38
UCC CUBO MÁGICO DA SAÚDE Oliveira do Bairro Relatório Anual 2016 OLIVEIRA DO BAIRRO, MARÇO 2017

Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

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UCC CUBO MÁGICO DA SAÚDE

Oliveira do Bairro

Re

lató

rio

An

ual

20

16

OLIVEIRA DO BAIRRO, MARÇO 2017

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2 2

Ficha Técnica _______________________________________________________________________ Título Relatório anual da UCC CUBO MÁGICO DA SAÚDE – OLIVEIRA DO BAIRRO, 2016 ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. Editor Coordenadora da UCC Equipa Multidisciplinar da UCC …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………… Coordenadora da UCC Miriam Zulay Pereira Ferreira Equipa Multidisciplinar Ana Cristina Duarte; Clara Conceição; Isabel Simões; Fernando Martins, Manuel Nunes; Fernanda Matias; Teresa Rocha …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. Morada Rua do Hospital, 20A 3770-231 Oliveira do Bairro …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………… Contactos Telefone Geral – 234 730 438 Telemóvel Geral – 912173176 Fax Geral – 234 730 439 E-mail – [email protected]

Telemóvel ECCI – 912496854 E-mail ECCI – [email protected]

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3 3

“Todos são peças importantes no trabalho em equipa, cada um representa uma pequena parcela do resultado final, quando um falha, todos se devem unir, para sua reconstrução.”

Salvador Faria

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4 4

ÍNDICE

INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………………….. 9

1. CARATERIZAÇÃO DA UCC CUBO MÁGICO DA SAÚDE …………………………………. 10

1.1. ÁREA GEOGRÁFICA DA UCC …………………………………………………………….. 11

1.1. INFORMAÇÃO DEMOGRÁFICA …………………………………………………………… 11

1.2. INFORMAÇÃO SÓCIO-ECONÓMICA …………………………………………………….. 14

1.3. POPULAÇÃO PONDERADA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UCC …………………… 17

1.4. RECURSOS HUMANOS ……………………………………………………………………. 17

1.5. OFERTA E CARTEIRA DE SERVIÇOS …………………………………………………… 18

2. AVALIAÇÃO GERAL DO PLANO DE AÇÃO …………………………………………………. 20

3. CONTRATUALIZAÇÃO E RESULTADOS …………………………………………………….. 28

3.1. COBERTURA ASSISTENCIAL …………………………………………………………….. 28

3.2. INDICADORES INSTITUCIONAIS …………………………………………………………. 28

3.2.1. Indicadores de Acessibilidade ……………………………………………………. 28

3.2.2. Indicadores de Caraterização …………………………………………………….. 28

3.2.3. Indicadores de Desempenho Assistencial ……………………………………... 29

3.2.4. Indicadores de Qualidade (Satisfação) ………………………………………….. 29

4. REUNIÕES ………................................................................................................................ 29

4.1. REUNIÕES DO CONSELHO GERAL …………………………………………………….. 29

4.2. OUTRAS ………………………………………………………………………………………. 30

5. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS E FORMAÇÃO CONTÍNUA ……………….. 30

5.1. PLANO ANUAL DE FORMAÇÃO CONTÍNUA ……………………………………………. 30

5.2. FORMAÇÃO PRÉ E PÓS GRADUADA …………………………………………………… 31

5.3. PRODUÇÃO CIENTÍFICA E DE INVESTIGAÇÃO ………………………………………. 31

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5 5

6. PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE ……………………………………… 31

6.1. DESCRIÇÃO DO TEMA …………………………………………………………………….. 31

6.2. ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO ………………………………………………………….. 32

6.3. AVALIAÇÃO …………………………………………………………………………………... 32

6.4. MEDIDAS CORRETORAS ………………………………………………………………….. 33

7. AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E UTENTES …………………….. 33

8. OUTRAS ATIVIDADES …………………………………………………………………………... 33

8.1. PROTOCOLOS/ARTICULAÇÃO COM OUTRAS INSTITUIÇÕES …………………….. 33

9. ANÁLISE SWOT ………………………………………………………………………………….. 35

CONCLUSÃO ………………………………………………………………………………………….. 36

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6 6

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo

etário 12

Tabela 2 – Indicadores de população: Densidade populacional, Taxa de crescimento efetivo

(%), Taxa de crescimento natural (%), Taxa de crescimento migratório (%) no ano 2014 13

Tabela 3 – Constituição das famílias clássicas do concelho de Oliveira do Bairro 13

Quadro 4 – Taxa de Natalidade, Taxa de Mortalidade e Taxa de Crescimento Natural, do

concelho de Oliveira do Bairro 14

Tabela 5 – Índice de Dependência, Dependência Total, Dependência de Jovens,

Dependência de Idosos, Índice de Longevidade, População Ativa e População Jovem, Índice

Vital de Pearl, Índice de Envelhecimento, em Portugal e no concelho de Oliveira do Bairro

14

Tabela 6 – Indicadores de atividade e desemprego em Oliveira do Bairro, na região Baixo

Vouga e Portugal, nos anos de 1991, 2001 e 2011 15

Tabela 7 – Distribuição relativa da população residente segundo a taxa de analfabetismo

existente em Portugal, Baixo Vouga e concelho de Oliveira do Bairro, nos anos de 1991,

2001 e 2011

16

Tabela 8 – Distribuição absoluta e relativa da população residente segundo o nível de

escolaridade atingido em Portugal, Baixo Vouga e concelho de Oliveira do Bairro, em 2011 16

Tabela 9 – População inscrita no CSOB, em 2014 17

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7 7

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Mapa do município de Oliveira do Bairro 11

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Pirâmide etária dos utentes inscritos no CSOB (2014) 12

Gráfico 2 – População empregada por setor de atividade (1991, 2001 e 2011) 15

ÍNDICE DE QUADROS

Quadros 1 – Identificação dos profissionais da equipa multidisciplinar da UCC 17

Quadros 2 – Carteira de serviços da UCC Cubo Mágico da Saúde 19

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8 8

Mensagem da Coordenadora da UCC Cubo Mágico da Saúde

A UCC Cubo Mágico da Saúde tem por missão obter ganhos em saúde, fazendo com que a

qualidade de saúde no concelho melhore.

Mesmo caindo na repetição de ideias, não posso deixar de reforçar que o nosso objetivo é que

cada indivíduo seja apoiado, acompanhado, cuidado e lhe seja proporcionada uma morte digna,

quando chega à fase final da sua vida; que cada adulto tenha um estilo de vida saudável e saúde

no trabalho sendo-lhe facultado o acesso a informação e orientação; que cada criança tenha uma

família com qualificações para acompanhar o seu desenvolvimento; e que cada jovem tenha

possibilidade de tomar decisões responsáveis, tenha uma família, um grupo de amigos, uma

escola, informados e orientados para a uma vida saudável.

Obstantes as dificuldades e as limitações que temos de vencer (administrativas, burocráticas,

orçamentais ou outras), abraçamos este projeto e esta filosofia de cuidados e de equipa com

inovação, ética e rigor, empenhadas no bom serviço aos utentes a quem prestamos cuidados.

Miriam Zulay Pereira Ferreira

Coordenadora da UCC Cubo Mágico da Saúde

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9 9

Introdução

As UCC’s prestam cuidados de saúde e apoio psicológico e social de âmbito domiciliário e

comunitário, especialmente às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis, em situação de maior

risco ou dependência física e funcional ou doença que requeira acompanhamento próximo, e atua

ainda na educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família e na implementação

de unidades móveis de intervenção, garantindo a continuidade e qualidade dos cuidados

prestados. Foi de acordo com este pressuposto que esta unidade desenvolveu mais um ano de

trabalho para e com a comunidade.

Pretende-se com este relatório:

Compreender os processos, as dinâmicas e os impactos dos modelos implementados nos

diferentes projetos, revelando-se fundamental para sustentar e consolidar as diferentes

opções que permitem obter uma melhor resposta aos desafios atuais e mais ganhos em

saúde.

Realizar uma análise crítica e a indicação dos fatores que, na opinião do grupo de trabalho,

traduzem as principais oportunidades e desafios assim como as ameaças à atividade

desta unidade.

A avaliação será assim, uma forma de medir o que foi feito, estimar o seu impacto e corrigir

lacunas de ação, simultaneamente, permite dar expressão à transparência e responsabilização

que se impõem a qualquer serviço público, neste sentido apresentamos o que foi o desempenho

desta unidade ao longo do ano 2016.

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10 10

1. CARATERIZAÇÃO DA UCC CUBO MÁGICO DA SAÚDE

A Unidade de Cuidados na Comunidade Cubo Mágico da Saúde, adiante designada UCC

Cubo Mágico da Saúde, pretende contribuir para a melhoria do estado de saúde da população

da sua área geográfica de intervenção, visando a obtenção de ganhos em saúde e

concorrendo de um modo direto para o cumprimento da missão do ACeS BV em que se

integra (artigo 3.º do Despacho n.º 10143/2009, de 16 de abril).

É dotada de autonomia organizativa e técnica e integrada numa lógica de rede com as outras

unidades funcionais do ACES BV, sem prejuízo da necessária articulação interinstitucional e

intersectorial, indispensável à concretização da sua missão (artigo 2.º do Despacho n.º

10143/2009, de 16 de abril).

Esta Unidade foi Homologada pelo Conselho Diretivo da ARS Centro, IP a 21 de Agosto de

2012. Foi Inaugurada a 3 de Maio de 2013.

MISSÃO

A UCC Cubo Mágico tem por missão a prestação de cuidados de saúde, apoio psicológico e

social de âmbito domiciliário e comunitário, especialmente às pessoas, famílias e grupos mais

vulneráveis, em situação de maior risco ou dependência física e funcional ou doença que

requeira acompanhamento próximo, e atuar ainda na educação para a saúde, na integração

em redes de apoio à família e na implementação de unidades móveis de intervenção (artigo

11º do Decreto-Lei n.28/2008, de 22 de Fevereiro), garantindo a continuidade e qualidade dos

cuidados prestados à população residente no concelho de Oliveira do Bairro.

VISÃO

A UCC Cubo Mágico da Saúde tem como desiderato ser vista pela comunidade que serve,

como uma equipa coesa, determinada, responsável e solidária, e que através de um trabalho

multidisciplinar garante as respostas imprescindíveis à manutenção de um elevado padrão de

saúde e bem-estar.

VALORES

A UCC Cubo Mágico da saúde orienta a sua atividade pelos seguintes valores: Cooperação;

Solidariedade e Trabalho de Equipa; Autonomia assente na auto-organização funcional e

técnica; Articulação efetiva com as Unidades Funcionais do ACES; Parceria com estruturas da

comunidade local (Autarquias, Segurança Social, IPSS, Associações e outras); Avaliação

contínua de forma objetiva e permanente, visando a adoção de medidas corretivas dos

desvios suscetíveis de colocar em causa os objetivos do plano de ação e da qualidade dos

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11 11

cuidados; Gestão participativa baseada num sistema de comunicação e de relações entre

todos os seus profissionais, impulsionadores de ganhos de motivação e satisfação profissional.

1.1. ÁREA GEOGRÁFICA DA UCC

O concelho de Oliveira do Bairro encontra-se situado no distrito de Aveiro. Apresenta uma

extensão de 86,6 km2 e é constituído por 4 freguesias: Oiã, Oliveira do Bairro, Palhaça e

União das Freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa (UFBTM).

Figura 1: Mapa do município de Oliveira do Bairro

1.1.1.1.

1.2. INFORMAÇÃO DEMOGRAFICA

A população residente diz respeito aos indivíduos que, independentemente de no momento de

observação estarem presentes ou ausentes numa determinada unidade de alojamento, aí

habitam a maior parte do ano com a família ou aí detêm a totalidade ou maior parte dos seus

haveres. Neste sentido, a população residente presente no município de Oliveira do Bairro em

2011 é de 23 028 indivíduos, sendo que 10 915 são do sexo masculino.

Na Tabela 1 apresentamos a população residente, dividida por local de residência e grupo

etário.

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12 12

504

490

586

669

720

714

740

755

853

925

963

743

586

570

606

592

532

420

257

377

512

511

604

649

627

708

775

888

867

653

624

564

610

600

526

452

1.500 1.000 500 0 500 1.000

>=85 anos

80-84 anos

75-79 anos

70-74 anos

65-69 anos

60-64 anos

55-59 anos

50-54 anos

45-49 anos

40-44 anos

35-39 anos

30-34 anos

25-29 anos

20-24 anos

15-19 anos

10-14 anos

5-9 anos

0-4 anos

Feminino M asculino

Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário

Local de residência (à

data dos Censos 2011)

População residente (n.º) por local de residência e grupo etário

Total 0-14

anos

15-24

anos

25-64

anos

65 e mais

anos

65-74

anos

75 e mais

anos

Bustos 2 652 375 272 1 365 640 314 326

Mamarrosa 1 406 204 116 695 391 192 199

Oiã 7 722 1 347 768 4 222 1 385 699 686

Oliveira do Bairro 6 250 975 685 3 504 1 086 554 532

Palhaça 2 627 406 281 1 366 574 292 282

Troviscal 2 371 320 214 1 177 660 317 343

Total 23 028 3 627 2 336 12 329 4 736 2 368 2 368

Fonte: INE, 2011

No gráfico 1, pode-se observar que a pirâmide etária da população se apresenta sob a forma

de barril, o que traduz a tendência do progressivo envelhecimento da população. Embora seja

de ressaltar que

apresenta uma base mais

alargada que o topo, ou

seja a manter a tendência

poderemos inverter o

processo de

envelhecimento

demográfico.

Gráfico 1 – Pirâmide etária do concelho de Oliveira do Bairro Fonte Institucional: ARS Centro, 2014.

Fonte Material: Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde (SIARS), 2014.

A densidade populacional refere-se ao número de habitantes por Km2. Tal como podemos

observar na tabela 2, Oliveira do Bairro tem uma densidade populacional de 268,7 habitantes/

Km2. O concelho apresenta um valor superior tanto a Portugal, como à Região Centro.

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13 13

Tabela 2: Indicadores de População: Densidade populacional, Taxa (%) de crescimento efetivo, Taxa (%) de

crescimento natural, Taxa (%) de crescimento migratório

ÁREA GEOGRÁFICA

DENSIDADE

POPULACIONAL

TAXA

CRESCIMENTO

EFETIVO

TAXA

CRESCIMENTO

NATURAL

TAXA CRESCIMENTO

MIGRATÓRIO

Nº/KM2 %

Portugal 112,5 - 0,50 - 0,22 - 0,29

Região Centro 80,3 - 0,76 - 0,49 - 0,27

Oliveira do Bairro 268,7 0,10 - 0,21 0,31

Fonte Institucional: INE 2015

Fonte Material: Estimativas da população residente do INE no ano 2013, atualizado em 2015

Sabemos ainda que existem no concelho 8 433 famílias clássicas e 8 famílias institucionais

(tabela 3).

Tabela 3 – Constituição das famílias clássicas do concelho de Oliveira do Bairro

Famílias Clássicas Total de

Famílias

Com 1

pessoa

Com 2

pessoas

Com 3

pessoas

Com 4

pessoas

Com 5 ou +

pessoas

Famílias

Institucionais

Concelho 8 433 1 518 2 619 2 101 1 545 650 8

Bustos 973 178 293 262 169 71 1

Mamarrosa 511 107 157 111 83 53 1

Oiã 2 787 475 839 707 541 225 3

Oliveira do Bairro 2 347 437 728 639 402 141 1

Palhaça 944 166 304 202 197 75 2

Troviscal 871 155 298 180 153 85 0

Fonte: INE, 2011

Analisando a tabela 4 podemos verificar que relativamente à Taxa de Natalidade existiu um

decréscimo da mesma do ano 2011 para 2014, acompanhando a tendência dos valores nacionais.

No que se refere à Taxa de Mortalidade, no concelho de Oliveira do Bairro, constata-se uma

diminuição da mesma, contrariando os valores nacionais.

Relativamente à Taxa de Crescimento Natural esta continua a aumentar negativamente no

concelho, refletindo a realidade nacional.

Page 14: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

14 14

Tabela 4 – Taxa de Natalidade, Taxa de Mortalidade e Taxa de Crescimento Natural, do concelho de Oliveira do Bairro

Taxa de Natalidade (‰) Taxa de Mortalidade (‰) Taxa de Crescimento

Natural (%)

2011 2014 2011 2014 2011 2014

Portugal 9,2 7,9 9,7 10,1 -0,06 -0,22

Oliveira do Bairro 9,2 7,7 10,4 9,8 -0,12 -0,21

Fonte: INE, 2011

Pela análise da tabela 5, no que diz respeito ao Índice de Envelhecimento podemos constatar que

o concelho de Oliveira do Bairro (138,5) apresenta um valor inferior ao nacional (141,3). O Índice

de Dependência Total situa-se ligeiramente acima do valor de Portugal (OB – 54,4, e Portugal –

53). Para esta situação contribuem o Índice de Dependência dos Idosos, se bem que no concelho

este seja inferior (23,55) ao valor nacional (26,22), e o Índice de Dependência dos Jovens, que em

contrapartida é superior em Oliveira do Bairro (22,8) relativamente ao de Portugal (22,0).

Comparando o Índice de Longevidade, verificamos que este apresenta uma percentagem superior

em Oliveira do Bairro (51,4) face a Portugal (49,1).

A percentagem de População Jovem no concelho de Oliveira do Bairro situa-se nos 15,75%, algo

superior ao valor refente a Portugal, o mesmo verifica-se com a percentagem de População ativa,

registando o valor de 48,08% para o concelho de Oliveira do Bairro e de 47,56% no território

nacional. Ainda de acordo com os dados da tabela 5, podemos constatar que o Índice Vital de

Pearl é positivo, significando um crescimento demográfico ligeiro. Já o Índice de Envelhecimento

mostra uma população envelhecida e superior ao valor nacional.

Tabela 5 – Índice de Dependência, Dependência Total, Dependência de Jovens, Dependência de Idosos, Índice de

Longevidade, População Ativa e População Jovem, Índice Vital de Pearl, Índice de Envelhecimento, em Portugal e no

concelho de Oliveira do Bairro

Índice de

Dependência

(N.º)

Dependência

Total (N.º)

Dependência

de Jovens

(N.º)

Dependência

de Idosos

(N.º)

Índice de

Longevidade

(%)

População

Ativa (%)

População

Jovem (%)

Índice Vital

de Pearl

(N.º)

Índice de

Envelhecimento

(N.º)

Portugal 141,3 53 22,0 26,22 49,1 47,56 14,89 0,83 127,8

Oliveira

do Bairro 138,5 54,4 22,8 23,55 51,4 48,08 15,75 0,85 130,6

Fonte: INE 2011

1.3. INFORMAÇÃO SÓCIO-ECONOMICA

A realidade socioeconómica do país espelha a precariedade laboral e o aumento do número

de desempregados, o que também se reflete no concelho de Oliveira do Bairro, tornando-se

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15 15

um grave problema social em crescimento e causa de pobreza, constituindo um fator de risco

para a saúde. No que se refere à taxa de desemprego, esta duplicou no último período

censitário (2001/2011), no entanto, os valores no concelho são inferiores aos verificados no

Baixo Vouga e em Portugal.

Como se pode observar na tabela 6, no que se refere à taxa de atividade pode-se notar que o

concelho registava, no início do período em análise (1991), uma percentagem superior aos

valores verificados tanto no Baixo Vouga, como em Portugal. Não obstante, esse cenário viria

a alterar-se em 2011, sendo que o concelho mantém uma taxa de atividade superior à de

Portugal, mas inferior à do Baixo Vouga.

Tabela 6: Indicadores de Atividade e Desemprego em Oliveira do Bairro, no Baixo Vouga e Portugal,

nos anos de 1991,2001 e 2011

UNIDADE GEOGRÁFICA TAXA DE ATIVIDADE (%) TAXA DE DESEMPREGO (%)

1991 2001 2011 1991 2001 2011

Oliveira do Bairro 49,4 48,2 48,1 1,9 4,8 10,2

Baixo Vouga 46,4 49,1 48,6 4,5 5,3 11,2

Portugal 44,6 48,2 47,6 6,1 6,8 13,2

Fonte: INE, 2012

Através da análise do Gráfico 2, pode-se verificar que o concelho de OB tem vindo, ao longo

das últimas décadas a apresentar uma tendência progressiva de passagem de um território

com características marcadamente rurais para um território que se determina pela presença de

um tecido industrial cada vez mais densificado.

No último ano censitário (2011) este sector abrange mais de metade da população empregada

do concelho (56%), sendo que o sector secundário também demonstra uma

representatividade de 42 pontos percentuais.

Gráfico 2: População empregada por sector de atividade (1991, 2001 e 2011)

Fonte Institucional: INE, Censos 1991,2001, 2011 (www.ine.pt)

0

10

20

30

40

50

60

sector primário sector secundário sector terciário

30,4

42,1

27,5

7,9

49,4

42,7

2,5

41,5

55,9

Concelho de Oliveira do Bairro

1991

2001

2011

Page 16: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

16 16

A escola desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da sociedade, devendo ser um

dos principais focos de intervenção a seguir, para um caminho seguro e sólido para o futuro.

Pela análise das tabelas 7 e 8, constata-se que a nível nacional, no Baixo Vouga e no concelho de

OB tem havido uma diminuição da taxa de analfabetismo.

A evolução social do concelho de OB com a melhoria dos recursos socioeconómicos, associado à

evolução tecnológica e cultural do país e das acessibilidades ao ensino, promove uma

alfabetização da população, traduzida na melhoria deste indicador. No entanto no ano de 2011,

este concelho apresentava uma taxa de analfabetismo de 5,60% (1.160 pessoas com 10 ou mais

anos que não sabe ler nem escrever), valor mais alto do que a média nacional que era de 5,22%,

e muito superior à média de analfabetismo do Baixo Vouga que era de 4,19%.

Tabela 7: Distribuição relativa da população residente segundo a taxa de analfabetismo existente em Portugal, Baixo

Vouga e concelho de Oliveira do Bairro nos anos 1991, 2001 e 2011.

Fonte: INE, 2014

Em termos da distribuição relativa da população residente no concelho de OB, segundo o nível de

escolaridade atingida em 2011, pode-se concluir, pela análise da tabela 8, que 8.79% da

população não tem nenhum nível de escolaridade.

Tabela 8: Distribuição absoluta e relativa da população residente segundo o nível de escolaridade atingido em Portugal,

Baixo Vouga e concelho de Oliveira do Bairro em 2011.

QUALIFICAÇÃO ACADÉMICA Portugal

Baixo Centro

Vouga

Oliveira do

Bairro

N % N % N %

TOTAL POPULAÇÃO 10.562.178 370.394 23.028

Nenhum nível de escolaridade

(Analfabetos com 10 ou mais anos)

895.140

(499.936)

8.47

(55.85)

26.693

(14.001)

7.21

(52.45)

2.025

(1.160)

8.79

(57.28)

Ensino Pré-escolar 261.805 2.48 9.212 2.49 669 2.91

Ensino Básico - 1º Ciclo 3.152.778 29.85 115.789 31.26 7.399 32.13

Ensino Básico - 2º Ciclo 1.098.656 10.40 43.809 11.83 2.855 12.40

Ensino Básico - 3º Ciclo 1.660.964 15.73 58.743 15.86 3.392 14.73

Ensino Secundário 1.770.324 16.76 58.686 15.84 3.564 15.48

Ensino Pós – secundário 92.611 0.88 3.238 0.87 213 0.92

Ensino Superior 1.629.900 15.43 54.224 14.64 2.911 12.64 Fonte: INE, 2012

PERÍODO DE REFERÊNCIA

Portugal Baixo Vouga Oliveira do

Bairro

% % %

1991 11,01 8,91 11,87

2001 9,03 7,13 9,27

2011 5,22 4,19 5,60

Page 17: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

17 17

1.4. POPULAÇÃO PONDERADA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UCC

A população inscrita no Centro de Saúde, em 2014, abrange 22 772 utentes, contrariando a

tendência da maioria dos concelhos da Região Baixo Vouga, visto que é inferior à população

residente.

O cálculo deste indicador baseou-se na população inscrita no CSOB, em dezembro de 2014

(tabela 9).

Tabela 9: População inscrita no CSOB, em 2014

GRUPO ETÁRIO TOTAL PONDERADA

0-6 1277 1915,5

7-18 2804 4206

19-64 13458 13458

65-74 2504 5458

≥75 2729 6822,5

Total 22772 31860

Fonte Institucional: ARS Centro, 2014.

Fonte Material: Sistema de Informação das Unidades de Saúde (SINUS), 2015.

1.5. RECURSOS HUMANOS

A equipa multidisciplinar desta UCC é constituída por uma equipa nuclear de profissionais de

enfermagem da UCC e por uma equipa alargada de profissionais das Unidades de Cuidados

Personalizados (UCSP) e Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP) existentes

neste Centro de Saúde, que visa responder às necessidades das populações e grupos de

risco da área geodemográfica do CSOB, de acordo com o instituído legalmente.

Esta equipa é constituída pelos seguintes profissionais (Tabela 10):

Quadro 1: Identificação dos Profissionais da equipa multidisciplinar da UCC

Nome Vinculo

Laboral Categoria Profissional

Carga Horária

Semana* Ano**

Ana Cristina Rodrigues

Martins Duarte CTFPTI

Enfermeira Especialista em

Enfermagem Comunitária (EEEC) 40/35 1540

Maria Clara Martins da

Conceição CTFPTI

Enfermeira Especialista em

Enfermagem Infantil e Pediátrica

(EESIP)

40/35 1540

Maria Isabel Pinhal Simões CTFPTI Enfermeira Especialista em

Enfermagem Comunitária (EEEC) 40/35 1540

Page 18: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

18 18

Miriam Zulay Pereira Ferreira CTFPTI Enfermeira Especialista em

Enfermagem de Reabilitação (EEER) 40/35 1540

Fernando Almeida Martins CTFPTI Médico 2,5 110

Manuel Nunes Simões dos

Santos CTFPTI Médico 3,5 154

Teresa Maria Neves Rocha CTFPTI TSSS 10 440

Fernanda Ramos Matias CTFPTI Higienista Oral (HO) 1 44

Marlene Carlota Beaumont*** CTFPTI Assistente Técnica 15 880

A designar pelo ACeS

Enfermeira Especialista em

Enfermagem Materno-Obstétrica

(EEEMO)

35 1540

A designar pelo ACeS Nutricionista 2,5 110

A designar pelo ACeS Assistente Operacional 20 880

*Alteração da carga horária a 1 de julho de 2016

**A carga horária anual foi calculada tendo em conta a diminuição dos dias de férias, os feriados, licenças e faltas dos

profissionais (44 semanas de trabalho por ano)

*** Iniciou funções a 1 de abril de 2016

Coordenadora da UCC Cubo Mágico da Saúde:

Enf.ª Miriam Zulay Pereira Ferreira

1.6. OFERTA E CARTEIRA DE SERVIÇOS

Todas as UF’s têm missão e áreas de intervenção próprias, articulam de forma permanente,

em rede, pelo que o seu modelo organizacional deverá ser idêntico no essencial e diferente no

específico, decorrente do seu âmbito de intervenção de forma a garantir a articulação e

complementaridade entre todas e salvaguardar para cidadãos e profissionais de saúde os

mesmos procedimentos e qualidade de cuidados.

O compromisso assistencial da UCC Cubo Mágico da Saúde é:

Horário de funcionamento da UCC: Dias úteis das 8h às 20h.

Horário de atendimento da UCC: Dias úteis das 9h às 18h.

Serviço Administrativo: dias úteis das 8h às 20 horas.

Equipa de Cuidados Continuados Integrados:

o Dias úteis das 8h às 20 horas;

o Sábados, Domingos, feriados e tolerâncias das 9h às 17h (programado).

Assim, tendo em conta a enorme abrangência das áreas de intervenção, a multiplicidade de

competências é sentida a necessidade de estabelecer linhas orientadoras para a organização

e funcionamento da equipa. Neste sentido, os profissionais atuam em diferentes

Page 19: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

19 19

programas/projetos de acordo com a sua especificidade que se encontram sistematizados no

quadro seguinte.

Quadro 2: Carteira de serviços da UCC Cubo Mágico da Saúde

Programa/Projeto

Gestor do

Programa/Projeto Equipa do Programa/Projeto

Saúde Escolar Ana Cristina Duarte Ana Cristina Duarte, Isabel Simões, Miriam Ferreira

Conta, Peso e Medida Ana Cristina Duarte Ana Cristina Duarte, Isabel Simões

+Contigo Ana Cristina Duarte Ana Cristina Duarte, Isabel Simões

Viver Saudavelmente Ana Cristina Duarte Ana Cristina Duarte, Isabel Simões, Teresa Rocha,

Fernanda Matias

Crescer Direito Miriam Ferreira Ana Cristina Duarte, Isabel Simões, Miriam Ferreira

CPCJ Clara Conceição Clara Conceição,

NACJR Clara Conceição Clara Conceição, Isabel Simões, Manuel Nunes, Teresa

Rocha

SNIPI Clara Conceição Clara Conceição, Manuel Nunes

Rede Social Clara Conceição Clara Conceição, Teresa Rocha

NLI Ana Cristina Duarte Ana Cristina Duarte

Sol Poente: + Cuidado +Vida Isabel Simões Ana Cristina Duarte, Isabel Simões, Miriam Ferreira

Sol Poente: Fazer a Diferença Isabel Simões Ana Cristina Duarte, Isabel Simões, Miriam Ferreira

Conversar a Diabetes: CPoE Isabel Simões Ana Cristina Duarte, Isabel Simões, Fernando Martins

Conversar a Diabetes: Mapas de

Conversação Isabel Simões Ana Cristina Duarte, Isabel Simões

Coração Saudável Isabel Simões Ana Cristina Duarte, Isabel Simões, Fernando Martins

ECCI Miriam Ferreira Ana Cristina Duarte, Clara Conceição, Isabel Simões,

Miriam Ferreira, Fernando Martins, Teresa Rocha

Comunicar Saúde Isabel Simões Ana Cristina Duarte, Clara Conceição, Isabel Simões,

Miriam Ferreira

NFP Miriam Ferreira Ana Cristina Duarte, Miriam Ferreira

ReHabilitar Miriam Ferreira Miriam Ferreira

Desenvolvimento de Competências

e Formação Contínua Miriam Ferreira Miriam Ferreira

Programa de Monitorização da

Qualidade Miriam Ferreira Miriam Ferreira

Ao fazer parte da equipa da UCC, os profissionais assumem o compromisso de formular e

aplicar as normas de funcionamento interno que assegurem a prestação de cuidados de

Page 20: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

20 20

saúde acessíveis e personalizados de forma a dar resposta às necessidades de saúde da

população residente na área de abrangência do Centro de Saúde.

2. AVALIAÇAO GERAL DO PLANO DE AÇÃO

Segue-se a análise das atividades e indicadores gerais da UCC.

Indicador de Desempenho 2014 2015 2016

Total atendimentos de enfermagem N=1324

110/mês

N=1615

134,5/mês

N=1745

145,4/mês

Total atendimentos não presencial/telefone N=76

6/mês

N=210

17,5/mês

N=173

14,4/mês

Total de visitas domiciliárias realizadas N=823

68,5/mês

N=1016

84,5/mês

N=677

56,4/mês

Total de visitas realizadas a escolas com atividades de promoção da saúde e

prevenção da doença

N=185

15/mês

N=91

7,5/mês

N=360

30/mês

N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto Saúde

Escolar 2228 2734 2367

N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto SE:

+Contigo 211 231 157

N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto SE:

CPM 268 234 0

N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto SE:

Crescer Direito 0 199 744

N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto CPCJ 40 23 22

N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto NACJR 12 12 11

N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto SNIPI 66 102 95

N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto NLI 133 376 36

N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto Sol

Poente 15 0 34

N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto

Conversar a Diabetes 45 25 30

N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto ECCI 25 17 25

N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto NFP 129 174 184

N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto

Coração Saudável 25 22 10

N.º artigos publicados Comunicar Saúde 14 10 10

N.º atividades Comunicar Saúde -- -- 9

Page 21: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

21 21

Segue-se a avaliação individual por projeto do ano 2016.

* Projeto CPM não foi implementado no ano letivo 2015/2016, por falta de nutricionista.

Indicador / Saúde Escolar (SE) 2014 2015 2016

Número % Número % Número %

Percentagem de alunos da população

escolar abrangidos pelo PNSE 2375 73 2734 74,3 2367 67,0

Proporção de alunos abrangidos por

projetos de promoção da saúde e bem-

estar do Pré-escolar

ND ND 184 29,8 356 100

Proporção de alunos abrangidos por

projetos de promoção da saúde e bem-

estar do 1º ciclo

89 8,8 532 50,9 911 100

Proporção de alunos abrangidos por

projetos de promoção da saúde e bem-

estar do 2º ciclo

655 100 548 100 248 48,1

Proporção de alunos abrangidos por

projetos de promoção da saúde e bem-

estar do 3º ciclo

915 100 908 100 587 71,8

Proporção de alunos abrangidos por

projetos de promoção da saúde e bem-

estar do ensino secundário

716 100 562 100 265 40,2

Percentagem de alunos abrangidos por

projetos de promoção da alimentação

saudável, no 2º ciclo de educação e

ensino

268 48,2 234 42,7 0* 0*

Percentagem de alunos abrangidos por

projetos da saúde mental, segundo o

nível de educação e ensino

195 21,3 231 25,8 157 19,1

Percentagem de alunos da população

escolar com 6 anos de idade e EGS

monitorizados.

ND ND ND ND 206 85,4

Percentagem de alunos da população

escolar com 13 anos de idade e EGS

monitorizados

ND ND ND ND 253 96,6

Percentagem de alunos da população

escolar com 6 anos de idade e PNV

monitorizado

ND ND ND ND 229 86,9

Percentagem de alunos referenciados

para o NACJR do concelho de OB ND ND ND ND 1 100

Proporção de crianças, do 1ºciclo, com

necessidades de Saúde (NSE),que foram

alvo de intervenção pela equipa de

saúde escolar

ND ND ND ND 16 100

Page 22: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

22 22

* Projeto CPM não foi implementado no ano letivo 2015/2016, por falta de nutricionista.

Indicador / SE: CPM 2014 2015

Número % Número % Número %

Nº de alunos abrangidos pelo projeto 268 48,2 234 42.7 0* 0

Nº de consultas de enfermagem 21 100 15 73,3 0* 0

Nº de fóruns realizados 2 100 2 100 0* 0

Nº de Workshops realizados 5 100 5 100 0* 0

Nº de encontros realizados 2 100 2 100 0* 0

Nº de questionários aplicados 232 86,6 78 100 0* 0

Indicador / SE: +Contigo 2014 2015- 2016

Número % Número % Número %

Nº de alunos abrangidos pelo projeto 195 23,2 231 25,4 157 19,1

Nº de sessões educação para a saúde realizada no

âmbito do Projeto 28 100 32 100 25 100

Nº de questionários aplicados 585 92,4 669 96,5 456 96,8

Nº de alunos referenciados 6 100 4 57,1 6 3,8

Indicador / SE: Crescer Direito 2014 2015 2016

Número % Número % Número %

Taxa de abrangência ND ND 199 19 744 100

Percentagem de questionários aplicados ND ND 189 95 721 97

Percentagem de ações de educação para a saúde

efetuada ND ND 10 100 30 100

Taxa de Satisfação dos alunos ND ND 189 95 736 99

Taxa de Satisfação dos Professores ND ND 10 100 30 100

Indicador / SE: Lanches Saudáveis 2014 2015 2016

Número % Número % Número %

Percentagem de Escolas que aderiram ao projeto ND ND 3 30 3 30

Page 23: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

23 23

Indicador / SE: Viver Saudavelmente 2014 2015 2016

Número % Número % Número %

Taxa de adesão ND ND 14 1,3 25 78

Percentagem de ações de educação para a saúde

efetuada ND ND 3 100 5 100

Taxa de Satisfação dos alunos ND ND - 100 8 100

Taxa de Satisfação dos Encarregados de educação ND ND - 100 25 100

INDICADORES / CPCJ 2014 2015 2016

Número % Número % Número %

Percentagem de reuniões assistidas na Comissão

Restrita e Alargada (n=40) 36 94 30 100 40 100

Percentagem de crianças e Jovens/ Famílias

acompanhadas, no âmbito da CPCJ, no serviço UCC

(n=22)

40 100 24 100 22 100

Número total de processos em acompanhamento na

CPCJ de Oliveira do Bairro 114 --- 102 --- 121 ---

Indicador / NACJR 2014 2015 2016

Número % Número % Número %

Percentagem de reuniões efetuadas no NACJR 18 100 18 100 18 100

Percentagem de casos acompanhados com PIAF no NACJR, no serviço UCC

12 100 12 100 11 100

Nº de casos com solicitação de atividades de consultadoria e pedidos de colaboração

12 --- 15 --- 13 ---

Indicador / SNIPI 2014 2015 2016

Número % Número % Número %

Percentagem de reuniões da ELI Vagos / Oliveira do Bairro,

com participação da saúde 22 100 22 100 29 100

Proporção de famílias de risco com Plano Individual de

Intervenção Precoce (PIIP), no âmbito do Sistema Nacional

de Intervenção Precoce (SNIPI), no serviço (n=95)

114 100 102 100 95 100

Atividades determinadas pela ELI Vagos/Oliveira do Bairro

--- --- --- ---

Ação sensibilização

para profissionais de

saúde do CS Vagos

Atividades de Coordenação da ELI Vagos/Oliveira do Bairro --- --- --- --- Efetuado

Page 24: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

24 24

* Na 2ª edição só se realizaram 3 sessões por não adesão dos utentes. Passa a ser realizada apenas 1 edição por ano

Indicador / Conversar a Diabetes: Mapas de

Conversação

2014* 2015* 2016

Número % Número % Número %

Taxa de Efetividade 2 25

Nº de utentes diabéticos/familiares/cuidadores/amigos

abrangidos pelos Mapas de Conversação 10 83,3

Taxa de Satisfação 10 100

* Projeto iniciado formalmente só em 2016

Indicador / Rede Social 2014 2015 2016

Número % Número % Número %

Percentagem de Presenças da Saúde nas reuniões

de CLAS 2 100 3 100 1 100

Percentagem de Presenças da Saúde nas reuniões

do Núcleo Executivo 2 100 3 100 0 0

Indicador / NLI 2014 2015 2016

Número % Número % Número %

Percentagem de Reuniões do NLI com presença da

saúde 15 65,2 17 85 --- ---

Percentagem de benificiários com encaminhamento

para consultas de vigilância de saúde 12 90 14 82,5 -- ---

Percentagem de Benificiários com PNV atualizado 27 90 13 100 33 90,9

Percentagem de ações de educação para a saúde

previstas a grupos no âmbito das necessidades 2 66,6 4 100 4 100

Percentagem de ações cumpridas na área da saúde,

no âmbito do RSI 121 90,9 366 97 307 94,1

Percentagem de ações de vigilância de saúde

efetuado --- --- --- 90 271 94,5

Indicador / Conversar a Diabetes: CPoE 2014 2015 2016

Número % Número % Número %

Taxa de Efetividade 5 100 2 50 2* 100

Nº de utentes diabéticos abrangidos pelo projeto

“CPoE” 45 90 25 125 20 100

Taxa de Satisfação 23 100 11 100 3 100

Page 25: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

25 25

Indicador / Sol Poente: +Cuidado +Vida 2014* 2015* 2016

Número % Número % Número %

Taxa de Efetividade 1 100

N.º de utentes abrangidos pelo projeto +Cuidado

+Vida 13 130

Ganhos em Saúde **

Taxa de satisfação 8 100

* Projeto iniciado formalmente só em 2016 **Dados ainda em análise

Indicador / Sol Poente: Fazer a diferença 2014* 2015* 2016

Número % Número % Número %

Taxa de Efetividade 2 200

N.º de utentes abrangidos pelo projeto Fazer a

Diferença 21 131

Ganhos em Saúde **

Taxa de satisfação 15 100

* Projeto iniciado formalmente só em 2016 **Dados ainda em análise

Indicador / Coração Saudável 2014 2015 2016

Número % Número % Número %

Taxa de Efetividade 2 100 2 100 1 100

Nº de hipertensos abrangidos pelo projeto “Coração

Saudável” 25 125 22 110 10 100

Taxa de satisfação 16 100 10 90 6 100

Indicador / Não Fique Parado 2014 2015 2016

Número % Número % Número %

Taxa de Efetividade

139 100 374 100 406 100

N.º de utentes abrangidos pelo projeto “NFP” 129 -- 174 -- 184 --

Taxa de adesão dos utentes ao projeto “NFP” 69 54 129 74,1 168 91,3

Taxa de implementação de, pelo menos, um espaço adaptado para a prática de atividade física estruturada, por freguesia

4 100 4 100 4 100

Taxa de parceria de, pelo menos, um professor de

educação / condição física para a prática de

atividade física estruturada, por freguesia

4 100 4 100 4 100

Page 26: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

26 26

Indicador / Comunicar saúde 2014 2015 2016

Número % Número % Número %

Nº de artigos publicados 7 10 10 250

Nº de atividades da UCC realizadas ND ND 9

Indicador / ECCI 2014 2015 2016

Número % Número % Número %

N.º Utentes novos no ano 19 -- 17 --- 15 ---

N.º utentes abrangidos 25 --- 17 --- 25 ---

Taxa de ocupação da ECCI -- 80,5 -- 92,1 --- 92.57

Tempo médio de permanência em ECCI --- --- --- --- 280 ---

Percentagem de pessoas com intervenção

interdisciplinar em visitação domiciliária nas

primeiras 48 horas após admissão na ECCI

1 5 0 0 2 20

Ganhos em independência nos autocuidados 8 40 9 52,9 3 50

Proporção de Utentes admitidos na ECCI avaliados

com escala de risco de úlcera pressão (UP) ND ND 17 100 19 100

Taxa de eficácia na prevenção de UP 25 100 17 100 3 60

Taxa de resolução de diagnóstico de UP ND ND ND ND 5 20

Taxa de Incidência de UP na ECCI --- --- --- --- 2 20

Taxa de resolução do papel de prestador de

cuidados inadequado 6 60 6 54,5 5 62,5

Taxa de resolução da ineficácia/compromisso na

GRT --- --- --- --- 0 0

Proporção utentes c/ ganhos no controlo da dor --- --- --- --- 0 0

Percentagem de utentes abrangidos por cuidados

de reabilitação 24 96 16 94,1 19 76

Proporção de utentes integrados em ECCI c/ intern.

Hospitalar --- --- --- --- 1 10

Proporção VD enfermagem fim-de-semana e feriado --- --- --- --- 22 3,63

Número médio visitas domiciliarias por utente, por

mês --- --- --- --- 248 7,24

Proporção de utentes c/ alta ECCI c/ objetivos

atingidos --- --- --- --- 5 50

Page 27: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

27 27

Comunicar Saúde – À Conversa com a Saúde Autores Data

13 de março – Dia do sono “Deitar cedo e cedo

erguer dá saúde e faz crescer”

UCC O. Bairro

Andreia Brás/Rute Silva (alunas do 3º ano

Gerontologia da UA)

10/03/2016

14 de março – Dia da incontinência urinária “O

impacto da incontinência na qualidade de vida”

UCC O. Bairro

Andreia Brás/Rute Silva (alunas do 3º ano

Gerontologia da UA)

10/03/2016

20 de março – Dia da Saúde Mental “Cuide de si,

cuide da sua mente”

UCC O. Bairro

Andreia Brás/Rute Silva (alunas do 3º ano

Gerontologia da UA)

17/03/2016

“Seja rápido, o AVC não espera!”

UCC O. Bairro

Andreia Brás/Rute Silva (alunas do 3º ano

Gerontologia da UA)

07/04/2016

31 de Maio, Dia Mundial sem tabaco “Por si, por mim

e por todos – Deixe de Fumar”

UCC O. Bairro

Inês Diniz/ Vítor Rodrigues (alunas do 3º ano

Gerontologia da UA)

02/06/2016

Prevenção da violência contra as pessoas idosas “O

silêncio é o maior aliado à violência – quebre-o!”

UCC O. Bairro

Inês Diniz/ Vítor Rodrigues (alunas do 3º ano

Gerontologia da UA

23/0672016

O envelhecimento ativo é uma alternativa UCC O. Bairro 06/10/2016

Uma simples queda pode mudar a vida de um idoso UCC O. Bairro 06/10/2016

Programa Sol Poente promove envelhecimento ativo UCC O. Bairro 20/10/2016

Dois projetos da UCC O. Bairro disputam Missão

Sorriso Jornal da Bairrada 17/11/2016

Comunicar Saúde – Atividades UCC Entidade promotora Data

Caminhada do Agrupamento de Escolas de OB AEOB 06/05/2016

Viva Associações- Aula Não Fique Parado UCC e CMOB 07/05/2016

Caminhada e Corrida “Coração Saudável” UCC e CMOB (Centro de Marcha e Corrida) 19/06/2016

Caminhada Solidária Bombeiros e CMOB 17/09/2016

Comemoração do Dia Mundial da Alimentação

com atividades alusivas ao tema

UCC/JI e 1º Ciclo da EB Fernando Peixinho 10/10/2016

UCC/UNISOB (Palestra com a nutricionista

Martinha Rodrigues) 11/10/2016

UCC/NLI (Palestra com a nutricionista Martinha

Rodrigues) 12/10/2106

Comemoração do Dia Mundial da Saúde Mental

(elaboração e divulgação de cartaz) UCC e AEOB 10/10/2016

Festival da Ciência CMOB e IEC 13, 14 e

15/10/2016

Page 28: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

28 28

3. CONTRATUALIZAÇÃO E RESULTADOS

3.1. COBERTURA ASSISTENCIAL

A UCC Cubo Mágico da Saúde presta cuidados a toda a população inscrita nas UCSP’s

Oliveira do Bairro I e II.

No âmbito da ECCI, poderá prestar apoio a utentes que não estando inicialmente

inscritos, estejam a residir na sua área de abrangência, desde que alterem a inscrição

para uma das UF’s atrás referidas.

No âmbito dos projetos comunitários, poderão também ser abrangidos utentes residentes

no concelho e não inscritos, ou utentes que não sendo inscritos, nem residentes se

encontrem a usufruir de atividades com os parceiros da UCC.

3.2. INDICADORES INSTITUCIONAIS

A equipa da UCC Cubo Mágico da Saúde deparou-se com algumas dificuldades nos seus

registos e estão ainda a ser encontradas estratégias para debelar essas dificuldades. É

esse o motivo de alguns dos indicadores se encontrarem a zero, no entanto em relação

ao indicador NSE é notória a falta de informação, por parte de todos, para efetuar este

registo.

Outra das grandes dificuldades que se nos apresenta é o facto de sermos muito

solicitadas pela comunidade no geral (fator positivo e relevante para o nosso trabalho),

mas como somos uma equipa com poucos elementos, causa-nos algum transtorno às

metas por nós propostas.

3.2.1. Indicadores de Acessibilidade

Tipo Código SIARS Nome do Indicador Área Clínica Meta 2016

Acesso 3.17.01 Proporção de utentes aval. Equipa multe. Prim. 48h Transversal 45% 20%

Acesso 3.18.01 Número médio visitas dormi. por utente ,por mês Transversal 5 7,24

3.2.2. Indicadores de Caraterização

Não foram contratualizados indicadores nesta categoria.

Page 29: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

29 29

3.2.3. Indicadores de Desempenho Assistencial

Tipo Código

SIARS

Nome do Indicador Área Clínica Meta 2016

Desemp.

Assist.

3.16.01 Proporção VD enfermagem fim-de-semana e feriado Transversal 5% 3,6%

Desemp.

Assist.

3.19.01 Proporção de turmas abrangidas p/ PNS Escolar Saúde

Escolar

50% 54,9

Desemp.

Assist.

3.21.01 Proporção crian./jov. c/ NSE c/ interv. S.Escolar SPCJ 40% 0% *

Desemp.

Assist.

6.49.01 Propor. uten. c/ alta ECCI c/ objet. atingidos RNCCI 45% 50%

Desemp.

Assist.

6.60.01 Taxa de efetividade prevenção de úlceras de pressão Transversal 65% 60%

Desemp.

Assist.

6.51.01 Taxa de cicatrização de úlceras de pressão Transversal 20% 20%

Desemp.

Assist.

2.15.01 Taxa de incidência de úlcera de pressão na ECCI RNCCI 25% 20%

Desemp.

Assist.

6.52.01 Taxa de resolução da ineficácia/compromisso na GRT Transversal 22,5% 0%*

Desemp.

Assist.

6.53.01 Proporção utentes c/ ganhos no controlo da dor Transversal 47,5% 0%*

Desemp.

Assist.

6.54.01 Proporção utentes c/ melhoria “depend. Autocuidados” Transversal 25% 50%

Desemp.

Assist.

6.55.01 Proporção utentes integrados na ECCI c/ intern. hosp. RNCCI 30% 10%

Desemp.

Assist.

7.18.01 Taxa de ocupação da ECCI RNCCI 60% 92,6%

Desemp.

Assist.

7.19.01 Tempo médio de permanência em ECCI RNCCI 170 280,1

* Indicadores resultantes de registos mal efetuados

3.2.4. Indicadores de Qualidade (Satisfação)

Não foram contratualizados indicadores nesta categoria.

4. REUNIÕES

4.1. REUNIÕES DO CONSELHO GERAL

Reunião a 28 de abril de 2016 – Apresentação, discussão e aprovação do Relatório de

atividades de 2015

Page 30: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

30 30

4.2. OUTRAS

Reunião de Vacinação – 26 fevereiro

Reunião Parametrização SClinic – 18 março

Reunião Parametrização SClinic – 19 abril

Reunião Coordenadores UCC – 20 abril

Reunião Contratualização ACeS – 29 abril

Reunião Coordenadores ACeS – 5 maio

Reunião Coordenadores ACeS – 24 maio

Reunião Coordenadores ACeS – 14 junho

Reunião c/ Escola Segura – 28 junho

Reunião ACeS – 30 junho

Reunião CMOB – 26 julho

Reunião de vacinação – 26 setembro

Reunião S. Escolar AEOB – 14 outubro

Reunião S. Escolar IPSB – 2 novembro

Reunião coordenadores ERA – 15 novembro

Reunião Farmácia – 21 novembro

Reunião Rede Social – 23 novembro

Reunião S. Escolar AEOB – 7 dezembro

Reuniões de equipa: 4/18/25 jan; 1 fev; 7/14/21 mar; 11 abr; 6/20 jun; 25 jul; 26 set;

3 out; 7/21 nov; 21 dez.

5. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS E FORMAÇÃO CONTÍNUA

5.1. PLANO ANUAL DE FORMAÇÃO CONTÍNUA

Não foi feito plano formal de formação, no entanto fomos aproveitando oportunidades.

Page 31: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

31 31

5.2. FORMAÇÃO PRÉ E PÓS GRADUADA

Género / Total Escola Curso Data Enfermeiro Tutor

Feminino

(1 aluno) ESSU Aveiro Gerontologia 15 /02/2016 a 01/04/ 2016 Miriam Ferreira

Feminino

(1 aluno) ESSU Aveiro Gerontologia 15 /02/2016 a 01/04/ 2016 Miriam Ferreira

Feminino

(1 aluno) ESSU Aveiro Gerontologia 02 /05/2016 a 17/06/ 2016 Miriam Ferreira

Masculino

(1 aluno) ESSU Aveiro Gerontologia 02 /05/2016 a 17/06/ 2016 Miriam Ferreira

5.3. PRODUÇÃO CIENTÍFICA E DE INVESTIGAÇÃO

6. PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE

6.1. DESCRIÇÃO DO TEMA

Área de acompanhamento: Sol Poente

O fato mais marcante para as sociedades atuais é o processo de envelhecimento

populacional observado em todos os continentes. O aumento do número de idosos, tanto

proporcional quanto absoluto, está a impor mudanças profundas nos modos de pensar e

viver a velhice na sociedade. Todas as dimensões da vida humana já estão a ser

desafiadas nesse sentido. Afinal, qual o espaço da velhice num mundo competitivo, veloz e

altamente dependente de tecnologia?

Neste contexto, a saúde aparece como elemento central para exercer forte impacto sobre

a qualidade de vida. Os estigmas negativos, normalmente associados ao processo de

envelhecimento, têm como um dos seus pilares o declínio biológico, ocasionalmente

TEMA Formador/ Entidade

Formadora Data Duração

Demências: estratégias de intervenção UCC 09/0672016 1:30

TEMA Tipo Publicação

Programas de Hipertensão Arterial Pulmonar - Metanálise Artigo

Revista Investigação em Enfermagem

N.º 11 Série II – Maio 2015

Page 32: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

32 32

acompanhado de doenças e dificuldades funcionais com o avançar da idade. As

representações sociais construídas em torno da velhice estão fortemente associadas à

doença e à dependência, aceites como características normais e inevitáveis desta fase.

A promoção da saúde e os cuidados de prevenção, dirigidos às pessoas idosas,

aumentam a longevidade e melhoram a saúde e a qualidade de vida e ajudam a

racionalizar os recursos da sociedade. Está, de facto, provada a eficácia da prevenção dos

fatores de risco comuns a várias patologias incapacitantes de evolução prolongada, pelo

que é prioritária uma atuação concertada, de todos os atores da sociedade, para melhorar

os cuidados com uma boa nutrição, desincentivar o consumo excessivo de álcool, a

cessação ou redução do consumo de tabaco, a prática regular de atividade física e o

controlo dos fatores de stress.

6.2. ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO

Este projeto faz parte do plano de ação da UCC desde o início da equipa, mas tendo

passado por diversas mãos, nunca foi implementado de forma capaz. No ano de 2016,

finalmente surgiu a luz no fundo do túnel e conseguimos que saísse do papel e surgisse

na realidade. Foi iniciado na Universidade Sénior de Oliveira do Bairro (UNISOB), na sua

vertente de estimulação cognitiva (Fazer a Diferença), entre janeiro e junho, com um

grupo de idosos. No fim deste ciclo, fomos convidadas pela diretora pedagógica da

UNISOB a assumir um período de duas horas semanais fixas e programadas de setembro

de 2016 até junho de 2017. Desta forma, o projeto ganhou novas formas e dimensões,

surgindo o +Cuidado +Vida, conseguindo abranger mais temas e envolvendo diversos

parceiros e colaboradores.

Foi também no último trimestre de 2016, que conseguimos iniciar a implementação da

vertente de estimulação cognitiva (Fazer a Diferença), a um grupo de idosos a frequentar

o centro de dia ABC Bustos.

6.3. AVALIAÇÃO

Após um ano de investimento nesta área, pensamos estar no bom caminho. Este projeto,

que não conseguia sair da teoria, passou com distinção à prática. Abrangemos 34 utentes

em duas instituições.

Page 33: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

33 33

Candidatámos este projeto à Missão Sorriso, em outubro de 2016, esteve a votação até

31 de dezembro de 2016. No final de janeiro recebemos a boa nova, de que tínhamos

sido uma das candidaturas vencedoras.

A análise final deste acompanhamento foi muito positiva e estamos convictas de que o

projeto agora seguirá sem grandes intercorrências.

6.4. MEDIDAS CORRETORAS

O projeto, em si, não sofreu grandes medidas corretoras. Apenas aquelas que decorrem

da aplicação do mesmo na prática e têm de ser afinadas: alteração de alguns temas e

metodologias.

7. AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E UTENTES

A avaliação dos utentes é feita em alguns dos nossos projetos:

Conversar a Diabetes: taxa de satisfação de 100%;

Coração Saudável: taxa de satisfação de 100%;

Sol Poente: taxa de satisfação de 100%;

SE: Viver Saudavelmente: taxa de satisfação de 100%;

SE: Crescer Direito: taxa de satisfação de 100% (nos professores) e de 99% (nos

alunos).

A avaliação dos profissionais foi feita em 2015 pela Comissão de Qualidade e Segurança do

ACeS Baixo Vouga, em 2015. Tendo os resultados sido divulgados já no ano de 2016.

8. OUTRAS ATIVIDADES

8.1. PROTOCOLOS/ARTICULAÇÃO COM OUTRAS INSTITUIÇÕES

A UCC Cubo Mágico da Saúde atua na sua área de referência sempre em articulação

com a comunidade. Não podemos deixar de referir que, muita dessa atuação, só é

possível graças à excelente relação que mantemos com diversos parceiros e

colaboradores, dos quais realçamos:

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34 34

Câmara Municipal de Oliveira do Bairro (CMOB);

Junta de Freguesia de Oliveira do Bairro;

Junta de Freguesia de Oiã;

Junta de freguesia da Palhaça;

União de Junta das Freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa;

UNISOB;

IEC;

Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro;

ABC Bustos;

Casa do Povo do Troviscal.

Page 35: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

35 35

9. ANÁLISE SWOT

STRENGHT / Pontos Fortes WEAKNESSES / Pontos Fracos

Autonomia Organizacional;

Excelente rede de comunicação entre

instituições do concelho;

Bom conhecimento das necessidades do

concelho;

Motivação, empenho e coesão da equipa;

Qualificação técnica e profissional da equipa da

UCC;

Proximidade, continuidade e qualidade da

prestação de cuidados;

Satisfação dos clientes (indivíduos, famílias,

grupos e comunidade);

Estabelecimento de parcerias.

Ausência de reuniões entre Coordenadores

das Unidades Funcionais;

Dificuldades de articulação entre as várias

unidades funcionais;

Falta de articulação interna entre unidades

funcionais nos Centros de Saúde;

Carência de recursos informáticos;

Carência de sistemas de informação

adequados à intervenção comunitária e

multidisciplinar das UCC;

Falta de representatividade das UCC na

Direção de Enfermagem dos ACeS;

Espaço físico inadequado.

OPPORTUNITIES / Oportunidades THREATS / Ameaças

Grandes expetativas quanto à reforma do setor;

Crescente apetência para o reforço de formas de

participação do utente e comunidade;

Acreditação de idoneidade formativa dos

contextos de prática clínica para todos os

profissionais das UCC;

Possibilidade de implementação do Programa

Nacional de Acreditação em Saúde;

Apoio da ERA (acompanhamento, avaliação de

candidaturas e gestão de conflitos);

Alterações geodemográficas (envelhecimento,

isolamento, dispersão geográfica em meio rural,

solidão, exclusão social, degradação de

condições socioeconómicas);

Criação de uma network das UCC.

Redução de investimento na promoção da

saúde;

Eventuais mudanças na organização dos

serviços de saúde;

Défice de RH: Nutricionistas, Psicólogos,

Fisioterapeutas;

Deficitários: hardware, software,

interoperabilidade;

Sistemas de informação inadequados

(impossibilidade de documentação da

intervenção de outros profissionais de

saúde, que não médicos e enfermeiros);

Impossibilidade/dificuldade de

implementação de todos os programas

/projetos da carteira básica de serviços da

UCC;

Falta de Fundo de Maneio.

Page 36: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

36 36

CONCLUSÃO

No decorrer do ano 2016, a UCC Cubo Mágico da Saúde atingiu de forma eficiente a grande parte

dos indicadores para os quais se propôs para este ano.

Esta unidade assumiu o compromisso de trabalhar em equipa e desenvolver uma estrutura

organizacional que permita exercer as atividades propostas, com a maior produtividade e

eficiência e com custos socialmente comportáveis, bem como articular-se com outros níveis de

prestação de cuidados, de forma a garantir aos seus utentes/família e comunidades a globalidade

de cuidados de saúde propostos no seu plano de ação.

Debatemos com algumas dificuldades, já identificadas e referenciadas, mas que continuam a

aguardar solução.

A maior dessa dificuldade continua a ser a escassez de espaço físico para a equipa poder

trabalhar condignamente, continuamos confinadas a um espaço exíguo onde, por vezes, se torna

difícil trabalhar e prestar cuidados de qualidade. No entanto, temos a plena convicção de que

tanto o ACeS Baixo Vouga, como a ARS Centro IP estão a fazer todas as diligências para resolver

este nosso problema.

Continuamos também a identificar a falta que fazem à nossa comunidade os cuidados na área da

parentalidade, não por falta de tentativas da nossa parte para encontrar uma solução, mas porque

devido a burocracias e diversos obstáculos ainda não foi possível. Acreditamos que este ano

possa ser diferente.

Temos tido também um acréscimo na procura de cuidados na nossa ECCI, de acordo com a nova

visão da reforma dos cuidados de saúde primários. Mas também aqui nos faltam os recursos

humanos para podermos dar vazão e atendimento de qualidade, necessitávamos de mais

elementos na equipa, com incidência em especialistas de reabilitação.

Um indicador indispensável à estruturação de qualquer plano de intervenção, dos projetos que o

consubstanciam e das ações inerentes à sua implementação, visando o envolvimento, a

motivação e o sucesso de todos, é sem dúvida o da satisfação dos utentes e dos profissionais,

pois só assim teremos organizações dinâmicas, saudáveis e eficientes. É com satisfação que,

ainda que empiricamente, se constata a satisfação, a interajuda e a vontade de fazer mais e

melhor, todos os dias nesta equipa.

Consideramo-nos preparadas para o novo ciclo que se adivinha, esperando continuar a ter o

apoio quer do ACeS Baixo Vouga, quer da ARS Centro IP para o desenvolvimento das nossas

atividades enquanto unidade funcional de um sistema organizacional do Ministério da Saúde.

Page 37: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

37 37

ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO GERAL, DE 30/3/2017

Page 38: Oliveira do Bairro 6 ual · 2018. 3. 9. · 6 6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário 12 Tabela 2

38 38