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***************************************** ********** Ontologia Sistêmica ********** ***************************************** Versão : 04/07/2007 Professor: Jorge de Albuquerque Vieira ------ Livros ------ - Luis Washington Vita, Introdução à Filosofia, cap. 1 (Introdução à Filosofia) e 3 (Teoria do Conhecimento) - Jorge (professor) --> livraria Cortez - Revista Semiótica, n. 52, vols. I e II, págs. 7 a 47 - Mario Bunge - A World of Systems (vol. 4) - Ontology (vol. 3) - Ciência e Desenvolvimento - Keuneth G. Deubigh - Avanir Uyemov - Eric ???, Evolução e Consciência - ???, Os Dragões do Éden - Abraham Moles - A Criação Científica - Jakob von Uëxkull / Thure von Uëxkull - revista Semiótica - A Stroll through the world of the animals and men - Um Passeio pelo Mundo dos Animais e dos Homens - Ramón y Cajal - Myrdene Anderson - Martin Kranpem - Thomas Sebeok - Joseph Ransdell - Helmet Pape - Felicia Kyuse - Edgar Morin - Ilya Pregogne - Gregoire Nicolis - Carl Sagan - Erich Jantsch - Paul MacLean - Hermann Haken - Abraham Moles - Heins von Föerster - Henri Atlan, Entre o Cristal e a Fumaça - Carl Sagan, Os Dragões do Éden <<<--- - Freeman Dyson - Infinito em Todas as Direções - Edgar Morin & Massimo Piattelli - A Unidade do Homem (3 volumes)

Ontologia Sistêmica Jorge Albuquerque

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*************************************************** Ontologia Sistmica ***************************************************

Verso : 04/07/2007Professor: Jorge de Albuquerque Vieira

------Livros------

- Luis Washington Vita, Introduo Filosofia, cap. 1 (Introduo Filosofia) e 3 (Teoria do Conhecimento)- Jorge (professor) --> livraria Cortez- Revista Semitica, n. 52, vols. I e II, pgs. 7 a 47- Mario Bunge - A World of Systems (vol. 4) - Ontology (vol. 3) - Cincia e Desenvolvimento- Keuneth G. Deubigh- Avanir Uyemov- Eric ???, Evoluo e Conscincia- ???, Os Drages do den- Abraham Moles - A Criao Cientfica- Jakob von Uxkull / Thure von Uxkull - revista Semitica - A Stroll through the world of the animals and men - Um Passeio pelo Mundo dos Animais e dos Homens- Ramn y Cajal- Myrdene Anderson- Martin Kranpem- Thomas Sebeok- Joseph Ransdell- Helmet Pape- Felicia Kyuse- Edgar Morin- Ilya Pregogne- Gregoire Nicolis- Carl Sagan- Erich Jantsch- Paul MacLean- Hermann Haken- Abraham Moles- Heins von Ferster- Henri Atlan, Entre o Cristal e a Fumaa- Carl Sagan, Os Drages do den teoria do espao e do tempo- ontos --> ente, ser, coisa- realidade - formada por - coisas - mudanas - coisas que mudam- permanncia - tendncia que as coisas tm de "ser" - se para permanecer as coisas precisam mudar - ento elas adaptam-se- conhecer --> elaborar a realidade para permanecer nela- domnio do ntico - domnio das coisas - quando operamos intelectualmente sobre uma coisa - ela torna-se um objeto- domnio do ontolgico - domnio dos objetos- realismo crtico - tem a realidade como algo elaborado - e no como algo dado- por maior que seja o conhecimento sobre uma coisa - as razes desta coisa continuam nticas- indistingibilidade - rtulos dados em fsica para uma determinada coisa que, encaixando-se numa determinada lista de atributos, so rotulados indistintamente como uma mesma coisa, sob um mesmo rtulo- busca por explicao - neocortical - caracterstica de animais com tentculos - homem - macaco - elefante (tromba) - polvo - alguns animais no tm essa caracterstica- funo de transferncia - mo - palma --> maior resoluo - costa --> maior transferncia - cada espcie viva desenvolveu suas funes de transferncia prprias- matemtica - questo - est na cabea do matemtico - ou est no mundo - e o matemtico, s vezes, a percebe - equaes no-lineares - no tm mtodo para se resolver - s tm resoluo atravs da tentativa e erro

* Atomismo x Holismo x Sistemismo- atomismo - crena dos gregos - as coisas podem ser decompostas em outras coisas menores - at chegar-se a uma coisa indivisvel --> tomo - sai do todo para a parte- holismo - crena de que possvel partir de partes (coisas) j divididas - reconstruir o todo - sai da parte para o todo - diz que no possvel analisar o todo atravs das partes - diz que o todo age sobre a parte - reducionismo- sistemismo - juno entre atomismo e holismo - anti-reducionista - no d para remontar o todo juntando as partes - nega que a ao de que "o todo age sobre a parte" seja instantnea - exemplo - coisas muito primitivas relacionam-se e, a cada nvel, adquirem novas propriedades - hidrognio - oxignio - gua - copo d'gua --> viscosidade, tenso superficial...

* Definio de Sistema (segundo Avanir Uyemov)- 1. seja um agregado qualquer de coisas --> (m) - coisas como objetos materiais, idias, sentimentos, literalmente qualquer coisa- 2. esse agregado um sistema --> S- 3. quando --> =- 4. por definio --> df- 5. existir um conjunto de relaes --> [R- 6. agindo nos elementos do agregado --> (m)]- 7. de modo a permitir o surgimento de uma ou algumas propriedades coletivas e/ou partilhadas --> P- frmula --> (m)S = df [R(m)]P

----------13/03/2007----------

* Comentrios- conhecimento cientfico precisa do conhecimento filosfico- sistemas podem ser - isolados --> no trocam nada com ningum - no troca matria nem energia - fechado - troca energia - no troca matria - aberto - troca energia e matria- considerando cincia e arte como sistemas - so sistemas abertos- a nica maneira de arte e cincia evoluirem - fazer ontologia - grandes revolues cientficas - toda inovao exige esse exerccio filosfico- a ontologia suporta a cincia e a arte - sem filosofia no possvel fazer arte ou cincia- hipteses ontolgicas no podem ser testadas no sentido da cincia- essncia - aquilo que independentemente da nossa percepo- entropia - grau de desorganizao de um sistema - clculo da entropia na fsica (2a Lei da Termodinmica) - calcula a tendncia que o sistema tem de homogeneizar-se / desorganizar-se - relativa maneira como as coisas se arrumam - e no s troca de energia

- organizao x desorganizao - a complexidade inerente a um processo de organizao - aparenta ser maior do que aquela inerente a um processo de desorganizao- todo processo real pode ser - comportado --> determinista - complexo --> rudo

* Avanir Uyemov- holismo - o todo sempre um pouco mais do que a soma das partes- por definio - antes de "df" --> aquilo a ser definido (definiendum) - depois de "df" --> aquilo que define (definiest)

* Hipteses Filosficas na Construo da Arte e da Cincia (Mario Bunge)- 1. Objetivismo Realista Crtico (Gnosiologia) - esta uma postura, dentre outras, dentro da Teoria do Conhecimento - outra postura ser Idealista - objetivista --> leva em conta o objeto - realista --> trata-se de objetos reais - crtico --> o acesso aos objetos se d atravs dos signos - acessamos o objeto imediato, no o objeto em si - objeto dinmico (Peirce) o objeto em si- 2. A Realidade Sistmica (Ontologia) - significa que tudo aquilo a que temos acesso sistmico- 3. A Realidade Complexa (Ontologia) - complexidade uma questo antiga - complexo significa --> tecer tecido - na concepo sistmica de Avanir Uyemov - a relao R - se a humanidade no aprender a lidar com a complexidade - corre-se o risco de extino - estamos entropizando o planeta - destruio ambiental - esperana - toda equao de evoluo em processo complexo - uma equao no-linear - toda equao no-linear costuma ter resultados imprevisveis - natureza e realidade - no so simples - so extremamente complexas - estamos imersos numa realidade de altssimo grau de complexidade - evoluo - sistema objetiva permanecer (sobreviver) - novos seres conforme evoluem absorvem novos graus da realidade - ser humano - aparenta ser o "ser" mais prximo da realidade - a realidade, porm, muito mais complexa do que a percepo humana - existe uma teoria de que a realidade est ficando cada vez mais complexa - Newton (fsica) - realidade estaria ficando cada vez mais simples - fsica - resolvia sistemas muito especficos - exemplo --> movimento planetrio - sistemas conservativos - perdiam pouca energia - suas propriedades eram pouco alteradas - pensa em termos ideais - mas a realidade mais complexa! - fsica newtoniana - no simples - mas foi interpretada erroneamente como simples! - Freud - cometeu este erro - utilizou a teoria (fsica newtoniana) da hidrodinmica - na 2a metade do sculo XIX estava em alta - Michael Pollany - criador do conceito de conhecimento tcito - seria aquele conhecimento que no pode ser comunicado atravs das formas de comunicao existentes - um cientista no consegue comunicar tudo que ele sabe - "objetividade em Cincia uma perigosa iluso" - livro --> A Dimenso Tcita - se os bilogos, qumicos e etc. tentassem fazer mais as suas prprias cincias - e no fazer fsica - suas cincias estariam muito mais evoludas - energia potencial x energa cintica - mecnica - mas o mundo no se reduz mecnica - exemplo - frmula --> n = 1 - (T2 / T1) - tal que T1 > T2 - Temperatura Sol --> 6000 K - Temperatura Terra --> 300 K - rendimento do sistema Sol-Terra

n = 1 - (300 / 6000) = 0,95

- ou seja - o rendimento deste sistema de 95% - muito maior do que a termodinmica newtoniana conseguiu produzir na prtica- 4. A Realidade Legaliforme - a realidade se comporta segundo leis - para o idealista as leis naturais so criaes do sujeito - tratam de objetos ideais - por serem ideais, so subjetivos --> vo da cabea do sujeito - estudam a lgica e a matemtica - criaes humanas - para o objetivista a lei existe em si mesma - o enunciado da lei geralmente no corresponde verdadeira lei - Peirce - o universo comea num grau de entropia mxima - porque todas as probabilidades so iguais - idealismo x realismo - idealismo - leis psquicas do origam s leis fsicas - realismo - leis fsicas do origam s leis psquicas - encontrar traos do real no psquico fcil - encontrar traos da mente no real difcil - prope o idealismo objetivo - fuso do idealismo com o realismo - a mente contm as leis - ns no temos as idias - so as idias que nos tm - coerncia entre sistemas - o sistema da nossa mente - tem que ser coerente com o sistema da realidade - afinal vivemos na realidade - por mais que no a compreendamos plenamente - conforme o tempo passa - o universo se "acalma" - entropia diminui - comeam a traar-se as leis do universo - repetio - se o sistema catico - no h leis que o explique - isso o caos determinstico - ao contrrio do universo newtoniano - que no catico! - mapa logstico

Xn+1 = a * Xn * (1 - Xn)

- se 3 < a < 4 --> caos! - a --> atrator catico - cria uma parbola

- processo estocstico - regido por probabilidades - exemplo --> linguagem natural humana - tem entropia mdia - no tem entropia mxima - se todos os signos tivessem a mesma probabilidade de ocorrer - no haveria linguagem - tem sintaxe - logo tem lei! - criam hierarquias - a lngua muda - demora +- 300, 400 anos - a probabilidade de cada signo muda - mas demora - processo ergdico - processo estocstico cuja distribuio de probabilidades estvel no tempo - a linguagem humana - grias - no costumam ficar na linguagem - aquelas que perduram que alteram a probabilidade - processo aleatrio - ausncia total da lei - "caos grego" - no o caos determinstico - para Peirce - o universo comea no caos aleatrio - e vai adquirindo leis ao longo do tempo - morte de estrelas - 1 Sol --> an branca - 1 a 3 Sis --> [super novas] - > 3 Sis --> buraco negro - ser humano - o resultado do universo codificado

----------20/03/2007----------

* Complexidade e Realidade- o que ns vemos depende do nosso estado evolutivo- a "viso" do real - tem a ver com as necessidades evolutivas - que nos garantem vivos - nos permite interagir com a realidade - faz uma interface entre o sistema vivo (aberto) e a realidade - cada espcie viva - percebe a realidade de uma forma diferente- realidade - complexa - no tem a menor obrigao de encaixar-se nas nossas necessidades - para sobreviver, ns que temos que nos adaptar realidade

* Umwelt (Jakob von Vxkull)- welt --> mundo- um --> em volta de- umwelt --> o mundo em torno- um erro um ser vivo tentar entender o mundo de outro ser vivo - sem conseguir colocar-se no lugar do outro - o aparelho perceptivo diferente - inclusive entre seres vivos da mesma espcie!- existem animais que apenas percebem informaes/diferenas puras - exemplo - sapo faminto que no percebe a presena de insetos estticos - pigmeu que vivia numa floresta densa - umwelt no estava adaptado a perceber grandes distncias - bfalo distante percebido como um inseto diferente- no meramente um mundo subjetivo - h uma face objetiva e outra subjetiva - existe uma conexo com o mundo at o mago do ser

* Evoluo Humana- abandonou a dimenso meramente biolgica- mamfero - grande percepo est no olfato - infncia humana - mais fortemente resgatada pelo olfato do que pela viso- principal canal de comunicao humana - eletromagntica - olho --> transdutor "notvel" - principal ferramenta humana --> viso- savana - principal mecanismo para perceber o ambiente - luminosidade externa - sinal - conjunto de diferenas ordenadas no tempo- percepo humana - no percebe a intensidade - percebe apenas as variaes de intensidade - no percebe o sinal - percebe apenas a funo logartmica do sinal- agressividade - animais muito agressivos precisam de um fator de afetividade para sobreviver - ces e homens - relacionam-se muito bem - porque ambos so predadores - principal funo --> demarcar territrio - co --> conseguiu estabilizar sua funo de agressividade - homem --> tende auto-destruio- leis do mundo - h leis no mundo que no dependem de ns (humanos) para existir - nossa percepo capaz de captar e interpretar algumas delas- comunicao humana - surgiu como uma necessidade de sobrevivncia - hiptese - macacos gritavam para comunicarem-se na savana - para alertar os outros sobre a existncia de predadores- informao - a diferena- racionalismo - aparentemente o ser humano racional - mas age "pior" do que muito mais animais no aspecto emocional

* Objetos- reais - tm espacialidade - tm temporalidade - no dependem da existncia humana para existirem - realismo - acredita que as leis fundamentais so as da fsica- ideais - no tm espacialidade - no tm temporalidade - dependem da mente humana para existirem - idealismo - acredita que as leis fundamentais so as da psicologia - idealismo objetivo - "ancorado" no mundo- axiolgicos (de valor) - axiologia em filosofia --> teoria dos valores - difcil classificao - exemplo - justia - esttica - tica

* Cosmologia- 1o o ser encanta-se pelo objeto --> esttica- depois o ser tem que aceitar o objeto --> tica

* Umwelt Humano- percepo tica do universo - luz a 300.000 km/s - luz solar demora 8,5 minutos para chegar Terra - quando vemos/mergulhamos no espao - mergulhamos simultaneamente no tempo! - quando vemos o Sol - vemos na verdade a imagem do Sol a 8,5 minutos atrs - percebemos o fundo do abismo do espao - em 15 bilhes de anos - este o nosso Umwelt eletromagntico- 1 volta da galxia - 200 milhes de anos- matria total da galxia - equivalente a +- 3,1 trilhes de Sis- raio do universo - +- 15 bilhes de anos luz- universo - +- 1 trilho de galxias- galxias distantes - extremamente perturbadas - quazars - avermelhadas - matria perturbando a comunicao eletromagntica - matria filtra a luz - tende a levar a luz ao vermelho - vermelho = afastamento (efeito Dobbler-Fizeau) - supe-se que h muita matria entre a nossa galxia e as distantes - mas Hubble descobriu que no o caso - e descobriu o efeito Dobbler-Fizeau - toda vez que um transmissor e um receptor se aproximam - a percepo da freqncia aumenta - tica --> esverdeamento - toda vez que um transmissor e um receptor se afastam - a percepo da freqncia diminui - tica --> avermelhamento - depois aquietam - tornam-se grandes emissoras de ondas de rdio- h uma linha evolutiva galtica- universo instvel - pq h elementos complexos que no so mais "fabricados" pela natureza? - hiptese - porque no passado o universo era extremamente instvel - e agora est estabilizando - Big Ben - expanso do universo - diminui a energia do universo - porque a expanso gasta energia - depois de +- 700.000 anos - matria e energia se separaram - energia pura --> se comporta de uma maneira - matria --> se comporta de outra maneira - espao e tempo - seriam funes do universo - assim - matrias no so funes do espao x tempo - mas sim o prprio espao x tempo - temperatura da radiao de fundo x temperatura de antena - 2,78K ~= 3,00K - seria a temperatura do que restou do Big Ben aps 700.000 anos - 2 evidncias da expanso do universo - 1. avermelhamento - 2. 2,78K- quando um sistema grande de alta complexidade est em expanso - ele produz seus prprios subsistemas - coevolutivamente - acontecem ao mesmo tempo - universo - novas estrelas surgem - enquanto sistemas estelares evoluem - hominida - cria a prpria sociedade - enquanto as espcies vivas evoluem- formao de estrelas - colapso gravitacional entre nuvens de p - adensamento maior --> aumenta gravitao --> surge nucleao --> atrai + matria --> surge estrela - protoestrela - ncleo mais quente - periferia mais fria - perceptvel atravs de infra-vermelho - gravitao adensa partculas da estrela - ncleo aumenta - temperatura aumenta - fuso do Hidrogneo transforma o ncleo em Hlio (2 prtons + 2 eltrons) - comea a emitir radiao - num determinado momento a radiao "foge" da estrela - bola de Hidrogneo com ncleo de Hlio - da surge uma estrela! - fuso termonuclear de Hlio com Hlio - produz Ltio e Carbono - quando a estrela entrar em colapso e produzir ferro 56 - devido a uma presso de natureza quntica - ao invs de produzir energia - passar a absorver energia - a parte externa da estrela ejetada - sobra uma "bolinha" central de +- 50.000K - vira uma an branca - perde + energia - vira uma an marrom - morte da estrela - presso quntica interna aumenta - estrela funde-se em seu prprio ncleo --> colapsa - forma ferro 56 - absorve energia - conservao do momento angular - velocidade de rotao mantm-se - se a estrela diminui - ento o tempo de 1 rotao diminui!- princpio de excluso de Pauli - estrelas com massa entre 1,4 e 3,0 massas do Sol - so Super Novas que ser tornaro Pulsares - prtons e eltrons fundem-se em nutrons - toda vez que h uma densidade de corrente (eltrica) - provoca um turbilho magntico - no espao que est em volta - como estrela est em crise - prtons e eltrons movem-se em velocidade mxima - velocidade da luz a velocidade mxima - campo magntico gira muito rpido - emite "radiao sincroton" - radiao pulsar - ocorre em estrelas de nutron - intervalo entre os pulsos sincronizado - estrelas com massa < 1,4 massas do Sol - so Ans que se tornaro Ans Brancas - prtons e eltrons mantm suas caractersticas - estrelas com massa > 3,0 massas do Sol - colapsam mais do que uma estrela de Nutron - no emitem radiao - mas, pelo contrrio, absorvem energia - criam buracos negros (black holes) - representao tridimensional - 2 dimenses espaciais (x,y) e 1 dimenso espacial - no tempo a dimenso da estrela diminui - forma uma espcie de vrtex - a criao do buraco negro - a estrela colapsando - hipteses - buraco negro em rotao - faz ligao entre diferentes universos - livro: Coraes Solitrios da Galxia

----------27/03/2007----------

*- Werner Mende - eclogo- Benjamin Gal-Or - cosmlogo- estrela - reator de fuso - grau de complexidade - como de uma cebola - camada + externa --> < complexidade - camada + interna --> > complexidade - camada estelar - ltima camada - aquela por onde o fton passa "pela ltima vez" antes de perder-se no Universo- Jpiter - emite + radiao do que recebe - talvez seja uma "pseudo-estrela" - uma estrela que no deu certo- injeo de sinal - num sistema linear - um sinal entra e sai - dois sinais entram, se sobrepe, e saem - num sistema no-linear - o sinal que entra sai com + alguma coisa! - exemplo - rede neural - alguns grupos (caminhos neurais) so mais estimulados do que outros - a interao entre os caminhos neurais no-linear- memria do sistema - todo sistema tem uma memria - quando um sinal passa por um sistema - ele sofre alguma interferncia - funes de resoluo - so funes de transferncia otimizadas - mo - costa --> baixa resoluo --> baixa percepo da realidade - palma --> alta resoluo --> alta percepo da realidade - corpo humano - tem principalmente funes de transferncia - mas s vezes - por uma questo de sobrevivncia - precisa evoluir para funes de maior resoluo - memria - funo de memria - armazena o passado - uma funo linear - mesmo que de alta complexidade, ainda assim linear! - "o estado que vive-se agora uma funo da memria passada" - Se ---> [M] ---> Ss - memria baseia-se em estados do sistema - cada estado depende de estados mergulhados no tempo (no passado) - funo de transferncia baseia-se na memria - sinal de sada (Ss) - a deformao entre o sinal de entrada (Se) e a funo de transferncia - decises do futuro dependem - das experincias do passado - com o sinal de entrada (Se) - para aumentar a resoluo - tem-se que trabalhar com a memria - de forma que a memria no interfira e distora o sinal de entrada (Se) - mas se excluir-se a memria do sistema - descaracteriza-se o sistema enquanto sistema - pois retira-se a varivel tempo do sistema - para aumentar a resoluo, portanto - precisa-se trabalhar com a memria (M) do sistema - de forma a no interferir-se "muito" no sinal de entrada (Se) - psicanlise - trata justamente da funo memria (M) - uma tentativa de permitir ao indivduo compreender sua memria (M) - e ter um sinal de sada (Ss) - com menor interferncia - e (conseqente) maior resoluo - em outras palavras - aumentar a compreenso do sistema!- vida - hiptese - a soluo complexidade do sistema - o Universo produziu a vida - a vida reflexo do Universo- semitica - a prpria significao da realidade - todo processo de comunicao depende de conectividade - comunicao - ocorre quando 2 sistemas esto conectados - e quando pelo menos 1 destes sistemas muda, de alguma forma (Bunge) - ou seja --> transporta-se algo no processo de comunicao!- complexidade sistmica - sistema + complexo - do ponto de vista humano --> o prprio ser humano - h sistemas macro e micro - nvel de complexidade diminui quanto mais distante est a "coisa" observada - ou seja - a sociedade humana tem > complexidade do que o cosmos - as interpretaes de cosmologia so mais compreensveis do que aquelas da fsica quntica newtoniana- espao x tempo - mistrio - no sabemos oq espao nem tempo - utilizamos signos para tentar represent-los - Umwelt humano - temos alguma percepo de espao - mas no conseguimos perceber o tempo! - no sentimos o tempo - oq vemos o resultado da mudana lquida - a diferena - informao (informao = diferena) - Einstein - espao e tempo surgem com a matria - a substncia primordial da realidade seria a mescla espao + tempo - mas esta mescla "estranha" percepo humana - espao --> parece ser tridimensional e reversvel - tempo --> parece ser unidimensional e irreversvel - algo distante no espao ==> distante no tempo - frmulas

d^2 = x^2 + y^2 + z^2 - o quadrado das 3 distncias espaciais de um dado ponto d

S^2 = x^2 + y^2 + z^2 - (ct)^2 - o sinal de "menos" - denuncia que o tempo de natureza diferente que a natureza do espao - c --> velocidade da luz - t --> tempo

S^2 = x^2 + y^2 + z^2 + (ict)^2 - tentativa de deixar tudo como "soma" - dado que i = sqrt(-1) - i = "raiz de menos um" - mas a "raiz de menos um" um nmero imaginrio

- problema da frmula de Einstein - espao e tempo no podem ser tratados como de categorias iguais - o ndice "i" colocado na frmula "corretiva" acima bem demonstra isso - espao x tempo - conseguimos espacializar o tempo --> hiprboles, etc. - mas no conseguimos temporalizar o espao - matemtica - real - a sombra (limitada) dos nmeros reais - imaginrio - questo ainda no bem compreendida pelos humanos - real x imaginrio - assim como espao e tempo - so de categorias diferentes - hipersigno - so signos que mostram "coisas" que esto alm do nosso Umwelt - exemplo i = sqrt(-1) nmeros imaginrios- universo - a expanso do universo - quem d a "direo" do tempo - quem "orienta" o tempo - modelo - bolha inicial em expanso - momento t1 < t2 - o "raio" da bolha em t2 > que em t1 - temperatura do universo em t1 > que em t2 - ou seja --> esfriamento - em outras palavras t2 > t1 --> eixo do tempo master T1 > T2 --> eixo do tempo da temperatura - quando a temperatura cai a um determinado ponto - matria e energia se separam - teoria do Big Bang - eixo termodinmico clssico - estudo da rea de fsica - hierarquia de eixos do tempo - 1. master - 2. da temperatura - 3. termodinmico - vida - tambm organiza-se no tempo - tem que respeitar o eixo do tempo - um processo entrpico - dissipa energia - surge uma hierarquia de eixos do tempo - hierarquia - 1. biolgico - 2. psicolgico - 3. sociolgico - 4. cultural - irreversveis (irreversibilidade temporal) - governados da transio do passado para o futuro - no h volta no tempo! - crescentes em - complexidade - instabilidade - so tempos em processo (processuais) - e no "o tempo" propriamente dito - comparao - o sistema "cultural" muito mais complexo do que o "biolgico" - o sistema "biolgico", por sua vez, muito mais complexo do que o "termodinmico" - e por a vai... - tempo - principal forma de conectividade no mundo - o tempo! - para voltar ao passado - teria que haver um mecanismo de reduo de entropia - e at onde sabemos --> isto no existe! - tempo psicolgico - sensao de que "tudo est passando muito rpido" - surge da "atual" produo intensa de signos - no "vivenciamos" toda a hierarquia dos tempos - vamos "na onda" - s percebemos o tempo - quando h alguma mudana brusca - leis sistmicas - no funcionam de forma determinsticas - no funcionam como as leis de Newton - nao podem ser enunciadas como "causa e efeito" - no so muito bem compreendidas, na verdade!

----------03/04/2007----------

* Reviso- conceitos fundamentais da ontologia - espao - tempo - matria- cosmologia - , fundamentalmente, uma ontologia- teoria geral dos sistemas - uma forma de ontologia - que pode receber tratamento cientfico - funciona como uma cincia geral - procura explicar as outras cincias- Big Ben - se o Universo fosse um sistema fechado - seria aplicvel a frmula dSi >= 0 - ou seja, o Universo seria um sistema isolado - e a tendncia a estagnao - se o Universo fosse um sistema aberto - seria aplicvel a frmula dSi + dSe >= 0 - ou seja, o Universo seria um sistema aberto - e a tendncia a expanso - outra hiptese - o Universo como - um sistema fechado - mas em expanso - assim, haveria transferncia de energia entre os sistemas! - teoria de Wemer Mende

* Parmetros Sistmicos- autores - Mario Bunge - Avanir Uyemov - Kenneth Denbigh - Werner Mende - faz a transio entre a cosmologia e outros sistemas - Freeman Dyson - Humberto Maturana - Francisco Varela - Paul MacLean - chassi neurolgico - ...- parmetro - matematicamente - quantidade numa equao que ajustvel - mas no uma varivel- forma - idia associada a - caractersticas - atributos- parmetros sistmicos - so traos comuns entre diversos sistemas - so um ponto de conectividade entre todos os sistemas- caractersticas dos sistemas - todo sistema pode ser - aberto - fechado - isolado - sistema aberto - pr-requisito para um sistema permanecer --> deve ser sistema aberto - se ele abre ==> ele interage - se aberto - ele troca matria e energia com o ambiente - sistema fechado - troca energia - mas no troca matria - sistema isolado - no troca energia nem matria - ou seja, no tem estratgia de permanncia- 2 grupos - 1. bsicos - caractersticas - comparecem em todos os sistemas - independente da idade dos sistemas - 3 parmetros - 1. permanncia - 2. ambiente - 3. funo memria / autonomia - 2. evolutivos - caractersticas - ... - ? parmetros - 1. entropia - tendncia impermanncia

* Permanncia- formam uma hierarquia - no topo tem-se o que h de + bsico e fundamental no sistema - a isto chama-se permanncia- a tendncia que as coisas tm em permanecer no tempo- a tendncia que as coisas tm a "ser"- pergunta ontolgica - pq as coisas tendem a ser como so?- no fundo, o prprio tempo!- o tempo de durao- o tempo do ser- no o tempo do processo- sabe-se que todo sistema, aps algum tempo, fecha-se harmoniosamente bem- o tempo de durao depende do tempo do processo- s percebemos o tempo do ser atravs do tempo do processo- alopoiese - capacidade de um sistema em produzir outro sistema de natureza diversa da dele- autopoiese - capacidade de um sistema em produzir outro sistema de natureza igual dele- est associada persistncia / resistncia no tempo- origem da permanncia - um problema ontolgico - principal forma de conectividade no universo - o tempo!- universo em expanso - resulta em resfriamento - expanso - projeta canais internos por onde a energia pode ocorrer com dissipao (produo de entropia) - energia tem como viajar da parte interna para a parte da superfcie em expanso - "coisas" so a vlvula de escape por onde o Universo troca energia entre sistemas - como se o Universo para poder permanecer - exigisse que "coisas" existam para que ele, o Universo, possa permanecer - larga escala - > desorganizao - < complexidade - > produo de entropia - 2a Lei da Termodinmica - em um sistema isolado... - para sistema isolado - se a variao da entropia interna for > ou = a 0 - isso simboliza a 2a Lei da Termodinmica - para sistemas isolados! - frmula dSi >= 0 - para sistema aberto - considera a entropia interna e a entropia externa - frmula dSi + dSe >= 0 - conservao da energia - partindo-se do pressuposto (frmula) dSi + dSe = 0 dSe = -dSi - conclui-se que - a entropia / energia perdida por um sistema interno - transferida para o sistema externo a ele - exemplo gua - gasoso --> 1(H2O) - lquido --> 2(H2O) - slido --> 3(H2O) - entropia - gua submetida a calor - > calor - > entropia - > desorganizao - < organizao - gelo enquanto pode mantm sua identidade de gelo - mas para sobreviver - no faz questo de manter sua identidade slida - permite-se transformar-se para gua e, depois, para vapor - a fim de permanecer - ou seja - para permanecer, permite-se mudar! - exemplo professor-aluno - h uma troca - que ocorre em vrios nveis - se h esforo mtuo/recproco - ambos dissipam energia mental - organizam-se outros padres - > nvel de organizao mental - > nvel de complexidade - < nvel de entropia - deve haver disposio para que o outro cresa - isso uma forma de amor - portanto o amor - > organizao - < entropia - apesar de que o amor aceita um bom nvel de entropia - para permitir reorganizao - exemplo profissional - 3 componentes - 1. racional - 2. afetiva - procure gostar de voc mesmo - de modo que voc possa crescer - de modo que voc tenha oq ofertar ao outro - afinal, vc no vai querer oferecer oq tem de pior ao outro! - 3. afetiva - procure gostar do outro - isso amor! - exemplo liberdade - liberdade para ir e vir - s vlida se existir um lugar onde possa-se ir e vir! - brincar - buscar graus de liberdade - uma busca pelas normas/regras - uma fase ldica - h descobertas "gramaticais" - criana com um brinquedo - desmonta --> entropia - remonta --> organizao - pequena escala - > organizao - > complexidade! - < produo de entropia - sociedade - regimes - ditadura --> entropia mnima - democracia --> entropia mdia - anarquia --> entropia mxima - entropia x gramtica - < entropia = > gramtica - > entropia = < gramtica - ou seja - a ausncia de entropia implicaria em um sistema (social) com regras/leis extremamente rgidas - pouca adaptao a mudanas! - a entropia total implicaria em um sistema (social) completamente sem regras/leis - o bom sistema - aquele parcialmente organizado - com uma boa reserva de organizao - que lhe permita tornar-se adaptativo - concluso - complexidade de um sistema organizado > complexidade de um sistema desorganizado - > populao humana ==> > organizao- permanncia (24/04/2007) - "O ritual no tempo, o que o templo no espao - Saint Esuperry" - busca por - acolhimento - identidade - gratificao - espcie humana - acolhimento - mulher (enquanto me) altamente capaz de acolher (o filho) - ritual de iniciao - d "valor" ao novo indivduo - que ganha identidade - e inserido no sistema - dentro de um lugar devido - ganhando coerncia dentro do sistema - sociedades agnicas - o lugar onde o indivduo colocado dentro do sistema - nem sempre o lugar, ou a funo, que o indivduo quer exercer - mas o sujeito se sujeita a isso - para ter a oportunidade de fazer parte do grupo! - gratificao - o prmio que o indivduo recebe por ocupar uma posio no sistema - no capitalismo --> gratificao = salrio - mas no fundo o que o indivduo quer ser admirado! - isto valor! - e tudo gira em torno do valor - valor - to necessrio aos seres humanos - que para destruir-se uma sociedade - procura-se ferir os valores da mesma! - vinculao - 1o os indivduos ritualizam de forma a criar vnculos - depois que os vnculos esto altamente forjados - os indivduos permitem "soltar pra fora" todas as suas respectivas mazelas - e pra relao suportar a exposio a isso - a relao tem que ser forte o bastante - oq s acontece se a relao tiver sido bem ritualizada!

* Chassi Neurolgico (Paul MacLean)- crebro humano composto por 3 sub-crebros - 1. permanncia biolgica - herdado dos rpteis - caractersticas - funcionamento automtico - autopoiese - autopoiese reprodutiva - sexualidade - demarcao e manuteno de territrio - fonte da agressividade - 2. complexo lmbico - tpico dos mamferos - caractersticas - origem dos sentimentos e emoes + sofisticados - h animais que apesar de no raciocinarem, sentem! - mais novo e evoludo do que o crebro rptil - 3. neocrtex - tpico dos humanos - caractersticas - cresceu no-linearmente nos humanos - possivelmente algum parmetro crtico foi ultrapassado - quanto + intenso --> + difcil corrigir o caminho - > dificuldade de corrigir erros sistmicos - raciocnio - linguagem articulada - anlise - sntese - surgiu nos ltimos 3 milhes de anos- concluso - os seres humanos herdaram 3 crebros - rptil --> ficamos com um crebro antigo e bem construdo - lmbico --> intermedirio - neocortex --> recente e sofisticado - do ponto de vista sistmico - a nica maneira de a humanidade permanecer - atravs do vnculo, do amor - esquema evolutivo humano - combina 2 estratgias - 1. quantidade - estratgia R - homem - 2. qualidade - estratgia K - mulher - ambas tm de andar juntas - pois s possvel investir-se na qualidade - se antes tiver-se um amplo universo amostral - de onde possam surgir elementos de alta qualidade - problema - ainda vivemos numa protosociedade humana - no temos uma sociedade humana!!!

----------10/04/2007----------

* Ambiente- ambiente - sistema que est no entorno de outro sistema (aberto) - sistema que envolve seu sistema de referncia- pode ser - imediato - + prximos - mediato - + distantes- frmula (Avanir Uyemov) (m)S = df [R(m)]P- frmula (Mrio Bunge) S = - tal que S --> sistema m --> material / agregado A --> ambiente R --> rede de relaes- comparao entre as 2 frmulas - a frmula de Uyemov diz que a relao R age sobre o material m - a frmula de Bunge diz que a relao R age tanto sobre o material m como sobre o ambiente A- estratgia de sobrevivncia humana - mentira - porque a realidade dolorosa - a eminncia da verdade causa angstia - portanto o ser humano mente, disfara e finge convenientemente - isso diminui - a dissipao de energia - a entropia- biologia x tecnologia humana - a biologia j desenvolveu a mais tempo muitas das "novas" tecnologias humanas - com > eficincia - melhor uso de energia - de forma auto-sustentvel a longo prazo - ou seja, prioriza a permanncia!- existe uma relao bidirecional entre o sistema e seu (respectivo) ambiente - ontologicamente - o sistema precede o ambiente - ou seja, mudanas no sistema precedem mudanas no ambiente - ser humano - causa mudanas em seu ambiente - custo --> aumento de entropia no ambiente - ou seja, quem paga a conta o ambiente!- interao entre sistema e ambiente - sistema sofre alterao ou recebe estmulo - como se fosse um sinal de entrada - da o sistema devolve um sinal de sada - mas, sinal de sada != sinal de entrada - ou seja, o sistema no transparente - seria transparente se - sinal de sada == sinal de entrada - tomo de hidrognio (H) - possui 1 prton e 1 eltron na 1a camada de valncia - quando este tomo recebe o estmulo de um fton - o eltron sobe para a 2a camada - portanto, o tomo fica mais energizado - armazenou o fton - depois de algum tempo - o tomo devolve o fton ao ambiente - o eltron volta da 2a camada de valncia 1a camada - caracterstica interessante - o tomo pode devolver ao ambiente o fton em seu estado original - apenas com uma defasagem no tempo - ou o tomo pode devolver ao ambiente vrios pequenos ftons! - assim, um simples tomo de hidrognio - pode possuir uma funo de transferncia - que interfere no sinal de entrada - assim, nem mesmo um tomo de hidrognio , necessariamente, transparente!

* Funo Memria- sensibilidade - todo sistema aberto tem que ser sensvel a algo - o sistema, portanto, no vazio, ele algo - passa a ter uma certa - identidade - memria - conseqentemente - o sistema elabora - ou seja - o sistema /possui "algo" - o sistema possui identidade/memria - o sistema elabora a informao que recebe - mesmo que primitivamente - como no nvel atmico - funo de transferncia - tem relao com o tempo - funo da memria - conectar o sistema ao tempo - todo sistema tem que ter um fator de temporalidade - para poder ser inserido no seu (respectivo) ambiente- memria (Mrio Bunge) - leitura 1 - o estado em que o sistema est agora - uma construo feita do presente - partir do passado - ou seja, a memria uma construo do presente partir do passado - leitura 2 - todo estado atual do sistema - uma construo feita a partir de estados passados - por meio da memria do sistema - ou seja, a memria inferida indiretamente - frmula E(+) = E(t - 2) * M - seleo - a memria faz seleo - porque seria "impossvel" armazenar-se todas as informaes que passam por ela (a memria) - seleo x convenincia x permanncia - essa seletibilidade , muitas vezes, uma questo de convenincia - e esta + uma estratgia de permanncia - mentira - memria voltil utiliza muito bem a mentira como estratgia de permanncia - esta uma caracterstica de memrias complexas - pois sistemas que tm memrias + simples - como os tomos - no tm essa caracterstica de seletibilidade- espao de estado defasado - introduz uma espcie de "ngulo de fase" por interferncia do tempo- carter temporal - a funo memria tem um carter altamente temporal

* Autonomia (Funo Memria)- funo memria x autonomia - funo memria --> ??? - autonomia --> ???- estoque - o sistema estoca informaes - para adquirir autonomia - + uma estratgia de sobrevivncia- troca - o ambiente mantm sua prpria permanncia - e facilita a permanncia dos sistemas que com ele interagem- para adquirir autonomia - o sistema utiliza monta um estoque de memrias - memria --> estoque --> autonomia- memria x criao - para permanecer intelectualmente - o ser humano acumula memria - e num determinado momento - +- entre 20 e 30 anos de idade - interrompe o crescimento intelectual - parte direto para a execuo- desvalor - produo x conhecimento - quem est na produo desvaloriza quem ainda adquire conhecimento - pois quem est no "conhecimento" no "produz" - produo x produo - entre quem est na produo - a desvalorizao surge na "inovao" - quem no "inova" desvalorizado - uma estratgia de controle - emprego x sistema capitalista - o emprego atualmente est vinculado no-inovao - assim, quem inova no tem emprego - conseqentemente, no h emprego disponvel para pessoas com > qualificao!- autonomia x felicidade medocre - felicidade medocre - + uma estratgia de sobrevivncia - abrir mo de complexidade - o sistema abre mo de uma certa complexidade - alguns sistemas + complexos no conseguem abrir mo da complexidade - para permanecer -- adversidade x complexidade - humanidade - mundo atual possui > adversidade do que antigamente - esta adversidade muitas vezes maquiada como - complexidade - luxo - o sistema psico-social hipercomplexo - mas vivemos no sistema capitalista - e o capitalismo encapsula os valores - e vende outros valores - em outras palavras - o capitalismo absorve alguns valores concretos - e vende outros valores abstratos - mesmo que sejam valores materiais - como dinheiro - esta estratgia adaptativa - pode ser fatal permanncia humana! - pois cada vez + estamos menos adaptados a mudanas! - Antony Exuperiy (autor de "O Pequeno Prncipe") - homens que viveram de um grande amor e de repente se viram privados dele se acostumam por vezes com uma felicidade mediocre - o escravo faz a sua felicidade de um gesto do senhor - crise / perturbao / rudo - uma interao que perturba a relao entre - ambiente - sistema - perturbao - linear - amortece no tempo - costuma ser absorvida/amortecida pelo prprio sistema - no-linear - se no for controlada - pode ter resultados catastrficos - ressonncia - podem surgir crises internas e externas - a ressonncia entre crise interna e externa - pode resultar em uma ressonncia no-linear - se o sistema no conseguir adaptar-se a esta crise - corre o risco de no conseguir permanecer! - para permanecer - dever conseguir adaptar-se - humanidade x capitalismo - pouco incentivo formao de sistemas (humanos) de > complexidade - assim - estamos produzindo poucos indivduos "criativos" - linha de "raciocnio" - do sistema master (Universo) - para permanecer - eu crio um ambiente - que crie entropia para mim - dos sistemas - para permanecer - necessrio explorar o ambiente - e construir autonomia partir desta explorao

* Humanidade- soluo evolutiva que criou a humanidade- veio de um processo de altssima instabilidade - com a evoluo do neocortex- nos tornamos um sistema de altssima complexidade- como vimos de uma soluo extremamente agnica - a componente do "macho alfa" extrapola o nvel antropolgico - por isso o sistema humano (capitalista) - opera no formato do controle entre indivduos! - onde uns indivduos tentam ganhar - onerando outros indivduos- existe uma relao forte entre o lado "rptil" e o "neocortex" - seria um "erro de projeto" - os 2 crebros no se falam - assim, somos extremamente hbeis - mas (auto-)destrutivos!- nossa curva evolutiva - no-linear - tanto enquanto indivduos - quanto sistemicamente (enquanto humanidade)!- paradigma da soluo evolutiva humana - busca constante pela permanncia do indivduo - mas no h ateno pela permanncia do ambiente - ecolgico - outras espcies tambm sofrem as conseqncias - scio-poltico-econmico- valor - ser humano busca, a todo custo, valor - capitalismo - transporta este valor para o consumo - autonomia - o segredo da vida o indivduo descobrir seu valor intrnseco- desvalor - todo processo de dominao - vem de um processo de desvalor - capitalismo - manipula o processo de desvalor - para dominar - assim - os indivduos buscam valorizar-se dentro do sistema - mas a administrao do valor do prprio indivduo - no deve ser "terceirizada" - pois esta uma forma tpica de - manipulao - controle - dominao - demarcao de territrio - para dominar, manipular e controlar - trabalha-se com as carncias alheias - esta uma caracterstica da espcie humana - no desvalorizar - uma espcie de preceito tico, cristo - isso respeitar o prximo!- livro: Cincia e Desenvolvimento (Mrio Bunge) - fala sobre "como destruir uma nao" - 4 subsistemas que compe uma nao - poltico - econmico - cultural - biolgico - para destruir uma nao - tem-se que atacar o subsistema vital - cultural - problema da entropia - a entropia destri em poucos instantes - o que o sistema pode ter demorado milhes de anos para construir - com os "subsistemas de uma nao" - o mecanismo funciona da mesma forma!

----------17/04/2007----------

* Dicas do Jorge como Professor- reconhecer o valor das pessoas- evitar desvalorizar algum indivduo de graa - no debochar- dar liberdade para perguntar oq quiser - mesmo que tolas - sempre responder numa boa- agir como macho alfa - porm sem ser muito agressivo - levar as coisas numa boa - manter o senso de humor - manter um nvel de alegria - independentemente do ambiente- voz - grave - calma - uma componente semitica na comunicao- sala de aula - um territrio - deve ser conquistado hedonicamente - pois a agonia - rompe a sinergia - e o sistema desagrega

* Parmetros Evolutivos- recordar - Definio de Sistema (segundo Avanir Uyemov)- 1a pergunta - existe um agregado m? - em outras palavras - verifica-se se h um conjunto material para formar um sistema - parmetro associado --> composio (m)- 1. composio - 5 subparmetros - 1. composio - 2. quantidade / sinergia - 3. diversidade - 4. diferena / informao - 5. informao mdia- 2. conectividade- 3. estrutura - 1. coeso - 2. struere - 3. sintaxe- 4. integralidade- 5. funcionalidade- 6. organizao

* Composio (m)- m um conjunto de qualquer coisa - desde coisas materiais - at coisas + abstratas - notas musicais --> sinfonia - tons de cores --> pintura - movimentos no tempo --> coreografia - sentimentos - que formam um sistema- aspectos relativos composio - quantidade de "coisas" que formam o sistema - < quantidade ==> < complexidade - > quantidade ==> > complexidade - homogeneidade x heterogeneidade - < complexidade ==> < heterogeneidade/diversidade - > complexidade ==> > heterogeneidade/diversidade- concluso - o aspecto quantidade est fortemente vinculado diversidade da composio do sistema

* Quantidade / Sinergia- quantidade x complexidade - sistemas aparentemente simples em relao quantidade de elementos que o compe - podem ser altamente complexos em relao interao dos elementos- sistemas sinergticos - caracterstica principal --> cooperao - h sistemas altamente complexos e altamente quantitativos (em relao ao nmero de elementos) - que podem ter uma cooperao entre os elementos que o compe - contrapartida - < complexidade dos elementos individuais - exemplo - formigueiro - estmulo --> semioqumico - cupim - mecanismo inicial --> difuso - conseqncia --> nucleao - estmulo --> semioqumico - anti-exemplo - humano - estmulo - no semioqumico - muito mais complexo - - sinergia - caracterstica de um sistema complexo - geralmente formado por muitos elementos ou muitos subsistemas - que conseguem trabalhar em conjunto de forma cooperativa - difuso - mecanismo relacionado facilitao de espalhar um sinal - expanso --> difuso - contrao --> nucleao - humanidade - quem difunde e nucleia informao - um lder! - nucleao - - fluxos de informao / comunicao - so processos que passam pelos mecanismos de - difuso - nucleao - isso ocorre tanto em sistemas simples - quanto em sistemas complexos - como sistemas sociais - humanidade

* Diversidade- quantidade x diversidade - diversidade - refere-se no ao nmero de elementos que compe o sistema - mas sim aos tipos de elementos - uma soluo evolutiva para melhorar o grau de adaptabilidade do sistema- exemplo - reproduo sexuada - carga gentica de cada indivduo - altamente complexa - fuso de 2 cargas genticas - aumenta a adaptabilidade do indivduo no sistema- adaptabilidade - aumenta a permanncia do indivduo no sistema- especialista x generalista - ser extremamente especialista ==> diminui adaptabilidade- homogeneidade x complexidade - sistemas complexos - tendem a ter > adaptabilidade - mas por outro lado - tendem a ter < estabilidade - inclusive sinergtica! - tornam-se sistemas no-lineares - que podem inclusive auto-destruir-se!

* Diferena / Informao- decorre diretamente da idia de diversidade- para o realismo objetivista - diferena = informao- percepo/sentidos dos seres vivos - est toda baseada na idia de variao! - olho sapo x olho humano - sapo - no capaz de perceber insetos parados - humano - percebe coisas paradas - porque o olho humano realiza micro-vibraes!- informao - um pedao de conhecimento - a diferena entre informao subjetiva e objetiva- teoria da informao (Claude Shannon) - foi criada como uma "teoria matemtica da comunicao" - baseou-se na idia de "comunicao humana" - que por sua vez utiliza linguagem natural - percebeu que os signos ocorrem de uma maneira +- estvel - distribuio de probabilidade - varia de idioma para idioma - ou seja - cada linguagem natural falada por seres humanos - possui sua prpria distribuio de probabilidade - que funciona como uma assinatura da lngua - processo estocstico - aquele regido por probabilidade - probabilidade - ou um estado de incerteza/ignorncia do sujeito --> postura subjetivista / idealista - ou uma caracterstica objetiva do mundo --> postura objetivista / realista - idealismo x realismo - quem nasceu primeiro --> o mundo (objeto) ou nossa cabea (sujeito)? - antes da relao sujeito x objeto aparecer - o mundo j existia - portanto o objeto vem antes do sujeito - e conseqentemente a viso realista mais coerente do que a idealista - processo ergdico - aquele que estocstico e a distribuio de probabilidade estvel ao longo do tempo - toda vez que um sistema conceitual (teoria) criado - ele tem que partir de algum ponto - geralmente parte-se de pontos de evidncias que no tm necessidade de ser provadas - que por mais inexplicveis que sejam - so constatadas - assim cria-se um "postulado" - Shannon partiu de 2 postulados - 1. informao - aquilo que novo - e, portanto, improvvel!

- frmula

I(xi) @ (1 / p(xi))

- I --> a informao - (xi) --> associada sobre um signo - @ 1 / --> inversamente proporcional - p(xi) --> probabilidade de ocorrncia deste signo

- ou seja - quanto > a probabilidade da informao - < a informao

- frmula

I(xi) = f[1 / p(xi)]

- funo - um conjunto de operaes feitas sobre algo - para conseguir-se outro algo - questo - qual a funo? - 2. gramtica

- frmula (probabilidade de par)

I(xi e yj)

- I --> informao - xi --> associada a um signo xi - yj --> e associada a um outro signo yj

- frmula (probabilidade condicional)

f[p(xi)] + f[p(yj|xi)]

- f[p(xi)] --> a funo da probabilidade de ocorrer o signo xi - f[p(yj --> mais a funo da probabilidade de ocorrer o signo yj - |xi)] --> mas quando yj ocorre - deve satisfazer a probabilidade de ocorrncia de yj - mas levando em considerao que antes de yj ocorrer - ocorreu o signo xi - isto a faixa de ocorrncia intersimblica - em outras palavras --> isto gramtica!!!

- quando um signo ocorre - devido ocorrncia da sintaxe - ele (o signo) condiciona a ocorrncia de um outro signo

- redundncia - a redundncia de um determinado signo - a base para disseminar a diversidade semitica - significa vigor da linguagem - e no mero desperdcio!

- frmula (logaritmo)

I(xi) = -log p(xi)

- I(xi) --> a informao associada ao signo xi - = -log --> tem que ser igual a menos o logaritmo - p(xi) --> da probabilidade de ocorrncia do signo xi

- faz sentido para a linguagem natural humana!

a^x = N ==> x = log_a(N)

a^x = N ==> x = log_a N a^y = M ==> y = log_a M a^(x + y) = N * M x + y = log_a (N * M) log_a N + log_a M = log_a (N * M)

- percepo dos seres vivos (Umwelt) - logartmica! - e a percepo percebe informao - portanto coerente que a informao obedea uma escala logartmica

- lei de Pogson - viso - logartmica - frmula

L = log (I2 / I1)

- L --> luminosidade - = log --> igual ao logaritmo - (I2 / I1) --> da diviso entre a intensidade da luminosidade 2 pela intensidade da luminosidade 1

- portanto - se a luminosidade de uma lmpada 2 o dobro da luminosidade de uma lmpada 1 - o olho no perceber que a intensidade de uma o dobro da outra --> 2 / 1 - mas sim o logaritmo de 2 --> log (2 / 1)

- lei de Fechner - audio - logartmica

* Informao Mdia- mdia - oculta informao- mdias - aritmtica - divide a soma dos valores pelo nmero de elementos - ponderada - da um peso diferente para cada elemento - que ser multiplicado pelo respectivo valor - e o valor total ser dividido pela soma dos pesos

- frmula

X = {xi}

- X --> mensagem - {xi} --> alfabeto / signos

- frmula (informao mdia)

z Im = E (p(xi) * I(xi)) i=a

- Im = --> informao mdia igual a - E --> somatrio - p(xi) --> da probabilidade de ocorrncia de cada smbolo individual - * --> multiplicada pelas - I(xi) --> informaes individuais

- frmula (entropia)

z S = -E (p(xi) * log p(xi)) i=a

- em processos discretos - aquelas que somam "pedainhos" - a entropia nunca pode ser = 0 (zero) - esta funo matemtica tem um valor mximo e um valor mnimo - o valor mnimo possvel = 0 (zero) - o somatrio de todas as probabilidades deve ser = 1

E pi = 1

- condies para entropia = 0 (zero)

S = 0

--> p(xi) = 1 --> p(yj != xi) = 0

- demonstrao

z z S = -E (p(xi) * log p(xi)) ==> -E (1 * 0) ==> 0 i=a i=a

- em outras palavras - um sistema cuja gramtica extremamente rgida - a ponto de a probabilidade de ocorrncia de algum smbolo ser mxima - ou seja, igual a 1 - implica que esse valor (1) ser multiplicado pelo log de 1 - que, por definio, em qualquer base - igual a 0 (zero)

log 1 = 0

- assim, a entropia 0 (zero)!

S = 0

- entropia de um "cara ou coroa"

2 S = -E (p * log p) = i=1

= -2 * p * log p = = -2 * 1/2 * log(1/2) = = -2 * 1/2 * [log(1) - log(2)] = = -1 * [ 0 - log(2)] = = + log(2)

- se a base escolhida for 2 (que o caso do "cara ou coroa")

log_2(2) = 1

- ou seja - entropia mnima --> um signo "pega" tudo pra ele - entropia mxima --> a probabilidade est distribuda igualmente entre todos os signos - anarquia total - tudo tem a mesma chance de acontecer - gramtica de uma linguagem natural --> tem entropia mediana! - entropia mxima de uma linguagem - o logaritmo do tamanho de seu alfabeto- entropia x informao - informao = diferena - entropia != informao - entropia = informao mdia - implica em eliminar informao- explicaes matemticas (pq o log de 1 em qualquer base igual a zero)

(a * a * a) / (a * a) = a^3 / a^2 = a^(3-2) = a^1 = a

(a * a * a) * (a * a) = a^3 * a^2 = a^(3+2) = a^5

a^2 / a^2 = 1

a^(2-2) = 1

a^0 = 1

log_a 1 = 0

----------24/04/2007----------

* Conectividade R(m)- autor - George K. Denbigh - filsofo ingls- definio - capacidade que o sistema tem - por meio dos seus elementos - em estabelecer conexes ou relaes - capacidade que o(s) elemento(s) tem - em estabelecer conexes ou relaes com outros elementos- do ponto de vista do sistema - a conectividade evolui ao longo do tempo- em sistemas sociais - a nucleao costuma acontecer em torno de um indivduo - aps esta nucleao ocorrer - a nucleao costuma ocorrer em torno do grupo- relao x conexo (Bunge) - relao - definio - emparelhamento condicional - emparelhamento entre (duas) coisas segundo algumas regras condicionais - frmula

P = A * B = { | x E A & y E B}

- produto cartesiano P - igual ao conjunto A multiplicado pelo conjunto B - que igual ao par ordenado x,y nesta ordem - tal que x pertence ao conjunto A - e que y pertence ao conjunto B - OBS: o emparelhamento entre (duas) coisas!

R = P + restries

- relao R - igual ao produto cartesiano P - mais algumas restries - OBS: o emparelhamento + s restries = regras condicionais! - ao - definio - ao bruta e inteligente - aquela que ocorre aqui e agora - ao inteligente - aquela que tem uma finalidade - troca de - matria - energia - informao - conexo - definio - o conceito de conexo depende da compreenso do conceito de ao - porque a conexo no ocorre apenas quando h relao entre 2 elementos/sistemas - necessrio que haja uma ao entre eles - ou seja, que haja troca de matria, energia ou informao - frmula

R(m) = R + ao

- R(m) --> conexo agindo nos elementos do agregado - R --> relao

- frmula

(m) = A

- (m) --> o conjunto dos elementos m - = --> idntico ao - A --> alfabeto A

- frmula

G =

- G --> gramtica - = --> igual

- frmula

R(A) ==> M

- R --> a relao/conexo - (A) --> que age sobre o alfabeto A - ==> --> implica sobre o - M --> conjunto possvel de arranjos de signos/mensagens

- M o conjunto possvel - e no o concebvel! - ou seja, aquele que permitido pela realidade

- frmula

L =

- L --> a linguagem L - = --> formada por uma - G --> gramtica G que age sobre o - M --> conjunto das mensagens M

- princpio da dupla articulao - partir de um conjunto finito de signos - possvel construir infinitas mensagens

- frmula

(m)S = df[R(m)]P

(m) = A

(A)S = df[R(A)]P

R(A) ==> M G =

(A)S = df[G]P

L =

(A)S = df L

- em outras palavras - todo sistema uma linguagem! - e toda linguagem um sistema!- gramtica - entropia mnima = 0 - entropia mxima = logaritmo do tamanho do alfabeto

Smx --> entropia mxima

- entropia real

Sr --> entropia real

- o grau de desorganizao de um sistema

- grau de desorganizao relativa de um sistema

Sr / Smx

- relativa ao grau de desorganizao mxima - se um valor real - e com Smx mximo - ento Sr < Smx

- redundncia

R = 1 - (Sr / Smx)

- R --> redundncia - 1 --> todo - - --> subtraindo - Sr --> entropia real - / --> dividida por - Smx --> entropia mxima

- ou seja, o grau de organizao relativa do sistema - redundncia != repetio - redundncia = grau de organizao - assim

- redundncia mnima - s pode ser atingida atravs da desorganizao total do sistema - pois

R = 1 - (Sr / Smx)

R = 1 - (Smx / Smx) = = 1 - 1 = = 0

- redundncia mxima - s pode ser atingida atravs da organizao total do sistema - pois

R = 1 - (Sr / Smx)

R = 1 - (0 / Smx) = = 1 - 0 = = 1

- exemplo - em gentica o carbono um bom elemento de nucleao - por permitir atravs da repetio de vrias combinaes - garantir a diversidade (redundante) das combinaes - assim, a redundncia proporciona melhores formas de criao- ritual - extremamente repetitivo - mas por outro lado, oq o sustenta ao longo do tempo, o valor - o valor que ele (o ritual) agrega aos indivduos que- linguagem humana - opera num nvel intermedirio de entropia - nem entropia mnima - exemplo --> aaaaaa - no transmite nada - nem entropia mxima - exemplo --> fqlrst - (tambm) no transmite nada - entropia mdia - exemplo --> falar- ontologicamente (Bunge) - nenhum elemento completamente igual a outro - em pelo menos algum aspecto 2 elementos diferem - nenhum elemento completamente diferente de outro - em pelo menos algum aspecto 2 elementos so idnticos- otimizao - atingida atravs da minimizao da redundncia- raciocnio lgico - para que um sistema seja aberto - ele (o sistema) deve interagir com outro(s) sistema(s) e/ou ambiente(s) - para haver esta interao - ele (o sistema) deve ser capaz de conectar-se/comunicar-se - para haver esta conexo/comunicao - o grau de entropia da gramtica utilizada entre os sistemas em questo - deve ser intermedirio - ou seja - nem com entropia mnima - nem com entropia mxima

* Estrutura- definio - o mundo das conexes - estrutura != forma - estrutura != organizao - estrutura = grau de relacionamento entre os elementos do sistema - grau no sentido de nmero/quantidade - estrutura = nmero de conexes vigentes em um sistema em determinado instante de tempo- etimologia - estrutura = struere (latim) = construir- conceito - estrutura nasce de uma atividade/processo local - uma relao entre signos - que vai se formando de signo por signo (parte por parte) - permanncia de um sistema - depende de conexes bem feitas!!! - para persistir a crises - todo processo de construo - ocorre parte a parte - dificilmente se tem noo do todo - este esforo local de construo - que mantm o sistema coeso - do ponto de vista gramatical - estrutura est associada correta aplicao das regras gramaticais- coeso - depende de uma srie de fatores - prs e contras - prs - boa proteo a crises - contras - baixo grau de adaptabilidade - coeso x adaptabilidade - baixa coeso e alto grau de adaptabilidade - gua viva - alta coeso e baixo grau de adaptabilidade - caranguejo - equilbrio - ser humano - esqueleto interno - tendes permitem flexibilidade - sintaxe

G =

- R --> sintaxe - o grau de coeso

- grau de permanncia (grau de coeso x grau de adaptabilidade)- liderana - lderes hednicos tm > capacidade de nucleao - do que lderes agnicos

----------08/05/2007----------

* Coeso- soluo de boa coeso - conectividade intermediria - nem regras to rgidas - nem ausncia de regras- estrutura --> coeso --> struere --> sintaxe - estrutura est muito relativa s conexes - gramticas --> conexes entre signos - sintaxe --> regras pelas quais os signos de uma gramtica se conectam - texto bem estruturado = texto bem estruturado sintaticamente- homogeneidade x diversificao - alta conectividade uma das solues possveis - mas a natureza nem sempre segue esta estratgia

* Integralidade (Kenneth Denbigh)- definio - capacidade que o sistema tem, na sua evoluo, de manifestar-se atravs de subsistemas- a idia que um sistema complexo evolui no sentido da integralidade - ou seja, no sentido da complexidade - ao contrrio da homogeneidade - > complexidade ==> > diferena ==> informao- integralidade - manifesta-se com o surgimento dos subsistemas - as propriedades dos subsistemas caracterizam a propriedade do sistema- sistema de > homogeneidade - macrocosmo- entropia homogeneidade - sistemas com alta entropia costumam ter alta homogeneidade - em alguns casos- frmula do grau de organizao

y = f(n, c, xi)

y --> (f) integralidade f() --> funo entre n --> nmero de subsistemas c --> nmero de conexes xi --> "pesos" que exprimem importncia relativa

- frmula que caracteriza cada subsistema

[R(m)]P

R --> relao m --> agregado P --> propriedades

- cada subsistema que compe o sistema - possui uma relao entre seus elementos - e esta relao possui propriedades

- exemplo de diferentes "pesos" que exprimem importncia relativa - para o sistema do corpo humano - o "peso" de o indivduo perder uma mo - menor do que o "peso" de perder a cabea!- organizao x arrumao x ordenao - integralidade trata, segundo a frmula de Denbigh (acima), do grau de organizao entre os subsistemas - no arrumao - no ordenao - ser organizado saber, por exemplo, priorizar qual livro deve ser lido agora - independentemente da arrumao dos livros que esto sobre a mesa- boa educao - consigo prprio - com as outras pessoas - com a infra-estrutura / material de trabalho

* Funcionalidade- a integralidade permite o surgimento de propriedades coletivas ou partilhadas - em biologia essas propriedades so funes - assim, a integralidade permite funcionalidade- sistemas artificiais - normalmente so criados para servir a determinada funo - isto teleologia - ser funcional - ter finalidade- sistemas naturais - no tm uma funo necessariamente teleolgica - s vezes pode coincidir de a natureza desenvolver sistemas com determinadas funes teleolgicas - mas o objetivo geralmente une acaso e necessidade - acaso - geralmente no suficiente para explicar a evoluo de sistemas naturais - pois no haveria tempo suficiente para surgir-se sistemas altamente complexos por mero "acaso"

* Organizao- o clmax entre os parmetros evolutivos, que envolve todos os parmetros anteriores - pode-se ter estrutura sem organizao - mas no se pode ter organizao sem estrutura- etimologia - organizao = organon (grego) = instrumento = ferramenta- exigncia para que haja organizao - cada subsistema / parte deve estar em seu devido lugar! - quando alguma parte no est no lugar correto, ou no est sendo corretamente utilizada - percebe-se que no h sentido - assim, algo que faz sentido algo coerente!- organizao --> organon --> coerncia --> semntica - estrutura est para sintaxe - assim como organizao est para semntica - semntica --> significao - e significao s existe sistemicamente - quando uma parte do sistema est bem localizada dentro do sistema - ento esta parte faz sentido dentro do sistema - assim, esta parte possui coerente - e conseqentemente est, semanticamente, bem localizada- semntica - uma relao entre a parte e o todo- relao professor-aluno - quando o professor d uma aula - seu sistema mental j est organizado - mas o aluno tambm possui sua prpria coerncia interna - assim, a nica forma de "ensinar" - o professor ajudar o aluno a organizar sua (do aluno) coerncia mental - professor x juiz - "professor ensina, quem julga juiz!"- organizao eficiente - o que gera em ns a sensao de "esttica"- livro: A Unidade do Homem - Edgar Morin - volume 2: O Crebro Humanos e os seus Universais - artigo: Umberto Maturana - Estratgias Cognitivas

----------22/05/2007----------

* Representao de Sistemas

- frmula

S(eletron) =

S --> significado Ie --> intensidade do conceito "eltron" (qualidade) Ee --> extenso do conceito "eltron" (quantidade)

- quanto + completa uma lista ==> < a extenso da lista- nominalismo --> tudo diferente, s nos resta "nominar"

- frmula (que representa o sistema)

S =

S --> sistema --> par ordenado associado composio do sistema - a representao de sistema ocorre num par ordenado porque deve ser feita em algo - o par ordenado "diz" que para ter P, necessrio haver M antes M --> composio e circunstncia dos elementos que compe o sistema - envolve vrias caractersticas como - composio do sistema - natureza em que o sistema est imerso - sistema de referncia (a maneira como o sistema est sendo observado) - escala temporal - em fsica usa-se, com freqncia, apenas a escala temporal - refere-se ao que compe o sistema dentro de certas circunstncias - ou seja, no trata da composio pura - mas sim da composio circunstanciada P --> lista de propriedades (ou caractersticas) - refere-se intensidade do conceito

- esta frmula - est em notao algbrica - um par ordenado - M a constituio da coisa, o substrato material da coisa - P so as propriedades deste substrato

- se houver uma grande quantidade de caractersticas - deve haver uma "seleo das variveis relevantes" - exemplo --> fsica de gases - s leva em considerao 3 caractersticas - 1. P --> presso - 2. V --> volume - 3. T --> temperatura

- frmula

P = {Pi(t)} = {P1(t), P2(t), ..., Pn(t)}

P --> propriedade de um sistema Pi --> lista de propriedades - como se fosse, ao invs de Pi: P1 P2 P3 ... Pn - as propriedades tm uma dependncia/conectividade legaliforme - ou seja, a variao de uma propriedade implica na variao das demais - a ordem dos elementos na lista, entretanto, no tem qualquer critrio qualitativo i --> - tal que: 1 funo de "lista de propriedades" tendo como parmetro o "tempo"

- alteraes na lista - a lista pode ganhar ou perder propriedades - e pode tambm manter as mesmas propriedades - mas por outro lado, alterar a intensidade de determinado(s) elemento(s) da lista - representao do espao (por exemplo) - ponto --> no tem dimenso - reta --> tem 1 dimenso --> composta por vrios pontos - plano --> tem 2 dimenses - espao --> tem 3 dimenses - exemplo - dada uma lista de propriedades - fixa a intensidade de cada uma das propriedades num determinado instante de tempo - chama-se estado de um sistema em um determinado instante de tempo coleo das intensidades de suas propriedades no instante de tempo considerado - uma "fotografia" do sistema pode ser representada, por exemplo (no caso de gases), medindo-se a intensidade das 3 propriedades do gs (P, V e T) - logo o ponto representa o estado do gs no instante medido - este ponto chamado de "ponto-estado" - conseqentemente, o espao tratado em relao a isso chamado de "estado de estados" - este ponto representa a geometrizao deste gs naquele exato instante - mas com a passagem do tempo o ponto se desloca - e a curva traada com o movimento deste ponto a trajetria do "ponto-estado"

- mutaes genticas - geralmente causam a a extino do indivduo - s vezes algumas destas mutaes- anlises - laboratoriais - conseguem controlar determinadas propriedades - ecologia / astronomia - no podem ter suas propriedades controladas em laboratrio!!!- propriedades - possuem intensidades - mais, menos, muito, pouco - podem variar no tempo - teoria de sistemas / fsica - procura traduzir estas intensidades em nmeros - nem sempre, entretanto, isto possvel - exemplos - peso em quilos - temperatura em graus Celsius - presso em peso por comprimento ao quadrado (fora distribuda na superfcie) - algumas so mensurveis - outras ainda no so - exemplos - arte - conhecimento tcito - que no pode ser discursivo/discursado - que no pode ser medido quantitativamente - do ponto de vista da noo de tempo - tudo seria discursivo - a questo que, de fato, nem tudo discursvel- artista x cientista (do ponto-de-vista do Umwelt) - artista --> explora o mundo que fica dentro da bolha dele, apesar de fazer eventuais descobertas na "realidade externa" - uma de suas funes organizar o tcito - cientista --> tenta explorar o que est fora da bolha dele - uma de suas funes organizar o discurso - filsofo --> tenta, assim como o cientista, explorar o que est fora da bolha dele, mas de uma forma "meio" artstica- geometrizao da histria do sistema (Hamilton e Jacobi) - esta idia comea na fsica Newtoniana - era chamada de "espao de fases" - na mecnica Newtoniana havia apenas 2 tipos de energia - cintica / movimento - potencial - percebeu-se naquela poca que haviam sistemas que tinham movimentos peridicos - e que podiam ser representados por senides (fases) - da surgiu a idia de defasamento --> por isso chama-se "Espao de Fases"

- a preocupao era - exemplo --> 3 propriedades do gs (Presso, Volume e Temperatura) - a geometrizao pode ser representada assim: - coloca-se 3 vetores num plano - em cada vetor coloca-se o valor (quantitativo) de cada uma das 3 propriedades do gs - encontra-se, finalmente, um ponto - a idia que, variando-se qualquer uma das propriedades do gs, possvel modificar-se este ponto no espao representado no plano - assim, consegue-se geometrizar a histria deste sistema, atravs das variaes que o sistema sofre - exemplo --> pndulo ideal (sem resistncias como a do ar) - 2 propriedades - 1. ngulo - 2. velocidade - caractersticas - no ngulo zero --> velocidade mxima - no ngulo mximo --> velocidade zero - a geometrizao pode ser representada assim: - eixo x --> ngulo - eixo y --> velocidade - assim, se o pndulo ideal, a representao geomtrica do pndulo acontece no crculo - ou seja, como ou o pndulo est na velocidade mxima, ou no ngulo mximo, ou em alguma variao (equilibrada) entre eles - ento o pndulo sempre poder ser representado em algum ngulo do crculo fechado - exemplo --> pndulo real (considerando resistncias como a do ar) - mesma "coisa" que o pndulo real - diferena - a representao da geometrizao da histria deste sistema - ao invs de ocorrer no crculo fechado - ocorre numa espiral - pois tanto a velocidade quanto o ngulo vo se defazando com o tempo - 3 atratores clssicos - 1. ponto - posio de repouso - 2. ciclo limite - o crculo fechado - 3. toro - espirais dentro de um crculo - parece um pneu- irreversibilidade do tempo - a mente humana respeita este conceito - pois quando tentamos lembrar do passado - no acabamos por esquecer de tudo que fizemos at o ponto desejado - ao contrrio, podemos lembrar do passado, mas continuamos localizados no (ponto) presente- separabilidade do espao-tempo - o tempo representado ortogonalmente em relao ao espao (bidimensional) - porque existe sombra na projeo do tempo no espao, e vice-versa - em buracos-negros, entretanto - o eixo do tempo fica "meio inclinado" em relao ao do espao - assim, no h esta mesma sombra

----------29/05/2007----------

* Representao de Sistemas (continuao)

- frmula

S =

P = {Pi(t)} = {P1(t), P2(t), ..., Pn(t)}

- mundo complexo - homo sapiens sapiens - faz - cincia - filosofia - arte - percepo das propriedades do sistema - restringe-se quelas necessrias sobrevivncia do ser - s vezes