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I S S N 0 8 7 4 - 8 7 9 9
olitécnica Revista Científica
Nº 17 • Dezembro de 2010
• A abordagem da pobreza e exclusão social: conceitos, dimensões,
variáveis e indicadores do fenómeno
• Contexto de implemenação e integração da plataforma Moodle no
Instituto Superior Politécnico Gaya
• Envolvimento parental nas escolas
• Integração da plataforma Moodle no contexto educativo do Instituto
Superior Politécnico Gaya:Um modelo para a criação de ciclos de
formação
• O turismo idiomático como forma de conhecimento e aprendizagem
das raízes lusitanas:o potencial da região de turismo Porto e Norte
de Portugal
• Oportunidades para o E-learning no Contexto da Web 2.0
• Principais Desafios no Ensino do Empreendedorismo
• Vivências académicas no ISPGaya
• Uma dedução original da equação E=mc2
Instituto Superior Politécnico Gaya Av. dos Descobimentos, 333 4400-103 Vila Nova de Gaia www.ispgaya.pt
9 770874 879002
I S S N 0 8 7 4 - 8 7 9 9 Instituto Superior Politécnico Gaya Av. dos Descobimentos, 333 4400-103 Vila Nova de Gaia www.ispgaya.pt
Instituto Superior Politécnico Gaya Politécnica www.ispgaya.pt http://politecnica.ispgaya.pt
Politécnica • 2010 • nº 17 Pág. 1
Índice
Editorial ................................................................................................................................................................. 3
A abordagem da pobreza e exclusão social: conceitos, dimensões, variáveis e indicadores do fenómeno ............................. 5
– José Carlos Pereira de Morais
Contexto de implemenação e integração da plataforma Moodle no Instituto Superior Politécnico Gaya ................................ 19
– Mário Dias Lousã, José Duarte Santos, José Augusto Moneiro, Glória Soares, Nuno Queirós Rodrigues
Envolvimento parental nas escolas .............................................................................................................................. 27
- Juliana Machado, Ana Paula Cabral
Integração da plataforma Moodle no contexto educativo do Instituto Superior Politécnico Gaya:
Um modelo para a criação de ciclos de formação ......................................................................................................... 35
- Nuno Queirós Rodrigues, José Augusto Monteiro, José Duarte Santos, Ana Paula Cabral
O turismo idiomático como forma de conhecimento e aprendizagem das raízes lusitanas:
o potencial da região de turismo Porto e Norte de Portugal ............................................................................................. 43
- Diana Silva, Paula Cardona
Oportunidades para o E-learning no Contexto da Web 2.0 ............................................................................................. 55
- Jorge Manuel Simões
Principais Desafios no Ensino do Empreendedorismo .................................................................................................... 69
- Fernando Luís Ferreira de Almeida
Vivências académicas no ISPGaya .............................................................................................................................. 77
– Maria da Conceição Marques, Ana Paula Cabral
Uma dedução original da equação E=mc2 .................................................................................................................... 87
– Joaquim Albuquerque de Moura Relvas
Curiosidades ........................................................................................................................................................... 91
– Joaquim Albuquerque de Moura Relvas
Formação dos docentes/investigadores do ISPGaya (2010) ........................................................................................... 93
Publicação em livro no âmbito dos projectos desenvolvidos pelo CIDISPGaya (2010) ........................................................ 98
Normas para os autores ........................................................................................................................................... 99
Pág. 2 Politécnica
Ficha Técnica Director João de Freitas Ferreira
Sub-Director José Manuel Moreira
Editor João de Freitas Ferreira
Corpo Editorial Ana Paula Cabral
Joaquim Moura Relvas
José Duarte Santos
Maria Isabel Carvalho
Comissão Científica Carlos Costa, Prof. Doutor (Univ. de Aveiro, Portugal)
Dorothy Bedford, Profª. Doutora (Univ. Roehampton, Reino Unido)
Ferreira da Silva, Prof. Doutor (Univ. do Porto, Portugal)
Iria Brzezinski, Profª. Doutora (Univ. Católica de Goiás, Brasil)
João Álvaro Carvalho, Prof. Doutor (Univ. do Minho, Portugal)
Joaquim Agostinho, Prof. Doutor (Univ. do Porto, Portugal)
José Candeias Filipe, Prof. Doutor (Inst. Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Portugal)
José Tavares, Prof. Doutor (Univ. de Aveiro, Portugal)
Maciel Barbosa, Prof. Doutor (Univ. do Porto, Portugal)
Manuel Leão, Pe (Fundação Manuel Leão, Portugal)
Mário Dias Lousã, Prof. Doutor (Inst. Superior Politécnico Gaya, Portugal)
Vasconcelos Raposo, Prof. Doutor (Univ. de Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal)
Pré-impressão e impressão Claret - Companhia Gráfica do Norte
Rua Venceslau Ramos s/nº
4430-929 Avintes
www.graficaclaret.com
Administração e redacção Instituto Superior Politécnico Gaya
Av. dos Descobrimentos, 333
4400-103 Vila Nova de Gaia
www.ispgaya.pt
Tels. 22 374 57 30 / 3
Fax 22 374 57 39
Propriedade CEP - Cooperativa de Ensino Politécnico, CRL
ISSN 0874-8799
Registo DGCS nº 123623
Depósito Legal nº 153740/00
Frequência Anual
Nº 17
Dezembro de 2010
Tiragem 500 exemplares
Preço número avulso 3,25 euros
Os artigos são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.
As opiniões expressas pelos autores não representam necessariamente posições da CEP.
Instituto Superior Politécnico Gaya Politécnica www.ispgaya.pt http://politecnica.ispgaya.pt
Politécnica • 2010 • nº 17 Pág. 3
Editorial
1. Portugal, para ser um país industrialmente competitivo, terá de dispor de sólidas estruturas de ensino, quer no ensino secundário
quer no ensino superior, que preparem quadros profissionais de alto nível, capazes de promover a inovação e o progresso. Cientes
da urgência de colmatar lacunas graves do sistema de ensino português, um grupo de Colégios da Zona Norte (INA, Amarante, Gaia
e Carvalhos) lançaram, em 1983, os Cursos Técnico-profissionais. Entregues os primeiros diplomas, as instituições promotoras do
projecto verificaram que este não se esgotava no 12º Ano e que deveria também servir de ponte para o ensino superior. Lançaram
então, em 1990, o Instituto Superior Politécnica Gaya (ISPGaya).
O ISPGaya não surgiu, pois, da febre de criação, quase espontânea, de Institutos Politécnicos. Antecipou-se a ela. Partiu do princípio
de que, numa sociedade moderna e tecnológica, não era razoável continuar a investir em modelos clássicos de formação mantendo
em funcionamento cursos sem qualquer perspectiva de aproveitamento social e profissional e, muitas vezes, criando falsas expec-
tativas aos nossos jovens. No momento em que Portugal se preparava para a sua plena integração económica, política e social na
Comunidade Europeia, era preciso arriscar e inovar. A falta de quadros médios para as empresas, para os serviços, para as autar-
quias, entre outros, deveria ter a consequente resposta por parte dos governantes, dos agentes económicos e das instituições de
ensino superior. Era urgente vencer a aposta na diversificação da formação técnica e profissional dos portugueses.
Era aqui que radicava a necessidade e urgência da criação do ISPGaya, com a pretensão de promover um ensino politécnico mus-
culado e dignificado. Não se tratava de pôr em causa o papel fundamental do Ensino Universitário nem tão pouco se pretendia
criar-lhe uma via alternativa.
Os dois subsistemas de Ensino Superior não são alternativos, são complementares. Também não se distinguem pela qualidade de
ensino ou falta dele; ambas devem garantir uma alta qualidade de ensino. A diferença está nos objectivos a atingir e nos métodos
a seguir para atingir tais objectivos. Enquanto que a Universidade prepara cientistas e técnicos para a investigação científica e para
a concepção de altos projectos, recorrendo preferencialmente a métodos mais teóricos, o ISPGaya, não pondo de lado a formação
científica, pretende formar técnicos de nível superior para a produção, ministrando-lhes uma sólida formação teórica e baseando o
seu ensino na prática laboratorial e no contacto com as empresas.
O ISPGaya propõe-se atingir os seguintes objectivos: a) assegurar a diversificação da formação técnica e profissional; b) promover a
investigação tecnológica, científica