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Operações Bancárias e Operações Bancárias e Contabilidade das Contabilidade das Instituições Instituições Financeiras Financeiras Prof.: José Roberto Pires •Analista do Banco Central desde 1998 – Desup (Supervisão de Bancos e Conglomerados Bancários) •Mestre em Ciências Contábeis – Uerj – 2005 •MBA Executivo Finanças – IBMEC – 2002 •Professor da UGF e de diversos cursos preparatórios para concursos públicos desde AULA 2 – INTRODUÇÃO GERAL: • Aspectos Gerais do Cosif; • Elaboração das Demonstrações Financeiras; • Produtos de Captação

Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

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Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras. AULA 2 – INTRODUÇÃO GERAL: Aspectos Gerais do Cosif; Elaboração das Demonstrações Financeiras; Produtos de Captação. Prof.: José Roberto Pires - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Operações Bancárias e Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Contabilidade das Instituições

FinanceirasFinanceiras

Prof.: José Roberto Pires•Analista do Banco Central desde 1998 – Desup (Supervisão de Bancos e Conglomerados Bancários)

•Mestre em Ciências Contábeis – Uerj – 2005

•MBA Executivo Finanças – IBMEC – 2002

•Professor da UGF e de diversos cursos preparatórios para concursos públicos desde 2002

AULA 2 – INTRODUÇÃO GERAL:

• Aspectos Gerais do Cosif;

• Elaboração das Demonstrações Financeiras;

• Produtos de Captação

Page 2: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

OBJETIVOS DA AULA:

• Porque um plano de contas padronizado ? (o que é um plano de contas?, conceito e objetivos do Cosif, competência para expedir normas contábeis para as IF´s, Cosif x planos de contas internos)

• Quem utiliza o Cosif ?

• Estrutura do Cosif (capítulos, codificação, o Cosif na Internet).

• Princípios Gerais do Cosif (Princípios Fundamentais de Contabilidade, exercício social x balanços semestrais).

• Critérios de Avaliação (de ativos e passivos financeiros) e Apropriação Contábil (de rendas e despesas dos instrumentos financeiros).

• Elaboração e Publicação das Demonstrações Financeiras (capítulo 22).

Page 3: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

O que é um Plano de Contas?

Estruturação ordenada e sistematizada das contas utilizáveis numa entidade. O plano contém diretrizes técnicas gerais e específicas que orientam a feitura dos registros dos atos praticados e dos fatos ocorridos na entidade.

Page 4: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Por que um plano de contas padronizado?

• A atividade das Instituições Financeiras é uma concessão do Estado.

“As instituições financeiras somente poderão funcionar no País mediante prévia autorização do Banco Central da República do Brasil ou decreto do Poder Executivo, quando forem estrangeiras.” (Art. 18 Lei 4595/64)

• É de competência do CMN “expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem Observadas pelas instituições financeiras” (Lei 4.595 art. 4 inc XII);

• Tal competência foi delegada ao Banco Central do Banco Central do BrasilBrasil, em reunião do CMN, de 19/07/78 (COSIF 1-2-1).

Page 5: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

• Até 1987 existiam diversos planos contábeis utilizados por Instituições Financeiras (ex. COBAN);

• Através da competência delegada pelo CMN, foi expedido um Plano de Contas padronizado, conhecido como COSIF COSIF (Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional), via Circular BACEN 1.273 de 29/12/1987;

Por que um plano de contas padronizado?

Page 6: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

EXERCÍCIOEXERCÍCIO

A competência para estabelecer normas gerais de contabilidade e estatística para as instituições financeiras é do/a:

a)Banco Central do Brasil (BACEN);b)Conselho Federal de Contabilidade (CFC);c)Conselho Monetário Nacional (CMN);d)Secretaria Federal de Controle (SFC).

Page 7: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

EXERCÍCIOEXERCÍCIO

A competência para estabelecer normas gerais de contabilidade e estatística para as instituições financeiras é do/a:

a)Banco Central do Brasil (BACEN);b)Conselho Federal de Contabilidade (CFC);c)Conselho Monetário Nacional (CMN);d)Secretaria Federal de Controle (SFC).

Page 8: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

COSIF – Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro

Nacional

COSIFCOSIFObjetivo• unificar os diversos planos contábeis existentes à

época e uniformizar os procedimentos de registro e elaboração de demonstrações financeiras;

Vantagem• facilitar o acompanhamento, análise, avaliação do

desempenho e controle das instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.

Page 9: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

• uniformizar os registros contábeis dos atos e fatos administrativos praticados,

• racionalizar a utilização de contas (tal qual, qualquer plano de contas) ,

• estabelecer regras, critérios e procedimentos necessários à obtenção e divulgação de dados,

• possibilitar o acompanhamento do sistema financeiro, bem como a análise, a avaliação do desempenho e o controle, de modo que as demonstrações financeiras elaboradas, expressem, com fidedignidade e clareza, a real situação econômico-financeira da instituição e conglomerados financeiros.

OBJETIVOS DO COSIF

Cosif 1.1.1.1

Page 10: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

OBJETIVOS DO COSIFSendo o Plano Contábil um conjunto integrado de normas, procedimentos e critérios de escrituração contábil de forma genérica, as diretrizes nele consubstanciadas, bem como a existência de títulos contábeis, não pressupõem permissão para prática de operações ou serviços vedados por lei, regulamento ou ato administrativo, ou dependente de prévia autorização do Banco Central.

Cosif 1.1.1.3

Page 11: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

OBJETIVOS DO COSIF

A forma de classificação contábil de quaisquer bens, direitos e obrigações não altera, de forma alguma, as suas características para efeitos fiscais e tributários, que se regem por regulamentação própria.

Cosif 1.1.2.6

Page 12: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

(BACEN2002) Conforme destacado no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF), as normas ali consubstanciadas têm por objetivo, exceto:

a) uniformizar os registros contábeis dos atos e fatos administrativos praticados.

b) racionalizar a utilização de contas.c) possibilitar a fiscalização por parte da

Secretaria da Receita Federal.d) possibilitar o acompanhamento do sistema

financeiro, bem como a análise, a avaliação do desempenho e o controle.

e) estabelecer regras, critérios e procedimentos necessários à obtenção e divulgação de dados.

QUESTÃO DE CONCURSOS ANTERIORES

Page 13: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

(BACEN2002) Conforme destacado no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF), as normas ali consubstanciadas têm por objetivo, exceto:

a) uniformizar os registros contábeis dos atos e fatos administrativos praticados.

b) racionalizar a utilização de contas.c) possibilitar a fiscalização por parte da

Secretaria da Receita Federal.d) possibilitar o acompanhamento do sistema

financeiro, bem como a análise, a avaliação do desempenho e o controle.

e) estabelecer regras, critérios e procedimentos necessários à obtenção e divulgação de dados.

QUESTÃO DE CONCURSOS ANTERIORES

Page 14: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Subtítulos de Uso Interno - a instituição pode adotar desdobramentos de uso interno ou desdobrar os de uso ficial, por exigência do Banco Central ou em função de suas necessidades de controle interno e gerencial, devendo, em qualquer hipótese, ser passíveis de conversão ao sistema padronizado. (Circ 1273)

Cosif 1.1.5.9

COSIF xx planos de contas internos

Page 15: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

OBJETIVOS DA AULA:

• Porque um plano de contas padronizado ? (o que é um plano de contas?, conceito e objetivos do Cosif, competência para expedir normas contábeis para as IF´s, Cosif x planos de contas internos)

• Quem utiliza o Cosif ?

• Estrutura do Cosif (capítulos, codificação, o Cosif na Internet).

• Princípios Gerais do Cosif (Princípios Fundamentais de Contabilidade, exercício social x balanços semestrais).

• Critérios de Avaliação (de ativos e passivos financeiros) e Apropriação Contábil (de rendas e despesas dos instrumentos financeiros).

• Elaboração e Publicação das Demonstrações Financeiras (capítulo 22).

Page 16: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

a) os bancos múltiplos;

b) os bancos comerciais;

c) os bancos de desenvolvimento;

d) as caixas econômicas;

e) os bancos de investimento;

f) as sociedades de crédito, financiamento e investimento;

g) as sociedades de crédito ao microempreendedor;

h) as sociedades de crédito imobiliário e associações de poupança e empréstimo;

i) as sociedades de arrendamento mercantil;

j) as sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e câmbio;

l) as sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários;

m) as cooperativas de crédito;

n) os fundos de investimento;?????????????????????????????????????

o) as companhias hipotecárias;

p) as agências de fomento ou de desenvolvimento;

q) as administradoras de consórcio;

r) as empresas em liquidação extrajudicial.

Quem é obrigado a usar o COSIF?

Cosif 1.1.2

Page 17: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Art. 2 da Lei 6.385/76 com redação da Lei 10.303 de outubro de 2001:"Art. 2o São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei:I - as ações, debêntures e bônus de subscrição;II - os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários referidos no inciso II;III - os certificados de depósito de valores mobiliários;IV - as cédulas de debêntures;V - as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em quaisquer ativos;VI - as notas comerciais;VII - os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários;VIII - outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; eIX - quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros.

Page 18: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Art. 2 da Lei 6.385/76 com redação da Lei 10.303 de outubro de 2001:"Art. 2o São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei:I - as ações, debêntures e bônus de subscrição;II - os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários referidos no inciso II;III - os certificados de depósito de valores mobiliários;IV - as cédulas de debêntures;V - as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em quaisquer ativos;VI - as notas comerciais;VII - os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários;VIII - outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; eIX - quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros.

PASSOU PARA A CVM A PASSOU PARA A CVM A FISCALIZAÇÃO DE TODOS FISCALIZAÇÃO DE TODOS

OS FUNDOS DE OS FUNDOS DE INVESTIMENTO!!!INVESTIMENTO!!!

Page 19: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Decisão Conjunta Bacen / CVM 10 de 2/5/2002:A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil e o Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários, tendo em vista o disposto nas Leis 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e 6.385, de 7 de dezembro de 1976, com a redação dada pela Lei 10.303, de 31 de outubro de 2001, e considerando: I - a competência atribuída à Comissão de Valores Mobiliários, por força da mencionada Lei 10.303, de 2001, e da Lei 10.411, de 26 de fevereiro de 2002, atinente à edição de normas, à concessão de autorizações e de registros e à supervisão dos contratos de derivativos, independentemente dos ativos subjacentes, bem como das bolsas de mercadorias e de futuros, das entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários e de quaisquer títulos ou contratos de investimento coletivo ofertados publicamente, entre os quais se incluem as quotas de fundos de investimento financeiro, fundos de aplicação em quotas de fundos de investimento e fundos de investimento no exterior;II - que, enquanto não editadas pela Comissão de Valores Mobiliários normas com base na competência a que se refere o inciso anterior, permanecem em vigor as disposições baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil;

Page 20: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Decisão Conjunta Bacen / CVM 10 de 2/5/2002:A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil e o Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários, tendo em vista o disposto nas Leis 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e 6.385, de 7 de dezembro de 1976, com a redação dada pela Lei 10.303, de 31 de outubro de 2001, e considerando: I - a competência atribuída à Comissão de Valores Mobiliários, por força da mencionada Lei 10.303, de 2001, e da Lei 10.411, de 26 de fevereiro de 2002, atinente à edição de normas, à concessão de autorizações e de registros e à supervisão dos contratos de derivativos, independentemente dos ativos subjacentes, bem como das bolsas de mercadorias e de futuros, das entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários e de quaisquer títulos ou contratos de investimento coletivo ofertados publicamente, entre os quais se incluem as quotas de fundos de investimento financeiro, fundos de aplicação em quotas de fundos de investimento e fundos de investimento no exterior;II - que, enquanto não editadas pela Comissão de Valores Mobiliários normas com base na competência a que se refere o inciso anterior, permanecem em vigor as disposições baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil;

FICOU UM PERÍODO FICOU UM PERÍODO DE LAPSO, ONDE DE LAPSO, ONDE PERMANECERAM PERMANECERAM

EM VIGOR AS EM VIGOR AS NORMAS DO COSIF!!!NORMAS DO COSIF!!!

Page 21: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Instrução CVM 438 de 12/7/2006

Page 22: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Instrução CVM 438 de 12/7/2006

A CVM EMITIU A CVM EMITIU O COFI EM O COFI EM

2006!!!2006!!!

Page 23: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

a) os bancos múltiplos;

b) os bancos comerciais;

c) os bancos de desenvolvimento;

d) as caixas econômicas;

e) os bancos de investimento;

f) as sociedades de crédito, financiamento e investimento;

g) as sociedades de crédito ao microempreendedor;

h) as sociedades de crédito imobiliário e associações de poupança e empréstimo;

i) as sociedades de arrendamento mercantil;

j) as sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e câmbio;

l) as sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários;

m) as cooperativas de crédito;

n) os fundos de investimento

o) as companhias hipotecárias;

p) as agências de fomento ou de desenvolvimento; O QUE É ISSO????

q) as administradoras de consórcio;

r) as empresas em liquidação extrajudicial.

Quem é obrigado a usar o COSIF?

Cosif 1.1.2

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Page 25: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras
Page 26: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

CUIDADO!!!!!!!!

• Sociedades de Fomento Mercantil ou FACTORINGS (não confundir com as Agências de Fomento ou Sociedades de Arrendamento Mercantil!!!!);

• Administradoras de Cartões de Crédito;

• Fundos de Pensão (Entidades Abertas ou Fechadas de Previdência Privada);

• Seguradoras ou Sociedades de Capitalização;

• Planos de saúde, etc, etc, etc...

Page 27: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

OBJETIVOS DA AULA:

• Porque um plano de contas padronizado ? (o que é um plano de contas?, conceito e objetivos do Cosif, competência para expedir normas contábeis para as IF´s, Cosif x planos de contas internos)

• Quem utiliza o Cosif ?

• Estrutura do Cosif (capítulos, codificação, o Cosif na Internet).

• Princípios Gerais do Cosif (Princípios Fundamentais de Contabilidade, exercício social x balanços semestrais).

• Critérios de Avaliação (de ativos e passivos financeiros) e Apropriação Contábil (de rendas e despesas dos instrumentos financeiros).

• Elaboração e Publicação das Demonstrações Financeiras (capítulo 22).

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4 - Os capítulos deste Plano estão hierarquizados na ordem de apresentação. Assim, nas dúvidas de interpretação entre Normas Básicas e Elenco de Contas, prevalecem as Normas Básicas. (Circ 1273)

Cosif 1.1.1.4

Hierarquia dos capítulos no Cosif??????????

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Page 35: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

novo

Page 36: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

1º dígito Grupos

2º dígito Subgrupos

3º dígito Desdobramentos dos Subgrupos

4º e 5º dígitos Títulos Contábeis

6º e 7º dígitos Subtítulos Contábeis

8º dígito Controle (dígito verificador)

CODIFICAÇÃOX.X.X.XX.XX-X

Page 37: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

COSIF4 CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO4.1 Depósitos

4.2 Obrigações por Operações Compromissadas

4.3 Rec de Ac Camb, Letras Imob e Hipot, Debênt

4.4 Relações Interfinanceiras

4.5 Relações Interdependências

4.6 Obrigações por Empréstimos e Repasses

4.7 Instrumentos Financeiros Derivativos

4.9 Outras Obrigações

5 RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS5.1 Receitas de Exercícios Futuros

6 PATRIMÔNIO LÍQUIDO6.1 Patrimônio Líquido

6.2 APE - Patrimônio Social

6.3 Grupos de Consórcios

7 CONTAS DE RESULTADO CREDORAS7.1 Receitas Operacionais

7.3 Receitas Não Operacionais

7.8 Rateio de Resultados Internos

7.9 Apuração de Resultado

8 CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS8.1 Despesas Operacionais

8.3 Despesas Não Operacionais

8.8 Rateio de Resultados Internos

8.9 Apuração de Resultado

9 COMPENSAÇÃO9.0 Compensação

9.1 Classificação da Carteira de Créditos

BALANÇO PATRIMONIAL - CONTAS PASSIVASTÍTULOS DAS RUBRICAS

Page 38: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

COSIF COSIF1 CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO4 CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO1.1 Disponibilidades 4.1 Depósitos

1.2 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 4.2 Obrigações por Operações Compromissadas

1.3 Títulos e Val. Mobiliários e Instr. Fin. Derivativos 4.3 Rec de Ac Camb, Letras Imob e Hipot, Debênt

1.4 Relações Interfinanceiras 4.4 Relações Interfinanceiras

1.5 Relações Interdependências 4.5 Relações Interdependências

1.6 Operações de Crédito 4.6 Obrigações por Empréstimos e Repasses

1.7 Operações de Arrendamento Mercantil 4.7 Instrumentos Financeiros Derivativos

1.8 Outros Créditos

1.9 Outros Valores e Bens 4.9 Outras Obrigações

5 RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS5.1 Receitas de Exercícios Futuros

2 PERMANENTE 6 PATRIMÔNIO LÍQUIDO2.1 Investimentos 6.1 Patrimônio Líquido

2.2 Imobilizado de Uso 6.2 APE - Patrimônio Social

2.3 Imobilizado de Arrendamento 6.3 Grupos de Consórcios

2.4 Diferido

7 CONTAS DE RESULTADO CREDORAS7.1 Receitas Operacionais

7.3 Receitas Não Operacionais

7.8 Rateio de Resultados Internos

7.9 Apuração de Resultado

8 CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS8.1 Despesas Operacionais

8.3 Despesas Não Operacionais

8.8 Rateio de Resultados Internos

8.9 Apuração de Resultado

3 COMPENSAÇÃO 9 COMPENSAÇÃO3.0 Compensação 9.0 Compensação

3.1 Classificação da Carteira de Créditos 9.1 Classificação da Carteira de Créditos

As contas 3.0 - Compensação desdobram-se em:3.0.1 - Coobrigações e Riscos em Garantias Prestadas3.0.3 - Títulos e Valores Mobiliários3.0.4 - Custódia de Valores3.0.5 - Cobrança3.0.6 - Negociação e Intermediação de Valores3.0.7 - Consórcio3.0.8 - Contratos3.0.9 - Controle

BALANCETE PATRIMONIAL - CONTAS ATIVASTÍTULOS DAS RUBRICAS

BALANCETE PATRIMONIAL - CONTAS PASSIVASTÍTULOS DAS RUBRICAS

Page 39: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

5 - No Circulante e no Longo Prazo, a classificação das contas obedece às seguintes normas:

a) nos balancetes de março, junho, setembro e dezembro a classificação observa segregação de direitos realizáveis e obrigações exigíveis até três meses seguintes ao balancete dos realizáveis ou exigíveis após o término desse prazo; (Circ 1273)

b) o levantamento dos valores realizáveis ou exigíveis até três meses e após esse prazo, pode ser realizado extracontabilmente ao final de cada trimestre civil. Os relatórios e demais comprovantes utilizados no levantamento constituem documentos de contabilidade, devendo permanecer arquivados, juntamente com o movimento do dia, devidamente autenticados, para posteriores averiguações; (Circ 1273)

Cosif 1.1.5.5

Page 40: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

5 - No Circulante e no Longo Prazo, a classificação das contas obedece às seguintes normas:

c) quando houver pagamentos e recebimentos parcelados, a classificação se faz de acordo com o vencimento de cada uma das parcelas; (Circ 1273)

d) as operações de prazo indeterminado, para efeito de segregação nos balancetes nos quais é exigida, classificam-se, as ativas no realizável após três meses e as passivas no exigível até três meses, ressalvados, contudo, os fundos ou programas especiais alimentados com recursos de governos ou entidades públicas e executados na forma de disposições legais ou regulamentares que, devido a suas características de longo prazo, devem ser classificados no exigível após três meses; (Circ 1273)

e) na classificação, levam-se em conta o principal, rendas e encargos do período, variações monetária e cambial, rendas e despesas a apropriar; (Circ 1273)

Cosif 1.1.5.5

Page 41: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

5 - No Circulante e no Longo Prazo, a classificação das contas obedece às seguintes normas:

f) observada a ordem das contas, os valores correspondentes ao realizável ou exigível até três meses e após três meses inscrevem-se nas colunas verticais auxiliares dos modelos de balancete e balanço geral; (Circ 1273)

g) para fins de publicação, além das demais disposições, os valores realizáveis e exigíveis até um ano e após um ano devem ser segregados, respectivamente, em Circulante e Longo Prazo, na forma da Lei. (Circ 1503 item 2)

h) para fins de publicação, os títulos e valores mobiliários classificados na categoria títulos para negociação devem ser apresentados no ativo circulante, independentemente do prazo de vencimento. (Circ 3068 art 7º § único)

Cosif 1.1.5.5

Page 42: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

OBJETIVOS DA AULA:

• Porque um plano de contas padronizado ? (o que é um plano de contas?, conceito e objetivos do Cosif, competência para expedir normas contábeis para as IF´s, Cosif x planos de contas internos)

• Quem utiliza o Cosif ?

• Estrutura do Cosif (capítulos, codificação, o Cosif na Internet).

• Princípios Gerais do Cosif (Princípios Fundamentais de Contabilidade, exercício social x balanços semestrais).

• Critérios de Avaliação (de ativos e passivos financeiros) e Apropriação Contábil (de rendas e despesas dos instrumentos financeiros).

• Elaboração e Publicação das Demonstrações Financeiras (capítulo 22).

Page 43: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

5 - A par das disposições legais e das exigências regulamentares específicas atinentes à escrituração, observam-se, ainda, os princípios fundamentais de contabilidadeprincípios fundamentais de contabilidade, cabendo à instituição: (Circ 1273)

a) adotar métodos e critérios uniformes no tempométodos e critérios uniformes no tempo, sendo que as modificações relevantes devem ser evidenciadas em notas explicativas, quantificando os efeitos nas demonstrações financeiras, quando aplicável;

b) registrar as receitas e despesas no período em que elas ocorrem e não na data do efetivo ingresso ou desembolso, em respeito ao regime de competênciaregime de competência;

c) fazer a apropriação mensalapropriação mensal das rendas, inclusive mora, receitas, ganhos, lucros, despesas, perdas e prejuízos, independentemente da apuração de resultado a cada seis meses;

d) apurar os resultados em períodos fixos de tempo, observando os períodos de 1º de 1º de janeiro a 30 de junhojaneiro a 30 de junho e 1º de julho a 31 de dezembro1º de julho a 31 de dezembro;

e) proceder às devidas conciliações dos títulos contábeis com os respectivos conciliações dos títulos contábeis com os respectivos controles analíticoscontroles analíticos e mantê-las atualizadas, conforme determinado nas seções próprias deste Plano, devendo a respectiva documentação ser arquivada por, pelo menos, um ano.

Cosif 1.1.2.5

Page 44: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

3. Exercício Social3. Exercício Social

1 - O exercício social tem duração de um ano e a data de seu término, 31 de dezembro, deve ser fixada no estatuto ou contrato social. (Circ 1273)

Não confundir com a exigência de balanços semestrais!!!! (slide anterior)

Cosif 1.1.3

Page 45: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Art. 3° São Princípios Fundamentais de Contabilidade:

I - o da ENTIDADE;

II - o da CONTINUIDADE;

III - o da OPORTUNIDADE;

IV - o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;

V - o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA;

VI - o da COMPETÊNCIA e

VII - o da PRUDÊNCIA.

RESOLUÇÃO CFC Nº 750 de 29 de dezembro de 1993

Page 46: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Art. 4° O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Parágrafo único. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.

RESOLUÇÃO CFC Nº 750 de 29 de dezembro de 1993

Page 47: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

RESOLUÇÃO CFC Nº 750 de 29 de dezembro de 1993

O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

Art. 5° A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.

§ 1° A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível.

§ 2° A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.

Page 48: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

RESOLUÇÃO CFC Nº 750 de 29 de dezembro de 1993

O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

Art. 6° O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

Parágrafo único. Como resultado da observância do Princípio da OPORTUNIDADE:

I - desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência;

II - o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários;

III - o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da ENTIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 750 de 29 de dezembro de 1993RESOLUÇÃO CFC Nº 750 de 29 de dezembro de 1993O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

Art. 7° Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE.

Parágrafo único. Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta:

I - a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes;

II - uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais;

III - o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste;

IV - os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada;

V - o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 750 de 29 de dezembro de 1993

O PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

Art. 8° Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

Parágrafo único. São resultantes da adoção do Princípio da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA:

I - a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo;

II - para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais (art. 7°), é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por conseqüência, o do patrimônio líquido;

III - a atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão-somente, o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 750 de 29 de dezembro de 1993

O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Art. 9° As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

§ 1° O Princípio da COMPETÊNCIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para classificação das mutações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da OPORTUNIDADE.

§ 2° O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 750 de 29 de dezembro de 1993RESOLUÇÃO CFC Nº 750 de 29 de dezembro de 1993

O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

§ 3° As receitas consideram-se realizadas:

I - nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados;

II - quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior;

III - pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros;

IV - no recebimento efetivo de doações e subvenções.

§ 4° Consideram-se incorridas as despesas:

I - quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro;

II - pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;

III - pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 750 de 29 de dezembro de 1993

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIAPrincípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

§ 1° O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade.

§ 2° Observado o disposto no art. 7°, o Princípio da PRUDÊN-CIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPE-TÊNCIA.

§ 3° A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável.

Page 54: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

OBJETIVOS DA AULA:

• Porque um plano de contas padronizado ? (o que é um plano de contas?, conceito e objetivos do Cosif, competência para expedir normas contábeis para as IF´s, Cosif x planos de contas internos)

• Quem utiliza o Cosif ?

• Estrutura do Cosif (capítulos, codificação, o Cosif na Internet).

• Princípios Gerais do Cosif (Princípios Fundamentais de Contabilidade, exercício social x balanços semestrais).

• Critérios de Avaliação (de ativos e passivos financeiros) e Apropriação Contábil (de rendas e despesas dos instrumentos financeiros).

• Elaboração e Publicação das Demonstrações Financeiras (capítulo 22).

Page 55: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

As operações ativas ou passivas são divididas em 3 grupos:

• Operações com Taxas Pré-fixadasOperações com Taxas Pré-fixadas – São aquelas onde se conhece exatamente o montante em R$ na data do vencimento. Ou seja, não possuem nenhum tipo de indexador;

• Operações com Taxas Pós-fixadas ou FlutuantesOperações com Taxas Pós-fixadas ou Flutuantes – Podem ou não possuir uma parcela pré-fixada, mas necessariamente estão indexadas a uma taxa pós-fixada (onde não se conhece previamente o valor, como por exemplo, a Selic) ou flutuante (onde seu valor pode ser alterado no decorrer da operação, como por exemplo, a TJLP);

• Operações com Correção CambialOperações com Correção Cambial

Page 56: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Operações com Taxas PrefixadasOperações com Taxas Prefixadas

a) as operações ativas e passivas contratadas com rendas e encargos prefixados contabilizam-se pelo valor presentevalor presente, registrando-se as rendas e os encargos a apropriar em subtítulo de uso interno do próprio título ou subtítulo contábil utilizado para registrar a operação; (Circ 1273; Circ 2568 art 2º)

b) as rendas e os encargos dessas operações são apropriados apropriados mensalmentemensalmente, a crédito ou a débito das contas efetivas de receitas ou despesas, conforme o caso, em razão da fluência de seus prazosem razão da fluência de seus prazos, admitindo-se a apropriação em períodos inferiores a um mês; (Circ 1273)

c) as rendas e os encargos proporcionais aos dias decorridos no mês da contratação da operação devem ser apropriados dentro do próprio mês, "pro pro rata temporisrata temporis", considerando-se o número de dias corridosdias corridos; (Circ 1273; Circ 3020 art 1º)

d) a apropriação das rendas e dos encargos mensais dessas operações faz-se mediante a utilização do método exponencialmétodo exponencial, admitindo-se a apropriação segundo o método linear naquelas contratadas com cláusula de juros simples. (Circ 1273)

Cosif 1.1.10.1

Page 57: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Suponha um empréstimo com as seguintes características:

- Valor no vencimento em 30.11.2005: R$ 1.000,00

- Valor na contratação em 06.10.2005: R$ 800,00

- O principal é pago integralmente no vencimento.

Calcule o valor da renda a ser apropriado em 31.10.2005 e 30.11.2005:

Registro Contábil na contratação:

D 1.6.1.20.00-8 Empréstimos 800,00

D 1.6.1.20.01-X Empréstimos Prefixados 1.000,00

C 1.6.1.20.02-X Rendas a Apropriar (200,00)

C 1.1.3.00.00-5 BC - Reservas Livres em Espécie 800,00

Page 58: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Suponha um empréstimo com as seguintes características:

- Valor no vencimento em 30.11.2005: R$ 1.000,00

- Valor na contratação em 06.10.2005: R$ 800,00

- O principal é pago integralmente no vencimento.

Calcule o valor da renda a ser apropriado em 31.10.2005 e 30.11.2005:C á l c u l o d a R e n d a A p r o p r i a d a e m 3 1 . 1 0 :

40,85)1106751,1(8002005.10.31Re

106751,125,1800

10002005.10.31 35

2555

25

emApropriadandadaCálculo

emFatordoCálculo

D 1 . 6 . 1 . 2 0 . 0 0 - 8 E m p r é s t i m o s 8 5 , 4 0

D 1 . 6 . 1 . 2 0 . 0 2 - X R e n d a s a A p r o p r i a r 8 5 , 4 0

C 7 . 1 . 1 . 0 5 . 0 0 - 6 R e n d a s d e E m p r é s t i m o s 8 5 , 4 0

Page 59: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Suponha um empréstimo com as seguintes características:

- Valor no vencimento em 30.11.2005: R$ 1.000,00

- Valor na contratação em 06.10.2005: R$ 800,00

- O principal é pago integralmente no vencimento.

Calcule o valor da renda a ser apropriado em 31.10.2005 e 30.11.2005:C á l c u l o d a R e n d a A p r o p r i a d a e m 3 0 . 1 1 :

60,114)1129432,1(40,8852005.11.30Re

129432,125,1800

10002005.11.30 35

3055

30

emApropriadandadaCálculo

emFatordoCálculo

D 1 . 6 . 1 . 2 0 . 0 0 - 8 E m p r é s t i m o s 1 1 4 , 6 0

D 1 . 6 . 1 . 2 0 . 0 2 - X R e n d a s a A p r o p r i a r 1 1 4 , 6 0

C 7 . 1 . 1 . 0 5 . 0 0 - 6 R e n d a s d e E m p r é s t i m o s 1 1 4 , 6 0

Page 60: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Suponha um empréstimo com as seguintes características:

- Valor no vencimento em 30.11.2005: R$ 1.000,00

- Valor na contratação em 06.10.2005: R$ 800,00

- O principal é pago integralmente no vencimento.

Calcule o valor da renda a ser apropriado em 31.10.2005 e 30.11.2005:

Pagamento do Principal em 30.11.2005:

D 1.1.3.00.00-5 BC - Reservas Livres em Espécie 1.000,00

C 1.6.1.20.00-8 Empréstimos 1.000,00

C 1.6.1.20.01-X Empréstimos Prefixados 1.000,00

Page 61: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Operações com Taxas Pós-fixadas ou Flutuantes:Operações com Taxas Pós-fixadas ou Flutuantes:

a) as operações ativas e passivas contratadas com rendas e encargos pós-fixados ou flutuantes contabilizam-se pelo valor do principalvalor do principal, a débito ou a crédito das contas que as registram. Essas mesmas contas acolhem os juros e os ajustes mensais decorrentes das variações da unidade de correção ou dos encargos contratados, no caso de taxas flutuantes; (Circ 1273)

b) as rendas e os encargos dessas operações são apropriados mensalmenteapropriados mensalmente, a crédito ou a débito das contas efetivas de receitas ou despesas, conforme o caso, em razão da fluência de seus prazos, admitindo-se a apropriação em períodos inferiores a um mês; (Circ 1273)

c) as rendas e os encargos proporcionais aos dias decorridos no mês da contratação da operação devem ser apropriados dentro do próprio mês, "pro rata temporispro rata temporis", considerando-se o número de dias corridosdias corridos; (Circ 1273; Circ 3020 art 1º)

d) a apropriação das rendas e dos encargos mensais dessas operações faz-se mediante a utilização do método exponencialmétodo exponencial, admitindo-se a apropriação segundo o método linear naquelas contratadas com cláusula de juros simples, segundo o indexador utilizado para correção do mês seguinte em relação ao mês corrente, "pro rata temporis" no caso de operações com taxas pós-fixadas, ou com observância às taxas contratadas, no caso de operações com encargos flutuantes; (Circ 1273)

... ... ... Cosif 1.1.10.2

Page 62: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Suponha um empréstimo com as seguintes características:

- Valor na contratação em 9.10.2005: R$ 1.000,00

- Vencimento da operação em 30.11.2005.

- Operação corrigida pelo CDI, que registrou variação de 2% a.m..

Calcule o valor da renda a ser apropriado em 31.10.2005 e 30.11.2005:

Registro Contábil na contratação:

D 1.6.1.20.00-8 Empréstimos 1000,00

C 1.1.3.00.00-5 BC - Reservas Livres em Espécie 1000,00

Page 63: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Suponha um empréstimo com as seguintes características:

- Valor na contratação em 9.10.2005: R$ 1.000,00

- Vencimento da operação em 30.11.2005.

- Operação corrigida pelo CDI, que registrou variação de 2% a.m..

Calcule o valor da renda a ser apropriado em 31.10.2005 e 30.11.2005:

C á l c u l o d a R e n d a A p r o p r i a d a e m 3 1 .1 0 ( 2 1 d i a s c o r r i d o s ) :

50,13013505,01000)1)02,1((00,1000

:2005.10.31Re

31

21

emApropriadandadaCálculo

D 1 .6 .1 .2 0 .0 0 - 8 E m p r é s t i m o s 1 3 ,5 0

C 7 .1 .1 .0 5 .0 0 - 6 R e n d a s d e E m p r é s t i m o s 1 3 ,5 0

Page 64: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Suponha um empréstimo com as seguintes características:

- Valor na contratação em 9.10.2005: R$ 1.000,00

- Vencimento da operação em 30.11.2005.

- Operação corrigida pelo CDI, que registrou variação de 2% a.m..

Calcule o valor da renda a ser apropriado em 31.10.2005 e 30.11.2005:C á lc u lo d a R e n d a A p r o p r ia d a e m 3 0 .1 1 :

2002,01000)1)02,1((00,1000

:2005.11.30Re

30

30

emApropriadandadaCálculo

D 1 .6 .1 .2 0 .0 0 -8 E m p r é s t im o s 2 0 ,0 0

C 7 .1 .1 .0 5 .0 0 -6 R e n d a s d e E m p r é s t im o s 2 0 ,0 0

Page 65: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Suponha um empréstimo com as seguintes características:

- Valor na contratação em 9.10.2005: R$ 1.000,00

- Vencimento da operação em 30.11.2005.

- Operação corrigida pelo CDI, que registrou variação de 2% a.m..

Calcule o valor da renda a ser apropriado em 31.10.2005 e 30.11.2005:

Pagamento do Principal em 30.11.2005:

D 1.1.3.00.00-5 BC - Reservas Livres em Espécie 1.033,50

C 1.6.1.20.00-8 Empréstimos 1.033,50

Page 66: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

Operações com Correção CambialOperações com Correção Cambial

a) as operações ativas e passivas contratadas com cláusula de reajuste cambial contabilizam-se pelo seu contravalor em moeda nacional, principal da operaçãocontravalor em moeda nacional, principal da operação, a débito ou a crédito das contas que as registrem. Essas mesmas contas acolhem, mensalmente, os ajustes decorrentes de variações cambiais, calculados com base na taxa de compra ou de venda da moeda estrangeira, de acordo com as disposições contratuais, fixada por este Órgão, para fins de balancetes e balanços, bem como os juros do período; (Circ 1273; Cta Circ 2476 item 1 inciso II)

b) as rendas e os encargos dessas operações, inclusive o Imposto de Renda, são apropriados mensalmente, a crédito ou a débito das contas efetivas de receitas ou despesas, conforme o caso, em razão da fluência de seus prazos, admitindo-se a apropriação em períodos inferiores a um mês; (Circ 1273)

c) as rendas e os encargos proporcionais aos dias decorridos no mês da contratação da operação devem ser apropriados dentro do próprio mês, "pro rata temporispro rata temporis", considerando-se o número de dias corridosdias corridos; (Circ 1273; Circ 3020 art 1º)

d) a apropriação das rendas e dos encargos mensais dessas operações faz-se mediante a utilização do método exponencialmétodo exponencial, admitindo-se a apropriação segundo o método linear naquelas contratadas com cláusula de juros simples. (Circ 1273)

Cosif 1.1.10.3

Page 67: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

OBJETIVOS DA AULA:

• Porque um plano de contas padronizado ? (o que é um plano de contas?, conceito e objetivos do Cosif, competência para expedir normas contábeis para as IF´s, Cosif x planos de contas internos)

• Quem utiliza o Cosif ?

• Estrutura do Cosif (capítulos, codificação, o Cosif na Internet).

• Princípios Gerais do Cosif (Princípios Fundamentais de Contabilidade, exercício social x balanços semestrais).

• Critérios de Avaliação (de ativos e passivos financeiros) e Apropriação Contábil (de rendas e despesas dos instrumentos financeiros).

• Elaboração e Publicação das Demonstrações Financeiras (capítulo 22).

Page 68: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

(BACEN2002) Com respeito às normas para publicação de demonstrações financeiras contidas no COSIF, são apresentadas abaixo cinco assertivas. Assinale a opção que contém a afirmativa incorreta.

a) As demonstrações financeiras referentes à data-base de 31 de dezembro devem ser publicadas até 90 (noventa) dias da database.

b) O Banco Central pode determinar, sem prejuízo das medidas cabíveis, a republicação de demonstrações financeiras, com as corrigendas que se fizerem necessárias, para adequada expressão da realidade econômica e financeira da instituição.

c) As demonstrações financeiras de 30 de junho e 31 de dezembro devem ser publicadas acompanhadas do Parecer da Auditoria Independente e do Relatório da Administração sobre os negócios sociais e os principais fatos administrativos do período.

d) Sempre que, entre a data do levantamento do balancete ou balanço e a data da respectiva publicação, ocorrer fato relevante que modifique ou possa vir a modificar a posição patrimonial e/ou influenciar substancialmente os resultados futuros, tal fato deve ser indicado com circunstanciados esclarecimentos em notas explicativas.

e) As demonstrações financeiras semestrais podem ser publicadas somente em revista especializada ou por meio alternativo de comunicação, de acesso geral, em sistema informatizado.

QUESTÃO DE CONCURSOS ANTERIORES

Page 69: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

(BACEN2002) Com respeito às normas para publicação de demonstrações financeiras contidas no COSIF, são apresentadas abaixo cinco assertivas. Assinale a opção que contém a afirmativa incorreta.

a) As demonstrações financeiras referentes à data-base de 31 de dezembro devem ser publicadas até 90 (noventa) dias da database.

b) O Banco Central pode determinar, sem prejuízo das medidas cabíveis, a republicação de demonstrações financeiras, com as corrigendas que se fizerem necessárias, para adequada expressão da realidade econômica e financeira da instituição.

c) As demonstrações financeiras de 30 de junho e 31 de dezembro devem ser publicadas acompanhadas do Parecer da Auditoria Independente e do Relatório da Administração sobre os negócios sociais e os principais fatos administrativos do período.

d) Sempre que, entre a data do levantamento do balancete ou balanço e a data da respectiva publicação, ocorrer fato relevante que modifique ou possa vir a modificar a posição patrimonial e/ou influenciar substancialmente os resultados futuros, tal fato deve ser indicado com circunstanciados esclarecimentos em notas explicativas.

e) As demonstrações financeiras semestrais podem ser publicadas somente em revista especializada ou por meio alternativo de comunicação, de acesso geral, em sistema informatizado.

QUESTÃO DE CONCURSOS ANTERIORES

Page 70: Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras

As publicações das demonstrações financeiras devem ser efetuadas da seguinte forma:

a) as demonstrações financeiras semestrais e anuais devem ser publicadas em jornal de grande circulação na localidade em que situada a sede da instituição; (Circ 2804 art 1º)

b) em se tratando de demonstrações mensais, é suficiente a publicação em revista especializada ou em boletim de informação e divulgação de entidade de classe ou, ainda, a divulgação em meio alternativo de comunicação, de acesso geral, em sistema informatizado. (Circ 2804 art 1º § 1º)

Cosif 1.22.3.3