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Newsletter Fevereiro 2012

Oliveira de Frades Dos Marcos da História… …Às Marcas do ... · ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre

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Newsletter Fevereiro 2012

Oliveira de FradesDos Marcos da História……Às Marcas do Progresso

Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

Prof. Manuel Lopes Martinho

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Caros munícipes/cidadãos:

O mês de fevereiro �ca marcado por um ensaio sobre o estudo judiciário injusto e inesperado do Governo da República.Pasme-se! Diz o estudo que deveria ser extinto o Tribunal de Oliveira de Frades.Contrariando todos os indicadores sérios e isentos do INE, desde o aumento do poder de compra aos indicadores populacionais, económicos, de qualidade de vida, entre outros, o Estado cegamente tenta “tapar o sol com a peneira”, fechando a nossa Casa da Justiça. De realçar um estudo credível e imparcial realizado em 2007 pela Universidade de Coimbra que indicava a manutenção do Tribunal de Oliveira de Frades.Com a força dos nossos argumentos e a certeza da nossa pretensão, lutaremos até às nossas últimas forças para evitar esta decisão impensada e infundada.Com a vossa ajuda, por todos nós…

Luís Vasconcelos

Oliveira de FradesDos Marcos da História……Às Marcas do Progresso

Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

Prof. Manuel Lopes Martinho

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Assembleia Municipal aprovou moção contra a proposta de encerramento do Tribunal de Oliveira de Frades

A Assembleia Municipal de Oliveira de Frades, em sessão realizada no passado dia 3 de fevereiro, aprovou uma moção que defende a manutenção do Tribunal Judicial de Oliveira de Frades.Nesta moção foram apresentados vários factos que contrariam os critérios utilizados no Ensaio para a reorganização da estrutura judiciária e que refutam a extinção do Tribunal de Oliveira de Frades. Para além disso, neste estudo é feita a comparação direta com o Tribunal de Vouzela, que segundo o mesmo deverá manter-se. Usando este termo de comparação e contrariando a proposta apresentada pelo Governo, a moção realça o facto do Tribunal de Oliveira de Frades apresentar um maior volume processual relativamente ao de Vouzela, do concelho de Oliveira de Frades revelar apenas uma diminuição da população em 3,20% em detrimento de 11,45% no concelho de Vouzela, das instalações do Tribunal de Oliveira de Frades, considerando a área edi�cada, a área envolvente, a localização e as demais infraestruturas serem melhores do que as de Vouzela, entre outros fatores.Face aos argumentos apresentados, a Assembleia enviou a referida moção às mais altas enti-dades do nosso Estado para assim demonstrar a sua incompreensão e indignação mediante a evidência dos factos, apelando à justa manutenção do Tribunal de Oliveira de Frades.

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Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

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Município promoveu com êxito mais um des�le de Carnavalem Oliveira de Frades

O Município de Oliveira de Frades promoveu com êxito, no dia 19 de fevereiro, mais um des�le de Carnaval em Oliveira de Frades, que contou com a participação de diversos grupos e carros alegóricos que des�laram pelas principais ruas da vila. Das apresentações dos Grupos de veículos, o primeiro lugar foi atribuído à ACROF (Associação Cultural e Recreativa de Oliveira de Frades) com o tema “Os Piratas”, o segundo lugar à Casa do Povo de Ribeiradio com o tema “Combustível” e o terceiro lugar à Asso-ciação Cultural e Recreativa dos Jovens de Vilarinho com o tema “O Tribunal”. Por sua vez, no que concerne aos Grupos de Bombos, o primeiro lugar foi atribuído aos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades.Para além do tradicional des�le, este evento contou também com a atuação do Grupo “Fãs da Farra” que animou o evento na Praça das Finanças, trazendo mais som e alegria ao mesmo.De realçar o empenho e a criatividade de todos os participantes que propiciaram um Carnaval divertido em Oliveira de Frades.

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Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

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Pavilhão de Arcozelo das Maias

Circular Nascente

Limpeza de arruamentos entre Antelas e Santa Cruz

Execução de passeios na EM 617 - Reigoso

Limpeza de arruamentos entre a Várzea e Reigoso

Alargamento de caminho em Destriz

Limpeza de arruamentosentre a Várzea e Antelas

Execução de Passeios na Rua Dr. Albino Luís Santos

Pavimentação de alargamento de caminho em Entráguas - Reigoso

Biblioteca Municipal de O. Frades

Limpeza de arruamentos entre a Várzea e o Ladário

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Via Estruturante

Pavimentação de caminho do Alqueva em Pinheiro

Repavimentação de caminhos em Destriz

Pavimentação da Rua dos Casais em Arca

Repavimentação de caminhos em Bispeira

Pavilhão de Ribeiradio

Requali�cação da Zona Industrial

Pavimentação de arruamento em Pinheiro

Requali�cação da Bancada Coberta do Parque Desportivo

Pavilhão Desportivo Municipal de O. Frades

Pavimentação de caminho em Pereiras

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Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

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Construção da ETA – Estação de Tratamento de Água da Zona Industrial de Oliveira de Frades

Está aberto o processo do concurso para a construção de uma ETA – Estação de Trata-mento de Água da Zona Industrial de Oliveira de Frades, cuja implantação é contígua ao açude/paredão da Barragem das Caínhas. Este projeto vem complementar um con-junto de investimentos, tais como a amplia-ção e requali�cação da Zona Industrial, obra que se encontra a decorrer de capital importância para o concelho, que inclui um

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Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

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conjunto de intervenções, entre as quais a construção de novos reservatórios de água, de conduta adutora e a reabilitação do açude da Barragem das Caínhas.A Estação de Tratamento de Água, com cons-trução estimada em dois milhões de euros, aguarda assim a abertura do período de can-didaturas ao POVT (Programa Operacional de Valorização do Território), no âmbito do QREN (Quadro de Referência Estratégico

Nacional).Desta forma, é melhorada a qualidade da água para cerca de 85% da população do concelho de Oliveira de Frades, o que signi�ca que esta empreitada representa, de forma inequívoca, um grande contributo para a qualidade de vida das populações e empresas instaladas na Zona Industrial de Oliveira de Frades.

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Município de Oliveira de Frades promoveu ação de formação e divulgação de Minibasquete

O Município de Oliveira de Frades promoveu, no passado dia 17 de fevereiro, uma ação de formação e divulgação de Minibasquete, que contou com a presença do Coordenador Nacional desta modalidade, Professor San Payo Araújo. O investimento no Desporto e na Saúde rea-lizado por este Município, tem-se revelado de várias formas, sempre na procura de melhor qualidade de vida associada a um Desporto

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Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

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para todos.Na procura desse propósito, desenvolveu-se esta ação que teve como destinatários os Técnicos de Desporto, e que foi constituída por uma parte teórica que decorreu no Museu Municipal e por uma parte prática que decorreu, durante a tarde, no Pavilhão Municipal de Oliveira de Frades. O Município agradece, assim, ao Coordena-dor Nacional desta Modalidade e a todos os participantes que, em conjunto, proporciona-ram uma evolução do conhecimento nesta área.

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Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

Prof. Manuel Lopes Martinho

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Oliveira de FradesDos Marcos da História……Às Marcas do Progresso

Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

Prof. Manuel Lopes Martinho

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Oliveira de FradesDos Marcos da História……Às Marcas do Progresso

Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

Prof. Manuel Lopes Martinho

DIABETES

A Diabetes, Diabetes Mellitus, é uma doença crónica com grandes e graves implicações a nível cardiovascular, sendo a principal causa de insu�ciência renal, das amputações de membros e de cegueira. Esta doença é a quarta causa de morte nos países desen-volvidos e de acordo com os dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), a cada 10 segundos que passa morre uma pessoa.Perante o diagnóstico da Diabetes Mellitus, numa pessoa, poderemos estar confronta-dos com uma realidade, mais ou menos pesada; o facto de uma cura clínica não se colocar nesse momento, mas apesar deste facto, existem um conjunto de medidas e ações com grandes possibilidades de um tratamento e�caz, continuado, permitindo equilibrar essa pessoa, fugindo ou pelo menos retardando o possível aparecimento das complicações, mais ou menos graves, que se podem considerar “típicas”.

Segundo os números da Federação Interna-cional da Diabetes (IDF), existiam em 2007 cerca de 246 milhões de pessoas com diabe-tes, prevendo a mesma fonte cerca de 438 milhões para 2030 – correspondendo a um aumento global de 55% nos próximos 20 anos.

Consciente da gravidade da situação a nível mundial, a Assembleia Geral das Nações Unidas, através de Resolução de 14 de dezembro de 2006, decidiu encorajar os estados-membros a desenvolverem políticas nacionais para a prevenção, tratamento e controlo da diabetes.

Em Portugal estima-se que um terço da população, entre os 20 e os 79 anos, tenha diabetes e destes cerca de 43% desconhe-cem que têm a doença.Segundo o Estudo de Prevalência da Diabe-tes em Portugal 2009, a prevalência da diabe-tes veri�cada para a população portuguesa é de 11,7%.Do total estimado de doentes, apenas tinham diagnóstico prévio 6,6% e 5,1% não sabiam que tinham diabetes. Na Região Centro a prevalência da diabetes é estimada em 10,7%, sendo 6,4% diabéticos já diagnosticados e 4,3% diabéticos não diag-nosticados.

Em números absolutos o Estudo aponta ora a existência de 905 035 portugueses entre os 20 e os 79 anos com diabetes, dos quais 395

134 (43,6%) não sabem que são portadores desta doença crónica. Estima-se que 23,2% dos portugueses entre os 20 e os 79 anos são “pré - diabéticos”, o que corresponde a 1 782 663 pessoas.Mais de 1/3 da população portuguesa (34,9%) entre os 20 e os 79 anos (2 687 698 portugueses), sofre de diabetes ou de “pré- diabetes”. Existe em Portugal, desde a década de 70, um Programa Nacional para a Diabetes que tem sido alvo de atualizações, a última das quais em 2008, com o objetivo de inverter a tendência de crescimento da doença e das suas complicações.Na nossa região e apesar dos muitos esforços levados à prática, mobilizando o empenho pro�ssional, dos médicos, enfermeiros e outros, elementos das unidades de saúde, do Serviço Nacional de Saúde, com a aplicação de planos de ação nacionais e estratégias locais, sempre no sentido da promoção, da prevenção e tratamento destes doentes, muito ainda haverá para fazer, nomeada-mente, procurando outros e mais parceiros nas comunidades locais.É já uma realidade o reforço feito junto das nossas populações, com a disponibilização do rastreio da retinopatia diabética, as con-sultas, programadas e isentas de taxas mo-deradoras de Diabetes nos Centros de Saúde, a consulta de vigilância do Pé Diabético, a consulta de nutricionismo nos Centros de Saúde para esta patologia. Temos a noção que ainda �ca muito por fazer, no entanto,

face a esta verdadeira “epidemia” das nossas sociedades modernas, o combate vai-se fazendo sempre com os meios possíveis. As complicações resultantes desta doença, tais como a cegueira, amputações não traumáticas dos membros inferiores, insu-�ciência renal terminal e doenças cardiovas-culares, cujo aparecimento poderá ser evitado ou retardado, desencadeiam um impacto negativo na qualidade de vida do diabético, com repercussão evidente nas suas famílias, bem como na sociedade em geral, pelas implicações diretas na qualidade de vida, mas também, pelas implicações económicas pesadas que promove. Os tempos que vivemos são difíceis e as limita-ções económicas que os países enfrentam, determinam opções, e os esquemas de trata-mento da Diabetes são cada vez mais caros, bem como o número de novos diabéticos são expressivos, pelo que tudo o que se possa fazer pela prevenção deverá ser encarado como benefícios/lucros e não como custos para o Sistema de Saúde.

Esta doença caracteriza-se pelo apareci-mento de níveis elevados de um “açúcar” - a glicose - no sangue do doente, sendo conhe-

cida como a doença dos 3 “P” devido a manifestar-se de uma forma clássica por estes três sintomas:1-Polidipsia (sede muito intensa);2-Poliúria (volume urinário aumentado);3-Polifagia (fome aumentada).Infelizmente é vulgar fazer-se o diagnóstico da Diabetes já numa fase avançada da evolução natural desta doença. Mais de metade dos Diabéticos só são “descobertos” numa altura em que já sofrem de algumas das complicações desta doença como são as lesões ao nível dos olhos, dos rins, dos nervos, da pele, do coração e sistema circulatório.No entanto, com a introdução de um trata-mento, multidisciplinar, e de forma adequado ao doente concreto, que se encontra sob a nossa observação, pode-se impedir, retardar ou mesmo regredir algumas das lesões das várias complicações tardias desta patologia crónica, nomeadamente em alguns “órgãos alvo” mais sensíveis à ação degenerativa, como serão as seguintes situações:

COMPLICAÇÕES TARDIAS DA DIABETES 1- Olhos / Visão - alterações mais ou menos pronunciadas da acuidade visual, chegando mesmo à cegueira;2- Rins - Insu�ciência Renal, Hipertensão Arterial;3- Sistema Circulatório - Alteração na circula-ção sanguínea dos membros inferiores ( Pé Diabético) com possibilidades de Gangrena. Atingimento do “Coração” com aparecimento

de doença Coronária -“angina de peito” , enfarte agudo do miocárdio.

TRATAMENTOPara um adequado tratamento de um Diabé-tico concorrem uma série de medidas que devem ser assumidas no quotidiano destes doentes e a saber:1- Medidas dietéticas - alimentação variada e fracionada (6 refeições ao dia com uma ingestão moderada de açúcar, gorduras, álcool e sal. Sempre que possível sob orienta-ção de um programa a ser elaborado pelo nutricionista e adaptado a cada doente);2- Combate ao sedentarismo - uma prática de atividade física diária (o caminhar sempre que possível). Programas de Educação para a Saúde com promoção de “estilos de vida saudáveis”;3- Terapêutica farmacológica sob indicação médica - antidiabéticos orais (comprimidos) ou o uso de insulina por via parentérica ou mesmo com o uso de “bomba de insulina”;4- Controle regular laboratorial de vários parâmetros, e no respeito de Normas de Orientação Clínicas, no que diz respeito à sua periodicidade e extensão dos parâmetros a vigiar.

António Cabrita Grade Dr.Presidente do Conselho Clínico do Agrupa-

mento de Centros de Saúde Dão-Lafões IIMédico Especialista em Medicina Familiar/

CG da Ordem dos Médicos

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DIABETES

A Diabetes, Diabetes Mellitus, é uma doença crónica com grandes e graves implicações a nível cardiovascular, sendo a principal causa de insu�ciência renal, das amputações de membros e de cegueira. Esta doença é a quarta causa de morte nos países desen-volvidos e de acordo com os dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), a cada 10 segundos que passa morre uma pessoa.Perante o diagnóstico da Diabetes Mellitus, numa pessoa, poderemos estar confronta-dos com uma realidade, mais ou menos pesada; o facto de uma cura clínica não se colocar nesse momento, mas apesar deste facto, existem um conjunto de medidas e ações com grandes possibilidades de um tratamento e�caz, continuado, permitindo equilibrar essa pessoa, fugindo ou pelo menos retardando o possível aparecimento das complicações, mais ou menos graves, que se podem considerar “típicas”.

Segundo os números da Federação Interna-cional da Diabetes (IDF), existiam em 2007 cerca de 246 milhões de pessoas com diabe-tes, prevendo a mesma fonte cerca de 438 milhões para 2030 – correspondendo a um aumento global de 55% nos próximos 20 anos.

Consciente da gravidade da situação a nível mundial, a Assembleia Geral das Nações Unidas, através de Resolução de 14 de dezembro de 2006, decidiu encorajar os estados-membros a desenvolverem políticas nacionais para a prevenção, tratamento e controlo da diabetes.

Em Portugal estima-se que um terço da população, entre os 20 e os 79 anos, tenha diabetes e destes cerca de 43% desconhe-cem que têm a doença.Segundo o Estudo de Prevalência da Diabe-tes em Portugal 2009, a prevalência da diabe-tes veri�cada para a população portuguesa é de 11,7%.Do total estimado de doentes, apenas tinham diagnóstico prévio 6,6% e 5,1% não sabiam que tinham diabetes. Na Região Centro a prevalência da diabetes é estimada em 10,7%, sendo 6,4% diabéticos já diagnosticados e 4,3% diabéticos não diag-nosticados.

Em números absolutos o Estudo aponta ora a existência de 905 035 portugueses entre os 20 e os 79 anos com diabetes, dos quais 395

134 (43,6%) não sabem que são portadores desta doença crónica. Estima-se que 23,2% dos portugueses entre os 20 e os 79 anos são “pré - diabéticos”, o que corresponde a 1 782 663 pessoas.Mais de 1/3 da população portuguesa (34,9%) entre os 20 e os 79 anos (2 687 698 portugueses), sofre de diabetes ou de “pré- diabetes”. Existe em Portugal, desde a década de 70, um Programa Nacional para a Diabetes que tem sido alvo de atualizações, a última das quais em 2008, com o objetivo de inverter a tendência de crescimento da doença e das suas complicações.Na nossa região e apesar dos muitos esforços levados à prática, mobilizando o empenho pro�ssional, dos médicos, enfermeiros e outros, elementos das unidades de saúde, do Serviço Nacional de Saúde, com a aplicação de planos de ação nacionais e estratégias locais, sempre no sentido da promoção, da prevenção e tratamento destes doentes, muito ainda haverá para fazer, nomeada-mente, procurando outros e mais parceiros nas comunidades locais.É já uma realidade o reforço feito junto das nossas populações, com a disponibilização do rastreio da retinopatia diabética, as con-sultas, programadas e isentas de taxas mo-deradoras de Diabetes nos Centros de Saúde, a consulta de vigilância do Pé Diabético, a consulta de nutricionismo nos Centros de Saúde para esta patologia. Temos a noção que ainda �ca muito por fazer, no entanto,

face a esta verdadeira “epidemia” das nossas sociedades modernas, o combate vai-se fazendo sempre com os meios possíveis. As complicações resultantes desta doença, tais como a cegueira, amputações não traumáticas dos membros inferiores, insu-�ciência renal terminal e doenças cardiovas-culares, cujo aparecimento poderá ser evitado ou retardado, desencadeiam um impacto negativo na qualidade de vida do diabético, com repercussão evidente nas suas famílias, bem como na sociedade em geral, pelas implicações diretas na qualidade de vida, mas também, pelas implicações económicas pesadas que promove. Os tempos que vivemos são difíceis e as limita-ções económicas que os países enfrentam, determinam opções, e os esquemas de trata-mento da Diabetes são cada vez mais caros, bem como o número de novos diabéticos são expressivos, pelo que tudo o que se possa fazer pela prevenção deverá ser encarado como benefícios/lucros e não como custos para o Sistema de Saúde.

Esta doença caracteriza-se pelo apareci-mento de níveis elevados de um “açúcar” - a glicose - no sangue do doente, sendo conhe-

cida como a doença dos 3 “P” devido a manifestar-se de uma forma clássica por estes três sintomas:1-Polidipsia (sede muito intensa);2-Poliúria (volume urinário aumentado);3-Polifagia (fome aumentada).Infelizmente é vulgar fazer-se o diagnóstico da Diabetes já numa fase avançada da evolução natural desta doença. Mais de metade dos Diabéticos só são “descobertos” numa altura em que já sofrem de algumas das complicações desta doença como são as lesões ao nível dos olhos, dos rins, dos nervos, da pele, do coração e sistema circulatório.No entanto, com a introdução de um trata-mento, multidisciplinar, e de forma adequado ao doente concreto, que se encontra sob a nossa observação, pode-se impedir, retardar ou mesmo regredir algumas das lesões das várias complicações tardias desta patologia crónica, nomeadamente em alguns “órgãos alvo” mais sensíveis à ação degenerativa, como serão as seguintes situações:

COMPLICAÇÕES TARDIAS DA DIABETES 1- Olhos / Visão - alterações mais ou menos pronunciadas da acuidade visual, chegando mesmo à cegueira;2- Rins - Insu�ciência Renal, Hipertensão Arterial;3- Sistema Circulatório - Alteração na circula-ção sanguínea dos membros inferiores ( Pé Diabético) com possibilidades de Gangrena. Atingimento do “Coração” com aparecimento

de doença Coronária -“angina de peito” , enfarte agudo do miocárdio.

TRATAMENTOPara um adequado tratamento de um Diabé-tico concorrem uma série de medidas que devem ser assumidas no quotidiano destes doentes e a saber:1- Medidas dietéticas - alimentação variada e fracionada (6 refeições ao dia com uma ingestão moderada de açúcar, gorduras, álcool e sal. Sempre que possível sob orienta-ção de um programa a ser elaborado pelo nutricionista e adaptado a cada doente);2- Combate ao sedentarismo - uma prática de atividade física diária (o caminhar sempre que possível). Programas de Educação para a Saúde com promoção de “estilos de vida saudáveis”;3- Terapêutica farmacológica sob indicação médica - antidiabéticos orais (comprimidos) ou o uso de insulina por via parentérica ou mesmo com o uso de “bomba de insulina”;4- Controle regular laboratorial de vários parâmetros, e no respeito de Normas de Orientação Clínicas, no que diz respeito à sua periodicidade e extensão dos parâmetros a vigiar.

António Cabrita Grade Dr.Presidente do Conselho Clínico do Agrupa-

mento de Centros de Saúde Dão-Lafões IIMédico Especialista em Medicina Familiar/

CG da Ordem dos Médicos

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Oliveira de FradesDos Marcos da História……Às Marcas do Progresso

Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

Prof. Manuel Lopes Martinho

Fim de semana com diversidade e qualidade cultural na freguesia de Arcozelo das Maias

Evento de KaratéNuma organização da Associação “Nova Geração – Grupo Cultural e Recreativo das Maias” decorreu, no dia 11 de fevereiro, um evento de Karaté, no novo Pavilhão Multiusos de Arcozelo das Maias, onde participaram centenas de pessoas, entre jovens atletas e público.Desta forma, pretendeu-se divulgar esta arte num evento que �cou marcado pela forte adesão e também por ser a primeira de muitas iniciativas de índole cultural, recreativa e desportiva a realizar-se nesta nova infraestrutura que visa melhorar a qualidade de vida da população concelhia.

Apresentação do Rancho Folclórico e Etnográ�co Danças e Vozes D´Aldeia No âmbito do 24º aniversário da Associação Académica de Santa Cruz, decorreu no passado dia 12 de fevereiro, a apresentação do “Rancho Folclórico e Etnográ�co Danças e Vozes D´Aldeia”, na sede da respetiva Associação.Este rancho é constituído por 32 crianças, com idades compreendidas entre os 4 e os 12 anos, e surgiu na sequência do trabalho realizado, durante o ano letivo 2010/2011, no Jardim de Infância de Vila Chã. Assim, é dado continuidade a este trabalho no desenvolvimento deste projeto infantil.

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Oliveira de FradesDos Marcos da História……Às Marcas do Progresso

Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

Prof. Manuel Lopes Martinho

Numa organização da Confraria dos Gas-trónomos da Região de Lafões em parceria com a ACREP (Associação Cultural e Recre-ativa da Prova) decorreu no passado dia 25 de fevereiro, um almoço temático “O Gordo”, no restaurante “O Solar”.Este evento gastronómico teve como obje-tivo dar a conhecer as receitas típicas da aldeia da Prova que eram confecionadas, antigamente, na época do Carnaval, no “Do-

mingo Gordo”, divulgando-as num espírito de amizade e confraternização.Entre várias intervenções, Maria Irene Rosa, natural da Aldeia da Prova, fez um enquadra-mento local e temático, evidenciando os usos, costumes e tradições de outrora na aldeia na época carnavalesca e a importân-cia de os recolher e preservar, transmitindo-as às gerações vindouras. Assim, decorreu com êxito este evento

cultural, que caracterizou e demonstrou de forma genuína o património gastronómico da aldeia da Prova, na época festiva do Carnaval.

Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões realizou almoço temático em parceria com a ACREP

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Município distinguido na I Gala do GDOF

No passado dia 25 de fevereiro decorreu com sucesso a I Gala do GDOF (Grupo Des-portivo de Oliveira de Frades), no âmbito do seu 67º aniversário, na Casa da Aldeia, em Souto de Lafões. Nesta cerimónia foram entregues diversos troféus que distinguiram assim várias personalidades e entidades (Revelação do Ano: Tiago Fernandes Dias; Treinador do Ano: Paulo Robalo Ferreira; Atleta do Ano: Gustavo Semedo; Dedicação: José Oliveira Pereira; Sócio Honorário: Fran-cisco Marques e Prestígio: Câmara Municipal de Oliveira de Frades). Este último troféu foi entregue ao Município por ser a Entidade que se destacou no apoio ao desenvolvi-mento da atividade desportiva. Na sua inter-venção, o Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades referiu que o Município estará sempre presente e ao dispor para apoiar o GDOF, enaltecendo o seu trabalho e dedicação em prol das crianças e dos jovens do concelho. Acrescentou ainda, que o obje-

tivo do Município é dotar o concelho de infraestruturas condignas que acompanhem o crescimento do GDOF e demais Associa-ções Concelhias. Para além do Presidente da Câmara Munici-pal de Oliveira de Frades, este evento contou também com a presença da Vereadora do Desporto do Município, Elisa Ferraz de Oliveira, do Presidente da Comissão Admi-nistrativa do Grupo Desportivo de Oliveira de Frades, José Oliveira Pereira, do Presi-dente da Associação de Futebol de Viseu, José Alberto Ferreira, da cantora Isabel Silvestre, entre outros. A inconfundível voz de Isabel Silvestre e a destreza física do Grupo de Dança da ACROF abrilhantaram ainda mais esta Gala com as suas distintas atuações.Foi, sem dúvida, uma noite magní�ca que mais uma vez evidenciou a valia, o trabalho e a qualidade a que esta associação já nos habituou nestes últimos tempos.

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Oliveira de FradesDos Marcos da História……Às Marcas do Progresso

Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

Prof. Manuel Lopes Martinho

Grupo “Cantares do Ídolo”

O Grupo “Cantares do Ídolo” surgiu no ano de 1999 na freguesia de Ribeiradio e desde então tem percorrido não só a região como o País com diversas atuações. Este Grupo dedica-se a cantar e a tocar canções/temas populares da nossa região, preservando assim as “tradições que alimentaram a vida cultural dos nossos antepassados”.Tudo começou na Casa do Povo de Ribeira-dio, quando na década de 90, vários elemen-tos do Grupo se juntavam em agradáveis serões/convívios, onde não faltava a viola e a boa disposição.Após sete anos de trabalho, entrega e dedica-ção, precisamente em julho de 2006, os “Can-tares do Ídolo” editaram o seu primeiro CD sob o título “Sons da Ribeira”.Atualmente, o Grupo é constituído por onze elementos do concelho de Oliveira de Frades, onde todos cantam, mas cada um tem um instrumento associado (Jorge Ribeiro: bombo; Fernando Escada: viola braguesa; Rui Valério: cavaquinho e bandolim; Custódio

Santos: acordeão; Carlos Fernandes: cava-quinho; Tomás Correia: viola baixo; António Campos: viola; Sandra Santos: reco-reco; Olinda Fontes: viola; Fátima Assunção: ferri-nhos e Daniela Santos: viola). Com diversas atuações agendadas para o mês de junho, o Grupo “Cantares do Ídolo” tem como objetivo continuar com o Projeto “Serões nas Aldeias”, desde que exista a colaboração das Juntas de Freguesia do Con-celho. O Município reconhece o seu talento, desejando-lhe os maiores êxitos e que con-tinuem a levar bem longe o nome do nosso concelho através desta sua arte musical.

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Oliveira de FradesDos Marcos da História……Às Marcas do Progresso

Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

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Entrevista com…O Presidente do Grupo Desportivo de Oliveira de Frades | José Oliveira Pereira

Quando e como começou a sua ligação ao GDOF?A minha primeira ligação ao GDOF conta já com uns anitos, visto que comecei a repre-sentar esta Associação como atleta e só mais tarde como dirigente. Tem sido uma tarefa mais difícil, mas tenho desempenhado as diversas funções, com muito gosto e prazer, o melhor que posso e sei.

Estando ligado há tantos anos ao GDOF, quais as principais diferenças que encon-tra desde essa época à data de hoje?As diferenças são imensas, desde as infraestruturas que atualmente dispomos até ao fator social.O GDOF começou por ter um campo de fute-bol em terra batida, no alto da Devesa. Mais tarde foi construído o Parque Desportivo Municipal junto ao Olheirão, que embora fosse em terra batida, já oferecia outras condições à prática de futebol, uma vez que dispunha de bancada coberta e balneários.

Atualmente, muito pela boa vontade do atual Executivo da Câmara Municipal, dispo-mos de um renovado complexo desportivo que tem um campo relvado, um campo de futebol de cinco relvado, dois courts de ténis e, futuramente, um pavilhão gimnodes-portivo que se encontra em fase de con-clusão.Em termos desportivos há uns anos atrás só tínhamos a equipa de Seniores. Hoje temos uma formação que digni�ca a Associação, reconhecida distritalmente, temos equipas em todos os escalões, uns no campeonato da Associação de Futebol de Viseu e outros no Escalão Nacional. Para além disso, possuí-mos a modalidade de futsal feminino e a recente Escola de Ténis que já conta com atletas federados. O Grupo Desportivo de Oliveira de Frades, devido sobretudo às atuais condições, tem evoluído desportivamente e socialmente.

Atualmente, quantos atletas e escalões tem o GDOF? Neste momento, o GDOF conta pratica-mente com todos os escalões de formação, possuindo cerca de 250 atletas.

Como vê o investimento que tem sido feito ao longo dos anos no Desporto no nosso concelho?O investimento em infraestruturas tem sido bem plani�cado por parte da Câmara, porque tem sido em prol dos jovens e com uma componente de diversi�cação des-portiva.É de louvar o esforço que a Câmara Munici-pal tem tido para conseguir dotar o concelho de infraestuturas condignas à prática des-portiva. Só com este género de infraestrutu-ras é que conseguimos ter o número de atle-tas que, atualmente, fazem parte do clube. Estou convicto que depois destas estarem concluídas iremos, certamente, aumentar o número de atletas.

A formação é a vossa grande aposta…Em que medida é que acha que contribui para o crescimento individual e coletivo?O Desporto, nos tempos atuais, é um dos processos educativos fundamentais, já que representa uma grande amplitude na vida social das crianças e jovens. Contribui para uma superior integração social dos jovens,

para um crescimento saudável e para uma formação cívica, psicológica e social.

Na sua opinião, quais são as principais di�culdades do GDOF? As principais di�culdades são, sem dúvida, económicas porque em termos de massa humana temos um grupo coeso que não se roga a esforços para que, todos os dias, nada falte aos nossos atletas. Só que nos tempos difíceis que, atualmente, vivemos, para tudo é necessário dinheiro. Como já referi, o GDOF tem cerca de 250 atletas e mantém-se prati-camente em todos os escalões de futebol até à 3ª Divisão Nacional e, com a difícil conjun-tura económica, são cada vez mais escassos os apoios. Hoje, e no futuro, esta Associação será sempre aquilo que as entidades o�ciais e sócios quiserem.

Desde que está a desempenhar este cargo, qual o balanço que faz? O balanço é positivo porque, a cada ano que passa, é grati�cante veri�car que o número de atletas no escalão de formação tem aumentado, que temos conseguido associar a esse aumento uma maior qualidade des-

portiva e melhores resultados humanos e desportivos também, o que demonstra que o nosso esforço, trabalho e empenho estão a ser reconhecidos.

Que projetos tem a atual Direção para o futuro?A nível desportivo, o objetivo é terminar este mandato com a manutenção da equipa Sénior na 3ª Divisão Nacional e se possível, visto que temos duas equipas com fortes possibilidades nacionais, elevar uma delas ao patamar Nacional. Mas o nosso objetivo primordial é formar os jovens, preparando--os para os desa�os futuros a nível não só desportivo mas, principalmente, a nível social.

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Oliveira de FradesDos Marcos da História……Às Marcas do Progresso

Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

Prof. Manuel Lopes Martinho

Entrevista com…O Presidente do Grupo Desportivo de Oliveira de Frades | José Oliveira Pereira

Quando e como começou a sua ligação ao GDOF?A minha primeira ligação ao GDOF conta já com uns anitos, visto que comecei a repre-sentar esta Associação como atleta e só mais tarde como dirigente. Tem sido uma tarefa mais difícil, mas tenho desempenhado as diversas funções, com muito gosto e prazer, o melhor que posso e sei.

Estando ligado há tantos anos ao GDOF, quais as principais diferenças que encon-tra desde essa época à data de hoje?As diferenças são imensas, desde as infraestruturas que atualmente dispomos até ao fator social.O GDOF começou por ter um campo de fute-bol em terra batida, no alto da Devesa. Mais tarde foi construído o Parque Desportivo Municipal junto ao Olheirão, que embora fosse em terra batida, já oferecia outras condições à prática de futebol, uma vez que dispunha de bancada coberta e balneários.

Atualmente, muito pela boa vontade do atual Executivo da Câmara Municipal, dispo-mos de um renovado complexo desportivo que tem um campo relvado, um campo de futebol de cinco relvado, dois courts de ténis e, futuramente, um pavilhão gimnodes-portivo que se encontra em fase de con-clusão.Em termos desportivos há uns anos atrás só tínhamos a equipa de Seniores. Hoje temos uma formação que digni�ca a Associação, reconhecida distritalmente, temos equipas em todos os escalões, uns no campeonato da Associação de Futebol de Viseu e outros no Escalão Nacional. Para além disso, possuí-mos a modalidade de futsal feminino e a recente Escola de Ténis que já conta com atletas federados. O Grupo Desportivo de Oliveira de Frades, devido sobretudo às atuais condições, tem evoluído desportivamente e socialmente.

Atualmente, quantos atletas e escalões tem o GDOF? Neste momento, o GDOF conta pratica-mente com todos os escalões de formação, possuindo cerca de 250 atletas.

Como vê o investimento que tem sido feito ao longo dos anos no Desporto no nosso concelho?O investimento em infraestruturas tem sido bem plani�cado por parte da Câmara, porque tem sido em prol dos jovens e com uma componente de diversi�cação des-portiva.É de louvar o esforço que a Câmara Munici-pal tem tido para conseguir dotar o concelho de infraestuturas condignas à prática des-portiva. Só com este género de infraestrutu-ras é que conseguimos ter o número de atle-tas que, atualmente, fazem parte do clube. Estou convicto que depois destas estarem concluídas iremos, certamente, aumentar o número de atletas.

A formação é a vossa grande aposta…Em que medida é que acha que contribui para o crescimento individual e coletivo?O Desporto, nos tempos atuais, é um dos processos educativos fundamentais, já que representa uma grande amplitude na vida social das crianças e jovens. Contribui para uma superior integração social dos jovens,

para um crescimento saudável e para uma formação cívica, psicológica e social.

Na sua opinião, quais são as principais di�culdades do GDOF? As principais di�culdades são, sem dúvida, económicas porque em termos de massa humana temos um grupo coeso que não se roga a esforços para que, todos os dias, nada falte aos nossos atletas. Só que nos tempos difíceis que, atualmente, vivemos, para tudo é necessário dinheiro. Como já referi, o GDOF tem cerca de 250 atletas e mantém-se prati-camente em todos os escalões de futebol até à 3ª Divisão Nacional e, com a difícil conjun-tura económica, são cada vez mais escassos os apoios. Hoje, e no futuro, esta Associação será sempre aquilo que as entidades o�ciais e sócios quiserem.

Desde que está a desempenhar este cargo, qual o balanço que faz? O balanço é positivo porque, a cada ano que passa, é grati�cante veri�car que o número de atletas no escalão de formação tem aumentado, que temos conseguido associar a esse aumento uma maior qualidade des-

portiva e melhores resultados humanos e desportivos também, o que demonstra que o nosso esforço, trabalho e empenho estão a ser reconhecidos.

Que projetos tem a atual Direção para o futuro?A nível desportivo, o objetivo é terminar este mandato com a manutenção da equipa Sénior na 3ª Divisão Nacional e se possível, visto que temos duas equipas com fortes possibilidades nacionais, elevar uma delas ao patamar Nacional. Mas o nosso objetivo primordial é formar os jovens, preparando--os para os desa�os futuros a nível não só desportivo mas, principalmente, a nível social.

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Oliveira de FradesDos Marcos da História……Às Marcas do Progresso

Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

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Sessão Ordinária de Assembleia Municipal de 03 de fevereiro de 2012

1 - Período de Antes da Ordem do Dia.a. Aprovação da Ata da Sessão Anterior. - Aprovada, por maioria, com 18 (dezoito) votos a favor e 2 (duas) abstenções. b. Correspondência Recebida e Informações. - Conhecimento.c. Período de Intervenções. - Veri�caram-se várias intervenções.2 - Apreciação da Atividade Municipal.3 - Zona Industrial de Oliveira de Frades – Aprovação de novas Medidas Preventivas e suspensão dos respetivos Planos Municipais de Ordenamento em vigor na área da Revisão e Ampliação do Plano de Pormenor da ZIOF. - Aprovadas, por unanimidade, com 24 (vinte e quatro) votos a favor.4 - 1.ª Alteração ao Mapa de Pessoal. - Aprovada, por unanimidade, com 24 (vinte e quatro) votos a favor.5 - Intervenção do Público. - Não houve intervenções.6 .- Visita aos Pavilhões Multiusos de Arcozelo das Maias e Ribeiradio.Moção sobre a reorganização da estrutura judiciária. - Aprovada, por unanimidade, com 25 (vinte e cinco) votos a favor.

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Oliveira de FradesDos Marcos da História……Às Marcas do Progresso

Há provas documentais de que o Rei D. Afonso Henriques, quando em 1169 da nossa era estava em tratamentos no Banho (hoje Termas de S. Pedro do Sul), concedeu aos frades de Santa Cruz de Coimbra a carta de con�rmação da doação do Couto desta nossa terra. Ainda hoje existem, pelo menos, dois marcos delimitativos do território do Couto: um no Cabeço de Souto e outro guardado no Museu Municipal, anteriormente implan-tado na Quinta de Torneiros. Pelo texto do referido documento se con�rma que a área do Couto só aproxima-damente correspondia à da atual freguesia de Oliveira de Frades, situando-se entre Souto, Travanca e Oliveira.

Vários nomes aí citados permanecem ainda hoje no vocabulário toponímico corrente, tais como Torneiros (na parte norte da vila), Carne Má (entre Oliveira e S. Vicente), Chã (nos altos de Travassós e a pender para Travanca), Charufe e Can-tarinhas (a nascente de Travanca). Amigo leitor, não o convido a seguir comigo, rigorosamente, o perímetro do antigo Couto, que tal se tornaria um tanto difícil nalguns pontos. Mas, isso sim, a visitar vários miradouros, qual deles o mais belo, que envolvem esta vila. A Remolha, orgulhosa do Santuário, recentemente implantado, da Senhora do Bom Caminho; bem próximo, o monte do Calvário; um pouco para nascente, o Pendão, onde já existiu o Externato Lafonense e agora está o Centro de Saúde; para poente a Boavista; a norte, o Olheirão, sobranceiro a Torneiros e ao moderno Parque Desportivo; a Devesa e o Outeiro, aqui mais perto do núcleo histórico…

Colinas de rara beleza, que até nos fazem lembrar e trautear o Hino de Lafões, perante uma urbe de situação privilegiada e incessante progresso, sede de um concelho de lugar destacado entre os de melhor quali-dade de vida do nosso distrito, mas sempre orgulhosa de um passado quase milenar. Fator preponderante do assinalável desenvolvimento da vila e do município está na realidade pujante da Zona Industrial, que poderemos visitar e, com ela, a aldeia de Travassós. À volta da capelinha de Nossa Senhora da Saúde, mostra hoje um casario renovado, especialmente em consequência do surto industrial. Se prosseguirmos na rota rural da freguesia, faremos depois pausa em Travanca, onde S. Miguel é padroeiro e as tradições religiosas e profanas não são esquecidas. Lá bem perto do Vouga espera-nos a Videira. Não poderemos então deixar de aceder ao sempre simpático convite para

con�rmarmos que ali o vinho é bom porque é da videira duas vezes. Iremos também observar o moinho tradicional, em funciona-mento democrático, porque tem tantas mós a rodar para a esquerda como as que rodam para a direita, no dito espirituoso já um dia produzido pelo amigo Moleiro em programa cultural do nosso Município. A fechar o circuito subiremos pelas veredas que nos conduzem aos casais espraiados pela encosta da Ribeira. E iremos, repousadamente, contemplando dali as duas margens de um Vouga que sempre nos encanta mas queremos ver, em futuro próximo, de águas mais límpidas.

Prof. Manuel Lopes Martinho

Reunião de Câmara de 9 de fevereiro de 2012

1 - PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA2 - APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIORAprovada, por unanimidade.3 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIAConhecimento.4 - PAGAMENTOSConhecimento.5 - Regulamento do Des�le de Carnaval 2012Rati�cado, por unanimidade.6 - Rati�cação de Parecer de Compropriedade relativo à Informação n.º 20/2012Rati�cado, por unanimidade.7 - Desnível: Pedido de autorização excecional para alargamento de horárioRati�car o despacho que autorizou a o prolongamento de horário no dia 04.02.2012, até às 04:00 horas, por unanimidade. Deliberou, ainda, deferir o pedido para o dia 11.02.2012, por unanimidade.8 - Desnível: Pedido de horário de funcionamento Indeferir o pedido, por unanimidade.9 - Café Apeadeiro: Pedido de horário de funcionamentoConceder o horário pretendido, por unanimidade.10 - Casa Bandeira: Pedido de horário de funcionamentoConceder o horário pretendido, por unanimidade.11 - Flor de Oliveira: Pedido de horário de funcionamentoConceder o horário pretendido, por unanimidade.12 - Informação n.º 9/2012 Cláusulas Contratuais Contrato de Empréstimo Curto PrazoConcordar com a informação e aprovar a minuta com as cláusulas contra-tuais em causa, por maioria.13 - Escola Secundária de Vouzela: Pedido de parceria para a realização de estágioAprovar a pretensão, autorizando a realização dos dois estágios pretendi-dos, por unanimidade.14 - Cáritas Diocesana de Viseu: Pedido de autorização para realização de peditórioAutorizar a pretensão, por unanimidade.15 - Informação / Parecer n.º 2/2012 DCE: 9.º Concurso de Matemática “Mentes Brilhantes”

Reunião de Câmara de 23 de feve-reiro de 2012

1 - PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA2 - APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIORAprovada, por unanimidade.3 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIAConhecimento.4 - PAGAMENTOSConhecimento.5 - Rati�cação de acordo celebrado entre o Município e herdeiros de António Rodrigues GirãoRati�cado, por unanimidade.6 - Desnível: Pedido de autorização de alargamento de horário – Rati�ca-ção de despachoRati�cado, por unanimidade.7 - Tambor Sonoro: Rati�cação de autorização para alargamento de horárioRati�cado, por unanimidade.8 - Rati�cação de pagamento relativo à Informação n.º 4/2011 GAS Rati�cado, por unanimidade.9 - Regimento de Infantaria n.º 14: Pedido de apoioApoiar a publicação com o valor de 100,00€ (cem euros), por unanimi-dade.10 - Informação n.º 4/2012 GAS: Apoio para construção de casa de banhoApoiar o senhor José Carlos Teodoro com o valor de 167,51€ (cento e sessenta e sete euros e cinquenta e um cêntimos), por unanimidade.11 - AEOF: Pedido parceria para a realização de estágiosAprovar a pretensão, autorizando a realização de dois estágios, por unanimidade.12 - Toponímia de TravancaEstabelecer a denominação das ruas da povoação de acordo com o proposto, por unanimidade.13 - Aquisição de Terreno para o Loteamento n.º 9 da ZIOFA Câmara deliberou, por unanimidade, adquirir o terreno em causa à “Toscca, Lda.” pelo valor de 2,00€ (dois euros)/m2 . Deliberou, também, transferir a restante área para a referida �rma, pelo mesmo valor, após a conclusão do loteamento n.º 9.14 - Terreno para abertura de arruamento junto ao loteamento n.º 9 da ZIOF – Fátima SilvaA Câmara deliberou, por unanimidade, concordar com a informação, permutando a parcela de terreno (1275m2) do artigo rústico n.º 1689 pertença da D. Maria de Fátima Fernandes da Silva, pelo prédio rústico n.º 1599 propriedade do Município.15 - Talikual: Pedido de autorização para alargamento de horárioA Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar o alargamento de horário para um dos dias pedidos, à escolha do requerente, indeferindo as restantes datas.CONHECIMENTO:1 - Obras em ExecuçãoConhecimento.

Concordar com a informação e adquirir os prémios referidos, por unanimi-dade.16 - Projeto de Regulamento de Inventário e Cadastro do PatrimónioAprovar o Regulamento, por unanimidade.17 - Informação n.º 5/2012 GAS: Pagamento de refeições ao AEOF de aluno do 1.º CEBConcordar com a informação e transferir os valores em causa para o AEOF, por unanimidade.18 - Aprovação do Manual da QualidadeAprovado, por unanimidade.19 - Permuta de Imóveis entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Oliveira de FradesRetirado.20 - Informação n.º 6/2012 GAS: isenção do pagamento de fatura de água n.º 1581Concordar com a informação e proceder de acordo com a mesma, por unanimidade.CONHECIMENTO:1 - Obras em ExecuçãoConhecimento.

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março 2012

311h30_GDOF X AFD Pinguinzinho

PARQ. DESP. MUNICIPAL_Futebol inf. sub-10

15h00_GDOF X UD SampedrensePARQ. DESP. MUNICIPAL_Futebol jun.

10h15_GDOF X AFD PinguinzinhoPARQ. DESP. MUNICIPAL_Futebol inf. sub-12

1 2

415h00_GDOF X GD Canas Senhorim

PARQ. DESP. MUNICIPAL_Futebol sen.

22h00_ACROF X Ginásio C. FigueirensePAv. DESP. MUNICIPAL_Voleibol sen. masc.

feira S. João da Serra

8h00_Largada de TrutasVESSADA DO SALGUEIRO_Clube de Caça e Pesca de

Oliveira de Frades (org.)

5 6 7 8

13 14 15 16

9

10h30_GDOF X CD Santacruzense

feira ribeiradioPArq. DESP. MUNICIPAL_Futebol juv.11

feira Oliveira de frades12

1015h00_ACOF X AD Sanjoanense

PAv. DESP. MUNICIPAL_Andebol ini. fem.

10h30_GDOF X CD LeomilPARQ. DESP. MUNICIPAL_Futebol inf. sub-13

1710h30_ACD RIBEIRADIO X Viseu e Benfica “B”

PARQ. DESP. ribeiradio_Futebol inf. sub-13

11h30_GDOF X CRC Santo AndréPARQ. DESP. MUNICIPAL_Futebol inf. sub-10

15h00_GDOF X Lusitano FCPAv. DESP. MUNICIPAL_Futsal sen. fem.

10h15_GDOF X CRC Santo AndréPARQ. DESP. MUNICIPAL_Futebol inf. sub-12

2415h00_GDOF X GD Boassas

PARQ. DESP. MUNICIPAL_Futebol jun.

15h00_ACOF X AC EspinhoPAv. DESP. MUNICIPAL_Andebol ini. fem.

21h30_Café DançanteCINE-TEATRO DR. MORGADO_ACROF (org.)

10h30_GDOF X CD CinfãesPARQ. DESP. MUNICIPAL_Futebol inf. sub-13

2019 21 22 23

1817h00_ACOF X ADA Canelas “B”

PAv. DESP. MUNICIPAL_Andebol juv. fem.

15h00_ACOF X CA LeçaPAv. DESP. MUNICIPAL_Andebol inf. fem.

21h30_«História de Portugal numa Hora e Tal» Stand da Comédia_Venha conhecer a verdade sobre esta grande nação, contada por João Seabra, Hugo Sousa e Miguel 7 Estacas._Entrada 5€

CINE-TEATRO DR. MORGADO_cmof(org)

25 10h30_GDOF X CDR Moimenta Beira

26 feira oliveira de frades

PARQ. DESP. MUNICIPAL_Futebol juv.

27 28 29 30

3110h30_ACD RIBEIRADIO X SC Santar

PARQ. DESP. ribeiradio_Futebol inf. sub-13

11h30_GDOF X CF RepesensesPARQ. DESP. MUNICIPAL_Futebol inf. sub-10

10h15_GDOF X CF RepesensesPARQ. DESP. municipal_Futebol inf. sub-12

Até 31 de Março“Mãe Natureza”

João Loureiro - FotografiaCastanheira Cabeleireiros

até 10 de março“2ª Feira do Livro usado”

Castanheira CabeleireirosCastanheira Cabeleireiros e acrof(org)

exp

osi

çõ

es

e a

ind

a... Semana da Floresta_consultar

programa própriode 20 a 25 de Março

Festa de Santa Maria

cm Vouzela, cm S. p. do sul, cm o. de frades(org.)

destriz

farm

ác

ias

1 a 4 - Martinho5 a 11 - Oliveirense12 e 18 - Pessoa19 a 25 - Martinho26 a 31 - Oliveirense

Até 25 de Março

museu municipalCláudia Soeiro - Pintura

“Emoções Contidas”

Apoia o Desporto e a Cultura

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Câmara Municipal de Oliveira de FradesLargo Dr. Joaquim de Almeida3680 - 111 Oliveira de FradesTelef. 232 760 300Fax 232 [email protected]

[email protected]

Gabinete de Apoio à Presidência e Órgãos Autárquicos [email protected]

Serviço Municipal de Proteção [email protected]

Unidade Flexível de 2º Grau – Administrativa e [email protected] Unidade Flexível de 2º Grau – Desenvolvimento Social, Cultural e [email protected] Unidade Flexível de 2º Grau – Planeamento, Urbanismo e [email protected]

Gabinete de Ação [email protected]

Gabinete Técnico Florestal [email protected]

Assembleia [email protected]. Geral: 232 760 300Fax: 232 761727

Biblioteca MunicipalTelef: 232 760 [email protected]

Museu MunicipalTelef. 232 763 [email protected]

Cine-Teatro Dr. MorgadoTelef. 232 760 301

Pavilhão MunicipalTelef. 232 760 302

Piscina MunicipalTelef. 232 760 [email protected]

Central de CamionagemTelef. 232 761 005

EcocentroTelef. 232 761 839

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em RiscoRua da Estação (Central de Camionagem)3680 – 121 Oliveira de FradesTelef. 232 760 304Telemóvel: 96 8493083Fax: 232 763 [email protected]

Rede SocialRua da Estação (Central de Camionagem)3680 – 121 Oliveira de FradesTelef. 232 763 848Fax: 232 763 848 [email protected]

Gabinete de Apoio ao CidadãoRua da Estação (Central de Camionagem)3680 – 121 Oliveira de FradesTelef. 232 763 848

Número Verde : 800 960 123