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CEM NORTEDE11562011GRC
Diretor-adjunto:Miguel Peixoto de Sousa
Diretor:Peixoto de Sousa
4,00 euros (IVA incl.)
MARÇO • 1ª QUINZENA ANO 82º • 2014 • No 5
A Lei nº 2/2014, de 16.1 (transcrita no Bol. do Con-tribuinte, 2014, pág. 88), republicou o Código do IRC, aditando-lhe, além de outros, os artigos 86º-A e 86º-B
que estabelecem o regime simplifi cado de determinação da matéria coletável.
As empresas que pretendam aderir a este regime (opcional) poderão ainda fazê-lo até ao próximo dia 31 de março, de acordo com um despacho do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de 28 de Fevereiro, que prorrogou o respetivo prazo legal (tendo igualmente prorrogado o prazo de opção pelo regime de contabi-lidade organizada em sede IRS).
Âmbito de aplicaçãoRegime opcional de determinação da matéria cole-
tável é aplicável aos contribuintes (pessoas coletivas) residentes que exerçam a título principal uma ativida-de comercial industrial e agrícola e que verifi quem, cumulativamente, as seguintes condições:
- Não tenham ultrapassado, no período de tribu-tação anterior, um montante anual ilíquido de rendimentos de 200 000 euros;
- O total de balaço no fi m do período de tributação anterior não exceda 500 000 euros;
Opção pelo regime simplifi cado do IRC até fi nal do mês
NESTE NÚMERO:• IRS: declaração modelo 3• IRS: tabelas de retenção 2014 - Açores• IRC: pagamento especial por conta• Relatório Único - esclarecimentos
(Continua na pág. 159)
SUMÁRIOLegislaçãoDespacho nº 2937/2014, de 21.2 (IRS - Regime especial de tributação dos rendimentos de valores mobiliários representativos de dívida - Modelo n.º 25-RFI e Modelo n.º 26-RFI) ............................. 176Despacho n.º 2839-B/2014 , de 19.2 (IRS - tabelas de retenção para 2014 - Açores) .......................... 171Despacho nº 54/2014, de 27.2 (IRS e benefícios fi scais - dedução à coleta - IVA suportado nas faturas em 2013 - prazos para comunicação e reclamação) ........................................................... 176Decl. de Retif. n.º 11/2014, de 24.2 (OE para 2014 - retifi cação da Lei n.º 83-C/2013, de 31.12 .... 175Resoluções administrativas e Inf. vinculativasIRS: declaração Modelo 3 - esclarecimentos ...... 163IRC: sociedades de profi ssionais - conceito para efeitos do enquadramento no regime da transparência fi scal - alterações ao CIRC .... 166Circulação de mercadorias: apresentação das notifi cações de reexportação através do SDS – sistema integrado dos meios de transporte e das mercadorias ............................. 165IVA: leasing - cedência da posição contratual; destruição de resíduos; centro de estágio - alojamento - taxas 169 a 170Obrigações fi scais do mês e informações diversas .......................................................... 154 a 161Sistemas de Incentivos e Apoios ..................... 162Trabalho e Segurança SocialInformações Diversas ........................................ 181 a 186Sumários do Diário da República ............................. 188
Boletim do Contribuinte154MARÇO 2014 - Nº 5
I R S (Até ao dia 20 de março)
– Entrega do imposto retido no mês de fevereiro sobre ren-dimentos de capitais, prediais e comissões pela intermediação na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. 71º do CIRS.
– Entrega do imposto retido no mês de fevereiro sobre as remunerações do trabalho dependente, independente e pensões – com exceção das de alimentos (Categorias A, B e H, respetivamente).
I R C
– Entrega das importâncias retidas no mês de fevereiro por retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 94º do Código do IRC. (Até ao dia 20 de março)
– Pagamento especial por conta (PEC) referente ao ano de 2014. A 1ª prestação deste pagamento deve ser efetuada até ao fi nal do mês de março (Até ao dia 31 de março).
I V A
- Entrega do imposto liquidado no mês de janeiro pelos contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. (Atéao dia 10 de março)*
SEGURANÇA SOCIAL (De 10 a 20 de março)
• Pagamento de contribuições e quotizações referentes ao mês de fevereiro 2014.
IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (Até ao dia 31 de março)
– Liquidação, por transmissão eletrónica de dados, e pa-gamento do Imposto Único de Circulação – IUC – relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de março.
IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 20 de março)– O Imposto do Selo é pago mediante Documento de
Cobrança de modelo ofi cial (DUC).
Segurança SocialEntrega da Declaração Mensal
de Remunerações
Até ao dia 11 de março, deverá ser entregue a Declara-ção Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.º e 12.º do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.
NotáriosDeclaração modelo 11
Até ao dia 17 de março, deverá ser feita a entrega da Declaração Modelo 11, por transmissão eletrónica de da-dos, pelos notários e outros funcionários ou entidades que desempenhem funções notariais, bem como as entidades ou profi ssionais com competência para autenticar documentos particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a registo predial, ou que intervenham em operações previstas nas alíneas b), f) e g) do n.º 1 do artigo 10.º, das relações dos atos praticados no mês anterior suscetíveis de produzir rendimentos.
IVADeclaração periódica
Até ao dia 11 de março os contribuintes deverão proceder ao envio da Declaração Periódica, por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos contribuintes do regime normal mensal, relativa às operações efetuadas em janeiro.
IVADeclaração Recapitulativa – regime normal
Entrega, até ao dia 20 de março, da Declaração Recapi-tulativa por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal que tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas, nos termos do art.º 6.º do
PAGAMENTOS EM MARÇO
OBRIGAÇÕESEM MARÇO
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Boletim do Contribuinte
(Continua na pag. seguinte)
Boletim do Contribuinte 155MARÇO 2014 - Nº 5
CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50 000.
IVADeclaração Recapitulativa
Sujeitos passivos isentos
Entrega da Declaração Recapitulativa por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abri-go do art.º 53.º que tenham efetuado prestações de serviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais ope-rações sejam aí localizadas nos termos do art.º 6.º do CIVA.
IVAComunicação das faturas emitidas
Até ao dia 25 de março, deverá ser efetuada a comu-nicação por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fi scal em território português e aqui pratiquem operações sujeitas a IVA.
IVARegime dos pequenos retalhistas
Durante este mês deverá ser entregue a declaração Modelo 1074, em triplicado, donde constarão as aquisições efetuadas durante o ano anterior pelos retalhistas sujeitos ao regime de tributação previsto no art. 60.º do CIVA.
IVAPedido de restituição de IVA
Até ao fi nal do mês de março deverá ser entregue, por transmissão eletrónica de dados, pedido de restituição do IVA pelos sujeitos passivos cujo imposto suportado, no ano civil anterior, noutro Estado-Membro ou país terceiro (neste caso em suporte de papel), quando o montante a reembolsar for superior a € 400 e respeitante a um período de três meses consecutivos ou, se período inferior, desde que termine em 31 de dezembro do ano civil imediatamente anterior e o valor não seja inferior a € 50, tal como refere o Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de agosto.
IVADeclaração de alterações
Regime de isenção previsto no artigo 53º do CIVA
Entrega da Declaração de Alterações pelos sujeitos passi-vos que a 31 de dezembro de 2013 estavam abrangidos pelo regime de isenção previsto na alínea 33) do art.º 9.º, e que nesse ano tenham realizado um volume de negócios superior a 10 000 € ou não reúnam as demais condições previstas no regime especial de isenção do art.º 53.º .
IRCOpção pelo regime especial de tributação
de grupos de sociedadesAté ao fi nal do mês de março deverá ser entregue a de-
claração de alterações, por transmissão eletrónica de dados, para opção pelo regime especial de tributação de grupos de sociedades, ou para comunicação de inclusão ou de saída de sociedades do perímetro (exceto, neste último caso, se a alte-ração ocorreu por cessação de atividade) ou ainda de renúncia ou cessação de aplicação do regime nos casos em que o período de tributação coincida com o ano civil.
IRSDeclaração modelo 3 do IRS
Durante o mês de março decorre o prazo de entrega da Declaração de Rendimentos Modelo 3, em suporte de papel, pelos sujeitos passivos com rendimentos das Categorias A (trabalho dependente) e H (pensões). Se tiverem auferido rendimentos destas categorias provenientes do estrangeiro, juntarão à declaração o Anexo J; se tiverem benefícios fi scais, deduções à coleta, acréscimos ou rendimentos isentos sujeitos a englobamento, apresentarão, com a declaração, o Anexo H.
(Ver informação desenvolvida nas págs. 115 e seguintes do último nú-mero e Ofício Circulado nº 20169, de 21.2.2014, da AT que é reproduzido na pág. 163)
IRSEntrega da declaração modelo 13
Até ao fi nal de mês de março deverá ser entregue a De-claração Modelo 13, por transmissão eletrónica de dados, pelas instituições de crédito e sociedades fi nanceiras que in-tervenham nas operações com valores mobiliários, “warrants” autónomos e instrumentos fi nanceiros derivados.
OBRIGAÇÕESEM MARÇO
IRSRegime simplifi cado
Entrega da declaração de alteraçõesDecorre durante o mês de março o prazo para entrega da
declaração de alterações, pelos sujeitos passivos de IRS que pretendam alterar o regime de determinação do rendimento e que reúnam os pressupostos para exercer essa opção.
INFORMAÇÕESDIVERSAS
Boletim do Contribuinte156MARÇO 2014 - Nº 5
IRC1º Pagamento Especial por Conta
Até 31 de março
Decorre durante o mês de março o prazo para os sujeitos passivos de IRC efetuarem a 1ª prestação do pagamento espe-cial por conta. O prazo para realizar a 2ª prestação decorrerá no mês de outubro.
Cálculo do PECEstabelece o Código do IRC que os sujeitos passivos de
imposto estão obrigados a efetuar um pagamento especial por conta igual a 1% do volume de negócios relativo ao exercício anterior, com o limite mínimo de 1000 euros, e, quando superior, será igual a este limite acrescido de 20% da parte excedente, com o limite máximo de 70 mil euros, ao que se deduzirão os pagamentos por conta efetuados no exercício anterior.
Assim, as empresas terão de entregar nos cofres do Es-tado um pagamento igual à diferença entre 1% do volume de negócios (corresponde ao valor das vendas e dos serviços prestados), com o limite mínimo de 1000 euros, e o montante dos pagamentos por conta efetuados em 2013.
Se, nos termos do cálculo efetuado, o montante do PEC for superior a 1000 euros, as empresas deverão pagar este valor acrescido de 20% do valor remanescente com o limite máximo de 70 mil euros.
Instituições fi nanceirasNo caso dos bancos, empresas de seguros e outras entidades
do setor fi nanceiro para as quais esteja prevista a aplicação de planos de contabilidade específi cos, o volume de negócios será substituído pelos juros e rendimentos similares e comissões ou pelos prémios brutos emitidos e comissões de contratos de se-guro e operações consideradas como contratos de investimento ou contratos de prestação de serviços, consoante a natureza da atividade exercida pelo sujeito passivo.
Combustíveis, tabacos, veículos e bebidas alcoólicasNos setores de revenda de combustíveis, de tabacos, de
veículos sujeitos ao imposto automóvel e de álcool e bebi-das alcoólicas, podem não ser considerados, no cálculo do pagamento especial por conta, os impostos abaixo indicados, quando incluídos nos proveitos:
• Impostos especiais sobre o consumo (IEC);• Imposto sobre Veículos (ISV).Na situação dos Impostos Especiais de Consumo e quando
não for possível determinar os impostos efetivamente inclu-ídos nos rendimentos, poderão ser deduzidas as seguintes percentagens:
• 50% nos rendimentos relativos à venda de gasolina;• 40% nos rendimentos relativos à venda de gasóleo;
• 60% nos rendimentos relativos à venda de cigarros;• 10% nos rendimentos relativos à venda de cigarrilhas e
charutos;• 30% nos rendimentos relativos à venda de tabacos de
corte fi no destinados a cigarros de enrolar;• 30% nos rendimentos relativos à venda dos restantes
tabacos de fumar.
Entidades dispensadas do PECO pagamento especial por conta não é aplicável no exercí-
cio de início de atividade e no seguinte, ou seja, só no terceiro exercício após o início de atividade é que as empresas devem efetuar este pagamento.
Por outro lado, fi cam dispensados de efetuar o pagamento especial por conta:
• Os sujeitos passivos totalmente isentos de IRC, ainda que a isenção não inclua rendimentos que sejam su-jeitos a tributação por retenção na fonte com carácter defi nitivo;
• Os sujeitos passivos que se encontrem com processos no âmbito do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE), aprovado pelo Decreto-Lei nº 53/2004, de 18.3, a partir da data de instauração desse processo;
• Os sujeitos passivos que tenham deixado de efetuar vendas ou prestações de serviços e tenham entregue a correspondente declaração de cessação de atividade a que se refere o art. 33º do Código do IVA;
• Os sujeitos passivos a que seja aplicado o regime simplifi cado de determinação da matéria coletável.
Cessação de atividade e sociedades inativasUma questão que permanentemente tem vindo a ser co-
locada é a das sociedades que se encontram inativas e a sua obrigatoriedade ou não do Pagamento Especial por Conta.
Ora, a Administração Fiscal considera que quem fez a declaração de início de atividade e não a cessou está obrigado a realizar o pagamento especial por conta.
No entanto, se cessar a atividade, nos termos do art. 84º do Código do IRC e/ou nos termos dos arts. 32º e 33º do CIVA, até ao termo do prazo para pagamento da 2ª prestação, não terá que efetuar esse pagamento.
Não tendo concretizado a cessação, o valor global será pago em outubro, acrescido dos juros compensatórios corres-pondentes ao valor da lª prestação.
No caso de não ter tido atividade ou de não ter obtido quais-quer rendimentos no período de tributação, deverá apresentar reclamação do ato de liquidação efetuado pelos Serviços, de forma a obter a anulação ou a restituição da importância exigida ou paga.
O requerimento para reembolso do PEC por cessação de atividade deverá ser dirigido ao chefe de repartição de fi nanças da área da sede, direção efetiva ou estabelecimento estável em que estiver centralizada a contabilidade, apresentado nos 90 dias seguintes ao da cessação.
Se a data do encerramento da liquidação ocorrer até ao termo do prazo para pagamento da segunda prestação, não terá que efetuar o pagamento.
(Continua na pag. seguinte)
INFORMAÇÕESDIVERSAS
Boletim do Contribuinte 157MARÇO 2014 - Nº 5
Não tendo concretizado a cessação, o valor global será pago em outubro, acrescido dos juros compensatórios corres-pondentes ao valor da primeira prestação.
Fusões de sociedadesA cessação de atividade, nos termos da alínea a) do nº 5 do
art. 8º do Código do IRC, ocorre na data da fusão relativamente às sociedades extintas em consequência desta.
Nos termos do art. 112º do Código das Sociedades Comer-ciais, a extinção das sociedades incorporadas verifi ca-se com a inscrição da fusão no registo comercial, transmitindo-se os direitos e obrigações para a sociedade incorporante, sendo que a data de registo é a data da apresentação, de acordo com o nº 2 do art. 55º do Código do Registo Comercial.
Considerando o regime específi co da recuperação dos PEC em caso de cessação de atividade e que a sociedade com direito à dedução do PEC se extinguiu com o registo da fusão, deverá ser a incorporante a solicitar o reembolso nos termos do nº 2 do art. 93º do Código do IRC, uma vez que assumiu todos os direitos e obrigações da sociedade incorporada, sendo neste caso tão-só o direito a solicitar o reembolso do PEC face à cessação da atividade da sociedade incorporada.
Grupos de sociedadesNo regime especial de tributação dos grupos de sociedades
é devido um pagamento especial por conta por cada uma das sociedades dominadas, a efetuar pela dominante.
O montante do PEC relativo às sociedades dominadas, efetuado no exercício em que estas saem do grupo, não é de-dutível à coleta do grupo, sendo imputável àquelas sociedades.
Todavia, a sociedade dominante atua como representante do grupo e, portanto, é, no conjunto das sociedades, o “sujeito passivo de facto”.
Assim, os pedidos de reembolso feito, oportunamente, pelas sociedades dominadas que saem do grupo são concreti-zados na esfera da sociedade dominante.
Períodos de tributação inferiores a 1 anoO nº 1 do art. 106º do Código do IRC para o caso dos su-
jeitos passivos com os períodos especiais de tributação não é
explícito, uma vez que apenas refere que os sujeitos passivos fi cam sujeitos a um pagamento especial por conta a efetuar no 3º mês e no 10º mês do período de tributação respetivo.
Por outro lado, o art. 106º do Código do IRC nada refere para o caso dos sujeitos passivos com os períodos de tributação inferiores a um ano em consequência de alteração do respetivo período, nos termos dos nºs 2 e 3 do art. 8º do CIRC.
Estes períodos de tributação inferiores a um ano são, pois, os períodos de transição ou intercalares e que resultam da passagem de um período de tributação coincidente com o ano civil para um período especial de tributação (não coincidente com o ano civil) e vice-versa.
Assim sendo, à semelhança dos pagamentos por conta, nestes casos temos que:
• Para períodos de tributação inferiores a um ano, quer sejam períodos de transição de um período especial de tributação para um período coincidente com o ano civil quer sejam períodos de transição de um período coincidente com o ano civil para um período diferente do ano civil (período especial de tributação), se a data em que se verifi caria a obrigação do pagamento (3º mês do período de tributação) ocorrer para além do termo do respetivo período, não haverá lugar a PEC, por não se verifi car esta obrigação naquele período de transição (inferior a um ano).
• No caso de a data da eventual 2ª prestação do PEC (10º mês do respetivo período) ultrapassar o termo do pe-ríodo de transição, o sujeito passivo fi ca obrigado ao pagamento da totalidade do PEC que se mostrar devido numa única prestação, ou seja, no 3º mês, obviamente, se este ocorrer.
ReembolsoAs empresas com prejuízos fi scais poderão solicitar o reem-
bolso, estando, todavia, sujeitas a uma inspeção efetuada pela Administração Fiscal a expensas pagas pela própria empresa.
Para que possa existir o reembolso, as empresas terão sempre que cumprir os requisitos estabelecidos:
• não se podem afastar, em relação ao exercício a que diz respeito o PEC a reembolsar, em mais de 10%, para menos, da média dos rácios de rentabilidade das empresas do setor de atividade em que se inserem;
• a situação que deu origem ao reembolso seja consi-derada justifi cada por ação de inspeção feita a pedido do sujeito passivo.
(Cfr. Código do IRC, art. 106º)
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Publicações especializadas • Edições técnicas • Formação
INFORMAÇÕESDIVERSAS
Boletim do Contribuinte158MARÇO 2014 - Nº 5
Administração PúblicaAquisição de serviços tem novas regras
O Ministério das Finanças revogou as regras aprovadas no ano passado relativas à necessidade de parecer prévio vincu-lativo dos ministros das fi nanças e da Administração Pública para celebrar ou renovar contratos de aquisição de serviços celebrados por órgãos e serviços da Administração Pública (AP).
As novas regras aplicáveis constam da Portaria n.º 53/2014, de 3 de março, que se aplica:
- aos pareceres solicitados desde 1 de janeiro de 2014;- a todos os contratos de aquisição de serviços que, por via
de celebração ou renovação, produzam efeitos desde 1 de janeiro de 2014.
Os novos termos e tramitação surgem na sequência do artigo 73º da Lei n.º 83 -C/2013, de 31 de dezembro (OE 201), aplicam-se a todos os contratos de aquisição de serviços, nomeadamente nas modalidades de tarefa e de avença e, ou, cujo objeto seja a consultadoria técnica, designadamente jurí-dica, arquitetónica, informática ou de engenharia, celebrados por órgãos e serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação dos regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas.
Parecer genérico favorável É concedido parecer genérico favorável à celebração de
contratos de aquisição de serviços nas situações referidas, desde que não seja ultrapassado o montante anual de 5000 euros (sem IVA) a contratar com a mesma contraparte e o trabalho a executar se enquadre numa das seguintes situações:
- ações de formação que não ultrapassem 132 horas;- aquisição de serviços cuja execução se conclua no prazo
de 20 dias a contar da notifi cação da adjudicação.É também concedido parecer genérico favorável à cele-
bração ou renovação de contratos de prestação de serviços de manutenção ou assistência a máquinas, equipamentos ou instalações, pelo prazo máximo de um ano – e também desde que não seja ultrapassado o montante anual de 5000 euros (sem IVA) a contratar com a mesma contraparte.
Os órgãos e serviços que contratem devem comunicar ao membro do Governo responsável pelas áreas das fi nanças e da Administração Pública, até ao fi nal do mês seguinte àquele em que foram adjudicados, os contratos celebrados, juntando os elementos previstos para a instrução do pedido do parecer, referidos mais à frente.
Apresentação do pedido de parecerA apresentação do pedido de parecer ou de comunicação,
bem como as notifi cações ou envios que se lhes seguirem, são exclusivamente feitas por via eletrónica, através do endereço [email protected].
Os pedidos são apresentados exclusivamente com recurso ao preenchimento e envio dos formulários disponíveis para
“download” no sítio www.dgaep.gov.pt com as instruções necessárias.
ResponsabilidadePara efeitos de efetivação da responsabilidade civil, fi -
nanceira e disciplinar, os órgãos ou serviços devem manter organizados os processos de celebração dos contratos de aquisição de serviços de que sejam parte.
O objetivo é poder avaliar-se o cumprimento e observância do regime legal de aquisição de serviços e o pleno enquadra-mento dos contratos nos pressupostos que levam à emissão de parecer ou obrigação de comunicação.
RevogaçãoÉ revogada a Portaria n.º 16/2013, de 17 de janeiro
Setor Público EmpresarialDefi nidas as atribuições da Unidade Técnica
de Acompanhamento
O Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, criou a Uni-dade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial.
Neste contexto, e em concretização do referido Decreto--Lei, foram agora defi nidas, através do Decreto Regulamentar 1/2014, de 10 de fevereiro, a missão, as atribuições, a organi-zação e o funcionamento da Unidade Técnica.
Na prática, trata-se de uma entidade administrativa de consulta e apoio à tomada de decisão a quem compete prestar o apoio técnico adequado ao ministro das Finanças, no sentido de contribuir para a qualidade da gestão aplicada no setor pú-blico empresarial, na ótica da monitorização de boas práticas de governação e tendo em vista o equilíbrio económico e fi nanceiro do setor. Cabe-lhe também a função de acompanhar e monitorizar o setor empresarial local (SEL).
Para prosseguir as suas atribuições, a Unidade Técnica recebe informação da Direção-Geral do Tesouro e Finanças e da Direção-Geral das Autarquias Locais.
A Unidade Técnica é dirigida por um diretor (cargo de direção superior de 1.º grau) e dispõe de um sítio próprio na Internet, onde publicita, em permanência, todos os documentos e demais elementos de informação relacionados com o setor público empresarial.
Emissão de certifi cados de origem
A Portaria nº 26/2014, de 4.2, do Ministério da Economia, veio autorizar a Associação Industrial Portuguesa - Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI) a emitir certifi cados de origem na área territorial para a qual lhe foi reconhecido o exercício das suas atribuições de câmara de comércio e indústria.
Importa ter presente que o Decreto-Lei nº 244/92, de 29.10, estabelece o regime jurídico das câmaras de comércio e indús-tria, designadamente quanto à sua constituição, atribuições, competências e reconhecimento.
Em 2000, através do Decreto-Lei nº 81/2000, de 10.5, as competências das câmaras de comércio e indústria foram ampliadas para permitir que tais entidades passassem a emitir certifi cados de origem, desde que autorizadas por portaria do ministro responsável pela área da Economia.
INFORMAÇÕESDIVERSAS
Boletim do Contribuinte 159MARÇO 2014 - Nº 5
IRC - Regime simplifi cado Prazo de opção prorrogado
até 31 de março
(Continuação da pág. 153)
- Não sejam legalmente obrigados à revisão legal de contas;
- O respetivo capital social não seja detido em mais de 20 %, direta ou indiretamente, nos termos do n.º 6 do artigo 69.º, por entidades que não preencham alguma das condições previstas nas alíneas anteriores, exceto quando sejam sociedades de capital de risco ou inves-tidores de capital de risco;
- Adotem o regime de normalização contabilística para microentidades aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de março. Consideram-se microenti-dades as empresas que, à data do balanço, não ultra-passem 2 dos 3 limites seguintes: 500 000 euros do total o balanço; 500 000 euros do volume de negócios líquido e 5 trabalhadores;
- Não tenham renunciado à aplicação do regime nos três anos anteriores, com referência à data em que se inicia a aplicação do regime.
Exemplo: Se a Empresa X optar pelo regime simplifi cado de tributação em 2014, e no ano seguinte (2015) abandonar este regime, só poderá optar novamente em 2019.
Opção pelo regime e sua cessação
A opção deverá ser formalizada na declaração de início de atividade ou na declaração de alterações a presentar até ao fi m do segundo período da tributação na qual se pretenda iniciar a aplicação do regime simplifi cado de determinação da matéria coletável.
Refi ra-se que, quando a opção é efetuada na declaração de início de atividade, no enquadramento é tido em conta o valor anualizado dos rendimentos estimados, indicados naquela declaração.
O regime simplifi cado cessa quando deixem de se ve-rifi car as condições supra referidas quanto aos requisitos de enquadramento ou quando o contribuinte renuncie à sua aplicação.
Há ainda lugar à cessação do regime simplifi cado quando o contribuinte não cumpra as obrigações de emissão e co-municação das faturas previstas, respetivamente no Código do IVA e no nº 1 do artigo 3º do DL nº 198/2012, de 24.8
(Boletim do Contribuinte, 2012, pág. 614), sem prejuízo das demais sanções aplicáveis.
Os efeitos da cessação ou da renúncia reportam-se ao 1º dia do período de tributação em que:
- deixe de se verifi car algum dos pressupostos obrigatórios para a inclusão no regime;
- deixem de ser cumpridas as obrigações de emissão e comunicação das faturas;
- seja comunicada a renúncia à aplicação do regime sim-plifi cado em declaração de alterações a apresentar até ao fi m do 2º mês do período de tributação em que se pretende renunciar ao regime simplifi cado.
Determinação da matéria coletável
No regime simplifi cado, o lucro contabilístico resulta da aplicação dos coefi cientes seguintes:
Rendimentos Coefi ciente
Vendas de mercadorias e produtos 0,04
Prestações de serviços efetuadas no âmbito de atividades hoteleiras e similares, restau-ração e bebidas
0,04
Atividades profi ssionais constantes da tabela a que se refere o artigo 151.º do CIRS 0,75
Restantes prestações de serviços 0,10
Subsídios destinados à exploração 0,10
Subsídios não destinados à exploração 0,30
Cessão ou utilização temporária da proprie-dade intelectual ou industrial ou a prestação de informações respeitantes a uma experiên-cia adquirida no setor industrial, comercial ou científi co
0,95
Outros rendimentos de capitais 0,95
Resultado positivo de rendimentos prediais 0,95
Saldo positivo de mais e menos-valias 0,95
Restantes incrementos patrimoniais 0,95
Valor de aquisição dos incrementos patrimo-niais obtidos a título gratuito 1,00
Acresce que, o valor da matéria coletável no regime simplifi cado não pode ser inferior a 60% do valor anual da retribuição mensal mínima garantida, ou seja, atualmente a matéria coletável não pode ser inferior a 4074,00 euros.
(Continua na pág. seguinte)
INFORMAÇÕESDIVERSAS
Boletim do Contribuinte160MARÇO 2014 - Nº 5
(Continuação da pág. anterior)Neste regime “ignora-se” os gastos e os prejuízos fi scais,
uma vez que se apura sempre a matéria coletável a partir do valor das vendas ou dos serviços prestados, independentemente do resultado contabilístico do período.
Nota: Sobre este assunto sugerimos a leitura do artigo por nós publicado no Boletim do Contribuinte, 2014, pág. 37 e seguintes.
Aspetos específi cos do regime simplifi cado
Uma vez que o contribuinte deverá exercer a opção pelo regime simplifi cado de determinação da matéria coletável até ao dia 31 de março, apontamos de seguida alguns aspetos específi cos do regime simplifi cado que julgamos oportunos.
• No que concerne à taxa de IRC, pode-se concluir que o regime simplifi cado não possui qualquer especifi ci-dade, uma vez que nele se incluem grande parte das pequenas empresas (ver âmbito de aplicação), pelo que será aplicada a taxa de 17% aos primeiros 15 000 euros da matéria coletável e 23% ao remanescente;
• Por comparação com o regime simplifi cado que vigorou até 2009, o regime simplifi cado atual é, no essencial, igual ao anterior. Todavia, os coefi cientes aplicáveis são mais (no regime anterior só existiam 2) e inferiores aos que se encontravam previstos, nomeadamente o coefi ciente aplicável ao valor das vendas de mercado-rias e produtos, bem como quanto às prestações de ser-
Simplifi cação das regras de reabilitação urbana
Governo aprova regime excecional
Foi recentemente aprovado em reunião de Conselho de Ministros um regime excecional e transitório a aplicar à reabi-litação de edifícios ou de frações, concluídos há, pelo menos, 30 anos ou localizados em áreas de reabilitação urbana, sempre que estejam afetos ou se destinem a afetar total ou em maioria ao uso habitacional.
Relativamente ao Regulamento Geral das Edifi cações Urbanas (RGEU), prevê-se a dispensa do cumprimento de “disposições técnicas que não se traduzam numa verdadeira garantia da habitabilidade do edifi cado reabilitado, designa-damente sobre aspetos relacionados com áreas mínimas de habitação, altura do pé-direito ou instalação de ascensores”.
Encontram-se ainda previstas situações excecionadas no que se refere à aplicação de requisitos acústicos, efi ciência energética e instalações de telecomunicações.
Segundo o Executivo, visa-se, deste modo, “promover uma política de cidades capaz de responder às necessidades e recursos de hoje, num edifi cado já existente e que importa recuperar, tornando-o atrativo e capaz de gerar riqueza agora e no futuro”.
Na preparação do novo diploma legal, o Governo contou com a colaboração de uma comissão composta por persona-lidades de reconhecido mérito e entidades do setor, com o objetivo de elaborar um projeto que fi xasse as exigências téc-nicas mínimas para a reabilitação de edifícios antigos, visando dispensar as obras de reabilitação urbana da observância de determinadas normas técnicas aplicáveis à construção, quando as mesmas, por terem sido orientadas para a construção nova e não para a reabilitação de edifícios existentes, possam traduzir--se num obstáculo à dinamização da reabilitação urbana.
IRSOpção pelo regime de contabilidade
organizada
Contribuintes podem sair do regime simplifi cado até 31 de março
A Lei do Orçamento do Estado para 2013, Lei nº 83-C/2013, de 31.12 (publicada no Bol. do Contribuinte, 2014, em supl. à 1ª quinzena de janeiro) introduziu alterações ao regime simplifi cado de tributação que vigora em sede de IRS (arts. 28º e 31º do Código do IRS).
De acordo com o preceituado no artigo 177º nº 9 da referida lei, a opção pelo regime de tributação com base nas regras da contabilidade organizada, poderia ser efetuada até dia 30 de janeiro com a entrega de declaração de alterações para o efeito.
Todavia, o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, através do Despacho nº 57/2014-XIX, de 28.2, prorrogou o prazo até 31 de março.
(Cfr. nº 9 do art. 177º da Lei do OE para 2014, no Bol. do Contribuinte, 2014, primeira quinzena de janeiro, suplemento)
viços prestados no ramo hoteleiro e similares, que era de 0,20 e passou a ser 0,04, o mesmo acontecendo com o coefi ciente aplicável aos restantes rendimentos de prestações de serviços, que passou de 0,45 para 0,10;
• O valor da “coleta mínima” passou a ser inferior. No regime anterior, correspondia ao valor anual do salário mínimo nacional e atualmente corresponde a 60% daquele valor, o que, na realidade, corresponde, sendo uma microempresa a uma coleta de IRC no valor de 692,58 euros;
• Dispensa de pagamento especial por conta (PEC);• Ainda por contraposição com o regime simplifi cado
anterior, o atual não tem limite temporal, cessando apenas quando deixem de se verifi car os pressupostos de inclusão, quando não sejam cumpridas as obriga-ções de emissão e comunicação de faturas à AT ou quando o contribuinte renuncie à sua aplicação (neste caso o contribuinte fi ca inibido de optar pelo regime simplifi cado nos 3 anos seguintes);
• Mesmo optando pelo regime simplifi cado, o contribuinte fi ca sujeito às tributações autónomas sobre despesas não documentadas e sobre as despesas relacionadas com viaturas ligeiras de passageiros, mantendo-se a penalização fi scal sobre este tipo de despesas.
INFORMAÇÕESDIVERSAS
Boletim do Contribuinte 161MARÇO 2014 - Nº 5
IRSOpção pelo regime simplifi cado
deve ser exercida até 31 de março
1 - A determinação dos rendimentos empresariais e pro-fi ssionais, salvo no caso da imputação prevista no artigo 20.º, faz-se:
a) Com base na aplicação das regras decorrentes do regime simplifi cado;
b) Com base na contabilidade.2 - Ficam abrangidos pelo regime simplifi cado os sujei-
tos passivos que, no exercício da sua atividade, não tenham ultrapassado no período de tributação imediatamente anterior um montante anual ilíquido de rendimentos desta categoria de € 200 000.
3 - Os sujeitos passivos abrangidos pelo regime simpli-fi cado podem optar pela determinação dos rendimentos com base na contabilidade.
4 - A opção a que se refere o número anterior deve ser formulada pelos sujeitos passivos:
a) Na declaração de início de atividade;b) Até ao fi m do mês de março do ano em que preten-
dem alterar a forma de determinação do rendimento, mediante a apresentação de declaração de alterações.
5 - O período mínimo de permanência em qualquer dos regimes a que se refere o n.º 1 é de três anos, prorrogável por iguais períodos, exceto se o sujeito passivo comunicar, nos termos da alínea b) do número anterior, a alteração do regime pelo qual se encontra abrangido.
6 - A aplicação do regime simplifi cado cessa apenas quando o montante a que se refere o n.º 2 seja ultrapassado em dois períodos de tributação consecutivos ou, quando o seja num único exercício, em montante superior a 25%, caso em que a tributação pelo regime de contabilidade organizada se faz a partir do período de tributação seguinte ao da verifi cação de qualquer desses factos.
7 - Os valores de base necessários para o apuramento do rendimento tributável são passíveis de correção pela Direção--Geral dos Impostos, nos termos do artigo 39.º, aplicando-se o disposto no número anterior quando se verifi quem os pres-supostos ali referidos.
8 - Se os rendimentos auferidos resultarem de serviços prestados a uma única entidade, exceto tratando-se de pres-tações de serviços efetuadas por um sócio a uma sociedade abrangida pelo regime de transparência fi scal, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 6.º do Código do IRC, o sujeito passivo pode optar pela tributação de acordo com as regras estabelecidas para a categoria A, mantendo-se essa opção por um período de três anos.
9 - Sempre que da aplicação dos indicadores de base técnico-científi ca a que se refere o n.º 1 do artigo 31.º se
determine um rendimento tributável superior ao que resulta dos coefi cientes estabelecidos no n.º 2 do mesmo artigo, pode o sujeito passivo, no exercício da entrada em vigor daqueles indicadores, optar, no prazo e nos termos previstos na alínea b) do n.º 4, pelo regime de contabilidade organizada, ainda que não tenha decorrido o período mínimo de permanência no regime simplifi cado.
10 - No exercício de início de atividade, o enquadramento no regime simplifi cado faz -se, verifi cados os demais pressu-postos, em conformidade com o valor anual de rendimentos estimado, constante da declaração de início de atividade, caso não seja exercida a opção a que se refere o n.º 3.
11 - Se, tendo havido cessação de atividade, esta for reini-ciada antes de 1 de janeiro do ano seguinte àquele em que se tiverem completado 12 meses, contados da data da cessação, o regime de determinação dos rendimentos empresariais e profi ssionais a aplicar é o que vigorava à data da cessação.
12 - O referido no número anterior não prejudica a possibilidade de a DGCI autorizar a alteração de regime, a requerimento dos sujeitos passivos, quando se verifi que ter havido modifi cação substancial das condições do exercício da atividade.
13 - Excetuam-se do disposto no n.º 11 as situações em que o reinício de atividade venha a ocorrer depois de terminado o período mínimo de permanência.
(Artigo 28.º do Código do IRS - Formas de determinação dos rendimentos empresariais e profi ssionais)
IRSProlongado prazo para comunicar faturas
com benefícios fi scais
O prazo para comunicar ao Fisco as faturas de ca-beleireiros, restaurantes, hotéis e ofi cinas, para efeitos de dedução do IVA no IRS, foi prolongado até 10 de março, segundo um despacho do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais que se transcreve na pág. 176 deste número. O prazo legal (previsto no nº 5 do art. 66º- B do Estatuto dos Benefícios Fiscais) era até 15 de fevereiro.
O adiamento justifi ca-se com o facto de se tratar do primeiro ano em que é feita esta dedução, pretendendo evitar desta forma que os contribuintes que pediram fa-tura sejam afetados por eventuais atrasos das empresas na comunicação das mesmas ou no tratamento de dados por parte da Autoridade Tributária.
Além do prolongamento do prazo dado aos con-tribuintes para comunicarem as faturas que pediram, estende-se também o prazo dado à AT para disponibilizar o montante do incentivo, que terminava no fi nal do mês de fevereiro do ano seguinte ao da emissão das faturas, até 25 de março.
O prazo previsto para reclamação deste cálculo, que terminava no fi m de março, foi prorrogado até 24 de abril.
Boletim do Contribuinte162
SISTEMAS DE INCENTIVOS E APOIOS
MARÇO 2014 - Nº 5
(Período de 1 de fevereiro a 28 de fevereiro)
AGRICULTURAProjetos de florestação de terras agrícolas
- Portaria n.º 32/2014, de 6 de fevereiro(DR n.º 26, I Série, págs. 1262 a 1264)
Estabelece os procedimentos aplicáveis à submissão, no pedido único (PU), dos apoios a projetos de florestação de terras agrícolas (FTA), aprovados no âmbito do RURIS, bem como no âmbito das medidas florestais na agricultura instituídas pelo Regulamento (CEE) n.º 2080/92, do Conselho, de 30 de junho, e das medidas florestais nas explorações agrícolas do Regulamento (CEE) n.º 2328/91, do Conselho, de 15 de julho, aprovados no continente, e uniformiza os respetivos critérios materiais de elegibilidade com vista à sua decisão e pagamento.
Seguro vitícola de colheitas
- Portaria n.º 52/2014, de 28 de fevereiro(DR n.º 42, I Série, págs. 1669 a 1670)
Procede à segunda alteração à Portaria n.º 42/2012, de 10 de fevereiro, que estabelece as condições de aplicação da medida de apoio à contratualização do seguro vitícola de colheitas.
APOIOS REGIONAISApoio às Sociedades Recreativas e Filarmónicas dos
Açores
- Decreto Legislativo Regional n.º 3/2014/A, de 14 de fevereiro(DR n.º 32, I Série, págs. 1412 a 1415)
Cria o Programa Regional de Apoio às Sociedades Recreativas e Filarmónicas da Região Autónoma dos Açores.
Apoio ao movimento associativo desportivo nos Açores
- Decreto Legislativo Regional n.º 4/2014/A, de 18 de fevereiro(DR n.º 34, I Série, págs. 1479 a 1501)
Procede à segunda alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 21/2009/A, de 2 de dezembro, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 2/2012/A, de 12 de janeiro, que estabelece o regime jurídico de apoio ao movimento associativo desportivo.
Empresas de Comunicação Social Regional e Local
- Despacho n.º 3112/2014, de 25 de fevereiro(DR n.º 39, II Série, págs. 5618 a 5619)
Aprova o regulamento de atribuição do Incentivo à Consolidação e ao Desenvolvimento das Empresas de Comunicação Social Regional e Local para o ano de 2014.
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃOPrograma Erasmus+
- Resolução do Conselho de Ministros n.º 15/2014, de 24 de fevereiro(DR n.º 38, I Série, págs. 1625 a 1629)
Cria as agências nacionais para a gestão do Programa Erasmus+ em Portugal.
Programa Operacional Potencial Humano (POPH)
- Despacho n.º 3213/2014, de 26 de fevereiro(DR n.º40, II Série, págs. 5759 a 5775)
Altera o regulamento de acesso aos apoios cofinanciados pelo Fundo Social Europeu - cursos de aprendizagem, no âmbito do POPH.
CÓDIGOS FISCAIS 2014Serviço gratuito para assinantes já disponivel
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Boletim do Contribuinte 163MARÇO 2014 - Nº 5
RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS
IRSDeclaração Modelo 3 em vigor a partir
de janeiro de 2014
A Portaria nº 365/2013, de 23 de dezembro, aprovou os novos modelos de impressos referentes aos Anexos B, C, D, E, F, H, I, J e L, da declaração de rendimentos de IRS, Modelo 3, bem como as respetivas instruções de preenchimento, para cumprimento da obrigação declarativa prevista no n° 1 do art° 57° do Código do IRS, a utilizar a partir de 1 de janeiro de 2014.
Mantêm-se em vigor, assim, os seguintes modelos de impressos, e respetivas instruções de preenchimento, ante-riormente aprovados:
Pela Portaria n° 421/2012, de 21 de dezembro: i) Declaração Modelo 3 (folha de rosto); ii) Anexo G - mais-valias e outros incrementos patrimoniais ; iii) Anexo G1 - mais-valias não tributáveis; Pela Portaria n° 311-A/2011, de 27 de dezembro: iv) Anexo A - rendimentos do trabalho dependente e de
pensões.Salienta-se que e obrigatória, a partir de 1 de janeiro de 2014,
a submissão da declaração Modelo 3 através da Internet quando haja lugar à entrega dos Anexos B, C, D, E, I e L, continuando a ser opcional quando os sujeitos passivos estejam obrigados a entregar apenas os Anexos A, F, G, G1, H e J.
Identifi cam-se de seguida as principais alterações intro-duzidas em cada um dos novos modelos de impressos, a sua maioria decorrentes das alterações legislativas ao Código do IRS, designadamente pela Lei nº 66-B/20 12, de 31 de dezembro (OE 2013).
1. Anexo B Rendimentos da Categoria B Regime simplifi cado/Ato isolado Quadro 4E - Identifi cação das entidades que pagaram
subsídiosNeste Quadro devem ser identifi cadas as entidades que
procederam ao pagamento de subsídios ou subvenções, quer sejam, ou não, destinados a exploração, bem como as respetivas importâncias recebidas no âmbito do exercício das atividades empresariais e profi ssionais, que constituem rendimentos da categoria B, de acordo com o disposto nas als. f) e g) do nº 2 do art° 3° do Código do IRS.
Os montantes dos subsídios ou subvenções indicados nos campos 424 e 425 do Quadro 4A (rendimentos profi ssionais, comerciais e industriais) e nos campos 411 e 426 do Quadro 4B (rendimentos agrícolas, silvícolas e pecuários) devem ser discriminados por entidade pagadora no Quadro 4E.
Salienta -se que, tratando-se de subsídios ou subvenções não destinados a exploração que, nos termos dos nºs 7 e nº 8 do art° 31° do Código do IRS, são tributados fracionadamente,
será indicada nos campos 425 e 426 a fração do respetivo ano ou as frações ainda não tributadas, consoante os casos, sendo neste Quadro 4E indicado o montante total do subsídio ou subvenção pago no ano em causa, discriminado por entidade pagadora.
2. Anexo C Rendimentos da Categoria B Regime da contabilidade organizada Quadro 12A - Identifi cação das entidades que pagaram
subsídiosTambém neste Anexo foi introduzido o Quadro 12A onde
devem ser identifi cados os subsídios ou subvenções recebidos no âmbito do exercício das atividades empresariais e profi s-sionais, que constituem rendimentos da categoria B, de acordo com o disposto nas als. f) e g) do nº 2 do art° 3° do Código do IRS, bem como devem ser identifi cadas as entidades que procederam ao respetivo pagamento.
No caso de se tratar de subsídios ou subvenções que devam ser incluídos no lucro tributável de forma fracionada, deve ser indicado no Quadro 12 a fração do respetivo ano, e neste Quadro 12A deve ser indicado o montante total do subsídio ou subvenção pago no ano em causa, discriminado por entidade pagadora.
3. Anexo D Imputação de Rendimentos Quadro 4 Campos 480 e 481 - Imputação especial – nºs 3 e 4 do
art° 20° do CIRS Devem ser indicados nos campos 480 e 481 deste Quadro
4 os lucros ou rendimentos obtidos por entidades residentes fora do território português e aí submetidos a um regime fi scal claramente mais favorável, quando os sujeitos passivos dete-nham, nos termos e condições do art° 66° do Código do IRC, direta ou indiretamente, pelo menos, 25% ou 10% das partes de capital, dos direitos de voto ou dos direitos sobre os rendimentos ou os elementos patrimoniais dessas entidades, consoante os casos, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o regime aí estabelecido (cfr. nº 3 e n° 4 do art° 20° do Código do IRS).
Nos casos em que as partes de capital ou os direitos es-tejam afetos a uma atividade empresarial ou profi ssional, os rendimentos integram-se como rendimentos da categoria B e devem ser indicados no campo 480.
Nos demais casos, os rendimentos integram-se como ren-dimentos da categoria E e devem ser indicados no campo 481 do Quadro 4 deste Anexo D, ainda que a declaração Modelo 3 respeite a anos anteriores, em que aqueles rendimentos eram indicados no Anexo E - Quadro 4A/código E5.
Os países, territórios ou regiões com regime fi scal mais favorável constam da Portaria nº 150/ 2004, de 13 de fevereiro, com a redação que lhe foi dada pela Portaria n° 292/ 2011, de 8 de novembro.
Quadro 4A - Discriminação dos rendimentos obtidos no estrangeiro
Este Quadro 4A destina-se à identifi cação dos elementos necessários para a eliminação da dupla tributação internacional quando os montantes obtidos no estrangeiro declarados no Quadro 4 foram aí sujeitos a tributação.
(Continua na pág. seguinte)
164 Boletim do Contribuinte
RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS
MARÇO 2014 - Nº 5
Assim, deve ser discriminada neste quadro a parte do ren-dimento líquido obtido no estrangeiro que proporcionalmente corresponda a matéria coletável ou lucro imputado declarado no Quadro 4, devendo identifi car-se o respetivo campo desse Quadro 4, bem como o correspondente imposto pago no es-trangeiro e o código do país.
4. Anexo E Rendimentos da Categoria E A partir de 1 de janeiro de 2014, os sujeitos passivos de
IRS titulares de rendimentos a declarar no Anexo E têm, obri-gatoriamente, de enviar a declaração de rendimentos, Modelo 3, por transmissão eletrónica de dados.
Deixam de ser declarados no Anexo E os rendimentos a que se referem os nºs 3 e 4 do art° 20° do Código do IRS, conforme foi referido no ponto 3 supra. Assim, os rendimentos integrados na categoria E, que até 2013 eram declarados no Quadro 4A deste anexo com o código E5 [Importâncias imputadas aos sócios nos termos do art° 66° do Código do IRC (parte fi nal do art° 20°, nº 4, do Código do IRS), que foi agora eliminado, passam a ser indicados no Quadro 4 - campo 481 - do Anexo D, qualquer que seja o ano a que respeite a declaração.
5. Anexo F Rendimentos da Categoria F Quadro 4 - Rendimentos englobados Quadro 5 - Opção pela tributação dos rendimentos Quadro 5A - Imóveis recuperados ou objeto de ações
de reabilitação Quadro 58 - Outros imóveis arrendados ou sublocados Passa a ser obrigatória a indicação do NIF do arrendatário
no Quadro 4 deste Anexo, ainda que não tenha havido retenção na fonte sobre os rendimentos declarados.
A Lei nº 66-8/2012, de 31 de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2013, alterou o art° 72° do Código do IRS, determinou a tributação autónoma dos rendimentos prediais, prevendo, contudo, a possibilidade de os sujeitos passi-vos residentes optarem pelo englobamento destes rendimentos.
Desta forma, houve necessidade de criar um campo que permitisse o exercício desta opção.
Assim, foi o Quadro 5 reorganizado de forma a individua-lizar o exercício das opções de englobamento dos rendimentos provenientes de imóveis recuperados ou objeto de ações de reabilitação - Quadro 5A - dos demais rendimentos prediais, incluindo os provenientes de sublocação - Quadro 58.
Atente-se que, se for exercida a opção pelo englobamento destes rendimentos, fi ca o sujeito passivo obrigado a englobar todos os rendimentos sujeitos a englobamento facultativo, nos termos do nº 5 do art° 22° do Código do IRS, pelo que pode ter de enviar a declaração através da internet caso tenha obtido rendimentos de capitais.
6. Anexo H Benefícios fi scais e deduções Quadro 9 - Consignação de 0,5% do IRS/Consignação
do benefício de 15% do IVA suportado A Lei nº 83/2013, de 9 de dezembro, procedeu à alteração do
Art° 66°-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), relativo a dedução em IRS de IVA suportado em fatura, estatuindo a possibilidade de que o valor do incentivo, calculado nos termos deste artigo, pudesse ser atribuído à mesma entidade escolhida pelo sujeito passivo para benefi ciar da consignação de quota do seu IRS (0,5%) prevista na Lei da Liberdade Religiosa (Lei nº 16/2001, de 22 de junho).
Por esta razão, houve a necessidade de criar um novo campo para que o sujeito passivo/agregado pudesse exercer tal opção. Assim, para além da identifi cação da entidade para a qual pretende consignar 0,5% do IRS liquidado, assinalando essa opção na respetiva quadrícula (IRS), deverá também assinalar a quadrícula respeitante ao IVA caso pretenda atribuir a essa mesma entidade o valor previsto no n° 11 do art° 66°-B do EBF.
A lista das entidades em condições de benefi ciar da consigna-ção de 0,5% da coleta do IRS édivulgada no Portal das Finanças, até ao início do prazo de entrega da declaração Modelo 3.
Salienta-se ainda que o incentivo previsto no referido art° 66°-B do EBF está condicionado a que a declaração de rendimentos do agregado familiar seja entregue nos prazos previstos no art° 60° do Código do IRS.
O montante do IRS consignado, bem como do incentivo correspondente ao IVA suportado, será discriminado na Nota Demonstrativa da Liquidação do IRS.
7. Anexo I Rendimentos de herança indivisa Quadro 5 - Regime simplifi cado - Anexo B - Coefi cientes Face à alteração efetuada pela Lei nº 66-B/2012, de 31 de
dezembro, do coefi ciente previsto no art° 31° do Código do IRS, para a determinação do rendimento tributável da categoria B (com exceção das vendas) dos sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplifi cado, houve necessidade de alterar o campo 502 do Quadro 5, de modo a que aí fosse inserido o coefi ciente 0,75 em substituição do anterior (0,70).
Salienta-se que, quando a declaração Modelo 3 respeitar a ano anterior a 2013, será aplicado o coefi ciente em vigor no ano a que a mesma respeitar.
8. Anexo J Rendimentos obtidos no estrangeiro Quadro 4 Quadro 4A - Alienação onerosa de direitos reais sobre
bens imóveis Quadro 4B – Alienação onerosa de partes sociais e
outros valores mobiliários Quadro 5 - Contas de depósitos ou de títulos abertos
em instituições fi nanceiras não residentes em território português
Foram criados dois novos quadros neste Anexo, destinados à identifi cação dos elementos necessários ao apuramento das mais-valias resultantes das operações previstas nas als. a) e b) do nº 1 do art° 10° do Código do IRS, que passa assim a ser efetuado pela AT.
Assim, o Quadro 4A destina-se a declarar a alienação one-rosa de direitos reais sobre bens imóveis, prevista na al. a) do
(Continua na pag. seguinte)
Boletim do Contribuinte 165MARÇO 2014 - Nº 5
nº 1 do art° 10° do Código do IRS, deixando estas operações de ser declaradas no Quadro 4, tendo sido eliminado o campo 413.
Também a alienação onerosa de partes sociais e outros valo-res mobiliários, prevista na al. b) do nº 1 do art° 10° do Código do IRS, deixa de ser declarada no Quadro 4, devendo constar no Quadro 4B, pelo que também foi eliminado o campo 414.
Foi, por sua vez, introduzido o campo 425 no Quadro 4, destinado a declarar os rendimentos líquidos provenientes de operações relativas a instrumentos fi nanceiros derivados referidos nas als. e) a g) do nº 1 do art° 10° do Código do IRS.
Tratando-se de ganhos decorrentes de operações swaps,porque se enquadram na Categoria E, nos termos da al. q) do nº 2 do art° 5° do C6digo do IRS, devem ser declarados no campo 411 ou campo 423, conforme tenham ou não sofrido retenção na fonte em Portugal.
No campo 415 do Quadro 4 (Outros incrementos patrimo-niais) são apenas indicados outros rendimentos que não devam constar do campo 425 nem dos Quadro 4A e 4B.
Tendo o Orçamento do Estado para 2013 alterado o art° 72° do Código do IRS, no sentido da tributação autónoma dos rendimentos prediais, mas com opção pelo seu englobamento para os sujeitos passivos residentes, houve a necessidade de também adequar o Anexo J à possibilidade de exercício desta opção, a qual se encontra vertida no fi nal do Quadro 4.
Foi ainda introduzido um novo campo no Quadro 5, desti-nado à indicação de contas de depósitos ou de títulos que não sejam identifi cadas através de IBAN.
9. Anexo L Residente não habitual Quadro 5 - Rendimentos obtidos no estrangeiro (Anexo J) Quadro 6B - Rendimentos obtidos no estrangeiro - Eli-
minação da dupla tributação internacional De modo a simplifi car a identifi cação dos rendimentos
obtidos no estrangeiro por residentes não habituais foram criadas duas novas colunas no Quadro 5.
Uma delas (terceira coluna) destina-se à identifi cação da categoria dos rendimentos, A ou B, de acordo com a informação indicada no Anexo J.
A outra nova coluna (sétima coluna) destina-se a assinalar a inexistência de imposto pago no estrangeiro sobre os rendi-mentos indicados no respetivo campo deste Quadro 5.
Foram ainda introduzidas alterações no Quadro 68 no sentido de melhor especifi car os rendimentos suscetíveis de benefi ciar da aplicação das normas destinadas a evitar a dupla tributação, permitido assim ao sujeito passivo exercer de forma mais esclarecida a opção pelo método a aplicar.
(Ofi cio Circulado nº 20169, de 21.2.2014, da DSISRS, da AT)
N.R. Ainda sobre o preenchimento e entrega da declaração mod. 3 do IRS ver os esclarecimentos desenvolvidos que foram já publica-dos no último número do Boletim do Contribuinte, págs. 115 a 127.
Circulação de mercadoriasApresentação das notifi cações
de reexportação através do SDS – sistema inte-grado dos meios de transporte
e das mercadorias
Prosseguindo a estratégia de simplifi cação e racionalização de procedimentos nas formalidades a cumprir pelos opera-dores económicos, a AT concebeu e desenvolveu um projeto que viabiliza a apresentação de notifi cações de reexportação, atualmente objeto de um ato autónomo, através do SDS.
Concluídos os trabalhos, informa-se que se encontram cria-das as condições para que os operadores económicos possam, se assim o entenderem, apresentar as notifi cações de reexpor-tação em simultâneo com a elaboração do manifesto de saída.
Esta possibilidade consubstancia-se na mera indicação do código “4Y01” no campo dos documentos associados aquando da elaboração do manifesto de saída no SDS.
Com esta faculdade evita-se a necessidade de os operadores económicos terem de fornecer duas vezes idêntica informação, embora para propósitos distintos, em sistemas informáticos diferentes.
Com a indicação no manifesto do referido código “4Y01” por partida, o SDS, automaticamente, gera a informação ne-cessária para a notifi cação de reexportação, remetendo-a para o sistema que as trata – o ECSDSS, abreviatura utilizada para designar o sistema de controlo de exportação na sua vertente declarações sumárias de saída, sistema igualmente utilizado para a apresentação das notifi cações de reexportação.
Assim, quando utilizada esta opção, toda a troca de infor-mações com os operadores económicos processa-se via SDS. Como tal, pedidos de retifi cação ou anulação de notifi cações de reexportação processadas por esta via serão obrigatoriamente tratados no SDS, através das funcionalidades atualmente exis-tentes, assegurando este, igualmente de forma automática, o seu reencaminhamento para o ECSDSS.
Mais se informa que, no respeitante ao Número de Refe-rência do Movimento (NRM) atribuído à notifi cação de reex-portação, o mesmo é comunicado pelo ECSDSS ao SDS que, imediatamente, o inscreve no campo apropriado do manifesto e, em simultâneo, o comunica ao operador económico.
Finalmente, refere-se que, do ponto de vista da administra-ção esta solução é neutra, pois as notifi cações de reexportação continuarão a ser tratadas no sistema onde o são hoje em dia, exatamente nos mesmos termos que até agora.
(Ofício Circulado n.º 15243/2014, de 14.2.2014, da Divisão de Circulação de Mercadorias, da AT)
Consulte o Guia Prático do IRS
que o seu Boletim do Contribuinte disponibiliza em
www.vidaeconomica.pt
166 Boletim do Contribuinte
RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS
MARÇO 2014 - Nº 5
IRCSociedades de profi ssionais
Conceito para efeitos do enquadramento no regime da transparência fi scal
Reforma da tributação das sociedadesefetuada pela Lei nº 2/2014, de 17.1
Tendo sido publicada a Lei n° 2/2014*, de 17.1, solicitou a Diretora de Serviços do IRC que seja feito um parecer rela-tivamente à interpretação do novo conceito de sociedades de profi ssionais no âmbito do regime da transparência fi scal, por forma a obter sancionamento superior quanto à interpretação a adotar e dissipar dúvidas.
Assim, cumpre informar: 1. Na subalínea 2) da alínea a) do nº 4 do artigo 6º do
Código do IRC, foi, pois, introduzido um novo conceito de sociedades de profi ssionais, para efeitos de aplicação do regime da transparência fi scal.
2. A alteração teve como justifi cação o facto de o anterior conceito se prestar a comportamentos de substituição e com a necessidade de adaptação às orientações da Lei nº 2/2013, de 10.1, que aprovou o regime jurídico de criação, organização e funcionamento das associações públicas profi ssionais.
3. O legislador manteve, no entanto, uma subalínea (a nº 1) com o mesmo conteúdo correspondente ao anterior conceito, o qual se reconduz(ia), principalmente, à exigência da identidade da profi ssão dos sócios.
4. Em alternativa, a subalínea 2), agora introduzida, defi ne sociedades de profi ssionais, para efeitos da sujeição ao regime da transparência fi scal, como aquelas que:
• Tenham rendimentos provenientes, em mais de 75%, do exercício conjunto ou isolado de atividades profi ssionais especifi camente previstas na lista constante do artigo 151º do CIRS;
Desde que, cumulativamente, em qualquer dia do período de tributação:
• O número de sócios não seja superior a cinco; • Nenhum dos sócios seja pessoa coletiva de direito público; • Pelo menos, 75% do capital social seja detido por pro-
fi ssionais que exerçam as referidas atividades, total ou parcialmente, através da sociedade.
Conceitos (civil/fi scal) de sociedades de profi ssionais 5. O artigo 27° da citada Lei nº 2/2013, no âmbito da
regulação do exercício e acesso da profi ssão, estabelece a defi nição de sociedades de profi ssionais, a qual não foi, no entanto, diretamente vazada na redação da subalínea 2) da alínea a) do nº 4 do artigo 6° do Código do IRC.
6. Com efeito, existem restrições que constam do Regime Jurídico das Associações Públicas Profi ssionais que não cons-
tam do Código do IRC e vice-versa, além do que as mesmas restrições também não têm limites iguais.
7. Nomeadamente, a Lei nº 2/2013 exige que seja assegu-rado que um dos gerentes ou administradores seja membro de associação pública profi ssional ou, se a inscrição for facultativa, seja detentor dos requisitos de acesso à profi ssão, restrição que não consta nos itens de enquadramento fi scal das sociedades de profi ssionais.
8. Por seu lado, não consta, no artigo 27° da citada Lei n° 2/2013, qualquer limitação ao número de sócios das sociedades de profi ssionais, o que, como se viu, não acontece com a nova defi nição fi scal de sociedades de profi ssionais a sujeitar ao regime da transparência fi scal, que restringe esse número a 5.
9. Esta limitação também não constava no anterior Código do IRC, em cuja alínea a) do nº 4 do artigo 6°, quanto aos sócios, só se exigia que todos os sócios pessoas singulares fossem profi ssionais da atividade para cujo exercício fora constituída a sociedade de profi ssionais.
10. Ao manter, em alternativa ao novo, o anterior conceito de sociedades de profi ssionais, o legislador fi scal continua a consentir a existência dessas sociedades com um número superior a 5 sócios, mas, neste caso, desde que as mesmas apenas se destinem ao exercício unidisciplinar, por todos esses sócios, de atividade profi ssional prevista na lista constante do artigo 151º do Código do IRS.
11. Quanto ao capital social, enquanto a Lei das Associa-ções Públicas Profi ssionais apenas obriga a que a maioria do capital com direito de voto pertença a profi ssionais da atividade que cumpram os requisitos referidos, a Lei Fiscal determina objetivamente que, pelo menos, 75% do capital social seja detido por profi ssionais que exerçam as referidas atividades, total ou parcialmente, através da sociedade.
12. A Lei Fiscal impõe, ainda, que os rendimentos pro-venientes do exercício conjunto ou isolado de atividades profi ssionais especifi camente previstas na lista constante do artigo 151º do CIRS correspondam a mais de 75% do total da sociedade, enquanto a Lei nº 2/2013 estabelece que as sociedades de profi ssionais devem ter por objeto principal o exercício de profi ssões organizadas numa única associação pública profi ssional, em conjunto ou separado com o exercício de outras profi ssões ou atividades, desde que seja observado o regime de incompatibilidades e impedimentos aplicável.
13. Temos, portanto, e não obstante a tentativa de adaptação, conceitos não coincidentes de sociedades de profi ssionais: temos sociedades de profi ssionais que o são para efeitos de aplicação do regime da transparência fi scal e que não o são para efeitos civis; mas, também temos sociedades que são consideradas profi ssionais para efeitos de sujeição ao referido regime de transparência fi scal que, nos termos da Lei nº 2/2013, não confi guram sociedades de profi ssionais.
Pressupostos e momento da sua verifi cação 14. Nos termos do nº 9 do artigo 8º do Código do IRC, o
facto gerador do imposto considera-se verifi cado no último dia do período de tributação. Ou seja, esse é o momento que releva, genericamente, para efeitos do enquadramento tributário do sujeito passivo em determinado período.
15. Salvo os casos previstos no artigo 7º do Código do IRC, é também esse o momento para aferir do enquadramento das
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Boletim do Contribuinte 167MARÇO 2014 - Nº 5
RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS
citadas sociedades referidas na subalínea 1) da alínea a) do nº 4 do artigo 6° do Código do IRC.
16. Quanto ao novo conceito fi scal de sociedades de pro-fi ssionais, previsto na subalínea 2) da norma acima citada, vamos analisar.
17. Aquele conceito passa a permitir a existência de so-ciedades de profi ssionais que se dedicam ao exercício uni ou pluridisciplinar de atividades profi ssionais especifi camente previstas na lista de atividades a que se refere o artigo 151º do Código do IRS, cujos rendimentos provenham, em mais de 75%, dessas atividades.
18. Além de se deixar de exigir a identidade das profi ssões, as novas sociedades de profi ssionais passam a poder integrar participações não maioritárias de outras profi ssões, bem como de meros investidores, podendo mesmo integrar participações de outras sociedades.
19. Dado o princípio da especialização dos períodos de tributação, este primeiro requisito, relativo à exigência mínima da proveniência dos rendimentos, respeitando, pois, a todo o período de tributação, só pode ser verifi cado no seu fi nal.
20. A lei exige, ainda, a existência de três outros requisitos cuja verifi cação tem que ser cumulativa.
21. São eles: o capital social tem de ser detido por 5 ou menos sócios; nenhum deles pode ser pessoa coletiva de direito público; o capital social detido por sócios não profi ssionais tem de ser inferior a 25%.
22. Estes requisitos têm que ser aferidos em qualquer dia do período de tributação.
23. A interpretação da expressão “em qualquer dia do pe-ríodo de tributação “não é consensual, parecendo-nos que é a vertente que, dentro desta matéria, tem causado maior discussão.
24. As diversas opiniões provocam, aliás, resultados com-pletamente díspares, conforme se entenda que a dita expressão “em qualquer dia do período de tributação” signifi ca que basta que os requisitos se verifi quem num dia do período de tribu-tação para se considerar que, desde que reunidos os restantes pressupostos, estamos perante uma sociedade de profi ssionais sujeita ao regime da transparência fi scal, ou se eles se devem verifi car em todos os dias desse período.
25. “Qualquer’’ é um pronome indefi nido, que signifi ca um de entre muitos, sem escolha, alguém ou alguma coisa indeterminada, qualquer que seja.
26. Daí que a nós nos faça mais sentido que aquela expressão “qualquer dia do período de tributação” se refi ra não a um, nem a dois ou três dias, mas a todos. Signifi ca que, seja qual for o dia do período de tributação em que se vá aferir da existência dos pressupostos, eles devem estar presentes.
27. A norma em apreço trata de defi nir positivamente o conceito de sociedade de profi ssionais, parecendo-nos mais ajustado que o conceito se considere concretizado caso os requisitos se verifi quem em todos os dias do período de tri-butação do que apenas num só.
28. Em quaisquer dos casos os requisitos são manipuláveis, mas, se estamos a proceder à caracterização de uma socieda-de de profi ssionais, parece mais seguro acolher o critério da totalidade dos dias.
29. Aliás, caso assim não fosse, o legislador da Reforma do IRC teria introduzido um regime transitório, dando pos-sibilidades às entidades de se adequarem ao novo conceito.
30. Não o tendo feito e aceitando-se a tese de que é sufi ciente reunir os requisitos num dia do período para se ser tributado pelo regime da transparência fi scal, os sujeitos passivos que até aqui vinham sendo tributados pelo regime geral, mas que reúnem agora os restantes requisitos das sociedades de profi ssionais enquadradas no regime da transparência fi scal, viam-se, de um momento para o outro, sujeitos a esse regime, porquanto no momento em que a nova lei entrou em vigor já tinha decorrido um dia (ou mais) em que se verifi cavam os referidos pressupostos.
31. O regime da transparência fi scal é obrigatório, mas não é nenhuma cilada onde se pretende que os sujeitos passi-vos caíam por desconhecimento. Por isso entendemos que o legislador, não tendo introduzido nenhum regime transitório, também não quis, sem aviso, alterar a tributação dos sujeitos passivos por meio da introdução de uma mera expressão, pelo que nos parece que a sua intenção era, também, considerar que os requisitos em causa só devem qualifi car se estiverem presentes em todos os dias do período de tributação.
32. Não podemos concordar com um entendimento que ponha em causa a boa-fé do legislador.
33. Aliás, a expressão “em qualquer dia ...” já constava e continua a constar do mesmo artigo 6º do Código do IRC, na alínea c) do nº 1, na parte que se refere às sociedades de simples administração de bens (“Sociedades de simples admi-nistração de bens, cuja maioria do capital pertença, direta ou indiretamente, durante mais de 183 dias da exercício social, a um grupo familiar, ou cujo capital social pertença, em qualquer dia do exercício social, a um número de sócios não superior a cinco e nenhum deles seja pessoa coletiva de direito público.”)
34. Esta norma contém, pois, exigências quanto à detenção do capital para que a este tipo de sociedades seja aplicado o regime da transparência fi scal. No caso dos grupos familiares, exige-se que a maioria do capital esteja na sua posse durante a maioria dos dias do período de tributação.
35. Em alternativa, admite-se como subsumível ao regime da transparência, as sociedades deste tipo [consideradas de simples administração de bens, nos termos alínea b) do nº 4 do artigo 6º] cujo capital social pertença a um número de sócios não superior a cinco e nenhum deles seja pessoa coletiva de direito público, em qualquer dia do período de tributação.
36. Ora, não vemos que o legislador tenha querido fazer uma exigência maior, em termos de limite de prazo, para os grupos familiares e menor para o segundo tipo descrito.
37. Por isso, não temos dúvidas que a expressão “em qual-quer dia” se refere a todos os dias do período de tributação e não apenas a um.
38. Foi sempre essa a interpretação acolhida pela AT (ex--DGCI), tal como consta do Código do IRC comentado e anotado, de 1990, editado pela DGCI: ... Exige-se, pois, nesta parte do preceito, a existência de uma participação maioritária
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RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS
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do capital social durante todos os dias do exercício social, por um número de sócios igual ou inferior a 5, os quais deverão ser pessoas singulares ou coletivas de direito privado. Basta, portanto, que a sociedade venha a deter num dia qualquer do exercício um número superior de sócios ou que um deles venha a ser uma pessoa coletiva pública para se aplicar ao ano inteiro o regime normal de tributação e já não o regime especial de transparência.”1
39. Sendo esta a interpretação da Administração Tributá-ria sobre o sentido daquela expressão que, agora, volta a ser incluída no mesmo artigo do Código quanto às sociedades de profi ssionais, e parecendo-nos que não há motivos para alte-rações, somos de parecer que, não obstante outras opiniões já tomadas publicamente2, a interpretação que deve vingar é a que vê aquela expressão como referindo-se a qualquer dia do período de tributação numa perspetiva distributiva, ou seja, que, referindo-se a qualquer um indeterminado dia, generaliza para a sua totalidade, dentro do período de tributação.
Sócios e objeto social 40. Outra questão que tem levantado algumas dúvidas
prende-se com o requisito que exige que pelo menos 75% do capital seja detido por profi ssionais que exercem as suas atividades especifi camente previstas na lista constante do artigo 151° do Código do IRS, total ou parcialmente, através da sociedade.
41. Neste contexto, um sócio, profi ssional de uma das ativi-dades referidas, mas que não a exerce através da sociedade em causa, não qualifi ca para efeitos da contagem da participação de 75% exigida.
42. Por último, parece importante referir que o objeto social da sociedade detém um papel primordial na apreciação dos requisitos referidos na subalínea 2) da alínea a) do nº 4 do artigo 6º do Código do IRC, concretamente para aferição dos rendimentos que provêm da atividade profi ssional e quais os sócios profi ssionais que exercem as atividades através da sociedade.
Conclusão• Não obstante a tentativa de adaptação às orientações
da Lei nº 2/2013, de 10.1, que aprovou o regime jurídico de criação, organização e funcionamento das associações públicas profi ssionais, o conceito de sociedades de profi ssionais para efeitos de aplicação do regime da transparência fi scal não é coincidente com o que se encontra determinado no artigo 27º daquela Lei.
• O legislador manteve inalterado o anterior conceito de sociedades de profi ssionais, o qual se reconduz(ia), princi-palmente, à exigência da identidade da profi ssão dos sócios.
• Nestas situações, referidas na subalínea 1) da alínea a) do nº 4, do artigo 6º do Código do IRC, é possível que a sociedade seja detida por 6 ou mais sócios.
• Salvo os casos previstos no artigo 72° do Código do IRC, o momento para aferir do enquadramento das citadas
sociedades [referidas na subalínea 1) da alínea a) do n° 4 do artigo 6º do Código do IRC] é o do último dia do período de tributação, nos termos do nº 9 do artigo 8° do Código citado.
• O legislador introduziu, no entanto, um outro conceito, o qual passa a permitir a existência de sociedades de profi s-sionais que se dedicam ao exercício uni ou pluridisciplinar de atividades profi ssionais especifi camente previstas na lista de atividades a que se refere o artigo 151º do Código do IRS, cujos rendimentos provenham, em mais de 75%, dessas atividades.
• Além de se deixar de exigir a identidade das profi ssões, as novas sociedades de profi ssionais passam a poder integrar participações não maioritárias de outras profi ssões, bem como de meros investidores, podendo mesmo integrar participações de outras sociedades.
• Dado o princípio da especialização dos períodos de tributação, este requisito, relativo à exigência mínima da pro-veniência dos rendimentos, respeitando, pois, a todo o período de tributação, só pode ser verifi cado no seu fi nal, aferindo-se, também, no último dia do período de tributação.
• Neste novo conceito, a lei exige, ainda, a existência de três outros requisitos cuja verifi cação tem que ser cumulati-va: o capital social tem de ser detido por 5 ou menos sócios; nenhum deles pode ser pessoa coletiva de direito público; o capital social detido por sócios não profi ssionais tem de ser inferior a 25%.
• Estes requisitos têm que ser aferidos em “qualquer dia do período de tributação”, expressão que signifi ca que, seja qual for o dia do período de tributação em que se vá aferir da existência dos pressupostos, eles devem estar presentes, ou seja, em todos.
• Embora esta última questão tenha levantado dúvidas na doutrina, esta é a interpretação que mais se adequa à defi nição positiva do conceito, além de que é a interpretação seguida na AT desde que a mesma expressão consta no mesmo arti-go do Código do IRC para aferir da sujeição ao regime da transparência fi scal das sociedades de simples administração de bens (cfr. Código do IRC comentado e anotado, de 1990, editado pela DGCI).
• Por outro lado, não tendo o legislador da Reforma do IRC introduzido um regime transitório acerca desta matéria, também não estaria no seu espírito outra intenção.
• Um dos elementos a considerar na apreciação dos requi-sitos referidos na subalínea 2) da alínea a) do nº 4 do artigo 6º do Código do IRC é o objeto social da sociedade em causa, concretamente para aferição dos rendimentos que provêm da atividade profi ssional e quais os sócios profi ssionais que exercem as atividades através da sociedade.
Nota 1. Em sentido diverso, veja-se, no entanto, F. Pinto Fernan-des e Nuno Pinto Fernandes, “Código do IRC anotado e comentado”, 4ª edição, 1994, Rei dos Livros, que, não dando muito ênfase ao assunto, escrevem, todavia, que as sociedades referidas na alínea b), do nº 4 do artigo 6º são sujeitas ao regime da transparência desde que o capital pertença, num único dia do exercício social, a um número de sócios não superior a cinco, contanto que qualquer desses sócios não seja pessoa de direito público.
2. Como, por exemplo, é o caso da OTOC.
(Despacho da DSIRC de 4 de fevereiro de 2014)
N.R. A Lei nº 2/2014, de 17.1, foi publicada no Boletim do Contribuinte, 2014, pág. 88.
Boletim do Contribuinte 169
INFORMAÇÕESVINCULATIVAS
MARÇO 2014 - Nº 5
termos, na situação em apreço, o valor tributável será o valor estabelecido entre as partes, ou seja, o valor da cedência a pagar pelo destinatário. III - Conclusões:
Em face do exposto, podemos concluir o seguinte: 6. Face ao conceito residual estabelecido n.º 1 do art. 4.º do CIVA a referida operação é classifi cada como uma prestação de serviços, pelo que a cedência da posição contratual num contrato de “leasing” é uma operação sujeita a IVA e dele não isento.
IVADestruição de resíduos
FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIVA Artigo: verba 2.22 da lista I anexa ao CIVA Assunto: Taxas – destruição de resíduos e outros materiais Processo: nº 4118, por despacho de 2012-11-08, do SDG do
IVA, por delegação do Diretor Geral.
Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vinculativa solicitada, ao abrigo do art° 68° da Lei Geral Tributária (LGT), por «….A…», presta-se a seguinte informação.
1. A requerente tem como objeto social a prestação de serviços de higiene, limpeza, desinfestação e controlo de pragas, a recolha, transporte e tratamento de resíduos infetados e outros resíduos perigosos, incluindo resíduos hospitalares, a importação e comercialização dos respetivos equipamentos e produtos, a recolha e destruição de documentos e suportes magnéticos e posterior encaminhamento e transporte para reciclagem.
2. No exercício da sua atividade, a requerente pro-cede à destruição de documentos confi denciais de clientes, podendo a referida destruição (eliminação) efetuar-se nas instalações do cliente ou nas suas pró-prias instalações, sendo, neste caso, os documentos (resíduos a eliminar) transportados pela requerente das instalações do cliente até às suas instalações para, em momento posterior, proceder à sua destruição.
3. Paralelamente, a requerente procede também à recolha e destruição de outros resíduos, designada-mente vídeos, cassetes de áudio, microfi chas, mídia magnética, CD, cartões de crédito, etc, bem como à recolha de plástico (copos, garrafas entre outros), cartão, e latas de bebida que são encaminhadas pela requerente para a reciclagem.
4. Face a todas as prestações de serviços relatadas, solicita informação vinculativa sobre o respetivo enquadramento em sede de IVA, concretamente qual a taxa a aplicar às mesmas.
5. De harmonia com o disposto na verba 2.22 da lista I anexa ao Código do IVA (CIVA), são tributadas à taxa reduzida a que se refere a alínea a) do nº 1 e nº 3 do artº 18º do mesmo Código as “Prestações de serviços relacionadas com a limpeza das vias públicas, bem como a recolha, armazenamento, transporte, valorização e eliminação de resíduos”.
6. O regime geral aplicável à prevenção, produção e gestão de resíduos encontra-se regulado pelo
IVALeasing - Cedência da posição contratual
FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIVA Artigo: 16º; alínea c) do nº 1 do artigo 18º. Assunto: Taxas – Cedência da posição contratual num contrato
de leasing de uma viatura Processo: nº 4506, por despacho de 2013-03-07, do SDG do
IVA, por delegação do Diretor Geral.
Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vinculativa solicitada, ao abrigo do art° 68° da Lei Geral Tributária (LGT), por « ….A…», presta-se a seguinte informação. I - Do pedido
1. Vem o requerente questionar se deve liquidar IVA face à seguinte situação fi scal:
“A empresa A adquiriu uma viatura ligeira de pas-sageiros com recurso a um leasing. No ano seguinte pretende vender a viatura com cedência do leasing contratado para a viatura. Sendo a viatura ligeira de passageiros nunca se deduziu IVA. Acontece que, no n/ entendimento, a cedência de posição contratual não cabe numa transmissão de bens, mas sim numa prestação de serviços, pelo que nesta situação esta operação de cedência de uma posição contratual, ainda que dizendo respeito a uma viatura ligeira de passageiros, está sujeita a IVA. O comprador não é da mesma opinião, pois alega que se nunca se deduziu IVA da viatura não há lugar à liquidação. II - Enquadramento e obrigações no âmbito do IVA
2. Nos termos da alínea a) do nº 1 do art.1º do CIVA, são sujeitas a IVA todas as transmissões de bens e prestações de serviços efetuadas no território nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal. 3. De acordo com o disposto no nº 1 do art. 4º do citado diploma, o conceito de «prestação de servi-ços» tem um carater residual, abrangendo todas as operações decorrentes da atividade económica que não sejam defi nidas como transmissões, aquisições intracomunitárias ou importações de bens. 4.Quando ocorre uma cedência de posição contratual durante a vigência do contrato de locação fi nanceira, ou seja, antes de efetuada a opção de compra, verifi ca-se uma perda voluntária de um direito que o locatário demite de si, atribuindo-o ou cedendo-o a outrem. 5. Tal operação consubstancia uma prestação de ser-viços tributada nos termos dos citados normativos, sendo o valor tributável determinado de acordo com o nº 1 do art.º 16º do CIVA, que estabelece “... será o valor da contraprestação obtida ou a obter do ad-quirente, do destinatário ou de um terceiro”. Nestes
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170 Boletim do ContribuinteMARÇO 2014 - Nº 5
Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de setembro (alterado e republicado em Anexo II ao Decreto-Lei nº 73/2011 de 17 de junho), que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 2008/98/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de novembro. Para efeitos do citado diploma, entende-se por “resíduos” quaisquer substâncias ou objetos de que o detentor se desfaz ou tem a intenção ou obrigação de se desfazer. [cfr. alínea e e) do artº 3º - Defi nições].
7. As prestações de serviços descritas pela requeren-te, estando relacionadas com a recolha, transporte e eliminação de resíduos, e sendo estes (resíduos) perfeitamente identifi cados, como tal, observam os pressupostos previstos na citada verba 2.22 da lista I anexa ao CIVA, sendo, por isso, sujeitos à aplicação da taxa reduzida.
8. Deve, no entanto, ter-se em atenção que a verba em apreço (2.22 da lista I anexa ao CIVA) não contempla transmissões de bens, pelo que, haven-do lugar a tais operações devem as mesmas ser tributadas à taxa que lhes corresponder
IVACentro de estágio – alojamento – Taxas
FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIVA Artigo: alínea a) do n.º 1 do artigo 18.º Assunto: Taxas - Centro de estágio - Local de alojamento com
direito a pequeno-almoço Processo: nº 5456, por despacho de 2013-09-10, do SDG, do
IVA, por delegação do Diretor-Geral.
Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vincu-lativa solicitada, ao abrigo do art° 68° da Lei Geral Tributária (LGT), por « ….A…», presta-se a seguinte informação. I - Questão(ões) suscitada(s) 1 - Dispõe o exponente nas suas instalações de um centro de estágio que é utilizado por outras entidades como local de alojamento com direito a pequeno--almoço, pelo qual vem liquidando IVA à taxa normal. Neste sentido, questiona da possibilidade de aplicação a estas operações da taxa reduzida, situação que, segundo afi rma, se verifi ca no centro de estágio do …….. II - Enquadramento face ao Código do IVA 2 - Através de consulta ao sistema informático, veri-fi ca-se que o sujeito passivo se encontra enquadrado no Regime Normal de Tributação - Periodicidade trimestral, desde 2007/01/01, para efeitos do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA), com o Código de Classifi cação de Atividade Económica (CAE): “93192 OUTRAS ATIVIDADES DESPOR-TIVAS, N.E.”. III - Análise da questão suscitada 3 - Para efeitos do Código do IVA, estão sujeitas a imposto, de acordo com a alínea a) do n.º 1 do artigo 1.º: “As transmissões de bens e as prestações de serviços efetuadas no território nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal”,
sendo que, para efeitos de incidência subjetiva, considera a alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º que são sujeitos passivos deste imposto: “As pessoas singu-lares ou coletivas que, de um modo independente e com caráter de habitualidade, exerçam atividades de produção, comércio ou prestação de serviços…”. 4 - Sendo princípio geral do IVA a incidência/tributa-ção sobre qualquer prestação de serviços efetuada a título oneroso por um sujeito passivo, são, contudo, aceites um conjunto de derrogações, ao abrigo do Direito Comunitário, entre as quais a alínea 29) do artigo 9.º do CIVA, que determina a isenção da locação de bens imóveis. No entanto, de acordo com a subalínea a) deste normativo, encontram-se excluídas da isenção: “As prestações de serviços de alojamento, efetuadas no âmbito da atividade hote-leira ou de outras com funções análogas, incluindo parques de campismo”. 5 - O Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de março, aprova o novo regime jurídico da instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos, determinando no seu artigo 3.º, que são considerados estabelecimentos de alojamento local, as moradias, apartamentos e estabelecimentos de hospedagem que, dispondo de autorização de utilização, prestem serviços de alojamento temporário, mediante remu-neração, mas não reúnam os requisitos para serem considerados empreendimentos turísticos. De acordo com o n.º 2 do mesmo artigo, esses estabelecimentos devem cumprir os requisitos mínimos de segurança e higiene que, posteriormente foram regulamentados através da publicação da Portaria n.º 517/2008, de 25 de junho. 6 - De harmonia com o disposto na verba 2.17 da Lista I anexa ao Código do IVA e em conjugação com a alínea a) do n.º 1 do artigo 18.º do mesmo Código, é passível de aplicação da taxa reduzida ao: “Alojamento em estabelecimentos do tipo hoteleiro. A taxa reduzida aplica-se exclusivamente ao preço do alojamento, incluindo o pequeno-almoço, se não for objeto de faturação separada, sendo equivalente a metade do preço da pensão completa e a três quartos do preço da meia-pensão”. 7 - A expressão “estabelecimento de tipo hoteleiro” utilizada na redação da verba 2.17 da Lista I anexa ao CIVA, é aplicada num sentido amplo, uma vez que esta expressão abrange não só os estabelecimen-tos hoteleiros referidos pelo artigo 11.º do DL. n.º 39/2008, de 7/3, mas, também, outras unidades com funções análogas aos estabelecimentos hoteleiros, ou seja, engloba também os estabelecimentos que, independentemente da sua classifi cação, prestem serviços de alojamento (entende-se por serviços de alojamento o alojamento propriamente dito, assim como prestações de serviços acessórias a esses alojamento, nomeadamente limpezas e prestações de serviço de apoio). IV – Conclusões 8 - Considerando o anteriormente exposto, essas operações benefi ciam do enquadramento na Verba 2.17 da Lista I, anexa ao Código do IVA e, como tal, sujeitas à taxa reduzida, prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo 18.º do mesmo Código.
Boletim do Contribuinte 171MARÇO 2014 - Nº 5
LEGISLAÇÃO
IRSTabelas de retenção para 2014
Região Autónoma dos Açores
Trabalho dependente e pensões
Despacho n.º 2839-B/2014 de 19 de fevereiro
Em execução do disposto no Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro, diploma-quadro do regime de retenção na fonte em sede de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), assim como do disposto no Decreto Legislativo Regional n.º 2/99/A, de 20 de janeiro, são aprovadas as tabelas de retenção a aplicar aos rendimentos auferidos por titulares residentes na Região Autónoma dos Açores, bem como as taxas de juro a que se referem os artigos 14.º e 16.º daquele diploma legal.
As tabelas agora aprovadas refl etem as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 2/2013, de 2 de setembro (nova Lei das Finanças das Regiões Autónomas), que, em cumprimento dos compromissos assumidos no programa de assistência económica e fi nanceira a Por-tugal, procedeu à revisão da possibilidade de diminuição das taxas nacionais do IRS nas regiões autónomas.
Assim:Ao abrigo do n.º 5 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22
de janeiro, a Ministra de Estado e das Finanças determina o seguinte: 1 - São aprovadas as seguintes tabelas de retenção na fonte,
em euros, para vigorarem durante o ano de 2014 na Região Autónoma dos Açores:
a) Tabelas de retenção n.º I (não casado), II (casado, único titular) e III (casado, dois titulares) sobre rendimentos do trabalho dependente auferidos por titulares não defi cientes e em cuja aplicação deve observar-se o disposto nos artigos 2.º, 2.º-A e 3.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro;
b) Tabelas de retenção n.º IV (não casado), V (casado, único titular) e VI (casado, dois titulares) sobre rendimentos do trabalho dependente, auferidos por titulares defi ci-entes a aplicar de harmonia com o disposto no n.º 2 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro, tomando-se igualmente em consideração os artigos 2.º, 2.º-A e 3.º do mesmo diploma;
c) Tabela de retenção n.º VII sobre pensões, com exceção das pensões de alimentos, auferidas por titulares não defi cientes, a aplicar de harmonia com o disposto no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro;
d) Tabela de retenção n.º VIII sobre pensões, com exceção das pensões de alimentos, auferidas por titulares defi ci-entes, a aplicar de harmonia com o disposto no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro;
e) Tabela de retenção n.º IX sobre pensões, com exceção das pensões de alimentos, auferidas por titulares defi -cientes das Forças Armadas abrangidas pelos Decretos--Lei n.º 43/76, de 20 de janeiro, e n.º 314/90, de 13 de outubro.
2 - As tabelas de retenção a que se refere o número anterior aplicam-se aos rendimentos a que se reportam, pagos ou colocados à disposição de titulares residentes na Região Autónoma dos Açores, devendo ainda observar-se o seguinte:
a) Cada dependente com grau de incapacidade per-manente igual ou superior a 60% equivalerá, para efeitos de retenção na fonte, a quatro dependentes não defi cientes;
b) Na situação de “casado único titular”, o cônjuge que, não auferindo rendimentos das categorias A ou H, seja portador de defi ciência que lhe confi ra um grau de incapacidade permanente igual ou superior a 60% equivalerá, para efeitos de retenção na fonte sobre rendimentos de trabalho dependente auferidos pelo outro cônjuge, a cinco dependentes não defi cientes;
c) Na situação de “casado único titular”, sendo o cônjuge, que não aufere rendimentos das categorias A ou H, portador de defi ciência que lhe confi ra um grau de incapacidade permanente igual ou superior a 60%, a taxa de retenção na fonte a aplicar aos rendimentos de pensões auferidos pelo outro cônjuge deverá ser reduzida em um ponto percentual.
3 - As tabelas de retenção respeitantes aos sujeitos pas-sivos casados aplicam-se igualmente às pessoas que, vivendo em união de facto, tenham exercido a opção pelo regime de tributação dos sujeitos passivos casados e não separados ju-dicialmente de pessoas e bens, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 14.º do Código do IRS.
4 - A taxa de retenção a aplicar é a que corresponder: a) Nas tabelas de retenção sobre rendimentos do trabalho
dependente, à interseção da linha em que se situar a remuneração com a coluna correspondente ao número de dependentes a cargo;
b) Nas tabelas de retenção sobre pensões, à interseção da linha em que se situar o montante da pensão com a coluna correspondente à situação pessoal.
5 - É fi xada, para 2014, em 0,39% a taxa prevista no artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro, sendo a do artigo 16.º do mesmo diploma equivalente à taxa dos juros legais fi xados nos termos do n.º 1 do artigo 559.º do Código Civil, por força do artigo 43.º da Lei Geral Tributária.
6 - As tabelas de retenção na fonte a que se refere o n.º 1 aplicam-se aos rendimentos de trabalho dependente e de pensões pagos ou colocados à disposição após a entrada em vigor do presente despacho.
7 - A não entrega, total ou parcial, nos cofres do Estado das quantias referidas nos números anteriores constitui infração fi scal nos termos da lei, sem prejuízo da responsabilidade do substituto pelos juros compensatórios devidos desde o termo do prazo de entrega até ao termo do prazo para apresentação da declaração pelo responsável originário ou até à data da entrega do imposto retido, se anterior.
8 - O presente despacho entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.
(Continua na pág. seguinte)N.R. 1 - As tabelas de retenção mensal de IRS para os titulares de
rendimentos residentes no Continente foram publicadas no Bol. do Con-tribuinte, 2014, pág. 51, tendo sido aprovadas pelo Desp. nº 706-A/2014, de 15.1 (2ª série do DR).
2 – As tabelas de retenção de IRS para os titulares de rendimentos do trabalho dependente e de pensões com residência fi scal na Região Autónoma da Madeira, foram divulgadas pela Circular nº 2/2014, de 29.1, da Autoridade Tributária (AT), publicada no Bol. do Contribuinte, 2014, pág. 78.
Boletim do Contribuinte172MARÇO 2014 - Nº 5
TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2014 - AÇORES
TABELA I - TRABALHO DEPENDENTE - NÃO CASADO
Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes
0 1 2 3 4 5 ou maisAté 585,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 590,00 0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 595,00 1,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 633,00 4,0% 2,4% 1,6% 0,8% 0,0% 0,0%Até 675,00 4,8% 3,2% 2,4% 1,2% 0,8% 0,0%Até 726,00 6,0% 4,4% 3,6% 2,0% 1,2% 0,8%Até 801,00 6,8% 6,0% 4,4% 2,8% 2,0% 1,2%Até 907,00 8,8% 8,0% 6,4% 4,8% 4,0% 3,2%Até 988,00 10,0% 9,2% 8,4% 6,0% 5,2% 4,4%Até 1.048,00 10,8% 10,0% 9,2% 7,6% 6,0% 5,2%Até 1.124,00 11,6% 10,8% 10,0% 8,4% 7,6% 6,8%Até 1.205,00 12,4% 11,6% 10,8% 9,2% 8,4% 7,6%Até 1.300,00 13,2% 12,4% 11,6% 10,0% 9,2% 8,4%Até 1.401,00 14,0% 13,2% 12,4% 10,8% 10,8% 10,0%Até 1.537,00 14,8% 14,0% 13,2% 12,4% 11,6% 10,8%Até 1.683,00 16,0% 15,2% 15,2% 13,6% 12,8% 12,0%Até 1.840,00 17,2% 16,4% 16,4% 14,8% 14,0% 14,0%Até 1.945,00 18,0% 17,2% 17,2% 15,6% 15,6% 14,8%Até 2.056,00 18,8% 18,0% 18,0% 16,4% 16,4% 15,6%Até 2.182,00 19,6% 18,8% 18,8% 17,2% 17,2% 16,4%Até 2.328,00 20,4% 19,6% 19,6% 18,0% 18,0% 17,2%Até 2.495,00 21,2% 21,2% 20,4% 19,6% 18,8% 18,8%Até 2.722,00 22,0% 22,0% 21,2% 20,4% 19,6% 19,6%Até 3.054,00 22,8% 22,8% 22,0% 21,2% 20,4% 20,4%Até 3.478,00 23,6% 23,6% 22,8% 22,0% 22,0% 21,2%Até 4.052,00 24,4% 24,4% 23,6% 22,8% 22,8% 22,8%Até 4.576,00 26,0% 25,6% 24,8% 24,0% 24,0% 24,0%Até 5.111,00 26,8% 26,4% 26,4% 24,8% 24,8% 24,8%Até 5.786,00 27,6% 27,2% 27,2% 25,6% 25,6% 25,6%Até 6.653,00 29,2% 28,4% 28,4% 27,2% 27,2% 27,2%Até 7.852,00 30,0% 29,2% 29,2% 28,8% 28,0% 28,0%Até 9.455,00 31,6% 30,8% 30,8% 30,4% 30,4% 29,6%Até 11.159,00 32,4% 31,6% 31,6% 31,2% 31,2% 30,4%Até 18.648,00 33,2% 32,4% 32,4% 32,0% 32,0% 31,2%Até 20.000,00 34,0% 33,2% 33,2% 32,8% 32,8% 32,0%Até 22.500,00 34,4% 34,0% 34,0% 33,6% 33,6% 32,8%Até 25.000,00 34,8% 34,8% 34,8% 34,4% 34,4% 33,6%Superior a 25.000,00 35,6% 35,6% 35,6% 35,2% 35,2% 34,4%
TABELA II - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - ÚNICO TITULAR
Remuneração Mensal Euros Número de dependentes0 1 2 3 4 5 ou mais
Até 633,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 675,00 0,4% 0,4% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0%Até 696,00 2,0% 0,8% 0,8% 0,4% 0,0% 0,0%Até 741,00 2,8% 0,8% 0,8% 0,4% 0,4% 0,0%Até 781,00 4,0% 2,4% 1,2% 0,8% 0,8% 0,4%Até 822,00 4,8% 3,2% 2,4% 0,8% 0,8% 0,4%Até 872,00 5,6% 4,8% 3,2% 1,6% 0,8% 0,4%Até 958,00 6,4% 5,6% 4,8% 2,4% 1,6% 0,8%Até 1.063,00 7,2% 6,4% 5,6% 4,0% 2,4% 1,6%Até 1.205,00 8,0% 7,2% 6,4% 4,8% 4,0% 3,2%Até 1.381,00 9,2% 8,4% 7,6% 6,0% 5,2% 5,2%Até 1.603,00 10,0% 9,2% 8,4% 7,6% 6,8% 6,0%Até 1.704,00 11,2% 10,4% 10,4% 8,8% 8,0% 8,0%Até 1.819,00 12,0% 11,2% 11,2% 9,6% 8,8% 8,8%Até 1.966,00 12,8% 12,0% 12,0% 10,4% 10,4% 9,6%Até 2.122,00 13,6% 12,8% 12,8% 11,2% 11,2% 10,4%Até 2.308,00 14,4% 14,4% 13,6% 12,0% 12,0% 11,2%Até 2.525,00 15,2% 15,2% 14,4% 13,6% 12,8% 12,8%Até 2.888,00 16,0% 16,0% 15,2% 14,4% 13,6% 13,6%Até 3.301,00 17,6% 17,6% 16,8% 16,0% 15,2% 15,2%Até 3.553,00 18,4% 18,4% 17,6% 16,8% 16,8% 16,0%Até 3.820,00 19,2% 19,2% 18,4% 17,6% 17,6% 16,8%Até 4.143,00 20,0% 20,0% 19,2% 18,4% 18,4% 18,4%Até 4.531,00 21,2% 20,8% 20,0% 19,2% 19,2% 19,2%Até 4.995,00 22,0% 21,6% 21,6% 20,0% 20,0% 20,0%Até 5.564,00 22,8% 22,4% 22,4% 20,8% 20,8% 20,8%Até 6.280,00 23,6% 23,2% 23,2% 21,6% 21,6% 21,6%Até 7.207,00 24,4% 24,0% 24,0% 22,4% 22,4% 22,4%Até 8.306,00 25,2% 24,8% 24,8% 24,0% 23,2% 23,2%Até 9.188,00 26,4% 26,0% 26,0% 25,2% 24,4% 24,4%Até 10.282,00 27,2% 26,8% 26,8% 26,0% 26,0% 25,2%Até 13.860,00 28,0% 27,6% 27,6% 26,8% 26,8% 26,0%Até 19.898,00 29,6% 29,2% 29,2% 28,8% 28,8% 28,0%Até 22.500,00 30,4% 30,0% 30,0% 29,6% 29,6% 28,8%Até 25.000,00 30,8% 30,8% 30,8% 30,4% 30,4% 29,6%Até 28.000,00 31,6% 31,6% 31,6% 31,2% 31,2% 30,4%Superior a 28.000,00 32,4% 32,4% 32,4% 32,0% 32,0% 31,2%
(Continua na pag. seguinte)
Boletim do Contribuinte 173MARÇO 2014 - Nº 5
TABELA III - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - DOIS TITULARES
Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes
0 1 2 3 4 5 ou maisAté 585,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 590,00 0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 595,00 1,6% 0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 633,00 4,0% 3,2% 2,4% 1,2% 1,2% 0,8%Até 675,00 4,8% 4,0% 3,2% 1,6% 1,6% 1,2%Até 726,00 6,0% 5,2% 4,4% 2,8% 2,4% 1,6%Até 801,00 6,8% 6,0% 5,2% 4,4% 3,6% 2,4%Até 907,00 8,8% 8,0% 8,0% 6,4% 5,6% 4,8%Até 988,00 10,0% 9,2% 9,2% 7,6% 6,8% 6,8%Até 1.048,00 10,8% 10,0% 10,0% 8,4% 7,6% 7,6%Até 1.124,00 11,6% 10,8% 10,8% 9,2% 9,2% 8,4%Até 1.205,00 12,4% 11,6% 11,6% 10,0% 10,0% 9,2%Até 1.300,00 13,2% 13,2% 12,4% 11,6% 10,8% 10,8%Até 1.401,00 14,0% 14,0% 13,2% 12,4% 11,6% 11,6%Até 1.537,00 14,8% 14,8% 14,0% 13,2% 12,4% 12,4%Até 1.683,00 16,0% 16,0% 15,2% 14,4% 14,4% 13,6%Até 1.840,00 17,2% 17,2% 16,4% 15,6% 15,6% 14,8%Até 1.945,00 18,0% 18,0% 17,2% 16,4% 16,4% 15,6%Até 2.056,00 18,8% 18,8% 18,0% 17,2% 17,2% 17,2%Até 2.182,00 19,6% 19,6% 18,8% 18,0% 18,0% 18,0%Até 2.328,00 20,4% 20,4% 20,4% 18,8% 18,8% 18,8%Até 2.495,00 21,2% 21,2% 21,2% 19,6% 19,6% 19,6%Até 2.722,00 22,0% 22,0% 22,0% 20,4% 20,4% 20,4%Até 3.054,00 22,8% 22,8% 22,8% 21,2% 21,2% 21,2%Até 3.478,00 23,6% 23,6% 23,6% 22,0% 22,0% 22,0%Até 4.052,00 24,4% 24,4% 24,4% 23,6% 22,8% 22,8%Até 4.576,00 26,0% 25,6% 25,6% 24,8% 24,0% 24,0%Até 5.111,00 26,8% 26,4% 26,4% 25,6% 25,6% 24,8%Até 5.786,00 27,6% 27,2% 27,2% 26,4% 26,4% 25,6%Até 6.653,00 29,2% 28,4% 28,4% 28,0% 28,0% 28,0%Até 7.852,00 30,0% 29,2% 29,2% 28,8% 28,8% 28,8%Até 9.455,00 31,6% 30,8% 30,8% 30,4% 30,4% 30,4%Até 11.159,00 32,4% 31,6% 31,6% 31,2% 31,2% 31,2%Até 18.648,00 33,2% 32,4% 32,4% 32,0% 32,0% 32,0%Até 20.000,00 34,0% 33,2% 33,2% 32,8% 32,8% 32,8%Até 22.500,00 34,4% 34,0% 34,0% 33,6% 33,6% 33,6%Até 25.000,00 34,8% 34,8% 34,8% 34,4% 34,4% 34,4%Superior a 25.000,00 35,6% 35,6% 35,6% 35,2% 35,2% 35,2%
(Continua na pág. seguinte)
TABELA IV - TRABALHO DEPENDENTE - NÃO CASADO - DEFICIENTE
Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes
0 1 2 3 4 5 ou maisAté 1.290,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.391,00 1,2% 0,4% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.431,00 3,6% 2,0% 2,0% 1,6% 1,6% 1,6%Até 1.613,00 4,4% 3,6% 2,8% 1,6% 1,6% 1,6%Até 1.925,00 5,6% 4,8% 4,8% 2,8% 2,8% 1,6%Até 2.046,00 6,8% 6,0% 6,0% 4,4% 4,4% 3,6%Até 2.177,00 8,4% 6,8% 6,8% 6,0% 5,2% 5,2%Até 2.278,00 10,4% 8,8% 8,0% 7,2% 6,4% 6,4%Até 2.439,00 12,0% 10,4% 9,6% 8,8% 8,0% 7,2%Até 2.520,00 12,8% 12,0% 11,2% 10,4% 8,8% 8,8%Até 2.621,00 13,6% 12,8% 12,0% 11,2% 10,4% 10,4%Até 2.883,00 14,4% 13,6% 12,8% 12,0% 12,0% 12,0%Até 3.195,00 15,2% 14,4% 13,6% 12,8% 12,8% 12,8%Até 3.528,00 16,0% 15,2% 14,4% 13,6% 13,6% 13,6%Até 3.659,00 16,8% 16,0% 16,0% 14,4% 14,4% 14,4%Até 3.871,00 17,6% 16,8% 16,8% 15,2% 15,2% 15,2%Até 4.284,00 19,2% 18,4% 18,4% 16,8% 16,8% 16,8%Até 4.546,00 20,0% 19,2% 19,2% 17,6% 17,6% 17,6%Até 4.838,00 20,8% 20,0% 20,0% 18,4% 18,4% 18,4%Até 5.121,00 21,6% 20,8% 20,8% 19,2% 19,2% 19,2%Até 5.544,00 22,4% 21,6% 21,6% 20,8% 20,0% 20,0%Até 5.967,00 23,6% 22,8% 22,8% 22,0% 21,2% 21,2%Até 6.693,00 24,4% 23,6% 23,6% 22,8% 22,0% 22,0%Até 7.157,00 25,2% 24,4% 24,4% 23,6% 22,8% 22,8%Até 7.731,00 26,0% 25,2% 25,2% 24,4% 24,4% 23,6%Até 8.407,00 26,8% 26,0% 26,0% 25,2% 25,2% 24,4%Até 9.183,00 27,6% 26,8% 26,8% 26,0% 25,2% 25,2%Até 9.909,00 28,8% 28,0% 28,0% 27,2% 27,2% 26,4%Até 12.398,00 29,6% 28,8% 28,8% 28,0% 28,0% 27,2%Superior a 12.398,00 30,4% 29,6% 29,6% 28,8% 28,8% 28,0%
TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2014 - AÇORES
Boletim do Contribuinte174MARÇO 2014 - Nº 5
TABELA V - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - ÚNICO TITULAR - DEFICIENTE
Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes
0 1 2 3 4 5 ou maisAté 1.624,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.724,00 0,8% 0,4% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.875,00 3,2% 1,6% 1,6% 1,2% 1,2% 1,2%Até 1.940,00 4,0% 3,2% 3,2% 2,4% 1,2% 1,2%Até 2.303,00 4,8% 4,8% 4,0% 3,2% 2,4% 2,4%Até 2.480,00 5,6% 5,6% 4,8% 4,0% 3,2% 3,2%Até 2.722,00 7,2% 7,2% 6,4% 5,6% 5,6% 4,8%Até 2.923,00 8,0% 8,0% 7,2% 6,4% 6,4% 5,6%Até 3.135,00 9,2% 9,2% 8,4% 7,6% 7,6% 6,8%Até 3.301,00 10,0% 10,0% 9,2% 8,4% 8,4% 8,4%Até 3.457,00 11,2% 11,2% 10,4% 9,6% 9,6% 9,6%Até 3.558,00 12,0% 12,0% 12,0% 10,4% 10,4% 10,4%Até 3.765,00 12,8% 12,8% 12,8% 11,2% 11,2% 11,2%Até 3.871,00 13,6% 13,6% 13,6% 12,0% 12,0% 12,0%Até 4.183,00 14,4% 14,4% 14,4% 12,8% 12,8% 12,8%Até 4.385,00 15,2% 15,2% 15,2% 13,6% 13,6% 13,6%Até 4.813,00 16,0% 16,0% 16,0% 14,4% 14,4% 14,4%Até 5.232,00 16,8% 16,8% 16,8% 15,2% 15,2% 15,2%Até 5.438,00 17,6% 17,6% 17,6% 16,8% 16,0% 16,0%Até 5.867,00 18,4% 18,4% 18,4% 17,6% 16,8% 16,8%Até 6.174,00 19,2% 19,2% 19,2% 18,4% 17,6% 17,6%Até 6.749,00 20,0% 20,0% 20,0% 19,2% 18,4% 18,4%Até 7.268,00 20,8% 20,8% 20,8% 20,0% 20,0% 19,2%Até 8.094,00 21,6% 21,6% 21,6% 20,8% 20,8% 20,0%Até 9.032,00 22,4% 22,4% 22,4% 21,6% 21,6% 20,8%Até 10.070,00 23,6% 23,6% 23,6% 22,8% 22,8% 22,0%Até 11.108,00 24,4% 24,4% 24,4% 23,6% 23,6% 22,8%Até 12.802,00 25,6% 25,6% 25,6% 24,8% 24,8% 24,0%Superior a 12.802,00 26,4% 26,4% 26,4% 25,6% 25,6% 24,8%
TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2014 - AÇORES
TABELA VI - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - DOIS TITULARES - DEFICIENTE
Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes
0 1 2 3 4 5 ou maisAté 1.290,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.391,00 1,2% 0,4% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.431,00 3,2% 3,2% 1,6% 1,2% 1,2% 1,2%Até 1.613,00 4,0% 4,0% 3,2% 2,4% 2,4% 1,2%Até 1.925,00 5,6% 5,6% 4,8% 4,0% 4,0% 3,2%Até 2.046,00 6,8% 6,8% 6,0% 5,2% 5,2% 5,2%Até 2.177,00 8,4% 7,6% 7,6% 6,8% 6,0% 6,0%Até 2.278,00 10,4% 9,6% 8,8% 8,0% 8,0% 8,0%Até 2.439,00 12,0% 11,2% 10,4% 9,6% 8,8% 8,8%Até 2.520,00 12,8% 12,0% 12,0% 11,2% 10,4% 10,4%Até 2.621,00 13,6% 12,8% 12,8% 12,0% 11,2% 11,2%Até 2.883,00 14,4% 13,6% 13,6% 12,8% 12,0% 12,0%Até 3.195,00 15,2% 14,4% 14,4% 13,6% 12,8% 12,8%Até 3.528,00 16,0% 15,2% 15,2% 14,4% 13,6% 13,6%Até 3.659,00 16,8% 16,0% 16,0% 15,2% 15,2% 14,4%Até 3.871,00 17,6% 16,8% 16,8% 16,0% 16,0% 15,2%Até 4.284,00 18,8% 18,0% 18,0% 17,2% 17,2% 16,4%Até 4.546,00 19,6% 18,8% 18,8% 18,0% 18,0% 18,0%Até 4.838,00 20,4% 19,6% 19,6% 18,8% 18,8% 18,8%Até 5.121,00 21,2% 20,4% 20,4% 19,6% 19,6% 19,6%Até 5.544,00 22,0% 21,2% 21,2% 20,4% 20,4% 20,4%Até 5.967,00 23,2% 22,4% 22,4% 21,6% 21,6% 21,6%Até 6.693,00 24,4% 23,6% 23,6% 22,8% 22,8% 22,8%Até 7.157,00 25,2% 24,4% 24,4% 23,6% 23,6% 23,6%Até 7.731,00 26,0% 25,2% 25,2% 24,4% 24,4% 24,4%Até 8.407,00 26,8% 26,0% 26,0% 25,2% 25,2% 25,2%Até 9.183,00 27,6% 26,8% 26,8% 26,0% 26,0% 26,0%Até 9.909,00 28,8% 28,0% 28,0% 27,2% 27,2% 27,2%Até 12.398,00 29,6% 28,8% 28,8% 28,0% 28,0% 28,0%Superior a 12.398,00 30,4% 29,6% 29,6% 28,8% 28,8% 28,8%
(Continua na pag. seguinte)
Boletim do Contribuinte 175MARÇO 2014 - Nº 5
TABELA VII PENSÕES
TABELA IX - PENSÕES - TITULARES DEFICIENTES DAS FORÇAS ARMADAS
TABELA VIII - PENSÕES - TITULARES DEFICIENTES
Remuneração Mensal EurosCasado dois
titulares / Não casado
Casado único titular
Até 595,00 0,0% 0,0%Até 628,00 0,8% 0,0%Até 664,00 1,6% 0,0%Até 682,00 2,8% 0,0%Até 740,00 3,6% 0,8%Até 812,00 4,8% 2,4%Até 891,00 6,8% 4,4%Até 953,00 7,6% 4,4%Até 1.024,00 8,4% 4,8%Até 1.052,00 9,2% 5,2%Até 1.130,00 10,0% 7,2%Até 1.197,00 10,8% 7,2%Até 1.294,00 11,6% 8,0%Até 1.391,00 12,4% 8,8%Até 1.516,00 13,2% 9,6%Até 1.642,00 14,0% 10,8%Até 1.719,00 14,4% 11,6%Até 1.815,00 14,8% 12,8%Até 1.912,00 16,4% 13,6%Até 2.027,00 17,2% 14,4%Até 2.154,00 18,4% 14,4%Até 2.298,00 19,2% 14,8%Até 2.424,00 19,6% 15,6%Até 2.499,00 20,8% 16,4%Até 2.640,00 21,6% 17,2%Até 2.801,00 22,4% 17,2%Até 2.989,00 23,2% 18,4%Até 3.159,00 24,4% 19,2%Até 3.357,00 25,2% 20,0%Até 3.583,00 26,0% 21,6%Até 3.839,00 26,4% 22,0%Até 4.103,00 26,8% 22,0%Até 4.348,00 27,2% 22,0%Até 4.593,00 28,0% 22,8%Até 4.876,00 29,2% 24,0%Até 5.282,00 30,0% 24,8%Até 7.168,00 30,8% 25,6%Até 7.485,00 31,6% 26,4%Até 8.608,00 31,6% 27,2%Superior a 8.608,00 32,0% 27,6%
Remuneração MensalEuros
Casado doistitulares / Não casado
Casado único titular
Até 1.391,00 0,0% 0,0%Até 1.584,00 1,6% 1,6%Até 1.622,00 3,2% 2,4%Até 1.815,00 4,8% 3,6%Até 1.883,00 6,4% 3,6%Até 1.979,00 7,2% 4,4%Até 2.077,00 8,0% 5,2%Até 2.221,00 9,2% 6,8%Até 2.318,00 10,0% 7,6%Até 2.414,00 10,8% 8,0%Até 2.452,00 12,0% 8,4%Até 2.640,00 12,8% 8,8%Até 2.735,00 13,6% 9,6%Até 2.829,00 14,4% 10,4%Até 2.924,00 14,8% 10,4%Até 3.018,00 15,6% 11,2%Até 3.112,00 16,0% 11,6%Até 3.206,00 16,4% 12,4%Até 3.395,00 17,2% 13,6%Até 3.583,00 17,6% 14,0%Até 3.772,00 18,4% 14,8%Até 3.961,00 18,4% 14,8%Superior a 3.961,00 19,6% 16,0%
Remuneração Mensal Euros
Casado dois titulares / Não casado
Casado único titular
Até 1.391,00 0,0% 0,0%Até 1.584,00 1,2% 1,2%Até 1.622,00 3,2% 2,4%Até 1.815,00 4,8% 2,8%Até 1.883,00 6,0% 3,6%Até 1.979,00 6,8% 3,6%Até 2.077,00 7,6% 4,8%Até 2.221,00 8,8% 6,0%Até 2.318,00 9,6% 7,2%Até 2.414,00 10,4% 7,6%Até 2.452,00 11,6% 8,0%Até 2.640,00 12,4% 8,4%Até 2.735,00 13,2% 9,2%Até 2.829,00 14,0% 10,0%Até 2.924,00 14,4% 10,0%Até 3.018,00 15,2% 10,8%Até 3.112,00 15,6% 11,2%Até 3.206,00 16,0% 12,0%Até 3.395,00 16,8% 13,2%Até 3.583,00 17,2% 13,6%Até 3.772,00 18,0% 14,4%Até 3.961,00 18,4% 14,8%Superior a 3.961,00 19,2% 15,6%
TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2014 - AÇORES
Orçamento do Estado para 2014 Retifi cação da Lei n.º 83-C/2013, de 31.12
Declaração de Retifi cação n.º 11/2014,de 24 de fevereiro
Para os devidos efeitos, observado o disposto no n.º 2 do artigo 115.º do Regimento da Assembleia da República, declara-se que a Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, «Orçamento do Estado para 2014», publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 253, suplemento, de 31 de dezembro de 2013, saiu com as seguintes incorreções, que assim se retifi cam:
No n.º 4 do artigo 46.º do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, constante do artigo 171.º, onde se lê:
«...»deve ler-se:«Para as prestações a que se referem as alíneas p), q), v) e
z) do n.º 2, o limite legal previsto pode ser acrescido até 50 %, desde que o acréscimo resulte de aplicação, de forma geral por parte da entidade empregadora, de instrumento de regulação coletiva de trabalho.»
Na subalínea iii) da alínea a) do n.º 2 do artigo 241.º, onde se lê:«Criação de uma verba no âmbito da Tabela Geral do Imposto
do Selo, e ou de uma tributação autónoma em sede de IRC, cor-respondente a uma percentagem fi xa, entre os 0,01 % e os 0,2 %, sobre o valor líquido dos ativos;»
deve ler-se:«Criação de uma verba no âmbito da tabela geral do imposto
do selo, e ou de uma tributação autónoma em sede de IRC, cor-respondente a uma percentagem fi xa, entre os 0,01 % e os 0,2 %, sobre o valor líquido dos ativos, e ou tributação em sede de IRC à taxa legal em vigor, sobre 1 % do resultado líquido auferido pelo organismo de investimento coletivo;»
N.R. A Lei nº 83-C/2014, de 31.12, foi parcialmente publicado no Bole-tim do Contribuinte, 2014, suplemento ao número da 1ª Quinzena de janeiro.
Boletim do Contribuinte176MARÇO 2014 - Nº 5
LEGISLAÇÃO
IRSRegime especial de tributação
dos rendimentos de valores mobiliários representativos de dívida
Modelo n.º 25-RFI e Modelo n.º 26-RFI
Despacho n.º 2937/2014 de 21 de fevereiro
(in DR nº 37, II série, de 21.2.2014)
1 - Ao abrigo do disposto no artigo 22.º do Regime Espe-cial de Tributação dos Rendimentos de Valores Mobiliários Representativos de Dívida, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de novembro, alterado pelos Decretos-Lei n.º 25/2006, de 8 de fevereiro, e 29-A/2011, de 1 de março, e pela Lei n.º 83/2013, de 9 de dezembro, e do artigo 144.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de novembro, aprovo os seguintes formulários:
a) Modelo n.º 25-RFI - pedido de reembolso do impos-to português indevidamente retido no vencimento do cupão ou no reembolso, de valores mobiliários representativos de dívida abrangidos pelo regime es-pecial de tributação (artigo 9.º do Regime Especial de Tributação dos Rendimentos de Valores Mobiliários representativos de Dívida, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de novembro);
b) Modelo n.º 26-RFI - pedido de reembolso do imposto português sobre os juros contáveis à data da trans-ferência de valores mobiliários representativos de dívida, abrangidos pelo regime especial de tributação de uma conta não sujeita a retenção para uma conta sujeita a retenção (artigo 13.º do Regime Especial de Tributação dos Rendimentos de Valores Mobiliários representativos de Dívida, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de novembro).
2 - Nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 9.º da Lei n.º 83/2013, de 9 de dezembro, relativamente aos valores mobiliários emitidos até 31 de dezembro de 2013, os presen-tes formulários aplicam-se apenas aos rendimentos obtidos posteriormente à data do primeiro vencimento que ocorra após aquela data.
12 de fevereiro de 2014. - O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo de Faria Lince Núncio.
N.R. Nas págs. seguintes são reproduzidos modelos nºs 25-RFI e 26-RFI, acompanhados com as novas instruções de preenchimento.
Benefícios fi scais IRS - Dedução à coleta
IVA suportado nas faturas em 2013
Prazos para comunicação e reclamação
Despacho nº 54/2014 – XIX do SEAF, de 27.2
Considerando a reforma da faturação, operada através do Decreto-Lei nº 198/2012, de 24 de agosto, estabeleceu um novo incentivo fi scal para os consumidores fi nais que solicitassem a inserção do seu número de identifi cação fi scal em facturas respeitantes a determinados sectores de atividade;
Considerando que o valor do incentivo fi scal é apurado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), com base nas facturas que lhe são comunicadas, quer pelos agentes econó-micos, quer pelos adquirentes, e que esse montante deverá ser posteriormente disponibilizado aos consumidores fi nais;
Considerando que os consumidores fi nais poderão recla-mar do cálculo do incentivo fi scal, o que terá repercussões ao nível do apuramento do rendimento das pessoas singulares;
Considerando que se trata do primeiro ano em que a de-dução à coleta do IRS opera, pelo que é necessário evitar que eventuais atrasos das empresas na comunicação das faturas ou no tratamento dos dados pela AT prejudiquem o direito ao benefício dos consumidores que exigiram a emissão de faturas com o seu número de identifi cação fi scal;
Determino que:1. O prazo previsto no nº 5 do artigo 66º-B do Estatuto
dos Benefícios Fiscais (EBF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de julho, para comunicação à AT, pelos adquirentes, das facturas emitidas durante o ano de 2013, em que constem como consumidores fi nais, é prorrogado para o dia 10 de março de 2014.
2. O prazo previsto no º 6 do artigo 66º-B do EBF, para a disponibilização pela AT do montante do incentivo é prorrogado para o dia 25 de março de 2014.
3. O prazo previsto no nº 7 do artigo 66º-B do EBF, para reclamação do cálculo do montante do incentivo pelos adquirentes, é prorrogado para o dia 24 de abril de 2014.
N.R. 1 – Relativamente aos benefícios fi scais aplicáveis em 2013, em sede do IRS, ver a informação publicada no último número do Boletim do Contribuine, pág 127.
2 – Chama-se a atenção dos interessados para as alterações que foram introduzidas ao art. 66º-B do EBF pela Lei nº 51/2013, de 24.7 (orçamento retifi cativo), em que, entre outras alterações, vem permitir que o valor do incentivo pode ser atribuído à mesma igreja ou comunidade religiosa radicada em Portugal, à mesma pessoa
coletiva de utilidade pública de fi ns de benefi cência, de assistência ou humanitários, ou à mesma instituição particular de solidariedade social, constante da lista ofi cial de instituições, escolhida pelo su-jeito passivo para receber a consignação de quota do IRS prevista na Lei da Liberdade Religiosa, aprovada pela Lei n.º 16/2001, de 22 de Junho (nº 11 do art. 66º-B do EBF)
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Boletim do Contribuinte 177MARÇO 2014 - Nº 5
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Boletim do Contribuinte178MARÇO 2014 - Nº 5
MOD. 25-RFI (Pedido de reembolso do imposto português indevidamente retido no vencimento do cupão ou no reembolso, de valores mobiliáriosrepresentativos de dívida abrangidos pelo regime especial de tributação (art. 9.º do Regime Especial aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 deNovembro)MOD. 25-RFI (Claim for refund of Portuguese tax unduly withheld on the coupon date or redemption date of debt securities covered by the special tax regime(article 9 of the Special Tax Regime of the Decree-Law no. 193/2005, 7 of November)
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTOINSTRUCTIONS FOR COMPLETION
O presente pedido de reembolso destina-se a ser apresentado por beneficiários efetivos, ou por um seu representante devidamente habilitado, relativamentea rendimentos de valores mobiliários representativos de dívida, nos casos em que tenha sido indevidamente retido imposto na data do vencimento do cupãoou do reembolso.O pedido é efetuado junto da entidade registadora direta ou de representante, ou ainda, da entidade registadora indireta que o remeterá para aquela, quandoainda não tenha decorrido o prazo de seis meses a contar da data em que foi efetuada a retenção na fonte de imposto ou, se já decorrido aquele prazo,dirigido ao diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira até ao prazo de dois anos contados a partir do termo do ano em que tenha sido efetuada aquelaretenção.O formulário é composto por 3 exemplares, destinando-se o primeiro à Autoridade Tributária e Aduaneira – Direção de Serviços de Relações Internacionais(DSRI) quando o pedido seja efetuado após o prazo de seis meses a contar da data em que foi efetuada a retenção na fonte de imposto, o segundo à entidaderegistadora direta ou ao representante a que se refere o alínea e) do n.º 1 do artigo 2.º do Regime Especial e o terceiro ao requerente, conforme assinaladono canto inferior direito de cada uma das vias. Quando o pedido for formulado dentro do prazo dos seis meses posteriores à retenção na fonte, só se utilizamos exemplares 2 e 3 com os destinos suprareferidos.This claim for tax refund is to be submitted by beneficial owners, or by their duly qualified representatives, regarding debt securities, whenever tax was undulywithheld on the coupon date or the redemption date.The claim shall be made to the direct registrar of the securities, to the representative or to the indirect registrar (the latter will forward the claim to the former),within the six months from the date in which the tax was unduly withheld at source or, after the expiry of the six month period, to the director-general of theAutoridade Tributária e Aduaneira – DSRI (Portuguese Tax and Customs Authority) within the two years from the end of the year in which the tax was undulywithheld.The form consists of 3 copies, being the first one for the Autoridade Tributária e Aduaneira (Portuguese Tax and Customs Authority) whenever the claimis to be submitted later than the six months from the date in which the tax was unduly withheld at source, the second one for the direct registrar of the securitiesor the representative referred to in Article 2(1) (e) of the Special Regime and the third one for the claimant, as indicated at the right bottom of each copy.If the claim is submitted within the six months from the date in which the tax was withheld, please use only the second and third copies of the form.
QUADRO I SECTION IDestina-se à identificação do beneficiário efectivo do rendimento. O campo para preenchimento do NIF português não é de preenchimento obrigatório.Identification of the beneficial owner of the income. The completion of the Portuguese tax identification number (TIN) is not mandatory.
QUADRO II SECTION IIPreencher todas as colunas deste quadro para identificar corretamente os valores mobiliários representativos de dívida. O código da moeda deverá serindicado de acordo com a norma ISO 4217 (por exemplo: euro – EUR, dólar dos EUA – USD, libra esterlina – GBP, franco suíço – CHF e iene japonês –JPY).Complete all columns of this section in order to correctly identify the debt securities. The currency code should be completed in accordance with the ISO4217 standard (e.g., Euro – EUR, US dollar – USD, Pound sterling – GBP, Swiss franc – CHF and Yen – JPY).
QUADRO III SECTION IIIEste quadro deverá ser preenchido e assinado pelo intermediário financeiro junto do qual o beneficiário efetivo tem a conta dos valores mobiliários. O NIFindicado deve ser o atribuído pelo país em que este tem a sua residência fiscal, quando exista.This section is to be completed and signed by the financial intermediary with which the beneficial owner has the securities account. The tax identificationnumber (TIN) is the one assigned by the country in which it has its tax residence, where it exists.
QUADRO IV SECTION IVIndicar a entidade registadora direta ou o representante desta ou de entidade gestora de sistema de liquidação internacional que tenha sido responsávelpela retenção do imposto na fonte. Este Quadro não é de preenchimento obrigatório pelo requerente, podendo ser completado pelos intermediáriosfinanceiros referidos nos Quadros III ou VII.Identify the direct registrar of the securities or the representative of the direct registrar or of the securities settlement system that was responsible forwithholding the tax. This section may be completed by the financial intermediaries identified in sections III or VII.
QUADRO V SECTION VIndicar o número de documentos de comprovação anexos ao pedido exigidos nos termos dos artigos 14.º a 18.º do Regime Especial aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de novembro, bem como, quando o pedido seja dirigido ao diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira, das declarações dosintermediários financeiros não identificados no Quadro III, quando existentes, e da entidade registadora direta ou do representante a que se refere o alíneae) do n.º 1 do artigo 2.º daquele Regime Especial que ateste que a retenção na fonte foi efetuada e identifique a guia através da qual o imposto foi entreguenos cofres do Estado, ainda que relativamente a conta de entidade registadora indireta ou de intermediário financeiro.IIndicate the number of documents of proof attached to the claim as required by Articles 14 to 18 of the Special Tax Regime enacted by the Decree-Lawnº 193/2005, of 7 November, as well as, whenever the claim is to be submitted to the director-general of the Autoridade Tributária e Aduaneira (PortugueseTax and Customs Authority), of the statements of the financial intermediaries, not referred to in section III, if they exist, and the statement of the direct registraror the representative referred to in Article 2(1)(e) of that Special Regime, certifying that tax was withheld and identifying the form by which the correspondingamount was paid to the State, even if it refers to an account of an indirect registrar of the securities or of a financial intermediary.
QUADRO VI SECTION VIAssinalar com”X” a resposta à questão formulada.Tick the appropriate answer with an “X”.
QUADRO VII SECTION VIIIdentifique o intermediário financeiro que é cliente directo da entidade registadora directa. O NIF não é de preenchimento obrigatório. Este Quadro não éde preenchimento obrigatório pelo beneficiário, ou pelo seu representante, podendo ser completado pelo intermediário financeiro referido no Quadro III.Identify the financial intermediary which is the direct customer of the direct registrar of the securities. The completion of the TIN is not mandatory.Thecompletion of this section by the beneficiary (or its duly qualified representative) is not mandatory. This section may be completed by the financial intermediaryidentified in section III.
Quadro VIII Section VIIIIdentificar o representante do beneficiário efetivo dos rendimentos, quando seja este a apresentar o pedido, não sendo o campo do número de identificaçãofiscal (NIF) de preenchimento obrigatório.Identify the representative of the beneficial owner of the income, whenever the former submits the claim. The completion of the tax identification number(TIN) field is not mandatory.
QUADRO IX SECTION IXO formulário deverá ser assinado pelo beneficiário efetivo ou por um seu representante devidamente habilitado.This form should be signed by the beneficial owner or by his duly authorised representative.
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Boletim do Contribuinte 179MARÇO 2014 - Nº 5
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Boletim do Contribuinte180MARÇO 2014 - Nº 5
MOD. 26-RFI (Pedido de reembolso do imposto português sobre os juros contáveis à data da transferência de valores mobiliários representativosde dívida abrangida pelo regime especial de tributação, de uma conta não sujeita a retenção para uma conta sujeita a retenção (art. 13.º do RegimeEspecial aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro)MOD. 26-RFI (Claim for refund of portuguese tax withheld on accrued interest on the date of transfer of debt securities, covered by the special taxregime, from an account not liable to withholding tax to an account liable to withholding tax (article 13(2) of the Special Tax Regime approved by thedecree-law no. 193/2005, 7 of november)
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTOINSTRUCTIONS FOR COMPLETION
O presente pedido de reembolso do imposto destina-se, exclusivamente, às situações de transferência de valores mobiliários de uma conta deentidade não sujeita a retenção ou isenta para uma conta de entidade sujeita a retenção e em que o transmissário não esteja obrigado à entregade declaração periódica de rendimentos para efeitos de IRS ou de IRC.Este pedido é dirigido ao diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira no prazo de dois anos contados do termo do ano em que ocorra atransmissão dos valores mobiliários, ao abrigo do artigo 13.º do Regime Especial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de novembro.O formulário é composto por 3 exemplares, destinando-se o primeiro à Autoridade Tributária e Aduaneira – Direção de Serviços de RelaçõesInternacionais (DSRI), o segundo à entidade registadora direta, ou ao representante a que se refere a alínea e) do n.º 1 do artigo 2.º daquele RegimeEspecial, e o terceiro ao transmissário, conforme assinalado no canto inferior direito de cada uma das vias.This claim for tax refund is to be used exclusively whenever the securities were transferred from an account not liable to withholding tax to an accountliable to withholding tax and the transferee is not obliged to submit income tax returns for the purposes of IRC or IRS (Portuguese corporate or personalincome tax).This claim is addressed to the director-general of the Autoridade Tributária e Aduaneira - DSRI (Portuguese Tax and Customs Authority) within twoyears from the end of the year in which the securities were transferred, under article 13 of the Special Regime enacted by the Decree-Law no. 193/2005 of 7 November.The form consists of 3 copies, being the first one for the Autoridade Tributária e Aduaneira (Portuguese Tax and Customs Authority), the second copyfor the direct registrar of the securities or its representative referred to in Article 2(1) (e) of the Special Regime and the third copy for the transferee,as indicated at the right bottom of each copy.
QUADRO I SECTION IDestina-se à identificação do requerente, entidade transmissária dos valores mobiliários, não sendo o campo relativo ao nif português depreenchimento obrigatório.This section is to identify the claimant, the entity to which the securities are transferred. The completion of the portuguese tax identification number(tin) is not mandatory.
QUADRO II SECTION IIPreencher todas as colunas deste quadro para identificar corretamente os valores mobiliários representativos de dívida. O código da moeda deveráser indicado de acordo com a norma ISSO 4217 (por exemplo: euro – EUR, dólar dos EUA – USD, libra esterlina – GBP, franco suíço – CHF e ienejaponês – JPY).Complete all columns of this section in order to correctly identify the debt securities. The currency code should be completed in accordance with theISO 4217 standard (e.g., Euro – EUR, US dollar – USD, Pound sterling – GBP, Swiss franc – CHF and Yen – JPY).
QUADRO III SECTION IIIEste quadro deverá ser preenchido e assinado pelo intermediário financeiro junto do qual o beneficiário efetivo tem a conta dos valores mobiliários.O NIF indicado deve ser o atribuído pelo país em que este tem a sua residência fiscal, quando exista.TThis section is to be completed and signed by the financial intermediary with which the beneficial owner has the securities account. The taxidentification number (TIN) is the one assigned by the country in which it has its tax residence, where it exists.
QUADRO IV SECTION IVIdentifique o intermediário financeiro que é cliente directo da entidade registadora. O nif português não é de preenchimento obrigatório.Este quadro não é de preenchimento obrigatório pelo beneficiário, ou pelo seu representante, podendo ser completado pelo intermediário financeiroreferido no quadro iii.Identify the financial intermediary which is the direct customer of the registrar.The completion of the portuguese tin is not mandatory.The completion of this section by the beneficiary (or its duly qualified representative) is not mandatory. This section may be completed by the financialintermediary identified in section iii.
QUADRO V SECTION VIndicar a entidade registadora directa. Este quadro não é de preenchimento obrigatório pelo beneficiário, ou pelo seu representante, podendo sercompletado pelos intermediários financeiros referidos nos quadros iii ou iv.Identify the direct registrar of the securities. The completion of this section by the beneficiary (or a duly qualified representative) is not mandatory.This section may be completed by the financial intermediaries identified in sections iii or iv.
QUADRO VI SECTION VIIndicar o número de documentos de comprovação anexos ao pedido. O pedido deve ser acompanhado de declaração emitida pela entidaderegistadora direta ou pelo representante desta ou da entidade gestora de sistema de liquidação internacional confirmando: a transferência dos valoresmobiliários de conta isenta para a conta do requerente; o montante dos juros corridos desde o último vencimento até à data da transferência; se houveou não lugar a reembolso de imposto no momento da transferência e em caso afirmativo qual o montante do mesmo; a natureza da conta dotransmissário até à data do vencimento ou do reembolso, o montante dos juros pagos no momento do vencimento ou do reembolso e o imposto retidona fonte nessa data; a identificação da guia de entrega do imposto nos cofres do Estado português, ainda que relativamente a conta de entidaderegistadora indireta ou de intermediário financeiro.Indicate the number of documents of proof attached to the claim. To this claim should be attached a statement by the direct registrar of the securitiesor by the representative of the direct registrar or of the management entity of the securities settlement system that certifies: the transference of thesecurities from an exempt account to the claimant’s account; the amount of the accrued interest at the date of the transference as from the last coupondate; if there was any tax reimbursed to the transferee and, if there was, the amount of tax reimbursed; the status of the transferee account from thedate in which the securities were transferred to the coupon or reimbursement date; the amount of the interest paid and of the tax withheld at the nextcoupon or redemption date and the identification of the form by which the withheld tax was paid to the Portuguese State, even if it refers to an accountof an indirect registrar of the securities or of a financial intermediary.
QUADRO VII SECTION VIIIdentificar o representante do transmissário, quando seja este a apresentar o pedido, não sendo o campo do número de identificação fiscal (NIF) depreenchimento obrigatório.Identify the representative of the transferee, whenever the former submits the claim. The completion of the tax identification number (TIN) field is notmandatory.
QUADRO VIII SECTION VIIO formulário deverá ser assinado pelo transmissário ou por um seu representante devidamente habilitado.This form should be signed by the transferee or by his duly authorised representative.
Boletim do Contribuinte 181
TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALMARÇO 2014 - Nº 5
REQUALIFICAÇÃO DOS TRABALHADORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAProcedimento prévio de recrutamento
Acaba de ser publicada a Portaria nº 48/2014, de 26.2, regulamenta os termos e tramitação do procedimento prévio de re-crutamento de trabalhadores em situação de requalifi cação, previsto no art. 24º da Lei nº 80/2013, de 28.11 (Bol. do Contrib., 2013, pág. 815). Segundo este preceito, nenhum dos órgãos ou serviços abran-gidos pelo processo de requalifi cação de trabalhadores em funções públicas pode iniciar procedimento para a contratação de prestação de serviços ou recrutamento de trabalhador por tempo indeterminado, determinado ou determinável que não se encontre integrado no mapa de pessoal para o qual se opera o recrutamento, antes de executado procedimento prévio de re-crutamento de trabalhadores em situação de requalifi cação para as funções ou os postos de trabalho em causa.
A Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA), enquanto entidade gestora do sistema de requalifi cação, é a entidade competente para a condução do proce-dimento prévio e reporte da informação respeitante à existência de pessoal em situação de requalifi cação apto à satisfa-ção das necessidades identifi cadas pelos órgãos ou serviços.
Conforme determina a nova portaria, em vigor a partir de 28 de março, previa-mente ao início do processo de recruta-mento ou de celebração ou renovação de prestação de serviços, o dirigente máximo do órgão ou serviço solicita ao INA a verifi cação da existência de trabalhadores em situação de requalifi cação, aptos a preencher as necessidades identifi cadas.
O pedido de verifi cação é apresen-tado com recurso ao preenchimento e submissão de formulário eletrónico disponível para o efeito na Bolsa de Emprego Público (BEP), em www.bep.gov.pt, que contém, designadamente, os
seguintes elementos: descrição do posto de trabalho, da necessidade ou ainda dos trabalhos específi cos a realizar, duração, carreira e/ou categoria, habilitações aca-démicas e certifi cações específi cas, bem como o local de trabalho.
Para efeitos de resposta ao referido pedido de verifi cação, o INA identifi ca os trabalhadores em situação de requalifi ca-ção com perfi l adequado ao exercício das funções identifi cadas como necessárias.
A análise do perfi l dos trabalhadores em situação de requalifi cação é realizada com base na avaliação das suas habilita-ções académicas, experiência, qualifi ca-ção e competências profi ssionais.
Existência de trabalhadores com perfi l adequado
Verifi cando-se a existência de traba-lhadores em situação de requalifi cação, o INA emite declaração indicando quais os trabalhadores com perfi l adequado para suprir as necessidades identifi cadas.
Esta declaração é emitida no prazo máximo de 30 dias contados da data do pedido de verifi cação da existência de tra-balhadores em situação de requalifi cação.
Refi ra-se que o órgão ou serviço não pode excluir os trabalhadores propostos ou validados pelo INA para preenchi-mento do posto de trabalho ou necessi-dades identifi cadas.
Declaração de inexistênciaOcorrendo a situação de inexistên-
cia de trabalhadores em situação de requalifi cação, o INA emite declaração própria para o efeito, cuja apresentação é indispensável para a abertura, pela entidade empregadora pública em causa, de procedimento concursal nos termos gerais para a ocupação dos postos de trabalho que não tenha sido possível ocupar por trabalhadores em situação de requalifi cação.
Esta declaração é emitida no prazo de 10 dias a contar da data do pedido de verifi cação da existência de trabalhado-res em situação de requalifi cação aptos a ocupar os postos de trabalho em causa.
A inobservância das regras previstas na Portaria nº 48/2014 faz recair sobre o dirigente responsabilidade disciplinar, civil e fi nanceira e constitui fundamento para a cessação da sua comissão de servi-ço, imediatamente após a homologação, pelo Ministério das Finanças e da tutela, de relatório elaborado pelos órgãos e serviços competentes para a realização de ações de inspeção e auditoria que tenha procedido à confi rmação do in-cumprimento.
Regime de requalifi cação em vigorO processo de requalificação de
trabalhadores em funções públicas, constante da Lei nº 80/2013, de 28.11, em vigor desde o dia 1 de dezembro de 2013, contém duas fases:
- a 1ª fase decorre durante o prazo de 12 meses, seguidos ou interpolados, após a colocação do trabalhador nessa situação;
- a 2ª fase, sem termo predefi nido, inicia-se decorrido aquele prazo de 12 meses.
Nos termos daquele diploma, a 1ª fase do processo de requalifi cação destina-se a reforçar as capacidades profi ssionais do trabalhador, através da criação de melho-res condições de empregabilidade e de reinício de funções, devendo envolver a identifi cação das respetivas capacidades, motivações e vocações, a orientação pro-fi ssional, a elaboração e execução de um plano de requalifi cação, incluindo ações de formação profi ssional e a avaliação dos resultados obtidos.
No decorrer da 1ª fase, o trabalhador colocado em situação de requalifi cação é enquadrado num processo de desenvolvi-mento profi ssional através da realização de um programa de formação específi co para reforço das suas competências pro-fi ssionais, sendo individualmente acom-panhado e profi ssionalmente orientado.
(A Portaria nº 48/2014, de 26.2, será publica-da no próximo número do Boletim do Contribuinte)
Boletim do Contribuinte182
TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALMARÇO 2014 - Nº 5
Todos os documentos de apoio ao preenchimento do Relatório Único já se encontram disponíveis em http://www.gee.min-economia.pt, à exceção do Dos-sier de Especifi cações Técnicas, que será brevemente divulgado:
• Instruções de preenchimento;• Tabelas auxiliares de preenchimento
e respetivos Códigos*;• Modelo para acesso aos WebSer-
vices de Produção. Nota: não usar este modelo para pedir os dados de acesso ao Sistema de Entrega do
Relatório Único. Esta funciona-lidade deve apenas ser usada por entidades que tenham a capacidade de gerar fi cheiros com o formato de-fi nido no dossier de especifi cações técnicas e de entregar informação via chamada direta ao webservice, responsável por aceitar o envio dos anexos do Relatório Único;
• Manual do Utilizador – Sistema de Gestão de Unidades Locais;
• Manual do Utilizador – Aplicação de preenchimento;
• Atualização - Tabelas auxiliares 2013:
* Para o preenchimento do Relatório Único relativo a 2013, importa ter pre-sente a atualização das seguintes tabelas:
Tabela auxiliar nº 01 - Código postalTabela auxiliar nº 02 - PaísesTabela auxiliar nº 03 - Distrito ou ilha/município/freguesiaTabela auxiliar nº 08 - Associação de empregadoresTabela auxiliar nº 17 - IRCTTabela auxiliar nº 19 - Aplicabilidade do IRCTTabela auxiliar nº 20 - Categoria profi s-sionalTabela auxiliar nº 42 - Fatores de risco químico e medidas de prevenção adotadasTabela auxiliar nº 51 - ID_GREVES
A entrega do Relatório Único, para dados referentes a 2013, vai decorrer entre 16 de março e 15 de abril, de acordo com o previsto na Portaria nº 55/2010, de 21.1 (Bol. do Contribuinte, 2010, pág. 140).
O Relatório Único é constituído pelo relatório propriamente dito e por 6 anexos. O anexo A refere-se ao quadro de pessoal, o anexo B ao fl uxo de entrada e/ou saída de trabalhadores, o anexo C ao relatório anual de formação contínua, o anexo D ao relatório anual das atividades do serviço de segurança e saúde, o anexo E a greves e o anexo F a informação sobre prestadores de serviços.
Informamos que a resposta ao Anexo F manterá o seu carácter opcional. Assim, caso se decida pelo não preenchimento deste anexo deve selecionar-se a opção “Não” para resposta à questão inicial do mesmo: “Existiram contratos de presta-ção de serviços em algum período do ano de referência do relatório?”
Para facilitar a entrega de informa-ção, a primeira etapa deverá ser a gestão e validação da Estrutura Empresarial. A aplicação para resposta, que será a segunda etapa, será disponibilizada no referido site a 16 de março.
O relatório deve ser entregue somente por empregadores, ou seja, pelos agentes económicos que têm trabalhadores por conta de outrem ao seu serviço, Assim, o traba-lhador independente só estará obrigado à entrega do relatório se estiver nessa situação, isto é, se tiver trabalhadores ao seu serviço.
Uma entidade sem fi ns lucrativos só está obrigada à entrega do relatório único se tiver trabalhadores ao serviço.
RELATÓRIO ÚNICODocumentos de apoio já estão disponíveis
Nome
Morada
C. Postal
E-mail Nº Contribuinte
Solicito o envio de exemplar(es) do livro Contextos e desafios de transformação das magistraturas - Contributo dos estudos sociojurídicos, com o PVP unitário de 12€.
Para o efeito envio cheque/vale nº , s/ o , no valor de € ,
Solicito o envio à cobrança. (Acrescem 4€ para despesas de envio e cobrança).
ASSINATURA
(recortar ou fotocopiar)
Autores: António Casimiro Ferreira (coordenador), João Paulo Dias, Conceição Gomes, Madalena Duarte, Paula Fernando e Alfredo Campos Páginas: 128 P.V.P.: €12
Conheça “quem são?”, o “que fazem?” e o “que pensam?” os profissionais que atuam na área da justiça, em particular os juízes e magistrados do Ministério Público, entendendo as suas origens e trajetórias, identidades e valores e como essas características influenciam o desempenho do seu trabalho.
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Com contributos de António Casimiro Ferreira (coorde-
nador), João Paulo Dias, Conceição Gomes, Madalena
Duarte, Paula Fernando e Alfredo Campos, investiga-
dores do Centro de Estudos Sociais da Universidade de
Coimbra.
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Boletim do Contribuinte 183
TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALMARÇO 2014 - Nº 5
SITUAÇÕES DE ERRO A EVITAR NO PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO ÚNICO
Sistema de unidades locais
• Não duplique Unidades Locais (estabelecimentos), isto é, na mesma morada e com o mesmo número de porta. • Não registe Unidades Locais (estabelecimentos) que não estejam afetas à entidade em causa, independentemente de ter trabalhadores, seus, vinculados nessas instalações.
Anexo zero – dados gerais
Em todos os campos em euros, não inscreva a parte centesimal da quantia em causa (ex.: se em causa estão 123123,12 euros, arredonde o número e inscreva apenas 123123).
GRUPO VI. TRABALHADORES TEMPORÁRIOS NA EMPRESA UTILIZADORA • Preencha apenas este grupo no caso de ser uma entidade utilizadora de trabalho tempo-rário, isto é, que tenha ao seu serviço trabalhadores provenientes de empresas de trabalho temporário.
GRUPO VII. TRABALHADORES COM PERDA OU ANOMALIA DE ESTRUTURAS OU FUNÇÕES DO CORPO COM IMPLICAÇÕES NA PRESTAÇÃO DE TRABALHO • Não inscreva a totalidade dos trabalhadores da empresa, mas só o número de trabalhadores cuja perda ou anomalia condicionem a sua prestação de trabalho e que sejam portadores de atestado multiusos (não insira nestes quadros os trabalhadores que estiveram ausentes no ano por doença ou as trabalhadoras ausentes por gravidez). • Se inscrever um ou mais trabalhadores em qualquer dos itens 1.1, 1.2 ou 1.3 (Distribuição por estrutura etária), não se esqueça de o(s) inscrever também em 2.1, 2.2. ou 2.3 (Distri-buição por habilitação literária), respetivamente.
Anexo zero – dados gerais
GRUPO IX. OUTROS DADOS COMPLEMENTARES DA ENTIDADE EMPREGA-DORA • Não contabilize as férias, domingos e feriados no ponto 3. Potencial máximo anual • Não contabilize as férias, domingos e feriados em todos os itens (4.1, 4.2 e 4.3) do ponto 4. Número de horas não trabalhadas durante o ano, dos trabalhadores por conta de outrem, correspondentes a dias normais de trabalho.
Anexo A – quadros de pessoal
GRUPO II. PESSOAS AO SERVIÇO • Indique, no campo Remuneração Base Devida, a remuneração completa referente à totalidade do mês de Outubro. Para o caso de trabalhador que iniciou ou que cessou a laboração na entidade, por exemplo, a meio do mês de referência, deverá indicar a remu-neração base devida que o mesmo teria direito a receber relativamente à totalidade do mês. • No campo Remuneração Base Paga indique a remuneração base efetivamente paga ao trabalhador no mês de Outubro. No caso de ter havido ausências não remuneradas o valor a indicar será inferior ao indicado no campo Remuneração Base Devida.• O PNT corresponde ao nº de horas de trabalho semanal e não ao nº de horas de trabalho diário. No caso de horário de trabalho com adaptabilidade, corresponde ao número de horas que deve ser respeitado na média do período de referência.• Indique o valor do Subsídio de Refeição Mensal correspondente aos dias trabalhados no mês de Outubro. Não inclua novamente o valor nos campos seguintes referentes aos Outros Subsídios a indicar. Da mesma forma não repita o valor referente a Subsídio por Turnos nos Outros Prémios e Subsídios Regulares. • Não inclua no Relatório Único as pessoas ao abrigo de contrato de Emprego-Inserção cujos destinatários são desempregados e benefi ciários do Rendimento Social de Inserção. • Não inclua os valores dos Subsídios de Natal ou de Férias que tenham sido pagos em outubro, quer seja por duodécimo, metade ou por inteiro no campo Outros prémios e sub-sídios regulares, indique esses valores no campo Prestações irregulares pagas em outubro. • Não inclua os montantes relativos a retroativos, indemnizações, pagamentos a título de participações dos lucros, distribuição de títulos ou outras gratifi cações, prémios de assi-duidade e produtividade de pagamento não mensal que eventualmente tenham sido pagos em outubro no campo Outros prémios e subsídios regulares, indique estes montantes no campo Prestações irregulares pagas em outubro.
(Continua na pág. seguinte)
Boletim do Contribuinte184
TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALMARÇO 2014 - Nº 5
Anexo B – fl uxo de entrada ou saída
• Só deverão ser incluídas as entradas e/ou saídas que existiram durante o ano de referência, relativas apenas aos trabalhadores por conta de outrem (TCO). • Nos campos Motivo da Entrada na Entidade Empregadora e Motivo da Saída da Entidade Empregadora, só devem ser escolhidos os códigos 80 – Outra situação e 800 – Outro motivo de saída, respetivamente, caso a situação não possa ser enquadrada em nenhum dos restantes códigos disponíveis nas tabelas em causa.
Anexos A e B
• No campo Tipo de Contrato apenas deve escolher o tipo de contrato “80 - Outra situação” caso de trate de uma situação não existente em nenhum dos restantes códigos disponíveis, por exemplo, o caso de um contrato de trabalho de muito curta duração (que inclui nomea-damente o contrato de trabalho em atividade sazonal agrícola ou para realização de evento turístico de duração não superior a 15 dias) • No campo Profi ssão, apenas deve escolher a profi ssão ‘96292 - Outras profi ssões elementares diversas, n.e.’, caso se trate de um trabalhador cuja profi ssão não conste de nenhum dos restantes códigos disponíveis, por exemplo, situações em que o trabalhador tenha como tarefas e funções: - Receber e guardar em local apropriado artigos dos clientes, entregando-lhes um identi-fi cador - Restituir artigos guardados mediante apresentação da identifi cação de espetáculos - Controlar entradas e acompanhar espectadores aos lugares, numa sala ou recinto- Inspecionar sala ou recinto após espetáculo para detetar objetos perdidos - Alugar bilhares, xadrez, damas ou outros jogos, cobrar pela utilização e zelar pela sua conservação- Vender fi chas ou bilhetes em diversões de feiras populares e similares Inclui, nomeadamente, bengaleiro, arrumador de sala de espetáculos, controlador de salas de jogos e assistente em feiras populares. Atenção, não deve incluir neste código a profi ssão de Bilheteiro (código: 52302)
Anexo C - relatório anual da formação contínua
• O código 311 – Ensino Secundário (12º ano) ou equivalente com cursos de Índole Pro-fi ssional (Ex.: Ex-cursos do Instituto Nacional de Formação Turística); Ensino Secundário Liceal Complementar (11º ano de escolaridade, antigo 7º do Liceu) utilizado no campo Habilitação Literária dos Anexos A – Quadros de Pessoal e B – Fluxo de Entrada ou Saída até ao ano de 2011 não foi substituído a partir do ano de 2012 pelo código 312 - Ensino Secundário Técnico Complementar mas sim pelos novos códigos: 315 - Ensino Secundário (12º ano) ou equivalente; Ensino Secundário Liceal Complementar (11º ano de escolaridade, antigo 7º do Liceu) ou 316 - Ensino Secundário com cursos de Índole Profi ssional (Ex.: Ex-cursos do Instituto Nacional de Formação Turística). • No campo Duração da Ação de Formação: Deverá registar apenas o número de horas correspondentes à ação de formação e em caso algum, somar o total de horas de formação assistido por cada trabalhador. Se os trabalhadores não frequentaram o mesmo nº de horas, então terá que criar tantas ações quantas as diferentes durações (por exemplo, se numa ação de formação 10 trabalhadores frequentaram 5 horas, 2 trabalhadores frequentaram 7 e 1 frequentou 12 horas, não deverá criar uma ação de formação de 24 horas, mas sim 3 ações de 5, 7 e 12 horas).
Anexo E - greves
GRUPO III. GREVE • No campo PNT, inscreva o período normal de trabalho semanal e não o horário diário praticado no dia da greve pelo trabalhador. Em consequência, nunca o PNT poderá ser menor ou igual à Duração da Paralisação. • O campo Duração da Paralisação não pode exceder o total de horas diárias que o tra-balhador efetuaria, caso não tivesse feito greve na data em causa. • Nos campos PNT e Duração da Paralisação inscreva o número de horas antes da vírgula e os minutos depois da vírgula (ex.: para inscrever 8 horas preencha 08:00 e não 00:08).
SITUAÇÕES DE ERRO A EVITAR NO PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO ÚNICO
Boletim do Contribuinte 185
TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALMARÇO 2014 - Nº 5
De acordo com o Ministro da Solida-riedade, Emprego e Segurança Social, os trabalhadores independentes vão ter mais tempo para pagar dívidas à Segurança Social, passando a poder fazê-lo em 150 prestações em vez de 120, conforme sucede atualmente.
Nos termos do art. 13º do Decreto-Lei nº 42/2001, de 9.2, no caso de pessoas singulares que não se encontrem em pro-cesso de reversão o número de prestações mensais é de 60, independentemente do valor da dívida em execução.
Para pessoas singulares que não se encontrem em processo de reversão aquele número de prestações pode ser alargado até 120 desde que, cumula-
tivamente, se verifi quem as seguintes condições:
- a dívida exequenda exceda 5 100 euros (50 unidades de conta - UC) no momento da autorização;
- o executado preste garantia idónea ou requeira a sua isenção e a mesma seja concedida.
Refi ra-se que, os pedidos de pagamen-tos em prestações são dirigidos ao coor-denador da secção de processo executivo do Instituto de Gestão Financeira da Se-gurança da Social, onde corra o processo.
O pagamento em prestações pode ser autorizado desde que se verifi que que o executado, pela sua situação económica, não pode pagar a dívida de uma só vez.
DÍVIDAS DOS TRABALHADORES INDEPENDENTES À SEGURANÇA SOCIAL
Número de prestações será alargado para 150
O Decreto-Lei nº 22/2014, de 11.2, aprovou o regime jurídico da formação contínua de professores, tendo defi nido o respetivo sistema de coordenação, admi-nistração e apoio.
Este diploma aplica-se aos docentes:- da educação pré-escolar e dos ensinos
básico e secundário em exercício efetivo de funções em agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas da rede pública;
- que integram a carreira de educadores de infância e dos professores dos ensi-nos básico e secundário que lecionam português no estrangeiro, das escolas públicas portuguesas no estrangeiro e nas escolas europeias;
- do ensino particular e cooperativo em exercício de funções em escolas as-sociadas de um Centro de Formação de Associação de Escolas (CFAE).
É, ainda, aplicável aos docentes que exercem funções legalmente equiparadas ao exercício de funções docentes.
As ações de formação contínua abran-gem as seguintes modalidades: cursos de formação; ofi cinas de formação; círculos
de estudos; ações de curta duração.A formação com recurso a metodolo-
gias de ensino à distância e ao estabele-cimento de redes através de plataformas eletrónicas são considerados eixos a privilegiar nas diversas modalidades de formação.
As ações de formação contínua têm uma duração mínima de 12 horas e são acreditadas pelo Conselho Científi co-Pe-dagógico da Formação Contínua (CCPFC).
Ressalvam-se as ações de curta dura-ção, que têm uma duração mínima de 3 horas e máxima de 6 horas.
Estão previstas as seguintes entidades formadoras:
- Centro de Formação de Associação de Escolas (CFAE);
- as instituições de ensino superior;- os centros de formação de associações
profi ssionais ou científi cas sem fi ns lucrativos;
- os serviços centrais do Ministério da Educação;
- outras entidades públicas, particulares ou cooperativas, sem fi ns lucrativos, acreditadas para o efeito.
FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES
PRESUNÇÃO DE EXISTÊNCIA DE CONTRATO DE TRABALHO
Presume-se a existência de um contrato de trabalho quando, na relação entre a pessoa que presta uma atividade (trabalha-dor) e outra que dela benefi cia (entidade empregadora), se verifiquem algumas das seguintes características próprias de trabalho subordinado:
- a atividade seja realizada em local pertencente ao seu benefi ciário ou por ele determinado;
- os equipamentos e instrumentos de trabalho utilizados pertençam ao benefi ciário da atividade;
- o prestador de atividade cumpra horas de início e de termo da prestação, es-tipuladas pelo benefi ciário da mesma;
- seja pago, com determinada perio-dicidade, um montante pecuniário certo ao prestador de atividade, como contrapartida da mesma;
- o prestador de atividade desempenhe funções de direção ou chefia na empresa.
(Código do Trabalho, art. 12º)
PROCESSOS DE RECRUTAMENTO
Todas as entidades devem manter du-rante cinco anos o registo dos processos de recrutamento efectuados, devendo constar do mesmo, com desagregação por sexo, os seguintes elementos:
a) Convites para o preenchimento de lugares;
b) Anúncios de oferta de emprego;c) Número de candidaturas para apre-
ciação curricular;d) Número de candidatos presentes em
entrevistas de pré-selecção;e) Número de candidatos aguardando
ingresso;f) Resultados de testes ou provas de
admissão ou selecção;g) Balanços sociais relativos a dados,
que permitam analisar a existência de eventual discriminação de pessoas de um dos sexos no acesso ao emprego, formação e promoção profi ssionais e condições de trabalho.
(Artigo 32.º, nº 1 do Código do Trabalho)
MARÇO 2014 - Nº 5
Boletim do Contribuinte186
1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - FEVEREIRO/2014
COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 2ª QUINZENA (De 16 a 28 de fevereiro de 2014)
Defesa e segurança nacional – Ativos estra-tégicos
Lei n.º 9/2014, de 24.2 - Autoriza o Governo a legislar sobre o regime de salvaguarda de ativos estratégicos essenciais para garantir a defesa e segurança nacional e a segurança do aprovisio-namento do País em serviços fundamentais para o interesse nacional, nas áreas da energia, trans-portes e comunicações, através da instituição de um procedimento de investigação às operações relativas a tais ativosEnergia – Sistema Elétrico Nacional
DL n.º 32/2014, de 28.2 - Estabelece dispo-sições tendentes a assegurar adequadas condições de estabilidade tarifária no período inicial de im-plementação das medidas necessárias a garantir a sustentabilidade do Sistema Elétrico Nacional, procedendo ao diferimento, a título excecional, do ajustamento anual do montante da compensação referente a 2012 devido pela cessação antecipada dos contratos de aquisição de energia, nos termos previstos no DL n.º 240/2004, de 27 de dezembroEnfermeiros
Lei n.º 8/2014, de 20.2 - Altera os termos da aplicação do regime transitório de atribuição do título enfermeiro (primeira alteração à Lei n.º 111/2009, de 16 de setembro, que procede à primeira alteração ao Estatuto da Ordem dos Enfermeiros, aprovado pelo DL n.º 104/98, de 21 de abrilEnsino
Port. n.º 42/2014, de 17.2 - Cria cursos artísticos especializados de nível secundário de educação, com planos próprios, no Instituto das Artes e da Imagem, define o respetivo regime de organização e funcionamento, avaliação e certifica-ção e revoga a Port. n.º 836/2004, de 16 de julho
Res. Cons. Min. n.º 15/2014, de 24.2 - Cria as agências nacionais para a gestão do Programa Erasmus+ em PortugalEnsino - avaliação dos contratos de autonomia
Port. n.º 44/2014, de 20.2 - Primeira al-teração à Port. n.º 265/2012, de 30 de agosto, que define as regras e procedimentos a observar quanto à celebração, acompanhamento e avaliação dos contratos de autonomia a celebrar entre os agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas e o Ministério da Educação e CiênciaExplosivos e armamento
Port. n.º 51/2014, de 28.2 - Primeira alte-ração à Port. n.º 1307/2010, de 23 de dezembro, que atualiza o valor das taxas para o Fundo de Fiscalização de Explosivos e ArmamentoFinanças Públicas
Port. n.º 47/2014, de 25.2 - Procede à revisão do calendário de implementação da estratégia e dos procedimentos a implementar até 2015 e revoga a Port. n.º 166/2013, de 29 de abrilIVA - Combate à evasão fiscal
Port. n.º 44-A/2014, de 20.2 – (Supl.) - Apro-va o regulamento do sorteio «Fatura da Sorte», criado pelo DL n.º 26-A/2014, de 17 de fevereiroJogos – Sorteio “Fatura da sorte”
Port. n.º 44-A/2014, de 20.2 – (Supl.) - Aprova o regulamento do sorteio «Fatura da
Sorte», criado pelo DL n.º 26-A/2014, de 17 de FevereiroLei de enquadramento orçamental - Imple-mentação
Port. n.º 47/2014, de 25.2 - Procede à revisão do calendário de implementação da estratégia e dos procedimentos a implementar até 2015 e revoga a Port. n.º 166/2013, de 29 de abrilMedicamentos
Port. n.º 45/2014, de 21.2 - Quinta altera-ção à Port. n.º 924-A/2010, de 17 de setembro, que define os grupos e subgrupos farmacote-rapêuticos que integram os diferentes escalões de comparticipação do Estado no preço dos medicamentosMédicos – Região Autónoma dos Açores
Dec. Regul. Reg. n.º 5/2014/A, de 17.2 - Estabelece o regime de atribuição de incentivos e apoios à fixação aplicável ao pessoal médico na Região Autónoma dos AçoresMissões Diplomáticas e Postos Consulares
Aviso n.º 28/2014, de 19.2 - Torna público que foram cumpridas as formalidades constitucionais internas de aprovação do Acordo entre a Repú-blica Portuguesa e os Estados Unidos da América sobre Atividades Remuneradas dos Dependentes dos Membros das Missões Diplomáticas e Postos Consulares designados para funções oficiaisOrçamento do Estado para 2014
Declaração de Retificação n.º 11/2014(1), de 24.2 - Declaração de retificação à Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, sobre «Orçamento do Estado para 2014», publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 253, 1.º suplemento, de 31 de dezembro de 2013Ordem dos Enfermeiros
Lei n.º 8/2014, de 20.2 - Altera os termos da aplicação do regime transitório de atribuição do título enfermeiro (primeira alteração à Lei n.º 111/2009, de 16 de setembro, que procede à primeira alteração ao Estatuto da Ordem dos Enfermeiros, aprovado pelo DL n.º 104/98, de 21 de abril)Ordenamento do território
DL n.º 27/2014, de 18.2 - Procede à terceira alteração ao DL n.º 127/2005, de 5 de agosto, que estabelece o regime de criação das zonas de intervenção florestal, bem como os princípios reguladores da sua constituição, funcionamento e extinção, e à segunda alteração do DL n.º 16/2009, de 14 de janeiro, que aprova o regime jurídico dos planos de ordenamento, de gestão e de interven-ção de âmbito florestalPescas
Port. n.º 41/2014, de 17.2 - Define o modelo de gestão da quota de sarda atribuída a Portugal, para o ano de 2014Produtos petrolíferos – reservas de segurança
Decreto n.º 6/2014, de 18.2 - Aprova o Acordo entre a República Portuguesa e a Repú-blica Federal da Alemanha, relativo à imputação de reservas de segurança de petróleo bruto e de produtos petrolíferos portuguesas mantidas na República Federal da Alemanha, assinado em Berlim, em 8 de fevereiro de 2006
Decreto n.º 7/2014, de 18.2 - Aprova o
(Continuação da pág. 188)
1 - Transcrito neste número.2 - A publicar no próximo número.
Acordo que modifica o Acordo de 8 de fevereiro de 2006 entre a República Portuguesa e a República Federal da Alemanha relativo à imputação de reser-vas de segurança de petróleo bruto e de produtos petrolíferos portugueses mantidas na República Federal da Alemanha, assinado em Lisboa, em 25 de setembro de 2009Programa Erasmus+
Res. Cons. Min. n.º 15/2014, de 24.2 - Cria as agências nacionais para a gestão do Programa Erasmus+ em PortugalSaúde
DL n.º 30/2014, de 25.2 - Procede à extinção do Centro Psiquiátrico de Recuperação de Mon-tachique, criado pelo Decreto n.º 143/72, de 3 de maioSaúde – Amianto
Port. n.º 40/2014, de 17.2 - Estabelece as normas para a correta remoção dos materiais contendo amianto e para o acondicionamento, transporte e gestão dos respetivos resíduos de construção e demolição gerados, tendo em vista a proteção do ambiente e da saúde humanaSeguros
Port. n.º 52/2014, de 28.2 - Segunda altera-ção à Port. n.º 42/2012, de 10 de fevereiro, que estabelece as condições de aplicação da medida de apoio à contratualização do seguro vitícola de colheitasTrabalho e Segurança Social
Declaração de Retificação n.º 10/2014, de 19.2 - Retifica a Port. n.º 8-A/2014, de 15 de janeiro, da Presidência do Conselho de Ministros e dos Ministérios das Finanças, dos Negócios Es-trangeiros, da Defesa Nacional, da Administração Interna, da Justiça, da Economia, do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, da Agricul-tura e do Mar, da Saúde, da Educação e Ciência e da Solidariedade, Emprego e Segurança Social que regulamenta o programa de rescisões por mútuo acordo de técnicos superiores a realizar no âmbito da administração direta e indireta do Estado, estabelecendo a sua duração, os requisitos e as condições específicas a aplicar e a tramitação do processo prévio ao acordo de cessação do contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, publicada no Diário da República n.º 10, 1.º Suplemento, 1.ª série, de 15 de janeiro de 2014
Port. n.º 48/2014, de 26.2 - Regulamenta os termos e a tramitação do procedimento prévio de recrutamento de trabalhadores em situação de requalificaçãoTransportes - Autoestradas
Res. Assemb. Rep. n.º 16/2014, de 20.2 - Recomenda ao Governo que institua parques para partilha de viaturas nas entradas das autoestradasValores mobiliários – papel comercial
DL n.º 29/2014, de 25.2 - Procede à segunda alteração ao DL n.º 69/2004, de 25 de março, que regula a disciplina aplicável aos valores mobiliários de natureza monetária designados por papel comercial
Boletim do Contribuinte 187MARÇO 2014 - Nº 5
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MARÇO 2014 - Nº 5
Boletim do Contribuinte188
1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - FEVEREIRO/2014
COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 2ª QUINZENA (De 16 a 28 de fevereiro de 2014)
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Depósito Legal nº 33 444/89
Boletim do ContribuinteEditor: João Carlos Peixoto de Sousa
Proprietário: Vida Económica - Editorial, S.A.
Acórdão do STJAcórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º
1/2014, de 25.2 - Transitada em julgado a sentença que declara a insolvência, fica impossibilitada de alcançar o seu efeito útil normal a acção declarativa proposta pelo credor contra o devedor, destinada a obter o reconhecimento do crédito peticionado, pelo que cumpre decretar a extinção da instância, por inutilidade superveniente da lide, nos termos da alínea e) do art. 287.º do C.P.C.Açores
Res. Assemb. Legis. da RA dos Açores n.º 7/2014/A, de 17.2 - Recomenda ao Governo Regional dos Açores que implemente um regime de obrigatoriedade de consumíveis informáticos regenerados ou produzidos a partir de materiais reciclados em todos os serviços do Governo Re-gional dos Açores, Administração Pública Regional, Institutos Públicos e Empresas Públicas ou com capital maioritariamente público
Dec. Regul. Reg. n.º 5/2014/A, de 17.2 - Estabelece o regime de atribuição de incentivos e apoios à fixação aplicável ao pessoal médico na Região Autónoma dos Açores
Dec. Legisl. Reg. n.º 4/2014/A, de 18.2 - Se-gunda alteração ao Dec. Legisl. Reg. n.º 21/2009/A, de 2 de dezembro, alterado pelo Dec. Legisl. Reg. n.º 2/2012/A, de 12 de janeiro, que estabelece o regime jurídico de apoio ao movimento associativo desportivoAdministração Pública
Port. n.º 48/2014(2), de 26.2 - Regulamenta os termos e a tramitação do procedimento prévio de recrutamento de trabalhadores em situação de requalificaçãoAgricultura
Res. Assemb. Rep. n.º 15/2014, de 20.2 - Recomenda ao Governo a valorização do pequeno produtor/agricultor
Port. n.º 52/2014, de 28.2 - Segunda alteração à Port. n.º 42/2012, de 10 de fevereiro, que estabe-lece as condições de aplicação da medida de apoio à contratualização do seguro vitícola de colheitasAgricultura e Florestas – Zonas de interven-ção florestal
DL n.º 27/2014, de 18.2 - Procede à terceira alteração ao DL n.º 127/2005, de 5 de agosto, que estabelece o regime de criação das zonas de intervenção florestal, bem como os princípios reguladores da sua constituição, funcionamento e extinção, e à segunda alteração do DL n.º 16/2009, de 14 de janeiro, que aprova o regime jurídico dos planos de ordenamento, de gestão e de interven-ção de âmbito florestal
ÁguaPort. n.º 39/2014, de 17.2 - Aprova a de-
limitação dos perímetros de proteção de várias captações de água subterrânea localizadas no concelho de Sever do Vouga
Port. n.º 43/2014, de 18.2 - Aprova a deli-mitação do perímetro de proteção das captações de água subterrânea localizada no concelho da Figueira da FozAlto Comissariado para as Migrações
DL n.º 31/2014, de 27.2 - Aprova a orgânica do Alto Comissariado para as Migrações, I.P.Ambiente
Port. n.º 40/2014, de 17.2 - Estabelece as normas para a correta remoção dos materiais contendo amianto e para o acondicionamento, transporte e gestão dos respetivos resíduos de construção e demolição gerados, tendo em vista a proteção do ambiente e da saúde humana
Aviso n.º 33/2014, de 21.2 - Torna público que o Reino de Espanha depositou o seu instrumento de ratificação do Protocolo Adicional relativo ao Acordo de Cooperação Para a Proteção das Costas e Águas do Atlântico Nordeste Contra a Poluição, adotado em Lisboa, em 20 de maio de 2008
Aviso n.º 34/2014, de 21.2 - Torna público que o Reino de Espanha depositou o seu instrumento de ratificação do Acordo de Cooperação Para a Proteção das Costas e Águas do Atlântico Nordeste Contra a Poluição, adotado em Lisboa, em 17 de outubro de 1990
DL n.º 28/2014, de 21.2 - Transpõe a Diretiva n.º 2012/46/UE, da Comissão, de 6 de dezembro, que altera a Diretiva n.º 97/68/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro, relativa à aproximação das legislações dos Estados membros respeitantes a medidas contra a emissão de poluentes gasosos e de partículas pelos motores de combustão interna a instalar em máquinas móveis não rodoviárias, e procede à quarta alteração ao DL n.º 236/2005, de 30 de dezembro, e à terceira alteração ao DL n.º 47/2006, de 27 de fevereiro
Atividade económicaRes. Cons. Min. n.º 14/2014, de 20.2 - Co-
mete à reunião de coordenação dos assuntos eco-nómicos e do investimento a função de Comité de Acompanhamento em Portugal do «Small Business Act», para a EuropaCombate à evasão fiscal – Sorteio “fatura da sorte”
DL n.º 26-A/2014, de 17.2 – (Supl.) - No uso da autorização legislativa concedida pelo artigo 242.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, cria o sorteio «Fatura da Sorte»Contratos Coletivos de Trabalho
Port. n.º 46/2014, de 24.2 - Determina a ex-tensão das alterações dos contratos coletivos entre a AIBA - Associação dos Industriais de Bolachas e Afins e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e entre a mesma associação de empregadores e a FETESE - Federação dos Sindicatos da Indústria e Serviços (pessoal fabril, de apoio e manutenção)
Port. n.º 49/2014, de 27.2 - Determina a extensão das alterações do contrato coletivo entre a ANIL - Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios e várias cooperativas de produtores de leite e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros
Port. n.º 50/2014, de 27.2 - Determina a extensão do contrato coletivo entre a ALIF - Asso-ciação da Indústria Alimentar pelo Frio e o SETAA - Sindicato da Agricultura, Alimentação e FlorestasConvenções
Aviso n.º 35/2014, de 26.2 - Torna público que a República Portuguesa depositou o seu ins-trumento de ratificação ao Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança Relativo à Instituição de Um Procedimento de Comunicação, adotado em Nova Iorque em 19 de dezembro de 2011
Aviso n.º 36/2014, de 26.2 - Torna público que a República Portuguesa depositou o seu ins-trumento de ratificação à Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra os Desaparecimentos Forçados, adotada em Nova Iorque em 20 de dezembro de 2006
(Continua na pág. 186)
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No contexto atual, a pressão sobre a tesouraria das empresas é bastante mais elevada, em virtude da restrição do crédito bancário às empresas, das
da generalidade dos sectores. É pois fundamental,
Objetivos:
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executadas
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Programa:1. As causas da deterioração da tesouraria e as
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Programa1. A reforma da legislação laboral
3. O novo regime dos contratos de muito curta duração, de comissão de serviço e de trabalho temporário
4. Novas regras para os contratos a termo
5. O novo regime dos feríados
6. O novo regime de férias e o modo de atribuição, contabilização e regime de férias
7. Regime jurídico das faltas e das suas consequências para os trabalhadores
8. Da suspensão do contrato
9. Da cessação do contrato de trabalho
10. O novo regime do trabalhador-estudante
11. Procedimentos e indemnizações devidas pelos despedimentos coletivo, por inadaptação e por extinção do posto de trabalho
12. O novo regime do Fundo de Compensação do Trabalho ou Mecanismo Equivalente
13. A Lei n.º 76/2013, de 7 de Novembro e o novo regime de renovação extraordinária dos contratos de trabalho a termo certo.
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Formador: Dra. Filipa Matias Magalhães, assistente convidada no Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro.Mestre em ciências jurídico-
políticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, na qual se encontra presentemente a frequentar o Doutoramento.Paralelamente à docência, exerce advocacia na área do Direito do Trabalho e Direito Administrativo, áreas em que é formadora, tendo, neste domínio, colaborado com várias entidades, públicas e privadas.