Óleos lubrificantes usados ou contaminados segundo CONAMA 362_05

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Resoluo Conama 362/2005

leos Lubrificantes Usados ou ContaminadosDiretrizes para o licenciamento ambiental

Grupo de monitoramento Permanente

GmP

DIRETRIZES PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ATIVIDADES LIGADAS AOS LEOS LUBRIFICANTES USADOS OU CONTAMINADOS

Coordenao - Grupo de monitoramento Permanente GmP Resoluo CONAMA 362/2005 MMA/IBAMA MME/ANP ABEMA ANAMMA ONG AMBIENTALISTA SINDICOM SINDIRREFINO SIMEPETRO SINDILUB.

Participao

DIRETRIZES PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ATIVIDADES LIGADAS AOS LEOS LUBRIFICANTES USADOS OU CONTAMINADOS

INTRODUO: O presente documento apresenta diretrizes para o licenciamento ambiental de atividades ligadas aos leos lubrificantes, usados ou contaminados.

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1.0. CONTEXTO

1.1. O leo Lubrificante Usado ou Contaminado Praticamente todo equipamento que trabalha com peas ou componentes em movimento utiliza um fluido lubrificante para evitar o desgaste de suas partes mveis, na maioria das vezes um leo de origem mineral formulado a partir do petrleo. Tais leos lubrificantes, essenciais para o desenvolvimento das atividades humanas, em funo do uso normal ou circunstncias acidentais acabam se degradando a ponto de no mais se prestarem s suas finalidades, originando um resduo perigoso (NBR 10004, anexo "A", cdigo F130), rico em metais pesados, cidos orgnicos, hidrocarbonetos policclicos aromticos (HPA's) e dioxinas. Apesar do risco evidente que representa ao ambiente, o leo lubrificante usado ou contaminado fonte importantssima da matria prima essencial que o leo lubrificante bsico, necessria formulao do leo lubrificante acabado e somente encontrado em quantidades significativas no petrleo importado tipo rabe leve. Diante desta peculiaridade, a gesto adequada deste resduo possui importncia no apenas ambiental, mas tambm econmica, sendo mesmo de grande relevncia na estratgia de auto-suficincia nacional em relao ao petrleo.

1.2. O Sistema de Gesto e Destinao Ambientalmente Adequada do leo Lubrificante Usado ou Contaminado Como conseqncia da dplice importncia ambiental/econmica, a gesto do leo lubrificante usado ou contaminado interessa estrutura estatal ligada gesto ambiental (SISNAMA) e tambm administrao dos recursos petrolferos e da correspondente indstria (MME/ANP). Logo, alm da natural complexidade de coordenar as aes dos rgos federais, estaduais e municipais inerente gesto ambiental, o contexto do leo lubrificante usado ou contaminado requer, adicionalmente, a absoro das regras e competncias dos rgos reguladores das atividades econmicas ligadas ao petrleo. Apesar dessa dificuldade, foi possvel criar um sistema harmnico e claro para a gesto desse resduo perigoso, que estabelece uma conceituao comum e, principalmente, gera a necessidade de ao coordenada entre as competncias limtrofes. Todo esse sistema est assentado na mxima estabelecida no art. 3 da Resoluo CONAMA n 362/2005: "Art. 3. Todo o leo lubrificante usado ou contaminado coletado dever ser destinado reciclagem por meio do processo de rerrefino. 2

O prprio artigo estabelece as trs nicas excees regra geral. Na exceo tratada no pargrafo primeiro, o encaminhamento do OLUC para outro processo de reciclagem exigir que este tenha comprovada eficcia ambiental equivalente ou superior ao rerrefino, de forma qualitativa (obteno de leo bsico que atenda as especificaes da ANP) e quantitativa (rendimento em massa de igual ou superior a 70%), a ser aferida pelo rgo ambiental competente. A exceo expressa no pargrafo segundo, permite aos geradores industriais o processamento do leo lubrificante usado ou contaminado, por si ou por terceiros, para a fabricao de produtos, exceto combustveis, a serem consumidos exclusivamente pelos prprios geradores, sendo expressamente vedada a comercializao de tais produtos. Finalmente, a terceira exceo decorre da inviabilidade tcnica de envio de leo lubrificante usado ou contaminado ao rerrefino ( 3 do art. 3), hiptese praticamente inexistente j que a rede de coleta abrange 90% dos municpios brasileiros. Como se v, pois, as excees somente confirmam a regra geral. Cabe destacar ainda que, como decorrncia da mxima orientadora do sistema, outras duas regras expressas na Resoluo CONAMA n 362/2005 devem sempre ser lembradas e observadas no licenciamento de atividades em que sejam gerados leos lubrificantes usados ou contaminados, inclusive no que tange exceo do 2 do art. 3: Art. 12. Ficam proibidos quaisquer descartes de leos usados ou contaminados em solos, subsolos, nas guas interiores, no mar territorial, na zona econmica exclusiva e nos sistemas de esgoto ou evacuao de guas residuais. Art. 13. Para fins desta Resoluo, no se entende a combusto ou incinerao de leo lubrificante usado ou contaminado como formas de reciclagem ou de destinao adequada.

1.3. Os Atores da Cadeia de Gesto e Destinao, Ambientalmente Adequada, do leo Lubrificante Usado ou Contaminado No sistema estabelecido, o ciclo do leo lubrificante pode ser resumido a cinco categorias de atores: 1 - Os produtores e importadores, que so as pessoas jurdicas que introduzem o leo lubrificante acabado no mercado e possuem a obrigao legal de custear sua coleta e de informar aos consumidores (geradores) as obrigaes que estes tm e os riscos ambientais decorrentes do eventual descarte ilegal do resduo; 2 - Os revendedores, que so as pessoas jurdicas que comercializam leo lubrificante acabado no atacado e no varejo, que dentre outras obrigaes devem receber dos geradores o leo lubrificante usado ou contaminado, em instalaes adequadas; 3

3 - Os geradores, que so as pessoas fsicas ou jurdicas que em funo do uso de lubrificantes geram o leo lubrificante usado ou contaminado, e que tm obrigao de entregar este resduo perigoso ao ponto de recolhimento (revendedor) ou coletor autorizado; 4 - Os coletores, que so pessoas jurdicas devidamente licenciadas pelo rgo ambiental competente e autorizadas pelo rgo regulador da indstria do petrleo, para realizar atividade de coleta de leo lubrificante usado ou contaminado, entregando-o ao rerrefinador; 5 - Os rerrefinadores, que so pessoas jurdicas devidamente autorizadas pelo rgo regulador da indstria do petrleo e licenciadas pelo rgo ambiental competente, para a atividade de rerrefino, que tem por obrigao remover os contaminantes do resduo perigoso e produzir leo lubrificante bsico conforme especificao da ANP.

1.4. A ANP e o processo de licenciamento ambiental A ANP, como rgo regulador das atividades ligadas indstria do petrleo, tem a atribuio de garantir aos consumidores que os produtos desse segmento atendam a padres mnimos de qualidade. No contexto do licenciamento, a licena de operao e a autorizao da ANP so elementos essenciais condicionantes para que o empreendimento inicie a operao. Em outras palavras, a licena ambiental de operao que for conferida a determinado empreendimento ligado Cadeia de Gesto e Destinao Ambientalmente Adequada do leo Lubrificante Usado ou Contaminado somente ter eficcia aps a autorizao expedida pela ANP. Importante destacar que para esta autorizao, a ANP analisar o atendimento dos padres de produo (equipamento mnimo, processos industriais, entre outros aspectos) e do produto (especificaes e caractersticas tcnicas), mas depender de documentao clara e completa em relao ao licenciamento ambiental, reafirmando a importncia do estabelecimento de procedimentos e nomenclatura harmnicos entre os diversos rgos ambientais e a autarquia reguladora.

1.5. A destinao irregular de leo Lubrificante Usado ou Contaminado Outra peculiaridade do leo lubrificante usado ou contaminado que, ao contrrio de outros resduos, possui atrativo valor econmico para outras finalidades que no a sua correta destinao ambiental, legalmente fixada. Constitui prtica a ser coibida, nesse contexto, o envio irregular do leo lubrificante para usos ilegais, tais como: utilizao como combustvel (expressamente proibido), adulterao de combustveis ou leos lubrificantes, composio de tintas, formulao de graxas, usos ditos "tradicionais" (lubrificao de correntes de motosserras e motocicletas, impermeabilizao de pisos e 4

cercas, combate de parasitas e pragas, etc. todos com risco para o meio ambiente e para a sade dos prprios usurios). Embora todos estes desvios sejam um tema mais atinente fiscalizao ambiental do que ao licenciamento, importante que o rgo ambiental esteja atento para as possveis tentativas de desvio j na avaliao da proposta de estruturao do empreendimento. Um exemplo bvio nesse caso a pretenso de destinar o leo lubrificante usado ou contaminado para compor o combustvel da empresa (proibido) ou transformlo em graxa ou impermeabilizante. Igualmente relevante, identificar empreendimentos que, sob a alegao de um mtodo revolucionrio, prope "reciclar" o leo lubrificante atravs de processos absolutamente inadequados. Assim, devem ser repudiados pelo licenciamento, processos que se limitem filtragem simples, filtragem por centrifugao, diluio, compostagem, landfaming ou incorporao no solo e incorporao em outros produtos, tais como na produo de massa asfltica e concreto. importante ressaltar que o processo de rerrefino, ou qualquer outro de eficcia ambiental equivalente conforme expresso na Resoluo, dever ser apto a retirar todos os contaminantes e produtos de degradao do leo lubrificante usado ou contaminado, deste a parcela de gua at os micro-cristais de carbono, que no so retidos em peneiras ou filtros, passando pelos metais pesados e HPA's, e dever fornecer leo bsico dentro dos padres estabelecidos pela ANP.

1.6. Resduos que no devem ser confundidos com leos lubrificantes usados ou contaminados A expresso "leo lubrificante usado ou contaminado" no abrange as seguintes substncias: - leos vegetais; - borra oleosa/ resduo oleoso de fundo de tanques de navio; - emulses oleosas*; - resduos oleosos de tintas; - areias e solos contaminados com leo de qualquer natureza; Obs.: no caso de das emulses oleosas, cabe destacar que tais resduos so passveis de tratamento especfico pela quebra da emulso, e o leo lubrificante resultante da separao deve ser encaminhado para o rerrefino.

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2.0.

LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DE COLETA

2.1. Aspectos Gerais A coleta, conforme Resoluo CONAMA n 362/2005, uma atividade que compreende as etapas de recolhimento, transporte, armazenamento temporrio e entrega destinao, ambientalmente adequada, de leos lubrificantes usados ou contaminados. Embora reconhecida e agraciada com regulamentao prpria dentro do contexto da indstria do petrleo h mais de 20 (vinte) anos, foi somente com a Resoluo CONAMA n 362/2005 que a atividade da coleta ingressou na esfera de interesse especfico do licenciamento ambiental. Evidentemente, antes desse marco legal os rgos ambientais, no exerccio de suas funes e competncias, realizavam o licenciamento dos coletores existentes, mas o faziam de forma compartimentada, geralmente mediante a expedio de uma licena para a unidade de armazenamento e, em alguns casos, outra destinada ao acobertando da etapa de transporte como se fosse de resduos e produtos perigosos ou de fontes mveis. Tal procedimento, ainda que perfeitamente justificvel e adequado quele contexto, no pode perdurar indefinidamente aps a edio da Resoluo n 362/2005, no s em funo da exigncia formal do regulamento, mas principalmente em decorrncia de uma necessria evoluo conceitual. Como dito, a atividade de coleta complexa e envolve, conforme consta na Resoluo em pauta, necessariamente as etapas de recolhimento, transporte, armazenamento temporrio e entrega destinao. Assim, o mais conveniente e sensato para o licenciamento ambiental eficiente a avaliao do proponente com objetivo claramente definido de aferir a adequao dessas quatro etapas de forma concatenada em contexto nico. Logo, o primeiro desafio para o licenciamento da atividade de coleta a adequao dos procedimentos internos do rgo ambiental, assimilando esta tipologia nova dentro da esfera ambiental, mas que j uma atividade consagrada pela longa existncia. O segundo desafio igualmente significativo. Ao contrrio do licenciamento ambiental, que em decorrncia da competncia concorrente entre Unio, Estados e Municpios, divide-se entre estas trs esferas e submete-se as fronteiras dos entes federados, autorizao expedida pela ANP para a atividade de coletor, tem abrangncia nacional. Por outro lado, em funo da estrutura logstica que tenha estabelecido, possvel que um determinado coletor possa efetuar a coleta em mais de um Estado a partir de uma nica base de armazenamento. Essas duas circunstncias, possibilitam as seguintes hipteses: 6

1. o empreendedor que pleiteia licenciamento para a coleta est ingressando naquele momento na atividade e no tem ainda autorizao da ANP; 2. o empreendedor que pleiteia licenciamento para a coleta j desenvolve esta atividade em outra base territorial, j possuindo, por bvio, autorizao da ANP, mas pretende instalar uma base de armazenamento local; 3. o empreendedor que pleiteia licenciamento para a coleta j desenvolve esta atividade em outra base territorial, j possuindo, por bvio, autorizao da ANP, mas vai operar a partir de uma base de armazenamento localizada em outra unidade federada; No bastante, fato que os pontos de destinao ambientalmente adequados de leos lubrificantes usados ou contaminados, que so as unidades rerrefinadoras, no esto localizadas em todos os Estados (na realidade, concentram-se na minoria deles), embora possam ser logisticamente alcanadas de praticamente a partir de qualquer parte do territrio nacional. O licenciamento ambiental, pois, dever estar apto a identificar qual destas hipteses se verifica no caso concreto, e orientar-se de forma a aferir a adequao das quatro etapas da coleta, mesmo que uma ou mais no esteja localizada no territrio de competncia do rgo que est efetuando o licenciamento. Em outras palavras, para a expedio da licena ambiental de coletor dever ser verificado se as condies para recolhimento, transporte, armazenamento temporrio e entrega destinao esto presentes e so compatveis com a proposta do empreendedor, mesmo que eventualmente no se pretenda construir uma unidade de armazenamento nova e a planta de rerrefino se localize em um Estado relativamente distante. Outro fator de grande relevncia que no pode ser ignorado quando do licenciamento da atividade de coleta o fato de que, visando facilitar o desenvolvimento e a fiscalizao da atividade de interesse nacional, simplificar e unificar procedimentos e economizar recursos da prpria Administrao Pblica, os rgos de fiscalizao tributria e da indstria do petrleo j tm estabelecido desde o ano de 2000 um documento nico destinado a abranger o transporte do leo lubrificante usado ou contaminado em qualquer distncia. Com efeito, o Conselho Nacional de Poltica Fazendria - CONFAZ, j considerando a legislao ambiental ento vigente (Resoluo CONAMA n 09/1993), definiu atravs do Convnio ICMS n 38/2000 que "na coleta e transporte de leo lubrificante usado ou contaminado realizada por estabelecimento coletor, cadastrado e autorizado pela Agncia Nacional de Petrleo - ANP, com destino a estabelecimento re-refinador ou coletorrevendedor, em substituio Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ser emitido pelo coletor de leo lubrificante, o Certificado de Coleta de leo Usado, previsto no art. 4, inciso I da Portaria ANP 127, de 30 de julho de 1999". (Nota: Portaria substituda pela Resoluo ANP n 20, de 18 de junho de 2009 DOU 19 de junho de 2009, que disciplinou a mesma matria) Considerando ainda, que este mesmo Certificado foi adotado pela Resoluo CONAMA n 362/2005 como um dos pilares de sustentao do sistema de 7

fiscalizao da destinao adequada do leo lubrificante e que o mesmo contm todos os dados relevantes para tal intento no parece razovel que o rgo ambiental obrigue o uso de qualquer outro documento de carter similar de forma paralela. Nesse contexto, o licenciamento da atividade de coleta dever considerar os seguintes aspectos: - condies para retirada do leo lubrificante usado ou contaminado dos pontos de gerao ou recolhimento (postos de gasolina, supertrocas, indstrias, etc.); - condies para o transporte urbano e rodovirio seguro do resduo em um nmero mnimo (fixado pela ANP) de caminhes, especificamente equipados e identificados; - condies de carga/descarga do leo lubrificante usado ou contaminado nas bases de armazenamento, quando estas estiverem sendo licenciadas na mesma unidade da federao; - os veculos dedicados ao transporte e as instalaes de armazenamento de leo lubrificante usado ou contaminado no podero ser autorizados ao transporte e ao armazenamento de outros produtos ou resduos, ressalvada a hiptese de transporte do leo lubrificante bsico resultante do processo de rerrefino em caminhes especialmente projetados para permitir a lavagem adequada do tanque de carga (tanques de cesso circular); - procedimentos e, eventualmente, equipamentos e instalaes, para manuteno dos veculos que sero utilizados no transporte do resduo; - condies de armazenamento temporrio do leo lubrificante usado ou contaminado em instalaes de tancagem prprias, atendendo capacidade mnima fixada pelas normas da ANP. (Este quesito deve ser avaliado, ainda que a base de armazenamento esteja localizada em outro Estado ou Municpio e no se confunde com o licenciamento da base de armazenamento); - o licenciamento originrio do coletor aquele feito pelo rgo ambiental da base territorial em que se localiza a matriz da pessoa jurdica - dever exigir a existncia de uma base de armazenagem localizada no prprio Estado ou Municpio; - o licenciamento derivado ou secundrio do coletor feito em um segundo Estado ou Municpio - no exige a existncia de uma base de armazenamento local, desde que seja indicada uma unidade de armazenamento localizada a uma distncia compatvel com o suporte da atividade, mas, no entanto, dever exigir previamente: (a) a autorizao da ANP para atividade; (b) cpia do licenciamento da base de armazenamento localizada fora do seu territrio; (c) a indicao das opes de destinao adequada, do leo lubrificante usado ou contaminado, em quantidade compatvel com o aumento de coleta causado pela operao na nova base territorial; - ainda que o rgo ambiental competente no licencie os veculos como fontes mveis potenciais de poluio, devero ser indicados e discriminados, no licenciamento das atividades de coleta, quais veculos sero utilizados para esta finalidade; 8

- o licenciamento das fontes mveis (veculos) ou da etapa de transporte dever considerar que j existe um documento hbil, de carter nacional, que contempla o acompanhamento do transporte dos leos lubrificantes usados ou contaminados em qualquer distncia, que o Certificado de Coleta de leo e, portanto, no poder ser exigida a expedio de qualquer outro documento/comprovante; - existncia de uma ou mais opes de destinao adequada do leo lubrificante usado ou contaminado, apresentando contratos ou pr-contratos de recepo deste resduo, firmados com rerrefinadores com licena ambiental vigente e autorizao perante ANP, em quantidade suficiente para suportar a demanda estimada de coleta; - o licenciamento dever considerar tambm, o aspecto espacial, definindo, com base nas informaes do empreendedor, a rea de abrangncia da licena considerando a localizao da base de armazenamento indicada e o raio de ao dos veculos de coleta.

2.2. Contextos de Advertncia Algumas atividades simultneas atividade de Coleta devem ser muito bem examinadas (e, se possvel, evitadas) no contexto do licenciamento, por serem indicativas ou facilitadoras de possveis desvios de conduta do empreendedor, entre as quais: - transporte/armazenamento de outros tipos de resduos oleosos; - transporte/armazenamento de outros resduos classe I; - retirada/transporte/ armazenamento de leo de fundo de tanques de navio; - transporte/armazenamento de combustveis; - transporte/armazenamento de leos lubrificantes novos; - produo/comercializao/transporte/armazenamento de graxas; - produo/comercializao/transporte/armazenamento de leos lubrificantes novos.

2.3. Normas Aplicveis 2.3.1. Para a etapa de transporte: - Resoluo CONAMA n 362/2005; - Resoluo ANP n 20 de 18.junho.2009 (DOU 19.junho.2009) - Resoluo ANTT n 420/2004; - Decreto Federal n 96.044/1998; - NBR 13221; - Legislao Local Aplicvel. 9

2.3.2. Para a etapa de armazenamento: - Resoluo CONAMA n 362/2005; - Resoluo ANP n 20 de 18.junho.2009 (DOU 19.junho.2009) - NB98; - NBR 7505-1/2000; - NBR 7505-4/2000; - NBR 12235; - Legislao Local Aplicvel.

2.4. Tipologia para enquadramento da atividade de Coleta para o licenciamento 2.4.1. Para o contexto timo No licenciamento da atividade de Coleta, conforme preconiza a Resoluo CONAMA n 362/2005, podem ser utilizadas as seguintes expresses como descritivas da atividade: - Coleta de leo lubrificante usado ou contaminado (verso prefervel); - Coleta, transporte e armazenamento, de leo lubrificante usado ou contaminado. No devem ser utilizadas expresses, tais como: - equvocas em relao coleta, tais como: recolhimento, comrcio (comercializao), destinao, etc.; - equvocas ou inespecficas em relao ao objeto da coleta, tais como: "de leos"; "de leos queimados"; "de resduos"; "de resduos oleosos"; "de rejeitos"; "de materiais"; "de substncias oleosas". 2.4.2. Para um contexto de transio extremamente desaconselhvel cindir o licenciamento da atividade de coleta, pelo fornecimento de licenas diferentes para as etapas de transporte e armazenamento. No entanto, para os rgos ambientais que ainda no possurem a estrutura procedimental adequada ou que entenderem que os formulrios de licena devam ser distintos, podero ser utilizadas as seguintes expresses: (a) Para a etapa de transporte: - Transporte rodovirio e urbano de leo lubrificante usado ou contaminado coletado para fins de rerrefino; 10

- Transporte rodovirio e urbano de produto perigoso (leo lubrificante usado ou contaminado coletado para fins de rerrefino). (b) Para a etapa de armazenagem: - Base de armazenamento de leos lubrificantes usados ou contaminados coletados para fins de rerrefino; - Central de armazenamento de leos lubrificantes usados ou contaminados coletados para fins de rerrefino. No devem ser utilizadas as expresses: - equvocas ou inespecficas em relao ao objeto do transporte ou armazenamento, tais como: "de leos"; "de leos queimados"; "de resduos"; "de resduos oleosos"; "de rejeitos"; "de materiais"; "de substncias oleosas", "cargas perigosas"; - equvocas em relao atividade meio de armazenamento como: "destinao", "recolhimento", "recepo". Evidentemente aconselhvel que o rgo ambiental que adote procedimentos de transio trabalhe no sentido de alcanar o padro timo no menor espao de tempo possvel.

2.5. Requisitos para o Licenciamento da Atividade de Coleta com a Base de Armazenamento no Estado ou Municpio Licenciador (licena originria) 2.5.1. Para a emisso da Licena Prvia, exigir entre outros documentos, o que segue: - Responsvel tcnico habilitado pelo transporte de produtos perigosos; - Descrio Genrica dos Veculos que sero utilizados (quantidade/ capacidade); - Descrio da rea a ser abrangida pelo servio de coleta; - Descrio das rotas virias que pretendem ser utilizadas na atividade; - Estudo locacional da base de armazenamento (descrio dos usos do solo no entorno do empreendimento, com as distncias de hospitais, escolas, creches, recursos hdricos, entre outros; - Descrio dos elementos do meio fsico, laudo geolgico e de cobertura vegetal, da rea proposta; - Projeto conceitual da Base de Armazenamento, com indicao da capacidade operacional mxima de coleta esperada (litros/ms), capacidade de armazenamento, materiais construtivos, procedimentos e controles operacionais e de segurana, definio quanto existncia de sistema de lavagem de veculos no local, entre outros; - Documento da Prefeitura Municipal, declarando expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividade esto em conformidade com a legislao

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aplicvel ao uso e ocupao do solo e a legislao municipal de proteo do meio ambiente; - Indicao do(s) rerrefinador(es) devidamente autorizado(s) pela ANP que receber(ao) os leos lubrificantes usados ou contaminados coletados; - Cpia da publicao de smula do pedido de licena prvia em jornal de circulao regional e no Dirio Oficial, conforme modelos da Resoluo CONAMA n 06/1986. 2.5.2. Para a emisso da Licena de Instalao, exigir na LP, entre outros documentos: - Registro na ANTT hbil ao transporte de leos lubrificantes usados ou contaminados; - Indicao dos Veculos que sero utilizados na coleta (RENAVAN, placa, ano/modelo, capacidade, fotografia); - Plano de Contingncia para Acidentes no Transporte; - Programa Interno de Autofiscalizao da Correta Manuteno de Frotas e Veculos movidos a Diesel (Portaria IBAMA n 85/1996); - Projeto das Instalaes da Base de Armazenagem com respectiva ART de responsvel tcnico habilitado, com descrio da capacidade operacional mxima de coleta esperada (litros/ms), capacidade de armazenamento, materiais construtivos, procedimentos e controles operacionais e de segurana, definio quanto existncia de sistema de lavagem de veculos no local, entre outros; - Plano de Contingncia em caso de acidentes na armazenagem, carga/descarga; - Cpia da publicao de smula do pedido de licena de instalao em jornal de circulao regional e no Dirio Oficial, conforme modelos da Resoluo CONAMA n 06/1986. 2.5.3. Para a emisso da Licena de Operao, exigir entre outros documentos, o que segue: - Relatrio de implantao, memorial descritivo e fotogrfico, com a comprovao do atendimento das condicionantes estabelecidas na LI; - Cadastro Nacional Atividades Potencialmente Poluidoras; - Aprovao das Instalaes pelo Corpo de Bombeiros, ou, na falta, por laudo especfico de engenheiro de segurana do trabalho ou engenheiro especializado em preveno e combate a incndios, com base no PPCI; - Indicao do(s) rerrefinador(es) devidamente autorizado(s) pela ANP que receber(ao) os leos lubrificantes usados ou contaminados coletados, com cpia dos respectivos contratos ou pr-contratos de recebimento; - Comprovao de que os motoristas possuem curso MOPE de cargas perigosas; - PPRA Plano de preveno de Riscos Ambientais (NR-9/MTb); 12

- Cpia da publicao de smula do pedido de licena de operao em jornal de circulao regional e no Dirio Oficial, conforme modelos da Resoluo CONAMA n 06/1986.

2.6. Requisitos para o Licenciamento da Atividade de Coleta com a base de armazenamento fora do Estado ou Municpio Licenciador (Coletor com base de armazenamento j licenciada em outra base territorial) 2.6.1. Para a emisso da Licena Prvia, exigir entre outros documentos, o que segue: - Autorizao da ANP como Coletor de leo Lubrificante Usado ou Contaminado; - Registro na ANTT hbil ao transporte de leos lubrificantes usados ou contaminados; - Responsvel tcnico apto ao gerenciamento de transporte de produtos perigosos inflamveis e combustveis; - Descrio da rea a ser abrangida pelo servio de coleta; - Descrio das rotas virias que pretendem ser utilizadas na atividade; - Indicao dos Veculos que sero utilizados na coleta (RENAVAN, placa, ano/modelo, capacidade, fotografia) (estes veculos devero ter uso exclusivo); - Comprovao de que os motoristas possuem curso MOPE de cargas perigosas; - Plano de Contingncia para Acidentes no Transporte. - Programa Interno de Autofiscalizao da Correta Manuteno de Frotas e Veculos movidos a Diesel (Portaria IBAMA n 85/1996); - PPRA Plano de preveno de Riscos Ambientais (NR-9/MTb); - Indicao da Base de Armazenamento que ser utilizada, com cpia da licena de operao vigente; - Indicao do(s) rerrefinador(es) devidamente autorizado(s) pela ANP que receber(ao), a partir da Base de Armazenamento, os leos lubrificantes usados ou contaminados coletados; - Cpia da publicao de smula do pedido de licena prvia em jornal de circulao regional e no Dirio Oficial, conforme modelos da Resoluo CONAMA n 06/1986.

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2.6.2. Para a emisso da Licena de Instalao, exigir entre outros documentos, o que segue: Neste caso o licenciamento da atividade de Coleta no comportar este tipo de licena. 2.6.3. Para a emisso da Licena de Operao, exigir entre outros documentos, o que segue: - Cadastro Nacional Atividades Potencialmente Poluidoras; - Declarao dos responsveis, legal e tcnico, da Base de Armazenamento, quanto capacidade de recebimento dos volumes coletados no Estado emissor e da, com cpia da licena de operao vigente; - Indicao do(s) rerrefinador(es) devidamente autorizado(s) pela ANP que receber(ao), a partir da Base de Armazenamento, os leos lubrificantes usados ou contaminados coletados, com cpia dos respectivos contratos ou pr-contratos de recebimento; - Cpia da publicao de smula do pedido de licena de operao em jornal de circulao regional e no Dirio Oficial, conforme modelos da Resoluo CONAMA n 06/1986.

2.7. Condicionantes para a validade da Licena de Operao para a Atividade de Coleta de leos Lubrificantes Usados ou Contaminados - Autorizao da ANP como Coletor de leo Lubrificante Usado ou Contaminado; - Obedincia s normas relativas ao transporte de produtos perigosos; - Vistoria peridica das condies dos veculos; - Obedincia legislao de tancagem; - Vistoria peridica das condies de movimentao, tancagem e estanqueidade; - Apresentao regular das informaes constantes do art. 19, III, da Resoluo CONAMA n 362/2005;

2.8. Elementos que devem, entre outros, constar na Licena de Operao - Indicao da rea espacial de abrangncia da licena; - Indicao da localizao e capacidade nominal de armazenagem/recebimento mensal da base de armazenamento, para a qual o leo Lubrificante Usado ou Contaminado coletado ser destinado; - Identificao dos veculos licenciados para a coleta (RENAVAN, placa, ano/modelo, capacidade); 14

- Indicao do nmero da ART do Responsvel tcnico habilitado pelo gerenciamento do transporte do leo Lubrificante Usado; - Indicao do local de estacionamento dos veculos; - Indicao do(s) rerrefinador(es) devidamente autorizado(s) pela ANP que receber(ao), a partir da Base de Armazenamento, os leos lubrificantes usados ou contaminados coletados; - Exigncia de manuteno de cpia da licena de operao acompanhada do manifesto de resduos perigosos MTR, nos veculos; - Outros condicionantes de validade da licena em conformidade com o proposto pelo empreendedor. - Prazo de Validade da Licena de Operao: sugere-se 3 (trs) anos; - Prazo para requerimento prvio da renovao: 120 ( cento e vinte) dias, conforme Resoluo CONAMA n 237.

3.0.

LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DE RERREFINO

3.1. Aspectos Gerais Rerrefino a denominao dada aos processos industriais destinados remoo de contaminantes, produtos de degradao e aditivos dos leos lubrificantes usados ou contaminados, conferindo aos mesmos caractersticas de leos bsicos, conforme legislao especfica. Nesse sentido, essencial grifar que embora j existam inmeras tcnicas de rerrefino e conceitualmente possam ser implementadas diversas outras, todas necessariamente tem em comum as seguintes caractersticas: - flexibilidade para atender s diferentes composies do leo usado ou contaminado; - extrao da mxima quantidade de leo bsico possvel. - fornecimento de leo bsico dentro das especificaes estabelecidas pelo rgo regulador da indstria do petrleo. So tecnologias conhecidas para o rerrefino: cido-Argila com Termocraqueamento; Desasfaltamento Propano (PDA); Processo interlinear; Evaporao Pelicular (TFE); Desasfaltamento Trmico (TDA) (torre ciclnica de destilao), outras ainda em desenvolvimento. Todas as tecnologias de rerrefino conhecidas seguem com algumas variaes os seguintes passos bsicos: - peneiramento e filtragem para a reteno de partculas grosseiras; - desidratao; - tratamento qumico; - desasfaltamento; 15

- destilao; - neutralizao; - clarificao; - filtrao; - armazenamento. Nesse contexto, o licenciamento da atividade de rerrefino dever considerar os seguintes aspectos: - condies de recebimento do leo lubrificante usado ou contaminado; - condies de armazenamento do leo lubrificante usado ou contaminado; - tecnologia empregada no processo; - tratamento dos efluentes, controle das emisses atmosfricas e gerenciamento dos resduos slidos gerados; - condies de armazenamento de produto;

3.2. Contextos de Advertncia Atividades simultneas atividade de Rerrefino que devem ser muito bem examinadas (e, sempre que possvel, evitadas) no contexto do licenciamento, por serem indicativas ou facilitadoras de possveis desvios de conduta do empreendedor: - destinao/reciclagem de outros tipos de resduos oleosos; - destinao/reciclagem de outros resduos classe I; - destinao/reciclagem de leo de fundo de tanques de navio; - produo/comercializao de graxas (salvo como subproduto); - produo/comercializao de asfaltos (salvo como subproduto); - produo/comercializao de combustveis (salvo como subproduto);

3.3. Normas Aplicveis - Resoluo CONAMA n 362/2005; - Resoluo ANP n 19 de 18.junho.2009 (DOU 19.junho.2009) - Resoluo ANP n 20 de 18.junho.2009 (DOU 19.junho.2009) - NBR 7505-1/2000; - NBR 7505-4/2000; - NBR 12235; - Legislao Local Aplicvel. 16

3.4. Tipologia para enquadramento da atividade de Rerrefino para o licenciamento Pode ser utilizada a expresso: - Rerrefino de leos Lubrificantes Usados ou Contaminados. No devem ser utilizadas as expresses: - equvocas em relao ao rerrefino, tais como: "refino", "refinamento", "regenerao", "recuperao", "filtragem", etc.; - equvocas ou inespecficas em relao ao objeto do rerrefino, tais como: "de leos"; "de leos queimados"; "de resduos"; "de resduos oleosos"; "de rejeitos"; "de materiais"; "de substncias oleosas".

3.5. Requisitos para o Licenciamento da Atividade de Rerrefino 3.5.1. Para a Licena Prvia: - Estudo locacional da rea proposta para a instalao da unidade industrial: (descrio dos usos do solo no entorno do empreendimento, com as distncias mnimas de hospitais, escolas, creches, recursos hdricos, entre outros); - Descrio dos elementos do meio fsico, laudo geolgico e de cobertura vegetal, da rea proposta; - Projeto conceitual da unidade de processo, com descrio do processo industrial, capacidade de processamento (litros/ms), procedimentos e controles operacionais e de segurana, definio quanto existncia de sistema de lavagem de veculos no local, entre outros; - Balano de massa esperado com indicao de: a) volumes de insumos, principais e secundrios, empregados no processo; b) volumes de resduos gerados no processo de rerrefino, com a indicao da correspondente composio qumica mdia, pontos de gerao e destinao prevista; c) efluentes lquidos gerados e indicao do tratamento e destinao dos mesmos; e d) emisses atmosfricas esperadas e os respectivos controles a serem empregados; - Planta de localizao da unidade de processo e das demais instalaes envolvidas na atividade; - Documento da Prefeitura Municipal, declarando expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividade esto em conformidade com a Legislao aplicvel ao uso e ocupao do solo e a legislao municipal de proteo do meio ambiente; - Cpia da publicao de smula do pedido de licena prvia em jornal de circulao regional e no Dirio Oficial, conforme modelos da Resoluo CONAMA n 06/1986.

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No momento seguinte dever determinada a realizao do EIA/RIMA, por parte do rgo licenciador, conforme legislao vigente, com o fornecimento, ao empreendedor, dos Termos de Referncia para a elaborao do referido estudo. 3.5.2. Para a emisso da Licena de Instalao, exigir entre outros documentos, o que segue: - Projeto das Instalaes com respectivas ARTs, contendo, no mnimo, o Projeto executivo da unidade de processo, com descrio do processo industrial, capacidade de processamento (litros/ms), descrio dos procedimentos e controles operacionais e de segurana, definio quanto a volumes de resduos gerados no processo de rerrefino, projeto do sistema de gerenciamento dos mesmos com a indicao da correspondente composio qumica mdia, pontos de gerao e destinao prevista, a efluentes lquidos gerados e dimensionamento do sistema de tratamento e identificao do ponto de lanamento dos mesmos e dimensionamento dos sistemas de controle das emisses atmosfricas a serem empregados, caractersticas do laboratrio para anlise dos lotes de leo usado ou contaminado recebido e controle de qualidade do leo bsico rerrefinado, detalhamento e dimensionamento dos sistemas de instalaes de carga/descarga e de tancagem para os lotes de leo usado ou contaminado recebido, bem como para o leo lubrificante bsico rerrefinado produzido. - quando for o caso, a autorizao para supresso de vegetao emitida pelo rgo competente; - quando for o caso, outorga para o uso da gua emitida pelo rgo competente; - Plano de Controle Ambiental - PCA com respectivo ART; - Plano de Contingncia para Acidentes de operao, em todas as etapas, incluindo operao de carga e descarga e armazenagem; - Cronograma de testes previsto; - Apresentao de contratos ou pr-contratos em moldes compatveis com eventuais solues envolvendo terceiros para a soluo dos resduos gerados pela operao; - Cpia da publicao de smula do pedido de licena de instalao em jornal de circulao regional e no Dirio Oficial, conforme modelos da Resoluo CONAMA n 06/1986. 3.5.3. Para a fase de testes Alguns rgos ambientais tratam esta fase como uma etapa da licena de instalao, outros como Licena de Operao Provisria ou ainda uma Licena para Testes. 1 - A Licena para testes ser expedida para o prazo mximo de 180 dias, prorrogvel no mximo por igual perodo, justificadamente, quando forem necessrios ajustes ou rechecagem no processo caso no tenham sido atingidos 18

os parmetros de rendimento/qualidade da ANP ou os parmetros ambientais relativos emisso de efluentes. 2 - Os testes devem indicar, dentre outros elementos: a) volumes de outros materiais utilizveis resultantes do processo de rerrefino; b) volumes de resduos inservveis gerados no processo de rerrefino, com a indicao da correspondente composio qumica mdia; e c) volume de perdas no processo. Tem como pr-requisitos: - Aprovao das Instalaes pelo Corpo de Bombeiros, ou, na falta, por laudo especfico de engenheiro de segurana do trabalho ou engenheiro especializado em preveno e combate a incndios; - Comprovao do atendimento das condicionantes estabelecidas na LI; - Cadastro Nacional Atividades Potencialmente Poluidoras; -Cpia da publicao de smula do pedido de licena para testes em jornal de circulao regional e no Dirio Oficial, nos mesmos moldes dos modelos estabelecidos pela Resoluo CONAMA n 06/1986; 3.5.4. Para a emisso da Licena de Operao, exigir entre outros documentos, o que segue: -- Relatrio de implantao, memorial descritivo e fotogrfico, com a comprovao do atendimento das condicionantes estabelecidas na LI, acompanhado das ARTs dos profissionais responsveis pela implantao das diferentes etapas da implantao das instalaes; - Laudo de vistoria e aprovao da eficincia das instalaes com base nos testes realizados durante na fase de testes, quando for o caso; - ART do responsvel tcnico habilitado que conduzir a operao do processo industrial; - Comprovao do atendimento dos nveis mximos de emisso de efluentes atravs dos relatrios dos testes realizados durante a fase de testes, quando for o caso; - Cpia da publicao de smula do pedido de licena de operao em jornal de circulao regional e no Dirio Oficial, conforme modelos da Resoluo CONAMA n 06/1986.

3.6. Condicionantes para a validade da Licena de Operao - Autorizao da ANP como Rerrefinador de leo Lubrificante Usado ou Contaminado; - Vistoria peridica nas instalaes;

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- Apresentao regular das informaes do art. 20, III, da Resoluo CONAMA n 362/2005;

3.7. Elementos que devem, entre outros, constar na Licena de Operao: - Indicao da capacidade nominal de processamento/recebimento mensal - Indicao da capacidade nominal de armazenagem/recebimento mensal; - Informaes exigidas pela Resoluo CONAMA n 362/2005: a) volumes esperados de outros materiais utilizveis resultantes do processo de rerrefino; b) volumes esperados de resduos gerados no processo de rerrefino, com a indicao da correspondente composio qumica mdia, forma de armazenamento temporrio e destinao final; - Outros condicionantes de validade da licena em conformidade com o proposto pelo empreendedor. - Prazo de Validade da Licena de Operao: sugere-se 5 (cinco) anos; - Prazo para requerimento prvio da renovao: sugere-se 120 (cento e vinte) dias.

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4.0.

LICENCIAMENTO DE REVENDEDORES DE LEOS LUBRIFICANTES ACABADOS

Segundo dados da ANP, existem mais de 300.000 pontos de venda de leos lubrificantes acabados espalhados pelo Brasil. A grandeza desse nmero aliada diversidade de estabelecimentos comerciais que vendem lubrificantes (que incluem postos de combustvel, oficinas, lojas de autopeas, supermercados, armazns, cooperativas, dentre outros), demonstram o quo invivel seria estabelecer a obrigatoriedade do licenciamento ambiental de cada um desses pontos, assim como estabelecer um procedimento comum que a todos abrangesse. No entanto, nos casos em que couber, para o licenciamento de revendedores de leos lubrificantes acabados dever ser considerado, dentre outros fatores, as duas principais obrigaes a eles atinentes: (1) dispor de instalaes adequadas para a substituio do leo usado ou contaminado e seu recolhimento de forma segura; (2) adotar as medidas necessrias para evitar que o leo lubrificante usado ou contaminado venha a ser misturado com produtos qumicos, combustveis, solventes, gua e outras substncias que inviabilizem ou dificultem o rerrefino. Para todos os casos (mesmo os no suscetveis de licenciamento), e com especial relevo para a atuao dos rgos ambientais municipais, pertinente a nfase na informao do empreendedor, combinada com a orientao ou exigncia de que o empreendedor afixe em seu estabelecimento, em local apropriado, visvel do local em que estejam expostas as embalagens de leo lubrificante, painis contendo as advertncias bsicas relativas periculosidade do resduo de leo lubrificante e a sua adequada destinao, nos moldes estabelecidos no Anexo III da Resoluo CONAMA n 362/2005. Igualmente para todos os casos, deve o revendedor ser informado que, nos termos do art. 17 da Resoluo CONAMA n 362/2005, ele obrigatoriamente dever estar preparado para receber adequadamente o leo lubrificante usado ou contaminado dos consumidores do produto em geral, armazenar temporariamente o resduo de forma segura, e entregar a coletor devidamente autorizado pela ANP e licenciado pelo rgo ambiental competente todo o resduo que tenha recebido, exigindo a emisso do competente certificado de coleta.

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5.0.

LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES GERADORAS LUBRIFICANTES USADOS OU CONTAMINADOS

DE

LEOS

Apesar da vasta gama de atividades geradoras ou potencialmente geradoras de leos lubrificantes usados ou contaminados, a maioria das quais no suscetvel de autorizao junto ANP, essencial que os rgos ambientais licenciadores adotem procedimentos harmnicos e coerentes, merecendo a questo da destinao desse resduo sempre ser levada em conta, em conformidade com as determinaes legais e o sistema de gesto apresentado neste termo. Desta forma, empreendimentos tais como postos de gasolina, supertrocas de leo, oficinas mecnicas, transportadoras, frotistas e instalaes industriais em geral, alm das tcnicas e dispositivos usuais para evitar extravasamento e contaminao de solos e guas, devero prever a destinao do leo lubrificante usado para coletores devidamente licenciados e autorizados pela ANP. Por outro lado, nos prprios processos de licenciamento dever ser considerado que os geradores tm obrigao de adotar as medidas necessrias para evitar que o leo lubrificante usado ou contaminado venha a ser misturado com produtos qumicos, combustveis, solventes, gua e outras substncias que inviabilizem ou dificultem o rerrefino. Sobretudo jamais poder ser admitida a destinao do leo lubrificante usado ou contaminado para queima ou composio de combustveis.

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6.0.

GLOSSRIO

Certificado de Coleta de Documento institudo pela Resoluo ANP n 20/2009, leo (CCO): (item XIV do art.19) destinado a documentar a entrega de volumes de leo lubrificante usado ou contaminado de um gerador/revendedor a um coletor. instrumento essencial para a fiscalizao da correta destinao do resduo pelo mtodo de cruzamento de dados. Por fora do Convnio ICMS n 38/2000 substitui Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, sendo documento hbil para transporte de leo lubrificante usado ou contaminado em qualquer distncia. Coleta Atividade econmica complexa exclusiva de pessoas jurdicas devidamente licenciadas pelo rgo ambiental competente e autorizadas pelo rgo regulador da indstria do petrleo, componente da cadeia de recuperao/destinao, ambientalmente adequada, do leo lubrificante, usado ou contaminado, compreendendo as etapas de recolhimento, transporte urbano, armazenamento temporrio, transporte rodovirio e entrega do resduo rerrefinador. Qualidade de recuperar no mnimo a mesma quantidade em massa de matria prima a partir de um resduo coma gerao de no mximo a mesma quantidade em massa de resduos, considerados a razo de sua periculosidade ambiental, com dificuldade de gesto e controle do processo produtivo similar, comprovada segundo estudos tcnicos independentes, aprovados pelos rgos governamentais das reas competentes. No caso do leo lubrificante usado ou contaminado, a recuperao de leo lubrificante bsico dever corresponder a no mnimo 74% em massa do resduo desidratado, com a gerao mxima de 10% de resduos inservveis em massa do resduo desidratado, e manter metais pesados e emisses gasosas com HPA's e dioxinas sob estrito controle, ao passo que aprovao de novo processo dever satisfazer aos critrios do IBAMA e da ANP. leo lubrificante pronto para o consumo, composto por leo lubrificante bsico, podendo ou no conter aditivos; 23

Eficcia ambiental comprovada equivalente:

leo lubrificante acabado:

leo lubrificante bsico:

Componente essencial dos leos lubrificantes minerais, que deve seguir as especificaes tcnicas do rgo regulador da indstria do petrleo; possui alto valor estratgico, tendo em vista a sua essencialidade no desenvolvimento das atividades econmicas da sociedade contempornea e o fato de que somente uma pequena frao do petrleo pode ser utilizado para a sua fabricao. leo lubrificante bsico originado de processo de rerrefino que atenda s especificaes tcnicas estabelecidas pelo rgo regulador da indstria do petrleo (que so no mnimo to rigorosas quanto quelas pertinentes ao leo bsico de primeiro refino). Resduo perigoso (classe I) originado da degradao natural ou anormal do leo lubrificante acabado em decorrncia de seu uso ou de acidentes; possui dupla importncia ambiental-econmica, eis que potencial causador de grandes danos ambientais caso no manipulado e destinado de forma adequada mesmo em pequenas quantidades e a maior fonte disponvel de leo lubrificante bsico. rgo ligado ao Ministrio de Minas e Energia tem como objetivo promover a regulao, a contratao e a fiscalizao das atividades integrantes da indstria do petrleo e seus derivados, gs natural e biocombustveis. Corresponde atualmente a Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis ANP. Locais em que o leo lubrificante usado ou contaminado gerado ou retirado do equipamento em que foi utilizado, tais como postos de gasolina, supertrocas de leo, oficinas mecnicas e instalaes industriais. Atividade econmica de produo de leo lubrificante bsico, a partir do petrleo bruto. No Brasil, somente realizada pela Petrobrs, atravs das refinarias de Duque de Caxias (RJ) e Landulfo Alves (BA), e na Lubnor (CE). Retirada do leo lubrificante usado ou contaminado do equipamento em que foi ou estava sendo utilizado. No deve ser confundido com "coleta". Atividade econmica exclusiva de pessoas jurdicas devidamente licenciadas pelo rgo ambiental 24

leo lubrificante bsico rerrefinado:

leo lubrificante usado ou contaminado

rgo regulador da indstria do petrleo:

Pontos de gerao

Produo de leos lubrificantes bsicos

Recolhimento:

Rerrefino de leos

lubrificantes:

competente e autorizadas pelo rgo regulador da indstria do petrleo, aptas remoo de contaminantes, produtos de degradao e aditivos dos leos lubrificantes usados ou contaminados, conferindo-lhes caractersticas de leos lubrificantes bsicos, conforme legislao especfica. Pessoa jurdica que comercializa leo lubrificante acabado no atacado e no varejo tais como: postos de servio, oficinas, supermercados, lojas de autopeas, atacadistas, etc.

Revendedor:

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7.0. ANEXOS

7.1. Modelo de Formulrio: informaes para Licenciamento Prvio de base de armazenamento provisrio de leos lubrificantes usados ou contaminadosINSTRUES PARA PREENCHIMENTO: Os campos marcados com asterisco (*) so de preenchimento obrigatrio. IDENTIFICAO DO EMPREENDEDOR NOME / RAZO SOCIAL *: End.: rua/av *: n *: Bairro *: CEP *: Municpio *: Telefone *: ( ) FAX *: ( ) e-mail: CNPJ (CGC/MF n.) *: CGC/TE n. *: CPF/CIC n. *: End. P/ correspondncia: rua / av *: n *: Bairro *: CEP *: Municpio *: Contato - Nome *: Cargo *: Telefone p/ contato*: ( ) FAX: ( ) e-mail: Em caso de alterao da razo social de documento solicitado anteriormente (licena, declarao, etc.), informar a antiga razo social. Razo social anterior: IDENTIFICAO DA ATIVIDADE/ EMPREENDIMENTO Atividade *: Nome Fantasia: Endereo, caso se trate de atividade localizada em zona urbana End: rua/av. *: n *: Bairro *: CEP *: Municpio *: Endereo, caso se trate de empreendimento localizado em zona rural Localidade: (Linha, Picada, etc.): Distrito Municpio: Telefone p/ contato: ( ) FAX: ( ) e-mail: Coordenadas geogrficas * (Lat/Long) no Sistema Geodsico, SAD-69 Lat. . . Long ( ) ( ) Nome: Responsvel pela leitura no GPS Profisso: Telefone: (__)_________

MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO AO RGO AMBIENTAL SITUAO*: Tipo de documento a ser solicitado: licena LP LI LO certificado de cadastro declarao autorizao primeira solicitao deste tipo de documento renovao ou alterao do(a) : n / (informar tipo do documento) n /

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Observao: O documento licenciatrio ser: enviado pela OEMA via correio DEFINIES IMPORTANTES: Empreendedor: o responsvel legal pelo empreendimento/atividade. Empreendimento: a atividade desenvolvida em uma determinada rea fsica. Licena: documento que autoriza, pelo prazo constante no mesmo, a viabilidade, a instalao ou o funcionamento de um empreendimento/atividade e determina os condicionantes ambientais. Prvia (LP): a licena que deve ser solicitada na fase de planejamento da implantao, alterao ou ampliao do empreendimento. De Instalao (LI): a licena que deve ser solicitada na fase anterior execuo das obras referentes ao empreendimento/atividade; nesta fase so analisados os projetos e somente aps a emisso deste documento podero ser iniciadas as obras do empreendimento/atividade. De Operao (LO): a licena que deve ser solicitada quando do trmino das obras referentes ao empreendimento/atividade; somente aps a emisso deste documento o empreendimento/atividade poder iniciar seu funcionamento. Instrues para preenchimento: CAMPO 1- IDENTIFICAO DO EMPREENDEDOR NOME/RAZO SOCIAL: identificar a pessoa fsica ou jurdica responsvel pela atividade para a qual est sendo solicitado o documento no rgo ambiental, conforme consta no contrato social da pessoa jurdica ou, no caso de pessoa fsica, conforme consta no documento de identidade. No caso de endereo fora da rea urbana, onde no h servio de correio, dever ser informado o endereo para entrega de documentao, na sede do municpio ( exemplos: Prefeitura Municipal, Sindicato Rural, etc.) CAMPO 2 IDENTIFICAO DA ATIVIDADE/EMPREENDIMENTO ATIVIDADE: especificar para qual atividade est solicitando o documento no OEMA (exemplos: Loteamento, Depsito de Produtos Qumicos, etc.), informando o endereo, telefone, fax e as coordenadas geogrficas da mesma. As coordenadas Geogrficas devero ser obtidas com Receptor GPS, com as seguintes configuraes: Formato das coordenadas: Geogrficas, em graus, com, no mnimo, 5 (cinco) casas aps o ponto no sistema geodsico (Datum) SAD-69. A leitura dever ser obtida por profissional habilitado. Exemplo de leitura: Somente graus (hddd.ddddd) 2 8 . 5 6 5 4 2 1 9 retirado pelo empreendedor no OEMA Obs: Antes de passar s instrues leia atentamente as seguintes definies:

O ponto escolhido para a medio dever obrigatoriamente estar dentro da rea do empreendimento e, em casos de: Estradas, dever ser medido na interseco com a via principal; Minerao, dever ser medido dentro da poligonal licenciada pelo DNPM Loteamentos, no ponto referencial, na via principal de acesso CAMPO 3 - MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO Identificar qual documento est sendo solicitado. No caso de renovao, indicar o nmero do documento anterior e o nmero do processo da OEMA no qual consta o referido documento. Finalmente dever ser comunicada a forma pela qual o empreendedor deseja receber o documento licenciatrio. INFORMAES GERAIS: Localizao, rea total da propriedade (m2), indicando as coordenadas geogrficas ou UTM. Informar a situao legal da rea e, se possvel, anexar cpia da escritura no Registro de Imveis do local.

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Nome, endereo, telefone/fax e e-mail da empresa consultora, com o nmero do registro no Cadastro Tcnico Federal do IBAMA e as Anotaes de Responsabilidade Tcnica (ARTs) dos responsveis tcnicos. Justificativa da alternativa de armazenamento provisrio de resduos, indicando o destino final dos mesmos, anexando o cronograma e atividades pretendidas at o licenciamento completo das mesmas. Apresentao da Certido da Prefeitura Municipal, enquadrando a rea selecionada para o empreendimento de acordo com o Plano Diretor vigente (indicando claramente os usos permitidas na regio), ou especificando a existncia ou no de restries ao uso proposto da mesma, o qual dever ser discriminado no documento. Apresentao de outros documentos necessrios, de acordo com a legislao vigente, tais como os mencionados no item observaes, no final deste documento. Caso o empreendimento no seja proposto pelo gerador dos resduos, dever ser encaminhado a cpia do contrato social do empreendedor da atividade proposta. CARACTERIZAO DO EMPREENDIMENTO: Identificao, quantificao (m3/ms) e origem dos resduos a serem armazenados no empreendimento. Informao da rea total e rea til dos pavilhes (m2), indicando a capacidade total do armazenamento (m3). Informao sobre o transporte dos resduos ao empreendimento. Descrio da forma de acondicionamento e freqncia do recebimento dos resduos para armazenamento (dirio, semanal, ou outro). Descries das condies de armazenamento (sistema de impermeabilizao, sistemas de drenagem e conteno de lavagem e de eventuais vazamentos, inspeo e do sistema de controle das operaes) e de outras atividades, como moagem e prensagem, caso ocorram. Sistema de iluminao, comunicao e emergncia. Isolamento e sinalizao. MATERIAL CARTOGRFICO/FOTOGRFICO: Apresentao de planta utilizando cartas do Servio Geogrfico do Exrcito, na escala de 1:50.000, indicando: localizao do empreendimento; permetro da zona urbana do(s) municpio(s) discriminando, se possvel, as zonas industriais e residenciais; reas protegidas por lei, como parques, stios arqueolgicos, aeroportos, ou outros, caso ocorram. Apresentao de planta, em escala no inferior a 1:5.000, da rea do empreendimento e entorno, indicando e locando: delimitao da rea total do empreendimento; acessos (localizao); vizinhana em um raio de 500 m (podendo ser esta em escala inferida); lay-out dos pavilhes, guarita e demais instalaes que compem o empreendimento; recursos hdricos incluindo vertentes, olhos dgua, audes e poos de captao. Apresentao de material fotogrfico da rea (areo ou outro) sugerido como complementao dos documentos. OBSERVAES: Caso a rea selecionada situe-se em um raio de 10 km de uma Unidade de Conservao, dever ser anexado um parecer em relao ao uso proposto (Resoluo CONAMA 013 de 06/12/1990), emitido pelo rgo responsvel pela administrao da mesma. Caso a rea selecionada situe-se sob ou muito prximo linhas de alta tenso, dever ser anexado um Termo na Anuncia relativo ao uso proposto, emitido pela concessionria responsvel pela transmisso; Caso a rea selecionada situe-se prxima plancie de inundao de um curso dgua, dever ser anexado um documento que informe as cotas mximas de inundao num tempo de recorrncia de 50 anos, emitido pelo rgo oficial responsvel. Caso a rea selecionada possa apresentar interesse cultural, patrimnio histrico ou artstico, ou ainda monumentos arqueolgicos e pr-histricos a ser considerado, dever ser anexado parecer do Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional IPHAN.

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7.2. Modelo de Formulrio: Informaes para licenciamento de comrcio varejista de combustveis e TRR'sINSTRUES PARA PREENCHIMENTO: Os campos marcados com asterisco (*) so de preenchimento obrigatrio. IDENTIFICAO DO EMPREENDEDOR NOME / RAZO SOCIAL *: End.: rua/av *: n *: Bairro *: CEP *: Municpio *: Telefone *: ( ) FAX *: ( ) e-mail: CNPJ (CGC/MF n.) *: CGC/TE n. *: CPF/CIC n. *: End. P/ correspondncia: rua / av *: n *: Bairro *: CEP *: Municpio *: Contato - Nome *: Cargo *: Telefone p/ contato*: ( ) FAX: ( ) e-mail: Em caso de alterao da razo social de documento solicitado anteriormente (licena, declarao, etc.), informar a antiga razo social. Razo social anterior: IDENTIFICAO DA ATIVIDADE/ EMPREENDIMENTO Atividade *: Nome Fantasia: Endereo, caso se trate de atividade localizada em zona urbana End: rua/av. *: n *: Bairro *: CEP *: Municpio *: Endereo, caso se trate de empreendimento localizado em zona rural Localidade: (Linha, Picada, etc.): Distrito Municpio: Telefone p/ contato: ( ) FAX: ( ) e-mail: Coordenadas geogrficas * (Lat/Long) no Sistema Geodsico, SAD-69 Lat. . . Long ( ) ( ) Nome: Registro na A.N.P. (antigo D.N.C.) n. : Nome do proprietrio: MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO a ESTE OEMA SITUAO *: Tipo de documento a ser solicitado: licena LP LI LO certificado de cadastro declarao autorizao primeira solicitao deste tipo de documento renovao ou alterao do(a) : n / (informar tipo do documento) n / Responsvel pela leitura no GPS Profisso Telefone: (___)___________

Obs: Antes de passar s instrues leia atentamente as seguintes definies:

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DEFINIES IMPORTANTES: Empreendedor: o responsvel legal pelo empreendimento/atividade. Empreendimento: a atividade desenvolvida em uma determinada rea fsica. Licena: documento que autoriza, pelo prazo constante no mesmo, a viabilidade, a instalao ou o funcionamento de um empreendimento/atividade e determina os condicionantes ambientais. Prvia (LP): a licena que deve ser solicitada na fase de planejamento da implantao, alterao ou ampliao do empreendimento. De Instalao (LI): a licena que deve ser solicitada na fase anterior execuo das obras referentes ao empreendimento/atividade; nesta fase so analisados os projetos e somente aps a emisso deste documento podero ser iniciadas as obras do empreendimento/atividade. De Operao (LO): a licena que deve ser solicitada quando do trmino das obras referentes ao empreendimento/atividade; somente aps a emisso deste documento o empreendimento/atividade poder iniciar seu funcionamento. Instrues para preenchimento: CAMPO 1 - IDENTIFICAO DO EMPREENDEDOR NOME/RAZO SOCIAL: identificar a pessoa fsica ou jurdica responsvel pela atividade para a qual est sendo solicitado o documento, conforme consta no contrato social da pessoa jurdica ou, no caso de pessoa fsica, conforme consta no documento de identidade. No caso de endereo fora da rea urbana, onde no h servio de correio, dever ser informado o endereo para entrega de documentao, na sede do municpio ( exemplos: Prefeitura Municipal, Sindicato Rural, etc.) CAMPO 2 IDENTIFICAO DA ATIVIDADE/EMPREENDIMENTO ATIVIDADE: especificar para qual atividade est solicitando o documento na OEMA (exemplos: Loteamento, Depsito de Produtos Qumicos, etc.), informando o endereo, telefone, fax e as coordenadas geogrficas da mesma. As coordenadas Geogrficas devero ser obtidas com Receptor GPS, com as seguintes configuraes: Formato das coordenadas: Geogrficas, em graus, com, no mnimo, 5 (cinco) casas aps o ponto no sistema geodsico (Datum) SAD-69. A leitura dever ser obtida por profissional habilitado. Exemplo de leitura: Somente graus (hddd.ddddd) 2 8 . 5 6 5 4 2 1 9

O ponto escolhido para a medio dever obrigatoriamente estar dentro da rea do empreendimento e, em casos de: Estradas, dever ser medido na interseco com a via principal; Minerao, dever ser medido dentro da poligonal licenciada pelo DNPM Loteamentos, no ponto referencial, na via principal de acesso Aterros e Centrais de Resduos, dever ser medido no porto de acesso ao empreendimento. CAMPO 3 - MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO Identificar qual documento est sendo solicitado. No caso de renovao, indicar o nmero do documento anterior e o nmero do processo no OEMA no qual consta o referido documento. Finalmente dever ser comunicado a forma pela qual o empreendedor deseja receber o documento licenciatrio. INFORMAES SOBRE A ATIVIDADE : (assinale todas que forem responsabilidade do proprietrio ou locador do comrcio varejista de combustveis): 4.1 Lavagem de Veculos

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no possui possui. Informe o tipo: s automveis automveis e veculos pesados (nibus/caminhes) lavagem expressa automveis + lavagem expressa automveis + veculos pesados + lavagem expressa veculos pesados + lavagem expressa 4.2 Existe piso impermevel, na rea de lavagem? sim, sem grade coletora de lquidos derramados sim, com grade coletora de lquidos derramados no parcialmente (quando a gua atinge reas no impermeabilizadas) 4.3 O sistema de drenagem do piso est conectado com a caixa separadora? Sim No. Sim No Caso no possua caixa coletora de gua/leo servindo ao setor de lavagem, informe o motivo: 4.4 H possibilidade da gua de lavagem atingir a vizinhana, por asperso? 4.5 Troca de leo No troca leo realiza troca de leo realiza somente reposio no crter Caso no possua caixa coletora de gua/leo servindo ao setor de troca de leo, informe o motivo 4.6 Borracharia 4.7 reas da Atividade rea construda total:________________ m rea total do terreno:________________ m rea da ampliao:_________________ m Observao: incluir todas as reas de administrao e servios vinculados ao proprietrio ou locador do comrcio varejista de combustveis. 4.8 Regime de Funcionamento do Comrcio Varejista de Combustveis (no incluir de outras atividades - restaurante, garagem, etc.): horas/dia:________ 4.9 Nmero de funcionrios No comrcio varejista de combustveis :________ Nos outros servios :_______________________ Na administrao :_________________________ 4.10 Localizao da atividade conforme a Legislao Municipal Zona Urbana residencial comercial dias/ms:________ meses/ano:________ No possui Possui.

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mista outra? Qual : _______________________________________________ Zona rural 4.11 Fonte de abastecimento de gua: (especificar todas as utilizadas, preencher as duas colunas) Rede pblica Qual empresa fornecedora: Poo Artesiano Se existir poo artesiano informar nvel esttico do mesmo, referenciado a cota de nvel do terreno, em metros:______________________________________ Vertente Lago/lagoa Arroio Nome (se houver):_____________________________ Nome (se houver):_____________________________

Rio: Nome:_______________________________________ EFLUENTES DOMSTICOS / SANITRIOS (assinale): Sistema de Tratamento Fossa sptica Fossa sptica e sumidouro Sumidouro e poo negro Outro. Neste caso, informar qual:_______________________________________ Corpo Receptor (local do lanamento) Rede pblica cloacal Rede pblica pluvial Rede pblica mista Rio, arroio neste caso informar o nome: ________________________________ Lago Subsolo Outro. Neste caso, informar qual: _______________________________________ TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTVEIS: Relao/situao dos tanques Tanque N Tipo de Combustvel (7) Volume do tanque (em litros) Tipo de Tanque (8) Ano de instalao do tanque Teste de estanqueidade (9) Foi verificado vazamento no tanque? (10)

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06 07 08 09 10 Tipo de Combustvel: um cdigo, ver tabela anexa. Caso o tanque tenha trs compartimentos, adapte a simbologia, por exemplo: gasolina, lcool e gasolina use o smbolo GAG. Tipo de Tanque: um cdigo, ver tabela anexa. (9) e (10) caso tenha sido realizado teste de estanqueidade ou se houve vazamento informar a poca no formato ms/ano, por exemplo: 08/97 Proprietrio dos tanques : Nome: Endereo completo: Obs. Importante (Caso haja proprietrios diferentes para os tanques, informar aqui da seguinte forma, conforme exemplo: os tanques n. 3 e 4, citados na tabela acima, pertencem a Distribuidora XY, os tanques 1, 2 e 5 pertencem ao posto ).: Questionamentos: J foram substitudos tanques em funo de vazamentos: Se a resposta for sim, informar quantos, quando e a data (ms/ano) da(s) troca(s): Se foi realizado teste de estanqueidade em algum tanque, informar o motivo, em quais (mesmo nmero da tabela preenchida acima) e a data do teste ? Se j foi verificado algum vazamento nos tanques, informar quais as medidas adotadas, se houve participao da distribuidora e qual tcnico ou empresa realizou aes de controle e remediao: Existe poo de monitoramento/visita do lenol subterrneo? Se positivo, informar data ltima coleta e anlise, e o resultado : Existe dispositivo de recuperao dos gases do(s) tanque(s)? Se positivo, descrever tipo, quantidade e data da ltima manuteno: Quais os mtodos de deteco de vazamentos em tanques adotados pelo posto? (LMC, poos monitoramento, monitoramento intersticial, monitoramento automtico, etc): Volume de Combustvel comercializado/ms: (fazer mdia dos ltimos 06 (seis) meses) Tipo de combustvel Gasolina lcool Diesel Volume comercializado/ms (em litros)

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Querosene

TROCA DE LEO / LAVAGEM / PISO: Separadores gua/leo: A empresa possui caixa(s) separadora(s): Em caso negativo, qual o motivo 7.1.1. N. de caixa(s) separadora(s) instalada(s): Modelo: (12) Modelo: Modelo: Modelo: Eficincia: (13) Eficincia: Eficincia: Eficincia: Recebe de: (14) Recebe de: Recebe de: Recebe de: Sim No

Caixa n. 01 Caixa n. 02 Caixa n. 03 Caixa n. 04

Quando o modelo for Outro, informar qual: (12) Opes de preenchimento: (13) Opes de preenchimento: (14) Opes de preenchimento: Prprio OEMA Outro. Neste caso informar qual. >= 95% L lavagem 50% e