30
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OPapel d o Rio M onde go - Universidade de Coimbra · 2012-08-13 · altitude inferior a 450 metros. Neste ponto, o rio inverte o seu percurso, primeiro para nordeste e depois, já

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Coimbra, 2011 

Índice 

 

   1.Introdução .................................................................................................................................. 1 

2. Estado das Artes ........................................................................................................................ 2 

2.1. Rio Mondego ...................................................................................................................... 2 

2.2 Cheias no rio Mondego ....................................................................................................... 4 

2.3. Relação cidade e rio ........................................................................................................... 9 

3. Descrição detalhada da pesquisa ............................................................................................ 13 

4. Ficha de leitura ........................................................................................................................ 14 

5. Avaliação da página da internet .............................................................................................. 19 

6. Conclusão ................................................................................................................................ 21 

7. Referências Bibliográficas ....................................................................................................... 22 

 

 

 

 

Anexos 

Anexo I • Notícia de suporte ao subtema “Relação cidade e rio” 

 Anexo II 

•  Texto de suporte à Ficha de Leitura 

 

Anexo III 

• Página de internet avaliada 

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TRABALHO DE FONTES DE INFORMAÇÃO SOCIOLÓGICA 31 de Dezembro de 2011 

 

1  

1.Introdução  No âmbito da cadeira de Fontes de Informação Sociológica, inserida na Licenciatura de Sociologia,  foi proposto pelo Professor Doutor Paulo Peixoto, a elaboração de vários temas sobre o Rio Mondego, tendo eu optado pelo tema b), relacionado com “O Rio Mondego  como  sistema  morfológico  e  monumental.  Características  dos  espaços urbanos que mantêm relação directa com o Rio. Levantamento de projectos e planos de  desenvolvimento  urbano  que  tenham  equacionado  o  papel  do  Rio  na  cidade (projectos  urbanos,  industriais,  monumentais,  paisagísticos).  Cartas,  projectos  e imagens históricas que demonstrem a valorização da cidade ou do território a partir do Rio  (ou que evidenciem projectos de subvalorização do Rio).  (pesquisa obrigatória na câmara municipal) ”. Optei por abordar esta temática, visto que é bastante interessante, mas nem todos os itens eu abordei, visto que aprofundei os que achava mais  importantes, pois trata‐se de um tema que não é muito abordado hoje em dia, e deste modo, dá‐lhe uma certa importância. O Rio Mondego é especial, porque é um rio português, e foi através dele que a cidade de Coimbra se desenvolveu. Já desde os nossos antepassados, a população usufruí das suas águas para rega e das margens para a construção de casas. Deste modo, ocorriam bastantes cheias devido aos sedimentos trazidos ao longo do seu leito e o homem para acabar com este fenómeno fez construções, como as barragens.  Ao  longo  do  rio  e  principalmente  em  Coimbra,  encontram‐se  monumentos,  que ficaram submersos por ele.  Actualmente, na cidade de Coimbra decorrem projectos e planos relacionados com o rio, para desenvolvimento da cidade, bem como meios para preservar as espécies que se encontram nas suas águas. No presente trabalho,  iniciei a pesquisa de uma  forma global sobre o tema, do qual, obtive com sucesso, bastante informação.  Foi complicado gerir a  informação e como deveria  iniciar este  trabalho. Então, optei por dar  início à caracterização do rio, desde a sua nascente até desaguar no Oceano Atlântico, quanto à  sua bacia hidrográfica, às ocorrências devido às  cheias e ao  seu estudo para minimizar o problema e os projectos e planos futuros que estão decorrer na Câmara Municipal de Coimbra. A minha pesquisa baseou‐se no site do professor Paulo, onde poderíamos ter acesso à estrutura  do  trabalho  bem  como  aos  trabalhos  de  alunos  de  anos  anteriores,  no Google e na pesquisa ao arquivo Municipal, bem como, com a realização da  ficha de leitura e o acesso ao catálogo da Biblioteca Geral de Coimbra. 

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TRABALHO DE FONTES DE INFORMAÇÃO SOCIOLÓGICA 31 de Dezembro de 2011 

 

2  

2. Estado das Artes 

2.1. Rio Mondego 

2.1.1 Caracterização do Rio Mondego 

 O Rio Mondego é um rio português, é o quinto maior rio de Portugal, nasce na Serra da Estrela,  a  uma  altitude  de  1425 metros,  e  desagua  no  Oceano  Atlântico,  junto  da Figueira da Foz. O rio tem uma extensão de 234 kms. Como referi em cima, o rio tem na Serra da Estrela a sua nascente, no Corgo de Mós ou Mondeguinho, na  freguesia de Mangualde, concelho de Gouveia. Ao atravessar a Serra,  de  sudeste  para  nordeste,  nos  concelhos  de  Gouveia  e  Guarda,  a  poucos quilómetros depois,  junto a uma povoação de Vila Cortês do Mondego,  atinge uma altitude inferior a 450 metros. Neste ponto, o rio inverte o seu percurso, primeiro para nordeste e depois,  já no concelho de Celorico da Beira, para sudeste. Em Celorico, é onde se inicia o seu percurso regular, ao longo do planalto beirão. Depois  de  atravessar  o  concelho  de  Fornos  de  Algodres,  o  rio Mondego  delimita  a norte os  concelhos de Mangualde,  Seia, Nelas, Carregal do  Sal,  Santa Comba Dão e Mortágua, e a  sul os concelhos de Gouveia, Oliveira do Hospital, Tábua, Penacova e Vila Nova de Poiares. Junto a Penacova em direcção a Coimbra, depois de ter recebido afluente da margem esquerda, o vale do Mondego estreita‐se cada vez mais ao atravessar o contraforte de Entre  ‐  Penedos,  é  aqui  que  se  vão  encontrar  bastantes  quartzitos  silúricos, muito fracturados, dispostos quase verticalmente, como  livros  inclinados numa estante, do qual deram origem à conhecida “Livraria do Mondego”.  Depois desta passagem,  já perto da cidade de Coimbra, no espelho de água formado pela  ponte  açude,  o  rio  é  navegável  e  percorre  os  últimos  40  quilómetros  a  um desnível  de  apenas  40 metros  de  altitude. Neste  último  ponto,  o  rio  percorre  uma vasta planície, passando pelos conselhos de Coimbra, Montemor‐o‐Velho e Figueira da Foz, e Junto à sua foz forma‐se num estuário com cerca de 25 km de comprimento e 3,5 km² de área.   

Imagem 1‐Percurso do Rio Mondego 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Farrapos e Oliveira (2002) 

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2.1.2 

            

 O  rioNord3400caparegimcomoEm  gpercoMonlocalMon108,3  A baportu • É a • É uordehídri • Abro Par •  É impo 

TRABALHO 

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uma  baciaortante para

DE FONTES

rização da

o  tem uma doeste. O eima‐se  queal de armazzado. Ao  loAlva, o Ceirrte  do  percale  bastantcerca de 40das maioresuma precipi

ráfica do riolos seguint

maior bacia h

com um potm3/s),  situado interess

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a  com  uma o desenvo

S DE INFORM

a bacia do

Imagem 2‐

Fonte: 

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o Mondegoes factores

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MAÇÃO SO

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o distingue‐: 

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OCIOLÓGICA

dego  

o Mondego

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‐se das rest

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ativo (afluês,  configura

 e de recursmancha flor

ação  de  utdas regiões.

A 31 de De

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e um caudal

tantes baci

maior rio por

ncia média ando‐se  com

sos naturaisrestal do ce

tilizações  d. 

zembro de 2

m uma direé, em médiapresenta 

dos 540 hms  seus  aflu

Mondego, gnado  por  Bfértil e é ondrográfica dl médio anu

ias hidrográ

rtuguês; 

anual na fmo uma  re

s, salientanntro do país

da  água,  m

2011 

ecção ia, de uma 

3, em entes 

o  rio Baixo de se do rio ual de 

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foz da serva 

do‐se s; 

muito 

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TRABALHO DE FONTES DE INFORMAÇÃO SOCIOLÓGICA 31 de Dezembro de 2011 

 

4  

2.2 Cheias no rio Mondego   

“Desde os primórdios da civilização humana, há cerca de 4000 anos, as cidades começaram  a  localizar‐se  nas margens  de  cursos  de  água.  Esta  escolha  era principalmente  favorecida  pela  facilidade  de  transporte  ao  longo  rio  e  pela proximidade  às  melhores  terras  agrícolas,  situadas  nas  férteis  planícies  de inundação.  Contudo,  as  cidades  localizadas  nas  margens  de  rios  ficam ameaçadas por vários riscos geológicos.” (Cunha, 2003) 

 

Imagem 3‐Cheias em 1962 

 

 

 

 

 

 

 Fonte: Silva (1995) 

 “A migração dos  canais de um  rio pode prejudicar  a utilização  dos  terrenos ribeirinhos e destruir pontes, principalmente quando estas estejam  fundadas nas aluviões. Embora de rara ocorrência e curta duração, as situações de cheia são,  frequentemente,  responsáveis  por  significativas  alterações  nas características geomorfológicas do sistema sedimentar, podendo desencadear a avulsão. O transbordo, provocando o alagamento da planície de  inundação, não ocorre necessariamente todos os anos mas constitui um processo natural comum a todos os cursos de água não regularizados. A erosão causada pelas cheias pode  ser pouco prejudicial numa planície de  inundação não habitada, mas  pode  destruir  construções  e  vias  de  comunicação  de  uma  cidade ribeirinha.  Em outros  casos,  os  eventos  de  cheia  provocam  uma  indesejável deposição  de  sedimentos,  difíceis  de  remover.  Chuvas  concentradas  e prolongadas são as causas naturais mais vulgares das cheias.” (Cunha, 2003) 

  Com o testemunho de P. Proença Cunha (2003), podemos verificar que uma das causas principais das cheias é a acção humana,  interferindo sobretudo na rede hidrográfica, fazendo  obras  de  engenharia  nas  quais  se  destacam  as  barragens,  e  nos  solos, impermeabilizando‐os,  à medida  que  faz  aumentar  as  áreas  construídas,  também, sempre que reduz a cobertura vegetal dificultando assim a infiltração da água.  Antigamente as habitações eram junto ao rio e, assim, aproveitavam a água para uso de fonte de rega, de transporte, entre outros, estando também sujeitos a perder tudo devido à localização onde se encontravam, uma vez que a ocupação humana nas áreas 

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TRABALHO DE FONTES DE INFORMAÇÃO SOCIOLÓGICA 31 de Dezembro de 2011 

 

5  

inundáveis se fazia de uma forma imprudente. Em muitos casos desvalorizavam o risco de cheia. Por outro lado, as pessoas pretendiam ficar nos mesmos locais, uma vez que eram compensados por apoios económicos dos governos,  também eles  responsáveis por permitirem a construção em áreas de risco. Apesar dos enormes transtornos que podiam causar às populações, as cheias também tinham e  têm alguns benefícios,  tais como, os  sedimentos  finos que se depositavam nas planícies de inundação, fertilizavam os solos, as areias transportadas pelo rio que chegando ao  litoral alimentavam as praias, no  litoral, devido às cheias, havia grandes quantidades de nutrientes utilizados para alimentos marinhos e por fim a quantidade de água que se  infiltra nos terrenos das margens dos rios que reabastece as reservas hídricas subterrâneas.    Deste modo, na região de Coimbra, a cidade banhada pelo rio Mondego, em meados do século XIV, nos “anos 1331, 1788, 1821, 1842, 1852, 1860, 1872, 1900, 1915, 1962, 1969  e  1979”  (Wikipedia,  2011),  foi  vítima  de  cheias,  pois,  ocorreu  devido  às quantidades de areia e outros sedimentos que o rio trouxe das regiões do interior, que provocaram a subida do leito e das margens, soterrando assim vários edifícios, ou seja, como referi em cima, Coimbra foi uma das cidades que se desenvolveu a partir do rio, e as suas primeiras habitações foi junto deste.    Vários edifícios ficaram soterrados, passo a evidenciar:   Imagem 4‐Convento de Santa Clara ‐ a ‐ Velha 

        

                                                                                                                                      Fonte: Farrapos e Oliveira (2002) 

          Imagem 5‐Ponte de Santa Clara 

          

  

Fonte: S. A. (2008)   

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TRABALHO DE FONTES DE INFORMAÇÃO SOCIOLÓGICA 31 de Dezembro de 2011 

 

6  

Imagem 6‐Convento de São Francisco                                                      

 

 

Fonte: Castelão (2011) 

 

Imagem 7‐Convento de São Domingos   

 

 

 

 Fonte: Tiago (2006) 

 

2.2.1 Soluções para prevenir as cheias 

 Desde há muito  tempo era evidente que o  rio Mondego  carecia de um  controlo de cheias, de  facto desde 1781 ate 1807 a situação dos campos do Mondego melhorou muito  após  a  abertura  de  um  novo  leito.  Mas  a  situação  piorou  devido  ao assoreamento  do  rio,  chegando  à  actualidade  numa  situação  insustentável,  assim foram  construídos,  além  das  duas  barragens,  da  Aguieira  e  da  Raiva,  novos  leitos, incluindo diques de defesa de dragagem e  revestimentos para protecção dos novos leitos. Como  realce  foram  feitas  medidas  dos  níveis  hidrométricos  nestes  afluentes  que permitiram verificar a influência na construção de açudes temporários para actividades agrícolas. As  obras  no  rio  Mondego  que  decorreram  durante  vários  anos,  incluíram  a regularização e a construção de barragens, de infra‐estruturas e de suporte à vida das populações.     

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A neraiva ‐ Ava ‐  Qujusan ‐  Carelacrugode en(Roch   ForadistinO  fuvazaCeiraBaixo

   

 

 

 

 

 

  De  umargnatu

TRABALHO 

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antificar  o nte do troço

aracterizar cionando  osidade do fnergia.  ha e Freitas, 

m  assim  pntos. ndo do  rio mento do ra, desce deo Mondego

uma maneigens, condurais,  descid

DE FONTES

de estudara, foi definid

ução do perf

caudal  sólo observado

aspectos o  raio  hidrfundo, o reg

1998) 

possíveis  in

em 1985 crio, o fundoe uma  form, correspon

Imagem 8 

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S DE INFORM

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MAÇÃO SO

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e  aluvionardiâmetro 

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ro  zonas  d

dêntico a 1e irregular, nadamente  cgrande desc

tudinais do ri

o  curso  doção da divelençóis  de

OCIOLÓGICA

do  rio Mojectivos:  

o do rio no t

secções,  e 

r  do  rio  Mmediano  da velocidade

de  perfil  co

1974, com na terceira constante, cida ate ao l

o Mondego, B

o  rio Mondrsidade de   água  subt

A 31 de De

ndego entr

troço em es

em  particu

Mondego, do  materiae média e o

omo  padrõ

afloramentzona, na cona quarta eito. 

Belo (1992) 

dego,  modifespécies, pterrâneas  c

zembro de 2

re os açude

studo; 

ular,  na  zon

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ões  de  evo

os  rochosoonfluência dzona, o  fin

ficaram  – perda de haom  import

2011 

es de 

na  de 

mente do,  a linha 

lução 

os. No do rio al do 

se  as abitas antes 

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TRABALHO DE FONTES DE INFORMAÇÃO SOCIOLÓGICA 31 de Dezembro de 2011 

 

8  

consequências  para  espécies  de  porte  intermédio  e  por  consequência  a  invasão  de espécies exóticas, uma importante ameaça para as espécies nativas. 

 

• Construção da Barragem da Aguieira 

A  Barragem  da  Aguieira  situa  ‐  se  no  Rio  Mondego  nos  limites  do  concelho  de Penacova  (distrito  de  Coimbra)  e  do  concelho  de Mortágua  (distrito  de  Viseu).  Foi construída em 1979, sendo inaugurada em 1981.   Esta barragem formada por três arcos e dois contrafortes centrais, tem 89 metros de altura e 400 metros de comprimento. A sua utilização é para fins energéticos, defesa contra cheias, abastecimento e rega.    Imagem 9‐Barragem da Aguieira  

Algumas  actividades  podem  ser  desenvolvidas neste espaço, como por exemplo a pesca, natação, e navegação.  Algumas  aldeias  foram  submersas  na  construção da barragem como a Foz do Dão.   

 

 

Fonte: Cumps (2007) 

 

• Construção Barragem da Raiva 

Imagem 10‐Barragem da Raiva 

A barragem da Raiva,  tem 34 metros de altura.  Está  situada  no  conselho  de Penacova,  e  é  utilizada  para  fins energéticos  e  regulamento  de  águas, assim  como  a  barragem  da  Aguieira, também  foi  inaugurada  em  1981.  A prática  de  desportos  é  muito  comum nesta barragem, como por exemplo Vela, Canoagem e Remo.  

Fonte: Igogo (2012)   

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“Vantagens:  armazenam  água  para  abastecimento  público,  permitem  irrigar  vastas  regiões totalmente áridas, geram energia hidroeléctrica, transformam os rios em  importantes vias de comunicação. Desvantagens: acarretam custos elevados, as terras situadas a jusante perdem a capacidade de regadio,  a erosão  a  jusante  aumenta,  as praias deixam de  ser  alimentadas por  sedimentos, reduzem a quantidade de nutrientes chegados ao mar, prejudicando as comunidades piscícola, verifica – se a deterioração da agua a jusante.” (Porto Editora, Porto 2006)  

 

2.3. Relação cidade e rio  Coimbra,  com  a  sua  vasta  e  fértil  planície  e  o  rio,  que  permite  a  navegação  e  o cruzamento de importantes vias terrestres, foram, desde cedo, factores de passagem e fixação do Homem, existindo vestígios pré‐históricos que atestam a sua presença no actual perímetro urbano, há dezenas de milhar de  anos. No entanto,  a decisão dos nossos remotos de se fixarem, deu início à história de Coimbra. O sistema urbano de Coimbra apresenta, na sua extensão, uma variedade de soluções físicas  onde,  apesar  disso,  predominam  as  ocupações  de  encosta,  muitas  vezes originadas nas zonas de cumeada que se estenderam no sentido dos vales. Os condicionantes orográficos existentes contribuíram, para moldar a cidade actual e são, ainda hoje, um obstáculo na organização e estruturação urbana assim como um factor de custos acrescidos na construção de infra‐estruturas e sua manutenção. Actualmente,  foram  propostos  projectos  e  planos  de modernização  tanto  na  urbe como no rio, estando ainda alguns projectos por cumprir. 

 

2.3.1 Projectos e planos relacionados com Rio Mondego 

 

♦ Regularização fluvial do Baixo Mondego (planície aluvionar entre Coimbra e figueira da  foz, controlo dos caudais através de barragens,  regularização dos  leitos e diques, final dos anos 70); 

♦ Parque Verde do Mondego / Programa Polis; 

♦  Projecto  da  construção  de  Mini  –  Hídrica  na  Foz  do  Caneiro  (aproveitamento eléctrico, conselho de Penacova); 

♦ Desassoreamento do Rio Mondego  junto a Coimbra, entre o Parque da cidade e a Ponte da portela; 

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♦ Plano de gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis; 

♦ Plano de Bacia Hidrográfica do rio Mondego; 

♦ Construção de nova escada de peixes do Açude – Ponte; 

♦ Ciclovia do Mondego; 

♦ Mondegário – parque temático do Rio Mondego. 

 

2.3.2 Programa Polis 

O  programa  Polis  desenvolveu  em  continuidade  as  acções  iniciadas  pela  Autarquia tendo  em  vista  a  requalificação  urbana  e  ambiental  da  cidade,  uma  vez  que  o crescimento  urbano  periférico  da  cidade  incentivou  a  deslocação  da  população residente  e  de  actividades  das  zonas  centrais  para  as  novas  áreas  residenciais,  de serviços  e  comércio  localizadas  na  periferia  da  cidade.  A  cidade  de  Coimbra apresentava áreas de malha urbana consolidada mas, em simultâneo, verificava‐se a existência de diversos espaços em aberto entre as áreas de expansão. É exactamente na  falta  de  preenchimento  desses  espaços  com  vista  à  consolidação  da  expansão urbana e qualificação de novas centralidades, que constituiu uma aposta estratégica para a cidade colocando, também, todas as áreas das margens do rio a necessidade de serem intervencionadas numa lógica de ligação das duas margens e tirar o proveito do rio à cidade. 

As acções do Plano Polis no que se refere às margens do Rio Mondego entre a Ponte de Santa Cruz e a Ponte Europa, assentam sobre o Plano de Pormenor Parque Verde do Mondego, previsto no Plano Director Municipal, que pretende traduzir um modelo de  parque  verde  urbano  multifuncional  vocacionado  para  a  animação,  recreio  e desporto com um enquadramento paisagístico de excepcional qualidade. 

 

 

Através do Relatório do Plano Polis da Câmara Municipal de Coimbra passo a citar: 

 

Opções de Plano Polis:   

 • Requalificação urbana do Rossio de Santa Clara;  

 • Requalificação urbana da Avenida João das Regras;            

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 • Requalificação Urbana da Avenida Inês de Castro;  

 • Requalificação Urbana da Ponte de Santa Clara; 

 • Requalificação Urbana do Largo da Portagem. 

 

Acções do Programa Polis:  

 • Espaço Público: Praça; vias e passeios; ciclovia. 

 • Espaço verde uso público: espaço verde de acompanhamento; espaço verde de enquadramento. 

 • Espaço edificado: edificado existente a manter; edificado existente a demolir; edificado proposto.                                 

 

 

Uma das principais acções do Plano Polis foi a reconstrução do convento de Santa Clara, que esteve submerso mais de três séculos pelas águas do rio Mondego, após 14 anos de trabalhos, o monumento reabriu ao público em Abril de 2009, sendo devolvido de novo à cidade de Coimbra.                                                          

 

 

Imagem 11‐Planta do Programa Polis 

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(Byrne, 2005) 

2.3.3 Plano do espaço verde           

O “Plano Pormenor do Parque Verde do Mondego está entre a Ponte de Santa Clara e a  Ponte  Rainha  Santa”,  é  um  dos  projectos  que  pertence  ao  Programa  Polis,  que estruturam os  terrenos  entre  as duas pontes  como  espaços de  lazer  e de  cultura  e aproximam do Rio uma Cidade que se desenvolve nas suas duas margens.” 

“O ordenamento dos terrenos das margens do Mondego, que parte da  reabilitação  e  valorização  dos  seus  elementos  naturais  e construídos, prossegue na criação de acessos ao rio, de percursos ao longo das margens e na construção de novos equipamentos. O  estacionamento  automóvel  é  reorganizado  em  espaços densamente  arborizados,  de  pavimento  semi‐permeável,  nos  locais mais distantes das margens. Os estacionamentos são interligados por uma linha de “eléctrico” que atravessa a Ponte de Santa Clara e que, na margem  Direita,  poderá  prolongar‐se  para  Sul,  até  à  ponte  da Portela. O  Parque  é  também  irrigado por  ciclovia, que  se  liga  à Cidade por passagens  inferiores à rede viária envolvente. A ciclovia prolonga‐se para norte, em ambas as margens e para sul, na margem direita do rio.  Atravessa  a  Ponte  de  Santa  Clara,  a  Ponte  Europa  e  utiliza também a nova ponte pedonal, que constitui o elemento central que estrutura  o  Parque  Verde  do  Mondego.”  (Camilo  Cortesão  & Associados, Arquitectos Lda, 2006). 

 

 

2.3.4 Mini – Hídrica na Foz do Caneiro 

A mini – hídrica é um projecto ainda por executar, pois, o seu investimento vai rondar os 3,5 milhões de euros. O seu grande objectivo é a produção de energia hidroeléctrica e captação de água. Mas este projecto está a ser bastante contestado pela LPN.  Deste modo, com a construção da Mini – Hídrica, vai provocar ameaças à conservação de espécies que efectuam migrações entre o mar e os  rios. Por exemplo, o  caso da lampreia  – marinha,  do  sável  e  da  savelha,  que  se  reproduzem  nos  rios,  assim  as barragens e os açudes são obstáculos às migrações destas espécies. 

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3. Descrição detalhada da pesquisa  Com a realização deste trabalho procurei debruçar‐me numa fonte de pesquisa, a nível electrónico e com base nos relatórios da Câmara Municipal de Coimbra. A nível electrónico, apesar de a informação não ser totalmente fiável e actualizada, de uma maneira geral, para o meu trabalho,  foi enriquecedora, pois não necessitava de recorrer a outras fontes de informação, pois tinha a informação necessária para o meu trabalho. Deste modo, tentei procurar factos que comprovassem a minha pesquisa e em jornais, que pudessem enriquecer o meu trabalho, uma vez que a  internet é um universo de grandes quantidades de informação.   Assim,  encontrei  o  testemunho  do  professor  P.  Proença  Cunha  do  Centro  de Geociências da Universidade  de Coimbra do Departamento  de Ciências da  Terra  da Universidade  de  Coimbra,  os  “Riscos  Associados  com  Cheias  Fluviais”,  tendo  este comprovado a ocorrência de cheias nos anos anteriores, bem como as consequências que as pessoas obtiveram, também o jornal Público, os “Peixes do rio Mondego vão ter ponte para passar sobre açude de Coimbra”, e a Naturlik, a “Mini‐hídrica a construir no Rio  Mondego  invalida  investimento  de  3,5milhões  em  passagem  para  peixes migradores”, foi outro meio de comprovação, devido ao projecto que querem aplicar no rio, a Mini‐Hídrica, que põe em risco algumas espécies existentes neste rio. Para  aceder  a  esta  informação  foi  através  do Google,  do  qual  as  palavras  –  passes utilizadas  foram  “As  cheias  no  Rio  Mondego”,  “consequências  das  cheias  no  Rio Mondego”, “ A Mini‐Hídrica no rio Mondego”. Deste  modo,  iniciei  o  meu  trabalho  com  pesquisas  feitas  nas  Bibliotecas  da Universidade  de  Coimbra,  como  a  Biblioteca  Geral  e  a  Biblioteca  da  Faculdade  de Economia, mas sem sucesso, pois não era bem a informação que eu andava à procura, assim debrucei‐me na pesquisa pelo meio que hoje em dia é mais usado, a internet, e encontrei os subtemas que iria abordar ao longo do meu trabalho, e também, com os relatórios da Câmara Municipal de Coimbra.  

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4. Ficha de leitura  

Título  da  Tese:  “Gestão  Integrada  de  Águas  Pluviais  em  Meio  Urbano”  “A  visão estratégica e soluções para o futuro”. 

Autora: Maria Rafaela de Saldanha Matos 

Local onde se encontra: Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra 

Edição: Fevereiro de 2000 

Local de edição: Lisboa 

Editora: Teses e Programas de Investigação LNEC 

Data de leitura: Outubro de 2011 

Cota: 6‐ 12‐ 57‐ 115  

Título  dos  capítulos  abordados:  “O  Novo  Paradigma  da  Gestão  de  Sistemas  de drenagem Urbana” e “Situação em Portugal” 

Palavras ‐ Chave: Sistema de Drenagem Urbana, Drenagem de águas pluviais, Controlo de poluição e Qualidade de água. 

Número de páginas: 25 páginas 

Notas  sobre  a  autora:  Maria  Rafaela  Matos  licenciou‐se  em  engenharia  civil  no Instituto  Superior  Técnico,  iniciou  a  sua  actividade  no  Laboratório  Nacional  de Engenharia Civil, do qual  foi estagiária e  assistente de  investigação, desde 1978  até 1987. Esta desenvolveu a sua actividade em engenharia sanitária, essencialmente no tema de drenagem de águas pluviais. Maria Matos  recebeu o Prémio Nacional do Ambiente/88, o Prémio de Hidráulica e Recursos Hídricos 1988/89 e o Prémio Manuel Rocha. Chefia, desde 1990, o Núcleo de Engenharia Sanitária do Departamento de Hidráulica do LNEC. Tem  sido  co‐responsável  pela  elaboração  do  projecto  de  regulamento  nacional  de distribuição  de  água  e  de  drenagem  de  águas  residuais  de Macau,  de  S.  Tomé  e 

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Príncipe e de Moçambique. Foi coordenadora da Subcomissão Técnica (CT90) – Águas Residuais, da Comissão Técnica de Normalização – Sistemas de Saneamento Básico e Presidente da CT90 – Sistema de Saneamento Básico. Participa em várias associações técnicas  científicas  nacionais  e  internacionais,  tendo  sido,  Presidente  da  APESB  – Associação Portuguesa para os Estudos de Saneamento Básico. Actualmente é autora e co‐autora de mais de 200 publicações técnicas e científicas e também é investigadora – coordenadora do LNEC.  

 

 

Resumo/Argumento Maria Matos aborda no capítulo II a evolução histórica desde há 150 anos até aos dias de  hoje,  a  rede  de  drenagem,  englobando  a  sua  origem,  desenvolvimento,  a  sua evolução,  o  impacto  sobre  a  intervenção  da  população,  e  os  seus  problemas  e  as soluções.  O capítulo III refere‐se à situação em Portugal, uma breve noção histórica da drenagem unitária/separatista,  a distribuição da população  e  concentração urbana,  a evolução dos  níveis  de  atendimento  com  sistemas  de  águas  residuais  e  as  necessidades  de investimento para uma melhor qualidade de vida. 

 

Desenvolvimento 

 Capitulo  II: A gestão da água é um dos princípios  fundamentais da  sustentabilidade dos recursos da humanidade, nas vertentes técnicas, sociais, ambientais, económicas e financeiras. O desenvolvimento dos sistemas de drenagem urbana contribuiu para a melhoria da qualidade de vida das populações e para a satisfação dos seus anseios. O conceito de rede de drenagem teve a sua origem na medicina, sendo comparada a circulação  sanguínea  do  ser  humano  com  a  circulação  da  água  nas  cidades,  com  o objectivo  de  serem  criadas  novas  estruturas  de  drenagem  como  elemento fundamental  da  prevenção  de  doenças  graves,  o  alastramento  de  infecções  e  o aumento da mortalidade. Há  cento  e  cinquenta  anos,  quer  em  Portugal  quer  em  outros  países  da  Europa,  a implementação  e  inovação  do  saneamento,  não  evoluiu,  por  falta  de  dinamismo  e como exemplo temos a Câmara Municipal de Lisboa, o projecto “ Esgoto”. Na Europa, após a 2ª Guerra Mundial, as migrações internas (saída do meio rural para o meio urbano), trouxeram um aumento das águas residuais, com saturação das redes existentes. A partir dos anos 50, surgiram as preocupações ambientais que levaram os governantes  a  implementarem,  para  melhoria  dos  escoamentos,  a  separação  das águas pluviais das domésticas/industriais, em processos de tratamento diferentes.   Assim,  a  partir  de  década  de  70,  devido  ao  aumento  dos  riscos  de  inundações  nas partes baixas das cidades, foi tido em conta: 

1 ‐ A impermeabilização do solo que provoca a não infiltração da água. 

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2 – O escoamento rápido das águas no solo, determina um acréscimo de caudais, que fugindo  dos  leitos  naturais,  criam  zonas  maiores  de  armazenamento  de  águas  e aumento não controlado de linhas de água. 

 

3 – Com a modificação de terrenos naturais, através de terraplanagens e a criação de infra‐estruturas  rodoviárias,  são  criados  por  vezes  verdadeiros  diques  e  barreiras, forçando muitas vezes o desvio das águas pluviais para lugares não desejáveis. 

4 – Também o ser humano com a construção e o desenvolvimento das cidades está ligado  à  criação  de  cursos  de  água  artificiais,  deixando  as  bermas  naturais,  com  a implementação  de  bermas  em  betão  ou  canalizando‐as  através  de  colectores enterrados,  obrigando  as  águas  a  criarem  situações  que  potenciam  inundações  em zonas com pisos de quotas inferiores à rede de drenagem.  

5 – Com a concentração de actividades em zonas urbanas, trás como consequências, o aumento das cargas poluentes; o aumento de águas residenciais domésticas, aumento de  resíduos urbanos, principalmente, papel, plásticos, vidro,  resíduos metálicos, com rejeição directa ou indirecta nas redes de águas residuais; a circulação de automóveis com a contribuição na emissão de gazes tóxicos, perdas de óleos e outros combustíveis e  constituintes  tóxicos,  do  desgaste  de  pneus;  os  animais  domésticos,  com  os  seus dejectos, constituindo um forte meio poluidor, entre outros. 

Com o final do século XXl, depara‐nos com um novo problema que é a degradação dos meios receptores, principalmente os meios hídricos. Esta degradação põe em risco a qualidade da água bem como do próprio ambiente e as directivas da União Europeia ao imporem directivas para a prevenção da poluição e despoluição dos meios receptores, tentando criar uma política de salvar a qualidade da água, para as gerações vindouras. A  gestão  das  águas  pluviais  é  um  dos  principais  aspectos  da  gestão  da  água  nas cidades. A drenagem urbana constituída pelas urbanizações, alteram as cidades e na maioria das vezes, devido à canalização e à impermeabilização dos solos e pela falta de descentralização  dos  sistemas  tradicionais  de  drenagem,  criam  problemas  às populações. Nos países em desenvolvimento, onde se verifica o crescimento das cidades de forma mais espontânea e não ordenada, sem o controle sobre o uso do solo e sem relação a um  Plano  Director Municipal,  o  sistema  de  drenagem  é  afectado,  uma  vez  que  o aumento  das  populações  faz  ocupar  desordenadamente  regiões  críticas  periféricas, quer  em  zonas  de  encosta  ou  ribeirinhas,  uma  vez  que  as  infra‐estruturas  são inadequadas, provocando inundações ou derrocadas.  O  futuro  quer  que  o  armazenamento  das  águas  de  escoamento  pluvial  e  residual, possam ser tratadas e reutilizadas, de forma a serem recolhidas para uso domiciliário ou transformadas em matéria orgânica para a agricultura. 

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A gestão integrada das águas pluviais no meio urbano, tem o objectivo de melhorar a qualidade de vida das populações e a conservação ambiental. Como ideia final, as águas pluviais devem constituir um recurso a utilizar cada vez mais pelo Homem, minimizando assim, energia e recursos financeiros.  

Capitulo  III:  A  gestão  integrada  das  águas  pluviais  no  meio  urbano  em  Portugal, remontam ao século XV, tendo sido o Rei D. João II, em consequência da peste, tenha mandado  proceder  a  operações  de  limpeza  nos  canos,  destinados  inicialmente  à drenagem das águas das chuvas, às quais se juntavam todo o tipo de lixo, provocados por uma população aglomerada na cidade de Lisboa. A colocação de canecos  (recipientes de barro) à porta das casa, que se destinavam à recolha, por viaturas municipais, dos dejectos líquidos e sólidos domiciliários, resultava na maioria dos  casos, da proibição de descarga dos  resíduos nos  colectores pluviais disponíveis, uma vez que proporcionavam a reprodução de ratos. Estes colectores não garantiam minimamente condições de higiene. A  época  que  se  seguiu  ao  terramoto  de  1755,  constitui  uma  era  de  progresso  na capital,  marcada  pela  reedificação  da  cidade  e  pelo  estabelecimento  de  uma canalização ordenada, cujos efeitos ainda se sentem hoje nas partes mais antigas da cidade, em que persistem ainda colectores unitários, com ligação ao rio Tejo. Só no século XIX  foi autorizado a  ligação das águas residuais domésticas às redes de drenagem  pluvial  existentes,  do  qual,  veio  agravar  os  riscos  de  transmissão  de doenças, devido às condições deficientes daquelas redes. No  inicio do século XX, surgiu assim a  instalação de colectores de betão, com  juntas fechadas a argamassa, oferecendo garantias de auto‐limpeza. A  evolução  da  passagem  de  drenagem  pluvial  para  drenagem  conjunta  de  águas residuais domésticas ocorreu da mesma forma em toda a Europa e América do Norte. Por  um  lado,  grande  parte  dos  sistemas  construídos,  com  o  intuito  de  transportar águas  residuais  domésticas,  também  transportava  águas  pluviais,  resultante  das infiltrações no solo. Quando em Lisboa se iniciou o abastecimento de água ao domicílio, já existiam sob as ruas da cidade, estruturas para a drenagem de águas pluviais internas. Tempos depois as  estruturas  existentes  passaram  também  a  drenar  as  águas  residuais  domésticas, funcionando como colectores unitários, advindo daí vários problemas à saúde pública. Foi  na  cidade  do  Porto,  a  partir  dos  anos  40/80,  que  foi  criado  o  primeiro  sistema separativo doméstico, tendo demorado anos a ser concretizado e a sul a primeira rede de separação foi instalada no Barreiro, nos anos 40. Foi então, a partir da década de 50 a 70 que foram remodelados e complementados, grande número de  sistemas de drenagem  já existentes,  com  a  instalação das novas redes de drenagem separativa. Barreiro na década de 40, Beja na década de 50, Viseu e Tomar na década de 60 e Lisboa e Elvas na década de 70, em que se mantiveram, os antigos colectores unitários, completando‐os com descarregadores de tempestades e obras de desvio. Nas  décadas  de  80  e  90,  o  investimento  em  saneamento  cresceu  fortemente, sobretudo nos grandes núcleos habitacionais. 

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Nestes últimos vinte anos, o País cresceu em empreendimentos de grande dimensão, com a criação de várias ETAR´s. Estes  sistemas  foram  criados  como  separadores, no entanto,  quando  ocorre  forte  precipitação,  acabam  por  transportar  caudais  pluviais em  maior  ou  menor  percentagem.  O  controlo  das  águas  pluviais  assume  uma importância vital para operação e gestão dos grandes sistemas. A distribuição da população pelo território nacional, é importante, uma vez que cerca de 50% da população concentra‐se em 5% do território e 80% da população em 20% da área, compreendida entre Setúbal e Braga e no Litoral Algarvio. Por outro  lado a percentagem é reduzida no interior urbano. Devido a esta concentração da população  irregular pelo País é muito problemática a gestão das águas pluviais no meio urbano. Actualmente nota‐se uma evolução nas redes de drenagem mas uma grande carência no  tratamento de águas residuais  (ETAR), e essas carências são quase uniformes nas diversas zonas populacionais. Em valores absolutos a população que não é servida por sistemas de águas residuais, a carência é maior nos municípios mais populosos, bem como os valores de drenagem de águas pluviais. Hoje  em  dia,  em  obras  já  projectadas  ou  em  vias  de  execução  e  no  âmbito  dos Sistemas  Multimunicipais  de  Abastecimento  de  Águas  e  Saneamento,  a  taxa  de atendimento em drenagem e tratamento de águas poderá atingir o valor objectivo de 90% das necessidades, em ambos os casos.  

 

Pontos fortes e fracos 

Com  a  leitura  desta  tese  conclui  que  é  bastante  esclarecedora  e  organizada  e  a informação está bem encadeada, não é preciso recorrer a outros livros para perceber o seu conteúdo.  

 

Recursos de Estilo e linguagem 

 Com  a  leitura  deste  documento  verifiquei  que  tem  um  a  linguagem  cuidada  e especifica nos termos que aborda, e é de fácil compreensão. 

 

 

Conclusão 

O desenvolvimento sustentável é o grande desafio do século XXI, que se traduz num processo  que  procura  satisfazer  as  necessidades  da  população  sem  comprometer  a possibilidade das gerações  futuras, pois, a partir da década de 70 devido ao risco de inundações  deu‐se  importância  a  solucionar  a  impermeabilização  dos  solos,  ao 

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escoamento rápido das águas do solo, à criação de diques e barreiras para o desvio das águas  pluviais,  à  criação  de  cursos  de  águas  pluviais  ou  canalizando‐a  através  de colectores enterrados. Para  o  futuro  pretende‐se  que  o  armazenamento  das  águas  pluviais,  residuais  e domésticas, possam vir a ser tratadas e reutilizadas para uma melhoria da condição de vida das populações e conservação ambiental. Em  Portugal,  pode‐se  dizer  que,  está  a  dar  os  primeiros  passos  no  sentido  da beneficiação e controle da qualidade da água, aos sistemas pluviais com o  recurso a leitos  artificiais, mas  também,  tem atenção  às  infra‐estruturas  antigas e degradadas que requerem medidas profundas de beneficiação e de reabilitação. 

  

5. Avaliação da página da internet   A página da internet que eu decidi abordar foi o “O Mondego, Exploração pedagógica”, trabalho realizado pelas professoras Maria Farrapos e Maria Oliveira, coordenado pelo formador Henrique de Oliveira, do qual se pode encontrar neste site:  http://www.prof2000.pt/users/secjeste/mondego/Index.htm. Esta  página  só  está  disponível  em  português,  visto  que,  foi  um  trabalho  realizado  por professoras,  através  de  uma  Acção  de  Formação  de  “  As  Novas  Tecnologias  no  Ensino:  A criação da Páginas HTML (Internet) como Recurso Educativo”. Quando entramos na página, ouvimos uma música ambiente, encontramos uma  imagem do Rio Mondego, do qual o título deste, está sobre a  imagem. Por baixo desta, está a passar em rodapé a  informação que se vai tratar, como: “Programa com objectivos didácticos contendo diversos aspectos  relativos ao Mondego: dados geográficos, pontos de  interesse, actividades experimentais  relacionados  com a água,  informações básicas  sobre algumas  localidades  e a listagem dos principais rios portugueses.” Em baixo do rodapé encontra‐se uma barra “Clique aqui para iniciar a consulta” para dar inicio ao desenrolar deste trabalho, ao lado esquerdo da barra encontra‐se “Aveiro e Cultura”, onde podemos  ter  acesso  a  outros  trabalhos,  jogos,  entre  outros,  relacionados  com  a Cidade  de Aveiro, e do lado direito, temos o número de visitantes que acederam a esta página. Quando  clicamos  na  barra  “Clique  aqui  para  iniciar  a  consulta”,  temos  acesso  a  5  itens  na vertical, os Aspectos geográficos, os Recursos didácticos, as Aquisições cognitivas, os Principais rios  portugueses,  e  por  fim  a Bibliografia,  e  do  lado  direito  a  ficha  técnica,  onde  podemos observar a acção de formação para o qual foi efectuado este trabalho.  Quem  realizou  este  trabalho,  o  formador  e  a  identificação  do  grupo,  como  a  associação sindical de professores licenciados, centro de formação de Professores.  

Descrição das secções de pesquisa  Quando  optamos  por  clicar  nos  Aspectos  geográficos,  encontramos  subsecções  como:  “Da nascente à  foz”,  “Edifícios  sepultados pelo Mondego”,  “Síntese  informativa” e  “Passatempo, Teste aos conhecimentos”, do qual podemos  ter acesso a  informação  relacionada com o  rio 

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Mondego, desde que nasce até desaguar no Oceano Atlântico. Todos  os  processos  pelo   qual este  passa,  temos  também  uma  breve  história  do  passado,  relativamente  às  cheias  e  aos edifícios que  ficaram sepultados, bem como as  imagens do Mosteiro de Santa Clara‐a‐Velha, antes/depois de ser reconstruído, pois  foi um dos monumentos que  ficou debaixo das águas do  rio. Relativamente  ao  item  Síntese  informativa,  encontramos uma  informação  abreviada dos  pontos  principais  do  rio,  como  a  sua  Extensão,  Nascente,  Foz,  Bacia  Hidrográfica, Afluentes, Zonas mais pluviosas, Barragens, Regime Hidrológico, Clima da Bacia Hidrográfica, principais pontos de interesse, do qual podemos ter acesso a imagens, a histórias referentes a estes pontos, como também temos um texto complementar, fornecido pelo Jornal Expresso, a falar do rio Mondego. Relativamente ao  item Passatempo, Teste ao Conhecimento  temos uma hiperligação para  a secção Aquisições  cognitivas, onde podemos  ter  acesso  a  jogos de palavras  e um  teste  aos nossos conhecimentos depois de uma breve leitura deste trabalho. Quanto  à  secção  Recursos  didácticos,  podemos  obter  experiências  químicas,  de  novo actividades  interactivas  (acima  referido),  pois  é  outra  hiperligação  dos  mesmos  jogos  de palavras, e a  links de  interesse para o qual se pode pesquisar relativamente à agua e à  física química. Na secção, Principais rios Portugueses, encontramos um mapa de Portugal, assinalados de 1 a 14 todos os rios, legendados do lado direito. Por fim, temos a Bibliografia, onde podemos ter acesso a todos os sites,  livros e  jornais para realização do trabalho referente.    Conclusão  De  uma  forma  geral,  o  trabalho  “O  Mondego,  Exploração  pedagógica”,  é  de  fácil navegação,  tem  uma  linguagem  simples  e  de  fácil  compreensão,  relativamente  ao ambiente  e  aspecto  do  referido  trabalho,  é  colorido,  sendo  uma  forma  de  chamar atenção, e complementado com uma música ambiente. Os tópicos estão bem organizados, a informação apesar de ser sucinta, tem os pontos principais para abordar o  rio Mondego, peca porém, em  repetir em  três  secções os mesmos jogos de trabalho. Por outro lado, já não é actualizado desde 2002, o que faz com que este trabalho possa perder relevância.             

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6. Conclusão  

Em  suma,  pude  concluir  que  o  rio Mondego,  já  desde  os  nossos  antepassados  é bastante  importante, visto que era utilizado pela população  como  forma de  regadio dos seus terrenos agrícolas e hoje em dia é usufruído pelas pessoas, como  forma de desporto,  tais  como  a  canoagem,  o  remo  e  a  vela,  como  também,  proporcionou  o desenvolvimento do meio urbano da cidade de Coimbra, e o mais importante, criou ‐ se planos de preservação de espécies que se encontram ao longo do seu leito.  No  presente  trabalho,  fiquei  bastante  indecisa  em  qual  dos  temas  abordar, principalmente entre o tema a) e o b), pois tinha iniciado o a) e a minha pesquisa não foi efectuada com sucesso, então optei pelo b).  A  realização  deste  trabalho  foi  útil,  pois,  muitas  pessoas,  como  eu  também,  não tinham  conhecimento  destes  pequenos  grandes  pormenores  sobre  o  rio,  e  desta forma,  pude  ficar  com  uma  breve  noção  da  influência  que  o  rio  Mondego  tem relativamente à cidade de Coimbra.  No presente trabalho, de uma forma geral, a pesquisa que obtive foi do meu agrado, ao mesmo tempo complicado, visto que, tive algumas dificuldades em elaborá‐lo, pois, não sabia como colocar a informação recolhida. Quanto à estrutura não tive qualquer problema, pois  tinha o website do professor, com os  trabalhos anteriores, por onde me orientei para a realização da estrutura deste trabalho. 

   

 

 

 

 

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7. Referências Bibliográficas  

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Camilo Cortesão & Associados, Arquitectos Lda. PLANO DE PORMENOR DO PARQUE VERDE DO MONDEGO ENTRE A PONTE DE SANTA CLARA E A PONTE EUROPA. Projecto, Coimbra: CoimbraPolis, 2006. 

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Farrapos, Maria de Deus Silveira, e Maria Odete Afonso Coelho de Oliveira. O Mondego: perspectiva didáctica. Montagem por Associação Sindical de Professores Licenciados. 2002. 

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Rossa, Walter. “Síntese sobre o Mondego.” A musa de Mondego. 2000. http://www.prof2000.pt/users/secjeste/mondego/Pg001214.htm (acedido em 4 de Dezembro de 2011). 

S.A. Arquivo digital: Imagens de Coimbra. 4 de Fevereiro de 2008. http://www.prof2000.pt/users/Secjeste/Arkidigi/Coimbra03.htm (acedido em 26 de Janeiro de 2012). 

Silva. 1995. http://w3.ualg.pt/~jdias/GEOLAMB/GA3_cheias/GA35_CheiasPortugal/Cheia1962Mondego.html (acedido em 26 de Janeiro de 2012). 

Tiago, Daniel. Coimbra ‐ Descoberto claustro do Séc XIII. 2006. http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=765426 (acedido em 26 de Janeiro de 2012). 

wikipédia.2011. Rio Mondego. http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Mondego (acedido em 7 de Dezembro de 2011). 

 

 

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TRABALHO DE FONTES DE INFORMAÇÃO SOCIOLÓGICA 31 de Dezembro de 2011 

 

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Anexo I 

Notícia de suporte ao subtema “Relação cidade e rio” 

Lusa. “Peixes do rio Mondego vão ter ponte para passar sobre açude de Coimbra.” Público, 2010: http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1423464. 

“Peixes do rio Mondego vão ter ponte para passar sobre açude de Coimbra” 19.02.2010 Lusa  Peixes como a lampreia e o sável vão poder passar sobre o açude de Coimbra graças a uma escada, cujo auto de consignação foi assinado ontem, na presença da ministra do Ambiente, Dulce Pássaro. A escada de peixes representa um investimento de cerca de 3,5 milhões de euros, incluindo IVA, que permitirá conciliar as funções de “um açude ‐ ponte multiusos”, ao nível da rega e do abastecimento de água à indústria, com os objectivos ecológicos, no entender de Dulce Pássaro. Por outro lado, sublinhou, “a pressão sobre a lampreia e o sável deixa de existir”, o que se traduz também em vantagens económicas para os concelhos do distrito de Coimbra banhados pelo Mondego, possibilitando que aquelas e outras espécies piscícolas ascendam como no passado para as zonas a montante do açude ‐ ponte.  A ministra considera que a escada “tem muita importância” para a salvaguarda da biodiversidade do rio Mondego, especialmente para estas “espécies importantes para a economia da região”. Todos os anos, a gastronomia tradicional à base da lampreia atrai milhares de visitantes a Penacova, Montemor‐o‐Velho, Coimbra e Figueira da Foz.  Dulce Pássaro lembrou que quando o açude ‐ ponte do Mondego foi construído, nos anos 80, foi instalada uma primeira escada de peixes, a qual “não se revelou tão eficiente como se pretendia”. A nova escada “foi objecto de estudos científicos” e garante “mais segurança para atingir os objectivos.  O projecto prevê “o controlo do trânsito das espécies para montante e para jusante”, determinante “para obter a avaliação da eficácia da passagem de peixes”, através da instalação de um sistema de monitorização biológica e hidráulica, que terá “funções técnicas, científicas e didácticas”.  Foi igualmente incluída no projecto a construção de uma sala para visitas públicas.  Na cerimónia presidida pela ministra do Ambiente, que homologou no local a adjudicação da obra à empresa Tecnovia Açores, intervieram ainda Teresa Fidélis, presidente da ARHC, José Manuel Proença, do Instituto Nacional da Água, Pedro Raposo de Almeida, professor da Universidade de Évora, e Carlos Encarnação, presidente da Câmara Municipal de Coimbra. Foi com grande surpresa que a LPN teve conhecimento do lançamento de um concurso público para construção de uma mini ‐ hídrica a cerca de 15 km a montante do Açude ‐Ponte… O lançamento desta obra pela Administração de Região Hidrográfica do Centro é uma perfeita contradição pois anula quase por completo os efeitos conservacionistas positivos da construção da passagem para peixes no Açude ‐ Ponte em Coimbra, promovida pelo Instituto da Água.  Uma das medidas mais eficientes para a preservação destas espécies é evitar a implementação destas estruturas a jusante das áreas de reprodução daquelas espécies e, quando as mesmas já existem, a construção de dispositivos que permitam a sua transposição, como as escadas e elevadores para peixes, de que é exemplo a passagem para peixes que está a ser construída no Açude ‐ Ponte em Coimbra. Este investimento no açude justificou‐se devido à importância do Rio Mondego para a reprodução das espécies migradoras, que não conseguiam ultrapassar aquela infra‐estrutura localizada a apenas 35 km da foz do troço principal do Mondego e que, com passagem assegurada, passarão a dispor de mais cerca de 40 km nesta bacia hidrográfica, que incluirão, para além do troço principal do Mondego, os rios Ceira e Alva. 

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Anexo II 

Suporte de Texto à Ficha de Leitura 

Matos, Maria Rafaela de Saldanha (2000), “O Novo Paradigma da Gestão de Sistemas de Drenagem urbana e Situação em Portugal” (org), Gestão Integrada de Águas Pluviais em Meio Urbano” “A visão estratégica e soluções para o futuro. Lisboa: Teses e Programas de Investigação LNEC. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Anexo III 

Página de Internet Avaliada Farrapos, Maria de Deus Silveira, e Maria Odete Afonso Coelho de Oliveira. O Mondego: perspectiva didáctica. Montagem por Associação Sindical de Professores Licenciados. 2002. http://www.prof2000.pt/users/secjeste/mondego/Index01.htm (acedido em 4 de Dezembro de 2011).