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Coimbra, 2011
Índice
1.Introdução .................................................................................................................................. 1
2. Estado das Artes ........................................................................................................................ 2
2.1. Rio Mondego ...................................................................................................................... 2
2.2 Cheias no rio Mondego ....................................................................................................... 4
2.3. Relação cidade e rio ........................................................................................................... 9
3. Descrição detalhada da pesquisa ............................................................................................ 13
4. Ficha de leitura ........................................................................................................................ 14
5. Avaliação da página da internet .............................................................................................. 19
6. Conclusão ................................................................................................................................ 21
7. Referências Bibliográficas ....................................................................................................... 22
Anexos
Anexo I • Notícia de suporte ao subtema “Relação cidade e rio”
Anexo II
• Texto de suporte à Ficha de Leitura
Anexo III
• Página de internet avaliada
TRABALHO DE FONTES DE INFORMAÇÃO SOCIOLÓGICA 31 de Dezembro de 2011
1
1.Introdução No âmbito da cadeira de Fontes de Informação Sociológica, inserida na Licenciatura de Sociologia, foi proposto pelo Professor Doutor Paulo Peixoto, a elaboração de vários temas sobre o Rio Mondego, tendo eu optado pelo tema b), relacionado com “O Rio Mondego como sistema morfológico e monumental. Características dos espaços urbanos que mantêm relação directa com o Rio. Levantamento de projectos e planos de desenvolvimento urbano que tenham equacionado o papel do Rio na cidade (projectos urbanos, industriais, monumentais, paisagísticos). Cartas, projectos e imagens históricas que demonstrem a valorização da cidade ou do território a partir do Rio (ou que evidenciem projectos de subvalorização do Rio). (pesquisa obrigatória na câmara municipal) ”. Optei por abordar esta temática, visto que é bastante interessante, mas nem todos os itens eu abordei, visto que aprofundei os que achava mais importantes, pois trata‐se de um tema que não é muito abordado hoje em dia, e deste modo, dá‐lhe uma certa importância. O Rio Mondego é especial, porque é um rio português, e foi através dele que a cidade de Coimbra se desenvolveu. Já desde os nossos antepassados, a população usufruí das suas águas para rega e das margens para a construção de casas. Deste modo, ocorriam bastantes cheias devido aos sedimentos trazidos ao longo do seu leito e o homem para acabar com este fenómeno fez construções, como as barragens. Ao longo do rio e principalmente em Coimbra, encontram‐se monumentos, que ficaram submersos por ele. Actualmente, na cidade de Coimbra decorrem projectos e planos relacionados com o rio, para desenvolvimento da cidade, bem como meios para preservar as espécies que se encontram nas suas águas. No presente trabalho, iniciei a pesquisa de uma forma global sobre o tema, do qual, obtive com sucesso, bastante informação. Foi complicado gerir a informação e como deveria iniciar este trabalho. Então, optei por dar início à caracterização do rio, desde a sua nascente até desaguar no Oceano Atlântico, quanto à sua bacia hidrográfica, às ocorrências devido às cheias e ao seu estudo para minimizar o problema e os projectos e planos futuros que estão decorrer na Câmara Municipal de Coimbra. A minha pesquisa baseou‐se no site do professor Paulo, onde poderíamos ter acesso à estrutura do trabalho bem como aos trabalhos de alunos de anos anteriores, no Google e na pesquisa ao arquivo Municipal, bem como, com a realização da ficha de leitura e o acesso ao catálogo da Biblioteca Geral de Coimbra.
TRABALHO DE FONTES DE INFORMAÇÃO SOCIOLÓGICA 31 de Dezembro de 2011
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2. Estado das Artes
2.1. Rio Mondego
2.1.1 Caracterização do Rio Mondego
O Rio Mondego é um rio português, é o quinto maior rio de Portugal, nasce na Serra da Estrela, a uma altitude de 1425 metros, e desagua no Oceano Atlântico, junto da Figueira da Foz. O rio tem uma extensão de 234 kms. Como referi em cima, o rio tem na Serra da Estrela a sua nascente, no Corgo de Mós ou Mondeguinho, na freguesia de Mangualde, concelho de Gouveia. Ao atravessar a Serra, de sudeste para nordeste, nos concelhos de Gouveia e Guarda, a poucos quilómetros depois, junto a uma povoação de Vila Cortês do Mondego, atinge uma altitude inferior a 450 metros. Neste ponto, o rio inverte o seu percurso, primeiro para nordeste e depois, já no concelho de Celorico da Beira, para sudeste. Em Celorico, é onde se inicia o seu percurso regular, ao longo do planalto beirão. Depois de atravessar o concelho de Fornos de Algodres, o rio Mondego delimita a norte os concelhos de Mangualde, Seia, Nelas, Carregal do Sal, Santa Comba Dão e Mortágua, e a sul os concelhos de Gouveia, Oliveira do Hospital, Tábua, Penacova e Vila Nova de Poiares. Junto a Penacova em direcção a Coimbra, depois de ter recebido afluente da margem esquerda, o vale do Mondego estreita‐se cada vez mais ao atravessar o contraforte de Entre ‐ Penedos, é aqui que se vão encontrar bastantes quartzitos silúricos, muito fracturados, dispostos quase verticalmente, como livros inclinados numa estante, do qual deram origem à conhecida “Livraria do Mondego”. Depois desta passagem, já perto da cidade de Coimbra, no espelho de água formado pela ponte açude, o rio é navegável e percorre os últimos 40 quilómetros a um desnível de apenas 40 metros de altitude. Neste último ponto, o rio percorre uma vasta planície, passando pelos conselhos de Coimbra, Montemor‐o‐Velho e Figueira da Foz, e Junto à sua foz forma‐se num estuário com cerca de 25 km de comprimento e 3,5 km² de área.
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2.2 Cheias no rio Mondego
“Desde os primórdios da civilização humana, há cerca de 4000 anos, as cidades começaram a localizar‐se nas margens de cursos de água. Esta escolha era principalmente favorecida pela facilidade de transporte ao longo rio e pela proximidade às melhores terras agrícolas, situadas nas férteis planícies de inundação. Contudo, as cidades localizadas nas margens de rios ficam ameaçadas por vários riscos geológicos.” (Cunha, 2003)
Imagem 3‐Cheias em 1962
Fonte: Silva (1995)
“A migração dos canais de um rio pode prejudicar a utilização dos terrenos ribeirinhos e destruir pontes, principalmente quando estas estejam fundadas nas aluviões. Embora de rara ocorrência e curta duração, as situações de cheia são, frequentemente, responsáveis por significativas alterações nas características geomorfológicas do sistema sedimentar, podendo desencadear a avulsão. O transbordo, provocando o alagamento da planície de inundação, não ocorre necessariamente todos os anos mas constitui um processo natural comum a todos os cursos de água não regularizados. A erosão causada pelas cheias pode ser pouco prejudicial numa planície de inundação não habitada, mas pode destruir construções e vias de comunicação de uma cidade ribeirinha. Em outros casos, os eventos de cheia provocam uma indesejável deposição de sedimentos, difíceis de remover. Chuvas concentradas e prolongadas são as causas naturais mais vulgares das cheias.” (Cunha, 2003)
Com o testemunho de P. Proença Cunha (2003), podemos verificar que uma das causas principais das cheias é a acção humana, interferindo sobretudo na rede hidrográfica, fazendo obras de engenharia nas quais se destacam as barragens, e nos solos, impermeabilizando‐os, à medida que faz aumentar as áreas construídas, também, sempre que reduz a cobertura vegetal dificultando assim a infiltração da água. Antigamente as habitações eram junto ao rio e, assim, aproveitavam a água para uso de fonte de rega, de transporte, entre outros, estando também sujeitos a perder tudo devido à localização onde se encontravam, uma vez que a ocupação humana nas áreas
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inundáveis se fazia de uma forma imprudente. Em muitos casos desvalorizavam o risco de cheia. Por outro lado, as pessoas pretendiam ficar nos mesmos locais, uma vez que eram compensados por apoios económicos dos governos, também eles responsáveis por permitirem a construção em áreas de risco. Apesar dos enormes transtornos que podiam causar às populações, as cheias também tinham e têm alguns benefícios, tais como, os sedimentos finos que se depositavam nas planícies de inundação, fertilizavam os solos, as areias transportadas pelo rio que chegando ao litoral alimentavam as praias, no litoral, devido às cheias, havia grandes quantidades de nutrientes utilizados para alimentos marinhos e por fim a quantidade de água que se infiltra nos terrenos das margens dos rios que reabastece as reservas hídricas subterrâneas. Deste modo, na região de Coimbra, a cidade banhada pelo rio Mondego, em meados do século XIV, nos “anos 1331, 1788, 1821, 1842, 1852, 1860, 1872, 1900, 1915, 1962, 1969 e 1979” (Wikipedia, 2011), foi vítima de cheias, pois, ocorreu devido às quantidades de areia e outros sedimentos que o rio trouxe das regiões do interior, que provocaram a subida do leito e das margens, soterrando assim vários edifícios, ou seja, como referi em cima, Coimbra foi uma das cidades que se desenvolveu a partir do rio, e as suas primeiras habitações foi junto deste. Vários edifícios ficaram soterrados, passo a evidenciar: Imagem 4‐Convento de Santa Clara ‐ a ‐ Velha
Fonte: Farrapos e Oliveira (2002)
Imagem 5‐Ponte de Santa Clara
Fonte: S. A. (2008)
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Imagem 6‐Convento de São Francisco
Fonte: Castelão (2011)
Imagem 7‐Convento de São Domingos
Fonte: Tiago (2006)
2.2.1 Soluções para prevenir as cheias
Desde há muito tempo era evidente que o rio Mondego carecia de um controlo de cheias, de facto desde 1781 ate 1807 a situação dos campos do Mondego melhorou muito após a abertura de um novo leito. Mas a situação piorou devido ao assoreamento do rio, chegando à actualidade numa situação insustentável, assim foram construídos, além das duas barragens, da Aguieira e da Raiva, novos leitos, incluindo diques de defesa de dragagem e revestimentos para protecção dos novos leitos. Como realce foram feitas medidas dos níveis hidrométricos nestes afluentes que permitiram verificar a influência na construção de açudes temporários para actividades agrícolas. As obras no rio Mondego que decorreram durante vários anos, incluíram a regularização e a construção de barragens, de infra‐estruturas e de suporte à vida das populações.
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consequências para espécies de porte intermédio e por consequência a invasão de espécies exóticas, uma importante ameaça para as espécies nativas.
• Construção da Barragem da Aguieira
A Barragem da Aguieira situa ‐ se no Rio Mondego nos limites do concelho de Penacova (distrito de Coimbra) e do concelho de Mortágua (distrito de Viseu). Foi construída em 1979, sendo inaugurada em 1981. Esta barragem formada por três arcos e dois contrafortes centrais, tem 89 metros de altura e 400 metros de comprimento. A sua utilização é para fins energéticos, defesa contra cheias, abastecimento e rega. Imagem 9‐Barragem da Aguieira
Algumas actividades podem ser desenvolvidas neste espaço, como por exemplo a pesca, natação, e navegação. Algumas aldeias foram submersas na construção da barragem como a Foz do Dão.
Fonte: Cumps (2007)
• Construção Barragem da Raiva
Imagem 10‐Barragem da Raiva
A barragem da Raiva, tem 34 metros de altura. Está situada no conselho de Penacova, e é utilizada para fins energéticos e regulamento de águas, assim como a barragem da Aguieira, também foi inaugurada em 1981. A prática de desportos é muito comum nesta barragem, como por exemplo Vela, Canoagem e Remo.
Fonte: Igogo (2012)
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“Vantagens: armazenam água para abastecimento público, permitem irrigar vastas regiões totalmente áridas, geram energia hidroeléctrica, transformam os rios em importantes vias de comunicação. Desvantagens: acarretam custos elevados, as terras situadas a jusante perdem a capacidade de regadio, a erosão a jusante aumenta, as praias deixam de ser alimentadas por sedimentos, reduzem a quantidade de nutrientes chegados ao mar, prejudicando as comunidades piscícola, verifica – se a deterioração da agua a jusante.” (Porto Editora, Porto 2006)
2.3. Relação cidade e rio Coimbra, com a sua vasta e fértil planície e o rio, que permite a navegação e o cruzamento de importantes vias terrestres, foram, desde cedo, factores de passagem e fixação do Homem, existindo vestígios pré‐históricos que atestam a sua presença no actual perímetro urbano, há dezenas de milhar de anos. No entanto, a decisão dos nossos remotos de se fixarem, deu início à história de Coimbra. O sistema urbano de Coimbra apresenta, na sua extensão, uma variedade de soluções físicas onde, apesar disso, predominam as ocupações de encosta, muitas vezes originadas nas zonas de cumeada que se estenderam no sentido dos vales. Os condicionantes orográficos existentes contribuíram, para moldar a cidade actual e são, ainda hoje, um obstáculo na organização e estruturação urbana assim como um factor de custos acrescidos na construção de infra‐estruturas e sua manutenção. Actualmente, foram propostos projectos e planos de modernização tanto na urbe como no rio, estando ainda alguns projectos por cumprir.
2.3.1 Projectos e planos relacionados com Rio Mondego
♦ Regularização fluvial do Baixo Mondego (planície aluvionar entre Coimbra e figueira da foz, controlo dos caudais através de barragens, regularização dos leitos e diques, final dos anos 70);
♦ Parque Verde do Mondego / Programa Polis;
♦ Projecto da construção de Mini – Hídrica na Foz do Caneiro (aproveitamento eléctrico, conselho de Penacova);
♦ Desassoreamento do Rio Mondego junto a Coimbra, entre o Parque da cidade e a Ponte da portela;
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♦ Plano de gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis;
♦ Plano de Bacia Hidrográfica do rio Mondego;
♦ Construção de nova escada de peixes do Açude – Ponte;
♦ Ciclovia do Mondego;
♦ Mondegário – parque temático do Rio Mondego.
2.3.2 Programa Polis
O programa Polis desenvolveu em continuidade as acções iniciadas pela Autarquia tendo em vista a requalificação urbana e ambiental da cidade, uma vez que o crescimento urbano periférico da cidade incentivou a deslocação da população residente e de actividades das zonas centrais para as novas áreas residenciais, de serviços e comércio localizadas na periferia da cidade. A cidade de Coimbra apresentava áreas de malha urbana consolidada mas, em simultâneo, verificava‐se a existência de diversos espaços em aberto entre as áreas de expansão. É exactamente na falta de preenchimento desses espaços com vista à consolidação da expansão urbana e qualificação de novas centralidades, que constituiu uma aposta estratégica para a cidade colocando, também, todas as áreas das margens do rio a necessidade de serem intervencionadas numa lógica de ligação das duas margens e tirar o proveito do rio à cidade.
As acções do Plano Polis no que se refere às margens do Rio Mondego entre a Ponte de Santa Cruz e a Ponte Europa, assentam sobre o Plano de Pormenor Parque Verde do Mondego, previsto no Plano Director Municipal, que pretende traduzir um modelo de parque verde urbano multifuncional vocacionado para a animação, recreio e desporto com um enquadramento paisagístico de excepcional qualidade.
Através do Relatório do Plano Polis da Câmara Municipal de Coimbra passo a citar:
Opções de Plano Polis:
• Requalificação urbana do Rossio de Santa Clara;
• Requalificação urbana da Avenida João das Regras;
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• Requalificação Urbana da Avenida Inês de Castro;
• Requalificação Urbana da Ponte de Santa Clara;
• Requalificação Urbana do Largo da Portagem.
Acções do Programa Polis:
• Espaço Público: Praça; vias e passeios; ciclovia.
• Espaço verde uso público: espaço verde de acompanhamento; espaço verde de enquadramento.
• Espaço edificado: edificado existente a manter; edificado existente a demolir; edificado proposto.
Uma das principais acções do Plano Polis foi a reconstrução do convento de Santa Clara, que esteve submerso mais de três séculos pelas águas do rio Mondego, após 14 anos de trabalhos, o monumento reabriu ao público em Abril de 2009, sendo devolvido de novo à cidade de Coimbra.
Imagem 11‐Planta do Programa Polis
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(Byrne, 2005)
2.3.3 Plano do espaço verde
O “Plano Pormenor do Parque Verde do Mondego está entre a Ponte de Santa Clara e a Ponte Rainha Santa”, é um dos projectos que pertence ao Programa Polis, que estruturam os terrenos entre as duas pontes como espaços de lazer e de cultura e aproximam do Rio uma Cidade que se desenvolve nas suas duas margens.”
“O ordenamento dos terrenos das margens do Mondego, que parte da reabilitação e valorização dos seus elementos naturais e construídos, prossegue na criação de acessos ao rio, de percursos ao longo das margens e na construção de novos equipamentos. O estacionamento automóvel é reorganizado em espaços densamente arborizados, de pavimento semi‐permeável, nos locais mais distantes das margens. Os estacionamentos são interligados por uma linha de “eléctrico” que atravessa a Ponte de Santa Clara e que, na margem Direita, poderá prolongar‐se para Sul, até à ponte da Portela. O Parque é também irrigado por ciclovia, que se liga à Cidade por passagens inferiores à rede viária envolvente. A ciclovia prolonga‐se para norte, em ambas as margens e para sul, na margem direita do rio. Atravessa a Ponte de Santa Clara, a Ponte Europa e utiliza também a nova ponte pedonal, que constitui o elemento central que estrutura o Parque Verde do Mondego.” (Camilo Cortesão & Associados, Arquitectos Lda, 2006).
2.3.4 Mini – Hídrica na Foz do Caneiro
A mini – hídrica é um projecto ainda por executar, pois, o seu investimento vai rondar os 3,5 milhões de euros. O seu grande objectivo é a produção de energia hidroeléctrica e captação de água. Mas este projecto está a ser bastante contestado pela LPN. Deste modo, com a construção da Mini – Hídrica, vai provocar ameaças à conservação de espécies que efectuam migrações entre o mar e os rios. Por exemplo, o caso da lampreia – marinha, do sável e da savelha, que se reproduzem nos rios, assim as barragens e os açudes são obstáculos às migrações destas espécies.
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3. Descrição detalhada da pesquisa Com a realização deste trabalho procurei debruçar‐me numa fonte de pesquisa, a nível electrónico e com base nos relatórios da Câmara Municipal de Coimbra. A nível electrónico, apesar de a informação não ser totalmente fiável e actualizada, de uma maneira geral, para o meu trabalho, foi enriquecedora, pois não necessitava de recorrer a outras fontes de informação, pois tinha a informação necessária para o meu trabalho. Deste modo, tentei procurar factos que comprovassem a minha pesquisa e em jornais, que pudessem enriquecer o meu trabalho, uma vez que a internet é um universo de grandes quantidades de informação. Assim, encontrei o testemunho do professor P. Proença Cunha do Centro de Geociências da Universidade de Coimbra do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra, os “Riscos Associados com Cheias Fluviais”, tendo este comprovado a ocorrência de cheias nos anos anteriores, bem como as consequências que as pessoas obtiveram, também o jornal Público, os “Peixes do rio Mondego vão ter ponte para passar sobre açude de Coimbra”, e a Naturlik, a “Mini‐hídrica a construir no Rio Mondego invalida investimento de 3,5milhões em passagem para peixes migradores”, foi outro meio de comprovação, devido ao projecto que querem aplicar no rio, a Mini‐Hídrica, que põe em risco algumas espécies existentes neste rio. Para aceder a esta informação foi através do Google, do qual as palavras – passes utilizadas foram “As cheias no Rio Mondego”, “consequências das cheias no Rio Mondego”, “ A Mini‐Hídrica no rio Mondego”. Deste modo, iniciei o meu trabalho com pesquisas feitas nas Bibliotecas da Universidade de Coimbra, como a Biblioteca Geral e a Biblioteca da Faculdade de Economia, mas sem sucesso, pois não era bem a informação que eu andava à procura, assim debrucei‐me na pesquisa pelo meio que hoje em dia é mais usado, a internet, e encontrei os subtemas que iria abordar ao longo do meu trabalho, e também, com os relatórios da Câmara Municipal de Coimbra.
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4. Ficha de leitura
Título da Tese: “Gestão Integrada de Águas Pluviais em Meio Urbano” “A visão estratégica e soluções para o futuro”.
Autora: Maria Rafaela de Saldanha Matos
Local onde se encontra: Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra
Edição: Fevereiro de 2000
Local de edição: Lisboa
Editora: Teses e Programas de Investigação LNEC
Data de leitura: Outubro de 2011
Cota: 6‐ 12‐ 57‐ 115
Título dos capítulos abordados: “O Novo Paradigma da Gestão de Sistemas de drenagem Urbana” e “Situação em Portugal”
Palavras ‐ Chave: Sistema de Drenagem Urbana, Drenagem de águas pluviais, Controlo de poluição e Qualidade de água.
Número de páginas: 25 páginas
Notas sobre a autora: Maria Rafaela Matos licenciou‐se em engenharia civil no Instituto Superior Técnico, iniciou a sua actividade no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, do qual foi estagiária e assistente de investigação, desde 1978 até 1987. Esta desenvolveu a sua actividade em engenharia sanitária, essencialmente no tema de drenagem de águas pluviais. Maria Matos recebeu o Prémio Nacional do Ambiente/88, o Prémio de Hidráulica e Recursos Hídricos 1988/89 e o Prémio Manuel Rocha. Chefia, desde 1990, o Núcleo de Engenharia Sanitária do Departamento de Hidráulica do LNEC. Tem sido co‐responsável pela elaboração do projecto de regulamento nacional de distribuição de água e de drenagem de águas residuais de Macau, de S. Tomé e
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Príncipe e de Moçambique. Foi coordenadora da Subcomissão Técnica (CT90) – Águas Residuais, da Comissão Técnica de Normalização – Sistemas de Saneamento Básico e Presidente da CT90 – Sistema de Saneamento Básico. Participa em várias associações técnicas científicas nacionais e internacionais, tendo sido, Presidente da APESB – Associação Portuguesa para os Estudos de Saneamento Básico. Actualmente é autora e co‐autora de mais de 200 publicações técnicas e científicas e também é investigadora – coordenadora do LNEC.
Resumo/Argumento Maria Matos aborda no capítulo II a evolução histórica desde há 150 anos até aos dias de hoje, a rede de drenagem, englobando a sua origem, desenvolvimento, a sua evolução, o impacto sobre a intervenção da população, e os seus problemas e as soluções. O capítulo III refere‐se à situação em Portugal, uma breve noção histórica da drenagem unitária/separatista, a distribuição da população e concentração urbana, a evolução dos níveis de atendimento com sistemas de águas residuais e as necessidades de investimento para uma melhor qualidade de vida.
Desenvolvimento
Capitulo II: A gestão da água é um dos princípios fundamentais da sustentabilidade dos recursos da humanidade, nas vertentes técnicas, sociais, ambientais, económicas e financeiras. O desenvolvimento dos sistemas de drenagem urbana contribuiu para a melhoria da qualidade de vida das populações e para a satisfação dos seus anseios. O conceito de rede de drenagem teve a sua origem na medicina, sendo comparada a circulação sanguínea do ser humano com a circulação da água nas cidades, com o objectivo de serem criadas novas estruturas de drenagem como elemento fundamental da prevenção de doenças graves, o alastramento de infecções e o aumento da mortalidade. Há cento e cinquenta anos, quer em Portugal quer em outros países da Europa, a implementação e inovação do saneamento, não evoluiu, por falta de dinamismo e como exemplo temos a Câmara Municipal de Lisboa, o projecto “ Esgoto”. Na Europa, após a 2ª Guerra Mundial, as migrações internas (saída do meio rural para o meio urbano), trouxeram um aumento das águas residuais, com saturação das redes existentes. A partir dos anos 50, surgiram as preocupações ambientais que levaram os governantes a implementarem, para melhoria dos escoamentos, a separação das águas pluviais das domésticas/industriais, em processos de tratamento diferentes. Assim, a partir de década de 70, devido ao aumento dos riscos de inundações nas partes baixas das cidades, foi tido em conta:
1 ‐ A impermeabilização do solo que provoca a não infiltração da água.
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2 – O escoamento rápido das águas no solo, determina um acréscimo de caudais, que fugindo dos leitos naturais, criam zonas maiores de armazenamento de águas e aumento não controlado de linhas de água.
3 – Com a modificação de terrenos naturais, através de terraplanagens e a criação de infra‐estruturas rodoviárias, são criados por vezes verdadeiros diques e barreiras, forçando muitas vezes o desvio das águas pluviais para lugares não desejáveis.
4 – Também o ser humano com a construção e o desenvolvimento das cidades está ligado à criação de cursos de água artificiais, deixando as bermas naturais, com a implementação de bermas em betão ou canalizando‐as através de colectores enterrados, obrigando as águas a criarem situações que potenciam inundações em zonas com pisos de quotas inferiores à rede de drenagem.
5 – Com a concentração de actividades em zonas urbanas, trás como consequências, o aumento das cargas poluentes; o aumento de águas residenciais domésticas, aumento de resíduos urbanos, principalmente, papel, plásticos, vidro, resíduos metálicos, com rejeição directa ou indirecta nas redes de águas residuais; a circulação de automóveis com a contribuição na emissão de gazes tóxicos, perdas de óleos e outros combustíveis e constituintes tóxicos, do desgaste de pneus; os animais domésticos, com os seus dejectos, constituindo um forte meio poluidor, entre outros.
Com o final do século XXl, depara‐nos com um novo problema que é a degradação dos meios receptores, principalmente os meios hídricos. Esta degradação põe em risco a qualidade da água bem como do próprio ambiente e as directivas da União Europeia ao imporem directivas para a prevenção da poluição e despoluição dos meios receptores, tentando criar uma política de salvar a qualidade da água, para as gerações vindouras. A gestão das águas pluviais é um dos principais aspectos da gestão da água nas cidades. A drenagem urbana constituída pelas urbanizações, alteram as cidades e na maioria das vezes, devido à canalização e à impermeabilização dos solos e pela falta de descentralização dos sistemas tradicionais de drenagem, criam problemas às populações. Nos países em desenvolvimento, onde se verifica o crescimento das cidades de forma mais espontânea e não ordenada, sem o controle sobre o uso do solo e sem relação a um Plano Director Municipal, o sistema de drenagem é afectado, uma vez que o aumento das populações faz ocupar desordenadamente regiões críticas periféricas, quer em zonas de encosta ou ribeirinhas, uma vez que as infra‐estruturas são inadequadas, provocando inundações ou derrocadas. O futuro quer que o armazenamento das águas de escoamento pluvial e residual, possam ser tratadas e reutilizadas, de forma a serem recolhidas para uso domiciliário ou transformadas em matéria orgânica para a agricultura.
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A gestão integrada das águas pluviais no meio urbano, tem o objectivo de melhorar a qualidade de vida das populações e a conservação ambiental. Como ideia final, as águas pluviais devem constituir um recurso a utilizar cada vez mais pelo Homem, minimizando assim, energia e recursos financeiros.
Capitulo III: A gestão integrada das águas pluviais no meio urbano em Portugal, remontam ao século XV, tendo sido o Rei D. João II, em consequência da peste, tenha mandado proceder a operações de limpeza nos canos, destinados inicialmente à drenagem das águas das chuvas, às quais se juntavam todo o tipo de lixo, provocados por uma população aglomerada na cidade de Lisboa. A colocação de canecos (recipientes de barro) à porta das casa, que se destinavam à recolha, por viaturas municipais, dos dejectos líquidos e sólidos domiciliários, resultava na maioria dos casos, da proibição de descarga dos resíduos nos colectores pluviais disponíveis, uma vez que proporcionavam a reprodução de ratos. Estes colectores não garantiam minimamente condições de higiene. A época que se seguiu ao terramoto de 1755, constitui uma era de progresso na capital, marcada pela reedificação da cidade e pelo estabelecimento de uma canalização ordenada, cujos efeitos ainda se sentem hoje nas partes mais antigas da cidade, em que persistem ainda colectores unitários, com ligação ao rio Tejo. Só no século XIX foi autorizado a ligação das águas residuais domésticas às redes de drenagem pluvial existentes, do qual, veio agravar os riscos de transmissão de doenças, devido às condições deficientes daquelas redes. No inicio do século XX, surgiu assim a instalação de colectores de betão, com juntas fechadas a argamassa, oferecendo garantias de auto‐limpeza. A evolução da passagem de drenagem pluvial para drenagem conjunta de águas residuais domésticas ocorreu da mesma forma em toda a Europa e América do Norte. Por um lado, grande parte dos sistemas construídos, com o intuito de transportar águas residuais domésticas, também transportava águas pluviais, resultante das infiltrações no solo. Quando em Lisboa se iniciou o abastecimento de água ao domicílio, já existiam sob as ruas da cidade, estruturas para a drenagem de águas pluviais internas. Tempos depois as estruturas existentes passaram também a drenar as águas residuais domésticas, funcionando como colectores unitários, advindo daí vários problemas à saúde pública. Foi na cidade do Porto, a partir dos anos 40/80, que foi criado o primeiro sistema separativo doméstico, tendo demorado anos a ser concretizado e a sul a primeira rede de separação foi instalada no Barreiro, nos anos 40. Foi então, a partir da década de 50 a 70 que foram remodelados e complementados, grande número de sistemas de drenagem já existentes, com a instalação das novas redes de drenagem separativa. Barreiro na década de 40, Beja na década de 50, Viseu e Tomar na década de 60 e Lisboa e Elvas na década de 70, em que se mantiveram, os antigos colectores unitários, completando‐os com descarregadores de tempestades e obras de desvio. Nas décadas de 80 e 90, o investimento em saneamento cresceu fortemente, sobretudo nos grandes núcleos habitacionais.
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Nestes últimos vinte anos, o País cresceu em empreendimentos de grande dimensão, com a criação de várias ETAR´s. Estes sistemas foram criados como separadores, no entanto, quando ocorre forte precipitação, acabam por transportar caudais pluviais em maior ou menor percentagem. O controlo das águas pluviais assume uma importância vital para operação e gestão dos grandes sistemas. A distribuição da população pelo território nacional, é importante, uma vez que cerca de 50% da população concentra‐se em 5% do território e 80% da população em 20% da área, compreendida entre Setúbal e Braga e no Litoral Algarvio. Por outro lado a percentagem é reduzida no interior urbano. Devido a esta concentração da população irregular pelo País é muito problemática a gestão das águas pluviais no meio urbano. Actualmente nota‐se uma evolução nas redes de drenagem mas uma grande carência no tratamento de águas residuais (ETAR), e essas carências são quase uniformes nas diversas zonas populacionais. Em valores absolutos a população que não é servida por sistemas de águas residuais, a carência é maior nos municípios mais populosos, bem como os valores de drenagem de águas pluviais. Hoje em dia, em obras já projectadas ou em vias de execução e no âmbito dos Sistemas Multimunicipais de Abastecimento de Águas e Saneamento, a taxa de atendimento em drenagem e tratamento de águas poderá atingir o valor objectivo de 90% das necessidades, em ambos os casos.
Pontos fortes e fracos
Com a leitura desta tese conclui que é bastante esclarecedora e organizada e a informação está bem encadeada, não é preciso recorrer a outros livros para perceber o seu conteúdo.
Recursos de Estilo e linguagem
Com a leitura deste documento verifiquei que tem um a linguagem cuidada e especifica nos termos que aborda, e é de fácil compreensão.
Conclusão
O desenvolvimento sustentável é o grande desafio do século XXI, que se traduz num processo que procura satisfazer as necessidades da população sem comprometer a possibilidade das gerações futuras, pois, a partir da década de 70 devido ao risco de inundações deu‐se importância a solucionar a impermeabilização dos solos, ao
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escoamento rápido das águas do solo, à criação de diques e barreiras para o desvio das águas pluviais, à criação de cursos de águas pluviais ou canalizando‐a através de colectores enterrados. Para o futuro pretende‐se que o armazenamento das águas pluviais, residuais e domésticas, possam vir a ser tratadas e reutilizadas para uma melhoria da condição de vida das populações e conservação ambiental. Em Portugal, pode‐se dizer que, está a dar os primeiros passos no sentido da beneficiação e controle da qualidade da água, aos sistemas pluviais com o recurso a leitos artificiais, mas também, tem atenção às infra‐estruturas antigas e degradadas que requerem medidas profundas de beneficiação e de reabilitação.
5. Avaliação da página da internet A página da internet que eu decidi abordar foi o “O Mondego, Exploração pedagógica”, trabalho realizado pelas professoras Maria Farrapos e Maria Oliveira, coordenado pelo formador Henrique de Oliveira, do qual se pode encontrar neste site: http://www.prof2000.pt/users/secjeste/mondego/Index.htm. Esta página só está disponível em português, visto que, foi um trabalho realizado por professoras, através de uma Acção de Formação de “ As Novas Tecnologias no Ensino: A criação da Páginas HTML (Internet) como Recurso Educativo”. Quando entramos na página, ouvimos uma música ambiente, encontramos uma imagem do Rio Mondego, do qual o título deste, está sobre a imagem. Por baixo desta, está a passar em rodapé a informação que se vai tratar, como: “Programa com objectivos didácticos contendo diversos aspectos relativos ao Mondego: dados geográficos, pontos de interesse, actividades experimentais relacionados com a água, informações básicas sobre algumas localidades e a listagem dos principais rios portugueses.” Em baixo do rodapé encontra‐se uma barra “Clique aqui para iniciar a consulta” para dar inicio ao desenrolar deste trabalho, ao lado esquerdo da barra encontra‐se “Aveiro e Cultura”, onde podemos ter acesso a outros trabalhos, jogos, entre outros, relacionados com a Cidade de Aveiro, e do lado direito, temos o número de visitantes que acederam a esta página. Quando clicamos na barra “Clique aqui para iniciar a consulta”, temos acesso a 5 itens na vertical, os Aspectos geográficos, os Recursos didácticos, as Aquisições cognitivas, os Principais rios portugueses, e por fim a Bibliografia, e do lado direito a ficha técnica, onde podemos observar a acção de formação para o qual foi efectuado este trabalho. Quem realizou este trabalho, o formador e a identificação do grupo, como a associação sindical de professores licenciados, centro de formação de Professores.
Descrição das secções de pesquisa Quando optamos por clicar nos Aspectos geográficos, encontramos subsecções como: “Da nascente à foz”, “Edifícios sepultados pelo Mondego”, “Síntese informativa” e “Passatempo, Teste aos conhecimentos”, do qual podemos ter acesso a informação relacionada com o rio
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Mondego, desde que nasce até desaguar no Oceano Atlântico. Todos os processos pelo qual este passa, temos também uma breve história do passado, relativamente às cheias e aos edifícios que ficaram sepultados, bem como as imagens do Mosteiro de Santa Clara‐a‐Velha, antes/depois de ser reconstruído, pois foi um dos monumentos que ficou debaixo das águas do rio. Relativamente ao item Síntese informativa, encontramos uma informação abreviada dos pontos principais do rio, como a sua Extensão, Nascente, Foz, Bacia Hidrográfica, Afluentes, Zonas mais pluviosas, Barragens, Regime Hidrológico, Clima da Bacia Hidrográfica, principais pontos de interesse, do qual podemos ter acesso a imagens, a histórias referentes a estes pontos, como também temos um texto complementar, fornecido pelo Jornal Expresso, a falar do rio Mondego. Relativamente ao item Passatempo, Teste ao Conhecimento temos uma hiperligação para a secção Aquisições cognitivas, onde podemos ter acesso a jogos de palavras e um teste aos nossos conhecimentos depois de uma breve leitura deste trabalho. Quanto à secção Recursos didácticos, podemos obter experiências químicas, de novo actividades interactivas (acima referido), pois é outra hiperligação dos mesmos jogos de palavras, e a links de interesse para o qual se pode pesquisar relativamente à agua e à física química. Na secção, Principais rios Portugueses, encontramos um mapa de Portugal, assinalados de 1 a 14 todos os rios, legendados do lado direito. Por fim, temos a Bibliografia, onde podemos ter acesso a todos os sites, livros e jornais para realização do trabalho referente. Conclusão De uma forma geral, o trabalho “O Mondego, Exploração pedagógica”, é de fácil navegação, tem uma linguagem simples e de fácil compreensão, relativamente ao ambiente e aspecto do referido trabalho, é colorido, sendo uma forma de chamar atenção, e complementado com uma música ambiente. Os tópicos estão bem organizados, a informação apesar de ser sucinta, tem os pontos principais para abordar o rio Mondego, peca porém, em repetir em três secções os mesmos jogos de trabalho. Por outro lado, já não é actualizado desde 2002, o que faz com que este trabalho possa perder relevância.
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6. Conclusão
Em suma, pude concluir que o rio Mondego, já desde os nossos antepassados é bastante importante, visto que era utilizado pela população como forma de regadio dos seus terrenos agrícolas e hoje em dia é usufruído pelas pessoas, como forma de desporto, tais como a canoagem, o remo e a vela, como também, proporcionou o desenvolvimento do meio urbano da cidade de Coimbra, e o mais importante, criou ‐ se planos de preservação de espécies que se encontram ao longo do seu leito. No presente trabalho, fiquei bastante indecisa em qual dos temas abordar, principalmente entre o tema a) e o b), pois tinha iniciado o a) e a minha pesquisa não foi efectuada com sucesso, então optei pelo b). A realização deste trabalho foi útil, pois, muitas pessoas, como eu também, não tinham conhecimento destes pequenos grandes pormenores sobre o rio, e desta forma, pude ficar com uma breve noção da influência que o rio Mondego tem relativamente à cidade de Coimbra. No presente trabalho, de uma forma geral, a pesquisa que obtive foi do meu agrado, ao mesmo tempo complicado, visto que, tive algumas dificuldades em elaborá‐lo, pois, não sabia como colocar a informação recolhida. Quanto à estrutura não tive qualquer problema, pois tinha o website do professor, com os trabalhos anteriores, por onde me orientei para a realização da estrutura deste trabalho.
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Lusa. “Peixes do rio Mondego vão ter ponte para passar sobre açude de Coimbra.” Público, 2010: http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1423464.
Matos, Maria Rafaela de Saldanha. “O Novo Paradigma da Gestão de Sistemas de drenagem Urbana e Situação em Portugal.” In Gestão integrada de águas pluviais em meio urbano: visão estrategicae soluçoes para o futuro, de Maria Rafaela de Saldanha Matos, 286. Lisboa: Teses e Programas de Investigação LNEC, 2000.
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Anexo I
Notícia de suporte ao subtema “Relação cidade e rio”
Lusa. “Peixes do rio Mondego vão ter ponte para passar sobre açude de Coimbra.” Público, 2010: http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1423464.
“Peixes do rio Mondego vão ter ponte para passar sobre açude de Coimbra” 19.02.2010 Lusa Peixes como a lampreia e o sável vão poder passar sobre o açude de Coimbra graças a uma escada, cujo auto de consignação foi assinado ontem, na presença da ministra do Ambiente, Dulce Pássaro. A escada de peixes representa um investimento de cerca de 3,5 milhões de euros, incluindo IVA, que permitirá conciliar as funções de “um açude ‐ ponte multiusos”, ao nível da rega e do abastecimento de água à indústria, com os objectivos ecológicos, no entender de Dulce Pássaro. Por outro lado, sublinhou, “a pressão sobre a lampreia e o sável deixa de existir”, o que se traduz também em vantagens económicas para os concelhos do distrito de Coimbra banhados pelo Mondego, possibilitando que aquelas e outras espécies piscícolas ascendam como no passado para as zonas a montante do açude ‐ ponte. A ministra considera que a escada “tem muita importância” para a salvaguarda da biodiversidade do rio Mondego, especialmente para estas “espécies importantes para a economia da região”. Todos os anos, a gastronomia tradicional à base da lampreia atrai milhares de visitantes a Penacova, Montemor‐o‐Velho, Coimbra e Figueira da Foz. Dulce Pássaro lembrou que quando o açude ‐ ponte do Mondego foi construído, nos anos 80, foi instalada uma primeira escada de peixes, a qual “não se revelou tão eficiente como se pretendia”. A nova escada “foi objecto de estudos científicos” e garante “mais segurança para atingir os objectivos. O projecto prevê “o controlo do trânsito das espécies para montante e para jusante”, determinante “para obter a avaliação da eficácia da passagem de peixes”, através da instalação de um sistema de monitorização biológica e hidráulica, que terá “funções técnicas, científicas e didácticas”. Foi igualmente incluída no projecto a construção de uma sala para visitas públicas. Na cerimónia presidida pela ministra do Ambiente, que homologou no local a adjudicação da obra à empresa Tecnovia Açores, intervieram ainda Teresa Fidélis, presidente da ARHC, José Manuel Proença, do Instituto Nacional da Água, Pedro Raposo de Almeida, professor da Universidade de Évora, e Carlos Encarnação, presidente da Câmara Municipal de Coimbra. Foi com grande surpresa que a LPN teve conhecimento do lançamento de um concurso público para construção de uma mini ‐ hídrica a cerca de 15 km a montante do Açude ‐Ponte… O lançamento desta obra pela Administração de Região Hidrográfica do Centro é uma perfeita contradição pois anula quase por completo os efeitos conservacionistas positivos da construção da passagem para peixes no Açude ‐ Ponte em Coimbra, promovida pelo Instituto da Água. Uma das medidas mais eficientes para a preservação destas espécies é evitar a implementação destas estruturas a jusante das áreas de reprodução daquelas espécies e, quando as mesmas já existem, a construção de dispositivos que permitam a sua transposição, como as escadas e elevadores para peixes, de que é exemplo a passagem para peixes que está a ser construída no Açude ‐ Ponte em Coimbra. Este investimento no açude justificou‐se devido à importância do Rio Mondego para a reprodução das espécies migradoras, que não conseguiam ultrapassar aquela infra‐estrutura localizada a apenas 35 km da foz do troço principal do Mondego e que, com passagem assegurada, passarão a dispor de mais cerca de 40 km nesta bacia hidrográfica, que incluirão, para além do troço principal do Mondego, os rios Ceira e Alva.
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Anexo II
Suporte de Texto à Ficha de Leitura
Matos, Maria Rafaela de Saldanha (2000), “O Novo Paradigma da Gestão de Sistemas de Drenagem urbana e Situação em Portugal” (org), Gestão Integrada de Águas Pluviais em Meio Urbano” “A visão estratégica e soluções para o futuro. Lisboa: Teses e Programas de Investigação LNEC.
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Anexo III
Página de Internet Avaliada Farrapos, Maria de Deus Silveira, e Maria Odete Afonso Coelho de Oliveira. O Mondego: perspectiva didáctica. Montagem por Associação Sindical de Professores Licenciados. 2002. http://www.prof2000.pt/users/secjeste/mondego/Index01.htm (acedido em 4 de Dezembro de 2011).