam exe-cutados com a diligência que sue ilmportãncia requer.

Mensagem da 2: D.R.R. - Curitiba

DUG] D@ LPD

HUMOR PRETO NO BRANCO

I!

Seria uma imensa alegria ver no meu .túmulo uma placa de madeira surrada coma inscricão:"Aqui jaz um Cachorro,mas que nunca mordeu ninguém".

Escrever um poema para cobraruma indenização de CZ$ 70 mil foi aidéia inusitada do médico MarceloToledo, radiologista da Santa Casade Misericórdia e do Hospital Uni-versitário, que pretendia dessa for-ma cobrar do Prefeito Jânio Quadroso pagamento dos prejuízos que tevecom a queda de uma árvore sobre oseu automóvel na véspera do UltimoNatal.

E foi também com um poemaque Jânio autorizou o pagamento daindenização, por julgá-la procedente,e encaminhou seu despacho ao Se-

"Excelentíssimo Senhor! Janto da Sil-va Ouadros! Prefeito do municipiol Mi-nha história de Natal/ a começar doprincípio/ vem dum lato trivial! uma ár-vore morreu! nas rues da capital.

"Sá que o carro era o meu! (o que sevi no postal)! Foi isso que aconteceu!na véspera do meu Natal.

"Não ventava, nem chovia! Era umdia bem normal! E meu carro j•,nto éguia! parado em lugar legal.

"Quem vive da Medicinal não pode— como direi — / se uma árvore caiem cima! substituir um Del Rey.

"Nãa era novo, era usado! Do ano811 Eu já estava acostumado! não Iro-cava por nenhum.

"Agora está na oficina! com os car-ros remendados.

"E o orçamento imagina! são setentamil cruzados.

"Junto vai meu holieril/ pars mostrara situação/ de quem cura apendicite!na barriga do povão.

"Eu digo com multa dor:! Exercer a

No poema, Jâni"0 bom medico Toledo! pediu Indeni-

zaçãor e requereu-a sem medo/ de re-ceber o meu "não".

"A árvore caiu por cima/ do carro deestimação! e eie menciona! a sina! queparece maldição.

"0 vegetal era nosso/ como o prova

cretário de Finanças. Manhães Bar-reto.

Para quem conhece o passado doPrefeito paulistano, sua resposta nãochega a ser uma surpresa, poisquando estudava na Faculdade deDireito do Largo de São Francisco,no Rio, pertenceu à Academia de Le-tras da escola e publicou várias poe-sias na revista do Centro Académico11 de Agosto.

Os dois poemas foram publicadosna integra na edição de sábado do"Diário Oficial" do município de SãoPaulo.

Medicinal na função de professor/ éuma dor que desatina! profissional devalor.

"Em qualquer pais distante/ se ensi-na só Medicinal Mas não cabe numaestante! aquilo que aqui se ensine.

"Polo num pais como o nosso! cadamédico precisa! lembrar-se, ler a carto-na/ que ao lado da doença! há tambémque combater! miséria, atraso e pobre-za.

"Se assim escrevo ao senhor! á prepedir um conselho.

"E me diga por favor! como fosse ca-so alheio.

"Como devo proceder! para ear Inde-nizado?! Ou o destino assim quis! soueu que sou azarado?

"Sou homem de estimação1 educadocom fernur& deverei mover ação! im-portunar a Prefeitura?

"Espero que sua resposta! influa navida minha.! Ou a vida é sem resposta!e sem rumo é que caminha?"

o manda pagara petição! devo pagar e eu possof apobre indenização.

"O remédio, pois, eu acho! é saldar oprejuízo! assim decido o despacho! soManhães (Secretário das Finanças) quetem Julio",

Médico troca poemas

com Jânio:indenização

(Transcrito da Gaveta do Povo - 8-7-87)

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Nas quadrinhas, o lamento do médico

Tem um ex-delegado por aí que foi consi-derado o único delegado de carreira 0 referidoestava lotado em Pato Branco e era época defestas juninas, Algumas crianças passaram jun-to a janela do quarto que ele dormia e, por brin-cadeira de mal gosto, lançaram alguns "tra-ques' janela adentro O mesmo, como aconte-ce nos hipódromos, veio na ponta à Curitiba,isto é. na primeira carreira.

ANALISTA

Um analista de D.F.E.. tão dedicado, apósdetalhada análise da declaração emitiu o se-guinte parecer: -Pelos dados analisados con-cluimos que n contribuinte possui um caixa 2,porém muito mau administrado" Este fato ocor-reu na I.- DRA.

aPagina 12 NOTIFIS,CO Junho Julho/87