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Treinamento Prtico para o Plantador de Igrejas
Manual 3
Curso Omega: Treinamento Prctico para o Plantador de Igreja
Manual 3 Publicado por
The Bible League, P.O. Box 28000, Chicago, IL 60625 USA Tel: (800) 334-7017 E-mail: [email protected] www.bibleleague.org
Copyright 1999 por Aliana para Saturao de Plantao de Igrejas.
Este material foi preparado em cooperao com Peter Deyneka Russian Ministries, Projecto 250.
Permitimos e encorajamos a reproduo e distribuio deste material desde que: (1) D-se crdito ao autor, (2) As modificaes feitas sejam indicadas, (3) No seja cobrada nenhuma taxa alm do
custo de reproduo, (4) no seja feito mais 1,000 cpias. Se h interesse em colocar este material na internet, ou se a inteno para o uso do material outra alm das
especificadas acima, por favor contacte
United World Mission: Jay Weaver/Omega, 9401-B Southern Pines Blvd. Charlotte, NC 28273-5596, or [email protected]
Tambm encorajamos a traduo e adaptao para seu contexto. De novo, por favor contacte The
Alliance para que possamos enconrajar e informar a outros que tambm podero estar interessados na lngua ou na forma que voc tenciona usar o material.
Para mais informacoes a respeito do Ministerio por favor contacte:
www.AllianceSCP.org
Aliana para Saturao de Plantao de Igrejas
Em cooperao com
Peter Deyneka Russian Ministries
Project 250
P.O. Box 496 Wheaton, IL , USA 60189
Tel: (630) 462-1739 Fax: (630) 690-2976 E-mail: [email protected]
www.russian-ministries.org
All Scripture quotations, unless otherwise indicated, are from the HOLY BIBLE, NEW INTERNATIONAL VERSION, NIV. Copyright 1973, 1978, 1984 by International Bible Society. Used by permission of Zondervan Bible
Publishers. All rights reserved. Printed in the United States of America
Impresso na Africa do Sul
Pela OMS - Internacional
Translated into Portugese and Distributed by OMS International (S.A.)
Manual 3 Curso Omega Reconhecimentos 2008 pagina 3
RECONHECIMENTOS Estendemos os nossos agradecimentos de corao e reconhecemos todos aqueles que contribuiram para a preparao destes materiais de treinamento. As pessoas alistadas abaixo contribuiram muito no processo de escrita e edio destes materiais. Senhor plante a sua Igrejaat as extremidades da terra!
Jay Weaver, Editor Geral, World Team
Richard Beckham Greater Europe Mission
David & Lisa Bromlow Christ For Russia
Ron Brunson World Witness and United World Mission
Don Crane Greater Europe Mission
Bea Crane Greater Europe Mission
Hunter Dockery World Harvest Mission
Mike Elwood Greater Europe Mission
Jeff Geske United World Mission
Dave Henderson C B International -- Project 250 of Peter Deyneka Russian Ministries
Bob Mackey United World Mission
Bob Martin United World Mission
Paul Michaels Grace Brethren Intl. Mission
Norie Roeder United World Mission
Ki Sanders World Team
Larry Sallee UFM International -- Project 250 of Peter Deyneka Russian Ministries
Eric Villanueva United World Mission
David Westrum Interlink Ministries -- Project 250 of Peter Deyneka Russian Ministries
COM AGRADECIMENTOS ESPECIAIS PARA O SUPORTE ADMINISTRATIVO E TCNICO
Edith Bond The Alliance Regional Resource Team
David Gl The Alliance Regional Resource Team
Nell Harden Retired English Professor
Contedo Curso Omega Manual 3 pagina 4 2008
MANUAL 3
CONTEDO
PREFCIO .................................................................................................................................................. 8
SOBRE A ALIANA ................................................................................................................................. 11
CICLO DE PLANTAO DE IGREJAS ................................................................................................... 12
NFASES .................................................................................................................................................. 13
VISO GERAL DO CURRICULO ............................................................................................................. 15
VISO DE PIS .......................................................................................................................... 21
LIO 8: O Primeiro Avano ............................................................................................................ 22
I. O NASCIMENTO DA IGREJA DO NOVO TESTAMENTO ................................................... 22 II. PERSEGUIO ..................................................................................................................... 23 III. AS VIAGENS MISSIONRIAS DE PAULO ........................................................................... 23 IV. O CONCLIO EM JERUSALM (ATOS 15) ........................................................................... 25 V. PRINCIPIOS POR TRAZ DAS ESTRATGIAS DE ATIVIDADES MISSIONRIAS ............. 26
LIO 9: Elementos de Movimentos de Plantao de Igrejas...................................................... 30
I. PARADIGMAS FUNDAMENTAIS PARA UM MOVIMENTO PARA SATURAO DE PLANTAO DE IGREJAS ................................................................................................... 30
II. CONSTRUINDO BLOCOS DE UM MOVIMENTO PARA SATURAO DE PLANTAO DE IGREJAS ................................................................................................... 31
III. O RESULTADO: MOVIMENTOS DE PLANTAO DE IGREJAS ....................................... 34
A IGREJA ................................................................................................................................. 37
LIO 9,10: A Igreja e os Dons Espirituais..................................................................................... 38
I. PORQUE NS PRECISAMOS DE DONS ESPIRITUAIS? ................................................... 38 II. LDERES... DADOS POR JESUS... PARA EQUIPAR O CORPO ...................................... 39 III. HABILIDADES... DADAS PELO ESPRITO SANTO... PARA EQUIPAR O CORPO .......... 39 IV. ESTUDO BBLICO INDUTIVO DE PASSAGENS SOBRE OS DONS ESPIRITUAIS .......... 41 V. IMPEDIMENTOS PARA DESCOBRIR OS DONS ................................................................ 43 VI. MOBILIZANDO A IGREJA DE ACORDO COM OS DONS ESPIRITUAIS ........................... 44 VII. OS DONS ESPIRITUAIS E PLANTAO DE IGREJAS ...................................................... 45
LIO 11: Dinmica Social da Igreja .............................................................................................. 46
I. PRINCPIOS BBLICOS ......................................................................................................... 47 II. IGREJA E CULTURA NO NOVO TESTAMENTO ................................................................. 48 III. DESDE O NOVO TESTAMENTO AT AGORA .................................................................... 51 IV. A CULTURA CONTEMPORNEA E A IGREJA ................................................................... 52 V. SUMRIO ............................................................................................................................... 53
Manual 3 Curso Omega Contedo 2008 pagina 5
CARACTER ESPIRTUAL ......................................................................................................... 55
LIO 8,9: A Lei e o Evangelho ....................................................................................................... 56
I. O PROPSITO DE DEUS PARA A LEI ................................................................................ 57 II. AS LIMITAES DA LEI ....................................................................................................... 58 III. VIVENDO PELA LEI .............................................................................................................. 59 IV. O ESPRITO NOS LIBERTA DA LEI ..................................................................................... 60 V. VIDA NO ESPRITO E F NO EVANGELHO ........................................................................ 61
LIO 10: Arrependimento Como Uma Forma de Vida ................................................................ 65 I. CARACTERSTICAS DE UM VERDADEIRO ARREPENDIMENTO .................................... 66 II. VERDADEIRO ARREPENDIMENTO COMO UM ESTILO DE VIDA .................................... 68 III. BENO DO VERDADEIRO ARREPENDIMENTO ............................................................. 69
APNDICE 10A: A Posio de Pecador ................................................................................ 71
ORAO .................................................................................................................................. 75
LIO 5: Orao e Jejum.................................................................................................................. 76 I. A NATUREZA ESSENCIAL DA ORAO ............................................................................ 76 II. O PAPEL DO JEJUM ............................................................................................................. 77
LIO 6,7: Concerto de Orao ....................................................................................................... 80 I. AGRADECENDO AO PAI COLOSSENSES 1:3-5 ............................................................ 80 II. ORE PARA QUE O EVANGELHO SEJA OUVIDO EM TODO O MUNDO -
COLOSSENSES 1: 6-7 .......................................................................................................... 81 III. ORE PARA QUE DEUS O ENCHA COM O CONHECIMETO DE SUA VONTADE
COLOSSENSES 1:9-11 ......................................................................................................... 81 IV. AGRADEA AO PAI COLOSSENSES 1:12-14 ................................................................. 82
LDERANA ............................................................................................................................. 83
LIO 3: Esferas de Liderana ....................................................................................................... 84
I. O EXEMPLO DE JESUS ....................................................................................................... 84 II. ESFERAS DE LIDERANA EM PLANTAO DE IGREJAS ............................................... 86 III. SUA ESFERA DE LIDERANA ............................................................................................. 87
LIO 4: Introduo ao Trabalho em Equipe ................................................................................ 89
I. O QUE TRABALHO EM EQUIPE? ..................................................................................... 89 II. BASES BBLICAS PARA O TRABALHO EM EQUIPE .......................................................... 90 III. CARACTERSTICAS DE UM TRABALHO EM EQUIPE EFETIVO ....................................... 91
LIO 5: Desenvolvimento da Equipe ............................................................................................ 95
I. FORMANDO SUA EQUIPE ................................................................................................... 95 II. LIDERANDO SUA EQUIPE ................................................................................................... 97 III. ENTENDENDO SUA EQUIPE ............................................................................................... 99
Contedo Curso Omega Manual 3 pagina 6 2008
CELULAS FAMILIARES ........................................................................................................ 101
LIO 7: Discusso em Grupos de Clulas Dinmicas ............................................................ 102
I. LIDERANDO DISCUSSES NUM GRUPO DE CLULA .................................................. 102 II. DESENVOLVENDO BOAS PERGUNTAS ......................................................................... 104 III. PROBLEMAS NAS DISCUSSES ..................................................................................... 105
APNDICE 7A: Grupos de Clulas: Exemplos de Perguntas para Discusses ................ 109
LIO 8: Cuidando das Pessoas no Grupo de Clulas.............................................................. 111
I. CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS ............................................................................ 111 II. DISCERNINDO AS NECESSIDADES DAS PESSOAS ..................................................... 113 III. IMPORTE-SE COM AS NECESSIDADES EM SEU GRUPO DE CLULAS .................... 113
LIO 9: Treinando Novos Lderes para Grupos de Clulas .................................................... 116
I. ESCOLHA UM LDER APRENDIZ ..................................................................................... 116 II. PREPARE SEU APRENDIZ PARA A LIDERANA ........................................................... 118 III. LIBERE SEU APRENDIZ PARA O MINISTRIO ............................................................... 119
EVANGELISMO ...................................................................................................................... 123
LIO 8: Evangelismo Relacional ............................................................................................... 124
I. SEJA AMIGO DE NO CRENTES ..................................................................................... 124 II. SEGUINDO JESUS EM AMIZADE ..................................................................................... 126 III. CONTANDO OS CUSTOS ................................................................................................. 126 IV. EXPERINCIAS ADQUIRIDAS COM O EVANGELISMO POR AMIZADE ....................... 127
FAZENDO DISCPULOS ........................................................................................................ 129
LIO 1: Introduo Fazendo Discpulos ................................................................................ 130
I. O FUNDAMENTO BBLICO ................................................................................................ 130 II. DEFINIO DE DISCIPULADO E FAZER DISCPULOS .................................................. 132 III. O CHAMADO DE DEUS PARA FAZER DISCPULOS ...................................................... 132 IV. COMO O DISCIPULADO CONTRIBUI PARA PLANTAO DE IGREJAS ...................... 133 V. COMEAMDO COM O FIM NA MENTE ............................................................................ 133
LIO 2: Seu Papel no Discipulado ............................................................................................. 135
I. CRESCIMENTO ESPIRITUAL ........................................................................................... 135 II. DEMONSTRE AMOR CRISTO POR SEUS DISCPULOS .............................................. 136 III. CONCENTRE-SE NAS REAIS NECESSIDADES ESPIRITUAIS DAS PESSOAS,
NO NOS PROGRAMS ...................................................................................................... 137 IV. VISE PRODUO E MULTIPLICAO ............................................................................. 138 V. FREQUETEMENTE AVALIE SEU MINISTRIO E ESTEJA PRONTO PARA FAZER
MUNDANAS NECESSRIAS .......................................................................................... 138 VI. APRENDA, APRENDA, APRENDA! ................................................................................... 138
APNDICE 2A: Caractersticas do Amor Cristo ............................................................... 140
LIO 3: Saiba Sua Meta e Conhea Seus Seu Povo ................................................................ 142
I. CONHEA SUA META PARA O DISCIPULADO .............................................................. 142 II. CONHEA A PRESENTE CONDIO ESPIRITUAL DE SEU POVO .............................. 143 III. DIREES PRTICAS PARA O DISCIPULADO .............................................................. 145
APNDICE 3A: F, Esperana e Amor .............................................................................. 147
Manual 3 Curso Omega Contedo 2008 pagina 7
LIO 4: Ajudando Discpulos Crescerem Espiritualmente ..................................................... 149
I. IDENTIFIQUE CAUSAS COMUNS DOS PROBLEMAS ESPIRITUAIS ............................ 149 II. DETERMINE O ACOMPANHAMENTO NECESSRIO PARA QUE OS CRENTES
VENAM OS OBSTCULOS ESPIRITUAIS. .................................................................... 153 APNDICE 4A: Avaliao da Necessidade de Crescimento Espiritual ............................. 155
LIO 5: Formas de Discipulado ................................................................................................. 157
I. FORMA I: CRESCIMENTO INDIVIDUAL .......................................................................... 158 II. FORMA 2: DISCIPULADO UM-A-UM ................................................................................ 158 III. FORMA 3: MINISTRIO DE PEQUENOS GRUPOS ........................................................ 159 IV. FORMA 4: MINISTRIO EM GRUPOS GRANDES .......................................................... 160 V. LEMBRANDO ..................................................................................................................... 161
APNDICE 5A: Plano de Discipulado ................................................................................ 162
GUERRA ESPIRITUAL .......................................................................................................... 169
LIO 1: Entendendo a Cosmoviso .......................................................................................... 170
I. COSMOVISES COMUNS ................................................................................................ 170 II. UMA COSMOVISO BBLICA ............................................................................................ 171 III. COSMOVISO E PLANTAO DE IGREJAS ................................................................... 173
LIO 2: Dinmicas da Guerra Espiritual ................................................................................... 174
I. O REINO DE DEUS ............................................................................................................ 175 II. O REINO DO HOMEM ........................................................................................................ 176 III. O REINO DOS SERES ESPIRITUAIS ............................................................................... 177 IV. O CAMPO DE BATALHA .................................................................................................... 177
APNDICE 2A: Estudo Bblico Indutivo: Efsios 4:17 - 5:21 ............................................. 180
LIO 3: Batalhas Espirituais ...................................................................................................... 182
I. ARENAS DO ATAQUE DE SATANS ............................................................................... 183 II. COMO SABER SE UM PROBLEMA DE CAUSA NATURAL OU UM ATAQUE
SATNICO .......................................................................................................................... 184 III. COMO DEFENDER-SE CONTRA OS ATAQUES DE SATANS ..................................... 184 IV. DIRETRIZES PARA LIDAR COM AFLIES DEMONACAS ........................................... 185
APNDICE 3A: Estudo Bblico ........................................................................................... 188 APNDICE 3B: Estudo de Casos ao Redor do Mundo....................................................... 190
Prefcio Curso Omega Manual 3 pagina 8 2008
PREFCIO
PROPSITO DESTE MATERIAL
Os plantadores de igrejas so frequentemente recrutados e enviados para o campo com pouco ou mesmo sem nenhum treinamento que os/as hablilite a cumprir a sua misso. Geralmente, lderes de igrejas que enfrentam dificulidades no exercicio do ministrio, tem tido uma viso difetuosa do que Deus deseja realizar atravs de suas vidas. Os plantadores de igrejas assim como lideres de igrejas precisam de ter treinamento adequado e viso, porm as Escolas Bblicas e seminarios no tem sido opo realistica para muitos.
No entanto, este material no foi projectado para apenas fornecer viso ao platador e lder de igreja, mas para tambm fornecer fundamento bblico e habilidades ministerias prticas a fim de transformar a viso em realidade. De igual modo no simplesmente um programa educacional; contudo, fornece base bblica e educacional assim como habilidades de ministrio praticas necessarias para plantao de igrejas. Apesar de o Curso mega ter sido concebido para a Europa do centro/leste e paises da antiga Unio Sovitica, temos sido encorajados por relatorios que do conta de que este tem sido usado utilmente em outros contexto quando devidamente adaptado.
Este curriculo foi projectado para realizar dois objectivos:
1. Fornecer treinamento necessrio para as igrejas a serem plantadas.
2. Incentivar a mobilizao de todo corpo de Cristo para o movimento de plantao de igrejas.
Vemos hoje movimentos de plantao de igrejas a ocorrerem em muitos paises em redor do mundo, entre os quais esta o Brazil, Romnia, Filipinas, Nigeria, e outros. Ns cremos que a igreja local o instrumento primrio de Deus para a evangelizao do mundo, e que a plantao de igrejas baseada em princpios de multiplicao o meio mais eficaz de participar no cumprimento da grande comisso. As novas Igrejas, devem ser plantadas com viso de multiplicao e habilidades de plantar outras novas igrejas. Quando assim acontecer, h possibilidade de ocorrer um movimento de igrejas que pode cobrir uma nao, transformando a vida de varias pessoas.
Para que ocorra um movimento de plantao de igrejas preciso que haja pessoas envolvidas em todos niveis do ministerio de plantao de igrejas a partir dos novos convertidos ainda animados pela sua nova f, at aos lderes denominacionais. Os plantadores de igrejas sozinhos no podem catalizar o movimento de plantao de igrejas. Este material aplicavl e benfico para obreiros e lderes de igrejas em todos os niveis, podendo ser usado directa ou indirectamente para apoiar o esforo dos plantadores de igrejas a medida que se empenham no ministerio em que Deus os chamou.
VISO GERAL DO CURRICULO
Este manual um dentre cinco manuais que compem o Curso mega, sendo que cada um contm 26 lies que podem ser ensinadas em uma hora. A fim de realizar os objectivos indicados acima, o curriculo cobre uma larga escala de assuntos necessarios para a plantao de uma igreja. Entre os various assuntos abordados destaca-se: A viso PIS, ministrio de celulas familiares, discipulado, igreja, evangelismo, estudo bblico indutivo, lderana, orao, caractr espirtual e mais.
O curriculo foi divido em cinco manuais a fim de fornecer uma abordagem mais abrangente ao processo de aprendizagem. A medida que cada participante completar um manual, ele ou ela ter tempo suficiente para exercitar o que aprendeu antes de passar para o manual a seguir. Consequentemente, as novas lies que o participante/plantador ir aprender, sero baseadas em lies que ele ja aprendeu e teve oportunidade de praticar.
Em outras palavras, o curriculo foi projectado de maneira que o processo de aprendizado seja realizado em paralelo a plantao de igrejas. Obviamente a medida que o participante/plantador estiver plantando a igreja se deparar com problemas e dificulidades e precisar de certas habilidades e conhecimentos. As habilidades e conhecimentos necessarios no inicio da plantao da igreja so dados nos primeiros manuais, enquanto que as actividades e principios precisos para fases mais avanadas so dados em manuais avanados. Cada manual foi projectado para fornecer habilidades, responder perguntas, e discutir possiveis problemas correspondentes as diversas fases de plantao de igejas que o plantador possa expermentar no processo. Depois deste prefcio voc encontrar uma lista de actividades
Manual 3 Curso Omega Prefcio 2008 pagina 9
chaves ou nfases que os plantadores so treinados a superar e aplicar durante os intervalos que vo de um seminrio ao outro.
As lies esto agrupadas em disciplinas, e cada um do cinco manuais contm determinadas lies de cada um disciplina. Temas como viso e igreja so achados em todos os cinco manuais. Outros, tais como discipulado em fases do curriculo avanadas, quando o participante/plantador em estagios de ministerio em tal disciplina necessaria. Inclui-se no final desta seco(prefcio) uma viso geral do curriculo que contm uma lista dos titulos de todas de cada um dos cinco manuais.
COMO USAR O MATERIAL
Conselho para o/a Participante/Plantador
Muitas horas, oraes e esforo, foram investidos na preparao de todos os cinco manuais que compe este curriculo. Cada manual foi projectado para velar por habilidades e conhecimento especificos necessarios durante o processo da plantao de uma nova igreja. Dado a esta razo, altamente recomendado que comece pelo o primeiro manual e no com nenhum do meio ou de fase mais avanada. De mesmo modo, cada lio foi cuidadosamente escolhida e preparada para ser til, aplicavel e indispensavel para a tarefa de plantar igrejas. certamente benfico para si no saltar nenhuma lio.
importante que estejas ciente de que uma boa aprendizagem ocorre quando voce aplica os conceitos dados nestas lies ambos a sua vida pessoal e ministrio. A maioria das lies inclui um plano de aco no final. Os planos de aco foram incluidos nas lies para ajudar-lhe aplicar as ideas contidas nas lies, devendo ser completados antes de comear a trabalhar com um novo manual. Ter um mentor que lhe possa encorajar e aconselhar a medida que voc se aplica na sua obra plantao pode lhe ser muito til. O mentor pode tambm lhe server como pessoa a quem voc presta contas da aplicao do conceitos que voc esta aprendendo a sua vida e ministrio. Ter algum ao seu lado no somente pedaggicamente eficaz, muitos plantadores de igrejas testificam que isto tem tambm ajudado em suas vida e ministrio. Consequentmente, lhe encorajamos a procurar em orao um mentor que possa encorajar e fortificar no seu ministrio de plantao de igrejas.
Conselho para o Treinador
Este material pode ser usado em uma variedade de lugares, tais como escolas bblicas, seminrios teolgicos, ou seminrios de treinamento realizados numa igreja loca. Entretanto este no necessariamente material educacional. Este material de treinamento. A educao tem como foco cohecimento e informao. A inteno deste material no meramente transmitir conhecimento, mas motivar para aco, empregando habilidades ministeriais bblicamente sadias. Este um manual para fazedores.
Embora o mtodo que voc h-de escolher para esnsinar as lies depender de cada contexto particular, cada manual pode ser ensinado em um seminario com a durao de uma semana. Na base deste ideal, muitos centros de treinamento adaptaram com sucesso o treinamento ao fluxo de vida e ministrios dos respectivos contextos. H vezes que optam por dois fins de semanas intensivos e outras que optam por sesses semanais regulares. Recomenda-se que os planos de aco no final de cada lio sejam nfatizados para que sejam completados antes do seminrio seguinte. Quatro a seis meses um tempo razovel de intervalo entre os seminrios. A vantagem deste tipo de treinamento que combina principios aprendidos nos seminaries e a prtica exercitada nos intervalos entre os seminrios.
Durante os seminarios no importante ensinar todos/cada ponto da lio, desde que os participante/plantadores sejam instruidos a lerem o material em casa. Tambm encorajar os participante/plantadores a lerem o material e a compartilhar entre eles como este se relaciona com a experiencia de cada um um bom mtodo. Em vezes que possivel, convidar um prito sobre a material em mo, boa maneira de transmitir conceitos com mais profundidade. Mas, TOME O CUIDADO DE NO SE APEGAR A EXPOSIO. Seja criativo; tente various mtodos de transmitir os principios e habilidaes contidas em cada lio. Alguns treinadores aperceberam-se que uma variedade de mtodos tais como discusses em grupos, trabalhos prticos e simulaes tem sido mtodos muito proveitosos e de grande interesse para aprendizagem.
Prefcio Curso Omega Manual 3 pagina 10 2008
Voc tem um dever sagrado. O Senhor tem o desejo de discipular naes, e ento h ecessidade de lderes. Voc tem o potencial necessario para equipar os lderes necessaries para promover movimentos de plantao de igrejas e fazer a facilitao de outros ministrios de multiplicao de igrejas.
Ajuda Adicional
No hesite em contactar-nos se achar que o poderemos ajudar na disseminao da viso da plantao de igrejas ou na formao de plantadores de igrejas.
Weaver De Jay, Editor Geral
Budapest, Hungary, January 2000
Manual 3 Curso Omega Sobre a Aliana 2008 pagina 11
SOBRE A ALIANA Este curriculo foi preparado pela Aliana para saturaco de plantao de igreja em cooperao com o projecto 250 do ministrio Russo Peter Deyneka. A aliana consiste de uma parceira entre igrejas e agncias missionrias comprometidas em mobilizar os crentes para saturar com igrejas evanglicas, cada pas na parte central/Este da Europa e antiga Unio sovitica. Saturao de igrejas e uma estrategia que procura estabelecer igrejas locais em cada cidade, vila e aldeia de modo que aqueles que aceitam a Cristo tenham um local para comunho e crescimento em Cristo e para ser equipado para o ministrio. A Aliana e formada sobre a premissa de que, juntando as foras aumenta-se a eficcia, reduz-se a duplicao, e demonstra-se a unidade dentro do corpo de Cristo.
NS CREMOS QUE:
A igreja local o principal instrumento de Deus para o evangelismo e discipulado. Cooperao entre igrejas e organizaces missionrias e crucial para a multiplicao de igrejas
locais e desenvolvimento do movimento de saturao de plantao de igrejas. Treinamento de lderes e essencial para plantao e crescimento da igreja. O estatuto de f da A Aliana esta relacionado com a conveno de Lausane.
O QUE FAZEMOS:
Treinamentos e Supervisionamos Plantandores de Igrejas
A aliana proporciona treinamento e capacitao bsica, em forma de seminrios com atribuies prtica para o ministrio de reproduo de igrejas.
Recolha de Informao
Informaes exactas conduzem a boas decices na tarefa de plantar igrejas. A Aliana pode ajudar com treinamento e consultas para o recolhimento de informaes necessrias nas reias de plantao e crescimento de igrejas.
Consultao para um Movimento de Orao
O movimento de plantao de igrejas comea com uma viso, que descoberta e refinada atravs da busca da vontade de Deus em orao. A Aliana pode ajudar-lhe a compreeder melhor o papel do movimento de orao na tarefa de plantar igrejas, bem como facilitar um movimento de orao em sua regio.
Propagao da Viso
O Que Deus quer para seu pais? Ele quer igrejas em toda parte! A Alianca pode ajudar a lanar a viso por novas igrejas atravs de seminrios nos princpios de saturao de plantao de igrejas.
Ajuda Adicional
Aliana para Saturao de Plantao de Igrejas E-mail: [email protected]
Ciclo de Plantao de Igrejas Curso Omega Manual 3 pagina 12 2008
CICLO DE PLANTAO DE IGREJAS
Fundamento
Ganhar
Estabelecer
Treinar
Multiplicar
Movimento
uma igreja em todas vilas e communidades
A plantao de igrejas no consiste em uma serie de eventos e actividades que se do accidentalmente; pelo contrario, um processo que compreende alvos deliberados. O processo de plantao de igrejas requere uma devida coordenao de actividades, combinao de habilidades, uma filosofia coerente e liderana competente. O alvo do treinamento do plantador de igrejas, e desenvolver o plantador de igrejas nessas reas. O Ciclo de Plantao de Igrejas e um diagrama que perspectiva o relacionamento dos principios e praticas chaves desse processo de um determinado ponto particular. Este, serve como se fosse um mapa que ajuda ao platador de igrejas a determiner o seu curso de onde vem e para onde vai.
Manual 3 Curso Omega nfases 2008 pagina 13
NFASES Do curriculo do curso de plantao de igrejas Curso mega
Por nfases designa-se activivades ministeriais concretas que foram incorpradas neste curriculo. Neste contexto, cada nfase, tomado como uma pedra de apoio de todo vasto processo de comear novas congregaes. As nfases fornecem pontos de aco concretos que ajudam ao plantador a por em pratica os conceitos contidos neste manual. De um lado so marcos que indicam o progresso e de outro sinais que servem para dar uma direco contnua. A seguir d-se a lista de nfases do curso mega.
MANUAL I: Viso de PIS, Proposito da Igreja, Estudo Bblico Indutivo, e Pesquisa
Pontos de aco especfica:
Examinar o propsito da igreja luz da grande comisso Desenvolver uma estrutura geral do ministerio baseado na viso do pensamento-Z Investigar "estrutura e funo" na igreja primitive e na igreja actual Aprender e praticar o mtodo do estudo bblico indutivo Escrever e compartilhar o testemunho pessoal Iniciar grupos de orao a favor de evangelismo e plantao de igrejas Elaborar um projecto de pesquisa para a rea alvo
MANUAL II: Evangelismo e Celulas familiares
Pontos de aco especfica:
Compartilhar os resultados do projecto com outros na area alvo Escrever uma declarao de propsito da igreja Desenvolver uma filosofia para o ministrio de plantao de igrejas Desenvolver uma estratgia pessoal de evangelismo com ateno especial ao evangelismo
pessoal
Comear celulas familiars evangelisticas Fazer uso do mtodo do estudo bblico indutivo pessoal e na celulas familiares
nfases Curso Omega Manual 3 pagina 14 2008
MANUAL III: Discipulado, Batalha Espirtual, Equipes e Equipes ministeriais
Pontos de aco especfica:
Identificar e treinar lderes das celulas familiares Determinar tempo para orao e jejum Avaliar a cosmoviso do plantador em relao a cosmoviso bblica Usar verdades biblicas para combater ataques espirtuais na vida e no mnisterio do platador de
igrejas
Desenvolver planos de discipulado para as pessoas envolvidas no ministerio de plantao de igrejas
Praticar actividades de desenvolvimento e avaliao de equipes Analisar os dons espirtuais do plantador de igrejas e da equipe
MANUAL IV: Lderana e Mordomia
Pontos de aco especfica:
Avaliar os pontos fortes e fracos do estilo de liderana do plantador de igrejas, com ateno especial ao seu mtodo de interacco com os outros
Incorporar principios de lder-servo na vida e ministerio do plantador de igrejas Considerar o uso do tempo da vida e ministerio do plantador de igrejas: estabelecer prioridades
e fazer planos/programas
Avaliar a contribuio financeira do plantador de igrejas como a da prpria igreja Revisitar o papel bblico de marido e esposa e a responsabilidade que os plantadores de igrejas
tem sobre suas familias
Ldar as celulas familiares existentes ao processo de multiplicao Preparar um plano estratgico que contribui para o ministerio de platao de igrejas por
saturao
MANUAL V: Multiplicao, Mobilizao, e Promoo de Movimentos de PIS
Pontos de aco especfica:
Iniciar cooperao com outros ministerios evanglicos na area alvo Planear e implementar uma estrutura de superviso das celulas familiares que ir promover um
crescimento contnuo e multiplicao
Ensinar as pessoas a orarem para a plantao de igrejas por saturao; organizar oraes a nivel da cidade, regio, e nao
Desenvolver e implementer um plano para os plantadores de igrejas treinarem outros novos plantadores
Incentivar novos lderes para o ministerio de plantao de igrejas Promover uma viso de involvimento missionrio nas novas igrejas, no somente na rea alvo,
mas tambm para as extremidades da terra.
Manual 3 Curso Omega Viso Geral do Curriculo 2008 pagina 15
VISO GERAL DO CURRICULO
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Viso Geral do Curriculo Curso Omega Manual 3 pagina 16 2008
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Manual 3 Curso Omega Viso de PIS 2008 pagina 21
VISO DE PIS
Viso de PIS Curso Omega Manual 3 pagina 22 Lio 8: O Primeiro Avano 2008
VISO PIS
LIO 8 O Primeiro Avano O MOVIMENTO DE PLANTAO DE IGREJAS EM ATOS
) Propsito da Lio O propsito desta lio ajudar os participantes a entenderem o precedente biblico para movimentos de plantao de igrejas ao observer a expanso da Igreja relatado em Atos.
) Pontos Principais No primeiro sculo a Igreja se espalhou rpida e poderosamente. Certos eventos e aplicao de princpios de ministrios em particular contribuiram para que a
Igreja se espalhasse com sucesso.
) Resultados Desejados Ao final desta lio:
Conhecer os princpios do grande avano do Evangelho no Novo Testamento que moveram equips de platano de igrejas em direo ao movimento de plantao de igrejas.
Participar num movimento de plantao de igrejas que esto crescendo e que se multiplicam pelo processo de plantar outras igrejas que esto crecendo e se reproduzindo.
Ser capaz de estabelecer estratgias para evangelizer uma regio atravs da platao de igrejas.
) Sugestes aos Treinadores Tenha um mapa das viagens de Paulo para mostrar a regio coberta pelo ministrio de Paulo.
INTRODUO
Nos primeiros dias imediatamente aps a ascenso de Jesus, o evangalho no tinha tido nenhum impacto no mundo fora da Judia, Samaria e galilia. No incio, o cristianismo parecia ser pequeno e sem nenhum poder em comparao com o poder poltico vigente. Ainda assim se espalhou como uma avalanche por todo o imprio romano de forma que durante a gerao seguinte comunidades de adorao foram estabelecidas em todo lugar desde Jerusalm at Roma e alm. Historiadores modernos ficam maravilhados ao pensar como o cristianismo poderia ter se espalhado tanto e em to curto espao de tempo (Berkhof, p. 21). Ser que esta expanso aconteceu por acaso? Ser que os missionarios percorreram o mundo cegamente para espalhar o evangelho? No exatamente. Um estudo cuidadoso de Atos revela que a expanso da igreja resultou do plano dirigido pelo Esprito com base em princpios ministeriais que ainda podemos usar hoje.
Nesta lio iremos estudar as Escrituras, o melhor livro texto em plantao de igrejas em qualquer lugar. Iremos olhar para os fatores que contribuiram para a rpida expanso da igreja crendo que possvel extrair princpios ministeriais e saturar qualquer regio com o evangelho.
I. O NASCIMENTO DA IGREJA DO NOVO TESTAMENTO
O dia de Pentecostes, quando a igreja do Novo Testamento nasceu, teve um papel importante na rpida expanso do cristianismo. Pentecostes aconteceu durante o tempo de maior celebrao quando milhares de judeus e proslitos estavam em Jerusalm de muitas diferentes partes do
Um estudo cuidadoso de Atos revela que a expanso da igreja resultou de princpios ministeriais que podem ser usados
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mundo. Lucas relata que havia pessoas de 13 diferentes regies incluindo os partos, medas, e os que habitam na Mesopotmia, e Judia, e Capadcia, Ponto e Asia. E Frigia, e Panflia, Egipto e partes da Lbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como proslitos, cretenses e rabes... (At 2:9-11). Muitos peregrinos de pentecostes levaram sua nova f de volta para suas regies, mas somente aps receberem instruo e experimentarem a vida de igreja que aconteceu aps a celebrao de Pentecostes (At 2:42-47). Este treino inicial pode explicar como a igreja em Roma foi estabelecida antes que qualquer apstolo chegasse l.
II. PERSEGUIO
Em Atos 8 aconteceu uma grande perseguio que resultou na disperso da igreja (At 8:1; 11:19-21). Isto tambm influenciou no espalhar do evangelho. Conforme os crentes se dispersaram, eles levaram o evangelho basicamente aos compatriotas judeus. Em Antioquia na Sria, entretanto, muitos gregos foram evangelizados e ganhos para Cristo resultando no estabelecimento da primeira igreja, formada em sua maioria por gentios, relatada nas Escrituras. Isto foi considerado to incomum que os lderes na Igreja de Jerusalm enviaram Barnab para investigar a situao (At 11:22-24).
Barnab ficou to impressionado com os cristos gentios em Antioquia permanecendo com eles por um ano. Ele tambm recrutou Paulo para que viesse de Tarso para o ajudar (At 11:25-26). Com a ajuda de outros vindos de outras regies, eles formaram uma equipe dinmica de lderes (At 13:1). Foi em Antioquia que os disicpulos foram chamados cristos pela primeira vez (At 11:26).
III. AS VIAGENS MISSIONRIAS DE PAULO
" desde Jerusalm e arredores, at ao Ilrico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo (Rm 15:19).
Paulo tinha muitas funes: apstolo, telogo e professor. Mas em tudo isto, sua funo como plantador de igreja era muito clara. Outros converteram mais pessoas que Paulo, alguns pregaram para grandes multides, mas provavelmente nenhum teve tanto sucesso em plantar igrejas (Allen 1962:3). Ao examinar as viagens missionrias de Paulo podemos aprender a chave para o sucesso de Paulo.
Figura 8.1 O espalhar do Evangelho
1.
2.
3.
4.
A. Primeira Viagem (Atos 13-14) Expandindo Chipre e Galcia.
Paulo e Barnab foram enviados como missionaries primeiramente ilha de Chipre, a terra de Barnab. Eles comearam pregando nas sinagogas em Salamina, a maior cidade da ilha.
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Depois eles foram para a cidade de Pafos a capital administrativa da ilha. A converso de Srgio Paulo (o procnsul) deu eles reconhecimento na regio (At 13:1-12).
Aps o ministrio em Chipre eles seguiram para a Galcia na moderna Turquia. Em Antioquia da Pisdia, a capital administrative do sul da Galcia, Paulo pregou numa sinagoga e viu muitos gentios se converterem. Como Antioquia da Pisdia era uma cidade estratgica, o impcto do ministrio de Paulo e Barnab no foi limitado cidade pos a palavra do Senhor se divulgava por toda aquela provncia (At 13:49). Mesmo com todo o sucesso, a perseguio imposta pelos judeus era to severa ao ponto de forar Paulo e Barnab a sarem de l (At 13:42-52).
Paulo e Barnab viajaram ento para Icnio, um importante centro commercial na Galcia. Muitos responderam pregao deles nas sinagogas, mas rapidamente eles enfrentaram uma conspirao vinda dos gentios e judeus (At 14:1-7). Ao serem mandados embora, eles fugiram para Listra, uma cidade militar com elementos fortemente romanos. Parece que Paulo passou por outras cidades na provncia (Allen 1962:13). Como um cidado romano, Paulo sentiu-se mais confortvel nas cidades com uma forte presena romana. Aps a cura do homem coxo em Listra, as pessoas quiseram adorar Paulo e Barnab, confundindo-os com os deuses Zeus e Hermes. Os judeus se agitaram e Paulo foi apedrejado. Audaciosamente, Paulo e Barnab escaparam para Derbe (At 14:8-20).
Em Derbe eles pregaram o evangelho e ensinaram a muitos. De Derbe, Paulo poderia ter facilmente ido de volta para Antioquia atravs de sua cidade natal, Tarso. Mas ele considerou ser mais importante encorajar os novos crentes e apontar lderes nas quatro igrejas que ele havia plantado em Antioquia da Pisdia, Icnio , Listra e Derbe apesar dos perigos que ele poderia enfrentar novamente (At 14:2023).
B. Segunda Viagem (15:36-18:22) Expandindo Para a Macednia e Acaia
Como resultado de um desacordo em relao a participao de Joo Marcos na equipe, Paulo e Barnab comearam a ministrar separadamente. Barnab e Joo Marcos retornaram a Chipre. Silas foi escolhido para acompanhar Paulo em sua segunda viagem missionria. Eles tinham como meta fortalecer as igrejas (At 15:36-41).
A nova equipe retornou Derbe e Listra e aparentemente para outras cidades da Galcia (16:1-6). Enquanto estavam em Listra, Paulo recrutou Timteo para ajud-los no ministrio. Paulo queria ir para a sia mas o Esprito os impediu. Enquanto estavam em Troas Paulo teve uma viso de um homem macednio (At 16:1-6). Lucas se juntou eles formando uma equipe de quatro pessoas (Paulo, Sils, Timteo e Lucas). E juntos eles foram Filipos. Filipos era uma cidade importante ao longo da estrada romana ligando Macednia com a sia (16:12-40). Em Filipos, Ldia salva e sua casa se transforma num centro de encontros. Paulo e Silas foram aoitados e encarcerados depois de terem libertado uma moa escrava de demnios, como resultado de reclamaes oficiais de seus denos. O carcereiro e toda sua famlia so salvos (At 16:16-40).
Passando por Anfpolis e Apolnia Paulo, Silas e Timteo chegaram Tessalnia, a capital distrital e porto principal da Macednia. Mais uma vez, eles comearam na sinagoga onde Paulo pregou por trs Sbados. Houve uma boa aceitao tanto por parte dos judeus como pelos gentios. Mas um grupo de judeus movidos pela inveja comeou a persegu-los (17:1-9). Ento Paulo foi para a Beria onde as pessoas estavam interessadas em ouvir a mensagem. De Tessalnia perseguidores seguiram os missionarios at Beria e Paulo foi forado a fugir deixando Timteo e Silas em Beria (17:1-15).
Paulo esperou por Timteo e Silas virem encontrar-se com ele na cidade de Atenas, cidade centro cultural e intellectual do mundo. Enquanto estava em Atenas ele pregou um execelente sermo estabelecendo um ponto comum com sua audincia proclamando a dinstino de sua f com a dos atenienses. Somente alguns poucos foram salvos (17:15-34).
Depois disto Paulo se estabeleceu em Corinto, capital da Acia, um centro importante de transporte e comunicao com outras regies (At 18:1-16). Aquila e Priscila, fazedores de tendas vindos de Roma, acompanham Paulo,e a equipe agora formada de Paulo, Silas, Timteo, Aquila e Priscila. Assim como nos outros mugares, o ministrio de Paulo em Corntios teve um impacto regional na provncia de Acia (2 Cor 1:1).
Depois de 18 meses Paulo navegou para antioquia na Sria, deixando para traz Sila e Timteo continuando o trabalho em Corintio. No caminho Paulo parou em Efso, um moderno porto
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martimo no oeste da turquia. Paulo foi bem recebido na sinagoga e os judeus o convidaram para ficar ali. Tendo sido antes proibido pelo Esprito de pregar na sia, ele promete retornar conforme a vontade de Deus. Paulo deixa Aquila e Priscila em feso para continuar o trabalho l (At 18:19-21).
C. Terceira Jornada (Atos 18:23-21:15) Expandindo para a provncia da sia
Paulo comeou sua terceira jornada visitando as igrejas que ele havia plantado na Galcia pela quarta vez (At 18:23). Ento ele viajou pelo interior de feso (At 19:1). feso era um porto maritime numa principal rota de caravanas com fcil acesso para a provincial romana da sia, pela qual Paulo por muito tempo, tinha uma grande compaixo e zelo missionrios. Somente 150 km para o leste da regio do valei das cidades de Laodicia, Colossos e Hierpolis. feso era um baluarte em feitiarias e idolatria. Naquele tempo era uma das trs principais cidades no lado leste do mundo mediterrneo (as outras duas cidades importantes eram Alexandria e Antioquia na Sria). Este era de fato, um lugar estratgico para o ministrio.
Como de costume, Paulo pregou na sinagoga e foi rejeitado depois de trs meses. Esta rejeio resultou no que talvez tenha sido o climax de seu ministrio de plantao de igrejas, o grande avano do evangelho na provncia da sia. separou os discpulos, disputando todos os dias na escola de um certo Tirano. E durou isto por espao de dois anos; de tal maneira que, todos os que habitavam na sia ouviram a palavra do Senhor Jesus, assim judeus como gregos (At 19:9-10).
Como foi que toda a provincial da sia ouviu a palavra do Senhor? Outras passagens no Novo Testamento revelam que igrejas floresceram nas cidades de Colossos (Cl 1:2), Laodicia (Cl 4:16), Hierpolis (Cl 4:13), Esmirna (Ap 2:8), Prgamo (Ap 2:12), Tiatira (Ap 2:18), Sardis (Ap 3:1)Filadlfia (Ap 3:7) and outros lugares (provavelmente Samotrcia, Troas, Mileto, etc.) Estas igrejas na provincial da sia evidenciam um movimento de plantao de igrejas do suporte declarao de Paulo de que toda a sia ouviu a palavra do Senhor. Alm disso, os livros de Efsios, Colossenses, Primeira e Segunda Timteo, Filemon, Primeira, Segunda e Terceira Joo, Apocalpse, partes de Atos, so todos sobre igrejas e lderes na sia que nasceram do grande avano do evangelho naquela regio.
Depois de trs anos em feso, Paulo decidiu voltar Macednia e Acia para visitor 4 igrejas que ele havia plantado em sua segunda viagem missionria em Filipo, Tessalnia, Beria e Corinto. Ele enviou Timteo e Erasto frente (At 19:21) e permaneceu em feso um pouco mais. Depois de uma confuso levantada em feso pelas pessoas que dependiam da idolatria para sobreviver, Paulo foi para a Macednia. Paulo viajou com Sopater de Beria, Aristarco e Segundo de Tessalnia, Gaio de Derbe, Timteo de Listra, Tquico e Trfimo (At 10:3-6). Alguns destes era colegas que Paulo havia treinado no centro de treinamento que ele havia estabelecido na Escola de Tirano em feso.
Paulo encorajou os irmos na Macednia e Acia permanecendo em Corinto por 3 meses (At 20:1-3). No caminho para Jerusalm Paulo parou em Mileto onde ele se encontrou com os presbteros de feso para instrulos acerca da liderana (At 20:17-38).
IV. O CONCLIO EM JERUSALM (ATOS 15)
Em meio aos eventos descritos acima, logo aps a primeira viagem missionria aconteceu uma reunio muito importante em Jerusalm que teve um grande impacto no rpido crescimento da Igreja entre os gentios. Os eventos que levaram realizao deste conclio incluiam incidentes relacionados aos judeus e gentios. A primeira evidncia de conflito acorreu quando as vivas estavam sendo negligenciadas (At 6). Estevo, um dos escolhidos para resolver este probleman foi apedrejado. A tenso aumenta tambm com a experincia pessoal de Pedro. Deus havia pedido ele para quebrar a lei previamente dada e comer comida impure. Somente aps este episdio foi que Pedro testemunhou a converso do primeiro gentio, Cornlio (At 10). O terceiro evento envolveu a Igreja de Antioquia que incluia muitos gentios convertidos. Parecia estranho aos judeus em Jerusalm que os gentios em Antioquia estavam seguindo o Messias judeu. Eles, ento decidiram investigar a situao e enviaram Barnab nesta misso (At 11:19-24). A primeira viagem missionria foi a ltima pea na lista de eventos em Atos 15. Paulo e Barnab viram e procuraram gentios convertidos em muitas cidades da Galcia. Logo muitos judeus cristos de Jerusalm estavam em Antioquia, o centro do movimento gentio cristo, ensinando que todos os cristos precisavam seguir a Lei de Moiss (At 15:1).
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A conferncia em Jerusalm foi resultado de tudo isto. O assunto essencial era se os gentios precisavam seguir a Lei de Moiss. Ou, colocando de outra forma, o evangelho era para todos os gentios ou eles precisavam primeiramente se converter ao judasmo? Pela direo de Deus, o conclio tomou as decises necessrias sem muitas confuses. Liberdade foi extendida aos gentios e assim eles no precisavam seguir a Lei de Moiss. Na verdade, pareceu bema o Esprito Santo, e a ns, no vos impor mais encargo algum, seno coisas necessrias: que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos dolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituio, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos v (At 15:28-29).
Os enventos em Atos 15 tinham uma grande missiologica e teolgica verdade. Movimentos de plantao de igrejas acontecem quando o evangelho abraado pela igreja em sua totalidade. Quando o evangelho escondido ou trocado por tradies, leis ou formas feitas por homens, o seu poder em transformer vidas diminudo. Ns temos a tendncia de valorizar de mais as formas. Era normal para os primeiros judeus convertidos esperar que os gentios expressassem a f exatamente com as mesmas formas a que eles estavam acostumados. Mas Deus estava fazendo novas coisas! Se o Conclio de Jerusalm tivesse feito escolhas erradas, o cristianismo teria se tornado um brao menor do judasmo ao invs de se espalhar por todas as naes como deveria ser.
V. PRINCIPIOS POR TRAZ DAS ESTRATGIAS DE ATIVIDADES MISSIONRIAS
As Escrituras nos do detalhes das atividades de Paulo. Ns no sabemos muito sobre os outros apstolos. Entretanto, a tradio diz que o apstolo Mateus plantou igrejas na Mesopotnia, Tom na India, Pedro em Roma e Marcos no egito enquanto Andr levou o evangelho para o lado do Mar Negro (Shenk, p 157 e Foster, p 140). Em todos os eventos a igreja continuou a se expandir de maneira constante mesmo depois da era Apostlica. Note as seguintes observaes:
Cristo planejou uma nova raa com cristos em todas as naes. Bardaisan, um cristo nobre de Edessa no norte da Mesopotnia cerca do ano 200 AD.
Mas todos aqueles chamados terceira raa podem tornarem-se primeira, desde que no h nao que no tenha cristos. Tertuliano de Cartage cerca do ano 200 AD.
H igrejas agora nas fronteiras do mundo, e todo o mundo grita de alegria ao Deus de Israel. Origen 240 AD (Foster 1972,p.35).
Como isto aconteceu? O que foi feito? Um estudo cuidados de Atos revela que a expanso da igreja resultou de planos direcionados pelo Esprito com base em princpios de ministrios que podemos usar ainda hoje. Agora que temos estudado Atos cuidadosamente, estes so alguns dos princpios.
A. Submisso Liderana do Esprito Santo
Muitas atividades missionrias no so somente resultados de estratgias bblicas ou boas decises tomadas, mas de direo divina. O Esprito enviou Felipe ao eunuco etope; o Senhor falou para Pedro ir casa de Cornlios; o Esprito Santo falou aos lderes em Antioquia para que enviassem Barnab e Paulo como missionrios. O Esprito guiou Paulo Macednia em vez da sia (At 16:16). Jesus apareceu Paulo em Corintio dizendo-lhe para permanecer l. O Esprito Santo e o profeta gabo confirmaram o que Jesus falou Paulo em sua converso, que ele iria sofrer por meu nome (At 9:16). Esta professia o direcionou ir para Jerusalm.
Ns no podemos compreender totalmente os caminhos de Deus, mas podemos estar certos para tudo o que foi descrito acima. Talvez Deus proibiu Paulo de trabalhar na sia durante a segunda viagem missionria porque no era tempo e porque Deus sabia que o lugar mais estratgico para alcanar a sia era de feso e no de Bitnia e Msia. interessante notar que quando Paulo foi para a Macednia uma das primeiras pessoas ele encontrou foi Ldia que era de Tiatira uma cidade numa provncia da sia. Note tambm como Deus preparou o caminho para a chegada dele mais tarde em feso enviando Priscila, quila e Aplo adiante dele.
Estando j envolvido no trabalho, Paulo e outros receberam direo enquanto prosseguiam. No h desculpa bblica para algum permanecer inativo at aparentemente receber um chamado especial. Os envolvidos em platao de igrejas devem trabalhar com bons planos e
Movimentos de platao de igrejas acontecem quando o evangelho, abraado pela igreja em sua totalidade. Quando o evangelho Escondido ou trocado, o seu poder diminudo.
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estratgias mas precisam entender que Deus ir intervir at mesmo mudar seus planos guiando os conforme eles prosseguem com os objetivos de plantar igrejas.
B. Movendo Rapidamente
Paulo gastou uma media de apenas alguns meses na maioria das cidades onde ele plantou igrejas. Por exemplo, ele gastou apenas trs semanas em Tessalnia. Como Paulo pode plantar igrejas to rpido? Talvez Paulo entendeu um grande princpio de plantao de igrejas e sabia que ele precisava sair do caminho rapidamente. Ele sabia que havia alguma coisa sobre sua presena como um grande professor que impediria o desenvolvimento de outros. O pouco tempo que Paulo gastou em cada lugar forou outros a entender que eles no poderiam depender dele para tudo. Eles teriam que procurar seus prprios recursos. Paulo treinou lderes e confiou no Esprito Santo para guiar os novos crentes. Conforme Rolland Allen explica:
o treinamento dos primeiros convertidos que indica o tipo de futuro. Se os primeiros convertidos so ensinados a depender dos missionaries, se todo o trabalho, evangelstico, educacional, social concentrado em suas mos, a nova comunidade aprende a descansar passivamente no homem dequem eles receberam os primeiros passos no evangelho (Allen 1962:81,93).
Paulo entendeu tambm que ele havia sido chamado para ser um apstolo. Para Paulo isto significava ser um pioneiro, um fundador leigo (Rm 15:20; Icor 3:6-8). Paulo confiava naqueles que eram capacitados como pastores para liderar as igrejas que ele fundou.
C. Encorajando Outros No Ministrio
Como dissemos Paulo mudou para outros lugares rapidamente, mas h notveis excesses para esta prtica. Paulo gastou 18 meses em Corintios e 3 anos em feso. Mas nestes casos, quando Paulo estava mudando fisicamente, ele trabalhou de uma forma que o evangelho estava mudando.
Estudando as viagens de Paulo revelam uma mudana gradual de nfase em seu ministrio. Durante sua primeira viagem, ele plantou pelo menos quatro igrejas e fez uma segunda visita em outra para ver como estava o trabalho. A nfase dele era no evangelismo de fronteira e plantao de igreja. Mas durante a sua ltima viagem parece que ele no tem o mesmo objetivo. Em vez de se mudar rapidamente, ele gastou a maior parte de seu tempo em feso. feso era central o bastante de maneira que de l ele poderia facilmente estar em contto com todas as igrejas que ele havia plantado. Parece que ele plantou apenas uma igreja (feso) durante esta viagem mas ele envestiu seu tempo visitando pelo menos nove cidades onde ele havia plantado igrejas antes. O foco dele havia mudado de evangelismo/fronteira para discipulado/treinamento. Durante esta viagem Paulo teve muitos discpulos viajando com ele (At 20:1-2). Ns tambm lemos sobre seu ministrio de ensino da escola de Tirano que resultou na evangelizao da provncia da sia (At 19:9-10).
D. Pregando para Pessoas responsivas
Todas as cidades que Paulo visitou parece ter tido um nmero razovel comunidades judicas com excesso de Filipo. Paulo normalmente entrava nas sinagogas para pregar sua mensagem. Isto, parcialmente, porque ele era judeu, e porque a vinda do Messias tem um significado nico para o povo judeu (Rm 1:16), e tambm porque as pessoas nas sinagogas j eram parcialmente evangelizadas. Eles podiam entender e aceitar o evangelho, que tinha razes judicas, com menos distrbios culturais.
Enquanto Paulo comeava nas sinagogas como um apstolo aos gentios, sua meta real era aqueles que temiam a Deus, os gentios. Tementes a Deus eram gentios que criam no monostesmo e poderiam ter sido convertidos ao judasmo mesmo que no por requerimentos legais especialmente da circunciso. Esses gentios frequentavam as sinagogas e teriam estudado as Escrituras do Velho Testamento. Quando o evangelho era proclamado por um fariseu, Paulo, numa sinagoga, e circunciso no era requerida muitos deles poderiam pensar que esta era uma f lgica para eles. A mensagem de Paulo tinha o monotesmo que os atraia para as sinagogas sem o legalismo que os impedia de se converter ao judasmo.
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E. Partindo de uma base estratgica para um movimento regional
Paulo tentou evangelizer regies inteiras, mas no por pregar em toda parte. Em vez disso, por estabelecer igrejas localizadas estratgicamente das quais o evangelho se espalharia permeando toda a regio. (Veja figura 8.2).
Basicamente todos os centros em que Paulo ministrou eram grande centros comerciais. Eles usualmente estavam nas mais importantes estradas do dia. De fato, mesmo hoje, como um telogo que viajou por aquela regio, todas as cidades que Paulo trabalhou podem ser alcanadas por trem ou barco ou ambos. Isto testifica a importncia destas localizaes. Paulo, por direo divina fez da Estrada commercial o veculo para espalhar o evangelho de Jerusalm em todo o caminho para cidade capital Roma (Berkhof, p.40).
Figura 8.2 Movimentos de Plantao de Igrejas Regionais
Antioquia (na Sria)
MACEDONIA
CorintioACAIA
GALCIA Tessalnia
feso
SIA
Antioquia da Psdia
1. Galcia Antioquia da Pisidia
Selecionando estratgicamente Antioquia da Pisdia A palavra do Senhor se espalhou por toda a regio (Galcia) (At 13:49).
2. Macednia, Acaia,e por toda tessalnia
A grande Comisso como relatada em Atos 1:8 foi ilustrada pela igreja de Tessalnia para quem Paulo diz, Porque de vs repercutiu a palavra do Senhor, no s na Macednia e Acaia, mas por toda parte se divulgou a vossa f para com Deus, a tal ponto de no termos necessidade de acrescentar cousa alguma (I Ts 1:8).
3. A provincial da sia de feso
Como resultado do ensino ministrio de ensino de Paulo em feso todos os judeus e gregos na provincial da sia ouviram a palavra do Senhor (At 19:10).
CONCLUSO
A expanso da igreja foi resultado do acaso? A expanso da igreja resultou de planos direcionados pelo Esprito com base em princpios ministeriais que ainda hoje podem ser usados. Em suma, o plano de Paulo era evangelizar pessoas responsivas em centros estratgicos, facilitando movimento regional de plantao de igrejas (especialmente na Galcia, Macednia e sia) debaixo da direo do Esprito Santo. O que plantadores de igrejas precisam acima de qualquer coisa retornar aos mtodos missionrios da igreja primitiva.
QUESTES PARA CONSIDERAO, REVISO E APLICAO
Como o Dia de Pentecostes em Atos 2 foi um grande dia para o espalhar do evangelho? Porque o conclio de Jerusalm foi to importante?
Ao estabelecer igrejas localizadas estratgicamente o evangelho se espalhou e permeou toda a regio.
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Como a perseguio afetou o espalhar do evangelho? Perseguio tem resultado na expanso da Igreja nas geraes recentes?
Com base em seu estudo do Novo Testamento como foi que Paulo diretamente plantou muitas igrejas?
Descreva a mudana de nfese entre a primeira e a terceira viagem de Paulo. Como que a pesquisa afetou o crescimento da igreja no livro de Atos?
RECURSOS
Allen, Roland. Mtodos Missionriosis De So Paulo ou Nosso? Grand Rapids, MI: Wm. B. Eerdmans, 1962.
Berkhof, Louis. Paulo o Missionrio. Grand Rapids, MI: Eerdmans-Sevensma, n.d. Foster, John. Histria da Igreja: O Primeiro Avano. London: Society for the Promoting Christian
Knowledge, 1972.
Shenk, David W., e Ervin R. Stutzman. Creating Communities of the Kingdom, New Testament Models of Church Planting. Scottsdale, PA: Herald Press, 1988.
Viso de PIS Curso Omega Manual 3 pagina 30 Lio 9: Elementos de Movimentos de Plantao de Igrejas 2008
VISO PIS
LIO 9 Elementos de Movimentos de Plantao de Igrejas
) Propsito da Lio O propsito desta lio apresentar elementos que promovem movimento de plantao de igrejas. Plantadores de Igrejas devem ver-se a si mesmos como parte de um movimento de plantao de igrejas que maior do que o conceito de uma congregao de cada vez.
) Pontos Principais Movimentos de platao de igrejas devem ser fundados na rocha da Palavra de Deus. Novas formas de pensar sobre a Viso, a Igreja, e a Liderana so o fundamento para o
movimento de plantao de igrejas. Os blocos de orao, pesquisa, mobilizao, treinamento, evangelismo e lanamento da viso
contribuem para o sucesso dos movimentos de plantao de igrejas. Deus o Arquiteto dos movimentos de plantao de igrejas.
) Resultados Desejados Ao final do contedo desta lio, cada participante dever
Serem capazes de pela f formular uma estratgia para evangelizer a regio atravs de platano de igrejas.
Participar num movimento de platano de igrejas de crescimento de igrejas que se multiplica por plantar outras igrejas que crescem e se reproduzem.
INTRODUO
A meta de um movimento de SPI um testemunho de comunho de crentes dentro do alcance geogrfico e cultural de cada pessoa de forma que cada pessoa ir ser capaz de ouvir o evangelho apresentado de uma forma culturalmente relevante em vrias ocasies e ver a vida de Cristo sendo vivida na comunidade.
Conforme voc l esta lio, movimentos para Saturao de Plantao de Igrejas, esto crescendo dizias ao redor das naes no mundo. Cada movimento tem seu aspcto nico, dependendo da cultura, mas no final todos eles tem uma meta como o relacionado acima. Todos eles tambm de alguma forma, se enquadram ou formam os elementos descritos abaixo.
Se pensamos em movimentos para Saturao de Plantao de Igrejas usando a metfora de uma casa (veja figura 9.1), a rocha a Palavra de Deus. Construda nesta rocha esto trs paradgmas fundamentais que do suporte para o sucesso dos movimentos de plantao de igrejas. Nesta fundao esto os blocos de orao, pesquisa, evangelismo, treinamento/discipulado, recursos e lanamento da viso.
I. PARADIGMAS FUNDAMENTAIS PARA UM MOVIMENTO PARA SATURAO DE PLANTAO DE IGREJAS
O primeiro paradgma uma VISO que no limitada para comear algumas novas igrejas, mas uma que v a nao cheia com igrejas que se multiplicam e esto cumprindo a Grande Comisso. O segundo paradigma a IGREJA que consiste de todo o povo de Deus, com dons e cheios do Esprito Santo, trabalhando juntos para cumprir a Grande Comisso. O teceriro paradigma LIDERANA que treina e libera o povo de Deus para fazer o trabalho do ministrio. Porque estes paradigmas so importantes, uma parte especial no curriculo de plantao de igrejas dedicada para cada um.
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