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® 6 MATO GROSSO F OLHA R EGIONAL F OLHA R EGIONAL ANOS Rondonópolis, 19 a 25 de Novembro de 2018 EDIÇÃO 619 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX 28 MAX 32 MAX 32 MAX 31 MAX 31 MAX 28 MAX 25 MIN 23 MIN 23 MIN 23 MIN 23 MIN 24 MIN 23 MIN 21 FONTE: CLIMA TEMPO Nova dire- tora e presi- dente da Co- der passam por sabatina na Câmara Perdendo autoridade Redução da Maioridade Penal ou Aumentar a Punição ® GERAL Opinião (PAG: 4) (PAG: 5) (PAG: 3) (PAG: 2) Mulheres ne- gras são as maiores vítimas de feminicídio no Brasil Governador eleito Mauro mendes não descarta me- didas econô- micas "duras" e manda reca- do para servi- dores e agro POR ROBERTO DE BARROS FREIRE POR PAULO ROBERTO JORGE DO PRADO VIOLÊNCIA POLÍTICA Edmildo Francisco Campos - Rico O dom de servir que se expandiu o seu amor pelo voluntariado ESPAÇO ABERTO (PAG: 6) ECONOMIA Trabalhadores que usarão 13º para presentes de Natal chegam a 23% E studo da Con- federação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Cré- dito (SPC Brasil) in- dica que dois a cada dez trabalhadores, 23%, que recebe- rão o 13º salário neste final de ano usarão parte do dinheiro para com- prar presentes de Natal. Outros 27% dos trabalhadores pretendem poupar ou investir o valor recebido, enquan- to 17% pretendem utilizar o dinheiro extra para quitar dívidas em atraso. [Pág. 5] Estados poderão deci- dir se darão aulas à dis- tância no ensino médio Boa gestão eleva Ron- donópolis para nível “A” de equilíbrio nas contas PÁG. 07 PÁG. 05 Foto: Olhar Direto

OLHA REGIONAL 6®6 mato grosso folha regional anos rondonópolis, 19 a 25 de novembro de 2018 ediÇÃo 619 valor r$ 3,00 cortesia dom seg ter qua qui sex sab max 28 max 32 …

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    6M A T O G R O S S O

    FOLHA REGIONALFOLHA REGIONAL ANOSRondonópolis, 19 a 25 de Novembro de 2018 EDIÇÃO 619 VALOR R$ 3,00

    CORTESIA

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    FONTE: CLIMA TEMPO

    Nova dire-tora e presi-dente da Co-der passam

    por sabatina na Câmara

    Perdendo autoridade

    Redução da Maioridade Penal ou Aumentar a

    Punição

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    (PAG: 4)

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    Mulheres ne-gras são as

    maiores vítimas de feminicídio

    no Brasil

    Governador eleito Mauro mendes não descarta me-didas econô-

    micas "duras" e manda reca-do para servi-dores e agro

    POR ROBERTO DE BARROS FREIREPOR PAULO ROBERTO JORGE DO PRADO

    VIOLÊNCIA

    POLÍTICA

    Edmildo Francisco Campos - Rico

    O dom de servir que se expandiu o seu amor

    pelo voluntariado

    ESPAÇO ABERTO

    (PAG: 6)

    ECONOMIATrabalhadores que usarão 13º para presentes de Natal chegam a 23%

    Estudo da Con-f e d e r a ç ã o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Cré-dito (SPC Brasil) in-dica que dois a cada dez trabalhadores, 23%, que recebe-rão o 13º salário neste final de ano usarão parte do dinheiro para com-prar presentes de Natal. Outros 27% dos trabalhadores pretendem poupar ou investir o valor recebido, enquan-to 17% pretendem utilizar o dinheiro extra para quitar dívidas em atraso. [Pág. 5]

    Estados poderão deci-dir se darão aulas à dis-tância no ensino médio

    Boa gestão eleva Ron-donópolis para nível “A” de equilíbrio nas contas

    PÁG. 07

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    Foto: Olhar D

    ireto

  • EDITORA EOS EDITORA & MARKETING

    CNPJ: 01.074.177/0001-03Trav. Antonio R. Dos Santos, N° 150 Sl. 02 - Centro, Sob. Esq. com Otávio Pitaluga - CEP:

    78700-190 - Rondonópolis - MTRegistro de Patente: 906856736/2013

    Fone: 3023 3288 9 9649 6817DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

    JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

    Denis Maris / DRT-MT 508/2

    DIAGRAMAÇÃO & ARTESidney Lucas Bernardo

    COLUNISTA E FOTÓGRAFO Pablo Santiago

    SECRETÁRIA & DIGITADORAVera Lucia Soares

    COLABORADORESRivian Dias (foto)Agora MT (site)GazetaMT (site)

    Primeira Hora (site)Maxuel Oliveira (Foto)

    DEPT. DISTRIBUIÇÃOLuis Temo

    Claudinei Jesus de Almeida

    Tiragem: 3.6003000 Email Marketing

    e_mail: [email protected]@regionalmt.com.br

    As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

    de seus autores, os originais não serão devolvidos.

    Expediente

    19 a 25 de Novembro de 2018 OPINIÃOpágina 2

    Salmos7Senhor meu Deus, em ti confio;

    salva-me de todos os que me perse-guem, e livra-me;

    Para que ele não arrebate a mi-nha alma, como leão, despedaçan-do-a, sem que haja quem a livre.

    Senhor meu Deus, se eu fiz isto, se há perversidade nas minhas mãos,

    Se paguei com o mal àquele que tinha paz comigo (antes, livrei ao que me oprimia sem causa),

    Persiga o inimigo a minha alma e alcance-a; calque aos pés a minha vida sobre a terra, e reduza a pó a minha glória. (Selá.)

    Levanta-te, Senhor, na tua ira; exalta-te por causa do furor dos meus opressores; e desperta por mim para o juízo que ordenaste.

    Assim te rodeará o ajuntamento de povos; por causa deles, pois, vol-ta-te para as alturas.

    O Senhor julgará os povos; julga--me, Senhor, conforme a minha jus-tiça, e conforme a integridade que há em mim.

    Tenha já fim a malícia dos ím-pios; mas estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo Deus, provas os corações e os rins.

    O meu escudo é de Deus, que sal-va os retos de coração.

    Deus é juiz justo, um Deus que se ira todos os dias.

    Se o homem não se converter, Deus afiará a sua espada; já tem ar-mado o seu arco, e está aparelhado.

    E já para ele preparou armas mortais; e porá em ação as suas se-tas inflamadas contra os persegui-dores.

    Eis que ele está com dores de per-versidade; concebeu trabalhos, e produziu mentiras.

    Cavou um poço e o fez fundo, e caiu na cova que fez.

    A sua obra cairá sobre a sua ca-beça; e a sua violência descerá so-bre a sua própria cabeça.

    Eu louvarei ao Senhor segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do Senhor altíssimo.

    Nesses últimos dias, te-nho ouvido, visto e lido muitos interlocutores falando em “re-dução da maioridade penal” e que o ECA(Estatuto da Criança e do Adolescente), tem que ser “jogado na latrina”. Discursos do momento reclamam que um adolescente com 16 anos de ida-de, que comete crimes de natu-reza grave, de perfil hediondo, tem que ser considerado impu-tável. E acabar com essa moleza do ECA.

    Precisamos entender toda essa “confusão”, ou seja, em primeiro lugar, todos têm consciência que um Adolescen-te, com 16 anos, que comete um Latrocínio, Homicídio ou Es-tupro, em tese, tem consciência da gravidade do ato praticado e merece ser punido, isso é incon-testável, e que no ECA, a puni-ção máxima são 03(três) anos de reclusão, portanto, se entende-mos que esse “prazo” é benevo-lente, o racional e plausível seria, alterar o artigo 121 do ECA, de três anos, para oito ou dez anos, e não reduzir a “maioridade pe-nal”.

    Segundo, porque a re-dução impõe alteração do texto

    Constitucional, pois quem fixou a idade de 18 anos foi a Consti-tuição Federal e não o ECA. Res-salto ainda que nem vou indagar os critérios físicos, psicológicos ou sociais para impor a redução aos 16 anos de idade ou talvez 15, 14, 13 ou 12, bem como, os indicadores da quantidade de crimes praticados por adoles-centes no Brasil, nesses últimos cinco anos e a ligação com o trá-fico e consumo de Drogas.

    É importante, indepen-dente de paixões ou preferên-cias ideológicas, enfrentar o fato, da possível “barreira”, ao meu sentir, sujeito a críticas, das “cláusula pétreas”.

    Na verdade não esta-mos diante de uma questão de “numerologia”, a idolatração do 16, mas sim do desejo inques-tionável de punir, vinculando a impossibilidade indiretamente ou diretamente, a passividade generosa do ECA.

    Por favor, alguém tem que refletir sobre o tema, não pode ser colocado na pauta Nacional de maneira tão pueril e simplista, me perdoem a co-locação. Pretendemos fragilizar as Cláusulas Pétreas e conse-quentemente a nossa Carta Magna, reduzindo a maioridade penal, para punir e por antipatia ao ECA e desconhecimento, do conteúdo legal, existente, no ordenamento jurídico brasileiro e pelo andar da carruagem vai acontecer.

    Ao reduzirmos a maio-ridade, fatores negativos serão visíveis, a mudança da aborda-gem e a política criminal infanto--juvenil, estaremos remetendo

    jovens com 16 anos ao sistema prisional para conviver com o cri-me organizado, através de seg-mentos como PCC e Comando Vermelho, e seriam obrigados a efetivar o “batismo de sangue” e aceitarem as regras do jogo.

    Quando optamos pela redução, estamos dizendo que o sistema prisional dos maiores de idade é o recomendável e o viável para conter os índices de violência juvenil, e sabemos que não é verdadeiro esse raciocínio e premissa.

    Numa nação sem polí-ticas sociais sólidas, sem ações aprofundadas voltadas para Educação, Saúde, Segurança, Geração de Empregos, Planeja-mento Familiar, Moradia, Lazer, Combate Efetivo ao Tráfico de Drogas e Armas, Implementação de Centros de Desintoxicação, entre tantos outros temas, não vejo como melhorar ou corrigir o quadro existente, como mera e ilusória “canetada” da redução.

    Vamos parar com a im-provisação, queremos e preci-samos aumentar a “punição”, então vamos aumentar os estu-dos, as avaliações, as pesquisas, a verificação dos caminhos a se-rem seguidos, senão em breve a redução pode chegar a faixa dos 10 ou 12 anos de idade ou que façam logo isso, e vamos assistir impávidos o fracasso inoperan-te, decorrente da omissão da política social brasileira.

    Paulo Roberto Jorge do Prado – Procu-rador de Justiça em Mato Grosso

    Titular da Procuradoria de Justiça Especializada na Defesa da Criança e

    do Adolescente

    Redução da Maioridade Penal ou Au-mentar a Punição* POR PAULO ROBERTO JORGE DO PRADO

    Jornal Folha Regional

    Tempos de reflexãoNo último dia 20, al-

    guns estados do Brasil para-ram para celebrar o Dia da Consciência Negra, uma data dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na socie-dade brasileira.

    Na verdade a reflexão é válida e nos leva para analisar alguns fatos, o Brasil apesar de ser a segunda maior nação negra do planeta, per-dendo apenas para a Nigéria, ainda é um país onde há preconceito, em todas as esferas.

    A data foi esco-lhida por coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695 e contrapõe o 13 de maio, considerado o dia da Libertação dos escravos, em razão da força do mito Zumbi na sociedade brasileira.

    A história de Zum-bi é considerada uma dos maiores exemplos da luta dos negros brasileiros. Ele foi líder da resistência contra a escravidão no período colonial do país e mais: foi o responsável direto pelo Qui-lombo dos Palmares; comu-nidade formada por escravos fugitivos dos engenhos, índios e brancos pobres expulsos das fazendas da região.

    Vivemos, hoje, após a história de Zumbi e Li-bertação dos Escravos, o chamado “racismo maroto”, onde os atos de discrimina-

    ção existem, mas de forma disfarçada, e começam cedo nas escolas e vão até mais a frente no mercado de traba-lho e até mesmo na mídia, onde os negros com algumas exceções, têm apenas papeis secundários.

    No mercado de tra-balho é onde a diferença realmente aparece de forma clara. Uma pesquisa do IBGE divulgada no ano passado, mostra, por exemplo, uma diferença salarial considerá-vel entre brancos e negros no país. Os trabalhadores ne-gros ganham cerca de R$ 1,2 mil a menos que os brancos em média no país.

    As políticas públicas

    de igualdade racial, até o momento estão sendo inefi-cazes para resolver ou ame-nizar o problema. Temos que reconhecer que houve avanços, principalmente no que tange o acesso do negro à educação, principalmente

    no nível superior com a ins-tituição da política de cotas.

    No entanto, é passa-do o momento das cotas, é preciso criar mecanismos diferentes para garantir que o negro chegue ao ensino superior em condições de igualdade com brancos; e mais é preciso buscar alternativas relacionadas a também ao mercado de tra-balho, para que não exista uma diferença tão abismal de salários e garantias.

    Por outro lado, os crimes de racismo ainda existem no Brasil, principal-mente na forma de injuria racial e ao contrário de que muitos imaginam é comum em todo o país, inclusive em grandes eventos esportivos como estádios de futebol,

    por exemplo. A divulgação das pu-

    nições para quem comete este tipo de crime devem ser ampliadas no intuito de que o número de casos seja reduzido e para que exista em nosso país, mais respeito e harmonia entre brancos, índios, negros e orientais, afinal o Brasil é uma gran-de miscigenação cultural e racial.

    “Vivemos, hoje, após a história de Zumbi e Li-

    bertação dos Escravos, o

    chamado “ra-cismo maroto”, onde os atos de discriminação existem, mas de forma dis-

    farçada”

    Jair Bolsonaro está co-meçando a se dar conta de que é muito mais fácil fazer campa-nha do que governar. No caso dele, uma campanha sem de-bates, com raras entrevistas e uma comunicação feita via rede social, escapando do contradi-tório. Esperamos que Bolsona-ro amadureça e aprenda que não há mais espaço para falas que agradam a determinado setor da população, obrigando--o a voltar atrás nas suas colo-cações, revelando que é feito de improvisos e não possui um projeto de país. Tem se mostra-do um irresoluto, uma pessoa que fala sem pensar e depois descobre que disse bobagem.

    Cada vez fica mais nítido que Bolsonaro é um homem fraco e com personalidade fra-ca e manipulável. Panelas ficam evidentes na nova gestão. Há o grupo dos generais, a turma da relação política, a ala econômi-ca e o clã familiar do presidente eleito. Cada patota tentando ocupar espaços, dar palpite e in-fluenciar no jogo de xadrez bol-sonarista. Antes que o pai tome posse do que lhe é de direito constitucional, os filhos já estão se manifestando como eminên-cias pardas. Isso não dará certo. O povo elegeu um presidente, não uma família inteira.

    Mesmo antes de assumir o poder já entrou em atrito com o MERCOSUL, com os árabes, com a Noruega, com a China,

    com Cuba, e tem se mostrado um capacho de Trump. Levar à frente o repúdio aos acordos contra o aquecimento global e o desejo de fixar em Jerusalém a embaixada vai custar ao Bra-sil de Bolsonaro muito mais do que custa aos EUA de Trump. Serão incinerados bilhões de dólares anuais em exportações dos setores mais competitivos da economia brasileira.

    Ainda que de modo geral, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), tem dado si-nais de moderação nas escolhas para seu ministério, sendo a maior parte dos nomes anun-ciados até aqui, portadores de qualificação técnica mais do que militância ideológica, uma dúvida se criou, entretanto, na pasta das Relações Exterio-res. Ele defendeu que o futuro ministro motive a diplomacia brasileira e incremente o co-mércio "sem viés ideológico", em referência contrária à polí-tica externa dos governos do PT, de aproximação de países de regimes de esquerda, como Cuba e Venezuela. No entanto, o novo ministro é só ideologia, um submisso a Trump. Tirando o Trump, tudo é marxismo cul-tural! Os acordos internacionais aos quais o Brasil se sujeita são parte de uma conspiração glo-balista e marxista para destruir a humanidade. Se esse delírio conspiratório guiar nossa polí-tica externa, o Brasil trabalhará contra a ordem mundial liberal da qual se beneficia e que aju-dou a construir. Imitação barata de Trump.

    A onda conservadora que elegeu Bolsonaro se as-senta em uma sucessão de equívocos. Como precisa gerar indignação permanente, ela exagera, quando não falsifica fatos, adaptando a realidade ao discurso. Embora tenha uma espinha dorsal comum, antipe-

    tista, a militância do capitão não é reformista. Por enquanto, Bolsonaro é seu próprio e único inimigo.

    Se concentrou nas ame-aças dos deputados aos pro-fessores, no debate do projeto da escola sem partido, onde Bolsonaro abre guerra a esco-la e a educação, e desqualifica os professores. Parece até que tem formação pedagógica ou educacional. Na verdade, pare-ce mais um bedel, do que um educador.

    O novo presidente dá provas que não é uma raposa da política, que conhece todos os truques do centrão. Ele não sabe lidar com o Congresso.

    Mas Bolsonaro não gosta de economistas. “Quem ferrou o Brasil foram os econo-mistas”, disse na última segun-da-feira (19). Sempre que livre, navega de acordo com a maré de suas redes. Falando o que parte dos seus eleitores quer ouvir, mas sem dizer o que de fato fará com o país. O fato é que não se avista um projeto de país, apenas aquilo que é con-trário. Não se sabe o que fará com a economia, como sanará o problema da dívida pública, o que fará com as aposentado-rias, se vai privatizar ou estatizar a economia. Enfim, sem plano para o país, improvisa soluções e pessoas para assumir cargos chaves, pois ele não sabe o que deve ser feito.

    Sem atrair interlocuto-res, afasta a sociedade civil de seu governo, que sem profes-sores, cientistas, sábios, fica na mão de militares e conservado-res, que mais que consertar o país, querem destruir um pas-sado recente, do qual se deve tirar lições e não simplesmente negá-lo ou ignorá-lo.

    ROBERTO DE BARROS FREIRE é pro-fessor do Departamento de Filosofia

    da UFMT.

    Perdendo autoridade* POR ROBERTO DE BARROS FREIRE

    FRASES DIVINAS Deuteronômio 7:6" Porque povo santo és ao Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu, para que lhe fosses o seu povo

    especial, de todos os povos que há sobre a terra."

  • 19 a 25 de Novembro de 2018 página 3POLÍTICAJornal Folha Regional

    Foto: Olhar D

    iretoPouco mais de um mês

    após ter sido eleito governador de Mato Grosso, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), já está sentindo na pele a pressão para garantir o equilí-brio das contas do Estado a par-tir do próximo ano. De um lado da corda estão os servidores públicos e o agronegócio, que

    se mantêm inflexíveis quanto a possíveis mudanças nas polí-ticas econômicas sobre ambos, do outro o democrata, que ga-rante não sofrer intimidação.

    “Nós vamos tomar al-gumas decisões, a melhor que for possível para o Estado de Mato Grosso, para o servidor, para o cidadão. Eu estou aqui

    para administrar Mato Gros-so olhando para todos: para o servidor, para o contribuinte, para o agronegócio, para o so-cial... Eu não posso olhar indivi-dualmente ou exclusivamente para nenhum setor. Tomar de-cisões é analisar o contexto e fazer aquilo que é melhor para o conjunto”, avisou, admitin-

    do a possibilidade de taxar o agronegócio e, até mesmo, de revogar determinadas leis que garantem benefícios aos servi-dores do Estado.

    A taxação do agronegó-cio vem sendo defendida por aliados de Mendes, a exem-plo do senador eleito Jayme Campos (DEM). Mas, ao mes-mo tempo, outra centena de políticos do grupo é contra tal hipótese. Inicialmente, a ideia é submeter o setor a uma le-gislação similar à praticada em Mato Grosso do Sul, que obriga a comercialização de parte da produção no mercado interno, gerando assim cobrança do Im-posto sobre Circulação de Mer-cadorias e Serviços (ICMS).

    Em Mato Grosso os produtos destinados à expor-tação, os chamados primários, não pagam ICMS há 22 anos, desde quando o Governo Fede-ral criou a Lei Kandir. Por esse motivo, a lei sempre provocou polêmica entre os governado-res de Estados exportadores

    O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pautou para esta terça-feira (20) a votação do projeto de lei de conversão que cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Ferroviário (FNDF). A informação foi con-firmada ao senador Welling-ton Fagundes (PR-MT), presi-dente da Frente Parlamentar de Logística de Transportes e Armazenagem (Frenlog) que, em ofício encaminhado na semana passada, pediu priori-dade para a inclusão da maté-ria à votação em plenário.

    Assim que for votado na Câmara dos Deputados, o projeto de lei – originário de

    Medida Provisória encami-nhada pelo Governo – será apreciado no plenário do Se-nado. “Já enviei expediente e conversei com o presidente Eunício Oliveira para que a matéria seja pautada imedia-tamente, assim que terminar a votação na Câmara. Ele nos garantiu que haverá priorida-de nisso” – disse.

    A aprovação do Fundo Na-cional de Desenvolvimento Ferroviário é considerada fundamental para consolidar as medidas para implantação da Ferrovia de Integração do Centro Oeste, a FICO, em Mato Grosso. Também a pe-dido do senador Wellington

    Fagundes, foram estabeleci-das várias alterações no texto original da Medida Provisória enviada pelo Governo, que poderiam atrasar o desenvol-vimento do projeto acertado com a Vale.

    “Inicialmente, o Fundo Fer-roviário previa aplicação obri-gatória de recursos na ligação do Complexo Portuário de Vila do Conde, no Pará, à Fer-rovia Norte-Sul. Isso significa-va a paralisação do projeto da FICO. Falamos com o relator, deputado Lúcio Vale, que também é do PR, nosso parti-do. Houve um acordo e as al-terações foram consignadas. Agora teremos condições de

    O deputado estadual elei-to Thiago Silva – MDB tem defendido o corte do duodé-cimo de todos os poderes e também taxação agronegócio para equilibrar as contas do Estado.

    O emedebista esteve reu-nido recentemente com o governador eleito Mauro Mendes – DEM e assim como outras lideranças políticas de-fende a alternativa como a sa-ída mais viável para melhorar o cenário da saúde pública de Mato Grosso, além viabilizar o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores estaduais. “O Mauro está mui-to preocupado em equilibrar as contas do Estado e com o pagamento do RGA, não vejo outro meio de colocar a casa em ordem. É por isso que pro-ponho a revisão do duodéci-mo para todos os poderes e

    a taxação do agronegócio. É o momento de colocar a casa em ordem e construir de fato um Estado mais justo, próspe-

    ro e autossuficiente”.Thiago, defendeu que as

    medidas citadas sejam inclu-ídas na lei orçamentaria de

    2019, que será votada neste ano. “É a única forma do novo governo começar a gestão com equilíbrio fiscal. É preci-so união, responsabilidade e bom senso dos poderes para solucionar o problema orça-mentário e financeiro do Es-tado”.

    O futuro representante de Rondonópolis no parlamen-to estadual garantiu que sua atuação na Assembleia Le-gislativa será em defesa da igualdade social, eficiência da máquina pública e sempre em defesa do servidor público e dos menos favorecidos. “Meu trabalho na AL será similar ao que desenvolvi durante 5 anos na Câmara de Rondo-nópolis. Serei a voz do traba-lhador, não vou mudar meu perfil. Meu gabinete sempre estará de portas abertas para os trabalhadores”, finaliza.

    Governador eleito Mauro mendes não descarta medidas econômicas "duras" e manda recado para servidores e agro

    Câmara dos Deputados vota na terça pro-jeto que garante ferrovia em Mato Grosso

    Thiago Silva defende redução duodécimo e taxação do agronegócio para equilibrar contas do Estado

    avançar nessa importante ferrovia para Mato Grosso”, disse o republicano.

    Os recursos a serem inje-tados na FICO são oriundos da mineradora Vale, como contrapartida pelas prorro-gações de seus contratos de concessão da ferrovia dos Carajás (Pará e Maranhão) e a ferrovia Vitória-Minas (Mi-nas Gerais e Espírito Santo). A Fico receberá investimen-tos na ordem de R$ 4 bilhões para a construção de 383 qui-lômetros, que irão ligar Água Boa a Campinorte, em Goiás.

    Tema da pauta da Frente Parlamentar de Logística, a criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Ferro-viário, segundo o senador Wellington Fagundes, tem como objetivo ampliar a ca-pacidade logística do Sistema Ferroviário Nacional. A meta é permitir que haja o reequi-líbrio da logística de trans-portes no Brasil, atualmente concentrado especialmente no modal rodoviário – con-siderado mais caro e menos competitivo. “Temos traba-lhado junto ao Governo Fe-deral e também dentro do Congresso para promover esse reequilíbrio, garantindo a interligação entre os mo-dais, de forma a permitir que o Brasil avance no ranking da competitividade” – frisou.

    Medeiros destaca po-tencial produtivo de MT no Parlamento Europeu

    A importância do agronegócio sustentável para o desenvolvimento econômi-co e social de Mato Grosso e do Brasil foi apresentada pelo senador José Medeiros (Pode) durante uma reunião, na última terça-feira (20), no Parlamento Europeu. A mesa redonda, realizada em Bruxe-las, na Bélgica, contou com a participação de diretores da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Gros-so (Aprosoja) e autoridades da Dinamarca, França, Ale-manha, Holanda, Noruega e Reino Unido.

    Em sua intervenção, Medeiros elencou os resulta-dos positivos do agronegócio que mesmo diante da grave crise econômica enfrentada pelo Brasil preservou a tra-jetória de crescimento. Ele também destacou a susten-tabilidade da produção agrí-cola nacional e a importância da relação comercial com os países membros da União Eu-ropeia.

    “O Brasil está entre maiores produtores mundiais de açúcar, suco de laranja, café, soja, milho, carne bovi-na e suína. Contudo, há outro aspecto que nem sempre é destacado, que diz respeito à capacidade do agronegócio de sustentar uma significati-va escalada de produção sem que haja uma corresponden-te degradação de áreas pre-servadas ou de vegetações nativas”, frisou o senador, que participa da agenda interna-cional a convite da Aprosoja representando o Congresso Nacional.

    Diante dos números da produção nacional, o se-nador ressaltou o potencial econômico de Mato Gros-so e o relevante papel que o estado tem na evolução do agronegócio brasileiro, constituindo-se no maior produtor nacional de carne bovina, de soja, de milho, de algodão e de óleo de giras-

    sol. “A produção agrícola e de fibras de Mato Grosso saltou de 13 milhões de toneladas, na safra de 2000/2001, para 66 milhões de toneladas, na safra de 2016/2017. As exportações avançaram de cerca de 1 bilhão de dólares, em 2007, para mais de 14 bi-lhões de dólares, em 2017. Portanto, verifica-se que é absolutamente incontestável a contribuição do agronegó-cio e, em especial, do Esta-do de Mato Grosso, para a economia nacional”, frisou o parlamentar. Ele acrescentou ainda, que em Mato Grosso as unidades de conservação e as áreas preservadas pelos produtores representam um total aproximado de 62,1% do território estadual”.

    Na última segunda--feira (19), o senador mato--grossense participou de um workshop sobre a produção sustentável de soja no Bra-sil. O evento foi promovido pela Aprosoja em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vege-tais (Abiove), a Federação Europeia dos Fabricantes de Rações (Fefac), a Federação Europeia de Óleo Vegetal e Proteínas (Fediol) e a Iniciativa para o Comércio Sustentável (IDH).

    A comitiva de Mato Grosso também participou da comemoração dos 10 anos de criação da Iniciativa para o Comércio Sustentável. Durante o evento, o governa-dor eleito Mauro Mendes foi uma das autoridades, que por meio de um vídeo, reforçou a importância da parceria com o IDH. Em sua mensagem, Mauro destacou o potencial de produção de alimentos de Mato Grosso.

    A agenda de trabalho segue até sexta-feira (23) com reuniões para se discu-tir a produção sustentável e a relação comercial de Mato Grosso e do Brasil com a os países da União Europeia

    de commodities, que alegam perda de arrecadação devido à isenção do imposto nesses pro-dutos.

    Antes de bater o marte-lo, no entanto, Mauro defende que a discussão gire em torno da contenção de despesas. “Aumentar a receita é uma possibilidade. Mas não adian-ta nada aumentar a receita só para cobrir despesas já criadas, porque aí Mato Grosso vai con-tinuar devendo hospitais, estra-das. Existe um rombo hoje na previdência de R$ 1,1 bilhão. Só para pagar esse rombo nós temos que pagar R$ 1,1 bi. Nós vamos trabalhar sim, e muito, para melhorar as receitas. Mas nós temos que trabalhar muito também para segurar as despe-sas, se não nós vamos arrumar dinheiro novo só para tampar buraco velho”.

    E diante da possibilida-de de receber o Executivo das mãos de Pedro Taques (PSDB)

    em meio a uma greve geral pelo não pagamento da RGA, Mauro Mendes adianta que os eventuais cortes não irão pou-par nenhum setor, havendo, inclusive, a possibilidade de re-visão de algumas políticas asse-guradas por lei.

    “Eu me candidatei a governador do Estado e tinha uma razoável consciência das dificuldades que nós teríamos que enfrentar. Não entrei en-ganado, sei que é difícil, disse em toda a campanha que seria difícil, eu não me candidatei a salvador da pátria. Tem muitas dificuldades, vou fazer o meu papel. Agora, todo mundo tem que colaborar para sairmos desse buraco. Estamos atola-dos e cabe a todos contribuir para que nós saiamos disso, se-não o prejuízo será muito gran-de e muito maior. Eu vou fazer a minha parte, mas espero que todos façam a sua”.

    Fonte: Olhar Direto

  • Dia da Consciência Negra.Proposto pela deputa-

    da Benedita da Silva (PT-RJ) e promovido pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mu-lher, com apoio da Secretaria da Mulher da Câmara, o semi-nário abre a campanha inter-nacional "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres", que acontece en-tre os dias 25 de novembro e 10 de dezembro.

    “Entre 2003 e 2013, o número de mulheres negras assassinadas em função da condição de gênero cresceu 54% enquanto o índice de mu-lheres brancas assassinadas caiu 10% no mesmo período”, destacou a deputada Erika Kokay (PT-DF). Ela ainda trou-xe números mostrando que a violência doméstica atinge principalmente as mulheres negras, que representam 58% das ligações ao Disque 180, a Central de Atendimento à Mu-

    As mulheres negras no Brasil são o segmento da população onde se concen-tra o maior número de femi-nicídios, além de ser também

    aquele que mais sofre com a violência doméstica e obs-tétrica, a mortalidade ma-terna e a criminalização do aborto. Estas foram algumas

    das conclusões do seminário “Mulheres Negras Movem o Brasil: visibilidade e oportu-nidade”, promovido pela Câ-mara dos Deputados neste

    20 de novembro: Espe-cialista esclarece dife-renças entre crime de injúria racial e racismo

    Neste próximo dia 20 de novembro, o país celebra o Dia da Consciência Negra. A data denota uma neces-sidade muito grande de debater e propor soluções contra a violência que mata um jovem negro a cada 23 minutos, segundo dados de órgãos nacionais.

    Apesar do racismo e da injúria racial possuírem traços em comum que po-dem acabar fazendo com que exista confusão para que sejam identificados, as consequências são diversas. Diante de tais fatos e com esse tema em evidência, po-dem surgir dúvidas a respei-to dos crimes relacionados a essa temática.

    Segundo o professor e especialista em Direito Penal, sócio da Pantaleão Sociedade de Advogados, Leonardo Pantaleão, injú-ria preconceito é um crime onde o infrator se utiliza de aspectos relativos à raça, cor,

    etnia e religião para atribuir qualidade negativa à vítima. Já o crime de racismo se re-fere a uma conduta crime com um agravante não só sob o aspecto moral, mas também na interpretação jurídica, já que, diferente da injúria, é inafiançável e im-prescritível.

    O advogado ressal-ta que a injúria racial possui pena de reclusão, de 1 a 3 anos e multa. Pena relativa-mente pequena, admitindo a suspensão condicional do processo. É um crime con-tra a honra subjetiva da ví-tima. Somente se processa mediante representação do ofendido.

    Ao contrário da injú-ria racial, cuja prescrição é de oito anos – antes de tran-sitar em julgado a sentença final –, o crime de racismo é inafiançável e imprescri-tível, conforme determina o artigo 5º da Constituição Federal.

    Mulheres negras são as maiores vítimas de feminicídio no Brasil

    Nova diretora e presidente da Co-der passam por sabatina na Câmara

    Obras de infraestrutura no Paineiras e Oásis devem começar nesta semana

    19 a 25 de Novembro de 2018 GERALpágina 4 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

    Integrantes da nova diretoria e da presidência da Companhia de Desenvol-vimento de Rondonópolis (Coder) foram sabatinados pelos vereadores na Câma-ra de Vereadores durante a sessão da última quarta-feira (21). As indicações de Nivia Calzolari, para a presidência e Erazilene Valentim Silva, para a diretoria administra-tiva e financeira da Coder fo-ram aprovadas pelo plenário.

    Com a sabatina do po-der legislativo as pessoas in-dicadas já poderão começar o trabalho após a publicação dos nomes no Diário Oficial do município.

    Nivia Calzolari se des-tacou no município repre-sentando a força da mulher

    na política e também o des-prendimento no trabalho de campo durante o período em que atuou como secre-

    tária de Infraestrutura do município, desde o início da gestão de Pátio em janeiro do ano passado.

    Indicada para a di-retoria, Erazilene Valentim Silva contou que apesar do conhecimento que já tem sobre a Coder pelo fato de que, por cerca de dois anos, atuou como presidente da comissão de licitação e pre-goeira da empresa, deve encarar um desafio grande e citou dois fatores que de-verão ter atenção especial: a reestruturação organizacio-nal e o equilíbrio econômico e financeiro.

    Nivia substitui Sérgio Roberto Guimarães Silva que pediu exoneração do cargo no final da semana passada. Erazilene vai ocu-par a vaga de Marcelo Mi-randa que também havia pedido exoneração.

    O processo licitatório na modalidade concorrência pública tipo menor preço para contratação da empresa para executar a pavimentação as-fáltica nos bairros Jardim das Paineiras e Parque Residencial

    Oásis foi finalizado. A empresa Amil foi a vencedora tendo o contrato nº 502 celebrado.

    A ordem de serviço foi assinada na sexta-feira (16) e contemplam os serviços de pavimentação, drenagem de

    águas pluviais, acessibilidade nas calçadas, sinalização hori-zontal e vertical das avenidas Perdizes (433 metros lineares), Canários (193 metros lineares) e na rua do Sabiá (415 metros).

    Apesar do feriado do

    Dia da Consciência Negra (20), a expectativa de início das obras é para esta semana e será executada com recurso da Caixa Econômica com contra-partida do município totalizan-do o valor de R$ 2.421.708,52.

    Essa obra visa resolver problemas graves que afe-tam a região, especialmente em períodos chuvosos, pois o sistema de drenagem pluviais vai reduzir o risco de novas erosões no local. Além de sa-nar o problema de poeira em tempos de seca e dará fim nas dificuldades de acesso dos mo-radores às suas residências.

    Três empresas demons-traram interesse pela obra e compareceram para participar do processo realizado pelo departamento de licitações da Prefeitura de Rondonópolis na segunda semana de agosto deste ano.

    lher. Este segmento também é o mais afetado pela morta-lidade materna (56%) e pela violência obstétrica (65%). Os dados são do Ministério da Saúde e da Fundação Oswal-do Cruz (Fiocruz).

    O papel da Justiça na discriminação racial

    A falta de acesso ao sistema de justiça e a direi-tos básicos por parte da po-pulação negra foram temas abordados pela especialista em Direitos Humanos Deise Benedito. “A abolição não foi concluída, não garantiu nenhum direito, não garan-tiu escola, saúde, moradia e terra”, disse, destacando que os negros passaram do “ferro das senzalas aos ferros das grades das prisões”. “Basta ter a pele escura para ser pre-so. Basta estar com um guar-da-chuva, em dia de chuva, para que você seja morto por confundirem um guarda-chu-va com uma metralhadora.”

    Parte dessa situação se deve, de acordo com a representante da Frente de Mulheres Negras do DF e En-torno, a advogada Vera Araú-jo, à distorção em termos de representação no Poder

    Judiciário. Menos de 18% de seus integrantes são ne-gros. “A advocacia brasileira sequer tem um censo sobre a presença de negros e não há registro de conselheiros da OAB ou presidentes da or-dem negros”, apontou.

    A criminalização do aborto também afeta de forma mais cruel a mulher negra. “Elas são as mulheres que são efetivamente objeto da punição ou da persecução penal quando as denúncias são realizadas pelo sistema de saúde”, pontuou Charlene Borges, do grupo de trabalho de mulheres e de políticas et-norraciais da Defensoria Pú-blica da União.

    Givânia Silva, da Arti-culação das Comunidades Negras Rurais Quilombola, destacou que o número de assassinato de quilombolas cresceu aproximadamente 350% entre 2016 e 2017 e esses casos não são investi-gados. Nos últimos 10 anos, segundo ela, o ano de 2017 foi o mais violento para as comunidades quilombolas de todo o Brasil.

    Fonte:Agência Câmara

  • E

    ECONOMIA 19 a 25 de Novembro de 2018 página 5Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

    Trabalhadores que usarão 13º para presentes de Natal chegam a 23%

    Boa gestão eleva Rondonópolis para nível “A” de equilíbrio nas contas

    Inadimplência sobe 4,22% em um ano e atinge 62,89 milhões de pessoas

    Com nota 'C' por exceder gastos com pessoal, MT não pode mais empres-

    tar dinheiro da União

    lor recebido, enquanto 17% pretendem utilizar o dinheiro extra para quitar dívidas em atraso.

    A pesquisa, feita nas 27 capitais do país com 761 pessoas, revelou que 16% vão gastar o 13°salário duran-te as festividades de Natal e Ano Novo e 13% vão pagar despesas essenciais da casa, como contas de água e luz. Para 11%, a alternativa é o uso do recurso para o paga-mento de tributos e impostos típicos de início de ano, como IPTU e IPVA, por exemplo.

    “O dinheiro deveria ser primeiramente pensado para pagar dívidas atrasadas, em-préstimos ou para investir. Se o consumidor tem apenas uma dívida em aberto, é mais fácil resolver o problema. Caso exista mais de uma, o ideal é escolher aquela que

    Estudo da Confedera-ção Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC

    Brasil) indica que dois a cada dez trabalhadores, 23%, que receberão o 13º salário neste final de ano usarão parte do

    dinheiro para comprar pre-sentes de Natal. Outros 27% dos trabalhadores preten-dem poupar ou investir o va-

    Com a 6ª folha de pa-gamento mais cara do país, Mato Grosso está com a Receita Corrente Líquida (RCL) comprome-tida por gastar mais de 60% do orçamento em despesas com pessoal. Com nota C no Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, divulgado na semana passada pela Secretaria do Tesouro Nacional, o estado não tem capacidade de endi-vidamento com o gover-no federal, ou seja, não pode emprestar dinheiro da União. As notas vão de "A a D".

    O governo do estado usou 64,92% do orça-mento para pagar a folha de pessoal e é um dos 14 estados em desequilíbrio fiscal por exceder o limite previsto no Programa de Reestruturação de Ajuste Fiscal (PAF), com a folha de pagamento. Os outros são: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergi-pe, Acre, Paraíba, Rorai-ma, Paraná, Bahia, Santa Catarina e Alagoas.

    Os gastos do governo de Mato Grosso com a fo-lha de pessoal e previdên-

    cia social aumentaram 76% entre 2015, primeiro ano da gestão Pedro Ta-ques (PSDB), e 2018, últi-mo ano, já que ele não foi reeleito para o cargo.

    O secretário estadu-al de Fazenda, Rogério Gallo, afirma que as des-pesas ultrapassaram o estabelecido pela Secre-taria do Tesouro Nacional (STN) por falta de planeja-mento da gestão anterior.

    “Estamos gastando no Poder Executivo 5,29% a mais de acordo com a me-todologia da secretaria do tesouro nacional, que são cerca de R$ 750 milhões (com pessoal e previdência pública)”, afirma o secretá-rio.

    Segundo ele, muitas leis de carreiras foram aprovadas em 2013 e 2014 sem considerar o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) quanto à estimativa do impacto orçamentário e financeiro para os anos seguintes.

    "Deixou uma herança para o governo atual que teve que gastar quase R$ 4 bilhões a mais (por ano) com despesas de pesso-al”, declarou.

    Alguns estados do país e mais de uma centena de municípios devem ter dificul-dades para receber recursos federais no ano que vem, por meio de financiamentos e empréstimos, em razão de notas baixas no sistema de avaliação de crédito do te-souro nacional, que mostra

    em dados e números a capa-cidade de gestão dos Pode-res Executivos dos Estados e Municípios.

    A cidade de Rondonópo-lis, por exemplo, não corre esse risco, pois o município faz parte de um seleto gru-po de cidades brasileiras que contam com o conceito A,

    junto ao Tesouro Nacional. No universo dos municípios com mais de200 mil habitan-tes, somente seis no Brasil conta com esse conceito. A capital do estado, por exem-plo, tem nota B e está abaixo de Rondonópolis.

    Vale destacar que a nota alta conquistada por Rondo-

    nópolis é resultado de um mi-nucioso de gestão , em que houve cortes e um controle profundo de gastos pelo pre-feito Zé Carlos do Pátio.

    Com a nota A, a cidade en-trou na Caixa Econômica Fe-deral em condições de acessar recursos do Programa de Fi-nanciamento à Infraestrutura e Saneamento (Finisa) na or-dem de R$ 107 milhões. Este dinheiro, em grande parte po-derá, ser usado para obras de infraestrutura nos bairros.

    Pela classificação do Te-souro Nacional apenas os municípios com o conceito A pleno como é o caso de Rondonópolis, A- e B podem receber financiamentos fe-derais. Cidade e Estados com conceitos abaixo de B estão legalmente impedidos de re-ceber recursos e devem fazer um verdadeiro saneamento econômico para aumentar a nota e poder buscar dinhei-ro junto ao governo federal, risco que Rondonópolis não corre, graças a austeridade da atual gestão.

    Dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédi-to (SPC Brasil) e pela Confede-ração Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) apontam que o número de inadimplentes cresceu 4,22% no mês de ou-tubro deste ano em relação ao mesmo período de 2017.

    Em números absolutos, estima-se que 62,89 milhões de brasileiros estejam com o CPF

    restrito para fazer compras a prazo ou contratar crédito.

    De acordo com a pes-quisa, o aumento da inadim-plência foi puxado pelo Su-deste, cuja alta observada em outubro foi de 13,30%, além de ser a região do país com o maior número de negativados – 26,10 milhões, o que repre-senta 39% da população adul-ta da localidade.

    Nas demais regiões, as altas foram menos inten-sas, com o Norte registrando 5,31%, o Sul, 4,11%; o Nordes-te 3,91%, e o Centro-Oeste 1,61%.

    Em números absolutos, o Nordeste aparece com 17,42 milhões de negativados, o Sul com 8,48 milhões, o Norte com 5,86 milhões, e o Centro--Oeste com 5,02 milhões.

    O indicador revela ain-da que pouco mais da metade (52%) dos brasileiros que têm entre 30 e 39 anos estão nega-tivados, o que equivale a 17,9 milhões de consumidores.

    Na sequência, estão os consumidores de 40 a 49 anos (14,2 milhões); de 50 a 64 (13,1 milhões); de 25 a 29 (7,7 milhões); de 65 a 84 (5,45 milhões); e dos 18 a 24 (4,3 milhões).

    TIPOS DE DÍVIDASO SPC Brasil calculou

    também o aumento de pesso-as endividadas em determina-das modalidades de serviço.

    De acordo com a en-tidade, o crescimento mais expressivo foi o das dívidas bancárias, que incluem cheque especial, cartão de crédito, em-préstimos, financiamentos e seguros, cuja alta foi de 7,74%.

    O indicador de inadim-plência do consumidor reúne todas as informações disponí-veis nas bases de dados às quais o SPC Brasil e a CNDL têm aces-so. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.

    está atrasada ou optar pela que possui o valor com juros mais altos como, por exem-plo, cheque especial e cartão de crédito”, recomenda o educador financeiro do SPC Brasil José Vignoli.

    Segundo ele, é impor-tante considerar os gastos que costumam aparecer no começo do ano, como o IPTU, as mensalidades escolares e o IPVA, por exemplo. “Assim como a quitação de dívidas atrasadas, a formação de uma reserva para saldar com-promissos típicos de início de ano também deve ser uma prioridade do consumidor. Todos os anos elas apare-cem, mas muitos só deixam para pensar nessas despesas quando elas chegam”, alerta.

    A pesquisa também mostrou que 44% dos en-trevistados pretendem fazer

    alguma atividade que possa gerar renda extra para com-prar mais presentes de Natal. Esse grupo abrange principal-mente os mais jovens (54%) e as pessoas das classes C, D e E (51%). “Muitos consumidores costumam recorrer aos tra-balhos informais e temporá-rios para comprar presentes melhores ou em maior quan-tidade. O Natal é uma data comercial de grande apelo e tem uma importância simbó-lica para as pessoas”.

    Vignoli orienta ainda a não dividir o pagamento dos presentes em muitas parce-las para não sobrecarregar o orçamento com as contas de início de ano, e pesquisar bastante para conseguir bons descontos e condições vanta-josas.

    Fonte: Agência Brasil

    Rondonópolis fica mais perto de recursos federais, municípios e estados com conceitos menores podem perder dinheiro

  • lembrar e honrar a nossa bandeira”, disse o prefeito.

    Um pouco da história do Dia da Bandeira

    O Dia da Bandeira foi criado no ano de 1889, atra-vés do decreto lei número 4, em homenagem a este símbolo máximo da pátria. Como nossa bandeira foi instituída quatro dias após a Proclamação da República, comemoramos em 19 de no-vembro o Dia da Bandeira.

    Nesta data ocorrem, no Brasil, diversos eventos e co-memorações cívicas nas es-colas, órgãos governamen-tais, clubes e outros locais públicos. É o momento de homenagear o símbolo que representa a pátria. As co-memorações ocorrem, ge-ralmente, acompanhadas do Hino à Bandeira, que ressalta a beleza e explica o significa-do da bandeira nacional

    A Praça Brasil, na região cen-tral de Rondonópolis, foi palco de solenidade cívica na manhã dessa segunda feira (dia 19), em comemoração ao Dia da Ban-deira Nacional. A solenidade, contou com as presenças de tro-pas do 18º GAC (Grupo de Arti-lharia e Campanha), do prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio; do secretário de Gestão de Pessoas, Argemiro Ferreira e do vereador Orestes Miraglia, representando a Câmara Muni-cipal.

    Muitos populares que pas-savam pelo local pararam para acompanhar o ato cívico, que começou, pontualmente, ao meio-dia, com hasteamento da bandeira nacional, pelo prefeito Zé Carlos do Pátio.

    Em seguida, houve o canto do Hino da Bandeira e, poste-riormente, a queima simbólica de uma bandeira inservível, con-forme especifica a constituição

    federal.De acordo com o tenente-

    -coronel Pinto, subcomandan-te do 18º Grupo de Artilharia e Campanha (GAC), a solenidade de celebração do Dia da Ban-deira é muito mais que um ato militar, é a comemoração da

    identidade de uma nação pa-triota. “Toda nação precisa de um símbolo para que se crie uma referência”.

    Para o prefeito de Rondonó-polis, a cerimônia é fundamental para o resgate ao civismo. “Um momento em que temos que

    No próximo dia 22 de no-vembro, a Assembleia Legis-lativa realiza audiência públi-ca em Água Boa para discutir

    a manutenção do traçado da Ferrovia Integração Centro--Oeste (Fico). A audiência foi requerida pelo deputado

    Ondanir Bortolini (PSD), o Nininho, por solicitação do prefeito do município, Mau-ro Rosa (PSD), o Maurão, e

    representantes da Câmara Municipal.

    A audiência será realizada no auditório da Universidade Aberta do Brasil (UAB). O pa-lestrante convidado é o eco-nomista Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Atu-almente, Pagot trabalha na estruturação de projetos de infraestrutura logística na im-plantação de portos, vias nave-gáveis, companhias de navega-ção, integração de modais.

    “Nesta audiência vamos debater em caráter con-testatório e reivindicatório a não mudança do traça-do, onde o projeto original compreende o município de Campinorte (GO) a Água Boa (MT), passando por Cocali-nho até Lucas do Rio Verde”,

    explicou Nininho.Nininho ressaltou, que

    caso esse projeto não seja executado, todo um traba-lho de anos será desperdiça-do. “Tive conhecimento de outra alternativa, que seria o município de Querência, nós sabemos o quanto custa um projeto como esse, é onero-so, além do tempo que se perde”, ponderou.

    De acordo com o Movi-mento Pró-Logística, a Fico vai proporcionar um alívio significativo para o escoa-mento dos grãos do Vale do Araguaia, permitindo a redu-ção de custos do frete em aproximadamente 25%.

    Conforme o Instituto Ma-to-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a produ-ção de soja e milho na região representa 32% da produção

    do estado, e até 2025 deve saltar de 20 milhões para 29 milhões de toneladas.

    Para o prefeito Maurão, a ferrovia é extremamen-te importante não apenas para Mato Grosso, mas para todo país. “A Fico representa, além da redução nos custos do transporte, a oportunida-de de novos investimentos, como é caso da exploração de minérios. Hoje o Araguaia é uma fronteira agrícola impor-tante para o país, com mais de 4 milhões hectares para abrir sem causar danos ao meio ambiente, sem falar que o projeto vai fortalecer o trecho da Ferrovia Norte-Sul, e futu-ramente será instalada em Lucas do Rio Verde, tornando--se uma transcontinental por meio do Oceano Atlântico ao Pacífico”,pontuou o prefeito.

    19 a 25 de Novembro de 2018página 6 GERAL Jornal Folha Regional

    ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORES VIGILANTES DE RONDONÓPOLIS - APVVR -

    RONDONÓPOLIS

    EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL EX-TRAORDINÁRIA PARA REATIVAÇÃO, ELEIÇÃO E POSSE DA DIRETORIA EXECUTIVA E CONSELHO FISCAL, REFORMA DO ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORES VIGI-LANTES DE RONDONÓPOLIS - APVVR - RONDONÓPOLIS.

    O Presidente da comissão de Reativação CONVOCA os associados para. 1 A reativação da ASSOCIAÇÃO DOS TRA-BALHADORES VIGILANTES DE RONDONÓPOLIS. 2 Eleição e Posse da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal. 3 Reforma e Aprovação do Estatuto. 4 O que ocorre, no dia 20 de no-vembro de 2018, na Rua Raimundo de Matos 65 Bairro Sagra-da Família ás 08:00 horas, e ás 08:30 em 2º convocação na Rua Raimundo de Matos 65 Bairro Sagrada Família.

    Aurelino N. da SilvaPresidente da Comissão

    TRANSPORTE

    Falar na Peixaria do Rico já é um cartão de visita muito especial para aqueles que conhecem o talento, para os turistas que che-gam a Rondonópolis é um feliz convite para saborear o tradicional cardápio mato--grossense. Vamos conhecer um pouco mais deste cida-dão que tem a sua marca registrada na gastronomia rondonopolitana e mato--grossense.

    Jornal Folha Regional:

    Como foi o seu período de infância em Chapada?

    Rico: Sou natural de Cha-pada dos Guimarães, meus pais Francisco Teotino comerciante de profissão, conhecido pelo apelido carinhoso de Campinho e minha mãe Jovelina Melo Campos sempre se empenha-ram para que nunca faltasse nada parar os filhos. Passei os primeiros anos de infância ao lado dos meus quatro irmãos: Edinei Campos, Francisval, Ed-

    néia e Ednilda. Estudei até o 4º. Ano no Colégio Franciscano de Chapada dos Guimarães, tive-mos uma infância muito feliz.

    JFR: Os seus pais fi-zeram algumas mudanças de cidade, fale um pouco sobre aquele período?

    Rico: A mudança de Chapada para a cidade de Paranatinga se deu por mo-tivo de trabalho de meu pai, que sempre teve o objetivo de oferecer melhores condições para a nossa família. Ele realizou um grande trabalho em Paranatinga, ajudou a organizar a cidade em alguns aspectos, tinha uma visão futurista, é considerado um dos fundadores daquela pro-gressista cidade.

    JFR: Você realizou inúmeras atividades em Cuiabá, quais foram suas experiências na capital mato-grossense, e como foi a sua escolha pelo ramo gastronômico da peixaria?

    Rico: Eu fiquei em Cuia-bá durante 20 anos pratica-mente de 1970 a 1991, fui gerente de Banco, em 1984 abri o restaurante Rico Peixa-ria na capital onde permaneci até 1991. No ramo da peixaria tudo começou quando eu vi uma moqueca de peixe, come-cei a fazer e nunca mais parei.

    JFR: Você hoje é uma celebridade gastronômica

    em Rondonópolis e conhe-cido em praticamente todo o Estado de Mato Grosso, e muito visitado por turistas até de outros países. Fale da sua trajetória de suces-so em Rondonópolis:

    Rico: Aqui em Rondo-

    nópolis eu abri a primeira Peixaria do Rico em 1998 em frente a ADM, depois muitas coisas boas continuaram a acontecer. Abri o Botéco do União que também foi um grande sucesso, passei pela AABB, Canadá Clube e depois fui para o espaço na Médice, era muito bem frequentado

    por empresários, médicos juízes autoridades municipais e estaduais. La aconteceram grandes momentos musi-cais da cidade. Eu tive apoio da Amélia Stefanini com as grandes apresentações do músico Adriano, o grupo de pagode do Cuia, era também um grande momento que in-centivava os clientes e a casa era cheia, nós tivemos a honra também de receber a Banda Marinho Franco.

    JFR: Qual a importân-cia da família na vida de um cidadão?

    Rico: A família é extre-mamente importante na vida de qualquer cidadão, conheci a minha esposa Dilsa Arruda Campos em Cuiabá no dia 13 de Julho de 1973, data tam-bém a morte do influente po-lítico mato-grossense Gastão Miller. Nos casamos no ano de 1975 na Igreja Nsa. do Rosá-rio. Temos três filhos Kleber, conheço pelo apelido Anjão, Greic, conhecido por Batoré e Franciele. Quero ressaltar aqui também o meu genro Douglas, e especialmente o meu irmão Cipriano.

    JFR: Você fez grandes amizades em Rondonópolis e tem uma vasta clientela, você se sente feliz com essa conquista?

    Rico: Graças a Deus eu tenho amigos em todos

    os segmentos da sociedade rondonopolitana, desde em-presários do agronegócio, trabalhadores no coméri-co, universitários, médicos, juízes, pastores, padres e lideranças religiosas de todas as denominações. Mas essa amizade contempla também o nosso diferencial, nós le-vamos o restaurante até as empresas, e também nas re-sidências. O nosso trabalho é artesanal, limpamos o peixe o cliente tem uma ventrecha de primeira qualidade, fazemos tudo com muito carinho e a nossa proposta é atender bem e melhorar sempre.

    JFR: Nós agradece-mos a sua atenção em nos conceder esta entrevista, e para encerrarmos gos-taríamos que você falasse sobre as suas atividades voluntárias:

    Rico: Nós amamos servir, eu e a minha esposa Dilsa faze-mos parte do grupo de apoio da Igreja Católica, sempre procu-ramos nos doar em favor das causas beneficentes. Trabalhar como voluntário nessas causas me dá muita alegria e satisfa-ção, é uma energia que carre-ga a bateria da nossa alma. Agradeço ao Evandro por este espaço especial e a todos que colaboram conosco e apreciam o nosso trabalho na atividade peixaria.

    Edmildo Francisco Campos - Rico O dom de servir que se expandiu o seu

    amor pelo voluntariadopor Lucas Perrone

    Rondonópolis celebra Dia da Bandeira na Praça Brasil

    Ferrovia Integração Centro-Oeste é tema de audiência pública no Vale do Araguaia

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    minha esposa Dilsa fazemos parte do gru-po de apoio

    da Igreja Ca-tólica, sempre

    procuramos nos doar em

    favor das causas benefi-

    centes”

  • Jovens de Rondonópo-lis se destacam nos Jo-gos Escolares Nacional

    Conheça os onze grupos de estudantes premiados no De-safio Criativos da Escola 2018

    A oferta de ensino a distância nas escolas de ensi-no médio dependerá de re-gulamentação nos estados, segundo o ministro da Educa-ção, Rossieli Soares. Terça (20), ele homologou, em Brasília, as novas Diretrizes Curriculares Nacionais da etapa de ensino.

    Pelas novas regras, as escolas poderão ofertar a distância até 20% do ensino médio diurno, até 30% do ensino noturno e até 80% da Educação de Jovens e Adul-tos (EJA).

    “O que foi aprovado pelo CNE (Conselho Nacional de Educação) é que a educa-ção a distância é opcional. A rede fará ou não a oferta de acordo com seu desejo, a sua conveniência e o seu controle de qualidade”, disse.

    As diretrizes vigentes foram revistas pelo CNE para se adequar ao Novo Ensino Médio, aprovado no ano pas-sado.

    Pela nova lei, os estu-dantes passarão por uma for-mação comum a todo o país, definida pela chamada Base Nacional Comum Curricular - ainda em discussão no CNE - e por uma formação específica, que poderá ser em lingua-gens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico.

    Segundo as novas re-

    gras, as aulas a distância de-verão ser preferencialmente dadas na formação específi-ca, mas poderão ser também aplicadas na parte comum.

    SUPORTEÉ necessário, no en-

    tanto, suporte tecnológico e pedagógico apropriado. Os estudantes têm de ter ne-cessariamente acompanha-mento e coordenação de um professor da unidade escolar onde estão matriculados.

    A oferta de EaD (Ensi-no a Distância) foi um ponto polêmico durante a discussão das novas diretrizes. Um dos argumentos contrários é que o EaD fere o direito à con-vivência presencial, um dos direitos educacionais, além disso, pode contribuir para re-duzir a qualidade do ensino.

    O ministro da Educa-ção defendeu a modalidade que, segundo ele, pode “abrir muitas portas de possibilida-des”.

    No ensino médio no-turno, segundo explicou, “o aluno tem a questão do trân-sito, tem uma série de proble-mas. Temos que dar opção e o EaD pode ser modelagem possível, especialmente para atender essa demanda”, ar-gumentou.

    Na Educação de Jo-vens e Adultos (EJA), o minis-tro ressaltou que o Brasil tem

    70 milhões de pessoas que não concluíram a educação básica. “Número assustador e temos que encontrar opções para atender essas pessoas. O EaD pode ser uma ferra-menta”.

    Soares disse, ainda, que os conselhos estaduais de educação ainda terão que definir como as diretrizes na-cionais serão aplicadas.

    “O estado não quer usar, não usará. É opcional, dependerá da aprovação dos conselhos estaduais, que te-rão de normatizar e discutir com as redes as formas de atendimento ideal dentro de cada realidade”, explicou.

    Base Nacional Comum Curricular

    Grande parte das dire-trizes entrará em prática após a aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que está sendo discutida.

    Pela lei do novo ensi-no médio, após a aprovação da BNCC, as redes de ensino públicas e privadas terão até dois anos para aplicar as no-vas regras nas escolas.

    A intenção do Ministé-rio da Educação é que a BNCC seja aprovada ainda este ano, mas isso dependerá da agen-da do CNE.

    Veja outras decisões que constam das novas di-retrizes

    Itinerários formativos: cada município deverá ofer-tar pelo menos dois itinerá-rios formativos em áreas dis-tintas. Para garantir a oferta de itinerários formativos di-versos, podem ser estabele-cidas parcerias entre diferen-tes instituições de ensino. As escolas deverão orientar os estudantes na escolha da for-mação específica. O estudan-te poderá trocar de itinerário ao longo do ensino médio. As regras para isso devem ser estabelecidas pelas redes de ensino.

    Certificações: os es-tudantes que optarem pela formação técnica receberão uma certificação profissional. Haverá possibilidade de fazer vários cursos técnicos de áre-as correlatas, de curta dura-ção. Para cada um dos cursos, o estudante será também certificado.

    Enem: o Exame Nacio-nal do Ensino Médio (Enem) terá que ser modificado para se adequar ao novo ensino médio. O Enem passará a ser realizado em duas etapas. A primeira terá como referência a BNCC e a segunda, os itinerá-rios formativos. O estudante vai escolher a prova que fará na segunda etapa de acordo com a área vinculada ao curso superior que pretende seguir.

    Aproveitamento: os sistemas de ensino poderão estabelecer critérios para que atividades feitas por seus estu-dantes em outras instituições, nacionais ou estrangeiras, se-jam avaliadas e reconhecidas como parte da carga horária do ensino médio, tanto da formação geral básica quanto dos itinerários formativos.

    Profissionais com no-tório saber: os estudantes que optarem pela formação técnica poderão ter aulas com profissionais que te-nham conhecimento com-provado em determinada área, mesmo que não te-nham formação docente.

    O Ministério da Educação publicou na última quinta-feira, 22 de novembro, as regras da edição do primeiro semestre de 2019 do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2019. O docu-mento, que foi publicado no Di-ário Oficial da União, também informa as datas de inscrições e resultado.

    As inscrições para o SiSU 2019/1 ficarão abertas entre os dias 22 e 25 de janeiro, pelo site sisu.mec.gov.br. O sistema continuará divulgando apenas uma chamada regular, que será no dia 28 de janeiro.

    Os selecionados na cha-mada regular do SiSU 2019/1 deverão efetuar matrícula nas

    instituições de ensino superior públicas entre os dias 30 de ja-neiro e 4 de fevereiro.

    Cronograma SiSU 2019/1Inscrições: 22 a 25 de ja-

    neiroResultado: 28 de janeiroMatrículas: 30 de janeiro a 4

    de fevereiroLista de espera: 28 de janei-

    ro a 4 de fevereiroPoderão participar do SiSU

    2019 os estudantes que fize-ram as provas do Enem 2018 e obtiveram nota acima de zero na redação. O resultado do Enem 2018 será divulgado no dia 18 de janeiro.

    No SiSU 2019, os candida-tos poderão escolher até duas

    opções de vaga, indicando, em ordem de preferência, as suas opções de instituição, com lo-cal de oferta, curso e turno, e a modalidade de concorrência.

    Mudança na lista de esperaEntre os dias 28 de janeiro

    e 4 de fevereiro, os candidatos não aprovados em nenhuma das opções de vaga poderão manifestar interesse na lista de espera do SiSU, para uma das duas opções escolhidas no mo-mento da inscrição.

    Até este ano, candidatos selecionados para o curso de segunda opção poderiam ma-nifestar interesse por vaga na primeira opção, mesmo que tenham efetuado matrícula. A

    partir de 2019, quem for apro-vado em curso de segunda op-ção não poderá participar da lista de espera.

    Segundo o MEC, "as mo-dificações na lista de espera visam possibilitar maior liber-dade de escolha para os estu-dantes não selecionados na chamada regular do SiSU. Des-se modo, espera-se também diminuir o tempo de convo-cações da lista de espera para se completar a ocupação do total de vagas ofertadas no processo seletivo, permitindo assim que todos os estudantes sejam matriculados antes do início das aulas dos cursos. As mudanças ainda poderão aju-dar na diminuição de ociosida-de das vagas disponíveis a cada semestre letivo nos cursos de graduação das instituições pú-

    blicas de ensino superior".As listas de espera serão en-

    viadas para as instituições par-ticipantes do SiSU 2019/1, que divulgarão as novas chamadas em seus respectivos sites.

    VAGASO número de total de vagas

    do SiSU 2019/1 será divulgado depois que todas as institui-ções participantes assinarem o Termo de Adesão. No SiSU 2018/1, foram oferecidas 239.716 vagas em 130 insti-tuições públicas de ensino su-perior, entre universidades fe-derais e estaduais, instituições federais e centros de educação tecnológica.

    19 a 25 de Novembro de 2018Jornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO & CULTURA

    FUTSAL E ATLETISMOMEC divulga regras e datas do SiSU 2019

    Estados poderão decidir se darão aulas à distância no ensino médio

    Equipes de Rondonó-polis disputaram os Jogos Escolares Nacional em Natal (RN), entre os dias 16 e 22 de novembro. Os jovens se destacaram no futsal e atle-tismo. A equipe da Escola Estadual Major Otávio Pita-luga (Eemop) ficou entre as sete melhores do torneio de futsal. No atletismo fo-ram duas medalhas: uma de ouro e outra de prata.

    Segundo a Secretaria Municipal de Esporte e La-zer, Arielly Kailayne Montei-

    ro foi campeã no salto em altura, alcançando a marca de 1,67 centímetros. Já, Ro-drigo Vendramin Junior foi vice-campeão no salto em altura, com 1,95 centíme-tros.

    Os dois medalhistas no atletismo treinam em Rondonópolis e são alunos da rede pública de ensino. Arielly estuda na Escola Es-tadual Silvestre Gomes Jar-dim e Rodrigo da Escola Es-tadual Domingos Aparecido dos Santos.

    Bahia, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Des-ses nove estados, das cin-co regiões do país, vieram 11 projetos que vão desde a preservação do meio am-biente e a valorização de mulheres cientistas até o fortalecimento do audio-visual como ferramenta da pedagógica. Essas inicia-tivas foram selecionadas por um grupo de dez jura-dos para serem premiados na 4ª edição do Desafio Criativos da Escola.

    O Desafio Criativos da Escola seleciona dez inicia-tivas na categoria nacional, além de mais um projeto a ser premiado dentre os en-viados dos 105 municípios onde atua o Instituto Voto-rantim, parceiro da iniciati-va desde 2016.

    CONHEÇA OS PRE-MIADOS:

    A TV Degase e o Na Pis-ta – Estudantes do 7°ano do ensino fundamental, do 1º e do 3º ano do ensino médio do Colégio Estadual Candeia e do Colégio Esta-dual Luiza Mahin / Rio de Janeiro (RJ)

    Apoio à recuperação am-biental – Estudantes do 2º e do 3º ano do ensino médio do Colégio Estadual Delmi-ro de Miranda Britto / Ca-nindé de São Francisco (SE)

    BanCoP: o banco co-munitário de Pindoretama – Estudantes do 1°, 2° e 3° ano do ensino médio da E. E. M. Julia Alenquer Fonte-nele / Pindoretama (CE)

    Cabelo, autoestima e construção da identidade

    da menina negra – Estu-dantes do 6º e do 8º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Professora Leila Mara Avelino / Suma-ré (SP)

    Centro de Pesquisa Continuada pela Igualdade de Gênero Nísia Floresta – Estudantes do 2° ano do ensino médio da E. E. E. P Professor José Augusto Torres / Senador Pompeu (CE)

    Cinezito: a educação através do cinema – Estu-dantes do 9º ano do ensi-no fundamental da EMEF Professor José Carlos Ni-coleto Zito / São Paulo (SP)

    Escola e comunidade: vida e futuro – Estudantes do 1º e do 3º ano do ensi-no

    médio da Escola Esta-dual Vila Rica / Vila Rica (MT)

    Guarda-chuvas amare-los – Estudantes do 1°, do 2° e do 3° anos do ensino médio da Escola Estadual Frederico José Pedreira Neto / Palmas (TO)

    Minas na ciência – Estu-dantes do 3° ano do ensino médio do Colégio Estadual Aldemiro Vilas Boas / São Miguel das Matas (BA)

    Tigre Branco: um apli-cativo para salvar vidas – Estudantes do 8º e do 9º anos do ensino fundamen-tal da Escola Municipal de Ensino Fundamental 25 de Julho / Campo Bom (RS)

    Dicionário indígena ilustrativo: resgatando a língua Ofaié e Guarani – Es-tudantes do 6° ano do ensi-no fundamental da Escola Municipal Antônio Henri-que Filho / Brasilândia (MS)

  • Em Cartaz: de 22/11 a 28/11 Gênero: Animação DubladoClassificação: LivreDuração: 90 min

    19 a 25 de Novembro de 2018 GERALpágina 8 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

    13:50 - 15:45 - 19:35

    13:40 - 16:20 (3D), 16:30, 19:00, 19:00 (3D), 19:10 21:40

    16:20 (3D), 16:30, 19:00, 19:00 (3D), 19:10 21:40

    Filme: O Grinch SALAS 03Filme: BOHEMIAN RHAPSODY Filme: Tudo Por Um Pop Star

    Em Cartaz: de 22/11 a 28/11 Gênero: Drama DubladoClassificação: 14 anosDuração: 131 min

    Em Cartaz: de 22/11 a 28/11Gênero: Comédia NacionalClassificação: LivreDuração: 88 min

    QUA. , SÁB., DOM.:

    SÁB., DOM.:

    SEG., TER., QUI., SEX.: SEG., TER., QUA., QUI., SEX.,

    SALAS 03SALAS 02

    13:50 - 15:45 - 17:4021:4514:30

    SEG., TER., QUA., QUI., SEX., SÁB., DOM:SÁB., DOM:

    Condições climáticas desfavoráveis podem com-prometer a segurança no trânsito. A chuva, além de re-duzir a visibilidade do moto-rista, interfere na aderência e estabilidade do veículo.

    Por isso, os especialis-tas recomendam atenção re-dobrada durante os momen-tos de "tormenta" para evitar transtornos e acidentes.

    A pedido da Perkons, empresa especializada em gestão de trânsito, especia-listas dão dicas para que os motoristas dirijam com segu-rança na chuva.

    Ordeli Savedra Gomes, Tenente Coronel da Briga-da Militar em Porto Alegre e especialista em Legislação de Trânsito, afirma que é es-sencial que os condutores reduzam a velocidade e au-mentem a distância entre os veículos em 50%, como reco-mendam os cursos de direção defensiva.

    "Levamos de três a

    quatro segundos para per-ceber uma situação de risco e, além disso, o tempo de frenagem é maior quando a pista está molhada.

    Daí a importância de manter uma boa distância en-

    tre os carros", diz Gomes. A pedagoga e especia-

    lista em trânsito Eliane Piet-sak enfatiza que, no trânsito das grandes cidades, com uma grande frota e tráfego intenso, é cada vez mais difícil

    manter uma distância segura entre os veículos.

    Contudo, em dias de chuva, essa medida preven-tiva precisa ser levada ainda mais a sério.

    "Com uma distância maior entre os veículos dá tempo de frear em caso de emergência ou se algum obs-táculo aparecer na pista.

    Além disso, também é fundamental manter uma velocidade reduzida para que não ocorram freadas brus-cas", recomenda.

    Ele explica ainda que, além do grande volume de água, o óleo derramado e outras sujeiras deixadas pe-los caminhões e demais ve-ículos também contribuem para tornar a pista mais es-corregadia.

    "A chuva acaba espa-lhando o óleo que estava concentrado em parte da via e esse é mais um fator que pode ocasionar acidentes", alerta Gomes.

    Chuva, alta velocidade e desgaste nos pneus são uma combinação perigosa

    Com planejamento e administração inteligente, que estamos levando lama asfáltica, tapa buraco e asfalto novo, em bairro tão esquecido e carente e agora o sorriso é largo de nossa gente. Investimento grandiosos em pontes e estrada, revitalização do centro, ciclo via e calçadas, aduelas para drenagem, na Av. dos estudantes e W11 que também recebe a ponte, assim como no nal da avenida Goiânia, com uma parceria público e privado, é vários investimento que você nunca viu. Da zona norte a zona sul de leste a oeste, Alfredo de Castro, Cidade de Deus, Edelmina Querubim, Farias, São Francisco, Jd Ebenézer, e muita obra que não para por ai. Ligação da Avenida Lions a BR, o cartão postal da cidade.É Rondonópolis que não para de crescer.

    É ECONOMIZANDO E UTILIZANDO

    OS PRÓPRIOS RECURSOS QUE PODEMOS MELHORAR A VIDA DE NOSSA GENTE.

    Filme: Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald Em Cartaz: de 22/11 a 28/11 Gênero: Ação DubladoClassificação: 14 anosDuração: 112 min

    SALAS 01 e 3