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oleo tipo b
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RESOLUÇÃO CNP Nº 16, DE 18.9.1979 – DOU 4.10.1979
Define o óleo mineral isolante tipo “B”, usado em transformadores e equipamentos de manobra até 15 kV, e
estabelece suas especificações.
Nota:
Revogada pela Resolução CNP n° 15, de 15.9.1981 - 1.907ª SESSÃOORDINÁRIA - DOU 6.10.1981 – Efeitos a partir de 6.10.1981.
O CONSELHO NACIONAL DO PETRÓLEO – CNP, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 3º da Lei2.004, de 3 de outubro de 1953, o item V do art. 1º da Portaria MME nº 235, de 17 de fevereiro de 1977, queaprovou seu Regimento Interno, e
Considerando a necessidade de complementar as especificações constantes da Norma CNP-16;
Considerando ser preciso adequar a produção de óleo mineral isolante tipo “B” para atender a demanda domercado consumidor,
RESOLVE:
Art. 1º O óleo usado em transformadores e equipamentos de manobra até 15 kV fica designado como óleomineral isolante tipo “B”.
Art. 2º Fica estabelecido para o óleo mineral isolante tipo “B” o Regulamento Técnico CNP-06/79, anexo àpresente Resolução, que deverá ser, obrigatoriamente, observado pelas Refinarias e Distribuidoras.
Art. 3º Para os transformadores de classe de tensão acima de 15 kV continua a vigorar a Norma CNP-16 naÍntegra, conforme constante na Resolução nº 6/72 que passa a referir-se a óleo isolante, doravante designadocomo – óleo mineral isolante tipo “A”.
Art. 4º A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a ResoluçãoCNP nº 19/77, de 6 de dezembro de 1977, e demais disposições em contrário.
Brasília-DF, em 18 de setembro de 1979
OZIEL ALMEIDA COSTA
REGULAMENTO TÉCNICO CNP- 06/79
A QUE SE REFERE A RESOLUÇÃO Nº 16/79, DESTA DATA.Este Regulamento aplica-se ao óleo mineral isolante tipo “B”, desde sua produção até sua comercialização
para consumo direto.
2. O óleo mineral isolante tipo “B”, especificado no presente regulamento, deverá possuir as propriedadesexpressas no quadro anexo.
3. A verificação das características do produto far-se-á mediante o emprego dos Métodos Brasileiros (MB)da Associação Brasileira de Normas Técnicas e do Instituto Brasileiro de Petróleo (ABNT-IBP), Métodos da –American Society for Testing and Materials – (ASTM) e Método da Comissão Técnica Internacional (CEI),observando-se sempre os de publicação mais recente.
4. São as seguintes as características a serem verificadas e os correspondentes métodos de ensaio a seremadotados:
a) APARÊNCIA – Método de Ensaio visual.
b) DENSIDADE – Método de Ensaio para a Determinação de Densidade de Petróleo e Derivados (Método doDensímetro). Referência MB-104 da ABNT/IBP.
c) VISCOSIDADE CINEMÁTICA – Método de Ensaio para a Determinação de Viscosidade Cinemática.Referência MB-293 da ABNT/IBP.
d) PONTO DE FULGOR – Método de Ensaio para a Determinação dos Pontos de Fulgor e de Combustão(Vaso Aberto Cleveland) Referência MB-50, da ABNT/IBP.
e) PONTO DE FLUIDEZ – Método de Ensaio para a Determinação do Ponto de Fluidez de Produtos dePetróleo. Referência MB-102, da ABNT/IBP.
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f) ÍNDICE DE NEUTRALIZAÇÃO – Método de Ensaio para a Determinação do Índice de Neutralização deProdutos de Petróleo (Método do Indicador). Referência: MB-101, da ABNT-IBP.
g) TENSÃO INTERFACIAL – Método de Ensaio para a Determinação de Tensão Interfacial do Óleo-Água(Método do Anel). Referência: MB-320, da ABNT-IBP.
h) COR – Método de Ensaio para a Determinação da Cor em Produtos de Petróleo (Método do ColorímetroASTM). Referência: MB-351, da ABNT-IBP.
i) TEOR DE ÁGUA – Método-padrão para Determinação de Água em Óleos Isolantes (Karl Fischer).Referência: ASTM-D-1533.
j) CLORETOS E SULFATOS – Método-padrão para Determinação de Cloretos e Sulfatos Inorgânicos emÓleos Isolantes. Referência: ASTM-D-878.
l) ENXOFRE CORROSIVO – Método de Ensaio para Determinação de Enxofre Corrosivo em ÓleosIsolantes. Referência: ASTM-D-1275.
m) PONTO DE ANILINA – Método de Ensaio para Determinação do Ponto de Anilina e do Ponto de AnilinaMisto de Produtos de Petróleo e Hidrocarbonetos Solventes. Referência: MB-229, da ABNT-IBP.
n) RIGIDEZ DIELETRICA – Método de Ensaio para Determinação de Rigidez Dielétrica de Óleos Isolantes(Método dos Eletrodos de Disco) ou vide Referência MB-330, da ABNT-IBP ou ASTM-D-1816.
o) FATOR DE POTÊNCIA – Método-padrão de Ensaio para Determinação do Fator de Potência e ConstanteDielétrica em Óleos Isolantes. Referência: ASTM-D-924.
p) ESTABILIDADE À OXIDAÇÃO – Método-padrão para Determinação de Estabilidade à Oxidação de ÓleoMineral Isolante. Referência: ASTM-D-2440 ou CEI 74.
ESPECIFICAÇÃO PARA ÓLEO ISOLANTE TIPO “B”
(anexo à Resolução nº 16/79)
CARACTERÍSTICAS VALOR
Aparência Claro, límpido, isento de material em suspensão ousedimentado.
Densidade, a 20/4ºC, máx. 0,8600
Viscosidade cinemática, cSt, máx. a 20ºC 25
a 37,8ºC 12
Ponto de fulgor, ºC, mín. 140
Ponto de fluidez, ºC, máx. -9
Índice de neutralização (IAT), mg KOH/g, máx. 0,04
Tensão interfacial a 25ºC, dina/cm, mín. 40 (2)
Cor ASTM, máx. 1,0
Teor de água, ppm, máx. (1) 70
Cloretos ausentes
Sulfatos ausentes
Enxofre corrosivo não corrosivo
Ponto de anilina, ºC 79 a 94
Rigidez dielétrica kV/2,5 mm, mín. (1)
MB – 330 30
ASTM-D-1816 42
Fator de potência a 100ºC,%, máx. 0,5 (2)
Estabilidade à oxidação, a 100ºC, 164h
Índice de neutralização (IAT), mg KOH/g, máx. 0,50
Borra, %, máx. 0,15
Tensão interfacial a 25ºC, dina/cm, mín. (3) 10
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OBS:
1. Estas especificações não se aplicam a produto transportado em navios ou caminhões-tanques, ouestocado em tanques em que possa ocorrer absorção de umidade. Neste caso, deverá ser sumetido a tratamentoadequado para restabelecer os valores especificados no presente regulamento.
2. Estes limites não são válidos para Refinarias que, entretanto, deverão entregar o produto em condiçõestais que, mediante tratamento convencional de absorção com argila, por parte das Distribuidoras, seja o produtoenquadrado nos valores indicados.
3. Válido por um ano.
imprimir"Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União"
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